Tumgik
#ju lia art
juliasoag · 1 month
Text
" This is Damian, Damian loves his personal space. "
Tumblr media Tumblr media
" This is Jon, Jon loves Damian's personal space. "
766 notes · View notes
Text
im writing a stupid crossover and made a whole ass oc to go with it, i was just making an outfit ref but it turned into a whole thing
Tumblr media
i dont have a name for her but i did find a name for their exceed, Nyx, named after the primordial goddess of the night (greek goddess), yes-her name is a joke on how she looks, lil fluffy white thing named after the night goddess XD 
93 notes · View notes
Text
Tumblr media
Speak - Laurie Halse Anderson
"Speak up for yourself—we want to know what you have to say." From the first moment of her freshman year at Merryweather High, Melinda knows this is a big fat lie, part of the nonsense of high school. She is friendless, outcast, because she busted an end-of-summer party by calling the cops, so now nobody will talk to her, let alone listen to her. As time passes, she becomes increasingly isolated and practically stops talking altogether. Only her art class offers any solace, and it is through her work on an art project that she is finally able to face what really happened at that terrible party: she was raped by an upperclassman, a guy who still attends Merryweather and is still a threat to her.
Read if You Like:
Young Adult Fiction
Contemporary Fiction
Fiction Dealing with Mental Health
Coming of Age Stories
Recommended if You Enjoy:
Stephen Chbosky (The Perks of Being a Wallflower)
John Green (Looking For Alaska)
Jay Asher (Thirteen Reasons Why)
Beatrice Sparks (Go Ask Alice)
Ellen Hopkins (Identical)
Laurie Halse Anderson (Wintergirls)
4/5
10 notes · View notes
kynrki · 1 year
Note
no bc, i'm polite to the art class guy bc he's nice to me, but he's the racist one. i will be telling him my birthday is soon, bc i want más regalos
btw my birthday is in 10 days lmao
the drink was saur good as well, i still have it cus it's a lot
- 🫧 Thalia
HELP IM SORRY LIA BAE I JUS HAVENT BEEN CHECKING MY ASKS LATELY😭😭😭
oh. why? WHY? hes nice wtf…but fuck him for being racist,, HELP😭😭😭
in 10 days? how many is it now??
2 notes · View notes
silhuetismo · 3 years
Text
crashing down - everlark one shot
Tumblr media
crashing down. wc: 4956 palavras. +18
Uma vez, ela ouviu em algum lugar algo como: "Eu me lembro de que olhar para ela dói." A frase sempre vinha à tona ao pensar nele. One shot inspirada por Style da Taylor Swift.
n/a: embora a cena de sexo não seja extremamente explícita, ainda é bem sugestiva. sexo desprotegido (não façam isso!!!!!!). sexo em lugar público, mas ninguém vê. sexo oral. menores de idade, NÃO INTERAJAM! 
Olhar para Peeta sempre foi fácil. Ele não só fazia jus ao estereótipo do garoto dos sonhos americano, com os cabelos loiros e olhos azuis e a postura de menino, como ele tornava plausível a existência do estereótipo. Assisti-lo parado à porta do seu dormitório a lembrou do porquê.
– Oi, linda. – Ele a cumprimentou; a expressão vibrante focada nela. O sorriso doce que desenhava seu rosto tinha a dose exata de timidez para fazer seus batimentos acelerarem.
Mas como dois podiam jogar esse jogo, ela rolou os olhos. Havia jurado, há muito, que Peeta jamais poderia saber o que esse sorriso era capaz de fazer com ela.
– Oi. – Katniss disse, um sorriso no canto dos lábios que ela não pôde conter. – Você tá adiantado. Isso é ansiedade? – Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas.
Gostava de provocá-lo; era o artifício perfeito para acobertar a maneira como ele a fazia sentir. E, sem dúvidas, era preferível a todos os envolvidos que ela camuflasse esses sentimentos que ele aflorava, porque não era algo com que ela queria lidar.
– Para estar com você? Sempre. – Ele afirmou, enfiando uma das mãos no bolso de sua calça jeans. Nada na postura dele indicava o quão perigosos eram aquelas íris azuis de cachorrinho e aquele sorriso fácil. – Mas você também não pareceu apressada para terminar de se arrumar quando bati na porta. Muito pelo contrário, parecia que você já estava pronta há algum tempo.
Ela prendeu a respiração, sem desviar a atenção dele. Era óbvio que ele a lia como a palma de sua mão. Katniss então lhe deu as costas com a desculpa de trancar a porta.
A intensidade do olhar que trocaram ainda queimava a sua pele, e se continuasse a fitar o rosto dele por muito mais tempo tomaria uma decisão da qual se arrependeria mais tarde.
– Engano seu. Eu nem consegui fazer uma trança no meu cabelo. – Katniss mentiu descaradamente. Poderia contar nos dedos às vezes em que tinha saído com ele de trança.
De qualquer forma, ela não precisava se virar para saber que ele estava rindo nem para ter a confirmação de que ele havia sacado o seu blefe.
Peeta, no entanto, aproveitou a oportunidade para chegar mais perto, seu rosto rente ao ouvido dela. Katniss sentiu seu corpo se arrepiar com a proximidade, com a lembrança, não tão fresca, do contato dele.
– O seu cabelo está lindo. – Ele garantiu. – Você tá cheirosa. Muito cheirosa.
– Você não vai acreditar, mas é impressionante o que um pouco de água e sabonete fazem. – Ela brincou, deixando a armadura de lado. Dessa vez ele havia a desarmado em quanto tempo? 3 minutos? Era um novo recorde, mas nunca uma surpresa.
– Então parece que banhos fazem bem você. Você está absolutamente deslumbrante. E seu cheiro está incrível.
Ela sorriu. De verdade agora, ignorando cada um dos elogios dele, pois sabia aonde a levariam e ela não podia se permitir ir até lá.
– Isso é uma ótima notícia, então, porque eu queria mesmo tomar outro banho essa noite. – Katniss respondeu. Dessa vez, eram os seus olhos cinzas, cor de tempestade, que brilhavam momentaneamente com lascívia. – Então, se você tiver no mood... – Ela balançou a cabeça na direção do corredor vazio, que guiaria o caminho na direção de uma madrugada que ou acabaria queimando como o próprio inferno ou daria no paraíso.
Katniss esperou Peeta abrir espaço para ela começar a andar. Ela respirou fundo ao passar por ele e sentir o cheiro de canela, aneto e colônia que invadia qualquer ambiente em que ele estivesse.
Nenhum dos dois perdeu tempo. Eles saíram em passos rápidos dos dormitórios até a rua, deserta àquela hora, onde Peeta havia estacionado o carro.
Ela adorava esse carro, por razões que jamais admitiria em voz alta.
Ele abriu a porta para ela, fazendo-a conter qualquer expressão de satisfação. A atitude era tão típica dele que sentiu vontade de gritar.
– Você está tentando um pouco demais. – Ela declarou séria. – Abrir a porta do carro? Jura?
– Vamos lá, docinho, me dê um pouco de crédito. – Peeta retrucou. Ele, então, fechou a porta e se inclinou sobre o vidro, chegando tão perto que as respirações deles se embaralharam. – Não é como se fosse a primeira vez.
– Bem, você estava tentando ficar comigo em todas as vezes.
Ele riu em resposta, fazendo-a querer rir junto.
– Eu sempre estou tentando ficar com você. É quase uma reação automática do meu corpo, juro. – Katniss não conteve a gargalhada. – Mas eu não estou abrindo a porta do carro só para conseguir ficar com você.
Ela o considerou por um momento, dando corda. O rosto dele estava tão perto que tornava árduo pensar.
– Ah, é?! E quais são as outras razões?
