Tumgik
#se livrar do medo
convidar · 1 year
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Como Lidar com o Medo e a Ansiedade em 5 Etapas
Nesse artigo, abordamos coisas que você pode fazer para lidar com o medo e a ansiedade no seu dia a dia. E alguns conselhos práticos que pode mudar a sua vida. Confira! Continue reading Untitled
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giseleportesautora · 5 months
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Sombras do Passado #Poesia
Sombras do Passado #Poesia Folheando o álbum de fotografias meus dedos querem sentir de novo o seu rosto. É difícil não querer saber como seria se nosso navio não tivesse afundado em mar de desgosto. #poema #passado #futuro #foco #olheparafrente
Folheando o álbum de fotografias meus dedos querem sentir de novo o seu rosto. É difícil não querer saber como seria se nosso navio não tivesse afundado em mar de desgosto. O que estava perto de mim agora está distante. As sombras do passado são tudo que restou da gente. Perdoar é o mesmo que aceitar o tiro hesitante. Um coração traído é como ficar debaixo de chuva de lava quente. Fecho o…
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star-elysiam · 6 months
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ლ lsdln cast x sweet dreams or wet dreams? ლ
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◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: onde os meninos e a reader são amigos/colegas de trabalho e ele tem um sonho erótico com ela
◍ w: smut, conteúdo +18, dirty talk, masturbação
◍ a/n: não está 100% revisado, desculpem qualquer erro
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Para ele, passar um feriado prolongado em um airbnb com os amigos, sem dúvidas era uma das melhores coisas que amava fazer. Ter esse tempo longe de toda atenção extra que vinha recebendo e poder curtir, rir, jogar, comer e beber cercado dos seus melhores, era as mini férias dos sonhos.
A casa estava cheia e barulhenta. Em um canto tinha algumas pessoas jogando beerpong, no outro tinha uma rodinha jogando uno, mais a frente no gramado tinha alguns jogando vôlei, uns tentavam cantar num karaokê que trouxeram, outros estavam ao redor da churrasqueira e outros na piscina, incluindo você.
Não sabia dizer o que era mas nos últimos dias não conseguia tirar você dos pensamentos, por mais que tentasse. E como tentou!
Alguma coisa tinha mudado e nem ele mesmo sabia dizer o que era ou como tinha acontecido, de repente a amiga e colega de elenco também era hóspede da sua mente, não parava de pensar em você em situações mais... íntimas. Será que foi por conta daquela cena que gravaram? Talvez.
Agora, por exemplo, te ver ali vestida desse jeito ou quase vestida, deixando muito pouco para a imaginação, estava fazendo ele ir a loucura.
Durante os dois últimos dias ele simplesmente não conseguia tirar os olhos de você, tentou disfarçar todas as vezes que era pego por você ou algum dos meninos.
Excepcionalmente hoje parecia que você estava empenhada em provocar ele, primeiro apareceu com um micro biquíni. Depois, sempre que passava por perto, fazia questão de esbarrar nele e quando percebia que ele estava encarando, não desviava o olhar um segundo sequer.
Acabou saindo de um transe para entrar em outro quando viu você sair da piscina, parecia até que estava se mexendo em câmera lenta. O contrário do que acontecia dentro da sua bermuda, que tinha o fluxo de sangue indo todo para uma única região e a cada movimento seu ajeitando o biquíni molhado, só aumentava o fluxo e sentia seu pênis inchar e ganhar forma.
O barulho da bola de vôlei acertando alguns copos de vidro fez ele "acordar" do transe e olhar para a própria bermuda. Parecia um adolescente virgem com os hormônios descontrolados e a flor da pele. Se não estivesse sentado e com uma almofada no colo, com certeza alguém poderia perceber a ereção que tinha e o volume marcado.
Aproveitou que a maioria pessoas estavam distraídas ajudando a recolher os cacos de vidro e foi para o quarto. Não tinha outra opção para se livrar rápido dessa ereção patética a não ser um banho gelado. Subiu as escadas correndo, com medo de encontrar alguém no caminho.
Entrou no quarto e foi desesperado para o banheiro da suíte, se despindo. Mesmo que tentasse pensar em alguma coisa minimamente broxante, não conseguia. Parecia que todo o sangue realmente tinha descido e não sobrou uma gota para oxigenar o cérebro.
