Tumgik
#el chocalho
contradanzagranada · 2 years
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swfpetrus · 19 days
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𝙰 𝙴𝚂𝙿𝙰𝙳𝙰 𝙴 𝙰 𝙲𝙾𝚁𝚄𝙹𝙰.
𝗧𝗘𝗥𝗖𝗘𝗜𝗥𝗢 𝗣𝗢𝗩.
Deitado na cama desconfortável que Quíron tinha lhe dado em um dos quartos da Casa Grande, a escuridão da noite envolvia o ambiente que parecia combinar bem com os sonhos que habitavam na mente de Petrus. As árvores lá fora não tinham sombra para criarem figuras macabras nas paredes, mas os galhos batiam na janela, embalando seu inquieto sono. Estava sob supervisão constante pois seus últimos encontros com monstros, visões perturbadoras e a visita de Hades exigiam vigilância de Argos, caso contrário… estaria em perigo. A vigilância não era para mantê-lo longe de perigo, mas sim para evitar que os outros campistas resolvessem se vingar e lhe causar algum dano. O ódio de todos era sufocante e óbvio, conseguia notar no rosto das pessoas o quão incômoda era sua presença. Mas para onde iria? Não tinha memória. Até onde sabia e tendo descoberto semanas atrás, sequer pertencia àquele século.
Enquanto Petrus tentava encontrar um pouco de paz no sono, uma sensação de inquietação crescia dentro de si. Seus olhos pesaram e logo foi puxado para o abismo dos sonhos, onde o terror e a escuridão o aguardavam como sempre.
Petrus se viu em um bosque escuro, o ar carregado com a umidade e o cheiro de folhas em decomposição. As árvores altas cercavam-no, seus galhos nus parecendo garras esqueléticas. No centro desse cenário, uma espada estava fincada no chão, sua lâmina de ferro estígio brilhando sob a fraca luz da lua. A lua. O céu era iluminado por uma bela lua cheia. O cabo da espada tinha uma coruja entalhada, seus olhos parecendo observá-lo com um olhar penetrante e antigo.
De repente, uma figura começou a emergir das sombras. Uma silhueta feminina, translúcida. Não parecia realmente estar ali presente, era apenas uma névoa densa que tomava forma de… não conseguia decifrar mas via olhos pretos ardendo em uma raiva penetrante, aproximando-se lentamente do semideus. Sua presença era sufocante, uma aura pesada que fazia a temperatura do ambiente cair ainda mais, mesmo que sequer estivesse de fato presente ali.
"Eu quero de volta o que é meu, filho de Hades." ela sibilou, sua voz ecoando pelo bosque. "Você não tem ideia de como quem está brincando. É a minha chance de vingança, você tem que me devolver."
Petrus tentou falar, mas sua voz não saiu. Ele estava preso no pesadelo, impotente. O medo paralisava seus membros enquanto a figura se aproximava mais, seus olhos fixos nele com uma mistura de raiva e desespero. Sentia-se petrificado de medo, ouvindo baixo um som de chocalho.
A visão mudou abruptamente e agora Petrus estava no Riacho Zéfiro, suas águas tranquilas refletindo a luz da lua. Se via ajoelhado na margem, cavando freneticamente com as mãos. Sentia o peso da espada enquanto a enterrava no solo úmido, o cabo com a coruja desaparecendo lentamente na terra. Pronto. Nunca mais iria tocar nisso. Ninguém saberia.
O sonho se fragmentou novamente, e Petrus estava de volta ao bosque sombrio, estava mais escuro porque agora nuvens pesadas cobriam a lua. A figura da névoa estava mais perto agora, o barulho do chocalho parecia um pouco mais alto, aos poucos soando mais ameaçador. "Traga de volta." ela ordenou, sua voz um comando imperioso que reverberava em sua mente. "Ou você e todos à sua volta sofrerão as consequências e nem seu pai ou Hécate conseguirão me parar dessa vez. Quando o aviso for dado, devolva o que me pertence antes que eu envie meus servos para buscar o que é meu."
Com um sobressalto, Petrus acordou. Seu coração batia descontroladamente, a respiração rápida e superficial. O quarto da Casa Grande estava silencioso, mas o terror do sonho ainda lhe fazia tremer. Ele sabia que a visão não era apenas um sonho comum, mas um aviso. A espada, o chocalho, o bosque... o riacho. Sentiu o suor frio em sua testa enquanto se sentava, tentando acalmar seu coração acelerado. Quem era aquela mulher em seu sonho? Ela queria a espada? Ele sabia exatamente onde encontrá-la, mas algo em si gritava que não deveria ceder, não podia entregá-la.
A espada é minha. Eu a peguei. É minha. Os pensamentos eram firmes e tão seguros que ele sequer sabia de onde vinha tamanha convicção. Não lembrava-se de como pegou a espada ou se isso era real, mas assim como sabia que deveria manter o cão infernal longe da percepção dos semideuses e dos diretores, sabia que precisava manter a espada em segurança e longe da mulher. A mente manteve-se presa na imagem do riacho Zéfiro e foi uma surpresa imensa quando de repente as sombras do quarto se moveram, envolvendo-o em uma escuridão silenciosa antes de lhe expelir no chão… do bosque. A água fria tocava suas mãos enquanto ele tentava se equilibrar e não cair de cara no chão. O riacho Zéfiro. Tinha se teletransportado pelas sombras? Seu poder não deveria fazer isso, ou deveria? A falta de lembranças dificultava todo o processo. Mas ao olhar em volta, viu que o cenário parecia com o que experimentou no sonho. Ficando de pé, deu alguns passos sem um rumo específico… e parou. Parou de frente a uma árvore de aparência antiga que tinha círculos grandes entalhados. Um barulho parecido com um pio baixo lhe chamou atenção para cima, em um dos galhos, uma coruja o encarava.
Era ali.
De joelhos no chão, assim como no sonho, começou a cavar. Dessa vez foi preciso cavar mais do que na visão, a terra cedia sob seu toque e se espalhava, seu poder ajudando a fazer um buraco no chão. Algumas camadas de terra, pedras e lá estava. A espada. O ferro estígio parecia novo, os olhos da coruja no cabo ainda davam a sensação de lhe observar. Mas a espada não era a única coisa ali enterrada. Havia um espelho. Ao redor do espelho, pequenas luas e estrelas adoravam o objeto, apesar de estar enterrado há quase um século, nem o espelho e nem a espada pareciam ter sofrido as consequências do passar do tempo. Quando pegou o espelho nas mãos e ergueu até a altura dos olhos, viu uma criatura pálida atrás de si. Automaticamente largou o objeto e pegou a espada pronto para se defender. Mas se defender de que? Estava sozinho. Não havia nada atrás de si, por que teve essa impressão? O frio na barriga lhe incomodava e Petrus, confuso, recolheu o espelho, tampou o buraco fazendo uso dos próprios poderes e mergulhou de novo nas sombras para voltar ao quarto. Esconder os dois novos pertences no baú e jogar aquilo debaixo da cama foi sua melhor escolha no momento. O coração ainda parecia querer sair pela sua boca e erguer a vista para a janela, percebeu que no galho da árvore mais próxima, a mesma coruja de antes lhe encarava.
