Tumgik
#sobre coisas boas e ruins
harleyborderdinha · 1 year
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Pondo numa balança
Eu cansei de responder “não” quando perguntam se ta tudo bem. Eu sinto uma falta e um desespero constantes como se algo dentro de mim tivesse morrendo, ou já morreu. Eu já não consigo ficar feliz com a felicidade alheia. Eu sinto que tô falhando em absolutamente tudo que faço. Eu cansei de ir dormir chorando. Eu cansei de sentar chorando no chão do banheiro enquanto tomo banho. Eu cansei de fazer planos pro futuro sozinha. Eu cansei de tentar organizar minha vida sozinha. Eu não aguento mais me podar para caber na expectativa de alguém. Eu cansei de não ter com quem conversar no final do dia. Eu cansei de sofrer e não saber se será a última vez que vou sofrer assim. Eu to cansada de achar que o amor só dói, queima e machuca. Eu não quero mais acompanhar o ritmo corrido da vida dele, sem opção de mudar. Eu só quero uma vida pacata e maternal e ele quer novidade a todo custo. Eu tenho medo de não ser mais novidade e ter me tornado descartável. Eu tenho medo de ta abrindo mão de conhecer alguém que queira o mesmo futuro que eu sem eu precisar forçar. Eu to cansada de sentir que minha vida inteira está um caos só porque eu estou amando alguém que não consegue me fazer feliz mais. Eu sinto que tô vivendo um luto todo santo dia, e que não vou aguentar por mais nenhum segundo - mas eu aguento. Eu cansei de me sentir sempre tão culpada por me sentir assim, e todas as vezes que converso com ele só me sentir pior.
Eu tô feliz por saber que alguém me ama. Eu tô feliz de poder fazer parte de uma rotina mesmo a distância. Eu gosto de saber que tenho alguém. Eu to feliz de poder usar um rótulo ao invés de “sei lá” sobre alguém. Eu tô feliz de ter o mínimo do mínimo de estabilidade. Eu gosto de imaginar um futuro com ele. Eu gosto de vê-lo feliz e fazendo o que ama. Eu me sinto pronta pra abrir mão de várias coisas só para estar com ele. Eu quero um futuro com ele como nunca quis com mais ninguém. Eu amo até as coisas que mais me irritam nele. Eu amo me ver junto com ele em fotos e vídeos. Eu amo o jeitão jack sparrow dele. Eu morreria por pelo menos mais um abraço ou beijo dele.
Qual o veredito?
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lacharapita · 3 months
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amg n sei se vc aceita pedidos mas vc pode fazer uma bobeirinha com o esteban nerdinho do T.I (a.k.a homem de programa) que a loba acha q vai macetar o anjinho e no final ela q sai sem andar( mas no final super carinhosinho iti 🤧) ?
https://x.com/kukusbae/status/1808541778515038715?t=Qjk6Uhe1puk0Lm9jXt3UWA&s=19
Serio ele aq de óculos é dms pra mim
Eu vou ir atrás de vc por esse vídeo é sério
A faculdade de Direito tava ACABANDO contigo. Numa semana ruim onde todas as piores coisas do mundo tavam acontecendo, seu notebook estragou e você perdeu toda a linha argumentativa pra simulação de tribunal que iria ter em um mês. Porém coisas ruins podem ser acompanhadas de coisas boas. O notebook quebrou quando você tava na biblioteca, com Esteban Kukuriczka, o maior nerd de Tecnologia da Informação que você já tinha visto na vida, sentado na sua frente. Quando te viu arregalar os olhos e xingar o computador ele juntou toda a pontinha de coragem que tinha no corpo e, com uma voz suave e baixinha, disse: "O-oi... precisa de ajuda?" Ele desejou não ter falado aquilo quando você olhou pra ele como se fosse mata-lo, respirou fundo e desfez a carranca grosseira no rosto. — "Você pode me ajudar?" — Esteban acenou com a cabeça antes de se sentar ao seu lado e puxar o computador em sua direção. Por quase uma hora ininterrupta ele gaguejou palavras que nem em outra vida você poderia compreender, acenava com a cabeça enquanto só podia olhar para os dedos compridos nas teclas do computador, o rostinho focado e o cabelo loirinho meio bagunçado estavam te fazendo cruzar as pernas com força. Tão bobinho e tão gostoso. — "Você tava escrevendo algo? Posso recuperar se você quiser." — as palavras dele te tiraram dos devaneios sujos que você tinha. — "Oi? Claro, eu agradeço muito, mas já tá tarde." — ouviu um "ah." Sair dos lábios dele antes de ele olhar para o relógio prateado no pulso esquerdo. — "Quer ir lá pra casa? A gente pode pedir algo pra comer enquanto você faz- isso daí que você tá fazendo." — A forma como você prendeu o lábio inferior entre os dentes fez a calça dele parecer mais apertada, coçou a nuca enquanto acenava com a cabeça e sorria. Você morava perto, cinco minutos e você já estava descalça, vestindo uma micro saia com uma regatinha e pedindo uma pizza enquanto Esteban se concentrava em recuperar os documentos no notebook. Ele parecia tão tolo, grandes chances de ser virgem e a única buceta que tinha visto na vida era dos desenhos que ele provavelmente virava a noite assistindo. Quando desligou o telefone caminhou lentamente até kukuriczka, sentando em seu lado e cruzando as pernas para que tivesse certeza que a saia subiria e mostraria mais da pele brilhante de suas coxas. — "Ownt, como eu posso te agradecer, amor?" — viu ele colocar seu notebook sobre a mesinha e as bochechas começarem a ganharem um tom vermelho enquanto segurava as mãos sobre o colo como quem queria esconder algo. — "Na-não precisa-a agradecer." — Se perguntava se ele gaguejaria quando você estivesse montando nele. Sua mão curiosa começou a deixar um carinho bobo na coxa dele, os dedos sorrateiros subindo cada vez mais até encontrar a dureza entre as pernas dele que as mãos tentavam esconder. Seu rosto se aproximou do ouvido dele e pode sentir a respiração ficando mais pesada conforme se aproximava. — "Fala pra mim, xuxu. Como eu posso te agradecer?" — era inacreditável como ele conseguia parecer ainda mais bobo agora. Suas mãos seguraram nas dele e levaram elas até seu corpo. — "Pode tocar." — E ele tocou. Seios, barriga, pescoço e coxas antes de escorregar entre suas pernas e sentir que a calcinha que você usava era muito menor do que ele esperava. Bufou de raiva quando a buzina da moto soou e correu para a portaria para pegar a pizza e voltar para dentro do apartamento. Correu para os braços de Esteban e o arrastou para seu quarto organizado, deitou ele na cama e logo estava montada nele, sentindo a ereção pesada e muito maior do que você esperava pressionando o meio de suas pernas, os lábios molhados te beijavam como se o mundo fosse acabar, as mãos apertavam todas as partes do seu corpo mas se concentravam na bunda macia que a essa altura já estava totalmente a mostra.
O olhar totalmente perdido dele te fez acreditar que desmontaria ele sem muito esforço. Só não esperava o momento em que ele te virou para ficar debaixo dele, se encaixou entre suas pernas e comeu sua buceta até que estivesse com a boca dormente, agarrava suas coxas com força e gemia toda vez que seus dedos puxavam o cabelo dele, empurrava o quadril em direção ao rosto dele e sentia a pontinha do nariz avantajado tocando o pontinho inchado graciosamente. Você estava uma bagunça completa, gemia tanto que sabia que no outro dia teria muitas reclamações dos seus vizinhos, mas isso era um problema pra sua futura você. Quando ele se ajoelhou entre suas pernas e finalmente colocou o pau para fora do aperto do jeans, você se assustou. Definitivamente era o maior que você teria na vida. — "Puta merda." — Sentia a boca salivar com o pau enorme e vazando porra pela pontinha. O sorriso tímido do rosto dele não correspondia as ações dele, se aproximou de você, te fazendo sentir a cabecinha avermelhada tocando os lábios externos e encharcados da sua buceta e a respiração pesada no seu ouvido. — "Tá com medo hm? Relaxa que eu vou bem devagar." — e ele foi, te fez sentir cada milímetro que entrava em uma velocidade cruel e te esticava completamente. Te fodeu como ninguém, te deixou de pernas bambas e fez questão de cuidar de você como uma princesa indefesa depois de acabar com você. Estava disposto a tudo apenas para que tivesse a chance de fazer isso mais vezes, e com certeza faria, faria durante muito tempo se dependesse de você.
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dramaticadora · 4 months
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Talvez isso soe um pouco estranho e fora de órbita, mas acreditar que eu te amo é mais do que olhar para o que passamos e para o que nos tornamos, é olhar para tudo que podemos ser. não sei quando aconteceu, confesso, não quero ser uma regra, não quero seguir passos, quero ser minha própria história, mas não importa o que aconteça, eu espero que você esteja ao meu lado, espero ser você a pessoa para quem eu conto minhas conquistas, quero me deitar ao seu lado depois de um dia cansativo e te ouvir, te abrigar e te acolher, quero ser a pessoa com quem você pode contar as coisas boas e as ruins também.
me conta um segredo amor, enquanto eu devaneio sobre nós em um casamento pequeno e pessoas importantes lutando pela gente, com a gente.
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bts-scenarios-br · 5 months
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Reaction - Quando ele descobre que você está grávida
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Personagens: leitora!feminina, membros
Genêro: fluff (leve angst mas nunca dura muito)
Cont. de Palavras: 3.9k
Avisos: se não estiverem prontes para ter um bebê, usem proteção besties
N/A: oi oi, como estão?? Tudo bem? Aproveitando feriado?? Pois eu estou. Me tornei uma jovem idosa esses últimos meses, então acordei muito mais cedo do que o necessário pra um feriado e fiquei tomando meu cafézinho enquanto terminava isso aqui. Falar pra vocês que gravidez é uma coisa muito louca pra mim. Parte de mim meio que acha encantador, e a outra parte tem mais medo disso do que de aranha (e eu tenho muito medo de aranha). Mas enfim, isso definitivamente não é algo com o que eu tenha que me preocupar no momento (uma vantagem eu tenho que ter em ser encalhada <3). Bom, vou parar de falar merda, espero que gostem, me desculpem por qualquer erro, e tenham uma boa leitura!
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Kim Namjoon
O Namjoon acordou assustado no meio da noite, ouvindo um barulho estranho vindo do banheiro da suíte de vocês. Ele abriu os olhos ainda sonolento, se assustando quando passou a mão pelo seu lado da cama e não encontrando ninguém. Ele se levantou em um pulo, cambaleando em direção ao banheiro sem se importar em estar arrastando junto toda a roupa de cama de vocês.
“S/N?” Ele disse, entrando pelo banheiro e se desesperando quando te viu ajoelhada na frente do vaso sanitário, colocando pra fora tudo aquilo que tinha comido mais cedo. “Meu Deus Jagi, o que aconteceu? Você tá bem?”
Você claramente não conseguia falar naquele momento, então apenas acenou com a mão para que ele saísse do banheiro, o que obviamente não foi feito. Ao invés disso, ele se ajoelhou ao seu lado, segurando o seu cabelo para trás para que saísse do seu rosto, deixando de lado qualquer nojo que ele teria caso a pessoa vomitando na frente dele fosse qualquer outra pessoa que não você.
“Quer que eu pegue água? Ou um remédio pra enjoo? Quer qualquer coisa?” Você fez que não com o dedo conseguindo enfim parar de vomitar um pouco, suspirando um pouco antes de conseguir falar, fazendo ele já ficar em pé para providenciar seja lá o que você quisesse.
“Olha em cima da pia.” Você murmurou, com a voz fraca por conta da sua garganta estar sensível.
E assim ele o fez, percebendo só então o pequenino pedaço de plástico que estava na bancada. Ele fitou o objeto por alguns segundos, até conseguir raciocinar o que era, se dando conta instantes depois do que aqueles dois risquinhos vermelhos queriam dizer.
“S/A…” Ele disse, pegando o teste de gravidez na mão, e o observando em completo silêncio por alguns segundos.
Você conseguiu se levantar devagar, suspirando ao observá-lo em completo choque.
Acontece que, apesar da expressão de desespero estampada no rosto do Namjoon, ele estranhamente estava sentindo mais sentimentos bons do que ruins. Sim, ter um filho naquele momento seria um caos, e teriam que abrir mão de muitas coisas para poder criar a criança da forma adequada. Mas, ainda assim… a ideia de poder ter uma pequena família com você, onde poderiam se perder em seu próprio mundinho e serem apenas os pais do seu bebê, o agradava de uma forma inesperada.
