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#bem viver da humanidade
edsonjnovaes · 6 months
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Dia Mundial da Água
A água é essencial para todos os seres vivos na terra. Nas aulas de Ciências e nos livros da escola você já deve ter aprendido que 70% do planeta Terra é feito de água. Existem muitas teorias sobre como os oceanos se formaram ao longo dos últimos 4,6 bilhões de anos. Uma delas é a de que gases terrestres se condensaram e começaram a cair em forma de chuvas intensas, que deram origem a grandes…
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livrosencaracolados · 6 months
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Dotada de uma notável capacidade descritiva e de uma sensibilidade peculiar que se reflete nas páginas, Katherine Rundell criou nesta obra um fenómeno delicioso que, exatamente por não ser o género de muita gente, deveria ser lido por todos. O modo quase lírico como a prosa flui, aliado ao talento incrível da escritora para criar visões vívidas na mente do leitor, tornam um enredo que se assemelha ao do Titanic (se a história seguisse as consequências do naufrágio em vez do evento em si) em algo único, belíssimo e profundamente comovente, podendo apenas ser equiparado a algo saído do Studio Ghibli em termos dos sentimentos que provoca.
Usando como palco as cidades de Londres e Paris do século XIX, este livro conjuga a viagem altamente arriscada de uma rapariga que procura o último elo que pode explicar a estranheza da sua aparência e natureza, num mundo onde a sua forma de ser é o contrário de tudo o que se deseja, a duras críticas e reflexões sobre os "valores" e instituições, que preenchidas por humanos são desprovidas de humanidade, pelas quais a sociedade se rege. Isto é possível através do investimento da autora no desenvolvimento de personagens que se destacam pelo seu realismo e com os quais é impossível não criar uma conexão, o que faz com que o sofrimento inevitável a que os mesmos são sujeitos, chame a atenção do leitor para a derradeira injustiça e falta de nexo presentes no seu tratamento. Sophie e Charles são os primeiros exemplos desta situação: o amor que os une é mais sincero, incondicional e puro do que os laços de sangue que sustentam muitas famílias, mas por ambos se rebelarem contra as milhentas exigências que são colocadas sobre o seu género e se alimentarem do que os preenche em vez do que fica bem, é lhes negada a legitimidade como pai e filha. É visível em muitas instâncias o quanto o que os rodeia lhes grita para sucumbirem ao tradicional, para abandonarem a curiosidade, a franqueza e a confiança inata que têm no que o coração lhes diz e, SIMPLESMENTE, seguirem o protocolo, mas Sophie nunca abdica das calças com remendos, do estudo do violoncelo e da perseguição louca pela mulher que confirma a sua crença de que remar contra a maré é a única forma real de viver, algo que o Charles nunca deixa de encorajar, e que é veementemente punido pelas figuras rígidas da obra.
Com a entrada dos vagabundos dos telhados em cena, a Sophie encontra, pela primeira vez, uma verdadeira sensação de controlo e compreensão no local mais inesperado concebível, e abre-se-lhe um novo mundo. A grande maioria dos caminhantes-dos-céus são crianças que não põem os pés em terra firme há anos, porque, em França, ser-se sem-abrigo é incómodo, e, por tanto, ilegal, e isso significa que seriam mandados para a prisão impessoal e fria que são os orfanatos. Para serem livres, habitam onde ninguém os pode encontrar e, embora as descrições da graciosidade com que se deslocam pelas telhas pintadas pelas estrelas sejam de sonho, o seu modo selvagem de sobreviver não é, e a escritora faz questão de não embelezar a miséria e hábitos nojentos que acabam por se infiltrar na sua identidade. Além deste grupo ser o único que está aberto a entender a importância da causa da protagonista, revelando que a maior bondade vem de quem tem pouco a oferecer e está despido de pomposidade e ego, acaba também por ilustrar a perigosa relação que se estabeleceu entre a empatia, a moralidade e a forma como cada um se apresenta no meio social. É óbvio que, a partir do momento em que alguém sem uma rede de apoio fica numa situação vulnerável, é obrigado a adaptar-se e a adotar uma forma de funcionar que assenta no desenrasque, deixando de ter tempo para os costumes politicamente corretos e polidos que, infelizmente, estão na base das relações humanas do quotidiano. Assim sendo, a negligência das frivolidades pelos que passam por tempos difíceis, quando prolongada, leva a um isolamento que queima a última ponte com a sociedade normal, fazendo com que os que estão de parte sofram uma desumanização aos olhos do público geral, passando a ser vistos como perigosos e menos merecedores de consideração. É precisamente isto o que acontece com os vagabundos dos telhados, que são tratados como animais e literalmente caçados incansavelmente, até que possam ser inseridos no sistema e alterados ao ponto de perderem todos os traços que fazem deles incómodos.
Relativamente ao desfecho do enredo, após toda uma série de considerações poderosas e umas quantas leis infringidas, a narrativa honra o seu tema musical ao acabar da mesma forma que começa, com Sophie envolta nas melodias que a ligam à mãe. No entanto, desta vez, não é uma sinfonia a ter o protagonismo, mas um Requiem, que é tocado quando a vida de alguém chega ao fim, e que, neste caso, simboliza a conclusão de um ciclo marcado por uma perpétua confusão e busca de identidade, que dá lugar à paz e a uma pequena comunidade de gente que está pronta para lutar com unhas e dentes por Sophie, e que torna o seu propósito um pouco mais claro. Contudo, apesar de o livro dar à sua heroína a oportunidade de atingir o seu objetivo e de o conflito central ficar bem resolvido e atado com um laçarote, tenho de admitir que, depois da relevância que foi dada à intriga secundária dos habitantes das alturas, há uma certa hipocrisia da autora no facto de não se preocupar em conceder-lhes um fim digno, e abandoná-los depois de eles servirem o seu propósito da maneira que os parisienses, que são alvo de julgamento, fazem. Parece-me brusco parar de escrever logo que a Sophie vê a mãe, eram necessárias mais umas 50 páginas, um segundo volume ou, no mínimo dos mínimos, um simples epílogo (e não digo isto só por o querer muito) para que fosse oferecida uma solução que devolvesse a voz às crianças em causa e recompensasse os seus sacrifícios, e essa é realmente a única falha que posso apontar a esta obra.
Fora esse detalhe, "Rooftoppers - Os Vagabundos dos Telhados" é uma leitura indescritivelmente potente e refinada que promete encantar qualquer sonhador, capturando a maravilha dos melhores clássicos infantis e a inteligência dos grandes romances num só exemplar. RECOMENDO vivamente que adquiram este livro (aqui) e que lhe dêem uma oportunidade de vos impressionar, mas aviso já que não é para os impacientes.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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oarturito · 7 months
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Em cada primeiro beijo entreguei-me de olhos cerrados, em súplica aos céus e à volatilidade do destino, ansiando pela fusão de energias que pudesse ressuscitar-me, pois tudo que é intenso que me impulsiona. Embora o amor tenha me dilacerado, a recordação da minha capacidade de amar verdadeiramente resgata minha humanidade e me torna receptiva, mesmo adornada por cicatrizes, meu futuro bem querer. Ainda que nossos caminhos não tenham se cruzado, sinto-me destinada a te procurar, reconhecer e viver contigo cada instante. Lorrane - 11/03/24.