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aidankeef · 24 days
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"QUE BICHO FEDIDO!"
para melhor ambientação, sugiro leitura acompanhada por Devils Dance - Metallica.
Aidan gritou enquanto se posicionava após o comando de sua irmã Clarisse. A semideusa sempre teve uma inclinação pelo intenso desejo da derrubada de sangue das feras que atacavam os semideuses, mas naquele momento em específico ele conseguiu identificar na feição da patrulheira o que aquele monstro realmente significava: dor.
Já tinha ouvido boatos sobre um combate antigo onde Clarisse teria saído mais prejudicada , mas nada tinha sido verbalizado pela irmã e Aidan estava longe de procurar por essas confirmações. Não era o forte dos filhos de Ares elaborarem sobre assuntos pessoais e Aid sabia disso muito bem.
Drakon avançava para a saída da fenda tal como uma cobra veloz. O som da escama se arrastando era como um chocalho incessante. Os patrulheiros que portavam arma de ataques à distância já estavam em suas posições e lançavam flechas e lanças naquela criatura que Aidan só havia visto em livros. Há tempos não consultava sua história, jurava que criaturas como aquela estavam aprisionadas em qualquer lugar do mundo e que só seriam libertas no apocalipse, vez ou outra demonstrava incredulidade para com seus mitos. Mas ali estava. E estava muito mais feroz do que Aid poderia imaginar.
Na percepção da periculosidade daquela besta, Aidan xingava a si mesmo mentalmente. Maldita a hora que optou por se especializar no uso das adagas, maldita a hora que se limitou aos combates corpo a corpo e deixou de lado as aulas de arco e flecha ou qualquer coisa que o permitisse atacar aquilo com mais segurança, de longe. Quando ouviu os comandos da irmã, avançou na direção de Drakon tomado pela adrenalina, pelo medo e, principalmente, pelo desejo da batalha. Os mistos das emoções eram rotineiros para o filho de Ares. A falta de compreensão das próprias sensações era o que mais causava conflitos dentro de si e, infelizmente, faziam com que o poder herdado pelo pai se habilitasse e causasse estragos.
Armado com as duas adagas de bronze celestial, começou a dispersar golpes no corpo do monstro. As lâminas deslizavam pelas escamas como se encontrasse uma armadura rígida e impenetrável. Todos os golpes pareciam inúteis. Rapidamente a criatura lançava alguns patrulheiros para longe, colidindo o corpo deles contra as estruturas do acampamento como se fosse brinquedos. Os gritos desesperados dos semideuses passou a ocupar a mente de Aidan que desviava das patas frontais daquela criatura com grande dificuldade mas ainda sentia o corpo sendo atingido por algo, com uma estranha ardência.
Só então percebeu a névoa verde que o cercava, assim como percebeu que sua armadura parecia se desfazer com o contato daquele veneno. As narinas inalavam aquele gás com dificuldade, aumentando o desconforto que sentia em seu corpo.
O único local que aparentava estar com o aspecto esverdeado mais sutil era debaixo do Drakon, que se erguia cada vez mais rápido. Aidan gritou a informação para os demais patrulheiros, mas não o ouviriam no meio daquela confusão. Clarisse, preenchida pelo sentimento de vingança, sequer ouvia algo que não fosse seu próprio brado.
"Foda-se. Não tem outro jeito."
O filho de Ares agiu conforme as vozes de sua cabeça. Rolou para debaixo do Drakon e deitou com as costas no chão. Seu rosto queimava como nunca, as mãos empunhando as adagas estendidas paralelamente, aguardando que o monstro cessasse a movimentação por um único momento.
Seus pensamentos não cessaram por um único segundo. As coisas se desprenderam de maneira veloz.
Primeiro notou que de si exalava uma névoa avermelhada. O poder herdado pelo pai se manifestava nas piores ocasiões e, naquela situação, amplificar o caos com a instauração de fúria seria uma lástima.
Mas a névoa pareceu fixar-se apenas em si.
Subitamente foi atingido por uma raiva que subia pelos seus pés em um calor inexplicável. O monstro acima de si não parava de se movimentar como uma cobra, os semideuses ao redor continuavam sendo atingidos e isso seria distração suficiente para que o patrulheiro agisse exatamente conforme a intuição irada o propunha.
O filho de Ares viu a silhueta de seu padrasto surgindo em sua frente, com um de seus bastões em mãos. O semideus agora era grande o suficiente para fazer tudo aquilo que havia treinado durante todo aquele tempo em que se distanciou do núcleo familiar. O mataria ali e mataria agora. Não havia um rastro sequer de lucidez que o fizesse distinguir a realidade das alucinações que causava a si mesmo. Aid acertou sua postura e correu para atingi-lo em cheio, como sempre sonhou em fazer.
Assim que atingiu o padrasto com ambas as adagas, ergueu o corpo daquele homem aos céus. Com um dos braços fez um arco para baixo, abrindo a barriga do homem em cima de si e derrubando o sangue dele sobre seu corpo.
Na verdade, ele havia atingido o Drakon que se erguia em cima de sua cabeça. A adaga tinha acertado em cheio o maxilar da criatura quando a mesma curvou-se para acertá-lo.
Aidan esperou o impacto do corpo do padrasto sobre si com os olhos fechados, em uma expressão de satisfação única. Eliminou o homem que o feriu, que o abusou por tantos anos. Mas a única coisa que sentiu após o grito de dor da criatura/padrasto foi o vazio. Confuso, abriu os olhos e se deparou com o nada em cima de seu corpo. Não haviam monstros, haviam apenas olhares tão confusos quanto os deles.
Sua adaga estava caída no chão ao seu lado, como uma memória pelo feito que sequer acreditava ter feito.
"Bom..." disse olhando em volta de si "pelo menos não precisamos limpar nada!"
_____
OOC:
O Aidan não sabe controlar os próprios poderes, então vez ou outra ele se manifesta e causa uma ira desproporcional através de alucinações. Ele não sabe como atingiu o monstro com exatidão, mas sabe que o fez.
Em itálico estão as alucinações.
Demorei, mas fiz. Depois volto para corrigir, não queria me distanciar tanto da data do drop para não correr o risco de esquecer.
@silencehq
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carocineasta · 3 months
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Duna - Como os Fremen sobem e descem do verme de areia?
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No universo de "Duna" de Frank Herbert, os Fremen possuem habilidades e técnicas específicas para montar e controlar os gigantescos vermes de areia, que são criaturas fundamentais em seu ambiente desértico.
Subindo no Verme:
Harmonia com o ambiente: Os Fremen são treinados desde jovens a desenvolver uma relação simbiótica com o deserto e suas criaturas, especialmente os vermes de areia. Eles têm um profundo conhecimento do comportamento e dos padrões dos vermes.
Usando "Thumpers" (Chocalhos): Quando querem atrair um verme, os Fremen usam um dispositivo chamado "thumper", que emite vibrações sonoras no solo. Isso é feito quando estão prontos para montar o verme.
Escolha do momento certo: Os Fremen esperam até que o verme esteja em uma posição favorável para montá-lo. Isso pode incluir o verme estar mais calmo após se alimentar ou em um estado de menor agitação.
