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#agressão à mulher
divulgamaragogipe · 1 year
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Apresentador da Record foi preso por suposta agressão à mulher
Apresentador da Record foi preso por suposta agressão à mulher
O apresentador foi detido na última quarta-feira após bater em Katrine na festa de fim de ano da empresa, a polícia suspeita de violência doméstica e psicológica O apresentador Lucas Ferraz, da afiliada da TV Record no estado de MT, foi preso na última quarta-feira, 21/12, por suspeita de agressão à esposa no último sábado, 17, durante a festa de confraternização da empresa. Lucas foi demitido…
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al1enz · 1 month
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Versão português Br
Come Together...with Mary Goore. Gozando junto …. Com Mary Goore.
Mary Goore X leitor(A)
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Sinopse: Em uma noite não planejada, uma conexão carnal é criada. O encontro de almas que estavam predestinadas a envolver-se através dos seus corpos físicos em uma noite de puro desejo e prazer com um surpreendente final…
Avaliação: Explícito, 18+🔥
Contagem de palavras: 3199
Advertências: beijo/romance/smut/agressão/exibicionismo/sexo oral/sexo sem proteção /masturbação/ingestão de álcool/ironia/sangue falso/sexo consensual.
É noite de sexta feira de pleno verão com um clima de fim de semana iniciando, você se encontra perdida nos seus pensamentos tentando tomar as atitudes mais certas e responsáveis para a sua vida.
Deitada no sofá, rolando a tela do celular, olhando as postagens de todos os seus amigos no Instagram sobre algo que eles estão fazendo te deixa com uma leve inveja.
Mas você está com pouco dinheiro e já decidiu que vai ficar em casa naquela noite.
Sozinha no apartamento que divide com duas colegas o tédio e a insistência de seus amigos te fazem questionar a decisão que já havia tomado.
Quase como um pressentimento você está sentindo que a noite te trará algo.
E mesmo já passando das 22h, você acaba mudando de ideia e sem muito planejamento veste uma saia, camiseta, meias e coturno.
Você coloca seu perfume preferido, chama um táxi e vai encontrar seus amigos.
De acordo com seus amigos, o destino é um local com bandas ao vivo, onde o amigo do seu amigo vai tocar.
Chegando você se depara com um estabelecimento underground com muitos homens e poucas mulheres porém a atmosfera está agradável.
Logo ao entrar já é possível avistar uma placa que fala “bebidas” e passando pelo bar você já pede um whiskey com coca, paga e com o drink já na mão, conversando com seus amigos quando de repente você sente um esbarrão por trás e seu drink derrama.
“FUCK!!”
Você xinga alto, irritada procurando quem foi o imbecil que esbarrou em você.
Com um olhar de profundo desprezo e balançando a cabeça com um ar de reprovação você avista o infeliz.
E com a mão por trás da sua cabeça como se fizesse um carinho Mary Goore fala.
“desculpe princesa, te pago outra bebida” e ele acena pro barman te fazer um refil.
Mary Goore está com pressa pois sua banda já está no palco pronta para iniciar o show somente o aguardando enquanto ele terminava a maquiagem.
Mary Goore pula direto para o palco, pega a guitarra, as luzes diminuem e ele solta o primeiro acorde.
O público se move para frente da banda.
Ao vê-lo ali no palco estranhamente algo neste homem te chama atenção.
Com o seu instrumento favorito na mão, camisa sem mangas com os ombros e parte das axilas à mostra, uma calça jeans acinzentada super apertada, uma espécie de corpse paint e sangue fake no rosto que desce pelo pescoço.
Dedos habilidosos e movimentos precisos você sente um tipo de excitação principalmente quando Mary fala e interage com o público, te fazendo chegar cada vez mais perto do palco.
E com um olhar curioso você admira aquele homem enquanto termina o seu drink.
A cada música uma interpretação e gestos que te deixam mais hipnotizada, as luzes refletindo no seu rosto e o álcool já começando a fazer efeito então você começa a erotizar imaginar como seria aquele homem desnudo ali mesmo no palco.
Mary Goore está concentrado na música e na guitarra mas ele também te olha a deixando levemente envergonhada, porém você duvida que ele esteja realmente te olhando.
Ok o show está quase no fim quando Mary Goore anuncia a última música e a dedica a presença feminina na casa.
Neste momento você já está colada na grade como uma verdadeira fã.
Ele termina a última música, Mary agradece a todos, guarda a guitarra e comprimento seus parceiros.
Ele pula fora do palco na sua direção e caminha de encontro a você, chega bem perto e fala com autoridade
“Você estava me olhando, eu vi.”
“Ainda está brava comigo?”
Em estado de choque, sem saber o que responder e sem ter a chance de responder Mary Goore continua
“isso aqui é pela sua bebida que eu derramei”
Ele coloca as mãos no seu rosto e tasca um beijo na sua boca, te deixando pela segunda vez sem reação.
Você só sente um descarga elétrica percorrer o seu corpo enquanto a língua dele desliza dentro da sua boca, o cheiro de perfume masculino, o corpo dele está quente devido às luzes de palco…Você retribui o beijo sentindo aqueles lábios macios e carnudos percorrerem sua boca, o arco do cupido perfeitamente desenhado faz suas bocas se encaixarem com precisão.
Um sabor inesperadamente maravilhoso, uma sensação de estar sendo desejada…e o beijo termina com um selinho que faz até barulho.
Mary Goore se afasta indo em direção a saída, enquanto você fica ali parada ainda sem conseguir entender o que aconteceu, com as pernas bambas não sabe se vai atrás dele, se espera ele voltar ou se procura seus amigos…E assim se passam alguns minutos até você conseguir decidir que SIM você quer mais desse gosto bom que você provou e vai procurá-lo.
Você caminha em direção a porta, e do lado de fora lá está ele fumando e conversando com outros caras. Tragando o cigarro e sorrindo, tão sexy … Quando de repente seus olhares se cruzam.
Você ali parada, seus amigos não estão por perto e você se sente uma idiota.
Então Mary Goore vem te salvar, ele apaga o cigarro e se aproxima sem dizer nada, pega na sua mão te direcionando até uma parede e age como se fosse te beijar novamente.
Mas agora você se irrita e reclama
PERA AÍ,
NÃO VAI PERGUNTAR NEM O MEU NOME??? NADA???
TÁ PENSANDO O QUE?
QUE EU SOU SUAS QUENGAS???
Mary Goore sorri, um sorriso safado de canto de boca e responde.
“Eu já sei o seu nome, é princesa, não é???
E o sobrenome é FUCK.
Ele sorri malandramente.
Nessa hora você se derrete toda, pois apesar da ironia é exatamente o tipo de humor que te atrai, caras que te fazem rir em momentos de nervosismo.
Você não sabe se ri ou se continua brava.
E ele sabe que te conquistou, sem pensar muito Mary faz o que ele faz de melhor e te seduz .
Levando uma mão na sua cintura, chegando bem perto de você e com a outra mão ele inclina seu queixo para cima em direção a boca dele te deixando ofegante, com o coração acelerado e sentindo sua respiração, ele te beija. Mas dessa vez ele pressiona o corpo dele firmemente contra o seu e você contra a parede.
Acariciando seus cabelos ele beija o canto da sua boca e vai em direção ao seu pescoço, ele sente o seu cheiro inspirando profundamente, enquanto você o segura pela cintura, nesse momento você sente um leve formigamento no rosto e os beijos e carícias não param, enquanto ele desliza as mãos pelo seu corpo.
Mary Goore te beija duas, três, quatro, cinco, seis vezes te deixando sem fôlego e desnorteada, até você sentir que ele está com o pau duro e ereto, o que te deixa sem jeito, e te faz começar a se esquivar dele.
Mary Goore percebe e então ele pergunta
“O que foi princesa? Não está gostando?”
Você responde
“melhor a gente desacelerar senão pode dar ruim pra você”
E Ele fala com um ar de safadeza .
“Não princesa, vai dar bom eu te prometo”.
E tudo que você quer neste momento é abrir suas pernas e montar no quadril desse homem, mas vocês estão na rua e os movimentos dos seus corpos já está chamando atenção de quem passa.
A sensação de estar sendo observado no ato sempre deixa Mary goore mais excitado, ficando a cada minuto mais difícil de esconder aquele volume enorme querendo pular pra fora da calça dele.
Notando que a situação está ficando pior (ou melhor) Mary Goore no pé do seu ouvido sussurra .
“A princesa não aceitaria ir para um local mais privado?”
Automaticamente você pensa
“NÃO… tá maluco nem te conheço direito”
Mas ao mesmo tempo o seu corpo quer.
A fricção e o atrito estão te deixando cada vez mais excitada e curiosa e a cada toque dele na sua pele te arrepia inteira, imagina seus corpos nus se encontrando e se tocando, então você apenas responde acenando com a cabeça que sim.
Mary Goore sorri e sem perder tempo te pega pela mão e te leva para dentro do recinto novamente, te guiando até uma escada lateral onde uma placa diz “acesso restrito”.
Ao subir a escada é óbvio que Mary Goore te coloca na frente afinal você está de saia e a visão que você está proporcionando mantém o pau dele ereto, sabendo disso você sobe as escadas rebolando graciosamente para que ele possa se deleitar com a visão da sua bunda se movimentando em uma calcinha de renda fio dental.
No fim da escada uma porta, Mary Goore tira uma chave do bolso e abre a porta, é um quarto com banheiro, uma cama, tudo limpo, alguns itens pessoais e umas guitarras no canto.
Ele fala.
“Bem vinda ao meu lar temporário, tira o sapato”
Ele ri.
“Ok”
Você tira o coturno.
E então você pensa.
“O que eu tô fazendo? Quantas garotas ele já trouxe aqui??”
Tarde demais, neste momento a vontade e curiosidade de foder Mary goore é maior que tudo e mal a porta se fecha vocês começam a se pegar freneticamente.
Novamente os batimentos cardíacos aceleram e o fôlego começa a faltar, o forte cheiro de macho esta te deixando desnorteada, fazendo você gritar
“PORRA QUE GOSTOSO MARY GOORE”
Com os olhos semi abertos ele te olha e sorri.
Mary desliza as mãos para dentro da sua blusa e começa a acariciar seus seios com movimentos suaves enquanto morde e beija seu pescoço, você geme de tesão, então ele levanta a sua blusa e desce a boca em direção aos seios e começa a beijar-los chegando aos mamilos onde ele suga e lambe com firmeza mas ao mesmo tempo sem te machucar.
Que lábios macios Mary Goore tem…ele passa um tempo brincando com seus seios soltando a respiração na sua pele te fazendo se contorcer enquanto você entrelaça seus dedos nos cabelos dele guiando-o e fazendo pressão. Até que as bocas voltam a se encontrar e Mary Goore te puxa forte e pressiona a piroca com força em você perguntando com um tom agressivo:
“Tá sentindo isso?”
Você responde.
“isso o que?”
Ele.
“A minha rôla, tá sentindo?”
E você balbucia que sim .
então ele pergunta
“Posso te sentir também?”
Vc balança a cabeça acenando que sim.
Então Mary Goore levanta a sua saia, afasta a calcinha pro lado e começa a massagear o seu clítoris com os dedos e dedos calejados de tocar guitarra causam o atrito perfeito, enquanto você começa a sincronizar os movimentos da sua boceta com os movimentos dos dedos de Mary Goore rebolando seus quadris, gemendo cada vez mais alto e sua boceta ficando ainda mais molhada.
Mary Goore desliza o dedo médio para entrada da sua xota introduzindo-o suavemente e em seguida adicionando o dedo indicador e assim com dois dedos na sua boceta e movimento de vai e vem ele te masturba aumentando o ritmo cada vez mais.
No seu ouvido ele fala
“isso princesa, rebola bem gostoso ”
“Dá essa bucetinha, vai”
E você vai ao delírio e sentindo que vai gozar logo. Mas Você pensa
“Não, não pode acabar já, se concentre em outra coisa”
E então você desliza a sua mão por baixo da camisa dele e a remove jogando no chão, e agora chegou a hora de saborear os mamilos de Mary Goore, você os beija lentamente lambendo e fazendo movimentos circulares com a língua.
Mary reage fechando os olhos e inclinando a cabeça para trás, gemendo alto
“AHHHHHHH, FUCK!!!”
Enquanto ele pressiona a pica na sua boceta semi exposta aumentando o nível do tesão e te fazendo suspirar.
E entre toques, beijos e mordidas com um ato de agressividade ele remove a sua blusa em seguida a sua saia.
Pronto agora você está seminua só de calcinha na frente dele e ele te olha nos olhos e diz
“Linda essa princesa” com uma expressão sem vergonha e devassa.
Você sorri e então ele guia a sua mão até o pau ereto e duro como uma pedra e você o massageia por cima da calça e começa a abrir o cinto, na sequência abre a calça e Mary Goore te ajuda e remover a calça já que ela é bastante apertada e vocês riem do esforço necessário.
Quando finalmente você liberta a Rôla de dentro da cueca que desliza pelas pernas.
E finalmente você visualiza a piroca, que é linda, grossa, rosada com uma cabeça exuberante , a sensação é de um ferro envolvido em veludo e ela já está lubrificada.
Mary guia a sua mão com movimentos pra cima e pra baixo enquanto ele se delicia, morde os lábios e geme, e assim você segue masturbando-o enquanto ele vai à loucura .
De repente ele te olha com um olhar sério, mas safado e pergunta
“Seria pedir muito pra você dar uma mamada nele?”
Sim ele fala no próprio pau na terceira pessoa e isso te excita ainda mais.
Obedecendo Mary Goore você se ajoelha enche a boca de saliva para lubrificar a piroca, segura-a com as duas mãos e a introduz na sua boca começando pela cabeça e indo em direção a base deixando-a completamente lubrificada, indo e voltando manuseando aquele monumento espetacular com as mãos, como se aquela rôla fosse um troféu conquistado.
Mas sem se esquecer de brincar com as bolas você vai em direção ao saco e o massageia suavemente com a língua, acariciando e lambendo, soltando o calor da sua respiração.
“AHH FUCK, QUE DELÍCIA PRINCESA”
Em seguida, você volta para a rôla e mama como se não houvesse amanhã.
A saliva e o pré cum se misturam e escorrem pelo canto da sua boca ao mesmo tempo que você engasga levemente com a pica batendo na sua garganta e seus olhos lacrimejam, Mary Goore segura e guia sua cabeça aumentando cada vez mais os movimentos, até que ele começa a gritar
“PARA, PARA”
“PÁRA ASSIM EU VOU GOZAR”
Ele te puxa pra cima, te beijando e provando o sabor da própria piroca.
Agora ele coloca as mãos na sua bunda apertando suas nádegas com força e você fala com ironia
“Finalmente pegou na minha bunda”
Ele te olha com olhar reprovador levantando a sobrancelha, fazendo um sinal negativo com a cabeça e com um único e rápido movimento arranca a sua calcinha te vira de costas e te joga na cama com brutalidade.
Você cai de bruços com os cotovelos apoiados no colchão com a bunda empinada pra cima.
Mary Goore te dá um tapão na bunda, no susto você grita e se contorce mas rapidamente ele solta outro tapão e pergunta com ironia
É ISSO QUE A PRINCESA QUER???
TOMAR PIROCADA NA RABA???
É ISSO???
RESPONDE…
Mas você não consegue responder e apenas geme ainda se recuperando dos tapas.
Ele continua
“MAS ANTES VOU FODER ESSA BOCETA ATÉ VOCÊ GRITAR DE PRAZER”.
Mantendo você de quatro ele lambe dois dedos e começa a deslizar novamente pelo seu clítoris rapidamente enfiando-os na sua xota então você mesma massageia seu clítoris extremamente molhada e suplicando
“NAO PARA, VAI MARY GOORE ”
Com a outra mão ele prepara a rôla pra meter na sua boceta.
De costas você não vê e quando de repente sente a glande te penetrando e por um segundo você começa a ter um blackout, você vai desmaiar e Mary Goore nota que seu corpo começa a desfalecer e dá outro tapa forte na sua bunda, que te traz de volta rapidamente, ele ri e fala
“Calma princesa é só a cabeça entrando, se prepara”
Continuando a introduzir aquele membro totalmente ereto em total ascensão na sua boceta toda molhada.
E você sente cada centímetro do pau roliço entrar e deslizar te fazendo gemer alto.
Segurando seus quadris Mary mete com força e cada vez mais forte provocando sons dos corpos colidindo, em movimentos de vai e vem ele mete como um animal no cio e você grita
“METE , FODE, FODE ESSA BOCETA, VAI…”
Enquanto rebola gostoso de quatro na piroca de Mary Goore, ele se deleita com essa imagem sua.
Com os corpos suados explodindo de tesão, ofegantes, Mary ainda possui sangue fake no rosto e que agora também está no seu corpo.
Ele te vira de frente continua a te foder mas agora você pode olhar aqueles olhos verdes lindos, e sentir o coração dele quase explodindo, enquanto ele mete a rôla e beija a sua boca mordendo seus lábios.
Socando cada vez mais forte você vai a loucura, com as suas mãos nas nádegas de Mary Goore pressionando e apertando aquela bunda carnuda.
Até o momento tão esperado onde, onde não é possível prolongar mais, ele avisa.
“VOU GOZAR PRINCESA”
E você quase sem fôlego diz
“eu também”
E então Mary soca a piroca com toda força, você sente a rôla estremecer dentro da sua xota enquanto Mary goore lança todo seu denso leite dentro de você, e ele emite um gemido extremamente alto, quase que um gutural. Enquanto você grita de tesão ele te enche de porra.
E SIM VOCÊS GOZARAM JUNTOS EM SINCRONIA..
Finalizando e removendo o pau agora já não tão ereto ele se joga pro lado na cama e na sequência te puxa pra perto dele, e fala ainda sem fôlego.
“Que foda gostosa hein princesa”
E você sorri, ainda ofegantes vocês se acariciam em silêncio apenas ouvindo os corações se acalmando, ele arruma seu cabelo tirando-o do rosto enquanto você passa a mão peito dele e observa o maxilar bem definido que ele tem, os olhos verdes como o mar e a boca perfeita, permanecendo assim por algum tempo.
Até que então você dá um selinho nele e começa a se preparar pra ir embora.
Confuso ele te pega pelo braço e pergunta.
“Vai onde princesa?”
Você responde.
“Vou embora”
E com o olhar de cão sem dono ele diz
“Não, princesa, dorme aqui comigo hoje, por favor, eu não quero dormir sozinho”
Sim, ele também é fofo.
E normalmente você não dorme ao lado de alguém que acabou de conhecer, mas estranhamente desde o momento em que se esbarraram, Mary Goore te passa uma confiança que você nunca sentiu em alguém antes e o sentimento é recíproco.
Mary Goore balança a cabeça pedindo que sim, que você fique.
E você quer ficar, afinal é mais seguro ficar do que ir embora já na madrugada.
Enquanto pensa você o admira deitado nu.
Que homem lindo e gostoso, mais um ponto positivo e então você responde.
“Tá bom mas antes de dormir temos que tomar um banho”
Ele abre um sorriso enorme de felicidade, te puxa de volta pra cama e a beija suavemente com ternura.
CONTINUA…
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emmieedwards · 10 months
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Resenha: Easy, de Tammara Webber
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Livro: Easy Série: #1 - Contornos do Coração Autora: Tammara Webber Gênero: Romance Contemporâneo, Drama Ano de Publicação: 2013 Editora: Verus Páginas: 305 Classificação: +16
Há livros e »livros«. Com certeza, Easy, não é um »livro« no quesito enredo, em 2012 as coisas eram muito mais…básicas, vamos dizer assim, mas isso não tira o mérito de Tammara Webber de ter um estilo de escrita completamente viciante.
Em "Easy" conhecemos Jacqueline, uma garota que foi para uma faculdade específica para ficar perto do seu namorado de ensino médio e que se vê perdida quando o relacionamento acaba.
E as coisas não poderiam ficar piores: em uma das primeiras festas depois do término, Jacqueline é atacada por uma pessoa próxima que tenta abusá-la sex ualmente.
Desesperada, ela é salva por um misterioso rapaz que estava no lugar certo na hora certa e que parece saber muito mais sobre ela do que o contrário.
Enquanto tenta não dar enfoque no seu trauma recente, Jaqueline começa a perceber que toda a sua vida e carreira foram moldadas em torno de seu ex: a faculdade, seus planos, sua inscrição na matéria de economia, e até mesmo a maioria dos seus amigos eram os amigos de seu ex que depois da separação quase nem olham na cara dela.
De brinde, enquanto se recuperava do pé na bunda, ela se viu incapaz de comparecer na prova do meio do semestre e está prestes a tomar bomba em Economia.
Se esforçando para reparar os estragos, Jacqueline começa a ser mais perceptiva à presença de Lucas, seu salvador misterioso, ao seu redor e começa a contemplar a ideia de colocar a história com seu ex finalmente no passado. O problema é que a conquista com Lucas pode ser um pouco difícil e talvez ela esteja gostando muito mais de trocar alguns e-mails com seu monitor de economia.
"Easy" é um combo de coisas que aparentemente envelheceram mal, mas que surpreendentemente tem um conteúdo cativante. A capa não ajuda nem um pouco, a sinopse é um tanto suspeita e o blurb comparando-o com "Belo Desastre" também não é um bom indicativo.
Mas, contra todas as probabilidades, eu me diverti muito lendo e praticamente não consegui largar a leitura até terminar. O tema sobre o abuso, apesar de não ser extremamente aprofundado foi tratado de uma forma bastante "ok" e lúcida, sem ter aquele tom machista que coloca a culpa nas mulheres. O nosso mocinho emo aparentemente bad boy não é um rebelde sem causa que está pouco se importando para o mundo e ousaria dizer que ele é um dos personagens mais sensatos de todo o livro. A mocinha também não é insuportável e o desenvolvimento de personagem dela não gira apenas em torno do relacionamento.
Além disso, o casal é bem interessante juntos, dialogam bem e tem uma química muito bacana.
Claro, "Easy" não é um livro que vai mudar vidas, nem vai te fazer "cult", mas passa mensagens importantes e, o melhor, vai ser aquele entretenimento que muitos leitores estão procurando.
Recomendo a leitura para aqueles que vão de coração aberto.
Alguém por aí já leu? O que acharam?
NOTA: 🌟🌟🌟🌟 - 4/5
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*Apesar de fazer parte de uma série, a maior parte dos livros são de leituras independentes"
Alerta de gatilhos: tentativa e menção de abuso se xu al (não tem descrição explícita), descredibilização da vítima, as sé dio, agressão física, assas si na to, menção de sui cí dio.
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mamaemace · 1 year
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Hassassin - First Met.
Harry Styles é um assassino de aluguel que foi contratado por uma esposa para matar seu marido: Louis Tomlinson.
Para Harry era apenas mais um trabalho comum, até perceber que Louis tinha um único problema: a sua esposa.
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Essa obra já está disponível no wattpad (@jealouis_fish), parte um e dois. Ambas de minha autoria.
Esse capítulo atingiu o máximo de caracteres, por isso a sua continuação estará no link no final do capítulo.
Avisos: Sexo explícito e bruto, m0rte, sangu3, utilização de arm4 de fogo, entre outros.
Ambos os personagens são de caráter duvidoso, logo, não me responsabilizo caso decida ler.
Mamãe Macê ama vocês! Boa leitura. ❤️
•••
- Você não me disse que ele era o Dono da TM Corporation. – Styles estava encostado na parede da grande academia, fumava seu cigarro vagarosamente.
 
