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#que no te doy nada concreto
imninahchan · 5 months
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), sexo casual e sem proteção (as cachorras mais burras desse calçadão se protegem!), dirty talk (degradação), choking, um tapinha, exibicionismo(?), masturbação fem ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ wagner moura a gnt não vai te dividir com as gringas amore ─ Ꮺ !
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VOCÊ NOTA O PESO DO OLHAR DELE SOBRE O SEU, e não é como se te incomodasse tanto, longe disso, até o achou atraente com os cabelos grisalhos nas laterais do corte, mas tudo que se passa pela sua mente é o revirar de olhos, repetindo mentalmente pra si mesma ah, não, mas um gringo, não…
O escuta conversando em inglês com outros dois caras, claramente estrangeiros também — quer dizer, nativos, porque a pessoa em praias estrangeiras aqui é você —, e evita devolver os olhares. Acha fofo, porém insuportável, o quão facilmente esses homens ficam formando fila assim que notam o sotaque marcado de uma mulher que veio de fora. Suas amigas estão aí pra confirmar, e o pior de tudo é que no final, quando se trata de conseguir nem que seja um contatinho, acabam tendo que se render aos “gringos” mesmo. Nem se lembra a última vez que beijou um homem brasileiro, não é?
“Deixa, eu ajudo você”, a voz masculina soando em português te pega desprevenida, quase deixando a caixa térmica cair na areia de novo. Os olhos procuram pelo dono da voz, embasbacada quando percebe que é justamente aquele que há poucos minutos não parava de te encarar. Hm, então ele é brasileiro…
O homem sorri, simpático, os lábios formando uma linha, antes de pegar a caixota da sua mão, ainda pesada com as garrafas de cerveja que a sua amiga mexicana não bebeu porque acabou precisando ir embora mais cedo. Você não nega a ajuda, especialmente porque de pertinho pode notar melhor o rosto de bochechas cheias, o corpo magro levemente bronzeado de sol, e, claro, finalmente por responder um ah, sim, obrigada, depois de meses só falando “thank you”.
“É uma coisa bem brasileira de se fazer”, ele brinca, enquanto te acompanha em direção ao concreto da calçada, “trazer coisa pra comer na praia”, especifica, ao que você acena com a cabeça, ajeitando a bolsa de tricô no ombro, é claro, não tem um ambulante nessa praia vendendo um camarãozinho. O brasileiro ri, sagaz ao conduzir bem as palavras de volta pra ponta da língua, sorrateiro, parando ao pôr os chinelos pra longe da areia, “espero que ainda esteja com fome, queria te levar pra almoçar num restaurante bacana aqui na frente.”
Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. É que ele falou com tanto charme, a cabeça pendendo de leve pro lado, que ficou mais do que óbvio, caso ainda não estivesse, que está dando em cima de ti. “E eu espero que seja um restaurante chique”, é o que você responde, a mão abrindo o zíper da bolsa pra buscar pelo vestidinho floral.
De fato, é um restaurante grã-fino. Se apoia no antebraço dele para calçar o saltinho para adentrar o estabelecimento à beira mar, o espera a camisa que descansava sobre o ombro masculino até então. Julgando pelos olhares quando vocês caminham pelas mesas em busca de uma disponível, eles sabem que vocês são os ‘gringos’.
Wagner, o nome dele. Pô, é tão bom pronunciar o w como v que você utiliza de toda oportunidade durante o almoço para ficar repetindo vez após vez. Wagner é exatamente o que você sentia falta do Brasil e mais. Ele é baiano, embora o sotaque nativo sobreviva em últimos suspiros com algumas palavrinhas marcadas ali e aqui na fala, e quando você pergunta se ele gosta mais de Los Angeles, o homem aperta o olhar, num sorriso que enche as bochechinhas, não é a Bahia, né? Pronto, ganhou seu coração.
Como dois brasileiros, para bom entendedor meia palavra basta, não é preciso fazer mais nada para demonstrar o interesse mútuo. Mas ele paga a conta e te leva para dar uma volta pela região. Te compra um sorvete, assistindo a forma com que a sua língua propositalmente perpassa pelo doce e retorna pra dentro da boca. Vocês conversam, conversam, as vozes já soando mais baixas, meio sussurradas, os corpos se inclinando pra perto um do outro. Os sorrisos. O polegar dele limpando o cantinho melado de creme da sua boca. Ele diz que tem uns amigos brasileiros e que vai te levar no samba que eles sempre fazem quando se encontram com outros conhecidos latinos. E aí, voltar pra casa com ele se torna inevitável.
O jeito que o braço masculino te aperta o busto por trás, praticamente tirando os seus pés do chão, num abraço ao fechar da sua porta, é de roubar o fôlego. Você ri, Wagner, repreendendo o nome alheio. Os lábios encontram o seu pescoço, o corpo quente de sol cola no teu, deixando as coisas jogadas pelo chão no caminho que fazem cambaleando em direção à mesa. Te prensa contra a madeira, a mão tomando conta da sua nuca para te guiar ao beijo. Você sentiu falta de um beijo assim; molhado, bem encaixado, os estalinhos dos lábios quase não são tão audíveis porque a língua ocupa mais espaço, é mais intensa na troca de saliva. Talvez seja a nostalgia da saudade de casa, mas é à brasileira, é perfeito.
Os dedos dele se fecham nos seus cabelos, puxam a sua cabeça pra trás, abre o trajeto para que toda a umidade babada possa molhar abaixo, quando a língua vai lambendo do seu queixo até o vale entre os ossos da sua clavícula. Te solta, você pode tornar a mirada para a dele, flagrá-lo umedecendo os próprios lábios, sorrindo de canto. Salgadinha de mar, sereia, a voz rouquinha dele solta, o ar cálido batendo no seu rosto. Poxa, o marrom dos olhos do homem cintila, caramelo, feito estivesse bêbado naquilo que assiste com tanto desejo. A boca volta a sua, naturalmente. Com mais fome, devorando os seus beiços, pra inchar, deixar quentinho de tão bem usado. Afastar com um selar, calmo para que as mãos possam puxar a camisa pra fora do torso. Nem parece que você há pouco já tinha o presenciado seminu dessa forma, a atenção viaja pelo corpo à sua frente, descobrindo além do bronzeadinho, a correntinha dourada, os pelinhos que se concentram no centro do peitoral e só voltam a surgir, finos, próximos ao cós da bermuda. “Vira”, ele dá a ordem, empurrando o queixo no ar, marrento. E você obedece, a coluna já adquirindo uma certa curvatura quando empina a bunda contra a virilha dele.
Wagner “limpa” os cabelos da sua nuca, beija ali, roça a ponta do nariz enquanto murmura, entre sorrisos, “só você mesmo pra me fazer foder no meio do dia, do nada assim, porra…”, esconde o rosto no arco do seu pescoço, logo erguendo o olhar novamente para te encarar. Você devolve o contato visual, com a língua afiada, o quê? Faz tempo que não come uma mulher bonita? E ele sorri, sacana. Pega na sua garganta, “E você? Rapidinho ficou toda empinadinha pra levar pica… Faz tempo que não fode com um homem de verdade, né?”, só que você perde o veneno, é pra contar você?
É empurrada sobre a mesa, o rostinho prensadinho contra a superfície gélida sem mais nem menos. “Cala a boca, vai”, é o que escuta sendo soprado na voz aveludada, tão casual que nem parece que te dominou por cima do móvel dessa forma. Ávido, não demora a terminar de se despir, mas não se importa em fazer o mesmo contigo. É um vestidinho leve, prefere suspender a barra, as palmas rodeando as bandas da sua bunda, apertando a carne, e só puxar pro cantinho o tecido da calcinha do biquíni um pouquinho úmido ainda. Aponta na sua entradinha, levando a outra mão do próprio pau para a sua cintura, segurando firme ali ao colocar pra dentro.
Devagarzinho, te fazendo sentir cada centímetro com gosto. Você espia sobre o ombro, embora saiba que não pode assistir a visão erótica de ser preenchida, porém consegue pegar o deslocamento do olhar dele da sua bunda pros seus olhos. Vadio, boquiaberto, o ar fugindo dos pulmões até que consiga pôr tudo.
Ele espalma a mão na sua lombar, pressiona, não há pressa no ritmo, não há sede ao pote É como se saboreasse, te saboreasse. Tão lentinho e cuidadoso que as suas nádegas nem estalam na virilha dele. É uma tortura deliciosa que te conquistaria mais fácil se não estivesse desejosa como está. Mais, você pede, com a voz manhosinha. “Hm?”, percebe, só nesse murmuro o tom de gozação, “O que foi? Pensei que tinha dito pra você ficar caladinha, não?”, o que você ignora, apelando com mais dengo, me fode com força, vai. Bruto.
Wagner esconde um sorrisinho ladino, acenando negativo com a cabeça. Uma das mãos pega na sua nuca pra poder te erguer, ao passo que a outra vai logo de encontro com a sua mandíbula, arisco, “Que cachorra você é”, deprecia, te encarando.
“Um pouco.”
“Um pouco?”, ergue o sobrolho, “Um pouco muito, né?”, estalando um tapa na sua bunda, “Vai, tira a roupa e deita ali, sua puta.”
Você acata a ordem. Sem demora pra deslizar a calcinha perna abaixo e arrastar o vestido pra cima. É só puxar a alcinha da parte superior do biquíni que está completamente nua, feito ele, para deitar no sofá.
Separa as coxas, se mostra aos olhos do homem. Gosta da forma com que ele te observa, a luxúria o fazendo tomar o próprio pau nas mais uma vez ao testemunhar a visão do seu corpo desnudo. O desejo dele te excita, leva o toque do indicador para o pontinho eriçado, circulando, masturbando. Bom?, ele pergunta, num sopro. “Uhum. Mas seria melhor com você dentro de mim.”
O sorriso na face do homem alarga, apoia o joelho no estofado entre as suas pernas para se inclinar sobre ti. “É?”, reforça, só pela graça de te ver fazendo que sim, que o necessita. Os olhos são captados pela visão do seu sexo exposto, babadinho de tesão já. A carne vermelha, saborosa, o buraquinho pedindo para ser preenchido novamente. Usa o indicador pra contornar a abertura, “me pede”, te diz, “me pede pra socar aqui dentro, pra te encher de porra”, te devolve o olhar, “anda, vai. Pede, vadia”, sorrindo. Bate com a cabecinha inchada contra os seus lábios meladinhos, esfrega de um lado pro outro, molhando tudo ainda mais, uma bagunça úmida que deixa um fiozinho grudando seu corpo ao dele.
Você até poderia negá-lo, afirmar que te degradar assim com nomes tão feios da língua portuguesa não te instiga, mas estaria mentindo. Cada termo infame chega doce aos seus ouvidos, ainda mais porque o tom sedutor faz a pronuncia se arrastar, canalha. Você deita a cabeça pra trás, num suspiro, o compasso da masturbação que faz em si mesma já começa a fazer os músculos latejarem, a queimação no ventre te apetecendo, me pede, bem educadinha, a voz do homem chega ao pé do seu ouvido, você sente o pontinha do pau dele se enquadrar direitinho pra subir, senão vai ter que se contentar só com os seus dedinhos.
“Me fode, Wagner”, o seu clamor ecoa, por fim, mesmo que ofegante. O encara, com os olhinhos de coitadinha, “mete em mim”. Por favor, ele especifica, exigente, tocando no canto do seu rosto, “Por favor”, e você repete, submissa, “mete em mim, por favor.”
O sorriso de satisfação na face alheia é impagável. Dá pra perceber exato o momento em que o ego se infla e a volúpia toma conta do brilho nas íris escuras mais uma vez. “Que boazinha”, pega numa das suas pernas para acomodar a sua panturrilha por cima do ombro dele, um ângulo que, você sabe, vai te causar um estrago delicioso quando ele começar a meter. “Uma piranha boazinha, sabe?”, empurra pra dentro, desliza até o fim, lento, porque o caminho ensopadinho pro seu interior permite que tudo chegue numa descida única. Eu sou piranha?, a sua pergunta soa lúdica, a sua carinha de desentendida. “É, sim”, ele responde, imitando o seu tom dissimulado, a mão grande pega no seu pescoço, o corpo masculino pesa sobre o seu. Dessa forma, a correntinha dourada acerta o seu queixo, geladinha, contrasta com a quentura da união lasciva, “olha só pra você... pronta pra levar pica até não conseguir mais levantar desse sofá. Sem marra, adestradinha. Vai ficar uma cadela bem mansinha depois que eu esfolar essa buceta.”
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sunshyni · 6 months
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W I SH
gênero. fluff
tokuno yushi × fem!reader
wc. 1.4k
n/a. posso ser sincera? não gostei de nada que eu escrevi aqui, mas eu queria muito responder esse pedido desde que a mah (@nayuswifee) me enviou (inclusive mah tá um pouco diferente do que você me pediu, mas espero que você goste mesmo eu não tendo curtido kkkkkk se tiver minimamente bom eu já tô feliz 🙏). eu sinto que o yushi é um tanto quanto atentado, do tipo atentado no sigilo, sabe??? então eu tentei transmitir isso na escrita kkkkkk e no mais é isso!!!
