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#maridos assassinos
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littlfrcak · 4 months
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𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐀𝐑𝐄𝐍𝐓𝐒: 𝔖𝔞𝔰𝔥𝔞 𝔗𝔰𝔞𝔨𝔞𝔩𝔞𝔡𝔦𝔰
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𝗦𝗢𝗣𝗛𝗜𝗘 𝗧𝗦𝗔𝗞𝗔𝗟𝗔𝗗𝗜𝗦 por 𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗔 𝗦𝗘𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗗:
status: morta †
sophie tinha apenas 32 anos quando morreu vítima de um incêndio criminoso na pequena cabana que morava com sasha. a mulher tinha o dom de ver através da névoa e as peculiaridades do mundo dos deuses sempre foi algo que a intrigou. talvez por sempre achar que tinha vislumbre de criaturas mitológicas foi o que lhe fez casar-se com alessandros. era o mais próximo de um legado grego que chegaria. isso é, até que conhecesse hades. apenas três anos após o nascimento de sasha foi que a mulher descobriu que a aventura que viveu com o ex-marido e o homem misterioso na grécia tinha uma ligação maior e mais profunda com a criança. sasha era filho de um deus grego.
tentar manter o filho seguro quando tudo o que queria fazer era se livrar dele fez com que desse uma infância turbulenta ao pequeno. não havia toques gentis, não havia abraços antes de dormir ou beijos em sua testa. ela sempre lhe culpou pelo sumiço de alessandros, por ter que morar no bosque, pela solidão. de conhecido para sasha enquanto crescia havia apenas gritos, tapas, broncas e avisos: fique longe da vila. guarde essas asas horrendas. não fale com ninguém. pare de ser estranho e falar sozinho.
a mente de sophie não parecia ter conseguido sustentar a percepção de que as coisas que via eram reais. as criaturas que às vezes assombravam seus sonhos por ter visto relances em alguma parte da cidade… eram reais e estariam atrás dela e de sasha se sentissem o cheiro do garoto. a mulher enlouqueceu e tanto ela como o filho eram vistos como malucos que moravam em uma cabana no bosque. com sasha falando sozinho — embora para o garoto fossem fantasmas com quem conversava — foi a sentença de morte para sophie. queimada viva. a cabana pegou fogo após alguns homens da vila próxima ao bosque se juntarem para atear fogo no local, desejando matar os dois. conseguiram apenas tirar a vida de sophie mas deixaram sasha com marcas físicas e mentais pelo resto da vida.
𝗛𝗔𝗗𝗘𝗦 por 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗗 𝗧𝗘𝗡𝗡𝗔𝗡𝗧:
hades é uma incógnita para sasha. nunca soube que ele apareceu em seu quarto no dia que as asas surgiram, nunca soube que lhe livrou da morte naquela noite pois sua mãe tomaria uma atitude irreversível se o deus não tivesse visitado. então para ele, encontrou o pai apenas duas vezes. a primeira que se lembra um pouco foi no dia da morte de sua mãe. sophie não conseguiu escapar do fogo mas ele conseguiu. a explosão deveria ter lhe matado mas apenas lhe lançou para longe, o zumbindo em seus ouvidos lhe deixando tonto e só dias depois lembrou-se do homem de cabelos vermelhos lhe tomando nos braços e mudando o cenário em sua volta. hades lhe salvou de novo. na segunda vez foi após a última missão antes do chamado, seis meses atrás.
após vingar a morte da mãe, as almas condenadas ao fogo foram o suficiente para que hades aparecesse novamente. sasha estava nos destroços antigos da cabana que viveu na infância, a benção de nemêsis impediria qualquer pessoa de se aproximar mas não o deus. não seu pai.
foi a primeira vez que conversou com hades e ali não entendeu o peso da visita do deus, mas sentiu-se seguro. a voz de hades era suave e lhe confortava, tirava de sua mente as memórias traumáticas das mortes que causou naquele fim de tarde. garantia que as almas dos assassinos de sua mãe iriam para os campos de asfódelos onde seriam aprisionados no chão pelas lembranças do crime que cometeram. desde então nunca mais o viu.
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morpheusbaby3 · 7 months
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PTBR: Você e Morfeu têm uma filha, e ela conta a todos na escola que o pai dela fala com corvos.
EN: You and Morpheus have a daughter, and she tells everyone at school that her father talks to crows.
Aviso: menciona assassinato, matar pessoas.
Warning: mentions murder, killing people.
Language: Brazilian Portuguese.
— Eu os chamei aqui porque a sua filha, Alice, ela tem nos contado algumas coisas que parecem… Diferentes da maioria das crianças.
A professora falava olhando por cima de seus óculos em tons de verde pastel. O olhar indo entre você e seu marido (o rei dos sonhos e pesadelos), que estava sentado ao seu lado, em silêncio, uma expressão séria… E havia preocupação em seus olhos, o que era de se esperar; Orpheus não ia à escola quando criança, ou ia?
— Sim, eu entendo. E eu posso lhe assegurar que não há motivos para preocupações. Alice tem uma imaginação muito fértil, e em parte é nossa culpa. Não explicamos a ela sobre nossas profissões…
Você disse calmamente e entregou a ela uma pasta com alguns papéis, dentro haviam documentos que mostravam de uma maneira legítima e oficializada o “emprego” de Morpheus e o seu. A mulher leu rapidamente os papéis e sorriu, voltando a olhá-los, agora com mais suavidade.
— O senhor é veterinário! Que inesperado… — Ela olhou para Morpheus lhe mostrando um sorriso que parecia ter um pouco de… Alívio?
Morpheus, por outro lado, hesitou por breves segundos mas acenou com a cabeça, concordando com a mentira.
— Se é o que diz nesse papel, então eu certamente sou. Um profissional da saúde animal.
— E a senhora é psicóloga. Isso é ótimo. Então se a senhora é psicóloga, não tenho com que me preocupar. — A mulher disse levantando e se afastando de sua mesa. Agora ela parecia mais simpática e você sabia o porquê; ela achava que Morpheus, com aquela expressão e aquelas roupas era um assassino, talvez um agente secreto do governo ou qualquer coisa que envolva matar pessoas.
— Alice dizia o tempo todo como sua mãe lia mentes, e seu pai falava com animais, um corvo, especificamente. Mas agora vejo que é apenas parte da imaginação infantil dela. Sinceramente, estou aliviada.
— Então não houve nenhum outro… inconveniente envolvendo nossa filha?
— Eu sei que parece bobagem, mas nós ficamos sempre atentos a todas as necessidades, falas e gestos das nossas crianças. — Ela andou até a porta e abriu. — Senhor e Senhora Fahrenheit, obrigado por vir, vejo vocês na próxima reunião.
Você dá um cumprimento se despedindo da mulher e saem da sala dela, ambos aliviados.
— Fahrenheit? Esse não é o sobrenome daquele vampiro que você gosta?
Morpheus a olhava enquanto você dirigia para sua casa do mundo desperto. Você mordeu o lábio e deu de ombros, fingindo que não dava a mínima para isso, sendo que certamente poderia ter usado o seu sobrenome invés de ter “inventado” um para Morpheus.
— Esse é o sobrenome de um cientista muito importante. Achei que você gostaria de ter um sobrenome que fosse de alguém importante na história da humanidade, já que você é tão importante quanto ele, meu amor. — Você deu ênfase na parte da importância, mas ainda olhando para a estrada à sua frente.
Morpheus era facilmente convencido por você e suas palavras doces e elogios, então ele mudou de assunto.
— Você acha que vão acreditar nisso, na mentira sobre os empregos? Não é algo que eu possa facilmente intervir usando meus poderes…
— Não se preocupe, eles vão acreditar em nós… Doutores. Há! Aquela menina. Mas não é culpa dela. — Você olhou rapidamente para Morpheus que concordou apenas com um olhar. — Ela sabe que sou telepata e sempre vê você falando com o Matthew.
— Deveríamos ter falado a ela que não devemos falar sobre isso para outras pessoas. Ela estava muito feliz em poder fazer amigos e nos deixamos ser contagiados pela alegria dela, assim esquecendo as restrições.
— Sim. Mas poderia ter sido pior. — Você sorri e olha para o seu marido, que se perguntou como poderia ter sido pior. — Ela ainda não sabe que você é o Rei dos sonhos e pesadelos. Se soubesse… Não sei qual mentira eu teria que inventar.
Você riu e pode notar o pequeno sorriso nos lábios de Morpheus que entendia o quão cômico seria a situação, pelo menos no começo.
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moiteneia · 6 months
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THE END:
Já que estamos pensando nisso. Meus finais canônicos para vocês:
Se considerarmos o Purgatório: o g!Roier conseguiu encontrar o sinal com seu super computador, rastreando a localização da ilha em que estavam, assim como onde era o Purgatório. Recrutando g!Philza, Chayenne, Talulah, Richas, Pepito e a Pomme eles bolaram um plano para uma fuga e como passar pelo Olho, além de pensar também em como encontrariam a mente e sanidade daqueles que foram deixados para trás. Com tudo pronto, eles chegaram no Purgatório, encontrando g!Cell e g!Baghera quase sem forças, lutando há dias, sem comer e sem beber água, apenas tentando se manter vivos. Lutando contra todos os servos do Olho, os salvaram, fugindo todos eles juntos, saindo de uma vez por todas do Purgatório e definitivamente de Quesadilha.
Já no final que DESCONSIDERAMOS o Purgatório: g!Cell e g!Roier se tornaram os murder husbands. Eles sabiam que uma hora ou outra a mente deles poderia ser apagada pela Federação, eles precisavam lutar ou perderiam até mesmo eles mesmos. Por isso, g!Roier alimentou a sua raiva e vontade de proteger aqueles poucos que amava, a sua pequena família, se tornando o assassino que sempre ele soube que poderia ser, se juntando ao marido em uma caçada infernal contra a Federação e a Resistência. Dessa forma, eles foram destruindo aos poucos todos aqueles que os mantinham em controle. E não demorou muito para a Ordem voltar, sendo recrutados aqueles que começaram a perceber o que g!Cell e g!Roier estavam fazendo era a única saída para viverem em paz e descobrir como sair da ilha, surgindo a partir disso uma nova família, os BOLAS?!?!. Os únicos que eles confiavam e começaram a perceber que se aceitavam do jeito que eram, no inferno que viviam, e na esperança de ficarem em paz. xXx ENGLISH VERSION XxX
While we're thinking about it. My canonical endings for you: - If we consider Purgatory: g!Roier managed to find the signal with his super computer, tracking the location of the island they were on, as well as where Purgatory was. Recruiting g!Philza, Chayenne, Talulah, Richas, Pepito and Pomme they came up with a plan for an escape and how to get through the Eye, as well as thinking about how they would find the minds and sanity of those who were left behind. With everything ready, they arrived in Purgatory, finding g!Cell and g!Baghera almost without strength, fighting for days, without eating or drinking water, just trying to stay alive. Fighting against all the servants of the Eye, they saved them, and all of them fleeing together, leaving Purgatory once and for all and definitively from Quesadilha. - At the end we DISREGARD Purgatory: g!Cell and g!Roier became the murder husbands. They knew that at one time or another their minds could be erased by the Federation, they needed to fight or they would even lose themselves. Therefore, g!Roier fueled his anger and desire to protect those few he loved, his small family, becoming the assassin he always knew he could be, joining his husband in a hellish hunt against the Federation and the Resistance . In this way, they gradually destroyed all those who kept them in control. And it didn't take long for the Order to return, with those recruited who began to realize what g!Cell and g!Roier were doing, it was the only way to live in peace and discover how to leave the island, and from this a new family emerged, the BALLS?!?!. The only ones they trusted and they began to realize that they accepted themselves the way they were, in the hell they lived in, and in the hope of being at peace.
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gravedangerahead · 5 months
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É mesmo? É bom que você tenha dito isso, vai nos ajudar bastante. Mas por enquanto, que tal você me dizer o que acha disso?
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Elas estavam nos seus aposentos
Ó, céus! Você acha que essas luvas foram utilizadas no assassinato? O mordomo obviamente tem acesso aos meus aposentos. Eu devo temer pela minha segurança?
Mas espere...
Eu estou absolutamente chocada que você obteve o que é possivelmente uma prova importante para solucionar a morte do meu marido ilegalmente! Fazendo uma busca sem mandado!
O assassino escapará por sua culpa!
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vinnysimmer · 8 months
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My Mystery Story #2
Capítulo 4: Os Segredos de Judith Ward
O interrogatório da família da famosa atriz estava sendo um dos mais complexos para os detetive Fernando e Luke. Desde o assessor aos filhos mais novos, todos pareciam ter um motivo para assassinar a atriz; seus depoimentos estavam cheios de inconsistências, com álibis fracos ou que os faziam parecer ainda mais suspeitos sem contar as mentiras ou os fingimentos. No fim do dia, já era possível vez o jovem marido de Judith Ward cedendo entrevistas a todos os plantões com seu choro copioso, e o sutil consolo do ex-assessor; os filhos da atriz pareciam estar se confortando e talvez, se conhecendo melhor já que Diana nunca foi muito presente na vida deles - talvez pelo fato de sua mãe ter sido mais presente para eles do que para ela. Fernando acreditava que todos os familiares dela passavam pelo luto e o choque, diferente de seu parceiro Luke. A única coisa em que Luke concordava naquele momento com seu parceiro, era que - baseado nas reações dos vizinhos em suas redes sociais - seria difícil, mas não impossível, encontrar o verdadeiro assassino de Judith Ward.
Os familiares de Judith estavam hospedados no melhor hotel de Del Sol Valley - exigido pelo próprio filho Damien - já que a Mansão Ward agora era uma cena de crime. Até a meia-noite, os policiais reviraram toda a casa por mais pistas, até que chegou ao detetive Luke - que já se preparava para sair da delegacia - um caderno rosa lacrado como uma prova onde escreveram "Diário da Vítima", sem pestanejar, Luke recolheu a evidência antes que as misturassem com as outras. Ao chegar em casa, e se preparar para dormir, Luke decidiu que sua leitura da noite seria o diário da famosa Judy Ward.
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Ele folheou o início - passando rapidamente os olhos - e viu que Judy teve uma infância triste e um tanto sofrida, até chegar na parte onde ela conheceu o suposto pai de Diana na época; graças ao estudo que Luke fez quando cursava psicologia em Foxbury, rapidamente ele reconheceu o perfil adúltero do novo namorado de Judy, sem contar a grande ambição da atriz… a história foi ficando mais emocionante e um tanto sinistra conforme ele foi lendo as pequenas conquistas de Judy e como ela se tornou famosa às custas de muitas pessoas e atos terríveis - que facilmente poderiam ser o motivo de seu assassinato e não surpreendeu Luke nem um pouco (Judy chegou a matar pela fama e ambição pela riqueza, mas ela não estava mais ali para pagar por aqueles crimes, alguém tinha se encarregado de fazê-la pagar, provar do próprio veneno…), seus casamentos que acabaram tristemente.
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Até que ele avançou para o final onde as palavras de Judy pareciam apenas de uma pessoa cansada, triste e depressiva, ela havia escrito frases do tipo: "Eu cansei de brigar!", "Eu estou cansada de tentar provar pra todo mundo que eu não sou quem a maldita mídia e os outros pensam de ruim de mim!", "Eu tenho sentido minha estrela da fama se apagando, as pessoas só pensam o pior de mim, talvez eu realmente mereça todo esse ódio", "Hoje eu flagrei o Braydon aos beijos com o Zayne, eu fiquei com raiva na hora, mas eu sei que ele é um cara legal, e o tempo está passando a cada dia pra mim, não importa quantas plásticas eu faço, uma hora a morte vai chegar, talvez seja hora de eu amarrar minhas pontas soltas, e tentar mudar pra mim mesma ao invés de mostrar para os outros!".
Luke olhou a hora e viu que já estava tarde e ele teria um dia longo para interrogar cada vizinho no dia seguinte, marcando onde parou e deixando o diário de lado e se deitando - tomando total cuidado para não pensar em seu ex-affair, Luca Maglioni, foi doloroso vê-lo chorando por alguém que não sentia o mesmo por ele, e assim ele voltou seus pensamentos para as últimas palavras de Judith Ward. Ela estava tentando mudar; talvez ela tenha morrido arrependida ao até mesmo triste por não ter conseguido cumprir tudo que queria… e por um instante, Luke começou a sentir pena daquela famosa atriz.
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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mamaemace · 1 year
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Hassassin - First Met.
Harry Styles é um assassino de aluguel que foi contratado por uma esposa para matar seu marido: Louis Tomlinson.
Para Harry era apenas mais um trabalho comum, até perceber que Louis tinha um único problema: a sua esposa.
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Essa obra já está disponível no wattpad (@jealouis_fish), parte um e dois. Ambas de minha autoria.
Esse capítulo atingiu o máximo de caracteres, por isso a sua continuação estará no link no final do capítulo.
Avisos: Sexo explícito e bruto, m0rte, sangu3, utilização de arm4 de fogo, entre outros.
Ambos os personagens são de caráter duvidoso, logo, não me responsabilizo caso decida ler.
Mamãe Macê ama vocês! Boa leitura. ❤️
•••
- Você não me disse que ele era o Dono da TM Corporation. – Styles estava encostado na parede da grande academia, fumava seu cigarro vagarosamente.
 