- Você me assustou! – Cassie leva a mão esquerda ao peito enquanto usa a direita para retirar seus óculos escuros.
 
- Que pena. – Harry não transparece nenhuma emoção, apenas lança seu olhar analisando a mulher. Seus pés calçavam saltos pequenos e finos, as pernas magras nuas até os joelhos, aonde um vestido de grife acabava. Os braços da mulher carregavam inúmeras sacolas, LV, Gucci, Dom Armani e por aí se seguia. – Estilo diferente para se fazer Pilates. – comentou dando outro trago em seu cigarro.
 
- Seus serviços foram requisitados para resolver o meu problema e não para ser meu stylist. – Falou esnobe.
 
- Então responda minha pergunta. Porque não me disse que ele era o dono da maior empresa de tecnologia da América? – Fitou seus olhos confusos, jogando a bituca do seu cigarro na rua e cruzando os braços em frente ao peito.
 
- E qual seria a diferença que essa informação faria?
 
- Senhorita, eu serei bem claro. Fui contratado para eliminar alguém da sua vida e aceitei o trabalho conforme minhas leis pessoais. Sua queixa fora de agressão verbal e física, abuso e negação à assinar o divórcio. Tudo dentro das minhas leis, porém, eu lhe avisei desde o começo que precisaria de todas as informações sobre ele. Você prefere me contar tudo o que eu lhe pedi de antemão ou prefere que nosso contato se encerre? – Assim que a mulher abriu a boca para falar Styles a interrompeu. – Espero seu email às 21 horas. Tenha um bom dia, madame.
 
                                  •••
 
 
 
Styles se encontrava parado dentro de seu escort preto – selecionado por ele justamente por ser um carro discreto - em frente ao prédio da TM Corporation. Observava atentamente a rotina de Tomlinson à uma semana, semana esta que não aparentou nenhum furo. Ele saia às 07:30h de sua casa e entrava no seu carro, que obviamente era dirigido por um motorista particular. Chegava todos os dias pontualmente 08:15h, entrava e cumprimentava cordialmente à todos os funcionários, pelo menos todos aos quais dava para enxergar pelos vidros da empresa. Às 13:00h ele saia para almoçar, sempre no mesmo restaurante localizado à duas quadras da empresa. Algumas vezes era acompanhado por um homem alto de cabelos castanhos e barba rala, que Styles facilmente descobriu ser Liam Payne e em outros dias, acompanhado por um homem também alto, cabelos castanhos e de barba impecável. Zayn Malik. Às 14:00h eles voltavam à empresa e Louis saia dias 17h e em outros 16h.
 
Ele entrava em seu Opala vermelho e voltava para sua casa. Entendiante. Monótono.
 
Ele era um homem que Styles particularmente achava bonito, estava sempre bem arrumado em paletós impecáveis, os cabelos sempre bem arrumados em um caos organizado.
 
Já se passavam das 16:30h da tarde, Styles já se preparava para acender um cigarro e esperar minutos torturantes até poder seguir Tomlinson até sua casa novamente. Porém, o homem saira do prédio e entrara no opala como planejado e de súbito, o carro virou em uma rua diferente.
 
- Graças a Deus. – Styles soltou em voz alta para si mesmo, feliz por pelo menos ter alguma mudança em sua própria rotina vivendo à sombra do empresário.
 
Seguiram por quarenta minutos em direção ao centro de Londres, parando em frente à um salão enorme. Intrigado com o destino e em como Tomlinson havia sido recebido no local, Styles resolveu apelar para a ferramenta mais burra numa investigação: O Google.
 
“Baile beneficente voltado à Hospital de crianças com câncer.” Era o início da matéria que encontrou sobre o evento em que Louis entrou com tanta recepção.
 
- Sorte que eu tenho dinheiro e por isso não preciso de ingressos. – Styles falou em voz alta para si mesmo, acendendo um cigarro e saindo do seu carro.
 
                                  •••
 
Styles não teve dificuldade alguma em entrar no evento, bastou prometer uma doação de cem mil dólares para a instituição e ele fora liberado. Mesmo que cem mil dólares fosse muito para o investigador e que ele não costumava fazer doações tão grandes, o valor que Cassie havia pago a ele passava de quinhentos mil. Somente para iniciar sua busca pela vida de Tomlinson.
 
Dentro do evento ele reparou nas roupas impecáveis dos convidados, vestidos longos exuberantes e paletós alinhados, sem contar os mais excêntricos que optaram por smokings. Já ele devido ao trabalho se vestia como um dia qualquer: um par de vans pretos, uma calça pantalona preta e uma camisa do 1945 ajeitada perfeitamente por dentro das calças. Sua sorte fora um sobretudo vermelho que havia no banco de trás do carro e que ele vestiu, o deixando assim um pouco mais arrumado.
 
Passara direto pelo corredor principal indo em direção ao bar, olhando as pessoas e localizando facilmente o seu alvo. Tomlinson era o único que vestia um paletó azul escuro então era fácil acha-lo na multidão.
 
- Boa noite, gostaria de uma bebida por favor. – Falou com o barman, sentando-se.
 
- Whisky, senhor? – O barman ofereceu.
 
- Não, algo mais leve. Há algum drink? – Desviou o olhar para o homem.
 
- Bom, temos alguns com saquê importado, mas normalmente são para mulheres. – o homem provocou.
 
- Saquê com morangos, por favor. – Styles preferiu ignorar o comentário sexista do funcionário.
 
- Tem certeza? Não prefere que eu coloque gelo no whisky? Assim fica fraquinho pra você. – insistiu.
 
- Qual a dificuldade de me servir o que eu quero tomar? – Styles olhou no fundo dos olhos dele e respirou fundo. – Tomar saquê não interfere na minha masculinidade, e se interferisse eu ainda seria dez vezes mais homem que você. Então faz a porra do seu trabalho e me deixa em paz.
 
- Nenhum senhor, me desculpe. – e se retirou.
 
                                    •••
 
O leilão já havia começado e Louis apresentava o evento, após algumas peças Styles fez seu primeiro lance. Era um cálice em ouro velho, cravado de rubis. Ele já imaginava quão bonito ficaria em sua sala de estar.
 
Levantando sua placa várias vezes, finalizou o leilão da peça específica com o valor de 100 mil dólares. Tomlinson sorriu para ele e anunciou que ele pegaria a peça após o encerramento.
 
Styles corou e odiou com sua alma que seu corpo tivera essa reação. Louis era sua vítima e não havia espaço para atração ali, mesmo assim, Harry não deixou de se dar um tempo para observar como aquele terno azul contrastava com o tom de pele dourado do homem.
 
                                   •••
 
- Boa noite. – Tomlinson disse sorrindo.
 
Styles não havia visto o homem vindo em sua direção, estava virado de costas esperando sua próxima bebida, presumindo que Louis assumiria o leilão novamente após o intervalo.
 
- Boa noite. – Harry respondeu após alguns segundos olhando o homem de perto, estendendo sua mão e cumprimentando-o. A mão de Tomlinson era estranhamente quente.
 
- Desculpe caso eu esteja te incomodando, só queria agradecer por ter feito o melhor lance da noite. – ele manteve o sorriso, estendendo o copo de whisky sinalizando ao barman que repusesse o mesmo.
 
- Imagina, sem problemas. – fez sinal para que ele se sentasse ao seu lado no bar. – Eu pessoalmente costumo fazer doações anônimas diretamente para as instituições, é a primeira vez que venho à um evento. – Puxou assunto, agradecendo o barman pela sua bebida.
 
- Fico honrado em participar da sua experiência. – Louis fez reverência, fazendo Harry rir.
 
- À propósito, meu nome é Harry. – sorriu contido.
 
- Harry...? – Louis arqueou uma sobrancelha.
 
- Styles. Harry Styles. – Harry manteve o sorriso.
 
- Prazer Harry Styles, sou Louis Tomlinson. – Ele sorriu. – Você é dono de alguma empresa? – perguntou curioso.
 
- Na verdade não, só sou um filhinho de papai rico fazendo o mínimo que posso fazer. –mentiu.
 
- Graças a Deus. – Louis falou mostrando alívio.
 
- Reação inesperada. – Harry falou olhando atentamente todas as expressões de Louis.
 
- Desculpe, é só que eu detesto falar com gente esnobe. Eu nem fazia doações em meu nome antigamente, comecei a fazer vinculado com a minha empresa somente depois que percebi que mesmo que minha intenção no sigilo fosse boa, era péssimo ser a única empresa que não fazia doações. – deu de ombros.
 
- Entendi, você doa só pra essa instituição? – perguntou curioso. Louis era o oposto do que Cassie falava, mas como abusador não tem cara ele continuou desconfiado e manteve o foco.
 
- Na verdade não, mas não me sinto confortável em ficar falando. Parece que eu quero aplausos e é bem o contrário disso. – ele riu nasalado.
 
- Eu sou um filhinho de papai. Acho justo que me fale. – brincou.
 
- Tudo bem, se eu assim, eu sou o fundador do baile beneficente de crianças com câncer, todo baile desde 2010 foi financiado única e exclusivamente por mim, de modo sigiloso, é claro. – bebericou o whisky. – Também dôo para os grupos menores de apoio à abandono de incapaz, abrigo para mulheres em situação de rua e mulheres em situações vulneráveis, como após abusos, denúncias na delegacia da mulher e atrocidades do gênero. – Ele sorriu orgulhoso por um momento e Harry não conseguiu não sorrir junto.
 
- Isso foi um pedido de casamento? – Harry falou no automático, esquecendo que aquele era o homem que fora contratado para assassinar.
 
- Obrigada, eu acho. – Louis riu nervoso. – Mas eu sou casado e por mais que eu já tenha pedido o divórcio e ela se recuse a aceitar, ainda sim eu não acho certo trair ela. – Ele olhou no fundo os olhos de Harry. – Mas eu tenho que admitir que não foi só o seu surpreendente lance que me fez vir até você. – ele observou Harry corar.
 
- Entendi. – Harry desviou o olhar por um momento. – Qual o problema com sua esposa? – Ele sabia que a pergunta era arriscada, mas torceu para que desse certo.
 
- Eu não sou o tipo de pessoa que fala mal da esposa. – ele respirou fundo. – Mas eu posso te dizer que eu não amo ela, nem nunca amei. – Ele deu de ombros, nitidamente incomodado com a conversa.
 
- E se casou porque? – Harry ignorou seu lado empático, queria saber a versão de Louis desse casamento.
 
- Meu pai dizia que todo homem de sucesso precisava de uma mulher, meu pai adorava ela e então, meio resumidamente, eu era novo e quis agradar meu pai. No final das contas eu decidi me separar quando percebi que não me atraia por ela e nem por mulheres. – Louis riu. – Você tem um poder esquisito de me fazer falar coisas. – Franziu o cenho.
 
- É meu charme. – Harry brincou. – É, se eu fosse ela também não me separaria. – ele riu.
 
- Eu não pediria o divórcio. – Louis riu em conjunto. – Bom, eu tenho que voltar pra lá fazer o encerramento. – Ele retirou um cartão preto do bolso. – Por mais que eu não queira trair minha mulher eu adorei nossa conversa. – ele deslizou o cartão pelo balcão até se aproximar da mão de Harry. – Me liga pra gente tomar um café qualquer dia e você me falar mais sobre seu um mimado filhinho de papai. – sorriu se levantando.
 
- Pode deixar. – Harry acenou com a cabeça vendo Louis se afastar.
 
                                       •••
 
Harry estava jogado em sua cama com seu notebook aberto. Não teve dificuldade alguma em achar as doações anônimas que Louis fazia, confirmou todas elas com o endereço de IP do computador de Louis, que foi fácil até demais de descobrir.
 
Indo mais à fundo, pesquisando pelo sobrenome de Louis ele achou uma matéria de dez anos atrás.
 
“Família é encontrada morta no dia 16 de março, o filho mais novo da família havia viajado e ao retornar para casa, encontrou o padrasto, Mark (55) morto com sete facadas. A mãe, Johanna (46) morta como o marido e a irmã mais velha, Lottie (21) com sete tiros, a garota provavelmente foi vítima de abuso sexual, mas ainda não há confirmações. A polícia investiga as mortes mas até o dia em que publicamos essa materia não há nenhum suspeito. Louis, filho mais novo do casal se recusa à dar entrevistas.”
 
- Que merda. – Harry suspirou pesaroso.
 
Procurou por antecedentes criminais, matérias, falou com seus amigos policiais e com os parceiros de profissão. Finalmente, recebeu de uma de suas fontes da polícia uma ocorrência de Louis. Ele foi libertado sob fiança.
 