Boa leitura, docinhos!!! ⭐
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2 . my love is young and it's strong
Você ainda se recordava de observar Yushi num uniforme da banda marcial em algum evento organizado pela escola de vocês, a imagem dele tocando um trompete com maestria enquanto você contava os minutos para aquela aula acabar, observando-o pelo vidro da porta, continuava viva na sua memória. Não poderia se esquecer de todas as vezes que Yushi esperava com expectativa o professor deixar a sala para te puxar para dentro do cômodo instantes depois.
Ele costumava ter a fama de bom moço, representante da sala e sempre o primeiro aluno quando se tratava de notas, mas ele gostava de te bagunçar um bocado sempre que tinha a chance.
Além de um ótimo musicista, Yushi gostava de cantar, foi por isso que ele resolveu se declarar num karaokê que o pessoal da escola tinha o hábito de frequentar, num dia específico em que vocês dois inventaram de matar aula e Yushi fez questão de mudar as letras das canções de forma proposital para dizer que estava perdidamente apaixonado.
As coisas continuaram dessa mesma forma por alguns meses, com Yushi te levando para a sala dos professores escondido só para te mostrar o grande arsenal de chocolates de um professor chocólatra e para te beijar também, certo, o chocolate era apenas um pretexto para deixar seus lábios inchados e vermelhinhos. Tudo estava absolutamente perfeito, até as provas finais chegarem e Yushi te dizer de que tinha passado para a universidade de Oxford, na Inglaterra; sem mesmo ter comentado sobre ter se inscrito para lá.
Você decidiu de que seria melhor terminar para que ambos não tivessem que ficar “presos um ao outro”, mas isso era só uma desculpa sua, já que queria um motivo concreto para parar de pensar nele, virar a página, qualquer coisa, e se Yushi não fosse mais o seu namorado, talvez isso ajudaria, você não iria sofrer todos os dias querendo vê-lo, tudo certo. E mesmo Yushi achando todo o seu diálogo uma bobagem, ele aceitou sua decisão, apareceu na sua casa de manhãzinha, antes de embarcar no seu vôo, e te beijou docemente, desaparecendo no carro dos pais logo a seguir.
Agora, haviam se passado dois anos desde então, era o seu aniversário de 20 anos e por coincidência, o encontro anual dos seus colegas do ensino médio foi marcado no mesmo dia, por isso todos ao redor da mesa do restaurante despojado que você havia encontrado, estavam com chapeuzinhos de aniversário de cores vibrantes na cabeça.
— O Yushi acabou de pousar, acho que ele só vai deixar as bagagens na casa dos pais e daqui uns 40 minutos ele chega — Riku disse sem pensar nas consequências e você engasgou com uma batata frita. Todos fizeram questão de olhar para Riku com uma expressão que dizia claramente “Você é tapado?” — Eu só chamei ele, como fiz no ano passado. Como que eu ia saber que ele ia aceitar o convite e não dar furo que nem na outra vez? Quer dizer, ele tá morando na Inglaterra agora.
— Você podia ter tido a decência de me avisar, Riku — Você admitiu ao passo que Sion se juntava a mesa com uma nova porção de batatas em mãos.
— E aí você não viria. Qual é a graça? — A graça é que você estaria se prevenindo de uma situação embaraçosa, se você já se esquivava de Yushi nas redes sociais e em conversas que o envolviam, direta ou indiretamente, imagine como seria pessoalmente, será que seu corpo entraria em estado de alerta e seu cérebro involuntariamente movesse seus músculos para debaixo da mesa? Ninguém sabia ao certo como responder.
Você se tornou monossilábica depois disso, uma amiga ao seu lado não parava de contar sobre a vaga de emprego que conseguira numa multinacional, mas tudo que você conseguia pensar era em Yushi, será que seu visual continuava o mesmo? Ele estava mais maduro? Seu inglês adquiriu algum sotaque britânico? E a pior curiosidade de todas: será que ele estava de rolo com alguma britânica misteriosa e sensual?
Você balançou a cabeça para todas essas indagações e direcionou o olhar para a entrada do restaurante como se já soubesse que ele estava por alí, parecia até que a temperatura do lugar havia mudado, a mesa de vocês estava bem longe da cozinha, mas você conseguia sentir as bochechas esquentarem como se estivesse com o rosto próximo dos fornos. Sinceramente, ele parecia mais alto, o cabelo mais cumprido, mas o estilo descolado ainda continuava presente considerando a escolha do moletom da universidade de Oxford como a peça principal do seu visual. Yushi se acomodou bem na cadeira livre do seu lado, a cadeira em que a garota da multinacional estava sentada, mas que se tornou desocupada assim que ela se levantou para dar um pulinho no banheiro.
— E como andam as coisas, senhor advogado britânico? — Yushi sorriu para o amigo Riku que empurrou uma cestinha de nachos para Yushi, que aceitou o alimento sem pestanejar. Você permaneceu imóvel ao lado dele, vendo-o mergulhar metade da tortilha na guacamole e torcendo para que ele não percebesse que você estava observando-o feito uma maluca, embora essa fosse a verdade.
— Suportáveis. Estudar direito é legal, mas eu 'tava é com saudade de vocês — Ele confessou e virou o rosto bonito na sua direção, tocando na sua bochecha e acariciando a pele sem vergonha alguma, como se vocês nunca tivessem terminado e continuassem íntimos daquela forma — Senti sua falta também.
Mesmo que você parecesse ridícula aos olhos dele, com aquele chapeuzinho que mal cabia na sua cabeça e a expressão abobalhada, seu coração disparou com a confissão como se vocês tivessem regressado alguns anos, quando seu interior facilmente se abalava com uma fala sussurrada e um beijo roubado antes do início da aula.
Você vem que tentou dispensar o convite de ir até o karaokê mais próximos relembrar os velhos tempos quando Sion sugeriu, insatisfeito com apenas aquele momento que tiveram conversando e gargalhando no restaurante com direito a muitos acompanhamentos e os drinks mais malucos do cardápio. No entanto, quando deu por si, lá estava você, sentada no meio do sofá extenso da sala de karaokê enquanto o tempo que pagaram por passava na tela juntamente com a letra de uma canção que Yushi tinha escolhido para cantar.
Alguns colegas cochilavam de cansaço no estofado, outros foram procurar por glicose no balcão do karaokê para terminar bem a noite, então quando Yushi chegou nos últimos acordes da música em questão, a única pessoa que pode testemunhar os cem pontos foi você no fundo da sala. Reconhecer que foi exatamente com aquela música em questão que ele se declarou para você anos antes fez seus olhos se encherem de lágrimas e você desejar que as coisas não tivessem terminado daquele jeito.
— Feliz aniversário — Yushi desejou, erguendo um isqueiro que tinha tirado do bolso do moletom canguru, por algum motivo, ele costumava dizer que era devido a sua experiência de escoteiro, Yushi sempre tinha consigo as coisas mais inusitadas como o presente isqueiro fofo de um dos personagens de Hello Kitty. Você sorriu, gostando de mirar seus olhos sob a luz da pequena fonte de calor e no momento que você fez o movimento de assoprar a vela improvisada, Yushi fechou o objeto, selando os lábios nos seus de repente. O que fez com que você desse um pulinho do sofá pega completamente desprevenida.
— Você tá tão fofa com essas bochechas rosadinhas, não consegui resistir — Yushi sorriu, puxando as suas pernas para o colo dele com a maior naturalidade do mundo e fazendo as suas maçãs do rosto se aquecerem um bocado mais, se isso era possível.
— Eu não consigo mais. Não consigo mais te ver online em alguma rede social e não poder te dizer que tô com saudade e que não vejo a hora de te encher de beijos — Ele disse enquanto acariciava suas pernas cobertas por uma meia-calça, ele tocou seu queixo suavemente, fixando seus olhares — Você me entende, né? Também se sente assim?
Você assentiu com o olhar, contemplando quando um sorriso esplêndido se fez presente nos lábios dele.
— Acha que consegue lidar com um relacionamento à distância?
Yushi não demorou nem um milésimo para te responder de prontidão:
— Eu só não consigo ser só o seu amigo.
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sexybombom · 8 months
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outra ficzinha do jae feita com muito amor<3
tw: blonde jaehyun(que sdds), jaehyun e leitora fumantes, ambos amantes de cigarettes after sex.
Boa leitura amores
973 palavras
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Jaehyun estava sentindo a brisa fresca que batia em seu rosto, que não o incomodava de modo algum. O calor de 31 graus era prova disso.
Ele tinha um de seus fones no seu ouvido, escutava 'crush' no volume máximo. Ele estava calmo, observando algumas pessoas indo para seus trabalhos na hora do almoço, notando alguns estudantes indo para dentro da faculdade também, coisa que o mesmo deveria fazer. Mas a playlist que estava no aleatório e a melodia o prenderam e o alcamavam mais ainda.
Ele calmamente levou a mão até o bolso do casaco e tirou seu isqueiro lá de dentro, junto com a caixinha de seus cigarros.
Enquanto cantarolava a calma música, ele pousou o cigarro em sua boca e com ajuda de suas mãos, ele cobriu o cigarro entre elas — protegendo do vento — e o acendeu, tragando profundamente aquele fumo que estragaria seus pulmões uma hora ou outra. Mas ele não ligava para isso.
Ele soltava a fumaça e se sentia de certa forma livre.
Quando ele via os estudantes passando e entrando nos portões do grande prédio até se sentia mal por estar ali, fumando tranquilamente.
Mas depois ele lembrava das aulas chatas e voltava a ficar como antes. Relaxado.
E a sua mini culpa foi completamente embora quando viu uma figura se aproximado dele e sentando ali no mesmo passeio que ele, bem no chão, mas não tão perto.
Ela estava com um cigarro na boca também, e logo ela repetia o mesmo movimento que o loiro havia feito antes para acender seu cigarro.
Jaehyun viu como ela também estava pouco se importando para a universidade, afinal de tudo, ela estava alí matando aula e fumando tranquilamente como ele.
Suas vestes eram bagunçadas, o colete que usava aberto e com uns pingentes da facul presos nele, — que inclusive, foram os únicos resquícios para ele concluir que você era, de fato, daquela universidade, pois só os alunos os possuíam — a camisa tinha dois botões abertoz deixando um pouco do sutiã a mostra, a saia que usava parecia curta de mais para um local como aquele, as meias estavam rasgadas na região dos joelhos e os seus sapatos gastos.
Mas o resto se encontrava em perfeito estado, seus cabelos bem penteados, sua maquiagem leve — as bochechas rosinhas — que dava um jeito elegante a ela, ao contrário do que vestia.
Ele ficou tão focado nela que já criavam cinzas na pontinha de seu cigarro. Rapidamente, ele deu uma batidinha no mesmo com o indicador e o colocou novamente sobre os lábios.
"Está escutando cigarettes after sex?" Ela pôde ouvir do fone caído já que os dois permaneceram calados.
Sua voz era doce e delicada, mais uma vez, sem nada a ver com seu traje.
Ele olhou para ela meio confuso até responder devidamente.
"Ah, sim. Gosta deles?"
"Gosto sim, desculpa aí. Não pude evitar quando ouvi a melodiazinha familiar." Ela dizia agora se referindo a 'sunsetz'.
"Quê isso, sem problemas." Ele lançou um leve sorriso a ela sendo retribuído. "Na verdade te entendo, as músicas deles são ótimas, também não aguentaria calado se visse alguém ouvindo eles."
Novamente sorriram um para o outro e tragaram os cigarros juntos.
Permaneceram naquele silêncio confortável até a garota quebrá-lo novamente.
"______, prazer em te conhecer, menino que gosta de cigarettes after sex.
"Prazer em te conhecer menina que gosta de cigarettes after sex, sou Jaehyun."
"Jaehyun... Bonito nome." Ela disse pensativa e ele sorriu, mais uma vez. "Porque não vai para a aula?"
Ele ficou pensando se havia alguma razão certa para isso, mas ele só não queria ver a cara do professor de geometria mesmo.
"Hm não tenho um motivo concreto, apenas não quero ir. E você?"
"Meus professores só implicam comigo." Ela revirava seus olhos levemente.
"Meio que cansei de ouvir eles, então... Aqui estou eu."
"Isso deve ser bem chato." "E é, beemm chato para ser mais exata." E novamente ela tragou seu cigarro, acabando com ele de vez. Sem se levantar, jogou a bituca no chão, pisando por cima dela. Esticou-se e pegou com a pontinha dos dedos no restinho do cigarro, atirando-a de longe para o caixote de lixo ao lado deles, acertando em cheio.
Ela esticou seus braços para o alto se espreguiçando, observando o céu que estava completamente azul, sem nuvens, apenas o sol bem em cima deles.
