Tumgik
#planos interrompidos
giseleportesautora · 10 months
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Caminho Interrompido [Poesia]
Caminho Interrompido [Poesia] - Um raio dividiu incandescente minha alma. Direita ou esquerda: qual lado escolher? Um tem lábios doces e uma mão que me acalma. O outro tem a chave do paraíso no qual quero me perder. #poema #mudança #rota
[Leia com o Áudio da Poesia!] Um raio dividiu incandescente minha alma. Direita ou esquerda: qual lado escolher? Um tem lábios doces e uma mão que me acalma. O outro tem a chave do paraíso no qual quero me perder. Vejo que a estrada que segui acaba em lugar nenhum. Na minha frente só a névoa do desconhecido. Meu caminho interrompido por fato incomum. Um mapa mentiroso ou cego, todo traço já…
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thoughtwriting · 2 years
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Nos terminamos assim, com várias pendências, uma lista de filmes imensa ignorada, vários planos interrompidos, comidas não divididas, e uma cabaninha meia luz não feita.
Eu sigo por aqui com o peito doendo pelo buquê de margaridas que eu não te dei, pelas músicas que eu não te dediquei a tempo e com os poemas que agora só falam em saudade.
Atualmente te desejo a sorte de um amor tranquilo, mas desejo também que você nunca esqueça de nós, porque eu te amei muito, e ainda amo, mas não soube como.
-Astronauta Bebado
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interpretame · 3 months
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Os finais de domingo sempre trazem um sentimento peculiar, melancólico.
O silêncio toma conta das ruas, interrompido apenas pelo som de um carro ou outro passando, lembrando que o mundo não para, mesmo que nosso coração peça por um pouco mais de pausa. Dentro de casa, o ambiente fica mais introspectivo. As risadas já quase inexistentes se dissipam completamente, dando lugar a um ar de reflexão e saudade.
Os pensamentos se embaralham, trazendo à tona memórias dos momentos felizes e das oportunidades perdidas. A cabeça repousa no travesseiro, mas a mente está longe, vagando pelas lembranças e pelos planos futuros. A ansiedade pelo que está por vir se mistura com a inquietude do presente. Perdida em meio a angústia, cultivo meu vazio interno.
Interpretame.
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lovesuhng · 3 months
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garotão
w.c: 806 fluff; strangers to lovers
Finalmente o feriado prolongado tinha chegado, tempo perfeito para você descansar, ficar jogada na cama fazendo nada ou tentar fazer aquele bolo de cenoura que você salvou a receita no tiktok. 
Mas seus planos foram interrompidos por uma mensagem da sua amiga, pedindo para que você cuidasse do seu cachorrinho enquanto ela fazia uma viagem, já que o hotelzinho que ele sempre ficava estava passando por uma reforma. Você prontamente aceitou ajudar. Ela só pediu para que todos os dias pela manhã, você saísse um pouco para que ele pudesse correr e fazer suas necessidades e, como você morava perto de um parque, não viu problema em fazer isso.
O cachorrinho era adorável, só tinha muita energia para gastar, então, mesmo sendo final de tarde, você decidiu ir ao parque perto do seu apartamento para poder brincar um pouco com ele. Passaram um tempo correndo, brincando, o cansaço tinha batido em você, mas não nele, então você se sentou embaixo de uma árvore, jogava a bolinha e ele pegava, e ficou assim por um tempo até que, em determinado momento, você jogou a bolinha muito forte que acabou parando atrás de uns arbustos, o doguinho foi buscar, mas passaram uns bons 10 minutos e ele não voltava. 
Você começou a ficar bastante preocupada e foi atrás do cachorrinho, chamou o nome dele incontáveis vezes e nada dele aparecer. Quando você já estava perdendo as esperanças e pensando de como pedir desculpas para sua amiga, viu de longe o pequeno cachorrinho correndo atrás da bolinha, que tinha sido jogada por um homem. Você correu, pegou o cachorrinho no colo e encheu ele de beijinhos.
O homem riu de como você estava praticamente esmagando o cachorrinho.
“Então, esse garotão é seu?” Foi quando você percebeu o quanto ele era lindo, demorou até um tempo para você raciocinar que ele estava falando com você sobre o cachorro.
“Oi? Garotão? Esse pequenininho aqui?” Você soltou uma risada sincera. “Não! Estou cuidando dele para uma amiga. Só preciso cuidar melhor. Essa coisinha me deu o maior susto!”
“É, tem que ter um pouco de cuidado mesmo. As vezes meus gatos se escondem em algum canto do meu apartamento e fico a beira de um ataque” Disse rindo.
“Você…” Você disse analisando o homem. “... tem gatinhos?”
“Tenho ué… três gatinhos lindos”
Você soltou uma risadinha, deixando o homem um pouco confuso e até envergonhado.
“Desculpa, não me entenda mal, mas achei fofo um homem tão lindo e tão…” Gesticulou como se quisesse dizer que ele era musculoso, afinal, ele estava usando uma regata que claramente mostrava que ele ia muito a academia “... ser pai de gatinhos. Achei que você teria sei lá… um golden retriever”
Foi a vez dele soltar uma risada que fez você sorrir junto.
“Digamos que sou mais um amante de gatos. E moro em um apartamento pequeno, não seria tão confortável para um cachorro tão grande.”
“É verdade…” Por mais que quisesse ficar um tempo ali conversando com aquele homem lindo, musculoso, que você nem sabia o nome, já estava na hora de voltar para casa. “É melhor eu ir, está ficando tarde. Tchau…” Você parou quando percebeu que não sabia o nome dele.
“Jaemin”
“__”
Jaemin também estava um pouco fascinado pela “cuidadora de cachorros atrapalhada” que tinha acabado de conhecer e quando percebeu que você estava indo para a mesma direção que ele, resolveu te chamar.
“Eu também moro naquela direção, será que poderia te acompanhar?”
Deu um sorrisinho tímido. Se fosse outra pessoa, teria recusado na hora, tinha essa desconfiança com todo mundo, mas se sentiu segura com ele, então, por que não?
Durante a pequena caminhada, conversaram um pouco. Jaemin falava umas coisas que tiravam risadas sinceras suas, principalmente quando ele fazia voz de bebê para falar com o cachorrinho que, agora cansado, estava em seus braços. 
Quando você parou em frente ao seu prédio, pronta para se despedir, viu Jaemin falar um “não acredito” e, vendo que você estava confusa, continuou apontando para o prédio ao lado: “Somos vizinhos”
“O que? Como nunca te vi por aqui?”
“Eu me mudei tem uns 3 meses, deve ser por isso. Mas talvez a gente tivesse destinado a se conhecer por causa desse garotão aqui”
“Nunca vou me acostumar com você chamado esse querido de garotão.” Os dois riram e você mais uma vez estava pronta para se despedir dele quando Jaemin falou.
“Será que você poderia me dar seu número? Pra a gente tomar um café ou algo do tipo qualquer dia desses.” Percebeu que Jaemin estava um pouco nervoso, mas mesmo assim, deu seu número dizendo que gostaria de tomar um café e até de conhecer os gatos dele.
Você teria que agradecer muito a sua amiga e, principalmente, ao pequeno cachorrinho por ter feito você conhecer o seu mais novo e lindo vizinho.
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fearmenot · 5 months
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OPEN STATER !
Você realmente precisa da minha ajuda? Agora? De verdade? ⎯⎯⎯⎯ Durante aquele dia, Rachel havia exercido o mínimo do que lhe era pretendido e tinha o terrível costume de largar o que estivesse fazendo pelo meio sem ao menos ter pretensão alguma de voltar para terminar logo depois. E ser pega "no flagra" fazendo um lanchinho não estava nos seus planos. A filha de Fobos sempre conseguia passar por despercebida ou então era completamente deixada de lado para qualquer coisa já por conta da sua reputação que era muito bem conhecida por todo o acampamento; se ela não quisesse fazer algo, ela não faria e pronto! ⎯⎯⎯⎯ Não está vendo que estou ocupada, anjo? ⎯⎯⎯⎯ Sendo sarcástica, a semideusa encarava muse com a expressão mais irritada que conseguia fazer naquele momento. Detestava ter seus momentinhos sendo interrompidos desse jeito. ⎯⎯⎯⎯ Você acha mesmo que colocando toda essa pose marrenta na minha frente vai me fazer levantar daqui? Quíron já tentou e não conseguiu... por que você acha que conseguiria? Se não se importa, estou tendo um momento importante com esse copo de iogurte. ⎯⎯⎯⎯ Tentando voltar prestar atenção ao que anteriormente fazia, Rachel notou que muse não havia se mexido um centímetro do lugar. Sem paciência, ela decidiu ceder. ⎯⎯⎯⎯ Você vai ficar me olhando ou vai desembuchar logo de uma vez? Eu sei que sou bonita mas você parado aí tá me deixando desconfortável. Fala logo, vai!
