Tumgik
#que te faz torcer por cada um deles...
gimmenctar · 15 days
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goddamn
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ai, gente, nem me pergunta... MNDI
Jaemin: tá em casa? rs
Você revira os olhos e pausa o filme. Levanta-se do sofá, jogando a coberta de qualquer jeito ao lado. Anda até a porta, bisbilhotando o olho mágico. Pfft. É claro que ele já está ali. 
Considera não atender, mas você é boazinha demais para isso. 
“Eu sei que você tá aí. Abre logo. Tá frio.” Na sorri travesso. 
Isso vai dar merda. 
O sorriso se estende ao te ver de cara fechada. Ele sabe que por dentro, você está feliz ao vê-lo também. Apesar do término recente, apesar do novo lance dele ter chegado aos seus ouvidos como fofoca, apesar de tudo… É impossível se desvencilhar um do outro. 
“Entra.” Você deixa que ele feche a porta, retornando ao seu lugar de origem. “Não te expulsando, mas… você já levou tudo embora. Então por que tá aqui?” 
“Ai, achei que fosse bem-vindo.” 
Só pode ser brincadeira. Você o fita com expressão séria, ele também. Não aguentam, não dá, a risada escapa pelo nariz e a atmosfera fica mais leve automaticamente. 
“Sério, Nana…” 
Ao ouvir o apelido, ele se aconchega do seu lado. Pega a pontinha da coberta e joga por cima dos dois para espantar o frio. 
“Se eu falar que tava com saudade?” O tom de voz é melódico, manhoso até. “Você vai me expulsar de vez?” 
“Talvez.” O olhar dele entre seus lábios e seus olhos te desconcentram. Também está com saudade, mas não daria o braço a torcer. 
“E se eu te beijar? Vai me mandar embora?” Como sempre, direto ao ponto. 
O término não foi doloroso, nem rodeado de brigas, só… não estava funcionando mais. Isso não quer dizer que a atração, a conexão, toda química tenham ido embora. Pelo contrário, por isso as recaídas são recorrentes. É um jogo perigoso, você sabe. Mas é impossível parar de jogar. 
A última vez que se viram foi há quase um mês, quando ficou sabendo que ele foi visto por aí de rolo com uma menina que era completamente o seu oposto. Achou que fosse realmente o fim, porém, se essa visita significa alguma coisa… 
“Pode ser que sim. Você só vai saber se tentar.” Declara, dando permissão que faltava. 
“Vale a pena arriscar.” 
Sendo assim, ele cola os lábios nos seus. É patético, mas suspiram de satisfação no beijo. O toque é tão lento, parece que estão apenas se descobrindo, quando na verdade já sabem tudo e mais. A mente de Na se enche de névoa, não pensa mais em nada senão em você.
“Tava com muita, muita saudade.” Diz, arrastando a voz. Jaemin te traz para o colo dele, quer te deixar confortável. “Me diz que tava também?” Sela seus lábios outra vez, como se pudesse arrancar as palavras da tua boca. 
Saboreia o gosto de morango deixado pelo chiclete que ele mascou. Esse filho da mãe veio preparado. A cada carícia de sua língua na dele, mais perdida você fica, com mais vontade. 
“Uhum, muita.” Você se aproveita dos músculos fortes dos braços do ex, ele marca seu pescoço como se fosse dele. “Sua poeta não tá cuidando bem de você?” 
Jaemin estremece no meio de um beijo, mordendo a área onde estava. Ele ama te fazer ciúmes. 
“Ela não te beija assim, hm?” 
Jaemin está sem palavras. Você segura o queixo dele com firmeza, forçando o olhar dele no teu. 
“Ela rebola assim pra você, amor?” 
É uma tortura ter tantas camadas no meio, mas mesmo assim, é o suficiente para acabar com qualquer impedimento que ainda restava. São dois sem vergonha, isso sim. 
“Responde, Jaemin.” Rouba um beijo do bico formado pela força dos seus dedos no rosto dele. “Ela fica tão molhada quanto eu? Olha, amor.” 
Permite que ele veja a bagunça que vocês estão fazendo. O jeans dele está melado com sua lubrificação, bem em cima da ereção evidente, que sofre dentro das roupas. 
“Você é perfeita, caralho.” 
Ele diz e, finalmente, faz alguma coisa. Levanta-se de supetão, prendendo suas pernas no quadril dele. Jaemin não precisa de guia, sabe o caminho até o quarto de cor. Leva tempo até que cheguem lá porque você não para de desconcentrá-lo, e ele precisa te prender contra a parede e te devolver tudo. 
As promessas que ele faz na tua boca molham mais a calcinha que já está pesando no seu centro abusado pela calça apertada do ex. Você precisa dele urgentemente. 
“Nana, por favor, por favor.” 
Ao chegarem no quarto, ele te deita na cama com delicadeza. Não precisa dizer nada, os olhos dele já dizem tudo. Jaemin tira peça por peça como se estivesse adorando o templo que é o seu corpo. E, de fato, ele adora. Por isso volta para os seus braços, por isso acaba comparando as outras contigo, porque ele é viciado, maluco por você. 
Enquanto ele te admira, preso nas suas curvas nuas, você tira as roupas dele também. Ele sorri, certo brilho intensifica o semblante dele. É sereno, mas tão elétrico. Quase te constrange, se não fosse ele. 
Na se deita por cima, tomando cuidado para não deixar seu peso te esmagar. O beijo que ele rouba dos seus lábios é uma bagunça, completamente desordenado, cheio de saliva; mas você não se importa, é o oposto — está absorta em Jaemin. 
Ele distribui mais beijos, descendo até chegar na sua umidade. Como um dependente, Na deixa que seu cheiro mexa com a própria cabeça, lambendo feito um gatinho para matar a vontade do gosto. 
“Tão doce.” 
Você geme, aprovando e pedindo mais. Uma de suas pernas é colocada sobre os ombros fortes, fazendo com que tudo que ele possa ver e sentir seja você. 
“Essa boceta é minha.” O barulho molhado te enlouquece, e você revira os olhos de tanto prazer.
“Sua, só sua.” 
Você sente a tensão se intensificar, a boca habilidosa do ex te levando ao máximo a cada chupada, mas então ele para. A frustração te faz reclamar, quase chorar, mas Jaemin te acalma com um beijo. 
“Shh, amor, tá tudo bem. A gente tem todo tempo do mundo.” 
O seu gosto, realmente delicioso, toca sua língua conforme ele te beija outra vez. Jaemin não resiste deslizar o pau nos seus sucos, ele precisa de algo também. Se não metesse logo, talvez ficasse doido.
Na alinha a cabecinha na sua entrada, adentrando pouco, lembrando como é apertada, é como se ele não tivesse te comido várias vezes. 
“Você quer, amor?” 
O seu cenho franzido, a boca aberta num gemido silencioso. É claro que quer, mas ele gosta de te ouvir. Ama perceber que ainda te deixa incapaz de proferir qualquer palavra enquanto te parte no meio. Porra, você é a número um. 
“Me fode. Porra, por favor, Jaemin.” É o murmúrio mais delicioso que ele já ouviu. 
Ele enfia com força, um grito fica preso na sua garganta. Era isso que ele queria. Jaemin tira quase tudo, e volta com firmeza pra dentro, uma duas, três vezes. A sensação de estar preenchida arranca você da realidade, está fora de si. 
“Gostosa. Tudo dentro, eu vou te encher de porra.” 
Ele mesmo, no calor do momento, não diz nada com nada. Tudo que importa é sua buceta enforcando o pau dele, seus peitos balançando com o impacto. Tão linda, toda perfeita. 
Parece tão certo assim, ele dentro de você, os dois esquecendo do mundo lá fora. Lágrimas molham o rosto masculino, mas ele se concentra em não pensar no término agora. Pensa em te satisfazer, em te fazer dele de novo, quantas vezes fossem necessárias. 
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idollete · 5 months
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juju, como vc acha que os meninos ficariam dps de brigarem com a pp?
enzo: independentemente do motivo da briga, ele se torna completamente orgulhoso e não dar o braço a torcer, porém, isso se agrava ainda mais se você for a errada da história. o clima provavelmente fica insuportável e é bem capaz dele ir dormir em outro lugar, te avisa antes, mas é impessoal, indiferente, "vou dormir em um hotel", espera uma reação sua. no fundo, ele quer que você peça para ele ficar. e fica um tanto decepcionado quando não recebe isso. no dia seguinte, ele aparece em casa na primeira hora da manhã, porque o enzo é um homem racional, ele sabe que ficar brigados não resolve absolutamente nada, então, está pronto para conversar, colocou a cabeça no lugar e te chama para resolver o problema. se ele for o errado da vez, começa com um pedido de desculpas, tenta explicar o seu lado da história, mas não se esconde atrás de justificativas. ele assume que errou e que quer consertar isso. ele cancela todos os planos do dia para ficar contigo e só fica bem de verdade quando tem a certeza de que vocês estão resolvidos.
esteban: ODEIA brigar e ODEIA mais ainda dormir brigado. te fez prometer, no início do relacionamento, que vocês não seriam o tipo de casal que dorme um no sofá e o outro no quarto depois de uma briga, que sempre resolveriam tudo. porém, ele não é de ferro. fica muito chateado em qualquer situação de conflito e, a princípio, prefere que cada um fique no seu cantinho, colocando a cabeça em ordem, se acalmando. ele vai se ocupar com um livro ou com afazeres domésticos, te evita, mas está ali se preocupando contigo nos pequenos detalhes, põe o teu prato na mesa, te faz um lanche, como todos os dias. a diferença é que agora ele não olha na sua cara enquanto faz isso. é só no finalzinho da tarde que ele aparece na porta do quarto, desarmado e com um semblante de cansado (porque ele fica acabado mentalmente), te perguntando se vocês podem conversar como adultos agora. não é de uma forma irônica, embora parece, é só porque ele considera toda a situação completamente infantil e desnecessária, por isso, o conversar feito adultos. ele tem uma conversa muito madura contigo e não é difícil de se entenderam de novo e tudo volta ao normal de maneira muito natural.
fernando: outro que também não suporta brigas, se puder evitar, vai evitar. mas o fernando fica muito chateado quando vocês passam por essas turbulência, até mais que o esteban. e ele vai reagir a isso, também é do tipo que prefere espairecer longe de ti e passa a tarde andando pela cidade, vai em alguma praça, caminha, caminha, caminha, tudo isso enquanto esfria a cabeça. o fernando não é do tipo que dorme fora de casa, nunca. sempre retorna antes do dia escurecer, chega completamente desarmado e pede desculpas, mesmo quando ele não fez nada de errado, ele se desculpa pela situação, mas não deixa passar batido o quanto se incomodou. põe todos os sentimentos para fora do peito naquele momento e também te escuta com muita atenção. quer entender o teu lado e que você o entenda também, acredita que é só assim que vocês ficarão bem. ele não tem medo de ouvir coisas desagradáveis, de falar também, prefere que sejam completamente honestos um com o outro, não importa o quanto doa naquele instante, porque vocês sempre superam juntos.
pipe: as brigas com ele geralmente são por motivos muito pontuais e os mesmos de sempre, então, vocês já estão meio calejados nessa rotina. o pipe tem o pavio curto, ele é do tipo que se exalta em brigas, exagera, bate no peito se ficar com raiva e estiver assumindo algo, é simplesmente caótico. quando a poeira abaixa, ele se sente péssimo por tudo que fez e falou, vai te pedir desculpas no exato momento em que a cabeça ficou mais fria, embora ele não seja tão bom assim com as palavras e a postura diga que ele está super desconfortável naquele momento. vai coçar a nuca e dizer um "me desculpa, passei dos limites" meio embolado, sem jeito. não é muito do tipo que conversa sobre o problema, ele tem dificuldades com isso, prefere deixar tudo no passado e fingir que não aconteceu, mesmo sabendo que é necessário o diálogo para que se resolvam. então, ele te pergunta se tá tudo bem e até quer saber se você quer conversar (internamente ele torce para que a sua resposta seja não). talvez o clima ainda fique meio zoado no começo, ele fica incerto do que deve fazer, se pode te tocar, te abraçar, mas chega num ponto de muita naturalidade que ele puxa um papo super aleatório contigo e as coisas começam a voltar ao normal a partir desse ponto.
jerónimo: ele também passa do ponto, chega a ser pior do que o pipe, porque ele explode. o jerónimo tem muito a cara de quem vai acumulando, acumulando, acumulando, sem nunca conversar sobre os problemas, até chegar num ponto em que ele está saturado e é isso que causa uma reação mais exasperada. você é quem acaba se afastando dele, junta as coisas e diz que vai para a casa de uma amiga, não diz qual, deixa ele se corroendo sem ter informações sobre ti. a princípio, ele é orgulhoso. não quer dar o braço a torcer, diz que não vai ser o primeiro a ceder, mas tá o tempo inteiro checando o celular para ver se tem algum sinal de vida teu. é assim que ele começa a ficar preocupado, se sente culpado pelo modo como agiu e, muito rapidamente, a atitude vai do 8 ou 80, porque ele sente uma necessidade gritante de te pedir desculpas. fica muito chateado mesmo, quando vocês se reencontram (porque ele bateu na porta de todas as suas amigas), é até provável que ele se emocione no momento, fica com medo de ter de perdido pelo jeito estúpido e te diz que não quis dizer nenhuma daquelas coisas. vai passar o resto de umas boas semanas tentando recuperar a sua confiança, te mostra que ele não é aquele jerónimo que explode, que grita. e faz questão de provar o quanto te ama.
simón: nossa, eu acho que ele odeia briga e, inclusive, é do tipo que vaza no meio de uma discussão, principalmente quando percebe que só estão andando em círculos e repetindo as mesmas coisas. ele não dá o braço a torcer DE JEITO NENHUM quando não é o errado da história, acha completamente injusto que a iniciativa tenha que partir dele sendo que vocês brigaram por algo que vem da tua parte. pode até mesmo ser imaturo, mas ele não se importa com isso. o simón não é do tipo que se humilha depois de uma briga e não tem saco para irracionalidades, quer resolver tudo com clareza, ser justo e colocar os pingos nos is do jeito certo. então, quando você aparece na porta dele, ele te recebe com a mesma educação de sempre, embora o semblante não seja amigável, teme que vocês entrem em um novo embate e tudo se repita. ouve atentamente quando você se desculpa, não te interrompe em momento algum, mas no momento em que você finalizar, minhas amigas...o homem descasca tudo que sente, ele não tem problema nenhum em se abrir e compartilhar contigo tudo que passa na cabeça dele (às vezes ele compartilha até demais). vai pontuar que ficou chateado, que não gostou de como você agiu e que não é o tipo de cara que tem relacionamentos cheios de brigas desse jeito. não tem o coração de pedra, é óbvio que te perdoa no mesmo dia (se a briga for séria, ele vai precisar de mais tempo que isso) e fica tranquilo pelo resto da tarde, põe um filminho tranquilo e fica de chamego por horas e horas.
matías: é o mais dramático de todos. brigar com o matías é sinônimo de ficar sem se falar, sim. por mais brincalhão e leve que ele seja, ele também é a pior pessoa do mundo para se arranjar um problema, porque o matías não tem papas na língua no meio de uma discussão, vai falar tudo o que pensa e não se importa - naquele momento - se vai magoar alguém. não arrega para a discussão e vai até o fim defendendo o lado dele, porque, na cabeça dele, ele sempre está certo. passa dias sem falar contigo, nem olha na tua cara se passa por ti, é orgulhoso, imaturo e teimoso. espera um atitude de ti e vai se frustrando a cada dia que passa e você ainda não reagiu da maneira que ele espera que você reaja. é absurdo? é. mas é como a cabeça de matías recalt funciona. a reconciliação só vem quando um dos dois não aguenta mais o gelo, mas, geralmente, é por intermédio de uma terceira parte, um amigo em comum que tenta colocar juízo na cabeça dos dois. ainda assim, ele aparece com aquela marra de sempre, como se não estivesse fazendo questão nenhuma, vai alfinetar e ficar nervosinho quando é alfinetado de volta, porém já voltou muito mais tranquilo para aquele momento. vai pedir desculpas, depois de mUUUUUUUUUUUUUito tempo, mas pede. e, pouco a pouco, a relação de vocês vai voltando ao normal.