Ela permaneceu ali alguns minutos, sem dizer uma palavra sequer.
Jaehyun já havia terminado e jogado a bituca no lixo, assim como ela. Ele olhou em direção do rosto dela, vendo como ela sorriu para o céu.
"Tão lindo... Eu amo o céu, não importa como ele esteja." Ele parecia atento ao que a menina falava. "Pode estar sol, nublado, chovendo, ele está sempre lindo."
"Parece realmente gostar do céu."
Você sorriu."Gostar é pouco."
Embora fossem apenas assuntos aleatórios, a conversa fluiu entre vocês de uma maneira absurda, era ótimo falar com Jaehyun. Foi tão descontraído, que quando menos notou o céu já se carregava um tom alaranjado pelo por do sol.
Ele notou seu olhar ao ver as horas na tela do celular. Ele não precisava pensar muito, sabia que valeria a pena tornar essa conversa de vocês diária.
Tirou o celular do bolso, desbloqueou-o e entregou para você.
Você olhou para ele confusa.
"Precisa ir, certo?" Você confirmou. "'Bora continuar se falando."
Entendeu o porquê do celular estar estendido em sua direção, não perdeu tempo em colocar seu número ali, deixando o nome do seu contato como "garota bnt que curte cas".
Ele viu isso e riu com a sua leve ousadia.
Olhou dessa vez para o loiro e sorriu. "Você é interessante, Jaehyun. Espero te ver mais, pelo campus talvez."
"Posso dizer o mesmo." Sorriram um para outro.
E assim como você chegou, se foi, desaparecendo da vista do maior.
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nouvellelune97 · 6 months
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Ya hice lo que tenia que hacer.
Abrí la puerta y me fuí.
Te deje una letras de despedida.
Fuí dulce contigo como una buena amiga lo haría.
Pero esta despedida es peor de lo que suponía.
Me dijiste que estarías allí si cambiaba de opinión.
Pero, ¿Debo cambiar de opinión?
Ya hice demasiado por quedarme cuando había tan poco.
Fuiste lento para responder hasta que supiste que me iba.
Te fue más urgente esto que cualquier otra cosa.
No quiero creer eso, quiero creer que fue casualidad.
Pero caemos en esa gran verdad.
No nos damos cuenta de lo que tenemos hasta que lo perdemos.
Hubiera preferido que no respondieras.
Aun así parecías tranquilo, ni siquiera preguntaste por qué. Mejor así.
No sentías nada y así es mejor. Los que sienten pierden.
Y acá la que está amargada soy yo, la que siente soy yo y la que sufre soy yo.
Me hice creer en un amor, me hice fantasear, me hice divagar. Porque no fue tu culpa, toda fue mía.
Ahora vuelvo al camino de Salida, esperando a que mi verdadera de oportunidad de amar y ser amada aparezca. Porque esta historia se terminó y para siempre.
Ahora ya no sos presente, sos pasado y una anécdota quizá si logro mirar atrás y sonreír en el futuro.
Pero sé lo que valgo, y mi tiempo y alegría, mi escucha y predisposición no son moneda corriente. Quiero lo mismo que doy, porque antes no lo pedía, ni lo exigía. Ahora quiero eso, o nada.
Ahora tengo miedo, porque no sé cuánto durará este dolor. Cuanto tiempo estaré así?
Habré hecho bien en irme? No lo sé.
Pero tampoco era feliz estando allí, sintiéndome como una chica sentada en un café, esperando, mordiéndose los labios, ansiando una llegada que nunca ocurrió, una atención que nunca se concreto.
Ojalá no te hubiera conocido. Mis problemas serían otros, pero ya es tarde para arrepentirse.
Ojalá que me extrañes algo, ojalá pudiera saberlo. Pero no lo sé y no lo sabré nunca, porque nunca te miré ni te sentí realmente. Solo esa maldita muralla entre nosotros.
Ahora esa muralla se cerró sobre ti, yo me he liberado. Lastimada, angustiada, reprimiendo las ganas de llorar por alguien a quien realmente no conocí nunca. Espero poder superarlo.
Pero sabía que tenía que hacer esto. Ya no más esperas, ya no más suposición, ya no más ansiedad, ya no queda nada. Solo yo y como debe ser.
Quizá algún día encuentra a alguien que tenga ganas de perder el tiempo conmigo
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alisainbooks · 7 months
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OCs F1 Fanfic
Sinopsis: Enemies to lovers, forced proximity entre una nueva actriz de Hollywood y el piloto de Ferrari al que no le gusta su película. Su pelea se vuelve viral y les obligan a fingir llevarse bien mientras trabajan juntos en un proyecto.
Palabras: 3.5k
Smooth Operator
Capítulo 1— @
En el vídeo salgo yo. Me habrán etiquetado al menos doscientas veces y lo han subido hace menos de tres horas. Es mi escena. Subida sobre un escenario de un cabaret como en los años 20, vestido verde de coctel, guantes blancos, los ojos pintados de negro y los labios de rojo. Unas dulces notas de saxofón y un ritmo de maracas se van extendiendo poco a poco. Levanto la vista a través de mis pestañas, el zoom se centra en mi mirada, mil veces ensayada y una docena de veces repetida, que tanto me costó conseguir. Sujeto el micrófono con suavidad y acerco los labios, como si le susurrara a un amante. Y ahí empiezo a cantar. Me pierdo en la música. Una triste historia sobre un amor que se marchó. 
Es mi escena favorita y parece que también la del público. Brillo y la gente parece comprenderlo. La película ya lleva una semana en cartelera y está siendo un éxito, esta escena es viral en internet, es la que me ha lanzado de golpe a probar el estrellato, a que a la gente al fin le suene mi nombre, a firmar otro contrato para una super producción. Pero eso no es lo interesante del vídeo. No, hay doscientos como este. Pero no me etiquetan. La gente quería que yo viera este en concreto. 
El misterio no se hace de rogar. La escena se vuelve pequeña hasta quedar relevada a una esquina de la pantalla. En primer plano aparece una entrevistadora muy mona sujetando un micrófono frente a la boca de Álex Da Silva, a la vez que le enseña el vídeo en su teléfono. Lleva la camiseta roja de Ferrari, el pelo revuelto y una toalla colgada de un hombro. Lo mira atentamente, aún sin decir una palabra. 
—En el entrenamiento de hoy estabas cantando esta canción —comenta la chica y a mí se me acelera el corazón—. Últimamente solo se habla de Laura Nazario, no hay muchas españolas por Hollywood. Así que supongo que tú, como compatriota, habrás visto la película. 
—Sí, claro que la he visto —contesta él, aún sin separar los ojos de la pantalla, como si quisiera terminar de ver la escena. 
—¿Y qué te pareció?
El latir en mis oídos no deja de coger fuerza, casi no escucho el vídeo. 
—No me ha gustado, siendo sinceros. La música está bien. Pero la actuación… —Creo que se me ha parado el corazón de golpe, puede que también me haya quedado sorda. Un creciente pitido se instala en mi cabeza. 
Apago el móvil y lo lanzo lejos de mí. 
La pantalla se rompe. Veo cómo los cortes se iluminan con la llamada entrante de mi representante, seguro que ella también ha visto el vídeo. 
Pero no contesto. No. Estoy ocupada, me doy cuenta, porque cuando recupero el oído soy consciente de que he empezado a gritar. 
—¡¿Que no le ha gustado?! ¡¿Pero qué cojones tiene que opinar él en esto?! ¡Ahora resulta que es crítico de cine! Que se dedique a lo suyo que no le está yendo nada bien, hace dos años que no hace un puto podio. No está como para decirle a los demás si hacen bien o mal las cosas. Joder, menos mal que somos compatriotas. Será gilipollas. 
Tengo que calmarme, tengo que calmarme. No puedo. Tengo que respirar. Uno, dos, uno dos. No funciona. 
Mi canción vuelve a sonar. Es mi maldito tono de llamada. Es la quinta vez que aparece el nombre de mi agente. Creo que las paredes se están cerrando, mi habitación nunca había parecido tan pequeña. Boqueo intentando llenar los pulmones de aire. Abro una ventana y corro para descolgar el teléfono a la sexta vez. 
Isa no me deja ni hablar. 
—No pasa nada, en serio. Seguro que a nadie le va a importar. Mañana nadie se acordará de esto. —Su voz tranquila y reafirmante tiene un efecto en mí. Es tan buena hablando que consigue convencerme. 
El problema es que mañana la gente se sigue acordando. 
No puedo abrir Instagram o Tiktok o Youtube sin que me salga ese puñetero clip de la entrevista. Lo paso lo más deprisa que puedo. 
Isa me dice que espere. Y yo lo hago. Pero nadie se olvida. 
Mis amigas no han dejado de llamarme, no he contestado ni una vez, me he limitado a mandar un mensaje a nuestro grupo: no quiero escuchar ni una palabra al respecto. 
Para pasado mañana está declarado, se ha hecho viral. Me he leído todos los putos comentarios habidos y por haber. Ya nadie está hablando de la película o de la escena. ¡No! Están hablando de la entrevista, de lo conciso que ha sido en su opinión, de si nos conoceremos ya de antes, de lo que pasará si nos encontramos. Si lo viera, lo estrangularía, lo tengo claro. 
Nuestro hastag es trending topic y yo estoy que echo humo. No puedo abrir mi teléfono sin ver su estúpida cara. Por. Todas. Partes.
No ha vuelto a hacer ningún comentario al respecto y todos esperan que yo haga una declaración, cosa que me niego a hacer. No sé qué intenciones tenía al decir eso, pero desde luego, no voy a darle la satisfacción de hacerle saber que he visto la entrevista, mucho menos que me ha molestado. 
Para la semana siguiente he borrado todas las aplicaciones de mi móvil, no me hace bien seguir torturándome de esta manera. Tengo que pasar página y esperar a que esta popularidad muera, como lo hace todo en internet. Además, hoy tengo que trabajar. 
Me visto, me maquillo y salgo de casa, todo por primera vez desde el “incidente” que es como llamaré a partir de ahora a la funesta entrevista del idiota, a quien también me dirigiré de esa forma de ahora en adelante. 
Isa pasa a recogerme. Le dedico un escueto hola antes de cerrar la puerta del copiloto. 
No se atreve a dirigirme la mirada, así que yo la estudio de reojo cavilando si aunará el valor para decirme algo o nos sumiremos en un silencio total durante este trayecto. Lleva el pelo rubio anaranjado en una trenza apretada y acicalada con sumo cuidado, el maquillaje impoluto y la blusa recién planchada. Solo tiene unos pocos años más que yo. Ha luchado con dientes y garras por su posición y su lista de contactos. Es un amor pero está hecha de acero, por eso la elegí. Por eso y porque también habla español, así que cuando me enfado es la única que me entiende. 
Al no ver indicios de conversación, saco mi teléfono para distraerme. Entonces recuerdo que he inutilizado tanto el aparato que lo he convertido en una especie de Nokia, así que no hay mucho que pueda hacer. 
—¿Qué le ha pasado? —pregunta Isa haciendo un gesto con la barbilla, sin soltar el volante, hacia mí pantalla reventada. 
Me encojo de hombros y vuelvo a guardarme el aparato en el bolsillo. 
—Ninguno de los dos hemos tenido una buena semana.
—Ya te he dicho que no es para tanto…
—Isa —la corto—, he dicho que no quiero oír nada al respecto. Esperaremos el olvido, ¿sí?
—Eres una cabezota. 
Lo soy. 
La reunión va bien. Director, productores y equipo de dirección. El contrato ya está firmado así que es una reunión sin más. Me limito a contestar las preguntas que van hacia mi persona y me permito desconectar el resto del tiempo, dejo que Isa se encargue de lo demás, que para eso cobra. 
Se habla sobre el proyecto, ya está casi todo organizado. La película cuenta unas historias entrelazadas, entre ellas la vida de Bertha Benz y la mía, una actual piloto que intenta abrirse paso en el complicado mundo de la Formula 1, un guión maravilloso, yo misma lo leí. Se ultiman unos detalles, se rodará este verano, el casting está casi cerrado, hay que buscar localizaciones y la escudería que va a colaborar en el proyecto es Ferrari…
Despierto de golpe, me atraganto con mi café de 11 dólares, por ese precio me esfuerzo en volver a tragarlo. Por desgracia y pese a que no he derramado ni una gota, he llamado la atención, todos los ojos se posan sobre mí. Sonrió quitándole importancia y cuando retoman la conversación lanzó mis ojos como un dardo sobre Isa. La muy malvada finge estar inmersa en sus papeles, lo que me deja bien claro que ella ya lo sabía y que la lista de gente que tengo que matar no deja de crecer. 
Jugueteo con mi boli. Si da la casualidad de que me encuentro a ese idiota, aunque solo sea un minuto…
—¿Qué te parece, Laura?
Joder, tengo que empezar a prestar atención a estas cosas. Es que no tengo ni idea de lo que me tiene que parecer lo que sea que han dicho pero todos me miran expectantes. 