Escalada rápida: Quando o verme está parcialmente enterrado na areia, os Fremen correm e usam suas garrafas de água pressurizada para criar jatos de água nas laterais do verme. Isso faz com que a areia se torne instável e os permite escalar rapidamente o verme enquanto ele se move.
Usando ganchos e cordas: Alguns Fremen também usam ganchos e cordas para ajudar na escalada do verme, prendendo-se em suas placas duras.
Controlando o Verme:
Movimentos corporais: Uma vez no topo do verme, os Fremen utilizam movimentos sutis de seus corpos para direcionar o animal. Eles se inclinam para a direita ou esquerda para guiar o verme nessa direção.
Voz e vibrações: Os Fremen usam comandos vocais e vibrações corporais para comunicar ao verme para onde devem ir. Eles também têm um profundo entendimento da linguagem do corpo do verme.
Permanecer no topo: Manter o equilíbrio é crucial. Os Fremen se mantêm no topo do verme usando suas habilidades físicas e agilidade.
Descendo do Verme:
Escolha do local: Os Fremen escolhem cuidadosamente onde descer do verme, geralmente procurando uma área mais suave ou menos perigosa.
Rolamento: Quando estão prontos para descer, os Fremen muitas vezes rolam para fora do verme, aproveitando o momento e a velocidade do movimento para minimizar o impacto.
Uso de coberturas: Às vezes, eles também usam coberturas ou proteções para amortecer a queda e proteger-se da areia que é jogada para cima quando o verme se movimenta.
Essas técnicas demonstram a habilidade e conhecimento especializados dos Fremen em interagir com os vermes de areia, criaturas vitais e perigosas no mundo de "Duna".
Veja também: Duna: Parte Dois | As Diferenças Marcantes em Relação aos Livros (Análise Com Spoiler)
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senatorex · 1 year
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Shiva e seus atributos.
1. Seus lábios sombrios indicam serenidade interna.
2. A garganta de Shiva é azul por causa do veneno que ele consumiu para salvar o mundo.
3. O fio sagrado sobre o ombro esquerdo indica que Shiva é sábio.
4. O touro de Shiva ou Nandi, representa o potencial da virilidade. Que está trancado dentro do ascético que distancia ele do resto da sociedade.
5. O Cachimbo de argila é para fumar Cânhamo, para se retirar ainda mais da realidade Material.
6. O gelo derrete e se torna rio, depois que a Deusa fez com que Shiva abrir-se seus olhos e libertasse seu calor retido.
7. As montanhas são cobertas com Gelo porque todo o Calor está trancado dentro de Shiva.
8. Shiva segura um chocalho que representa a separação de dois triângulos, um representando a realidade material e o outro representando a realidade espiritual.
9. Na imagem, a serpente representa a expansão de consciência e símbolo de conhecimento.
10. As três linhas horizontais de poeira, representam a destruição dos três mundos criados para Ilusão. (Pode ser visto presente no Shiva lingam)
11. O terceiro olho representa o desdenho pelo desejo; da indiferença das coisas desejadas e das não desejadas.
12. Shiva não usa Tecido; ele ou está Pelado ou coberto com pele animal.
13. Ganga, o rio, que cai dos céus e se emaranha nos cabelos de Shiva.
14. As lâminas do tridente Trisula, representa realidade separadas que foi fundido pelo Cajado.
15. A Mão direita está abençoando e protegendo sob auspícios do som do universo que é o ॐ (Om)
16. Shiva lingam é o potencial Masculino de Shiva e a Yoni é a Base dele, o Feminino.
17. A Concha indica a vontade de Shiva de se comunicar com os homens e a emissão do ॐ (Om).
18. Kamandalu ou pote d’água é usado como Limpeza.
Om Namah Shivaya!
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arte-e-homoerotismo · 8 months
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Edward Curtis (1868-1952) – Chocalho de Pássaro. Piegan.
Edward Sheriff Curtis é um dos principais antropólogos sociais dos nativos americanos na América do Norte – e no oeste americano – deixando um legado de escritos, gravações sonoras de canções indígenas e inúmeras fotos em vidro. Assim, de forma não exaustiva, realizou um inventário fotográfico dos nativos americanos das 80 tribos existentes. Esta população indiana, estimada em mais de um milhão de indivíduos no século XVIII, tinha caído para cerca de 40.000 quando ele lançou o seu projecto.
Entre 1907 e 1930, liderou uma verdadeira corrida contra o tempo. Entre as tribos que visitou: os Kwakiutl na costa do Pacífico, os Comanches , os Apaches e os Crees , nas suas típicas tendas, nas Grandes Pradarias e no sopé das Montanhas Rochosas, os Hopis , os Pueblos e outros habitantes do Sul West, o povo Sang , os Blackfeet e os Algonquins em Montana.
Estima-se que Curtis cruzou os Estados Unidos aproximadamente 125 vezes visitando 80 tribos e que foram tiradas 40 mil fotos. Ele também usou um dispositivo de gravação de cilindro de cera Edison que lhe permitiu estudar 75 línguas e dialetos e gravar 10.000 canções indianas.
Parte de seu trabalho foi publicada em uma coleção de vinte volumes intitulada: "O Índio Norte-Americano", incluindo 2.500 fotografias, 4.000 páginas de texto, enquanto no total Curtis tirou quase 50.000 fotos.
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pocomofas · 11 months
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A Banda da Escola
Comecei tocando um pequeno surdo.
Na escola primaria, eu ansiava por tocar algum instrumento, invejava as escolas vizinhas por possuírem uma banda completa, com instrumentos majestosos e extravagantes. Desde sopros a baterias, teclados e contrabaixos, enquanto a minha possuía apenas alguns surdos velhos, chocalhos e um reco-reco. Quando comecei a participar da banda, fiquei maravilhado. Era um universo totalmente criativo aonde eu não precisava seguir regras já pré-estabelecidas, eu as criaria. Eu moldaria e daria vida as mais bizarras e incríveis fantasias que tinha em minha mente e não teria que ficar preso a cálculos matemáticos e textos que não me eram interessantes, eu enfim poderia, ser eu. Lembro que me foi atribuído um surdo, pensei comigo, bom, grandes artistas começam de algum lugar, e eu estava, definitivamente em minha jornada. Como haviam poucos surdos e bastante alunos, tomei a liberdade de sugerir uma solução a minha professora.
Meu pai possuía uma microempresa de acabamentos gráficos em um dos cômodos de nossa casa e portanto tinha muito material de papelão, papeis e caixas de todos os tipos e tamanhos, além de enormes toneis feitos de papelão grosso, de aproximadamente meio metro de altura, os quais carregavam grandes quantidades de cola branca. Usávamos estes toneis como surdos, bumbos e caixas para batermos e emitirmos sons. Eles eram compridos e cilíndricos, com o fundo tampado e um enorme buraco na parte frontal, aonde estaria a tampa. Pintavamos e enrolávamos papeis coloridos na volta destes toneis para os enfeitar, feito isso, virávamos de cabeça para baixo, de forma que a parte aberta ficasse no chão, nos sentávamos e os apoiávamos entre nossas pernas, batendo em sua traseira, fazendo com que o som saísse em sua parte inferior.