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kyuala · 5 months
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homem fanático por futebol é realmente uma coisa, viu. nada mais sexy que uma briga de torcida organizada na frente do estádio antes de chegar em casa e comer a mulher com tanta raiva que a coitada até se acaba de tanto chorar na pica 🥰🤲🏻
ISSO É CINEMA ABSOLUTOOOOOOO MEU AMOR!! homem que anda com a peita do time pra cima e pra baixo, homem que o zap é cheio de figurinha do time, homem que acorda em dia de jogo já virado no jiraya cantando de galo pra cima de todo mundo, homem que jura de pé junto que não acredita em superstição mas todo jogo segue um ritual senão acredita piamente que o time vai perder, homem que faz questão que vc assista o jogo com ele e se apaixona ainda mais quando vc senta do lado pra torcer com ele sem ele chamar, homem que passa o jogo inteiro vidrado na televisão, xinga até a quarta geração do juíz, esbraveja com a tv e gesticula e de cada 10 palavras 11 são palavrão, homem que no intervalo manda áudio xingando todos os amigos torcedores de rivais e se lamentando com os amigos companheiros de torcida (que estão no estádio - ele não foi pq já se meteu em tanta briga que vc teve que proibir 🫶🏼 não que não adorasse quando ele chegava em casa machucado e te comia com raiva...), homem que sabe que vc tá só se fazendo quando pergunta "mas amor, como que eles sabem que tava impedido? 🥺" pq TODO jogo vc faz essa mesma bomba dessa pergunta (e ele sabe que vc é a mulher mais inteligente da face da terra ☝🏼) e entra no jogo mesmo assim pq gosta, homem que te explica tudinho na maior paciência, voz tão mansinha que nem parece a mesma pessoa de 10 segundos atrás, te esclarecendo tudo no diminutivo e terminando com "entendeu, minha vidinha?" e se vc falar que ainda não ele se derrete e fala "não tem problema mô, pode deixar que quando for impedimento seu homem te avisa" e ainda promete uma aulinha particular depois junto de uma piscadinha, homem que exalta todos os jogadores quando o time vai bem e fala mal até da comissão técnica quando vai mal, homem que te explica todas as tretas, histórico e estatísticas dos jogadores do time, homem que quando o time ganha pula do sofá, grita "CHUPAAAAA" da janela do apartamento de vcs, manda áudio e vídeo humilhando os amigos rivais e te enche de beijo de tanta euforia, homem que quando o time perde... 🫦 fica puto, carrancudo, não responde ninguém no whatsapp e só se acalma com seus beijinhos no rosto dele, ainda mais com a sua oferta de "desconta em mim, mô...". homem que te pega pelo pescoço, te bota de quatro, te enche de tapa e te arregaça no pau dele até vc estar bem burrinha, chorosa, molinha e satisfeita pra restaurar o ego dele 🥰 homem que é fanático, louco, doente por futebol, homem que é felipe otaño ou simón hempe 💘💝💖💗💓💞💕
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calsnaps · 5 months
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Giveuptale Parte 3
Sem correção
Após um longo tempo ali, Forget se levanta, assim Sans para o carinho
- Quer ir? Tem certeza? Por mim ficaríamos para sempre aqui - Ele fala piscando um olho
- . . . Consegue prometer que ele não vai me machucar? - Forget fala com uma expressão aflita, fazendo Sans suspirar e dar seu largo sorriso
- Independente do que aconteça, Criança, eu prometo que te protejo - Sans diz, colocando as mãos no bolso, Forget segura na roupa do Sans ao eles saírem dali, mais especificamente a manga da camisa, voltando aonde Papyrus os esperava, Papyrus não diz nada, já era de costume coisas assim, logo Snowdrake chega perto de Forget e Forget apenas aceita os Pontos de Amizade, ainda segurando o Sans, que não sai de seu lado, ao Snowdrake terminar, ele sorri e sai dali, assim, os 3 voltam a caminhar, Forget até vê uma pedra no meio do caminho, pisa em cima dela e de cima dela ele pula, a pedra na qual Papyrus confunde com um Humano em Undertale normal, Ice Cap logo deu seus Pontos de Amizade e viu Forget seguir em frente, Doggo ensinou que quando os ataques ficam azuis, Forget tem que se mexer, para pegar os pontos, não demorou muito para Forget conhecer o Boneco de Neve, no qual agora ele carrega um pedaço, para ajuda-lo com seu tormento, Sans ensinou Forget a deslizar no gelo sem cair, mostrou que era realmente muito divertido, os 3 pararam para brincar ali um pouco, com Sans jogando bolas de neve em Papyrus, o que fez eles começarem a jogar um no outro, fazendo Forget rir, mas ele também foi acertado por Sans, assim Forget se sentiu desafiado, pegando uma bolinha e... A deixou cair no chão, seu sorriso sumiu, assim, Papyrus colocou a mão no ombro de Forget
- Existem momentos que se desiste, outros que não... Está tudo bem, de se divertir você não precisa desistir, estamos aq.. - Antes que Papyrus pudesse terminar de falar, Sans jogou uma bolinha de neve na cara dele, Papyrus se abaixou para pegar neve e poder revidar, Sans apenas fez um sinal para Forget fazer o mesmo, enquanto sorria, pelo incentivo dos dois, Forget o fez, jogando em Sans, que desviou com facilidade, dando um passo para o lado, Forget olhou para Papyrus e ambos sorriram, assim, começaram a disparar várias bolinhas em Sans, que desviava de todas, até os dois se cansarem, assim ele levantou seus ombros e mãos de um jeito relaxado
- Opa - Sans ri, enquanto Forget dá uma risada desafiadora
- Da próxima eu acerto - Forget fala, seguindo o caminho com os dois, mas logo o vento estava ficando mais forte, era estranho, já que isso era dentro do subsolo, mas Papyrus explicou que faz parte da magia que o Humano que fechou a barreira colocou, ele fez armadilhas na expectativa que isso destruísse os monstros dentro do Subsolo com o tempo, com mais umas brincadeiras de escorregar e chutar bolas de neve em buracos, lá foram eles atravessar um nevoeiro, estava tudo escuro, e eles pareciam mais sérios, mas Papyrus disse que entrou para Guarda Real por ser especialista em se encontrar nesses lugares, assim Forget segurou cada mão na mão de um deles e eles entraram no nevoeiro, algum tempo sem ver nada, Forget desiste de continuar, queria parar ali, o que fez tentar se soltar dos dois, Sans conseguiu segurar com mais força e não largar a mão de Forget, mas o mesmo não foi com Papyrus, Sans rapidamente abraçou Forget e tentou encontrar Papyrus, dentro ou de um lado para o outro no nevoeiro, ele não conseguia se teletransportar, por isso procurou desesperadamente Papyrus, mas sentiu o chão em baixo de si se abrir e caiu em um buraco, e Papyrus tudo que pode fazer foi sair do Nevoeiro e torcer para eles saírem também... se ele entrasse e procurasse, se perderia também, então ele continuou o caminho, para pedir ajuda, o mais rápido possível
 Enquanto isso, Sans abraçava Forget e se segurava em alguns ferros, olhando um caminho logo a baixo, ele vai soltando Forget aos poucos que entra em desespero e segura ele com mais força
- Não, não, não! Espera! - Forget fala tentando se segurar perto de Sans
- Ei, calma, calma - Sans olha para o ferro entortando, se continuassem os dois, eles cairiam, ele olha para Forget e sorri - Não confia em mim? 
 O olhar de Forget era de medo, mas logo se tornou mais triste, ele suspirou e se soltou, no mesmo instante percebeu que Sans não estava mais ali, e fechou os olhos achando que cairia no chão, mas sentiu alguém o pegar no colo lá em baixo
- Eu falei que podia confiar - Sans fala, deixando Forget no chão, o mesmo abraçou Sans no mesmo momento, que apenas deu uma risada, dando de ombros - Só dá próxima vez confie um pouco mais cedo, não teríamos caído se fosse o caso
- Desculpa... - Forget desvia o olhar, logo segue Sans, que começou a ir em uma direção, o lugar que eles estavam lembrava as ruinas - Que lugar é esse?
- Hum... Já sei, posso te contar uma história sobre aqui, aí você além de se distrair, vai saber mais sobre os outros humanos - Sans fala colocando as mãos nos bolsos, Forget apenas fica em silencio enquanto ouve 
 Flashback
 Gross era um garoto forte, e muito determinado, ele apesar de suas limitações, quebrava todas as barreiras do que diziam que ele podia, com sua explosiva raiva, não deixava que ser um cadeirante o parasse, mesmo que sendo uma criança, era o mais independente que pudesse, era o mais forte que conseguisse e nunca levava desaforo pra casa, isso não era diferente em sua excursão de escola, mas ninguém o escutava, por isso, ele estava sendo empurrado, reclamando disso, claro, ele conseguia controlar sua cadeira de rodas sozinho, mas não, ninguém o dava ouvido, falando que era perigoso, enquanto anotavam o nome dele em um caderno para reclamar sua desobediência a sua família
"Perigoso é eu enfiar esse caderno da sua goela abaixo" Foi o que ele pensou como resposta, mas ficou quieto dessa vez
 Enquanto subiam o Monte Ebott. mostrando a paisagem, o aluno que o empurrava a cadeira de rodas, travou a cadeira em um buraco na terra, tendo feito uma curva por não saber controlar a cadeira de rodas
- Ei, cuidado aí - Gross fala olhando para trás, mas o colega parecia realmente ter dificuldade - Tá, deixa que eu faço
 Mas o aluno não soltou, Gross revirou os olhando para aonde a Professora estaria, ela estava ocupada falando com o garoto "assustado", um rapaz no qual tinha sérios problemas com ansiedade, Gross teria aproveitado esse momento para tomar o controle de sua cadeira de rodas, quando o garoto que o fazia o puxou com tudo para trás, fazendo uma roda passar pelo próprio pé, com a dor do pé, ele deu um pulo para trás, de susto, fazendo a cadeira rodar para frente, ele só percebeu quando a cadeira foi monte a baixo, por entre as árvores, Gross não conseguia se soltar da cadeira de rodas, fazendo ele ser jogado e rolar junto da cadeira, usando seus braços para tentar se proteger dos impactos, logo, caindo no buraco, chegando no subsolo, ele se soltou de sua cadeira, completamente machucado, ele começou a se arrastar para sair dali, ele não aceitaria nem um fardo do destino, mas diferente de qualquer outro que fez a rota, ele acabou caindo em um caminho mais a baixo, aonde Sans e Forget passariam futuramente
 Enquanto Gross começava a desesperadamente lutar por sua vida, Scared, o garoto que tinha a atenção da Professora mais cedo, ficou olhando para o lugar por onde Gross caiu, de forma fixa
- Não se preocupe, Scared, logo uma equipe de busca vai encontrar ele, só precisamos esperar - Diz a Professora, que começa a ir embora com todos, mas ao não ouvir os passos de Scared a seguindo, ela olha para trás - O que foi?
- E..Esperar?... Mas... E se... E se ele... E se... - Os olhos de Scared refletiam desespero
- Scared?... - A Professora diz se aproximando devagar, ao ver ele levantar um pé para dar um passo ela tenta o segurar antes que ele vá, mas já era tarde demais, entre as árvores ele já corria por onde Gross tinha ido
  Scared logo vê um fundo e largo buraco no chão, ele começa a entrar em desespero e chorar olhando, ele dava dois passos para dar a volta no buraco, mas depois olhava tentando ver o fundo do buraco novamente, ele dá dois passos para dar a volta pelo outro lado e para, ele começa a ter uma crise de ansiedade, ele fecha os olhos, segura sua respiração e pula
  Ao longo da rota, Gross fez um caminho mais curto, por isso, sempre estava mais a frente do que Scared, Gross gritava de Dor e Raiva ao longo da rota, Scared podia ouvir, e era isso que ele seguia, mesmo que os monstros tentassem ajudar Gross, nem eles conheciam direito o caminho que ele descobriu, e Scared era desesperado com qualquer coisa, eles tinham que ter muito cuidado com qualquer coisa perto dele, mas Scared continuava tentando salvar Gross, com em sua mente sempre passando "Ele está morrendo, ele precisa de mim, eu preciso ser mais rápido, eu preciso ir mais longe, eu preciso alcançar ele", mas ele sempre parecia estar quase lá, ainda sim, não chegava, o quase lá nunca acabava, até chegarem em Asgore, Gross ficou irritado e bateu muito em Scared por ter o seguido, mas Scared só conseguia chorar de felicidade ao ver que Gross ainda estava vivo, por mais que não quisesse admitir, ele nunca tirou de sua cabeça, que se ele não tivesse distraído a Professora, Gross não teria caído
 Ambos foram acolhidos no castelo, apesar de terem vida lá fora, os humanos já sabiam aonde eles estavam, poderiam ter aberto a barreira, mas para os humanos eles não valiam o sacrifício, então da mesma forma que para as pessoas lá fora, eles tinham morrido, para eles, sua família estava no subsolo, assim eles foram adotados por Toriel e Asgore, e todo o subsolo começou a mudar, para quando os outros humanos viessem, eles estariam melhor preparados para suas dificuldades 
E foi assim a Rota de Gross, o Humano da Alma da Raiva, e Scared, o Humano da Alma da Ansiedade
Fim do Flashback
 - Oh... Eu vou conhecer eles? - Forget fala olhando Sans, após ele terminar de contar a história dos dois primeiros
- Claro, vai amar eles, hoje eles já não são Crianças... Mas vou chamar aqueles pestes de Criança pra sempre, Heh - Sans fala com um sorriso orgulhoso no rosto, Forget se sente inspirado - Tecnicamente são seus irmãos
- Oi? - Forget olha assustado para Sans 
- Bem... Todas as Crianças Humanas que já caíram fora adotadas pelo Rei e pela Rainha, não acho que com você vá ser diferente - Sans fala e dá de ombros
- . . . - Forget encara o chão, ele não tinha uma família, na verdade, a ideia parecia boa... Mas... Ainda não sabia se devia confiar
 Os olhos de Ink brilhavam olhando para eles em expectativa, ele gostou muito da história, ele com certeza tinha gostado do que criou, já Nightmare estava cada vez mais confuso, em si, o que mais reclamavam além de seu Egoísmo, era sua Raiva, uma Raiva fácil, explosiva e problemática, as vezes passageira, muitas vezes exagerada, Nightmare encolhe os ombros e encara o chão, pensativo, como Raiva poderia ter o mesmo efeito que a Determinação de Frisk? E mais forte, já que Gross tinha muitas mais dificuldades... Ele usou a raiva dele para ir longe
- Como Gross fez isso? É só... Raiva - Nightmare engole em seco, falar algo assim fazia nós em sua garganta, ele estava menosprezando parte de sua própria existência, estava assumindo isso, mas ele precisava entender, talvez Ink entendesse
- Ah.. Não sei, talvez a questão não seja só o sentimento, mas o que você faz dele? - Ink parecia encantado - Preciso fazer mais testes assim no futuro... 