Fuerzo una sonrisa y busco ayuda, una que Isa no me da. Intento leer el ambiente, sonrisas amabilidad…
—Pues estupendo… —me tomo la libertad de soltar una mínima risa. 
—Fabuloso, nos vemos esta tarde. —¿Qué?— Mandaremos un coche a buscarte. 
Vamos, no me jodas. ¿A que acabo de aceptar para que me líen la tarde del domingo?
Todos empiezan a recoger la mesa y a levantarse. Isa y yo hacemos lo mismo. Despedidas, apretones de manos, deseos de suerte. 
En cuanto ponemos un pie en la calle la sujeto del brazo. 
—Dime qué tengo que hacer esta tarde. 
Me mira, mira al suelo, se muerde el labio. Y yo me temo lo peor. Tendré que ir a cenar con la mafia o a beber te al infierno. 
—Bueno…
Hubiera preferido al diablo o a Al Capone. Hubiera preferido ir a nadar con hipopótamos. Hubiera preferido tumbarme en la carretera al atardecer y rezar para que pasara un miope. 
Pero no pudo ser. 
Por el contrario, me pongo un vestido precioso, elegante y azul; me plancho el pelo; me pongo los tacones negros más altos que tengo y me preparo para estar espectacular para cualquier foto “robada”, que será la primera tras el incidente. Debo aparentar que no me ha afectado nada, no, aparentar no, tengo que conseguir que no me afecte nada, eso es. 
Un elegante mercedes me recoge de mi casa y me deposita en el circuito de Long Beach, al sur de Los Ángeles. Me encargo de llegar tarde. Finjo que he olvidado el bolso antes de montarme en el coche, que tengo que ir un segundo al tocador y me paro a hacer un par de fotos para colgar luego. Lo retraso todo hasta que la carrera está a punto de empezar. Todo según mi plan porque me niego a dirigirle la palabra al idiota si me topo con él. 
Enseguida me llevan con el equipo de Ferrari, me saludan efusivamente bromeando sobre que soy su nuevo fichaje, yo finjo que me río y que me encanta estar allí y me buscan un fantástico sitio para disfrutar de la carrera. Poso disimuladamente para un par de fotos y rehúyo de forma muy poco disimulada a dos periodistas que tenían la clara intención de hablar conmigo. 
Isa viene poco después a sentarse a mi lado, ofreciéndome un refresco. 
Lo cojo gustosa. 
—Lo estás llevando mejor de lo que pensaba —me dice, ninguna de las dos apartamos los ojos de la carrera que acaba de comenzar, como si no estuviéramos hablando en realidad. 
—¿Qué esperabas? ¿Qué le rayara el coche delante de todos sus mecánicos?
—La tarde aún es muy larga…
—Por desgracia. Mi único consuelo será verle perder. 
Esta temporada lleva fiasco tras fiasco, apenas ha conseguido rascar un par de puntos. 
La carrera está interesante. Es un circuito urbano, lo llaman el Mónaco de EEUU. Hay un choque en las 10 primeras vueltas, dos pilotos se retiran. Es un circuito complicado, curvas muy cerradas. El idiota va décimo así que estoy contenta. En la vuelta 38 la cosa está muy reñida, casi todos los 8 primeros van pegados, luchando por ganar posiciones hasta que llega una curva en forma de herradura y el otro piloto de Ferrari choca contra una esquina de un edificio, en ese momento se desata el caos. Tres coches se unen en el choque y otros dos se salen del circuito para evitar a los demás. Una humarada de polvo se eleva y los alientos se contienen. De pronto, un morro asoma a través de la nube… un morro rojo…
—No puede ser. 
Pasa esquivando los obstáculos y no se detiene ante nada, acelera y acelera hasta que alcanza al primero en una recta, su rueda de atrás tocada por el otro piloto de Ferrari antes de chocar. Menos de un segundo de ventaja…
—Qué hijo de puta, tiene DRS. —Me pongo de pie sin dar crédito a mis ojos, mirando la pantalla embobada. 
—No sabía que te interesaras por las carreras. –A Isa no le podría dar más igual lo que está pasando, lleva un rato contestando emails. 
—A mi padre le encanta, a algunas de mis amigas también. Me han suplicado que los traiga. 
Pero eso da igual ahora mismo porque el idiota se pega y se pega, una curva y otra y otra. 40 vueltas. 41. Esto está acabando. Busca un hueco, un despiste. Delante de él está otro piloto español, le aprieta las tuercas, intenta defender todo lo posible, pero no puede cerrarse bien en una curva y eso es todo lo que le hace falta al idiota. Se pone en cabeza. El público está eufórico. Yo me desplomo en mi silla. 
—No me jodas, Alonso. Te has dejado adelantar por un niñato.
Cada segundo es doloroso. Cuando cruza la meta. Cuando sube al podio. Cuando le dan el trofeo. Todo. 
Tengo que tragarme todas las palmaditas, todos los vítores y todos los elogios.
Le suplico a Isa que me saque de allí o que me mate, lo que le apetezca, pero que lo haga rápido.
Se niega en rotundo, me suelta un rapapolvo sobre que no puedo ser tan infantil y que me aguante, que todavía tenemos que saludar al director y que tengo que poner una bonita sonrisa para que todo el mundo piense que estoy feliz. Y más me vale que todo el mundo lo piense. 
Me arrastra a cenar. Todo el equipo está celebrando, el champán corre por doquier. 
El jefe de equipo, sentado bastante lejos de nosotras se levanta en un momento. 
—¡Un brindis por la primera victoria de la temporada! 
—Desde luego ese no es su primer brindis de la noche… ¡Ay! —Isa me da un fuerte puntapié por debajo de la mesa. 
Me vuelto como un látigo hacia ella, me señala efusivamente que coja mi copa y la alce como ella. Lo hago a regañadientes y murmurando y solo para que no me dé otra patada, cosa que haría seguro. 
Hay por lo menos otros tres brindis antes del postre y juro por Marylin Monroe que si hay uno más se me van a caer las cejas de tanto fruncir el ceño. 
Mientras remuevo mi copa de helado de chocolate transformada en sopa marrón, suena un ritmo de marimba. Isa coge rápidamente la llamada y cuchichea rápido y furiosa. 
Me mira fijamente, colocándose el pelo por detrás de la oreja y el bolso en el hombro, como si fuera una niña pequeña dando instrucciones a su hija.
—Tengo que irme. —Un coro de ángeles canta a mi alrededor. ¿Es acaso la salvación lo que oigo?— Tú te quedas. —¿Lo cualo?—  Tienes que saludar al director y tomarte una copa. 
—Pero…
—¡Pero nada! —me ladra, poniéndose de pie—. Volveré pronto a buscarte. Puedes coger un taxi si tardo mucho, solo y exclusivamente si la fiesta se te hace tediosa e inhumanamente insoportable. Ni un segundo antes. —Me clava la mirada, con una promesa de muerte si la desobedezco.— ¿Estamos?
—Sí, mamá…
Me da un capirotazo en la cabeza. Le enseño los dientes, frotándome el pelo. 
—Casi, casi. Sonríe. —Remarca la palabra alargando su propia sonrisa con los dedos.  
Me duele la cara de sonreír. Creo que para este punto se me ha olvidado y que en la cara no tengo más que una especie de mueca torcida. Me han arrastrado hasta una especie de bar. Luz morada y oscura, música para bailar pero al volumen justo para poder hablar también, gente, alcohol. El alcohol fue lo primero de lo que me percaté. Voy por mi segundo mojito para soportar esta mierda. Me han presentado a tantísima gente que ya todas las caras me parecen igual. Y, ahora, ¡al fin!, he cogido por banda al director. Me está contando cosas del proyecto, ropa, escenas, giros. No sé, desconecto entre sorbo y sorbo de ron. Y sonrío, ¿sonrío? Sí, creo que sonrío… o algo así. 
Hasta que veo un pelo negro entrar en la sala. Ahí ya no sonrío. Todos se giran hacia él, le dan palmaditas en la espalda y lo felicitan. 
—¡El campeón de la noche!
—¡A disfrutar que te lo has ganado!
Mi director, John, escucha el alboroto y centra su atención en él. 
—Pero si es Álex, vamos a saludarlo. 
Que majo y que educado. Creo que soy buena actriz, pero no sé si tan buena. Titubeo, buscando una excusa muy rápido porque me da la impresión de que el idiota se está acercando a nuestra órbita y si me cruzo con él vamos a colisionar. 
—Ve tú primero, yo voy a por algo de beber. –Le doy un suave toque en el brazo y saco mi expresión más dulce. Asiente convencido. 
Y yo huyo. 
Me refugio en la barra, hay bastante gente concentrada, es más fácil camuflarse. Me refugio en un lateral, algo más vacío y apoyo la espalda contra la encimera de metal. 
—Buenas. —Me sorprende escuchar español bien pronunciado y por un segundo me temo lo peor. Por suerte, es el otro español de por aquí. Rozando la cuarentena por arriba ya peina canas pero la sonrisa sigue siendo la misma que cuando levantaba la copa del mundo que emocionó a toda España. Parece amable.– Solo quería decirte que me gustó mucho tu película. —Es amable. Ya me cae bien. Vale, puede que sea fácil de encandilar. 
Creo que me sonrojo, pero el mojito no me deja pensarlo mucho. 
—Te lo agradezco, significa mucho para mí. 
—Hay que apoyar el producto nacional. —Se ríe de su propia broma y yo lo acompaño. “Hay quien no piensa igual…”
—Enhorabuena a ti también por el podio. —También hacía mucho que no quedaba segundo.— Mi padre es fan tuyo desde siempre y te aseguro que está muy contento. 
—Me alegro de no decepcionarle. Laura, ¿verdad?
—Eso es. 
—¿Tu primera vez por aquí?
—Así es pero creo que a partir de ahora me vas a ver mucho… 
—¡Alonso! —Nos interrumpe una voz un poco más para allá. Y yo solita me he encerrado en una esquina. ¿Y si finjo que me desmayo? Quizá podría hacerlo creíble.— ¡Qué bien que estés aquí! —Ha llegado. Apoya el codo sobre el hombro de Alonso y lo zarandea un poco. Entonces, fija sus ojos castaños en mí y tiene la desvergüenza de mirarme de arriba abajo con una pasada rápida. Rechino los dientes.— Y con buena compañía. 
Alonso pasa su mirada de uno a otro. 
—Laura, Álex —nos presenta—. ¿Os conocíais?
—Por desgracia —dice él. Por suerte, pienso yo–, no.
—No nos habían presentado oficialmente —concuerdo yo.
—Vi tu película.
—Algo he oído…
Parece reflexionar. 
—Oh… has visto el vídeo.
—Así es.
—No te habrá parecido mal, ¿verdad? —Retira su codo y se acerca un paso a mí con una sonrisa apaciguadora. 
—No, claro que no. Me encanta que digan que mi trabajo es una mierda.
Mi respuesta le pilla desprevenido. Duda por un segundo antes de recomponerse. 
—Eh, yo no dije eso.
—De hecho, sí. 
—Solo daba mi opinión.
—No pasa nada, al parecer eres entendido en todo. Bueno, supongo que en todo menos en lo tuyo, ya que has llegado último en las tres últimas carreras. 
Parpadea una, dos veces y frunce el ceño. 
—¿Intentas molestarme?
—Solo daba mi opinión. —Me encojo de hombros con expresión inocente.   
—Los 15 minutos de fama se te han subido a la cabeza. —El calor pesado sí que me está llegando a la cabeza. 
—Ya veremos a quién le duran más los 15 minutos. Al menos, la gente viene al cine a verme a mí. —Un paso. Otro paso.  
—Al menos, el final de mis carreras se entiende. 
Se acabó. 
Le lanzo en contenido de mi copa a la cara. Está empapado y decorado con hojas verdes. 
Las cabezas empiezan a girarse hacia nosotros. 
—Que te follen, a ti y a tus carreras. 
Y me marcho. Rápidamente. Furiosa. 
Cojo un taxi. Me voy a mi casa. Y me meto en la cama. 
Dedico solo un pequeño rato a pensar en mi enfado y me duermo.
Por la mañana, mi canción consigue despertarme. Medio dormida aún, estiro la mano hasta coger el teléfono. 
—¿Sí?
—La has jodido pero bien. 
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sitaaraguarigione · 2 months
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É sobre disciplina e um objetivo claro
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Muitas vezes a gente só está deixando a vida passar, reclamando das nossas insatisfações, mas sem fazer nada de concreto pra pegar as rédeas dessa mente q só parece ser indomável. E é um exercício difícil mesmo, uma batalha constante, mas tudo vai depender do quanto isso te incomoda pra que a mudança comece.
Uma vez iniciada a mudança, insista! Mesmo que caia, mesmo que tenha voltado a estaca zero, mesmo q tenha regredido além do zero. O processo de nada na vida é linear! E esqueça a crítica alheia, ninguém pode saber a experiência individual de cada ser. Então o que funciona pra você, pode não funcionar para mim.
