Tumgik
#confundiu mesmo
twentysnoir · 8 months
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Cansei de beijocas! — Lista de interações
Se você, assim como eu, gosta de fazer as interações mais diferentes possíveis, abaixo tem uma listinha com algumas ideias. Estão todas no masculino para facilitar a escrita, mas é adaptável a qualquer gênero.
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Muse A e Muse B se esbarraram. Na hora de recolher suas coisas, um levou o celular do outro.
Muse A e Muse B compraram na mesma loja. Seria apenas uma coincidência do destino, mas o vendedor tinha que trocar as sacolas de compras.
Muse A comprou a última comida/bebida favorita de Muse B, que não pretende ceder.
"Ei! A minha bolsa" — Um trombadinha furtou a bolsa de Muse A e Muse B ajuda a recuperar.
Muse A e Muse B acabaram presos no elevador quando acabou a luz.
"Essa não..." — A pia de Muse A quebrou e ele conta com a ajuda de Muse B para dar um jeito.
Muse A, um golpista de primeira, vê uma ótima oportunidade de tirar dinheiro de Muse B em um jogo de "Ache a bola embaixo dos copos".
Ops... Muse A ganha a vida prevendo o futuro das pessoas, mas prevê coisas completamente aleatórias. Depois de uma excelente previsão, Muse B não para de perguntar sobre.
Muse A, na tentativa de destruir as roupas do ex na lavanderia, erra o cesto e joga água sanitária em todas as roupas de Muse B.
Muse A confunde Muse B com um amigo de infância e já chega contando tudo sobre sua vida.
Ao ver Muse A com a mãe, Muse B descobre que ele é filho de sua professora de infância.
"Eu podia morrer sem ver isso..." — Muse A acidentalmente mandou uma foto de sua unha encravada para Muse B em vez de mandar para o podólogo.
As roupas de Muse A e de Muse B foram trocadas na lavanderia.
Muse A flagrou Muse B pegando dinheiro de um morador de rua enquanto ele dormia.
Muse A confundiu o número de um amigo e passou a mandar mensagens para Muse B. Muse B, com vergonha de dizer que não conhecia Muse A, apenas continua trocando mensagens.
Uma barata aparece na casa de Muse A e, com pavor, fica entre colocar fogo na casa ou chamar Muse B para ajudar na árdua tarefa de se livrar do inseto.
Muse A e Muse B trocam mensagens há anos, mas nunca se conheceram pessoalmente. Bom, até agora.
Muse A sempre ouviu coisas terríveis sobre Muse B. Após ficarem presos no mesmo lugar, viu que Muse B não é tudo aquilo que ouvia sobre.
Muse A e Muse B estudaram juntos e eram muito amigos, mas Muse A teve que se mudar e, muitos anos depois, reencontrou Muse B.
Muse A ganhou ingressos para um filme em uma promoção. Chegando na sessão, a única outra pessoa para assistir era Muse B.
Muse A confundiu Muse B com um famoso e pediu um autógrafo. O problema é que Muse B é um completo anônimo.
Umas crianças quebraram a vidraça de uma loja e fugiram, fazendo parecer que foi Muse A. Muse B, que viu tudo, tenta ajudar Muse A a explicar que não fez nada.
Muse A perdeu uma aposta com amigos e agora precisa fazer tudo o que Muse B quer por uma semana.
Muse A bebeu demais e acabou vomitando em cima de Muse B.
Os pais de Muse A e Muse B namoraram por um tempo, mas acabou não dando certo. A vida fez com que um cruzasse o caminho do outro novamente.
Muse A acabou caindo no lago e não sabe nadar. Muse B, com suas habilidades de natação, tenta salvar Muse A.
Os cachorros/gatos de Muse A e de Muse B cruzaram e agora os dois serão avós.
Muse A perdeu uma camisa. Após ver Muse B com uma idêntica, acusa-o de ter pegado a peça sem permissão.
Muse A pediu um pouco de açúcar para Muse B. Muse B, ocupado com suas tarefas, não prestou atenção e enviou sal, em vez disso. Acontece que Muse A fez um brownie salgado e distribuiu para todos os vizinhos.
Muse A quase colocou fogo na casa fritando batata frita. Ainda bem que Muse B estava lá para socorrê-lo.
Muse A confundiu Muse B com o ex que traiu uma amiga e simplesmente deu um tapa em sua cara no meio da rua.
Muse A desafiou Muse B para um campeonato de quem fica mais tempo sem piscar.
Muse A pega Muse B trapaceando em algo (uma prova, um jogo, algo no trabalho).
Muse A paga Muse B para fazer uma tarefa. Muse B esquece e, na hora de entregar, precisa inventar uma boa desculpa.
Muse A é tutor de Muse B (pode ser no trabalho ou nos estudos).
Muse A encontra a carteira perdida de Muse B.
Em um momento de tédio, Muse A decide passar trote para um número aleatório, número este que pertence a Muse B.
Muse A e Muse B foram sorteados para fazerem uma apresentação juntos (pode ser artística, no trabalho, na aula).
Muse A é novo no local e acabou se perdendo. Muse B resolve tentar ajudar Muse A a chegar onde quer.
Ao mandar material para analisarem seus genes (testes como Kit Genera), Muse A e Muse B são informados que são irmãos (erroneamente ou não).
Muse A e Muse B vão a um abrigo de animais. No fim da visita, os dois querem o mesmo animal, mas ele só pode ir para um dos lares.
Muse A teve uma crise alérgica ao comer algo e Muse B foi quem o levou ao hospital.
Muse A tem um gato. Muse B também tem um gato. O que nenhum dos dois sabe é que se trata do mesmo gato, que transita entre as duas residências.
Muse A entupiu o banheiro do trabalho e pede, discretamente, a ajuda de Muse B para conseguir desentupir sem ninguém mais descobrir.
Muse A não consegue falar coreano muito bem e não sabe dizer para Muse B que precisa consertar a goteira de um telhado.
Muse A preparou uma receita nova e convida Muse B para experimentar. A comida ficou péssima, mas Muse B não sabe como dizer, porque não quer magoar os sentimentos de Muse A.
Muse A é um grande fã de um artista e surta ao ver Muse B consumindo conteúdo desse artista.
O amigo de Muse A foi a um banheiro público, mas estava demorando. Muse A, para tirar uma onda, foi atrás e falou para “desocupar logo a moita”. Quando a porta abre, Muse B apareceu em vez do amigo de Muse A.
Muse A comprou uma garrafa de vodka e saiu da mesa para ir ao banheiro. Quando voltou, Muse B achou que Muse A tinha ido embora e estava distribuindo a vodka de Muse A para todo mundo do local.
Muse A lavou o cabelo com creme depilatório sem querer e conta com a ajuda de Muse B para tentar resolver.
Muse A e Muse B acenderam uma fogueira perto de uma caixa de fogos de artifício. Não deu muito bom…
Muse A pediu ajuda de Muse B para colocar um móvel novo em sua casa/seu quarto.
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momo-de-avis · 4 months
Note
Ana sabes a qual império al andalus pertencia? Sempre tive a noção que fomos parte do império otomano/turco mas ao falar com o meu pai aparentemente não, e a Wikipédia só me confundiu mais 😭
Vários. O Al-Andalus não foi um só império nem reino, chamamos al-Andalus à península ibérica sob domínio muçulmano.
Vou te ser sincera, de cabeça não sei a ordem vou ver à wikipedia (lol) pra me reavivar a memória ou qqer coisa pq eu baralho sempre a ordem
Começou com o Califado Omíada, que se espalhou vindo da península arábica (pensa assim, a invasão começou no que para nós é século VII mas para o Islão aquilo é século I/II, ou seja, são os descendentes de Mohammad que estão a espalhar o islão). Durante o Califado Omíada é um estado autónomo que responde a Damasco, atravessa o estreito de gibraltar sob comando do famoso Tarik e dá-se entao a famosa Batalha de Algeciras onde o Rei Rodrigo vai com o boda e começa uma conquista IMPRESSIONANTE que leva pouquíssimo mais de 50 anos a conquistar TUDO excepto uma linha finíssima nas Astúrias e ali um pedacinho mínimo do País Basco (edit: só um facto interessante: o que os ajudou tanto nesta eficácia foi o facto de terem utilizado estradas romanas para se deslocarem, já que estavam em ótimo estado e permitiam contectar com alguns dos maiores centros urbanos que, não tendo previsto do desembarque e alguns deles nao tendo tempo de se preparar, acima de tudo depois da morte de Rodrigo (já agora, os Visigodos nao tinham monarquia hereditária, tinham monarquia eletiva, o que era uma bagunça do caralho e por isso aquilo nunca se aguentou) não havia consenso nem organização, então foi trigo limpo farinha amparo, pimba ja fostes)
Depois o califado Omíada cai. Aqui é super interessante e tive mesmo de ir reavivar a memória porque já nao me lembrava bem mas essencialmente, em Damasco, a família Omíada sofre um massacre e o único sobrevivente. O massacre é conduzido pelos abássidas que tomam o poder. Abdemarrão (odeio estas deturpações do árabe, vou ver em árabe como é que se diz: Abd ar-Rhaman) foge para a península, chega a Córdoba, toma o poder para si, declara-se Emir e declara o Al-Andalus um estado independente dos Abássidas. Entramos assim no Emirado de Córdoba, que acaba por cair devido à instabilidade pol��tica, em parte, segundo percebo, também por causa dos abássidas e deste corte entre um e outro.
Depois disso entras no primeiro período de Taifas. Taifas são reinos independentes com um centro administrativo de poder (exemplo: Lisboa pertencia à taifa de Badajoz, com Badajoz sendo o centro administrativo da sua taifa).
No século XII uma revolta berbere (ou seja, norte de África; de nota: as primeiras invasões, dos Omíadas, eram berberes também. Os berberes são povos nómadas do norte de áfrica que foram convertidos ao Islão ali por volta da altura da invasão da Península) leva à reposição do poder que até então existia no norte de áfrica (eu ACHO que era precisamente os abássidas). Na península Ibérica, aquele que é o grande centro de poder é Toledo e Toledo acontece que é conquistada pelos Cristãos. Estamos nas taifas, então alguns reis mandam mensagem aos almorávidas que estao a conquistar o norte de áfrica e pedem auxílio militar. Os almorávidas prometem esse auxílios mas os reis querem garantia de que mantêm os seus tronos. Esta garantia não é cumprida, e os almorávidas usurpam-lhes o poder (alguns ficando como seus súbditos) e acabam por unificar o seu território sob aquele que é o Período Almorávida.
A instabilidade política do período Almorávida leva ao seu desintegramento e chegamos entao ao segundo período de taifas. É neste período que surgem grande parte das conquistas de Portugal (a de Lisboa e vale do Tejo, por exemplo. A instabilidade política e a falta de unificação das taifas foi uma das coisas que ajudou à conquista de Afonso Henriques).
A partir daqui já sei mais qualquer coisa
O período almoada é o período mais conservador de todos e surge numa tentativa de unificar o território face à progressiva conquista cristã (é nesta fase que o restante território português é conquistado). São os que vão tentar impor uma visão do islão mais purista que trará inclusive conflitos com a população moçárabe (isto é, cristãos a viver no al-andalus) e judaica.
Aqui a unificação é importante porque o território português e as suas fronteiras já estão aceites pelo papa e definidos, já não há confrontos com Aragão, Castela e Galiza sobre isto. Entao temos 4 frentes unidas face à "ameaça muçulmana", o que para o Al-Andalus é um perigo.