“Eu sei que não planejamos isso, mas acho que podemos conversar sobre o que fazer a partir de agora…” Você disse, de repente, depois de ficar alguns segundos apenas o observando, e ainda um pouco fraca. “Mas pra ser sincera… acho que eu quero ficar com ele.” Disse, colocando a mão na barriga ainda discreta e olhando para baixo, mas mesmo assim conseguiu perceber quando ele te olhou perplexo.
“Mas é claro que vamos ficar com ele, S/N.” Ele falou, se aproximando e levantando o seu queixo para que o olhasse. “Sei que não estávamos sequer pensando nisso, mas… ainda assim é nosso bebê.” Ele sorriu, colocando a mão na sua barriga. “E agora eu não vejo a hora de começar oficialmente a nossa pequena família.”
“Sério?” Você perguntou, se tranquilizando um pouco. “Mas e o grupo? E os meninos?”
“Acredite em mim, acho que se bobear eles ficarão mais felizes que nós dois com um bebê.” Ele disse, e você riu de leve. “Vão transformar nosso filho no mascote do grupo, tenho certeza que a primeira oportunidade de colocarem a criança em um MV eles vão aceitar sem nem pensar duas vezes.” Dessa vez você riu mais alto.
“Vão debutar o bebê igual o Tae debutou o Tannie.” Completou, e foi a vez do Namjoon rir, contente por ver você tranquila.
“Vai dar tudo certo.” Ele falou, por fim, te dando um selinho. “Nós vamos fazer dar certo.”
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Kim Seokjin
Você e o Jin estavam estranhamente quietos naquela noite, apesar de terem planejado passar uma noite romântica. Mas a verdade é que ambos estavam secretamente nervosos com o que fariam, e só não sabiam disso ainda.
“Ficou muito gostoso.” Você disse, quando terminou o prato que ele havia preparado. “Como sempre.” Sorriu, fazendo ele fazer o mesmo.
“Fico contente.” Ele respondeu, soltando um profundo suspiro logo em seguida. “Na verdade… eu não preparei o jantar por acaso.” Ele engoliu em seco, e você começou a sentir o seu coração palpitar.
Em seguida foi como se tudo estivesse acontecendo em camera lenta para você. Você observou com calma como o seu namorado se levantou da cadeira dele, e se ajoelhou ao seu lado, tirando uma pequena caixinha de veludo do bolso, e fazendo os seus olhos já marejarem.
“Eu acho que já estamos juntos por tempo o suficiente para eu saber que é você que eu quero ao meu lado para o resto da minha vida.” Ele abriu a caixinha com calma, mostrando um lindo e delicado anel com um diamante no topo. “Eu quero poder um dia construir uma família com você, S/N, e acho que agora é o momento de começarmos isso.” Com essas palavras, os seus olhos se arregalaram.
“O que você disse?” Perguntou, ansiosa. “Quer construir uma família comigo?”
“Sim…” Ele franziu o cenho, confuso, ainda parado na mesma posição. “É claro que sim, por que-”
Ele mal teve chance de terminar a frase, você se virou e pegou uma pequena caixa de papel que estava na cadeira ao seu lado, fazendo ele se perguntar como não tinha a notado.
“Abre…” Você disse, o entregando a caixinha e fazendo com que ele franzisse o cenho, mas te obedecesse.
Ao abrir a tampa, ele quase sentiu o coração dele sair pela boca. Ali dentro ele conseguiu ver uma pequena roupinha de bebê, como uma imitação de uma roupinhas de marinheiro, e em cima, dentro de um pequeno plastiquinho, havia o que ele logo reconheceu como um teste de gravidez. Mas não era apenas um teste aleatório, e sim um teste claramente positivo de gravidez.
“S/N…” Ele disse, sentindo a voz falhar pela emoção.
“Acho que nossa família já começou.” Você respondeu, igualmente emocionada.
Ele deixou a caixa de lado e se levantou com rapidez, te puxando para um abraço carinhoso e um beijo apaixonado logo em seguida.
“Ah, espera aí!” Você disse, se afastando e olhando em volta, procurando a caixinha com a sua aliança, que logo encontrou na mesa, e a pegou, a entregando ao Jin. “Você não terminou isso.”
Ele riu, te dando um selinho e ajoelhando novamente.
“S/N S/S” Ele disse, tentando permanecer estável enquanto dizia o seu nome completo. “Você quer fazer a honra de ser não apenas a mãe do meu filho, mas também a minha esposa, para o resto de nossas vidas?”
“Claro que sim!” Você disse, rindo enquanto ele colocava a aliança no seu dedo anexar e se levantava, te puxando para mais um beijo. “Eu te amo.” O disse, segurando o seu rosto.
“Eu também te amo.” Ele respondeu, sorrindo, e logo em seguida se abaixando no nível da sua barriga. “E amo você também…”
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Min Yoongi
Você apenas levantou a cabeça do sofá quando ouviu a porta do seu apartamento abrir, observando o seu noivo entrar com tranquilidade.
“Eles tinham o remédio que eu pedi?” Você perguntou, vendo ele aproximar com uma acola maior do que precisava para apenas uma caixinha de remédios para enjoo.
“Sim, mas antes.” Ele mexeu um pouco dentro da sacola, tirando de lá uma caixa um pouco diferente. “Por que não faz isso antes, jagi?”
Você franziu o cenho, sem entender ao certo o que ele queria dizer, mas quando pegou a embalagem na mão e percebeu que se tratava de um teste de gravidez, revirou os olhos para ele.
“Eu não tô grávida, Yoongi.” Disse, ficando estranhamente chateada por ele ter pensado isso.
“Pro sim ou pro não, não custa nada você fazer o teste.” Ele rebateu, tranquilo. “Além disso o remédio que quer não é recomendado para gestantes, então a moça da farmácia disse que é bom fazer de qualquer forma por causa disso também.” Deu de ombros, e você acabou se dando por vencida, levantando do sofá bufando, mas indo até o banheiro para fazer o teste.
“Sorte sua que eu precisava fazer xixi de qualquer jeito.” Murmurou enquanto passava por ele, que soltou uma leve risada e foi atrás de você, o que fez você parar na porta do banheiro e o encarar de maneira engraçada. “Você não tá querendo entrar comigo, né?”
“Ué o que é que tem.” Ele rebateu. “Você vive fazendo xixi quando eu tomo banho, não vai ser nada demais.”
“Yoongi…” Você disse, soltando um suspiro sem nem mesmo saber ao certo como argumentar sobre aquilo. “Só me espera aqui, tá bom?”
E assim ele fez, ficando plantado do lado de fora da porta, a encarando firmemente enquanto você realizada o teste lá dentro. A verdade é que a tranquilidade do Yoongi era apenas fachada naquele momento, porque dentro dele estavam passando um turbilhão de sentimentos e pensamentos. E se você estivesse mesmo grávida, o que fariam? Se casariam logo como planejavam, ou iriam adiar para fazer a cerimônia depois que o bebê nascesse? E além disso, aquele apartamento era muito pequeno para vocês formarem uma família, teriam que se mudar, mas para onde?
Enfim, os pensamentos dele foram cortados quando ele viu a porta se abrir, alguns minutos depois, dando lugar à uma você visivelmente ansiosa.
“E então?” Ele perguntou, fazendo você dar de ombros.
“Ainda não sei, tem que esperar alguns minutos.” Apontou para o pequeno teste que estava na bancada da pia, e logo ambos estavam lado a lado na frente do mesmo, o observando de forma concentrada. “Você comprou desses mais caros, aparece na telinha.”
“É, eu quis pegar um que nos desse certeza.” Ele disse.
Depois de alguns minutos, que mais pareceram horas para vocês dois, o resultado enfim saiu.
“Grávida
6 semanas”
Nenhum de vocês ousou dizer qualquer coisa naquele instante, ambos ocupados demais digerindo a informação. Todas as preocupações anteriores se triplicaram na cabeça de ambos, mas, estranhamente, não estavam decepcionados.
“Nós… vamos ter um filho.” Ele foi o primeiro a falar alguma, olhando para você com um sorriso preocupado no rosto, e te puxando para um abraço amoroso. “Como você se sente?” Perguntou quando se soltaram.
“Sinceramente?” Você disse, sorrindo também. “Eu acho que eu estou feliz.” E foram com essas suas últimas e simples palavras que todas as preocupações do Yoongi foram embora, ao menos temporiamente.
“Isso é tudo que eu preciso saber.” Ele disse, sorrindo mais uma vez e te puxando, dessa vez para um beijo delicado.
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Jung Hoseok
“Jagi, tá tudo bem?” O Hobi perguntou pra você, que olhava de forma nervosa para o seu celular.
“Não sei…” Você disse. “Minha menstruação está atrasada.” Levantou o olhar para ele. “Meus ciclos são sempre bem regulares, e se… ?”
“Será?” Ele disse, de repente elétrico, se sentando na cama e já tirando as cobertas de cima dele. “Quer que eu vá na farmácia comprar um teste?” Ele nem mesmo te deu tempo de responder, já se levantando e indo até o armário para pegar uma roupa. “Eu vou lá, será que posso pegar qualquer um? Ou tem um melhor? Quer que eu ligue pra minha irmã e pergunte?”
“Hobi, não, calma.” Você disse, rindo um pouco do desespero dele. “Pode ser estranho se alguém te ver comprando um teste de gravidez… não acha melhor pedirmos para entregarem ou algo assim?”
“Você tá certa, faz sentido…” Ele disse, se acalmando um pouco.
Por mais que ainda mal tivessem a resposta, algo dentro de vocês já estava lhes dizendo que você estava, de fato, grávida. Mas ainda assim foram rápidos em pedir o teste, e em cerca de meia hora receberam ouviram o interfone tocar, lhes avisando que a encomenda havia chegado.
“Quer que eu fique com você?” Ele perguntou, enquanto você entrava no banheiro.
“Não… abro a porta pra você assim que terminar, okay?” O falou, com um sorrido cúmplice, e ele concordou com a cabeça, lhe dando um beijo suave antes de entrar para o banheiro.
E dito e feito, em poucos minutos você abriu a porta para ele entrar, se sentando no chão do banheiro logo em seguida, e sendo seguida por ele. Ambos ficaram em silêncio por alguns instantes, mas você deitou com a sua cabeça no ombro dele, que passou o braço pelos seus ombros e se aproximou de você para que ficasse mais confortável.
“Sabe, eu não estava esperando ter um filho agora…” Ele começou a falar, fazendo com que você levantasse a cabeça para poder olhá-lo. “Mas eu meio que não odeio a ideia.” Você riu, e ele logo lhe acompanhou. “Sempre sonhei em um dia ter uma família com você, e se o universo acha que esse é o momento certo, então fico muito feliz em começar agora.” Você sorriu também, beijando a bochecha dele de leve.
“Eu digo o mesmo.” Ele sorriu para você de forma doce. “Não esperava ficar grávida assim tão cedo… mas acho que eu até gosto da ideia.” Você colocou a mão na barriga, fazendo ele te fitar com um olhar apaixonado. “Mas a gente nem sabe se eu tô mesmo grávida!” Disse, de repente se lembrando do teste em cima da pia, e se levantando, sendo seguida pelo Hoseok.
“E então?” Ele disse, passando a mão pela sua cintura e olhando sobre o seu ombro.
“Deu positivo…” Você disse, se virando para ele e levantando o teste para que ele conseguisse ver os dois risquinhos. “Nós vamos ter um bebê.” Falou, sorrindo, e ele fez o mesmo, te abraçando pela cintura mais uma vez e te dando um beijo suave, mas apaixonado.
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Park Jimin
O Jimin estava aflito do seu lado no quarto de hospital, muito mais preocupado do que o necessário para o que você estava sentindo.
“Eu já disse que tô bem, Jimin…” Você falou, suspirando. “Só passei mal, deve ter sido por causa do calor ou algo assim.”
“Você quase desmaiou, o seu nariz começou a sangrar e ainda vomitou, jagi.” Ele disse, te olhando indignado, e você estava prestes a dizer que não era nada demais, mas foi interrompida pela médica que entrou pela porta.
“Okay, acho que já sabemos o que aconteceu com você, S/N.” Ela disse, com um sorriso calmante no rosto. “Sobre o sangramento no nariz, foi mesmo provavelmente por conta do tempo, o seu corpo parece não ter reagido bem com ele.” Você olhou para o seu namorado ao seu lado, contente pela medica ter reforçado o seu palpite.
“E o resto?” Ele perguntou, ignorando o seu olhar orgulhoso.