Não fazíamos grandes coisas na banda, não haviam eventos em nosso colégio para tocarmos e nossa escola dificilmente participava de campeonatos com outras, além de que, caso participasse, as bandas das outras escolas eram encarregadas pelo som, visto que eram maiores e melhores equipadas. Nós nos contentávamos em apenas batucar em conjunto e praticar sessões rítmicas maestradas pela nossa professora. Me recordo de uma das poucas vezes em que nos apresentamos, foi até gravado em CD, talvez eu ainda o tenha. Foi em um evento da cidade, no cais do porto. O cais era um local que antigamente os navios ancoravam para descarregar todo tipo de mercadoria, e possuía enormes galpões aonde as guardavam. Mesmo na época em que toquei lá, o cais já não era mais usado, minha cidade já não dependia mais do porto a anos e agora era aberto somente para eventos, e seus muitos galpões, usados para atrações se apresentarem, nós fomos uma destas atrações.
Não me recordo com detalhes mas havia muita gente, muita expectativa e muita confusão. Eu naturalmente aéreo a todo o contexto, me perguntava se possuía algum problema. Sabia de meu TDHA mas não o levava a sério, apenas existia no contexto geral da vida, flutuando como uma sacola. Me desconectava rapidamente dos grupos e das situações em que vivia, portanto, muitas das vezes, estava sozinho. Não me recordo de ter amigos na banda, talvez colegas, mas não amigos.
Era um palco gigantesco, com uma arquibancada em nossa frente, ao lado da enorme porta do galpão, portanto havia muita luz entrando em nossa direção, nos cegando completamente. Mas eu estava lá, provavelmente minha primeira apresentação, estava excitado e ansioso, lembro das luzes, das palmas, do calor e das batidas, algo tribal e selvagem tomou conta de mim. Me sentia uma besta peluda, batucando tambores infernais com a luz do próprio satã em minha cara, e os gritos de milhares de vítimas aplaudindo e clamando em prazer ou dor. Obviamente eu não passava de uma criança de no máximo 11 anos.
Rapidamente meu pai se tornou uma figura importante na banda escolar, ajudando com equipamentos e transporte sempre que necessário, além de sempre surgir com formas criativas de como improvisar instrumentos com sucata e até mesmo, ossos. Me recordo que tivemos um projeto de “musica rupestre” no qual tocaríamos com instrumentos feitos direto da natureza. Meu avô materno possuía uma chácara enorme em cachoeirinha e lá haviam taquaras, nós pegávamos algumas, cortávamos e fazíamos reco-recos e flautas. Meu pai e minha professora tiveram a ideia de também fazer sons com ossos.
 A chácara de meu avô era um terreno abissal para uma criança, até mesmo, para um adulto. Costumava ser um lago, mas meu avô, um caminhoneiro em busca de aposentadoria e sossego, comprou o lago e o mandou aterrar, construindo assim, sua casa encima. Não entrarei em detalhes sobre como é o local, o que importa agora, é que havia um terreno vizinho separado do dele apenas por uma cerca de arame farpado. Era o terreno de um fazendeiro, e ele basicamente deixava o local abandonado para a natureza cuidar como bem entender, vez ou outra ele soltava seus bois pelos campos, o que era um risco se você estivesse andando desprevenido por lá, o que certa vez me aconteceu.
Era emocionante estar do outro lado da cerca, no começo era muito mato, mato denso e escuro, quase como uma floresta, para uma criança, uma selva. Passando as folhagens densas, você adentrava um campo aberto que mais a frente havia um lago com sanguessugas aonde pescávamos vez ou outra e nadávamos. Porem nosso trajeto era um pouco mais para trás, voltando ao interior da mata. Em uma das poucas trilhas que lá havia, uma delas em especifica levava em uma pequena área em que você adentrava através uma porteira. Era um cemitério de animais, bois principalmente, iam lá para morrer. Dizem que os animais sentem a morte chegando, e alguns, por receio de incomodar seus donos com as lamurias do fim, optam por se afastar e morrerem sozinhos. Então lá estávamos nós, no meio desse monte vaca morta, cavalo e cachorro. Fedor de morte, bosta e vermes pairava no ar, podridão pura. Alguns dos corpos estavam totalmente definhados, restando apenas ossos, estes nos interessavam, outros ainda recheados de tripas vísceras e órgãos, completamente infestados de vermes e moscões enormes, e por fim, alguns infelizes que ainda estavam vivos, se rastejando e aguardando seu fim.
A ideia por trás disso tudo, era reunir pequenos pedaços de ossos específicos que meu pai conhecia e usar na banda da escola para reproduzir sons com eles, os batendo uns contra os outros. Além de que, meu pai por ter sido criado no interior, tinha certo apreço por fazer “brinquedos de ossos” os quais ele dizia ser normal na região em que morava. Consistia em nomear cada pequeno pedaço de osso como um animal, sendo estes, vaca boi e cachorro, e as vezes, uma carroça.  
Ali no cemitério de animais, era um local interessante de se estar, ver todos aqueles corpos abertos, seu interior para fora, de certa forma, me fazia aceitar a vida como ela era e ser grato pelo que tinha. Pegávamos os corpos menos apodrecidos, aqueles em que restavam apenas ossos e peles, e os desmembrávamos. Feito isso, voltávamos para a chácara de meu avô e limpávamos eles, depois os colocávamos para secar ao sol.
De volta à escola, estes ossos eram usados para bater nos bumbos, bater em si mesmo, e os esfregar em algo que emitisse som da forma que fosse, por fim, tentando fazer música com tudo isso. Lembro vagamente de me apresentar na escola com este projeto, mas a memória é curta e nublada demais para descrever, provavelmente pouco marcante já que obviamente não me recordo. Fiquei na banda escolar até o seu fim, antes de concluir o primário, a professora que nos dava aula foi desligada da escola, ou escolheu sair, o ponto é que acabei perdendo meu local de diversão e criatividade, meu laboratório e meus colegas de experimento. Já não tinha mais uma banda ou um grupo a pertencer, e novamente estava perdido, alheio e distraído a massa de pessoas que me rodilhavam.
Aquela professora não foi importante apenas por conta da banda, foi a melhor professora de artes que a escola e eu tivemos o prazer de ter, ou uma das mais dedicas a isso pelo menos. Ela realmente lutava para a escola possuir projetos artísticos que incentivassem os alunos a criar, como teatro, dança, música e artes plásticas. Era uma mulher alta e magra, loira e branca, com o cabelo descolorido acredito, sempre suspeitei pois era um loiro esbranquiçado. Uma ótima pessoa, nunca mais a reencontrei. Com ela fizemos mascaras de papel molhado em balões, mascaras de terror e mascaras de palhaço. Fizemos textos e peças teatrais, além de danças e dinâmicas aonde brincávamos e interagíamos uns com os outros. A banda em especial foi um momento maravilhoso que me apresentou o universo da música de forma aonde eu participasse, não apenas a ouvisse, algo que para mim, até então era novo, porem eu era muito distraído para manter o foco nisso e fazer algo com este talento recém desabrochado, logo tomei outros rumos e esqueci a música por muitos anos.
No fim nunca aprendi a tocar surdo.
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fragmentosdebelem · 19 days
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Carimbó, Arraial de Nazaré, d. 1970 / RTP
"(…) observação digna de registro no carimbó é a que revela o caráter de canto de trabalho. A cor local também extremamente viva, representada pelos elementos naturais, produtos da flora, da fauna, nome de pessoas, acidentes geográficos, locativos, etc. Uma ambiência total.