Sentia os testículos doerem de tanto tesão. Se apenas vendo você em um biquíni já tinha esse efeito, imagina se fosse sem? O pensamento de ter você nua na frente dele fazia seu membro latejar e pulsar cada vez mais. A água gelada já não era o suficiente e já tinha recorrido a boa e velha companheira desde que esses pensamentos apareceram; sua mão direita.
Enquanto sua mão subia e descia pelo membro, fechou os olhos imaginando que era a sua mão ali, fazendo os movimentos. Ao pensar em você aliviando toda a tensão dele, deixa o seu nome escapar como um gemido sofrido.
"Me chamou?" O coração gelou ao ouvir a voz. Parou imediatamente com os movimentos, embora ainda segurasse o pênis na mão. Será que estava delirando tanto que estava ouvindo coisas? "Tão lindinho, todo duro e desesperado por mim". Ela falou novamente e dessa vez parecia mais próxima. Seu peito subia e descia mais rápido dessa vez, completamente desorientado com o pensamento de ter quem imaginava ser bem ali, na sua frente, vendo ele completamente nu e batendo uma. "Não acredito que você passou o dia inteiro me secando, me comendo com os olhos e agora não consegue nem abrir os olhos e me olhar?" Sentiu sua mão macia e quente agarrar seu pau e foi impossível não abrir os olhos. Ele mal podia acreditar no que via, parecia bom demais para ser verdade. Solta o ar que nem percebeu que segurava ao sentir o polegar pressionar a cabeça inchada, espalhando e melando ainda mais o pênis com o pré gozo.
Não conseguia tirar os olhos de você, analisando cada movimento seu. Acompanhava seus olhos tão ágeis quanto sua mão, que na mesma velocidade que o par de olhos analisava cada detalhe de seu corpo e parecia se divertir, a mão bombeava cada vez mais.
Quando levantou uma das mãos para tocar em seu seio, recebeu um tapa. "Não, primeiro quem vai se divertir aqui sou eu". E aumentou ainda mais o ritmo dos movimentos, também dando a devida atenção para os testículos, o fazendo arfar e formar um "o" com a boca. Ele tentava se segurar como podia na pequena área do box, sabia que estava perto de gozar e você tinha percebido quando parou abruptamente com o sobe e desce, sem deixar de segurar. Ele te encara com uma cara de indignado. "O quê? Achou que ia deixar você gozar tão fácil assim? Olha só pra você, todo vermelhinho e duro como pedra por mim".
"Você me atiçou o feriado inteiro". A voz dele saiu arrastada e rouca, enquanto pressiona a própria mão sobre a dela. Aquele momento sem dúvidas era um dos mais eróticos de sua vida, nunca se sentiu tão excitado e exposto na vida. Ainda mais com sua até então amiga segurando seu pau.
"Eu? Não fiz nada demais", se faz de inocente. "Você que não sabe nem disfarçar que estava me querendo".
O que aconteceu a seguir parecia uma miragem, acompanhava cada movimento pois queria gravar aquilo em sua memória para o resto da vida. A observava dar alguns passos para trás, enquanto desfazia os nós do top do biquíni lentamente. Primeiro soltou o que prendia nas costas e depois, o que prendia atrás do pescoço, fazendo a peça cair e deixar seus seios expostos. Sentiu a cabeça do seu pau latejar, poderia chegar ao ápice ali mesmo, só com aquela visão.
Cortou a distância que tinha entre os dois e segurou o par com as mãos, massageando e te atiçando, apertando seus mamilos. Quando você solta um gemido, o primeiro sorrisinho aparece no rosto dele, que se deliciava com a situação.
Com mais dois passos ele te prendeu contra a parede que tinha atrás de você e que ao encostar na pedra fria, solta outro gemido. Agora que estava encostada, deu oportunidade para que ele puxasse sua perna até a altura da cintura dele, que começou a esfregar a ereção sobre sua virilha ainda coberta, te atiçando.
Ele aproveitava para passar a cabecinha de seu pênis em seu clitóris, que ficava ainda mais sensível ao sentir o membro pressionar sobre o tecido. Te atiçava, apertava e provocava o máximo que podia.
Seu pescoço parecia ser um parque de diversões para ele, que com certeza tinha deixado uma marca ou outra ali.
Enquanto beijava sua pele, sua mão explorava todo canto que podia, apertava sua cintura com a mão esquerda, enquanto a direita tinha vida própria e viajava pelo seu corpo. Começou então uma aventura, passando por seus seios massageando a pele e apertando o mamilo sensível, depois desceu por seu abdômen e indo direto até o ventre, te fazendo soltar uma arfada.