“Bom, sobre o resto…” Ele olhou para a prancheta que carregava, tirando de lá um papel e lhe entregando. “Acho que podem ver por si mesmos.”
Vocês dois ficaram meio confusos, mas assentiram e pegaram o que parecia ser os resultados médicos de algo. Levou alguns segundos para entenderem do que se tratava, mas logo raciocinaram o que era ao lerem as palavras “gravidez” e “positivo”.
“Isso é…?” Você falou, olhando assustada para a médica, que apenas sorriu e assentiu em resposta.
“Sempre fazemos o exame de sangue como procedimento em casos como o seu.” Ela explicou. “Então parabéns, vocês serão papais!”
Você e o Jimin ainda estavam em choque, o que fez a médica rir e se retirar do quarto, dizendo que iria lhes dar privacidade para assimilar as notícias.
“Eu… to grávida?” Você questionou, em choque, e o Jimin enfim te olhou.
“É.” Ele enfim quebrou a expressão assutada, dando uma leve risada. “Acho que vamos ter um filho, Jagi…”
“É.” Repetiu ele, o olhando com um sorriso no rosto. “É estranho eu meio que ter gostado da notícia?”
“Se for, somos dois estranhos então.” Ele deu de ombros, soltando uma risada contente e genuína. “Nós vamos ter um bebê!” Ele falou, empolgado. “Eu vou ser papai!” Você também riu, um pouco incerta do seu futuro, mas ainda assim calma e com o coração quentinho pelo seu companheiro ter aparentemente ficado tão feliz quanto você.
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Kim Taehyung
“Okay, terminei o último.” Você disse, suspirando e se jogando ao lado dele na cama. “Estão lá na pia, daqui uns minutos vamos conferir.” Ele concordou com a cabeça, deixando o celular dele de lado.
“Você fez quantos testes, mesmo?” Ele perguntou, se ajeitando na cama e te puxando para perto.
“Sete.” Respondeu, se aninhando no peito dele, e sentindo ele dar uma leve risada, fazendo você se juntar à ele. “Te prometo que não foi de propósito.”
“Deve ser o destino então.” Ele respondeu, dando um beijo no topo da sua cabeça.
Você e o Tae estavam tentando ter filho há já alguns meses, para falar a verdade, mas não tinham tido sucesso até o momento. Haviam até mesmo ido ao médico para verem se tinham qualquer problema que estivesse os atrapalhando, mas aparentemente estava tudo sob controle. Ainda assim, não podiam deixar de lado o medo de não conseguirem cumprir o que era um dos maiores sonhos de vocês dois, que é poder construir uma família juntos.
“E se eu não conseguir engravidar, Tae?” Você disse, de repente, fazendo ele afastar um pouco a cabeça e te olhar.
“Podemos continuar tentando por quanto tempo desejar jagi.” Ele disse. “E se um dia se cansar, podemos sempre tentar começar a nossa família de outro jeito.” Foi sua vez de levantar a cabeça e o olhar. “Podemos sempre adotar.” Ele deu de ombros. “Tenho certeza que faria qualquer criança se apaixonar por você, não seria difícil encontrarmos alguma perfeita para sermos os pais.”
Você sorriu de forma doce, se inclinando e lhe dando um leve selinho.
“Se tem alguém aqui que conquistaria qualquer criança nesse mundo, esse alguém é você.” Você respondeu, recebendo um lindo sorriso como resposta.
Vocês ficaram por mais um bom tempo falando sobre o futuro e as diferentes possibilidades que ele lhes guardava, até mesmo se esquecendo dos testes de gravidez. Foi apenas depois de quase uma hora de conversa que você se lembrou do que é que estavam esperando, e logo vocês dois tinham se levantado em um pulo para irem conferir os testes.
“Eu começo dessa ponta, e você dessa.” Você falou, apontando para a fileira de testes de gravidez que tinha na sua frente, recebendo um aceno de cabeça do Taehyung como resposta.
E assim vocês fizeram, observando calmamente cada um dos pequenos testes que tinham em sua frente, sentindo o coração de vocês disparar mais e mais com cada um. Quando chegaram no teste que estava no meio, o último, ficaram alguns poucos segundos observando os dois risquinhos nele, até se olharem, ambos com lágrimas nos olhos.
“Todos deram positivo.” Vocês falaram em uníssono.
Foi questão de segundos para vocês dois estarem quase gritando de animação. O Tae foi rápido em te puxar para um abraço apertado e cheio de sentimento.
“Vamos ser pais!” Ele falou, com um sorriso enorme no rosto, se afastando e te olhando de forma apaixonada, logo se ajoelhando para ficar na altura da sua barriga. “Eu prometo pra você que vamos ser os melhores pais do mundo, bebê.” Você riu, observando ele falar com a sua barriga. “Sei que sua mãe vai ser a sua favorita de qualquer jeito porque ela é incrível, mas vou me esforçar bastante também, eu prometo.”
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Jeon Jungkook
“Jagi?” O Jungkook disse, tirando a sua atenção do livro que estava lendo e fazendo com que olhasse para ele. “Você está se sentindo bem?”
“Acho que sim.” Respondeu, franzindo o cenho. “Por que?” Você percebeu ele ficar meio envergonhado com a pergunta, sem saber ao certo como te responder.
“Você tá meio cansada esses dias…” Ele começou a falar, e você fechou o seu livro, o deixando de lado e dando total atenção ao seu namorado. “Às vezes fica enjoada fácil, e também fica acordando a noite inteira para ir ao banheiro.” Você ficou ainda mais confusa, e ele ainda mais envergonhado. “E além disso, sua menstruação está atrasada…”
“Como você sabe disso?” Perguntou, mais surpresa do que qualquer outra coisa.
“Eu tenho um aplicativo pra conferir seu ciclo no seu celular.” Você o olhou, sendo pega de surpresa por aquela informação. “É pra eu saber quando vai estar de TPM e não brigar com você por ser grossa…” Falou, de forma meio embolada, fazendo você revirar os olhos.
“De qualquer maneira.” Você falou, tentando ignorar o fato de ele ter te chamado de grossa. “O que quer dizer com tudo isso?”
“Fadiga, náuseas, fazendo muito xixi, menstruação atrasada…” Ele falou, começando a arregalar os olhos. “São todos sintomas de gravidez, S/N!”
“Não, eu não tô grávida!” Disse, arregalando os olhos tanto quanto ele. “E desde quando você sabe tanto assim?” Franziu o cenho, fazendo ele ficar envergonhado.
“Eu pesquisei quando vi que seu ciclo atrasou…” Ele murmurou. “Mas não vamos mudar de assunto!”
“Eu não posso estar grávida, Kook, eu tomo a pílula!” Disse, tentando mais convencer a si própria do que a ele.
“Sabe que ela não é 100% eficaz, jagi.” Ele suspirou, pegando na sua mão e te olhando. “O que vai fazer hoje?”
“Nada, ia só descansar e arrumar umas coisas em casa…” Disse. “Por que?”
“Vamos fazer um exame de sangue para saber se está grávida.” Disse, se levantando.
“De sangue?” Perguntou, indignada. “Por que não fazemos um de farmácia?”
“O de sangue vai nos dar mais certeza.” Ele deu de ombros, já indo até o quarto para se trocar, e você não teve muita opção além de ceder para ele.
Mais tarde, vocês dois estavam jogados no sofá, com a TV rodando alguma série aleatória que nenhum de vocês estava prestando atenção. Você tinha feito o exame mais cedo naquele dia, e a equipe da clínica disse que até o final do dia você teria o resultado enviado para o seu e-mail.
“Nada ainda?” O Jungkook perguntou, te olhando ansiosos enquanto você conferia o seu celular, mas recebeu apenas uma negação com a sua cabeça como resposta.
“Kook…” Você disse, e ele te olhou. “O que vamos fazer se eu estiver mesmo grávida?”
“Como assim?” Ele franziu o cenho, se aproximando de você e te puxando para que se encostasse no peito dele.
“Isso pode prejudicar a sua carreira…” Murmurou, amuada. “Se as pessoas já ficaram indignadas quando dissemos que vamos nos casar, imagina se descobrem que vamos ter um filho!”
“Jagi…” Ele disse, de forma doce. “Ás vezes eu acho que você não faz a menor ideia do quanto eu te amo.” Você levantou a cabeça, fazendo um leve biquinho com os lábios que ele não teve outra escolha além de beijar. “Se o meu amor por você já é absurdo, imagina por um bebê nosso…” Você começou a se acalmar um pouco, percebendo que talvez um filho não fosse o fim do mundo. “Ele vai ser o fruto do nosso amor, e não tem nada que vai poder estragar isso pra mim.”
Você sorriu, se inclinando para o beijar no mesmo instante em que ouviram uma notificação vinda do seu celular. Vocês logo se agitaram, e você pegou o seu celular, o desbloqueando e indo até o seu e-mail, confirmando o que já esperavam.
“Eu tô grávida.” Disse, com um misto de emoções dentro de você, mas um sorriso no rosto, que apenas cresceu quando olhou para o seu noivo e viu que ele estava à beira das lágrimas. “Meu Deus Kook, não precisa chorar!” Disse, apesar de estar sentindo a emoção chegar para si mesma.
“São lágrimas de felicidade.” Ele murmurou, enquanto você o espremia em um abraço. “De muita felicidade.” Ele disse uma última vez antes de te puxar para um beijo apaixonado.
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sonofnyx · 2 months
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DAMON ADDAMS, é filho de NYX do chalé NÚMERO VINTE E SEIS e tem TRINTA E UM ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? e se lá estiver certo, DAMON é bastante DETERMINADO mas também dizem que ele é MUITO FRIO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
biografia / playlist / conexões / muses page / aesthetic
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⋆.˚ ☾⭒.˚ BACKGROUND;
Concebido a partir da união do Romaniano Andree Addams e da deusa Nyx, Damon Addams nasceu no dia 13 de Janeiro de 1998, na cidade de Cluj-Napoca, na Romênia, região histórica conhecida como Transilvânia. Foi onde passou grande parte de sua infância sendo criado por seus tios, pois seu pai partiu para os Estados Unidos da América atrás do sonho americano de uma vida melhor quando Damon tinha apenas três anos de idade. Os tempos passados junto de seus tios e primos não foram ruins, sua tia Catalina o tratava como se ele fosse um de seus filhos, seu marido era o típico pai ausente grande parte do tempo – por isso sua presença não importava na vida de Damon – e seus primos deixaram de ficar irritantes quando perceberam que o garoto não gostava de brincar nos gramados verdes que haviam por lá e não o importunavam mais para sair de casa junto com eles.
Essa parte tímida, reservada e reclusa da personalidade de Damon preocupava Catalina, que sempre deixava seu pai ciente das coisas que o menino fazia por meio de cartas e vice-versa, – sempre que sua tia recebia as cartas de Andree, ela nunca deixava de dizer o quanto o homem sentia falta do filho. Como da vez que Catalina descobriu Damon lendo livros no escuro total ou das vezes que ouvia o menino conversar sozinho a noite, ou com um amigo imaginário, como preferia acreditar.
Ao completar os oito anos de idade, Damon foi para os Estados Unidos, junto com um de seus primos mais velhos e já maior de idade, Sorin, o mesmo para ingressar numa universidade e Damon para passar a morar com seu pai. A mudança não foi fácil para o menino de oito anos, fuso horário e idioma diferente, escola diferente, ambientes e pessoas diferentes. Acostumado com seus primos para entreter à noite ao falar com e de seus amigos imaginários, como sua tia dizia, Damon sentiu-se ainda mais sozinho do que já era, mesmo com esses últimos ainda por perto. Por sorte tinha o rápido aprendizado e a habilidade da observação ao seu lado e não demorou muito a se adaptar às novas coisas.
De início sua relação com seu pai foi estranha e fria, não que ele tenha se sentido abandonado por algo que aconteceu cinco anos atrás e ele mal se lembrava, entretanto, o homem ainda era como uma estranha para si. Porém também não levou muito tempo até que se sentisse confortável com Andree por perto, ainda mais quando o homem parecia o entender bem e não estranhava seus hábitos noturnos e sua vontade de ficar na escuridão, como acontecia na antiga casa com seus tios.
Em seu aniversário de dez anos, seu pai lhe contou tudo sobre sua história, sobre sua mãe ser uma deusa e de como as outras pessoas não entenderiam e por isso esse fato devia ser o segredo dos dois e, por isso também, não demoraria muito para os dois se separarem novamente, pois em algum momento Damon teria que ir para um lugar mais seguro e onde haveriam crianças como ele. Isso fez com que o garoto se interessasse pela mitologia grega ao qual lhe deu origem e passasse a valorizar mais o tempo com seu pai, que não o estranhava e o incentivava a treinar suas habilidades, longe de olhos mortais obviamente.