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livrosencaracolados · 10 months
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"Rose" (Rose #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A grandiosa mansão do Sr. Fountain, o famoso alquimista, é um mundo bastante diferente do orfanato escuro onde Rose foi abandonada. Quando vai para lá viver, Rose começa a perceber que a casa está a transbordar de magia cintilante - e consegue senti-la. Pouco a pouco, Rose apercebe-se de que, também ela, é capaz de ter um pouco de magia… Mas quando algumas crianças do orfanato começam a desaparecer misteriosamente, a magia de Rose é colocada à prova. Conseguirá ela encontrar as crianças desaparecidas antes que seja demasiado tarde? A primeira das enfeitiçantes aventuras de Rose…
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Webb.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Se há uma coisa que é clara no orfanato de St. Bridget para meninas abandonadas, é que há regras. Desde a forma como se come, a quando e com quem se sai à rua e até ao comprimento exato que as unhas de uma órfã devem ter, tudo é regulamentado. Nem se pode usar um balde sem autorização! Mas não faz mal, Miss Lockwood apenas tem os melhores interesses das suas raparigas em mente, afinal, o grande objetivo da instituição sempre foi formar criadas capazes de ganhar a vida de maneira independente num mundo frio que não oferece ajudas. Assim sendo, não pode ser permitido o espaço para explorar ou brincar quando a futura sobrevivência das pequenas órfãs está em jogo. Para garantir o foco das meninas no trabalho e não lhes corromper as mentes com fantasias e aspirações impossíveis, as janelas do orfanato são poucas, pequenas e estritamente proibidas, escondendo por trás dos seus trincos o segredo de um tipo de riqueza que as órfãs não conseguem sequer imaginar, e que cobre as ruas do mundo exterior na forma de damas pomposas e crianças propriamente alimentadas. Mas nem as restrições da diretora nem a falta de comida conseguem impedir as raparigas de sonhar, e é isso que elas fazem todos os domingos, quando lhes é permitido ver os poucos artefactos que as ligam às suas famílias biológicas. Isto não é o caso de Rose, que além de não ter nenhuma relíquia que tenha pertencido aos pais que não conhece, não sonha, nem o quer fazer. A sua única ambição é ser contratada como a criada que foi treinada para ser, alcançando um sustento autónomo. Ora, quando um dia uma senhora elegantérrima chega ao orfanato com a intenção de levar consigo uma rapariga pronta a trabalhar, Rose vê o seu desejo realizado, fazendo do seu novo lar a mansão do Sr. Fountain, um alquimista de renome. Rose, que nunca sequer imaginou ver magia ao vivo devido à sua natureza cara e rara, acaba a trabalhar numa casa onde ela existe em abundância. Quando as histórias que inventa começam a materializar-se em superfícies brilhantes, os miados de um gato majestoso passam a soar como palavras e se torna aparente que nem todos veem a mobília a dançar, a mais recente criada do palacete chega à conclusão de que, se calhar, a magia não pertence exclusivamente às classes altas. Infelizmente, o povo repudia todos os feitiços, e por conseguinte todos os feiticeiros, que não estão envoltos em cerimónia e teatro, então até os próprios empregados do Sr. Fountain, que interagem diariamente com o supernatural, encaram muito do que é mágico com desdém. Aterrorizada com a ideia de perder a nova família que encontrou na criadagem da mansão, Rose decide abdicar dos estranhos poderes que ameaçam chegar à superfície, para não ser posta na mesma categoria que os detestáveis snobes mágicos com quem ninguém simpatiza. No entanto, os seus planos são interrompidos quando, para salvar a vida do aprendiz do Sr. Fountain, ela agarra um espírito elemental com as próprias mãos, mostrando em aberto as suas capacidades. Entretanto, muitas das suas amigas órfãs parecem desaparecer sem deixar rasto, e o clima de medo intensifica-se perante a descoberta de que crianças abastadas também estão a ser raptadas. A única forma de a Rose garantir que as suas amigas regressam com vida é unir-se às pessoas de quem se queria afastar, e abraçar o lado mágico que pode afastar todos os que realmente quer à sua volta. Sessões de vidência, assaltos ao orfanato, encontros à luz da lua com um aprendiz de mago altivo (que só quer alguma atenção) e um plano arriscado, onde a preciosa filha do Sr. Fountain é usada como isco, vão levar à cave da raptora de crianças e a um segredo macabro que revela os contornos mais horríveis da magia. A questão que se coloca é: estará a Rose preparada?
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É deliciosa no que toca a descrições, adorável e emotiva quando a Rose fala e aterrorizante na conclusão cortante do livro. Em suma, transmite todos os momentos com o tom perfeito, e a história consegue criar a sensação de um abraço mesmo quando a situação não chama a isso. Adorei.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Só o conceito da história já é super interessante: um mundo onde há magia e ela é conhecida por toda gente, mas que não é mágico, encantado ou especial em nada que importe, pelo contrário. A magia existe numa espécie de pedestal, estando demasiado alta para que alguém que não consegue comprar a sua viagem até ao topo lhe toque. É assim que as coisas funcionam e o povo não se importa, habituando-se, para manter a sanidade, a ver a feitiçaria como um iceberg, confiando apenas nas doses controladas que, normalmente, estão à vista de todos, e apelidando de bruxaria, com repulsa, tudo o resto. A perspetiva dos mais pobres sobre o funcionamento do sobrenatural só encoraja a propaganda dos abastados, que mesmo que não sejam abençoados com o dom que, supostamente, só eles podem ter, se vangloriam do contacto regular com a magia que o dinheiro lhes permite. E é desta forma que, uma benção maravilhosa e inocente, acaba por se infiltrar na complicada teia que é a ordem social, encontrando uma entrada nas concepções já podres que separam as pessoas e, inevitavelmente, explorando-as de forma a transformar a linha que distingue cada classe num fosso que não pode ser atravessado. À boa moda humana, algo que não lhe pertence passa a ser dominado e usado como ferramenta de chantagem pelos poderosos, que materializam os seus sonhos mais loucos num mundo onde todos têm de viver, justificando o seu poder de decisão com a superioridade que lhes foi concedida pelos Céus. Isto é, até aparecer uma pequena órfã escanzelada e com tendências pessimistas, que nasceu com habilidades tão inegáveis que quebram por inteiro todo o discurso que tem sido martelado nas cabeças do povo por décadas. O status quo é, pela primeira vez, posto em causa, e quer a rapariga decida inserir-se exclusivamente num dos lados ou não, chega a hora da classe alta descer alguns degraus do seu pódio e do grande público reconsiderar o nojo que adquiriu por algo que também lhe pode ser inato. Este é o enredo e é executado perfeitamente, tendo também à mistura alguma comédia, sentimentos nus e crus, maravilha e mistério. A única crítica que posso levantar a este livro é a questão de o final, apesar de explosivo e de subir ainda mais as apostas (o que é raro, os autores não costumam conseguir lidar com as expectativas que eles próprios criam), ter uma resolução que parece demasiado fácil. Depois disso, o livro conclui-se quase com pressa e somos deixados à deriva. Isto não é um problema muito grave, é óbvio desde o início que este volume só nos está a introduzir ao universo magnífico da Rose, que tem tanto potencial que uma pessoa fica aos pulos a querer mais, mas é um pouco exagerado da parte da autora despedir-se dos leitores com tanta prontidão.