Toda criatura humana necessita de uma periódica evasão do espírito. Sente necessidade de compensar as horas de trabalho com horas de lazer. A lúdica para o povo é talvez o momento supremo do lazer. Pagodes, arrasta-pés, furdunços, ali, como em toda parte, significam o melhor meio de fuga, o melhor derivativo das canseiras e monotonias da vida precária e difícil. Gente do trabalho, ora no campo, ora nas atividades pastoris; ora nos roçados, nas lides da agricultura; ora nos barcos de pesca - o caboclo paraense anonimamente se liga ao complexo da economia regional e contribuiu, mão-de-obra ativa, para a criação de riquezas (…)
Mas o tempo de folgar é sagrado. E é nesse tempo que caboclo se mete nos 'pagodes' e nos 'arrasta-pés'. Nem sempre é a cachaça a grande motivadora do lazer, como reclamavam os cronistas dos primeiros tempos coloniais. A necessidade de divertir-se cria as formas mais simples do relacionamento social, as brincadeiras, as danças, as devoções, tudo enfim que contribui para descarregar as tensões daquela vida difícil e áspera, ajudando-se a descontrair-se (…)
Tó Teixeira, em 1958, deu-nos o instrumental de carimbó em Belém no início do século: 'o carimbó não era acompanhado com música e sim com dois carimbós, dois homens sentados em cima, muito cadenciados, um caracaxá, um reco-reco e duas ou mais cantoras e coro'".
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Vicente Salles & Marena Salles ~ Carimbó: trabalho e lazer do caboclo. Em: Revista Brasileira de Folclore, set/dez 1969 (citado no Inventário Cultural e Turístico do Salgado, 1987)
Em trabalho de campo em Belém e na região do Salgado paraense, Morton Marks confirma o texto de Vicente e Marena:
"Esta dança tem claramente origens afro-brasileiras e é mantida por caboclos em áreas que coincidem com zonas que eram antigamente trabalhadas por escravos negros.
O carimbo é um bom exemplo de uma tradição musical afro-brasileira ou "negra" assimilada em um ambiente mestiço (caboclo).
(...) Seja qual for a origem africana do carimbó, ele é encontrado principalmente hoje acompanhando as danças recreativas das comunidades caboclo a leste de Belém. A forma da dança é geralmente um círculo de dançarinos e dançarinas, apresentando trabalho solo de cada casal por vez. Os estilos de dança exibem uma ampla gama de influências culturais, desde o estalar de dedos derivado da Ibéria no estilo castanhola, até danças imitativas de origem indígena".
Marks fez o registro sonoro acima de um grupo de carimbó em Vigia e acrescentou o seguinte:
"Nesta gravação, o conjunto consiste em: onça, três tambores graduados, tocados com as mãos e com os músicos sentados no tambores, cavaquinho, banjo, raspador, chocalho, ganzá, uma flauta transversal (...) O nome do grupo é Conjunto Tapayoara, liderado por Santana Miranda. A maioria dos músicos são pescadores, e eles tocam em bailes no Salgado. O carimbó é especialmente popular em junho (as festas juninas), e em novembro e dezembro".
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antonio-gregorio · 29 days
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JOÃO GARCIA
Foi o R. que me contou que o nosso amigo P. tinha morrido. Amigo é maneira de dizer, o R. conhecia-o de conversas de circunstância e eu só de nos cruzarmos no centro da cidade. A figura era fácil de fixar – tirante a gordito, calva polida, bigode ruivo, militância nos suspensórios em desfavor dos cintos – e sabia-lhe o nome por causa de uma certa fama de músico relevante que o perseguia e levava amigos comuns ligados ao ramo a falarem-me dele, músico que o P. na verdade seria só vagamente mas calhara ainda jovem andar pelo estúdio (a servir cafés?, a enrolar cabos?) onde se gravava um álbum que se tornaria dos mais importantes da música popular do século passado quando houve necessidade urgente de uma mão extra numa percussão – e eis o nome do P. para sempre na mais gloriosa das fichas técnicas. Ou talvez não tenha sido assim e eu esteja a ser mauzinho, o P. afinal um músico de primeira água e a mão dele há quarenta anos naquela percussão não um desenrasque mas uma escolha ponderada, o produtor para o artista principal que Estes ferrinhos ou Esta pandeireta ou Este chocalho só com a mão do P., e o facto de desde aí nunca mais ninguém o ter ouvido tocar poderá valer como um activismo, um finca-pé contra a mediocridade que tomou conta de tudo.
    Se o R. não me tivesse contado que o P. tinha morrido, é provável que só voltasse a lembrar-me dele daí a meses ao avistamento casual de outro bigode ruivo – a memória camaleónica a piscar uma luz da mesma cor –: Não vejo o P. há que tempos, arrumando porém logo o assunto com uma suposta mudança de cidade ou, dando-me para o diletantismo especulativo, que retomara os ferrinhos ou a pandeireta ou o chocalho e estava em digressão. Mas não só o R. me contou que o P. tinha morrido como continuei depois disso a cruzar-me com o P. no centro da cidade.
    A ilação óbvia é a de que terei andado estes anos todos a confundir o P. com outra pessoa. É verdade que ele nunca me foi formalmente apresentado e não recordo já o que me fez primeiro associar o nome à figura, mas duvido que tenha sido apenas um expediente logístico contra o desconforto de carregar um nome sem o costado solidário de uma materialidade que o personificasse e o carregasse comigo (ou seja, eu em esforço decidindo de impulso adoptar o gordito de calva polida, bigode ruivo e suspensórios roxos que acabara de passar); o mais plausível é terem-mo apontado numa fotografia ou que o P. viesse de facto a passar e o R. ou o H. ou o S., interrompendo de repente a conversa sobre um pormenor bizarro da ficha técnica de um dos álbuns mais importantes da música popular do século passado, me tenha dado uma canelada e, assestando o queixo, que Isto nem de propósito, olha lá o gajo.
    Para o tira-teimas só outra coincidência do género, agora post mortem. A canelada e o assestamento do queixo estariam fora de questão por o R. ser razoável e pão pão queijo queijo até à náusea: Aquele que lá vem não é o P?, e já o estou a ver a medir-me de alto a baixo e a pôr por tabela a minha sanidade mental em causa, Qual P., o que morreu?, de modo que, sendo assim, só eu indo-me deslocando subtilmente durante a conversa até garantir o P. no campo de visão do R. e esperar pela reacção: espanto – P., pensei que tinhas morrido! (a informação viera de amigos de amigos do P. e estas cadeia são falíveis) – ou indiferença, e portanto, de uma vez por todas, aquele homem gordito, de calva polida, bigode ruivo e suspensórios com gatinhos não era o P. No entanto a indiferença poderia querer dizer também outra de duas coisas: era o P. e, de nós, só eu o via (hipótese que descarto por ser um cliché de mau cinema); era o P. e o R., embora vendo-o tão bem quanto eu, disfarçou por ter uma reputação de pessoa razoável, de pão pão queijo queijo até à náusea, a defender.