– Não é uma razão específica nem nada do tipo. A verdade é só que você traz à tona o melhor de mim. – Ele disse sóbrio. O rosto dele estava tão perto que deveria ser considerado crime.
Não era como se Peeta tivesse revelado um grande segredo de Estado, mesmo assim, suas palavras tiveram efeito em Katniss: percorreram todo o seu corpo, acelerando a sua respiração e seus batimentos cardíacos.
Mas ela não podia. Nada disso importava.
Por isso, se forçou a lembrar de que, ainda que ele estivesse falando a verdade, ele também estava flertando com ela. E o flerte era o caminho menos perigoso que havia para seguir.
– O que inclui no pacote "melhor de você" além das atitudes do século XVIII?
– Ouch! – Peeta se afastou, colocando a mão no peito em clara encenação.
– Não, não estou reclamando – ela assegurou, sorrindo maliciosa. – Só quero saber se ganho alguma outra coisa essa noite?
– Ok, aqui vai uma pergunta séria: o que você me pede chorando que eu não te dou sorrindo?
– Touché. – Ela suspirou. – Você ganhou. Nem mais um comentário sobre o seu comportamento antiquado.
– Antiquado? Sério?
– É pegar ou largar.
Peeta fingiu estar afetado outra vez e, logo depois, sorriu.
– Senhoras e senhores, será essa a primeira vez que eu ganho um confronto com Katniss Everdeen? – Ele disse, animado, movendo-se para perto dela novamente.
Katniss quis respondê-lo com um "você se contenta com pouco". Mas isso abriria margem para uma conversa que esperava nunca ter e um espaço para a dorzinha pungente que surgia no peito dela toda vez que a relação deles vinha a mente. Então se contentou em dizer:
– Acho que é por conta desse tipo de comentário que essa é a primeira vez. Você não sabe comemorar.
Eles foram juntos, os lábios rentes dessa vez. Peeta se inclinou ainda mais e eles se tocaram por um milésimo de segundo até que ele se afastasse.
– Ah, docinho. É claro que eu sei comemorar. – Ele disse. – Toda vez que eu tenho você pra mim, é uma vitória. E eu quase sempre comemoro com a minha língua em você.
Ele se distanciou, então, com o xeque-mate. Como se não soubesse o que ele havia acabado de fazer com a calcinha dela.
Katniss, por outro lado, abraçou o alívio de ouvir a conversa seguindo àquele rumo e a felicidade de estar sentada, visto que suas pernas fraquejaram com as palavras.
Peeta entrou no carro e sorriu afável, perguntando aonde exatamente ela gostaria de ir.
– Eu acho que ouvi você falando mais cedo alguma coisa sobre um banho...?
– É, eu tenho quase certeza que eu disse isso.
– E, como sempre, senhorita Everdeen, você teve uma ideia brilhante. Eu li que ir à praia à noite é terapêutico, sabia?!
Ela riu quase diabólica.
– Não há nada de terapêutico no que eu quero fazer com você essa noite.
Foi a vez de Peeta engolir em seco e de Katniss se deleitar com a sua primeira vitória da noite ao vê-lo reagir assim a ela. Katniss se perguntou se era cruel brincar dessa maneira sabendo que não era só um jogo para ele.
– É ótimo que a gente esteja na mesma página, então – ele piscou.
No instante seguinte, Peeta ligou o carro e o tom da conversa mudou, permitindo que Katniss pudesse voltar a respirar normalmente. A tensão sexual deu espaço a uma conversa descontraída, ainda que metódica. Eles falavam apenas sobre tópicos seguros, mas que nada diziam sobre a vida deles na faculdade, em casa, com amigos e familiares.
Eram assuntos que não costumavam surgir em rodas de conversas de bar ou durante o horário de almoço do estágio.
Eles conversavam sobre o ciclo da lua (estamos na lua cheia, caramba!, está linda essa noite, é, mas sabe eu meio que gosto mais da lua nova, é mesmo?, você sabia que essa a fase em que a lua tá entre a Terra e o Sol?, tipo a lua tá diretamente virada pra gente?), as pinturas mais recentes da exposição no Museu de Artes (você chegou a ver?, não, eu ainda não consegui, mas talvez eu vá com a Madge esse final de semana, eu achei genial, é?!, o que havia de tão interessante?), o café que abriu na esquina da Avenida 451 com a Avenida 1212 (chegaram à conclusão de que se tratava de mais uma cafeteria com preços absurdos) e sobre o carro que estavam nesse momento (você vai pintar de laranja?, eu acho que pode ficar legal, mas laranja cor de abóbora?, não era exatamente esse tom de laranja que eu tinha em mente).
Depois disso, Peeta precisou explicar a diferença do laranja e do abóbora. Katniss brincou que conhecia basicamente três cores e que ele sabia disso. E, conversa vai, conversa vem, antes que qualquer um dos dois pudesse sequer notar, ele desatou em falar sobre todas as cores e as suas possibilidades.
– Com as minhas tintas lá em casa, eu consigo fazer qualquer cor imaginável. Rosa. Claro como a pele de um bebê. Ou forte como um ruibarbo. Verde como a grama da primavera. Azul brilhante como gelo na água. Existem diferenças muito sutis entre um tom e outro, sabe? Quando se está pintando, precisa de muita atenção a esses detalhes. – Ele disse. – Uma vez, passei três dias misturando tintas até encontrar o tom certo para a luz do sol batendo numa pelagem branca. Na verdade, eu não parava de pensar que se tratava de amarelo, mas era muito mais do que isso. Camadas de todos os tipos de cor. Uma após a outra.
Katniss se viu enlaçada a cada palavra que saía de sua boca, enamorada pelo som da sua voz, os músculos de seu braço sob a jaqueta, suas mãos fortes ao volante e o seu rosto fixo na estrada, se voltando para ela de tempos em tempos enquanto detalhava e elucidava todos os seus pensamentos.
– Ainda não sei como fazer um arco-íris. Eles aparecem muito subitamente e somem logo. Nunca tenho tempo suficiente para capturar as suas cores. Só um pouquinho de azul aqui, um pouquinho de púrpura ali. E aí tudo desaparece novamente. De volta ao ar. E ver uma foto na internet não é a mesma coisa, não chega nem perto, sabe?!
– Quantos dias você já perdeu tentando fazer um arco-íris?
Ele a olhou de relance, sorrindo tímido.
– Alguns dias. – Murmurou. – Cinco para ser exato uma vez. Dois na outra. E assim vai. No total... bem, não posso admitir em voz alta.
Ela sorriu.
– E qual foi a cor mais difícil que você já teve de criar? A luz do sol batendo na pelagem...?
– Na verdade, não. – Ele disse. – No final, foi até... fácil. O processo só é trabalhoso. Mas se eu já tenho alguma ideia de quais tons usar e qual técnica vou seguir é mais simples.
Os assuntos nunca acabavam, mesmo quando o ar dentro do carro ficava pesado tamanha a tensão: os olhares deles se encontravam quando interrompiam a conversa por um átimo de segundo e o foco de Peeta desviava da estrada para se deparar com o olhar atento de Katniss. E então o mundo parava só para eles ficarem absortos um no outro. Nesses momentos, eles quase se despiam no meio da estrada deserta, caquética, da cidadezinha de Panem.
Com um único toque, os dois entrariam em combustão e levariam para os ares tudo num raio de cinco quilômetros.
– Faz um tempo que não venho a essa praia. – Ela comentou quando chegaram ao destino, tentando acalmar o seu corpo elétrico.
– Eu não venho aqui desde abril. – Ele respondeu.
Eles se viraram juntos, compenetrados um no outro. E aconteceu de novo, porque os dois sabiam exatamente aonde Peeta estava querendo chegar ao dizer que não ia até essa praia desde abril.