Eventualmente, não resiste e os almoadas acabam por cair e entramos no último período de Taifas, que resiste também pouco tempo.
Por fim, o último período é aquele que dura até 1492 com a conquista de Granada por Isabel a Católica, que em português tem um nome muita manhoso ("Nacérida") mas se chama Nasrid, do qual o último emir foi Boabdil e que terminou com o cerco e capitulação de Granada
A ponto algum o império otomano teve alguma coisa a ver com isto. As nossas interacções com o Império Otomano tinham a ver com batalhas no norte de áfrica (alcácer ceguer, arzila, salado) que vinham com o intuito de "travar" a ameaça muçulmana ou conquistar terras aos "infiéis". Tudo isto está integrado no projecto da expansão marítima também. Nao, o imperio otomano nao gostava muito de nós.
Nessa nota, e por curiosidade, abre o google e escreve "Sayyida al-Hurra" e diverte-te ;)
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zarry-fics · 10 months
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Doces almôndegas - w. Harry Styles.
Oi, amigas... Vou começar a postar todos os imagines que apaguei. Encontrei eles na minha antiga conta do wattpad. Eu não sei se algum dia vou escrever de novo, minha inspiração foi de arrasta e já faz muitos meses que não escrevo nada. Mas eu espero que vocês gostem e se lembrem dos meus gloriosos tempos, em que eu conseguia escrever algo que preste. Por favor, não me julguem! Isso eu escrevi há um tempinho, e se houver algum erro, perdoem-me.
AVISOS: linguagem agressiva, conteúdo sensível / adulto.
masterlist
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— Então, você vai provar isso ou não? — Harry questionou pela milésima vez a respeito das almôndegas que ele garante ter preparado especialmente para mim no almoço de hoje. Concordei e me sentei à mesa, alcançando meu prato. Meu marido rapidamente correu até a cozinha e trouxe para mim uma tigela onde ele colocou o que preparou, me servindo com uma quantidade generosa.
— Mhm… — resmunguei, inalando o cheiro das almôndegas. Elas estão com um cheiro bom, senti minha boca salivar.
— Não vai comer? — perguntou de novo, tão apreensivo que chega a soar fofo. Concordei e ao partir um pequeno pedaço do bolinho de carne e levar aos lábios, não consegui disfarçar uma careta ao sentir o gosto. — S/N…
— Harry, por um acaso… — eu pensei um pouco, pensando na minha escolha de palavras para não o magoar, até porque ele passou a manhã inteira deste maravilhoso domingo enfurnado na cozinha, jurando que prepararia algo para eu comer. — Você colocou açúcar nessas almôndegas. Confundiu os potes de açúcar e sal?! — questionei abismada, mastigando o que havia na boca, tentando não vomitar até as tripas em cima dele agora.
— Amor, eu… — ele pensou um pouco e instantâneamente, sua expressão caiu, assim como seus ombros. Meu noivo me olhou triste e envergonhado ao mesmo tempo, suas bochechas começaram a ficar vermelhas em questão de segundos — Eu só-
── Harry-
— Não, eu juro que… Caramba, Amber me paga! — ele falou a respeito da cozinheira que trabalha aqui — Eu achei realmente que aquele pote era… Se bem que não havia nome então- — ele tenta se justificar a todo custo, eu apenas suspiro e afasto de mim o prato
— Harry, está tudo bem. — sorri para tentar o confortar, mas pela sua cara, eu não consegui reprimir a risada. — É sério, bae.
— O que é tão engraçado? — indagou bravo, se levantando e jogando o pano de prato que tinha em seu ombro na mesa
— Você é engraçado, amor. Eu não acredito que você confundiu açúcar com sal, juro, estou tentando digerir isso ainda. — quanto mais eu falo, mais sinto vontade de rir e tudo piora quando eu olho para o rosto de Harry, que carrega uma expressão de fúria. Está tão vermelho que uma veia salta em sua testa, o que me fez gargalhar ainda mais alto, eu meio que tive uma crise de risos e não consegui parar.
— Você… Você… — tentou falar algo, mas não conseguiu. — Você está me deixando chateado! — me repreendeu severamente, mas a essa altura, já era tarde.
— Harry, eu apenas… — me engasguei em meu próprio sorriso, então parei um pouco para recuperar o fôlego — Vou ver se consigo fazer algo melhor para comermos, você é péssimo na cozinha, céus! — o caçoei uma outra vez e o ouvi resmungar algo que não consegui entender
— Eu não quero! — Harry gritou comigo e então parei de rir, lhe encarando com atenção — Você não tem coração, como pode rir de mim assim? Eu estou completamente envergonhado, passei a manhã inteira preparando essas malditas almôndegas! — apontou para a tigela onde elas estavam postas.
— Harry, tudo bem, eu entendo… Mas elas estão doces, ninguém aguentaria comê-las. Eu sei, sei que você teve um trabalhão para prepará-las, mas é a vida. Dessa vez não deu, mas quem sabe da próxima. — ainda sorri mais um pouco e o ouvi bufar. Harry é tão sensível, ao perceber que ele está muito magoado com o que fiz eu tento me controlar, até consigo ver algumas lágrimas brotando em seus olhos. Senti meu coração apertar no peito mediante a cena. — Amor, me desculpa. — tentei me aproximar, mas ele se afastou rapidamente
— Não! — rapidamente ele virou as costas e saiu andando na direção do nosso quarto, pude ouvir perfeitamente bem o som da porta sendo aberta e fechada - com força - em seguida. Mordi meu lábio e pensei um pouco, estou morrendo de fome e antes de tentar me redimir, eu vou preparar algo para comer.
· · ·
— Amor? — testei a maçaneta e surpreendentemente estava aberta, empurrei a porta e o vi deitado de bruços na cama, o quarto está parcialmente escuro e pelo seu ressonar eu deduzo que esteja dormindo. Bufei irritada comigo mesma por ter rido da tragédia que foi a sua tentativa de cozinhar para mim. Acabei me distraindo na cozinha e demorei mais do que deveria para vir falar com ele. — Harry… — voltei a fechar a porta atrás de mim, me aproximando e subindo na cama, passando as mãos por suas costas macias.
Ele não moveu um músculo
— Querido… — chamei novamente, acariciando a sua pele, chegando próximo à extremidade da bermuda que ele veste. Dessa vez eu o ouvi suspirar. — Harry, eu sei que você está me ouvindo.
— Não quero conversar. — respondeu baixo e firme. Engoli a seco e me curvei para deixar um beijo em sua bochecha
— Olha, o que eu fiz com você lá embaixo não foi legal, eu sei… — travei a mandíbula, pensando cuidadosamente nas palavras que usarei. Não quero correr o risco de passar a semana inteira sendo ignorada — Eu só achei engraçado o fato de as almôndegas estarem doces. Você deveria ter experimentado antes, mas-
— Não fala mais sobre isso, por favor. — pediu em um tom rouco, indicando que estava dormindo antes de eu chegar aqui.
— Você me perdoa, H? — fiz manha e enfiei suavemente a mão por dentro de sua bermuda, acariciando sua pelve com delicadeza. — Eu faço qualquer coisa… — sussurrei e ele aos poucos foi se virando para mim, então eu roubei um beijo de seus deliciosos lábios.
Harry ficou em silêncio então eu decidi continuar. Massageei seu íntimo por cima de sua boxer, o apertando sem forçar muito, ele fechou os olhos e puxou com força o ar para dentro de seus pulmões. Sorri minimamente. — Você é lindo demais, sabia? — elogiei-o rente ao seu ouvido, mordendo a cartilagem de sua orelha. — Eu posso-
— Não! — ele gritou como se caísse em si, afastando minha mão dele apressadamente
— Espera… O que houve? — questionei em completa confusão, sem entender nada — Eu achei que-
— Achou errado. — ele soou tão rígido que nem parece o Harry. O meu Harry. — Estou de greve! — sua declaração soou convicta, sua face comprova que ele fala sério e não está blefando.
— O quê? — indaguei incrédula, acabei sorrindo um pouco, não acreditando realmente em suas palavras. — Você só pode estar brincando comigo, Styles.
— Não estou!
— Você está ficando louco? Isso é um absurdo! — minha indignação é palpável, não consigo acreditar que ele tomou essa decisão ridícula sem mais nem menos
— Você desprezou as minhas almôndegas! — céus.
— Eu já pedi desculpas. — rebati cansada dessa situação, e com medo de ele levar essa ideia maldita adiante.
— Você me magoou, preciso de um tempo.
— Harry, você está sendo ridiculamente dramático! Sou eu quem deveria te negar sexo por causa daquelas almôndegas doces, mas eu decidi te perdoar! — tentei transferir a culpa da situação pra ele, mas não deu muito certo.
— Não estou nem aí. — respondeu sem se importar comigo, caminhando para fora do quarto. Fui atrás dele, tentei o convencer a esquecer essa ideia ridícula, mas nada pareceu adiantar e ele permaneceu irredutível.
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Segunda feira. O dia já começou chato, acordei e Harry não estava na cama. Ao chegar em meu trabalho, já fui bombardeada por milhares de ordens dadas por meu chefe, que mesmo que seja legal na maior parte do tempo, consegue ser um babaca maldito quando quer. Fiquei enfurnada em minha sala por longas horas, acabei não almoçando direito e quando finalmente terminei, agradeci aos céus por finalmente poder voltar pra casa.
Por um momento, eu esqueci da greve que Harry declarou a mim, por isso eu fiquei imaginando que poderíamos jantar e tomar um banho quente na banheira, talvez até mesmo… Bem, já não importa, assim que pisei em minha casa o vi e as lembranças de ontem pairaram em meus pensamentos, me fazendo bufar, murchando o sorriso que eu expressava para ele. — Boa noite…? — indagou sem entender a minha mudança repentina de humor, eu revirei os olhos e caminhei até nosso quarto sem ao menos olhar para trás.
Ouvi Harry sorrir um pouco de mim, provavelmente me caçoando por saber o motivo da minha frustração. Eu só não lhe dou um soco no nariz pois seu rosto é bonito demais para isso.
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— O que vamos assistir hoje? — Harry questionou olhando para a TV, parece concentrado em zapear o catálogo de filmes e séries. Passei as mãos por minha camisola de seda, é branca e tem uma pequena fenda na coxa. Vestí-la hoje a noite não foi mera coincidência, afinal, é a preferida de Harry. Me certifiquei de não usar calcinha nenhuma, mas assim que desci até aqui, ele sequer olhou para mim.
— Tanto faz, Harry. — soei indiferente e me ajeitei melhor no sofá, apoiando uma almofada em meu colo. Pude percebê-lo me encarar de soslaio.
— Está estressada? — indagou com um meio sorriso, selecionando um filme para assistirmos.
— Estou, muito. — respondi fingindo não dar muita importância para ele. Harry fez menção de falar mais alguma coisa, porém eu o impedi antes que sequer começasse — Vamos assistir ou não? — o encarei e ele deu de ombros, então sorri levemente e me deitei no sofá, mais precisamente com a cabeça apoiada em seu colo. Esta posição é comum entre nós dois, porém percebi meu noivo ficar tenso com a minha atitude. Eu me estiquei bastante para alcançá-lo, por esta razão, a minha camisola subiu um pouco, ficando acima de minhas coxas. Poderia muito bem baixá-la, mas não fiz isso.