    Ai de mim!, se eu fosse contar as vezes que vi a passear pelo centro da cidade quem poucos dias antes tinha visto exposto no painel necrológico. Pelo meio com certeza algumas confusões, fotografias de mortos que são a cara chapada de transeuntes vivos, mas havia gente que eu de facto conhecia, conterrâneos que embora fora dos meus círculos de convívio regular eu cumprimentava com acerto. Um deles, por exemplo, cuja lentidão do séquito fúnebre inclusive me atrasara a saída de casa, coincidiu comigo na baldeação da banca de saldos de uma loja de roupa. Era evidente a sua aura gelada: falo com ele?, não falo com ele?, até me sair um Como são as coisas desse lado? Parou de baldear a roupa, aproximou o rosto do meu rosto, soprou-me para o nariz – um hálito afinal quente – e sem dizer nada desapareceu com dois pares de calças para dentro de um provador. Alguém entrou logo a seguir no mesmo provador tomando-o por vazio. E estava vazio: o braço estendido por entre a cortina com os dois pares de calças na mão chamava uma funcionária, Alguém deixou isto aqui dentro, que, abanando a cabeça, as resgatou e veio devolver à banca onde eu baldeava ainda. Olhámo-nos e pareceu-me reconhecê-la de algum lado; leu-me a expressão: Não conclua que é do painel necrológico, seria foleiro, uma coisa à mito urbano que há uns anos os pseudo-cineastas de shopping exploravam muito. Riu-se: Quem disse isto?, fui eu ou você? e aconselhou-me a tratar da queimadura no nariz, um creme ou assim, para não ficar como aquele alpinista, o João Garcia.
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seekermgz · 3 months
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Bruna? Esse era o nome de nerd! Agora é BRÜ. Seja bem-vindo. ~ Uma coluna por Daniel Frahm
Em uma revelação chocante, a cria de reality show, Brü, nos mostra quem ela é de verdade, ou pelo menos, é isso que ela quer que a gente pense.
Seria muito ingênuo da minha parte escrever essa resenha sem mencionar a pluralidade sonora que esse disco possui, indo do mainstream a músicas com viés totalmente regional super nichado. Temos Brü para quem gosta de um bom R&B e uma boa bossa, e temos Brü para quem sabe aproveitar os embalos de um bom xaxado.
E para mim é aí que está a graça! É divertido ouvir "Louca", "Menino Do Rio", "Um Pé de Jambu Cresce Em Mim Como Asas" e imaginar que toda essa caravana faz parte de um único projeto, e mais: é muito bom. Se me permitem dizer, as canetadas não são o ponto mais forte do disco, mas ainda sim são muito poderosas como na incrível política "De Onde Vinha?"
Note que nessa review já foram citadas umas 5 músicas e nenhuma delas foi trabalhada como single (pelo menos não até o momento dessa review) e isso nos faz entender a estratégia de Brü em se lançar com duas faixas mais genéricas como "Noite de Caça" e "Nua" para atrair atenção e cativar público para quando eles entrarem no mundo criado por ela nesse debut, eles possam se deleitar com as mil versões dela mesma. Honestamente nesse álbum, as faixas mais comerciais são onde Brü menos brilha, ela casou tão bem com a estranheza da guitarra em "Um pé de Jambu…", do eco na voz em "Tanto Faz", do chocalho, a sutileza do violão em "Menino Do Rio", a experiência do beat sintético em "Louca" que os singles nem são tão interessantes assim e ainda bem!
Para finalizar, eu gostaria de parabenizar a artista por conseguir juntar músicas tão diferentes em um único corpo de trabalho que embora tenha só 10 músicas, é um universo imersivo rico em sonoridade. Nesse álbum a gente nunca sabe o que está por vir na faixa seguinte, mas Brü garante que vai ser muito bom.
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pacosemnoticias · 4 months
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Caretos de Podence com futuro garantido com os jovens
Os Caretos de Podence saíram ontem, Domingo Gordo, à rua e mesmo com chuva muitos jovens vestiram o fato, garantindo a continuação da festa que é património da UNESCO.
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Segundo a Associação Grupo dos Caretos de Podence, só na aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros há cerca de 100 fatos e 40% dos Caretos são jovens.
Pouco depois das 15 horas, a Lusa acompanhou cerca de uma dezena de jovens que se juntou numa garagem no centro da aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, para transfigurarem-se como Careto de Podence.
Vestiram os fatos de lã com franjas amarelas, vermelhas e verdes, traçaram as campainhas ao peito, ajeitaram a enfiada de chocalhos à cintura, com os quais são chocalhar as mulheres, e cobriram o rosto com uma máscara de latão ou de couro.
"É uma adrenalina. Quando temos o fato transformamos-nos noutra pessoa. Não dá para explicar, só se sente", disse à Lusa João Costa, de 19 anos, que se juntou à associação há quatro anos.
Tomás Carneiro, 18 anos, revelou, orgulhoso, ser Careto desde que nasceu.
"Quando nos vestimos sentimo-nos livres de fazer qualquer coisa. O fato dá-nos poderes. Corremos pelas ruas da aldeia. É uma força indescritível, uma coisa bonita. O que nos dá força é ver gentes que vêm de todo o lado", disse.
Segundo Tomás, os Facanitos - as crianças que se vestem de Careto, com fatos menos elaborados - também são cada vez mais e tentam imitar os mais velhos.
Cristiano Aníbal, Careto de 19 anos, salientou, por outro lado, que "a tradição é cada vez mais importante para Podence e para a comunidade", garantindo querer contribuir para que não morra.
"Ainda bem que somos mais jovens, para não deixar morrer a tradição. Acho que o futuro está garantido. Vamos manter a tradição", assegurou.
Jorge Barbosa, 13 anos, mora em Braga durante o resto do ano e tem uma chupeta pintada na máscara.
"Ainda não sabia andar, nem falar e a minha mãe já me vestia de Careto, tinha 9 meses. A chupeta [na máscara] é para simbolizar a experiência desde pequeno", explicou à Lusa.
Mais velho, o irmão Gonçalo Castro, 16 anos, acrescentou que tem amigos em Podence que só vê nesta época, vindos de outros pontos do país e do estrangeiro, quando todos se reúnem para serem Caretos.
"Gosto de ver a felicidade das pessoas a serem chocalhadas. Aos pequeninos, faço com meiguice. Aos que têm mesmo cabedal, faço com força", admitiu Gonçalo, entre risos.
Raquel Teixeira é a mãe dos jovens e as suas origens estão em Podence, regressando anualmente com os filhos.
"É uma mistura de pessoas de várias zonas do país e do mundo. São dias de festa, convívio e grande alegria para todos nós", disse Raquel Teixeira.
António Carneiro, presidente da Associação Grupo dos Caretos de Podence, que há 30 anos se dedica a revitalizar a tradição, descreveu ao início da tarde uma aldeia "lotada de pessoas", mesmo com a chuva que caiu com intensidade.
"Os Caretos vão estar na rua, mesmo com frio ou com neve. Faz parte desta tradição que é nossa e genuína", salientou António Carneiro.
Domingo Gordo é dia de os Caretos empurrarem a braços um carro de bois aldeia acima, até à igreja. Aí, juntam-se para as fotografias, mas do lado de fora do portão - é que eles são o profano, com origens pagãs, e não entram no solo do religioso.