Essa era a praia deles.
– Então a gente precisa aproveitar. – Ela se virou para ele e sorriu. O rosto de Peeta iluminado pela lua enquanto dirigia era uma imagem da qual nunca ficaria cansada.
– Por favor. – Ele suplicou, em tom de brincadeira. – Eu quero fazer muita coisa num espaço de tempo muito curto.
Ela o encarou.
– Agora você me deixou curiosa. O que você quer fazer?
– Acho que você consegue ter uma ideia. Mas como eu sou um cara bacana, vou te dar uma dica de uma das coisas que eu quero fazer – ele disse fingindo guardar segredo. – Envolve nós dois bem ali – Peeta tirou umas das mãos do volante para apontar para a praia à frente –, nus, e suas pernas em volta da cabeça.
– Você acredita que eu estava pensando na mesma coisa? – Ela perguntou, sem mentir, tentando assumir o controle da sua voz novamente. Mas era quase impossível quando tudo que passava pela mente de Katniss era a língua de Peeta dentro dela. – Acho que vamos precisar deixar a sessão de terapia para depois.
– Não posso debater depois de um argumento como esse. – Ele garantiu, sorrindo para ela, fazendo-a perder o fôlego outra vez.
Eles estacionaram bem mais à frente, onde pedras o protegeriam da visão pública, ainda que fosse inverossímil haver qualquer pessoa durante a madrugada.
Peeta correu para abrir a porta do carro outra vez e Katniss teve vontade de montá-lo ali mesmo. O cenário que sua mente podre conjecturou envolvia o capô do carro e o jeans de Peeta nos tornozelos. Ela suspirou sem perceber e ele a encarou com um vigor assustador, como se ele fosse capaz de ler cada um dos pensamentos dela.
Katniss não ligou, só queria se perder nele e que ele realizasse todas as suas fantasias.
– Posso começar a te mostrar agora? – Ele pediu, chegando perto dela até que ela se apoiasse no carro e consentisse com a cabeça.
Peeta tocou o pescoço dela com os lábios, distribuindo alguns beijos na região, sem se aprofundar. Katniss apertou os braços dele em resposta, numa súplica silenciosa.
– Peeta. – Ela gemeu.
Foi a vez de ele suspirar.
Às vezes, Katniss tinha absoluta certeza que não sairia de um desses encontros com Peeta viva. O mero som da respiração dele era tão sensual que ela podia sentir seu desejo escorrendo em sua calcinha.
Ele apoiou a cabeça no ombro dela e Katniss acariciou o cabelo dele. O cheiro do seu shampoo a atingiu com a força das ondas do mar.
– Vamos. – Ele chamou, sem se mover. – Eu quero chegar pelo menos até a areia.
– Eu não me oponho a ficarmos aqui.
Ele riu.
– Eu também não. Mas você me prometeu um banho essa noite. E aqui seria mais fácil de sermos presos por atentado ao pudor.
Era impressionante como Peeta conseguiu tornar essa frase sexual e ao mesmo tempo tão despretensiosa que soou como diversão infantil.
– Então vem. – Ela chamou, apertando gentilmente os músculos de seu braço. – Antes que fique ainda mais frio.
Ele sorriu, dando espaço para ela passar pela segunda vez na noite. Katniss se desgrudou do carro com pesar enquanto ele abria a porta do carro.
– Sabe quem mais vem? A pneumonia. – Katniss gargalhou, andando a sua frente enquanto pegava a manta no banco de trás. – Você está rindo porque não faz ideia do quão precário é o meu sistema imunológico. Existe, pelo menos, alguma chance de você topar cuidar de mim? – Ele questionou, erguendo as duas sobrancelhas na direção dela duas vezes. Ela quis gargalhar e tirar a roupa dele ao mesmo tempo.
– Nenhuma. – Ela respondeu.
– Assim? Na lata? Sem nem pensar a respeito?
– Eu digo para o seu bem – ela disse alto, caminhando na direção da praia. – Eu não seria uma boa enfermeira. Não haveria qualquer possibilidade de eu deixar você sair da cama. Eu só ficaria ali, todo dia, consumindo suas energias.
– Orgasmos fazem bem a saúde. Isso provavelmente apressaria o processo e eu ficaria curado mais rápido. – Ele gritou de onde estava.
– Você está esquecendo quem tem o gene de médico da minha família – ela berrou de volta, rindo sozinha.
– Vamos ligar para a Prim, então! Eu sei que ela pode confirmar o que eu tô dizendo.
Katniss o ignorou, ainda risonha.
Ao fundo, ela ouviu o som longínquo de uma porta se fechando misturando-se ao das ondas. Katniss finalmente contemplou o mar a sua frente. Não estava muito atribulado, mas com toda certeza não estava calmo. Perfeito para um banho a dois.
Ela o apreciou por um momento. O infinito escuro, quase preto e imponente que poderia consumi-la. Do mesmo jeito que gostaria que Peeta fizesse.
– É bonito, não?! – Ela comentou quando escutou os passos dele, que eram altos até na areia da praia.
– Uhum. E é incrível à noite. Quase é possível ver as cores se misturando. – Ele disse. – Olha ali. Você consegue ver o reflexo da lua na água? Eu nunca consigo decidir qual é a cor exata. Parece azul, verde, até amarelo. Minha última aposta foi prata. Cinza prateado. Quase da cor dos seus olhos.
Katniss se virou para encará-lo.
– É. Parece exatamente com os seus olhos. Eu achei que, talvez, eu tivesse louco, obcecado e minha opinião tivesse enviesada porque eu não consigo parar de pensar em você.
Ela sentiu as bochechas enrubecerem.
– Eu só disse que o mar era bonito, Peeta.
– Eu só estou aproveitando a oportunidade para dizer que você é bonita também. E que você não sai da minha cabeça.
– É, você continua dizendo isso, mas eu ouvi dizer que você tem outras garotas em mente também... – Ela odiou como o tom de voz dela soou. Fraco. Ciumento. Ela odiou como as palavras saíram de sua boca sem a sua permissão. Ela jamais deveria ter tocado nesse assunto. Na verdade, ela sequer deveria estar remoendo algo assim.
Isso não era importante.
A noite não era para isso. E ele não devia nada a ela, especialmente depois de tudo.
– Eu saí com uma pessoa. Foi divertido. E, no final da noite, eu me despedi e disse que não conseguiríamos ter nada. Eu não pude explicar o porquê. Mas eu sabia que era porque eu não conseguia parar de pensar em você. Em você e eu.
– Bem, eu não posso dizer que não sei pelo que você tá passando... – Ela sussurrou, reticente.
Ele se aproximou, largando a manta no chão. As mãos tocando o rosto dela, muito gentilmente a trazendo para perto, implorando pelo contato, pedindo por favor tenha piedade eu só quero você.
– Katniss. – Ele chamou, o nariz encostando no dele, a respiração tocando o seu lábio superior.
– Eu gosto do seu cheiro – ela disse, sem aguentar, pois tudo em Peeta era convidativo e ela precisava dele.
– Você não existe. – Ele riu, desacreditado, sem soltá-la.
E ela entendeu a razão. As variações de humor dela, o morde e assopra, a mensagem dela... Se ela tivesse no lugar dele, também o acharia inacreditável. Ela admitia, era difícil acompanhá-la. E, para Peeta, ela tornava a tarefa ainda mais difícil.
– Eu gosto bastante de você.
– Peeta... – Ela advertiu.
Ele suspirou e mudou o foco, tocando a testa dela com a sua.
– Você está usando uma saia.
– Estou. – Ela respondeu, reticente.
– Você nunca usa saia.