Dito isto, quero dizer que estou mandando muito bem na minha dieta fixada. Eu sei que terão dias, como hoje, que eu não vou conseguir seguir o cardápio, pq ontem trabalhei de 8h da manhã até 00h, e hoje vai ser do mesmo jeito, então coloquei na marmita as refeições que estavam prontas e tudo dentro da dieta lowcarb. To feliz por isso, pq mantenho o foco e ganho autonomia e criatividade.
To tentando não ouvir aquela voz na cabeça que diz q são muitas calorias, nem aquela outra voz, que diz q um copo de cerveja ou só mais uma porção disso e aquilo não farão mal. Eu tenho dois extremos em mim (como o anjo e o demônio que me tentam com sua conversinha mole apoiados em meus ombros, enquanto os dois só cansam e pesam meus ouvidos e ombros. Eu não vou ouvir nenhum deles, vou fazer do meu jeito!). Já to obtendo sucesso! - 400g de ontem pra hoje.
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guardianasdelrpg · 9 months
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Serás el relámpago, y yo el trueno
Al final fuimos nosotros la tormenta.
Ha pasado más de un año desde que sucedió el que, sin lugar a dudas me atrevo a llamar, el peor día de mi vida. Tal vez no ha sido el peor, pero su recuerdo es el que más duele. Del que no consigo avanzar.
Conmigo vienen cada día los remordimientos de tramas inacabadas, personajes increíbles y users maravillosos a los que, de un día para otro, tuve que abandonar. Por desgracia, a ellos también les arrebaté todo esto. Eramos pocos, pero los quería mucho. Siempre quise mucho a los usuarios, pero en ese momento estaba más feliz que nunca, con un nuevo arco a punto de iniciar, el mejor hasta la fecha.
Ahora los vampiros me atormentan cada noche, me susurran que porqué fui tan tonta como para no dejarles tener su momento de gloria.
Nuestro plan de los vampiros era excelente, estaba tan ilusionada por hacer ese evento como un niño el día de su cumpleaños.
Estaba tan ilusionada con todo, que tal vez sea la única que lo recuerda. Lo normal sería que todos los demás hayan pasado página. Yo no puedo, o siento que no puedo. Lo hice obligada por las circunstancias, y por eso no puedo pasar página. Yo me quedé allí, el 19 de septiembre de 2022.
Desde entonces no he vuelto a rolear. Quiero, pero no puedo.
Serás el relámpago y yo el trueno. Es uno de los roles que más disfruté, pero sin duda la trama que más anhelo. Los echo de menos. A veces, por la noche, me quedo dormida soñando en los roles de ellos, inventando nuevas historias, aunque esas no calmen el pecho. Pienso en dibujarles, pero no me atrevo. A veces releo los roles. Esos ojos grises capaces de volverse violetas ante una sonrisa de la rubia. Esa furia desmedida que unía el camino de ambos.
Esa es la trama que más añoro, aunque no la única, obviamente.
Extraño hasta las tramas que no eran mías. Las viejas, las de princesas prometidas con príncipes estúpidos, enamoradas de criminales vagabundos. Otras más nuevas, como las de los sureños. El romance entre el norte y el sur. Me gusta sentir que todos disfrutaron de aquellas tramas. Me gusta pensar que se acuerdan de ellas como lo hago yo. Con todo este cariño.
  Estoy enamorada de un foro que cerré, y del que no me puedo separar.
Este escrito es para todos y para nadie. Y por encima de todos ellos, es para una persona en concreto. Lo siento.
Lo escribo como si supiera que va a llegar a ti, cuando en realidad, en lo más profundo de mi corazón, creo sinceramente que has dejado el rol. Espero que no hayas dejado de escribir. Echo de menos lo bien que escribes. A veces intento imitarlo en mi cabeza, pero no puedo. Las palabras se me caen al vacío, se rompen y ya no sé cómo juntarlas. Releo tus posts con admiración. Nunca he sido buena escribiendo, aunque tú me dijeras lo mucho que disfrutabas con nuestros temas.
Pero ahora creo que nunca más leeré nada tuyo, y me entristece el alma. Fue por mi decisión, lo sé, pero no por ello es más digerible. Ahora doy por hecho que has pasado página. Lo has olvidado todo, estás mucho mejor. Empezaste la carrera de programación. Has vuelto a tocar. Tal vez ahora estás en Canadá y esto ya son solo resquicios del pasado para ti. Tonterías de una tonta.
Tal vez sigues jodido, ahogado en las fauces de eso que ambos conocemos muy bien. Ojalá no sea así. Solo te deseo lo mejor. Te mereces estar bien y ser tú mismo.
Te deseo volver a rolear, y volverlo a disfrutar como lo hicimos con ellos. Que encuentres de nuevo a alguien que sea tu tormenta, que encienda los cielos y arrase con todo a su paso. Me duele decirlo. Quiero seguir siendo parte de esa tormenta, aun cuando no puedo, aun cuando he decidido que es mejor así para mi. Pero aquí estoy, más de un año después, pasándolo mal. Releyendo viejos roles, pensando en porqué hice las cosas tan mal. Intentando arreglar lo que no se puede. Buscándote en redes, no te encuentro. No es como si no tuviera tu wasap, o tu Discord. Podría mandártelo por ahí y acabaríamos antes, pero no puedo. Es todo demasiado difícil como para hacerlo fácil.
¿Qué busco escribiendo esto? Pensaba que podría calmarme, un poquito al menos. Quiero que lo leas, pero me da miedo que lo hagas. ¿Quiero que me escribas? Me da miedo que lo hagas.
A veces leía sumbits de gente mandando parrafadas como esta a viejos partners con los que perdieron el contacto. Se desahogan, a veces se reencuentran. Yo no sé qué busco con esto. 
Busco volver a rolear lo que dejé a medias.
Echo de menos a muchos personajes. La sensación de tramas inacabadas, de roles que no volverán, me ahoga hasta el punto de no entender por qué me pasa esto con algo que no es más que un pasatiempo. Pero no es así, y eso lo sabemos todos.
  Podría estar páginas y páginas de lamentos, pero supongo que ya es suficiente. 
Siempre echaré de menos el rol. A la gente que conocí en aquella tierra de magia oscura, caníbales sedientos de poder, facciones en una falsa paz, tierra de humanos y elfos, de recolección y de muchos textos.
Gracias a todos los que disteis vida a ese mundo que creé. Y a ti, lo siento.
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nonuwhore · 2 years
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Lamber as feridas, coisa do tipo.
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boxeador!jun x female reader
contém: sub!jun; jun e a leitora são casados; linguagem vulgar; sexo oral e masturbação (masculino), apelido (amor, bom menino); um xingamento feito a leitora; praise; ejaculação no rosto; 
contagem de palavras: 1-2k
nota da autora: esse post é um oferecimento dessa e dessa ask, obrigada! tô escrevendo no momento outro cenário com o Jun (que tá me tomando mais dedicação do que esperava),e aí lembrei desse e não achei justo deixar ele mofando nos meus rascunhos por tanto tempo.
"Você não vai falar nada? Nadinha?" Jun te olhou de longe, sentado no banco de concreto daquele vestiário velho, as pernas abertas e um cotovelo apoiado na coxa, secando continuamente o suor que continuava a descer da testa.
"O que você quer que eu diga?" você respondeu procurando dentro da mochila curativos, pomadas e algo gelado o suficiente para colocar sob o inchaço dos machucados. Achou uma garrafa de água tirada do congelador exatamente para essa situação.
"Um 'parabéns'? 'Você foi bem'? 'Tô orgulhosa'? Um boquete, quem sabe?" citou o último exemplo como se essa fosse a opção mais plausível e você riu, incrédula. 
"Você sabe que eu não posso fazer isso."
"O quê? O boquete? Claro que pode."
"Não posso te elogiar, você vai ficar mal acostumado." e levantou o rosto do homem, começando a limpar com algodão os cortes da bochecha e da boca. Um "aí" e outro "ei" apareciam eventualmente, apesar de Jun já estar acostumado com essa rotina.
"Qual o problema nisso? Pelo amor de Deus, me deixa mal acostumado!" os braços cheios de músculos rodearam sua cintura, te trazendo para mais perto. Sentiu o suor dele grudar na sua roupa, o corpo ainda em chamas pela sequência insana de rounds e mais rounds. Ele foi perfeito hoje, tinha aguentado muita porrada do outro cara (que tinha mais experiência que ele, mais financiamento, mais mídia) e dado a volta por cima no último momento, Jun merecia um elogio, mas seu prazer sádico de vê-lo implorar também não podia ser negligenciado.
"Jun, você é um atleta de alto nível, você não pode ficar mal acostumado. Qual é a próxima coisa que você vai me pedir? Dia do lixo?" 
"Você sabe que não tem outra coisa que eu goste mais de comer do que-"
"Não! Pode parar, você prometeu." disse empurrando o tronco dele e se afastando, pegando agora a água oxigenada para espirrar em cada ferida. "Nós somos dois profissionais. Eu sou sua treinadora, droga!" 
"Qual a vantagem de ser casado com a minha treinadora, então?" os olhinhos cansados da luta exaustiva e de uma súplica fingida te faziam querer dar qualquer coisa que ele quisesse.
"Trabalhar com uma das profissionais mais premiadas da área? Acho que você às vezes esquece quem eu sou…" agora foi sua vez de fingir mágoa, se afastando dele e sendo puxada de volta pelo pulso
"Não esqueço! Não fala isso, você sabe o quanto eu te admiro, foi por isso que eu te escolhi entre tantas outras…" a mão dele deslizou da sua bochecha para o pescoço, empurrando um pouco do cabelo para trás do ombro e massageando a região.
"Isso foi machista e um pouco brega também."
"Desculpa, eu fico meio sem cérebro perto de você." a voz num oitava a menos e o brilho que ele tinha depois de uma luta eram as suas fraquezas e Jun sabia muito bem como usá-las. A pele dele quando tinha acabado de sair do ringue cintilava como ouro e ele sempre brincava como isso tinha feito você se apaixonar, apesar de ambos saberem que isso era, no fim, verdade.
"Certeza que não foram as pancadas que você tomou na cabeça?" Jun balançou a cabeça negativamente, um biquinho nos lábios finos se formando em tom de afetação. "Agora você vai me dar minha recompensa ou não?"
"Não sei se devo…"
"Por favor… Qualquer coisa, qualquer uma. Só preciso que você me toque." seu olhar foi até o short vermelho com duas listras em cada lateral cheias de estrelinhas azuis e viu o volume praticamente saltando na sua direção. Você se ajoelhou na frente dele e viu as pupilas do homem se dilatarem em velocidade recorde. 
"Aqui?" sua mão direita segurou o membro rígido com certa força, fazendo movimentos tímidos, quase sem ânimo. "Assim?" seu tom de voz também diminuiu, preocupada com algum paparazzo atrás da porta, mas também porque sabia que Jun adora quando você sussurra pra ele. Ele jogou a cabeça para trás quando colocou a mão dentro do short, mas por cima da cueca, indo do topo do membro, passando pela base e indo em direção ao saco, brincando um pouco na região e arrancando um suspiro pesado e aflito.
“Isso, mas eu agradeceria se fosse um pouquinho mais-” e sem conseguir completar o pedido, soltou um xingamento baixinho quando você desceu com força as duas peças, de uma vez, e com a outra mão continuando os movimentos curtos, espalhando com o dedão o líquido brotando na ponta e em seguida levando a própria boca. O sorriso sacana dele suspeitou sobre qual seria o próximo passo, mas você não o deu, continuou repetindo a ação enquanto o encarava fingindo ignorância sobre quais eram as expectativas do seu marido. “Amor…”
“O quê? Você pediu pra eu te tocar. De qualquer jeito.”
“Você é uma sádica filha da puta.”
“Se eu estivesse no seu lugar não me xingaria.”
“Mas temos que concordar que você é sádica”
Você riu, orgulhosa. “Tá, concordo.” e sua mão começou a deslizar por uma região maior, com uma pressão maior, e seu rosto foi em direção ao membro, o posicionando na frente dos lábios. “Sou assim porque você gosta, não gosta? Não adora que eu te coloque no seu lugar?” seus dedos da outra mão se juntaram aos outros, segurando a extensão. “Gosta tanto que me contratou pra mandar em você.” Jun arrumou a coluna no banco, tentando se recompor e não pular no buraco de onde você estava chamando, mas você finalmente colocou a língua para fora da boca e, como se o pau dele fosse um pirulito, deu uma única chupada, comprimindo a pele com tanta força que, quando soltou, o barulho seco de ploc preencheu o vestiário. 
“Droga….” Jun se lamuriou baixinho, sabendo que também seria repreendido por isso.
“Por que você tá xingando? Achei que era isso que você queria…. Mal agradecido.” se afastou alguns centímetros dele, ameaçando se levantar.