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intensidadeworld · 6 months
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Amar pode ser doloroso as vezes. Porque quando amamos nos tornamos vulneráveis, e nesse processo as pessoas podem nos machucar. mas não podemos deixar de amar com medo de doer. Você tem que saber que vai doer de um jeito ou de outro, mas você não vai morrer de amor porque disso ninguém morre. Todos nós podemos machucar uns aos outros e nós vamos, é inevitável e o ser humano é falho. Mas o que a gente pode fazer é, tentar sempre melhorar. ser sincero, pensar no próximo, não ser egoísta ao ponto de achar que só o nosso coração merece ser poupado. Ninguém merece ser magoado ou ferido, mas se você ama, tem que estar ciente de que vai doer, de que a dor também faz parte do processo, faz parte da vida, sentir dor significa vida, Não é o amor que dói exatamente, é o sentir não recíproco que faz doer, é o desafeto, a falta de consideração, a mentira, a relação que a gente botou tanta fé e não vingou, o egoísmo do próximo, a falta de empátia da humanidade, a falta de consideração, Tudo isso se torna doloroso porque não faz parte do amor. E não digo amor somente de forma romântica, mas amor de irmãos, amor de amigos, de família, de primos, de namorados, de pet, de filhos e etc. O amor nos da esperança, nos faz crer e nos motiva e quem não tem amor dentro de sí, é vazio e infeliz. A vida pode ser dificil, mas quando temos amor no coração, temos motivos pra acreditar ainda na melhoria. E a verdade é que, você nem liga se no final pode doer ou não, porque só o processo vale a pena, só o fato de você viver aquele sentimento real, faz bem. Pense em todas as memórias que você criou e tudo que tem para recordar, mesmo que as vezes o amor não dure, mesmo que soframos perdas ao longo da vida, lembrar daquilo que vivemos ao lado de pessoas especiais nos faz sorrir, ainda que por vezes, nos faça chorar. criar laços é importante, fotografar momentos, dizer eu te amo para as pessoas enquanto elas podem ouvir. Porque as vezes o amor é como um avião passageiro, é um Olá, seguido de um Adeus. E vai doer muito quando tudo se acabar, então aproveite o tempo que tem com as pessoas que mais ama e não perca tempo pensando na dor, porque quando a gente ama a gente baixa a guarda e esta sujeito a ser golpeado mesmo, e viver a vida com medo de se entregar é o mesmo que não aproveitar a sua existência. E Digo isso com total propriedade, de uma pessoa que sempre se jogou de cabeça na vida dos outros e mergulhou fundo, mesmo quando a piscina era rasa, e por vezes eu sangrei, me perdi de mim, sofri e morri varias e varias vezes... Mas eu vivi. Cada momento da minha vida, eu vivi intensamente e me arrependo somente das vezes que não tive coragem de fazer o que eu quis e não fiz. Amar pode doer as vezes, mas o amor, é o sentimento mais incrível do mundo, e o mundo precisa de mais amor e menos ódio. o amor move o mundo, e é ele, que nos faz sentir realmente vivos! O Amor é tudo e todas as coisas e no final do dia, tudo o que importa, é voltar para casa e para as pessoas que amamos.
AME, E POR FAVOR. ESPALHE AMOR POR ONDE FOR!
_intensidadeworld
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sophicgrace · 1 month
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𝑇𝐴𝑆𝐾 𝟶𝟶𝟷: 𝑑𝑖́𝑎𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑒𝑚𝑖𝑑𝑒𝑢𝑠,
꒰ ♡ ꒱ “ah, então você quer que eu fale sobre mim? eu poderia fazer isso por horas! por que não me disse antes?” @hefestotv @silencehq
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
nome: sophie grace clairmont.
idade: vinte e cinco.
gênero: mulher cis-gênero.
pronomes: ela/dela.
altura: 1,51m.
parente divino e número do chalé: afrodite, chalé dez.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
idade que chegou ao acampamento: treze anos.
quem te trouxe até aqui? meu sátiro era bem cri-cri e dizia que meu grito era um perigo não apenas para nós, mas para a humanidade. exagerado, não? eu posso ter gritado com ele algumas vezes, ele mereceu! e eu era pequeninha… bem, em idade, né? em tamanho, ainda sou.
seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia? cá entre nós, acho que mamãe quis me castigar e me deixou mofar no chalé de hermes por umas três semanas! 
após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? fiquei cerca dois, três anos, no acampamento, logo que cheguei. eu estava com raiva do meu pai e encantada por tudo o que acontecia aqui, mas bateu saudades… queria voltar a escola, conviver com meu pai e até com aquele peste enteado dele! não é tão longe daqui, então deu certo conciliar esses dois mundos. foi até por isso que preferi esperar avançar no meu treinamento para voltar para casa.
se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? o raio de zeus, porque não gosto de chuva e tenho medo de raios. logo, no meu mundo perfeito, nunca teríamos raio nenhum cruzando o céu.
existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? graças aos deuses, não, odiaria viver assombrada por aí! 
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
fale um pouco sobre seus poderes: já ouviu um grito bem alto? então, o meu meio que é supersônico. sabe a lydia de teen wolf? é… daquele jeitinho pra pior. consigo emitir uma onda sonora de alta frequência que pode estourar os ouvidos. além disso, consigo transmitir parcialmente algumas emoções pelo grito. geralmente, ficam apavorados igual inseto depois da dedetização, mas o leque é enorme.
quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: não costumo usar, mas tenho como controlar a intensidade e conseguir quebrar um galho aqui ou ali, sabe? é a emoção charme sendo transmitida.
você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? um dia, meu pai interrompeu meu jantar para cancelar nossos planos e me informar que iríamos assistir ao jogo de futebol do enteado dele… digamos que nenhum prato ficou inteiro e as janelas precisaram ser trocadas. foi o ciúmes, o que posso fazer? 
qual a parte negativa de seu poder: cansa minhas cordas vocais! dependendo do esforço, preciso ficar uns dias caladinha. fora que é sensível às minhas emoções, então tento não sair do eixo… sabe?
e qual a parte positiva: já tentou ganhar no grito? é, eu consigo, literalmente. combina comigo!
você tem uma arma preferida? se sim, qual? gosto bastante do chicote, é claro, e sou muito fã do arco e flecha. é uma posição mais defensiva, eu diria, mas gosto de estar distante do oponente. 
acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? por um tempo, eu perturbei uma galera aqui dentro para alguém me dar um arco e flecha! e aí, algum tempo depois, acordei com um presentinho no pé da minha cama…é um chicote! tá vendo esse bracelete lindão no meu braço? é o meu chicote! não sei quem me deu, gosto de pensar que foi minha mãe, depois que ela viu como eu era um desastre com espadas, adagas e outras coisas. sabe como é, demorei pra entrar no eixo por aqui.
qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? por uma questão lógica, as espadas. não são feitas para uma pessoa do meu tamanho.