- Você me assustou! – Cassie leva a mão esquerda ao peito enquanto usa a direita para retirar seus óculos escuros.
 
- Que pena. – Harry não transparece nenhuma emoção, apenas lança seu olhar analisando a mulher. Seus pés calçavam saltos pequenos e finos, as pernas magras nuas até os joelhos, aonde um vestido de grife acabava. Os braços da mulher carregavam inúmeras sacolas, LV, Gucci, Dom Armani e por aí se seguia. – Estilo diferente para se fazer Pilates. – comentou dando outro trago em seu cigarro.
 
- Seus serviços foram requisitados para resolver o meu problema e não para ser meu stylist. – Falou esnobe.
 
- Então responda minha pergunta. Porque não me disse que ele era o dono da maior empresa de tecnologia da América? – Fitou seus olhos confusos, jogando a bituca do seu cigarro na rua e cruzando os braços em frente ao peito.
 
- E qual seria a diferença que essa informação faria?
 
- Senhorita, eu serei bem claro. Fui contratado para eliminar alguém da sua vida e aceitei o trabalho conforme minhas leis pessoais. Sua queixa fora de agressão verbal e física, abuso e negação à assinar o divórcio. Tudo dentro das minhas leis, porém, eu lhe avisei desde o começo que precisaria de todas as informações sobre ele. Você prefere me contar tudo o que eu lhe pedi de antemão ou prefere que nosso contato se encerre? – Assim que a mulher abriu a boca para falar Styles a interrompeu. – Espero seu email às 21 horas. Tenha um bom dia, madame.
 
                                  •••
 
 
 
Styles se encontrava parado dentro de seu escort preto – selecionado por ele justamente por ser um carro discreto - em frente ao prédio da TM Corporation. Observava atentamente a rotina de Tomlinson à uma semana, semana esta que não aparentou nenhum furo. Ele saia às 07:30h de sua casa e entrava no seu carro, que obviamente era dirigido por um motorista particular. Chegava todos os dias pontualmente 08:15h, entrava e cumprimentava cordialmente à todos os funcionários, pelo menos todos aos quais dava para enxergar pelos vidros da empresa. Às 13:00h ele saia para almoçar, sempre no mesmo restaurante localizado à duas quadras da empresa. Algumas vezes era acompanhado por um homem alto de cabelos castanhos e barba rala, que Styles facilmente descobriu ser Liam Payne e em outros dias, acompanhado por um homem também alto, cabelos castanhos e de barba impecável. Zayn Malik. Às 14:00h eles voltavam à empresa e Louis saia dias 17h e em outros 16h.
 
Ele entrava em seu Opala vermelho e voltava para sua casa. Entendiante. Monótono.
 
Ele era um homem que Styles particularmente achava bonito, estava sempre bem arrumado em paletós impecáveis, os cabelos sempre bem arrumados em um caos organizado.
 
Já se passavam das 16:30h da tarde, Styles já se preparava para acender um cigarro e esperar minutos torturantes até poder seguir Tomlinson até sua casa novamente. Porém, o homem saira do prédio e entrara no opala como planejado e de súbito, o carro virou em uma rua diferente.
 
- Graças a Deus. – Styles soltou em voz alta para si mesmo, feliz por pelo menos ter alguma mudança em sua própria rotina vivendo à sombra do empresário.
 
Seguiram por quarenta minutos em direção ao centro de Londres, parando em frente à um salão enorme. Intrigado com o destino e em como Tomlinson havia sido recebido no local, Styles resolveu apelar para a ferramenta mais burra numa investigação: O Google.
 
“Baile beneficente voltado à Hospital de crianças com câncer.” Era o início da matéria que encontrou sobre o evento em que Louis entrou com tanta recepção.
 
- Sorte que eu tenho dinheiro e por isso não preciso de ingressos. – Styles falou em voz alta para si mesmo, acendendo um cigarro e saindo do seu carro.
 
                                  •••
 
Styles não teve dificuldade alguma em entrar no evento, bastou prometer uma doação de cem mil dólares para a instituição e ele fora liberado. Mesmo que cem mil dólares fosse muito para o investigador e que ele não costumava fazer doações tão grandes, o valor que Cassie havia pago a ele passava de quinhentos mil. Somente para iniciar sua busca pela vida de Tomlinson.
 
Dentro do evento ele reparou nas roupas impecáveis dos convidados, vestidos longos exuberantes e paletós alinhados, sem contar os mais excêntricos que optaram por smokings. Já ele devido ao trabalho se vestia como um dia qualquer: um par de vans pretos, uma calça pantalona preta e uma camisa do 1945 ajeitada perfeitamente por dentro das calças. Sua sorte fora um sobretudo vermelho que havia no banco de trás do carro e que ele vestiu, o deixando assim um pouco mais arrumado.
 
Passara direto pelo corredor principal indo em direção ao bar, olhando as pessoas e localizando facilmente o seu alvo. Tomlinson era o único que vestia um paletó azul escuro então era fácil acha-lo na multidão.
 
- Boa noite, gostaria de uma bebida por favor. – Falou com o barman, sentando-se.
 
- Whisky, senhor? – O barman ofereceu.
 
- Não, algo mais leve. Há algum drink? – Desviou o olhar para o homem.
 
- Bom, temos alguns com saquê importado, mas normalmente são para mulheres. – o homem provocou.
 
- Saquê com morangos, por favor. – Styles preferiu ignorar o comentário sexista do funcionário.
 
- Tem certeza? Não prefere que eu coloque gelo no whisky? Assim fica fraquinho pra você. – insistiu.
 
- Qual a dificuldade de me servir o que eu quero tomar? – Styles olhou no fundo dos olhos dele e respirou fundo. – Tomar saquê não interfere na minha masculinidade, e se interferisse eu ainda seria dez vezes mais homem que você. Então faz a porra do seu trabalho e me deixa em paz.
 
- Nenhum senhor, me desculpe. – e se retirou.
 
                                    •••
 
O leilão já havia começado e Louis apresentava o evento, após algumas peças Styles fez seu primeiro lance. Era um cálice em ouro velho, cravado de rubis. Ele já imaginava quão bonito ficaria em sua sala de estar.
 
Levantando sua placa várias vezes, finalizou o leilão da peça específica com o valor de 100 mil dólares. Tomlinson sorriu para ele e anunciou que ele pegaria a peça após o encerramento.
 
Styles corou e odiou com sua alma que seu corpo tivera essa reação. Louis era sua vítima e não havia espaço para atração ali, mesmo assim, Harry não deixou de se dar um tempo para observar como aquele terno azul contrastava com o tom de pele dourado do homem.
 
                                   •••
 
- Boa noite. – Tomlinson disse sorrindo.
 