– Não. Só quando eu quero que você me foda. – Katniss disse, sem rodeios. Não poderiam continuar conversando se ela quisesse se manter sã, manter o seu coração seguro. E se fosse para perder a cabeça, que fosse com os orgasmos que ele poderia dar a ela, que fosse gemendo o seu nome a noite inteira no meio de uma praia deserta plena quinta feira.
– Seu pedido é uma ordem.
Nenhum dos dois soube quem iniciou o beijo primeiro. A urgência era tanta que não havia espaço para qualquer pensamento coerente. No segundo em que seus lábios se uniram, ambos embeberam-se num oceano onde só existia o sabor do outro.
As roupas iam deixando os corpos deles em sincronia. Peeta já tinha se desfeito da jaqueta há muito quando Katniss perdeu as forças para esperar ele terminar se despir sozinho. Ela tomou então a camisa dele nas mãos e a ergueu de seu corpo rápido, não suportando a ausência do calor dele contra ela. Ela conteve o gemido com a exposição do pedaço de pele aos seus olhos famintos. E Katniss o beijou outra vez, desesperada pelos lábios finos e atrevidos dele.
As mãos de Peeta seguiam caminhos opostos no corpo dela e ela se deleitava no contato: enquanto uma apertava a sua bunda, outra estava pressionava fervorosamente contra o seu pescoço, intensificando e guiando o beijo. Katniss buscava ensandecida apoio nele para não cair. Os dedos dela puxavam os cabelos loiros de Peeta quando não estava enfiando suas unhas pequenas nos braços dele.
Peeta não permitiu que ela continuasse vestida por muito mais tempo, no entanto. Cada segundo era precioso. Além do mais, era o maior dos desperdícios ter Katniss Everdeen em seus braços e mantê-la coberta. Ele tirou o cardigã dela com o mesmo desejo impetuoso que ela demonstrava e voltou a beijá-la assim que a peça caiu no chão. Queria tatuar a marca de seus lábios na mandíbula, no colo, na clavícula dela.
Cada gemido dela era um incentivo, cada som que saía de sua boca fazia com que ele tivesse uma ideia diferente do que gostaria de fazer a seguir. Todas elas, porém, acabavam no mesmo lugar: ele se enterrando nela.
– Eu não consigo decidir o que eu quero fazer primeiro com você. – Ele disse. – Eu não sei se quero fazer você gozar primeiro com os meus dedos, com a minha língua ou com meu pau.
Ela grunhiu na cabeça dele dele, apertando-o contra o seu colo outra vez, para mais perto dos peitos dela que estavam rígidos e clamando pela sua atenção.
– Tudo parece bom para mim. – Ela murmurou.
– Então não vamos perder tempo. – Ele sussurrou, descendo o zíper da saia dela, deixando-a apenas com as roupas íntimas. Ele a contemplou por um instante, um gemido escapando da sua boca. – Você é linda.
– Eu estou começando a acreditar...
– Pode acreditar, docinho. Olha exatamente o que você tá fazendo comigo. – Peeta então segurou a mão dela com delicadeza e levou até a sua virilha, onde o volume de sua calça latejava.
Katniss apertou as pernas ao sentir o desejo dele. Enquanto Peeta não sabia o que queria fazer com ela, ela só tinha uma certeza: queria se ajoelhar na frente dele e chupá-lo até que ele gozasse e depois ficasse duro novamente só para ela sentar nele até que não conseguisse mais andar.
Em meio aos beijos efusivos, a temperatura elevada de seus corpos, as mãos atrevidas e os lábios obstinados que nunca chegavam a um consenso, Katniss fechou os olhos e se entregou a ele, como sempre acabava fazendo. E, sem enxergar o que acontecia ao seu redor, ela o sentia em cada parte do seu corpo. De repente, Peeta a consumia de todas as maneiras possíveis. Todos os seus sentidos gemiam o nome dele.
O seu perfume a intoxicava, fosse pela fragrância amadeirada ou pelo aroma de canela que ele sempre tinha. Os seus dedos calosos tocando cada pedaço de pele que ela revelava a ele, queimando o seu corpo com a menor das carícias. Mas Katniss já não aguentava mais: seu clitóris certamente estava mais inchado que os lábios da sua boca.
– Peeta, chega. Preciso de você dentro de mim agora.
Os olhos dele brilharam. E, de repente, os dois caíram na areia e Katniss suspirou na boca dele sentindo sua ereção, o gosto de pasta de dente e a firmeza que Peeta proporcionava a tudo.
Ela não sabia que o paraíso poderia ser mais paraíso, mas Katniss não parava de ter provas de que sim, ora essa!, era óbvio que o paraíso poderia ficar melhor: quando os quadris dela se encaixaram nos dele e a visão dela enevoava e ela não podia enxergar, dominada pelo prazer. Ou nos minutos em que as digitais de Peeta fizeram com que ela se contorcesse no chão rugoso sem se preocupar com os resíduos na sua bunda. Ou quando a sua bunda tinha outros resíduos além da areia e os joelhos dela desabaram e Peeta caiu ao seu lado exausto. Ou depois disso. E depois outra vez.
Mas, mais especificamente e especialmente, quando Peeta a agarrou e eles mergulharam no oceano. Nus, debaixo da água congelante, com as pernas dormentes pelo esforço de minutos atrás e temperatura cortante do oceano.
– Pior ideia do mundo? – Ele perguntou ainda abraçando-a, tremendo, mas com um sorriso tão gigante no rosto que o corpo todo dela aqueceu.
– Não. Eu diria que a melhor.
– Vai valer a pena a pneumonia?
Ela segurou o rosto dele, acariciando seus lábios intumescidos com a ponta do polegar.
– Me diz você – pediu.
– Totally worth it – ele garantiu, agarrando os quadris dela e unindo seus corpos na esperança de fundi-los.
– Eu não poderia concordar mais.
Com muita calma, Katniss o beijou. Tiveram a noite toda para agir com os instintos, para ser vorazes e vertiginosos e desesperados. Agora, ela só queria agarrar-se a ele e aproveitar o resto das horas que ainda tinham. Explorou sua boca com diligência, a fim de catalogar cada um dos sabores que ali estavam. O gosto da intimidade deles misturado ao sal da água e a pastilha de menta que ela mascara antes.
Katniss não acreditou na vivacidade de seus próprios hormônios quando sentiu o familiar pulsar de seu clitóris. No meio do oceano, num dos maiores frios que ela já experimentara, com as mãos de Peeta Mellark a envolvendo.
– Pronta para outra? – Ele perguntou, mordiscando o seu pescoço. Katniss sequer se deu conta de que havia começado a se roçar contra ele, buscando por fricção.
– Uhum. – Ela ronronou, incapaz de fazer muito além disso. – Você?
– Não com esse frio.
Katniss riu e o envolveu com as pernas, pulando no seu colo. Peeta a apertou contra si sem pestanejar, começando a caminhar para a areia outra vez, os olhos vidrados no rosto exausto, molhado e lindo daquela mulher.
E mesmo quando a onda do orgasmo passou e o cérebro dela voltou a funcionar e a sua mente já não mais estava anuviada pelo movimento dos quadris de Peeta e a sua língua e os dedos dentro dela, ela desejou continuar ali. Na praia privada deles, na madrugada de uma quinta feira, banhada pela luz da lua, coberta da cabeça aos pés de areia e deitada nos braços de Peeta.
– Você está parecendo um frango empanado – ela disse, com a cabeça apoiada num dos braços dele.
– Você não tá muito diferente – ele afirmou, passando os dedos pelos cabelos emaranhados dela.
– É, mas tem um certo charme nisso, você não acha?!
– Não, acho que é decadente, na verdade. – Eles se entreolharam por um instante para caíram na gargalhada em sincronia logo depois.