Olhei brevemente para Harry e o peguei no flagra encarando a minha bunda, o ouvi suspirar pesadamente e fazer realmente um esforço a mais para desviar o olhar dali. Mordi o meu lábio para tentar reprimir o sorriso orgulhoso estampado em minha boca. O filme já havia começado, mas senti falta da sua mão em meu cabelo, por isso a puxei e apoiei em minha cabeça — Faz cafuné, amor? — perguntei com certa manha e recebi um resmungo em resposta, logo ele estava acariciando-me.
Eu ainda não havia acabado de provocá-lo, então movi minha cabeça para um ponto mais acima de onde estava, estrategicamente em cima de seu íntimo. Harry arqueou as costas pelo susto — S/N. — chamou por mim, como se me repreendesse. O olhei fingindo confusão.
— O quê?
— Ah, nada não… — respondeu meio nervoso, sorri comigo mesma e então foquei a minha atenção no filme à minha frente - ou pelo menos tentei.
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— Babe. — chamei a atenção dele, me erguendo para encará-lo mais perto. Os olhos verdes de Harry encararam os meus, parece tenso mas tenta a todo custo disfarçar. Iria mesmo falar alguma coisa mas não o fiz, apenas uni nossos lábios em um selinho breve, pois ele fez questão de me afastar
— O que está fazendo? — perguntou rouco e eu quase, quase gemi em resposta. Senti uma fisgada forte em meu baixo ventre, o que me fez espremer as coxas para tentar conter a vontade que estou de sentí-lo dentro de mim.
— Beijando você. Não pode mais? — Harry negou, fazendo menção de se levantar mas eu não permiti
— Não. Eu ainda estou de greve e já sei onde isso vai terminar se continuarmos. — o olhei com um olhar que tenho certeza que transmite a necessidade que sinto, mordendo o lábio e encarando os seus como se estivesse faminta por ele - que talvez eu esteja. — Não me olhe assim, S/N. Você riu de mim e eu ainda estou magoado com você. Agora, por favor, se afaste um pouco. Está calor aqui, não acha? — Harry se abanou, dando uma boa olhada em meus lábios antes de se afastar e deitar-se do lado oposto ao meu.
— Até quando você vai me torturar desse jeito, Harry? Eu não mereço isso! — choraminguei quase que desesperada e tudo o que esse bastardinho fez foi rir de mim.
— Acho que você está merecendo por enquanto. — fechei os olhos com força, lançando para longe de mim meu amor próprio e meu feminismo, pois eu estou realmente disposta a implorar para que ele me foda aqui e agora. Estou queimando de desejo por isso.
— Harry, por favor… — eu me aproximei novamente, não lhe dando tempo de fugir. Me sentei em seu colo e grudei em seu corpo, dessa forma ele não se afastaria. — Eu não aguento mais, amor. Eu quero você. — sussurrei rente ao seu ouvido, mordendo a sua cartilagem com certa força, o ouvindo sufocar um gemido.
— S-S/N… — gaguejou, me fazendo sorrir. Percebi Harry empurrar seu quadril na direção do meu, o que me fez gemer baixinho. — Porra. — resmungou e eu percebi que ele não iria tomar uma atitude, então fiz isso por ele. Segurei suas mãos e as levei até minhas nádegas, ali elas permaneceram; Harry acariciou a minha pele, engolindo a seco ao sentir que não estou usando calcinha. — Você-
— O quê, babe? Você acha que não vi você me observando há alguns minutos atrás? — sorri e esfreguei nossos narizes — Você não consegue ao menos disfarçar. — suas bochechas se tornaram vermelhas e quando eu achei que ele iria me jogar no sofá e me foder até eu perder os sentidos, fui surpreendida mais uma vez.
— Não vamos transar. — sussurrou e cuidadosamente me tirou de seu colo, se levantando do sofá. Meus lábios se entreabriram em um "O" e eu apertei as minhas coxas, engolindo a seco.
— Harry, você é um idiota! — gritei, já havia perdido a paciência. Não acredito que ele vai negar uma vontade sua só pra me fazer sofrer, por mera diversão sádica. — Você me paga.
— Vou dormir. — e me deixou sozinha, caminhando com pressa na direção do quarto. Engoli a seco e passei as mãos pelo rosto, a irritação me corroendo por dentro. Olhei para a tv e a desliguei. Até pensei em chamá-lo, mas de nada adiantaria então deixei como está.
Me dirigi ao quarto de hóspedes, não quero dormir ao seu lado hoje. É estúpido saber que ele está agindo dessa forma por causa das piadas que fiz a respeito das almôndegas horríveis que fez. — Estúpido. — resmunguei e ao entrar no cômodo, tranquei a porta e me joguei na cama, suspirando.
· · ·
Os dias se passaram e eu decidi evitar Harry ao máximo. Por mim não falaria com ele, mas o mesmo estava sempre puxando alguma conversa comigo e eu o respondia por educação, não que ele merecesse. Voltamos a dormir juntos, e eu passei a vestir roupas cada vez mais curtas quando ambos estavam em casa, sem usar calcinha pois sabia que ele não iria resistir. Bom, eu estava redondamente enganada. Mesmo que Harry me observasse, nunca falou nada e isso me frustrou de maneira surreal.
Como hoje é sexta, eu saio mais cedo do trabalho e poderia até ir para casa para que pudéssemos passar um tempo juntos, porém não fiz isso e fui direto para a casa de meus pais, combinei com minha mãe que passaria o dia lá hoje. Assim que cheguei, fui muito bem recebida e, obviamente, ela estranhou a ausência de Harry. — E então, meu bem? Aconteceu algo com ele? — perguntou a minha mãe, uma expressão preocupada começou a dominar seu rosto.
— Não, mãe. O Harry está bem. — revirei os olhos, caminhando até a sala, onde coloquei minha bolsa em cima do sofá.
— Você está bem? Parece tensa. — bufei ao lembrar que, por ter optado vir para cá, não conseguiria esconder meus sentimentos de meus pais, principalmente de minha mãe. Esta que me conhece muito bem, por sinal.
— Estou ótima! Só estou estressada com o trabalho, mãe. A mesma coisa de sempre. — tentei soar o mais convincente possível e talvez tenha funcionado, ela sorriu e me tomou em um outro abraço. — Onde está o papai?
— Foi assistir um jogo de futebol na casa dos amigos, não sei se volta por agora. — assenti sem falar nada — Mas e então, você está com fome?
— Sim, vou pedir algo para comer. Não quero que faça nada, mãe. — ela ainda insistiu um pouco para preparar algo para mim, mas a convenci de que ficaria satisfeita em pedir alguma coisa.
· · ·
Assim que cheguei em casa, percebi todo o ambiente estar mergulhado em um silêncio absoluto, o que me fez estranhar imediatamente, mas logo pensei que talvez Harry ainda esteja no estúdio (o que não seria anormal, até porque já aconteceu antes). Sendo assim, eu tirei meus sapatos e os deixei recostados próximos à porta, caminhando com pressa até meu quarto na intenção de tomar um banho quente e relaxar - parcialmente, visto que Harry tem me negado sexo, o que, sinceramente, é uma ótima forma de me fazer relaxar.
Entrei no cômodo sem fazer barulho e notei o som do chuveiro no banheiro. Harry está lá, o que me aliviou por saber que não optou por trabalhar até tarde hoje. Pela fresta na porta eu pude espioná-lo, e mesmo que o vidro do box esteja embaçado, eu consegui enxergar o seu corpo encostado na parede. De primeira eu não soube o que acontecia lá dentro, mas ao ouvir alguns murmúrios roucos, eu consegui entender rapidamente o que se passa. Senti minhas pernas bambearem com o fato de ele estar se masturbando, eu juro que esse pode ser um dos meus fetiches supremos, sem sombra de dúvidas.
Harry ligou o chuveiro justamente para não ser notado, mas eu ainda consigo ouvir seus gemidos e a fricção de sua mão em contato com seu pau. Em um sussurro ele chamou por meu nome e não consegui evitar de morder o lábio por saber que eu sou o motivo disso estar acontecendo. Disfarçadamente retirei a minha roupa sem fazer barulho algum, entrei no banheiro e me vesti com um roupão, me aproximando do box e por incrível que pareça, minha presença não foi notada. Deduzi que está com os olhos fechados e acertei, pois quando empurrei o vidro para vê-lo melhor, minhas dúvidas foram sanadas. — S/N? — gaguejou ele ao perceber que eu estava o assistindo. Não consegui segurar o sorriso que estampou meus lábios mediante a cena, além de não conseguir tirar meus olhos de sua mão. — Eu não sabia que você… Droga, amor. Eu-
— Não acredito que você prefere bater uma ao transar comigo, Harry. Estou realmente desapontada. — fingi estar ofendida, mas na verdade, eu me sinto sortuda por poder deslumbrar essa cena. — Mas já que começou… Por favor, continue. Não pare só porque eu cheguei. — falei assim que percebi que ele fez menção de afastar a mão de si mesmo.
— A gente não vai-
— Eu não disse que quero foder com você, eu só quero te assistir. — o interrompi fingindo que o fato de ele estar me negando sexo não me atinge — Vamos, prossiga.
— Tudo bem… — ele mordeu o lábio e encarou os meus peitos através do roupão que uso. — Tira isso.
— O quê? — indaguei para o provocar
— Você ouviu. Tire o roupão. Quero olhar pra você. — parece sedento e não esperou que eu ficasse pelada, voltou a bater uma como se estivesse imaginando a cena. — Amor. — chamou a minha atenção mais uma vez e mesmo que ele não esteja merecendo, decidi fazer isso. Afrouxei o nó do roupão e me livrei dele, sempre olhando-o nos olhos enquanto fazia isso. — Porra, você é tão linda, eu- — se perdeu nas palavras e então revirou os olhos, gemendo alto o meu nome. É quase impossível se manter neutra perante uma cena dessas.
— Harry-
— Chega mais perto. — ordenou sem me deixar falar qualquer coisa. Mordi o lábio e fiz exatamente como ele mandou, me aproximando de seu corpo. O olhei nos olhos e percebi o desejo transbordar por eles. — Cacete, eu queria tanto-
— O quê? — sorri e toquei o seu rosto, acariciando a sua bochecha, ao mesmo tempo que selava nossos lábios — Diga, querido.
— Eu só queria- Ah, porra. — seus movimentos foram cessando aos poucos novamente.
— Harry, isso é patético. — voltei a falar, tocando a mão que ele usa para se aliviar sozinho — Você acha que bater uma vai suprir alguma necessidade? Admita que me quer, amor. Admita que me quer de joelhos pra você e eu farei isso, agora mesmo. — seus olhos se arregalaram um pouco ao me ouvir, mas não precisei de uma resposta concreta para saber que é exatamente isso o que ele quer. Seus lábios se chocaram contra os meus furiosamente, um choramingo necessitados deixou-os e ele agarrou-me com força pelo pescoço, sua língua se encontra com a minha de forma desleixada e absurdamente apressada.
— Eu quero, por favor… — respondeu-me, ofegando. — Eu não aguento mais, S/A. — meu coração quase chega a explodir no peito de tamanha felicidade, ao menos consigo acreditar que ele realmente está deixando essa greve ridícula de lado. Tentei não demonstrar quaisquer emoções, então decidi começar a fazer o que ele tanto quer, mas não antes de desligar o chuveiro.
Lhe roubei um selinho antes de continuar. Me ajoelhei aos poucos, queria dar atenção a todo o seu corpo, beijei cada parte que consegui, até cheguei a lamber os seus mamilos, rodeando minha língua por sua extensão, o ouvindo gaguejar pela sensação. Harry esfregou sua ereção em minha barriga, impacientemente buscando ainda mais prazer. Ele não durará tanto, mas quero fazer cada segundo valer a pena para ele. Por isso, assim que meus joelhos tocaram o chão eu beijei as suas coxas, mordendo-as suavemente, só para o provocar mais um pouquinho. — Não me tortura. — implorou todo manhoso, olhando para mim como um cachorrinho que caiu da mudança. Sua expressão quase me fez desmaiar, eu juro que posso gozar apenas com seu olhar sobre mim desse jeito.