As criaturas estranhas lhe perseguindo e destruindo partes diferentes de seu colégio não eram um grande empecilho em sua vida, já que nunca fora um aluno exemplar por causa de seu TDAH, então ganhar o título de “trouble maker” solitário e ser suspenso várias vezes não era um problema – nem afetavam suas boas notas, já que sempre se esforçava para aprender as matérias sozinho ao ler os livros. O problema foi quando, já com seus quinze anos, Manticoras resolveram atacar sua casa. Com muito esforço, Damon conseguiu distrair as criaturas para que seu pai fugisse para segurança. Depois de muitas horas e muitos ferimentos, as bestas mortas, conseguiu se encontrar com Andree e sugerir para que o mesmo voltasse para Romênia, mesmo que temporariamente, para sair da zona de perigo, pois não queria colocar a vida do pai em risco. Andree não se opôs muito a ideia e lhe instruiu ir para Long Island, dizendo que lá haveria um lugar seguro para si; após ambos arrumarem as malas, Andree se despediu de Damon com um beijo na testa e cada um foi para um lado.
Chegando em Long Island, Damon foi recepcionado calorosamente por Harpias, fazendo com que o filho de Nyx corresse para o lugar mais escasso de população o possível para que não colocasse a vida de mais ninguém em risco. Damon foi encontrado e levado quase inconsciente para o acampamento Meio Sangue por um sátiro, após esgotar toda sua energia para destruir as criaturas e se manter vivo por uma semana inteira enquanto vagava as florestas de Long Island sem ter para onde ir.
⋆.˚ ☾⭒.˚ PERSONALIDADE;
Damon tem a típica personalidade de um filho de Nyx; quieto, distante e reservado. Por ser frio e calculista, tende a pensar muito antes de tomar decisões e fazer algo; é impulsivo apenas em situações de vida ou morte, para se proteger ou proteger pessoas que julga importantes para si. Observador, tende a notar pequenos detalhes e coisas que acontecem ao seu redor, o que é uma grande vantagem para estratégias quando está em campo – porém por ter pouco tato com sentimentos e vida em sociedade, não percebe muitas coisas desses campos. Tem muita dificuldade de confiar e se abrir com os outros por ter sido sempre muito sozinho e, também, devido as pessoas sempre terem sido hostis ou mantido distância de si por causa de sua aura assustadora – de filho de Nyx. Mas isso não significa que Damon seja desprovido de emoções.
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⋆.˚ ☾⭒.˚ PODERES;
Ubracinese - Solidificação de Escuridão: é o poder de solidificar escuridão, sombras e trevas. Damon pode tornar qualquer matéria baseada em escuridão ou sombra em algo físico, podendo usa-la como membros extras, como braços e mãos, ou ferramentas, armas e armaduras, podendo danificar objetos e ferir pessoas com uma certa facilidade, além de poder ser tão duro quanto aço ou até mais ou ser flexível, de acordo com sua vontade. Por ser filho da personificação da Noite, seus poderes ficam um tanto enfraquecidos durante o dia e Damon se cansa mais rápido ao usá-los, diferente de quando os usa à noite, que é quando fica mais forte.
⋆.˚ ☾⭒.˚ BENÇÃO;
Érebo já vinha observando Damon desde quando sua irmã havia lhe dado a luz; após o garoto descobrir suas raízes, sua devoção e respeito por sua irmã já lhe garantiram diversos pontos positivos com o Deus, porém o primordial passou dar mais atenção ao rapaz quando o mesmo teve sucesso em recuperar e devolver seu item mágico, o Chicote de Érebo, garantindo-lhe a bênção da Aura Assombrosa. Benção essa que concedeu a Damon pois notou que, há alguns anos atrás, o rapaz utilizou de sua umbracinese para parecer maior e mais ameaçador enquanto lutava contra as Manticoras para salvar seu pai.
Benção de Érebo - Aura Assombrosa: Apenas com a sua presença em um combate, o ambiente começa a esfriar, escurecer e enfraquecer efeitos quaisquer que gerem luz e esperança.
⋆.˚ ☾⭒.˚ HABILIDADES;
Sentidos aguçados e agilidade sobre-humana.
⋆.˚ ☾⭒.˚ ATIVIDADES;
Instrutor de Meditação e participante do Clube de Artesanato.
⋆.˚ ☾⭒.˚ ARMAS;
Espadas Curtas Duplas — Moon&Stars: feitas de ferro estígio, Damon usa duas espadas curtas em cada mão. Treinado desde novo, e devido à sua agilidade sobre-humana, o estilo de Damon com ambas as espadas curtas parece quase que como uma dança.
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marrziy · 7 months
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Tate Langdon x Male Reader
"Doente"
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• Série: American Horror Story - Murder House
• Personagem: Tate Langdon
• Gêneros: romance e terror/dark
• Sinopse: você está cansado das ameaças, das brigas por motivos idiotas, dos gritos e, principalmente, dos segredos. Apesar de estarem juntos, você sente que não o conhece. Mas, no fim das contas, a omissão é o que os une.
☢️ Avisos: morte, sangue, violência, "suicídio" (as aspas farão sentido) e relacionamento tóxico.
• Palavras: 1.5k
1° pessoa - passado
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Tate Langdon era um poço, e em suas profundezas existia algo profano, tão medonho e estranho que ele se sentia na obrigação de esconder.
Seus esforços em me afastar da verdade sombria diziam respeito às suas falhas tentativas de me manter por perto.
Ele afirmava ser melhor assim. Tate falava que tudo o que fazia era para o bem do nosso namoro.
Mas a verdadeira praga que nos afligia eram os seus segredos. Se o que ele omitia não rompesse com tudo, sua falta de confiança iria.
Nosso relacionamento era uma árvore em seu leito de morte; na ausência de folhas para o vento levar, com os frutos podres e as raízes sem a força que já tiveram... o que restava era aguardar a queda.
Mas após tanto desgaste, pegar um machado e acabar com o padecer de uma vez parecia muito mais apropriado.
Afoito, eu descia as escadas, ignorando a existência de alguns degraus, pulando vários deles para chegar mais rápido ao meu destino, que, no caso, seria qualquer lugar longe de Tate.
— M/n, espera! Por favor...
O loiro me seguia e eu fingia não o ouvir. Mas se tornou impossível ignorar os sentimentos quando ele me alcançou no hall de entrada, segurando meu pulso.
Seu toque me irritava, sua voz me magoava, o simples fato de ele existir ali, na minha frente, era o que me incomodava.
— O que você quer? – puxei meu braço para longe de suas mãos e enfrentei seu olhar marejado. — Já não fez o suficiente estragando o que a gente tinha?
Tate não era uma boa pessoa, eu sabia disso. Ele falava coisas esquisitas às vezes, algumas até compartilhávamos juntos, mas o limiar dos problemas trincava as pétalas, e as flores, que um dia foram belas, murchavam.
Mesmo com suas facetas ruins marcadas em mim, eu o amava, e proferir o contrário seria tão desonesto quanto afirmar que eu estou bem com essa situação.
— Você não quis dizer isso. – ele murmurou em um fio de voz. A respiração dele estava pesada, seu peito subia e descia sem uma pausa descente. As lágrimas escorreram e ele nem percebeu.
Eu conhecia muito bem esses sinais...
Tate vai explodir a qualquer momento, e eu poderia desencadear essa crise se prosseguisse com a discussão.
— Ah, eu quis sim! – me aproximei de seu corpo estático. — Eu não te conheço, Tate! Não sei quase nada sobre a droga do seu passado! Apesar de gostar muito dos nossos momentos juntos, eu não posso ficar com alguém que esconde as coisas de mim!
Eu era dependente dele.
— Porque eu sei que você vai me abandonar se descobrir, porra! E eu não conseguiria viver sem você... Entenda que isso é por nós dois!
Mas ele era muito mais dependente de mim.
A diferença é que estou tentando mudar, e Tate não conseguia.
— Se esse segredo é tão ruim ao ponto de poder me afastar de você, então por que não terminamos de uma vez?
— Você é a única coisa boa que já me aconteceu, eu não posso te perder! – Tate se aproximou, mas eu recuei. Ele me encarou com seus olhos vermelhos e inchados, mágoa e frustração brilhando feito lume em seus sentinelas.
— Você já tá me perdendo, Tate.
Me segurei tanto... Precisei me manter firme.
Um terremoto interno balançava o meu emocional confuso. — Feito o trouxa apaixonado que sou, vou te ver como persuasivo e misterioso, mesmo você não passando de um puta mentiroso manipulador!
Era um alívio enorme jogar tudo para fora, mas tão revoltante e lamentável saber que cheguei ao ponto de precisar expurgar coisas que não deviam existir.
Como aquele amor inexplicável, que não deveria passar de repúdio incondicional.
Eu não devia amá-lo, mas amava, e isso me matava.
Tate não expressou nada em palavras. Nós nos encaramos em desavença, e assim como eu, ele parecia sufocar em um turbilhão de pensamentos.
A primeira reação do loiro foi agarrar o meu braço e me puxar de volta ao andar de cima. Tentei me livrar de seu aperto, puxando meu braço na direção oposta à qual era guiado, mas Tate ignorou meus protestos, firmando seu toque a cada tentativa falha de me desvencilhar.
— Qual é o seu problema?! – minha voz soou em níveis estridentes de revolta.
— Vários, mas isso não vem ao caso. – um pouco a frente, testemunhei o olhar vazio de Tate em mim. — Vou revelar pra você o que tanto quer saber.
Talvez eu devesse sentir medo ou possuir algum tipo de receio, mas a satisfação foi o que prevaleceu.
. . .
Espaços escuros me incomodavam, mas o que verdadeiramente me causou calafrios nesse lugar não foi o fato de não conseguir enxergar as coisas ao redor. O sótão era o cômodo, dentre vários outros, que mais me trazia sensações ruins na casa. Eu sentia presenças aqui, não somente a de Tate.
Eu sabia que com o loiro também era assim, mas ele não encarava a situação como eu.
De manhã, o encontrei conversando com alguém por aqui. De acordo com as palavras que ele utilizava e com seu tom de voz, Tate estava dando bronca em uma criança. Quando subi, ele havia ficado em silêncio, me encarando assustado. Não tinha ninguém com ele, mas no fundo da sala, onde se acumulava entulho e a escuridão era abundante, ecoava o som de correntes sendo arrastadas. Tate inventou uma desculpa suja, e foi naquele momento que eu percebi que o buraco era muito mais profundo.
Foi esse o motivo da nossa briga antes de ele me trazer aqui novamente. Imaginei que, para esclarecer todas as interrogação que rondam minha cabeça sobre ele e as coisas que ele sabia sobre essa casa.
Tate puxou o cordãozinho da lâmpada, deixando o ambiente um pouco iluminado. Ele não proferiu nada. Nós dois estávamos próximos, compartilhando o silêncio.
Os olhos de Tate pareciam profundos, completamente indecifráveis. A luz era fraca, eu tinha apenas o contorno de sua face em evidência. Ele permaneceu mudo.
Está tentando me assustar? No máximo, conseguiu me irritar ainda mais. Sentia que estava perdendo o meu tempo.
— Desembucha, Tate! – ele engoliu a saliva como se fosse areia. Parecia estar criando coragem para algo. Novamente, longos minutos de quietude torturaram minha mente ansiosa. — Se você não tem nada pra dizer, pelo menos avise, aí eu saio daqui e faço questão de nunca mais olhar na sua cara. – como um disco pausado, o desgraçado permaneceu na teimosa imobilidade. — Que inferno, Tate! O que você quer? Se for a mim, sugiro que abra a porra do bico!
Todo o frenesi que se seguiu eclodiu em segundos, mas para mim, perdurou em demasia.
Tate estava em meu rosto, na minha camiseta, escorria por meu corpo. Seu sangue jorrou em gotículas violentas. Sentia o gosto ferroso nos meus lábios. O vermelho domou minha visão, estava por todos os lados.
Tate havia tirado um canivete do bolso. Eu não consegui reagir, não me dei por mim, e quando dei, era tarde. A lâmina refletiu nos meus olhos, o brilho dela me cegou, e na piscadela seguinte, ela já havia sumido.
Estava dentro de Tate. O loiro perfurou o próprio pescoço. Com a mão firme no cabo de madeira, ele arrastou o objeto cortante por toda a extensão de pele fina, rompendo os músculos, destroçando a carne, fazendo o fluido rubro vazar em abundância, se afogando com sangue e me encharcando de si.