CAMADA 4: MISSÕES
já saiu em alguma missão? sim! eu demorei pra entrar no eixo por aqui, mas com uns dois, três anos comecei a participar de algumas coisas. tudo muito simples, é claro, até que eu tivesse condições de voltar viva de algo grande!
qual foi a primeira que saiu? uns dois anos depois de chegar, fui enviada para recuperar objetos supostamente valiosos. sendo sincera? eu acho que dionísio estava de saco cheio de mim, então quis se dar folga... era um colar de bijuteria, tenho certeza disso.  
qual a missão mais difícil? tivemos uma guerra, então acho que as missões não chegaram nem perto de serem difíceis, considerando tudo.
qual a missão mais fácil? eu passava um tempo lá fora, frequentando o colégio e correndo para cá no outro turno, vivendo essa loucura juvenil. por acaso, descobri um semideus pela vizinhança... os monstros são um pé no saco, né? quando voltei aqui, perturbei um sátiro e convenci ele a trazermos logo o menino, antes que um monstro comesse meu professor favorito. 
em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? todas, sorte seria não precisar fazer missão alguma, então nós meio que já começamos azarados. 
já teve que enfrentar a ira de algum deus? se sim, teve consequências? nunca, o que espero conseguir manter até o fim da minha pobre vida. não tenho a menor intenção de irritar os deuses. 
CAMADA 6: DEUSES
qual divindade você acha mais legal, mais interessante? várias! ares, eros, pothos, perséfone... ah, nossa família é incrível,
qual você desgosta mais? você tá doido, se espera que eu vá declarar isso aqui! e se ele me amaldiçoar, hein? eu nem sei nadar, porra! ih… me entreguei, né? não está mais aqui quem falou!
se pudesse ser filha de outro deus, qual seria? apolo. o quê? e daí, eu não gosto de praia, mas gosto do sol! se eu quisesse o mar, escolheria o cara do tridente. e cá entre nós, ele é um gato, então temos o mesmo gene da beleza.
já teve contato com algum deus? se sim, qual? como foi? se não, quem você desejaria conhecer? o bom e velho dionísio, esse é clássico! gostaria de ver a minha mãe, principalmente... mas adoraria conhecer eros também.
faz oferendas para algum deus? tirando seu parente divino. se sim, para qual? e por qual motivo? faço oferenda para a deusa atena, pedindo para que ela abençoe o meu cérebro e ilumine o caminho dos meus estudos! quer dizer, eu sou esforçada, acho que não custa nada receber uma ajudinha também, né? também faço para apolo, óbvio. mas mamãe é minha favorita! continuo oferecendo para ver se ela me dá uma mãozinha no amor… 
CAMADA 7: MONSTROS
qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? qualquer monstro aquático, porque eu não sei nadar e é difícil me concentrar em gritar nesse caso... 
qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida?  uma empusa, não vou elaborar nada além disso. vocês conhecem!
dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? aquela tal esfinge, porque não sou capaz de resolver um enigma mesmo que minha vida dependa disso. 
CAMADA 8: ESCOLHAS
caçar monstros em trio ou caçar monstros sozinho 
capture a bandeira ou corrida com pégasos 
ser respeitado pelos deuses ou viver em paz
hidra ou dracaenae 
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? olha, não sou uma boa líder, confesso. me dói assumir isso, juro. mas, de qualquer forma, sim. não sou egoísta, tampouco tenho medo de morrer… e se preciso encarar uma missão suicida para manter meus irmãoszinhos, até aquele que não gosto muito, vivos, tudo bem. somos treinados para isso, né? 
que sacrifícios faria pelo bem maior? poxa, arriscar a minha vida não basta? 
como gostaria de ser lembrado? como alguém que aprendeu a combinar o sangue da batalha com o estilo fashion.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
local favorito do acampamento: o meu chalé, claro, porque parece a casa da barbie.
local menos favorito: enfermaria, não combina com a minha alma alegre.
lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: qual o interesse dessa pergunta, hein? esse lugar é totalmente anti climático, não acha? é como ter encontros na casa dos pais!     
atividade favorita para se fazer: gosto de treinar com meu arco e flecha! nos últimos tempos, aprendi a apreciar as lutas. muita gente me subestima pelo tamanho, sabia?
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crystalsenergy · 8 months
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-> produtividade x estagnação da vida
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~música tema do texto: Closing a Case por Yasuharu Takanashi
reflexões para gerar evoluções #2 por Paty | crystalsenergy
será que a ideia de ser altamente produtivo realmente bate com a vida em movimento…?
tenho refletido um pouco mais que o normal sobre isso, pois tenho visto muitas pessoas que estão vivendo ciclos de trabalho intensos, porém, como estamos num período da humanidade extremamente ligado a vida material e a ideia de produção como sinônimo de utilidade, enxergar os problemas por trás de uma intensa jornada de esforços é um tanto difícil para alguns. o que é compreensível por mim.
porém, será que realmente apenas focar em trabalho ou produtividade é a melhor maneira de evoluirmos e sairmos do lugar? primeiro, o que seria evoluir, sair do lugar para você? o que você quer para si mesmo, mesma?
propagamos muito a noção de que ser útil é trabalhar - principalmente trabalhar muito! como somos parabenizados e nos parabenizamos internamente quando trabalhamos demais. mas a ideia que me vem, a percepção que tenho quando nos vemos nesses padrões repetitivos de trabalho é - será que estamos realmente nos movimentando, como achamos que estamos?
será que não estamos apenas nos enganando com a ideia de evolução e crescimento, quando na real estamos apenas num ciclo de repetir a mesma rotina e as mesmas entradas e saídas das coisas. todo mês a mesma rotina, todo mês praticamente as mesmas contas, os mesmos hábitos. isso é se movimentar?
o fato de estarmos indo para lá e para cá o tempo inteiro cuidando de um "aparente futuro" traz muitas vezes a falsa sensação de evolução.
pois se movimentar nem sempre significa sair do lugar.
às vezes estamos apenas nos mecanizando e nos tornando passivos em relação a nossa própria vida, pois tem algo que define os nossos passos atuais, que são os mesmos, repetitivos passos, passos repetitivos e cada vez mais intensos que, por sinal, nos afastam de algo único e original - nós mesmos e o que nós precisamos ter, sentir, viver.
conciliar a vida exterior e a interior não é tarefa fácil. porém, como buscadora do equilíbrio que sou, reconheço a dificuldade que existe por trás disso, masss não deixo de te dizer que é uma tarefa importante ter a consciência de que existe uma falsa sensação de descontrole de sua própria vida - de que tem passos que você precisará sempre seguir. depende. tudo depende… e tudo também pode mudar.
se estiver muito difícil agora de olhar pra dentro, tá tudo bem, ao menos mantenha a chama interna ACESA - isso é extremamente importante para que, no momento mais adequado, as coisas finalmente mudem. pois apenas se jogar no fluxo repetitivo e altamente imposto não vai contribuir, mas sim estagnar.
por isso, nem toda movimentação é evolução. em alguns casos, pode sim significar algum tipo de estagnação, por ser um movimento repetitivo e sem participação de tua consciência.
"Paty, como saber se estou num ciclo repetitivo OU se estou cuidando de mim, apesar de certas ações repetitivas que fazem parte da nossa vida?" vou responder com uma frase que recebi intuitivamente hoje:
"Observe os seus sentimentos e emoções, já que eles são um indicador perfeito, e então tome ação. Somente você pode agir".
beijosss e excelente descanso - não apenas físico, mas mental/emocional também!
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cacspv · 4 months
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01. O reencontro inesperado
O sol poente pintava o céu de tonalidades alaranjadas, enquanto S/N avançava cautelosamente pelas ruas desertas da cidade abandonada. O vento sussurrava entre os escombros, trazendo consigo o eco do passado. Seu coração batia em um ritmo acelerado, sentindo medo, em cada passo, sendo uma luta contra o silêncio opressivo que pairava sobre o lugar.