Styles não havia visto o homem vindo em sua direção, estava virado de costas esperando sua próxima bebida, presumindo que Louis assumiria o leilão novamente após o intervalo.
 
- Boa noite. – Harry respondeu após alguns segundos olhando o homem de perto, estendendo sua mão e cumprimentando-o. A mão de Tomlinson era estranhamente quente.
 
- Desculpe caso eu esteja te incomodando, só queria agradecer por ter feito o melhor lance da noite. – ele manteve o sorriso, estendendo o copo de whisky sinalizando ao barman que repusesse o mesmo.
 
- Imagina, sem problemas. – fez sinal para que ele se sentasse ao seu lado no bar. – Eu pessoalmente costumo fazer doações anônimas diretamente para as instituições, é a primeira vez que venho à um evento. – Puxou assunto, agradecendo o barman pela sua bebida.
 
- Fico honrado em participar da sua experiência. – Louis fez reverência, fazendo Harry rir.
 
- À propósito, meu nome é Harry. – sorriu contido.
 
- Harry...? – Louis arqueou uma sobrancelha.
 
- Styles. Harry Styles. – Harry manteve o sorriso.
 
- Prazer Harry Styles, sou Louis Tomlinson. – Ele sorriu. – Você é dono de alguma empresa? – perguntou curioso.
 
- Na verdade não, só sou um filhinho de papai rico fazendo o mínimo que posso fazer. –mentiu.
 
- Graças a Deus. – Louis falou mostrando alívio.
 
- Reação inesperada. – Harry falou olhando atentamente todas as expressões de Louis.
 
- Desculpe, é só que eu detesto falar com gente esnobe. Eu nem fazia doações em meu nome antigamente, comecei a fazer vinculado com a minha empresa somente depois que percebi que mesmo que minha intenção no sigilo fosse boa, era péssimo ser a única empresa que não fazia doações. – deu de ombros.
 
- Entendi, você doa só pra essa instituição? – perguntou curioso. Louis era o oposto do que Cassie falava, mas como abusador não tem cara ele continuou desconfiado e manteve o foco.
 
- Na verdade não, mas não me sinto confortável em ficar falando. Parece que eu quero aplausos e é bem o contrário disso. – ele riu nasalado.
 
- Eu sou um filhinho de papai. Acho justo que me fale. – brincou.
 
- Tudo bem, se eu assim, eu sou o fundador do baile beneficente de crianças com câncer, todo baile desde 2010 foi financiado única e exclusivamente por mim, de modo sigiloso, é claro. – bebericou o whisky. – Também dôo para os grupos menores de apoio à abandono de incapaz, abrigo para mulheres em situação de rua e mulheres em situações vulneráveis, como após abusos, denúncias na delegacia da mulher e atrocidades do gênero. – Ele sorriu orgulhoso por um momento e Harry não conseguiu não sorrir junto.
 
- Isso foi um pedido de casamento? – Harry falou no automático, esquecendo que aquele era o homem que fora contratado para assassinar.
 
- Obrigada, eu acho. – Louis riu nervoso. – Mas eu sou casado e por mais que eu já tenha pedido o divórcio e ela se recuse a aceitar, ainda sim eu não acho certo trair ela. – Ele olhou no fundo os olhos de Harry. – Mas eu tenho que admitir que não foi só o seu surpreendente lance que me fez vir até você. – ele observou Harry corar.
 
- Entendi. – Harry desviou o olhar por um momento. – Qual o problema com sua esposa? – Ele sabia que a pergunta era arriscada, mas torceu para que desse certo.
 
- Eu não sou o tipo de pessoa que fala mal da esposa. – ele respirou fundo. – Mas eu posso te dizer que eu não amo ela, nem nunca amei. – Ele deu de ombros, nitidamente incomodado com a conversa.
 
- E se casou porque? – Harry ignorou seu lado empático, queria saber a versão de Louis desse casamento.
 
- Meu pai dizia que todo homem de sucesso precisava de uma mulher, meu pai adorava ela e então, meio resumidamente, eu era novo e quis agradar meu pai. No final das contas eu decidi me separar quando percebi que não me atraia por ela e nem por mulheres. – Louis riu. – Você tem um poder esquisito de me fazer falar coisas. – Franziu o cenho.
 
- É meu charme. – Harry brincou. – É, se eu fosse ela também não me separaria. – ele riu.
 
- Eu não pediria o divórcio. – Louis riu em conjunto. – Bom, eu tenho que voltar pra lá fazer o encerramento. – Ele retirou um cartão preto do bolso. – Por mais que eu não queira trair minha mulher eu adorei nossa conversa. – ele deslizou o cartão pelo balcão até se aproximar da mão de Harry. – Me liga pra gente tomar um café qualquer dia e você me falar mais sobre seu um mimado filhinho de papai. – sorriu se levantando.
 
- Pode deixar. – Harry acenou com a cabeça vendo Louis se afastar.
 
                                       •••
 
Harry estava jogado em sua cama com seu notebook aberto. Não teve dificuldade alguma em achar as doações anônimas que Louis fazia, confirmou todas elas com o endereço de IP do computador de Louis, que foi fácil até demais de descobrir.
 
Indo mais à fundo, pesquisando pelo sobrenome de Louis ele achou uma matéria de dez anos atrás.
 
“Família é encontrada morta no dia 16 de março, o filho mais novo da família havia viajado e ao retornar para casa, encontrou o padrasto, Mark (55) morto com sete facadas. A mãe, Johanna (46) morta como o marido e a irmã mais velha, Lottie (21) com sete tiros, a garota provavelmente foi vítima de abuso sexual, mas ainda não há confirmações. A polícia investiga as mortes mas até o dia em que publicamos essa materia não há nenhum suspeito. Louis, filho mais novo do casal se recusa à dar entrevistas.”
 
- Que merda. – Harry suspirou pesaroso.
 
Procurou por antecedentes criminais, matérias, falou com seus amigos policiais e com os parceiros de profissão. Finalmente, recebeu de uma de suas fontes da polícia uma ocorrência de Louis. Ele foi libertado sob fiança.
 
Estava ficando interessante.
 
Sua felicidade foi interrompida assim que leu o boletim, vendo que ele havia agredido um homem que foi preso posteriormente por pedofilia e, Louis havia sido testemunha nesse caso.
 
Rolou na cama e ficou observando o cálice em cima de sua penteadeira, lembrando de Louis, da conversa que tiveram e de sua mão quente.
 
Teve então um estalo. Louis era perfeito demais, mas e Eleanor?
 
Respirando fundo ele começou sua investigação. Cassie Tomlinson nasceu numa família pobre e lutou arduamente para entrar na liga de torcida da escola. Por isso, acabou se envolvendo com filhos de milionários, posteriormente conseguindo uma bolsa numa faculdade renomada e assim, conseguiu seguidores nas redes sociais. Ainda jovem ela se tornou algum tipo medíocre de influenciadora, fazendo todos acreditarem que era uma dessas patricinhas milionárias.
 
Havia algo de errado nela e Harry sabia, por isso, ele decidiu viver as sombras dela por uma semana. Mesmo que isso significasse não observar Louis por tantos dias.
 
                                     •••
 
Harry acordou pela manhã, seguindo o mesmo horário que estava adaptado para seguir Louis. Tomou um banho e vestiu uma roupa preta qualquer, pegou as baterias da sua máquina fotográfica e desceu até sua garagem. Como de costume, passou comprar seu café e bolinhos antes de se instalar em frente à mansão dos Tomlinson.
 
Viu Louis sair até o terraço da casa e se encostar pra fumar. Observou ele por um tempo, vendo-o mexer em seu celular.
 
Respirou fundo e abriu o número de Louis que havia salvo em seu celular posteriormente.
 
H: Bom dia, Louis, café hoje à tarde?
 
Louis: Bom dia filhinho de papai. Achei que não ia me convidar. Me mande seu endereço e eu passo te buscar às 18:30h. Não aceito não como resposta.
 
Harry viu ele sorrindo para o celular e sorriu também.
 
H: Estarei em frente ao Starbucks da praça principal.
 
Louis: Não me parece tão mimado mais. Starbucks?
 
H: Você não vai me levar no Starbucks, mas eu estarei lá. Até mais tarde, Louis.
 
Louis sorriu e Harry o observou apagar seu cigarro e entrar em seu Opala.
 
L: Até mais, Harry.
 
Pouco tempo depois Harry viu um Porsche se aproximar e parar em frente ao portão da mansão. Anotou a placa no bloco de notas e observou o portão se abrir e carro entrar.
 
Com menos de um minuto de pesquisa Harry descobriu quem ele era, Dr. Mathew Henry, advogado. Mais algumas pesquisas e ele confirmou o que suspeitou, era o advogado de Cassie no processo de divórcio. Até aí, nada demais.
 
Harry já havia acabado com seu café e seus bolinhos, já haviam passado duas horas e nada do advogado ir embora. Sem nada à perder, pegou sua câmera e seu binóculo e desceu do carro. No primeiro contato que teve com Cassie ele exigiu que todas as câmeras externas da propriedade fossem desligadas já que ele sempre estaria por lá e isso poderia fazer a polícia chegar nele no caso do homicídio. Como garantia, ele tinha acesso à todas as câmeras externas, então ele sabia que elas realmente estavam desligadas. Respirou fundo e contornou a propriedade, chegando ao outro lado – onde ficava a piscina.
 
Apesar da mansão ser bem protegida, não havia nada que ele não pudesse ver, se quisesse ver. Achou um ponto cego após à cerca, atrás do jardim era possível ver o quintal. Cassie estava na piscina com Mathew. Por via das dúvidas Harry ligou sua câmera e apontou pra eles, tirando uma foto nítida dos dois, e mais algumas dos dois se beijando, continuou fazendo algumas fotos parando somente quando sentiu que até mesmo ele estava se sentindo incomodado com a situação. É, quando Louis saia pra trabalhar Cassie ficava traindo-o em sua própria casa e ainda contratava um assassino de aluguel para matá-lo. A única pergunta que ainda rondava a cabeça de Harry era: Porquê?
 
 
 
                                       •••
 
Harry voltou para seu carro, ele já havia visto e fotografado o suficiente. Dirigiu até sua casa e revelou todas as fotos, ter uma máquina reveladora em casa era um dos ossos do ofício. Guardou-as em um envelope de papel pardo e se dirigiu para o banho, almoçou e foi trabalhar em mais algumas investigações menores, como descobrir quem rackeou empresas e coisas do gênero.
 
Cinco e meia da tarde ele fechou seu notebook e foi se arrumar. Dessa vez, sem a obrigação de estar à paisana ele se sentiu na obrigação de usar algo que não fosse preto, porém, se rendeu à uma calça pantalona de alfaiataria marrom claro, uma regata branca colada, tênis brancos da Adidas e um sobretudo preto com bolso interno onde colocou o envelope.
 
No fim, ele acabou optando por uma combinação óbvia, mas pelo menos seus cabelos estavam limpos, cheirosos e caiam como cascata em seus ombros. Passou um hidratante facial, um gloss, colocou seu colar de banana e seus anéis. Passou seu perfume e assim, pegou seu celular e desceu, entrando no carro e indo até onde disse à Louis que estaria.
 
                                      •••
 
- Boa noite, Louis. – Harry falou contendo um sorriso assim que avistou ele descendo do carro.
 
- Você está lindo. – falou sorrindo, dando um beijo na bochecha de Harry. – e cheiroso.
 
- Você também. – Harry sorriu com covinhas. – Legal ver que você não é um mauricinho que anda de terno cem por cento do tempo. – Harry provocou olhando a roupa de Louis, que consistia em um vans preto, uma calça jeans de lavagem escura e uma camisesa xadrez de mangas curtas.
 
- Obrigada. – Louis sorriu fazendo seus olhos quase desaparecerem. Em qual café gostaria de ir? – perguntou se encostando em seu próprio carro que dessa vez ele mesmo dirigia.
 
- Na verdade, hoje a praça está toda cheia de luzes e tem barraquinhas de comida de rua. Eu queria muito comer maçã do amor. Você se incomoda? – Harry olhou em direção as barracas do lado da fonte.
 
