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#mapa da fome
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Comparações Entre o ChatGPT e a Nova IA do Google,o Bard
Vou aproveitar um texto do site do PT para que vocês possam analisar as diferenças entre as abordagens das duas IAs sobre um assunto de extrema importância para o desenvolvimento do Brasil na atualidade: o juros altos mantidos pelo Banco Central de Campos Neto. Texto do ChatGPT A elevação dos juros gera a fome, diz pesquisador da Rede Penssan Introdução: Em uma entrevista para o podcast “O…
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listentoyafrens · 7 months
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um pedaço nunca será suficiente
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alinehateskcal · 3 days
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Como é conviver com um obeso mórbido
🎀 Post longo pq eu to entediada 🎀
Meu tio é um ex obeso. E ele só emagreceu pois foi OBRIGADO por conta de todas as doenças que ele contraiu.
Meu tio é o típico nerd gordo sedentário que fica o dia inteiro comendo na frente do computador. Não levanta pra PORRA nenhuma, a menos que o almoço esteja pronto. Ele já tinha gota, pressão alta e problemas no fígado, porém só emagreceu depois que contraiu uma diabete e, consequentemente, depressão.
Decidi listar aqui todos os comportamentos que ele tinha, antes e depois desse último diagnóstico:
1. Ele aparecia na cozinha mesmo antes do almoço estar pronto. Tipo faltava 5 minutos pro negócio ficar pronto e ele já tava lá no meio, com um pratão do tamanho de uma montanha, atrapalhando minha avó terminar de cozinhar.
2. Extremamente preocupado com o almoço. Não tinha 1 dia que ele não soltava a frase: "O que a gente vai fazer de almoço?". Era a maior preocupação do dia dele. Se não desse atenção, ele entrava em colapso.
3. Comia pão pra CARALHO. Muito mesmo. Tipo em casa um pacote de pão de forma durava menos de uma tarde, porque toda hora ele aparecia para comer. Pão francês? Comia DOIS por vez, e ainda acabava com a maionese.
4. VICIADO em carboidratos. Em especial macarrão. Se deixar, esse balofo come macarrão todos os dias.
5. Qualquer comida que minha avó compra dura menos de 1 dia. Sorvete, batata-frita, refrigerante... Até coisas normais, como leite, pão, requeijão. Não tinha como guardar nada em casa. Nada durava. Eu tinha literalmente tinha que esconder o que podia, senão eu simplesmente ficava sem comer. Minha avó tinha que ir no mercado, acreditem, TODOS OS DIAS. O gasto em mercado na minha casa era extratosférico.
6. Come alimentos hiper calóricos... e, se tiver, os meus low-cal também. Pra ele, foda-se se o refrigerante é com ou sem açúcar, se o requeijão é ou não light, se a gelatina tem ou não tem açúcar. Ele não vai comer. Ele vai ENGOLIR.
7. Fazia as combinações mais doidas. Ele nunca conseguia comer um alimento só. Ele dava um jeito de combinar. Esfiha de carne? Precisava de uma esfiha de cheddar junto, pra comer como se fosse um "sanduíche".
8. Briga por causa de comida. Essa é a mais ridícula de todas. Na minha casa tem muita fartura, minha avó recebe um bom dinheiro de aposentadoria, pensão e aluguéis. Tipo, comida é algo que realmente nunca faltaria em casa. Mas meu tio agia como se a nossa família estivesse no mapa da fome.
9. Suga todo o dinheiro da mãe dele. Como eu disse, minha avó recebe bastante dinheiro. E é daí que ele parasita. Praticamente obriga ela a ir no mercado e comprar todas as bombas calóricas que ele pede. Minha avó também é a famosa facilitadora, compra tudo o que ele quer.
10. EXTREMAMENTE preguiçoso. Ele tem curso de eletricista (pasmem, pago pela minha avó) porém não conserta 1 tomada em casa. Também não trabalha, um verdadeiro parasita. Tem preguiça até de tomar banho, se ele tomasse 2 por semana já era muito. O quarto dele é um lixão, se minha avó não limpa, ele definitivamente não vai limpar. O mesmo pra louça que ele suja AOS MONTES e deixa pra ela lavar. Ele é totalmente inútil.
11. Exercício físico NEM FODENDO. Ele não saía pra nada, não ia nem no portão. Ele já é branco, mas, por nunca pegar sol, o cara tá TRANSPARENTE e, lógico, com vários problemas de pele.
12. Se eu abrisse um salgadinho no meu quarto, era como se ele farejasse. Em minutos ele tava do meu lado pedindo.
13. Se eu fosse no mercado e não trouxesse nada pra ele, faltava me esfaquear.
14. Esconde miojo. Sem brincandeira, encontrei um estoque no quarto dele.
15. Não sente frio. Ele tava o tempo todo sem camisa (visão do inferno), mesmo estando frio pra caralho. Quando eu falava pra ele, ele ainda me chamava de magrela. Dizia q eu precisava de mais gordura KKKKKKKKKKKKKKKKKK (parece até piada
16. Sua que nem um porco. Esse é bem nojento, então cuidado. O travesseiro e a cama dele são PODRES. Se aquilo já foi branco um dia? Agora tá LARANJA. A parede onde o travesseiro dele fica encostado tá PRETA 🤢 por conta da umidade do suor dele. E nas raras vezes que ele ia consertar alguma coisa em casa, ele suava LITROS. Tinha dificuldade até pra consertar o próprio computador, pois tinha risco de molhar lá dentro.
17. (att) Era impossível usar o banheiro depois dele. Esse também é extremamente nojento. Gente, acreditem, não é apenas uma "vibe de sujeira". Gordos SÃO sujos. Eles vão no banheiro TANTAS vezes por dia, vocês não tem noção. O real problema, entretanto, é que eles APODRECEM o lugar todas as vezes. Graças a Deus na minha casa tem mais de um banheiro, porque mano, não é normal. Tenho certeza que se o inferno tiver um cheiro, é exatamente esse.
Depois que ele descobriu a diabete, ele ficou muito chateado. Até entrou em depressão. No começo, ele tentou comer tudo certinho, até comprou adoçante de stévia e alimentos integrais. Mas isso durou tipo 1 semana pq depois que conseguiu pegar o remédio pra controlar a insulina, voltou aos mesmos hábitos.
Ele foi internado depois disso com problemas de gordura no fígado. A parte branca do olho dele tava AMARELA. Depois da internação, obviamente voltou a comer pra caralho. Ele claramente quer se matar.
O menor peso dele é 85 kg, IMC 26,5. Estimamos que ele era IMC 40. Não tem como saber ao certo pois ele NUNCA teria ido em uma farmácia se pesar.
Enfim, foi mais um desabafo. É um inferno conviver com alguém assim.
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abelharainha1 · 3 days
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ㅤ        ㅤ        ㅤ        ──────  ─────────
ㅤ        ㅤ        ㅤ        ㅤ        who's afraid of little me?
ㅤ        Pelosㅤ  portões ㅤdo ㅤ  𝒂𝒄𝒂𝒎𝒑𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝑱𝒖́𝒑𝒊𝒕𝒆𝒓ㅤ  podemosㅤ  ver entrar ㅤ  umaㅤ  novaㅤ  esperança. ㅤ  𝑬𝒍𝒔𝒂 𝑨𝒓𝒌𝒊𝒏𝒔ㅤ  , filha de 𝑪𝒂𝒐𝒔ㅤ  , com ㅤ  seus ㅤ  𝑽𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔ㅤ  , seráㅤ  a ㅤ  novaㅤ  luz ㅤ  ao ㅤ  nosso lado.
⠀⠀DADOS BÁSICOS  ⸺⸺
⠀Nomenclura: Elsa Arkins.
⠀Idade:  Vinte outonos em aparência, provavelmente ela tem mais no entanto perdeu a conta quando ficou aprisionada no gelo. 29 de janeiro.
⠀mapa astral:  signo de Aquário. Sol em virgem, lua em Aquário e ascendente em escorpião.
⠀Social:  Feminino, cisgênero; demissexual.
⠀Medida:  1,79 m de altura, 55 kg.
⠀Nacionalidade:  Italiana, Siciliana.
⠀⠀ACAMPAMENTO  ⸺⸺
⠀⠀Parentesco:  Caos.
⠀⠀Cargos:  Ex-ceifadora de Tanatos, ex-máquina de combate para OLB (Organização letterman B'roucnen), Pretora do acampamento Júpiter. (atualmente).
⠀⠀BIO COMPLETA  ⸺⸺
algumas pessoas estão destinadas a se conhecer, independente do tempo, lugar ou circunstâncias. O universo é imensurável e tudo que precisa acontecer vai acontecer.
até mesmo uma gravidez indesejada, até mesmo uma união entre uma humana e um Deus acontecer, iria acontecer. Um amor temporário.