 Nightmare olha para Forget e cerra o cenho
- O que... Você faz dele... - Nightmare suspira - Vamos descobrir o que você faz dele
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jevaisjeviens · 1 year
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Mais headcannons do Ryan x Leitora/reader
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Parte 1 | Parte 2 | Parte 3
Vocês se mudam juntos
ele está um pouco preocupado sobre a própria individualidade;
impulsivamente, em uma noite de bebedeira, ele declarou que vocês deveriam morar juntos, e depois não conseguiu voltar atrás;
ele se sente estúpido por duvidar da própria ideia, mas é porque ele é muito medroso em relação a se comprometer, e cada nova fase é que ele enfrenta é difícil;
ele começa a ficar mais de boa quando vocês visitam um apartamento exatamente como nos sonhos dele: algo moderno e pequeno;
no dia da mudança, ele já está bem mais animado e se oferece para passar na sua casa e pegar as suas caixas;
ele faz um pouco de corpo mole na hora de desembalar tudo;
quando vocês já estão instalados no novo apê, ele resolve se meter a cozinhar e te pede ajuda para fazer o jantar;
a comida não fica muito boa, mas você fica feliz porque ele tentou.
O apartamento
você é o despertador de Ryan todas as manhãs;
algumas poucas vezes para te agradar ele acorda antes e prepara algo simples para você comer;
ele preza pela própria individualidade, então ele passa a maior parte do tempo jogando videogame ou trabalhando em seu próprio site;
algumas vezes, quando ele faz uma pausa em suas coisas, ele vai verificar se você está na sala e te dá um beijo na boca do nada;
você sempre cozinha, e mesmo contra-gosto, ele sempre lava a louça;
"hoje é o seu dia de tirar o lixo"
algumas vezes, ele apenas não está afim de saber sobre o seu dia, mas ele vai ouvir mesmo assim;
em alguns dias ele diz que vai sair e demora para voltar, mas é apenas porque ele quer mesmo passar um tempo sozinho em algum bar ou café - ele não está te traíndo e você sabe disso.
Você teve um pesadelo
"Gatinha? Você está bem?"
ele está realmente assustado com você acordar gritando;
ele te faz deitar no colo dele até dormir novamente, mas acaba dormindo antes de você;
na manhã seguinte, ele se lembrará disso e vai perguntar sobre o que era o seu pesadelo.
Ele teve um pesadelo
Ryan externaliza totalmente seus medos quanto aos pesadelos que tem;
ele procura afeto em você porque se sente apavorado;
ele vai descrever o sonho nos mínimos detalhes;
ele vai pedir beijos para se distrair, mas você sabe onde isso vai acabar.
Pegação
Ryan tem um bom autocontrole e ele usa disso para te provocar (muito);
"já está assim, gatinha?"
ele te dá beijos cada vez mais quentes e lentos e sabe exatamente onde estão os seus pontos fracos;
ele quer dominar e tem um ego enorme a ser preenchido, então quer sempre te satisfazer em primeiro lugar;
na maioria das vezes, é ele quem começa a passar a mão em você;
ele gosta MESMO de beijar, então está sempre te beijando na hora do sexo ou não;
algumas vezes, ele quer apenas te beijar de forma quente, mas não quer ir adiante;
ele vai te fazer implorar por ele porque gosta de se sentir desejado;
"eu preciso de você em cima de mim agora"
mensagens quentes no meio do trabalho para que você se prepare para quando chegarem em casa.
Você está insegura com a sua aparência
Ryan não entende nada disso;
ele acha que você não deveria externalizar suas inseguranças;
tudo que ele pode fazer é te dizer o quanto te acha sexy e gostosa;
ele realmente NÃO entende porque você se sente insegura, já que, para ele, você é a mulher mais bonita do mundo.
Casamento
vai demorar, mas após os 30 anos, ele vai dar o braço a torcer. se o relacionamento de vocês durou todo esse tempo, então ele acha que vocês podem se casar;
você vai ter que ser paciente, porque Ryan dá um passo de cada vez e são passos lentos e bem espaçados - ele REALMENTE tem medo de copromisso e de tudo dar simplesmente errado;
o pedido não é planejado. um dia ele olha para você na cama, com o cabelo bagunçado, cantarolando alguma música do Radiohead enquanto lê um livro e solta um: deveríamos nos casar;
ele compra um anel de noivado não muito caro, mas elegante, e dessa vez ele vai levar flores também, pela primeira vez;
ele conta para literalmente TODO mundo que vocês estão noivos e aprecia a expressão de choque das pessoas;
ele não quer que ninguém da empresa seja padrinho ou madrinha, mas não vai contra quando você convida a Erin ou a Pam para serem madrinhas;
"precisamos MESMO convidar todos os nossos colegas de serviço, gatinha?"
ele não está muito engajado em planejar, mas aprova ou desaprova as ideias que você apresenta à ele;
"não esquece da nossa lua de mel em vegas. eu não abro mão disso"
ele escolhe uma data perto porque tem um medo interno de mudar de ideia;
alguns dias antes do casamento ele está tão ansioso que acha que vai morrer;
(continua)
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nossahis-toria · 1 year
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Fui convencia que não sou para relacionamento. Tenho problemas de confiança, de achar demais,
e tomar isso como verdade. Não reconheço o que o outro faz, cobro demais, não faço dá certo
como ficante imagina em um relacionamento. Nunca seria um relacionamento saudável. E isso
ta me pegando de uma forma assustadora, porque eu sai de um relacionamento que me deixou
tão insegura, com tantos draumas e medos, e trouxe tudo isso pra um envolvimento que não era
nem pra ter começado, e tudo foi um completo caos nos ultimos 6 meses.
Eu pedi coisas que não se pedem, criei sentimentos com uma profundidade absurda e hoje não to
sabendo lidar com as emoções, não to sendo a pessoa que eu queria ser.
De novo to me sentindo uma pessoa insuficiente, incompreenssiva, imatura. Não é drama, não é
vitimismo, juro, é realmente a sensação que tenho. Eu briguei com alguém por não me tratar do jeito
que eu queria, porque pra mim tava errado, tava pouco, e ai hoje acordei pensando '' se não ta bom pra
mim, se ta pouco, porque eu to nisso? Não posso quantitar os sentimentos e ações das pessoas de
acordodo com a minha medida. Cada um sabe o tanto que sente. ''
Queria saber pedir desculpas por não ser compreensiva, queria manter a conciencia de tudo que eu
escrevir até aqui e manter na minha vida. Ser mais racional, entender que sim é sim, e não é não. Não
existe querer por dois, amar por dois, principalmente quando preciso me amar primeiro para amar
outro alguém, mas nesse caso, eu já amo alguém, então preciso colocar esse alguém em um cantinho
no meu coração, torcer pela felicidade dele e aprender a ser feliz sozinha antes de querer ser feliz com
alguém. Eu só não sei como largar, como abrir mão desse sentimento agora, mesmo não me fazendo
bem agora, eu só consigo pensar o quanto eu queria ele perto. Esses dias eu to com uma saudade que
não to conseguindo entender, e eu te vi, te beijei, te abracei todos os dias, e ainda sim parece que não
te vejo a meses. A intensidade dos sentimentos que tenho por voce me desestrutura. Eu fecho os olhos
e te vejo, sinto seu cheiro, ouço tua voz, como é possível tamanha paixão? Em que momento voce se
tornou esse alguém que meu corpo precisa tanto? E como faz pra voce deixar de ser-la ?
Amo voce. Voce é lindo. E espero que cada pessoa que cruzar teu caminho consiga ver o quão incrivel
voce é. Perdoa as vezes que te fiz duvidar da pessoa incrível que voce é. Perdoa os nomes que te chamei.
Perdoa por não respeitar seu tempo de cura, seu espaço, sua liberdade, sua vida. Perdoa por não ter pedido
desculpas todas as vezes que errei contigo, que julguei sem saber, que te acusei por achar demais.
Perdoa porque no meio de toda essas brigas, essas crises de ciumes, de insegurança, eu sou uma pessoa que
torce muito por voce, porque é um homem incrível. Te desejo a sorte de mil vidas. Voce carregar o brilho da
lua nos olhos, e eu sempre, sempre vou ser apaixonada por eles.
03/06/2023
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astallaslion · 2 years
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querida ****,
eu sempre vou sentir um carinho enorme por vc e irei torcer pelo seu sucesso, mas isso terá que acontecer de longe. não me leve a mal, eu até que gosto de quem vc é, só que vc faz com que eu me sinta horrível por existir.
ao estar do seu lado, eu sinto que estou sozinha, msm tendo uma pessoa ao meu lado.
ao estar do seu lado, eu sinto que cada fala, ação, movimento e até msm pensamento estão sendo julgados e criticados por vc.
ao estar do seu lado, eu sinto que não posso ser eu msm.
ao estar do seu lado, eu me sinto cansada e sem ânimo para existir.
eu sei que não sou uma pessoa fácil de se lidar e que, muitas vezes, sou dramática demais, mas essa sou eu. hj eu conheço pessoas que gostam de mim, que são meus amgs, e eu não preciso mudar quando estou perto deles.
vc invalidou os meus sentimentos e quem eu sou. vc me invalidou por completo. amigos não fazem isso, por mais que seja cansativo lidar com pessoas, quando amamos alguém, seja apenas como amigo, nos esforçamos para que essa pessoa se sinta acolhida e confortável ao nosso lado. vc nunca fez isso cmg.
eu te contei sobre o que aconteceu e vc disse que eu estava sendo dramática e que talvez eu só tivesse entendido errado. quando eu contei o msm acontecimento para a *** e a ****, elas me acolheram e perguntaram como eu estava. o que aconteceu pode ter sido besta, mas eu realmente fiquei chateada com aquilo e queria alguém para me ouvir e me dizer que tudo ia ficar bem. confiei em vc e foi a pior decisão que tomei.
talvez o que vc disse para mim no passado, de que eu estragava tudo, estivesse correto, mas vc tbm tem uma ponta de culpa nisso. vc não é uma pessoa ruim, mas agiu como uma.
amizade é algo complicado, assim como qualquer outro tipo de relação, eu não peço para conversar cmg diariamente ou me perguntar de 5 em 5 minutos como eu estou, eu só peço para me ouvir quando eu preciso e fazer eu me sentir confortável. será que é pedir demais?
eu gosto de vc e sempre vou gostar, mas agr precisamos estar longe uma da outra, pq vc nunca fez eu me sentir acolhida, amada e confortável em ser quem eu sou.
maia.
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sunrise-things · 6 months
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Acabei de ler seu texto agora, acho que faz pouco tempo que postou, espere que não se incomode de eu te responder tão rápido haha.
Eu estava aqui deitado no sofá, acabei de tomar banho, estou sozinho em casa, meus pais saíram pra jantar fora, enquanto eu escutava uma musica que por coincidência sempre me lembra você, eu vi o seu texto, e eu tenho um problema, não consigo segurar a ansiedade pra te responder, e como não estava fazendo nada resolvi escrever agora mesmo. hoje eu decidi não sair, mesmo tendo recebido um convite, foi bom ficar em casa, fazendo nada, só esperando o tempo passar. Você não imagina o quanto o que escreveu melhorou meu dia, melhorou em 100%, fico muito feliz com cada palavra, cada frase escrita, obrigado por estar aqui, e eu vou te falar haha, você não tem ideia do quanto a gente é parecido, parece que fomos feitos um pro outro, a cada vez que leio seus textos eu passo a ter mais certeza disso.
Não vai acreditar, mas eu sai andar por aqui esses dias e passei na frente dessa igreja, é aqui do lado de casa, e quando eu vi, eu imaginei, "será que ela vem aqui", "será que ela mora aqui por perto?". que bom saber que passa por aqui, com certeza em algum momento vamos se ver, e quando passar por aqui, eu moro em um prédio vermelho na quadra atrás do mercado, assim já vai saber meu endereço se quiser fazer uma visita haha, e um dia desse eu passo na tua igreja, vai que com sorte te vejo por lá. Então agora mora em uma quebrada, viu, pra quem morava no centro. Que bom que se sente segura, peço pra se cuidar, principalmente a noite, me preocupo muito contigo.
Que bom que seus pais vão te visitar sempre, é muito bom saber que não fica sozinha aos fins de semana, eu entendo que é difícil carona pra ir pra lá, quando eu comprar um carro eu te levo haha, mas primeiro tenho que aprender a dirigir, porque nem isso eu sei. Como me falou acho que já sinto essa mudança, realmente as brigas diminuíram, e vejo o quanto meus pais se preocupam comigo e com meu bem estar, e realmente, parece que o amor aumenta, eu me sinto muito bem quando venho ver eles, e agora estou tentando ficar mais em casa quando estou por aqui, porque como eu não os vejo todos os dias, eu prefiro passar os dias que posso junto deles do que sair pra qualquer outro lugar. Não acredito que você tem sete pinschers kkkkk, eu queria muito um, nos últimos dias eu estava com a ideia de comprar, não sabe mas sempre que vejo algum eu lembro de você, por conta da Pink, ela gostava de mim né, eu acho haha. E se eu te contar, que aqui em casa tem dois gatos, e nenhum deles sou eu, apesar de... Inclusive tem um no meu colo agora enquanto escrevo, mas eu ainda não gosto, esse aqui é muito chato, não tenho paciência, agora mesmo dei uns tapas pra ficar esperto, adorei o nome do seu, muito criativo, adoro nome de humanos em pet, quero ter um cachorro e colocar o nome de Rogério.
De novo, eu sinto muito por não ter te mandado nada quando seu avô se foi, eu juro que queria, mas não sabia se devia. nessas horas a gente realmente enxerga quem é de verdade, tenho certeza que essa pessoa não merecia sua amizade, mesmo que isso doa, a vida é assim, aos poucos vai sobrando só quem realmente se importa.
Confesso que não consigo me conformar com algumas decisões tomadas quando éramos mais novo, as vezes penso que hoje poderia ser tudo diferente se a gente não fosse tão imaturo. infelizmente a gente vai ter que se conformar e superar esse fato e torcer pra que no futuro as coisas de alguma forma magica se acertem. se não acontecer, tenho certeza que não vou me perdoar por algumas coisas, te peço perdão por todos os meus erros, eu sinto que falhei muito contigo.
Essa semana mandei alguns currículos e estou torcendo pra alguém me chamar pra uma entrevista, quem sabe agora vai. também estou em semana de prova, e até que estou tranquilo, mas tenho que dar uma revisada em muitos conteúdos, então essa semana vai ser bem puxada. tenho um trabalho muito legal pra fazer, sobre saúde mental, é um assunto interessantíssimo, mas tá sendo desgastante, porque eu quero que saia perfeito, estou me esforçando pra apresentar algo muito bom, vou ter muita coisa pra fazer nos próximos dias.
Eu não me tornei alcóolatra por pouco, mas tomei alguns porres pensando em você, foram algumas garrafas abertas em sua homenagem. Estou rindo muito aqui, porque eu acho que não imagina, mas alguém me contou sobre isso que acabou de escrever kkkk, e não foi a A.Rita(acho que não tem problemas citar nomes). me contaram do porre que tomou na casa dela, e eu ouvi um áudio seu, que infelizmente não era falando de mim, eu adoraria ouvir esses, mas eu ri muito, de verdade, to aqui lembrando agora e kkkkk, estou gargalhando. que bom que gosta de uma cervejinha, eu confesso que eu gosto bastante, só não pode misturar com sertanejo, por que ai eu sofro demais, meu desejo era ficar horas num barzinho conversando contigo e tomando uma, será que vamos fazer isso um dia?