Eu não pude fazer nada, e não sabia se podia. O corpo dele estava estirado no chão, bem no centro de uma piscina com o líquido perdido. Os olhos dele permaneceram abertos e exalavam a mesma energia de quando ele estava vivo, há segundos atrás. A luz fez uma cópia de mim em seu sangue, via o meu reflexo no vermelho.
As lágrimas preencheram meus olhos e tudo se tornou um borrão. Meus órgãos tremiam. Senti meu intestino formigar, como se minhas tripas estrangulassem o meu coração. Tudo queimava. O ar não inchava os pulmões e meus lábios estavam secos; foi o que antecedeu o grito que subiu pela minha garganta, surgindo das profundezas, vindo de um lugar que eu não conhecia.
Toda a agonia, desamparo e impotência atravessaram o corredor da fala, deixando rastros de chamas, fazendo arder.
A dor era tanta que me fez perder a voz, e no lugar do brado, predominou o clamor mudo.
— Tate... – proferi seu nome quando tive as forças necessárias para agir. Me sentei no piso, colocando a cabeça do outro garoto no meu colo. Não sabia o que fazer, minha mente estava presa em um vazio assustador. Senti as lágrimas descerem sem pausa.
— Agora você sabe. – a voz conhecida veio por trás. Me virei e encontrei Tate, em pé, e ao voltar os mirantes para o corpo ensanguentado, ele não estava mais lá.
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diegosouzalions · 3 months
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Oi Diego.Eu tenho uma pergunta sobre as leis do Planeta Colorido:
No Planeta Natal,quando alguma gem saía da linha ela era estilhaçada sem mais nem menos(tirando o julgamento do Steven/Rose Quartz,que por ser uma coisa tão sem precedentes as diamantes preferiram acompanhar o julgamento de perto),mas antes do julgamento da Eudyalite,a Hope diz que "Espera que as rebeldes confessem para dar a punição mais justa e ética possível".As leis do planeta colorido seguem algum código de ética e justiça?
É porque Hope tem esperança para tudo, desde Gems boas às ruins, e foi o que levou a dizer essa frase, não que as outras Diamonds esperem que as rebeldes confessem. E como afirmado antes, há uma "ética" no Color Planet, sendo necessária também para alguma Gem refém que elas não saibam
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thecampbellowl · 2 months
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✦ ・ POV : THE MONSTER WITHIN Task 03: Defeito fatal
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Charlie estava acordada quando tudo começou. Sua rotina de sono já havia sido melhor, mas depois do ataque no baile e dos constantes pesadelos com a figura encapuzada, o sono era algo que vinha com maior e maior dificuldade. Estava, portanto, lendo um livro para espantar seus pensamentos ruins no conforto de sua cama quando o alarme soou e os gritos começaram.
Ainda nem estava de pijamas naquele momento, portanto tudo o que precisou fazer foi alcançar seu arco e flechas e sair correndo para fora, primeiro buscando com os olhos todos os seus irmãos para garantir que ainda estavam no chalé. Ordenou a um dos mais velhos para ficar de olho nos pequenos e saiu para fora, permitindo que as probabilidades se espalhassem por seus olhos. Franziu o cenho para uma delas. Poderia ser uma armadilh--
Charlie tinha oito anos novamente, sentada com as pernas cruzadas na sala de sua antiga casa em Nova York. Sua mãe estava de pé atrás de si, olhando por sobre os seus ombros e observando o progresso da filha na montagem de um complexo quebra-cabeças. Ele possuía 40.000 peças e Charlie só poderia comer e dormir depois que o completasse. O cronômetro ao seu lado indicava que havia se passado cerca de 30 horas e ela só havia completado cerca de 3/4.
"É só isso que pode fazer, Charlotte?", a voz de Eva ressoou atrás de si. "Não posso acreditar que estou criando uma filha burra."
Charlie estava exausta e faminta, seu corpo pequeno prestes a ceder à pressão. Foi então que, aos poucos, as probabilidades passaram a aparecer perante seus olhos. Maravilhada com o que era capaz de fazer, a menina começou a seguir seu poder e montar o quebra-cabeças com muito mais velocidade. Ela podia fazer isso. Ela era inteligente, era especial, ela podia--
"Precisa de um poder para montar um quebra-cabeças, Charlotte Evanna?", e agora a voz não era a de sua mãe mortal, e sim a outra, muito mais antiga e poderosa.
"Mãe?", Charlie perguntou em um sobressalto, se virando para encarar Atena, que a observava com um ar de reprovação.
"Você foi presenteada com esse poder para realizar o impossível. Montar um quebra-cabeças soa impossível para você?"
O coração da criança parecia prestes a explodir para fora de seu peito, preenchido por pavor. Charlie fez que não com a cabeça de maneira frenética, desesperada. Não podia desapontar Atena. Não podia fazer com que ela pensasse que era--
"Um monstro", a deusa declarou de maneira firme, completando o pensamento da filha. "Nem todo herói se parece um herói, assim como nem todo monstro se parece um monstro. Mas uma coisa é certa, Charlotte Evanna Campbell: ninguém é capaz de amar um monstro. E ninguém nunca vai amar você. Não importa o quanto lute por isso."
Não. Isso não podia ser verdade. Ela não era um monstro, ela era boa, nunca havia feito nada monstruoso em sua vida. Tomada por pânico, se levantou do chão e correu para a porta da casa, a abrindo e saindo dali, dando direto em--
Seu quarto. Sentou-se na cama, ofegante e suada, a realização de que aquilo havia sido apenas um sonho liberando uma poderosa sensação de alívio por seu corpo. Com as pernas trêmulas, se levantou e foi bater na porta do quarto de Icarus, abrindo-a em seguida e encontrando o irmão ali. "Kairus, você não vai acreditar no pesadelo que eu tive. Tenho arrepios só de pensar--"
E então percebeu a expressão no rosto alheio. O olhar de total repulsa que dirigia a ela. Ele a olhava como se visse... como se visse...
Saiu correndo dali, incapaz de suportar o nojo no rosto de seu irmão, e encontrou Kit logo na porta do chalé. "Kit! Tem algo de muito errado acontecendo, eu..."
E então ele se afastou de si abruptamente, parecendo horrorizado com o simples fato de que Charlie ousara se aproximar de si. Com o coração disparado, a filha de Atena correu também dele, encontrando mais de seus amigos pelo caminho, todos a encarando como se vissem uma manifestação monstruosa perante si. Yasemin, Candy, Sebastian, Daphne, Josh, todos eles a olhavam com nojo e certo temor. Era verdade, não era? Ela era mesmo um monstro. Todos os que amava podiam ter se enganado com seu rosto doce e sua inocência, mas agora eles sabiam a verdade e como poderiam amá-la? Como qualquer pessoa poderia amá-la?
Ninguém é capaz de amar um monstro, e agora era a voz de sua mãe mortal que retumbava por seus ouvidos.
Charlotte Campbell. Um monstro.
Acordou do transe com um soluço escapando de seus lábios, as mãos cobrindo a boca para que contivesse o choro que insistia em sair, teimoso. Olhou em volta, vendo outros na mesma situação que ela, e se levantou, cambaleante, bêbada com sua própria dor.
Era uma questão de tempo até que todos soubessem o que ela realmente era. E, depois disso, a profecia de sua mãe se tornaria realidade. Ela jamais seria amada.
Semideuses mencionados: @thkairus @kitdeferramentas @misshcrror @eroscandy @oceanhcir @wrxthbornx @deathpoiscn
@silencehq
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primeirochale · 3 months
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SITUAÇÃO PÓS DROP
todos os de frase serão para os dias após o caos do pavilhão.
então você pode mandar: inicial de qual char meu você quer + frase ou prompt + um local do acampamento. + 👂orelhinha para ser meu char falando a frase OU 👄 boquinha para ser seu char falando a frase.
*se não tiver a boquinha ou orelhinha, vou presumir que você me deixou escolher o que encaixa mais.
ESCOLHER DAQUI: FRASES OU FRASES OU PROMPT
para os que gostam de plots mais concretos, venho com pedidos abaixo:
para um desses daqui você pode mandar: inicial do char escolhido + número do prompt.
*aos que têm interações com meus chars no evento, estarei encerrando ainda hoje aos poucos. então fiquem à vontade para pedir coisas atuais!
BROOKLYN (@mcdameb)
estava sóbrio e teve uma boa reação de escape, isso não lhe impediu de ter sorte contra aqueles ursos malditos. brook foi encurralado por um unicórnio e um troll e foi MUSE quem lhe ajudou a escapar já que brook não é muito bom de luta. @kretina
após a morte de flynn, brook ficou um pouco abalado pois de tarde tinha até brincado com o semideus no parque. a morte abrupta lhe deu gatilhos sobre a recente morte da mãe e MUSE vai lhe encontrar na madrugada tendo uma crise de ansiedade. @mindkiler
com todos os sentimentos a flor da pele, não ajuda que as pessoas em sua volta também estejam bem inflamadas. então absorvendo todo esse caos ao redor do acampamento, todos esses sentimentos ruins, brooklyn vai acabar usando seus poderes em MUSE. o poder dele é de manipulação de emoções, no momento o que está predominando nas pessoas é o ódio e o luto, então é o que está tomando conta dele. é o que vai descontar em MUSE. (essa tem a chance de fazermos interação ou combinarmos um POV) @luisdeaguilar
MAXIME (@maximeloi)
depois de todo o caos, maxime precisa de um descanso para a mente. não chegou a ver o falecido mas mortes no geral mexem com ele pois lhe lembram da sua missão fracassada. max então vai tomar a poção para o sono e vai dormir. o problema é que ele vai ter pesadelos, algo que não deveria acontecer. MUSE vai encontrá-lo escondido na entrada desativada do labirinto e lhe ajudar a sair dessa névoa caótica do sonho. @misshcrror
max está exausto, está tendo crise de cansaço mesmo depois de tomar a poção e conseguir algumas horas de relaxamento. no meio de uma aula na estufa vai passar mal e as crianças acabam chamando MUSE para que elu ajude max. @onmyknifes
ser aprendiz da magia no meio desse caos é... complicado. max está enfrentando alguns problemas com semideuses querendo descontar nele a raiva sobre a situação. infelizmente estando fraco demais para tentar se defender com mais veracidade, acabou sendo alvo de MUSE 1 (@deathpoiscn). a confusão está sendo tanta que chamou atenção de MUSE 2 e elu vai lhe ajudar a sair dessa. (sim, essa é uma interação tripla. @ JOSH é alguém que está com raiva dos filhos da magia e dos aprendizes, MUSE 2 é alguém que vai ajudar Max a sair dessa confusão)
SASHA (@littlfrcak)
o fogo é um gatilho desgraçado para sasha. tudo de ruim que aconteceu em sua vida envolve fogo. a morte da mãe, sua vingança contra os assassinos dela... e agora esse ataque no acampamento. ele se machucou e só percebeu depois quando tudo já estava calmo, mas foi @d4rkwater que notou e lhe arrastou para a enfermaria. MUSE ficará junto até garantir que sasha, teimoso como sempre, receba o atendimento adequado.