Estava ficando interessante.
 
Sua felicidade foi interrompida assim que leu o boletim, vendo que ele havia agredido um homem que foi preso posteriormente por pedofilia e, Louis havia sido testemunha nesse caso.
 
Rolou na cama e ficou observando o cálice em cima de sua penteadeira, lembrando de Louis, da conversa que tiveram e de sua mão quente.
 
Teve então um estalo. Louis era perfeito demais, mas e Eleanor?
 
Respirando fundo ele começou sua investigação. Cassie Tomlinson nasceu numa família pobre e lutou arduamente para entrar na liga de torcida da escola. Por isso, acabou se envolvendo com filhos de milionários, posteriormente conseguindo uma bolsa numa faculdade renomada e assim, conseguiu seguidores nas redes sociais. Ainda jovem ela se tornou algum tipo medíocre de influenciadora, fazendo todos acreditarem que era uma dessas patricinhas milionárias.
 
Havia algo de errado nela e Harry sabia, por isso, ele decidiu viver as sombras dela por uma semana. Mesmo que isso significasse não observar Louis por tantos dias.
 
                                     •••
 
Harry acordou pela manhã, seguindo o mesmo horário que estava adaptado para seguir Louis. Tomou um banho e vestiu uma roupa preta qualquer, pegou as baterias da sua máquina fotográfica e desceu até sua garagem. Como de costume, passou comprar seu café e bolinhos antes de se instalar em frente à mansão dos Tomlinson.
 
Viu Louis sair até o terraço da casa e se encostar pra fumar. Observou ele por um tempo, vendo-o mexer em seu celular.
 
Respirou fundo e abriu o número de Louis que havia salvo em seu celular posteriormente.
 
H: Bom dia, Louis, café hoje à tarde?
 
Louis: Bom dia filhinho de papai. Achei que não ia me convidar. Me mande seu endereço e eu passo te buscar às 18:30h. Não aceito não como resposta.
 
Harry viu ele sorrindo para o celular e sorriu também.
 
H: Estarei em frente ao Starbucks da praça principal.
 
Louis: Não me parece tão mimado mais. Starbucks?
 
H: Você não vai me levar no Starbucks, mas eu estarei lá. Até mais tarde, Louis.
 
Louis sorriu e Harry o observou apagar seu cigarro e entrar em seu Opala.
 
L: Até mais, Harry.
 
Pouco tempo depois Harry viu um Porsche se aproximar e parar em frente ao portão da mansão. Anotou a placa no bloco de notas e observou o portão se abrir e carro entrar.
 
Com menos de um minuto de pesquisa Harry descobriu quem ele era, Dr. Mathew Henry, advogado. Mais algumas pesquisas e ele confirmou o que suspeitou, era o advogado de Cassie no processo de divórcio. Até aí, nada demais.
 
Harry já havia acabado com seu café e seus bolinhos, já haviam passado duas horas e nada do advogado ir embora. Sem nada à perder, pegou sua câmera e seu binóculo e desceu do carro. No primeiro contato que teve com Cassie ele exigiu que todas as câmeras externas da propriedade fossem desligadas já que ele sempre estaria por lá e isso poderia fazer a polícia chegar nele no caso do homicídio. Como garantia, ele tinha acesso à todas as câmeras externas, então ele sabia que elas realmente estavam desligadas. Respirou fundo e contornou a propriedade, chegando ao outro lado – onde ficava a piscina.
 
Apesar da mansão ser bem protegida, não havia nada que ele não pudesse ver, se quisesse ver. Achou um ponto cego após à cerca, atrás do jardim era possível ver o quintal. Cassie estava na piscina com Mathew. Por via das dúvidas Harry ligou sua câmera e apontou pra eles, tirando uma foto nítida dos dois, e mais algumas dos dois se beijando, continuou fazendo algumas fotos parando somente quando sentiu que até mesmo ele estava se sentindo incomodado com a situação. É, quando Louis saia pra trabalhar Cassie ficava traindo-o em sua própria casa e ainda contratava um assassino de aluguel para matá-lo. A única pergunta que ainda rondava a cabeça de Harry era: Porquê?
 
 
 
                                       •••
 
Harry voltou para seu carro, ele já havia visto e fotografado o suficiente. Dirigiu até sua casa e revelou todas as fotos, ter uma máquina reveladora em casa era um dos ossos do ofício. Guardou-as em um envelope de papel pardo e se dirigiu para o banho, almoçou e foi trabalhar em mais algumas investigações menores, como descobrir quem rackeou empresas e coisas do gênero.
 
Cinco e meia da tarde ele fechou seu notebook e foi se arrumar. Dessa vez, sem a obrigação de estar à paisana ele se sentiu na obrigação de usar algo que não fosse preto, porém, se rendeu à uma calça pantalona de alfaiataria marrom claro, uma regata branca colada, tênis brancos da Adidas e um sobretudo preto com bolso interno onde colocou o envelope.
 
No fim, ele acabou optando por uma combinação óbvia, mas pelo menos seus cabelos estavam limpos, cheirosos e caiam como cascata em seus ombros. Passou um hidratante facial, um gloss, colocou seu colar de banana e seus anéis. Passou seu perfume e assim, pegou seu celular e desceu, entrando no carro e indo até onde disse à Louis que estaria.
 
                                      •••
 
- Boa noite, Louis. – Harry falou contendo um sorriso assim que avistou ele descendo do carro.
 
- Você está lindo. – falou sorrindo, dando um beijo na bochecha de Harry. – e cheiroso.
 
- Você também. – Harry sorriu com covinhas. – Legal ver que você não é um mauricinho que anda de terno cem por cento do tempo. – Harry provocou olhando a roupa de Louis, que consistia em um vans preto, uma calça jeans de lavagem escura e uma camisesa xadrez de mangas curtas.
 
- Obrigada. – Louis sorriu fazendo seus olhos quase desaparecerem. Em qual café gostaria de ir? – perguntou se encostando em seu próprio carro que dessa vez ele mesmo dirigia.
 
- Na verdade, hoje a praça está toda cheia de luzes e tem barraquinhas de comida de rua. Eu queria muito comer maçã do amor. Você se incomoda? – Harry olhou em direção as barracas do lado da fonte.
 
- Eu exijo um palito de morango com chocolate agora mesmo. – Louis falou sorrindo e ativando o alarme do carro.
 
Harry sorriu e começou a andar em direção as barracas, olhando atentamente o sol se pondo e as luzes penduradas ficando cada vez mais brilhantes.
 
- Então senhor mimado, porque não me fala um pouco de você? – Louis falou provocando.
 
- Eu gosto de manter o mistério. – Harry riu. – Não é nada, na verdade eu sou realmente muito mimado pela minha família em geral, meu pai era investigador e me ensinou tudo sobre a profissão, então meio que é o que eu faço. – Harry deu de ombros.
 
- Ok, vou contratar um segurança imediatamente. – Louis brincou e Harry riu, dando um tapa em seu ombro e sibilando um “idiota”. – Eu achei isso incrível na verdade. – sorriu.
 
- Se está esperando que eu pergunte sobre sua empresa eu sinto muito, eu sei de tudo porque noventa por cento dos aparelhos que eu uso são produzidos por ela. – Harry riu nasalado achando a barraquinha de morangos com chocolate. – Louis! Ali! – apontou. – Eu quero dois. – Harry chegou antes de Louis na barraca, quando olhou para trás procurando por Louis viu ele o olhando sorrindo, os olhos pequenos formando ruguinhas aos lados. Os dentes tortinhos, o cabelo de lado. Louis era o homem mais lindo que Harry já vira. – Se você não vier aqui logo eu vou comer os dois. – riu nervoso e pagou os dois palitos, oferecendo um para Louis.
 
- Não precisava pagar. – Louis sorriu pegando o doce da mão de Harry.
 
- Eu não me importo de pagar quatro dólares pelo seu sorriso. – Harry sorriu desviando o olhar e continuou andando pelas barracas.
 
- Eu não sei quem teve a ideia de passar chocolate nos morangos mas essa pessoa é um gênio. – Louis falou de boca cheia.
 
- Definitivamente, assim como eu não sei quem inventou de passar caramelo com corante na maçã mas eu agradeço essa pessoa todos os dias. – Harry concordou.
 
- Você tem algum sonho? – Louis falou repentino.
 
- Ah, não sei. – Harry suspirou mordendo mais um morango. – Acho que gostaria de ter uma família um dia. – deu de ombros.
 
- Que romântico. – Louis brincou.
 
Automaticamente Harry pensou em suas próprias ações. Ele era um assassino e por mais que só matasse homens que agrediam, abusavam, estupravam ou se aproveitavam de qualquer forma de mulheres ou crianças, ele ainda assim era um criminoso. Como ele poderia ter uma família? Como ele poderia sonhar em ter filhos? Era impossível e realmente ficaria só em seus sonhos.
 
- Você tá bem? – Louis perguntou após alguns segundos de silêncio de Harry.
 
- Tudo sim, eu só estou meio avoado. – Harry sorriu. – Podemos nos sentar ali? – Apontou um banco ao lado da fonte, onde estava deserto.
 
- Claro. – Louis sorriu.
 
Eles andaram até o banco e se sentaram, Harry apoiou o palito já vazio ao seu lado no banco e Louis vez o mesmo. Quando Louis olhou para Harry sua boca estava suja de chocolate.
 
- Sua boca está suja. – falou rindo observando ele tentar limpar. – Aqui. – ele se aproximou e passou o dedo sob o chocolate, lambendo em seguida. Os olhos de Harry acompanharam o gesto. Ele se aproximou mais do rosto de Harry, quase encostando seus narizes. Com a mão direita ele acariciou a bochecha, deslizando o dedão até a boca do mesmo. Uma tensão sexual se instalou entre eles e por instinto Harry sugou a ponta do dedo de Louis com a boca. Ele fechou os olhos e se sentiu esquentar e estremecer, sentindo a mão de Louis apertar sua coxa. – Louis. – ele sussurrou.
 
- Harry. – Louis respondeu rouco, deslizando sua mão até a nuca dele e puxando seus cachos delicadamente.
 
- Eu queria tanto beijar você. – Harry sorriu abrindo os olhos e os mantendo fixos nas pupilas dilatadas de Louis. – Mas eu preciso conversar sobre algumas coisas com você primeiro.
 
- Tudo bem. – Louis falou respirando fundo e soltando os cachos de Harry, colocando um específico atrás de sua orelha. – O que quer falar? – falou assim que se afastou.
 
- Eu menti pra você. – Harry falou de uma vez e agora, não podia mais voltar atrás.
 
- Como assim? – perguntou confuso.
 
- Eu conheço a Eleanor. – Harry falou e Louis ficou ainda mais confuso. – Ela me contratou pra matar você.
 
- O quê?! – exclamou. – Para de brincadeira!
 
- Não é brincadeira. Eu não sou só investigador, eu sou um assassino de aluguel. Porém, eu mato só homens que ferem mulheres ou crianças, independente de qual forma de agressão seja.
 
- Para de brincadeira Harry. – Louis falou sério.
 
- Eu não estou brincando, só me escuta, pode ser? – Viu Louis confirmar com a cabeça. – Ela me contratou pra matar você, te acusou de agressão física, verbal e mental, além de dizer que você traia ela e que não queria assinar o divórcio. – Harry fez uma pausa. – Eu te segui por uma semana, até você ir pro evento no qual a gente se conheceu. Por isso minhas perguntas foram invasivas e eu peço desculpas, mas eu estava fazendo o meu trabalho. O problema começou quando eu te conheci, eu enxerguei em você uma pessoa boa e doce, então eu expandi minhas pesquisas e descobri seu antecedente criminal. Isso me fez gostar mais ainda de você. – Harry olhou pra Louis que olhava-o com uma expressão indecifrável. – Então eu decidi investigar a Cassie e... Bom. – ele tirou o envelope do bolso e entregou pra Louis. – Eu só quero que saiba que te convidei pra vir pra cá antes de descobrir tudo isso. – Harry sentou com as pernas cruzadas de frente pra Louis.
 
Louis abriu o envelope devagar, vendo foto por foto, uma atrás da outra.
 
- Eu não revelei o que aconteceu depois. – Harry falou baixo.
 
- Ela transou com outro na minha piscina? – Louis perguntou atônito.
 
- Sim. Eu não quis procurar mais, então eu não sei o porquê ela quis que eu te matasse, mas esse nas fotos é o advogado que ela contratou pra auxiliar ela no divórcio. Hoje de manhã eu fui até sua casa e esperei você sair pra trabalhar, meu objetivo do dia era descobrir algo sobre ela, mas eu não imaginei que seria isso.
 
- E você falou comigo antes disso? Você tem certeza? – Louis estava totalmente sério.
 
- Você estava apoiado na parede enquanto fumava um cigarro, respondeu minhas mensagens sorrindo, jogou o cigarro e entrou no seu Opala. – Harry Franziu os lábios. – Foi nessa hora que eu te mandei mensagem, quando vi você fumando no jardim.
 
- Ela quer me matar pra ficar com meu dinheiro. Eu não sei se você sabe mas ela não é rica. – Louis falou.
 
- É, e pelo visto nem se esforçou pra pelo menos usar os seguidores dela pra fazer dinheiro. – Harry suspirou.
 
- Ela nunca quis trabalhar em nada. – Louis concordou.
 
- Bom, me desculpa. Eu acho que vou embora agora e, me desculpa mesmo por ter mentido pra você, e sinto muito por ela querer que você, enfim. – Harry se levantou. – Sinto muito. – ele se virou pra ir embora, mas sentiu a mão de Louis o segurar pelo braço e o puxar.
 
Louis puxou Harry pela cintura com a mão esquerda, deslizou a mão pelo braço de Harry e segurou os cachos de sua nuca. Ele aproximou seus narizes e esfregou eles vagarosamente.
 
- Eu posso te beijar, Harry? – Ele sussurrou, e Harry gemeu em aprovação.
 
Os lábios de Louis eram macios, quentes e delicados. O beijo de Louis era intenso, molhado e suas mãos passeavam com força pela cintura e bunda de Harry. Ele era forte, era muito.
 
- Você não me odeia? – Harry sussurrou tentando recuperar o fôlego, seus braços ao redor do pescoço de Louis.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Respondeu acariciando a cintura do mesmo.
 
- E você não tem medo ou sei lá, nojo de mim? – Harry sussurrava olhando nos olhos de Louis.
 
- Eu deveria ter medo de você? – Louis sorriu ladino.
 
- Não, mas eu mato pessoas, Louis. Porque você ainda quer algo comigo?
 
- Porque eu gostei de você. Porque você me deixou encantado. Porque você parece ser muito mais do que alguém que mata, e, pelo visto, é meio que um justiceiro e não um assassino sem escrúpulos. – Louis suspirou.
 
- Você tem certeza? – Harry suspirou segurando um sorriso quando Louis mordeu sua mandíbula.
 
- Cala a boca e me leva pra sua casa. – Louis falou rouco, lambendo e mordendo o pescoço de Harry.
 
                                   •••
 
Louis seguiu o carro de Harry até a casa do mesmo, estacionaram os carros na garagem e entraram no elevador totalmente calados.
 
- Então, bem vindo. – Harry falou assim que chegou ao centro da sua sala de estar.
 
Louis sorriu ladino, se aproximando de Harry enquanto olhava as janelas enormes que tinham vista para todo o centro de Londres. Ele segurou na cintura do mesmo com as duas mãos, grudando seu corpos. – Eu quero te foder olhando essa vista. – sussurrou ao pé da orelha dele, o fazendo arfar.
 
- Louis. – Harry gemeu passando suas mãos nos braços dele, sentindo cada músculo na ponta dos dedos.
 
Louis mordiscou o lóbulo da orelha de Harry, descendo seus lábios pelo pescoço, lambendo e deixando marcas ali, ouvindo Harry gemer baixinho e o sentindo arrepiar. – Quer me levar ao seu quarto?
 
- Por favor. – Harry assentiu puxando Louis até seu quarto.
 
Assim que entravam ele tirou o casaco de Harry devagar, olhando com atenção seus braços cheios de tatuagens, seus músculos saltados e principalmente como aquela regata branca marcava suas curvas. – Você é lindo, Harry. – ele olhava no fundo dos olhos verdes intensos de Harry. Com cuidado segurou em seu queixo e o beijou, um beijo que fez as pernas de ambos vacilarem.
 
- Louis, você não me odeia? – Harry perguntou inseguro.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Louis acariciava a bochecha de Harry com o dedão. – Quantas vezes eu vou ter que repetir? – riu nasalado.
 
- Desculpa, é só que você levou tudo tão de boa e eu não sei, eu realmente quero transar com você mas, eu só não entendo. – ele suspirou.
 
- Quem me traiu foi a Eleanor, quem quis me matar foi ela. Porque eu teria algum problema com você, doce? – Ele sorriu sereno.
 
- Talvez porque quem ia te matar era eu? – Harry se desvencilhou de Louis e sentou na ponta da cama. – Ou porque eu já matei? – Harry olhava nos olhos de Louis.
 
- Se eu pudesse matar quem você mata, eu mataria. – Respondeu simplista. – Você se certificou de que eu não era passível de ser assassinado. Você me encantou, Harry. Pra ser sincero eu acho que nunca me interessei tanto por alguém na minha vida, e além disso, eu não me sinto ameaçado por você, eu sinto que você me protegeu dela. Então, qual é o problema nisso? – Louis se sentou ao lado de Harry.
 
- Me desculpa. – ele suspirou. – É que isso nunca aconteceu.
 
- O que? Você avisar que a mulher de alguém quer ele morto ou sua vítima querer transar com você? – Louis ironizou e Harry gargalhou.
 
- As duas coisas. – Respondeu sorrindo.
 
- Se você preferir não fazer nada eu vou entender, mas eu realmente não vejo problemática nisso. – Sorriu com ternura e pousou sua mão na coxa de Harry. – Eu também não vou usar você pra me vingar dela ou coisa do tipo, eu estou aqui porque eu quero estar aqui com você.
 