Eu te falo que nos combinamos muito, eu assisti esse filme a poucos dias e adorei, e pensei que você adoraria também, depois me fala oque achou. eu adoraria assistir só o começo dele junto contigo.
Agora eu estou ouvindo uma musica, que obviamente me faz lembrar de alguém especifico, provavelmente vou assistir algum vídeo do Casimiro, sinto que você gostaria dele, imagino que já deve ter visto algo sobre. vou comer os chocolates que tenho aqui ainda da Pascoa, engordar mais um pouco, porque a partir da outra semana começa meu projeto fitness, espero que dure mais de um dia, vou ficar no shape.
Estude, estou torcendo pra ir bem nas provas, tenho certeza que vai conseguir, desculpa por te responder tão rápido, mas eu não me aguento, faça o que tem que fazer e quando tiver de boa me conta tudo, como foi as provas e oque mais gostar de dividir comigo, não importa quando, eu sempre vou estar por aqui. impressionante como em um texto gigante desse eu não consigo contar metade do que queria, te conto mais coisas na próxima, sobre o novo livro que estou lendo e o qual eu li por ultimo, e varias outras novidades...
Te mando um abraço bem apertado, sempre que passar perto da minha casa, lembre de mim, porque tenho certeza que eu estarei pensando em você, obrigado por melhorar os meus dias. Saudades, se cuida, eu estou aqui sempre, beijo...
espero tua volta.
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amantedosfandons · 1 year
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5 • McDonald's
Ir ao McDonald's não era exatamente uma programação muito adulta, mas eu conhecia um lugar que não estaria lotado naquela hora, e estava a dias com vontade de comer hambúrguer.
Não pensei que ele fosse realmente aceitar um convite tão ridículo, mas lá estava ele, o vi descer do carro e abrir a carteira para pagar o motorista, depois fechou a porta e levou as mãos ao bolso, escondendo elas do frio, e continuou caminhando em direção ao restaurante, com o semblante sério.
Fiquei observando ele, atentamente, pela primeira vez. Era sempre sério, postura ereta, olhava atentamente para tudo e tinha algo no olhar dele que não me enganava, algo familiar. Mas familiar de onde?
Me fiz aquela pergunta até ele entrar, tirando a touca preta da cabeça, pelo visto, tinha uma coleção delas, aposto que uma de cada cor. Sorriu leve quando me viu, apenas para me dizer que me percebeu ali e que estava indo.
Só sentou no banco a minha frente, olhou ao redor, e depois apoiou as costas no banco, como se tivesse chegado a conclusão de que ali era um lugar seguro. Esquisito.
- Então quer dizer que prefere o McDonald's ao invés de uma festa? - Foi a primeira coisa que disse.
- Bom, é mais calmo. - Dei de ombros.
- Bom, na festa a comida é de graça, aqui vai precisar pagar. - Riu baixo, depois me encarou, parando de rir, percebendo que não achei graça. - Não gosta muito de pessoas?
- Eu gosto, só que...sei lá, muitas delas no mesmo lugar, não. - Dei de ombros. - E você?
- Não ligo para isso, muita gente, pouca gente, ninguém. - Deu de ombros. - Qualquer coisa é ótima desde que tenha um lugar para dormir e comida. - Ri nasalmente.
- Você é do tipo que não se estressa com nada?
- Meu trabalho já é estressante por si só, não preciso fazer isso com a minha vida também.
- E no que você trabalha para ser tão...
- Vocês vão querer pedir? - Olhei para cima, uma garota jovem, mascando chiclete com toda a força de vontade que tinha. - Só atendemos no balcão, mas só tem duas mesas cheias, então aproveitem. - Disse enquanto anotava algo no bloco.
Realmente, eram apenas eu, ele, e uma família bem ao longe. Ela me encarou depois, como se fosse a coisa mais cansativa do mundo precisar esperar pelo meu pedido.
- Pode ser um hambúrguer simples, e milkshake de chocolate, no copo médio. - Sorri, mas ela não fez o mesmo.
- Pode ser o mesmo para mim. - Ele disse depois.
Ela anotou tudo com o semblante mais infeliz do mundo, e saiu andando. Era de duas a uma, ou ela precisava muito do dinheiro, ou alguém a obrigava a fazer algo da vida e não ficar parada. Desconfiei muito da primeira hipótese.
- Acha que ela gosta de trabalhar aqui? - Perguntei, só para ter uma segunda opinião e não parecer tão louca.
- Com certeza não. - O encarei, estava sorrindo de novo. - Então, sobre o nosso encontro. - Franzi o cenho, e ele juntou as mãos. - Não pensei que o primeiro fosse partir de você, e...é muito antirromântico, para ser sincero. Eu te levaria a um lugar melhor que o McDonald's, mas estou feliz que finalmente deu o braço a torcer. - Sorriu, por fim, um sorriso grande e vitorioso.
- Não, não, não. - Ri baixo, balançando a cabeça. - Você entendeu errado, isso aqui não é um encontro.
- Ah, não é? - Neguei com um gesto. - Então o que é? Para que me chamar aqui?
Certo, ele estava me colocando contra a parede, e não de um jeito bom, como nos filmes de romance, não que eu quisesse algo do tipo.
Eu o chamei, sabia que aceitaria, na verdade, ele era o único que aceitaria e o único que chegou mais perto de me impressionar no quesito saber que tenho uma criança e ainda insistir.
A verdade? Eu mesma não sabia o motivo de ter chamado ele.
- É uma reunião entre mãe e babá. - Franziu o cenho. - Como a Bel se comportou?
- Muito bem, ela é uma boa menina. - Suspirou, cruzando os braços. - Muito educada e boazinha, o que me faz constatar que não puxou a mãe, então, o pai só pode ser muito gente boa.
- Ah, meu Deus. - Soltei uma risada sarcástica. - Ele é mais sociável, na verdade. - Pensei alto. - Mas é igualzinha a mim quando era pequena.
- Kayra. - O encarei, ele estava sério. - A garota tem os olhos azuis, não tem nada a ver com você!
Precisei rir, genuinamente, e ele sorriu, percebendo o que fez. Realmente, a Bella era igual ao pai, tudo nela, até o cabelo claro de quando ele era pequeno, não aquele loiro típico, mas um pouco mais claro que o meu, que nunca foi muito escuro, mas também não tão claro como o dela, e meus olhos vinham de um castanho intenso, quase preto, realmente nada a ver.
- É isso que as mães passam. - Me joguei na cadeira. - Todo o sofrimento para sair uma fotocópia do pai, é sempre assim. - Rolei os olhos.
- O que tem na sua mão? - Franziu o cenho, tentando pegar, mas eu afastei antes.
- Bati sem querer.
Ele ficou me encarando por um bom tempo, bater as costas da mão tão forte a ponto de ficar um leve roxo amarelado sem querer, não era tão fácil. Obviamente é normal machucar partes do corpo sem intenção, ficando um leve roxo, mas algumas partes são mais difíceis que outras.
O cara já sabia da minha crise de pânico, se soubesse do terror noturno, eu estaria perdida.
- Uau, que batida. - Riu baixo. - Bateu onde?
- Na maçaneta da porta, no meu quarto. - Dei de ombros.
- E como bateu tão forte? - Olhou de novo, mas abaixei a mão. - É difícil bater tão forte assim na maçaneta do banheiro.
- Mas eu bati.
- Na maçaneta do banheiro?
- É.
- Mas você disse que foi na do quarto.
Paralisei enquanto ele sorria com os lábios, sabendo que me encurralou, que era mentira, me pegou totalmente desprevenida. Ele era a porra de um psiquiatra para saber fazer essas coisas?
Quem é esse cara? Como ele soube fazer isso? E por que estava sorrindo como se aquele fosse o meu fim?
É, talvez fosse.
Ficamos em silêncio profundo, a moça voltou com o nosso pedido, a vi nos encarar, porque estávamos com os olhos presos um no outro, e ela só saiu devagar, olhando para nós.
- Você não tem nada a ver com a minha vida.
- Alguém fez isso com você?
- Não!
- E por que está nervosa desse jeito? - Arqueou a sobrancelha, e percebi minha respiração.
- Porque...quer saber? Vai para casa, foi um erro ter te chamado.
Ele só me encarou, pensei que fosse levantar e ir embora, mas não. Olhou para o hambúrguer na frente dele, e o pegou com as duas mãos, dando a maior mordida que já vi, me encarando enquanto mastigava, limpando a boca com o guardanapo e voltando a comer em seguida.
Molhou a batata frita do cheddar que tinha no hambúrguer e comeu também, bebeu o milkshake, como se fosse o ser humano mais tranquilo do mundo.
- Não vai comer? - Apontou, limpando a boca, já havia terminado o hambúrguer dele. - Se não quer, me deixe fazer isso por você...
- Eu vou comer! - Voltou a afastar o corpo, assustado com a minha reação. - O que está fazendo?
- Comendo.
- A outra coisa.
- Bebendo o milkshake? - Rolei os olhos, querendo que ele parasse de ser palhaço. - Você não quer falar e eu não quero te forçar, só quero que se sinta bem para comer o seu hambúrguer, beber seu milkshake e depois te fazer admitir que tem sim um paladar infantil.
Encarei ele, e sorri, rolando os olhos, depois encarei o hambúrguer. Tá legal, ele era bem agradável para ser verdade, eu podia admitir.
Ele ia embora, iria voltar para Los Angeles, talvez meu segredo fosse para casa com ele para sempre, e eu não correria o risco de parecer uma louca.
- Terror noturno. - Dei de ombros, pegando uma batatinha. - É tipo um distúrbio de sono, sonambulismo. - Suspirei, pensando se deveria continuar. - É realmente terror, eu sinto muito medo, levanto da cama durante um sonho e...tento reagir. - Mostrei a mão. - Às vezes eu grito, choro, quebro alguma coisa. - Tentei lembrar das coisas mais absurdas. - Minhas crises de pânico aparecem às vezes, depois de um episódio, e não consigo dormir, é isso.
Fiquei encarando ele, não tinha uma cara de pena, e me senti melhor por aquilo. Tudo que as pessoas sabiam dizer era "sinto muito", ou "Ah, nossa, que situação". Mas eu não as culpava, ninguém sabia reagir com aquilo, e o que eu deveria esperar?
- Você se machuca sem perceber, então?
- Eu geralmente acordo uns segundos depois de machucar. - Ri baixo, envergonhada.
- Quando começou?
- Não sei. - Sabia sim, e ele também sabia que era mentira, já que era ótimo em perceber detalhes.
- Já tentou trancar a porta do quarto para não sair e não correr o risco de se machucar?
- É uma das dicas, mas não posso, se a Bella acordar e eu não escutar...ela sempre me chama, não posso deixar trancada. - Ele parecia pensar sobre a resposta. - E não é todo dia, às vezes umas três vezes por semana.
- Sabe, se serve de consolo, também sofro de sonambulismo, não é como o seu, mas eu falo dormindo, tipo, frequentemente. - Riu baixo. - São conversas, como se alguém estivesse comigo. Enfim, já assustei muitas pessoas. - Deu se ombros.
- Acho que me assustaria também. - Ri baixo.
- É, com certeza. - Sorriu. - Podia só ter me contado antes, isso não precisa ser um rótulo, ter vergonha disso, sei lá. - Me encarou depois, intensamente. - Como eu costumo dizer, para tudo tem um jeito, basta esperar o tempo certo.
- E você usa essa frase para o que mesmo?
- Por enquanto, para te levar para a minha casa. - Piscou um dos olhos.
- Quis dizer a casa do seu irmão, certo?
- Esqueci dessa parte. - Ele tapou o rosto, me fazendo rir. - Mas sobre o seu trabalho, como vai?
- Quer saber sobre o meu trabalho?
- É, parece legal.
Foi quando lembrei de toda a burocracia que começaria na segunda-feira, policiais se metendo no nosso trabalho eram um inferno na terra, pensavam que eram os donos de tudo e eles podiam decidir o que bem entendiam.
- Na segunda vai começar o inferno, infelizmente. - Rolei os olhos.
- Por que inferno? - Sorriu, como se sentisse ofendido, não feliz.
- Tem um delegado novo chegando, provavelmente se achando o dono do universo, vai chegar mandando em tudo. - O encarei, séria. - E ninguém gosta deles, dos policiais, quero dizer. Todo mundo odeia.
- Uau, que horrível. - Ficou sério. - Não dá para dar uma chance para o cara? Talvez ele seja legal...
- Duvido. - O interrompi, rindo nasalmente. - Todos são iguais, velhos barrigudos com uma careca e cabelos brancos, rabugentos, cansados de trabalhar, mas precisam estar ali pelos últimos anos de aposentadoria.
- Velhos barrigudos? - Riu. - E se ele estiver com a academia em dia?
- Vai continuar sendo um policial enxerido. - Rolei os olhos, o encarando depois. - Não me entenda mal, ter policiais pela cidade é importante, trabalhar com eles é normal, fazem parte de tudo isso, mas eles literalmente pensam que são os donos, chegam lá mandando em tudo e monitoram nosso trabalho como se estivéssemos sendo pagos por eles, e ainda perguntam: você não precisa fazer isso? Não vai fazer aquilo? - Expliquei. - É horrível e ridículo.
- E por que não pede para ele controlar os outros? Talvez queira te ajudar, para você ajudar ele. - Precisei rir de novo.
- E acha mesmo que ele vai me dar ouvidos?
- Se você tentar, talvez. - Deu de ombros.
Me senti a vontade pela primeira vez, ele não me julgou, não demonstrou pena e ainda riu comigo, perguntou sobre o trabalho, o que era muito bom, pela primeira vez.
Passei boa parte do tempo comendo meu hambúrguer, o silêncio era ótimo entre nós, a única parte ruim foi dividir as batatas fritas com ele.
Perguntou se eu queria fazer algo, fiz uma careta e neguei, daquela vez não era por implicância, estava mesmo cansada e já eram quase dez, precisava estar em casa, dormindo com a minha bebê.
Estacionei bem na frente da casa do irmão dele, entre risos, ele estava falando algo sobre a Michelle odiar a estadia dele ali.
- Então, fui aprovado?
- Aprovado?
- Para sair com você. - Tirou o cinto. - Agora que já sabe que não sou um monstro.
- Olha, você é legal, mas já falamos sobre isso, sobre ser temporário e...
- Tudo bem. - O encarei sem entender. - Supõe demais as coisas, mas o destino vai te dar um belo tapa no rosto. - Bateu na própria mão, fazendo o barulho do tapa ecoar no carro. - E vou estar na sua frente, rindo. - Abriu a porta. - Vamos nos conhecer melhor, você querendo ou não, estamos mais próximos do que imagina.
Fiquei encarando ele com o mais puro tédio, ele e a conversinha de destino.
- Traz a minha filha. - Pedi, sem ligar para ele.
Fechou a porta, voltando para dentro, a Bella estava provavelmente dormindo, e acertei as minhas conclusões quando o vi sair com ela nos braços, abrir a porta e só apoiar ela na cadeirinha, sem cinto, a casa era literalmente atrás da nossa.
- Durma bem, Kayra. - Sorriu, acenando para mim. - Espero que tenha uma boa noite de sono, e não se preocupe com seu chefe policial, aposto que ele é um bom homem. - Sorriu. - Até mais.
Fechou a porta e seguiu caminho, sem nem me deixar dizer tchau. Aquela baboseira de destino, como se a frase fosse me fazer ir correndo atrás dele como se o amanhã não existisse. Não sei em qual filme de romance ele pensava fazer parte, mas eu com certeza não estava a fim de ser a protagonista.
Fiquei com pena de deixar ela sozinha no quarto, estava na casa do amiguinho, se acordasse e percebesse que estava sozinha, provavelmente choraria, acontecia sempre.