a magia de afrodite se acabando e deixando a mostra todas as cicatrizes foi um dos traumas da noite para sasha. ele confiou que podia dar aquela chance à deusa e não usou seu amuleto mágico que esconde as cicatrizes antigas. acontece que no fim do baile quando a magia foi embora, tudo ficou à mostra. e MUSE viu. agora ele e MUSE vão ter uma conversa sobre isso durante a madrugada. @juncyoon
o fogo deixou para trás não só mais uma nova cicatriz, como também inflamou seus traumas antigos. sasha vai ter um flashback do dia em que quase morreu junto com a mãe na infância e isso, essa sensação de perigo, faz com que sua benção seja ativada e ele usa o poder contra MUSE. (irei explicar mais sobre a benção no seu pv) @thxbellamour
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anne-souza · 6 months
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Apartir de hoje voce nao existe mais. O seu fantasma ira embora com todas as nossas recordações . Irei quebrar e jogar fora toda e qualquer coisa que me lembre que um dia você esteve aqui. Eu me amarei novamente. Eu escolherei a mim. É uma jura, daqueles inquebráveis. Eu só precisava de um motivo pra continuar, e agora decidi que eu mesma serei o motivo. Eu que merecia toda a atencao que eu te dei, todo o tempo que perdi, todo o amor que depositei. Eu mereço muito, e sei que o universo ira me retribuir com boas coisas, porque estou deixando as ruins irem embora de vez. Esvai-se. ELIMINAR. Por isso hoje estou te dando um adeus sincero e decidido. Confiante do que estou fazendo, e não irei depois disso nunca mais falar sobre nós. Não posso mais viver fantasiando contos de fadas, e amores eternos. Não sou mais uma criança bobona. Eu descobri que na vida real as coisas são bem diferentes. Mais também descobri que não precisamos de um principe pra salvar nossa vida, ao contrário, as vezes ele só destrói. E quem sempre nos salva, é nós mesmos. Então agora eu estou em paz comigo , e até aceito ter te perdido por quem quer que seja. Não me importa. Eu não sou menos por isso. Eu me basto. Foi melhor dessa forma. Você precisa ter ao lado alguém sujo como você . E eu desejo que voce continue assim como está , se afundando. Não quero te desejar coisas boas, você não merece. Desejo que tua vida se torne cada dia mais insuportável, e que você acabe nas esquinas bebado caindo, com olhares de julgamentos e bocas que falam mais do que você mesmo sabe de você. Que a cidade não te queira por perto. Porque você fede a cigarro, bebida e mentiras. Desejo que não saiba mais outro gosto alem da amargura de ter feito a pior escolha. De ter escolhido viver o inferno. De ter me decepcionado tanto a ponto de me congelar. Desejo que voce perceba tarde de mais, e que chore rios de desespero ao me ver linda e feliz. Linda e focada em mim. Linda e sem me lembrar que voce existe.. Aí neguinho o que você vai tentar fazer depois disso, nao me interessa mais. Eu te dei tudo e nada nunca foi suficiente. Mais quando você tiver beirando seus 40, você vai querer voltar no tempo e vai ser muito tarde. Porque eu nem me lembrarei quem você é ou foi. Hoje estou fazendo um pacto comigo mesma e peço que aceite. Ou não aceite e me julgue. Não me importa. E também não devia te importar. Nao posso continuar te amando e ideologiando loucamente. Mais posso continuar me amando e me ideologiando loucamente, porque no final sempre será eu por mim.
Mary Salomão
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hashimoto3-14 · 6 months
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Puerperium...
Há um tempo fui questionada sobre o por que nascemos chorando e achei graça porque na hora era um momento de descontração. Mas parando para pensar agora, creio que choramos por deixar a zona de conforto, o local seguro cuja a qual estamos tão familiarizados...
Creio agora que temos muito mais que um único parto em nossas vidas, mas uma infinitude deles, pois tudo que nos faz mudar e sair da zona de forto da medo e nos faz sentir vulneráveis e frágeis.
Começar na escola, sair da escola, começar um curso e sair do curso. Entrar para o mercado de trabalho, sair de um relacionamento, dentre tantos dos processos sociais que somos forjados a enfrentar. Somos constantetemente rasgados e arancados para fora de nossas bolsas "acolhedoras", "nossos abrigos" delimitados por nossos medos, inseguranças e traumas e a verdade é que ninguém está preparado, seja para nascer, viver ou morrer.
Cortar o cordão umbilical é um processo dolorozo e sensível, seja com nossas mães ou com nossas limitações.
Há muito que me acovardo dizendo para mim mesma que não farei tal coisa por não me sentir pronta, mas creio que considerando a briga que minha mãe teve comigo para me cospir para fora ao nascer, se eu tivesse escolha alegaria não estar pronta e muito provavelmente estaria no útero até os dias atuais.
Tatuei "Carpe Diem" para me lembrar de ser corajosa e ir mesmo que com medo, aproveitar os dias, aproveitar a vida, e tenho me esquecido desse principio básico: Ir, mesmo que confusa e com medo. Ir mesmo que insegura e fazer o possível para estar preparada, mas ir mesmo que não estiver.
Romantizar as partes boas e lidar com as partes ruins e enfrentar meus inumeros partos cotidianos.
Por um tempo acreditei que minha morte me assustava, até entender por quantas metamorfoses terei que passar no decorrer da vida e que viver é muito mais altruista e perturbador, mas os bons momentos compensam a falta de sentido mascarado como racionalidade social da era moderna.
Talvez eu não ache uma conclusão ou uma catarse que mude minha vida do dia para a noite, mas de muito me valeu a epifânia do devaneio!
-H.
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harleyborderdinha · 2 years
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Eu entendo pessoas que gostam de culpar o diabo por tudo de ruim, e deixar pra Deus todas as coisas boas. Mas eu acho que Deus, sendo o criador e controlador de tudo, também está nas coisas ruins, operando com um propósito maior, que talvez a gente não enxergue agora, mas um dia fará sentido.
- DM
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girlneosworld · 8 months
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2. conhece a luz?
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tw: tiro e menção a religião, quero dizer desde já que minha intenção jamais vai ser ofender a ninguém, é tudo para a narrativa.
espero que gostem, perdoem os possíveis erros e boa leitura ♡
Jeno nunca foi bom com trabalho em equipe. Sempre trabalhou muito melhor sozinho, desde seus anos no ensino fundamental da escola, até em sua carreira como policial. Ter como responsabilidade apenas as suas próprias ações e sua integridade física faziam as coisas fluírem com mais facilidade, realizava suas missões mais rápido e sempre com excelência. Se alistou no exército muito cedo, batalhou em nome do país antes de decidir que preferia, definitivamente, servir em casos mais específicos e aí entrar na polícia da cidade. Em um cenário ideal o Lee sonhava com o dia em que o coronel reconheceria aquilo, que ele não precisava de outra pessoa quando era tão melhor sem companhia. Jeno não tinha um bom histórico com parceiros, quase todos eles desistiam da missão na metade caso fossem designados a trabalhar com o rapaz. Com exceção de Jaemin, o tenente Na foi o primeiro a aprender como lidar com todo o individualismo acerca dele. Precisou, sim, de bons meses até que passassem um único dia sem discutirem sobre as mínimas situações e entrassem em consenso pela primeira vez, mas os tempos ruins não resistiram a amizade que os dois criaram. Então, além de serem a melhor dupla do batalhão, viraram, também, melhores amigos.
E diferentemente do Lee, você era uma líder nata. Desde a época em que se formou, sempre fora acionada para liderar operações em grupo, poucas delas as que não foram totalmente bem sucedidas. Tinha uma óbvia facilidade em tomar controle das situações e em designar funções, também não tendo problemas em seguir ordens quando necessário. Começou o seu treinamento quando ganhou uma bolsa para se alistar na marinha e logo foi transferida para as forças armadas e então, indo atuar no batalhão local. Tinha uma bagagem profissional que te permitia, de fato, experimentar todas as posições que se eram possíveis ocupar.
O problema inicial de operar juntamente do tenente Lee era justamente o fato de serem incompatíveis. Você tinha mesmo tendência a ceder e ouvir opiniões alheias, mas isso valia principalmente quando o outro lado se propõe a ouvi-lá também. O que obviamente não era o atual caso. Jeno era a teimosia em pessoa, é irredutível e não abre mão das suas próprias ideias com facilidade. E perceber tudo isso em primeira mão estava te enlouquecendo.
— Não ache que eu concordei com isso porquê é a melhor opção — o Lee aponta o indicador na sua direção — Só porque é a mais fácil.
— Idiota da sua parte admitir isso — você responde desviando do dedo dele e continuando a andar.
Duas noites de rodovia depois, vocês conseguiram finalmente entrar na cidade de Jung-gu. Era tudo um mar de quietude e prédios abandonados, todas as coisas possíveis estavam reviradas e não havia uma só alma viva além de vocês caminhando pelas redondezas.
E assim que chegaram entraram imediatamente no embate de como iriam até a igreja, a pé ou de carro. Você ficou bons minutos argumentando sobre como deixar o carro em um lugar estratégico e irem andando até lá era, definitivamente, mais prático do que dirigirem para todo canto que forem. Jeno, claro discordava.
— Quero só ver se a gente precisar sair correndo — ele diz — Torça para que isso não seja necessário.
— Não sei você, mas eu corro bem — se gaba e então para de andar, puxa o pé direito e estica a perna para cima, colocando o pé acima da cabeça — Antes de me alistar eu fui corredora por dez anos, não sei se sabe.
Jeno revira os olhos e te dá as costas.
— Você é muito exibida, Borboleta, isso sim — acusa — Se quando voltarmos esse carro não estiver mais lá eu nem sei o que sou capaz de fazer com você.
— Primeiro que pra pegarem o carro precisariam da chave, que está comigo — volta a acompanhá-lo — Segundo, quem exatamente vai tentar pegar o carro?
Jeno dá de ombros.
— Acha mesmo que não tem mais ninguém aqui?
— Não me surpreenderia, pelo menos pelas ruas — você olha ao redor, vendo os prédios e fachadas das lojas ou fechadas, ou destruídas — Mesmo que, a essa altura do campeonato, duvido que todo mundo ainda respeite a lei marcial.
— Eu não respeitaria — o Lee fala e você o mira com uma sobrancelha arqueada — Pelo amor de Deus, fazem dez meses desde que tudo desandou e nenhuma providência foi tomada. Nada que desse o mínimo de esperança para as pessoas, é de se esperar que comecem a buscar por sobrevivência.
— É, mas viemos para cá justamente por ser umas das cidades mais atrasadas do país na contaminação, enquanto o restante do país está doente há dez meses aqui tudo começou a se perder faz apenas cinco — aponta — Justamente esse mínimo de esperança que está dizendo. Ainda deve ter pessoas por aí que resistiram ao vírus.
— Ingênuo da sua parte pensar assim — desdenha e então olha para você — Mesmo que a proliferação não tenha sido tão rápida quanto as cidades maiores, o pânico já estava instalado. Qualquer sinal de infecção abre brecha pro desespero e pra inconsequência.
Sabe que ele não está de um todo errado, presenciou pessoalmente como o pânico e o medo podem ser, por vezes, mais prejudiciais do que o próprio vírus. Juntamente com a desinformação, isso tudo era o pacote completo de como fazer um apocalipse progredir para o fim do mundo.
Não demorou muito mais para que vissem a cruz alta acompanhada de toda a grandiosidade que acompanha o exterior das igrejas católicas. O lugar obviamente se destacava no meio dos outros imóveis por perto e estava quase intacto, com exceção de alguns vidros quebrados. Os portões estavam fechados e nenhum som saía para o lado de fora, tudo aparentemente silencioso.
— Coronel mandou que a gente viesse aqui porque tem um porão de desabrigados nos fundos e pode ser que alguém ainda esteja vivo — você diz e Jeno assente — Então precisamos ser cuidadosos na hora de entrar. Eu abro a porta e vejo se está tudo limpo para seguirmos, você vem logo depois para me dar cobertura enquanto eu desço na frente.
— Não me diga o que fazer — ele responde com uma cara de poucos amigos te fazendo revirar os olhos. Vocês estão um em cada lado dos portões da igreja, encostados nas extremidades prontos para abrir assim que fosse necessário — Melhor que eu entre depois que você abrir, se precisarmos arrombar vai fazer muito barulho.
— Ok — concorda e olha para o taco que ele está segurando — Está com o revólver que eu te dei? Sem ofensas ao seu taco.
Ele bufa.
— Sim, estou — Jeno olha para a metralhadora que você tem em mãos e franze o cenho — E qual a necessidade de trazer uma arma tão grande? Não precisa de tudo isso.
Você dá de ombros e sorri de canto, convencida. Respirando fundo, se preparam e ele acena em sua direção, indicando que está pronto. Você, então, se esquiva um pouco para trás e dá um chute certeiro no portão da igreja, fazendo assim com que ele se abra imediatamente. Jeno logo se coloca para dentro, averiguando como está a situação, e alguns segundos depois acena com a mão para que você entre também, e assim o faz.
Quando estão do lado de dentro não há muito para se observar, o que os surpreende, já que esperavam serem recebidos pelo menos por alguma praga. Os bancos estão intactos, enfileirados, inteiros. A igreja ainda tem o mesmo aspecto que deveria ter antes dos infectados e uma única faixa de luz entrava por um dos buracos de vidro quebrado. Se separando de Jeno, você indica que ele vá pela outra extremidade enquanto examinam a área com cuidado, estranhando que tudo estivesse tão quieto. Tão normal.
Do outro lado, Jeno percebe antes. Abaixo do altar, ajoelhado e com o corpo curvado para frente, um homem com uma batina de padre está murmurando o que parece ser uma oração, mas não tem como ter certeza porque não consegue ouvir com clareza. Arregalando os olhos na sua direção e apontando com a cabeça Jeno te mostra e você vê. Para de andar no mesmo instante, abruptamente.