“Não não não. Desculpa, desculpa. Eu não disse nada.” os dedos embranquecidos da força que ele fazia para se segurar no assento quase segurava seu braço, mas ele sabia que assim seria pior.
“Agora está mentindo. Pra quem implorou por um boquete você tá sendo bem desobediente, não acha?” 
“Desculpa, eu vou me comportar, prometo.”
“Promete?” Jun assentiu freneticamente. “Vai ser meu bom menino?” perguntou de novo, distribuindo beijinhos molhados pela pele avermelhada e que quase estourava de rigidez dentro do punho fechado.
“Sim…” ele respondeu, mais relaxado e com a voz enfraquecida.
“Não ouvi.” 
“Sim, vou ser seu bom menino.” disse dessa vez com mais clareza e disposição, tentando não te deixar irritada de novo.
“Perfeito. Bons meninos ganham-” você colocou o pau todo dentro da boca e o expeliu de novo, agora completamente envolto em saliva “-elogios.” sua mão aumentou o ritmo da  massagem, arrancando gemidos mais sonoros. O rosto dele era uma confusão de prazer, ansiedade e suor, sentiu pena, mas não o suficiente para parar. Beijou o lábio inferior, seco, fazendo a punheta agora com as duas mãos, indo para frente e para trás, girando os pulsos ao mesmo tempo. 
“Obrigada…”
“Você foi incrível hoje… Aquele cara deve tá xingando você até a sua oitava geração. Enganou ele direitinho."  o pau vibrou na sua mão quando Jun ouviu suas palavras de aprovação. “Aquele gancho de direita do nada… Eu quase me gozei todinha por sua culpa.” a respiração dele ficava mais e mais ofegante cada vez que você colocava mais empenho na punheta, o peito dele subia e descia loucamente e a boca tremia um pouquinho. “Meu marido foi perfeito hoje, um atleta de verdade. É claro que ele merece um bom carinho.” e trocando uma mão pela boca, abocanhou o membro, circulando a língua, chupando com vontade, tocando a ponta com o funda da garganta vez ou outra. “Talvez até mereça gozar no meu rosto? Hum? Você sabe que isso não acontece todo dia.”
“Sim. Sim, por favor, sim.” os olhos dele viraram duas bolas brancas arregaladas quando ouviu a sugestão. Balança a cabeça compulsivamente, implorando pra que você deixasse ele se derramar todinho em você, sabendo agora o quão orgulhosa estava ao ponto de oferecer um privilégio desses. 
“Olha como tá todo educadinho agora…” os movimentos das mãos voltaram a ser rápidos e precisos, o suficiente para deixá-lo pronto para explodir. “Esse é meu garoto. Já pode gozar agora.” permitiu, percebendo como ele estava se esforçando para obedecer quando as inúmeras veias que ia da barriga de Jun até o baixo ventre estavam a ponto de estourarem. Em menos de dois segundos um jato de porra quente atingiu seu nariz e sua boca, te fazendo fechar os olhos, pronta para outro e depois outro. Ouviu o grunhir rouco, aliviado e cansado do seu marido se tornar um gemido estremecido pelo prazer intenso e ao tirar um pouco do líquido do rosto, abriu os olhos e viu todos os músculos dele relaxarem de uma vez e seu corpo quase desmontar na sua frente.
“Sem essa de… ficar sem sexo… antes de grandes… lutas.” Jun pontuou, sem fôlego, pegando lencinhos da bolsa e te ajudar a se limpar.
“Ué, mas tá funcionando.”
“Funcionando pra quem?!” 
“Hoje você ‘tava bastante motivado.”
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meustextosedevaneios · 6 months
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Meu amor,
Hoje é o nosso dia! Que felicidade ter você comigo.
Eu percebo que a cada dia somos mais fortes, parceiros e confidentes. Fico muito sensibilizada quando lembro da nossa história, lá do comecinho… como mudamos! Para melhor!
Como você mudou… sempre disse que iria melhorar e veja só, evolui todos os dias! Sou muito orgulhosa de tudo que te esforças e fazes questão, por nós dois.
Eu te disse pra vir comigo, confiar em mim.
Te disse o quanto meu amor é intenso! ❤️
Obrigada por tudo, por cada ligação, cada momento, atenção, cuidado, textos, ideias, demonstrações de amor, música, jogos, postagens, risadas… tudo torna-se perfeito com você!
Vejo e revejo nossos textos, nossos vídeos… e quando olho nossas fotos, sinto muito a sua falta! Te amo muito, de uma forma inexplicável.
Eu sempre te amei. Desde que te conheci, mesmo sem te tocar, mesmo sem te ver pessoalmente. Você já era meu.
Não sei o que Deus quis, mas ele agiu nas nossas vidas, nos apresentou e a maior loucura tornou-se a realidade. Nosso amor é concreto.
Tivemos alguns obstáculos, indecisões, medos… mas nada nunca nos superou. Nunca nos perdemos. Somos fortes juntos, como diz você: somos fodas! E somos mesmo!
Lembro da gente juntos nos hotéis… nossos choros desesperados ao se despedir. Lembro da gente abraçados olhando a torre Eiffel… Só Deus é testemunha do que vivemos e do que ainda iremos viver. Quanto amor… paixão… que loucura de sentimentos!!!!
Não sei como explicar tudo o que vivemos juntos, sempre falo que pareceu e ainda parece um filme. Não há explicação. Que sentimento insano ✨✨✨✨✨✨✨✨
Nosso cadeado é símbolo do nosso amor, registramos aquele momento, vivenciamos aquele dia perfeito. Que saudades de você, da gente. O que me tranquiliza é saber que estarei aí e que eu te tenho comigo ❤️✨
Não importa a distância, meu amor não muda, só aumenta. Eu amo tudo o que somos. Seu carinho, como és querido comigo, como és protetor, como te esforças para me agradar. Como te cobras e queres ser sempre melhor.
Eu quero te ver voando, quero te ver sempre feliz, de preferência comigo do seu lado, te apoiando, caminhando do seu ladinho, trilhando nessa história, nesse livro da vida ✨
Quero ter uma família contigo, ter a Cloé e poder contar a ela toda a nossa história. Obrigada por sempre permanecer.
Eu amo seu jeito comigo… seu carinho! Sinto-me amada! ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️ obrigada por isso! Pelos textos, pelas mensagens, por me ligar e DEMONSTRAR que se importa conosco.
Nem sempre vou acertar mas saiba que sempre tento cuidar de nós, tento fazer com que a gente seja sempre sintonia, que dê tudo certo. Te amo! ✨🦋❤️
Você me apresentou a sua família, ganhei uma sobrinha maravilhosa, ganhei outra família. Conheci um novo país, andei pelas ruas europeias contigo, desvendei lugares contigo… vivi momentos únicos e indescritíveis. Inesquecíveis.
Quero muito mais! Quero que a gente sempre queira mais. Que seja assim, pra sempre.
Quero te ver bem, feliz e animado com nossas metas, conquistas e sonhos! 😍🙌
Vai dar tudo certo, sempre deu, tem dado certo.
A gente erra e aprende, evolui, cresce.
Nós estamos aqui, eu tô aqui. Fica aqui.
Segura a minha mão? Vem comigo?
Lembro de cada carta, seus bilhetes, seu perfume, nós deitadinhos, na roda gigante… no louvre… você sempre cuidando de mim! Eu pude e posso ser REAL!
Porra, te amo pra caralho 😌
Sempre juntos. 9 meses é pouco perto da eternidade 💕
Te amo, jet’aime mon amour ❤️
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poetailurofilica · 7 months
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RE-anímame
tal vez haya muchos sintiendo algo parecido o acaso son las siluetas que me abstraen al abismo como pistas escondidas entrelíneas de estos papiros es que me agrada y me sonroja cuando me adornan tus cumplidos es un tanto de compinche no por la facha sino los matices no es por tu boca pero qué alivio conocer mejor la impronta pues ¡eres atractivo!
sin negar las comisuras las poses los desvíos las travesuras sé quién eres aunque no te roce sé lo que quieres aunque no lo nombres aunque realmente no seas mío sólo no te confundas más bien, despéjate las dudas el sol se aprecia mejor cuando las nubes se disipan es el clímax de la razón la experiencia vs la premonición
tampoco es la condecorosa actitud que reclamo es que soy mosca para tu telaraña soy como esa vasija mágica nunca acabo doy más de lo que realmente tengo y al final, siempre me dan la espalda no es tanto por mis propios anhelos sino porque me aferro incluso, a la nada tal vez si sólo voltearan pidiendo masajes o arena sería mejor la estrategia pero jamás podremos cumplir expectativas ajenas
la vida también nos enseña que es mejor la dicha de los sueños que con tan sólo sentir entereza compartamos la misma a pleno no hace falta el resaltador ni que subraye algo concreto lo que amerita es la simpatía si puedo dibujarte un comienzo se sabe que todo quien medita encuentra su propio fallo, al juicio final me enternece porque me invitas a tu merienda casual, la cita, y aquí estoy yo con mis “té (quiero) “ y tú con tu café y silbar
extiende tu tentáculo de nuevo vacíame de promesas y vulgaridad me entrego a Cthulhu mi dueño como sirviente que enaltezca su majestad preguntaría dónde está el truco pero insisto: es tu simpleza mi tierra crea surcos a la marea para redirigir todo el manantial albergo contenta este espléndido sentir, que brota en mí tu ansiedad merecemos todo mientras lo deseemos y te aseguro que el cielo nos regalará aún mucho más
lo que le vale a un corazón herido no es ejercer castigos no es dañar ni cometer delirios no es manipular y obtener beneficios no es mandar para ordenar un suplicio no es competir pero con gracia te digo es todo un arte encariñarme contigo forjando mejores cotas por si algún que otro filo confunde el trigo con la maleza y el quejido tras cizañas de enemigos mejor escondo el laberinto mi origen no tiene más que un solo testigo
me es grato cruzarte entre sueños susurros cálidos que alivianan mi ego tu voz me trasciende cual brisa amable mi abnegación es cortejarte hasta que llegue tu carruaje incendias el iceberg que aún alberga mi lecho encendedor cuando atraes pareciera que manifiestas infierno me ardes justo en medio de la raíz cómo le explico a la Reina de copas que el Loco anda suelto que me tientan tus botas gato de paso y rodeos forjamos nuestro imperio por alimentarnos con lonjas
eres digno de la corona si hubiere anillo que quepe en tu dedo aunque es más gigante que mi derrota y tu estandarte fascinación a mi clero las amenazas no son de doma si el toro acepta pastar en el rancho darles a las vacas lo que más añoran y reproducir el ciclo sostener la historia un castillo impenetrable es más fuerte cuando el miedo se agota por alinear nuestras mentes en pos de un veredicto y a mucha honra
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xolilith · 2 years
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- eu juro solenemente não fazer nada de bom!
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sei lá
Tinha pensado em muitas coisas para aquela liçãozinha. A cabecinha sonserina ferveu durante dias, mas você tinha que ter cuidado e acabou optando por uma das genialidades dos irmãos Weasley
Pelo canto da parede você vê quando a ponta do nariz exageradamente grande de Jeno começa a assumir uma coloração azul que se espalha por todo rosto e pescoço. O garoto arregala os olhos assustado, e todos os amigos dele envolta riem da situação.
De onde estava, você não evita a gargalhada alta. Fecha os olhos, uma das mãos na barriga quando você se inclina ao rir. Os olhos lacrimejam.
– O que você fez, boneca?
A voz rouca te faz congelar. Se vira devagar para fitar a feição séria de Lee Mark.
– Mark! – Exclama, mais assustada que animada. Desliza o olhar pelo rapaz. Pelo sobretudo e a gravata avermelhada da grifinoria.
– Vamos conversar.
É puxada pelo pulso a arrastada pelos corredores ruinosos de Hogwarts. O Lee murmura "eu juro solenemente não fazer nada de bom" e o mapa do maroto na mão do garoto os guia até uma das paredes de algum corredor vazio.
Mark espera em frente ao concreto, taciturno. Você chega o corpo mais pra perto do dele, exibe uma risadinha travessa quando ele a olha sério e murmura um "você não deveria brincar, garota"; após, a sala precisa finalmente aparece. Permite que vocês entre para o espaço cheio de móveis velhos, espelhos e mais algumas quinquilharias mágicas.
– O quê nos conversamos?
– Mas, Mark, ele merec- – Ele olha sério, fazendo você engolir a desculpa. – Sem brigas.
Ele te puxa mais uma vez pelo pulso até em frente a um dos espelhos da sala. O reflexo dos dois, dos sobretudos pretos e das gravatas das cores respectivas da casa enchem seus olhos.
O corpo do Lee roça contra suas costas. Uma das mãos de Mark rodeia seu pescoço, mantém a sua atenção somente a imagem de ambos. A ponta do nariz desliza pela lateral da sua bochecha. Os olhos rasgados fitam, então, o reflexo dos dois e permanece por um tempo. O escuro de castanho te desconcerta, você tenta desviar para qualquer outro lugar, mas parece magnetizada e sempre a faz voltar ao vórtice das pupilas.