Obviamente estava com medo de sair andando durante a noite, gritar e me machucar de novo, mas resolvi correr o risco. Tranquei a porta depois, por segurança, e escovei os dentes, coloquei minha camisola confortável e deitei ao lado dela.
A Bella tinha um sono bem profundo, não era de se acordar por qualquer coisa, e convenci ela a sair das fraldas, com muito custo e uma duração do processo por quase quatro meses, mas deu certo. Ela tinha uma rotina, não ia ao banheiro durante a noite.
O cabelinho fininho solto, uma das mãos por cima da barriga e a outra solta para o lado, parecia até um adulto dormindo. O dia podia ser o pior de todos, ver ela ainda ia me fazer imensamente feliz.
*     *     *
Naquele dia, por sorte, ela resolveu parar, ficou bebendo o leite da manhã enquanto eu vestia uma meia no pé, ocasionalmente ria e ficava balançando a perna no ar e eu precisava pedir para parar e eu conseguir deixar a meia presa no pé dela, mas estava tranquila.
- Mãe, que dia é hoje? - Me entregou a mamadeira.
- Segunda-feira.
- Não, mãe, de número. - Ri baixo.
- Quatorze, filha. - Peguei os tênis dela.
- E amanhã é meu aniversário? - Olhei para ela, que sorria.
- Não, seu aniversário é em setembro, dia vinte e um. - Expliquei.
- E vai demorar?
- Não, quando você menos perceber, já vai ser o dia.
Realmente, setembro parecia distante, mas em um piscar de olhos, já estaríamos nos perguntando como o mês chegou tão rápido, sempre a mesma coisa. Ela estava ansiosa pelo aniversário, queria uma festa e eu sabia bem, vivia me contando sobre quem queria convidar.
Naquela segunda-feira ela estava decidindo se ficava agitada ou se continuava calma. No carro, estava cantando uma música de um dos desenhos que assistia.
O fim de semana foi agitado, Justin me pediu o domingo para levar ela ao parque, que era dentro do novo shopping e nenhum de nós havia ido, então, todos nós fomos, eu, o Justin e Bella, sem a namorada dele, que eu não conhecia ainda.
Deixar ela na escola era sempre a mesma coisa, eu fazia ela repetir a regra sempre, claro que era um lugar seguro, mas sempre era bom ter um pé atrás, ainda mais quando se tem um trabalho público. E se algum louco quisesse pegar a minha filha só porque dei uma ordem de afastamento da filha dele? Ou dela.
Nunca se sabe.
Quando estacionei o carro, pensei por dois minutos se entrava ou não, se seria uma boa ideia voltar para casa, ligar e dizer que estava doente. Não, precisava encarar aquilo, o que acontecesse naquela segunda-feira não ia tirar a minha paz e nem a minha vontade de ajudar famílias.
Tudo bem, eu nem sabia se a visita dos policiais seria naquele dia, obviamente chegavam sempre de surpresa, quando queriam, faziam o que bem entendiam e ainda ficavam surpresos quando se deparavam com uma mulher responsável por um departamento.
Tudo que vi foram as pessoas e seus olhos vidrados na tela, algumas delas, as outras chegavam e iam beber café primeiro, jogar conversa fora, trocar de roupa, jogar mais conversa fora, e só depois trabalhar.
Fui direto para a minha sala, tinha uma cafeteira escondida e ligada dentro de um armário que teoricamente era para ser de materiais, mas eu fazia ela de uso próprio. Fazia meu café delicioso de cápsulas e ficava lá, sozinha, ligando o notebook, o aquecedor, deixando a sala ambientar para finalmente tirar o casaco grosso e ficar só com o fino.
Meus planos eram dar uma olhada nas fichas, ler alguns relatórios sobre casos, fazer duas ligações e três visitas, tinha as que eu passava para o pessoal responsável, mas preferia fazer as primeiras sozinha, para ver com meus próprios olhos o que estava acontecendo.
Felizmente, a nossa cidade era calma, nunca tivermos casos extremos, a notícia mais impactante em quase dois anos foi a do garoto Harlo, claro, alguns pedidos para se manter longe e brigas na justiça acontecia muito, mas não eram violentos, pelo menos na maioria das vezes.
Meu notebook finalmente ligou, digitei a senha, mas não deu tempo de apertar o enter, vi o movimento pela minha faixada de vidro, a frente do meu escritório era toda transparente, feita por vidros, e consegui ver as pessoas literalmente correr para seus devidos lugares, e foi quando pensei "eles chegaram", depois vi Diana correndo na direção do meu escritório, e foi quando tive certeza.
Abriu a porta sem nem bater, recuperando fôlego pela corrida, com a velocidade e o estado da respiração, soube que talvez tivesse espantado o frio do corpo, mesmo com a temperatura super baixa e a provavel chuva de neve.
- O delegado...ele...ele chegou...
Franzi o cenho, ela já estava daquele jeito só de ver ele, o cara deveria ser o maior idiota de todos, exatamente como prevíamos.
- Ok, pode mandar ele e os chefinhos entrarem. - Ri baixo.
Usávamos o termo "chefinhos" para os policiais, os que eram comandados, geralmente se achavam o dono de tudo, e todos ali gostavam de usar o sarcasmo.
- Não...ele. - Respirou fundo. - Está sozinho, pediu para entrar.
- Manda entrar.
- Não, você não entendeu, ele é...
- Tá bom, eu já sei, estou preparada, manda ele entrar, tenho que sair hoje, ver uns casos...por favor, quanto mais rápido, melhor.
- Você que sabe.
Ela me encarou uma última vez, como se dissesse: você não está preparada.
Nada poderia me assustar mais. Já tinha visto de tudo, homens de meia idade bem arrogantes, os mais calmos que até eram simpáticos, mas não sabiam colocar ordem em nada, os que praticamente diziam para fazermos o que quiséssemos porque só precisava de dois anos para se aposentar, e por aí ia, nenhum durava muito mais de um ano.
Finalmente apertei o enter do notebook, ele não era mais rápido que os aparelhos recentes, mas também não era tão lento quanto os mais antigos, alguns programas funcionavam como bem entendiam, como se tivessem vida própria, outros eram melhores.
Escutei a batida na porta e disse: entre.
Foi suficiente, escutei o barulho da porta, abri meu programa, nunca olhava de primeira, não queria que aqueles metidos pensassem que eram importantes e que me intimidavam.
Naquele dia eu deveria ter olhado imediatamente.
Levantei a cabeça e me deparei com a coisa mais improvável do mundo, e nunca soube conter minhas reações, meu semblante me entregava, e pelo sorrisinho dele, não foi diferente.
Não era um velho, mas jovem, cabelos castanhos mais puxados para o claro, olhos verdes, sorriso amostra, a roupa toda preta com o casaco típico de frio, dos que os policiais usavam, e o distintivo pendurado, indicando quem era.
Harry, aquele...homem? Não, aquele cretino que omitiu fatos, sim.
Ninguém podia me julgar pela minha reação, fiquei em choque, sem saber o que dizer, com a minha boca provavelmente aberta.
O destino vai te dar um belo tapa no rosto, e vou estar na sua frente, rindo.
Era o que ele estava fazendo, sentado na cadeira a frente, sorrindo e rindo ao mesmo tempo.
- O que...
- Precisa ver a sua cara. - Não conteve o riso. - É muito engraçado, desculpe...
Continuou rindo, virando a cabeça para trás e apoiando uma das mãos na barriga, debochando de mim, que só sabia ficar parada, o encarando, boquiaberta.
Respirei fundo e levantei, prestes a fazer algo que nunca fazia, fechar as persianas. Vi o semblante de todos quando me viram começar a fechar a cortina, bocas abertas, alguns arquearam as sobrancelhas, outros taparam a boca com a mão e alguns começaram a cochichar para outros.
Voltei ao meu lugar, o encarando, e ele sorria, ainda tentando conter o riso.
- Eu...você não me disse nada!
- Ei, não, não, não. - Balançou o dedo indicador de um lado para o outro. - Tentei te dizer, mas tivemos um grande histórico de interrupções, sua filha, a garçonete, o garoto no hotel de gelo...lembra?
- E não podia ter só continuado o assunto, como qualquer pessoa normal? - Percebi que falei alto e me recompus.
- Por último eu não quis mesmo que soubesse.
- E por que não? Seu psicopata! - Riu alto.
- Primeiro, não use o termos "psicopata", por gentileza. - Pediu, sério, mas depois sorriu. - Segundo, te dei todas as dicas possíveis, estava na cara, e se não estivesse tão fora da órbita no dia do jantar na casa do Mitch e da Michelle, teria escutado as indiretas dela sobre minha ralação com a polícia.
Realmente não escutei nem uma parte se quer daquela conversa, então comecei a mapear mentalmente todos os dias da semana anterior. A primeira coisa que reparei foi a postura, o jeito sério, o modo como não se assustou quando escutamos o barulho no hotel de gelo, quando o acusei sarcasticamente de ser um bandido e ele disse que era o contrário, o tapa no rosto que eu ia levar do destino. Absolutamente tudo, e pensei que eu reconheceria qualquer policial quando visse um, mas pelo visto não.
Michelle, ela me deveria boas explicações para ter escondido aquilo, sabendo que eu odiava trabalhar com policiais diretamente.
- A Michelle me paga!
- Ela não sabia.
- Como assim? - Esse louco escondeu da família toda?
- Eles sabiam que eu tinha uma chance, mas não disse que ia aceitar, na verdade, até ontem eles pensavam que eu ia realmente voltar para Los Angeles. - Deu de ombros. - Esperei dar certo primeiro, para contar depois, e ela provavelmente pensa que escutou tudo no dia do jantar. - Se encostou totalmente na cadeira. - Só que não. - Riu.
- É, não escutei. - Olhei para a janela com a cortina fechada e lembrei de algo. - E os outros da sua equipe?
- Não tem ninguém, apenas eu.
- Como assim? E os outros policiais?
- Disse que não se sentem a vontade com muitos policiais, pensei que fosse melhor vir sozinho.
Meu Deus. De onde aquele homem tinha surgido?
Tudo bem, me precipitei um pouquinho com as primeiras impressões, talvez ele não fosse um velho barrigudo que quisesse mandar em tudo.
- E o que você está pretendendo?
- Bom, gosto de saber o que está acontecendo, e pelo visto, seu departamento tem sempre as primeiras informações, pelo o que me disseram. - Era verdade, era um trabalho direto. - Pensei que poderíamos trabalhar juntos.
- Juntos?
- Você me ajuda, e eu te ajudo. - Deu de ombros. - Só quero ajudar a proteger a cidade, e se me ajudar, prometo que nenhum policial vai entrar aqui se achando o dono, como disse que eles sempre fazem.
- E isso incluíria...
- Ir jantar comigo? Claro, faz parte do acordo. - Sorriu, como se eu fosse perguntar aquilo.
- Eu não ia dizer isso.
- Achei bom deixar claro.
- Não vou sair com você.
- Vai.
- Não.
- Sim.
- Por que?
- Porque eu quero. - Deu de ombros, ainda sorrindo.
Eu ri alto, como se fosse a piada mais engraçada do mundo, e me inclinei na mesa.
- Não me importa o que você quer, eu decido quando sair com alguém.
- Vai perceber que quer sair comigo. - Se inclinou também, me encarou sério, depois sorriu e voltou a postura normal. - Mas não foi para isso que vim.
- E o que exatamente quer fazer agora?
- Seria proibido dizer em voz alta. - Rolei os olhos. Nojento. - Por hora, conhecer esse lugar, depois quero ir em uma das suas visitas.
- Por que?
- Porque sinto que preciso presenciar uma, saber como é, depois, vamos falar sobre novos projetos, não quero te apavorar agora.
Eu já estava apavorada, em um verdadeiro choque, primeiro pela pessoa responsável a partir daquele dia ser ele, segundo sobre os planos. Mas que planos? Tudo bem, ele disse que não ia meter o pessoal dele no meio de tudo, mas ele estar envolvido já era motivo para todos ali ficarem em alerta.
Apenas levantei, ele fez o mesmo em seguida, me encarando sem um sorriso, e mesmo daquele jeito o semblante ainda era simpático.
- Esse lado do departamento é responsável por todas as denúncias, reclamações, o que for...tudo é digitado e mandado para os conselheiros, que fazem as visitas, anotam tudo, ligam a justiça quando é necessário e também tem o contato com a polícia. - Apenas assentiu, olhando ao redor. - Essa sala é onde eles digitam os documentos, aquela é onde o pessoal confere tudo, mandam para mim e depois eu distribuo para a equipe, tem umas reuniões e toda a logística por trás de cada casa. Depois elas passam para aquela última sala, que é onde acontece a burocracia toda, guarda compartilhada, pedido de afastamento, briga pela guarda da criança, e por aí vai.
Cada vez que eu apontava para uma sala, as pessoas dentro dela nos encaravam, com medo e curiosidade, querendo saber o que eu estava dizendo.
A verdade era que nenhum policial se interessava realmente em conhecer aquele lugar.
Entramos em um corredor depois, apenas nós, o único lugar que não era circundado por vidros.
- Essa é a sala de reuniões, aquela é a nossa cozinha, e aqui é onde o pessoal atende as ligações, é tipo quando as pessoas ligam para a polícia, mas ligam para nós, por causa de alguma violência, ou algo assim, geralmente as emergências saem daqui...
- Onde você começou? - O encarei, sem entender. - Antes de virar a chefe.
- Bom, eu fazia trabalho comunitário para conseguir ganhar horas o suficiente e alguma faculdade me aceitar, eles faziam doações, roupas, comida, tinha de tudo, e eu ia entregar. - Dei de ombros. - Fiz amizade com as pessoas, depois passei a atender as ligações, um dia fui junto em uma das visitas, o antigo conselheiro gostava muito de mim, ele não pode ir em uma delas e me mandou no lugar, e foi quando subi de cargo. - Sorri ao lembrar. - Parece que foi rápido mas demorou anos, consegui minha promoção para chefe do departamento no ano passado.
- Justo, nunca começamos no topo, certo?
- Certo.
Levei ele até a cozinha, estava precisando de um café, até ofereci um, mas ele negou com um gesto, me analisando, como se decidisse qual seria a nota do meu ato de ir buscar café no meio da apresentação.
Voltamos para a minha sala, perguntei se queria conhecer o pessoal, e ele disse que sim, foi exatamente a palavra "sim", com um sorriso no rosto, demonstrando que a equipe era importante.
Era um policial bem diferente.
Liguei para os responsáveis de cada sala e pedi para irem até o local das reuniões, a voz deles apenas confirmando já me dizia muito sobre a curiosidade que estavam sentindo.
Esperei pelo menos uns dez minutos, para ter certeza de que todos estariam lá, e obviamente estariam, além de medrosos eram fofoqueiros, impossível alguém faltar.
Apenas levantei, indicando a porta para ele, e como um policial típico, manter a pose ereta e braços atrás do corpo, mal encarado, mas muito simpático.
- Pessoal, esse é o novo delegado. - Tentei sorrir, não sabia exatamente como apresentá-lo. - É a primeira vez dele na cidade e...conversamos sobre alguns projetos. - Encarei eles, todos com os olhos em mim. - Você quer se apresentar?
Ele sorriu, assentindo.
- Bom dia, como a Senhorita Chambers disse...
Eu queria morrer, "Senhorita Chambers", que coisa mais constrangedora, claro que nenhum deles ali entenderia meu desespero.
Se qualquer um pensasse bem, poderia pelo menos tentar entender, o cara era supostamente meu vizinho temporário, que já não era mais temporário, os foras que dei nele foram gratuitos e provavelmente iria ver ele mais do que desejava.