Ambos tinham consciência de que precisavam estudar o que dizer para não assustá-lo, até porque não tinham como saber se ele era uma ameaça ou não – mesmo vocês estivessem armados e em maioria. Mas, aparentemente, a comunicação não-verbal entre você e Jeno falhou, já que ele se aproximou do indivíduo e encostou a ponta do taco na cabeça dele.
— Mãos onde eu possa ver ou vou estourar a sua cabeça — diz ele com a grave e autoritária.
Você imediatamente se irrita com a postura que o rapaz assume e se aproxima do lugar em que eles estão, olhando na direção de Jeno com uma expressão indignada. "Esse imbecil..."
Entende, porém, que uma vez que o Lee se imponha, não pode recuar e precisa manter sua imagem tão intimidadora quanto. Por isso, mesmo que contragosto – já que essa é uma abordagem que você definitivamente não usaria nessa situação –, aponta sua metralhadora na direção do padre também. Ação essa que surpreende Jeno, que te olha de cima a baixo com uma das sobrancelhas arqueada.
— Não ouviu o que ele disse? — usa o seu tom mais firme para falar mas o homem continua da mesma forma, murmurando o que pareciam ser várias palavras desconexas. Seu tenente parceiro percebe que está ficando impaciente quando empurra a bochecha com a ponta da língua e, de repente, destrava a arma, assustando aquele que estava ajoelhado — Mostre a porra das mãos e levanta daí. Devagar.
Mais eficaz dessa vez, ele coloca as mãos tremendo atrás da cabeça e aos poucos se ergue do chão, se virando devagar para vocês e possibilitando que vissem seu rosto. O homem, que deveria ter por volta de seus quarenta anos, tinha uma expressão cansada no rosto e parecia levemente assustado quanto se colocou de pé.
— Não façam nada comigo — diz com a voz sussurrada — Isso não o agrada, de forma alguma.
Você franze o cenho e olha para Jeno, que por sua vez está com o maxilar cerrado.
— Não agrada a quem? — o Lee pergunta, ríspido.
O homem assente diversas vezes com a cabeça e olha para você.
— Tenho comida aqui, se quiserem — esbugalha os olhos na sua direção, te causando uma careta — Vocês vieram me salvar? São os prometidos?
Nota, alí, que o homem deve ser um lunático religioso que está assustado, provavelmente não tem mais noção das coisas ao seu redor. Não duvida que estivesse trancado na igreja desde que tudo começou, seria uma forma completamente válida de sobrevivência. O rosto do homem está pálido enquanto os olhos correm por todos os cantos, agora evitando você e Jeno. Percebendo isso, você faz sinal para que o Lee continue do jeito que está.
— Está sozinho? — pergunta ainda com a arma apontada para ele, os olhos cerrados — A quanto tempo está aqui?
— Nunca abandonei a minha igreja, Ele nunca me perdoaria — e então ele levanta a cabeça e olha para o teto. Você franze o cenho, Jeno também o achando muito esquisito — Precisam me ajudar a sair daqui.
O tenente Lee respira fundo e segura seu taco com apenas umas das mãos, apontando para os portões.
— Foi infectado? — pergunta ao homem que nega, Jeno se aproxima ainda mais — Como eu vou saber se posso confiar em você?
— Não quero morder vocês. Não sinto fome, nem sinto calor — responde parecendo muito aflito e se ajoelha outra vez, de repente — Tudo que eu peço a vocês é que poupem a minha vida. Sejam misericordiosos e Deus os levará a graça eterna.
— Que papo torto do caralho... — você resmunga e abaixa sua arma, se afastando dos dois. Anda em círculos com as mãos na cabeça, pensando no que fazer. Jeno pigarreia para chamar sua atenção, que se vira para ele — O que a gente vai fazer com esse cara?
— O que você acha? Temos que levar ele junto, até a academia pelo menos — responde como se fosse óbvio — Lá vão saber o que fazer com ele.
— Ficar de babá pra você já é uma merda, pra você e pra esse maluco é demais pra mim — aperta os olhos e a ponte do nariz entre os dedos, logo ouve Jeno indignado.
— Você é intragável — nega com a cabeça e volta a olhar para o padre — E você vai vir com a gente.
Com as mãos juntas em frente ao corpo e os olhos fechados, ele assente alguma vezes e começa a sussurrar o que agora você reconhece ser uma oração em latim, mas não entende uma só palavra do que ele diz.
— Temos que ir até o porão — diz ao outro tenente por cima da voz sussurrada — Ver se tem mais alguém aqui.
— Vai, eu fico de olho nele.
Então, de maneira tão repentina como antes, o padre para de orar e te olha. A forma em que ele está posicionado, de joelhos e exatamente sob o único feixe de luz que entra na igreja, faz parecer que os olhos dele brilham ao olhar para você, quase como se ele te adorasse. Viu muita coisa em todos os seus anos de vida, muita coisa nos meses de apocalipse, mas nunca presenciou nada daquele tipo. Em outras circunstâncias, isso seria assunto das cervejas de fim de semana no bar.
— Você quer conhecer a luz? — ele te pergunta — Na bíblia diz que " Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. " Você quer conhecer a luz?
— É cada um que me aparece — dá as costas aos dois e vai em direção aos fundos igreja.
Apesar de não se considerar muito religiosa, frequentou a igreja católica durante alguns anos, muito por influência da sua família. Mas tudo o que sabia sobre as estruturas da igreja era o que via da parte externa, então não saberia dizer se o lugar que estava entrando era algo comum ou era uma particularidade daquela em específico. Quanto mais andava e mais adentrava, menos a luz chegava aos fundos e aos poucos a escuridão ia te engolindo. Em certo ponto já não conseguia mais ouvir Jeno e o padre, parecia estar em um grande vazio. Apertou a arma entre seus dedos e a posicionou apenas por precaução, já que não conseguiria enxergar o seu suposto alvo. Com o coração acelerado e as mãos suadas, você sente uma superfície lisa aparecer na sua frente, corre as mãos sobre ela com cuidado e um pouco mais abaixo tem uma maçaneta. Assume, então, que achou uma porta e essa que deveria finalmente dar no porão. Sentindo sua respiração pesada, você gira a maçaneta e abre a porta.
— Ele vai vir me salvar — murmura o padre, o corpo balançando de trás para a frente — Vai me levar para a luz.
Jeno franze o cenho. Conheceu pessoas de todos os tipos ao decorrer da vida e nenhuma delas o fez questionar tanto o conceito de sanidade quanto aquele homem.
— Que luz é essa que você tanto fala? — decidiu perguntar e o viu começar a rir.
— A luz — um sorriso aberto surge em seus lábios, as mãos se levantando para o céu — Nós estamos na luz! Somos iluminados!
— Eu, hein... — deu dois passos para trás — Se nós já somos iluminados, por que "Ele" — fez aspas com os dedos — Vai te levar para a luz de novo?
O padre desvia os olhos do teto e os direciona ao tenente.
— Ele vai me levar para a luz eterna. Quero brilhar para o todo e eterno sempre — e então como se algo o estivesse chamando, ele se vira na direção do lugar em que você entrou — Não quero entrar na escuridão.
— É mole? — ri soprado.
— Eles estão na escuridão. Deus não vai os perdoar — diz e arregala os olhos lentamente, ainda focado no mesmo ponto — E ela acabou de entrar na escuridão.
O sorriso de Jeno some no mesmo instante e dá lugar à uma expressão confusa, beirando a incomodada. Mira, então, o mesmo lugar que o outro olha fixamente. Ecoando por todas as paredes e as fazendo vibrar, eles ouvem um disparo e pulam de susto.
— Puta merda — murmura o Lee, inquieto. Não sabe se vai atrás de você, mesmo que tivesse certeza de que sabe se cuidar sozinha, ou se continua vigiando o padre. E o padre, por sua vez, age mais rápido quando aproveita da distração de Jeno e se levanta, saindo correndo em direção aos portões da igreja.
— Luz! Luz! Luz! — grita enquanto sai e desaparece nas ruas.
Jeno até pensa em seguí-lo, mas desiste da ideia assim que ouve o segundo disparo. E o terceiro, e o quarto, e o quinto. Então tudo se silencia outra vez. O rapaz corre até onde você está e segura firme o taco de basebol, atento a qualquer coisa que aparecesse. E aparece de fato, ele precisa ser ágil para acertar de forma certeira a cabeça da praga que corre desesperada em sua direção, a arremessando "sem vida" para longe. Jeno olha para o corpo sentindo sua respiração acelerada.
Você aparece logo atrás, ressurgindo da tal escuridão. Parece cansada enquanto segura a arma com uma das mãos, o cabelo desgrenhado e indo até ele em passos arrastados. Quando já estão frente a frente e o outro consegue ver os respingos de sangue no seu rosto, você bate com a mão desocupada no ombro dele e diz entre dentes:
— Lunático filho da puta.
𖥔
Algo na forma em que os acontecimentos do dia se seguiram te faziam sentir que estava prestes a explodir. Mesmo agora, meia hora de carro depois, seu pé ainda batia freneticamente no estofado do banco do carona enquanto ouvia Jeno falar, ainda se sentindo ansiosa como se algo fosse acontecer a qualquer momento e você estivesse despreparada.
— E então ele disse que você também tava na escuridão — o Lee conta — E sabe, eu entendi na hora o que isso significava.
— Seguindo a lógica do que ele tava falando... — você dá uma risada — Lógica. Isso não é uma palavra que se encaixa exatamente nesse contexto, né.
— O que você achou no porão, afinal?
Assim que abriu a porta e foi engolida pela escuridão de vez, demorou alguns segundos até que algo acontecesse. Não conseguia enxergar nada lá dentro, mas seus ouvidos eram treinados e sensíveis o suficiente para identificarem os grunhidos tão familiares e os sons de dentes se chocando, e logo percebeu que estava cercada. Infelizmente, o escuro tende a ser o melhor aliado das pragas que ganham confiança quando os vivos não conseguem ver o que está bem diante dos olhos. Através da pouca iluminação que entrava pela porta aberta, seu coração parecia ter parado de bater por uma fração de segundo quando reconheceu seis silhuetas se contorcendo, preenchendo a sala. É ágil em atirar na direção da primeira praga que te nota e corre até onde você está, o barulho ecoando por todo o lugar e chamando a atenção dos próximos infectados.
— Você matou a última, a que saiu correndo — termina de explicar e se espreguiça. — Isso tudo acabou sendo inútil.
Jeno concorda com a cabeça.
— Acho que vai servir de esquenta. Duvido que isso seja a pior coisa que vamos ter que lidar.
Confirmando o que já tinham ciência antes, passariam a maior parte da operação dentro daquele camburão em movimento. Acabaram de deixar o primeiro destino de vocês e ainda enfrentariam longos dias e noites mais longas ainda, realmente. Só pensar naquilo fazia sua cabeça doer.
— Preciso recarregar minha arma e logo mais vamos precisar abastecer.
— E logo mais você quem vai dirigir — Jeno avisa. Você arquea uma sobrancelha diante da convicção com que ele diz.
— Pensei que duraria mais quando se prontificou a ser o motorista da operação — provocou com um tom de escárnio — Você é muito mandão. Não sei porque acha que eu faria alguma coisas que você "manda" — faz aspas com os dedos — só porque tá me mandando fazer.
— Eu dirigi por quase quarenta e oito horas, caso não se lembre, Borboleta — responde — O mínimo que pode fazer é dirigir também, por um diazinho que seja.
— Você fala como se eu não tivesse feito nada — aperta os olhos enquanto o olha, que te ouve sem se dar ao trabalho de reagir a qualquer coisa que diga — Fui cercada por pragas que estavam seis vezes em vantagem. Matei quase todas e saí viva. Você nem conseguiu segurar aquele doido.
Jeno abre a boca, ofendido.
— O que exatamente faríamos com ele? Carregá-lo por aí como símbolo da nossa parceria e companheirismo? — ele pergunta de forma retórica — Ía ser só mais um fardo pra carregar.
— Não me estranha que tenha durado tanto tempo no exército se é assim que trata as pessoas — você murmura, desviando o olhar para a janela e olhando para o lado de fora que passava como um borrão.
— Você não sabe nada do meu tempo no exército, Borboleta.
Percebe como tom de voz dele muda, saindo do habitual que usava sempre para te irritar e brigar com você para um mais profundo e, definitivamente, menos aberto a retaliações. Acabam sustentendo um silêncio depois que Jeno encerra o assunto, ele na função de dirigir e você recarregando a munição das armas que trouxe. De repente, ouvem o walkie-talkie chiando no porta-luvas.