- Eu exijo um palito de morango com chocolate agora mesmo. – Louis falou sorrindo e ativando o alarme do carro.
 
Harry sorriu e começou a andar em direção as barracas, olhando atentamente o sol se pondo e as luzes penduradas ficando cada vez mais brilhantes.
 
- Então senhor mimado, porque não me fala um pouco de você? – Louis falou provocando.
 
- Eu gosto de manter o mistério. – Harry riu. – Não é nada, na verdade eu sou realmente muito mimado pela minha família em geral, meu pai era investigador e me ensinou tudo sobre a profissão, então meio que é o que eu faço. – Harry deu de ombros.
 
- Ok, vou contratar um segurança imediatamente. – Louis brincou e Harry riu, dando um tapa em seu ombro e sibilando um “idiota”. – Eu achei isso incrível na verdade. – sorriu.
 
- Se está esperando que eu pergunte sobre sua empresa eu sinto muito, eu sei de tudo porque noventa por cento dos aparelhos que eu uso são produzidos por ela. – Harry riu nasalado achando a barraquinha de morangos com chocolate. – Louis! Ali! – apontou. – Eu quero dois. – Harry chegou antes de Louis na barraca, quando olhou para trás procurando por Louis viu ele o olhando sorrindo, os olhos pequenos formando ruguinhas aos lados. Os dentes tortinhos, o cabelo de lado. Louis era o homem mais lindo que Harry já vira. – Se você não vier aqui logo eu vou comer os dois. – riu nervoso e pagou os dois palitos, oferecendo um para Louis.
 
- Não precisava pagar. – Louis sorriu pegando o doce da mão de Harry.
 
- Eu não me importo de pagar quatro dólares pelo seu sorriso. – Harry sorriu desviando o olhar e continuou andando pelas barracas.
 
- Eu não sei quem teve a ideia de passar chocolate nos morangos mas essa pessoa é um gênio. – Louis falou de boca cheia.
 
- Definitivamente, assim como eu não sei quem inventou de passar caramelo com corante na maçã mas eu agradeço essa pessoa todos os dias. – Harry concordou.
 
- Você tem algum sonho? – Louis falou repentino.
 
- Ah, não sei. – Harry suspirou mordendo mais um morango. – Acho que gostaria de ter uma família um dia. – deu de ombros.
 
- Que romântico. – Louis brincou.
 
Automaticamente Harry pensou em suas próprias ações. Ele era um assassino e por mais que só matasse homens que agrediam, abusavam, estupravam ou se aproveitavam de qualquer forma de mulheres ou crianças, ele ainda assim era um criminoso. Como ele poderia ter uma família? Como ele poderia sonhar em ter filhos? Era impossível e realmente ficaria só em seus sonhos.
 
- Você tá bem? – Louis perguntou após alguns segundos de silêncio de Harry.
 
- Tudo sim, eu só estou meio avoado. – Harry sorriu. – Podemos nos sentar ali? – Apontou um banco ao lado da fonte, onde estava deserto.
 
- Claro. – Louis sorriu.
 
Eles andaram até o banco e se sentaram, Harry apoiou o palito já vazio ao seu lado no banco e Louis vez o mesmo. Quando Louis olhou para Harry sua boca estava suja de chocolate.
 
- Sua boca está suja. – falou rindo observando ele tentar limpar. – Aqui. – ele se aproximou e passou o dedo sob o chocolate, lambendo em seguida. Os olhos de Harry acompanharam o gesto. Ele se aproximou mais do rosto de Harry, quase encostando seus narizes. Com a mão direita ele acariciou a bochecha, deslizando o dedão até a boca do mesmo. Uma tensão sexual se instalou entre eles e por instinto Harry sugou a ponta do dedo de Louis com a boca. Ele fechou os olhos e se sentiu esquentar e estremecer, sentindo a mão de Louis apertar sua coxa. – Louis. – ele sussurrou.
 
- Harry. – Louis respondeu rouco, deslizando sua mão até a nuca dele e puxando seus cachos delicadamente.
 
- Eu queria tanto beijar você. – Harry sorriu abrindo os olhos e os mantendo fixos nas pupilas dilatadas de Louis. – Mas eu preciso conversar sobre algumas coisas com você primeiro.
 
- Tudo bem. – Louis falou respirando fundo e soltando os cachos de Harry, colocando um específico atrás de sua orelha. – O que quer falar? – falou assim que se afastou.
 
- Eu menti pra você. – Harry falou de uma vez e agora, não podia mais voltar atrás.
 
- Como assim? – perguntou confuso.
 
- Eu conheço a Eleanor. – Harry falou e Louis ficou ainda mais confuso. – Ela me contratou pra matar você.
 
- O quê?! – exclamou. – Para de brincadeira!
 
- Não é brincadeira. Eu não sou só investigador, eu sou um assassino de aluguel. Porém, eu mato só homens que ferem mulheres ou crianças, independente de qual forma de agressão seja.
 
- Para de brincadeira Harry. – Louis falou sério.
 
- Eu não estou brincando, só me escuta, pode ser? – Viu Louis confirmar com a cabeça. – Ela me contratou pra matar você, te acusou de agressão física, verbal e mental, além de dizer que você traia ela e que não queria assinar o divórcio. – Harry fez uma pausa. – Eu te segui por uma semana, até você ir pro evento no qual a gente se conheceu. Por isso minhas perguntas foram invasivas e eu peço desculpas, mas eu estava fazendo o meu trabalho. O problema começou quando eu te conheci, eu enxerguei em você uma pessoa boa e doce, então eu expandi minhas pesquisas e descobri seu antecedente criminal. Isso me fez gostar mais ainda de você. – Harry olhou pra Louis que olhava-o com uma expressão indecifrável. – Então eu decidi investigar a Cassie e... Bom. – ele tirou o envelope do bolso e entregou pra Louis. – Eu só quero que saiba que te convidei pra vir pra cá antes de descobrir tudo isso. – Harry sentou com as pernas cruzadas de frente pra Louis.
 
Louis abriu o envelope devagar, vendo foto por foto, uma atrás da outra.
 
- Eu não revelei o que aconteceu depois. – Harry falou baixo.
 
- Ela transou com outro na minha piscina? – Louis perguntou atônito.
 
- Sim. Eu não quis procurar mais, então eu não sei o porquê ela quis que eu te matasse, mas esse nas fotos é o advogado que ela contratou pra auxiliar ela no divórcio. Hoje de manhã eu fui até sua casa e esperei você sair pra trabalhar, meu objetivo do dia era descobrir algo sobre ela, mas eu não imaginei que seria isso.
 
- E você falou comigo antes disso? Você tem certeza? – Louis estava totalmente sério.
 
- Você estava apoiado na parede enquanto fumava um cigarro, respondeu minhas mensagens sorrindo, jogou o cigarro e entrou no seu Opala. – Harry Franziu os lábios. – Foi nessa hora que eu te mandei mensagem, quando vi você fumando no jardim.
 
- Ela quer me matar pra ficar com meu dinheiro. Eu não sei se você sabe mas ela não é rica. – Louis falou.
 
- É, e pelo visto nem se esforçou pra pelo menos usar os seguidores dela pra fazer dinheiro. – Harry suspirou.
 
- Ela nunca quis trabalhar em nada. – Louis concordou.
 
- Bom, me desculpa. Eu acho que vou embora agora e, me desculpa mesmo por ter mentido pra você, e sinto muito por ela querer que você, enfim. – Harry se levantou. – Sinto muito. – ele se virou pra ir embora, mas sentiu a mão de Louis o segurar pelo braço e o puxar.
 
Louis puxou Harry pela cintura com a mão esquerda, deslizou a mão pelo braço de Harry e segurou os cachos de sua nuca. Ele aproximou seus narizes e esfregou eles vagarosamente.
 
- Eu posso te beijar, Harry? – Ele sussurrou, e Harry gemeu em aprovação.
 
Os lábios de Louis eram macios, quentes e delicados. O beijo de Louis era intenso, molhado e suas mãos passeavam com força pela cintura e bunda de Harry. Ele era forte, era muito.
 
- Você não me odeia? – Harry sussurrou tentando recuperar o fôlego, seus braços ao redor do pescoço de Louis.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Respondeu acariciando a cintura do mesmo.
 
- E você não tem medo ou sei lá, nojo de mim? – Harry sussurrava olhando nos olhos de Louis.
 
- Eu deveria ter medo de você? – Louis sorriu ladino.
 
- Não, mas eu mato pessoas, Louis. Porque você ainda quer algo comigo?
 
- Porque eu gostei de você. Porque você me deixou encantado. Porque você parece ser muito mais do que alguém que mata, e, pelo visto, é meio que um justiceiro e não um assassino sem escrúpulos. – Louis suspirou.
 
- Você tem certeza? – Harry suspirou segurando um sorriso quando Louis mordeu sua mandíbula.
 
- Cala a boca e me leva pra sua casa. – Louis falou rouco, lambendo e mordendo o pescoço de Harry.
 
                                   •••
 
Louis seguiu o carro de Harry até a casa do mesmo, estacionaram os carros na garagem e entraram no elevador totalmente calados.
 
- Então, bem vindo. – Harry falou assim que chegou ao centro da sua sala de estar.
 
Louis sorriu ladino, se aproximando de Harry enquanto olhava as janelas enormes que tinham vista para todo o centro de Londres. Ele segurou na cintura do mesmo com as duas mãos, grudando seu corpos. – Eu quero te foder olhando essa vista. – sussurrou ao pé da orelha dele, o fazendo arfar.
 
- Louis. – Harry gemeu passando suas mãos nos braços dele, sentindo cada músculo na ponta dos dedos.
 
Louis mordiscou o lóbulo da orelha de Harry, descendo seus lábios pelo pescoço, lambendo e deixando marcas ali, ouvindo Harry gemer baixinho e o sentindo arrepiar. – Quer me levar ao seu quarto?
 
- Por favor. – Harry assentiu puxando Louis até seu quarto.
 
Assim que entravam ele tirou o casaco de Harry devagar, olhando com atenção seus braços cheios de tatuagens, seus músculos saltados e principalmente como aquela regata branca marcava suas curvas. – Você é lindo, Harry. – ele olhava no fundo dos olhos verdes intensos de Harry. Com cuidado segurou em seu queixo e o beijou, um beijo que fez as pernas de ambos vacilarem.
 
- Louis, você não me odeia? – Harry perguntou inseguro.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Louis acariciava a bochecha de Harry com o dedão. – Quantas vezes eu vou ter que repetir? – riu nasalado.
 
- Desculpa, é só que você levou tudo tão de boa e eu não sei, eu realmente quero transar com você mas, eu só não entendo. – ele suspirou.
 
- Quem me traiu foi a Eleanor, quem quis me matar foi ela. Porque eu teria algum problema com você, doce? – Ele sorriu sereno.
 
- Talvez porque quem ia te matar era eu? – Harry se desvencilhou de Louis e sentou na ponta da cama. – Ou porque eu já matei? – Harry olhava nos olhos de Louis.
 
- Se eu pudesse matar quem você mata, eu mataria. – Respondeu simplista. – Você se certificou de que eu não era passível de ser assassinado. Você me encantou, Harry. Pra ser sincero eu acho que nunca me interessei tanto por alguém na minha vida, e além disso, eu não me sinto ameaçado por você, eu sinto que você me protegeu dela. Então, qual é o problema nisso? – Louis se sentou ao lado de Harry.
 
- Me desculpa. – ele suspirou. – É que isso nunca aconteceu.
 
- O que? Você avisar que a mulher de alguém quer ele morto ou sua vítima querer transar com você? – Louis ironizou e Harry gargalhou.
 
- As duas coisas. – Respondeu sorrindo.
 
- Se você preferir não fazer nada eu vou entender, mas eu realmente não vejo problemática nisso. – Sorriu com ternura e pousou sua mão na coxa de Harry. – Eu também não vou usar você pra me vingar dela ou coisa do tipo, eu estou aqui porque eu quero estar aqui com você.
 