Resumindo? Meu constrangimento era dos grandes.
Nem escutei a explicação dele, só percebi quando as pessoas começaram a sair, acenando para ele com a cabeça, um gesto respeitoso e simpático, todos costumavam tratar policiais daquele jeito.
- Tudo bem, Kayra, então...
- Se quiser fazer isso dar certo, não me chame assim. - Franziu o cenho. - O meu nome.
- E por que? Não é seu nome?
- Não gosto do meu nome. - Dei de ombros. - Acho estranho, é isso.
- Eu acho lindo. - Sorriu gentilmente. - Deveria gostar, não é estranho.
- Tanto faz. - Virei para a porta. - A minha primeira visita começa agora.
Ele só me seguia, me vendo provavelmente na defensiva, mas não disse nada, eu precisava de tempo para aceitar que ele seria meu novo parceiro de trabalho.
As visitas eram sempre um processo, carro estacionado, uma olhada no lado de fora da casa, e a prancheta na mão, batida na porta e a recepção nada calorosa da mãe.
Receber os conselheiros não era uma coisa boa, a vizinhança falava horrores, mas depois das ameaças do pai do garotinho sobre sequestrar ele, não teve outra alternativa.
As informações era que ele pagava a pensão e estava mantendo a distância, e alegou que estava se mudando para o oeste do país, se é que era mesmo verdade, em todo caso, era sempre bom estar atento.
Eu gostava de ter uma conversa a sós com a criança, elas nunca mentiam, era só brincar com elas e fazer perguntas que tudo ficava bem, mas geralmente as mães falavam a verdade, e depois de um relatório detalhado de todas as três casas, eu podia verificar anotações.
- O que você faz agora?
Estávamos no carro, e ele observava enquanto eu folheava as fichas, a uns trinta minutos de onde eu trabalhava, quase em outra cidade.
- Verifico, faço uma ficha nova e limpa, sem rascunhos, e envio para alguém arquivar e mandar para o sistema. - Fechei a pasta e joguei no banco de trás. - Simples. - Sorri, e peguei o cinto de segurança.
- E a Bella, como vai?
- Bem, está na escola.
- Claro. - Sorriu doce. - Ela gostou de mim, não é? Fala a verdade! - Franziu o cenho e fez um biquínho, fingindo estar bravo, mas me fez rir.
Eu podia ser a maior babaca, fazer igual com os outros, espantar, fazer se cansar até desistir, mas já não valia mais a pena, de todos, ele era com certeza o mais instante, e também tinha o detalhe de ser meu vizinho, não me livraria tão cedo.
- Gostou. - Assenti, sorrindo ao lembrar do rostinho dela. - Ela ama quando brincam com ela, e você parece ter jeito com crianças, não foi tão difícil.
- Eu gosto de mini humanos. - Rimos baixo. - Você fez no capricho. - Franzi o cenho e o encarei. - Deve ter sido uma foda muito boa para aquela garota ter saído tão linda. - Aí meu Deus! Ele era nojento e engraçado ao mesmo tempo. - Meus parabéns, você é uma máquina de fazer crianças bonitas e fofas.
- Ok, não sei se devo agradecer ou...
- É, mais ou menos. - Encarou a estrada. - Pensar em você transando com seu ex é estranho porque ele é concorrência, mas por outro lado você tem uma filha adorável. - Deu de ombros. - É, não sei dizer se deve agradecer.
- Você é louco!
- Você se acostuma. - Piscou um dos olhos.
- O Justin não é concorrência, ele...
- Ele é casado e está perdidamente apaixonado por outra?
- Não exatamente, mas...
- Então é concorrência. - Constatou, sem me deixar falar. - Ele pode te querer de volta. - Cerrou os olhos, me encarando. - Pode avisar que sou competitivo e nunca perco, obrigado. - Bateu de leve no meu ombro.
- Você é louco. - Repeti, entre risos.
- Não tenho filtro.
- Deu para perceber.
- E você é linda. - Tapou a boca e arregalou os olhos. - Foi mal, eu deveria ter deixado para o primeiro encontro, merda!
Ele estava fingindo ter falado sem querer, me fazendo rir do jeito dele, e ele sorria depois, me fazendo rir.
Ok, Kayra, decida, deixar rolar ou mandar logo embora?
Valia a pena? Ele valia a pena? Não que já tivéssemos algo, mas ele queria nitidamente tentar algo. Um homem sem filtro, gentil, simpático, a máscara cairia?
Só vai saber se tentar.
Eu só ia saber se tentasse. Fato.
- Olha, Harry, não sou do tipo casual, entende? Nem poderia, tenho uma criança de dois anos em casa, ela não é acostumada com nenhum homem na vida dela a não ser o pai, e eu não gostaria de deixar ela confusa. - Expliquei, da melhor forma possível. - Você acabou de chegar na cidade, tem muitas mulheres por aí procurando o mesmo, talvez precise de tempo, não posso ficar com alguém incerto, deixar alguém entrar na minha casa com uma criança pequena e depois simplesmente explicar que você não vai mais voltar, é complicado para mim, então, se está pensando em uma única coisa, é melhor desistir agora.
Aquela era a verdade, eu não era do tipo de mulher que enfiava um homem dentro de casa a cada semana, a cabeça de uma criança fica confusa, e entre uma pessoa totalmente desconhecida cujo pensamento era só transar comigo e a mente da minha filha de dois anos, eu escolheria minha filha sem pensar.
Não vou mentir, queria muito que ele quisesse tentar, mas já sabia sobre o pior, ele ia abrir aquele sorriso simpático dele e dizer que eu estava certa, que repensaria.
Sempre foi daquele jeito, nunca encontrei ninguém que realmente se importasse, e ainda bem que percebi tudo antes de levar qualquer um deles para casa.
Aqueles olhos verdes me encararam, depois ele assentiu e sorriu com os lábios.
- Você está certa, sua filha é a sua prioridade, não é errado, ela é pequena, e qualquer pessoa entrando na vida dela faz total diferença.
Sorri com os lábios, tentando não chorar de raiva de mim mesma, por ter criado expectativas, desejando que ele aceitasse seguir em frente, mas no que eu estava pensando? Nem o conheço.
Eu sabia, viu? Por que disse essas coisas a ele? Sua burra! Ele é igualzinho a todos os outros, queria te comer e ir embora, vê se cresce, Kayra!
Estava surtando internamente, me mostrando forte, mas abalada por dentro, rejeitada de novo, e por um homem lindo, aquilo era o pior.
- Então... - Ele disse, me encarando com um sorrisinho. - Sábado às sete?
Aí. Meu. Deus.
O quê? Como assim sábado às sete, vizinho temporário?
Espera.
Espera.
Um minutinho para eu me recompor.
Não era para ele desistir? Para ele dizer que eu estava certa e deveria parar? Ele queria realmente a porra do encontro?
Não me julguem, nunca tinha chegado nessa fase!
- Ah...não, eu não posso no sábado. - Tentei me recompor, falar sem gaguejar, mas falhei pela surpresa.
- Oh, ok, outro dia então? - Ele ainda tinha o sorriso doce no rosto, do tipo fofo.
- É que o fim de semana do Justin é só o próximo, fora esse. - Expliquei. - A não ser que eu pessa para ele trocar os dias e...
- Espera. - Ele riu, franzindo o cenho. - O problema é esse, então?
- Bom, não pensei que fosse querer jantar com a Bella também. - Ri baixo, imaginando que um encontro era a dois, ou será que perdi alguma coisa?
- Ela não é problema. - Riu baixo. - Posso cozinhar para você, como eu disse outro dia, mas teria que ser na sua casa, porque...bom, ainda não tenho uma casa de verdade.
- Então, eu, você, e a Bel? - Franzi o cenho, parecia estranho.
- E por que não? Ela pode me ajudar. - Parecia animado com a ideia. - Podemos sair no outro fim de semana também, então...faço o jantar, saímos, é para ser muitos encontros, não só um.
- Muitos?
- Claro, oras, sou um homem que curte encontros. - Deu de ombros.
- Hum...tá bom. - Franzi o cenho e liguei o que.
- O que foi esse "hum"? - Perguntou entre risos.
- É que é meio estranho você gostar de encontros, isso é para pessoas românticas, e você é tipo, bem ogro e fica falando de foder o tempo todo.
Ele inclinou a cabeça para trás e riu, também ri enquanto dirigia, não porque foi engraçado, mas porque foi constrangedor falar em voz alta.
- Não acredito que me ofereci para cozinhar e me chamou de ogro! Isso não é ser ogro, Kayra! - Disse entre risos.
- Desculpa. - Respondi entre risos.
Fomos o caminho inteiro literalmente rindo, ele pareceu sismar com a ideia de me fazer rir o tempo inteiro, era um homem engraçado.
E homens engraçados são do tipo perigosos.
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queenofmmadness · 1 year
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10.10
A primavera te trouxe e a primavera te tirou de mim. É mais fácil culpar a primavera do que os nossos erros. Sim, eu não fui a única errada e você sabe disso. Apenas 1 ano ao seu lado foi o suficiente para que eu percebesse que não vou conseguir outra amizade com a mesma intensidade e amor. Você também percebeu isso, mas como eu como eu tornei igual a dor do seu passado, você nunca vai aceitar. E talvez seja melhor pra sua saúde dessa forma. Você me mostrou todos os seus lados mais sombrios, todas as suas inseguranças e tudo que eu conseguia ver naquilo tudo é que só uma pessoa muito estúpida machucaria alguém dessa forma. E olha a ironia, eu te machuquei também... mas espero que você tenha percebido que te machucar me machucou e machuca ate hoje. No final as teorias estavam certas, pessoas com os mesmo machucados e com personalidade parecida vão se machucar no final. “Opostos se atraem” pode até ser caótico, mas não se compara a briga de pessoas parecidas. 
Mesmo que nosso ciclo tenho sido encerrado, eu sempre vou torcer pela sua felicidade. Você merece muito mais do que aquela pessoa, você merece alguém que te ame sem te mudar ou te fazer se odiar. Você é uma pessoa linda e merece alguém que cuide de você e não que te machuque assim. Você vai recomeçar e encontrar alguém, alguém que não vai te fazer querer sumir do mundo toda semana. Mas não guarde rancor das pessoas que te machucaram e nem tente se vingar, não vale a pena. Deixa eu te contar algo sobre a vingança... eu me vinguei deles, cada um deles. Todos me procuram até hoje, sabia? Eu não gritei, briguei e nem nada disso. Eu perdoei o imperdoável, eu descobri todas as mentiras. Como aquele pseudo irmão pegou até uma ex de 4 anos. Eu fiz eles me amarem e precisarem de mim e eu tirei eles da minha vida sem nem olhar para trás. Foram meses deles atrás de mim querendo perdão, querendo amizade e eu não liguei. Eles continuam machucando as pessoas por ai e eu te perdi. Será que valeu mesmo a pena? As vezes acho que sim e outras que não. Eles acabaram com nossa amizade com tanto estresse, gatilhos, mentiras e eu só explodi com tudo. Lembra que você é a calma e eu a explosiva? Sem você eu me tornei a pessoa mais explosiva do mundo. Como não ser explosiva quando todo mundo ao meu redor não deixa que eu te esqueça? É sempre a mesma pergunta... “Cadê ele? Vocês vivam 24 horas grudados. A amizade de vocês era tão bonita. Como assim a amizade acabou?” Tudo que eu respondo é que faz parte da vida, quem a gente brigou e faz parte. Cada vez que eu respondo isso dói mais. Eu não te contei na época, mas como sei que você nunca vai ler, vou dizer o que aconteceu: A época era difícil por ser aniversario do meu pai e porque ele tirou a própria vida na semana do aniversário dele e eu tinha seis anos na época. Tudo que eu queria era falar isso pra você na época, porque eu sei que você tentaria me animar e tudo mais, mas você estava me tratando de maneira fria de novo porque não aceitava a minha escola de amizade. Por isso que não consigo dizer “não” quando o assunto é a palavra que começa com “s”. Eu não consigo virar as costas porque eu queria que meu pai tivesse tido alguém assim que impedisse ele de ir embora.
Mesmo que eu nunca te fale pessoalmente, eu sinto muito por tudo. Seu coração era frágil e eu não cuidei bem dele. Eu prometi cuidar, mas não cuidei e você machucou novamente. Eu espero que você nunca mais encontre uma pessoa como eu na sua vida e finalmente consiga ter paz no seu coração. Eu não rezo, mas rezaria por isso.            - A.C.
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matthewgameplay · 2 years
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Carta para a pequena lua;
Queria Lua,
Hoje faz nove meses, um passo e tanto pra uma pequena criança como você. Daqui à pouco, você será uma adolescente e eu mal posso esperar para te ver crescer e contar o quanto foi legal acompanhar sua infância, desde os primeiros dentinhos, os primeiros passos até o primeiro namoradinho, o primeiro amiguinho e a primeira ida na escola. Eu quero estar lá te acompanhando.
Você talvez não saiba, mas quando te conheci você tinha praticamente acabado de nascer. Sua mãe falava de você com tanto carinho que eu comecei a te amar naquele momento, era bonito ver os olhos dela brilharem e seu sorriso enlarguecer lembrando de você. Quando te vi pela primeira vez, era como se eu tivesse vendo um pequeno anjo a minha frente, você era extremamente linda. Seus olhinhos claros, - Iguais o da sua mãe - Brilhavam a cada instante e seus dedinhos pequenos tocavam os meus como se fosse o maior toque de carinho que eu já havia sentido. Era genuíno. Eu amava te ver sorrir pra mim.
Além de querer estar na vida da sua mamãe daqui pra frente, eu também quero estar na sua. Quero te ensinar a torcer pro atlético e gritar “VAI GALO” enquanto assisti um jogo deles ao lado do titio Matt. Quero te mostrar as melhores músicas de Cbjr e dizer o porquê eu gosto de cada uma delas e qual me faz lembrar a mamãe. Quero te ver arrancar o primeiro dentinho e jogar em cima do telhado ao fazer um pedido. Quero carregar sua lancheira enquanto tomo um esporro da mamãe por ter colocado muito chocolate escondido enquanto ela só queria que você crescesse saudável. Mas acima de tudo, pra darmos esse passo o Titio Matt precisa fazer um pedido importante: Quero namorar a sua mãe, é necessário para que eu possa fazer tudo isso. Você deixa?
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victor1990hugo · 2 years
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thtxny · 3 years
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Scenario | Você como uma cantora pop e eles sendo seus fanboy’s
Namjoon:
Joonie a conheceu através de uma das diversas vezes em que rolou pelo spotify, sua voz em combinação com o estilo pop alternativo o deixou simplesmente perplexo
Não é do costume do mesmo escutar o etilo de música que era cantado por você, mas você realmente o surpreendeu
Namjoon tem muitos e muitos itens do Urso Ryan, então ele compraria tudo relacionado a você e posicionaria sobre a prateleira mais alta em seu estúdio
Ver-te em alguma premiação americana é quase um surto interno para ele, mas sendo bom em situações sociais ele certamente conseguiria controlar a si mesmo e apenas sorrir de maneira simpática quando você o encarasse
E se você sorrisse de volta, ele ficaria tão bobo, talvez até comentasse com os meninos sobre este acontecimento
“Yoongi-hyung, ela sorriu de volta para mim.”