"Coronel na linha, aguardando contato, câmbio."
Se entreolhando você pega o aparelho e aperta o pequeno botão na lateral para falar também.
— Estamos ouvindo, coronel — é o que responde.
"Estou checando vocês pelo rastreamento, tenentes. Acabaram de deixar a igreja, correto?" Murmura em concordância e o ouve continuar falando. "Como seguiu a operação?"
— Ninguém lá, apenas infectados — Jeno diz — Tomamos controle da situação e saímos de lá.
— Eu tomei controle da situação — intervém e o Lee revira os olhos.
O coronel pigarreia do outro lado da linha. "Presumo que estejam a caminho da creche de Sunvylle. Assim que chegarem façam uma varredura também, não tivemos registros de crianças lá. Vivas, infectadas ou mortas. Mas antes de irem, vou pedir para irem a outro lugar primeiro."
Seus olhos imediatamente se fecham e sua respiração se engata na garganta, não sabia se queria continuar ouvindo o que o coronel tinha a dizer, muito menos se acataria o tal pedido.
"O Hospital Católico Universitário de Daegu."
E agora a respiração que antes prendia se liberta, alta e carregada. Jeno, não reagindo menos que você, bufa e passa as mãos pelo rosto, ambos nada contentes com o que tinham acabado de ouvir.
— Em Nam-gu? — ele pergunta, exasperando quando o outro confirma — Isso é loucura.
"Vocês não precisam procurar não-infectados no hospital, tenentes. Tudo que precisam pegar é o prontuário de Kwon Eunha e levarem até a academia."
Seu cenho se franze em confusão.
— Coronel, com todo respeito, não acha que deveria ter mandado uma equipe para fazer isso? — começa a falar, a indignação surgindo gradativamente — Porque, sinceramente, tudo que está nos mandando fazer seria infinitamente melhor realizado se feito por mais pessoas. Não que eu duvide da minha capacidade, mas mandar que apenas duas pessoas atravessem o país atrás de algo que você faz tanta cerimônia para explicar do que se trata, faz parecer que nos trata como fôssemos descartáveis.
"Não é disso que se trata, tenente." Ele tenta, mas você o interrompe.
— Mesmo? Então do que se trata? — ri soprado — Fica inventando motivos para nossa viagem ser mais longa, inserindo obstáculos desnecessários. Igual fez com o tenente Na quando mandou que ele deixasse a esposa grávida sozinha e fosse até a zona de quarentena só porque precisava dele. Quer que a gente vá até a creche, porque? Disse agora mesmo que sequer temos registros de alguém que ainda esteja lá. E agora nos mandando mudar a rota para pegar uma droga de prontuário. E quem diabos é Kwon Eunha?
Jeno te assiste esbravejar de olhos arregalados, sem se intrometer. Não que tivesse problemas em enfrentar o coronel, muito pelo contrário, tinha mesmo fama de ser indelicado e inconsequente, a única coisa que o mantém no batalhão sendo sua excelência no trabalho que executa. Porém, o surpreende que você exponha toda a sua insatisfação de maneira tão direta. Precisa esconder sua, positiva e inesperada, surpresa enquanto te ouve quase gritar para o walkie-talkie.
Uma pause divide suas palavras da resposta do coronel. Você respirando fundo e se recuperando, o coronel decidindo que ignoraria a maior parte das coisas que você disse e focando no que sabia que seria o suficiente para convencê-los do que havia pedido.
"Kwon Eunha é quem pode dar um fim a tudo isso." diz, sua voz começando a falhar pelas interferências do aparelho "De onde tiraremos a amostra da possível cura para o apocalipse."
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Tumblr media
Lucas 6.45
"porque dá abundância do seu coração fala a boca" ou seja, a boca fala aquilo que o coração tá cheio!
O que temos falado? O que temos profetizados sobre nossas vidas, famílias e pessoas ?
Em Tiago 3, a bíblia vai nos dizer que as palavras produzem benção ou maldição.
Então tudo aquilo que falamos pode interferir em nossas vidas, mas como falar coisas boas se o nosso coração está cheio de coisas ruins?
Que HOJE possamos refletir. Do que está cheio o nosso coração? Se somos bom, do bom tesouro do nosso coração tiramos o bem! Mas se somos mau, do mau tesouro do nosso coração, tiramos o mal.
Que o nosso coração possa ser limpo de toda maldade e que a partir de hoje possamos proferir coisas boas, não só para as nossas vidas mas para a vida de todos a nossa volta!
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anyhs-themes · 6 months
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HIATUS (pt)
Sobre meus temas? Eu não estou mais aceitando encomendas, mas todos os meus temas continuarão disponíveis por enquanto, porém eles não serão mais atualizados, então use por sua própria conta e risco.
Onde me encontrar? Você ainda pode me encontrar no meu blog pessoal (@anyhsalinas ). E se tiver uma pergunta relacionada a temas/HTML/CSS/JavaScript para me fazer, desde que seja uma pergunta simples talvez eu tenha tempo de te ajudar, então mande para o meu blog pessoal (aqui) APENAS. Nem tente perguntar sobre essas coisas nas minhas outras redes sociais onde o foco não é temas para Tumblr, por favor, ou eu irei te bloquear (eu já tive pessoas fazendo isso e é algo que me irrita pra caramba, respeite meus espaços, por favor).
Por que estou parando?
Um dos maiores motivos de eu amar o Tumblr era a possibilidade de personalizar nossos blogs como a gente quisesse e transformar eles no nosso próprios espaço com nosso próprio estilo. E por isso eu comecei a fazer temas pra mim mesma e pra outras pessoas. Mas nos últimos anos o Tumblr tem meio que negligenciado essa característica da plataforma:
Clicar em um blog no Painel do Tumblr agora te leva para uma página com a aparência padrão do painel (essa aqui) e não a versão personalizada do blog (essa aqui), o que fez com que personalizar nossos blogs se torne uma coisa sem sentido porque a gente leva um tempão personalizando e depois o tema pode nunca nem ser visto por ninguém;
Essa mudança também tornou possível que pessoas me mandem mensagens sem nem ver as regras para as minhas mensagens primeiro;
E não vamos esquecer do fato de que agora a gente precisa entrar em contato com a equipe do Tumblr pra pedir e esperar por permissão pra poder usar JavaScript em páginas personalizadas, o que deixou as coisas desnecessariamente mais difíceis pra quem quer usar nossas páginas personalizadas (eles dizem que é por segurança, mas ainda é possível usar scripts no tema principal, então qual é o sentido?).
Vamos falar sobre criar posts também:
Não é mais possível usar alguns códigos básicos de HTML em posts, o que tornou impossível pra mim postar tutoriais (já que isso bloqueia os códigos que eu estou tentando ensinar) -- o que me fez precisar criar um blog no Blogger pra postar meus tutoriais lá, e assim ter que ficar cuidando simultaneamente de 2 blogs sobre exatamente os mesmos assuntos, o que é meio chato;
Também o novo editor de postagens tem tido uns bugs bem chatos comigo. Às vezes, quando eu tento copiar um pedaço do texto que estou escrevendo, ele apenas não copia de jeito nenhum. Às vezes ele duplica parágrafos sozinho sem motivo...
O Tumblr também tem tomado decisões ruins (pelo menos na minha opinião) ao longo dos anos sobre que tipos de conteúdo permitir na plataforma, o que causou sérios problemas para a própria plataforma (como você deve ter visto nas notícias naquela época), mas mesmo antes disso também causou uma grande mudança na comunidade e a maioria dos blogs que eu amava (os blogs de meme, poesia e fandoms de séries e bandas que curto) se mudaram para o Twitter (eu ainda me recuso a chamar de "X", kkk) e outras redes sociais. Então boa parte do que eu amava nessa plataforma se foi pra sempre e as únicas coisas ainda me mantendo aqui são as coisas que eu tenho salvas nos meus blogs, meus posts favoritados e rascunhos (basicamente conteúdo personalizado e mods pra The Sims que eu achei por aqui, kkk).
Eu não tenho usado o Tumblr regularmente há... anos, na verdade. Só às vezes dou uma passada por aqui. E eu não tenho mais sentido alegria em desenvolver temas pra essa plataforma, porque agora, depois de todas essas mudanças, se tornou algo meio sem sentido. Eu também tenho andado ocupada com outros projetos que eu tenho curtido mais fazer, como meus canais no Youtube e artesanato. Então eu tô deixando essa parte da minha vida pra trás... Eu não gosto de dizer que isso é um fim porque eu sempre posso mudar de ideia. Mas a menos que o Tumblr volte a fazer do nosso tema personalizado a página principal dos nossos blogs (ao invés daquela página sem graça com a aparência padrão do Painel), eu não acho que vou voltar a fazer temas pra essa plataforma.
Mas obrigada a todos pelo apoio nesse blog e por usarem meus códigos por todos esses anos! Desejo apenas o melhor pra todos vocês. 💕
— Anyh's Themes (2013 - 2024)
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pumafiredraw · 7 months
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Um pouco sobre a personagem
Almas filha do feiticeiro do deserto, cujo foi retirada de seu tempo original e mandada para NRC mais ela não está sozinha ela foi traga a esse tempo junto as suas amigas também filhas de vilões tendo ela 16
Almas é uma garota bem animada de espírito livre,mas infelizmente a um grande problema em sua história dois anos atrás aos seus 14, seu pai acabou realizando o golpe que o tornou sultão, Almas estava feliz pelas conquistas de seu pai mais sendo muito inocente não percebia a gravidade disso e quando seu pai acabou sendo engando para desejar ser um gênio, ele acabou por transformar sua filha em um gênio também ficando assim presa a lâmpada igual ao seu pai.
Porém diferente de seu pai que teve sua lâmpada achada em pouco tempo e logo foi destruído, Almas ficou presa na lâmpada mágica por dois longos anos, não sendo encontrada por ninguém,demorou muito para que a informação de sua situação chegasse aos ouvidos de suas amigas e demorou mais ainda para elas encontrarem a lâmpada,quando a encontraram obviamente o primeiro pedido que elas pediram era para que Almas fosse liberta dos deveres de gênio oq deixou a mesma extremamente aliviada,e por conta dessa experiência Almas desenvolvendo claustrofobia,e como ficou esses dois anos inativa do mundo acabou atrasando muito de seu desenvolvimento psicológico, tornando-a muito inocente e manipulável, e é claro que quando elas chegaram em NRC e perceberam sua situação a primeira coisas que fizeram foram correr para tirar Almas de dentro do caixão pois ela já tava surtando lá dentro
Habilidades
Sua magia única se chama: seu desejo é uma ordem
Frase completa de seu feitiço: vamos amo me diga seu desejo oq quiser pode pedir seu desejo é uma ordem
Sua magia única é capaz de realizar o desejo de qual quer pessoa,mais não se engane ela apenas realiza oa desejos de quem realmente for importante para ela, fazendo assim os desejos corretamente,mais se vc não for próximo ou parecer ter intenções ruins, Almas acaba por realizar seu pedido ao pé da letra, ou com algumas consequência mais isso não é feito conscientemente,pois sendo um gênio ela possui um imenso poder,mais como foi liberta da lâmpada tão recentemente ela ainda não sabe exatamente se controlar ou oq ela poderia fazer,ent ela ainda está se descobrindo e nem ela mesma sabe pq quando ela realizar pedidos de pessoas não próximas eles dão errado
Relacionamentos
Iracebeth- sua melhor amiga adora ela profundamente e ama suas belas festas do chá,adora como Iracebeth sempre a incentiva a explorar seus poderes e também sua criatividade
Vitani- não se falam muito mais as vezes Almas se sente um pouco intimidada pelo olhar sério da Vitani
Anemóni-sua segunda melhor amiga sempre a achou extremamente fofa e adora quando seus golfinhos gêmeos mexem em seu cabelo eles são tão fofos
Hexe- basicamente a mãe que ela nunca teve,ama ela como se fosse sua mãe,e adora os diferentes tipos de penteados que ela faz em seu cabelo
Evângela- adora as lindas flores que ela produz e suas belas histórias de romance, mais também acha muito legal a capacidade do seu cabelo pegar fogo
Maligne-adora sua gentileza e paciência,ela é quem está lá para treinar Almas a usar sua magia de gênio sendo uma professora paciente e bondosa
Iago- o papagaio de seu pai,gosta dele sempre achou ele engraçado
Feiticeiro do deserto- extremamente boa ele e sua filha sempre tiveram uma relação maravilhosa,ele sempre tentou a proteger dos perigos do mundo devido a sua inocência, e Almas ama e admira seu pai profundamente
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