"Vai ficar me torturando até quando?" Pergunta desesperada, querendo sentir os longos dedos dentro de si. "Até você me dizer o que quer que eu faça. É só pedir com jeitinho e eu faço o que você quiser, bebita", ele responde com a voz grave em seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteira. De surpresa, ele enfia dois dedos dentro da calcinha do biquíni, deslizando o dedo por toda a extensão da sua buceta, fazendo você soltar um gemido mais alto. Não estavam se importando se estavam fazendo barulho, a casa estava cheia e a estava música alta, não iam perceber o sumiço de vocês tão cedo e nem ouvir o que estavam fazendo ali.
Ele te masturba lentamente e provoca o máximo que podia, alisava e pressionava seu clitóris, fazendo você revirar os olhos. Fazia círculos lentos na sua entrada mas nunca enfia um dedo sequer, te deixando ainda mais necessitada. Quando começou a rebolar na mão dele, querendo mais dele pra si, ele retira os dedos melados de dentro do biquíni, levando até a boca e provando do seu gosto, enquanto olha em seus olhos. "Minha dulce bebita", diz te analisando com um sorrisinho sacana no rosto.
Você estava enlouquecendo de tanto tesão e ele sabia disso. Você se aproxima dele colando os dois corpos e se esfregando do pênis dele, que rapidamente segura o seu quadril. "Tão desesperada pelo meu pau que não se aguenta", diz brincando com os nós da calcinha do biquíni. "Vamos, nena. Me diz o que quer, e eu te dou". Ele alisa seus lábios.
"Eu quero você". Você diz, mal conseguindo raciocinar direito.
"Já estou aqui, bebita. Bem aqui. Preciso que seja mais clara, que fale exatamente o que quer e farei". Diz alisando seu rosto, te fazendo olhar nos olhos dele.
"Eu quero seu pau dentro de mim, rápido, com força, até eu esquecer meu próprio nome, perder minhas forças e ver estrelas", você diz, em um único respiro. Ele prontamente começa a de desfazer da única peça de tecido que separavam vocês por completo. Começa a desmanchar um nó por vez, para te torturar ainda mais. Quando estava prestes a terminar o último para ter acesso ao que tanto sonhou, ouve uma música suave tocar...
Merda! Era bom demais para ser verdade... Abriu os olhos e olhou ao redor, reconhecendo o próprio quarto. Tudo não passou de um sonho, um vívido e bem memorável sonho. Queria poder voltar a dormir e continuar onde tinha parado. O volume da sua calça do pijama era nítido e como no sonho, ia precisar se aliviar. Não acreditava que tinha tido um sonho erótico com sua amiga. E parecia tão real...
E pode apostar que o sonho se repetiu mais vezes naquela semana.
Kuku: Ele passa o dia pensando nisso, não consegue evitar. Parecia até que sentia o seu cheiro no apto dele. Tinham combinado de ensaiarem algumas falas para a nova peça dele mas durante todo o ensaio mal consegue te encarar, se olhasse poderia lembrar nitidamente da sua voz gemendo o nome dele. Não conseguiu se concentrar e se atrapalhou com a maioria das falas.
Matías: Comenta por alto que teve um sonho estranho mas não conta em hipótese alguma o que sonhou. Como no sonho, fica te encarando e a analisando sempre que pode, durante o intervalo das gravações. Tenta ser discreto mas como sabemos, ele é péssimo em disfarçar certas coisas e com certeza um dos meninos deve perceber que ele estava te encarando mais que o normal.
Pipe: Na primeira vez que sonhou, evitava sentar perto de você em qualquer circunstância. Não queria acabar com um volume bem marcado nas calças no meio do trabalho. Pede para que as cenas que iria gravar com você sejam as últimas a serem gravadas, inventando qualquer desculpa, só para ganhar mais tempo para recuperar o controle do próprio corpo.
Enzo: Vai te evitar a semana inteira. Não acreditava no que tinha acontecido e não conseguia olhar pra você direito. Se você perguntar o que aconteceu, ele vai tentar disfarçar e culpar o cansaço ou a rotina. Vai ficar mais introvertido com você, até se afastando um pouco mas no off não consegue parar de pensar no sonho e no que fazia contigo.