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Rose é uma protagonista fantástica. Em termos técnicos, ela tem tudo o que faz uma ótima personagem: características distintas de personalidade, motivações, um conflito interno que se reflete no seu ambiente externo, algo a ganhar e a perder com o seu envolvimento no problema central da narrativa, a capacidade de fazer sacrifícios e de mudar ao longo do enredo... Mas mais do que isso, uma menina que é brutalmente leal, ridiculamente humilde (ela quase chora ao receber o seu próprio conjunto de costura, de tanta gratidão que sente) e o epítome da responsabilidade e do compromisso, traços que não estariam tão desenvolvidos se ela tivesse tido a infância que merecia, funciona como um símbolo de rebelião a tudo o que está imposto. Ela nem o quer, não tem oposições ao valor que lhe ensinaram que o seu baixo estatuto merece, mas a sua mera existência vai contra as leis conhecidas da magia e da sociedade, e isso faz dela algo que nem todos estão dispostos a compreender. O seu trabalho é perceber se prefere ser apenas uma observadora do mundo mágico, sacrificando a única parte de si que lhe diz algo sobre de onde veio, para não arriscar ficar sozinha, ou se aceita o que é e se transforma em muito mais do que alguma vez sonhou. Além dela, todos os outros personagens têm uma voz própria e singular, mas entre eles, o Freddy destaca-se. Sinceramente, ele começa a história como um autêntico idiota, revelando uma excessiva arrogância e um claro sentido de superioridade que explicam a antipatia que todos (incluindo o Sr. Fountain) têm por ele. Quando a Rose, inadvertidamente, começa a descuidar-se com os seus poderes e se mostra naturalmente talentosa para o que lhe exige horas e horas de esforço e estudo, a raiva vem-lhe ao de cima, e todas as ideias elitistas que lhe foram incutidas explodem em direção à rapariga. Mas, nem ele consegue fingir que ela não lhe desperta a curiosidade, e ao arranjar desculpas para a observar, vai ficando fascinado com a novidade que ela representa. A paciência que a Rose tem com ele, se é por empatia ou por não querer perder o emprego é debatível, vai-se tornando na primeira experiência de amizade da sua vida, e, pela primeira vez, ele começa a pensar noutra pessoa que não seja ele próprio. A convivência com ela, muito devagar, inspira questões e o reconhecimento da estupidez que são as extremas divisões entre classes e, no fim do livro, ele prova que está substancialmente mais maduro, defendendo o direito da Rose de aprender magia. Ele finge que não, mas é um fofo.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há, PORQUE ALGUÉM (chamada Holly Webb) decidiu fazer os seus protagonistas crianças para a narrativa ter mais impacto. Já ouviram uma coisa destas? Não faz sentido nenhum, nah-ah! Mas...na minha cabeça, há algum romance, porque a Rose e o Freddy têm uma química irrefutável (é o que dá quando adultos escrevem miúdos, depois o leitor sofre quando as coisas não se concretizam). Se fossem mais velhos, poderia dar-se o caso de inimigos para amantes, já que ele gosta tanto de fingir que é sério e importante demais para a Rose quando, na realidade, age como um cachorrinho abandonado, andando sempre atrás dela.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: A linda prosa da escritora aliada ao cenário cativante de uma Inglaterra alternativa do século XIX, torna impossível não ler a obra toda de uma só vez. Os encantamentos, a ilusão da beleza das ruas e o perigo só adicionam a essa sensação.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É a segunda vez que leio este livro e, apesar de me lembrar de o ter adorado (e de ter ficado enjoada com o fim), não tinha ideia da complexidade do universo da Rose e da importância de toda a simbologia presente. Agora sim, vai-me ficar na memória.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: É uma obra ótima para todos os amantes de fantasia, contudo, não aconselho que gente com menos de 13 ou 14 anos a leia. O final é realmente marcante de uma forma perturbadora e, mesmo que não sejam sensíveis ao sangue, é impossível passar pelo capítulo com indiferença.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Creio que já disse tudo, este livro é um início de coleção praticamente irrepreensível e oferece tudo. É reconfortante, interessante, assustador, tem animais mágicos, diabretes ricos que só precisam de um bom abraço (nunca percebi isso, como é que alguém que tem o poder de transformar objetos banais em ouro, não sabe levar os filhos ao parque?) e, questiona, de uma forma que aparentemente só as obras para os mais novos conseguem, o sentido das classes na sociedade e a natureza do preconceito. Estou ansiosa para ler o segundo volume e sei que vocês também ficarão se derem à Rose uma oportunidade. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Rose, Holly Webb - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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swfpetrus · 5 months
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𝚄𝙼 𝙴𝙽𝙲𝙾𝙽𝚃𝚁𝙾 𝙸𝙽𝙴𝚂𝙿𝙴𝚁𝙰𝙳𝙾.
𝗦𝗘𝗚𝗨𝗡𝗗𝗢 𝗣𝗢𝗩.
A noite parecia mais fria no Acampamento Meio-Sangue. Os relógios marcavam 1h35, a névoa espessa tomava conta do local e o chuvisco fraco rotineiro da madrugada já começava a cair, os campistas há muito tempo já recolhidos após o toque de recolher; ambiente parecia quieto exceto pelo grito ocasional de uma harpia ou outra.
Uma sombra escura se mexeu no chalé treze, a porta pesada se abrindo sem esforço e sem barulho. Enquanto todos dormiam, alguém desobedecia o horário estipulado como regra. Petrus se aventurava pelas sombras, afastando-se sorrateiramente do chalé de Hades em direção ao bosque. Seus passos eram silenciosos como os de um daqueles fantasmas que rondavam os filhos do deus do submundo, ele percorria a trilha vazia, seu coração pulsando com uma mistura de medo e determinação. Não podia adiar mais, não quando as pessoas pareciam não aceitar sua presença.
A lua, oculta pelo véu de nuvens escuras que já havia apostas entre os campistas sobre aquilo ser uma situação permanente do satélite, lançava apenas uma fraca luz sobre o acampamento através de minúsculas frestas no céu, adicionando um ar de mistério à noite. As árvores do bosque tornavam o caminho escuro e Petrus estremecia porque o sussurrar constante da voz sombria que vinha da fenda mandava que usasse o item que pesava em seu bolso direito da calça jeans. Chame-o, ordene que ele traga um coração. Não. Cale-se. Permanecia focado no próprio plano, os passos sem titubear.
O ar estava impregnado com o cheiro úmido da vegetação noturna, uma mistura de terra por causa do chuvisco e a lama das poças que acumularam água. O silêncio da floresta era interrompido apenas pelo ocasional farfalhar das folhas ou pelo eco distante de um animal noturno, adicionando uma sensação de solidão ao coração do semideus. Petrus avançava determinado, sua mente tomada por pensamentos sombrios vindo da fenda, mas que apenas o incentivava a avançar para o meio do bosque… até que parou. Havia algo bem na sua frente, algo que não estava ali há segundos atrás. Uma figura escura, uma sombra que aos poucos tomava forma de um homem alto com sobretudo preto. As plantas ao redor secavam rapidamente, de verde escuro passavam a ser cinzas, sem vida. “Pai.” murmurou baixo, os olhos claros reconhecendo rapidamente a feição do homem que agora lhe encarava.
“Petrus. Quanto tempo.” a voz do deus era profunda, a mesma que o garoto ouviu no dia da festa dos líderes, sua primeira noite acordado no acampamento. “Depois de tanto tempo lá embaixo, é bom sentir o ar puro novamente?” o deus perguntou, a postura rígida não combinava com o sorriso que o mesmo exibia nos lábios finos. “Conviver novamente com Quíron não é tão chato depois da primeira vez, não é?” para a confusão do filho, ele acrescentou, a expressão se tornando maliciosa ao ver que o rapaz lhe encarava sem compreender.
“Eu não sei do que está falando.” Petrus admitiu. Pela primeira vez em dias, não havia vozes perturbando no fundo da mente. O silêncio era algo que não tinha conhecido desde que acordou, mas agora… tudo estava quieto.
“Ah! Eu vejo. É bom ver que a alma de Aidan serviu para alguma coisa útil. Seria um desperdício levá-lo, causar uma confusão com Apolo quando ele resolver aparecer sabe-se lá de onde está escondido e Hécate não ter cumprido a parte dela.” o deus se aproximou vagarosamente, os olhos frios esquadrinhando a figura do filho. “Desculpe pelos monstros em seu encalço no natal. Aquilo era seu presente de boas vindas, eles tinham que te guiar até a clareira.” Hades contou, fazendo um breve sinal com a cabeça na direção onde ficava a colina. Um lampejo de esclarecimento brilhou nos olhos de Petrus e o pai sorriu, assentindo. “Não podia mandar minhas Fúrias, seria óbvio demais minha mão por trás da sua vinda.” fez um movimento desdenhoso com a mão direita, revirando os olhos em seguida. “Todos aqui são tão desconfiados, não podia deixar alguma ponta solta.” ele estendeu a canhota para tocar um dos cachos do cabelo do filho, mas não era um gesto carinhoso e sim avaliativo. “Sinto muito por Hécate ter tirado suas memórias de casa também, eu achei que ela tiraria apenas do Acampamento para que Quíron não lhe reconhecesse. Quando a névoa se desgastar por completo, você lembrará de tudo… se é que ela cumpriu com louvor o favor.” garantiu.