Harry ficou hipnotizado, observou por alguns segundos os olhos azuis penetrantes, honestos e intimidadores. Olhos que faziam seu peito bater descompassado e o corpo entrar em combustão, mordeu o lábio inferior levantando e sentando no colo de Louis. Os dois ficaram se olhando por alguns segundos antes de Harry beijá-lo. – Se estiver me usando e sumir, você sabe que eu acho você. – sussurrou em meio ao beijo tirando um riso sincero de Louis, que voltou à beijá-lo com um sorriso insistente.
 
Louis suspirou passando as mãos pelas laterais do corpo de Harry, apertando sua cintura e o fazendo gemer em meio ao beijo.
 
Quando perderam o fôlego Harry se afastou, retirando sua regata. – Você é lindo, Louis. Completamente lindo. – falou desabotoando a camisa dele. – Caralho. – arfou passando a mão no peitoral e abdômen.
 
- Você foi esculpido, querido. – Louis disse mordendo o lábio inferior, subindo suas mãos da cintura de Harry até seus mamilos. Ele os acariciou com as pontas dos dedos, apertando delicado e assistindo Harry gemer e jogar a cabeça para trás. – Rebola pra mim. – ordenou puxando Harry para mais perto, lambendo seu mamilo e mordiscando, babando e se sentindo endurecer cada vez mais.
 
Harry começou a rebolar lentamente, pressionando a cabeça de Louis contra seu peito com as mãos firmes. Sentiu Louis deslizando uma de suas mãos até a braguilha de sua própria calça, desabotoando-a. Louis segurou o garoto pelas coxas e o deitou na cama, beijando sua boca, seu pescoço, trilhando beijos molhados até onde sua calça permitia. Olhando nos olhos de Harry que havia se apoiado nos cotovelos ele abriu sua calça, ajoelhou na cama retirando seus tênis e não tardando em puxar a calça do corpo do homem. – Caralho. – Louis gemeu assim que viu o corpo de Harry quase nu, vestindo somente uma calcinha preta de renda, o contraste gritava com sua pele branca e macia. – Puta que pariu, Harry. – Louis exclamou tomando os lábios de Styles para si, o beijando intensamente, sentindo as unhas curtas dele arranhando sua nuca.
 
- Me deixa ver você. – Harry falou em meio ao beijo bagunçado que compartilhavam. – Tira sua roupa pra mim, Lou. – pediu manhoso.
 
Louis sorriu mordendo o lábio inferior de Harry, tirando sua camisa. Levantou rapidamente e retirou os sapatos com os próprios pés,  abaixando sua calça e a retirando de seu corpo.
 
- Você é muito gostoso, puta que pariu. – Harry gemeu olhando todo o corpo de Louis com atenção, se colocando de quatro na cama e engatinhando até Louis. Ele se aproximou o suficiente para dar um beijo molhado no abdômen de Louis, descendo sua língua até a cueca e dando um beijo em cima de sua ereção marcada. Harry se apoiou nos cotovelos e puxou a cueca dele até as coxas, vendo o pau úmido de pré gozo de Louis batendo no umbigo. – Gostoso. – Harry sibilou antes de lamber a virilha dele, dando pequenos chupões pela área.
 
Harry pegou a mão de Louis e lambeu seu dedão, chupando o mesmo e indo para frente e para trás, esbarrando seu nariz no pau de Louis de propósito. Seus olhos estavam fixos nos dele, o semblante de prazer de Louis fazia o pau de Harry pulsar dentro da renda.
 
Cansado de toda a provocação Louis segurou entre os dentes de Harry e seu queixo, guiando seu pau até a boca dele. Antes de finalmente fazer o que Louis queria, Harry riu provocativo. – O que você quer, Lou? – perguntou fingindo inocência. E antes que Louis realmente respondesse Harry abrigou a glande de em sua boca, passando a língua na fenda. Louis grunhiu, agarrando forte e possessivamente os cachos de Harry, mas ainda esperando o garoto tomar suas próprias atitudes.
 
Harry deslizou mais do pau dele em sua boca, não resistindo em fechar os olhos para apreciar o sabor. Cada vez que sua cabeça ia para trás e voltava ele abrigava mais do pau de Louis, sentindo-o atingir sua garganta. Abrindo os olhos Harry viu o rosto de Louis contorcido em prazer, olhando fixamente para sua bunda. Percebendo para onde o olhar dele estava, abriu mais as pernas e empinou sua bunda, sentindo as pernas dele tremendo abaixo de suas palmas.
 
Louis se afastou de Harry à contragosto, se abaixando e beijando a boca dele com desejo, um beijo completamente desajeitado e desesperado. Ele o puxou pelos braços o fazendo ajoelhar na cama, o jogando deitado na mesma. – Eu ainda vou gozar nessa sua boquinha. – Louis falou sugando o lábio de Harry e o fazendo gemer. Sem esperar alguma outra reação Louis tirou a calcinha de Harry, se abaixando entre as pernas dele e tomando seu pau em sua boca. Harry gemeu gritado, apertando os dedos entre os cabelos bagunçados de Louis e arqueando suas costas na cama.
 
Sem pudor ele segurou as coxas de Harry e o girou na cama, deixando-o de bruços. Sem esperar ficou de bruços também, deslizando a língua na bunda de Harry. Ele o sentia tremendo as pernas, o corpo curvilíneo dando sinais tão claros em urgência que Louis quase conseguia entender palavras em seus movimentos involuntários, desesperado por sentir o gosto de Harry entorpecendo todos os seus sentidos ele apertou a bunda dele com as duas mãos, expondo sua entrada e passando sua língua ali. Harry gemia gritado, a cada vez que Louis tentava penetrar a língua em si Harry jogava o quadril para trás, ele procurava o tempo todo mais contato com a língua quente e úmida de Louis.
 
Já o de olhos azuis estava aéreo, o corpo de Harry implorando por cada toque e movimento seu, o gosto anestesiante de seu corpo e os gemidos tão doces e obcenos que faziam a cabeça de Louis girar e o mundo ser tomado somente por Harry.
 
 Louis suspendeu seu corpo acima do de cachos, deixando seu pau deslizar pela entrada do mesmo e mordendo seu ombro. – Você é o homem mais lindo que eu já vi, Styles.
 
- Louis, me fode, por favor me fode. – Harry implorou ofegante, mexendo seu quadril tentando sentir mais do pau de Louis em sua bunda.
 
Harry se esticou e puxou um tubo de lubrificante de dentro de sua cômoda, dando-o à Louis.
 
Louis apoiou o corpo em um de seus cotovelos, jogando lubrificante na bunda dele e  umideceu seu pau, o posicionou na entrada de Harry, pressionando com calma.
 
Harry era alargado aos poucos e revirava os olhos por baixo das pálpebras, sentia seu pau molhando o seu lençol de pré gozo. Quando Louis mordeu com mais força seu ombro e seu pau entrou totalmente, atingindo sua próstata, Harry gozou gritado, empinando a bunda involuntariamente, o corpo tendo espasmos constantes. Louis percebeu o que havia acontecido e sorriu, acariciando a cintura de Harry e beijando sua nuca.
 
- Continua. – Harry sussurrou.
 
- Você acabou de gozar, tá tudo bem. – Louis sorriu dando beijinhos na nuca dele.
 
- Me fode, Louis. – Harry tentou encontrar o olhar dele. – Agora. – Mandou assim que conseguiu olhar no fundo dos olhos de Louis.
 
Louis arqueou as sobrancelhas e franziu os lábios, sentindo-se desafiado e com um sorriso ladino deu um aperto firme na cintura de Harry, deslizando o pau pra fora e voltando lento e com força. Harry revirou os olhos e gemeu alto. – Você tem certeza? – ele sussurrou ao pé da orelha de Harry que assentiu, dando assim à Louis a confiança que precisava para foder o garoto do jeito que quis desde que pousou os olhos nele. – Vira. – Louis mandou vendo Harry rolar o corpo para o lado. Ele estava com os olhos marejados, os lábios inchados e vermelhos, o peito avermelhado e com uma camada fina de suor e porra cobrindo seu corpo. Louis abaixou seu tronco sentindo Harry envolver seu quadril com as pernas. Ele o penetrou novo e enlaçou suas duas mãos às dele, a posicionando acima da cabeça de Harry. Louis se perdeu por alguns segundos nos olhos verdes brilhantes, o beijando com calma e ternura antes de estocar com força. Harry pressionava as pernas em Louis, tentando puxá-lo para mais perto de si mesmo que não fosse possível. Louis estocava e gemia o olhando nos olhos, Harry arqueava as costas e apertava as mãos nas de Louis com força. – Goza dentro de mim, por favor, Lou. – Harry pediu choroso, sentindo a fricção de seus corpos estimularem seu pau que já havia ficado duro novamente. Louis estocou mais rápido, procurando seu próprio orgasmo e gemendo rouco, jorrando dentro de Harry. Ele levou alguns segundos para se recuperar, sentindo o pau de Harry pulsando em meio aos dois.
 
Quando foi se afastar de Harry ele apertou mais suas mãos, um pedido mudo para que continuasse ali. – Confia em mim? – Louis perguntou dando beijinhos no queixo de Harry. Assim que ele assentiu Louis soltou suas mãos e desceu até o pau de Harry, o colocando na boca. Ele gemeu alto, segurando uma das mãos de Louis com a sua própria. Louis chupava Harry com calma, levando sua mão livre até a entrada encharcada com a sua própria porra. Louis deslizou dois dedos para dentro, usando seu esperma como lubrificante, massageando a próstata de Harry com a ponta dos dedos. Apertou a mão de Harry chamando a atenção dele, e deslizou o pau de Harry todo para dentro. Ele não aguentou a cena, cedendo aos seus instintos e agarrando-o pelos cabelos, estocando em sua boca até que só os barulhos de engasgos e gemidos gritados podiam ser ouvidos. Louis apertou suas coxas com força, o sentindo jorrar na sua garganta, enchendo sua boca com a sua porra quente.
 
Louis sorriu ladino, metendo só mais um pouco antes de subir seu corpo e colocar seus dedos melados da sua porra na boca de Harry, logo mostrando a língua para ele e expondo seu esperma ali. Louis tirou os dedos -agora limpos- da boca de Harry e o beijou, dividindo sua porra e a misturando com a sua própria. Os dois ficaram ali se beijando por minutos até Louis sorrir e deitar ao seu lado na cama.
 
- Já que eu não posso falar que eu amo você porque vai ser estranho pra caralho, eu posso falar que eu amo seu pau? – Harry brincou e Louis gargalhou do homem.
 
- Acho que pode, amor. – Louis falou se recuperando da risada. – Já eu digo que amo sua bunda, puta que pariu como você é gostoso! – Louis puxou Harry para deitar em seu peito.
 
- Obrigada. – Harry riu. – Se importa se eu fumar aqui? – perguntou se ajeitando em Louis.
 
- Na verdade eu mataria por um cigarro agora. – Louis falou sorrindo.
 
- Eu também. – Harry falou e não segurou a risada.
 
- Piada ácida, bom saber que você não se importa. – Louis falou rindo dele.
 
- Eu faço isso o tempo todo. – Harry sorriu grande.
 
Ele se desvencilhou de Louis só para pegar um maço de cigarros na cômoda e um cinzeiro. Ele apoiou o cinzeiro ao seu lado na cama e acendeu o cigarro, aproximando o filtro da boca de Louis. Eles ficaram ali, dividindo um cigarro deitado juntinhos até que ele acabou e eles pegaram no sono, agarrados e cobertos somente por um lençol.
 
 
 
                                     •••
 
Harry acordou com a claridade que entrava pela janela. Ele olhou para os lados confuso, procurando Louis pela cama. Sem entender nada ele se levantou, colocou um hobbie azul e foi até a cozinha, procurando o homem por lá.
 
Ao chegar na cozinha Harry se deparou com uma bandeja de café da manhã na bancada, e ao lado uma maçã do amor com um bilhete.
 
“ Por ter te feito ir embora sem comer sua maçã ontem. Seu café está na cafeteira e os pães de queijo dentro do microondas. Eu te pego hoje às 18:30h, você vai jantar comigo.
 
Com amor, Lou. “
 
                                    •••
 
Harry estava tão ansioso para ver Louis novamente que decidiu tirar um dia de folga de seu trabalho, sabia que se tentasse trabalhar não conseguiria se concentrar porque as lembranças da noite anterior não deixavam de rondar sua cabeça.
 
Ele levou a bandeja que Louis havia preparado para ele até sua cama, pegando o celular e tirando uma foto da mesma e enviando para Louis.
 
H: Bom dia, doce. Obrigada pelo café e muito mais pela maçã. <3
 
Louis: Apenas te tratando do jeito que merece. Estou ansioso para ver você hoje.
 
H: Falando nisso, como eu me visto?
 
L: Você ficaria lindo até vestindo um saco de batatas. J
 
H: É SÉRIO
 
L: Eu estou falando sério HAHAHA
 
H: LOUIS!
 
L: Eu irei de terno, só vista algo que combine <3
 
H: Ok, até mais tarde <3
 
L: Até. <3
 
Harry suspirou sorrindo e bloqueou o celular, comendo um pão de queijo ele abriu seu armário procurando algo para vestir.
 
                                 •••
 
Após o almoço Harry resolveu ligar para seu amigo, pretendia falar sobre Louis e Cassie já que logo quando começava a investigar e havia a possibilidade de resultar em um assassinato, ele já comunicava esse amigo.
 
- E aí cabeção? – Harry falou assim que Niall atendeu.
 
- O que eu tenho que resolver agora? – Ele ironizou já rindo.
 
- Cala a boca! – Harry riu e passou a explicar toda a situação para Niall.
 
- Então a doida quer matar o marido multimilionário por causa de dinheiro? Bem burra né? – Harry podia ouvir que Niall falava de boca cheia.
 
- Pois é, só tem um detalhe. – Assim que falou Niall sussurrou um “vish”.
 
- Eu contei tudo pra ele e, bom, além de não ligar pra minha profissão ele ainda veio pra minha casa. – falou quase em um sussurro.
 
- Você transou com a pessoa que ia matar, que fetiche peculiar.
 
- Primeiro que não é fetiche e segundo, eu vou jantar com ele hoje à noite.
 
- Vai ser uma linda história pra contar aos seus filhos. – Niall ironizou. – Beleza, como vamos prender a morta de fome?
 
E assim os dois passaram a tarde ao telefone discutindo como eles lidariam com a situação, seria muito mais fácil se Harry sumisse com ela mas, isso estava fora de cogitação. Os crimes de Harry não incluíam ser mau caráter.
 
                                 •••            
 
Harry ainda colocava todos seus acessórios quando ouviu sua campainha tocar, sabendo que era Louis ele só gritou “Entra!” enquanto passava perfume e seu gloss.
 
Devido à ligação de horas com Niall, ele acabou de atrasando e agora corria contra o tempo pra se arrumar.
 
- Meu deus. – Louis soltou assim que viu Harry. – Você é tão lindo quanto uma obra de arte, Harry. – Ele se aproximou abraçando Harry por trás e beijando seu ombro.
 
- Você está impecável, Lou. – Harry olhava-o pelo reflexo do espelho com um sorriso enorme no rosto.
 
- Seu cheiro é tão bom. – Louis falava enquanto passava o nariz pelo pescoço de Harry. – Vem, deixa eu ver sua roupa. – Louis virou Harry pela cintura e o observou.
 
Os cabelos de Harry estavam impecáveis, os cachos em um caos organizado jogado para o lado direito. O macacão que ele usava era preto e cheio de paetês, colado ao corpo de uma forma que era impossível não se perder em casa curva do corpo do homem.
 
- Eu deveria te jogar na cama ao invés de te levar pra jantar. – Ele puxou Harry pela cintura e começou a distribuir beijos e mordidas por seu pescoço.
 
- Eu não me importaria nem um pouco. – Harry respondeu sentindo-se arrepiar por completo antes de gemer ao que Louis deixou um tapa em sua bunda. - Porra! – gemeu apertando suas unhas na nuca de Louis.
 
- Gosta de apanhar? – perguntou rindo sarcástico da reação de Harry.
 
- Uhum. – respondeu se agarrando ao pescoço de Louis e deixando um chupão em seu pescoço. Sentiu outra vez, outro tapa, dessa vez mais forte o fazendo saltar e gemer mais alto.
 
- Eu vou te trazer pra casa depois do jantar e te bater até você chorar. – Louis falou no ouvido de Harry. – O que você acha?
 