Entre um cochilo e outro, descansada nos braços dele, o ouviu chamar:
– Katniss. – Ele disse. – O cinza dos seus olhos foi a cor mais difícil que eu já tive de criar. Não sei se ainda consegui pra ser sincero.
Ela sorriu, fechando os olhos e se aconchegando ainda mais e ele.
Ainda estava de madrugada quando as pálpebras dela começaram a se mexer outra vez, sinalizando o fim da rápida soneca. Pela posição da lua, faltava pouco tempo para o amanhecer. Katniss se mexeu nos braços dele, procurando a posição confortável que estava deitada outrora.
Suas pernas e sua virilha não eram as únicas que doíam. Sentiu a familiar dorzinha no peito e soube que devia tê-lo parado. Ela devia ter dito que não, que não havia o menor cabimento eles dois juntos, que ela estava cavando a própria cova e a dele também. Ela devia ter dito não no segundo em que ele apareceu na porta dela.
Ela devia tê-la parado; não devia ter mandado aquela mensagem em primeiro lugar.
E foi observando o rosto lindo dele, sonolento, coberto de resquícios de areia, que Katniss se lembrou do motivo de associar àquela frase a Peeta. Ele poderia lhe dar todos os orgasmos e gargalhadas do mundo e ela ainda não seria capaz de dar o que ele precisava e continuaria a quebrar o seu coração vez após outra.
Olhar para ele doía.
5 notes · View notes
memoriesoflastwords · 4 years
Text
Seacrow
for the amazing adventure @grishaversebigbang has been 👀
before going ahead, please do check out the amazing art made by @chaosvvolf (Inej and her crew, here) and @artzy-lia-art (Inej on her way to Ketterdam, here). working with them truly has been a bliss!
I also wanted to thank @sopsopart, @niecity and @tricewithaz, despite not having had the chance to get to the end of the event with them. the sharing of ideas opinions has been more than enough, and I look forward to the day our roads meet again.
and a thanks to @sheitha, too, for being by my side during the Mini BB, and helping me come out with the plot!
summary: Nastya has only recently joined the Wraith after escaping, thanks to Inej, from a slaver ship. She's cautious, as she can sense something's wrong, and the meeting with one of her slavers can't but scare her even more. Someone's looking for Inej. To take her down. To take everything she's ever built down with the myth the Wraith is. That's why Inej moves to Ketterdam, to look for help, answers, unknowing of the growing fear amongst her people...
Ao3 link (it's a multi chapter fic, so do remember to swipe and go on with the reading if you don't wanna miss anything!): click here
Nastya still didn’t feel quite at ease on the Wraith. She realized, of course, her current situation was better than the one she had found herself into on the slavers’ ships just hours before, but Nastya’s movements were still stiff under Orghana’s caring watch.
Since she had set foot on the ship, she had done nothing but spark flames, although not in a literal way. She had bit Orghana’s finger, caused to ship to almost wreck, yet Inej – that was the Captain’s name – hadn’t hesitated. She had welcomed her. What mattered most, she had realized how unsafe she felt when someone made contact with her skin.
Nastya knew she was supposed to be grateful.
Orghana, the Shu girl, had brought her into one of the cabins, showing her a free place she could sleep in, smiling and seemingly happy about her presence despite still having her finger covered in blood. Despite what Inej had told her, she had decided not to go see their Heartrender. After all, she was no Healer, and to tire her for a bitten finger was not needed.
“Come.” Orghana had let her look around before moving towards the back of the cabin. “I’m guessing we can find you something else to wear. Your clothes smell of fish.”
Nastya had decided not to let her know the cabin was what smelled of fish, not her clothing. There was no reason to be obnoxious, after all, when Orghana had done nothing but try and be of help. Nastya still was decided to be cautious, of course, but not obnoxious.
That’s how she had found herself back out, under the night sky, breathing in cold air and looking at how little clouds came out of her lips and nose. That alone fascinated her way more than any aspect of the small science. Grisha had to concentrate for things to happen. Some of them more, some of them less. Nature? Nature simply had to exist in order to be magnificent under every point of view.
She felt cold in the tunic Orghana had found for her, with the promise of finding a pair of pants and a blouse as soon as possible, but it wasn’t uncomfortable, after all. It almost felt like home, in Chernast, not that far from the Permafrost.
She breathed in and out once more, the little cloud remembering her of when she was little, playing in the snow with her mother, pretending her breath was an ice dragon’s fire. How long had passed since those carefree days, how far was she from home now?
“The Captain threw a party.” she hadn’t realized Orghana had never left her side. Inej’s orders, probably. Not to risk another problem on board. “She called it a party, but it’s nothing more than dinner. However, there are some waffle lookalike.”
Nastya found herself studying the Shu girl, her short brown hair, her unperfectly cut bangs and gentle eyes, before nodding. Orghana had asked her nothing, but she wanted to know whether or not she was joining the crew for dinner. At least, that’s what Nastya imagined.
“I’m starving.” she added, as to avoid any possible misunderstanding.
Orghana smiled, her bangs covering her left eye, and sticked her hand out towards Nastya.
The Grisha stiffened, unsure whether or not she trusted her new comrade enough to let their skin touch. No. No, she didn’t. She looked for pockets to hide her hands in, finding none, standing still, a slight amount of panic running through her veins.
And Orghana noticed, or remembered Inej’s words, or both, because she stood back. “Sorry. An habit of mine.” she pointed out to a winding staircase bringing below deck. “Let’s go. I’m starving as well, and my fine nose tells me there’s some fish cooking.”
Nastya frowned before walking on the slippery wood, making her way towards the staircase. Hadn’t there been fish cooking while at sea, there probably would’ve been a problem.
Needless to say, Orghana had been right. As soon as they had reached the big room used as a dining hall, Nastya’s nostrils were filled with the familiar smell of fried fish, and the comfortable one of the dough used to make waffles. Would anyone have found it disgusting, had she mixed up the two? She hadn’t lied, when she had told Orghana she was starving.
“Sit with Mbali there!” Orghana was about to touch her elbow to catch her attention, but moved back as soon as her fingers touched the tunic. “I’ll get food for us both.”
Nastya nodded, looking at how quickly Orghana moved towards the makeshift buffet before finding Mbali among the crowd.
She wasn’t the only dark skinned girl, but she towered the others, and seemed to be a focal point for the girls living on the Wraith.
Nastya sat by her side in silence, wishing for Mbali to remember, as Orghana initially hadn’t, she would rather not be touched, or hugged in greeting.
Mbali smiled, white teeth in contrast with her night-coloured skin. “So Orghana did manage to find you something to wear!” she looked at the tunic. “The laundry girls are giving us our clothes back tomorrow. We’ll find something more appropriate for a pirate as soon as they do. Can you imagine fighting against slavers in a tunic?”
Nastya actually could. After all, most of her capabilities were in her hands, in her teeth. Biting and using the small science were all she could do during a battle, attack, or even play-fight. She had spent too little time in Os Alta to really learn how to use weapons, or her body as if it was made of steel.
“Here I am!”
Nastya’s eyes traced Orghana immediately, on the other side of the table. She was playing the tightrope walker with three full plates, two in her hands, one barely standing on her head. Nastya could already imagine all that food falling when one of the plates was placed in front of her, nostrils once back full of what she was ready to swear was the best smell of the world. How long had it been since her last real meal? She couldn’t remember eating anything but sardine scraps and dry bread on the slavers’ ship. She tucked her fingers into the fried fish, little caring about what Mbali and Orghana would’ve thought of her, willing to be called a savage, an uncivilized beast, as long it meant having her belly full of real, warm food.
“It’s horrible.”
Nastya froze as soon as she heard that word. Was it really happening, then? She had thought so, but hadn’t really believed for her new comrades to judge her for the way she was eating. She bit her lower lip, covered in the fish’s oil, looked at Mbali. “What’s horrible?” she said, unable to pretend she didn’t care.