Nos bastidores, sem dúvidas, Namu iria em sua direção com a desculpa de que queria lhe parabenizar pelo ganho de seus prêmios. E caso vocês se envolvessem com facilidade na conversa, ele pediria seu número apenas para “que estabelecessem uma colaboração para o mais breve possível”, mas Nam sabia bem que não era somente para isso
Não pense que ele é algum fanboy louco, ele apenas quer que uma amizade surja entre ambos da maneira mais natural, que talvez futuramente venha ser algo a mais
imagine ele contente por ter conseguido seu numero
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Seokjin:
Jin escuta música sempre que quer sentir-se relaxado, em paz ou apenas para se divertir. Seu estilo musical alegre e dançante cativou Jin no mesmo instante
Seu timbre rouco e potente o fez ficar tão apaixonado por suas músicas, ele sempre as põe para tocar novamente quando está no banho
Sua aparência também o fascinava, você era tão, tão bela aos olhos dele
Seok sempre deixou claro que tinha alguma admiração por você e seu trabalho, mas nunca obvio o suficiente para imaginarem que ele era seu fã. Bom, Jin não gostaria de ver alguns “army’s” a atacarem ou deixar que um rumor de namoro surgisse, podia ser prejudicial tanto para ele quanto para você
Em premiações o mesmo sempre estava a cantar baixinho suas músicas e prestaria atenção em todos os detalhes possíveis apenas para comentar com os meninos mais tarde. Onde Jinnie provavelmente seria provocado por eles
Em sua playlist é possível que haja mais músicas suas do que a de qualquer outro artista
Ele tinha alguns álbuns seus guardados com todo carinho e amor, mas não acho que ele teria polaroids ou posts
Durante os bastidores de uma premiação em que você foi até o bangtan os parabenizar por todas as vitórias da noite, este homem estaria sorrindo simpaticamente na superfície, mas ele estaria tão nervoso por dentro.
Bom, ele é Jin de qualquer maneira e faria alguma pequena brincadeira/piada aqui e ali, só para ter o prazer de fazer-te sorrir
E a foto que fora tirada de todos juntos, seria emoldurada num retrato muito belo no quarto dele, e sempre que Seokjin a visse, ele sentiria que havia tido seu maior desejo de fanboy realizado
Tumblr media
Yoongi:
Como um bom fã de hiphop, eu não imagino que ele goste TANTO de pop, MAS seu modo de compor e cantar o fez repensar
Somente o modo como você conseguia mesclar os dois estilos musicais juntos de um modo harmonioso e único foi o suficiente para torná-lo fã de seu trabalho
Em eventos Yoon geralmente agiria de forma calma, mas ele certamente estaria dando pulinhos de alegria por dentro e cantando cada trechinho de sua música
Ele daria indícios de sua admiração por você. Sempre que citados com quais artistas os meninos gostariam de colaborar, o rapaz citaria seu nome. Dizendo sutilmente que gosta de suas canções e que você é boa muito boa no que faz
Yoon iria adquirir alguns de seus álbuns e suas músicas estariam sempre presentes em seus fones de ouvido
Ah, este rapaz aqui definitivamente surtaria - longe dos olhos de todos, claro. - se você fizesse algum cover do bangtan ou de sua mixtape, ou até mesmo dissesse que gostaria de uma colaboração entre ambos.
A maknae line nunca deixaria de provocar suga por conta da leve paixão que ele mantinha por você, e Yoongi os odiaria por isso.
Caso um feat. realmente viesse a acontecer, ele ficaria simplesmente maravilhado com sua facilidade para compor. Ele ficaria grato e feliz por ver você fazendo música tão de perto, ainda mais ao lado dele
Sem contar o fato de que provavelmente você se encaixava no tipo ideal dele. Min curtia seu estilo, seu modo de falar e sua personalidade, tudo. Mesmo que escondesse isso dos membros e da mídia
Tumblr media
Hoseok:
Vamos lá, Hope é um dançarino, logo suas músicas dançantes fariam parte do dia a dia dele
Em seu estúdio ou na sala de dança quando estivesse só, ele as colocaria para tocar. Só para poder dançar sutilmente ao som delas
Em lives também. Eu não imagino que ele tenha vergonha ou muito receio de falar sobre o apreço que ele alimentava por ti
Hoseok apresentaria sua música para a maknae line, para que eles pudessem dançá-las juntos. E talvez até criar coreografias rápidas para elas
Na minha visão, eu acho que ele teria mais polaroids e acessórios relacionados a você - muito bem guardados. - do que álbuns.
Seu jeito divertido e encantador de ser também chamou a atenção deste solzinho aqui. A forma como ele olhava para ti em uma apresentação dizia muita coisa
A cada novo lançamento seu, Hobi conseguia enlouquecer e ficar mais e mais animado. Ou ele acharia tudo muito fofo e gracioso e deixaria breves sorrisinhos escaparem enquanto assistia ao seu clipe, OU ele surtaria.
Se você reparasse nele e fizesse algum elogio, seja sobre sua dança, vocal ou rap, ele ficaria tímido, mas sorriria e agradeceria educadamente. E aproveitaria a rara oportunidade para conversar contigo, mesmo que por breves minutos.
E assim como RM, Jung daria um jeito de conseguir seu número de telefone
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Jimin:
Jimin a conheceria através de Jungkook, e ele se apaixonaria a primeira vista por ti
Ele encantou-se com seu modo doce de cantar, sua voz suave e gentil.
Acho que Jimin seria como aquele fã que tem tanto álbuns quanto polaroids e posters em seu quarto
Park canta baixinho músicas suas durante o banho, ou as ouvia quando estivesse querendo relaxar
Ao reagir a algum clipe seu, ele ficaria com os ombros encolhidos e com um sorriso fofo em seu rosto
Em categorias que você concorria, Ji sempre torcia por sua vitória. Mas se o bangtan estivesse concorrendo também, ele entraria em conflito para a quem iria torcer
Park sussurraria baixinho seu nome antes mesmo do apresentador anunciar o ganhador, e se você vencesse, Jimin sorriria e acenaria com a cabeça em sua direção antes de se levantar e aplaudir de pé junto a todos os outros artistas
Nos bastidores ele iria até você para parabenizá-la correta e devidamente
Sendo tímido, eu não acho que ele teria coragem para iniciar uma conversa mais casual contigo, mas se você o fizesse, Park ficaria imensamente feliz de poder falar com você sobre algo que não era trabalho
Se você soubesse sobre a admiração dele por ti, certamente o convidaria para algum de seus shows como convidado especial
E quando Jimin enfim estivesse em um de seus concertos, ele estaria movendo-se lentamente ao som de suas canções e as cantando baixinho
Atos tão simples, mas apenas ele mesmo sabia o quão eufórico ele estava por dentro
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Taehyung:
Aaah, Tete não teria medo nenhum de mostrar que gostava, ou melhor, adorava seu trabalho
Principalmente a estética e seu estilo o cativou
Suas músicas sempre cantadas de forma lenta e meiga, porém com algumas notas altas aqui e ali
Em lives eles a cantaria sempre, com sua voz grave
Taehyung talvez fosse inspirar-se em seus estilos, mas seria autentico de qualquer maneira
Alguns acessórios parecidos com os seus, como pulseiras, seriam vistos nele também
Tua voz era tão única, era como mágica para ele e o envolvia. Não era raro vê-lo escutando suas músicas enquanto executava a limpeza no dormitório
Em premiações, ele não a encarava tanto para não parecer estranho. Mas se seu acento fosse ao lado do dele, Tae diria algumas coisas bobas para puxar assunto ou apenas para fazê-la sorrir
E se especulações de namoro surgissem ou até mesmo um ship, não acho que ele se importaria tanto
Ele até ficaria feliz, afinal, qual fã não quer estar em uma matéria ao lado de seu artista favorito com os demais supondo que estão em um relacionamento?!
Não demoraria muito para que você soubesse do grande amor que ele tinha por você e pelo seu trabalho
Então, durante uma entrevista quando a pergunta sobre o que você achava dele surgisse, você também se mostraria uma grande fã dele e do grupo
"Bom, eu admiro as músicas do BTS. Eles usam a influencia que tem para falarem sobre assuntos importantes como amor-próprio, além de representarem a geração atual. São garotos realmente talentosos, especialmente Kim Taehyung. Ele é talentoso e bonito, eu realmente gosto dele."
Quando um dos meninos o mostrasse a entrevista, ele iria paralisar, porém seu coração estaria explodindo de felicidade
"Ela disse que gosta de mim, hyung. Ela disse que gosta do nosso trabalho. Ah, eu não podia estar mais feliz."
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Jungkook:
Kookie geralmente não nega quando tem forte amor por algum artista, e com você não seria nada diferente
Ele seria apaixonado por suas canções e faria um cover delas sempre que pudesse, o qual era sempre publicado para que os ARMY’S pudessem ver
 Muitos álbuns seus recheavam a prateleira do quarto do mesmo
Jeon não se cansava de falar de você para ninguém, mas se o provocassem sobre a admiração dele por ti, ele ficaria bastante envergonhado
Em eventos em que você também estava presente, Jungkook não conseguia tirar os olhos de você, mesmo que as câmaras o flagrassem ele não pararia
E quando sua apresentação começasse, esse pequeno garotinho cantaria todas as músicas com o coração explodindo de alegria
Logo, matérias e mais matérias sobre Jungkook ser seu fanboy rolaram pela mídia, e claro que rapidamente chegou aos seus ouvidos
Nos bastidores, ele jamais iria até você, pois a vergonha o dominará quase que por completo. Você teria que dar o primeiro passo para iniciar uma conversa
Eu não acho que ele falaria muito, mas não entenda mal, ele estaria tão vermelho quanto um pimentão em sua frente. E com o constrangimento dele, Kookie simplesmente não conseguiria te ajudar a levar o assunto para frente
Mas ao chegar no dormitório ele pularia e diria a todos os meninos sobre a conversa banal de 5 minutos que tiveram
Após isso, eu imagino que ele se sentiria mais confiante para falar contigo. E talvez, fosse ele que iniciaria a conversa desta vez
Jeon estaria presente em quantos shows pudesse ir, apenas para lhe ver
E se já estivessem estabelecido uma relação amigável entre si, após o show ele iria até os bastidores para te cumprimentar e lhe parabenizar pelo bom desempenho
Acredite, essa bela amizade logo se tornaria em uma bela paixão inusitada
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AAAAAA BANGTAN COMO FANBOY’S É A MINHA RELIGIÃO AAAAA😭😭🤲
Desculpinha pela demora haha😅, eu tava cuidando de umas coisinhas. E O TEASER QUE SAIU-------- FUI COM DEUSSSSSS, AAAAAAA VAMO TUDO MORRER NA ERA AGROBOY BENINES, IRRAAAAAAA. GENTE SÉRIO, EU NÃO SUPEREI O CABELINHO DO HOBI PARA DE ME PERTUBAR HOSEOOOOOK
aiai, espero que gostem, bebês:) Só passo raiva na hora de colocar os gifs, mds🙄👺
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filosofar-s · 3 years
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Ele é incrível sabe? É o tipo de pessoa que faz um dia ruim se transformar em um dia bom apenas te enviando um mensagem. Ele é um homem forte, decidido, focado, ele tem qualidades que não se vê muito por aí hoje em dia. Ele não faz nada pela metade, ele coloca paixão em tudo que faz, não deixa pra depois o que pode fazer agora, e quando ele diz que vai fazer algo, ele faz, nunca duvide dele. Ele vai te ouvir, vai te compreender, e vai fazer o que puder pra te ajudar, sem segundas intenções, sem pedir nada em troca, esse é o tipo de pessoa que ele é, ele realmente se importa. Ele vive em equilíbrio entre a razão e a emoção, cada decisão tomada, cada passo dado, é pensado com cuidado, mas também aproveitando cada momento e vivendo sua vida com intensidade. Ele é muito forte, mas não ganhou essa força assim do nada, pra chegar onde ele chegou, o caminho foi longo, tiveram contratempos, decepções, um certa dose de sofrimento, mas nada que ele incrível como é, não pudesse superar, tudo isso o deixou mais forte, mais maduro, e cada vez mais dono de si mesmo. Ele tem uma alegria contagiante, quando fecho os olhos e penso nele, sempre me vem à imagem dele sorrindo, o sorriso dele sem dúvidas pode salvar seu dia, pode fazer seu coração bater mais forte, e antes que se de conta, já vai estar hipnotizado nele. Ele aprendeu a se virar desde muito cedo, ganhou maturidade e independência, sua liberdade é um de seus maiores tesouros, tirar sua liberdade seria o mesmo que tirar sua felicidade, ele foi feito pra voar, pra ir longe, talvez nem o céu seja o limite pra ele, seja algo ainda além disso. É lindo sabe? Ver a dedicação dele, o esforço que ele faz pra realizar os seus sonhos, tem algo nele que faz a gente querer torcer por ele, faz a gente acreditar que nada é impossível. Nesses momentos sua teimosia se transformar em determinação. Como eu disse ele é incrível. Ele é apaixonado por filmes, boas conversas, ele se expressa não só por palavras, mas também por gestos, por atitude. Dizem que uma ação valem mais que mil palavras, ele é assim, o que ele não te diz com palavras ele te mostra com suas ações. Mas não pense que isso quer dizer que ele não goste de conversar, pelo contrário, é fácil perder a noção do tempo em uma conversa com ele, o tempo voa quando você passa o tempo com ele. Esse é um entre muitos textos que posso escrever pra ele. Ele é minha fonte de inspiração, e tudo que eu disse aqui é pouco, não representa nem 1% da imensidão e profundidade que ele é. Nunca vou cansar de dizer, ele é incrível!!
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yakuly · 3 years
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🍵🌿 Sedansogu [Cap. 04]
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N.A: Olá! Sei que demorei, é que eu queria deixar toda a masterlist e o perfil em um único conceito, e acabou demorando mais do que eu planejava...mas enfim, está aqui, e espero que gostem <3 [sintam-se confortáveis para reblogar :)]
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" "Esse é o tal sócio que tá afim de você?" Jhonny diz incrédulo quando a morena chegou com a comida, porém sozinha. Rolando os olhos ela confirma com um murmúrio baixinho. Ela parecia ser a única que estava interessada na comida.
"E o que aconteceu?" Minseok pergunta, e Kai ao seu lado parece não se aguentar curioso com a fofoca. Suspirando, a garota tenta resumir a situação enquanto comia, e observou os olhos dos três se arregalarem a todo momento.
"Seria esse o fim do seu desencalho eterno?" Kai brinca com a garota que apenas o lança um olhar assassino. "Eui, por favor, seja legal com o cara."
"É, não é culpa dele você ser esse dragãozinho."
    A voz de seus amigos rodavam sua cabeça enquanto Eui esperava o elevador para poder subir ao seu andar. A morena chegou mais cedo para tentar encontrar Taeyong antes de Junmyeon. E por conta disso, a grande caixa de metal que subia parecia cada vez mais lento. Quando finalmente chegou, o pequeno grupo que tinha entrado na caixa junto com ela, tinha se espalhado pelo andar, e então ela pode ver Taeyong e Junmyeon conversando em sua sala, a fazendo grunhir de raiva.
      "Ele é um cara bem insistente." a voz calma de Kyungsoo soa ao lado da garota, que dá um pequeno passo para o lado, e se vira para o observar.
        "Nem me diga, mas como sabe?" ela pergunta confusa, e o moreno abre um sorriso culpado desviando o olhar dos dois para ela.
           "Você não foi a última a sair naquela noite, eu estava saindo e ouvi vocês sem querer..." ele responde, e Eui abre a boca para reclamar, mas é interrompida pelos dois mais velhos.
           "Bom dia senhorita Eui!" é Taeyong quem se pronúncia primeiro, mas os olhos da garota param no rapaz ao seu lado antes de encarar seu chefe. "bom como já deve saber, hoje irei te emprestar para Sr. Kim, espero que se deem bem." o sorriso que ele tinha no rosto mostrava que ele sabia que não era trabalho, mas sabia que nenhum dos dois daria o braço a torcer.