Harry ficou hipnotizado, observou por alguns segundos os olhos azuis penetrantes, honestos e intimidadores. Olhos que faziam seu peito bater descompassado e o corpo entrar em combustão, mordeu o lábio inferior levantando e sentando no colo de Louis. Os dois ficaram se olhando por alguns segundos antes de Harry beijá-lo. – Se estiver me usando e sumir, você sabe que eu acho você. – sussurrou em meio ao beijo tirando um riso sincero de Louis, que voltou à beijá-lo com um sorriso insistente.
 
Louis suspirou passando as mãos pelas laterais do corpo de Harry, apertando sua cintura e o fazendo gemer em meio ao beijo.
 
Quando perderam o fôlego Harry se afastou, retirando sua regata. – Você é lindo, Louis. Completamente lindo. – falou desabotoando a camisa dele. – Caralho. – arfou passando a mão no peitoral e abdômen.
 
- Você foi esculpido, querido. – Louis disse mordendo o lábio inferior, subindo suas mãos da cintura de Harry até seus mamilos. Ele os acariciou com as pontas dos dedos, apertando delicado e assistindo Harry gemer e jogar a cabeça para trás. – Rebola pra mim. – ordenou puxando Harry para mais perto, lambendo seu mamilo e mordiscando, babando e se sentindo endurecer cada vez mais.
 
Harry começou a rebolar lentamente, pressionando a cabeça de Louis contra seu peito com as mãos firmes. Sentiu Louis deslizando uma de suas mãos até a braguilha de sua própria calça, desabotoando-a. Louis segurou o garoto pelas coxas e o deitou na cama, beijando sua boca, seu pescoço, trilhando beijos molhados até onde sua calça permitia. Olhando nos olhos de Harry que havia se apoiado nos cotovelos ele abriu sua calça, ajoelhou na cama retirando seus tênis e não tardando em puxar a calça do corpo do homem. – Caralho. – Louis gemeu assim que viu o corpo de Harry quase nu, vestindo somente uma calcinha preta de renda, o contraste gritava com sua pele branca e macia. – Puta que pariu, Harry. – Louis exclamou tomando os lábios de Styles para si, o beijando intensamente, sentindo as unhas curtas dele arranhando sua nuca.
 
- Me deixa ver você. – Harry falou em meio ao beijo bagunçado que compartilhavam. – Tira sua roupa pra mim, Lou. – pediu manhoso.
 
Louis sorriu mordendo o lábio inferior de Harry, tirando sua camisa. Levantou rapidamente e retirou os sapatos com os próprios pés,  abaixando sua calça e a retirando de seu corpo.
 
- Você é muito gostoso, puta que pariu. – Harry gemeu olhando todo o corpo de Louis com atenção, se colocando de quatro na cama e engatinhando até Louis. Ele se aproximou o suficiente para dar um beijo molhado no abdômen de Louis, descendo sua língua até a cueca e dando um beijo em cima de sua ereção marcada. Harry se apoiou nos cotovelos e puxou a cueca dele até as coxas, vendo o pau úmido de pré gozo de Louis batendo no umbigo. – Gostoso. – Harry sibilou antes de lamber a virilha dele, dando pequenos chupões pela área.
 
Harry pegou a mão de Louis e lambeu seu dedão, chupando o mesmo e indo para frente e para trás, esbarrando seu nariz no pau de Louis de propósito. Seus olhos estavam fixos nos dele, o semblante de prazer de Louis fazia o pau de Harry pulsar dentro da renda.
 
Cansado de toda a provocação Louis segurou entre os dentes de Harry e seu queixo, guiando seu pau até a boca dele. Antes de finalmente fazer o que Louis queria, Harry riu provocativo. – O que você quer, Lou? – perguntou fingindo inocência. E antes que Louis realmente respondesse Harry abrigou a glande de em sua boca, passando a língua na fenda. Louis grunhiu, agarrando forte e possessivamente os cachos de Harry, mas ainda esperando o garoto tomar suas próprias atitudes.
 
Harry deslizou mais do pau dele em sua boca, não resistindo em fechar os olhos para apreciar o sabor. Cada vez que sua cabeça ia para trás e voltava ele abrigava mais do pau de Louis, sentindo-o atingir sua garganta. Abrindo os olhos Harry viu o rosto de Louis contorcido em prazer, olhando fixamente para sua bunda. Percebendo para onde o olhar dele estava, abriu mais as pernas e empinou sua bunda, sentindo as pernas dele tremendo abaixo de suas palmas.
 
Louis se afastou de Harry à contragosto, se abaixando e beijando a boca dele com desejo, um beijo completamente desajeitado e desesperado. Ele o puxou pelos braços o fazendo ajoelhar na cama, o jogando deitado na mesma. – Eu ainda vou gozar nessa sua boquinha. – Louis falou sugando o lábio de Harry e o fazendo gemer. Sem esperar alguma outra reação Louis tirou a calcinha de Harry, se abaixando entre as pernas dele e tomando seu pau em sua boca. Harry gemeu gritado, apertando os dedos entre os cabelos bagunçados de Louis e arqueando suas costas na cama.
 
Sem pudor ele segurou as coxas de Harry e o girou na cama, deixando-o de bruços. Sem esperar ficou de bruços também, deslizando a língua na bunda de Harry. Ele o sentia tremendo as pernas, o corpo curvilíneo dando sinais tão claros em urgência que Louis quase conseguia entender palavras em seus movimentos involuntários, desesperado por sentir o gosto de Harry entorpecendo todos os seus sentidos ele apertou a bunda dele com as duas mãos, expondo sua entrada e passando sua língua ali. Harry gemia gritado, a cada vez que Louis tentava penetrar a língua em si Harry jogava o quadril para trás, ele procurava o tempo todo mais contato com a língua quente e úmida de Louis.
 
Já o de olhos azuis estava aéreo, o corpo de Harry implorando por cada toque e movimento seu, o gosto anestesiante de seu corpo e os gemidos tão doces e obcenos que faziam a cabeça de Louis girar e o mundo ser tomado somente por Harry.
 
 Louis suspendeu seu corpo acima do de cachos, deixando seu pau deslizar pela entrada do mesmo e mordendo seu ombro. – Você é o homem mais lindo que eu já vi, Styles.
 
- Louis, me fode, por favor me fode. – Harry implorou ofegante, mexendo seu quadril tentando sentir mais do pau de Louis em sua bunda.
 
Harry se esticou e puxou um tubo de lubrificante de dentro de sua cômoda, dando-o à Louis.
 
Louis apoiou o corpo em um de seus cotovelos, jogando lubrificante na bunda dele e  umideceu seu pau, o posicionou na entrada de Harry, pressionando com calma.
 
Harry era alargado aos poucos e revirava os olhos por baixo das pálpebras, sentia seu pau molhando o seu lençol de pré gozo. Quando Louis mordeu com mais força seu ombro e seu pau entrou totalmente, atingindo sua próstata, Harry gozou gritado, empinando a bunda involuntariamente, o corpo tendo espasmos constantes. Louis percebeu o que havia acontecido e sorriu, acariciando a cintura de Harry e beijando sua nuca.
 
- Continua. – Harry sussurrou.
 
- Você acabou de gozar, tá tudo bem. – Louis sorriu dando beijinhos na nuca dele.
 
- Me fode, Louis. – Harry tentou encontrar o olhar dele. – Agora. – Mandou assim que conseguiu olhar no fundo dos olhos de Louis.
 
Louis arqueou as sobrancelhas e franziu os lábios, sentindo-se desafiado e com um sorriso ladino deu um aperto firme na cintura de Harry, deslizando o pau pra fora e voltando lento e com força. Harry revirou os olhos e gemeu alto. – Você tem certeza? – ele sussurrou ao pé da orelha de Harry que assentiu, dando assim à Louis a confiança que precisava para foder o garoto do jeito que quis desde que pousou os olhos nele. – Vira. – Louis mandou vendo Harry rolar o corpo para o lado. Ele estava com os olhos marejados, os lábios inchados e vermelhos, o peito avermelhado e com uma camada fina de suor e porra cobrindo seu corpo. Louis abaixou seu tronco sentindo Harry envolver seu quadril com as pernas. Ele o penetrou novo e enlaçou suas duas mãos às dele, a posicionando acima da cabeça de Harry. Louis se perdeu por alguns segundos nos olhos verdes brilhantes, o beijando com calma e ternura antes de estocar com força. Harry pressionava as pernas em Louis, tentando puxá-lo para mais perto de si mesmo que não fosse possível. Louis estocava e gemia o olhando nos olhos, Harry arqueava as costas e apertava as mãos nas de Louis com força. – Goza dentro de mim, por favor, Lou. – Harry pediu choroso, sentindo a fricção de seus corpos estimularem seu pau que já havia ficado duro novamente. Louis estocou mais rápido, procurando seu próprio orgasmo e gemendo rouco, jorrando dentro de Harry. Ele levou alguns segundos para se recuperar, sentindo o pau de Harry pulsando em meio aos dois.
 
Quando foi se afastar de Harry ele apertou mais suas mãos, um pedido mudo para que continuasse ali. – Confia em mim? – Louis perguntou dando beijinhos no queixo de Harry. Assim que ele assentiu Louis soltou suas mãos e desceu até o pau de Harry, o colocando na boca. Ele gemeu alto, segurando uma das mãos de Louis com a sua própria. Louis chupava Harry com calma, levando sua mão livre até a entrada encharcada com a sua própria porra. Louis deslizou dois dedos para dentro, usando seu esperma como lubrificante, massageando a próstata de Harry com a ponta dos dedos. Apertou a mão de Harry chamando a atenção dele, e deslizou o pau de Harry todo para dentro. Ele não aguentou a cena, cedendo aos seus instintos e agarrando-o pelos cabelos, estocando em sua boca até que só os barulhos de engasgos e gemidos gritados podiam ser ouvidos. Louis apertou suas coxas com força, o sentindo jorrar na sua garganta, enchendo sua boca com a sua porra quente.
 
Louis sorriu ladino, metendo só mais um pouco antes de subir seu corpo e colocar seus dedos melados da sua porra na boca de Harry, logo mostrando a língua para ele e expondo seu esperma ali. Louis tirou os dedos -agora limpos- da boca de Harry e o beijou, dividindo sua porra e a misturando com a sua própria. Os dois ficaram ali se beijando por minutos até Louis sorrir e deitar ao seu lado na cama.
 
- Já que eu não posso falar que eu amo você porque vai ser estranho pra caralho, eu posso falar que eu amo seu pau? – Harry brincou e Louis gargalhou do homem.
 
- Acho que pode, amor. – Louis falou se recuperando da risada. – Já eu digo que amo sua bunda, puta que pariu como você é gostoso! – Louis puxou Harry para deitar em seu peito.
 
- Obrigada. – Harry riu. – Se importa se eu fumar aqui? – perguntou se ajeitando em Louis.
 
- Na verdade eu mataria por um cigarro agora. – Louis falou sorrindo.
 
- Eu também. – Harry falou e não segurou a risada.
 
- Piada ácida, bom saber que você não se importa. – Louis falou rindo dele.
 
- Eu faço isso o tempo todo. – Harry sorriu grande.
 
Ele se desvencilhou de Louis só para pegar um maço de cigarros na cômoda e um cinzeiro. Ele apoiou o cinzeiro ao seu lado na cama e acendeu o cigarro, aproximando o filtro da boca de Louis. Eles ficaram ali, dividindo um cigarro deitado juntinhos até que ele acabou e eles pegaram no sono, agarrados e cobertos somente por um lençol.
 
 
 
                                     •••
 
Harry acordou com a claridade que entrava pela janela. Ele olhou para os lados confuso, procurando Louis pela cama. Sem entender nada ele se levantou, colocou um hobbie azul e foi até a cozinha, procurando o homem por lá.
 
Ao chegar na cozinha Harry se deparou com uma bandeja de café da manhã na bancada, e ao lado uma maçã do amor com um bilhete.
 