- Acho que pelo jeito você bate fraco demais. – provocou sabendo que provavelmente estava condenando o Harry do futuro.
Louis riu da resposta de Harry balançando  cabeça em negação. – Só não te dou um tapa na cara agora porque vamos sair. – ele sentiu os pelos de Harry arrepiarem e espalmou mais um tapa em sua bunda. – Já terminou de se arrumar, princesa?
Continuação.
                                 •••
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ohnosamyork · 10 months
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⸻  ARES. ELA/DELA. CISGÊNERO. / você já escutou YOU FIRST de PARAMORE? bem, ela descreve perfeitamente SAMANTHA YORK, a cópia de ELIZABETH GILLIES que apagou TRINTA velas em seu último aniversário. na ilha, lhe conhecem por ser IMPULSIVA, mas a GERENTE DO CRETA'S prefere destacar a sua INTENSIDADE. ter nascido em LAS VEGAS é apenas um fato interessante sobre SAM, uma vez que também LUTA JIU JITSU, ADORA FILMES DE AÇÃO E TERROR (QUANTO MAIS SANGUE MELHOR), FOI ADOTADA E NUNCA CONHECEU OS PAIS.
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𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂𝐒. : both your hair and heart are black as coal, hands stained with blood and heart with tears, the endless need to find salvation, the raw instinct to survive, a resting bitch face, sweet bourbon runs through your veins, red LED lights.
𝐈𝐍𝐅𝐎. :
sexuality: bissexual
zodiac: scorpio
mbti: estp
positive traits: divertida, ousada, prática, sociável, sedutora, intensa, aventureira;
negative traits: manipuladora, impulsiva, propensa a riscos, inconstante, desafiadora, orgulhosa, insensível.
𝐌𝐎𝐓𝐈𝐕𝐎𝐒. : (tw. agressão, assédio)
Phillip Beaumont era cínico, manipulador e cruel, por isso tornou-se um grande amigo de Sam no primeiro momento. Conheceram-se em uma das lutas ilegais das quais a York participava em Las Vegas. Phillip foi o primeiro a enxergar o potencial da mulher, o que o levou a patrociná-la como lutadora por um tempo.
Em uma das noites de luta, um homem decidiu desafiá-la e Sam ganhou a disputa sem muita dificuldade. Pós confronto, o derrotado decidiu que queria vingança. Junto de outros dois homens, encurralou Sam quando ela estava sozinha para então bater nela e tentar despi-la. Ao perceber o que estava prestes a acontecer, entrou em um estado selvagem de autodefesa que tomou conta total de sua consciência. Quando retomou os sentidos, enxergou três homens desacordados, completamente desfigurados e suas mãos fraturadas cheias de sangue. A voz que havia lhe trago de volta a realidade era a de Phillip Beaumont.
O que havia acontecido ali? Sam foi mesmo capaz de matar três homens sozinha? Foi isso que o Beaumont a levou a acreditar, dizendo a ela que teria que desaparecer antes que fosse acusada pela morte dos rapazes. Mas como? Para onde iria? "Venha comigo para Kalokairi, te darei proteção e refúgio", foi o que disse Phillip. Samantha devia estar em um estado diferente de desespero pois aceitou sem titubear. Devia ter desconfiado desde o princípio que a oferta viria acompanhada de um preço alto. Assim que chegou na ilha grega, Beaumont introduziu suas condições.
Daria a Samantha a gerência do Creta's, desde que ela organizasse lutas ilegais no porão do estabelecimento e passasse para ele 95% dos lucros das apostas. Além disso, Sam teria que exercer o papel de secretária/acompanhante de Phillip, ajudando ele nos negócios e o satisfazendo de todas as maneiras possíveis. De mãos atadas, não teve outra alternativa a não ser concordar. A raiva de Sam ia crescendo conforme o tempo ia passando e os abusos aumentando, de forma que ela fantasiava diariamente sobre as diversas maneiras como se vingaria do Beaumont.
Quando soube da notícia de sua morte, não ficou particularmente feliz mas só porque gostaria de ter sido ela mesma a última pessoa a ver a vida deixando os olhos de Phillip. Por mais que sentisse algum tipo de prazer com a partida do possível herdeiro do White Lotus, também sentia medo. Afinal, ele era a sua única proteção contra o passado. Agora que Phillip havia partido, quanto tempo levaria até acharem Samantha ali?
𝐒𝐊𝐄𝐋𝐄𝐓𝐎𝐍. : A R E S - guerra. é difícil de lembrar a última vez em que você não sentiu RAIVA. mesmo quando era criança, vivia recebendo detenções ou fazendo visitas à sala do diretor. não existia nada de "ah, mas não foi eu que começou". você começava e terminava as brigas, simples assim. às vezes, a pessoa nem queria te ofender, apenas fazia um comentário sem pensar muito, mas de boas intenções o INFERNO já estava cheio. não age se preocupando com as consequências.
palavras não são o seu forte. não apenas no sentido de que deixa seus punhos dizerem por si, mas principalmente porque sente dificuldade em se deixar ser VULNERÁVEL ou demonstrar fraqueza. quando quer realizar algum gesto positivo, prefere AGIR e nunca mais falar sobre isso.
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imagines-1d-zayn · 10 months
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Taormina.
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Capítulo 1 - Benjamin.
***
— Este tribunal julga totalmente improcedentes os pedidos formulados pela autora, Nicola Bott, exclui a responsabilidade imputada à ré, representada por Josh Foxter, e seus advogados, e condena a autora ao pagamento da indenização e honorários à parte contrária pelas razões e fatos apresentados. 
O juiz lê a sentença e sinto um alívio tomar conta do meu corpo. Esse era um dos casos mais desgastantes que tivemos no último trimestre, e depois de cinco audiências e dezenas de documentos e provas analisadas, conseguimos vencer o processo. 
Sinto o gosto mais doce de todos quando olho em direção à mesa oposta: o da vitória. 
As Indústrias Foxter são nossos maiores clientes, desde a data de fundação do meu escritório, BSS & Associates. Sempre encaramos os problemas da empresa do Sr. Foxer como sendo nossos, e nos desdobramos para sempre conseguir um resultado positivo. 
Nicola trabalhou como secretária de Josh Fixter por poucos meses. Uma mulher jovem, bonita, mas extremamente vulgar e interesseira. Tentou de diversas formas e com diversas investidas baixas se envolver com ele, eu mesmo já testemunhei isso algumas vezes. Josh é um homem de estatura mediana, bem cuidado, no auge dos seus 55 anos. Sempre sorridente, acessível e brincalhão, preferiu ignorar as tentativas de sedução de sua ex-secretária. 
O estopim foi quando ela apareceu seminua em sua sala, tarde da noite de uma terça-feira gelada. No mesmo segundo ele a demitiu e proibiu que ela acessasse o prédio novamente. Nicola, por sua vez, completamente louca de raiva por ter sido rejeitada, tentou atacá-lo com um processo. 
Ela só não contava que todas as suas alegações de agressão, trabalho exaustivo e assédio iriam por água abaixo na primeira sessão de julgamento. Ela esperneou e tentou a todo custo vencer, mas não conseguiu. 
Olho para a loira ao meu lado e nem preciso de muito para saber que ela compartilha o mesmo sentimento que o meu. Seu sorriso é prepotente, lindo, mas ainda assim prepotente. Seu queixo está erguido e deixa seu pequeno nariz ainda mais empinado do que já é. 
Depois que assinamos a ata da audiência, saio ao lado dela do Tribunal onde passamos a nossa tarde. 
— Você já pode tirar esse sorriso do rosto. — Alfineto e a vejo revirar os olhos cor de mel, que se esforçam em ser verdes.  
— Engraçado, lembro de você dizer que é gratificante ver esse sorriso vitorioso em meu rosto. — Ela pára na calçada e olha para mim, enquanto aguardamos nosso motorista chegar. Estreito meus olhos para ela e tento conter meu sorriso. 
— Nem foi uma vitória tão surpreendente assim, convenhamos. — Ela concorda com a cabeça.
— Tem razão, seria melhor se eu tivesse derrotado você naquela sala. — Ela empina ainda mais seu nariz e sinto vontade de apertá-lo. Reviro os olhos, mas não controlo o sorriso que nasce ao lembrar desse tempo. — Mas eu preciso me contentar com o que eu tenho, não é mesmo?
— Onde está o respeito, Isabella? Eu sou seu chefe, afinal. — Ela me olha com cara feia e eu rio fraco. 
— Patético! — Ela resmunga. — Eu sei que você ama nossas trocas de farpas, te motiva! 
— Com certeza. — Concordo. Éramos ótimos rivais, até descobrirmos que somos parceiros melhores ainda. — The Catch hoje, às 19h?
— Absolutamente! — Ela concorda sorrindo enquanto entra no carro.
Além das nossas trocas de farpas, nossas comemorações são mais uma das coisas de que jamais abrimos mão. Sempre comemoramos nossas vitórias juntos, e definimos o The Catch, um bar rooftop no centro de Manhattan, para isso. 
O bar é aconchegante e jovial ao mesmo tempo. Tem bebida boa, ambiente e música agradáveis e é sempre bem movimentado. 
Isabella pede seu clássico Martini e eu um Whisky duplo e sem gelo - um hábito que aprendi com meu pai, como bom Irlandês que é. 
— O que vocês acham de fazermos uma parceria com esse bar? Com a frequência com que estamos vindo aqui… — Robert brinca, fazendo uma cara séria, enquanto pede uma cerveja bem gelada. 
— Não deveria ser bom estar vindo aqui com frequência? — Pergunto para ele e vejo Isabella concordando com avidez e obviedade. 
— Além disso, sabemos que você gosta. — Ela acusa e ele levanta a mão, se rendendo. 
— Ei, ei, ei, amigo aqui! Não precisam me atacar dessa forma. — Ele toma um grande gole da sua Heineken. — Mas sim, eu fico feliz por estarmos sempre aqui, e ainda mais por saber que isso significa vitória para nós. 
— Viu, não custa reconhecer! — Isabella dá uma piscadinha para ele e sai de perto de nós, indo em direção de suas amigas do escritório, que acabaram de chegar. 
— Ela está impossível hoje. — Sorrio, olhando para ela.
— Sempre foi… — A vejo sorrindo largo e abraçando Nathalia. 
— Aqui. — Robert me estende um guardanapo e eu franzo o cenho para ele. — A baba, está escorrendo! — Reviro os olhos e jogo o pedaço de papel na cara dele. 
— Vai se ferrar! — Ele ri e toma mais um pouco da sua bebida. 
— Parabéns por mais uma vitória, Benjamin, foi merecido. E, mais ainda, por conseguir manter nosso melhor cliente sempre bem atendido. 
— Obrigado. — Agradeço sinceramente. — Mas, o mérito é de todos nós, não só meu. Eu não trabalho sozinho, e nem o atendo sozinho. Você, Isabella, e todos os nossos assistentes e estagiários são importantes para conseguirmos isso. 
— Me sinto tocado! — Ele coloca uma mão no peito, na altura do coração, e eu reviro os olhos de novo. Ele ri e muda drasticamente de assunto. — Já pensou sobre aquele assunto? — Respiro fundo e fico sério.
— Não, e estou adiando isso ao máximo que eu posso. — Ele concorda.
— Entendi o recado. — Ele ri. — Vamos nos juntar com as meninas, então. �� 
O restante da noite nós passamos juntos, conversando, rindo e bebendo. Depois de cada um de nós tomar 3 ou 4 drinks, pagamos nossa conta para ir embora; trabalhamos no dia seguinte, afinal. 
— Obrigada pela parceria incrível, mais uma vez. — Digo para Isabella quando a abraço para me despedir. Ela ri fraco. 
— Sou eu quem agradece, Benjamin. Por tudo. — Me afasto para encarar seus olhos por breves segundos, antes dela se aproximar e beijar minha bochecha. — Até amanhã! 
— Até! — É a minha vez de beijar sua bochecha. 
Já na minha casa, me livro do resto do terno que vesti o dia todo. Tomo um bom banho relaxante e sinto meus músculos relaxarem e sinto sono. 
Meu telefone toca em cima da minha mesa de cabeceira e não preciso olhar o visor para saber quem é. 
— Oi, mãe! 
— Oi, querido! — Sua voz animada explode pelo alto falante do celular. — Sua voz está sonolenta. Oh, não vai me dizer que eu me perdi com o fuso horário. 
— Não, mãe, cheguei em casa a pouco, e estava no banho. O que você faz acordada a essa hora? 
— Trabalhando de novo? — Ela ignora minha pergunta e eu suspiro. — Você precisa viver um pouco, Benjamin. 
— Eu posso viver e trabalhar ao mesmo tempo, mãe. — Repito minha frase padrão para quando ela começa a falar sobre esse assunto. Ela suspira alto. 
— Filho, você só trabalha, e trabalha e trabalha. Tomar uma bebida com seus colegas de trabalho não é viver. Você sabe o que estou querendo dizer, Benjamin. Eu falo de mais do que isso. 
— E você também sabe o que estou querendo dizer, mãe. Eu não preciso desse mais para viver e ser feliz. Quantas vezes mais vamos ter essa conversa?
— Quantas vezes mais forem necessárias. — Ela diz, e eu me sinto ainda mais cansado. O meu bom humor do dia todo se esvaindo aos poucos. 
— Por que você me ligou a essa hora, afinal? — Pergunto, ansioso para desligar. Tudo que eu escuto é o silêncio e um burburinho do outro lado da minha. Segundos depois, outra voz estrondosa e animada estoura meus ouvidos.
— Oi, Ben! 
— Oi, Mila! — Um sorriso involuntário toma conta do meu rosto, como acontece toda vez que falo com ela. — Como você está? 
— Estou bem, ansiosa, nervosa, e tudo mais que você possa imaginar. — Rimos juntos. — E você? — Mila retribui a pergunta. 
— Bem… — Ela suspira. 
— Mamãe está fazendo toda a organização da casa, dos quartos e tudo mais. Ela está ficando maluca, é no fim da próxima semana, dá para acreditar? Dá um desconto para ela, ela está bem estressada nos últimos dias. — Como sempre, Camila, a conciliadora da família, tenta apaziguar a situação.  
— Não, não dá para acreditar mesmo… — Rio fraquinho. 
— Enfim, mamãe quer saber se ela precisa incluir mais uma pessoa em sua contagem, sabe? Mas eu falei com ela, não se preocupe, eu expliquei que obviamente isso não vai acontecer… 
Bufo alto, exausto desse assunto, dessa cobrança, das mesmas perguntas feitas vez após vez, quase que diariamente. Pior ainda, pelo fato de que minha irmã já não acredita mais que sou capaz de ter alguém. O que é que eu preciso fazer para elas me deixarem em paz?? 
— Mila, — Interrompo o que ela diz, pois não estou prestando atenção e já sinto minha cabeça começar a latejar. — diga a ela para incluir mais uma pessoa em sua contagem, sim. Eu irei acompanhado dessa vez. 
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tatahtuti · 1 year
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Sempre foi você - Imagine Park Hyung Suk
Aviso:
Olá para quem encontrou esta obra e tem sua primeira experiência por aqui. Deixo avisado a partir do primeiro capítulo que este não será um livro de romance puro. Digo isso a quem entrou com estas expectativas. No decorrer da obra, vocês irão se deparar com variados tipos de cenários, desde ao abuso psicológico até o preconceito com raças e agressão a mulher por parte de homens. Deixo aviso que lerá cenas fortes, mas que não irá comprometer nada de seus psicológicos. Se estiverem curiosas sobre que tipos de assuntos que irão vir a tona nesta viagem, podem dar uma conferida nas tags deste livro.
Boa leitura e um beijinho doce em sua testa 💖
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"O que na verdade me irrita é o fato de guardar tudo para sí. Vai se submeter a ser tratado pior que um cão?"
Dia após dia, abusos por cima de abusos e isto ele aturou calado. Poderia bem denunciar aqueles delinquentes, mas se viu oprimido o bastante para não os entregar.
Lá estava ele, de joelhos naquele chão imundo do banheiro masculino. Um grande jovem fumava junto de outra estudante. Ele nada podia dizer, pareciam ordens. Ele fora pisoteado, humilhado e até espancando, nem por isso tomou uma pequena ousadia para o repreender. Engraçado pensar em como tudo deu início.
Seu limite estourou a partir do dia que sua mãe decidiu aparecer em sua escola. A mesma iria armar uma bela de uma confusão com seu opressor, mas fora parada pelo mesmo. Neste exato dia, foi quando se demarcou tudo sobre seu destino. Na verdade, há poucos dias atrás. Já havia dito coisas horríveis a sua mãe e sua amiga de longa data, S/n. S/n não foi como a mãe do garoto que tolerou tudo calada, ela era mais cabeça quente quando necessário. Ela, por sí só, já odiava o fato dele apanhar todos os dias na escola e não poder fazer nada justamente porque ele pedia para não se intrometer.
- Você poderia uma vez na vida deixar de ser tão idiota, você é incoveniente! Imbecil!- Seus olhos esbugalharam em espanto. Você sabia que provocou a ira nele, mas não contava por um segundo sequer que ele a ofenderia por achar o que é o melhor para ele. Sim, era mais uma briga sobre ele não fazer nada e por, desta vez, ter sido rude com a própria mãe.
- Seu... — Ela se mostrou totalmente incrédula e torceu seu rosto para a pior careta possível em ato de indignação.—PORQUE NÃO MOSTROU ESSES CULHÕES QUANDO ESTAVAM PISANDO EM VOCÊ FEITO MERDA!?- Seus olhos lacrimejaram no puro rancor só de saber que isso era a verdade nua e crua. Você pensou várias vezes em se socar por ter dito isso, era exatamente a ferida mais fresca que ele tinha. Embora dissesse e quisesse fazer algo, não era possível graças à ele.
- Bom, veja só, eu não sou um cara forte.- Seus braços abriram-se, lançando um pedido para que fizesse uma rápida leitura sobre seu corpo, o deixando totalmente exposto.- Não sou popular, as pessoas me vêem com nojo, eu não tenho um ponto positivo em beleza ou personalidade a se somar. Então você queria o quê? Que eu rebatesse? Você obviamente não deve ter noção do quão miserável eu já sou por ser assim, e você acha que é fácil como estalar os dedos?
- Suk, não foi isso que eu quis dizer...- Ela se aproximou e tentou tocá-lo em vão quando o mesmo afastou-se e seu olhar desceu em desânimo consigo mesmo.
- Talvez você tenha razão, talvez eu possa ser o único imbecil por aqui. Me desculpe fazer você passar por isso por tanto tempo, S/n.
O primeiro, o segundo, o terceiro e assim por diante foram se dando os passos de distanciamento entre ambos. Estava em total estado de choque, se xingando mentalmente por ter sido tão dura com o garoto. Suas pernas tremiam, implorando para que o alcançasse e não o deixasse ir, algo no seu peito dilatava-se com a aflição de que aquilo seria um breve aviso do que, em sua concepção, talvez viria logo a seguir algo ruim.