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ellebarnes90 · 3 months
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migaaa
faz um imagine que o Enzo é um stalker🗣🗣
imagina um smut com esse temaa
NOSSA, eu fiz um assim no wattpad quando eu ainda tinha, mas terei o prazer de refazer com um smut babadeiro no final😈
tô escrevendo esse direto no app então por isso tá mais diferente dos outros, MAAAAAAAS, espero que goste da mesma forma🥹🫶
obg pela idéia 🫶🫶🫶
(NÃO REVISADO)
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•° TE CONOZCO
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você conheceu Enzo em uma festa com alguns amigos em comum, de início o achou bem bonito e atraente, com uma voz gostosa e a diferença de tamanho entre vocês te atraiu bastante, entretanto você notou que ele te olhava demais de um jeito meio estranho, sempre fazia questão de estar ao seu lado, de te tocar... você chegou a perguntar a um de seus amigos se era normal esse jeito dele e a resposta foi que sim, ele era assim mesmo e que não precisava se preocupar, pois ele era uma pessoa muito tranquila e amorosa, jamais faria mal a alguém.
com isso você ficou mais tranquila, o deixou se aproximar e conversar com você e realmente, ele parecia uma pessoa tão doce...No fim da festa vocês até se beijaram e se tocaram em um canto mais afastado, o que foi o suficiente para a obsessão dele por você só aumentar.
os dias se passaram e você foi deixando de ter notícias do uruguaio através de seus amigos, já que não pegou o número dele com ele. contudo, coisas estranhas começaram a acontecer: coisas na sua casa mudavam de lugar, louças sujas apareciam na pia como se alguém tivesse feito algo para comer, sentia que estava sendo seguida quando andava na rua, principalmente à noite, recebia mensagens de números desconhecidos e com o tempo, passou a receber ligações em excesso, tendo que trocar de número na esperança disso parar.
mas não parou, na verdade recebeu uma mensagem que dizia: "eu memorizei o seu número e vou memorizar todos não importa quantas vezes você o trocar, vou te ligar quando eu quiser."
assustada você bloqueou o número, mas isso não adiantou nada, horas depois você recebeu outra mensagem:
"não sinta medo de mim, eu sou o que você precisa, bebita..."
sem saber o que fazer pediu ajuda a um de seus amigos e o mesmo indicou Enzo, já que o próprio era um gênio da computação e poderia resolver esse problema para você. isso te fez ligar alguns pontos, desde que o conheceu que isso começou a acontecer.
"ele realmente faria isso?" você se perguntava, então para descobrir pediu para seu amigo passar seu endereço para que ele fosse até sua casa resolver isso. faltava quinze para as cinco da tarde quando ele chegou, olhando pelo olho mágico você o viu com uma mochila nas costas, uma camisa cinza e uma calça preta, o cabelo dele parecia nunca ter mudado, estava como da primeira vez que o conheceu. abrindo a porta ele te olhou com um sorriso.
— Hola, necesitas ayuda, ¿verdad? — ele sorria inclinando a cabeça, usando graça na sua voz
— Sim, tem um doido que não para de me mandar mensagens e me ligar, eu não consigo me livrar dele — explicou, dando espaço para ele entrar
no início ele realmente não parecia conhecer o lugar...ele seria um ótimo ator se seguisse esse ramo. o guiando vocês se sentaram no sofá, onde ele pegou o notebook da mochila.
— Quer que ele pare de te mandar mensagens e de te ligar não é?
— Isso! No puedo soportar esto más
ele riu, esperando o notebook ligar.
— Calma, bebita...vou cuidar disso pra você — disse, com os olhos focados na tela quadrada do aparelho
nesse momento tudo se confirmou, ele não viu o jeito que suas sobrancelhas se juntaram demonstrando indignação, não podia acreditar que aquele doce de pessoa estava fazendo isso tudo.
— Do que você me chamou? — sua voz era baixa, quase como uma ameaça
ele te olhou confuso, não entendendo o que poderia estar acontecendo.
— Como assim? Ah, você não gostou? Me desculpa, não vai se repe...
— É você não é? Fala a verdade! — você se levantou exaltada, o olhando indignada e um pouco assustada
não poderia acreditar, por que ele faria isso?
— Eu não tô entendendo? Tá me acusando de ter...
— Fala a verdade, Enzo!
seu tom de voz aumentou e como se tivesse retirado máscara, a confusão e medo fugiu do rosto dele, se tornando sério. um suspiro profundo saiu dos lábios dele, deixando o notebook de lado, se levantando e dando passos até você. Enzo era extremamente mais alto que você, mais grande e forte, e nesse cenário ele era extremamente intimidador.
— Amor...acha mesmo que eu faria isso? — a voz e a expressão dele ainda eram sérias, te olhando como se fosse a presa dele
— É você?...— questionou insegura, com medo da resposta
o mais velho riu irônico, olhando em volta.