Segurei-o pela base, beijando a sua ponta, movimentando a minha língua por aquela região repetidas vezes, não demorando muito a levá-lo para dentro de minha boca, chupando-o aos poucos, movendo a minha cabeça em sua volta quando percebi que era o suficiente. Harry grunhiu alto e jogou as costas contra a parede, levando a sua mão até a minha cabeça. Seus gemidos se tornaram mais altos e necessitados, Harry se contorce cada vez mais, implorando para que eu não parasse, até mesmo admitindo o quanto sentiu a minha falta durante esse tempo. Sorri e massageei as suas bolas, isso foi o estopim para ele, não demorou tanto para que estivesse gozando em minha boca, fiz questão de engolir tudo. — Merda. — resmungou trêmulo, fechando os olhos por um momento. Observei seu peito subindo e descendo, ele está ofegando de forma tão gostosa, não sei se vou conseguir aguentar por muito mais tempo. — Olha, eu-
O calei com um beijo mais faminto que o anterior, passei minhas mãos por seu pescoço, invertendo nossas posições. — Me fode agora. — ordenei, não aguentando mais a espera torturante. Harry sorriu e concordou, me empurrando na direção da parede. Seus dedos correram por meu corpo inteiro até chegar em meu clitóris, massageando-o com precisão, me fazendo gemer baixinho, revirando os olhos. Sinto que posso morrer se ele demorar mais. — Harry. — voltei a chamar a sua atenção, me esfregando em seu corpo, sedenta por um toque mais íntimo.
— Acha que pode aguentar? — o provoquei em um tom risonho, Harry me encarou como se eu tivesse dito a maior atrocidade de todas. Sem falar tanto, ele se alinhou em minha cavidade e se enterrou ali sem ao menos avisar, gritei de dor pelo ato repentino, arranhando-o com força sem me importar se doeria ou não. — O quê, babe? Só estou fazendo o que você pediu. — mordeu a cartilagem de minha orelha ao dizer isso, iniciando uma sequência de movimentos repetitivos e fortes, eu até tentei reprimir gritos e gemidos, mas não consegui.
— Harry! — implorei por ele a pleno pulmões, apertando-me em sua volta, movendo meu quadril junto ao dele para o auxiliar nos movimentos. — Porra, eu…
— Sentiu saudade, não é? — solucei e como não pude formular uma resposta concreta, apenas assenti, sentindo meu corpo inteiro queimar pelo tesão que me inunda. — Use palavras para me responder. — exigiu próximo ao meu ouvido, empurrando mais as minhas costas contra a parede.
— S-sim, Harry… Eu senti… Eu- — me agarrei ainda mais a ele, fui pega de surpresa ao sentir o impacto de um tapa em minha coxa, a dor que esta ação me causou foi considerável. A pele ficou ardendo após isso. — Mais rápido, por favor! — pedi sem pensar muito, meus sentidos parecem confusos, só consigo focar no Harry e em seu pau a fazer o estrago que tanto sonhei e implorei em mim.
— Como é? — questionou abismado, até porque, ele já estava se movendo rápido. Porém, para mim não é suficiente. Como eu não respondi, ele tomou uma parte de meus cabelos e os puxou com força, revirei os olhos pelo prazer que senti mediante sua atitude.
— Esse é o máximo que você pode fazer? — provoquei de novo, sei que quando faço isso ele me dá o melhor sexo de minha vida e dessa vez não foi diferente. Um grunhido deixou a sua garganta e ele soltou meu cabelo para apertar a minha, restringindo um pouco o meu ar, se esforçando um pouco para me foder mais rápido, consequentemente mais forte do que antes.
Senti como se minhas forças escapassem do meu corpo, me agarrei mais a meu noivo e lhe dei um chupão no pescoço, apenas sentindo o momento da melhor forma, as batidas de meu coração, a forma como o pau dele batia em mim tantas e tantas vezes que, de tanto gemer alto pelo prazer, acabo ficando rouca. — Me aperta. — pediu dengoso bem próximo do meu ouvido, beijando-o em seguida. Fiz exatamente como me pediu e um gemido satisfeito nos deixou, em conjunto. — Te amo. — choramingou e eu balancei a cabeça, dizendo que o amo também. Harry sorriu e apoiou as mãos na parede, ao mesmo tempo meus pés fizeram o mesmo. — Fica de costas. — mais uma vez me vi obedecendo as suas ordens, quando Harry entrou em mim novamente eu vi o espaço. — Linda, linda… — sussurrou distribuindo beijos por meus ombros e costas, apertando com uma força surreal a minha cintura, posso sentir até mesmo suas unhas pressionando a minha carne.
— Harry, eu… — meus gemidos pareciam desconexos, mas não me importei com isso. O som das nossas peles se chocando preenche o banheiro, acho que nunca ouvi algo tão glorioso antes. — Amor!
— Cala a boca. — me censurou, passando sua mão por meu pescoço, apertando-o novamente. Seu rosto ficou colado ao meu cabelo, de forma que sua boca estivesse bem próxima ao meu ouvido. — Amo comer você, foi tão difícil ficar sem isso, sabia? — admitiu sem vergonha, apertando minha garganta com um pouco mais de força, o que me fez revirar os olhos.
— Harry, não vou aguentar. — choraminguei e ele sorriu pelo nariz, beijando um ponto abaixo de minha orelha. — Har-
— Ah, mas você vai sim! — ele rebateu sem dó alguma, se afastando de mim. Fiquei confusa.
— Mas-
— Shh… — novamente me vi sendo censurada, Harry me pegou no colo e levou-me até a pia, onde havia um grande espelho refletindo-nos. — Quero que olhe pra mim enquanto estou fodendo você. — falou e não me deu tempo nem para pensar, segurou um tanto de meus cabelos e ergueu a minha cabeça, me fazendo encarar a nós dois de forma que ficará guardada em minha memória para sempre.
— Harry, eu não acho que- — nem acredito que ele vai me fazer assistir a tudo. Fechei os olhos, realmente me negando a isso. Em resposta, recebi um tapa forte no rosto, ele segurou minhas bochechas e manteve minha cabeça parada.
— Eu acho melhor me obedecer. Você quer gozar, não quer? — concordei rapidamente — Isso, S/A.
— Eu… — minha frase não foi concluída pois ele voltou a me foder, recostando seu queixo em meu ombro, olhando em meus olhos através do espelho. Sua frieza neste momento me trouxe um frio avassalador no estômago — Amor!
— Porra, você não consegue ficar calada, não é? — um riso de escárnio deixou-o, e mesmo que eu tentasse manter os olhos abertos, não consegui quando a intensa vibração de um orgasmo se apossou de mim, meu corpo tendo espasmos eram sinais que indicavam que eu estava perto. Segurei a borda da pia enquanto um gemido abafado me deixa. — Puta que pariu. — resmungou e não demorou tanto para que seu esperma estivesse me preenchendo também. A sensação é maravilhosa.
Aos poucos, Harry foi deixando de puxar meu cabelo e apertar-me, descansando por um momento antes de sair de mim. — Nunca mais eu declaro greve a você. — comentou sem pretensão alguma e mesmo que tentasse, não consegui reprimir um sorriso
── Espero que essa seja a última vez mesmo!
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wintyher · 1 year
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"Accident" — ❝Acidentalmente a garotinha de Taeyong para no colo de outro, e essa pessoa não é nada mais nada menos que Jeong Jaehyun❞
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 2.1k
Daddy kink; talaricagem; sexo oral sem proteção; uso de "boneca", "princesinha".
Boa leitura ♡
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(...)
A porta velha de madeira rangeu sobre o cômodo, que se encontrava envolvido pela fumaça densa do cigarro caro acomodado entre os lábios do rapaz, o cheiro forte de queimado pairava no ar, intoxicava os pulmões, ardia ao respirar.
O loiro vestia um terno caro sem um único amassado, esparramado no sofá que havia ali, a cabeça tombada para trás, os pés cobertos por sapatos exorbitantemente caros, juntamente com notas de dinheiro divididas perfeitamente na mesinha de centro transparecida pelo vidro.
— Jae’ o chefe mandou treinar a boquinha dessa putinha aqui — jogou sem rédeas o corpinho pequeno pelo braço, caindo contra o estofado cheirando ao malboro — dá um jeito nela — Johnny soou relaxado, a marca avermelhada da mão grande do homem sobressaiu na sua pele, o que chamou a atenção do mais velho, que apenas assentiu com o olhar, sem falar muito.
— Só usa a boquinha, você sabe que o chefe gosta da bucetinha bem apertadinha pra ele — deu um sorrisinho ladino, e inconscientemente desceu o pesar pelas suas coxas, agora desnudas, por conta da posição reveladora que fora imposta, acompanhada pelo tecidinho rosinha claro do vestidinho que usava — riu anasalado — se quiser ajuda, sabe que pode me chamar a qualquer hora. — a frase final foi falada mais baixo, como um deboche vindo dele.
A porta mais uma vez foi fechada, com força, sem se importar com o rangido alto.
Seus fios bagunçadinhos impediam Jaehyun de te observar como queria, encolhidinha no canto do sofá, apenas choramingou segurando o braço marcado, a risadinha de escárnio rasgou a garganta de Jeong, se aproximando de ti, lentamente, os dedos rígidos e ásperos tocaram sua pele macia e tiraram os fios do rostinho pequeno, arrumaram as madeixas fora do lugar, fez um breve carinho na sua cabeça antes de te analisar por inteiro.
Os cabelos compridos como apreciava, gostava de agarrar enquanto fodia, os sentir unidos e colando na pele úmida durante o ato, do roçar no bumbum ao cavalgar, e era de fato, lindo, hipnotizante diria, os olhinhos marejados, denunciando os chorinhos na sala do Johnny. A boquinha inchadinha, modelada em um biquinho manhoso.
O pescocinho leitoso, corpinho pequeno, frágil, como uma bonequinha de porcelana.
Os lábios do maior se entre abriam lentamente conforme te observava, captava cada tremorzinho de suas mãos e perninhas, olharzinhos confusos e com medo, sua respiração lenta, receosa de até mesmo expirar na presença do loiro, e isso o hipnotizava ainda mais.
Estava totalmente inerte com a figura delicada em sua frente, louco para te tocar, conhecer, escutar a vozinha sair dos seus lábios.
E você não deixou isso passar, sabia que o chefe do cassino, Lee Taeyong, repudiaria aquilo, na verdade, repudiar era pouco, ficaria furioso, absorto, fora de si. Quando Johnny acidentalmente te confundiu com outra garota, e te trouxe para sala do homem à sua frente, não sabia se deveria dizê-lo que era a garotinha do Lee, somente do Lee, e que por um descuido fora trocada por alguma outra menina que o pertencia na casa de apostas.
Mas se divertia com a situação, almejavaver o rostinho de Taeyong furioso, tinha curiosidade sobre o que aconteceria depois, afinal, o maior a achava tão estupidamente burrinha e inocente que ao menos passaria pela sua cabeça que sabia todo o tempo que havia sido confundida.
Mas faria. Faria o papel de menina boazinha e burrinha para ele hoje.