- Não vai...- Sem ao menos perceber, já estavam escorrendo suas lágrimas e sua boca proferindo pragas a sí própria.
Sua pessoa também tomou a decisão de tomar o caminho oposto e voltar para sua casa. Talvez tivesse que dar um tempo à ele. Era idiota tentar mudar a cabeça dele. Lhe partia o coração ao lembrar da cena de sua mãe aparecendo no colégio e vendo seu filho ser judiado ao mesmo tempo em que corria como uma leoa para proteger seu filhote de seus predadores. Por consequência, sua raiva pairou sobre seu consciente ao ter que relembrar cada miserável detalhe. A lata de lixo que apareceu em sua frente pagou as contas por isso e, como resultado, você foi gritada aos quatro ventos pelo dono do estabelecimento que terminava de limpar a calçada quando o fez. Você correu como ninguém naquele instante e agradeceu internamente por ele não ter a alcançado.
Estava entardecendo ao ponto do crepúsculo e tinha de voltar pra casa. Quando chegou, passou diretamente para seu quarto na casa em que morava um casal que a hospedava desde que conseguira uma bolsa de estudos no ensino médio da Coréia. Não foi nada fácil conseguir, mas o esforço valeu a pena. Tanto a pena que você tinha perdido as contas de quantas vezes já foi quase deportada de volta ao seu país por mal comportamento ou encrencas que se envolvia sem querer.
Foram há exatos 2 anos atrás. Você já estudava línguas básicas como inglês e tinha vocação para tentar arriscar no coreano. Neste mesmo período, havia concorrido em uma prova enquanto estava concluindo seu último ano do fundamental. Era uma chance única e não poderia falhar. Você e mais 314 alunos da época conseguiram passar na avaliação e então foram preparados para suas viagens para a Coréia com hospedaria e estudos já a sua espera. Quando entrou no ensino médio depois de toda a papelada resolvida com pais, monitores, viagem e matrícula, lá estava S/n. Pisando seus pés naquele lugar onde, até a primeira vista, você encaixava como esbelto, você adentrou mais e olhou minuciosamente cada detalhe daquela propriedade de ensino. Mas, enquanto passava, não deixava de perceber os olhares curiosos de alunos por alí.
Seus ombros se encolheram e sua mandíbula travou em nervosismo profundo. Sabia que era uma estrangeira e podia ser curioso aos olhos em redor, mas não era necessário comer até sua alma. Ao menos pensava que eles podiam ser mais discretos.
Sua mente guardava com cuidado a numeração de sua sala em que teria aulas de agora para frente. Sua vergonha a impedia de chegar em algum aluno e perguntar onde seria seu departamento. Estava a mercê de seu senso de direção. Não foi tão ruim no fim das contas, já que encontrou e deu um longo suspiro de satisfação quando não viu quase ninguém na sala, exceto algumas meninas no canto sentadas e cochichando enquanto se maquiavam e um garoto ao fundo com seu olhar baixo. Você cruzou a porta e prontamente elas a encararam mudando seus olhares divertidos para confusos, como se vissem algo incomum. Bom, essa parte não deixa de ser verdade.
Mais uma vez respirou fundo e não deixou de passar despercebido pelas garotas que riram baixo do que acabara de fazer. Seus pés locomoveram-se até o fundo da sala e sentou-se a frente do garoto. S/n suspendeu sua mochila nas costas da carteira, seus olhos passaram rápido sobre o rosto do garoto que usava óculos e parecia meio abatido. Logo sua atenção voltou a frente e mais uma vez viu as garotas a olharem e falarem baixo enquanto riam. Não era necessário descrever seu nível de desconforto. Algo em seu interior lhe dizia que muito mais disso poderia vir a seguir.
Mas logo deixou esses pensamentos hostis de lado quando lembrou do garoto atrás de si. Era uma mania feia, mas você julgava a personalidade da pessoa por ver seu rosto e como agia minimamente. Algo lhe dizia que ele não parecia o tipo que "ladra". Prontamente virou-se de costas e olhou, capturando completamente a atenção do garoto para sí.
— Meu nome ser S/n, eu mudei hoje para esse colégio.— O sotaque carregado e sua gramática levianamente ruim não impedia o garoto de entendê-la.
— Ah...Eu...Eu...— Ele travou. Seu rosto torceu com um grande ponto de interrogação destacado em sua mente. Será que estava sendo invasiva? Já tinham lhe falado certa vez que certos asiáticos como coreanos, japonês, chineses e etc tem o costume de serem reservados entre si. As vezes não são tão receptivos com estranhos, ainda mais um estrangeiro.
Mas mal sabia que era apenas a questão sobrevoando sua cabeça sobre o por que alguém falaria com ele do nada? Logo ele?
Ele engoliu a seco, fazendo um barulho consideravelmente alto e recebendo um "eca" de uma das garotas no canto.
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— Me-meu nome é Park Hyung Suk...— Ele estava suando frio, seu nervosismo o estava deixando louco.
— Posso chamar Hyung Suk? Eu não quero ser invasiva, se for o caso posso chamá-lo pelo nome completo-
— Por favor, não se incomode!— Sua mãos abanaram em negativo freneticamente, mas logo parou por perceber o quão exagerado estava sendo em seus gestos e como via a carranca daquelas garotas piorarem em direção a vocês dois.— Quero dizer, me chame de Hyung Suk apenas...— Sua mão coçou a nuca, deixando você ler sua linguagem corporal constrangida.
— Aqui existe recreio ou descanso?— Estava nítido a forma como queria socializar com esse menino. Quem dera não fosse apenas o desespero de ficar só e condenada a ser excluída.
— Bom...Temos intervalo por aqui.
Que pergunta estúpida. É uma escola de ensino médio comum, claramente deveria ter intervalos.
— Aaah...— Seus cotovelos se apoiaram na mesa dele enquanto sua mão dedilhava os rabiscos em sua mesa. Nunca tinha visto uma mesa tão suja e surrada, e olha que de mesa suja e surrada você garante ter visto muito nos colégios em que estudou.— Não quer passar o intervalo comigo? Ou você já tem com quem andar?
Era claro, você precisava de um amigo nessa nova selva.
— Ugh...— Você franziu a testa. Era isso? Um grunhido de resposta? Mas quem diabos faz isso?
— "Ugh", um bicho te picou?— Ele corou. Era por demasiado estranho. Nenhuma menina, até este momento da vida, teve uma conversa tranquila e sem o menosprezar. Chegava a ser até audaciosa. Ele não sabia como reagir, era a primeira vez que isso acontecia.
Seu rosto corou e sua língua recebeu uma trava instantânea.
— Tudo bem, desculpa te incomodar.— Seu eu interno gritou ao vê-la começando a se virar para frente e quebrando o contato visual enquanto isso. Ele se amaldiçoou mil vezes por deixar a impressão que estava sendo "incomodado" por ela.
No impulso seus pulmões tomaram ar e expulsou uma simples palavra.
— Não!— Seu corpo travou e mais uma vez ele conseguiu ter sua total atenção.
— CALA A BOCA, SEU GORDO FUDIDO!
Já era hora. Uma das meninas se levantou e andou até o ponto onde estava, parando ao lado dele. Seu rosto carregado de maquiagens extravagantemente coloridas faziam seu estômago revirar. Suas mãos bateram com força na dita carteira suja do rapaz, deixando a vista suas compridas unhas postiças.
— Não é de agora que eu tô vendo você com essa merda! Quer que eu fale para o Tae Sung te dar uma surra nesse intervalo!? ENTÃO CALA A PORRA DA BOCA!— Ela fechou suas palavras enaltecidas pelo ódio com um tapa bem marcado na face do garoto que manteve sua cabeça baixa depois disso. Seu peito se comprimiu ao vê-lo pedir desculpas e ouvir uma fungada. Ele iria chorar. Como se não bastasse o desprezo e humilhação, ela ainda tinha saliva para bostejar perto do garoto que já parecia estar abatido.
Que autoridade é essa? Simplesmente mandar a pessoa calar a boca, ameaçá-la e em seguida bater em seu rosto? Extremamente desnecessário, você diria.
Seu olhar se mergulhou em desdém assim que viu a falta de necessidade vindo dessa garota hostil e soberba. Automaticamente se pôs de pé e a encarou, assim como ela devolveu um olhar torto no mesmo instante.
— Quê que é, heim?— Era tão nojento as expressões "intimidadoras" do seu rosto, que chegava a ser hilário de tão feia que ela ficava.
— Bate nele de novo e eu corto o seu dedo pra enfiar no seu cu.— Nesse momento seu peito esquentou. Nunca tinha chegado a ameaçar alguém nesse nível em todos os seus anos de escolaridade até agora.
— Ah, é?— Ela ergueu a mão na exata hora para lhe esbofetear o rosto.— Volta pro seu país, sua fodida. Para de tentar falar nossa língua com essa boca nojenta!
Você chegava a achar ridículo esse bullying deles. Era isso? Bater e ficar calado? Ah, não. De onde você vinha, você ia mostrar que se apanhasse na escola, apanhava em casa também. Brigar não era uma das suas preferências, mas sabia impor bem seus limites e sabia armar o barraco quando precisasse.
Você segurou o braço dela e teve a surpresa de sentir o quão fino era. Aquilo não machucava nem uma mosca, mas se achava a boazuda.
— É a última vez que eu aviso. Não me faça ser expulsa no primeiro dia por ter quebrado o braço de uma das alunas.— De imediato a soltou e ganhou um extremo olhar fuzilante da garota enquanto massageava seu pulso pelo qual foi segurada com força.— Vou denunciar vocês ao conselho da escola se continuarem a mexer com o meu amigo.
Foi as últimas palavras que disse antes de tomar seu assento novamente e ser acompanhada pelos baixos murmúrios delas.
— Voltando ao assunto, Hyung Suk.— Você sorriu e o encarou com ternura enquanto massageava sua bochecha avermelhada.— Aquele "não!" Foi um sim?
— Bom... É que...— Não havia tempo, você o cortou. Parecia que estavam fazendo suco do seu coração de tão apertado que estava vendo ele cabisbaixo de uma hora para outra e seu rosto vermelho pela a agressão.
— É um sim. A gente vai andar junto no intervalo e eu vou te proteger desse ninho de cobras!— Ha! Você fez questão de falar em alto e bom som para que elas se mordessem de raiva.
— Ce-Certo.— Era tão estranho, do seu ponto de vista, ele tomar um leve rubor. Você o estaria envergonhando por acaso?
Esse foi o início de tudo. Hyung Suk, um jovem um pouco acima do peso havia conquistado seu carisma. Sentia que aos poucos você o conheceria e veria que é um bom menino de verdade. Já pelo lado dele, era a primeira vez que tinha um contato de amizade. Nunca, nada, absolutamente ninguém se interessou de o ter por perto a não ser para fazer "favores" e ser um saco de pancadas ambulante. E, além de tudo, era uma garota! Que chance havia de uma garota querer sua amizade? Mesmo sendo estrangeira. Talvez a linha de pensamento dos estrangeiros fossem diferentes dos coreanos em quesito de relações amigáveis.
A aula se passou e o intervalo finalmente se anunciou. Ela não perdeu tempo para puxar uma lancheira pronta de sua mochila e pegar a mão do garoto para o levar para fora. Ele ficou duro da cabeça aos pés, totalmente sem reação pelo toque. Mas seu estado se desfez assim que uma outra garota, que entrou na sala depois de estar cheia, o chamou.
— Gordo.— O mesmo ficou estático, obrigando S/n a parar abruptamente e olhar curiosa para onde estava vindo a voz que chamou seu "nome".— Diga a Tae Sung que depois quero falar com ele.
— Hyung Suk.— Disse S/n em alto e bom som. Hyung Suk e a garota a olharam atônitos.
— Como?
— Não é "gordo", repita "Hyung Suk".— Disse esnobando. Pra ela pouco interessava se internamente a outra garota estaria fazendo pouco caso ou rindo de você.— E você tem pernas, vai chamar esse Tae Lung você. O Hyung Suk vai merendar comigo.
E sem deixar falarem um "A", tanto de Hyung Suk, quanto da garota, você saiu dali o puxando.
— Hyung Suk, onde a gente pode merendar quieto sem que ninguém mexa com você?
Ambos estavam cruzando o corredor lotados e sendo acompanhados por olhares. Alguns pareciam que estava presenciando um show anormal. De tantas pessoas alí, por que só eles tinham que ser a atração? É tão incomum um gordo e uma estrangeira? Em sua cabeça, os coreanos deveriam dar uma revisada em seu conceito de aceitação no círculo social.
— Tem o terraço---
— Ótimo, é pra lá que a gente vai e você vai ser meu guia.— Outra vez você não o deixou terminar, apenas o ordenando a esse último comando.
Não demorou tanto para que chegassem ao alto e por lá arranjassem um lugar próprio para sentar e se deliciarem com a comida que trouxe. Já comendo, você não deixou de sorrir com a idéia do quão rápido arrumou um amigo. Talvez devesse ser pelo fato de ser um garoto muito quieto. Dificilmente iria querer socializar com os mais faladores e, pelo visto, os mais desagradáveis.
— Você é bem caladinho...
— Não sou não...— Os olhos dele rolaram mostrando um pouco de seu desconcerto.
— Hum...— A garota sorriu divertida já tendo um pensamento tentador em mente.— Eu não perguntei adequadamente naquela hora...— A curiosidade veio a tona nele assim que sua pausa dramática se fez.— Gostaria de ser meu amigo?
Enquanto mordia um pedaço do sanduíche que dividiu com vossa pessoa, S/n podia jurar que ele quase engasgou com um pedaço depois dessa pergunta.
— Claro...
— Uau...— O sorriso desmanchou para uma leve surpresa.
— O que foi?
— Gostaria de ser meu namorado?— Não tinha como, sua mente implorava.
Neste exato minuto ele cuspiu um pouco do sanduíche da boca e com o resto ele se entalou. Sua mão bateu freneticamente em seu peito até que finalmente recobrasse o ar para a fitar embasbacado e perguntar descrente.
— COMO DISSE!?
Uma gargalhada estourou. Simplesmente não tinha como a garota não ter achado graça na careta que ele fez. Sua mão segurou seu estômago por breves segundos enquanto tentava se recuperar das contrações dolorosas causadas pelo seu riso. Uma vez tendo controlado, sua palavra se dirigiu novamente a ele.
— Não leve o que eu disse a sério haha! Eu só pensei que, por você ter aceito meu pedido de amizade tão rápido, eu poderia brincar um pouco.— Não deixou de ser cômico o suspiro de alívio do garoto e seu rosto torcido em indignação logo após.
Foi um bom passo para começarem a se falar. Nos poucos minutos que passou primeiramente com ele, você conseguiu fazer com que falasse um pouco mais aberto. Você chegava a brincar para ver se o mesmo entrava no embalo.
Hyung Suk sentia algo novo, mesmo que parecesse meio falso, sentia que, pela primeira vez, tinha feito amizade. Foram-se tantos anos da sua vida sem ter ninguém como você.
Pena que tudo o que é bom, dura pouco. Vocês ainda estavam tranquilos. Já haviam acabado de lanchar. A dupla conversava com mais energia agora- somente até o ponto de um grupo de caras invadirem o terraço.
Estavam barulhentos e fumavam enquanto diziam merdas. S/n só não contava com quem viria logo a seguir.
As garotas mesquinhas da sala e a garota que ordenou Hyung Suk a chamar alguém.
— Já falei pra não fumar essa merda perto de mim.— Dizia a mais provida de beleza do grupo, a mesma que gostava de dar ordens.
— Dá um tempo.— O maior entre eles pestanejou, mas logo se deu por vencido e atirou fora sua bituca de cigarro.
Você se sentiu como um imã de coisas ruins. Não deu o tempo de vocês pensarem em sair dalí e as garotas já haviam visto vocês dois, logo apontando em sua direção. Era o que faltava. Todos tinha um ar ameaçador quando estavam juntos, parecido com hienas. Hyung Suk estava pronto para sair dalí e puxar você, mas você o segurou firme no lugar e esperou eles chegarem para ver o que queriam.
Não é como se estivessem devendo um agiota para fugirem desse jeito.
Finalmente estando cara a cara. O maior dentre todos se pronunciou.
— Então você é a novata estrangeira.— O mesmo sorriu ladino. Você se controlou ao máximo pra não mostrar sua cara de nojo para essa expressão dele. Ele fedia a tabaco e estava bastante suado, então sua concepção sobre a imagem dele não se tornou nada boa.
— Eu mesma.— Disse em tom firme S/n. Sua mão ainda estava na mão de Hyung Suk, então você podia sentir sua frieza e tremeliques. Parecia vara verde.
— Fiquei sabendo por aí que tava colocando panca na sala de aula para cima das meninas...Procede a informação?— Ele estava perigosamente próximo de você e ao fundo se escutava a risada dos outros.
— Não procede, quer saber o porque?
Ele levantou uma das sobrancelhas. Não acreditava na audácia que ela estava tendo. No mínimo, esperava sua cabeça baixa, um sim e um pedido de desculpas bem vergonhoso.
— Porque suas meninas estavam incomodando meu amigo quando ele simplesmente estava conversando comigo. Acha justo alguém te bater simplesmente porque se incomoda com sua conversa?
Ah, se nesse momentos se pudesse ler mentes. Mentalmente Hyung Suk deveria estar implorando para você se calar e saírem dali e você em como arrumar um revólver rápido se aquele cara fizesse uma gracinha.
— Não concordo com o modo preconceituoso que uma delas me tratou também. Você deveria rever suas amizades- Ah, espera, você deve ser da mesma laia também, isso explica muito coisa.
Um estalo seco se ouviu após sua fala.
Seu ouvido esquerdo zumbiu. Por que ficou tonta do nada? Foi tão rápido o golpe que foi incapaz de ligar os pontos ao redor? Sua mão descansou em sua bochecha que começou a inchar logo após o ataque. Você olhou enfurecida para ele, mas não perdeu sua razão.
— No fim das contas não é tudo verdade? Estrangeiros nem pessoas de verdade são. Olha esse seu rosto estranho e esses olhos. É nojento haha! Ah...Porquinho.— Ele olhou rápido e com desprezo para Hyung Suk.— Me espere na frente do ginásio e leve meu uniforme.
Mais uma vez ele sairia dalí, mas a deixando sua mão agora. Não contente, você o segurou mais firme e não o deixou ir.
— Com que direito?— Você perguntou.
— Hum?— O grandão olhou sem entender o que você ainda queria fazendo isso.
— Nem o meu pai me bate no rosto, quem dirá um moleque como você.
S/n estava a beira de um colapso. Isso piorou quando ele começou a rir com deboche e sua turma o acompanhou.
— E o que vai fazer? Chorar?— Ele estava pedindo para você imaginar todos os tipos possíveis de estratégias para sua morte.