“ Por ter te feito ir embora sem comer sua maçã ontem. Seu café está na cafeteira e os pães de queijo dentro do microondas. Eu te pego hoje às 18:30h, você vai jantar comigo.
 
Com amor, Lou. “
 
                                    •••
 
Harry estava tão ansioso para ver Louis novamente que decidiu tirar um dia de folga de seu trabalho, sabia que se tentasse trabalhar não conseguiria se concentrar porque as lembranças da noite anterior não deixavam de rondar sua cabeça.
 
Ele levou a bandeja que Louis havia preparado para ele até sua cama, pegando o celular e tirando uma foto da mesma e enviando para Louis.
 
H: Bom dia, doce. Obrigada pelo café e muito mais pela maçã. <3
 
Louis: Apenas te tratando do jeito que merece. Estou ansioso para ver você hoje.
 
H: Falando nisso, como eu me visto?
 
L: Você ficaria lindo até vestindo um saco de batatas. J
 
H: É SÉRIO
 
L: Eu estou falando sério HAHAHA
 
H: LOUIS!
 
L: Eu irei de terno, só vista algo que combine <3
 
H: Ok, até mais tarde <3
 
L: Até. <3
 
Harry suspirou sorrindo e bloqueou o celular, comendo um pão de queijo ele abriu seu armário procurando algo para vestir.
 
                                 •••
 
Após o almoço Harry resolveu ligar para seu amigo, pretendia falar sobre Louis e Cassie já que logo quando começava a investigar e havia a possibilidade de resultar em um assassinato, ele já comunicava esse amigo.
 
- E aí cabeção? – Harry falou assim que Niall atendeu.
 
- O que eu tenho que resolver agora? – Ele ironizou já rindo.
 
- Cala a boca! – Harry riu e passou a explicar toda a situação para Niall.
 
- Então a doida quer matar o marido multimilionário por causa de dinheiro? Bem burra né? – Harry podia ouvir que Niall falava de boca cheia.
 
- Pois é, só tem um detalhe. – Assim que falou Niall sussurrou um “vish”.
 
- Eu contei tudo pra ele e, bom, além de não ligar pra minha profissão ele ainda veio pra minha casa. – falou quase em um sussurro.
 
- Você transou com a pessoa que ia matar, que fetiche peculiar.
 
- Primeiro que não é fetiche e segundo, eu vou jantar com ele hoje à noite.
 
- Vai ser uma linda história pra contar aos seus filhos. – Niall ironizou. – Beleza, como vamos prender a morta de fome?
 
E assim os dois passaram a tarde ao telefone discutindo como eles lidariam com a situação, seria muito mais fácil se Harry sumisse com ela mas, isso estava fora de cogitação. Os crimes de Harry não incluíam ser mau caráter.
 
                                 •••            
 
Harry ainda colocava todos seus acessórios quando ouviu sua campainha tocar, sabendo que era Louis ele só gritou “Entra!” enquanto passava perfume e seu gloss.
 
Devido à ligação de horas com Niall, ele acabou de atrasando e agora corria contra o tempo pra se arrumar.
 
- Meu deus. – Louis soltou assim que viu Harry. – Você é tão lindo quanto uma obra de arte, Harry. – Ele se aproximou abraçando Harry por trás e beijando seu ombro.
 
- Você está impecável, Lou. – Harry olhava-o pelo reflexo do espelho com um sorriso enorme no rosto.
 
- Seu cheiro é tão bom. – Louis falava enquanto passava o nariz pelo pescoço de Harry. – Vem, deixa eu ver sua roupa. – Louis virou Harry pela cintura e o observou.
 
Os cabelos de Harry estavam impecáveis, os cachos em um caos organizado jogado para o lado direito. O macacão que ele usava era preto e cheio de paetês, colado ao corpo de uma forma que era impossível não se perder em casa curva do corpo do homem.
 
- Eu deveria te jogar na cama ao invés de te levar pra jantar. – Ele puxou Harry pela cintura e começou a distribuir beijos e mordidas por seu pescoço.
 
- Eu não me importaria nem um pouco. – Harry respondeu sentindo-se arrepiar por completo antes de gemer ao que Louis deixou um tapa em sua bunda. - Porra! – gemeu apertando suas unhas na nuca de Louis.
 
- Gosta de apanhar? – perguntou rindo sarcástico da reação de Harry.
 
- Uhum. – respondeu se agarrando ao pescoço de Louis e deixando um chupão em seu pescoço. Sentiu outra vez, outro tapa, dessa vez mais forte o fazendo saltar e gemer mais alto.
 
- Eu vou te trazer pra casa depois do jantar e te bater até você chorar. – Louis falou no ouvido de Harry. – O que você acha?
 