E aconteceu.
Elsa nasceu sem ter tempo de sequer ver o rosto de sua mãe antes de arrancar de seus braços segundos antes do destino inevitável da mãe: a morte. O corpo da mulher era frágil e não sobreviveria por muito tempo para ver o seu bebê que tanto amou durante sua gravidez, mesmo que indesejada, decidiu ir a frente e tentar cuidar do bebê sem o pai. Infelizmente o plano falhou quando a sua morte veio à tona, os médicos tentaram salvar mas a mulher morreu no processo e não teve tempo dos médicos fazerem nada possível. Por conta disso, Elsa ficou sem ninguém para cuidar, não tinha orfanatos que sequer tinham alguma vaga naquela pequena cidade e os familiares de sua mãe rejeitaram a gravidez da mulher quando souberam e portanto a única opção de abrigo para Elsa não era possível.
Quando a mãe deu seu último suspiro, uma fenda no tempo e espaço se abriu na sala de parto. Os presentes apenas puderam ver a luz azulada e gélida que emanava do portal antes que o corpo pequeno e frágil de Elsa fosse sugado para dentro, fechando-se em seguida, deixando apenas o som do vento ecoando pela sala. Os médicos ficaram perplexos, mas antes que pudessem falar algo ou fazerem alguma coisa, suas memórias foram apagadas e bom os registros do nascimento de Elsa ali se tornou apenas um sopro.
O frio escandaloso e ensurdecedor do Norte não era ruim, na verdade, para um bebê recém nascido poderia levar à morte. Por algum milagre, Elsa não morreu. Não quando seu choro ecoava pelo vento frio do temido polo norte. Um grupo de idosas que estavam passando por perto da recém nascida, escutaram o choro e imediatamente adotaram a pequena garota e fizeram a pequena tribo que morava perto dali o seu mais novo lar durante alguns anos.
Desde então foi abrigada na pequena tribo que vivia no frio escaldante do norte e viveu e foi ensinada a arte básica da caça para não morrer de fome, mesmo que fosse cuidada pelos mais velhos e responsáveis da tribo, Elsa não queria se tornar vulnerável e nem mesmo dependente deles, ela queria ser sozinha. Por conta disso aprendeu a pescar, a matar corvos ou qualquer tipo de animal que conseguia comer para não passar fome. Aprendeu também o básico das ervas e o básico do que se fazer caso se der de cara com um urso. As informações que recebia ou treinava com os mais velhos foram úteis até seus doze anos de idade.
Em um dia onde as crianças da tribo estavam brincando no meio do mar congelado, Elsa infelizmente estava lá contra sua vontade. Mas ela teve que ir caso quisesse criar amigos ou causar uma boa impressão, mesmo a sua timidez meio atrapalhando no processo. Os risos das crianças e gritos felizes ecoavam enquanto Elsa apenas estava sentada em uma pedra distante do pequeno mar congelado de gelo em que as crianças estavam brincando. Até que quando Elsa virou sua cabeça pro lado ela viu uma abertura ali na caverna e se sentiu curiosa. Por que não? Se perguntou. Enquanto Elsa se aventurava mais longe do que o habitual, os ventos começaram a uivar, e o gelo sob seus pés começou a rachar. Antes que pudesse reagir, o gelo se quebrou e ela caiu nas águas gélidas abaixo. O choque do frio era insuportável, e o peso de suas roupas a puxava para baixo. Mas, estranhamente, o gelo ao redor começou a se formar novamente, sua respiração para por segundos. Quanto mais lutava, mais o gelo a apertava, até que seu corpo parou de se mexer e ela foi envolvida por uma camada de gelo que se fechou ao seu redor, seus olhos se fecharam lentamente enquanto seu corpo descia mais fundo. Os gritos das outras crianças de repente pareciam tão distantes e sua única lembrança naquele momento foi seu corpo perdendo as forças e sua consciência logo se perdendo.
Quantos tempo se passou? Meses, dias, milênios? Talvez ela nem lembre. Talvez nem sequer saibam contar na mão quanto tempo ela estava congelada no mar.
Quando um grupo de cientistas de uma organização fizeram uma pesquisa e acharam por um mínimo de sorte onde Elsa estava, imediatamente levaram ela para a impresa e por meses tentaram cortar o gelo que parecia impenetrável. Eles levaram dias e até semanas para quebrá-la. Quando o gelo finalmente foi quebrado, milagrosamente a figura de Elsa estava intacta e com vida e ainda com seu corpo de sua juventude de doze anos. Os cientistas achando isso fascinante, cuidaram de elsa e deram total apoio. Infelizmente nada era inocente e elsa caindo naquela gentileza achou que estava salva e aquela seria sua casa nova. A verdade é que aquela impresa era nada inocente. O principal objetivo era criar máquinas de guerra, armas, instrumentos para matar apenas com ordens. Os cientistas viram isso em elsa quando viu o que ela poderia fazer com o mínimo de treinamento em dias, por conta disso se tornou 'projeto' favorito deles.
Elsa caiu no papo furado em que eles falavam que ali iria ser de agora em diante sua nova casa e que iria aprender coisas novas e fascinantes.
Durante meses ela se tornou parte deles, treinou e aprimorou suas habilidades como jamais fez.
Foi criada com a única justificação de ser uma arma já que ela tinha muita habilidade, ela luta muito bem. Só que ela não entendia nem os seus próprios sentimentos nem os dos outros, ela foi encontrada sem saber escrever ou sequer ler, afinal não teve uma educação básica quando esteve na tribo, não teve uma figura para lhe ensinar isso, ela teve que se virar sozinha a infância inteira, não porque ela não quis, ela quis isso. E quando ela foi encontrada pelos cientistas ela passou a ser uma máquina de terra adjunto de várias outras crianças que estavam naquele projeto doentio. Os treinamentos rigorosos, as ordens e todo aquele sangue na mão era uma rotina habitual de Elsa. Parecia normal, fresco.
Por conta disso, aprendeu a lutar e a se defender de forma única, era sua obrigação caso quisesse viver naquele momento da vida. Ela foi criada assim, e assim foi. O ambiente hostil de fogos ou braços quebrados e sangue era uma rotina que se tornou bastante normal a cada dia que ficava ali. Matava homens, mulheres e, independente do alvo, era uma ordem.
Ela era direta, distante e também era inexpressiva. Afinal era uma combatente de guerra, uma arma.
Com o tempo, aprendeu a ler e escrever em aulas básicas que foi dada pela própria organização.
O tempo passou e em um dia fatal, a organização foi invadida e quase todos foram mortos naquele dia. A segurança foi pega em um momento frágil e quando estavam de guarda baixa, foi a hora do ataque. Felizmente Elsa foi a única sobrevivente e a única que saiu dali a tempo antes de não ser morta.
Quando estamos em situações extremas, nosso corpo e mente produzem um hormônio chamado epinefrina, ou adrelina como é conhecida. Esse é o hormônio responsável para adotarmos reações rápidas em situações de emergência. Você já se perguntou o que vem depois da adrenalina?
O fogo se alastraram como se fosse uma praga no prédio. Elsa podia sentir em cada extremidade do seu corpo uma dor insuportável, seu peito arfava, suas mãos tremiam e a pele sobre seus ossos ardia. Inspirar e expirar fazia seus pulmões pesarem e sua boca comprimir, em uma vã tentativa de sentir menos. Era incrível como dez minutos ou vinte? Ela não sentia nada, mas agora, depois da adrenalina, parecia que todas as dores do mundo haviam se juntado em seu corpo, para penaliza-la por cada ato seu. Ela sentia as cicatrizes se abrindo e as feridas de facas se abrindo e doendo como se tivesse rasgando seu corpo a cada segundo enquanto estava ajoelhada vendo o prédio se consumindo em chamas naquele momento… Ela apenas tinha quinze anos.
Ela foi resgatada por um grupo de semideuses que passava por ali em uma missão, por sorte ela foi resgatada e mantida no Acampamento Júpiter para ser tratada e suas feridas curadas. Mesmo com os meses se passando, Elsa nunca viu o acampamento como sua casa ou os habitantes como seus colegas ou amigos, odiava aquelas pessoas e odiava aquele lugar. Mesmo não conhecendo sua figura paterna, nunca sentiu interesse em conhecer ou aprender mais sobre sua parte paterna, apenas ser uma metade deusa e metade humana era certo.
Com o tempo, elsa se acostumou com o acampamento. Quando ficou como Pretora acampamento, sua personalidade se moldou e ficou mais 'humana' ao invés de direta ou inexpressiva com certas pessoas. Ela ficou mais familiar com o acampamento a cada ano que passava. Com seus devidos dezesseis anos ela entrou pros ceifeiros de thanatos mas não durou muito tempo, quando completou dezessete ela saiu do posto. Pensou em ir para as caçadora de ártemis mas não teve sucesso para ir e apenas desistiu no segundo restante. Não dava a mínima para os gregos ou para seus colegas ou sequer sairia do acampamento, e se saia era apenas para missões, apenas fazia seu trabalho e ficava meditando quando dava tempo.