A outra mão desliza pelo seu abdômen, ultrapassa do limite da saia e da peça íntima. Os dedos afundam no seu calor, na umidade exaberbada, e uma risadinha é soprada contra seu rosto.
– M-Mark. – Gagueja o nome dele, quando o indicador faz pressão no seu centro.
– Eu não gosto de garotas travessas. Eu já tinha te avisado, não é, bonequinha? – Fecha os olhos, como se tentasse se controlar. Entreabe depois. – Eu não gostei de ver você sendo maldosa hoje.
– Mas você sabe que ele mereceu. – Rebate, ácida, de forma que você ganha um tapinha entre as pernas. Abaixa a voz após gemer. – Você sabe, por ter sido maldoso com o Donghyuck.
Diz, e você nem mesmo se sente arrependida. Até achava que ele merecia mais, queria ter sacado a varinha e disparado algumas azarações contra ele. A cor azul que Jeno tinha agora desapareceria com alguns dias, mas, de qualquer forma, pelo menos ele aprenderia a lição de não brincar com a aparência dos outros. Era o que você achava.
Mark nega com a cabeça, estala a língua no céu da boca. Já tinha tentado tirar aquela ideia da sua cabeça, e tinha até achado que tinha conseguido.
Os dedos aplicam mais pressão na sua buceta. Sua cabeça deita no ombro masculino, expõe o pescoço para que ele raspe os dentes.
– O quê o papai já tinha dito pra você? – Sussurra.
– Uhh... D-Donghyuck sabe se defender sozinho.
– Isso mesmo... – Beija sua bochecha num gesto doce, diferente do gesto pecaminoso entre suas pernas. O indicador desce e é penetrado, alcança fundo e arranca um gritinho da sua garganta. Aperta os olhos, pulsa envolta.
– Vai continuar sendo minha bonequinha com boas notas e comportada, hm? Lembra do nosso combinado?
O quadril roça na sua lombar e você sente o volume desejoso, sugestivo.
– Só vou ter seu pau se continuar sendo boa.
Ele confirma com a cabeça. O dedo continua num lento vai e vem, faz aumentar a lubricidade exorbitante. Mark fita seus olhos pelo reflexo.
– Só vai ter meu pau nessa bucetinha virgem se merecer.
Ele reitera, retira o dígito do seu interior. Afasta-se de você, lambendo sua excitação.
Suas pernas parecem anestesiadas, o meio das pernas estremece dolorido de tesão.
– M-mark
– Deixe eu te encontrar mais uma vez sendo travessa, e você vai ver o que acontece, boneca. – Ameaça, antes de dar as costas a você.
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portalmcr · 11 months
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Posfácio de Frank Iero no livro Negatives: A Photographic Archive of Emo, de Amy Fleisher Madden.
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Foto por Justin Borucki. Warped Tour, Randall's Island. New York, NY. 2005.
Frank lero
My Chemical Romance / L.S. Dunes
2006?
Não são muitas as lembranças que eu tenho de 2006. A maioria delas são como as da sua infância: complementadas por fotos que você viu ou por histórias que outras pessoas te contaram sobre sua vida. Na verdade, tentei pesquisar no Google “my chemical romance 2006” para me preparar e escrever sobre algumas coisas que aconteceram naquela época.
Meu navegador preencheu automaticamente a pesquisa para “calendário my chemical romance 2006” e pensei: “Ah, isso é realmente muito útil, vou poder ver onde estava naquele ano”, e fui pesquisar. Os resultados foram centenas de digitalizações de um calendário muito brilhante que a banda vendia como merch na época. E, estranhamente, meio que fez sentido.
Em 2006, eu lembro de ter pensado que, de fato, eu era louco. Por isso, fui consultar um médico, mas ele me medicou tanto que acabei perdendo dias e semanas inteiras para o éter. Antidepressivos, ansiolíticos, bares e apagões. Me lembro de sentir como se trabalhássemos para uma grande empresa, mas não me lembro se alguma vez cheguei a conhecer o chefe. Se a Wikipedia estiver correta, o My Chem lançou nosso documentário/álbum ao vivo, Life on the Murder Scene, em março, e nosso terceiro disco, The Black Parade, em outubro do mesmo ano. Cara, existe uma disparidade impressionante entre esses dois lançamentos... Caramba, existe uma diferença muito grande entre essas duas bandas. Foi praticamente a nossa curva de aprendizado.
Não sei se amadureci tanto quanto deveria, ou poderia, durante esses seis ou sete meses. Talvez eu não tenha amadurecido tanto quanto os outros, mas definitivamente não amadureci o suficiente para lidar com o que estava prestes a acontecer. Eu me sentia a maior parte do tempo... Eu me sentia estranho e desesperadamente deslocado. Quase não víamos nossos amigos, não víamos quase ninguém além do nosso público... e ninguém era visto fora das paredes de concreto de uma estrutura de estacionamento subterrâneo de uma arena. Estávamos todos nos aproximando rapidamente daquele momento da vida em que entes queridos mais velhos começam a falecer, e as pessoas que você deixou em casa há alguns anos estão ficando cansadas de sua ausência, e presumem que você merece ser rebaixado sempre que necessário. Talvez isso seja uma reação natural, ou um mecanismo de defesa, mas esse tipo de coisa faz com que você recue ainda mais, e tudo isso fica cada vez mais difícil quando você não sabe a que lugar pertence, se é que você pertence a algum lugar. Então, você abaixa a cabeça, toma um comprimido e faz um show.
Fico ansioso quando as pessoas perguntam sobre a época do Black Parade. Não sei se a minha realidade era igual à de todo mundo. Muitas vezes eu me sentia como se estivesse no centro de um tornado... não que eu estivesse realmente rodopiando, mas existia uma força desconcertante que me cercava e imediatamente estava mudando a topografia do mundo de uma forma muito visceral e violenta, e eu não tinha como controlar isso. Eu não me sentia parte de nada além da “Parade”, e mesmo assim, eu provavelmente era mais um coadjuvante do que um participante. Talvez todos nós fôssemos. Agora, vendo a situação de uma perspectiva diferente, de fora, as coisas estavam dando certo! Então, você descobre que ninguém quer ouvir, nem falar que está infeliz quando parece que tudo está dando certo. Mas a época era diferente e tudo estava mudando mais rápido do que nunca. 
No final das contas, eu não mudaria nada se tivesse uma varinha mágica, pois tudo aquilo que aconteceu me levou para onde estou hoje. E, pela primeira vez na minha vida, acho que posso dizer que estou feliz, e realmente digo isso com toda a sinceridade.
  Eu amo tudo o que eu e meus amigos fizemos juntos, tudo... mesmo que não consiga me lembrar de tudo. Um dia, talvez eu sente e converse com alguém que possa desenterrar as coisas que perdi, ou enterrei em meu subconsciente, e volto para contar para vocês, mas esse dia não é hoje.
Parte de mim acha que é melhor deixar esse tipo de coisa para quando tudo acabar... e estou escrevendo isso em meu aplicativo de notas, no modo avião, enquanto voo para o próximo show. Keep the faith - Tenha fé.
—xofrnk, 2023 em um avião, voando por algum oceano.
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Texto original no livro Negatives: A Photographic Archive of Emo, de Amy Fleisher Madden.
Tradução por 👽 Júlia Miti.
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davidsoto666 · 2 years
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Las Frutas de los Orishas🍓🍋🍈🍒🍎🍏🍉🍐🍑🥝🍊🫐🥭🍇🥥🥥
Pueden haber ocasiones que estamos en una situación estancada en la que sentimos que las cosas no avanzan como deberían y al no poder económicamente hacer un sacrificio a los Orishas decidimos no hacer nada, pero nos olvidamos de las rogativas, en este caso concreto, las rogativas con frutas, que a pesar de ser un tipo de ofrenda simple no debemos de subestimar su efectividad.
A veces en la religión las pequeñas cosas son las que hacen que se muevan las energías, todo siempre y cuando se ponga con voluntad, positividad y fe.
Estas rogativas las podemos poner directamente al Santo como ofrenda o limpiarnos previamente con ellas para posteriormente ponerlas en manos del Orisha para que éste transforme esa energía en la cual nos encontramos.
Da igual cual sea el problema o situación que nos preocupe, hablemos con los Santos antes de esa ofrenda o limpieza, haciéndoles saber lo que nos preocupa y no nos permite avanzar. Esto no es intercambio por supuesto, ya que a veces se trata a los Orishas como si fueran mercenarios, “yo te doy esto para que tú me des esto”. No funciona así, ellos están para ayudarnos, no para servirnos ni para negociar con nosotros. Por eso digo que toda ofrenda que se haga hay que hacerla con voluntad y fe, no para comprar una ayuda por parte de los Orishas, sino para que nos ayuden proporcionándonos herramientas y facultades para poder afrontar y superar cualquiera que sea la situación que esté presente en nuestra vida.
Es importante que tengamos interiorizado ese pensamiento pues después se escuchan comentarios despectivos hacia los Orishas, y sinceramente eso no es religión ni fe.
Hay que hacer un poquito de ejercicio introspectivo y mirar que estamos haciendo mal, para poder corregirnos, y no llevar hacia fuera la responsabilidad de que las cosas no nos funcionen.
Aquí te dejo algunos ejemplos de rogativas o adimuses con frutas para que tengas a la mano. Por supuesto si tienes asentada Osha, en tu Ita pueda que haya alguna referencia a ebboses concretos que por tu signo en dicho Orisha es recomendado que hagas.
Cuál pertenece a cada Orisha:
❤️🖤❤️🖤🗝️🗝️Guayabas: Siempre que se desee se le pueden poner tres guayabas a Elegua. En el caso de estar viviendo una situación de estancamiento, preparamos esas guayabas con cascarilla y manteca de corojo, lo extendemos con las dos manos mientras vamos hablando con Elegua sobre la situación que nos preocupa.
Si es adimu u ofrenda se las ponemos dentro de su cazuela de barro o en una jicarita encima o delante del Orisha. Pero si es ebbo o limpieza, en el caso de Elegua, se pondrá ese recipiente con la fruta delante y a la izquierda de Elegua, ya que ahí vive Aberu que es la encargada de recoger y desechar la parte negativa de los ebboses. Previamente le prendemos su vela a Elegua al iniciar la rogativa.
🤍💙🤍💙🤍🌊🌊🌊Sandia: Esta fruta se puede poner a Yemaya o a Olokun con el fin de refrescar y buscar un equilibrio sobre la situación que se esté dando.
Podemos poner la pieza entera, partirla a la mitad o siete rodajas de la fruta si es para Yemaya y nueve si es para Olokun. En cualquiera de los casos, le podemos echar melao por encima de la fruta y le prenderemos su vela al iniciar la rogativa.
Debo aclarar que si al Santo que le estamos poniendo la obra, coincide que es nuestro ángel de la guarda, le encenderemos dos velas en ese caso.
La sandia también se le pone a Ogún, abierta por un extremo para que vaya desgranando encima de Ogún. Esta obra se suele realizar después de haber hecho alguna obra de limpieza al pie de Ogún, de esta manera refrescaremos al Santo.
En vez de Sandía se puede utilizar en sustitución un coco de agua, en vez de partirlo, le abriremos un agujerito para que vaya cayendo el agua.
Coco: Este fruto se le puede poner a cualquier Orisha tanto para adimu como para ebbo o limpieza.🥥🥥
Plátanos: Cualquier circunstancia es buena para ponerle plátanos a Chango. Los suyos son los plátanos chiquititos que se llaman Plátano Manzano.❤️🤍❤️🤍❤️⚡⚡💥
Si recomendamos que dicha situación por la que queramos ponerle rogativa a Chango sea una situación en la que éste Orisha nos dé el frente, ya sea porque haya salido en Ita o en algún registro con el diloggún.
A Algayu se le pone nueve o una mano de plátano indio embarrados de corojo y le soplamos vino seco.❤️🤍❤️🤍🔥🔥
Mango, Manzanas y Mamey: Si no tenemos plátanos a mano, podemos utilizar estas frutas también para Chango y Algayu. Se embarran de manteca de corojo y soplamos vino seco. 🍎🍎❤️🤍❤️🤍🔥🔥💥⚡⚡
Naranjas: Se le ponen cinco naranjas a Oshun, o cinco mitades de naranja dependiendo de si lo tiene quitado de Ita.💛🤍💛🤍
Esta rogativa se suele ofrecer a Oshun en las situaciones que necesitemos dulcificar o conquistar algo en la vivencia que se nos esté presentando. Una vez se las pongamos echarle miel por encima de la fruta.