— Eu não terminei.— Seu olhar estava banhado em braza. O calor de sua raiva não poderia a dominar ou então perderia a total razão e algo pior aconteceria.— Vai ser a última vez que você encosta a mão em mim, vai ser a última vez que vocês vão intimidar ele. Uma coisa que eu odeio em moleques fodidos como vocês, é esse temperamento merda e modo como tratam os outros como animais como se estivessem em uma hierarquia. — Dessa vez você soltou a mão de Hyung Suk e deu um passo a frente para mostrar que tinha peito para encarar aquele otário.— Eu levo o nome de cada um que está aqui e abro b.o contra todos.
Nesta última fala, as malditas risadas começaram de novo.
— Podem rir, mas eu prefiro ser racional. Podem esnobar achando que não vão ser presos por serem de menor, mas uma boa remuneração perante a justiça eu vou poder conseguir. E não pense que sairá do bolso de vocês, e sim de seus pais. Imaginem! Verem que seus filhinhos são só um grupo de vadias e valentões que intimidam pessoas no colégio. E não pensem que pare por aí. Eu vou fazer de tudo para acabar com a vida de vocês se continuarem a passar da linha.
— Era para ser uma ameaça?— Perguntou uma das meninas.
— Não, considere um aviso. Porque eu vou garantir um futuro pra vocês onde vão se encontrar vendendo drogas ou se prostituindo até a morte. Na minha palavra vocês podem confiar.
Você estava falando tudo da boca pra fora, mas essas palavras fizeram cada um que estava alí sentir sua espinha arrepiar quando seu olhar se mostrou vazio ao dizer.
— Tch! Vamos embora.— O cara que até então tinha lhe esbofeteado e feito pouco de você, se virou e saiu dalí com o restante.— Venha, porco!
— Ele não vai!— Aquele cara parecia um cachorro louco e enraivecido ao olhar para você e seus dentes se serrarem visivelmente.— Se fizer alguma coisa com ele e eu souber, podem esperar que eu vou colocar em prática tudo o que falei! Eu não sou brasileira atoa!
Uma das meninas se virou e demonstrou espanto. Dava pra ler em sua face a surpresa que teve. Provavelmente o fato de citar que era brasileira a assustou um pouco? Não, bobagem. Em sua cabeça jamais passaria que esse tipo de coisa séria suficiente para amedrontar alguém.
— Não fode! Você é mesmo do Brasil!?— Mas parecia sentir um leve engano no que pensou depois de ouvir esta pergunta sair da boca dela.
— Vamo, caralho! Com certeza ela só tá blefando.— O garoto puxou uma mexa do cabelo dela e recebeu um empurrão como moeda de troca pelo incômodo causado de sua parte.
— E se for verdade!? Ela pode ter ligação criminosa com vários por aqui! Ela pode até mandar nos matar! Lembra de como é o Brasil!!? E SE ELA FOR NAMORADA DE UM MAFIOSO!?
Okay, de todas as coisas a se pensar, essa foi a mais absurda, porém, a de maior ajuda. Com certeza, com um pensamento destes, ela não voltaria a importunar vocês durante um bom tempo com o seu grupinho. Também não os culpava por pensar assim, afinal, foi você quem implantou a tal ideologia sobre ser uma estrangeira brasileira na cabeça deles.
— Cala a boca, é só não mexer mais com ela.— Findando o surto daquele grupo, eles se foram.
Você suspirou e caiu sentada no chão, sentindo o cansaço pairar sobre seus ombros e um peso estranho surgir em sua consciência.
— Desculpe por não poder te proteger ou dizer algo.— Pela primeira vez, depois de tensos minutos, ele abriu sua boca para dizer alguma coisa. Ele se sentou ao seu lado e manteve seu olhar baixo sem ousar por um segundo sequer a olhar na face.— Mas você não precisava fazer isso, você só arrumou um inferno particular, agora eles não vão parar.
— Aah...— Você suspirou pesado.— Não liga, Hyung Suk. Eu sei bem como é passar por isso, ninguém é de ferro. Eu só quero que me faça um favor...— Fitando seriamente para ele, tornou a falar.— E olha nos meus olhos quando eu estiver falando com você.
Esse foi o primeiro comando em sua vida escolar que Park Hyung Suk não exitava em obedecer.
— Nunca se submeta a ser tratado pior que um cão, você me entendeu? Tudo tem seu limite e você tem que saber demarcá-lo.
Ele se calou por instantes, mordeu seu lábio com receio, mas logo firmou sua postura e o olhar.
— Certo! Eu juro nunca mais te deixar na mão em momentos assim e impedir ao máximo que esse cenário se repita novamente!
— Tá aí! Eu gostei dessa sua fala firme! Haha! — Vocês trocaram soquinhos e deram risadas, mas que logo foram cortadas pela preocupação do garoto por ver sua face mais inchada.
— Vamos na enfermaria...— Aconselhou.
— Sinceramente, como aquelas garotas conseguem andar com caras daquele jeito.— Você recebeu auxílio de Hyung Suk para levantar-se, mas logo sentou-se a beira do prédio, assim o fazendo a olhar confuso.— Vamo esperar o recreio terminar. Não quero andar com essa cara inchada num corredor movimentado.
Ele sorriu, porém não deixando sua preocupação de lado, assim sentando com você e apreciando a vista do térreo e as pessoas que por lá passavam.
Que bela maneira de arranjar uma amizade.
Continua...
Número de palavras: 4684
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dedo-podre · 9 months
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Closed starter for @ltlredhood |
T.W.: agressão
Não tinham sido apenas os monstros de pesadelo que tinham despertado depois do último evento; Megara não fazia ideia de que magia tinha causado aquilo, mas certamente não queria reviver os seus pesadelos - principalmente porque a maioria já tinha acontecido antes. Entretanto, ela sabia que toda aquela agressão e medo traria à tona o pior dos homens, a desculpa que os que se dizem bons esperam para abraçar o lado obscuro dentro de si. Ela não estava errada. Tinha tido mais trabalhos como erínea na última semana do que no último mês inteiro; estava tanto tempo como fúria que era difícil de desassociar as vezes - de lembrar da mulher por baixo. “ I said: stay fucking down ” repetiu, as palavras duras e enfáticas, se aproximando do homem caído até colocar seu coturno por cima do pulso dele, prendendo-o no chão e impedindo que alcançasse a faca.
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d2bster · 1 year
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DEAD         —             dexter  lipton - webster  .  mais  conhecido  como  debster  .  nascido  e  criado  em  devil’s  kettle  .  filho  do  diretor  do  colégio  de  ensino  médio  . 
trigger warning: agressão física contra mulher, feminicídio, menção a suicídio e drogas.
dexter sempre teve tudo do jeito que quis, do jeito que pediu. dinheiro, carros, notas boas, um futuro brilhante pela frente. sem grandes problemas, sem grandes complicações, seus pais deram um ambiente confortável e seguro para que ele fizesse o que bem entendesse.
ao menos, foi o que sua mãe fez — ou o que ela tentou fazer.
fora dos holofotes da cidade, das reuniões de pais e professores, dos restaurantes e da vida em sociedade, harold webster não era bom marido. in fact, nem um marido ele deveria ser considerado, porque nunca chegou a legalmente casar com marissa lipton, uma cantora em ascensão.
o rosto de marissa era intocável, mas não o resto de seu corpo. para a sociedade, suicídio. para o filho, um trauma. para o companheiro, um desvio de conduta.
harold batia tanto em marissa que seu cóccix foi quebrado em três partes. somente uma vértebra restou intacta.
harold batia tanto em marissa que ela abandonou a carreira musical porque não conseguia ficar em pé em seus shows.
harold batia tanto em marissa que a casa foi reformada para melhorar o isolamento acústico, a fim de abafar os gritos de raiva, de dor e de tristeza. harold com raiva, marissa com dor e debster afundado em tristeza.
"dexter, você era pequeno, magro, fraco... não tinha como lutar contra seu pai” era o que falariam. e realmente era pequeno, magro e fraco, mas poderia ter feito alguma coisa. poderia ter pedido ajuda, mas ele lhe mataria. poderia ter contato para alguém, mas ele lhe mataria. poderia ter ameaçado ele com a arma escondida debaixo do armário do banheiro da suíte de seus pais, mas ele lhe mataria. no fim, dex e sua mãe seriam mortos e harold ainda caminharia livre pelo mundo.
o trauma de perder a mãe nessas condições aos quinze anos transformou dexter. não era luto, era desespero, era medo. morava com alguém que tinha condições e capacidade de matar. isso não era seguro. conseguia ouvir os gritos de sua mãe ecoando pela grande residência da família. sabia exatamente onde a cabeça dela havia batido e onde seu pai havia chutado a mãe. se a polícia quisesse, dexter poderia refazer toda a cena do crime, porque viu e ouviu tudo. afinal, harold fazia questão que dexter visse o que poderia acontecer a ele se desobedecesse.
mas, aos quinze anos, órfão de mãe, dexter tomou uma decisão: transformar seu desespero em uma arma. foi assim que entrou para a academia, começou a comer melhor, adquiriu novos hábitos saudáveis. seu corpo tomou forma com sua dedicação e a puberdade. sentia-se mais forte para combater o pai, se fosse necessário.
a segunda decisão decorrente da primeira foi tornar-se um peso e, ao mesmo tempo, um empecilho. chantageando o pai após coletar e reunir evidências que poderiam derrubá-lo rapidamente, debster poderia fazer tudo o que quisesse.
festas, álcool, drogas, viagens caras, compras absurdas e desnecessárias. dexter tinha o que queria, quando queria, na hora que queria. e se não tivesse, você se pergunta? a verdadeira face de seu pai seria, aos poucos, revelada à polícia.
seu pai podia ser tudo, mas não era burro. sabia que o filho poderia prejudicá-lo tanto quanto ele poderia prejudicar o próprio filho. não podia simplesmente desaparecer com dexter. não quando o suposto suicídio de marissa ainda parecia afetar seus tristes e ainda sentimentais fãs. e dex sabia disso, o que tornou tudo mais fácil.
debster é diferente. ele prefere ser o ponto das atenções fora de casa porque dentro dela é invisível. ele prefere sair, ir pra festas, porque ficar em casa significa reviver. ele prefere ir para a casa da THE FINAL GIRL do que ficar na sua porque lá é silencioso até se todos decidirem gritar ao mesmo tempo. ele prefere ter várias ficantes do que se comprometer porque se comprometer significaria confiar e ele só confia nele mesmo. ele é criativo porque tocar seu violão e criar melodias significa reviver a sua mãe, que era cantora. ele é confiante e confia em si mesmo porque se não confiar nem em si, significa perder e deixar outra pessoa ganhar (no caso, seu pai).
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yulyeong-hq · 1 year
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Bem-Vindo, @yul_jaehwan! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Kang Jaehwan. Faceclaim: DPR Ian - Solista. Nascimento: 20/04/1988. Nacionalidade e etnia: Australiano, coreano. Ocupação: Músico e DJ na Sinkhole. Bairro: Daepo-dong.
TW na bio: Agressão, relacionamento abusivo, álcool e drogas.
BIOGRAFIA
Aparentemente nascer em uma família disfuncional, te torna um adulto disfuncional. Sendo o mais velho de outras cinco irmãs, Jaehwan precisou ser meio que um segundo pai para elas, até porque o pai mesmo não passava de um bêbado qualquer que só aparecia no apartamento para dormir e bater na esposa e nos filhos.
Os pais de Jaehwan decidiram sair da Coreia do Sul para dar uma chance àquilo que chamavam de “sonho americano”, mas que não era nada mais do que um pesadelo. O patriarca, Jaechan, não deixava que a mãe da família trabalhasse, afirmando que o único trabalho digno para uma mulher fiel era ficar em casa cuidando do filho, que até então era um só. Em pouco menos de dois anos a queda foi brusca, além do inimaginável. Ninguém ali falava um inglês decente e Jaechan vivia pulando de emprego em emprego, cada um pior que o outro onde o pagamento mal dava para o básico do mês, durando o máximo para pagar o aluguel do apartamento minúsculo que viviam e comprar algumas fraldas descartáveis e um pouco de comida.
No começo, não era tão disfuncional assim. Sua mãe dizia que ainda existia um pouco de amor ali, que Jaechan se importava com ela e com o filho, mas a instabilidade dos empregos e a dificuldade de se adaptarem ao idioma e ao novo país, levou ao alcoolismo, abuso, envolvimento com pessoas “barra pesada”, como ela costumava dizer. Não existiam brigas nem discussões, mas era sempre um clima muito pesado e, com Jaehwan maior, ele conseguia entender mais ou menos o que acontecia. A adaptação para ele não foi tão difícil já que o seu idioma nativo era o inglês, graças à uma vizinha de porta que mexeu alguns pauzinhos para ele conseguir ir para a escola onde, assim como a sua casa, não era um mar de rosas. Era um dos poucos “estrangeiros” da instituição, parte da minoria asiática que era o fundo da cadeia alimentar. Aqueles que sofriam bullying, praticavam com ele e mais uns dois gatos pingados que nem a direção da escola se importava.
Já que tudo que é ruim pode e vai piorar, Jaehwan não era mais filho único. A primeira bebê veio, criando algumas dívidas hospitalares já que não tinham um puto no bolso para pagar e piorando em 100% a estrutura da família. Logo, mais algumas filhas vinham, contabilizando o total de cinco meninas. Jaehwan e cinco meninas. Ao nascimento da última, em 2003, Jaehwan tinha apenas 11 anos e a responsabilidade de ter que agir como um pai era esgotante. Além de ter que aguentar mil desaforos em casa, na escola era a mesma merda. Os únicos amigos que tinha, se é que dá pra chamar de amigos, eram bem mais velhos do que ele que insistiam em o chamar de Jake porque, segundo eles, Jaehwan era um nome muito complicado. Enquanto Jaehwan tinha seus doze anos de idade, o mais novo daqueles amigos já estava com 15 e o mais velho passava dos 18. Bom, pelo menos ele não estava mais tão sozinho… Né?
Na medida em que os anos passavam, seu caminho era trilhado de uma forma que sua mãe jamais desejou. Com apenas 15 anos, largou a escola, se envolveu com bebidas, drogas, brigas com qualquer um que cruzasse seu caminho e principalmente com o pai que o batia como se fosse um cumprimento. E, claro, Jaehwan revidava.
A família Kang estava atolada em dívidas hospitalares e não demorou até que a assistência social tirasse a guarda das crianças. Jaehwan não iria pra um abrigo, nem fodendo. Então encontrou solução indo para as cidades vizinhas e deu o seu jeito lá. Conheceu algumas pessoas de confiança duvidável, mas que o introduziram à música, como um auxiliar de palco e a sua função era guardar os instrumentos, marcar os shows e fazer a divulgação, em troca de cama, comida e roupa lavada — e algumas vezes até o ensinavam a tocar uma música ou outra ao ponto de ter conseguido fazer algumas participações nesses shows. Como se estivesse ressurgindo de todo o inferno, Jaehwan também passou a compor e a vender as letras, o que o ajudou a juntar uma graninha. Depois de alguns anos, com quase dezoito, tinha conseguido uma certa quantia de dinheiro e decidiu voltar para a Coreia do Sul.
O ano era 2010, pela internet havia conseguido contatar uma irmã de sua mãe e acabaram se reencontrando. Jaehwan não era mais o delinquente que era um tempo atrás. Bem, não era tanto. Ainda bebia, fumava, brigava, mas tudo na medida certa. Ele e sua tia se davam muito bem, surpreendentemente bem para duas pessoas que nunca tinham se visto na vida, mas ela dizia ser tão doida quanto ele na sua época de adolescente, o que era um assunto em comum que tinham para botar em dia.
Jaehwan voltou a se apresentar em algumas casas de show ali em Seul, fazendo o seu nome pouco a pouco e com muita dificuldade, já que um moleque que nem 20 anos havia completado direito não passava credibilidade nenhuma. Junto disso, trabalhava com qualquer coisa que lhe aparecesse pela frente, juntando toda a grana que ganhava.
Nesses shows que fazia, acabou conhecendo uma mulher, Nari, com quem futuramente tentou construir algum tipo de relação. Eles acabaram indo morar juntos depois de alguns meses “namorando” e também porque Nari estava grávida. Era estranho. Ele gostava dela, mas não a amava. Na verdade, odiava a ideia de acordar todos os dias com aquela pessoa do seu lado e ter que tirar forças para aguentar o estresse que seria. Nari era instável demais. Alcóolatra ao ponto do café da manhã ser uma torrada e um shot de vodka. Viciada em remédios ao ponto de tomar remédios para dormir para se manter acordada. Agressiva ao ponto de bater em Jaehwan a troco de nada. E infiel ao ponto de levar outros caras para o apartamento deles sem se importar se namorado estaria lá ou não. E, para melhorar, ela fazia tudo isso estando grávida da filha deles. E Jaehwan, por sua vez, se mantinha naquele inferno pela filha.
Por sorte, em 2014, Hayoon nasceu sem sequelas além de uma bronquite grave que lhe rendeu alguns meses na UTI neonatal, onde Jaehwan passava seus dias e noites, sem imaginar que logo no dia da alta Nari fugiria com a bebê. Desde então, Jaehwan luta na justiça para que tivesse, pelo menos, um fim de semana com a filha, o que era sempre negado e o combinado se mantinha em 15 minutos por dia com visita assistida pela mãe instável. Não, Nari não tinha mudado nada, pelo menos não para melhor.
Na tentativa de ter uma vida um pouco melhor para, quem sabe, o juiz ficar um pouco do seu lado, Jaehwan decidiu se mudar para Sokcho por convite de um amigo e acabaram dividindo a casa por um tempo até que conseguisse um lugar próprio. Ainda vivia de música, vendendo composições e se apresentando, com isso conseguindo um horário fixo como DJ no Sinkhole logo que havia chegado ali na cidade. Era uma boa oportunidade para tocar músicas da sua própria autoria e, claro, tinha que aproveitar a chance. Sua vida profissional não era tão bem vista diante do júri, mas pelo menos estava fazendo a sua parte e o máximo que conseguia para ter uma boa estabilidade financeira e, quem sabe assim, construir uma relação boa com a filha que não fosse baseada apenas em mandar dinheiro toda semana.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, angst, crack, fluff, violence. TW: Transtorno alimentar.
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apcomplexhq · 8 hours