— A casa tá mais arrumada hoje, da última vez tava um pouco bagunçada... desculpa por ter contribuído com isso, princesa
de fato era ele, era ele que te mandava as mensagens, te seguia, te ligava, invadia a sua casa...
— Tava tão lindinha dormindo naquele dia — ele prosseguiu, andando mais na sua direção, te prendendo entre ele e a parede — Fiquei imaginando o que você usava por debaixo daquele pijaminha lindo...— ele riu fraco — Toda empinada, tão gostosa...
você sentiu seu rosto queimar, ele tinha te observado enquanto você dormia...isso tudo era tão doentio, ele poderia ser preso se tivesse pensado direito e ligado para a polícia. era tudo extremamente problemático, mas...ele estava tão lindo naquele ângulo, com a mandíbula travada, o olhar sério, os lábios hidratados...o corpo próximo ao seu, os dedos roçando no seu quadril, se sentia suja por estar ficando excitada com isso.
— Isso é crime, Enzo! — você exclamou, com a voz fraca
— É? Ah, amor...eu só tava cuidando do que é meu. Qual o problema nisso, chiquita? Hum? ¿Estás enojada por eso?
as mãos dele foram até a sua cintura, aproximando seus corpos. Podia sentir a respiração dele na sua cabeça, a diferença de altura dava a ele a visão dos seus seios através do decote da blusa, fazendo seu pau pulsar por dentro da calça.
— Você é tão linda... não faz idéia das coisas que eu quis fazer quando te vi naquela posição, toda abertinha de bruços, com a bundinha empinada — ele soltou ar pelo nariz, dando um risinho — Só conseguia imaginar a minha porra escorrendo dessa bucetinha linda...
enquanto terminava de falar, a mão dele foi até seus seios, o apertando com cuidado sentindo a carne macia e ao passar o polegar pelo mamilo ele conseguiu sentir o piercing que você tinha, o fazendo sorrir surpreso.
— Piercing, amor? Não para de me surpreender...— ele arfou, vendo você fechar os olhos e morder os lábios
em um pulo ele te colocou no colo, suas pernas automaticamente foram para a cintura dele se prendendo ali. o uruguaio andou até o fim do corredor e aproveitando que a porta do seu quarto estava aberta ele entrou, te jogando na beira da cama. em momento algum você protestou e assim que viu o volume na calça dele, aí sim você decidiu que talvez, isso valesse a pena. viu o moreno passar a mão pelo membro por cima da calça, o apertando de leve e se masturbando lentamente. você se sentou na beira da cama e assim que sua mão se moveu até o cós da calça dele, ele segurou seu pulso.
Enzo te pegou pelo pescoço e se agachou até você, se inclinando até seu ouvido.
— Eu poderia foder essa boquinha linda agora mesmo, nenã. Mas eu prefiro muito tempo foder na mesma posição que você tava naquela noite, tá bem?
você assentiu, se arrastando para trás até chegar perto dos travesseiros. ainda de frente para ele você o viu tirar a camisa, o cinto e a calça junto com a cueca, se masturbando enquanto se olhava. a boca do uruguaio estava entreaberta, a respiração pouco ofegante e você podia ver a glande dele brilhando pelo pré gozo.
subiu na cama indo até você, te puxou pelas pernas te fazendo ficar de bruços, o uruguaio se deitou em cima de você, afastou seu cabelo e inclinou o rosto até seu ouvido novamente.
— Quero que você levante um pouco a perna e deixa a outra como está, quero você do jeitinho que estava aquele dia — falou dando beijos no seu rosto, te ouvindo gemer baixinho por sentir o membro dele — bem empinadinha pra mim
a mão dele foi novamente até seu seio, dessa vez por debaixo da blusa apertando sua pele quente e brincando com o piercing, algo que ele estava louco para saborear.
Enzo arrastou o seu short para o lado junto a calcinha, esfregando a glande na sua entradinha molhada, para cima e para baixo devagarinho. ao sentir você deu um pulinho na cama, gemendo um pouco mais alto.
sua mão foi até ele, tentando chegar até o pau duro dele mas o próprio foi mais rápido, segurando seu pulso e o prendendo na cama.