   Sem trocar outras palavras, os dois se juntaram no elevador, Eui sentindo os olhares dos três homens sobre si e tentava não fazer careta, enquanto o moreno ao seu lado não conseguia esconder o sorriso. Para o azar dela, eles iam com o carro dele, que pelo menos era extremamente confortável. A viagem seguiu quieta, uma tentativa de Eui de punir Junmyeon por estar ali.
         "O que acha que devo comprar primeiro?" Kim pergunta a garota quando ambos já estão no shopping. Ele para a frente dela e da uma voltinha que faz com que ela o encare desacreditada.
         "Isso importa?'" ela ainda estava pouco confortável.
     "Claro que importa, você disse que não sou uma pessoa normal pelas minhas roupas, então me torne uma pessoa normal senhorita Eui!" a garota observa por alguns instantes ponderando a situação. Ela não tinha muito o que fazer, a não ser se deixar levar e realmente o ajudar a comprar alguma coisa. Então suspirando e descruzando os braços ela o responde.
       "Camisas." o sorriso que Junmyeon dá pra ela, poderia iluminar uma cidade inteira. Seus dentes impecáveis ficaram a mostra, e seus olhos se tornaram lias crescentes com algumas ruguinhas ao redor, e Eui percebe que não deveria notar isso com tanto afinco. O rapaz volta ao lado dela, e lhe oferece o braço, que relutavelmente é aceito.
   Os dois começam a andar pelo shopping atrás das lojas, e Junmyeon quer saber a opinião de Eui sobre grande parte delas, que fala sem problemas algum. Ela acabou o levando onde Jhonny compra suas roupas, e o rapaz sempre foi atento à moda. Enquanto andavam pela loja, Junmyeon pegava algumas peças que ele sabia que a garota ia desaprovar sonora ver sua reação e rir dela.
  Mas em um segundo ela estava lá, e no outro já não estava mais. Junmyeon fica confuso e levemente preocupado por onde ela poderia estar, e então vai atrás da garota. Quando a encontra, vai diretamente a ela.
        "Ya! Quer me matar do coração? Por que sumiu do nada? Nunca mais faça isso!" o moreno falava levemente alterado sem perceber que a morena o chamava...atrás dele. É somente quando Eui solta um "Junmyeon!" sonoro que ele percebe que falava com outra garota. Ele fica visivelmente envergonhado com a situação, e sorri corado para a morena que acabou rindo de sua feição. Após vários pedidos de desculpa, Eui o afasta de garota.
        "O que deu em você?" ela indaga com os braços cruzados. "por que estava falando daquele jeito com a garota?"
    "Porque você sumiu!" ele diz exasperado. "e aí quando eu a vi de costas, parecia muito com você..." Junmyeon olha de uma garota pra outra confuso. Eui se vira para a garota a estudando. "Mas não se preocupe com isso, você é claramente mais bonita que ela!" o moreno diz, bagunçado levemente o cabelo da mais jovem, a pegando pela mão para voltar de onde pararam.
    Eui demora para assimilar o que aconteceu, e apenas deixou seu corpo ser levado. Após arrumar seu cabelo, parou ao lado do rapaz em frente a uma sacola de roupas cheias. Junmyeon segura os ombros de garota delicadamente a virando para si.
        "Agora você senta aqui, e me ajuda a decidir quais eu devo levar." Eui não deixou de notar, a forma como seus olhos se fecharam levemente quando um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.
         "Omo! Essa sacola toda?" — a morena pergunta chocada, recebendo uma confirmação de cabeça como resposta "hol, nós vamos ficar aqui o dia inteiro!"
          "Eu prometo ser rápido, e te pagar um almoço depois, tudo bem?" Eui sabia que não ia deixar que Kim pagasse pra ela, mas gostaria muito de comer. Então ela apenas finge pensar, e logo confirma com a cabeça se sentando no sofá perolado.
    A próxima hora se seguiu com Kim Junmyeon entrando e saindo do provador de roupas, e sendo avaliado por Park Eui, que apenas lançava um polegar pra cima ou para baixo. Algumas vezes, ele fazia uma pose engraçada que arrancava uma risada da menina. Sem perceber, Eui estava aproveitando a companhia de Junmyeon, e se divertindo. Ele era de fato muito cavalheiro e educado, além de engraçado, e pó mais que ela estivesse tentando ignorar, ele era muito bonito, o que tornava muito difícil para ela o ignorar completamente.
"Prontinho, podemos ir!" o rapaz se pronúncia parando a frente da garota que confirma.
    Junmyeon a toma mais uma vez pela mão, e eles caminham até o caixa. Eui se surpreende quando o ato não a incomoda, e o moreno se aproveita e situação, sentindo seu batimento cardíaco aumentar. Quando eles passam pela garota que Kim encontrou mais cedo, ela da risadinhas baixinhas junto a sua amiga e comenta "eles são fofos". O casal não percebe, mas as poucas pessoas que passam por ali, os admiram, alguma comentam como eles são bonitos juntos, alguns comentários de 'inveja' por estarem solteiros, e ainda os casais mais velhos, comentando sobre a saudade dos tempos joviais.
  Uma vez que pagaram as roupas, Eui percebe que as horas passaram rápido de mais, e que já estava próximo da hora do almoço. Fora da loja, Junmyeon se vira para a garota (ainda segurando sua mão, e agora fazendo um carinho leve na mesma), e pergunta o que ela deseja comer. A garota não sabe exatamente o que responder, uma vez que sua mente foca no brilho dos olhos do rapaz ao olhar para ela, o modo como seu cabelo parecia ser tão macio, que por algum motivo ela quis passar a mão neles..., o modo como ele sorria de lado, e estava ligeiramente corado, o modo como o perfume dele era tão bom que estava começando a intoxicar, e principalmente como o toque dele passou a acalmar...
"Acho que você pode escolher..." Eui volta a si, e o responde, tentando não corar, e torcendo para que ele não tenha percebido para onde seus pensamentos foram.
    "Acho que sei um lugar excelente, mas é fora do shopping." o rapaz diz, e mais uma vez passa a andar segurando firmemente a mão da garota. Eui estava começando a gostar da companhia de Junmyeon.
...
     Ao passar pelas ruas da cidade, Park Eui ficou com medo de acabar em um restaurante extremamente caro, ao qual ela não consiga pagar. Portanto ela ocupou sua mente em uma pequena torcida para irem em um restaurante que esteja ao alcance do seu dinheiro, ao invés de focar no modo como Junmyeon ficou ainda mais bonito dirigindo e com os óculos de sol que colocou para se proteger das luzes que não apenas o iluminou como um anjo, mas também estava o atrapalhando.
  Quando o carro para, o rapaz saiu e se apressa para ajudar a garota a sair do mesmo. Ela o olha estranho, já que ainda não estava acostumada com esse tipo de tratamento, e o mais velho percebeu, e decidiu a mostrar como deveria ter sido tratada esse tempo todo. Ele então oferece o braço para ela e a mesma o entrelaça com o seu.
          "Acho que vai gostar daqui, é de família, como aquele que me levou...sou amigo do filho do dono ... ou sócio, se preferir." ele sorri, e a garota imita seu gesto. Os dois entram juntos, e ela admira a decoração elegante do local, algumas flores em alguns lugares, tons claros e cottage, assim como alguns retratos espelhados. Eles caminham até uma mesa perto de uma grande janela, e quem os atende, é o tal amigo de Junmyeon.
          "Hey! Que bom te ver aqui!" o rapaz sorri, e Eui apenas olha a interação dos dois. Eles pareciam muito amigos, e ela gostou de ver como eles se falavam, até que Junmyeon a olha sorrindo, e ela vê mais uma vez um leve avermelhado em suas bochechas.
        "Deixa eu te apresentar, essa é Park Eui, uma ..." o rapaz para de falar, e os outros dois esperam por sua resposta, ela extremamente curiosa para saber o que o moreno vai dizer. Ele então sorri antes de dizer: "uma conhecida."
   Park Eui acaba rindo nasalmente com a resposta, e se levanta fazendo uma reverência educada ao rapaz. Ela entra na brincadeira, e complementa: "Olá, sou Eui aparentemente sou apenas uma conhecida do Junmyeon!"
       "Prazer, sou Jongdae, espero que você goste da nossa comida!" ele sorri, percebendo ser uma piada interna, e entrega os cardápios antes de sair.
        "Então agora, eu sou apenas uma conhecida?' a morena sorri, encarando o rapaz.
      "Se quiser, posso começar a te apresentar de outro jeito ... " Kim sorri, e admira o rubor subir às bochechas da garota. Sem responder, ela estuda o cardápio, e Junmyeon percebe que quando ela está concentrada, sua boca forma um biquinho, e sua testa franze levemente.
       "Desisto!" ela diz em voz alta, e dessa vez sua boca forma um biquinho maior, fazendo o rapaz se derreter por dentro. "Eu não sei o que pedir! Tudo parece incrível!"
      "Quer que peça por nós dois?" Junmyeon oferece, e a garota concorda.
....
   Junmyeon percebeu a mudança no modo de agir da garota. A Eui que de manhã estava de cara fechada, de poucas palavras e que mal o olhava, passou a conversar mais, a sorrir mais e até a fazer piadas. Seu coração se aqueceu com a percepção, e ele percebeu que aquilo poderia ser um sinal de esperança.
   Eles almoçaram em paz e em meio a coisas engraçadas que ele contava de Taeyong, mas então chegou o momento de pagar, e Eui tomou a frente pegando a carteira com a conta, e colocando a quantia do que comeu. Ela percebeu a feição do rapaz, e deu e ombros.
           "Eu pago a minha, e talvez na próxima, eu deixo você pagar também." ela comenta, e Kim tenta não se iludir com uma possibilidade de um encontro de verdade.
    Dado por vencido, Junmyeon paga apenas a sua refeição, e os dois saem mais uma vez. Vendo que Park Eui estaria teoricamente em horário de trabalho, e que ele ainda não queria a deixar ir tão cedo, Junmyeon propõe uma caminhada por um parque próximo, deixando seu carro no estacionamento do estabelecimento do amigo.
   Ambos agora caminhavam calmamente comentando sobre o local, e ele a conta histórias de coisas que ouviu sobre o lugar. Ao ver uma barraquinha de sorvete, Kim volta a pegar a mão de garota, e a leva até lá. Ela até tenta negar, mas ele insiste, e por fim, eles saem com sorvetes nas mãos.
   Agora sentados no parque, eles comem em silencio, mas dentro de si, muitas perguntas. Ele imaginava se ela realmente o daria uma chance, e ela brigava consigo mesma, se deveria ou não dar uma chance. Um lado seu realmente queria sair com ele, afinal ele era incrível, e passou a mexer com ela, mas ela tinha medo de alguma coisa dar errado entre eles.
     "Você não é tão ruim quanto eu achava, Junmyeon-ssi." Park Eui diz chamando a atenção do moreno ao seu lado. Ela olhava a sua frente, onde um casal jovem estava, em uma cena bem parecida com a deles, sentados, com sorvetes mas mãos, mas eles riam e tinham orelhinhas de bichinhos. Por não o olhar, ela não viu Kim erguer a sobrancelha e rir levemente, antes de perguntar:
       "Ah, não? Desculpa perguntar, mas como a senhorita me imaginava senhorita Eui?"
        "Você sabe, o padrão de sempre..." a garota do ombros e se vira para o rapaz, e se surpreende com o olhar dele em si, esperando uma resposta, que vem em uma voz engraçada, que ela usou para tentar imitar um homem "eu sou rico e lindo, tenho todas que eu quiser!"
       Após isso, Park se surpreende ao ouvir uma gargalhada gostosa vinda dele. Mas ela também não esperava que ele estivesse sua mão e colocasse uma pequena mecha de cabelo seu que passou a voar, devido a uma corrente de vento forte passou por eles.
         "Então você me acha lindo, senhorita Park?" O moreno pergunta, a fazendo rir envergonhada e desviar o olhar, e aquela pequena ação fez com que o coração de Junmyeon batesse mais forte. "Senhorita Park." ele chama sua atenção, e percebe que as bochechas dela estavam ainda mais vermelhas "você sempre me encantou, e eu realmente gostaria de uma chance com você... " as mãos do rapaz saem do seu cabelo, e param nas bochechas da garota.
    "Junmyeon-ssi," ela diz no mesmo tom, segurando sua mão, e a interlaçando. O coração de Junmyeon não poderia bater mais rápido, com a demora de sua resposta, e com o olhar da morena sobre si "eu preciso voltar pra casa."
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ikkimi · 3 years
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Quinta, 6 de janeiro.
Claro, aqui está o texto corrigido com a pontuação adequada:
"Essa semana, eu descobri que ainda sou apaixonada por você. Depois de 3 anos de pura enrolação, a gente finalmente ficou e agora a música do Jorge e Matheus finalmente não se encaixa mais pra gente. Eu pensei que poderia superar. Depois de tantos anos, eu imaginei que você não teria o mesmo efeito sobre mim. Esse efeito sempre existiu, mesmo que a gente se conheça há 9 anos. Boa parte dos nossos anos passamos separados, sem nenhum contato, a não ser por pequenos encontros e desencontros. E em cada um deles, eu percebia que eu não te esqueceria. Mas eu achava que o grande motivo disso seria pelo fato de nunca termos dado um real ponto final. A química sempre esteve ali e os meus sentimentos também. Pensei que, ficando com você e no intuito de provar pra eu mesma que aquele seria o ponto final, que eu me livraria dos sentimentos proibidos que nunca foram ditos ou citados por mim, mesmo você sabendo muito bem sobre a existência deles. E talvez seja assim que você me ganha. Me ganha no saber, me ganha me enganando e eu te engano também. Te engano quando digo que é apenas casual, que eu apenas te uso pra saciar minhas próprias fantasias e desejos. Eu minto, quando a verdade é que eu te quero por mais tempo do que o nosso casual. Mas eu sei que não posso. Você não é nem de perto o cara que eu pretendo apresentar para os meus pais. Tudo o que eles abominam, você faz e é. O problema é que eu amo o que eles odeiam, mas amo porque está em você, amo por ser você. Eu quero saber me relacionar como você sabe, como se fosse a coisa mais normal amar em uma semana e na próxima você não querer mais saber quem é essa pessoa. Tendo relacionamentos de no máximo 3 meses e jurando que isso é normal, esse é um dos motivos pelos quais eu apaguei seu número. Tenho medo de tentar algo com você e no final acontecer a mesma coisa com a gente. Por isso gosto do nosso 'nada'. Quando você precisa, sabe onde me procurar. Como você disse, estamos à disposição um do outro, mas nada além disso. O problema é que você tem ocupado todo espaço da minha mente durante esses dias. Não nos falamos há quase 2 meses e o fato de você ter passado a virada de ano com sua ex me incomoda pra caramba. Sei que eu também não estou sozinha e por isso não posso exigir nada de você, até porque quem começou com o lance casual fui eu mesma. Odeio me sentir assim porque me sinto fraca. Odeio te ter 24h nos meus pensamentos, dormir pensando em você e acordar pensando em você tem sido o meu maior problema desde a nossa última vez juntos. Não vou dar o braço a torcer é te chamar. Sou orgulhosa demais pra isso e não posso chamar pela segunda vez. Tenho evitado ficar bêbada ou beber um pouco mais pra não ficar mais corajosa e te ligar ou te mandar uma mensagem direta. Eu só quero que você me procure. Não me importo de arriscar algo com você. Eu apenas quero ter você por um momento."
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