“Tudo o quê? O que eu tenho que lembrar? O que Hécate escondeu na minha mente?” perguntou urgentemente, engolindo em seco. No peito, o coração batia acelerado e desesperado, não imaginava que a noite tomaria aquele curso.
“Não posso lhe dizer, criança. Se você souber, eles saberão e irão lhe impedir novamente.” Hades afastou-se do garoto, os olhos não se desviavam, o deus sequer piscava. “Enterre o apito. Não dê ouvido às vozes, Quíron sabe como fazê-las parar, essa não é a primeira vez que acontece. Mas ele não pode saber sobre o apito então faça o cão ir embora… e cuidado, você não está sozinho. Encontre a espada o mais rápido possível, o tempo está correndo e o silêncio está a espreita.” ao dizer aquilo, a figura do pai dissipou-se no ar misturando-se com a neblina local; a névoa escura mesclava-se com a cinza deixando o semideus sozinho, apesar da implicação do deus. Petrus estava ofegante, confuso, as palavras do pai não faziam sentido… mas ele não hesitou em se agachar e começar a cavar um buraco no chão. De dentro do bolso, o rapaz retirou um cilindro prateado, e, com hesitação, levou até os lábios para assoprar.
Silêncio.
Por alguns segundos, nada aconteceu.
Isto é, até que uma grande sombra preta começou a se movimentar dentro da fenda e sair dali de dentro, se misturando com as sombras das árvores e tomando a forma do cão infernal. A criatura imensa estava sem uma garra na pata esquerda, os olhos vermelhos encaravam Petrus como se estivesse esperando ordens.
Mande-o até os chalés, uma nova alma é requisitada. Não. Não. Agora não, cale-se!
As vozes estavam de volta, não havia mais sossego. “Vá embora, Hans. Você precisa voltar pra casa.” disse ao cão, ignorando as vozes. “Não pode mais ficar aqui, tem que ir embora.” completou, esticando a mão para alisar a lateral do corpo do cão imenso. Uma despedida. Petrus se agachou e enterrou o apito, não iria mais usar aquilo. “Adeus, amigo.” murmurou. Ao invés de sumir como o filho de Hades presumia que aconteceria, o monstro rosnou alto e latiu, dando-lhe uma cabeçada sem forças, mas começando a se afastar. Esperou que o cão se misturasse com as sombras assim como seu pai… mas a criatura apenas pulou de volta na fenda.
Ah não, não, isso não podia estar acontecendo. Temia que enterrar o apito não fosse o suficiente para mandar o cão embora e para confirmar seu medo, na mente pôde ouvir uma nova voz.
Ele não vai embora sem trazer o que queremos.
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skyfclling · 8 months
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𝐀𝐋𝐋   𝐈   𝐊𝐍𝐎𝐖   𝐈𝐒   𝐓𝐇𝐈𝐒   𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃   𝐄𝐈𝐓𝐇𝐄𝐑   𝐁𝐑𝐄𝐀𝐊   𝐌𝐘   𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓   𝐎𝐑   𝐁𝐑𝐈𝐍𝐆   𝐈𝐓   𝐁𝐀𝐂𝐊   𝐓𝐎   𝐋𝐈𝐅𝐄  .
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JACOB ELORDI? não! é apenas ZANE ANGELINE, ele é filho de ZEUS do CHALÉ 1 e tem VINTE E DOIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZ ANOS, sabia? e se lá estiver certo, ZEE é bastante CORAJOSO mas também dizem que ele é DESASTRADO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟.
eletrocinese.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀ℎ𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠.
força sobre-humana e fator de cura acima do normal.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑎𝑟𝑚𝑎.
zane ganhou uma lança de seu pai. ela tem ⅔ da sua altura e sua ponta é feita de diamante, ele usa ela junto com sua eletrocinese e muitas vezes ela é letal por causa dos raios que gera.
𝑐𝑜𝑛𝑛𝑒𝑐𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑟𝑒𝑠𝑢𝑚𝑜.
  zane é filho de uma modelo que foi muito famosa nos anos 90, mas que teve seu declínio ao engravidar. ela acabou perdendo a vida logo depois do parto por causa de uma infecção. zane foi criado pelos avós no tennessee, que aproveitaram da experiência em criar uma modelo e da fama da mãe para lançar o menino como ator. zane atuou em filmes famosos e aclamados até seus onze anos, quando durante uma filmagem na espanha, ele quase foi morto afogado. ele se salvou ao utilizar, pela primeira vez, os seus poderes de eletrocinese. depois disso, zane foi enviado ao acampamento, ele sendo uma novidade tanto para ele quanto para os avós. ele ficou quase sete meses no chalé de hermes, até o momento em que fugiu para nova york para fazer uma audição. ele ainda não entendia direito o que ele era e o que isso significava para o mundo e achou que nada aconteceria se ele fosse esperto suficiente. na audição, seu monólogo foi interrompido por um monstro e num surto de raiva, zane eletrocutou o auditório inteiro. depois de voltar para o acampamento ele foi reclamado por zeus e recebeu sua lança de presente. ele está no acampamento há dez anos, é uma pessoa muito extrovertida e ele tem fama de ser incrivelmente desastrado e causar caos nas missões que vai. ele tem o famoso "dumb luck" onde ele se livra de enrascadas na sorte.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑏𝑖𝑜𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎.
  é impossível contar a história de zane sem antes falar de sua mãe. giorgia angeline nasceu no interior do tennessee e tinha tudo para se tornar uma soccer mom que teve seu auge no ensino médio. seguia todos os estereótipos caipiras, inclusive um casal de pais obcecados por concursos de miss. ela foi jogada nesse mundo muito jovem e por um milagre indescritível: deu certo. com seus dezessete anos ela já estava nas capas de revistas, desfilando para grandes marcas de alta costura e sendo eleita a mulher mais linda do mundo com dezoito e dezenove anos. ela estava no seu auge, vivendo com os maiores luxos que o dinheiro poderia comprar no seu apartamento em nova york. apenas uma coisa poderia atrapalhar ela e giorgia tomava todas as precauções para que isso nunca viesse a acontecer. isso até zeus entrar em sua vida. 
o caso dos dois não durou muito tempo e muito menos teve a aprovação dos amigos de giorgia. o homem misterioso que surgia e sumia quando bem entendia parecia muito suspeito para todos aqueles que conviviam com ela, incluindo sua nova manager. desaprovado e suspeito, zeus apenas se tornou ainda mais atraente para ela e como num piscar de olhos, a gravidez veio e junto dela, os julgamentos. logo as capas de revistas de moda haviam sido substituídas pelas revistas de fofoca e todas elas mostravam a mesma coisa, a barriga de giorgia crescendo aos poucos, os rumores de um pai sumido e a palavra fracasso e vergonha pareciam as únicas disponíveis. 
zane nasceu de parto natural no meio de uma noite tempestuosa. a cidade de nova york, sempre com seu clima extremo, pareceu discordar com o plano de giorgia de ter o menino no mount senai e ele foi recebido neste mundo na banheira de casa, com ajuda de uma doula. saudável e forte, zane foi amado desde o primeiro instante, mas as complicações do parto vieram logo depois. uma infecção, a fraqueza e a falta de atenção de todos ao redor de giorgia fizeram com que ela não aguentasse nem duas semanas após o parto. zane virou órfão muito antes de compreender o amor que a mãe tinha por ele. 
ele se mudou de nova york para kingsport no tennessee, com câmeras tentando filmar o rosto do recém nascido a todo custo. seus avós, e novos guardiões, só foram deixados em paz pelos paparazzi ao chegar em nashville, como se a partir dali fosse demais para a reputação de cada um deles, mas eles logo foram substituídos pelas fofoqueiras de interior. todos queriam ver e saber sobre o acontecido. falavam de giorgia como se ela fosse uma árvore cortada no seu auge por uma praga. por uma criança. 