⠀⠀GOSTOS E HOBBYS ⸺⸺
Aprendeu a amar arenas e brigas - tanto assistir, quanto estar neles. O treinamento rigoroso da organização que vivia não aceitava erros e Elsa não era um erro, era um resultado. Por conta dissoo lutar é apenas uma brincadeira de criança para ela. Também gosta de treinar com os novatos do acampamento ou auxiliar eles. Em horas livres, apesar de não ser apta para esportes, tenta aprender tênis ou vôlei. Gosta de comidas azedas e apimentadas. Elsa também tem um hábito secreto: o de escrever para si no que muitos chamariam de diário. Mas é muito mais do que isso.
⠀⠀DESGOSTOS  ⸺⸺
Pessoas.
Odeia que toquem nas suas coisas, no seu cabelo ou em qualquer parte do seu corpo sem permissão. Gosta da praticidade e, portanto, não tem o mínimo de paciência para teorias. Não gosta dos gregos e portanto não se limita ou fica interessada em falar com eles ou se comunicar com eles. Também odeia o escuro e portanto dos filhos de deuses sombrios ou quaisquer vínculos.
⠀⠀MENTE  ⸺⸺
Não é inocente e muito menos tola, pelo contrário, ela é rude, egoísta e maldosa. Carismática e charmosa; atos enigmáticos e misteriosos. Pode ser muito desagradável quando a linha de pensamento de outra pessoa não é semelhante a dela. Não exatamente tímida, mas definitivamente também não é extrovertida. Diz e faz coisas que ninguém teria coragem de fazer. Geralmente desobedece as regras e não segue instruções na maioria das vezes. É descrita como uma anti-heroína de temperamento forte, maligna, ambiciosa e que sempre tem pensamentos malévolos sobre todos. Pensamento rápido e astuta, possui uma língua rápida e uma sagacidade afiada. Longe de parecer alguém comum, ordinária. Pode ser resumida em uma palavra: turbulenta. Sempre, extremamente, intensamente, com raiva. Uma massa turbulenta de fúria no mundo. Uma garota superdotada, sempre sendo imprevisível e persuasiva. Altamente engenhosa e resiliente, demonstrando a determinação notável quando sob pressão. Em situações distintas, pode se safar usando seu charme e carisma, mas ainda assim, consegue ser muito pé no chão. Tem uma auto-estima muito alta, portanto, dificilmente algo lhe abalará. Muito confiante em si. Coloca uma fachada que ela quer que os outros vejam. Ela inventou duas regras para uma boa convivência: "1. Elsa sempre está certa. 2. Nada mais importa porque Elsa sempre está certa. 3. Nunca deixar homem opinar". Mesmo em face de errada, o orgulho força-a a atacar verbalmente e colocar o outro para baixo.
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djinfurtacor · 3 months
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Caminhar por estradas, caminhos, trilhas, becos. Conhecer cada esquina, curva, casa, pessoa, fonte de água, árvore, bicho. Se fazer presente genuinamente no território que habita.
Ser responsável e resiliente. Maleável e insistente. Delirar com as cores que vibram respondendo em um idioma que só quem se reconhece filha(o) da terra sabe ouvir.
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Eu gosto de estar aqui. Gosto de viver entre artistas que são pessoas reais. Gosto de me ralar entre galhos, folhas, flores, espinhos, enquanto aprendo a dar passos para o além de mim.
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Estou aqui de novo, onde já estive outrora. Descobrindo quem sou e o mundo ao meu redor. Há tanto. Tanta vida acontecendo ininterruptamente.
Tanta beleza que acontece independente de mim.
É bom existir. Sentir o maravilhamento eterno de encontrar com a beleza. Deixar entrar pelas retinas até preencher todo o imaginário.
Sombra, arco-íris, pele, traços que viajam no tempo e na memória, rios, cachoeiras, divindades visíveis, palpáveis.
Viver aqui é bom. Um dia a vida já foi sobre sofrimento, escassez, dogma, pecado, culpa. Mas hoje é sobre reflorestar o pensamento. É sobre encantar os lugares, criar mapas, ler o mundo e despertar olhos para enxergar além da superficialidade plástica imposta pelo capitalismo, atuar na realidade, criar artisticamente para mover o mundo para o bem.
Há tanto.. Tanta beleza acontecendo independente de mim que sinto vontade de ter fome pra devorar o mundo.
Sim, meu júpiter é em touro. Tenho fome. Agora quero e preciso cultivar a fome de crescer.
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Sou grata a todo sopro de sorte e ventura que a Guilda Anansi é na minha vida.
Navegar nesse mar com vocês é o que eu quero!
Ahoy.
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wazz-again · 4 months
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Ai q vontade de passar fome, ai q vontade de restringir, a dor na barriga a feliciade depois da paranoia, ver os numeros decendo durante o proprio dia
Peguei gosto pela coisa, agora também é um jogo, uma conquista, vou vencer as fazes tenho q ir pro mapa dos 40kg um diaaa
Amanhã n vai ter café da manhã não ó
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O Trânsito Ingovernável
Mais uma vez eu contemplei mapas topográficos Acinzentando minha pele, desmistificando minha idade Atiçando os lobos que rodam em círculos no raso da garganta Me fazendo cuspir hora indiferenças, hora violências O toque áspero Lambuzado de fome Espalha uma casa ressentida Que intimida o prazer com uma catedral da culpa Além dos sacrifícios que não me permito A resposta que tranca danças sublimadas Eu enterro tudo que eu sei como proteção Eu me difamo para desorientar o público rubricável Não entendo se amo ou temo Escorri a aparência de pavões Até paralisar em frente Aos bustos de barro que ergui Eu cruzo os vieses de Saturno Pela manhã, o gosto de madeira Pela tarde o perfume de arroz abafado A noite bebo meus restos derretidos Encontro em covas espelhos e ataduras Desenho caminhos com unhas quebradiças O puro silêncio reencontrado do autoabandono Os ecos que se misturam a silhuetas e criam bestas A força que o susto suspende atos Inventa uma necromansia absoluta Barganhando ossos, delírios e ferro no sangue Contra a persuasão de mistérios desperdiçados Todas as chance que eu tenho, eu anseio voltas Reviver e estimular dores na insistência da sobriedade Transtornar traumas em cascos e outras performances Ir desgovernado, remendar-me e existir no depois...
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crystalsenergy · 1 year
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Como o Eclipse Lunar em Escorpião vai te afetar individualmente? ♏🌕
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Escorpião é um signo intenso, impetuoso, profundo, intuitivo. Se usado de forma negativa, ele se torna extremo, inflexível, dependente, destrutivo. Com o Eclipse Lunar nesse signo, a Lua entra em todo o seu potencial, trazendo à tona o escondido e o que você tem ignorado de aspectos internos. Quais aspectos? Vamos descobrir?!
Veja em seu mapa em qual casa Escorpião está localizado, após, consulte abaixo qual ou quais dos assuntos ou sentimentos podem ser trazidos à tona com mais força:
Escorpião na casa 1 (Ascendente em Escorpião): Assuntos mais tocados - identidade, autoimagem. Sentimentos: raiva, destruição, ímpeto, tendência a intensidade no temperamento, consciência maior de quem você tem sido (sobre a sua imagem transmitida aos outros). Cuidado com autodestruição, autossabotagem. Sombras em relação aos assuntos mencionados antes vindo à tona. Por exemplo, os problemas na sua visão de si mesmo/a vindo mais à tona.
Escorpião na casa 2: Assuntos - finanças, autovalor, estabilidade, autoestima, zona de conforto, prazer. Sentimentos: busca mais intensa por alguns dos assuntos anteriormente mencionados, cuidado com ficar obcecado por algo material. Cuidado com a busca por conexão por meio do materialismo, o que não combina e não traz o que no fundo você deseja.
Escorpião na casa 3: Assuntos - comunicação, aprendizado, mente. Sentimentos: busca intensa por algum conhecimento, por entrar em contato com as pessoas, socializar, aprender. Cuidado com ansiedade. Atente-se à inflexibilidade ou intensidade ao se comunicar.
Escorpião na casa 4 (Fundo do Céu em Escorpião): Assuntos - emoções, sentimentos, pertencimento, família, passado, lar. Sentimentos: sensibilidade mais aguçada às coisas emocionais de seu entorno, um dia mais intenso em casa, seja a sua casa física ou a sua morada interior, ou seja, dentro de você.