Na terça-feira voltam a encontrar-se no mesmo local para levar o carro até à Eira, onde queimam o Entrudo na forma de um mega Careto, que pelo fogo leva o que é mau, o frio do inverno, dando as boas-vindas à primavera que vai chegar.
Para António Carneiro, um dos objetivos da festa é continuar a passá-la de geração em geração.
"Estamos a conseguir. [...] Cada vez há mais fatos de Careto. É sinal que a tradição está enraizada e viva, acima de tudo", afirmou.
O Entrudo Chocalheiro é Património Cultural Imaterial da Humanidade desde dezembro de 2019. A festa faz parte dos Rituais de Inverno, ou Festas dos Rapazes, que simbolizavam a passagem para a vida adulta dos jovens, associados também à fertilidade.
O evento leva cada vez mais pessoas à aldeia transmontana com cerca de 200 habitantes, o que tem mostrado "algumas lacunas", segundo António Carneiro, nomeadamente a falta de estacionamento ou sanitários.
"Precisamos melhorar esses aspetos para receber à boa maneira transmontana", considerou António Carneiro, assegurando que fazem "muito com pouco" e defendendo a necessidade de mais apoios.
Rui Vilarinho, presidente em funções da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, adiantou à Lusa que há intenções de investir em Podence, precisamente no estacionamento, casas de banho e em outros equipamentos de apoio que sejam necessários.
O Entrudo Chocalheiro representa um investimento de 30 mil euros e, segundo um estudo feito recentemente e citado por António Carneiro, gera um retorno para a região entre quatro e cinco milhões de euros.
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operaportugues · 5 months
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L’enfant et les sortilèges (Maurice Ravel) - Tóquio 04/outubro/2023
Ópera completa com legenda em português: vídeo; legenda.
Um bule de chá dançando o foxtrote com uma xícara chinesa, uma poltrona cortejando uma cadeira Luís XV, objetos e animais unindo forças contra uma criança travessa. Esse é o mundo de L'Enfant et les sortilèges, uma "fantaisie lyrique" de Ravel. Esta joia musical finamente orquestrada mostra o gosto do compositor por humor, poesia infantil e animais.
L'Enfant et les sortilèges é uma sucessão de quadros independentes que misturam uma infinidade de gêneros musicais, do jazz ao foxtrote, incluindo um ragtime, uma polca, uma valsa e, para concluir, uma peça coral. Foi uma oportunidade para Ravel demonstrar a amplitude de seu gênio orquestral, empregando toda a sua paleta e usando instrumentos incomuns para traduzir a onomatopeia abundante no libreto: ralador de queijo, chocalho manual, chicote, bloco de madeira, eoliphone e flauta de lótus. Mais próximo dos musicais atuais do que de uma ópera, L'Enfant et les sortilèges expressa a sensibilidade do compositor, bem como seu gosto pelo encantamento e a meticulosidade de sua orquestração.
- Introduction to Suor Angelica / L'Enfant et les Sortilèges - Sobre a ópera L’enfant et les sortilèges
Sinopse: Uma criança resmunga por causa da lição de casa e é castigada por sua mãe, alimentada com pão seco e chá sem açúcar. Com raiva, ela descarrega nos animais e objetos ao seu redor em um acesso de raiva, derrubando o bule e a xícara de porcelana da mesa, picando o esquilo na gaiola com a ponta da caneta, cutucando a lareira, rasgando seus livros e vandalizando o papel de parede. Para seu choque, seu quarto ganha vida e os objetos se revoltam contra ele: a poltrona e a bergère comemoram o fato de estarem livres dele; o relógio do avô lamenta seu pêndulo quebrado; o bule e a xícara de porcelana dançam um foxtrote; o fogo lambe e se lança em sua direção. Os pastores no papel de parede lamentam sua cena pastoral rasgada, uma princesa surge das páginas do livro de histórias mutilado e um velhinho - Aritmética - o aterroriza. Dois gatos aparecem e a criança os segue até o jardim. Já é noite.
O Menino fica feliz ao ouvir insetos e sapos e o pio de uma coruja, mas uma árvore geme, sangrando seiva do ferimento de faca que o menino infligiu mais cedo naquele dia. Os animais o evitam e, em seu desespero, ele chama por sua mãe ("Maman!"). Em um desejo de vingança, eles se jogam sobre o menino. Durante a briga, um esquilo é ferido. A criança faz um curativo em sua pata e desmaia. Ao testemunhar esse ato de bondade, os animais se comovem e o carregam de volta para a casa. Uma luz se acende e os animais se retiram enquanto a criança, estendendo os braços, chama "Maman!".
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nara-tb · 9 months
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Em Vão
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Estou entregue a este desespero, pois não, entre, não tem sabor de mel (se bem que, minhas papilas gustativas não se deliciam tanto com o fazer das abelhas; é isto! Não tem gosto de nada!) Se olhar em volta, é uma casa sem paredes, nem cores, não é escuro e nem nebuloso, é realmente fora de clichê, é uma curva inquietante, é a total desesperança ligada ao passado medonho.
Quem me dirá que isto é bom? Quem me dirá que realmente isto me fará crescer? Estou presa nesta joça, sendo torturada pelo ardor das tentativas, todas falhas e enfileiradas num filete de sorriso. E está ao fundo, observando tudo, será que move pelo menos um pouco de seu dedo? Em minha direção? Apenas para desgraças, e recapitulo que desgraças em vão. Não posso nem ser subserviente a uma causa que há tempos me abomina, misturando tudo que brilha nesta cerração, misturando tudo de bom com o mau, onde está a diferença afinal?
Não me julgo ao jugo, mas é porque nesta estalagem o tempo é este que queima, que destila, não há um coach que possa me alinhar, não estando na minha carne, compartilhando de meus ossos e da dilatação de minhas veias e sangue. Minhas lágrimas repousam e eu as bebo agora, não servem para nada. Nada nesta vida está servindo para alguma coisa! Vivi quase que em vão, procurando encontrar o ponto fixo, não do sucesso, mas da transformação, da boa influência, do arguir. E tenho encontrado a postergação mais incandescente, mais dilacerante do que qualquer dor que já experimentei. Dizem que não estou abandonada, nesta casa sem janelas e portas. Devo estar num experimento cientifico, pois seria uma única menção a uma boa proposta, quem sabe o tempo seja honroso? E meu bem, voto que ele nunca é. Tenho sido enganada, há um torturador em meu encalço e suas promessas são sempre SIM-SIM. VÁ EMBORA ESPERANÇA! Você me ilude e deixa com fome! Me deixa passar necessidade no básico. 
Tem gente que sai e volta, mas eu permaneço, nem para um lado e nem para o outro, apenas sendo chocalho, brinquedo e passarela dos outros. Dirão que isto é honroso, pra quem? A vida é um literal sistema de castas, sinto muito se você não caiu no harém. 
Me desculpe, estou na minha pior desgraça.E não, não está tudo bem.
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kassyelenlima · 9 months
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Betty & Austin✨🌳
  A família Evans se mudou para a fazenda de um homem viúvo de trinta e poucos anos, chamado Phillip Meredith. Stace e Thomas Evans possuíam uma filha chamada Betty, assim como o Sr. Meredith possuía um filho chamado Austin, de 11 anos, com a mesma idade. 