seus avós tentaram o privar de escutar qualquer absurdo sobre seu nascimento, mas eles não podiam controlar todos. na escola, desde que seus colegas aprenderam a serem maldosos, zane escutou o que variava de perguntas indiscretas até comentários verdadeiramente maldosos. ele nunca entendeu direito como ele foi chegar no lugar onde chegou, o que havia acontecido com sua mãe e muito menos quem era seu pai. logo ele se isolou, criando uma barreira entre se e os colegas, mas isso não durou muito tempo. ele apenas não foi a maior vítima de bullying da escola pelo fato de que quase nunca ia para a escola, quanto mais velho ficava, menos ia nas aulas. 
na visão de alessia e matteo angeline, eles já haviam feito aquilo antes. após superarem a morte da filha, surpreendentemente rápido, eles viram em zane uma nova oportunidade. uma oportunidade de começar do zero, com outra criança. e então, utilizando do fato de que zane era filho de uma das maiores modelos que já viveu, eles exploraram isso até a última gota. zane iria virar um ator famoso, e eles iriam garantir isso. com dois anos, zane conseguiu meia dúzia de propagandas e um papel de vinte minutos como filho de alguma personagem de uma série interminável que a classe média adorava. com três anos ele fez mais papéis de filho de alguém em quatro séries e um curta. com quatro anos ele fez um filme, como filho de um ator que depois ganharia um oscar por esse papel. zane tinha o rosto perfeito, a personalidade perfeita e era um ótimo mini ator. ele trazia no rosto os traços fortes da mãe, os olhos castanhos, cabelo castanho também, que tornavam o seu rosto em algo perfeitamente moldado, até para uma criança. seu nome foi se tornando mais conhecido e seguiu fazendo o mesmo perfil de personagens, algumas crianças felizes e outras com mais problemas, mas sempre o mesmo perfil. filho de alguém, filho de alguém, filho de alguém que ganhou um oscar, filho de alguém, filho de alguém… e mesmo assim, ele sentia-se extremamente sozinho no mundo e as pessoas sabiam disso e as pessoas adoravam sentir pena dele. adoravam a história do órfão que que estava correndo atrás do que ama, apesar da história tão triste. 
com onze anos, zane foi convidado para atuar nesse filme que seria o maior oscar bait do ano. um filme sobre a segunda guerra mundial, diretor renomado e que estava bebendo nas últimas gotas de história que esse momento histórico poderia oferecer. seria o primeiro filme rodado no exterior que ele iria fazer e aquilo estava o deixando extremamente ansioso. zane muitas vezes se esquecia, e seus avós também, mas ele ainda era uma criança. uma criança famosa, que atua bem, sofre bullying na escola e tem diagnóstico de dislexia e TDAH, mas era uma criança acima de tudo. não deveria ter que enfrentar certas coisas e apenas aproveitar. o elenco e resto do crew seria levado para o outro lado do oceano, para montanhas da espanha, num avião particular. o filme já estava sendo um assunto muito comentado na TV, juntando um elenco de nomes renomados e é claro, de zane angeline. ele mentiria se dissesse que não ama a atenção. 
chegando na espanha, o elenco foi recepcionado pela equipe que já estava lá, foram levados ao set montado do meio do gelo, onde boa parte do filme se passaria. era uma cabana de madeira muito bem feita, zane foi liberado para explorar, mas sabia que não podia tocar em nada. levou sua câmera e suas falas da primeira cena para ensaiar, andou de um lado pro outro, tirou um bocado de fotos e treinou suas falas algumas vezes. isso só foi interrompido quando uma das maquiadoras se aproximou dele e o disse que o resto do elenco estava se preparando para jantar perto do lago. o ambiente de confraternização era bom, mas tais eventos nunca foram os favoritos de zane. apesar de tudo, ele normalmente era a única criança no local e seus avós ainda não haviam chegado. ele estava sozinho, de novo. o tédio e a espera incansável pela comida fez com que ele se distanciasse do grupo. os atores mais velhos e diretor agora compartilhavam anedotas sobre seus vários anos trabalhando juntos e por mais que isso normalmente interessasse zane, ele estava entediado depois da terceira vez que o ator que faz seu guardião no filme repetiu aquela história do globo de ouro de 1999. zane andou por alguns segundos na volta do lado, percebendo a grossa camada de gelo que havia se formado ali. curioso, como qualquer criança, zane se viu hipnotizado pelos movimentos que estava vendo embaixo do gelo. logo aquele transe não era apenas pela sua curiosidade e ele se viu pisando no gelo mesmo sem perceber. seus passos seguiram até o momento em que ele se viu no centro do lago. como se tivesse tirado um par de fones de ouvido, ele escutou os gritos do resto da equipe que mandavam ele voltar imediatamente. antes que ele pudesse se virar, o gelo do centro, que sempre é mais fino, se desfez sob seus pés e zane afundou na água congelante. ele não fazia ideia de como nadar e isso nem o ajudaria, pois logo que começou a afundar se viu preso por uma quantidade imensa de mãos, ou garras, que o seguravam e o puxavam cada vez mais para baixo, ele tentou gritar, mas isso só o fez perder mais fôlego e logo ele sentiu seu corpo perdendo a consciência. seu batimento foi diminuindo aos poucos e zane já não sentia mais nada, quando de repente seus batimentos voltaram numa velocidade impressionante e seu corpo inteiro se acendeu e um clarão tomou conta do lago. num mísero segundo, as criaturas que o machucavam haviam virado pó e sumido para o fundo do lago. mortas. 
tão rápido quanto havia conseguido o papel, ele foi substituído. ele não conseguia explicar como ou o que havia acontecido naquela noite e todos haviam o considerado apenas uma criança irresponsável. coisa que ele não era. zane chorou, gritou e tentou se explicar de toda maneira possível, mas nem ele sabia a ordem dos fatos. logo o seu nome estava nos sites de fofoca e eles apontavam que algo havia acontecido no set de filmagens que fez com que seu nome fosse substituído. ele odiou aquilo. mesmo de volta ao tennessee, agora morando na capital, ele não conseguiu lembrar direito dos fatos. na sua primeira noite de volta para casa ele ficou em seu quarto treinando a história que sua avó havia inventado, algo sobre sonambulismo e no outro dia outra coisa aconteceu. dessa vez, um animal do tamanho de um elefante, mas que mais parecia uma mistura de outros, um leão, uma cobra, algo estranho, definitivamente, caminhava em direção a casa dele e de alguma maneira, ele sabia que aquele animal queria ele e mais ninguém. 
zane fez a única coisa que passou na sua cabeça e fugiu. saiu correndo com uma mochila no ombro, a única pessoa que ele conhecia no mundo sendo uma amiga de sua mãe que morava em nova york e o visitava de tempos em tempos.de alguma maneira, ele achou que conseguiria chegar até ela antes que aquele animal o encontrasse, sentindo em seu peito que não conseguiria encarar a morte de perto mais uma vez. mesmo sem ter ideia do que estava acontecendo, zane nem conseguiu sair de nashville antes de ser atacado por um bando de jornalistas que o encontraram na rodovia. perguntas se ele estava fugindo de casa, se ele havia sido o responsável por colocar fogo na casa dos avós. só então entendeu que não estava apenas fugindo, mas também colocando os outros em perigo. 
os avós de zane revelaram para ele, num restaurante da rodovia, que haviam sido avisados da origem de seu pai, um deus, um pouco antes do acidente da espanha. que sabiam, não só, que zane era inocente, mas também que não podia mais ficar em nashville. na mesma noite, zane foi levado ao acampamento. 