Escorpião na casa 5: Assuntos - ego, expressão, criatividade, criança interior. Sentimentos: necessidade maior de admiração, amor, apego mais forte a algo ou a alguém. Cuidado com padrões de dependência emocional sendo trazidos à tona, observe-os e cultive atitudes emocionalmente equilibradas.
Escorpião na casa 6: Assuntos - organização, trabalho, produtividade, serviço, saúde física. Sentimentos: uma busca maior por organizar, resolver, solucionar algo. Cuidado com overthinking (pensar demais) e querer resolver tudo de forma desmedida. Cuidado com foco excessivo em realizar e se desconectar de sua saúde física. Aproveite a energia para limpar, organizar o que está desorganizado. Comece dentro de você. Aproveite para fazer suas tarefas com ainda mais vontade neste dia. Encontre soluções plausíveis, mas que não afetem o seu emocional negativamente.
Escorpião na casa 7 (Descendente em Escorpião): Assuntos - relacionamentos afetivos, negócios, parcerias, trocas, reciprocidade, empatia. Sentimentos: Intuição muito mais forte em relação a outras pessoas - seus sentimentos e o que elas mostram por trás das máscaras. Possessividade em relacionamento afetivo, cuidado com isso! Atente-se também a ciúmes e projeção maior de você em outras pessoas. Pratique ter mais autoconsciência hoje.
Escorpião na casa 8: Assuntos - vida interior profunda, intuição, espiritualidade. Sentimentos: Abertura ainda maior para energias externas, sentimentos profundos aflorados, captação das energias de seu entorno, energia e magnetismo ainda maior, poder pessoal sentindo necessidade de crescer, ambição por alcançar algo profundo.
Escorpião na casa 9: Assuntos - otimismo, fé, crenças, conhecimentos profundos, diversidade. Sentimentos: Busca por conhecimento, a fome de entender algo de maneira profunda. Atente-se a fanatismos ainda maiores nesse período. Cuidado com 'otimismo' em excesso, desmedido, sem equilíbrio, tornando-se algo irresponsável. Atente-se para a busca por significado sem um objetivo prático por trás, apenas para sentir.
Escorpião na casa 10 (Meio do Céu em Escorpião): Assuntos - carreira, objetivos profissionais, missão de vida. Sentimentos: necessidade maior de alcançar objetivos materiais. Cuidado com a comparação, se comparar, e o desequilíbrio entre emocional e profissional. Cuidado com overworking (trabalhar em excesso). Aproveite a energia para correr atrás de algo com toda a sua profundidade e para traçar planos. Atente-se para o seu inconsciente dominando a sua carreira - medos, projeções.
Escorpião na casa 11: Assuntos - amizades, grupos, questões sociais, imparcialidade, impessoalidade, racionalidade. Sentimentos: busca intensa por pertencimento em algum grupo ou busca grande por compreender alguma questão que não envolve apenas você. Questões com amizades vindo à tona, ressurgindo. Cuidado com sentimentos baixos como inveja, cuidado com os sentimentos que você tanto guarda e pouco expressa sobre os outros.
Escorpião na casa 12: Assuntos - vida psíquica, mente, inconsciente, saúde mental, imaginação, captação de energias das coisas e das pessoas. Sentimentos: intuição forte, não conseguir se aterrar, encarar Sombras internas através da projeção externa - olhando muito para você por meio dos outros, sentimentos intensos, emoções reprimidas.
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falangesdovento · 1 year
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O direito de sonhar
O direito ao delírio
Que tal se delirarmos por um tempinho
Que tal fixarmos nossos olhos mais além da infâmia
Para imaginar outro mundo possível?
O ar estará mais limpo de todo o veneno que
Não provenha dos medos humanos e das humanas paixões.
Nas ruas, os carros serão esmagados pelos cães.
As pessoas não serão dirigidas pelos carros
Nem serão programadas pelo computador.
Nem serão compradas pelos supermercados
Nem serão assistidas pela TV,
A TV deixará de ser o membro mais importante da família,
Será tratada como um ferro de passar roupa
Ou uma máquina de lavar.
Será incorporado aos códigos penais
O crime da estupidez para aqueles que a cometem
Por viver só para ter o que ganhar
Ao invés de viver simplesmente
Como canta o pássaro em saber que canta
E como brinca a criança sem saber que brinca.
Em nenhum país serão presos os jovens
Que se recusem ao serviço militar
Senão aqueles que queiram servi-lo.
Ninguém viverá para trabalhar.
Mas todos trabalharemos para viver.
Os economistas não chamarão mais
De nível de vida o nível de consumo
E nem chamarão a qualidade de vida
A quantidade de coisas.
Os cozinheiros não mais acreditarão
que as lagostas gostam de ser fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão que os países adoram ser invadidos.
Os políticos não acreditarão que os pobres
Se encantam em comer promessas.
A solenidade deixará de acreditar que é uma virtude,
E ninguém, ninguém levará a sério alguém que não seja capaz de rir de si mesmo.
A morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes
E nem por falecimento e nem por fortuna
Se tornará o canalha em virtuoso cavalheiro.
A comida não será uma mercadoria
Nem a comunicação um negócio
Porque a comida e a comunicação são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome
Porque ninguém morrerá de indigestão.
As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo
Porque não existirão crianças de rua.
As crianças ricas não serão como se fossem dinheiro
Porque não haverá crianças ricas.
A educação não será privilégio daqueles que podem pagá-la
E a polícia não será a maldição daqueles que podem comprá-la
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas
Condenadas a viver separadas
Voltarão a juntar-se, bem agarradinhas,
Costas com costas.
Na Argentina, as loucas da Plaza de Mayo
Serão um exemplo de saúde mental
Porque elas se negaram a esquecer
Os tempos da amnésia obrigatória.
A Santa Madre Igreja corrigirá
Algumas erratas das Taboas de Moisés,
E o sexto mandamento mandará festejar o corpo.
A Igreja ditará outro mandamento que Deus havia esquecido:
“Amarás a natureza, da qual fazes parte”
Serão reflorestados os desertos do mundo
E os desertos da alma
Os desesperados serão esperados
E os perdidos serão encontrados
Porque eles são os que se desesperaram por muito esperar
E eles se perderam por tanto buscar.
Seremos compatriotas e contemporâneos
De todos o que tenham
A vontade de beleza e vontade de justiça
Tenham nascido quando tenham nascido
Tenham vivido onde tenham vivido
Sem importarem nem um pouquinho
As fronteiras do mapa e do tempo.
Seremos imperfeitos
Porque a perfeição continuará sendo o aborrecido privilégios dos deuses
Mas neste mundo, trapalhão e fodido,
Seremos capazes
De viver cada dia como se fosse o primeiro
E cada noite como se fosse a última.
Eduardo Galeano
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kinkascarvalho · 2 years
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PELOS VERDES PRADOS DA PALAVRA!
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#REFLEXÃO Ler a Bíblia é muito mais que ler um livro. Ler a BÍBLIA é caminhar com DEUS pelos verdes prados da PALAVRA, onde podemos nos deitar e nos nutrir das verdades e revelações divinas. Todos os livros, mesmo os melhores, são mero produto da inspiração humana. As ESCRITURAS vão muito além. Elas são alimento, água, luz, espada e mapa. Quando aprendemos a amá-las e a percorrê-las com fome e sede, então entendemos aonde o Pastor nos está conduzindo. Ter na Sua Lei prazer (Salmo 1:2) e amá-la (Salmo 119:97) é a primeira condição para dela desfrutar.
‟Exporei à tua vista os prados das Escrituras, para que, com o coração dilatado, comeces a correr no Caminho de Meus mandamentos.” (Tomaz de Kempis, Imitação de Cristo, Livro I, 51:2c).
Morrer de sede junto à fonte, ou de fome à mesa farta é algo completamente sem sentido. Todavia, não basta que haja fartura e águas a fluir. É preciso que haja anseio por comer o alimento disposto e beber da água que jorra. É preciso que nossa alma descubra que a Bíblia não é só um livro, mas o meio pelo qual o Altíssimo toca a nossa vida terrena, com uma linguagem e um sentido que o homem possa entender.
DEUS nos chama para dentro de Sua Palavra. Talvez alguns trechos nos pareçam difíceis a princípio. Outras passagens, porém, penetrarão de tal forma nossa alma e nossa mente que será impossível não ser transformado por elas. Há muitos deuses mudos neste mundo e os homens se curvam diante deles e eles nada lhes acrescentam. Nosso DEUS é um DEUS que fala, e aqueles que, vencendo a acomodação, a preguiça e a indiferença, caminharam pelos prados da Palavra, subindo suas montanhas e descendo até seus vales, viram, ouviram e experimentaram um pouco daquilo que está no coração de DEUS.