- Acho que pelo jeito você bate fraco demais. – provocou sabendo que provavelmente estava condenando o Harry do futuro.
Louis riu da resposta de Harry balançando  cabeça em negação. – Só não te dou um tapa na cara agora porque vamos sair. – ele sentiu os pelos de Harry arrepiarem e espalmou mais um tapa em sua bunda. – Já terminou de se arrumar, princesa?
Continuação.
                                 •••
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joseane-assis · 3 months
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1️⃣ Cuidado com mulheres como Dalila.
Dalila foi uma mulher interesseira, narcisista e má, que se vendeu para levar Sansão à morte. (Juízes 16:4-22).
2️⃣ Cuidado com mulheres como Jezabel.
Jezabel foi uma mulher extremamente manipuladora, vingativa, narcisista e intimidante, que controlava seu marido e tudo o que ele tinha a seu bel-prazer. Jezabel usurpava seu lugar diante do povo e cometeu muitos crimes. (1 Reis 21:1-29).
3️⃣ Cuidado com mulheres como Herodias.
Herodias foi uma mulher maquiavélica, com instinto assassino, manipuladora e adúltera, que pediu a morte de João Batista. (Mateus 14:1-12).
4️⃣ Cuidado com mulheres como a mulher estranha descrita em Provérbios 7.
Essa mulher descrita em Provérbios era uma prostituta, infiel e sedutora, que não respeitava o marido e tinha relações com qualquer um. Muitos homens perderam seu dinheiro, moral e vida por estarem com ela.
Essas mulheres ainda existem hoje. Elas estão procurando prejudicar bons homens e reduzi-los a nada:
"Porque por causa da mulher prostituta, o homem é reduzido a um pedaço de pão; e a adúltera caça a preciosa alma do homem" (Provérbios 6:26).
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literadella · 6 months
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Quando pensamos em assassinos em série, pensamos em homens. Mais precisamente, em homens matando mulheres inocentes, vítimas de um apetite atroz por sangue e uma vontade irrefreável de carnificina. As mulheres podem ser tão letais quanto os homens e deixar um rastro de corpos por onde passam ― então o que acontece quando as pessoas são confrontadas com uma assassina em série? Quando as ideias de “sexo frágil” se quebram e fitamos os desconcertantes olhos de uma mulher com sangue seco sob as unhas?
Prepare-se para realizar mais uma investigação criminal ao lado da DarkSide® Books e sua divisão Crime Scene® . Esqueça tudo aquilo que você achava que sabia sobre assassinos letais ― perto de Mary Ann Cotton e Elizabeth Báthory, para citar apenas algumas, Jack, o Estripador ainda era um aprendiz.
Inspirado na coluna homônima da escritora Tori Telfer no site Jezebel, Lady Killers: Assassinas em Série é um dossiê de histórias sobre assassinas em série e seus crimes ao longo dos últimos séculos, e o material perfeito para você mergulhar fundo em suas mentes. Com um texto informativo e espirituoso, a autora recapitula a vida de catorze mulheres com apetite para destruição, suas atrocidades e o legado de dor deixado por cada uma delas. As histórias são narradas através de um necessário viés feminista. Telfer dispensa explicações preguiçosas e sexistas e disseca a complexidade da violência feminina e suas camadas. A autora também contesta os arquétipos ― vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira, entre outros ― e busca entender por que as mulheres foram reduzidas a definições tão superficiais.
Além disso, questiona a “amnésia coletiva” a respeito dos assassinatos cometidos por mulheres. Por que falamos de Ed Kemper e não de Nannie Doss, a Vovó Sorriso, que dominou as páginas dos jornais norte-americanos em 1950 por seu carisma e piadas mórbidas (ela matou quatro maridos)? Por que continuamos lembrando apenas de H.H. Holmes quando Kate Bender recebia viajantes em sua hospedaria (e assassinava todos que ousavam flertar com ela)? A linha que divide o bem e o mal atravessa o coração de todo ser humano.
Lady Killers: Assassinas em Série faz parte da coleção Crime Scene® : histórias reais, de assassinos reais, indicadas para quem tem o espírito investigador. Entre os títulos da coleção estão Casos de Família e Arquivos Serial Killers, de Ilana Casoy, e o best-seller Serial Killers: Anatomia do Mal, de Harold Schechter. O livro de Tori Telfer , ilustrado pela artista salvadorenha Jennifer Dahbura e complementado com uma rica pesquisa de imagens, se junta a estas grandes fontes de estudo para alimentar a mente dos darksiders mais curiosos.
Através das páginas de Lady Killers: Assassinas em Série os leitores vão perceber que estas damas assassinas eram inteligentes, coniventes, imprudentes, egoístas e estavam dispostas a fazer o que fosse necessário para ingressar no que elas viam como uma vida melhor. Foram implacáveis e inflexíveis. Eram psicopatas e estavam prontas para dizimar suas próprias famílias. Mas elas não eram lobos. Não eram vampiros. Não eram homens. Mais uma vez, a ficha mostra: elas eram horrivelmente, essencialmente, inescapavelmente humanas.
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emmieedwards · 1 year
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Resenha: The Kiss of Deception, de Mary E. Pearson
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Livro: The Kiss Of Deception Série: #1 - Crônicas de Amor & Ódio Autora: Mary E. Pearson Gênero: Fantasia Ano de Publicação: 2016 Editora: Darkside Páginas: 384 Classificação: +14
Finalmente um enredo com um plot-twist para me fazer voltar a viver!!!!!!
Essa leitura foi uma mistura de emoções, mas no final foram emoções mais boas do que ruins.
A história começa no dia em que a Princesa Arabella de Morrighan será entregue em casamento a um reino vizinho. Um casamento arranjado onde ela nem mesmo viu o rosto de seu futuro marido uma vez sequer.
O fim de seus sonhos.
Ou talvez o começo de um que ela não se permitiu sonhar até estar naquela situação.
Minutos antes de ser levada para Dalbreck, Lia e sua dama de companhia, Pauline, fogem para um vilarejo distante a fim de começar uma vida.
Quando a notícia da fuga de Lia se espalha, o reino de Morrighan começa a ficar relativamente vulnerável e enquanto a princesa se aventura na sua nova rotina de atendente de uma taverna, duas figuras estão seguindo o seu rastro: um deles é um príncipe, o outro é um assassino.
Ambos com grandes chances de roubar o coração de nossa heroína (de um jeito ou de outro rs)
E assim se desenvolve uma trama de mentiras, traição, identidades falsas e, claro, amor!
Não vou falar muito mais porque, como peguei para ler esse livro no escuro e a experiência foi muito legal, para mim tudo pode ser spoiler que podem literalmente estragar a leitura kkkk.
A narração é dividida entre os pontos de vista de Lia, Rafe, Kaden e tem um ponto de vista da Pauline. No fim de alguns capítulos também tem passagens dos Os Últimos Testamentos de Gaudrel, que muito provavelmente vai ter um papel importante nos próximos volumes.
"The Kiss of Deception" tem um universo muito bem construído por Pearson e uma organização muito bonita, tanto no quesito geográfico como no religioso dos Deuses e da própria história da princesa Morrighan que dá nome ao reino de Lia e que é mencionada várias vezes no livro.
Confesso que no começo, depois da fuga de Lia, a história fica um tanto parada e só dá uma agitada lá pela metade, mas não deixa de ser uma história bem legal. P.S: Fui surpreendida mais de uma vez (os surtos). É bom avisar que o livro aborda temas como triângulo amoroso (para quem não gosta k), descreve uma tentativa de abuso e tem descrições gráficas de morte. No mais, estou curiosa para saber o desenrolar dos próximos livros porque, olha, esse final foi de matar qualquer um. Recomendo, mas aviso que tem que ter um pouquinho de paciência para ver o plot se desenvolver...
NOTA: 🌟🌟🌟🌟 - 4/5
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*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2022*
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pnic · 1 year
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nome completo: guenièvre panic  pronomes: ela/dela    idade: ??  ocupação: tatuadora    sexualidade: ??   natural de: ??    traços positivos: excêntrica, audaz, esperta, compassiva    traços negativos: emotiva, neurótica, negligente e indelicada.
tw: violência/sequestro contra/de crianças, suicídio, menção à tortura e assassinato.
plot call
no norte da itália, antes da itália propriamente ser itália, nasceu guenièvre. claro, pois você não pensou que o nome dela seria panic, sim? talvez, se você até soubesse que em seu princípio ginny era nada mais que uma pequena lavradora, seria um choque. sua fonte de renda derivava basicamente de vender leite, queijo, e grãos. ela era a segunda filha dos cinco do casal, e desde muito nova, não foi lhe dada muita atenção. era a única mulher, de uma mãe que gostaria de ter tido todos os filhos meninos. seu crescimento foi recheado de punições aos menores erros, surras desmedidas e broncas intermináveis, principalmente pelo comportamento arteiro que tinha. daí derivou a pressa de seus pais por casá-la logo, ainda jovem, com o filho do ferreiro. mas não era de todo azar, afinal, a loira o conhecia. tinha sido o menino com quem brincando, deu seu primeiro beijo. não seria sua escolha, porque não o amava, mas representava a melhor dentre as opções que tinha.
e fruto do relacionamento, cerca de um ano depois, ginny recebeu chiara em seus braços. uma linda menina, loira, com grandes olhos azuis. em seu berço ela jurou jamais se permitir fazer com sua filha o que tinha acontecido consigo em sua infância, e que a amaria incondicionalmente até seu último suspiro de vida. ela nunca quebrou suas juras. nos cinco anos em que viveu com sua filha, foi muito feliz. longe de seus pais, com um marido um pouco mais compreensivo do que seu pai costumava ser, ela podia ter seus hobbies. amava colher flores, matos, ervas, descobrir seus usos e aplicações, e sempre que podia, deixava chiara por algumas horas com seu marido para que pudesse fazê-lo. foi em uma dessas ocasiões que sua filha sumiu. talvez esse seja o momento do destino que ginny assumiu a persona de panic, pois definitivamente nunca mais foi guenièvre. 
ela culpava o marido, claro que o culpava. por que ele não estava a observando? ninguém na vila sabia explicar o que havia acontecido com chiara, ninguém tinha visto a garota. alguns dias depois e a maioria das pessoas já tinham  abandonado as buscas, enquanto a loira continuava vagando na tentativa de a encontrar. era inverno, e normalmente, situações como aquela não tinham um final feliz. sete dias completos vagando. dormindo no chão, tremendo de frio, sem comer. não desistiu em nenhum momento. e quando a encontrou, não era mais sua filha, mas apenas um cadáver esquecido no chão. os gritos de guenièvre poderiam ser ouvidos por toda floresta. a dor era tão absurda que ela acreditou que sua vida terminaria ali, naquele momento, deitada ao lado do corpo de sua filha. até a dor dar lugar para outro sentimento.
ela nunca esqueceu. nunca perdoou. queria descobrir quem havia assassinado sua filha. precisava. e iria recorrer a qualquer meio necessário, inclusive a… vender sua alma para mercúrio. ou hades, como vocês o conhecem. inundada em raiva, era como um grande atrativo, um outdoor que praticamente implorava pelo deus. ele precisava de muito pouco para corromper aquela alma, mal seria um empurrão. mas ela não queria dar sua alma a troco de nada. queria dez anos, e então seria dele para toda eternidade. queria poder e conhecimento, e assim recebeu. estava munida do que precisava para fazer o que tinha em mente, mas claro que ele não parou por aí. ou não seria o senhor do submundo, sim? certificando-se de que a explosão aconteceria, hades permitiu que ela visse os últimos momentos de vida de sua filha. quando ginny saiu do recinto em que tinha o invocado, já não era mais quem um dia fora.
panic perseguiu e aterrorizou até a morte os assassinos de sua filha. fez questão de fazê-lo devagar, para que soubessem que ela estava vindo. mas era inevitável. e então os cozinhava, por dias. deixava que soubessem que ela estava ali, pois a viam em reflexos, ou de relance quando olhavam para algum lugar. mas sempre que retornavam, não tinha mais ninguém ali. eles pensavam que estavam enlouquecendo. e então quando eles não aguentavam mais e a ideia de suicídio parecia palpável, ela os torturou de todas as maneiras que sua cabeça sadista conseguiu arquitetar. sua sede por vingança não esgotou ao assassinar todos os responsáveis, e rapidamente aquilo perdeu a mão. ela começou matando assassinos, vingando outras mortes, e pouco a pouco, seu critério para decidir quais vidas poderia retirar foi diminuindo. até o fim de seus dez anos, quando já tinha deixado para trás chacinas completas. hades parecia até orgulhoso quando veio ceifar sua alma, e ali os anos de vigilante deram espaço para os anos de lacaia.
como pain, panic não presta muita lealdade à hades. faz seus serviços e cumpre o que é mandado simplesmente porque agora é o seu destino. grande parte de si, apesar de ser um demônio, ressente seu passado violento. hoje a culpa permeia grande parte de seus dias, algo que ela facilmente joga pra trás com seus hobbies e vícios, no meio tempo em que hades não está lhe sufocando com serviços e mais serviços diabólicos. pelo menos ele parece bem mais ocupado com seu olimpo novo, o suficiente para que panic possa pensar um pouco em si…. o que é bom, certo?
habilidades
transmutação. como pain, panic possui a capacidade de se transformar em pequenos animais e em objetos, mas é uma de suas habilidades preteridas, visto que, assimila algumas características do que se transformou por algumas horas (é complicado de explicar).
força, agilidade e resistência. como um demônio, possui as três características muito mais exaltadas que as de um humano, ainda mais por se tratar de um demônio antigo. ela não é mais forte que um deus (claro), mas serve para lhe render boas vitórias em quedas de braços e te ajudar a vencer grande parte das brigas.
pseudotelepatia e fusão. pain e panic possuem a capacidade de transmutarem-se em um único ser, o que, ao longo dos anos, fez com que desenvolvessem também a capacidade de comunicar-se através de olhares. elas não leem os pensamentos uma da outra quando dissociadas, mas parece até que conseguem.
premonição. isso está mais relacionado à um dom que lhe foi concebido como parte de seu acordo. hades lhe deu a habilidade de “sentir” espíritos que possuem uma maior tendência a caírem para seu lado do jogo (o submundo), o que é muito útil para panic, que nota isso como um “cheiro interessante” derivado da pessoa.
details
panic aparece vez ou outra no drink in hell, claro, para cumprir turnos quando a casa enche demais (ela é obrigada, na verdade, mas pelo menos recebe). seu ganha-pão  real está em seu estúdio de tatuagem, pequeno e conhecido apenas entre os vilões. está em um pequeno canto obscuro da cidade (apesar de ser surpreendentemente limpo e bem decorado), com um horário de funcionamento extremamente variável.
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s-tarplatinum · 11 months
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CAI O PANO: O ÚLTIMO CASO DE POIROT | Agatha Christie, 1975
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"[...] Agora, você precisa saber de uma coisa Hastings. Todo mundo é um assassino em potencial. Em todos nós, surge, ocasionalmente, o desejo de matar, embora sem a determinação de matar [...]"
Sobre o enredo:
O capitão Hastings retorna à Styles, após longos anos, a pedido de seu querido amigo Hercule Poirot. A mansão agora é uma pousada dirigida por um casal de idosos e hospeda suspeitos inusitados do novo crime que Poirot previa estar prestes a acontecer. Uma nova cena de assassinato em Styles.
Nos deparamos com a filha do capitão Hastings, Judith, entre os hóspedes. Uma jovem cientista, dona do próprio nariz, que trabalha com um médico focado chamado Dr. Franklin, esposo de Barbara Franklin, uma inválida hipocondríaca, cuidada pela enfermeira Craven.