  Eles passaram a morar em uma pequena casa que não ficava tão longe da esplêndida casa dos Meredith. Bastava atravessar o pasto colina abaixo, atravessar o pequeno riacho " Bons Ceifeiros" e lá se encontrava ela, com sua chaminé fumegante, com seu jardim e sua grande árvore. Da janela do quarto de Austin se poderia avistar ela lindamente. 
  Até então, se passaram seis anos em que os Evans trabalharam na fazenda junto ao Sr. Meredith e moram na casinha depois do riacho. Austin e Betty se tornaram amigos e desenvolveram uma amizade ao longo desses seis anos. Faziam corridas pelos campos, cavalgavam, pescavam e tinham de ir à cidade à mando dos seus pais. 
  Aos 17 anos, Austin se apaixonou por Betty. Era uma garota bonita, gentil e bondosa. Ela também amava Austin, mas nenhum chegava a falar um com o outro, estavam estudando para a prova de aprovação da faculdade de Redmond e trabalhavam muito na fazenda. 
  Certo dia, nos poucos dias que se encontravam a sós, Betty e Austin estavam conduzindo o gado para o curral, mas um acabou fugindo.
Olive, sua vaca teimosa! - exclamou Betty.
Betty! - gritou Austin que estava colocando a última vaca para dentro- Deixa que eu vou! 
  Mas ela já estava correndo e então ele foi atrás. 
A vaca Olive estava pulando no riacho e Austin alcançou Betty no momento em que a garota estava na beira e sem querer tropeçou e os dois caíram no riacho. Splash! 
Austin! - gritou zangada. 
Desculpa, Betty. - falou sinceramente. 
A água dava em suas cinturas. A vaca Olive atravessou e saiu batendo seu chocalho toda molhada para o pé da cerca comer capim. 
Desisto dessa vaca- falou Betty e os dois riram. 
  A garota se deitou na água para terminar de se molhar e Austin, o mesmo. Quando se levantaram, Austin fez uma pergunta para ela, olhando em seus lindos olhos âmbar. 
Betty- sussurrou- você sente algo a mais por mim? 
Em que sentido? - respondeu com outra pergunta encarando-o. 
Se sente algo a mais que amizade? - falou tremendo. 
  Ela imediatamente saiu do riacho. 
Espera, Betty! - a chamou saindo do riacho também. 
Ele a alcançou e segurou sua mão. 
Eu te amo, Betty. De verdade. 
Para sua surpresa ela sorriu. 
Eu também te amo. - falou baixinho e carinhosa. 
Ele a puxou para mais perto. Uma mão segurava a dela e a outra sua bochecha. Ele podia contar cada sarda de seu rosto, então…ele a beijou. 
Autora: Kassyelen M. Lima 
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fredborges98 · 11 months
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Âme ou Morra!
Por: Fred Borges
Poucas pessoas sabem, mas a palavra ânimo vem de outra palavra:
Anima do latim que quer dizer “sopro, ar, brisa”, e certamente a partir daí foi que adquiriu o sentido de “princípio vital, alma”, pois esta sempre foi encarada pelo homem como algo imaterial como um movimento do ar.
Ela também significava “criatura, vida”.
Mas mais poucos ainda sabem que a palavra Anima vem da palavra Âme!
Em francês Âme quer dizer alma,em inglês é "soul", mas todos os significados levam a dimensão da espiritualidade.
Mahatma Gandhi já dizia "...seja a mudança( âme) que deseja ver no mundo!"
Jesus disse: " o reino dos céus está dentro( âme) de vós!"
A verdadeira espiritualidade está no equilíbrio do Âme ou seja: mente, corpo e consciência espiritual para que sejamos inteiros, intensos, constantes nos nosso propósito de ser feliz; contituido pelo conjunto de momentos de felicidade.
O entrave está que esta felicidade é condicionada a realidade de um todo, de uma comunidade, de uma nação e do mundo.
Se cada um procurar o caminho do Âme, da espiritualidade, da alma, da fé, estará trazendo ou agregando valor à felicidade geral, a espiritualidade de todos que o cercam!
Você é aquilo que " alimenta", " nutre", entrega, destina, educa, orienta, no diálogo e no silêncio.
Não ter uma religião, um partido político, um gênero declarado aos ventos, é um posicionamento individual, privado,mas também social, político, econômico- financeiro, mas sempre será um posicionamento na sociedade em que vive, se você não se encaixa, os outros te encaixam, identificam, rotulam, marcam, independente de sua vontade ou não, á sua revelia.
Irão compactar, massificar, commoditizar e não será mais aquilo que representaria como "Ânimo", "Ânima", como "Âme".
Sua alma estará vulnerável, perdida, descartada e pior desassociada, separada, numa cisão absoluta entre mente, corpo e espírito.
Portanto é preciso se posicionar, ter posicionamento, afinal quem não domina é dominado, quem não lidera é liderado, quem não come, nutre, é comido pela antropofagia social, que despreza o fraco, frágil,doente, idoso, criança, adulto, todos!
Do emotivo, espontâneo, sensível e àquele que não expressa suas necessidades e desejos.
A inclusão, a diversidade é um discurso que na prática não encontra respaldo se na essência o ser humano não for capaz, competente, competitivo, habilidoso, "jovem" em relatividade social,cultural e de mentalidade para ser manipulado ou " educado", doutrinado, dogmatizado, dominado para produtividade e para produção.
A dialética sempre vencerá a retórica, quer queiramos ou não,pois esta primeira é expressada, significada, realizada pelo "chão da fábrica", pelo chão, chama, fogo, batido, comprimido e reprimido, compactado, impactado pela pressão da verticalidade da força gravitacional e social exercida por entes políticos,religiosos e culturais.
Se isto não fosse uma verdade- realidade não teríamos as tragédias diárias provocadas pela prostituição, precarização da estrutura, estratégia e processo da política e políticos,lado nefasto, do tráfico de drogas, pessoas, adultos e crianças e outros crimes revelando o anti-âme, antigeno contra o antídoto,e mal contra o bem.
O inferno contra o paraíso na terra, ocorre e são antes de tudo na terra ou nesta vida!
O restante é uma retórica renovada, repaginada, resignificada, de conteúdo e formato individual e coletivo, edificada sobre um solo poluído, devastado, exaurido, travestido e censurado, de sempre pretender ser,aparentar, parecer ser o que não é, e nunca foi: o politicamente correto, diverso, inclusivo, reparador da reparação dos crimes, dos genocídios, do racismo,dos holocaustos,da grande arquitetura sem apoio da mega engenharia,e no lugar de tudo isto ele, ser humano, continua o mesmo de 2,5 milhões de anos atrás, obtuso, ambíguo, polarizado, cínico, hipócrita, reptiliano, chocalho, serpente e veneno de sí mesmo!
Temos esperança?
Âme! Jesus disse: "Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei!
"Falta amor à humanidade!" Alain Delon.
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Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,
Hebreus 1:3
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🧶Dar um presente é uma demostração de amor, carinho e gentileza — não importa o motivo ou a época do ano.
🧶Quando o presente é personalizado, você consegue adicionar um toque pessoal a ele. Dessa forma, a pessoa que recebe se sente ainda mais valorizada, aumentando o valor sentimental do item e criando uma memória boa do momento.
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