“How those slavers treated you.” Mbali shook her shoulders, using a waffle’s edge to accompany a piece of fish. “When we got word of a Grisha girl trapped in some slavers’ hands, we didn’t get many details. Not at first. We had to puzzle together the informations we managed to get from other slavers, and some merchants.”
Nastya suddenly felt comfortable enough to start eating again, caring little about the way her fingers were now covered in little scraps of her food. She kept her eyes on Mbali, wanting to know how, why Inej had been so interested in finding her, saving her. She was an Eterealki, of course, capable of making the ship move despite there being little to no wind, but was that all?
“We had just left Bhez Ju. We were supposed to go to Ketterdam, it felt like time for a little vacation away from the sea.” noticing how deep in the story Nastya was, Mbali went on. “We were not far from the land, were we?”
Orghana shook her hand. “We’d been at sea for less than two hours. We were still adjusting the sails.”
“A small ship crossed the Wraith. Someone having to talk with the Wraith. Inej didn’t want our plans to change, at the beginning, we’d already been moving around for months, it was just time for a little bit of rest.” Mbali sucked the oil off her fingers, and Nastya found her plate to be almost empty, already. Her stomach growled. “Inej didn’t tell us much, at first. Only that we’d have to go a little off route, moving towards the Bone Road before turning back to Kerch.”
“The Bone Road?” Nastya blinked. Rusalye’s home. She knew the legends. “Is that where we are now?”
Mbali shook her head, getting up and taking both her plate and Nastya’s. “No. We were lucky enough to find your ship first.” she said, before moving back towards the buffet.
Nastya looked at Orghana, trying to understand properly what had happened, under what circumstances she had been saved. “Lucky? Why? Rusalye’s not there anymore, it’s cold, but it’s not dangerous, for what I…”
“We aren’t really fully-equipped for cold temperatures, right now. That’s one of the reasons we had to stop in Ketterdam, to buy some warmer clothing, some dried food.” Orghana explained, her plate still full. She handed Nastya half a waffle. “Inej wanted to find you. No one’s ever left behind, that’s our philosophy, no matter how hard it is to fight. We fight, knives and pistols, and always come back to each other.”
That felt like family.
And that blocked Nastya from eating even just another bite of food. That felt like what she had promised her family before going to Os Alta, to come back, as soon as she could, to stay by her parents’ side, to work on the vegetable garden when they were too old to break ice and turn the soil.
“Now that we found you, we can go to Ketterdam. Or maybe we won’t, and we’ll stop in Novyi Zem. I have to admit it’s not really clear to me whether we are closer to Weddle or Gjela, right now, but I guess we’ll know soon enough.” Orghana tilted her head, noticing how Nastya had stopped eating. “Are you all right?”
Nastya wanted to nod. After all, she was. She was alive, and she had just eaten the best food in months, and she had clean clothes on, a bed, comrades that could be friends. But was that enough? Was safety enough for her, or did she want to go home, set foot off the ship forever and go home in Chernast making of the sea a distant nightmare? She wanted her mother’s quick fingers braiding her hair, her father’s soup cooking on the low fire, her siblings’ laughter stopping her from getting a good night’s sleep. Nastya wanted to nod, wanted to be grateful, but being alive and safe was not enough. She wanted to be home, as well. And that still looked unreachable.
“Nastya?”
How had that happened? How had she found herself at sea? She had no memory of it, and although the long, jagged wound on her head’s back was enough to justify a memory leak, she was not ready to admit it to herself just yet. She had been in Os Alta, training, and then she had been on a ship, fighting with chipped nails and week knees against too many men, and with too little Grisha by her side. She had been the last one standing. She had been the first surrendering. She found no pride in any of the actions.
“Nastya, are you listening to me?”
She blinked, noticing how Mbali was once more in her visual range, a light in her eyes she couldn’t but call joy. “No.” she admitted, frowning. “What’s going on?”
“One of the slavers is in the Captain’s quarters.” Mbali didn’t seem bothered by how she had to say things twice in order for Nastya to listen to her. “She wants to question him, process him for what he’s done in these years. But she wants you to be present when she does.”
To see one of the men who had took her freedom from her, who had took her possibility to go back home from her. To make questions, to claim answers, to fill the gaps her memory loss had gifted her. The light in Nastya’s eyes didn’t mirror Mbali’s joy. That was desire for vengeance.
“Tell the Captain I’ll be there as soon as she needs me to.”
12 notes · View notes
yuuishere · 5 years
Text
Tumblr media
The queen has returned.
This print will be available on Redbubble soon.
This is my work (Lia Ju Art/ YuukiTsukinoArt), do not copy or steal. Speedpaint available on YouTube. My chanel: Lia Ju Artworks
15 notes · View notes
liajuart-blog · 5 years
Text
Tumblr media
[ Wedding Rem]
Anime: Re:Zero
Resolution: 5000 x 6000
Character: Rem
Duration: 9 hrs, 30 mins.
Commissions available on Gasrforum.net (LiaJu).
Speedpaint available on my YouTube Chanel "Lia Ju Art"
- Do not copy or steal my art in any form. -
-Credit me when reposting. -
4 notes · View notes
juliasoag · 15 days
Text
Tumblr media
Nika my beloved
97 notes · View notes
goyangrp-blog · 7 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
Como o esperado, Ryu HyunWoo faz jus ao codinome Ursa Mayor. Ele tem 21 anos e pertence ao grupo Orion. Dentro da GOYANG rola à boca miúda que ele é meio parecido com a Kang Daniel (Wanna One), mas claramente são bem diferentes um do outro. Até porque, bem, HyunWoo esta cursando seu 4° Semestre de Engenharia Mecânica na MNU.  
NOME COMPLETO: Ryu HyunWoo IDADE: 21 anos. GÊNERO+PRONOME: Masculino, ele/dele. FACECLAIM: Kang Daniel (Wanna One) OCUPAÇÃO: Aluno do curso de Engenharia Mecânica da Mokpo National University, quarto semestre. 
CODINOME: Ursa Mayor,  Assim como a lenda da constelação, HyunWoo possui um instinto protetor para com sua família, que o faz virar um monstro capaz de devorar o mundo para proteger seus irmãos. Além disso, espera-se que os maiores ursos sejam ágeis e preguiçosos, amigáveis e hostis, violentos e carinhosos; mas, principalmente, protetores e egoístas; o que acaba por ser um pequeno – falho, mas fiel – resumo de Ryu HyunWoo. GRUPO: Orion.
BIOGRAFIA
PERSONALIDADE:
HyunWoo é como um elemento radioativo humano; pode ser protetor e simpático, e é destrutivo e, principalmente, autodestrutivo. O mais velho dos irmãos Ryu é completamente instável, o que o faz ter coragem de realizar algumas loucuras e sentir o leve gosto da adrenalina, mas também o faz empilhar momentos que gostaria de apagar de sua linha do tempo. E, como se fosse realmente radioativo, ele se destrói por completo na maior parte do tempo, esquecendo de se importar com grandes detalhes de sua vida e só se importando com o novo episódio de sua série favorita, seus mangás e hq’s, ou com a próxima grande luta em algum evento de WWE. Sua família, mas principalmente seus irmãos, são uma grande exceção ao seu comportamento. Eles são capazes de ligar o modo protetor e maduro de HyunWoo.
HISTÓRIA:
HyunWoo bem que adoraria que sua história fosse um filme de ação com várias lutas e explosões, contudo ele sabe que a ficção é só uma imitação falha da realidade que não conseguiria contar todos os detalhes malucos e bizarros que formam o que ele chama de vida.