— Por que Taeyong mandaria eu te colocar pra mamar..? Hein? — a voz rouca se instalou no cômodo pela primeira vez, atraindo sua atenção, resfriando sua barriga. Encostou o braço no encosto do conforto, apoiando a cabeça na mão, com o olhar concentrado em ti, te intimidando.
Se retraiu quietinha, cortou o contato de seu rosto para uma das paredes lisas do local, se comportando como um bichinho sem dono.
— Meu "papai" não me deixa falar com estranhos... — A fala saiu manhosinha da garganta, fez o pau pulsar na calça do loiro, repuxando os lábios em um sorrisinho perverso, logo depois juntando as sobrancelhas, esbanjando uma falsa dó.
— Seu “papai” — O apelidinho sujo caiu como luva em seus lábios — Te empurrou pra mim... — riu rouco — ...Gracinha, você não passa de um mero brinquedinho estúpido pra ele — As palavras dolorosas saiam de sua boca como se tivesse pena, mas era óbvio o cinismo nas frases.
Choramingou, com as lágrimas prontas para cortar o rostinho bonito, mas Jeong não machucaria uma princesinha tão linda, com palavras pelo menos, não.
— Calminha, calminha. Princesinha, eu posso fazer o papel do seu ‘papai’ agora, se você se comportar como uma garotinha educadinha, talvez possa convencer Lee de te ter como bichinho denovo — em um ato falsamente bondoso, apenas piscou para si mesma, confusa, se deveria fazê-lo ou não, ou pelos menos foi o que os olhos de Jeong entenderam.
— Mas pra isso você tem que aprender a mamar bem direitinho boneca, quer que o "papai" te ensine?...Hm? — a pergunta cínica fazia sua intimidade arder, deslizar, a te deixar inquieta — ...A levar leitinho bem fundinho na boquinha...Quer.?
Comprimiu os lábios que inevitavelmente endireitaram-se em um sorrisinho fofo, engatinhou para pertinho do mesmo, notando suas pupilas se expandirem conforme se movimentava no acolchoado escuro.
As mãos pesadas foram levadas até a cintura frágil, te puxando mais rapidamente pra ele, propositalmente para te levar às coxas do mesmo. 
A destra rígida foi levada do seu dorso até a nuca, a pele arrepiou-se pelo toque no lugar sensível. Puxou-lhe para perto de seu rosto, roçando os narizes, umedecendo seus lábios com a língua, sentindo a respiração quente do maior se misturando com a sua, suspirou quase como um choramingo, pelo local perigoso que estava sentada.
Não tardou a colar suas bocas, seu beijo não encaixou de primeira, se mexia desajeitadamente contra os lábios dele, até entender como o loiro queria, as línguas molhadas se remexiam tão gostoso que conseguia sentir sua intimidade incomodar lá embaixo. Os barulhinhos molhados do beijo soavam tão bem que fervia o ventre. Sentindo o ar começar a fazer falta, moveu suas mãos até o peitoral que roçava em seus seios pela proximidade, tentando empurrar ali de levinho. Mas o mais velho pressionava sua nuca, insistindo em não querer descolar seus lábios.
Franziu o cenho depois de se afastar obrigatoriamente da figura menor, descendo os olhos pelo seu corpo, parecendo amar a posição que estava, puxou sua coxa, a fazendo se encaixar com as pernas em volta dele, te obrigando a sentir o sexo duro entre sua intimidade, a fazendo ter um espasmo pela excitação.
O tecido do vestidinho foi para cima, até parar na sua cintura, parecendo agradar ainda mais os olhos de Jeong, que expirou o ar dos pulmões quase como um gemido, passando as mãos pelo pano, gostando de como se comportava.
Descontroladamente, em um ato inocente, se mexeu desconfortável ali, pela queimação do clitóris, implorando por um toquezinho, ronronou quando sentiu se roçar tão gostoso nele, provocando um grunhido em resposta ao maior.
— Caralho... Não faz assim pequena... Porra — a frase saiu suja de sua garganta, tentando controlar a respiração.
“Você não sabe o quanto eu quero meter em ti. Mas hoje a gente vai treinar só essa boquinha, tá bem?”
Você assentiu, saindo da posição que estava e se ajeitou no chão, ajoelhada contra o mármore sujo, apoiou o queixo na coxa dele, o esperando livrar o pau das camadas de tecido que o cobria.
Gemeu quando finalmente saiu, tão duro, enorme, a boquinha se encheu de saliva, não conseguindo tirar os olhos do órgão grande, com as veias saltadinhas.
— Papai... Eu não sei fazer isso... Eu nunca fiz — a frase saiu manhosa da sua boca, moldada em um biquinho fofo, dando Jeong á sentir uma mistura demasiada de soberba, encantado com a figura de que seria o primeiro, ou do quanto se foderia depois com o Lee, mas a adrenalina e o errado pareciam o encher de malícia, sentindo o pau latejar, necessitado.
Deu uma risadinha e esquivou os olhos dos seus, suspirando quase como um gemido, lambendo os lábios e voltando a te encarar.
— Olha pequena, você pode começar lambendo, pensa que é um sorvetinho. — Disse enquanto acariciava seus fios, quase como um pedido para colocar a boca nele logo.
Espremeu os olhinhos quando sorriu, timidamente o tocou com a pontinha da língua, com só um pouquinho saindo da boca. Quando tomou coragem, raspou por toda a extensão, ouvindo o maior gemer baixinho, rouco, analisava cada movimento seu.
Melecou a cabecinha com saliva, passou os lábios ali, sugou um pouquinho do sexo, a destra não tardou a ir de encontro também, não conseguindo ao menos fechar a mão ao redor dele, batendo bem lentamente, aproveitando e conhecendo o momento.
Quando finalmente afundou a boca para testar até onde dava, grunhidos riscaram a garganta dele, forçando um pouquinho sua cabeça pra baixo, emaranhando os fios em um rabo de cavalo.
Sem ao menos ir até metade dele, engasgou, emitindo aquele barulho que aos gostos do loiro — era infernalmente excitante — se afastou rapidamente, franzindo o cenho, com os olhinhos marejados.
“Tsc..tsc” O maior estalou a língua no céu da boca em reprovação, limpando a saliva que cintilava no canto de seus lábios.
— Papai te ensina como faz, vem pra cá — te puxou para o órgão delicadamente, te deixando pertinho ali, sentindo sua respiração bater contra ele.
“Coloca a boquinha bebê” 
 O obedeceu, colocando na boca enquanto segurava pela base.
“Agora inspira... e só expira quando eu sair de dentro”
O forçou um pouquinho mais contra a garganta, tentando chupar um pouco mais, e quando sentiu tocar a guela o tirou da boca e expirou, inalando mais ar logo em seguida.
— Tô fazendo certinho papai? — os olhinhos marejados brilhavam para Jaehyun, que apenas sorriu, fazendo carinho em seu rostinho.
“Uhum. Você é uma garotinha boa, especial, minha princesinha linda”
A frase te estimulou a abocanhá-lo novamente, com um pouco mais de confiança agora, trancando a respiração quando o pau te ocupava, fazendo movimento de vai e vem com a destra.
“Boa garota, isso, assim” — os gemidos roucos e frases sujas te faziam entrar em chamas, e senti-lo cada vez mais duro te torturava, sentia a mandíbula doer, o gostinho salgado prevalecia na língua, estranhamente excitante.
A boquinha se conectava com o pau a sua frente por um filete de saliva, o fazia delirar, ir aos céus quando te via chupando, desajeitadamente, inocentemente, o enlouquecia, o fazia resmungar baixinho enquanto tombava a cabeça e acariciava seus fios, sussurrando o quanto era boa.
Inevitavelmente, entrelaçou seus fios e te forçou contra o talo, vendo o sexo desaparecer contra seus lábios. Engasgou quase que imediatamente, derramando lágrimas no tecido caro da calça do smoking preto.
Quando a garganta se fez livre, a tosse fina soou pelo cômodo, mas foi amparada pela mão áspera agarrando seu rosto, engoliu o engasgo, as moléculas cortavam as bochechas avermelhadas sem parar, os olhinhos cintilavam tão brilhantes para ele, emanando inocência, tal como um anjinho, como o mais velho te via. Segurou seu queixo com delicadeza, e impôs que abrisse a boca, punhetando o pau com a mão livre rapidamente, deixando a porra invadir o canal, derramando até a última gota, mandando você engolir, como uma garotinha educada. Logo após abrindo seus lábios, se certificando de que não havia nenhum resquício sobrando.
— Boa garota, você é uma menina boazinha, muito boa, meu anjo — Descansou a cabeça na coxa do maior, se permitiu fechar os olhinhos e tentar relaxar o corpo que fervia incandescente de desejo.
Mas de repente a porta rangeu alto, bruto, bateu forte no concreto da parede, desde o sapato caro, até a camisa branca bem passada que contrastava com a gravata negra que recaia pelo pescoço do maior.
A expressão de puro ódio do rosto do Lee era mais fácil de ler do que frases óbvias de desenhos infantis, aquele tipo de expressão que fazia o coração descontrolar de medo, os olhos arderem quase que automaticamente, as pernas tremerem e o estômago se revirar com a sensação.
Se virou ao Jeong, que mantinha um sorrisinho provocativo estampado no rosto, acariciando meu fios, como se estivesse marcando seu território.
— Sua gatinha é tão boa Taeyong... você que treinou ela? É tão educadinha.. acredita que nem quis me responder de começo? Falou que o “papai” dela não a deixava falar com estranhos — No tom cínico, já familiar vindo do loiro fazia Lee querer matá-lo, enterrar uma faca naquela boca suja falando sobre a garotinha dele, que agora, havia sido bagunçada por um descuido do mesmo.
— E agora... Eu sou o "papai" dela, não é meu anjinho? — O maior apontou o queixo em minha direção, esperando uma resposta.
“Uhum.. o Jae agora é meu papai!”
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valibobona · 14 days
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Dia 8
Que dia!
Hoje eu decidi voltar do meu pequeno exílio e fui recebida por um desconhecido. Aparentemente elu tem vários nomes e usa todos os pronomes, mas decidi chamar de Len porque foi o nome dela mais fácil pra eu lembrar. Aparentemente ele me conhece, mas eu não conheço ele, ele já me viu mas eu nunca vi ele.
Mas achei Len muito silly, bem humorado, parece um pouco comigo.
Em seguida, fui recebida pela Lami, Sun, Danny e uma galera aí. Até que começaram a tentar me sequestrar e começou uma briga bizarra com o caçador em que eu só fiquei invisível rindo lá de longe (e de vez em quando dava uma porrada no caçador ou cutucava o belion)
A caçadora tem que mudar de roupa. A gente confundiu ela com o caçador várias vezes KKKKK
Ai a sun pediu pra falar comigo, ai eu tipo “ok né”, só que eis a questão:
Passar dias no deserto sozinha com seus próprios pensamentos não é tão legal quanto parece. É eficaz, mas não legal. Então eu tava bem poucas ideias.
Ou seja, acidentalmente eu deixei escapar que eu não acredito que ela se importe comigo de verdade. E ela ficou puta (?)
Eu fui perguntar pra Love pq ela ficou puta, e a Love disse basicamente que a sun ficou com medo de me perder. Só que tipo, por que? Todo mundo morre um dia, uai. E eu aprendi que ninguém nunca faz nada de boa vontade, sempre há uma intenção por trás. Então eu fui perguntar o que ela queria pra gente acabar logo com isso, mas ela surtou! Me chamou de insensível, falou que queria que eu perdesse minhas memórias e vários outros apelidos fofos que eu tô acostumada a receber.