sua vida no acampamento não foi fácil. zane sempre foi muito extrovertido e disposto a ajudar em tudo, tendo um grande instinto de líder, mas sempre foi assombrado por ser desastrado. sempre foi muito alto, muito grande, muito barulhento. em missões, zane tinha o dom natural para fazer as escolhas certas, mas quando o assunto era uma batalha, zane tinha o dom de ganhar por sorte. como na vez que ele só matou uma cobra de duas cabeças porque caiu no chão no meio da briga e a cobra engoliu a si própria, ou quando se livrou de um semideus traidor porque espirrou durante uma conversa e sem querer eletrocutou o cara. zane já tem essa fama, de ser um desastre. apesar disso, foi reclamado por zeus quando voltou da sua primeira saída do acampamento. ele sempre foi muito teimoso, e logo nas primeira oportunidade, seis meses depois de chegar, ele fugiu do acampamento pois recebeu no e-mail da família, que era administrado por seus avós, que estava tendo um open call para um papel que ele sempre quis. ele era uma criança e era burro o suficiente para sentir-se no direito de fugir. aquilo não deu muito certo, pois assmi que pisou um nova york, sua paz foi arrancada de si. numa jornada de meia hora até a fifth avenue, zane se viu sendo seguido. ele já sabia o que era, já sabia quem era, mas com certeza não sabia do que era capaz.do palco do estúdio onde estava fazendo a audição, zane eletrocutou metade do auditório, num surto de raiva após ter seu monólogo de sempre atrapalhado por um monstro. 
foi assim que zane decidiu nunca mais sair do acampamento, além do enorme sermão que levou. seu aniversário de doze anos foi passado com ele tentando sobreviver a volta de manhattan para long island, acompanhado por um sátiro que o havia seguido. assim, dos doze aos vinte e dois, zane cortou completamente o contato com o mundo exterior, exceto pelas poucas oportunidades que teve de enfrentar missões. seu nome aos poucos morreu na mídia, os filmes que participou viraram clássicos modernos e de vez em quando pessoas assistem e perguntam: por onde anda o filho da giorgia angeline? e alguém responde: ele teve alguns problemas na cabeça, muita pressão… foi homeschooled por seus avós e deve estar vivendo uma vida normal no tennessee, uma pena! 
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀𝑡𝑟𝑖𝑣𝑖𝑎.
soon.
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haikirii · 1 year
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I just need to talk this in someplace about qsmp fandom. It's SO weird when you're in a fandom that's gotten over a lot of stuff and a lot of issues and then you get into a fandom that's so big that they haven't had those conversations.
Yesterday, there was all the discussion between q!Baghera, q!Bbh, q!Cellbit and q!Elquackity and many people said in Cellbit's chat that "he ruined the lore" by finding the base and interfering with the plan. And because of that, he APOLOGIZED for interrupting even though it was an improvised roleplay and Quackity enjoyed it. And this is so strange to see.
This whole situation and several others involving people not understanding that it's improvised rp is so weird to see. Seeing Cellbit apologizing for that type of situation is strange.
Listen, I come from the Paranormal Order fandom (Cellbit's tabletop rpg) and we've had this conversation about improvised roleplaying SO MANY times that everyone gets it. In the beginning, there were many similar comments treating it as if the rpg was 100% scripted with all the lines scripted and people getting angry for reasons of "ruining the lore". But we got over it, Cellbit mainly because there was a time when he was relentless with boring comments about the rpg in his chat.
And also seeing things like accusing metagaming's number 1 enemy of... metagaming, it's a completely strange and unimaginable situation a few months ago. Like, seriously, if they knew how much Cellbit hates metagaming they would never say that.
Just needed to talk about it somewhere, it has no conclusion or anything like that. It's just... Bizarre to go through these discussions again.
tradução pt-br
Eu apenas preciso falar isso em algum lugar. É TÃO estranho quando você está em um fandom mais fechado que já superou diversas coisas e diversos problemas e então entra em um fandom tão grande que não teve essas conversas.
Ontem, teve todo o embate entre q!Baghera, q!Bbh, q!Cellbit e q!Elquackity e muitas pessoas disseram no chat do Cellbit que "ele arruinou a lore" por ter achado a base e interferido no plano. E por conta disso, ele PEDIU DESCULPA por ter interrompido mesmo que seja um roleplay improvisado e o Quackity tenha gostado. E isso é tão estranho de ver.
Toda essa situação e várias outras que envolvem pessoas não entendendo que é um rp improvisado é tão estranho de ver. Ver o Cellbit pedindo desculpa por um situação dessa é estranho.
Ouçam, eu vim do fandom de Ordem Paranormal (rpg de mesa do Cellbit) e já tivemos essa conversa sobre rp improvisado TANTAS vezes que todo mundo já entendeu. No início, tinham muitos comentários parecidos tratando como se o rpg fosse 100% roteirizado com todas as falas scriptadas e pessoas ficando com raiva por motivos de "estragar a lore". Mas a gente superou isso, o Cellbit principalmente porque teve uma época que ele era implacável com comentários chatos sobre o rpg em seu chat.
E também ver coisas como acusar o inimigo número 1 do metagaming de... metagaming, é uma situação completamente estranha e inimaginável uns meses atrás. Tipo, sério, se soubessem o quanto o Cellbit odeia metagaming nunca falariam isso.
Esse post é mais um desabafo, não tem nenhuma conclusão ou algo assim. É só.... Bizarro passar por essas discussões de novo.
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hittaceland · 11 months
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essa cena conta com เอซ & MUSE no Fright Nights !
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Ser medroso não era fácil naquela situação, parecia até uma bela piada ser apaixonado pelo halloween, mas ter medo de algumas atrações que envolviam a data. Apaixonado por todo o realismo, mas era uma realidade muito crua e que o assustava ao olhar por muito tempo, tanto que sua vontade de passear pela área externa caiu por terra quando deu de cara com uma das pessoas fantasiadas, por sorte, foi ignorado, mas por quanto tempo? Nem ele sabia direito. Já começava a se arrepender porque odiava gritos em seu ouvido e, infelizmente, a máscara não os cobria, paravam antes mesmo que sua orelha começasse no corpo e ia ser tão útil ter um protetor quando os monstros se aproximavam. Se eles só gritassem e se afastassem estava no lucro, mas não foi o que ocorreu, porque acabou sendo o alvo para o que parecia divertido de forma unilateral. Capturado. Não, sequestrado por dois monstros muito mais altos que si, logo, quais chances Ace tinha de fugir? Nenhuma. Agora estava em um canto afastado e sendo observado por dois deles, como dois guardas em uma masmorra, tentando criar um plano para escapar e se esconder, mas sozinho ia ser tão difícil. Os pensamentos foram interrompidos quando alguém foi colocado ao seu lado, suspirando enquanto os monstros se viravam, dando as costas aos "prisioneiros". — Olá. Bem vindo ao recanto dos capturados, por favor, me diz que tem uma ideia para sair daqui. — Suplicou brevemente, cansado de ficar ali, perdido sobre o tempo exato.
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pensando-so · 1 year
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Admiti a parcela de culpa a fim de mudar o cenário refiz o rumo interrompido e mudei o que precisava de fato
hoje eu colho certezas e algumas alegrias no espaço entre o tempo em que faço planos e no instante em que vivo no ato.
Maxwell Santos
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lamiaessenza · 26 days
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Carta aberta - 28/08/2024, 12h35
LRC, espero que um dia você leia isto!
Escrevo estas palavras com lágrimas escorrendo pelo rosto, mas eu preciso colocar para fora o que está no meu coração 💜
¿Que Passa? Ah, garota…
A primeira vez que te vi, meus olhos queriam morar dentro dos teus. Como te disse várias vezes, saí naquele dia 06/04 de casa para te encontrar, e o sentimento que havia dentro de mim era que eu iria encontrar uma grande amiga, alguém que eu já conhecia, alguém que já fazia parte da minha história. Um encontro de almas!
Eu sinto saudade de você, eu confesso! Eu sinto saudade da gente, do que a gente tinha! Eu quero seu bem, não quero que você sofra por nada nesta vida. Mas eu nunca vou esquecer você, não consigo olhar para você e achar que você é mais uma pessoa no meio da multidão, porque isso é impossível.
Você marcou a minha vida! Você marcou a minha história!
Poxa, como eu fui completamente apaixonada por você.
Terminamos assim, com várias pendências: uma lista imensa de filmes ignorada, uma lista de restaurantes, uma ida ao cine drive-in não realizada, fotos na cabine do shopping não tiradas, vários planos interrompidos.
Eu simplesmente me apaixonei por você, e não foi daquelas paixões que invadem o peito e depois passam; foi um sentimento genuíno e profundo, algo forte que evoluiu para o AMOR.
Eu sei que nosso amor é genuíno, é bonito. Somos duas garotas completamente apaixonadas uma pela outra, duas garotas que se completam de uma forma inimaginável. Eu nunca pensei que, no auge dos meus 30 anos, viveria algo como NÓS. Você apareceu sem aviso e colocou um sorriso no meu rosto!