Primeiro houve uma falha grave no equilíbrio do universo que fez com que sua mãe engravidasse de seu pai, não de uma criança, mas de duas. Ela não era exatamente a pessoa mais centrada do mundo e não tinha histórico de gêmeos na família para começo de conversa, e seu pai não era lá o cara mais estável e responsável da face da terra. Contudo, isso não evitou que ele e HyunJae nascessem. HyunWoo poderia ter participado de alguns eventos, mas tudo que ele sabia sobre esse período da história da sua família vinha do que haviam lhe contado sobre a teimosia justificada e não-justificada de sua mãe contra um casamento porque acreditava ser capaz de cuidar dos dois filhos sem precisar ser amarrada a um homem, o fato que isso não evitou a “fabricação” de uma terceira criança, e o casamento que veio com a aceitação que a formação da “Família Ryu” seria para o melhor. Ele até queria se lembrar da cerimônia, mas tudo que sabia que era fora divertida e que ele e o irmão foram postos em mini-ternos. E, é, o erro no equilíbrio do universo acabou sendo para o melhor.
E fora com isso que a história de HyunWoo começou. Sendo o mais velho (mesmo com sete minutos de diferença com relação ao seu irmão gêmeo) dos três irmãos Ryu – onde seus pais mais pela independência e liberdade de seus filhos do que qualquer coisa; o que, basicamente, significa que os dois patriarcas os diziam para errar e aprender com os seus erros – acabava tendo algumas responsabilidades. Ok, ele poderia ter exagerado em alguns momento, mas isso não quer dizer que menosprezou os irmãos, ou os deixou consumir a sua vida. Ele só faria o seu papel e estaria ali para eles. Além de ser da mesma maneira com pessoas com quem realmente se importa, como alguns amigos/conhecidos de infância que acabaram o aguentando por anos (principalmente porque entraram na Goyang junto com ele).
Contudo, isso não quer dizer que HyunWoo é só um garoto doce que tomaria uma bala pelos seus irmãos. Sim, ele tomaria uma bala na cabeça pelos seus irmãos, mas isso não é nem um terço do que Ryu HyunWoo é capaz de fazer. A rebeldia corre no sangue da família Ryu, e parece ser uma grande porção do filho o mais velho. Sua preguiça eterna não se resume a seu quarto bagunçado, mas a grande parte do mundo, o fazendo parecer alguém com quem não se importa com nada. Ele sempre faz o que bem entende, e depois convive com as consequências do seu próprio jeito.
Era o pesadelo ambulante dos professores na sua época de escola, e como era um futuro membro da Goyang dentro da escola que era tradição da sociedade secreta, ele sabia que era impossível que  fosse expulso. Além disso, seu desempenho mostrava que ele não precisava de toda a disciplina que queria fazer os alunos engolir. Fugia para festas, frequentava brigas ilegais e corridas ilegais, saia como mais garotas do que deveria, mas continuava a irritar os certinhos demais do mundo escolar tendo notas boas (provavelmente porque lia as anotações do irmão gêmeo e porque, até hoje, questiona tanto os professores que acaba realmente aprendendo algo junto com a sua boa memória) e não se importando com a sua longa lista de suspensões. Alguns tentavam o imitar, mas seu comportamento e personalidade são radioativos o suficiente para que ninguém conseguisse. Ele acabava por chamar atenção em shows de talento e competições, o que acabou o fazendo conseguir uma bolsa de estudos na MNU (que foi um dos grandes motivos para ele querer fazer uma faculdade), e alguns casos “amorosos” (nunca algo sério, já que ele é incapaz de ter tal envolvimento “romântico” sem querer vomitar até a sua alma).
Em paralelo havia sua vida dentro da Goyang. Ele e o irmão gêmeo entraram juntos na sociedade, e acabaram recebendo codinomes que “combinavam” – Ursa Mayor, para HyunWoo, e Ursa Menor, para HyunJae –, mas foram designados para grupos completamente diferentes (Orion e Lyra, respectivamente); e, após isso, depois de algum tempo na Goyang, ChanWoo acabou indo para o Pyxis (a.k.a grupo dos advogados/investigadores) e vive dando problemas nas missões; além de uma amiga de infância “normal” (que não era herdeira de uma posição no Goyang) que acabara entrando “de surpresa” para a sociedade; e o fato que ele fora o único filho que entrou para o mesmo grupo que seus pais havia pertencido. Resumindo, uma loucura.
Contudo, as missões eram a parte mais emocionante da história inteira. Como um bom membro do indisciplinado do grupo Orion, só participa dos treinamentos que não acha repetitivos demais, o que já era muita coisa para ele, o grande preguiçoso; e, surpreendentemente não recusa participar (de verdade) das missões. Sua postura pode chegar perto de exemplar em todas as missões, por causa dos seus problemas com disciplina, mas ele adora a adrenalina que inunda o seu corpo em cada um delas. Isso muito melhor do que as pequenas doses que recebe em sua vida “normal” com animes, mangás, hq’s, series, WWE e carros.  Talvez, pode ser que ele tenha herdado a vontade de tentar fazer algo bom para esse mundo usando a Goyang, mas ele não tem certeza disso, então pode ser algo mais subconsciente, ou só ser a adrenalina mesmo. E ele prefere participar, principalmente, das missões com seus irmãos, já que isso torna o momento mais importante.
Só que, vale ressaltar, mesmo que já tenha entrado na vida adulta, HyunWoo não mudou (ou seja, amadureceu) muita coisa após entrar para a universidade. Continuava com as suas “loucuras”. A verdade é que ele se mataria antes de virar um dos adultos chatos que acham uma excelente ideia que todos morram presos em escritórios falando sobre o quão bons são seus filhos, e ele não consegue fingir que se importa com coisas desse tipo tão bem quanto seus pais e, de vez em quando, seus irmãos. Escolheu o curso de Engenharia Mecânica por ter certo fascínio por carros, ter uma boa bolsa de estudos, e considerar ganhar a vida mexendo em carros das maneiras mais loucas o possível ser uma ótima escolha de vida; contudo, já considerou mudar de curso várias vezes, graças às aulas chatas sobre maquinário, e porque não faz ideia (e nem estar se importando em descobrir) o que vai fazer do seu futuro.
CURIOSIDADES:
Tem uma gata chamada Lagertha.
Faz alguns bicos no porto da cidade no final de semana quando está com preguiça de sair e ter que enfrentar os seus conhecidos.
É tão viciado em WWE, carros, animes, mangás, hq’s e séries que até que consegue enrolar bem no inglês e no japonês graças ao número perto do absurdo de vídeos que vê sobre esses assuntos quando não quer sair de sua cama.
Seu quarto sempre estará bagunçado, não importa o que aconteça.
Seus pais são dois antigos membros do grupo Orion, então deram certo treinamento para os filhos. Sua mãe fez com que ele e os irmãos fizessem aulas de dança desde pequenos, como uma base para qualquer arte marcial que eles quisessem ou precisassem aprender. Ele acaba usando essas habilidades em lutas, já que consegue ser capaz de copiar (e fazê-los reais) movimentos que vê em WWE. Só que ainda não aprendeu a dar um soco como o Big Show, mas algum dia vai conseguir fazer dar K.O perfeito. E também houveram alguns de alguns “desafios” que seus pais costumavam impor a ele e os irmãos, como aprender a nadar na marra e subir em árvores altas demais para pegar presentes; e alguns golpes e “truques” (como o manejo de alguns tipos de armas) que eles ensinaram a ele e os irmãos.
Sim, ele ficaria bem feliz, se sua bolsa de estudos o obrigasse a dar socos em desconhecidos, mas sua altura, seu porte físico, sua agilidade e outros dos seus atributos físicos o fizeram ganhar sua bolsa de estudos na MNU para jogar basquete. Ainda bem, porque ele não aguentaria passar cinco segundos dentro do uniforme do time de luta livre sem achar que era um idiota se fingindo de super herói dos anos oitenta.