Albaricoques y Nísperos: Estas frutas podríamos ponerlas también a Oshun con la misma numerología que te indique en la anterior (5 frutas) pero sin partirlas a la mitad. Le echaremos miel en los dos casos.🤍💛🤍💛🤍
Granada: Este fruto se le puede poner a Obatala y a Oya. A Obatala le pondremos ocho granadas coincidiendo con su numerología. En el caso de Oya le ofreceremos nueve granadas. En los dos casos se pondrán las frutas simplemente lavadas con agua y secadas con un paño limpio.🤍🤍🤍🕊️🕊️🕊️💚💙💜🤎🧡💛
Uvas y Tamarindo: En el caso de estas dos frutas se las podemos poner a Oya, la cantidad que queramos.💛🧡🤎💜💙💚
Chirimoya y Guanábana: Estas dos frutas pertenecen a Obatala. Se le puede poner ocho de estas frutas enteras, o si no pueden las ocho frutas, en ese caso se pueden poner ocho mitades, o las unidades de estas frutas que estén dentro de sus posibilidades. Es decir si de lo que disponemos nos alcanza para cuatro chirimoyas le pondremos esas cuatro, no porque no tengamos ocho vamos a dejar de ponerle esa ofrenda a Obatala.🤍🤍🤍🤍🕊️🕊️🕊️
Papaya (Fruta Bomba): Le podemos poner la pieza entera a Elegua u Obatala.🖤❤️🖤❤️🗝️🗝️🤍🤍🤍🕊️🕊️🕊️
Ciruelas: Pueden ser ciruelas moradas o verdes, y se las pondremos a San Lázaro, en número de siete o diecisiete.💜🤍💜🤍💜🤍
Higo: Este fruto se le puede ofrecer a Obatala y a Odudua. Ocho higos se pueden poner a Obatala y dieciséis a Odudua.🤍🤍🤍🕊️🕊️
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danilcc · 2 years
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“ you’ve been so quiet. what’s on your mind? ”   /gaeul
Daniel tinha decidido visitar o amigo depois da festa do dia dos namorados, não tinha ideia do que tinha acontecido no geral, só sabia do que tinha visto. E ele conhecia a bunda de Gaeul a quarteirões, ele sabia que era o amigo que se esfregava em Naseon naquela festa, então era justo que conversasse com ele sobre isso, não era? Estava sentado naquele sofá fazia algumas horas, a mente distante demais para conseguir acompanhar qualquer conversa que tivessem, o lance é que não tinha conversa, havia o silêncio completo e pesado como um elefante enorme sentado entre eles, prendendo o ar e até o calor que o sol poderia trazer com os raios que invadiam a sua sala.
A sequência foi a quebra de silêncio por parte do amigo e o sorriso nos lábios do brasileiro, o que tinha em mente? "Vocês dois eram alguma coisa?" E a resposta foi o que Daniel esperava ouvir mas não o que queria, eles eram alguma coisa, mesmo que na cabeça de Gaeul, eles eram. E então veio a pergunta em seguida, o brasileiro suspirou e desejou muito por uma bebida ou um cigarro, pegando no bolso da sua calça um chiclete, que foi o vício que escolheu seguir. "Acredito que sim" Respondeu incerto, colocando o chiclete na boca e mascou por alguns segundos, para que a goma se formasse em sua boca. "Tem uma terceira pessoa também..."
Era bom poder deixar as coisas claras e não havia nada que fosse concreto, fixo e definido além dos sentimentos que dividiam. "Não estou chateado de saber que vocês tinham alguma coisa" Disse com sinceridade, pensando bem no que dizer, pois as palavras de seu psicólogo sempre chegava a sua mente e ele precisava lidar bem com isso. "Eu sou louco por ele, não vou mentir pra você... mas eu te amo mais, Gaeul" Estendeu a mão e tocou o braço dele, puxando a blusa dele para que pudesse se aproximar um pouco mais. "Eu não quero que me odeie por estar com ele e não quero ter que escolher..." Apertou bem os dedos contra o tecido da blusa dele. "Porque eu morro se perder você"
@gaevl
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auroraboonie · 2 years
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é estranho olhar pra dentro de si e ver que alguém conseguiu mudar todos os desejos terrenos em questão a dividir a vida com alguém. Esses desejos não existiam por completo dentro de mim, porque eu nunca quis e não planejava construir algo concreto, construir uma vida com alguém. Eu me via seguindo romanticamente sozinha, completa de um jeito mentalizado desde os meus 12 anos, e eu seria completa do meu jeito sem desejar alguém porque eu acreditava firmemente que sozinha eu já teria tudo que precisava, eu ainda acredito. Mas como seria e qual seria o problema em ter um porto seguro além do meu próprio? me questionei. Eu me permiti.
O desejo de ter alguém não era algo que eu idealizava, eu não me importava, porque ele era inexistente dentro de mim.
Ele não existia até trinta de julho, até as primeiras semanas de agosto. Porque dali pra frente o meu desejo não era ter algo concreto com alguém, era ter com você. tinha que ser com você.
Me recebeu com poros limpos e abertos, não existia nada mais que eu desejasse a não ser estar por ali, encaixada naquele abraço quente que vinham acompanhados de sequências dos mais tolos beijos. E eu Tinha medo, muito medo de relações que começavam intensas e rápidas demais porque elas custumam a despencar na mesma intensidade em que começam, e nós dois sabemos que acontecemos da forma mais rápida e intensa que poderia ter. mas eu tô aqui, e dois anos depois ainda me sinto no mais alto de emoções que conheço, as mais variadas. Te amo genuinamente e acredito que meu amor ainda desconheça o topo, porque ele nunca parou de subir, nunca parou de crescer. Eu te amo tanto que não cabe no peito, em cartas, em textos. sempre transborda ocupando cada centímetro do meu eu, tenho você por toda parte. Te sinto. Te vejo. não preciso te olhar nos olhos pra poder te ver, porque todas as vezes que eu fecho os meus não vejo mais escuridão, quando fecho os olhos, vejo você.
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vampire-rio-1980 · 6 days
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Cena: O Encontro com o Nosferatu
A madrugada no Rio de Janeiro era envolta em uma umidade pesada, típica da cidade. As luzes das ruas abaixo piscavam esporadicamente enquanto Selena Kardos se movia pelas sombras, praticamente invisível para os poucos mortais que ainda perambulavam pelas ruas naquela hora. Sua decisão estava tomada: ela precisava de respostas, e quem melhor para fornecê-las do que o guardião dos segredos da cidade, o Nosferatu Sebastião Pereira.
O local do encontro não poderia ser mais apropriado para alguém como Sebastião: os túneis abandonados debaixo do antigo prédio da Central do Brasil, um lugar esquecido pelos mortais, mas bem conhecido pelos vampiros da cidade. Diziam que os Nosferatu haviam construído uma rede extensa e secreta de passagens subterrâneas ali, conectando a cidade como teias de aranha. Cada passo de Selena soava abafado pelos corredores de concreto, até que ela chegou a uma porta velha de metal, onde dois seguranças mortais esperavam silenciosamente.
Eles a observaram por um momento, mas ao perceberem quem era, abriram a porta sem uma palavra sequer. A influência de Sebastião era visível até nos mortais, que pareciam obedecê-lo com uma reverência quase sobrenatural.
Selena desceu mais alguns lances de escada, agora sentindo o cheiro de umidade misturado com algo mais profundo, como poeira antiga e terra molhada. Finalmente, chegou a uma câmara maior, escura, mas iluminada o suficiente para que as figuras lá dentro fossem discerníveis. No centro da sala, cercado por velhas mesas cobertas de papéis e mapas da cidade, estava Sebastião Pereira, o Primógeno Nosferatu.
Ele não era uma visão agradável, mas poucos Nosferatu eram. A pele dele estava coberta de cicatrizes e marcas profundas, como se o tempo tivesse deixado suas impressões de forma cruel. Seus olhos, no entanto, eram diferentes: penetrantes, quase hipnotizantes, o que contrastava com a aparência deformada de seu rosto.
"Selena Kardos," a voz de Sebastião ecoou no espaço, um timbre baixo, mas inconfundível. Ele não a cumprimentou formalmente, nem tentou ser cortês. Para um Nosferatu, encontros raramente eram sobre cordialidade. "Sabe, normalmente, não gosto de visitantes que aparecem sem aviso. Mas ouvi falar de você. A viajante, a trapaceira… a que sempre está onde o caos reina."
Selena sorriu, aquele sorriso enigmático que usava tão bem. Ela sabia que Sebastião era perigoso, mas também sabia que ele precisava dela tanto quanto ela dele. O jogo estava apenas começando.
"Sebastião," disse ela, mantendo seu tom casual. "Achei que o caos fosse algo que você também apreciasse. Afinal, é nas sombras do caos que se escondem os segredos mais valiosos, não é?"
Sebastião riu, uma risada seca, quase gutural. "Você sabe muito bem como falar para alguém como eu. Mas você não veio até aqui apenas para trocar palavras bonitas. Quer saber o que está acontecendo, não é? Acha que posso te dar as respostas."
Selena se aproximou, caminhando em torno da mesa coberta de papéis. "Se alguém nesta cidade tem as respostas, esse alguém é você, Sebastião. O que está acontecendo nas favelas, o que Padre Estevão está invocando… você sabe mais do que está deixando transparecer."
Os olhos de Sebastião estreitaram-se, e ele inclinou a cabeça, avaliando-a cuidadosamente. "E por que eu dividiria essas informações com você? Você é uma forasteira, Kardos. O que eu ganho te ajudando?"
Selena parou, cruzando os braços enquanto ponderava sua resposta. Ela sabia que não podia simplesmente pedir a informação; Nosferatu nunca davam nada de graça. Havia uma troca a ser feita, e ela precisava oferecer algo de valor.
"Porque, Sebastião, o que está acontecendo não vai apenas desestabilizar Valéria, Miguel ou os Brujah. Vai afetar a todos nós, inclusive você. Padre Estevão está brincando com algo que pode consumir toda a cidade. E se a cidade cair, seu reino de segredos cairá junto. Mas eu posso ser sua aliada nesse caos. Enquanto os outros estão ocupados se destruindo, nós podemos sair por cima."
Sebastião permaneceu em silêncio por um momento, refletindo sobre o que havia sido dito. Ele sabia que Selena estava certa. A necromancia de Estevão estava perturbando o equilíbrio espiritual do Rio, e os distúrbios que se espalhavam pelas favelas estavam diretamente ligados a isso. Mas o que Selena talvez não soubesse era o quão profundo aquele poder realmente era.
"Você está subestimando o que está em jogo, Kardos," disse ele, finalmente quebrando o silêncio. "Padre Estevão não está apenas realizando rituais para aumentar seu poder pessoal. Ele está invocando algo muito mais antigo… muito mais sombrio. As almas que ele está canalizando, os espíritos que estão sendo liberados, são fragmentos de uma força que foi enterrada muito antes de qualquer um de nós existir."
Selena arqueou uma sobrancelha, seu interesse despertado. "E o que seria essa força?"
Sebastião suspirou, seus olhos se estreitando enquanto pensava em como revelar aquela informação. "Há rumores… registros antigos de algo conhecido como A Corrupção Sombra. Uma entidade espiritual que vive nas profundezas da Terra, alimentando-se de morte e caos. O Rio de Janeiro foi construído sobre antigas rotas de sacrifício, e as favelas foram erguidas em cima de cemitérios esquecidos. Estevão, em sua ambição cega, está mexendo com essa energia. Se ele continuar, a cidade será devorada por essa escuridão."
Selena absorveu a informação. Isso mudava tudo. O caos que ela tanto prezava poderia ser seu maior trunfo, mas também poderia se tornar sua ruína se deixasse aquela força escapar de controle. Ela precisava decidir como usar aquele conhecimento.
"Você quer destruir Estevão?" perguntou Sebastião, direto ao ponto.
Selena sorriu novamente, inclinando-se para a frente. "Quero sobreviver a ele. Se isso significa destruí-lo, então que assim seja. Mas precisamos jogar esse jogo com cuidado. Valéria, Miguel, Jorge… todos têm seus próprios interesses. Podemos usar isso contra eles, criar um equilíbrio precário enquanto ganhamos tempo para neutralizar Estevão."
Sebastião assentiu lentamente, um sorriso torto aparecendo em seus lábios. "Você é inteligente, Kardos. Talvez mais do que eu esperava. Está certo, há uma maneira de detê-lo, mas isso exigirá mais do que apenas força ou manipulação. Vai exigir coragem para mexer com forças que poucos vampiros ousariam."
Selena deu um passo para trás, satisfeita com a direção da conversa. "Então estamos de acordo, Sebastião? Você compartilha o que sabe, e nós mantemos o caos controlado… ao menos por enquanto."
Sebastião assentiu uma última vez, seu olhar fixo nela. "Estamos de acordo, por enquanto. Mas lembre-se, Kardos, o caos tem uma maneira de se virar contra aqueles que pensam controlá-lo."
Com isso, Selena saiu da sala, sua mente fervilhando com novos planos. O Rio de Janeiro estava à beira do colapso, e agora ela tinha a chave para abrir — ou fechar — as portas que dariam forma ao futuro da cidade. E como sempre, o caos seria sua arma mais afiada.
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