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✦ Nome do personagem: Kim Woohyeon. ✦ Faceclaim e função: Huta - BTOB. ✦ Data de nascimento: 22/08/1993. ✦ Idade: 30 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Carismático, modesto e cativante. ✦ Defeitos: Possessivo, frio e impaciente. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Médico na Asklepios. ✦ Twitter: @TT93KH ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Em geral, é uma pessoa cautelosa, porém extrovertida e cuidadosa. Isso quer dizer que ele é alguém gentil e comprometido com os vizinhos, sempre dando uma “mão” caso necessário.
TW’s na bio: trabalho infantil, menção ao uso de drogas Ilícitas, menção à agressão fisica, ausência paterna, menção à suicídio e abuso mental. Biografia:
No ano de 1993, nasceu Kim Hyeonwoo, um promissor futuro médico.
Nascido em uma família tradicional sul coreana, ele foi criado para ser alguém independente, visto que como o seu pai era ausente e a mãe mais focada em seu papel de bailarina do que no seu papel de ser mãe, ele teve que aprender a se virar ainda muito novo, mas de certa forma, não detestava aquilo, até gostava de ser uma criança mais prodígio e tomar conta de si mesmo, era como uma brincadeira divertida, ele tinha seu próprio mundo, se arrumava e se banhava para a escola, assim como estudava e dava duro em tudo que fazia, talvez, por ser um pouco competitivo e estava tudo bem assim, sem nenhuma condição imposta e nem se seus progenitores quisessem, seus pais não podiam impor qualquer coisa aquele menino, visto seu vasto currículo em não dar problemas era abundante.
O grande problema, começou, quando sua mãe se viu novamente grávida, ela achava que aquela criança iria acabar com seu sonho de ser bailarina, que iria destruir seu corpo – o que o menino discordava calado – pois ele, ao contrário de sua mãe, gostava do pequeno ser que estava por vir, ele pensava que seria uma companhia ideal e aquilo o deixava tão satisfeito e feliz, que não podia-se contentar apenas em saber que ela – sim, era uma pequena menina crescendo no ventre de sua mãe – estava ali, mas de certo modo, não se aproximava muito de sua mãe, por puro medo de que ela atentasse contra a vida daquele pequeno ser. Esse tempo, demorou um pouco a passar e com seu pai sendo uma pessoa ausente, ele tinha as responsabilidades que o homem devia ter, como por exemplo, cuidar de sua mãe, foi nesse momento, em que a mulher se apossou muito desse poder que ela tinha, o tornando um escravo pessoal, o trabalho infantil reinava naqueles dias de gravidez, mas tudo se acalmou quando o pequeno bebê veio ao mundo, no ano de 2001.
Aquela altura, ele sabia muitas coisas da vida, sabia como se virar muito bem e finalmente, sabia como cuidar de um bebê, era por isso que ele dava o melhor de si para cuidar de sua irmã mais nova, dotado de amor e carinho, sempre que retornava de sua escola, ele, tirava um tempo para dar total atenção à Aehwa – nome escolhido por seus familiares para a pequena menina – o que ele realmente não sabia, era que sua irmã, seria uma arma para sua mãe e seu sonho frustrado do passado, Kim Narae agora queria transformar a pequena em seu eu, arruinado do passado, o que o deixava com um pouco de raiva de toda a situação em si, e crescer naquele meio, com um pai que nunca estava presente e uma mãe um tanto quanto psicopata e narcisista, acabou afetando a mente do menino de certo modo.
Com o passar de alguns poucos anos, Hyeonwoo, chegou a sua adolescência, fase mais complicada em sua vida, diga-se de passagem. Apesar de ser um bom aluno, cabulava aulas, para cuidar da irmã e também, para sair por aí com a intenção de esfriar a sua cabeça, que, estava sempre quente com toda aquela situação dentro de casa. Usava algumas drogas Ilícitas, para esquecer momentaneamente de quem era ou quem queria se tornar e com isso se tornou o cara que todos temiam no ensino médio, que protegia as pessoas que não podiam se proteger sozinhas ou tinham medo de se opor aos valentões do lugar, saia machucado às vezes de algumas brigas, já em outras situações, ele se dava bem, mas era ele quem sempre estava ali presente para proteger as pessoas e cuidar delas, assim como fazia com sua irmã. Devido às brigas recorrentes e essa fase protetora dele, ele tomou amor pela arte de cuidar das pessoas e com isso, a imaginação – ou não – dele, começou a agir se retratando como um grande médico e gostava daquilo, e era o que ele iria se tornar quando crescer, e cresceu, vendo sua irmã e sua mãe sempre em conflito dentro de casa, aquilo o matava por dentro, não por causa de sua mãe, mas sim, porque sentia e estava vivendo o sofrimento da pequena irmã mais nova Aehwa que era tudo em sua vida. Como ele iria conseguir viver vendo que ela atentava contra a sua própria vida ou a vida da mulher a qual chamavam de mãe? Hyeonwoo realmente não tinha um minuto de paz naquele lugar e queria tirar sua irmã de tal situação, mas sem poder fazer muita coisa, ele apenas aliviava a dor dela, de um jeito ou de outro, sendo ele assim o alvo de Kim Narae e falando a verdade, ele não se importava, desde que sua irmã estivesse a salvo, ele não ligava em se tornar o alvo da fúria de sua mãe.
Por naturalidade, o tempo de viver um pouco longe de sua família, se aproximava… A estadia no serviço militar iria arrancá-lo de dentro de sua casa, mas quem iria proteger a sua pequena irmã? Ele não sabia. Apesar de ter bons amigos para esses casos, não tinha como ter certeza e por isso, seu coração estremeceu dentro de seu peito quando adentrou ao serviço militar, aos seus 18 anos de idade, tendo notícia da pequena, apenas por telefonemas ou visitas que raras vezes aconteciam.
Terminados os meses servindo ao seu país, não demorou muito para que ele retornasse a sua casa e pudesse vislumbrar tal bagunça, por isso, poucos meses depois, fugir com a sua irmã, para os Estados Unidos da América era a sua melhor escapatória, foi lá onde se estabeleceu e se formou em medicina e que em pouquíssimo tempo, deu seu nome naquele país estrangeiro, passando por algumas etapas, até se tornar finalmente um médico importante em um dos hospitais do lugar.
Nesse meio tempo, devido a problemas com a sua mãe – sim, ela havia os encontrado novamente –, decidiu, unido com a própria irmã e um amigo, que Aehwa, iria retornar à Coreia do Sul, onde esse amigo em especial muito próximo à ele e também médico, se incumbiu em dar sua própria vida para cuidar da mais nova, dentro de um dos complexos de apartamento mais luxuoso de Seul, com isso, Hyeonwoo manteria a sanidade mental de sua irmã em dia, e também, a paz em seu coração.
Estava longe de sua irmã há um tempo, quando uma oportunidade surgiu: ir para a Coréia novamente e se tornar médico de uma enfermaria conhecida como Asklepios, dentro do próprio condomínio o qual tinha enviado sua irmã e agora sem pistas de sua mãe – que devia ter se entregado a qualquer homem que dizia que iria transformar ela em uma bailarina super famosa ou ainda estar com seu pai em algum lugar do país–, Hyeonwoo podia ter um momento de paz, mas até quando? Não se sabia, só não demorou para tomar o seu rumo até seu país de origem, ansiando ver novamente sua pequena irmã e também seu amigo de longa data.
Agora, com a vida feita, tornou-se um dos maiores médicos especialista em nutrição e ganhando um bom dinheiro, tinha como se manter, como manter sua irmã – e também gastar com bobeiras e ainda assim sobrava dinheiro em seu bolso, sua situação financeira, sinceramente era das melhores e podia-se dizer que era um homem rico e muito bem estabilizado desde quando havia feito seu nome nos EUA – ele não precisava mais de ninguém e nem nada, a não ser de sua pequena irmã.
Era isso, só isso que ele queria, não queria mais nada de sua vida, podendo estar ao lado de sua pequena irmã e longe da causadora de tanta dor e angústia, estava tudo bem, o mundo se tornava um lugar mais colorido e ele, podia se sentir em paz, finalmente, em paz.
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pacosemnoticias · 10 days
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Homem detido em Portalegre por agressão a polícia que está hospitalizado
Um homem com cerca de 30 anos foi detido em Portalegre por alegada agressão a um polícia que sofreu ferimentos e está internado no Hospital de São José, em Lisboa, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte da PSP.
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A fonte do Comando Distrital de Portalegre da Polícia de Segurança Pública (PSP) indicou que a agressão ocorreu no domingo de manhã, na Praça da República, em frente às instalações da força de segurança, quando um grupo de cerca de 10 pessoas, entre homens e mulheres, "estavam a iniciar confrontos".
A polícia foi ao local para "pôr termo às desavenças", quando um agente da PSP foi agredido com "um murro na cara", tendo sido transportado para o Hospital de Portalegre e posteriormente transferido para o Hospital de São José, onde "vai ser sujeito a uma intervenção cirúrgica", adiantou a mesma fonte.
O alegado agressor vai ser presente esta terça-feira ao Tribunal de Portalegre para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.
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ocombatente · 22 days
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Projeto ‘Maria da Penha vai à Escola’ leva mensagem de conscientização a estudantes de área ribeirinha da Capital
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O Projeto Maria da Penha Vai à Escola, desenvolvido pelo Ministério Público de Rondônia, chegou à região ribeirinha de Porto Velho na sexta-feira (26/4). A mobilização teve como destino a Instituição de Ensino Raimundo Nonato Vieira da Silva, localizada na linha 28 de novembro, em Cujubim Grande. No local, estudantes do ensino médio assistiram a palestras e participaram de uma conversa franca sobre direitos das mulheres, violências e pacificação social. A atividade teve a presença do Promotor Diretor do Grupo de Atuação Especial Cível (GAECIV), Promotor de Justiça Julian Imthon Farago, que falou a um público de aproximadamente 100 adolescentes. Com uma abordagem acessível e objetiva, o integrante do MP conversou com os alunos sobre o princípio da equidade na sociedade, os direitos das mulheres e a necessidade da desconstrução de condutas que refletem a estrutura de dominação ou privilégios do gênero masculino. Ressaltou ainda a necessidade de preparar crianças e adolescentes, para que esses sejam multiplicadores em seus lares, e na sociedade em que vivem. Detalhando a Lei Maria da Penha (nº 11.340/2006 ), o Promotor de Justiça falou sobre o conceito de violência doméstica e as várias formas em que se manifesta, para além da agressão física, chamando atenção para as violências psicológica e patrimonial. A ação na Raimundo Nonato Vieira da Silva marcou a retomada das atividades do Projeto Maria da Penha Vai à Escola em 2024. A iniciativa prevê palestras em diversas instituições de ensino estaduais e particulares visando à prevenção, educação e consciência coletiva sobre o tema. Gerência de Comunicação Integrada (GCI) Read the full article
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geekpopnews · 25 days
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Crítica - "Toda Noite Estarei Lá" é o retrato da luta trans por direitos
"Toda Noite Estarei Lá" acompanha uma mulher trans que sofreu transfobia e luta pelo direito de frequentar os cultos de uma das igrejas da Assembleia de Deus. Veja nossa crítica! #TodaNoiteEstareiLá #lgbtqia #transfobia
Se somos todos filhos de Deus e se Deus é amor, porque é tão difícil amar, ou ao menos respeitar o próximo? Essa é a pergunta que me vem à cabeça ao assistir o documentário brasileiro “Toda Noite Estarei Lá”. A produção foi gravada entre 2018 e 2022 e acompanha Mel Rosário, uma mulher trans, que após sofrer uma agressão transfóbica, luta incansavelmente pelo direito de frequentar os cultos de uma…
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ntgospel · 1 month
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Falsas acusações e ataque: Família cristã sofre perseguição no Paquistão
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/perseguicao-religiosa/falsas-acusacoes-e-ataque-familia-crista-sofre-perseguicao-no-paquistao
Falsas acusações e ataque: Família cristã sofre perseguição no Paquistão
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Este documento apresenta uma análise aprofundada da situação crítica enfrentada por uma família cristã no Paquistão, que está sofrendo ataques, confisco de terras e injustiças por parte de muçulmanos locais. A análise visa fornecer uma compreensão abrangente dos eventos, utilizando linguagem técnica e um tom formal, a fim de contribuir para um debate construtivo e a busca por soluções justas.
Contexto
Segundo a Morning Star News e com informações do guiame, em 1989, a família cristã em questão arrendou um terreno do governo, investindo consideravelmente em sua cultivação. No entanto, movidos por inveja, muçulmanos locais iniciaram uma série de ações para privá-los de seu meio de subsistência.
Desenvolvimento dos Eventos
Tentativa de Leilão Ilegal: Os muçulmanos locais, em conluio com o comissário assistente local, tentaram leiloar a parcela da família, ignorando uma liminar judicial obtida pela mesma.
Assedio e Ameaças: A família foi submetida a constante assédio e ameaças por parte da polícia e capangas dos muçulmanos, visando forçá-los a desocupar as terras.
Ataque Violento e Roubo: Em 16 de abril, a família foi brutalmente atacada pelos muçulmanos, sofrendo ferimentos e tendo sua colheita de trigo roubada.
Negação de Justiça: A polícia se recusou a registrar a queixa da família, prendendo ilegalmente uma das mulheres por horas. Em contrapartida, os muçulmanos registraram um falso boletim de ocorrência, acusando a família de agressão.
Situação Atual
Exaustão Financeira e Perda de Esperança: A família está esgotada financeiramente devido aos custos com tratamento médico e honorários advocatícios, perdendo a esperança de obter justiça.
Apelo por Auxílio: A família clama por ajuda do governo, autoridades policiais e líderes cristãos, buscando uma resolução justa para o caso.
Contexto Sociopolítico
Perseguição Religiosa: O Paquistão figura na lista da Portas Abertas como um dos países mais desafiadores para cristãos, com histórico de perseguição religiosa.
Considerações Finais
Desigualdade de Poder: A família cristã se encontra em uma posição de extrema vulnerabilidade, contrastando com a influência e poder dos muçulmanos locais.
Falha do Sistema Judicial: A recusa da polícia em registrar a queixa da família e a impunidade dos agressores evidenciam falhas no sistema judicial.
Necessidade de Ação Urgente: É crucial que medidas sejam tomadas para garantir a segurança da família cristã, apurar os crimes e garantir o acesso à justiça.
Conclusão
A situação da família cristã no Paquistão representa um exemplo alarmante da perseguição religiosa e das injustiças enfrentadas por minorias em diversas partes do mundo. É fundamental que a comunidade internacional se mobilize para defender os direitos humanos e promover a paz e a justiça para todos.
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portugaltimes · 2 months
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Denúncia falsa? Thiago Brennand pode ter sofrido tentativa de extorsão; entenda
Uma garota de programa queria R$300 mil para afirmar que foi estuprada pelo empresário
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Desde o dia 27 de abril do ano passado, o empresário Thiago Brennand está preso, acusado de cinco estupros e crimes de agressão física. Quanto aos estupros, embora já condenado em dois casos, nos processos não há laudos que comprovem os crimes.
Um desentendimento com a modelo Helena Gomes, na academia Body Tech, em 3 de agosto de 2022, colocou Thiago Brennand no centro do que pode ser uma das maiores "armações" para uma série de extorsões.
Uma das evidências de que o empresário pode estar sendo vítima de extorsão é um áudio revelado com exclusividade pelo Diário de S.Paulo. Uma dona de um prostíbulo e uma garota de programa tratam de uma trama para "tirar uma grana preta" de Brennand.
No diálogo, as mulheres combinam para que a prostituta fizesse um programa com Thiago Brennand para depois denunciar o empresário por abuso sexual. A negociação envolvia uma oferta de R$ 150 mil. A prostituta fez a contraproposta de R$ 300 mil. Não chegaram a um acordo sobre o valor. Após fazer sexo, prostituta tentaria extorquir Brennand. A outra moça falava em "tirar uma grana preta" do empresário.
CONDENADO - O primeiro caso que rendeu uma pena de 10 anos e meio se prisão a Thiago Brennand envolve a americana Christa Dapuzzo. A sentença saiu no dia 11 de outubro de 2023.
Mesmo com mais de 1.550 mensagens, 40 ligações telefônicas e seis pedidos de encontro para novas relações sexuais com Thiago Brennand, enviadas e realizadas pela americana Christa Dapuzzo, o juiz Israel Salu, com apenas oito meses na função, condendou o empresário a 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.
Há contradições no caso, pois foi comprovado que a mulher, depois do estupro, supostamente ocorrido em junho de 2022, por meio de aplicativo de mensagens, enviou 1.553 mensagens de texto, áudios e imagens ao acusado. Dessas mensagens, em pelo menos 340 ela usou tom romântico e outras dezenas, apelou para textos e imagens de cunho meramente sexual.
Christa, em uma das mensagens em que pede para fazer sexo com Brennand, recomenda que ele não fosse à casa dela com o veículo Ferrari, pois ela dizia que aquele carro era pequeno, apertado e desconfortável para fazer sexo dentro dele.
TRAIÇÃO - A suposta vítima chegou a passar cerca de três dias na mansão de Brennand, em Porto Feliz, interior paulista. Ela transou com o empresário por duas vezes em sua casa, em São Paulo, aproveitando que seu marido viajava.
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