Ele nos deu Sua Palavra. Ela é nossa. É para nós. Para nosso desfrute, orientação, fortalecimento, iluminação. Só quem já a percorreu várias e várias vezes entenderá isso. Só quem já compreendeu as intenções do Autor ao entrega-las, poderá testemunhar tudo o que viu, ouviu e recebeu. Mas isso requer tempo, dedicação, comunhão com DEUS, Graça e Presença do Espírito Santo. Requer esforço caminhar por tais caminhos. Esforço que nem todos querem fazer. Mas quem o fez e faz, sabe que vale a pena.
O Filho, o Espírito e a Palavra, são os três presentes do Altíssimo para aqueles que O desejam. Negligenciar a Palavra é desprezar Seu Autor.
- Que DEUS te abençoe e te conceda uma Sexta-feira de muita Paz e Saúde, à você e sua Família!!! 🙏
❤No Amor de Cristo,
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luisaescreve · 2 years
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luisa experimenta: Piazza Dei Fiori
Só agora, depois de almoçar meia lasanha de microondas (vamos de italiano?), vencer o medo de escrever online, e Deus sabe quanto tempo após ter tido uma página de críticas gastronômicas que viveu pouquíssimo - três posts, para ser exata - decidi retornar às atividades. Afinal, estou pagando para comer e, se não eu, quem vai lhe dizer pelo que realmente vale a pena sair de casa nesta cidade tão… Peculiar?
Escrevo de Natal, no Rio Grande do Norte, e aqui, a capital mais provinciana de que se tem notícia, qualquer estabelecimento tem uma estranha vida útil: ou faz sucesso desde que nasci e continua fazendo, sem nunca sequer ter mudado o cardápio, tornando-se tradicional mas não necessariamente bom, ou faz muito sucesso assim que abre - independente da qualidade - e lentamente fracassa, então fechando. 
Há excessões, claro. 
Minha Nossa!, acabo de perceber o quão informal essa coluna de críticas é: não perguntei há quanto tempo o restaurante está aberto, não conversei com nenhum proprietário ou chef, não perguntei se a massa era feita na casa… E provavelmente vou continuar assim. 
O que importa de fato é minha opinião. 
Sem querer soar convencida. 
No último sábado eu e Rodolfo visitamos pela primeira vez o Piazza Dei Fiori, na margem da Praça das Flores. 
Eu adoro um "trocadilho".
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Nós ficamos numa mesa perto da porta, a mais mal iluminada, exatamente como gosto. Imagino que o restaurante exista há muito pelo acabamento de gesso no teto, característico dos anos noventa. Também havia um quadro de um mapa das massas pela Itália, um varal de roupas, uma cristaleira com o que parecia ser uma coleção de vinho do porto e uma garçonete apressada.
Nossos cardápios estavam sob os pratos e, apesar de pessoalmente detestar jogos americanos enquanto menus, o conteúdo deles não decepcionou: uma sucinta mas efetiva coluna de entradas, uma boa variedade de massas e pizzas, não prestei atenção na sobremesa.
Tudo isso foi assunto, já que eu adoro criticar qualquer coisa e Roddy adora contar piadas - é como pão de fermentação lenta e Coca-cola, não pode dar errado. 
Pedi o espaguete Alla Vodka (R$46), “bacon ao molho rosê de tomate e creme de leite”, na foto, e Rodolfo o Ravioli Verdi (R$47), “ravioli verde ao molho de tomate, recheado com ricota, espinafre e manjericão”. 
A última vez que comi pasta alla vodca foi em 2012/2013, fora do país. Desde então não havia encontrado em lugar algum e, deixe-me dizer: não decepcionou. Suspeito que a massa seja feita na casa, era perfeitamente fresca e o molho muito, muito saboroso, beirando o impecável!, apesar de eu ter, admito com vergonha, catado o bacon - o sabor dele dominava o prato de maneira desnecessária.
Da próxima vez, pedirei sem bacon. 
Também roubei uma mordida do ravioli de Roddy, que estava bem gostoso, o molho, novamente, impecável. 
As porções são médias, mas não acho que você sairia de lá com fome, apesar de "pobre". Namorei bastante o carpaccio no cardápio, mas por R$59,00 your girl can’t do this right now. 
Certamente quando as vacas engordarem um pouco voltarei lá: o Alla Vodca me fez querer cheirar outras flores. 
Eu adoro um trocadilho. 
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ticunimassis · 2 years
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Um amigo me perguntou: Porque você é petista? Eu perguntei: Você tem tempo? Ele disse sim. Então vamos lá:
01) Fies
02) Pronatec
03) Prouni
04) Ciência sem Fronteiras
05) Mais Médicos
06) Farmácia Popular
07) Minha Casa, Minha Vida
08) Bolsa Família
09) Cisternas no sertão
10) Luz para Todos
11) Transposição do Rio São Francisco
12) Reativação do Transporte Ferroviário
13) Ferrovia Norte-Sul
14) Ferrovia Transnordestina
15) Aumento do salário mínimo acima da inflação
16) Água para Todos
17) Brasil Sorridente
18) Pronaf
19) FAT
20) Programa Brasil Sem Miséria
21) Bolsa Atleta
22) Bolsa Estiagem
23) Bolsa Verde
24) Bolsa-escola
25) Brasil Carinhoso
26) Pontos de Cultura
27) Programa Biodiesel
28) SUS
29) SAMU/UPAS
30 Saúde da Família
31) FGEDUC (Seguro do FIES)
32) Casa da Mulher Brasileira
33) Aprendiz na Micro e Pequena Empresa
34) MEI Microempreendedores Individuais
35) Pagamento da Dívida Externa ao FMI
36) Empréstimo ao FMI
37) BRICS
38) Retirada pela ONU do Brasil do Mapa da Fome
39) Reequipagem, Valorização e Autonomia da Polícia Federal
40) Liberdade para a PGR
41) Liberdade para o MP
42) Escolha para os órgãos da Justiça dos primeiros das listas das corporações
43) Jogos Pan-americanos
44) Copa do Mundo
45) Olimpíadas
46) 98 conferências nacionais de 43 áreas, como educação, juventude, saúde, cidades, mulheres, comunicação, direitos LGBT, entre outras.
47) Orçamento para a Cultura cresceu de R$ 276,4 milhões em 2002 para R$ 3,27 bilhões em 2014
48) Vale-cultura
49) Programa Cultura Viva
50) Programa Mais Cultura nas Escolas
51) PND - Política Nacional de Defesa - Investimentos em defesa cresceram dez vezes: de R$ 900 milhões em 2003 para R$ 8,9 bilhões em 2013
52) Participação das FFAA em 11 missões militares de paz da ONU
53) Projeto Submarino Nuclear
54) Modernização da frota de aeronaves da FAB com transferência da tecnologia
55) Pré-sal
56) Redução de 79% do desmatamento da Amazônia brasileira
57) Aumento em mais de 50% da extensão total de área florestal protegida.
58) Liderança mundial em redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Entre 2010 e 2013, o Brasil deixou de lançar na atmosfera uma média de 650 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
59) Valorização do polo naval
60) Refinaria Abreu e Lima
61) Novas usinas hidrelétricas: Teles Pires, Belo Monte, São Manoel, Santo Antônio, Jirau, São Luiz do Tapajós
62) Conferência Mundial Rio+20
63) PPP
64) PAC
65) Aumento exponencial do parque eólico brasileiro
66) Polos de desenvolvimento NE: Suape PE, Pecém CE e Camaçari BA: Investimentos somam cerca de R$ 100 bilhões.
67) Faculdades em muitos municípios do Brasil.
68) UNILAB
O PT tinha dinheiro para todos estes programas e projetos e ainda deixou um caixa de US$ 371 bilhões.
E o principal, O resgate da soberania nacional e eu tinha orgulho de ser Brasileiro."