— Quieta!
você não ousaria desobedecê-lo e então ficou quietinha assim como ele mandou, sentindo o mesmo enfiar lentamente o pau em você, te fazendo gemer como a puta que estava sendo. o corpo de Enzo cobria praticamente todo o seu, ele era enorme comparado a você e ele se aproveitaria disso mais tarde.
a outra mão livre dele apertava a sua bunda enquanto metia em você, sentindo o quão apertada e morna sua bucetinha era, tendo que morder os lábios com força para conter o gemido, a força foi tanta que um pouco de sangue saiu dos lábios dele.
era exatamente como ele imaginava e mal via a hora de poder te encher com a porra dele.
a mão que prendia seu pulso foi até sua boca, te obrigando a chupar o dedo indicador e o do meio dele.
— Chupa como se estivesse chupando o meu pau, carinõ. Mostra pra mim como você faz quando vai chupar um pau, mostra — a voz dele estava ofegante e rouca, um pouco falhada
e sem hesitar você fez, passando a chupar os dedos longos dele imaginando o pau dele ali, estava realmente agindo como a vadiazinha que ele queria que você fosse.
Enzo começou a meter com mais força, indo fundo na sua buceta fazendo com que a cabeceira batesse na parede. você sentia o pau dele entrar e sair com força, ouvia seus quadris se chocando um contra o outro e nesse momento se arrependeu de não ter dado para ele naquela festa. tinha até esquecido que estava com medo dele há alguns momentos atrás.
seus gemidos eram como música para os ouvidos dele, algo que ele poderia gravar para poder escutar depois. quanto mais forte e rápido ele metia, mais perto de gozar você ficava e ele estava na mesma situação. não demorou muito para seus olhos se fecharem com força e os dedos dele escaparem de sua boca, um gemido um pouco mais alto preencheu o quarto e sabendo que você estava gozando o uruguaio olhou para o próprio pau que ainda entrava e saía da sua entrada, vendo o líquido branquinho dele.
— Aí que bucetinha gostosa...posso gozar nela, amor? Posso?
— Uhum..— você murmurou, não aguentava falar, estava fraca demais para isso
— Quer leitinho, mami? — perguntou novamente, dessa vez um pouco perto do seu rosto
— Yo quiero por favor...
ouvir a sua vozinha mansa e fraca foi o ponto crucial para que ele jorrasse todo seu esperma na sua buceta, a preenchendo por completo, pôde ouvir os gemidos roucos dele perto do seu rosto, te fazendo se questionar se aguentaria outra rodada.
mesmo após gozar ele continuou metendo até que ele mesmo não aguentasse mais pela sensibilidade, tirando o pau de você ele viu o líquido branco escorrer da sua intimidade até a coxa, exatamente como ele havia imaginado.
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itzznana · 4 months
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dynamics of love ↷ ( lw44 x fem!reader )
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resumo — algumas dinâmicas de seu relacionamento com Lewis.
1.
Ele não consegue passar muito tempo sem ter as mãos em você. Você podia até jurar que a falta de seu toque sobre ele foi um dos grandes fatores que fez com que ele começasse a odiar ainda mais o tempo passado longe e tentasse te levar ao máximo de GPs possíveis.
Mãos na cintura, quadris, bunda, por todos os lugares que ele tiver acesso. Com o tempo, tornou-se algo comum para a equipe encontrar, o normalmente reservado piloto, abraçado com você pela garagem.
Apenas um grupo de pessoas gosta deste hábito tanto quanto vocês. . . Os fãs. Eles são gratos pelas fotos desses pequenos momentos fofos que às vezes eram postadas na conta oficial da equipe.
2.
Multidões.
Era óbvio que, namorando alguém tão famoso quanto Lewis, a falta de privacidade ia se tornar algo cada vez mais comum, para a infelicidade de vocês. E nesse grande combo, multidões acabaram se tornando cada vez mais comuns na vida do casal.
Na saída de cada GP, durante suas caminhadas pela vizinhança, até mesmo em frente ao seu condomínio, em raras ocasiões.
Com o longo tempo de namoro, era esperado que você já tivesse se acostumado com isso e soubesse agir calmamente em situações como essas, mas não. A confusão tomava o lugar de qualquer pensamento racional que sua mente pudesse reunir, acompanhada do pânico.
E, em momentos assim, você era grata por seu namorado. O piloto sempre toma as rédeas da situação e imediatamente pega sua mão, preocupado em não te perder de vista e chegar o mais rápido possível em algum lugar seguro, caso percebesse que aquelas pessoas à sua volta ofereciam risco, principalmente a você.
Com um sorriso leve que só ele podia fornecer, alguns sussurros tranquilizadores e leves carícias na mão segurada eram suficientes para te livrar de qualquer pensamento negativo, deixando sua mente em um looping infinito de: “Eu te amo.���
3.