Eu sei que nossa história foi um tanto quanto complicada, começou de uma maneira convencional, mas ao mesmo tempo nada convencional por razões que ambas conhecemos bem.
Talvez, quem sabe, um dia possamos nos encontrar novamente em um café, em um sábado à tarde, conversar e dar boas risadas. E não ficarmos como estamos hoje, como duas estranhas, como se nunca tivéssemos feito parte da vida uma da outra.
Onde quer que você esteja agora, saiba que eu te desejo muito amor e um amor como você merece, garota!
SEI NEL MIO CUORE!
Desculpe por dizer tudo isso, parece tão adolescente, mas eu precisava desabafar o que meu coração já não aguenta mais segurar.
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deathpoiscn · 5 days
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𝐓𝐡𝐞 𝐯𝐢𝐥𝐥𝐚𝐢𝐧'𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐝. ⸺ 𝖩𝗈𝗌𝗁 𝖶𝖾𝖺𝗏𝗂𝗇𝗀, 𝐏𝐎𝐕 𝟓.
𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐕𝐈. O silêncio persegue aqueles que se atrevem a questionar os segredos divinos, arrastando-os para a escuridão e para o esquecimento. Destrua o artefato roubado dos deuses.
Por dias ficou analisando a movimentação na Casa Grande para tentar encontrar um meio de entrar e vasculhar tudo sem ser pego no flagra ou levantar falsas suspeitas a seu respeito. Nas poucas vezes que arrumou uma desculpa para estar ali, conseguiu olhar por cima em alguns cômodos, memorizando possíveis locais para serem explorados com mais atenção e cuidado numa oportunidade melhor. Com a preocupação voltada para os caídos, onde Quíron e Dionísio buscavam por soluções, viu no clima que assombrava todos do acampamento a oportunidade perfeita. Claro, teria que se livrar de Argos se quisesse explorar além, como por exemplo, o quarto de Petrus. Não faria isso se fosse alguém normal e com baixa desconfiança, mas Josh não confiava nem mesmo na própria sombra e se tinha algo que concordava com todos os outros campistas, era que Petrus não era tão inocente quanto diziam.
Sua invasão precisava ser rápida, sendo assim, aproveitou o momento em que todos estavam focados em assistir a transmissão de Hefesto para colocar seu plano em ação. Usando o chapéu da Invisibilidade, após passar pelo local onde Quíron e Dionísio estavam, Josh vasculhou cada cômodo com muita atenção e cuidado, fazendo questão de repor tudo o que pegava no devido lugar para não levantar suspeitas. O problema era não saber o que procurava, mas sentia que a voz atual, mais potente e exigente, acabaria contribuindo quando estivesse perto. O filho de Thanatos olhou entre livros, revirou pergaminhos, abriu pequenas caixas e baús, tocou em todas as armas de um pequeno arsenal, analisou os fracos de poções e até rodou o salão onde Percy e os demais estrategistas costumavam se reunir, mas nada encontrou. E só tinha um único lugar que Josh ainda não tinha entrado: O quarto de Patrus.
Ali seria um pouco complicado, mas com a chave de bronze que ganhou por mérito, nada era tão difícil assim para ele.
Sua única preocupação antes de invadir o quarto de Petrus era dar de cara com o filho de Hades ali, mas com o chapéu sabia que o outro não seria capaz de vê-lo. Usou a chave para destrancar o quarto, mas foi cuidadoso em seu ato para não fazer muito barulho. Para a sua sorte e surpresa Petrus não estava ali. “Destrua o artefato.”  A voz ecoou em sua mente no instante em que pisou naquele quarto, o olhar confuso percorreu os poucos moveis que existiam naquele quadrado. Uma cama, um armário onde provavelmente estariam suas roupas. Isso é, ele tinha alguma além daquela que sempre era visto? E uma provável mesa de estudos. Foi rápido em abrir cada gaveta do armário, olhando uma por uma com atenção. O ato foi repetido na mesa, onde olhou entre os livros e por entre algumas folhas que ali havia, mas nada. “Destrua o artefato.” A frase voltou, deixando o filho de Thanatos cada vez mais intrigado com aquela situação. Não tinha onde olhar, já tinha revistado tudo, menos... Embaixo da cama. Com calma se colocou de joelho e apoiou as mãos no chão de madeira e olhou ali. Para a sua surpresa havia uma caixa bem ao fundo, praticamente colada com a parede. Josh se enfiou rapidamente embaixo da cama e puxou a caixa na sua direção. “Destrua o artefato.” Dessa vez a voz parecia impaciente, nervosa, exigindo que cumprisse aquela ordem. Curioso, sentou sobre as próprias pernas e abriu com cuidado a tampa da caixa. Ele precisava saber do que se tratava antes de tomar alguma decisão. Seus olhos azuis brilharam quando caíram de imediato na espada. Aquele transe foi interrompido quando ouviu barulho de passos no corredor, o obrigando a fechar aquela tampa e empurrar a caia de volta para o lugar em que estava. Com agilidade colou o corpo próximo a porta, esperou que ela abrisse e, após dar uma boa olhada no filho de Hades e conter sua vontade de comê-lo na porrada por cinco minutos, Josh passou antes mesmo que o garoto pudesse fechar a porta novamente.
Quem diria que todo aquele tempo o que ele buscava estava bem debaixo do seu nariz. Para ajudar, junto a um filho de Hades. O que era cômico.
@silencehq
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brightsilverstar · 5 months
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— drain me dry, down to the last drop; ( self para )
"O que você está fazendo aqui?"
As últimas horas parecem ter sido um sonho. Desde o momento em que viu as mensagens sobre o que estava acontecendo no complexo até o presente, Eunbyul passou por tantas emoções diferentes que tudo o que sobrara agora era exaustão. A única coisa que ela queria no momento era dormir e só acordar uma semana depois; talvez só isso para acalmar o cansaço emocional que sentia.
Infelizmente, seus planos de descanso foram interrompidos. Ela mal tinha arrumado suas coisas no hotel, não tinha tido tempo nem de tomar um banho, quando o interfone do quarto tocou. A recepcionista informou que uma pessoa estava esperando por ela no saguão de entrada. Se não estivesse tão cansada, Byul teria raciocinado um pouco melhor e feito mais perguntas. Mas só pensando em um banho quente e uma cama, decidiu que deveria resolver isso logo para poder descansar. Arrependeu-se dessa decisão no instante que viu quem a esperava no saguão.
"Como assim 'o que estou fazendo aqui'?", Lee Jungeun, sua mãe, respondeu em um tom que dava a entender ter ficado ofendida com a pergunta da filha. "Quando eu descobri o que aconteceu onde você mora, eu tinha que vir ver pessoalmente se você estava bem".
Jungeun estava exatamente da maneira como Eunbyul se lembrava dela. Nem um fio de cabelo fora do lugar, maquiagem impecável, roupas elegantes. E, acima de tudo, esse ar de superioridade em relação a tudo e todos que estavam a sua volta. Eunbyul se sentia uma garotinha de dez anos novamente apenas por ouvir a sua voz.
"Quando descobriu o que...", Byul repetiu, tentando processar o que a mãe estava dizendo. "Espera, como assim... Como você sabe onde eu estou morando? Como sabe que eu vim pra cá?".
"Ah, por favor, Eubyul", ela respondeu no mesmo tom impaciente que a filha já ouviu um milhão de vezes. "Você acha mesmo que depois do seu showzinho de pegar as malas e ir embora, eu e seu pai não iríamos ficar a par de mais nada na sua vida?".
Byul ficou sem reação ao ouvir isso. Ela tinha cortado contato por completo com os pais. Chegou ao ponto de bloquear os números de telefone deles. Quando decidiu que queria começar sua vida do zero, sabia que teria que ser longe deles. Longe das pessoas que nunca fizeram nada além de reprimi-la, tentando encaixá-la num molde que satisfazia apenas os seus próprios interesses. Desde que foi embora, Byul não procurou saber de absolutamente nada sobre os dois. Inclusive, até hoje não sabe de nada. Não tem ideia do que aconteceu depois do divórcio, ou o que aconteceu com a carreira do pai depois do escândalo de corrupção com o qual ele se envolveu. Não sabe se eles perderam todo o dinheiro ou se deram um jeito de se reerguerem. Não sabe nem se moram na mesma casa. Porém, pelo o que sua mãe acabou de dizer, eles têm continuado de olho em tudo o que ela fazia.