Com sua mochila pesada pendurada sobre as costas, S/N avançava com seus olhos atentos a qualquer movimento suspeito. A memória da pandemia que havia devastado a humanidade ainda ecoava em sua mente, a lembrando constantemente de tudo o que ela havia vivido no passado, e dos perigos que ainda a cercava.
De repente, um ruído distante quebrou o silêncio, fazendo com que S/N parasse subitamente. Seus dedos cerraram-se em torno do cabo da faca que mantinha à mão, pronta para atacar, caso necessário. Lentamente, ela se aproximou do beco estreito de onde o som parecia vir, com seus sentidos alertas para qualquer ameaça iminente.
Foi então que ela o viu – O homem solitário emergindo da escuridão do prédio, com seus passos cautelosos, ecoando pelo chão de concreto dilacerado. Seus olhares se cruzaram e por um breve momento, o tempo pareceu congelar pelo medo.
— Quem é você? — S/N perguntou, com sua voz ecoando no ar.
O homem não respondeu imediatamente, apenas a analisou com cautela. Mas ao soltar a sua voz áspera carregada de um sotaque sulista que ela reconhecia bem, a mesma perguntou:
— Joel é você?
— S/N? — Ele respondeu, mantendo sua faca erguida, pronto para se defender se necessário.
Um momento de silêncio se seguiu, antes que Joel finalmente relaxasse ligeiramente sua postura defensiva e abaixasse a faca.
— Céus! O que está fazendo aqui sozinha? — Perguntou ele, saindo por completo da escuridão, e se aproximando da mesma, a encarando com seus olhos em busca de respostas. — Está infectada?
— Procurando suprimentos! — S/N respondeu, com sua voz séria. — Claro que não! E você? O que está fazendo aqui?
Joel apenas deu de ombros. Seus olhos desviaram-se por um instante antes de retornarem aos dela.
— Também não! — O homem a respondeu também num tom sério. — Buscando pela minha liberdade! Ninguém merece viver à mercê de um bando de militares malucos.
À medida que a conversa avançava, uma sensação de entendimento mútuo começou a se desenvolver entre eles. Apesar de suas desconfianças iniciais, S/N e Joel perceberam que estavam lutando contra inimigos comuns — a fome, o medo, as criaturas e a solidão.
Os dois decidiram então unir forças, pelo menos temporariamente, compartilhando de recursos e informações enquanto exploravam as ruínas da cidade juntos. A cada passo, sua conexão se fortalecia, cada um encontrando conforto na presença do outro.
S/N contou a Joel sobre as dificuldades que enfrentou, desde que a pandemia começou – Os amigos e a família perdidas, os desafios de encontrar comida e água, a constante luta para se manter viva. Joel por sua vez, revelou pouco sobre seu passado, mantendo-se reservado e misterioso sobre algumas questões, relacionadas à tudo o que ele deve ter feito para chegar onde chegou.
                                                ...
Enquanto a noite caía sobre a cidade, os dois sobreviventes decidiram descansar em um abrigo improvisado, compartilhando histórias de suas vidas antes da pandemia e permitindo-se momentaneamente, a esquecer os horrores que os cercavam, no que acabou resultando em sacar alguns risos e sorrisos de seus rostos.
Enquanto o fogo crepitava à sua frente, S/N olhou para Joel, vendo mais do que apenas um conhecido de zona de quarentena. Ela viu alguém que entendia suas lutas, alguém que oferecia conforto em meio a todo aquela situação. E apesar das sombras do passado de Joel pairarem sobre eles, S/N sentiu um pingo de esperança se acender em seu coração.
— E aí, vai ficar me encarando mesmo, ou vai terminar de comer? — Joel encarou S/N, soltando um pequeno riso.
— Ãn? — S/N saiu de seus pensamentos.
— Você me encarando... Parecia tão distante. — Joel seguiu a olhando. — Está tudo bem?
- Ah... Está sim. — S/N afirmou com um sinal. — Eu só estava me lembrando de algumas coisas.
— Quer conversar? — Joel se ajeitou mais próximo da fogueira, para se manter aquecido.
A moça pausou por uns instantes, soltando um longo suspiro e voltou a encará-lo.
— Tudo o que aconteceu nesses últimos anos... Perdi a minha família, amigos, carreira, tudo! Você tem noção do que aconteceu com a gente, Joel?
O homem então voltou seu olhar para a dilacerada janela do segundo andar do prédio, fitando a chuva forte que caía na escuridão da noite.
— É, eu sei sim... — Foi a vez dele suspirar pesadamente. — Me custaram muitas coisas também, pessoas. Mas a vida tem que seguir, S/N, ou pelo menos o que restou dela...
Mais uma vez, o silêncio se instalou ali.
— Acho melhor descansarmos um pouco. Com essa chuva não iremos á lugar algum. — S/N falou, quebrando o silêncio.
— Tem razão. Vamos nos ajeitar então. — Joel levantou-se e recolheu as latas de feijão em conserva que haviam aberto, para se alimentarem.
                                                   ...
Enquanto adormeciam lado a lado, os sonhos de S/N foram povoados por visões de um futuro incerto, onde ela e Joel enfrentavam juntos, os desafios que os aguardavam além das ruínas da civilização. E assim, o primeiro capítulo dessa grande jornada, chegava ao fim.
CONTINUA...
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cartasparaviolet · 1 year
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O tempo se finda. Tempos onde eu me acorrentava ao tempo. Via os ponteiros do relógio escorrer sob meus dedos. Tentava agarrar-me com unhas e dentes para que o tempo não corresse. Havia uma urgência dentro de mim que me obrigava a acelerar o tempo todo. Ainda que ilusório. Pregava-me inúmeras peças e me descabelava ao ponto de fazer-me ter insônia.
O Tempo, sempre ele. Quanto mais queremos que passe devagar, mais voa. Era proposital, sem dúvidas. Sou aquela que amaldiçoava e brigava mentalmente com o Deus do Tempo por ser tão impiedoso. E majestoso. Nada é tão fatal quanto ele. A cura para todos os males e, ao mesmo tempo, o maior mal da humanidade, pois somos mortais sempre desafiando essa divindade. Definitivamente Chronos odiava os seres humanos. Todos não passamos de peões desvanecidos nas mãos daquele titã. Apesar de sua relatividade toda a vida na terra era pautada sob suas leis implacáveis. No fundo, somos todos Cinderelas com hora marcada para retornar aos nossos castelos.
Tique-taque.
E, ah de quem ousar não cumprir suas demandas.
Decidi desacelerar, chamar o Tempo para conversar em um convidativo chá da tarde e entender seus ensinamentos preciosos. Há uma sabedoria oculta em quem compreende o seu valor. Do agora, denominado presente, buscando presença nesse estado de ser.
Não quero mais pensar em futuro, quem dirá passado. A linha do tempo não me ilude mais. Nos ciclos infinitos dessa roda da vida só me é permitido viver o hoje. Nada além disso. Cansei de duelar com o Tempo colocando cargas sobre os meus ombros que não posso mudar sequer cumprir. Rendo-me completamente, deixando em suas mãos para que encarregue-se daquilo que independe de mim. Pois, sei bem que o Tempo e toda sua magnificência sabe o que faz.