É de conhecimento geral entre os fãs os rituais pré-corridas que piloto mantém. Entre eles estão, por exemplo, escutar músicas e receber um beijo de “boa sorte” de sua namorada.
Este pequeno gesto começou logo após sua primeira aparição no paddock como WAG. Com o decorrer do tempo, sofreu leves alterações, mas nunca perdeu sua linda essência.
Mesmo quem vê de fora pode perceber quanto amor e carinho é dedicado e compartilhado durante aquele curto momento. Onde, nos minutos que antecedem a corrida, vocês compartilham um longo e amoroso beijo, você coloca a balaclava de volta a seu devido lugar e por fim planta um beijo sobre o capacete, onde a testa do piloto fica localizada.
É algo que, apesar de simples, carrega grande importância para vocês.
4.
Ao caminhar pelo shopping ao lado de Lewis e observar as vitrines, você para de repente ao se deparar com um delicado colar de diamantes em prata. Era maravilhoso, seus olhos imediatamente brilharam ao ver a bela joia que parecia clamar por sua atenção, como se fosse feito para ser seu.
Mais adiante, o campeão mundial interrompeu sua caminhada ao perceber sua falta, virando-se e notando imediatamente a namorada em frente a uma vitrine. Silenciosamente, se aproximou e pôde finalmente vislumbrar o que havia encantado você.
── É lindo, gostou? ─ O piloto perguntou, esperando por uma reação sua.
Ainda sem desviar o olhar do colar, você respondeu. ── Ele é deslumbrante… ─ uma pequena pausa se seguiu. ── E deve custar muito. ─ deu um leve balanço de ombros, tentando fingir desinteresse.
── Querida, você pode ter tudo que deseja, não importa o preço. ─ O piloto levanta seu queixo para estabelecer contato visual. ── Basta você pedir, tudo para te fazer feliz, lembra?
Você se lembrava muito bem. Não era a primeira vez que você negava seus desejos com medo de incomodar o seu namorado, que fazia questão de relembrar quantas vezes fosse necessário que ele não se importava nenhum pouco em te satisfazer.
Suspirando, sabendo que essa era uma batalha perdida, você acena enquanto murmura um pequeno “Ok”.
No final do dia, por detrás das cortinas de sua casa compartilhada, longe dos olhares curiosos do resto do mundo, o belíssimo colar de diamantes era a única coisa que ainda descansava sobre sua pele após todas as suas roupas terem sido abandonadas a muito tempo.
5.
Apesar de querer estar presente em todas as corridas do seu agora noivo, os afazeres da vida adulta impediam que sua vontade fosse concretizada.
Já acostumados, mas não mais conformados, com a distância, vocês acabaram por descobrir diversas formas de se manterem próximos mesmo quando havia continentes de distância entre vocês.
Mensagens frequentes e facetime foram apenas algumas das maneiras que você e Lewis encontraram para amenizar um pouco da saudade que se tornava cada vez mais intensa.
No entanto, recentemente, um novo método foi adicionado a esta adição.
Fotos.
No último Natal, o britânico te presenteou com uma linda polaroide, para incentivar seu mais novo hobbie. Desde então, a pequena máquina vem sendo extremamente útil, não somente para fotografias de paisagens, como era seu objetivo inicial, mas também para momentos em que você sentia que precisava de algo mais preciso que sua mente para recordar.
Encontros, viagens, seus amigos e familiares, bem como seu atraente e encantador noivo.
Agora, pequenas fotos suas eram o mais novo amuleto da sorte do piloto e ele fazia questão de carregar pelo menos uma delas em sua carteira.
O que muitos não tinham conhecimento eram as diversas utilidades que essa doce tradição carregava.
Eles não tinham a menor ideia de que, em noites de carência que só a distância proporcionava, o campeão mundial adorava ficar horas olhando as fotos sujas que sua futura esposa reservava apenas para seus olhos.
₊˚ʚᗢ₊˚✧゚.
Nana's notes :: presente de aniversário da @stargiio !! (um pouco atrasado mas saiu 🙏). Espero que gostem tanto quanto eu e ela! Esse é, provavelmente, o trabalho mais longo que eu já fiz e pela primeira vez em muito tempo me sinto 100% feliz com o resultado! <33
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 16
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Por que tantos são tão dependentes, perdendo tempo? E eu sei que em algum lugar, nós dois nos importamos. Porque ela está pensando, em nós dois sentados reclamando, enquanto comparamos.