Eu sinceramente não acho que fiz nada de mal, eu só fiz uma pergunta! Ai eu fui na Love perguntar porque ela tinha surtado agora e pedir uma aula sobre sentimentos, mais especificamente “amizade”.
Mas antes, preciso de uma contextualização histórica do que eu já sabia antes dessa aula, tudo que eu tinha de conhecimento sobre o tema:
Pessoas não são confiáveis, confiar nos outros é um sinal de fraqueza. Nem família está a salvo, porque essas são as traições que mais doem. Seja legal com os outros e talvez eles sejam legais com você, ofereça coisas que eles querem em troca de favores futuros e alianças. No fundo, todos só se importam consigo mesmo e passariam a perna em você na primeira oportunidade. Relacionamentos são flexíveis e podem surgir e desaparecer com um piscar de olhos, a única pessoa constante na sua vida é você mesmo.
Menções honrosas: ser bonita e/ou fofa facilita sua vida em 200%, então cuide de sua aparência.
A aula meio que foi dividida em duas partes. Uma comigo e com a Love apenas e outra em que a Sun também estava. O resumo do que elas me disseram foi:
Confiar nos outros não é uma fraqueza, a maioria das pessoas confia pelo menos 50% nos outros. As pessoas podem sim se importar umas com as outras sem querer nada em troca, o nome disso é amizade. Você não ganha nada nessa tal de amizade, nem favores nem alianças (claro, você pode ter isso também, mas é opcional). Sun me considerava sua amiga e eu não considerava ela amiga porque eu achava que ela podia me trair a qualquer segundo, por isso ela ficou chateada. A sun me associou com pessoas do passado dela, o que criou esse medo aí de me perder (baseado em fatos passados).
Foi basicamente isso que me disseram. Eu disse que não tinha nascido sem sentir, na verdade, quando eu era criança eu sentia muito. A questão foi que eu fui ensinada a não ser fraca pela professora Vida Real, e conscientemente decidi não sentir mais emoções negativas quando comecei a seguir Loki.
Claro, eu vejo graça em todas as coisas, mas ser abandonado e/ou traído por alguém que você confiava já aconteceu quando eu era criança. Então tipo, piada repetida fica sem graça, sabe? Só que eu pensei:
“Bom. Eu já fui abandonada antes… mas foram pelos meus pais. Eu nunca fui abandonada pela (insira um nome aqui)! Logo, não é uma piada repetida”
É esse conceito que eu vou usar pra tentar me adaptar a essa nova realidade, afinal, se eu vou ficar por aqui, preciso me adaptar ao meu público. Eu não concordo com o capitalismo, mas me adequei a ele minha vida inteira. Apesar de eu não concordar com essa coisa de “confiança”, vou tentar porque parece ser a regra vigente daqui.
Obviamente, durante toda essa conversa, as vozes das milhares de Valis dentro do meu cérebro gritavam comigo e me xingavam de mil nomes por eu ter contado pedaços do meu passado e por estar cogitando confiar nos outros.
Dentro da minha cabeça, eu sou a minoria, mas acho que consigo convencer elas a tentar essa nova abordagem com base nos argumentos que eu citei anteriormente.
Ah, e eu também consegui falar pra danny como eu me sentia em relação a ela. Só precisei tomar 28 taças de vinho! Expliquei pra ela que esse lance de família sempre me pega, que eu sei que ela pode me degolar a qualquer segundo e ela é o mais perto que eu cheguei de confiar em alguém nos últimos 10 anos.
Foi divertido
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Poderia deixar passar,mas nem sempre soube como eram os relacionamentos entre homem e mulher,sempre fui muito requisitado pelas meninas nos tempos de escola,era um ótimo atleta,tirava grandes notas e vamos deixar a modéstia de lado,era o maior gato,tinha um rosto lindo,moreno,alto do tipo sensual como dizia uma canção dos anos oitenta,tirei a parte do amante profissional,os tempos eram outros,valia muito mais meu conteúdo do que meu rostinho angelical,nem sempre fui velho como dizem meus sobrinhos na hora da zueira,mas meu primeiro amor foi uma mulher uns dez anos mais velha,eu tinha uns treze, quase quatorze,ela era casada,trabalhava em uma empresa aqui perto de casa e o marido era guarda noturno,e sabem o ditado, quando o gato sai,os ratos fazem a festa,mas eu não era um rato,era gato fazendo a festa com a gata da mulher dele, ficavamos de boa na paquera secreta,a noite pulava a janela da casa dela,mas sempre quando esquentava a bagaça,algo acontecia, fomos dormir juntos uns três meses depois,mas antes disso ela tocava minhas partes e eu mergulhava igual doido nas dela,nem sabia o que tava fazendo,só queria mostrar serviço,e um dia ela me disse,amor toda vez que estamos juntos assim,fico com a calcinha toda molhada, não soube o que dizer na hora,uma vizinha veio emprestar algo e eu ligeiro vesti as roupas e vrummmm,vazei pela janela,vim bufando rua a fora,num breu danado,entrei no quarto chutando tudo,meu irmão gritou,tá louco,falei, tô mesmo,que azar descarado,tanta mulher me querendo,e fui me envolver logo com uma mijona,essa moça com sotaque confundiu a minha cabeça,mas eu era muito lindo,disso eu tinha certeza.
Jonas R Cezar
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pretxnder · 2 months
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@vicgriffinn
— Ai, fala sério. — Jocelyn ria enquanto observava a amiga entrando na cantina. A cena era parecida com as de filmes de adolescente; Joji estava confortável em uma mesa cheia de líderes de torcida e alguns caras do time de futebol americano. Era engraçado, já que Jenkins estava no centro, mesmo sendo uma pessoa não-branca. — Estou impressionada, Vic! Sempre achei que sua inspiração fosse a Cher Horowitz. — Comentou, encarando o corpo da colega dos pés à cabeça. — Não fazia ideia que era a Amber! Ou você meio que se confundiu na lavanderia e pegou a roupa errada?
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booklovershouse · 3 months
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Oi oi, booklovers!
Hoje vamos falar das decepções com adaptações literárias. Não tem taaaantas pq, apesar de ter assistido vários filmes baseados em livros, na maioria das vezes eu não li a 'fonte' - normalmente porque não tem traduzido ou custa os olhos da cara.
Mas enfim, também posso citar algumas que a galera que leu não gostou.
🌺| Amor & Gelato (2022)
Se houvesse um prêmio para "pior adaptação literária do século", eu entregaria para o filme de Amor & Gelato SEM pensar duas vezes.
Essa vergonha foi lançada pela dona Netflix em 2022 e, de parecido com o livro, só o título e o nome de alguns personagens. Pra vcs terem uma ideia, esse filme nem ao menos se passa no mesmo cenário, as características/personalidade/aparência de alguns personagens foram totalmente ignoradas, adicionaram gente nova sem necessidade e inventaram umas coisas super aleatórias que não tinham nada a ver com a história original.
Sinceramente, isso aqui não deve nem ser chamado de adaptação, a pessoa que escreveu o roteiro nem deve ter encostado no livro!
🌺| O Cão dos Baskerville (1929)
Eu não vim reclamar de um filme de 1929 não, né?
Vcs sabem que eu amo o Sherlock e até hj espero a adaptação perfeita que o meu garoto merece, mas sei lá. Acho que o problema é que o personagem é muito conhecido e aí cada um coloca sua interpretação na história.
Já assisti o de 1988 tbm - com o Sherlock do Jeremy Brett, que inclusive tem uma série lá de 1984 - e, apesar dos "defeitos especiais" da época, ficou muito bom e fiel ao livro. O de 1929 tirou partes importantes da história e deixou pontos em aberto, o que me confundiu em algumas partes.
Como era antigo (antes até da minha avó nascer) , esperei uma adaptação extremamente fiel, mas parece que o costume de "mudar o livro" já vem desde a época dos maias e astecas 🤡
🌺| Emma (2020)
Tecnicamente, não terminei de ler Emma (não consegui passar do capítulo 2), mas já assisti o filme de 1996 várias vezes e é meu segundo preferidinho da Jane Austen.
Assim, nada contra a Anya Taylor-Joy, mas vamos concordar que ela não aparenta ser muito simpática (tipo, aquela pessoa que tem cara de vilão). Acho que, na versão dela, a Emma ficou com um ar de "riquinha mimada e metida". E, sinceramente, não senti a química entre o casal.
Em resumo: ASSISTAM EMMA DE 1996!!!!!
🌺| Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010)
Muita gnt odeia esse filme - não tenho muito o que dizer sobre ele pq assisti há séculos e nunca li os livros (n curto mitologia nem esquemas de pirâmide) mas, na minha humilde opinião, o filme é meio doido mesmo 🤡👍🏻
E, é claro, tem os casos especiais como Anne With an E e Enola Holmes, onde a adaptação é 91829282 vezes melhor que o livro kkkkkk
Enfim, o post hj vai ser curtinho :)
Bjs e boas leiturassss <333
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ㅤㅤ⸻ TRECHO #OO2 / uma das páginas do diário de guinevere, 2014.
ㅤㅤHoje está chuvoso, o que poderia contribuir para a melancolia geral dos fatos, porém eu não sou poeta e nem gosto muito do floreio da poesia. O que a chuva tem a ver com a minha vida? Talvez algum dia eu consiga olhar a vida com um olhar mais bucólico, mas não hoje e nem quero deixar isso maior do que deveria.
ㅤㅤHoje eu fui encontrar meu pai. Porque? Não faço ideia. A verdade é que desde que fiquei sabendo sobre esse tal Projeto Chronos, estar envolvida sem saber ou consentir a isso e todo o caos causado me fizeram ficar confusa. E eu odeio ficar confusa! Por um momento achei que meu pai podia ajudar a pensar direito nisso já que eu sempre fico alerta perto dele, mais ágil e lógica, mas não sei.
ㅤㅤFoi a dinâmica de sempre. Aproveitei que ele veio palestrar na The Los Angeles Astronomical Society e fui atrás dele; ainda bem porque fiquei sabendo que ele vai ter uma conferência na Noruega em duas semanas e, provavelmente, vai ficar por lá por um bom tempo. Demorou um pouco pra ele me reconhecer, me confundiu com uma assistente e depois falou o mesmo comentário de sempre. "Você é igual a sua mãe" e todo mundo sabe o que isso significa. Demorou mais ainda me fazer entender porque eu simplesmente não podia falar diretamente e ele estava muito preocupado que eu mexesse nos papéis dele. Ás vezes eu me pergunto se ele se dá conta que eu já tenho vinte e dois anos e não sou a menina que ficava como a sombra dele... Eu já sei essa resposta.
ㅤㅤAcabei criando uma situação totalmente aleatória, disse que era um projeto do clube de astronomia e precisávamos de uma entrevista com alguém que entendesse sobre buracos de minhoca e quem poderia ser melhor do que ele? Afagar o ego dele com ciência sempre funcionou. Precisei escutá-lo falar sobre buracos de minhoca, fazer perguntas genéricas que o fizeram revirar os olhos e vê-lo devanear sozinho dentro do assunto; o que, por si só, era algo interessante de ser ver e o motivo de tantos pagarem para vê-lo palestrar. Ou se matarem de estudar para fazer parte das suas equipes de pesquisa. Finalmente, consegui perguntar para ele sobre o que ele faria se tivesse descoberto algo sobre o assunto que mudaria o rumo da humanidade, porém ele não poderia ter certeza se isso teria um resultado positivo ou negativo.