Odeia cachorros, e acha Lagertha muito melhor do que todos eles.
É ele quem dirige o “carro dos irmãos Ryu” (carro que os pais deram para ele e seus irmãos) porque sabe o que fazer com ele em caso de emergência sem ter que gastar (muito) dinheiro dos pais.
Adora os filmes de Park ChanWook.
1 note · View note
blogdefichasut-blog · 7 years
Text
Ficha OOC
Nome/apelido: Ju.
Pronome de tratamento: Ela/dela.
Rede social para contato: Wpp (11) 9 8813 0169
Nível de atividade: De férias até fevereiro e sem vida social. Quando as aulas voltarem, posso entrar pelo menos quatro vezes por semana.
Ficha OC
Espere, aquela não é a Rapunzel de Rapunzel andando por Grimmtown? Não, é apenas Roxanne Reid, ela tem 19 anos e se parece apenas muito com Olivia Holt, mas pode apenas ser um reflexo do espelho mágico. Dizem que em Grimmtown ela é estudante de artes visuais e artista de rua, mas no momento encontra-se indisponível.
BIOGRAFIA
Roxanne nasceu na periferia de Grimmtown, filha de uma garçonete e um desempregado. Para sua mãe, Linda, a garotinha era um símbolo de esperança, uma flor que desabrochara no concreto. Para seu pai, Mark, por outro lado, Roxy era um erro. De fato, o ambiente no qual seus primeiros anos foram vividos não era bom para uma criança. Linda trabalhava o dia inteiro, mal tendo tempo para a filha, e Mark vivia nas ruas se envolvendo com criminosos. Como se aquele cenário já não fosse ruim o suficiente, em uma noite de outono um grupo de traficantes invadiu a casa da família. Mark devia dezenas de milhares de dólares a eles e não se mostrava disposto a pagar em um futuro próximo. Linda estava na cozinha quando ouviu as ameaças e correu para proteger sua filha e chamar a polícia, mas não foi rápida o suficiente. Os bandidos vasculharam a sala de estar, à procura de algo valioso, e logo avistaram a mulher com o telefone em mãos. Apesar da tentativa de fuga, Linda Reid foi atingida por três balas e faleceu pouco antes da polícia chegar. Tanto os traficantes quanto Mark foram presos e a guarda de Roxanne foi cedida à sua madrinha, amiga de sua mãe e dona de uma pequena lanchonete.
Embora também não possuísse muito dinheiro, Darcy Wright, guardiã legal de Roxy, era capaz de sustentar uma criança. Tendo acompanhado de perto o passado sombrio da menina, desenvolveu algumas ideias controversas sobre como ela deveria ser criada. Darcy temia que mais dívidas de Mark Reid aparecessem para assombrá-la, portanto decidiu que Roxanne não deveria sair de casa para a própria segurança. Teoricamente, parecia um bom plano, mas não era tão fácil manter uma criança hiperativa em confinamento. A fim de manter a garota segura, passou a trabalhar cada vez mais, apenas para poder pagar uma babá, aulas particulares, livros, jogos, telas, tintas, instrumentos musicais, brinquedos e tudo que fosse necessário para manter Roxanne entretida. Darcy acreditava ter feito as escolhas certas, contudo, sua protegida não concordava.
Aos doze anos, Roxy começou a questionar mais o porquê de não poder frequentar a escola como as outras crianças ou passear no shopping. Talvez, se sua guardiã tivesse um dia explicado o real motivo de tanta preocupação, a menina teria entendido, porém, Darcy se limitou a dizer simplesmente que o mundo era perigoso demais.  Desse modo, Roxanne ficava cada vez mais intrigada, sonhando com o dia em que deixaria aquela casa. Ela estudava, pintava, lia, cantava, completava revistas de palavras-cruzadas, escrevia em seu tedioso diário, tentava de tudo para resistir à urgência de fugir, contudo, sua boa vontade não foi suficiente. Estava cansada de esperar pelo príncipe encantado que a socorreria. Aos catorze anos, quando já não precisava mais ser vigiada, Roxy abriu uma janela e saiu. Nas primeiras vezes em que se aventurou fora de onde era confinada, por pouco não perdeu a vida. Com sua personalidade agradável e até então ingênua, conseguiu conquistar a simpatia de pessoas que passaram a ajudá-la e se tornaram seus amigos. Cada vez mais, Roxanne se aproveitava da ausência de Darcy para fugir, entretanto, aquilo ainda não era o suficiente.
Após muita insistência, foi capaz de convencer sua guardiã a deixá-la ir à escola como uma adolescente normal. O processo de adaptação não foi fácil, muito menos com Darcy proibindo-a de sair depois das aulas, mas Roxy pôde contornar a situação com suas escapadas diárias. Como já conhecia os adolescentes de seu bairro, se misturou com alguns deles, se aproximando cada vez mais da cultura da periferia de Grimmtown. Com um de seus novos amigos que descobriu o grafite e se apaixonou. Roxanne deixou de dar tanta atenção às telas que fazia e começou a pintar as paredes de seu quarto. Pouco depois, passou a colorir os muros sem graça de seu bairro. Embora não fosse uma atividade legalizada, a arte que fazia com seus amigos foi bastante apreciada pelos moradores locais e, com tanto crime na região, a polícia sequer procurou os responsáveis. Após esse feito, Roxy decidiu que cursaria artes visuais na faculdade, caso conseguisse a bolsa de esportes graças ao seu talento no softball.
PERSONALIDADE
Quem vê a garota de longos cabelos loiros sair distribuindo sorrisos e saltitando mal imagina quão durona ela pode ser. Apesar de ter passado boa parte de sua vida confinada em casa, foi em um bairro pobre e perigoso da cidade em que ela começou a se aventurar. Roxanne nunca perdeu sua essência doce, gentil e espontânea, mas foi um tanto moldada pelas amizades que fez na adolescência, adquirindo autoconfiança, ousadia e certa agressividade. Sim, é com as más influências que Roxy se mistura, porém, isso não impediu que a garota continuasse sendo uma boa aluna dentro da sala de aula, salvo algumas detenções por pequenas infrações como bagunçar nos corredores. Acima de tudo, Roxanne é esforçada e simpática, mas não ouse tratá-la mal. Grosserias, arrogância e ódio gratuito a deixam furiosa. Talvez pareça inofensiva, mas a menina não hesita em atacar alguém quando necessário.
HEADCANONS
Atualmente, Darcy dá um pouco mais de liberdade à sua afilhada, permitindo que ela saia de casa durante o dia. Entretanto, Roxanne possui um toque de recolher, não pode estar na rua depois do pôr do sol, e também precisa ligar para sua guardiã para assegurar que está em segurança. Como Darcy continua trabalhando o dia inteiro, isso não impede que a jovem fuja pela janela, é claro.
Embora nunca tenha chegado a perdoar os erros de seu pai, Roxanne o visita na prisão a cada seis meses desde os quinze anos, quando descobriu onde ele estava. Sabe que Mark Reid está quase concluindo a pena, contudo, não tem ideia do que acontecerá quando ele deixar sua cela.
Darcy nunca deixou Roxanne usar a internet, com medo de que algum inimigo de Mark a encontrasse virtualmente, por isso a jovem não possui redes sociais nem um smartphone. Raramente, ela acessa o Google para pesquisar uma coisa ou outra no laboratório de informática do campus, mas prefere usar a biblioteca por ter mais familiaridade com os livros e enciclopédias.
0 notes
juliasoag · 4 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
To the future - ⏳️...
102 notes · View notes
juliasoag · 7 months
Text
Tumblr media
Sp//der
90 notes · View notes