@cartasparaviolet
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joegrafia · 1 month
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Assim Falava Zaratustra
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Terminei de ler o famoso livro de Nietzche, que achei de nome bonito desde pequeno. Sempre quis ler Zaratustra, mas nunca tinha o feito. Pois li, finalmente. Tem sido um dos efeitos colaterais de tantos anos de não-fazeres; de não-assistidas, não-leituras, não-vivências. Zaratustra se junta a esses acúmulos de minha vida, quando viver está no automático. Um livro que adquiri em 2019, numa Bienal do Livro em Recife, que ficou guardado desde então. Quando digo que Marina me acordou para a vida com sua partida, é verdade. Não minto. Mas de volta ao livro.
Zaratustra não foi nada do que esperava que seria. É triste, melancólico, rancoroso... É um livro que carrega cólera nas palavras - muitas das quais não acho que concordo. Mas compreendo. Demorei para entender que, tão contra quanto eu, estava Zaratustra, em seus pensamentos. Tão contra o terrível do mundo, contra a melancolia, o rancor, estávamos os dois.
O livro tem diversas leituras, sob diversas óticas diferentes. Mas abracei sobretudo o final dele, e suas filosóficas discussões sobre o super-homem, o homem a ser superado. De todas as discussões que o Assim Falava Zaratustra carrega, a que mais me segurou firme foi a busca incessante por este homem, pelo ideal, pelo "herói" que seria o avanço da humanidade. Que avanço seria este? Quem seria o super-homem?
Li o livro, em quase toda sua totalidade, com os olhos errados. Com olhos pessimistas. É verdade, fui tomado pelo homem comum, o caído - ainda que curioso e cético pelo super-homem de Zaratustra. Mas ao fim, quando não era mais sem tempo, senti um "clique" dentro de mim, a mudança dos ventos, bem acima da montanha a qual Zaratustra fez de morada.
Não era a melancolia, o caos, o fracasso, a queda, a angústia nem o rancor que carregavam o livro - mas a perseverança de Zaratustra pelo encontro com o super-homem. A procura corajosa por aquele que viria a substituir o homem caído, aquele que ainda teria de aprender a cair! A coragem era guia - e não o temor do homem, do adivinhador, do caído.
Zaratustra, é claro, é uma alegoria em sua totalidade. E em meu altíssimo egoísmo, me senti conectado com a obra, a partir do meu atual momento de vida, narrado no começo desse texto: preciso de coragem. Para mudar, para me encontrar, e quem sabe, me encontrar com meu super-homem! Porque assim como em Zaratustra, sei que em tudo não serei bom, elevado. Mas preciso me elevar, e me superar. Rejeitar o cansaço, o niilismo, a melancolia.
É claro que temo. Que choro. Que me encho de raiva. Mas nada disto é primordial. Não quero viver com medo; quero chegar no fim da vida, como falava Zaratustra, perguntando: Isto que era a vida?! De novo, e novamente então!
"Temor é nossa exceção. Mas a coragem, o espírito de aventura, o ggosto pelo incerto, pelas coisas ainda não ousadas, numa palavra, a coragem, aí está, ao que me parece, toda a história primitiva do homem."
Assim falava Zaratustra. E assim quero eu também dizer.
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richardanarchist · 1 month
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Aspiração
A Pereira da Silva
Eu quisera viver como os passarinhos: cantando à beira dos caminhos, cantando ao Sol, cantando aos luares, cantando de tristeza e de prazer, sem que ninguém ouvidos desse aos meus cantares.
Eu quisera viver em plenos ares, numa elevada trajetória, numa existência quase incorpórea. viver sem rumo, procurar guarida à noite para, em sono, o corpo descansar, viver em vôos, de corrida roçar apenas pela Vida!
Eu quisera viver sem leis e sem senhor, tão somente sujeita às leis da Natureza, tão somente sujeita aos caprichos do Amor… viver na selva acesa pelo fulgor solar, o convívio feliz das mais aves gozando, viver em bando, a voar... a voar...
Eu quisera viver cantando como as aves em vez de fazer versos, sem poderem assim os humanos perversos interpretar perfidamente meu cantar.
E eu cantaria, então, a liberdade do ar, e cantaria o som, a cor, o aroma, a luz que morre, a luz que assoma, cantaria, de maneira incompreendida, toda a beleza indefinida que a Natureza expõe e a gozar me convida.
E eu pudera expressar, em sons ledos ou graves, esses prazeres suaves do tato; e eu — então canora artista — expandiria as emoções da minha vista, e todo o gozo, lubrico e insensato, do odor, que embriaga o olfato; e eu poderia externar, em sons alegres ou doridos, todas as impressões dos meus ouvidos, toda a delícia do meu paladar.
Eu quisera viver dentro da Natureza, sufoca-me a estreiteza desta vida social a que me sinto presa. Diante de uma paisagem verdejante, diante do céu, diante do mar, esta minha tristeza por momentos se finda e desejo sofrer a vida ainda e fico a meditar: como os homens são maus e como a terra é linda!
Certo não fora assim tão triste a vida se, das aves seguindo o exemplo encantador, a humanidade livremente unida, gozasse a natureza, a liberdade e o amor.
Eu quisera viver sem a forma possuir de humano ser, viver como os passarinhos, uma existência toda de carinhos de delícias sem par… Morte, que és hoje todo meu prazer, foras então meu único pesar!
Eu quisera viver a voar, a voar até sentir as asas molentadas, voar ao cair do Sol e ao vir das Alvoradas, voar mais, ainda mais, pairar bem longe das criaturas nas sereníssimas alturas celestiais...
Voar mais, ainda mais (o vôo me seduz) voar até, finalmente, num dia muito azul e muito ardente, — alma — pairar do espaço à flux, — matéria — despenhar-me de repente, sobre a terra absorvente, morta, morta de luz!
Gilka Machado
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marginal-culture · 10 months
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Vivemos em uma sociedade fatalista que induz forçadamente o ser humano a não pensar, a não refletir, a não tomar consciência de si mesmo e de sua própria realidade. A sociedade está como se estivesse dormindo um sono profundo, que se fecha à sua realidade. Precisamos acordar, precisamos tomar consciência de nossa história e viver num mundo realmente de seres humanos e não de capital. Ao entrarmos na filosofia, perceberemos quem realmente somos, tomamos consciência do ser homem na história e no mundo. Na filosofia não aprendemos uma técnica a ser aplicada, mas um instrumento do pensamento. Um pensar, um refletir, um sair do nosso comodismo, de nossa mesmice e questionar a realidade. Pois, a vida é preciosa, e importante demais para passarmos por ela sem fazermos uma reflexão e um questionamento.
Vivemos em uma sociedade que cada vez mais o ser humano está anulando a si mesmo, onde o egocentrismo e o egoísmo são a sua base. É preciso que reconheçamos o outro como ser humano, como pessoa, pois se não reconhecemos o outro como ser humano, jamais vamos respeitá-lo. Infelizmente, vivemos num mundo, onde o homem perdeu o encanto, deixou de admirar-se, de espantar-se, de maravilhar-se com as coisas, com os outros e com a natureza. O homem está deixando de pensar, de refletir e acima de tudo; deixando de viver. Uma vida é preciosa, breve, difícil e linda demais para ser vivida de qualquer jeito. Precisamos urgentemente entrar na filosofia, precisamos encontrar a razão do nosso viver, ou melhor, o sentido de nossa vida.