Do casal que dirige a hospedaria, a sra. Lutrell é quem dá conta da administração e finanças. Completamente temperamental, humilha o marido por diversas vezes. Nos encontramos também com William Boyd Carrington, homem agradável, conhecido de juventude da sra. Franklin. Stephen Norton, aparentemente inofensivo, cujo hobby é observar pássaros. Allerton, um galanteador de má fama e uma mulher por volta dos 30 anos, a srta. Cole. Pessoas maravilhosas, nas palavras de Poirot. E um deles é o assassino.
Poirot, já idoso, paralítico, expõe cinco casos, supostamente desconexos, ao capitão Hastings, e pede que seu amigo seja seus olhos, ouvidos, braços e pernas, pois há um envolvido X entre esses casos, e haverá um assassinato em breve.
Sobre a leitura:
Um livro relativamente curto. Leitura boa, porém as últimas páginas sempre tem aquele gosto de "não acredito que chegou ao fim", pelo menos para mim. Terminei no horário livre da faculdade, em uns três dias, acredito eu. Gostei bastante da proposta do último livro de um detetive, afinal, quem melhor para cometer um assassinato perfeito do que o próprio?
Considerações:
A moral da história pode ser resumida como: não coloque a mão no fogo por ninguém. Nem por si próprio.
Todos estamos sujeitos ao desejo de matar, basta que esse desejo se encontre com a determinação e as circunstâncias certas. Quantas vezes não mentimos para nós mesmos dizendo que nunca faríamos algo e hoje vivemos exatamente isso? Quantas vezes não nos desmascaramos hipócritas diariamente? ou mesmo, quantas vezes confiamos cegamente no que as pessoas dizem? e, quantas vezes somos influenciadas pelas pessoas nas nossas ações?
São questões a se refletir quando você se depara com uma figura de justiça, que passou a vida inteira dedicando-se a defender os inocentes, chegando ao fim de sua carreira com um assassinato. Poirot matou. Arthur Hastings também matou. Stephen Norton, principalmente, se mostrou o verdadeiro vilão da trama: sempre no lugar certo, com as palavras certas, para as pessoas certas. O nível de manipulação dele nos cinco casos e durante os acontecimentos em Styles mostrou que Poirot chegou ao seu extremo, completamente desafiado. Todos chegaram ao seu extremo, na verdade. Tudo completamente calculado.
Uma história em que eu não tive empatia por nenhum personagem, para ser sincera — exceto pelo Hastings, porque Poirot estava meio de lado, pela sua condição. Não gostei de ninguém, haha. Mas vale a pena passear pela forma que a história é delineada. Cada livro, um tipo diferente de assassinato, algo novo, um formato que não tinha lido dela antes. Acredito que a sequência que li as obras foi sensacional e não deveria ser de outra forma. Leituras proveitosas, vou sentir muita falta (meus livros físicos acabaram, li tudo). Tentarei me programar para ler outras coisas e outros autores, mas não garanto nada.
Au revoir, mon ami Poirot.
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amor-barato · 1 year
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Frida tinha decidido não ser uma antipática, mas sim a mulher sábia, calma, divertida, generosa e clemente que aparece no Autoretrato com cabelos curtos e encaracolados. Ela transformaria as "facadinhas" da vida em piada. Assim, a violência verdadeiramente devastadora que é tema da tela Umas facadinhas de nada é mitigada não apenas pelo estilo primitivista, mas também por uma forte nota de caricatura, o que se vê em detalhes furtivos e incongruentes — a delicada fronha com renda, as festivas paredes em rosa e azul, a liga cor-de-rosa e adornada com uma flor, e a meia abaixada da mulher morta, o que sugere que era prostituta. O mais incongruente de todos os detalhes é o par de pombas, uma preta, uma branca, que seguram nos bicos uma fita azul-clara com o título da tela; os pássaros pertencem a um cartão de Dia dos Namorados, não a um massacre. Frida disse que eles representavam o bem e o mal.
Hayden Herrera - Frida, A Biografia
(A obra pode ter sido baseada em uma reportagem de um jornal diário que relatou um assassinato em que um machista esfaqueou sua namorada por dezenas de vezes e continuou esfaqueando-a mesmo após ela estar morta. No tribunal, quando o juiz perguntou porquê ele teria feito aquilo, o assassino respondeu: "Mas eu só dei algumas facadinhas de nada nela!". Mas não há como fugir que a obra tenha sido inspirada no caso extraconjugal de seu marido, Diego Rivera, com sua irmã, Cristina Kahlo.)
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"Quando olhou ao seu redor teve que fechar os olhos, toda sala e cela eram brancas, paredes brancas, chão branco, luzes brancas, o colchão da cela era branco e o homem em cima dele vestia branco.
Clarice quase esquece de respirar quando olha para Graham, ele era arte em carne e osso, Clarice podia entender por que o Dr. Lecter via seu marido como alguém que merecia ser admirado."
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01298283 · 11 months
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Eu tenho nojo de crente
Eu vi na TV o caso da cantora cristã Sara que foi morta e carbonizada pelo marido,não tem como não ficar sabendo deste caso porquê aonde você vai estão falando sobre isso,o problema em tudo isso que tem me enojado é que muitas mulheres biscoiteiras de macho e do patriarcado estão literalmente condenando uma vítima de feminicídio e desviando a atenção do real culpado o marido dela no caso e outros envolvidos, porquê há rumores difamatórios de que ela tinha amantes,ou seja,é como se todos esses rumores difamatórios fosse uma justificativa.
Eu observei vários vídeos do inquérito e é nítido que provavelmente ela não tinha amantes e isso foi armado,principalmente porquê ele já planejava isso há um bom tempo e a vítima queria a separação e ele era abusivo,entretanto,todo homem abusador segue um padrão e a maioria deles realmente tem o costume de dizer que a vítima estava traindo isso é uma estratégia de manipulação,no caso da Daniella Perez e tantos outros afirmaram também que ela tinha um caso com Guilherme de Pádua,mesmo sabendo que ela tinha um relacionamento saudável e feliz com seu marido e até hoje essa falácia é disseminada e culpam ela,justificando o ato do assassino baseado nisso.
Eu vi tantos comentários repugnantes, entretanto,nada disso é novidade para mim principalmente pelo fato de que convivi obrigatoriamente muitos anos no meio do cristianismo e estudei tudo sobre a religião,se eu quisesse abrir uma igreja agora com o conhecimento que tenho seria fácil. Há comentários repugnantes tanto de homens quanto de mulheres,mas a maior parte vem principalmente de mulheres, mulheres que deveriam acolher e ter empatia uma com às outras sabendo que somos oprimidas e sofremos diversos tipos de preconceitos e somos principalmente pela mídia manipuladora influenciadas a odiar umas às outras e nos encaixar em padrões de beleza surreais e proibidas de envelhecer ou seguir o mesmo padrão de vida de um homem, silenciadas e roubadas quando vamos em busca de nossos direitos,já que o judiciário é formado em maioria por homens misógenos e abusivos.
Após eu pedir a separação em um relacionamento abusivo eu também ouvi às mesmas coisas,eu recebia mensagens todos os dias nas minhas redes sociais de que eu tinha traído fulano,mas ninguém sabia que fulano se envolvia com prostitutas e tinha amantes,a família dele sabia na verdade mas tudo o que ele fazia elas apoiavam é normal no meio religioso eles praticarem isso e colocar o fardo nos ombros femininos e culpá-la pela separação,você ouvirá o clássico:
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Não tem como salvar mulheres neste meio se a bíblia defende o patriarcado e inúmeros abusos e elas também,porquê muitos pontos que precisam ser modificados vão contra o livro arcaico e abusivo,se não fosse o feminismo nem a lei do feminicídio existiria.
Ela recebia áudios de mulheres do convívio dela dizendo que "Deus iria proteger ela e salvá-la" e resolver esse problema,para ela continuar insistindo e tentando salvar um lobo em pele de cordeiro e a maioria lá dentro é lobo em pele de cordeiro,como eu disse embora você esteja sofrendo abusos é algo normal para a grande maioria e eles vêem isso como propósito divino quando na verdade é falta de sabedoria,discernimento e provavelmente dependência emocional e uma possível síndrome de estocolmo,além de manipulações e abuso religioso.
Não é propósito divino você viver em uma relação onde você é traída,humilhada, agredida e abusada a melhor decisão a ser tomada é a separação e você buscar a lei para denunciar e um tratamento psicológico,pois possivelmente sua estrutura psicológica estará destruída e você precisará recuperar parte da sua da sanidade. Os religiosos vêem como um troféu uma mulher conseguir permanecer em relacionamentos abusivos e "domar" homens canalhas,então é sinônimo de vitória e obra divina,quando na verdade é abuso,manipulação e perda de tempo você desperdiçar a sua vida e a sua saúde investindo num poço sem fundo.
Homens que tem o costume em trair sempre vão trair e provavelmente você nem ficará sabendo,eles não são idiotas eles sabem como esconder tudo isso,eu assisti a palestra de um psicólogo falando sobre homens que tem esse hábito e é bem bizarro como funciona a mente deles e a quantidade de inseguranças e baixo autoestima que eles tem,aparentemente eles parecem tão seguros de si e costumam ser altivos mas é reflexo das suas inseguranças e tormentos internos,o problema não são suas parceiras e sim eles próprios.
Por isso todas às vezes que observo uma mulher insistindo em uma relação onde ela foi traída e influênciada pela religião a perdoar e permanecer eu sei que ela entrou num transe místico utópico e irreal e precisa de um psicólogo,eles vão fantasiar dizendo que será flores mas nunca mais será a mesma coisa e terá vários ensinamentos abusivos sobre isso,principalmente em aspectos de perdão. Vocês sabem que homens tem passe livre para trair que ele não será apedrajdo ou repudiado,mas quando uma mulher decide fazer isso é o fim do mundo e é exposta e difamada aos quatro cantos do planeta,não justificando,entretanto,a traição masculina é bem aceita e normalizada.
Analisem o caso da Elize Matsunaga e o caso do Goleiro Bruno,o goleiro matou a ex namorada pelo simples fato de que não queria pagar pensão para seu filho e teve ajuda da esposa na época se eu não estiver enganada eles estão juntos até hoje e infelizmente geraram filhos (tenho pena das crianças) a quantidade de comentários defendendo ele e hostilizando a vítima é repugnante,principalmente mulheres justificando o que ele fez e tentando encontrar formas de culpar a vítima que não fez nada,simplesmente engravidou e só estava buscando os direitos do filho,no caso da Elize ela vivia um relacionamento abusivo e assassinou o marido,provavelmente se ela não tivesse feito isso quem estaria morta seria ela e como ele é milionário sairia impune e ela seria difamada de todas às formas possíveis,só quem passou por abusos sabe de fato como é o quanto isso destrói seu psicológico e a sua vida,Elize foi hostilizada e apedrejada de todas às formas possíveis,isso se chama machismo e brasileiros amam defender abusadores.
A quantidade de mulheres que compactuam com homens canalhas em nosso país é exorbitante e estudando o feminismo pude perceber que precisamos pregar mais contra mulheres do que homens em muitos casos,pois a maioria realmente tem fetiches em homens deste tipo e ajudam a abusar e a matar vítimas,assim como,perseguir e prejudicar,causando danos em todas às áreas. Eu conheço várias deste nível e digo,a partir do momento que você biscoiteira de macho sofrer alguma retaliação não denuncie,pois seria muita hipócrisia da sua parte sabendo que você defende escórias,se você levar um soco na cara cala a boca e vai servir o café dele,se você for traída cala a boca e vai abrir às pernas para ele,pois quando eles não tem opção e querem economizar vai comer o que tem apenas para gozar e saciar o tesão você é apenas um depósito de porra para ele e uma empregada,mas ao mesmo tempo estará pensando em outra,não denuncie,não reclame,venere o que você defende e lembre-se da vítima que você fez questão de prejudicar,não seja hipócrita.
Se eu ver uma mulher desse nível sofrendo algum abuso e violência eu dou risada e passo reto,meu feminismo não se aplica a elas principalmente sabendo que ela fizeram questão de aniquilar inocentes,eu acho é bom e não tenho dó,defende estrupador? Será que se você for estuprada vai achar gostoso? Olha cuidado em,o mundo da muitas voltas.
Eu tenho um azar nessa parte porquê sempre me deparo na vida com mulheres desprezíveis que se encaixam nesses aspectos,inclusive já encontrei até no meio dos movimentos feministas e perguntei o que elas estavam fazendo neste meio,raça desgraçada que merece chumbo na testa.
Vai por mim,tenho quase certeza que daqui um tempo o "homem de Deus" citado aqui estará perdoado e sendo canonizado em meio ao rebanho,porquê religioso e principalmente crente ama e venera esse tipo de gente e logo aparece casado de novo, porquê como eu disse a quantidade de mulher descarada nessa meio e que tem o mesmo nível de caráter é ENORME,não valem a merda que defecam e usam um Deus como esconderijo.
Bíblia não entra na minha casa e se entrar eu boto fogo,quando alguém bate no meu portão para me importunar pregando sobre isso eu grito cai fora e vai tomar no seu cu,meu respeito e bondade é pra quem merece,caso contrário verá o demônio que eu sou,jamais umas patifarias dessas que defende tudo o que não presta e prejudica inocentes terá meu respeito,eu cago em cima ou vou usar para limpar o meu cu.
Nossa sociedade é influenciada pela cultura judaico-cristã então costumes e notícias como essas sempre serão comuns assim como o silêncio das vítimas e a opressão sobre elas,a injustiça e o descaso principalmente dos que trabalham para a lei e não fazem justiça,pelo contrário derramam sangue inocente.
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Medo
Finalmente o pôr-do-sol! Lentamente a alvorada sobre a pradaria, e o silêncio suave da noite cantava para o dia dormir, enquanto a escuridão engolia o céu grisalho-azulado, o jovem moço continuava com medo, pois de manhã em uma discussão com a feiticeira da zona, por conta de uma disputa para um lugar no rio, a velha levantou a sua mão à 90°, dobrou os outros dedos deixando simplesmente o indicador e disse: -Você vai ser devorado por um crocodilo seu estúpido.
Para o jovem era bem mais fácil não se fazer ao rio que nada o aconteceria, mas mesmo assim o medo ainda prevalecia aceso nas entranhas da sua consciência, o medo fervia dentro de si mesmo com aquele vento frio acariciando o pescoço e os seus pés, o jovem teve uma noite mal dormida e cheia de pensamentos vis.
Raios de sol clarearam o dia, e o pobre jovem moço saiu para levar a cara, pegou uma lata, daquelas latas que antes continham tinta para pintura de casas e depois usadas para uso doméstico, pois é, mas quando pegou a água para borrifar a sua face, viu um crocodilo sair do balde, este puxou-o para dentro da água, o jovem tentou sair mas o crocodilo estava puxar com mais força, e assim morreu o pobre moço. O crocodilo da Feiticeira cansou de esperar que o jovem moço viesse ao rio, e acabou indo, justificando que se Maomé não vai a montanha, a montanha vem à Maomé.
O laudo pericial confirmou que o jovem bateu com a cabeça num ferro, tendo este caído na sua nuca e bloqueado a sua cabeça no balde, dificultando assim a sua saída, e facilitando o afogamento.
Depois da velha descobrir que o medo é uma grande arma, hoje passaram a o fazer através dos meios de meios refinado.
Moral da história??? O quê? Não, não, esta história não tem moral, ela moraliza, porque os nossos medos são os nossos piores inimigos, o medo criou o crocodilo.
Nós precisamos matar os nossos medos.
O Medo de separar e começar de novo, e ter que viver uma relação abusiva, com um marido que se torna teu próprio assassino.
O Medo de... Enfim, paro por aquí, são tantos medos.
~Ab Binadre WZ
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