Jungeun sorriu quando Eunbyul não respondeu nada. "Ah, sim. Eu sei de tudo o que tem acontecido com você, minha querida. Sei que você mora naquela espelunca caindo aos pedaços. Algo que inclusive coloca sua vida em risco, não é? Olha o que acabou de acontecer. Também sei sobre seu trabalho naquele barzinho. Seu pai quase teve um ataque do coração quando descobriu que você desperdiça seu diploma de administração naquele lugar".
A cada palavra que saía da boca de Jungeun, Eunbyul se sentia mais como uma criança. Ela já tinha passado por isso um milhão de vezes. Já tinha ouvido esse tom de desprezo que a mãe usava para falar das coisas que ela gostava. Já tinha ouvido críticas cruéis faladas com um sorriso. Byul sentiu os olhos começarem a arder e os lábios tremerem, mas não queria dar a mãe a satisfação de vê-la chorar na sua frente.
"Espero que esse susto com isso que aconteceu onde você mora tenha servido para colocar um pouco de juízo na sua cabeça", Jungeun continuou, não percebendo a tempestade que acontecia dentro de Eunbyul. Ou então percebia, mas ignorava. "Acho que você já deve ter curtido esses seus anos de liberdade e tudo mais, mas já passou da hora de voltar para a realidade, você não acha? Não me diga que você espera morar num apartamento aos pedaços e trabalhar num bar para sempre. Tenho certeza que seu pai consegue algo bom pra você na empresa nova em que ele está. Você vai ter dinheiro para morar num lugar melhor. Obviamente as coisas vão ter que mudar. Essa empresa nova não é um lugar em que você possa se vestir desse jeito", ela olhou Byul de cima a baixo, enquanto apontava para as calças com rasgos no joelho e a camiseta de banda que ela usava. "Vai ser bom pra você. Vamos. Suba lá e pegue suas coisas, eu vou chamar um táxi para nós. Você pode ficar no meu quarto de hóspedes até conseguir pagar seu próprio aluguel".
A única reação que Byul conseguiu ter foi soltar uma risada. Ela estava exausta. Não tinha nem um pouco de paciência para sua mãe. "Você enlouqueceu?".
Jungeun arfou em surpresa, colocou até uma mão no peito. "Como você ousa falar assim comigo?".
"Como você ousa falar comigo de qualquer jeito?", Eunbyul rebateu. Nunca tinha falado com a mãe antes nesse tom, nem mesmo no dia que decidiu ir embora de casa. Mas não estava com paciência nenhuma para os joguinhos dela. "Quando eu fui embora, deixei bem claro que eu não queria ver você nunca mais na minha vida. E é claro que você ignora meu pedido, como ignorou tudo o que eu já quis, colocando suas vontades acima de tudo. E é claro que a primeira coisa que você vem me dizer quando me vê depois de mais de quatro anos é como você reprova toda decisão que eu tomei. Caso não tenha ficado claro o suficiente da última vez: eu não quero nada a ver com você nem com meu pai. Eu estou feliz com essa nova vida que eu tenho, e quero vocês dois o mais longe possível dela. Agora, por favor, vá embora e não me procure de novo. Senão vou falar para o hotel mandar os seguranças te levarem pra fora daqui".
Antes mesmo que pudesse ouvir a resposta da mãe, Eunbyul já tinha se virado e ido embora. Não queria continuar essa discussão, sabia o quanto sua mãe conseguia dizer palavras que machucavam e não estava disposta a passar por isso novamente. Assim que estava longe o suficiente, começou a chorar; tudo o que tinha ficado preso, saía agora. Esperava que desta vez seus pais realmente a deixassem em paz.
Voltando para seu quarto de hotel, agora mais do que nunca desejava poder dormir uma semana.
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amor-de-mae · 1 year
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Deixa eu te contar uma coisa que ninguém conta...
Sabe depois que o bebê nasce? o puerpério (pós-parto)? Ele dói.
E não, eu não tô falando da cicatriz da sua cesárea ou dos seios rachados. Eu tô falando de dor emocional.
Sabe aquela imagem que a sociedade construiu de uma mãe radiante após parir? Ela não existe.
Não me entenda mal, é claro que você estará feliz com a chegada do seu bebê. É claro que você vai ficar horas observando aquele rostinho fascinada pela sua existência. Mas vai doer mesmo assim.
Sabe por que? Porque parto não é só nascimento, é morte também. Se ali nasceram um filho e uma mãe, ali também morreu tudo que você era até então. Não se iluda, nada mais será como antes.
Eu não tô falando do cansaço que será seu fiel companheiro, nem das poucas e corridas refeições que você fará, ou ainda dos banhos sempre interrompidos. Isso é o de menos. O que mudará de forma irreparável é sua alma.
De repente você se pega desistindo de voltar ao trabalho, você percebe que não cabe mais nos antigos planos, e que nem gostava tanto assim da sua carreira. Só que, ao mesmo tempo, a rotina vai te massacrar e enlouquecer muitas vezes, quando ao fim do dia você perceber que ainda não escovou os dentes desde que acordou.
Seu corpo, antes tão admirado e tocado, agora apresenta formas estranhas e tocá-lo ou olhá-lo é a última coisa que você deseja.
Seu marido voltará a trabalhar antes mesmo que você descubra onde estão guardados os pijaminhas sem pé, e isso também vai doer. A solidão vai doer. E você vai querer colo, mas vai ser cobrada a apenas dá-lo.
A verdade é que a sociedade não tem empatia nenhuma pela puérpera. O que ouvimos é "você está saudável, seu bebê é perfeito, porque você pode estar triste?! Não seja ingrata!".
Mas o puerpério é ingrato.
Você ama enquanto sofre. Você agradece ao mesmo tempo que implora. Você quer fugir enquanto deseja mais do que tudo ficar exatamente ali.
Mas, minha amiga, não se sinta só. E saiba, isso também passa.
Não, você nunca mais será a mesma, mas acredite: você ainda agradecerá por isso e se orgulhará da fênix que toda nova-mãe é.
@amor-de-mae
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focosaudavel396 · 10 months
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12 Sintomas que Podem indicar a Presença de Câncer de Próstata
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 Neste vídeo, vamos explorar os 12 sintomas podem indicar a presença de câncer de próstata. A doença, muitas vezes silenciosa nos planos iniciais, torna essencial consultar regularmente um urologista e realizar exames preventivos anuais a partir dos 50 anos. À medida que a doença progride ou o tumor cresce, os sintomas podem variar desde dificuldades para urinar até dores nos ossos. Com base nas informações do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens no Brasil, sendo mais prevalente em indivíduos com mais de 65 anos. 
 Divididos em uma contagem regressiva, abordaremos cada sintoma, começando com o número 12: a ardência ou dor ao urinar, geralmente associada a estágios avançados do tumor. Seguiremos com o jato urinário fraco ou interrompido, que indica o impacto do câncer na fluidez da urina, seguido pelo sintoma menos comum de gotas de urina após urinar, frequentemente confundido com uma infecção urinária. O sintoma do número 9 destaca a necessidade frequente de urinar durante a noite, relacionando-se também a outras alterações na próstata. Sangue na urina ou sem esperma é o sintoma número 8, indicativo de possível impacto nos vasos sanguíneos da região. 
 Exploraremos sintomas como dor ao ejacular (número 7), dificuldade para manter uma ereção (número 6), e dor nas regiões lombar, pélvica, testicular ou nas coxas (número 5), detectando possível infecção de tumor para órgãos próximos. Os sintomas de número 4 e 3 estão relacionados às dificuldades no fluxo urinário e à perda de gotas de urina após urinar, respectivamente. Antes de obrigação, não se esqueça de se inscrever no canal, deixar seu like, compartilhar e comentar. Agora, exploraremos os dois últimos sintomas da lista: fadiga (número 2), um possível indicativo de problemas no organismo, e a sensação de queimação na uretra (número 1), um sinal de estágio avançado do câncer de próstata. 
 Concluímos reforçando a importância dos exames preventivos para detectar a doença precocemente. Não deixe de cuidar da sua saúde e, se gostou do vídeo, inscreva-se, compartilhe com seus familiares e amigos. Até o próximo vídeo, e não se esqueça de ativar o sininho para receber as novidades. Aproveite para assistir ao próximo vídeo em sua tela. 
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