ㅤㅤ"Você é igual a sua mãe", ele falou pela segunda vez naquele dia, "sempre procurando ética e moral dentro da ciência, por isso nunca seria uma boa astrofísica. Não importa o que vai acontecer se é algo intrínseco da natureza do universo. Do que adianta debater se é algo ético, se levará a destruição da humanidade ou algo do tipo? Se é possível de ser descoberto e usado, se existe e só basta que olhemos da forma correta, do que adianta? Uma hora ou outra vão descobrir, que seja por mim." Ele tinha razão, eu percebi isso, porém ele falaria isso se soubesse das coisas que eu sei? Ele perdeu o pouco da paciência depois disso e voltou a fazer seus cálculos. Eu tentei tirar mais alguma coisa, mas eu sei a hora de desistir de uma batalha e vim embora.
ㅤㅤAgora eu estou aqui pensando nisso sem ter muita certeza do porque de ter ido lá, sabendo de tudo que eu sei. Sobre a viagem e, principalmente, sobre meu pai. Do que adiantou saber a opinião dele? Continuo aqui pensando no que fazer e com a ideia ainda mais forte de que não importa muito se eu vou ou se eu fico porque, no fim das contas, quem vai se importar? Talvez seja sobre isso, talvez o pessoal do Chronos esteja certo. Se eu tivesse descoberto a viagem, não iria me aproveitar disso? Até onde vai a minha moral diante de um trunfo tão único? Obviamente, eu seria muito mais assertiva com os cálculos e os testes, mas ainda assim... Será que não vale a pena eu ir para o futuro, caso eu não morra antes disso?
ㅤㅤPelo menos farei isso por mim, mesmo que... Por mais quanto tempo eu vou sentir falta de algo que eu nunca conheci?
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hikarry · 9 months
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Como ficou a tradução para dublagem nesse trecho? Eu só assisti com as legendas mesmo, porque aparentemente não consigo deixar a vida de controle de qualidade pra trás, e eu quero avaliar as escolhas de tradução XD
Eu não estava a referir-me à dub do português do Brasil! Mas sim do português de Portugal! Eu também vi a dub do português do Brasil e honestamente não notei qualquer erro de tradução - que me lembre (e a voz do Crowley nessa dub também é muito boa)
But anyway, eu não me lembro exactamente e não tenho forma de ir ver porque já não tenho prime - usei os 30 dias grátis na época em que saiu a temporada 2
Mas lembro-me que quando chegou essa cena a minha cabeça deu um nó porque o Crowley confundiu-se todo com o francês. Não me lembro exactamente o que é que ele disse, mas sei que foi nessa cena
Still, essa não foi a única cena com uma má tradução! Lembro-me claramente que na primeira temporada quando o Aziraphale diz "You go too fast for me, Crowley", eles traduziram como "Tu conduzes demasiado depressa para mim, Crowley/You drive too fast for me, Crowley" o que tirou todo o significado dessa frase. Eles podiam ter traduzido literalmente "Tu vais depressa demais para mim, Crowley" mas não! Tiveram que fazer aquela merda
Como já disse, há outros erros de tradução. Não são muitos e se tu só vires a dub portuguesa e nunca vires o original em inglês tu não os vais notar, but welp, eu vi ambas imensas vezes enquanto tive prime por isso notei
Desculpa não me lembrar concretamente dos erros, já foi à imenso tempo, mas se eventualmente eu começar a ter prime outra vez eu faço um post sobre isso
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greencruz · 1 year
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[ LIFT ] birdy & henri
TOL AND SMOL PROMPTS : ACCEPTING !
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Enfrentar guardas inimigos, o governo local, animais selvagens e alterações de vegetação definitivamente parecia menos ameaçador do que estar socialmente inserida em um local novo. Conhecida como a pessoa menos extrovertida do mundo, com linhas de expressão demarcadas pela carranca, Birdy não sabia como fazer novos amigos. Pelo contrário, o mais provável é que seus novos "amigos", o tal povo sobrevivente do outro lado dos muros, lhe confundissem com um animal selvagem, já que desde que haviam chegado há aproximadamente dois dias, havia tentado atacar um grupo de residentes patrulheiros assim que os avistou, quando os confundiu com guardas e há cerca de uma hora, havia perdido a paciência com uma moça no refeitório, que era irritantemente positiva. Contudo, foi assim que descobriu também que o irmão havia deixado uma ótima impressão naquele grupo de pessoas antes de desaparecer novamente, então isso lhe dava todo o crédito extra que a impediu de ser expulsa. Desgraçado. Se fosse menos altruísta teria o encontrado ali, onde todos pareciam estar bem estabelecidos. Na verdade, ainda estava tentando entender como eles funcionavam e, algo sobre a harmonia que mantinham e a maneira como a sociedade funcionava tanto lhe impressionava quanto lhe deixava... Insatisfeita.
A parte boa, claro, era a companhia de Henri (e ter roupas limpas) e tinha certeza de que, se não tivesse ele, não sobreviveria em lugar nenhum. Podia saber se defender, mas ultimamente também havia adquirido o esclarecimento de que a vida era muito mais do que só lutar, e, para alguém ensinada a fazer só isso, também a deixava ciente da própria carência em... bem, conseguir fazer amigos, ter aliados. De qualquer modo, todos pareceram especialmente felizes de ter visitantes que eram um casal, assim, conseguiam enfiar ambos em um único quarto e economizar espaço. Também era ótimo para Birdy, considerando a sua incapacidade em manter suas mãos longe do namorado por muito tempo. Mãos essas que, muito exigentes, estavam o puxando para baixo, hábito comum sempre que o beijava. E, como funcionava normalmente também, ele a ergueu, encaixando-a no espaço da pequena cômoda enquanto ela não abriu mão de continuar o beijando. Riu contra os lábios alheios, porém, ainda tinha algo a incomodando o suficiente para conseguir resistir ao charme dele. E considerando o quanto isso também era raro, se viu obrigada à ceder à vozes em sua cabeça, que não paravam de atormentar.
Soltou um murmúrio, erguendo as mãos, que antes estavam no cós da calça alheia, para colocá-las em seu rosto. Era um lugar mais seguro no momento. — Tem alguma coisa errada. —  Falou, de repente, olhando para ele com as sobrancelhas franzidas, e então, se ajeitou melhor em cima do armário. Mesmo que não estivesse mais o beijando, ainda manteve as pernas envoltas à figura dele. — Não exatamente aqui, mas exatamente aqui. É só que, sei lá.  — Não podia negar, tinha um pouco de medo da resposta dele, porque tinha medo de que quisessem coisas diferentes. Bom, agora já tinha começado. — Tudo é tão pacífico. Lá também era pacífico e parece que nos dois extremos isso não faz sentido nenhum. As pessoas que ficam lá, atrás dos muros, e as pessoas que só se escondem aqui. Eu não consigo ficar alegre, nem aliviada. E eu definitivamente ia meter um soco naquela garota no refeitório. Como ela tá tão feliz com isso aqui? Isso é pouco. Parece bom, mas é pouco. Ninguém aqui tem sangue correndo nas veias? — Sentia que estava ficando mais agitada conforme falava. — Eu não consigo ficar em paz, Henri. — O tom de voz era sério, mas impaciente. Não tinha sarcasmo ou apatia. — Você também consegue sentir isso? — Por fim, tinha que assumir a verdade. — Essa raiva. Eu não sei o que eu esperava quando a gente conseguiu sair, mas tudo o que aconteceu foi que eu fiquei mais irritada. — Ela quase conseguia sentir os sintomas físicos do próprio descontentamento. — E o meu irmão não tá aqui. Quer dizer que tem mais coisa. Isso aqui é só a superfície. — Articulou. — Eu acho que a gente precisa ir embora.
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readsbymerilu · 1 year
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resenha #7︱solitária
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"Uma jaula deixa de ser a vilã da liberdade só porque é pintada de dourado?"
avaliação: ★★★★★ ︱contém spoilers!
Formada em jornalismo, Eliana Alves Cruz trouxe a vida mais uma de suas obras tocantes. A autora carioca já ganhou os prêmios Silveira Oliveira 2015 e Jabuti 2022 na categoria contos e teve suas obras elogiadas por Conceição Evaristo e Itamar Vieira Junior. Por meio da escrita nua, Eliana nos deixa à mercê de seu gênio, tornando o leitor em sentimento puro durante a leitura de Solitária.
A narração de Solitária é feita por três pontos de vista, sendo o livro separado em três partes: a primeira narrada pela filha Mabel, a segunda narrada pela mãe, Eunice e, por fim, a terceira rotulada "Solitárias" que é narrada pelo quartinho na cobertura dos patrões, onde Mabel e Eunice passaram uma parte significativa de suas vidas.
Mabel é uma daquelas crianças que já nasceram prontas para serem adultas, que já foram feitas com mais resistência para lidar com a brutalidade do mundo real. Ambas a mãe e a filha são negras e pertencem a uma classe social muito inferior. Trabalhando para uma família de classe média alta em um condomínio de luxo por mais tempo que deveria, Eunice aceitou todo o tipo de tratamento que, por muito tempo, confundiu com a típica frase de seus patrões "A Eunice é da família."
Certo dia, Eunice se vê com uma oportunidade única nas mãos: se livrar daquele passado e seguir em frente com o restante de sua vida. Porém, quando volta ao condomínio, certo tempo depois, um terrível crime acontece e ela é deixada com duas opções: revelar quem aquela família realmente era ou seguir um roteiro criado por d. Lúcia, sua antiga patroa.
"O silêncio da solitária é um estrondo, uma trovoada de desprezo que não para de soar na cabeça e na alma."
Obra prima, obra prima e obra prima. Me vi terminando esse livro na mesma noite em que o comecei e pensando nessa resenha tantas vezes ao decorrer do enredo que é até complicado transcrever todos os meus sentimentos e ideias.
Primeiramente, não o processei como uma obra prima assim que o terminei, de cara. Tinha achado o livro muito bom, mas certas cenas ainda ressoavam muito frescas na minha memória, sabia que tinha de esperar alguns dias — nessa caso, horas — para processar tudo que tinha lido e ver o caminho que a minha cabeça, junto ao meu coração de leitora, decidia seguir.
Durante a leitura, posso dizer que senti nojo, raiva e muita tristeza. Raramente alguma felicidade. A estória em si inicia-se com Mabel, que observamos, com o passar das páginas, crescer em uma mulher resiliente. Senti muita raiva dela em diversos momentos, uma raiva de adolescente para adolescente, sendo bem honesta.
Quando o assunto era as relações amorosas de Mabel, que iniciou-se tão jovem nesse caminho e, aos 14, já se via grávida, uma frustração adolescente me consumia. É compreensível, porém. Não podemos deixar de lado todas as coisas que a levaram a tais descuidos: a falta de conhecimento sobre assuntos sexuais, reprodutivos e até mesmo como cuidar do próprio corpo em geral. Vemos isso em maior parte nos locais mais pobres dos países, onde o descuido sempre acaba sendo maior por x, y e z motivos. O que quero dizer com frustração de adolescente para adolescente é que eu, uma adolescente extremamente consciente da minha segurança, vendo uma menina de 14 anos se deixar levar a esse nível pelos hormônios da idade e a ânsia por ser mais velha que, Mabel deixa bem claro, todas as meninas do colégio já parecem ser e ter, é um processo um tanto quanto raivoso.