E O BOLSONARO FEZ OQUE????👊
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leonbrujas · 2 years
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caça
caça
eu me perdi, numa praia. tentei lhe enviar instruções de como chegar ao meu encontro. um mapa escrito a mão, engarrafei e soltei no oceano. uma caça ao tesouro pirata. assoprei nele uma direção com um esforço pulmonar de um pulmão que tem se esvaído e enegrecido sorrateiramente, ar que somente adquiri por estar na praia, meu lugar favorito. veio até mim um oxigênio que me salvaria de inúmeras pneumonias. foi ali que percebi: só respira quem está feliz.
não sabia em que praia estava. não me importava. não havia ninguém, mas eu lhe chamei. foi impulso, mas que evidenciou a minha necessidade de companhia. todo mundo quer dançar aqui dentro: ocitocina, dopamina, endorfina, serotonina. não importa quantas danças já tivemos, sempre há como ter mais. como ser feliz estando preso na necessidade de ser cada vez mais feliz? como pode uma coceira por mais e mais abrigar sorrisos? para mim, nada é muito nunca. sempre tem espaço pra mais. é como o oceano, uma imensidão que não se conhece quase nada. como se dorme sabendo que há tanto que não se sabe? como nadar na enormidade do mar não sabendo o que pode surgir da profundeza e trazê-lo para o fundo? o obscuro fascina puramente por insatisfação. um orgasmo que nunca acontece, masturbação eterna. edging até que se enxergue. goza-se só quando se vê.
na minha bolsa, um jornal, no qual consto como desaparecido há alguns dias. minha mãe dá uma entrevista na qual roga, desesperada, para que venham a minha procura. é até cômico eu ter dado instruções somente a você, acredito que seja somente porque você mora na sombra. sei que por aí não chega muita luz, conhecimento. são vultos e luzes esporádicas. já me mudei muito, já morei aí. conheço você porque também já conversei em códigos. o segredo me é familiar. o não dito também me é palatável. alimento-me dos quases (logo, sempre tenho fome)… também me conforta eu saber que minha mãe vai me encontrar de alguma forma, somos ligados de ventre. não me preocupo por isso. há algumas intuições que não se contestam: a de mãe e a de Deus. nesta ordem. achar-me-á quem deve me achar.
já se passaram horas (dias? meses?), ainda que eu não saiba mais contar. sei, porque o sol já veio e foi várias vezes. não me leve a mal, já que eu amo a areia, o céu e o mar. mas me questiono se minhas instruções chegaram. ansiedade gerando calvícies e machucados nas unhas. quando chegar, espero não estar em carne viva na minha autocarnificina. poderia me ocupar de mar, mas nada me atrai mais do que as nuances de uma pessoa. sendo eu a única pessoa à vista, eu me ocupo de mim. clamo pela sua chegada como um vírus clama por habitar organismos. só sei clamar por outros, habitá-los, sê-los.
começa a chuva, e essa me embriagou. não apenas me embriagou, mas parece ter me alucinado como um psicotrópico, pois avistei uma coisa ou sombra, pessoa ou vulto, presença que me segurava a mão e corria, circulando-me, fazendo desenhos e castelos na areia. de repente, não havia mais nada. um vazio me preenchia imediatamente. andava meio cheio de tudo. de nada. em uma fração de segundos, senti uma saudade insuportável. como poderia ser tão complicado seguir passos simples? instruções infantis. questionava-me se você não havia entendido minha caligrafia. nunca decidi por letra de forma ou cursiva, era tudo misturado. e meus alfabetos nunca me foram claros. idiomas me fascinam por poderem dizer tantas coisas de tantas formas e por nunca traduzirem nada ao mesmo tempo. sempre estamos engasgados, com palavras que não saem, que não se expressam, pois não existem. no entanto, as minhas instruções eu consegui escrever! demorou tanto, mas as etapas eram claras, cristalinas, como o mar que me cercava. só me surgia um imperativo em mente: venha, ven, come…
dias se passavam. chuvas como aquela duplicavam e me encharcavam. “já deu de água”, pensava. já tinha oceano, não precisava da chuva também. foi aí que comecei a chorar. e, então, como uma trindade que se completava, a água que saía de três lugares distintos molhou a areia o suficiente para que um buraco se abrisse e, dali, surgisse um rio que dava com o mar. abrindo uma espécie de passagem que, a meu ver, ninguém além de Moisés seria capaz de atravessar tão facilmente. enquanto esse pensamento me consumia, um cajado surgia no meu campo de visão, segurado por um vulto. uma pessoa sem rosto, sem roupa, sem pudor. era você. lembrei-me imediatamente de minhas instruções:
partindo da insegurança do concreto, vire à esquerda na floresta mais próxima, descendo a serra, traga os animais silvestres. vá em direção ao sul. monte nos cipós. visualize por cima das maiores árvores o sentido das praias mais vazias. ao ver alguém, conheça-o. perceba não sou eu, até que seja. ao ser pego nas armadilhas da natureza, lembre-se que você também é natural. volte a sua raiz. mergulhe nos rios, desça as cachoeiras, estou no fundo de todos os fundos. venha correndo, pois me falta ar. ande por quantas praias for necessário. espere chegar a noite em todas elas, pois estarei visível somente no escuro, brilhando intermitentemente como vagalume, esperando ser encontrado, como criança que soltou a mão da mãe no mercado e se perdeu. por acidente, virei segredo.
finalmente, você chegou. na sua mão, uma página em branco.
- Gabriel Leão
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borralheiragata · 2 years
Photo
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Aposto que você não sabia, mas sim! ABIGAIL “ABBY” JONES é morador de Windham! Pertencente à família JONES, ela tem 25 anos e trabalha como EMPREGADA DOS KENNEDY e ESTUDANTE DE MODA. Como toda boa cidade pequena, as fofocas correm soltas, e já fiquei sabendo que ela é CONFIANTE, mas também MISTERIOSA. Eu pessoalmente já a vi, e sabe o que achei? Que ela é a cara de ZOEY DEUTCH. Engraçado, não? Típico de um morador daqui!
BASIC
nome: Abigail Jones
aniversário: 27 de abril
signo: Touro
idade: 25
mapa astral: sol em touro, lua em aries, ascendente em aquário & vênus em aries  
gênero: Mulher cis
orientação sexual: Bissexual
ocupação: Empregada dos Kennedy e Estudante de moda
APARÊNCIA:
cor dos olhos: hazel
cor do cabelo: castanho
altura:  1,62
detalhes: possui algumas tatuagens espalhadas pelo corpo e percingis nas orelhas
BACKSTORY:
Provinda de uma família sem muitos recursos, Melissa Swan cresceu sendo tão maltratada pela vida, que foi impossível não ceder aos encantos de Andrew, um homem tão gentil e amável, propôs casamento seis meses depois que se conheceram. A renda salarial dos dois era relativamente boa. Tudo estava em paz até a noticia da gravidez de Melissa, que desestabilizou todos na casa. E agora, como iam alimentar mais uma boca? Melissa quase enlouqueceu sem puder trabalhar. Nove meses depois, quando viu o rostinho delicado e saudável da filha, sentiu-se completa, como se tudo estivesse perfeito. Contudo, o peso da realidade voltou a cair em seus ombros.
A única coisa que nunca faltou para Abigail foi amor, de resto, ela nunca teve mais que um par de sapato e três mudas de roupa que não fossem usadas. Aprendeu cedo que as pessoas costumam descriminar e maltratar pessoas como ela, mas que jamais deveria abaixar a cabeça para ninguém.  Também sempre teve em mente que nada vinha sem esforço e que ela tinha que ser trabalhadora e seguir em frente, mesmo que não estivesse feliz. Essa foi a última lição de moral que ouviu da mãe, antes que a mulher morresse de tétano.  
Após a morte da mãe, Abby – como era chamada pelos pais – viu seu mundo desabar. Andrew, desolado, não queria mais trabalhar ou viver. A depressão o atingiu de forma fulminante, sem que a garota de quatorze anos conseguisse impedi-lo de arruinar sua vida. O refúgio do homem era um boteco, onde arranjou dívidas que não podia pagar até entrar numa briga sem motivo e ser assassinado pelo adversário. Agora a garota não tinha em quem se apoiar, seus tios tinham suas próprias famílias e vidas e nenhum tomou a iniciativa de adotá-la até que pudesse se bancar sozinha. Abigail continuou a morar em casa até os poucos suprimentos que tinha ficarem escassos. Sem dinheiro para se alimentar e nem uma boa aparência para tentar arranjar um emprego decente, vagou pelas ruas, pegando restos do lixo para manter-se viva.
Abby conseguiu sobreviver por dois meses até começar a morrer de fome. Sem coragem para roubar, não arranjava mais que um terço de pão por dia e toda a água que bebia tinha fontes duvidosas. Até que um dia simplesmente desistiu. A chuva caia incansável e a garota subnutrida tremia até os ossos encostada num muro alto e indistinto. Desejava ir para algum lugar campado, talvez conseguisse de esconder num bar até a chuva passar, mas não tinha forças para tal. Caso tentasse levantar, provavelmente acabaria cedendo e caindo de cara no chão. “É agora que você morre, Abby.” pensava, imaginando que pegaria uma pneumonia e não duraria nenhum mês depois daquele dia.
Entretanto, justamente quando perdia as esperanças, sua sorte começou a mudar. Quando a chuva parou e o sol voltou a brilhar no horizonte, uma mulher em sua caminhada matinal a encontrou dormindo encolhida no chão. A mulher, Anessa, apiedou-se da garota e a acordou, dando para Abby parte do seu café da manhã recém comprado e, invés de se deter nesse gesto bondoso e seguir seu caminho, fez uma proposta a morena. Que viesse consigo para o abrigo de jovens, assim teria um teto sob sua cabeça, teria comida e estaria segura, e Anessa prometeu que sempre estaria ao seu lado. A garota, muito grata, não entendia porque a mulher a escolheu para ajudar, mas agradecia diariamente pelo carinho que recebia, e Anessa apenas dizia: “É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela, nunca mais cogite a possibilidade de desistir”.  