Qual o valor que você da à sua vida? Você já parou para pensar e se perguntar: pra onde estou caminhando? O que estou fazendo da minha vida? Você tem a consciência que cada minuto que passa é um minuto que envelhecemos, é um minuto que se deixa de viver. Digo a você que filosofia é isso; é o porquê das coisas, é o encantar-se com o outro, é o admirar-se com a natureza, com o mundo; é passar pela vida fazendo um questionamento e uma reflexão. Filosofia: é o querer entender a vida. Todavia, "não mostrar nenhuma sensibilidade ou interesse pela vida seria sinal de uma profunda alienação e de uma imensa falta de autenticidade" .
Filosofia é contemplar, é olhar além das aparências; duvidar para construir e ver a realidade a fundo. Através do pensar filosófico é preparado o caminho da reflexão, do pensamento e do questionamento. Vivemos numa sociedade pós-moderna, onde a crescente pobreza do pensamento e da reflexão cada vez mais aumenta dominando a humanidade e escravizando o ser humano. E filosofar é ir contra toda essa manipulação capitalista, porque filosofar é superar a preguiça de pensar por contra própria. Ao contrário do sistema capitalista e dos meios de comunicação social que ditam o que querem que as pessoas pensem, controlando-os e impondo seus modos de agir. "Com a ciência e o capitalismo não só novas formas de dominação do homem aparecem, mas a própria natureza passa a ser dominada pelo homem". (MARCUSE, 1964).
O homem pós-moderno precisa conhecer a si mesmo para liberta-se de suas angústias. Precisa encontrar-se em meio aos capitais, às técnicas, às informações, às máquinas. O ser humano vive uma corrida rotineira, cotidiana, sem se perguntar o porquê das coisas, qual sua finalidade, qual seu objetivo e qual o sentido de sua vida. Pois, a vida não basta viver; é preciso viver bem e viver bem é estar voltado para o nosso interior em harmonia e equilíbrio. A vida é uma sucessão de escolhas. Um ato contínuo. Portanto, ninguém nasce feliz nem infeliz, mas torna-se mediante as escolhas que faz.
Penso que o ser humano tem um desafio. Desafio de superar as injustiças; as corrupções, as banalidades, as desigualdades sociais; desafio de superar a própria ignorância. Mas infelizmente, vivemos em uma realidade que tudo isso se tornou-o palco do cenário mundial. Onde os mais ricos fazem o seu show, corrompendo a sociedade e torturando os mais pobres. Onde está a inteligência do homem? Onde está sua ética? No poder? Na corrupção política? Na injustiça contra os mais necessitados? No capital? Ou na destruição de sua própria raça. Lamentavelmente o homem esqueceu que o ser humano é um valor.
A verdadeira filosofia implica mudança na forma de pensar, ela ajuda o ser a pensar diferente do mundo e ver a realidade a partir de outra visão. A filosofia forma a pessoa, leva a pessoa a ver o mundo de outra maneira, mas não nos deixemos guiar por filosofias apócrifas e enganadoras, impostas pelo capitalismo, pelas falsas ciências e pela tecnologia. Pois, "a tecnologia gerada pela ciência é uma tecnologia de dominação que é capaz de aproximar perigosamente a humanidade do seu fim". A verdadeira filosofia é um discurso articulado que usa a inteligência, o pensamento, a razão e não um discurso qualquer. Por isso, convido você a ser amante da sabedoria, do pensamento, do raciocínio, a ter amor ao saber e para não perdermos a oportunidade que temos a cada dia para fazermos da vida um verdadeiro pensar filosófico.
-Texto adaptado com base na p.19 do Livro
"O problema do Homem Moderno".
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devoidof-meaning · 3 months
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garoto, garota, terraço, vazio
— Por que não mata eles? — perguntou ela casualmente, enquanto observava o céu. — Por terem colocado o pé pra mim tropeçar? — Ele estava ao seu lado, apoiado na grade de segurança do terraço. — Acho que é um pouco exagerado… — O que vai importar se dois ou três deles desaparecerem do mundo? Tipos como aquele são lixo humano. — Lá vem você de novo, falando essas coisas medonhas. Por isso eu sou seu único amigo. — Se pulássemos daqui, nós dois morreríamos — ela mudou de assunto. — Já pensou nisso? — Em suicídio? Não. Bem, na verdade sim. Mas não. Quer fazer um suicídio duplo? — O que? — Ela o encarou. Tinha os olhos tão negros quanto os cabelos. — Claro que não. Imagine só. Todos aqueles imbecis se reunindo em volta do meu corpo, como moscas ao redor de bosta. — Então você seria a bosta? — ele brincou. Ela voltou a observar o céu, dizendo: — Às vezes você é tão infantil, Jonas. Ele suspirou. — Ei, me diz, por que estamos aqui, no horário da aula? — Que importa a aula? — disse ela. — Os professores são um bando de imbecis balbuciando coisas que decoraram de algum livro, sem entender nada. As aulas não importam. — E o que importa? — Boa pergunta. Nada, provavelmente. — Isso é um problema… Droga, por que estamos conversando sobre isso?, pensou ele. Deveríamos estar nos beijando ou coisa parecida, aqui, sozinhos no terraço… — O amor importa — disse ele, tentando redirecionar o assunto. — Amor? O que você entende de amor? Já amou alguém? — Huh… Na verdade, já. — Sinto muito. — Como assim? — Claramente essa pessoa não poderia te amar de volta. — Por que não? — Olhe pra si mesmo, Jonas. — Ei… O que isso quer dizer… — Que você é feio. Suas pernas fraquejaram. — A-Amor não tem nada a ver com aparência. — Você realmente não entende nada de amor. — E você entende, por acaso? — disse, na defensiva. — Eu nunca te vi conversando com alguém além de mim. Ou por acaso tem algum namorado escondido? — Pense em amor à primeira vista. O que uma pessoa que diz isso amou à primeira vista? A gentileza da outra pessoa? A inteligência, a bondade? Claro que não. O que você ama primeiro é a aparência, depois vem o resto. Consegue imaginar alguém te amando à primeira vista? — Talvez se… — Certamente que não. Olhe pra você: rosto coberto de espinhas, lábio inferior grande demais, olhos que parecem os de um linguado, e ainda se veste como um orangotango que entrou pela primeira vez em uma loja de roupas. — … — O que foi? — Jesus, tem algo de errado com você. — Pode ser. — Ela deitou nos braços, sobre a grade. — Estudar, trabalhar, se reproduzir, envelhecer e morrer… A que patético ciclo a humanidade está presa. Mesmo que alguém dê o máximo de si e realize feitos extraordinários, ainda assim essa pessoa vai morrer e desaparecer, como um grão de areia no oceano. — Ela olhou para baixo. — Talvez pular daqui não seja uma ideia tão ruim, afinal. Seria como apertar o botão para pular a cutscene de um jogo e ir direto ao final. — Ainda tem uma coisa — disse ele. — O que? — Prazer. Dá pra viver por prazer. — Prazer… Suponho que sim… Ela entendeu a indireta?, perguntou-se. — Mesmo que não haja amor — continuou ele —, uma relação ainda pode ter coisas prazerosas. Beijos, carinhos, essas coisas… — Está me pedindo em namoro? — Q-Que? De onde tirou isso? — Começou a rir, nervoso. — Então não quer? — Eu não disse isso… Mas… Se eu pedisse… Você aceitaria? — Claro que não. — P-Por quê? Ela bocejou. Então disse: — Você é feio. — Saquei. — Ele olhou para frente, o maxilar rígido, os olhos úmidos. — Você só se importa com a aparência então. — Claro que não. Que coisa estúpida. — Então… — Você também não é muito inteligente, nem bom, ou gentil. Nunca te vi lendo um livro, ou fazendo algo interessante. — E-Eu também nunca te vi fazendo nada disso. — Então por que quer namorar comigo? — Bem… Sabe… — Desembucha logo. — F-Foi… Amor à primeira vista… Ela olhou para o chão lá embaixo. Mas aí pensou nas pessoas se reunindo a sua volta e suspirou. Virou-se para o garoto e o beijou.