Mas pude sentir sua dor em tantos momento e, acima de tudo, compreender como ela se sentia. Sempre se sentiu deixada de lado pela mãe, que considerava a filha dos patrões um anjo, quando na verdade era uma peste. Queria a sensação de "ter sua idade", de poder, quando mais nova, brincar pela cobertura como as outras crianças que visitavam o faziam, queria poder ser como eles. Até que um dia ela não quis mais. Não levou muito para que Mabel se desse conta de como aquelas pessoas para quem passou a trabalhar junto de sua mãe eram imundas, muito menos tempo que Eunice levou, pelo menos.
Para mim, foi uma história tão intrigante por englobar um pouco de cada personagem do condomínio. O relacionamento de Jurandir com os filhos, Cacau (melhor amigo de Mabel) e João Pedro (primeira paixão de Mabel). O desenvolvimento de João e sua fama, a personalidade angelical de Cacau, o Sargento e a Síndica, que deixou por anos sua empregada em cativeiro, entre outros.
Assim como adorei igualmente a história de Eunice e todas as suas vivências. Esta passou a vida prendida ao trabalho na casa de d. Lúcia, que, por muito tempo, nem percebeu que a prendia. O pai de Mabel, Sérgio, quem amou intensamente por toda a delicadeza que este tinha com a natureza e a arte da jardinagem, já não mais fazia parte de suas vidas se não para pedir dinheiro e viver pelas ruas, por lugares que as duas sequer conseguiam imaginar. Não entendia onde ou quando haviam se perdido um do outro. Com uma mãe doente e tendo que sustentar seus medicamentos caros, uma filha para dar o melhor possível e a si mesma para deixar de pé, sua vida não poderia existir fora daquela cobertura, pois esta as sustentava.
Ambas Mabel e Eunice engravidaram aos 14, e ambas tiveram a criança abortada, Eunice espontaneamente e Mabel voluntariamente. Ler o momento em que Mabel inicia o procedimento (com a ajuda de d. Lúcia, que anos mais tarde a entrega para Eunice) para reverter aquela gravidez de uma forma tão explícita, me foi interessante e doloroso. Interessante pois não sabia como funcionava e doloroso porque conseguia sentir o choro de Mabel na minha pele.
Achei a última parte do livro, "Solitárias", muito genial. Esta é narrada pelo quartinho onde Eunice e Mabel viviam dentro da cobertura. (Mabel percebe, depois de um tempo, que todo nome de coisas que eram para gente de classe inferior sempre vinha no diminutivo). A parede do quarto narra o carinho que sente pela mãe e sua filha, conta todos os momentos difíceis em que passaram por ali e que, após a decisão de Eunice abandonar aquela casa e Mabel ser aceita no curso de Medicina jurando, em frente a toda família de d. Lúcia que nunca mais pisaria naquela casa novamente, nada nunca mais foi o mesmo. Nenhuma empregada utilizava o quartinho como elas. Assim como também narra o retorno de todos nas etapas finais do livro, onde também temos a presença da covid-19.
Achei o final bem digno, a família inconsequente recebeu o que merecia, Eunice deu um novo inicio a sua vida ao lado de Jurandir, seu mais novo amor e Mabel, agora apaixonada por seu melhor amigo Cacau, se torna uma médica na grande cidade e a primeira de sua linhagem a formar-se.
"Sim, quartos se emocionam. Cômodos também se encantam e se escandalizam. Concreto imprime memórias. A sala contou para o quarto, que contou para o corredor, que contou para a cozinha, que me contou."
O livro trata de muitos temas pesados, como se é esperado. Apesar destes, o livro também traz consigo o triunfo dos desfavorecidos e que com muito amor e dedicação conseguimos chegar em lugares inimagináveis, independente dos obstáculos que encontrarmos no caminho. É uma história sobre amor, maternidade, ser mulher, ser negra, ser pobre. Tão lindo e trágico, perfeito para fãs de Conceição Evaristo e suas representações do cotidiano afro-brasileiro.
𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀:
𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚: Companhia das Letras;
𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬: 168;
𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐫𝐢𝐨: ficção literária;
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫: Eliana Alves Cruz;
𝐢𝐥𝐮𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫 (𝐜𝐚𝐩𝐚): Giulia Fagundes;
𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚: +16;
𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨: 25 de abril de 2022;
𝐠𝐚𝐭𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬: menção de aborto espontâneo, aborto voluntário explícito (por meio de medicamentos), morte explícita, suicídio, racismo, conteúdo sexual implícito, desigualdade social, vivência em cativeiro, escravidão moderna, menção de drogas.
𝐂𝐎𝐌𝐏𝐑𝐄 𝐎 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐄𝐌:
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blackcat-brazil · 11 months
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O candidato à presidência da Argentina Javier Milei protagonizou momentos cômicos em programas de TV nesta primeira semana de campanha do 2º turno. Em um deles, alegou ter ouvido vozes, ou "murmúrios atrás das câmeras", mesmo com o estúdio vazio. Em outro, se confundiu e atribuiu a Dante Alighieri uma frase de Dan Brown, autor do Código Da Vinci. Em meio às trapalhadas, @arielpalacios conta que Milei ainda viu fãs argentinos da Taylor Swift anunciarem oposição a ele.
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conversacomsmaug · 1 year
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Essa moça me confundiu com alguém que estava ajudando outro que está copiando as fics dela, eu realmente nem lembro o nome do outro perfil. É tanta página aberta no meu navegador, ainda mais agora que estou super viciada nesse lindo casal, que leio e comento, não fico prestando atenção em intrigas alheia, sinceramente. Muitos escritores usam pseudônimos diferentes em plataformas diferentes, achei que era o caso e comentei lá também achando que era a mesma pessoa. A escrita dela é muito boa e a história mais ainda, é uma pena que ela não deu abertura para conversa e esteja paranóica a ponto de bloquear alguns fans baseada em nada mais do que "achismo". Mesmo assim vou indicar essa que ela está escrevendo porque é muito legal de ler e qualquer fic boa de Thrandiel merece reconhecimento.
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umcaosbaiano · 1 year
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Nossos olhos transaram e ainda transam desde o primeiro contato. Não tem uma forma simples de explicar, tudo acontece por um motivo, a maneira leve que você surgiu, fez com que as coisas acontecessem naturalmente por aqui (não sei como estão as coisas por aí hoje) e a maneira que você quis ir embora, deixando rastros similares a vestigios de um vendaval. Lembra daquele dia que o medo e a incerteza te atingiu em cheio e você quis dar um ponto final? Será mesmo que esse ponto final foi dado? Queria ter uma conversa sincera com você, olho no olho "mais uma vez" e buscar respostas que ainda estão em aberto ou é mais fácil fugir (mais uma vez)? Não confunda as coisas, não sou cachorro morto para levar bicuda, tampouco masoquista para sentir prazer na dor, existem gatilhos maravilhosos e outros devastadores. Fico feliz que esteja bem, se não estiver, torço para que consiga ficar com ou sem minha presença, não falo nem de relacionamento, isso aí foi apenas uma utopia de minha mente, falo como amigo, lampejos de conversas mecânicas não me interessam, migalhas damos às aves, não que eu não quisesse ser livre para voar, só que você mais uma vez confundiu as coisas, nesse seu jogo, eu sou apenas um expectador. Parece mágoa, mas vejo como libertação (olha aí onde ser uma ave se encaixa melhor) e sigo planando e vivendo um dia de cada vez, a pressa é inimiga da perfeição e hoje percebo claramente.
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imofcrystal · 2 years
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Faz mais ou menos um mês que eu comecei a sentir disforia. Antes disso, eu nunca tinha tido problemas com os meus peitos, e também nunca pensei que algum dia poderia ter.
Sentir isso me fez ficar muito confuse e não entender o que estava acontecendo comigo, pois eu nunca gostei de usar top ou sutiã porque me apertavam muito, e desde então, eu comecei a não conseguir ficar sem usar um top bem apertado para segurar e esconder o máximo possível dos meus peitos.
A principio, o meu incômodo em relação a eles foi de apenas sentir-los, o simples fato de eles estarem ali faziam eu me sentir mal. Logo em seguida, eu comecei a me incomodar com a marca deles na minha roupa, e desejar que ficasse reto, e não com um relevo, que até mesmo com o top não dava para esconder.
Juntamente da disforia, eu comecei a sentir muita vontade de cortar o meu cabelo bem curto ou até mesmo raspar toda a cabeça, o que também me confundiu muito, já que eu estava há alguns anos tentando deixar o meu cabelo crescer pois queria que ele chegasse até a bunda, mas já não estava me sentindo bem com o cabelo solto, e usava preso todos os dias, sem sentir mais vontade de ter cabelo comprido.
Todas essas mudanças espontâneas, que vieram de dentro para fora, me fizeram surtar no começo, pois não fazia sentido nenhum para mim e eu realmente não entendia o que estava acontecendo comigo, já que eu não era desse jeito e agora essas coisas estavam acontecendo do nada.
Eu comecei a pesquisar para tentar me entender e vi que outras pessoas de gênero fluído também passam por isso, podendo sentir disforia somente em alguns momentos e não sempre. Quanto mais eu pesquisava e pensava sobre, mais a ficha caia e as coisas faziam sentido.
Quando eu entendi e me aceitei como uma pessoa trans não binária de gênero fluído, eu comecei a me sentir muito melhor e mais livre por saber que eu posso ser exatamente quem eu sou, que tá tudo bem as vezes se sentir de um jeito e as vezes de outro, e que a minha experiência é real e válida.
O fato de as pessoas sempre usarem pronomes femininos ao se referirem a mim começou a me incomodar, não que eu não goste de pronomes femininos, eu já me acostumei com isso e gosto de todos os pronomes, mas o fato de optarem por me tratar assim sempre, é porque me vêm como uma mulher cis, e eu não sou isso, e sinceramente, eu prefiro muito mais o pronome neutro.
Já no ano passado eu tinha trago esse tema para dentro de casa, pois já naquela época, a palavra "não-binário" tinha feito sentido para mim, embora eu não tivesse me entendido dessa maneira naquele momento. Quando eu me entendi dessa maneira, comecei a falar mais sobre isso com a minha mãe e até mesmo comentei com ela sobre a minha disforia e a vontade de usar um binder, mas a primeira vez que eu falei ela não deu muita bola.
Hoje, na hora da janta, quando estávamos eu e minha mãe na mesa, eu deixei escapar em algum momento sobre a minha necessidade de usar um binder, pois os meus peitos realmente estavam me incomodando, e minha mãe disse as seguintes palavras: "pra mim isso tá parecendo que é moda". No momento em que ela falou isso o meu mundo caiu. Eu não pensei que a minha mãe pudesse me invalidar dessa forma e fiquei muito, mas muito mal mesmo. Eu fechei a cara na hora, comecei a brigar com ela por ela dizer isso e ela dizia: "é apenas a minha opinião", como se invalidar alguém fosse questão de opinião. Eu parei de falar com ela e ela tentou continuar falando comigo como se nada tivesse acontecido, e ficou dizendo "já passou Cristal, menos". Mas eu não queria falar com ela, eu fiquei muito mal, então ela se levantou e foi pro quarto dela, e nesse momento eu comecei a chorar muito.
Eu entrei em pranto. Não é como se eu tivesse escolhido me sentir assim, eu, e acredito que ninguém, nunca quis ter disforia, por que eu diria algo assim por moda?
Me senti incompreendide. Minha mãe me invalidou completamente e não consegue reconhecer, não consegue me entender.
Me sinto sozinhe, invalidade, e queria muito ter pessoas ao meu redor que me entendessem, que não questionassem o que eu sinto, usassem os pronomes que eu gosto e que validassem a minha existência, porque as vezes é muito difícil.
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