Abigail cresceu e floresceu dentro do abrigo, tendo Anessa como sua maior inspiração. Assistiu durante anos algumas crianças mais novas serem adotadas, ela não fazia muita questão, já tinha assistido uma família se destruir diante de seus olhos, não precisava que isso acontecesse de novo, mas queria que outros tivessem a chance de ter uma vida melhor. Então, para ser útil, aprendeu a costura e bordar, criando com o que tinha, roupas melhores para as outras crianças, para que fossem bem vistas pelas famílias.
Quando ficou sabendo do convite que Anessa recebeu para se mudar para Windham, não pensou duas vezes e se ofereceu para ir juntos, não tinha medo de trabalho pesado, e acreditava ser uma ótima oportunidade para mudar sua história, em um novo lugar.
Já trabalhou com absolutamente tudo, foi garçonete, atendendo do cinema, faxineira do aquário, e qualquer coisa que lhe permitisse ter um pouco de dinheiro pra conseguir cursar a faculdade de moda, aquela era sua grande paixão. O problema era que a personalidade forte, sincera e falante de Abigail lhe trazia problemas, então, depois de alguns meses acabava sendo dispensada. Encontrou um emprego fixo como empregada na casa dos Kennedy, apesar de ainda fazer alguns bicos aqui e ali, vive  segurando sua língua, apenas porque amava ficar cercada por todas aquelas artes, eram a inspiração perfeita para seus desenhos e croquis.
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srtarmina · 7 days
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❀°• Formandos 2006ᴰᴼᵁᴳᴸᴬᔆ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Vɪᴀɢᴇᴍ ᴅᴇ ғᴏʀᴍᴀᴛᴜʀᴀ ᴅᴏ ᴛᴇʀᴄᴇɪʀᴀ̃ᴏ.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, ʀᴏᴀᴅ ᴛʀɪᴘ, ɢᴇɴᴛᴇ ᴇ́ ᴛᴀ̃ᴏ ᴅɪғɪ́ᴄɪʟ ᴀᴄʜᴀʀ ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs sᴇᴄᴜɴᴅᴀ́ʀɪᴏs ᴇᴍ Dᴇ Vᴏʟᴛᴀ ᴀᴏs 15
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.2ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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Eu tenho perguntas demais sobre Joel ter uma van para serem respondidas em uma simples viagem de carro até o litoral. Por exemplo, desde quanto ele tinha aquela van? Era herança de família ou havia optado por comprar uma? Se era por escolha, por que uma van? Fazia quanto tempo que tinha carteira de motorista? A prova era a mesma pra carros e vans? Qual a diferença entre uma van e uma kombi?
Não perguntei nada, apenas espremi o olhar no banco de trás enquanto Joel virava o volante em reação às direções de Luiza, que segurava um mapa a frente e seguia seus conhecimentos do tempo em que viveu em São Paulo. Quando atravessássemos a cidade, Douglas mudaria de assento para ajudar a guiá-lo, mas por enquanto estava sentado ao meu lado.
Fernanda, Fabrício e Emília estavam sentados no banco atrás de nós, ocupando o resto da van. Por que Joel precisava de um meio de transporte tão grande? Ele estava planejando morar ali depois da formatura? Ouvimos o barulho do plástico rasgar, provavelmente alguém abrindo um salgadinho.
– Tem que abrir isso agora? Vai ficar fedendo – Fê reclamou.
– Eu to com fome – Fabrício respondeu.
Revirei os olhos. O barulho da embalagem e da mastigação do salgadinho, junto ao cheiro pútrido do industrializado, deixaram a van inteira desconfortável. Luiza percebeu isso e resolveu mudar de assunto:
– Vocês conseguem acreditar que o Eduardo estaria aqui com a gente?
Verdade. Antes de ter sido expulso, ou melhor, antes ainda do aniversário de Luiza, Eduardo tinha amizade ou conexão com todos os presentes na van e, com certeza, seria convidado para a viagem de formatura na casa de praia de Douglas. Ele provavelmente não calaria a boca durante a viagem, deixaria todos incomodados, riria com aquela sonoridade irritante e ficaria flertando com todas as meninas que encontrasse na praia, mesmo que estivesse namorando com Carol.
– Nem fala desse imbecil – Joel riu, dando seta para entrar na outra rua.
– Não sei porque aturamos aquele babaca por tanto tempo – Fabrício comentou com a boca cheia de salgadinho e eu quis rir.
– Fiquei sabendo que ele passou em uma faculdade em BH – Fernanda acrescentou.
– Quanto mais longe, melhor – Luiza riu.
Todos haviam mudado – para a melhor, claro. Luiza já não mais guardaria segredo das traições para que sua prima não se chateasse; Joel não aceitava mais ser feito de capacho; Fabrício havia percebido que suas ações faziam mal as outras pessoas (e, principalmente, a sua irmã mais nova); Fernanda parou de aceitar homens cafajestes; eu parei de aceitar que fizessem piadas me subjugando. Era bom não ter mais Eduardo, era bom ele estar indo para longe.
Porém, em um segundo, percebi que não era apenas Eduardo que estava se mudando… todos nós estávamos. Cada um havia passado em uma faculdade, ou em um curso, ou faria cursinho no ano seguinte para tentar novamente, mas cada um estava trilhando um caminho diferente e essa seria a última vez que estaríamos nesse grupo, dessa maneira.
Senti minha perna começar a balançar. Era um assunto sério, que mexia em meu conhecimento de mundo e alterava o que eu sabia sobre mim mesma, a ansiedade era constante. E se não conseguisse me adaptar? Iria sentir saudade deles regularmente. Talvez meus novos amigos não gostassem de mim, ou eu deles. Não sei se fui feita pra morar sozinha, em São Paulo, e ficar longe de tudo que eu tive certeza enquanto crescia.
Poderia descobrir que não era ninguém importante, ou que São Paulo era o próprio sugador de almas. Olhei de canto de olho para Douglas, que encarava a estrada à frente. Abaixei minha cabeça em sua direção e ele fez o mesmo.
– Você passou onde? – perguntei, com a voz baixa.
Não o queria longe. Ele era meu melhor amigo… talvez eu quisesse que fosse um pouco mais, mas em algum momento ele se envolveu com a Luiza e, mesmo que agora eles estivessem bem, não sabia se poderia agir em meus sentimentos. Havia confortado-o, ficado ao seu lado enquanto superava a traição. Dar em cima dele podia parecer que eu havia feito tudo apenas por interesse próprio.
– Uma privada de São Paulo – ele respondeu.
– Jura? – Meus olhos brilharam e as sobrancelhas arquearam. Aquilo era incrível! Não consegui conter o sorriso dos meus lábios.
– Por que? – cerrou a sobrancelha.
Mal aguentava quando me encarava. Seu olhar era hipnotizante e quando o cabelo caía em seu rosto, eu prendia a respiração. Nosso olhar se cruzou, tinha carinho demais entre nós dois para que pudéssemos negar. Minhas bochechas esquentaram e eu desviei o olhar.
– Nada, eu só… – balancei a cabeça, sem saber o que falar – nada. Também vou pra São Paulo.
– Vamos continuar juntos então – ele sorriu, me dando um empurrãozinho de leve com o ombro.
– Vamos – sorri.
Finalmente, percebemos o quão perto estávamos. Tentei o encarar de rabo de olho e ele fez o mesmo; nossas mãos quase se tocavam e nossa respiração estava mais forte. Douglas abriu a boca e eu esperei que dissesse algo, mas antes que conseguisse, Fabrício passou a mão em seu cabelo na intenção de bagunçá-lo. O garoto revirou os olhos e encarou o amigo.
– Sem papo de vestibular aqui – Fabricio disse.
– O Fabrício tá certo, a gente tá indo curtir – Luiza disse e bateu a mão no painel repetidamente, fazendo com que outros acompanhassem com palmas de alegria.
Após um tempo, a conversa cessou. A van voltou ao seu clima anterior, de paz e sossego. Joel guiava a van sem muita instrução de Luiza e todos permaneceram em silêncio, utilizando fones para ouvirem seus MP3. O sono me pegou de jeito, de surpresa, e antes que eu percebesse, meu corpo relaxou e meus olhos se fecharam para dormir por completo.
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Acordei lentamente, percebendo o carro estacionado e a movimentação dentro da van. Cada um saia de seu lugar e ia para fora, passando pelo nosso lado para sair da van pela porta. Fecharam-na em seguida. Douglas não se mexia, continuava parado como uma estátua. Pisquei os olhos lentamente para me adequar a luz local e enfim percebi: estava apoiava nele.