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aristoldo · 19 days
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Nunca fui daqueles que acredita em destino ou em dons. Mas com o tempo… Eu comecei a acreditar que algumas pessoas nascem para mudar o mundo. Não sei, talvez seja algo na química do cérebro, algum tipo de alteração que as fazem seguir sonhando, mesmo quando o mundo grita para acordarem, porem os pés no chão. Meu irmão certamente era uma dessas pessoas.
A vida de uma criança no Lavabo Negro era sofrida, mas, olhando de volta como adulto, também era depressivamente interessante. Sabe, desde pequeno nosso pai nos ensinara a fazer o melhor com o que tinhamos, a seu modo, é claro. Dias e dias apertando parafusos, trocando partes defeituosas, entendendo pouco a pouco todas as pequenas partes de um sistema maior… Aprendendo a modificar, improvisar; observando como pequenas mudanças geram resultados significativos. Tanta criatividade, tanta atenção, desperdiçadas. Seu único uso real era vender sucata barata para empresários.
Mas é óbvio, eu nunca teria percebido isso enquanto pernambulava de motor a motor. Foi ele quem percebeu. Uma mente brilhante, perigosamente talentosa. Ele sentou-se no escritório do nosso pai um dia, esbaforido com uma nova estratégia que havia desenvolvido, que iria impulsionar o lucro das vendas de sucata. Veja bem, as oficinas ao redor pouco se dispunham a se comunicar para tratar desses assuntos. Todas, apesar de pobres, seguiam a nova onda de pensamento que ecoava por toda a recém formada República de Peary. Cada um é responsável por seu trabalho. Cada um terá a riqueza que merece. Mas e se, ao invés de vender partes mecânicas aleatórias para qualquer companhia que estivesse monitorando a região, eles se unissem, fizessem uma pesquisa de estoque, calculassem a demanda… e então vendessem para a maior companhia de manejo de sucata do país?
Foi aí que o Tratado de Osni começou. Muito mais que um acordo de negócios, uma tradição cultural de união e ajuda ao próximo, que permeou o Lavabo Negro por décadas.
E permitiu que nós dois saíssemos dele.
As vezes, quando estou na estrada, gosto de imaginar como ele se sentiu quando o lançamento do foguete foi aprovado. Uma oportunidade de dar uma segunda chance para a humanidade. Pouquíssimos devem ter se sentido como ele se sentiu, não é? Eu só posso imaginar.
Minha dor piorou desde que abandonei o caminhão. Tenho mais dificuldade para caminhar, meu corpo parece estar se enrijecendo. Esse trabalho é minha única chance de conseguir medicação a tempo, talvez minha única chance de viver. O problema é que hoje a noite estarei lá para testemunhar seu sonho ser sabotado. Que preço cruel.
Eu teria desistido de tudo, até matado por mais uma conversa, mais um abraço, sabe? Às vezes não sei se ele faria o mesmo comigo. Gosto de pensar que sim. Ele foi a única pessoa nesse mundo que me mostrou verdadeira esperança no futuro. Descanse em paz, irmão.
Que seu sonho descanse em paz também.
— "Nile Rodrigues”, empregado de 2038 a 2043.
[SCAN FACIAL NÃO ENCONTRADO. AGUARDE ALGUNS INSTANTES. SE O PROBLEMA PERSISTIR, CONTATE A EQUIPE DE ARQUIVAMENTO.]
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franzdeboas · 25 days
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A vida adulta me fode e não me beija
Acabo de fazer 40 anos e a minha vida não poderia estar mais caótica do que nunca: perdi o emprego desde o início do ano; descobri há pouco tempo - ano passado - que tenho uma artrose num nível severo e cirúrgico, o que me qualifica como pessoa com deficiência (PCD), algo novo na minha identidade. Ah, e se não fossem os boletos chegando, poderia até dizer que vejo como uma das fases mais interessantes da minha vida! Estou redescobrindo o mundo com essa nova idade, sendo uma mulher gorda maior e com uma bengala. Aliás, a questão da bengala foi um momento de cisão com quem um dia fui, mas que já estava acontecendo nos anos anteriores, só não queria entender e até aceitar a situação. Na pandemia fiquei isolada num nível de não sair de casa nem pra uma simples caminhada e quando finalmente saí da caverna pra ter uma vida pública, estava muito debilitada fisicamente e achei que fosse apenas uma sequela desse momento tenebroso que a humanidade experenciou. Enfim, não era. Fui descobrir após dois anos que tinha uma artrose num nível avançado e isso porque estava sentindo dores alucinantes que estavam me impossibilitando de viver. A notícia foi dada por um médico ortopedista depois que levei o meu raio-x, exame solicitado pelo mesmo. Não houve o mínimo de empatia, sofri gordofobia médica, fiquei me questionando como faria pra trabalhar e buguei. Literalmente fiquei em choque, nem lembrei de pedir atestado, isso numa sexta-feira e segunda quando caí na real e liguei pra pedir o atestado médico, fui informada que pra isso acontecer iria ter que pagar uma outra consulta! Obviamente um absurdo! Bom, a vida às vezes nos fode de uma maneira tão fudida que nem um beijo bem gostoso na boca nos dá! Os médicos que consegui me consultar falaram que eu não poderia passar por uma cirurgia agora por conta do meu peso e que poderia ter uma embolia pulmonar e morrer. Ainda não fiz a cirurgia, dependo de uma fila no SUS, também ainda não morri e, por ora, nem pretendo! Aqui contarei a minha saga não só da busca por tratamento, cirurgia, mas também novas descobertas da vida! Bora nóis!!!