Meu pescoço estava tombado para o lado e minha cabeça se acomodava na curva de seu pescoço. Quando levantei o olhar, ele estava parado olhando para frente, mas não parecia incomodado. Onde estavam os outros? Provavelmente foram ao banheiro do posto, ou estavam comprando algo para comer.
Quis ficar ali por mais algum tempo, mas ele percebeu que eu estava desperta.
– Eu não quis te acordar.
Me endireitei no assento, recolhendo meu corpo para mim. Desviei o olhar brevemente, um pouco incomodada com a situação – na verdade, quem estava sendo incômoda era eu. Ele poderia querer sair dali e eu não estava permitindo.
– Desculpa, eu não queria… – gesticulei entre nós, para que ele entendesse que eu não queria usá-lo de encosto enquanto dormia. Ele acenou com a cabeça. – Não quis invadir seu espaço pessoal.
Douglas balançou a cabeça em sinal negativo, com o cenho semi-cerrado.
– Tá de boa – disse, mas eu senti que faltava algo em suas palavras. O que estava escondendo? Por que sempre parecia que queria dizer algo mas ficava em silêncio? Fiquei encarando, esperando que revelasse qualquer outra informação. Talvez fosse uma adrenalina repentina ou um silêncio atordoante, mas novamente abriu a boca, dizendo: – você poderia invadir de novo, se quiser.
Dessa vez, fui eu quem abriu a boca. Estava sendo literal a expressão "de queixo caído", completamente surpresa com sua fala.
– Tá falando sério?
– Eu quero muito te beijar – engoliu em seco, já não muito confiante do que havia proposto. Seus olhos estavam nos meus, completamente entregues, e eu posso jurar que essa foi a visão mais linda que já tive na vida.
– Eu também quero.
Admiti e vi um sorriso aparecer em seu rosto. Ele se aproximou tão lentamente que eu senti que tinha o poder de parar o tempo; segurou minha bochecha delicadamente e passou o dedão, alisando-a. Quando senti seus lábios nos meus, parecia que a gravidade funcionava diferente e tudo flutuava à nossa volta. Tinha um gosto doce, um pouco molhado demais mas tão macio que não consegui pensar em mais nada.
Segurei seu pulso para que continuasse com a mão em meu rosto e endireitei as costas, na tentativa de ganhar alguns centímetros e compensar a altura que nos diferenciava. Aprofundei o beijo, empurrando minha língua contra a sua e meu corpo contra o seu.
Era meigo, inocente, como se sente uma criança de quatro anos dando seu primeiro beijo no parquinho. Não pude deixar de sorrir e percebi que ele fez o mesmo.
A porta se abriu de repente, com um barulho alto que nos fez pular no lugar. Nos viramos para frente, com uma distância significativa entre nós. Escondi meus lábios para dentro da boca e ele abaixou a cabeça, de modo que seu cabelo cobrisse as bochechas rosadas.
– Gente, que caras são essas? Vocês tavam se beijando por acaso? – Luiza disse, entrando na van e se guiando até o banco traseiro. Seu comentário veio com uma risada sarcástica, apenas implicando conosco, mas o silêncio fez com que as meninas percebessem a situação que estavam.
– Meu deus, eles 'tavam mesmo – Emília exclamou, surpresa. Fernanda deu um leve cutucão na colega de time para que ficasse quieta, sendo que ela mesma estava segurando uma risada por terem sido pegos.
Continuei olhando para frente, com o coração disparado – seja pela piada ou pela emoção de ter acabado de beijar Douglas. Na frente, vi Fabrício sentar no assento do motorista e tombei a cabeça, questionando.
– Não – ouvi a voz de Joel vindo ao longe e parando ao lado da porta.
– Deixa, cara – pediu Fabricio.
– Não.
– Eu prometo de mindinho que não vou fazer besteira – estendeu o mindinho pelo vidro.
– Não – abriu a porta.
– Cara chato – reclamou, como se não tivesse feito a prova quatro vezes depois de ter atropelado uma pessoa de bicicleta.
Joel não era louco a esse ponto. Saiu do assento de motorista e veio andando até a porta oposta com o rosto fechado, visivelmente bravo por não poder dirigir a van. Douglas virou seu rosto para mim.
– Eu tenho que ir sentar lá na frente – sua voz foi baixa, expressivamente triste por ter que me deixar depois daquele beijo. Apenas balancei a cabeça em afirmativo. Entendia a situação.
Ele segurou a minha mão antes de se levantar, confuso se deveria dar outro beijo, um selinho ou apenas ir embora, principalmente com os olhares curiosos das garotas no fundo da van. Decidiu por uma aceno de cabeça e um sorriso de canto, com o olhar profundo de sentimento. Quando se sentou na parte da frente, virou o tronco para me encarar parcialmente – e o fez pelo resto da viagem.
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Quando chegamos, Douglas abriu a casa e todos jogaram suas respectivas bolsas perto de onde seriam suas camas. Coloquei minha mala no quarto com as meninas, sem saber se poderia ousar me deitar em outra cama – ou melhor, na de casal, onde ele dormiria. Talvez os meninos tivessem feito um trato com ele para dividir a cama ou ele poderia gostar de dormir sozinho, não sabia.
Estava quase na hora do almoço e decidimos que comeríamos na praia, bebendo umas; trocamos de roupa tão rápido que eu poderia jurar que todas viemos de biquíni por baixo. Enquanto alguns terminavam de se arrumar e outros conversavam entre si, Douglas veio até mim sem blusa e com um protetor solar na mão.
Sempre me espantava ao vê-lo assim. Ficava de boca aberta, perdida em meus próprios pensamentos, como se estivesse parada na frente de um outdoor da Calvin Klein. Sua barriga era sarada ao ponto de eu duvidar que ele soubesse o significado de gordura corporal. Gostaria de passar a mão para ter certeza que era real e não um sonho qualquer.
Estendeu o protetor pra mim.
– Passa nas minhas costas?
Antes de compreender o que ele havia perguntado, afirmei com a cabeça. Não negaria nada para alguém com aquele corpo. Segurei o protetor e ele se virou. Espremi um pouco do conteúdo em minhas mãos e comecei a passar por suas costas… suas costas musculosas e macias. Passava algum hidratante ou havia nascido filho de Afrodite?
– Sobre o beijo… – tentou iniciar uma conversa, ver se eu desviava do assunto. Um "hm" fraco saiu da minha boca, para que ele continuasse – você gostou?
Então percebi: ele estava tão inseguro quanto eu. Ele me olhava da mesma forma que eu o via, endeusando. Dei um beijo em seu ombro, antes te espalhar o filtro na região. 
– Você sabe que eu gostei – respondi.
Ele se virou, antes que eu conseguisse espalhar todo o produto.
– A gente podia beijar mais… – e novamente, havia algo que ele não estava falando. Olhei em seus olhos e balancei a cabeça, dando aval para que dissesse o que estava corroendo sua mente. – Namorar?
Parei de respirar por um segundo e ele estudou minha reação.
– Você quer ser minha namorada? – fez o pedido completo e eu comecei a balançar a cabeça repetidas vezes, murmurando "sim".
Um sorriso alegre apareceu em seu rosto, daqueles sorrisos tão felizes que comprimem os olhos. Dessa vez eu que fui em sua direção, ficando na ponta dos pé para envolver minha mão em seu pescoço e puxá-lo para baixo, em um beijo. 
Antes que pudéssemos aprofundar o beijo, Fabricio deu algumas batidinhas na porta. Ficamos com os rostos colados, com um sorriso no rosto. Não tinha como ele ser mais inconveniente do que isso, o que era hilário. 
– Vamo indo, galera? 
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Obrigada a todos pelas mensagens! A pessoa não entendeu que errou, mas se sentiu pressionada pelo aviso e por alguns dos comentários, optando por excluir a cópia a minha obra. Mesmo a situação tendo passado, irei manter o capitulo publicado como um aviso para futuros plágios (que eu espero que não ocorram).
Sobre o capitulo: sei que o Douglas não é um dos favoritos, mas me pediram para escrever um capitulo com ele e eu acabei criando o plot antes de descobrir sobre o plágio. Então, com o plot já pensado, eu continuei desenvolvendo a escrita de onde tinha parado. Espero que tenham gostado! 
Logo mais eu volto com um capítulo do queridinho Joel, porque gosto de intercalar. 
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kafkazitos · 16 days
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adoro entrar no meu insta family friendly, só pros familiares, e julgar toda a minha família em silêncio
passo os stories assim:
"cringe"
"ridícula"
"rata bolsonarista"
"mulheres heterossexuais realmente vivem no mapa da fome"
"mds que vergonha alheia"
"moleque tabacudo da porra"
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