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intensidadeworld · 1 year
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Hoje completo mais um ciclo e agradeço ao universo por me permitir chegar até aqui. Já passei por muitas coisas nessa vida, desde ótimas risadas até lágrimas intensas, e me considero uma mulher muito forte. Tenho muito pra aprender ainda na vida mas eu adoro toda a sabedoria que adquiri durante esses anos na terra, desejo a mim mesma tudo de bom que a vida tem para me proporcionar e que os males sejam levados pelo vento. Que a vida traga o que for para ser realmente meu e que o que não for para ser acrescentado, que se vá para longe. Agradeço por ter pessoas que se importam comigo e que me amam muito, como minha mae e minha irmã que são as pessoas mais importantes da minha vida e alguns amigos também. Agradeço por estar viva, mesmo as vezes nao vendo o sentido exato de estar ainda me sinto grata por ter saúde e por respirar. A vida é uma coisa louca e ninguém nesse mundo sabe o ao certo o que cada um carrega dentro de sí, mas eu sempre tentei carregar muito amor e bondade dentro de mim e espero que de alguma forma tenha refletido isso nas minhas ações na vida de algumas pessoas. Nem sempre a gente acerta, eu sou um ser humano como todo mundo é, e também ja cometi inúmeros erros ao longo do tempo e peço perdão por isso, mas ainda sei que vou cometer muitos porque ninguém é perfeito. Tem dias que eu estou bem, tem dias que estou mal, tem dias que eu me amo e me aceito como sou e tem dias que eu desejo ser de outro jeito, aos pouco estou aprendendo a me amar do meu jeito. Se aceitar nunca foi uma coisa fácil pra mim, eu ja estive em situações onde tive que me levantar sozinha, chorar sozinha, aguentar sozinha, rir sozinha, mas isso é a vida. Na maior parte do tempo somos só nós mesmos e isso não significa que não tive ajuda eu tive muita ajuda durante a minha vida também, pessoas especiais que encontrei que me ensinaram, me seguraram quando eu nao aguentei, que me abraçaram, me acolheram, me deram forças, me fizeram sentir um alguém e que nem tudo a gente precisa lidar sozinho na vida e agradeço de coração a esses amigos que eu ainda tenho na minha vida amo vocês. Mas sobre nosso caminho ninguém pode trilhar por nós, então eu esse ano aprendi muito que nada adianta eu amar todos ao meu redor, sem dar a mim mesma o devido cuidado, a devida atenção, o devido respeito, a devida prioridade e estou aprendendo muito com isso. Eu desejo a mim mesma maturidade para lidar com as coisas que eu as vezes não consigo lidar ainda, desejo paz na minha vida e no meu coração, desejo que dias melhores cheguem para mim e para minha familia, desejo que eu saiba dar valor as pequenas coisas que me rodeiam porque apesar de ser bem detalhista tem coisas que as vezes passam despercebidas. Desejo que eu cresça como pessoa cada dia mais, que eu possa evoluir mais ainda como ser humano, que eu possa sorrir e que eu não sinta vergonha alguma quando precisar chorar, que eu não sinta a necessidade de me tonar uma pessoa fria e sem humanidade só para me sentir igual a alguém que se sinta bem assim. Que eu não perca a minha essência no meio da multidão, e que se por alguma razão eu me perder, que eu saiba sempre me encontrar de novo, que eu possa ser feliz e aproveitar isso porque eu mereço muito. Que eu continue sendo essa menina-mulher, intensa, doida, forte e frágil, e com um coração cheio de coisas boas dentro. Que meus sonhos se realizem, minhas metas sejam alcançadas e que tudo que ainda me falta, seja preenchido. Que esse ano termine bem e que o próximo ano seja melhor ainda, que eu tenha forças para lidar com as adversidades da vida porque ela é foda as vezes, que eu não desista de mim jamais e que eu sempre possa... RECOMEÇAR DE NOVO E DE NOVO, QUANTAS VEZES PRECISAR. Eu nunca vou me arrepender de viver a vida do meu jeito e na minha intensidade, porque essa sou eu, quer gostem ou não!!
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Feliz 2.1 para mim e um brinde a tudo que eu já vivi e viverei.❤🍷✨
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elcitigre2021 · 10 months
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O Tempo não é Linear...
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O TEMPO NÃO É LINEAR, NEM UMA REALIDADE ABSOLUTA… É UMA SENSAÇÃO RELATIVA!!!
Tudo está a acontecer muito RÁPIDO e a ser muito EFICAZ… mas para a grande maioria dos humanos, que estão prisioneiros da malha espacio-temporal, nada parece ser rápido e nada parece estar a acontecer…
Quanto mais prisioneiros estivermos da ilusão espacio-temporal mais demorado tudo parece ser… porque nos falta a visão de Futuro que nos impede de nos projectarmos no Plano onde já tudo aconteceu.
Para alguns de nós (que estamos bem conscientes do que está a passar-se no Mundo) tudo está a acontecer a uma velocidade incrível… e para alguns até tudo já aconteceu!
SIM, na realidade JÁ TUDO ACONTECEU… mas, para a esmagadora maioria da humanidade, está tudo na mesma, nada aconteceu… nem nada acontece; para alguns tudo parece sombrio e estar piorar…
Para uns é tudo muito lento e incerto… e para outros (sobretudo para aqueles que se consideram despertos) tudo caminha para a desgraça… quanto mais “despertos” maior é a desgraça 😂😂😂… e essa perspectiva é bem real para quem está acorrentado a um Plano Passado, para quem se mantém aprisionado ao ilusório Espaço-Tempo, e não tem visão de Futuro!
O Tempo não é igual para todos… o Tempo é elástico… cada um de nós cria o seu Tempo, e à sua medida. Cada um de nós (de acordo com as suas crenças) cria a sua própria bolha espacio-temporal, vive dentro dela, e em função dela… e esse é o seu mundo!!!
O Tempo em absoluto não existe, apenas existe a ILUSÃO ESPACIO-TEMPORAL (nós temos a sensação de Tempo e de Espaço… da sucessão de infinitos momentos que pontilham o Espaço e aos quais chamamos de Agora, ou de Presente)… e, cada um de nós vive em função dessa sensação, dessa ilusão em que acredita (desse dogma que criou para si mesmo e ao qual se submete)!
A percepção dos eventos e da velocidade a que tudo está a passar-se no Mundo e na Sociedade, depende de nós, de cada um de nós, da nossa Consciência, da nossa capacidade de nos projectarmos para além do Plano Presente, de nos libertarmos das amarras do ilusório Espaço-Tempo, que nós mesmos criámos, e no qual acreditamos e insistimos em viver.
Há uns dias atrás eu conversava acerca disso com uma amiga do Uruguai e explicava que o Mundo não está a andar mais depressa… o planeta gira em torno do seu eixo exactamente à mesma velocidade e é isso que define o período de um dia… os dias não encurtaram… as cerca de 24 horas de um dia continuam a ser as mesmas 24 horas… nada mudou… a única coisa que mudou, para alguns de nós, foi a CONSCIÊNCIA de Tempo, foi a percepção da distância que separa um momento, de outro momento.
Os galácticos (com milhões de anos de avanço em relação a nós) estão a actuar para além do Espaço-Tempo mas a percepção que nós temos (que alguns de nós têm, porque a maioria nem sequer sabe da sua existência) da sua actuação, depende da nossa Consciência de Espaço e de Tempo, da forma como entendemos e nos projectamos nessa realidade ATEMPORAL tão elástica que, para uns é muito longa, e para outros muito curta!
É a nossa percepção dos eventos, e do intervalo entre os eventos, que nos dá essa sensação de Tempo… porque, na realidade, tudo acontece aqui e agora, em simultâneo (Passado, Presente e Futuro)!
Tudo é (ou parece) mais demorado, ou mais rápido, de acordo com aquilo que acreditamos ser o Tempo… de acordo com a nossa percepção do espaço que medeia entre eventos… e assim, tudo está óptimo, e caminhamos, a passos largos, para o Paraíso, ou, dependendo da nossa interpretação relativista dos eventos e da forma como "esticamos" e nos projectamos no TODO ATEMPORAL (nessa malha elástica que nós dividimos por momentos e que definimos como Tempo) se caminha lenta, ou rapidamente para a desgraça…
Todos estamos dependentes da interpretação que fazemos dos eventos, do nosso posicionamento perante a realidade, e da percepção que temos dos espaços que medeiam entre esses eventos…
O TEMPO É APENAS UMA SENSAÇÃO RELATIVA À NOSSA PERCEPÇÃO E ÀS NOSSAS CRENÇAS!
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