Avisos: ciúmes, possessividade, linguagem imprópria
Palavras: 5,6 k
——
Que merda você tinha feito?
A noite passada ainda era uma confusão desconexa, que parecia mais como um sonho muito distante, do que com realmente uma lembrança da qual você tinha vivido. Mas ainda assim, você conseguia se lembrar vagamente de alguns fragmentos.
Se recordava do garoto doce chamado Santi. O beijo que compartilharam em lábios ansiosos e famintos, e o número de telefone trocado. E lá no fundo de sua mente, em algum lugar o qual não queria revisitar, estava Matias. Mesmo não querendo, você sempre conseguia se lembrar de Matias, não importava o que acontecesse.
Você se recordava dele em seu quarto, te ajudando a se livrar do vestido colado e provocativo, com os dedos deixando rastros ardentes por sua pele conforme te tocava. Mas quando acordou na manhã seguinte, sentindo o outro lado de sua cama aquecido, com o cheiro familiar do garoto emanando do travesseiro macio, esperava firmemente que estivesse errada, o que obviamente não foi o caso. E como sempre para te provar que você estava errada, bastou alguns movimentos ardilosos do rapaz para que você se rendesse, e estivesse novamente nos braços dele, deixando todo o rancor de lado e o substituindo pelo desejo.
E por mais que você estivesse remoendo essa lembrança na tentativa de sentir nojo dele por sua vulgaridade, ou de você mesma por sua burrice, a única coisa que acontecia era que você acabava mais molhada, e ainda mais sedenta na simples imagem dele entre suas pernas te comendo. O que era ridículo, pois você tinha Santi agora. Ou ao menos pensava que tinha, já que estavam no estágio inicial de se conhecerem ainda.
Ele parecia bacana, e se mostrou verdadeiramente interessado na noite passada. Porque você não conseguia ficar feliz com isso como na outra noite no Pub? Ele foi um garoto legal, educado, gentil, bonito e parecia ter a doçura que você procurava em um parceiro. Também foi paciente, calmo e te entendeu em suas palavras desajeitadas.
Mas talvez, no final de contas, toda essa indecisão tivesse menos a ver com o garoto loiro de cabelos perfeitos, e mais a ver com o garoto insolente de cabelos castanhos opacos.
Você estava se achando uma fraca por ter cedido assim, e por mais que o orgasmo tenha sido intenso, e te deixado com a cabeça nas nuvens, isso ainda não compensava os erros que o mesmo havia cometido. Você tinha que seguir em frente, merecia ao menos isso.
Matias nunca seria quem você precisava que ele fosse. Mesmo que no namoro breve ele tenha se mostrado empenhado, e perfeitamente dedicado ao relacionamento dos dois, você sabia que havia sido tudo mentira. Ele nunca havia desistido de Malena, nem antes, e com certeza não agora.
E com todos esses lembretes indesejados, e medo de encarar a dura verdade do porque você se pegou ligando para Matías no meio da noite, o seu final de semana se passa lentamente sem mais nenhum maior incidente.
Quando a segunda de manhã chega, junto com o seu primeiro dia no emprego novo, você não sabe muito bem como deve se sentir. O nervosismo está presente, é claro. Mas também, tem outra coisa. A ansiedade, animação, e a excitação de rever o rapaz encantador de cabelos claros mais uma vez, e poderem continuar de onde pararam.
E com esse pensamento na cabeça, você decide que hoje tomaria a iniciativa, e teria coragem de chamar Santi para sair.
Você iria superar o Matías, não importa como.
— — — — — —
Mais tarde, já dentro das acomodações da empresa, você se encontrava em uma sala espaçosa, que contava com várias mesas, e armários repletos de arquivos, e computadores modernos para os funcionários. Você tem que admitir que o ambiente corporativo realmente cai bem no rapaz à sua frente. Agora que pode observá-lo com mais calma, não consegue deixar de fixar o olhar na camisa social dobrada até os cotovelos, marcando o braço levemente musculoso acentuado pelo tecido.
Seus olhos ainda estão seguindo essa linha de visão, chegando até o queixo e lábios suculentos, quando é despertada pela voz doce, que ainda te explicava as coisas com atenção:
-E esses arquivos são salvos, e armazenados no setor de contas a pagar… - Ele fala, sentado na cadeira ao seu lado, te apontando os documentos na tela luminosa.
-Quer sair mais tarde? - Você o interrompe com a pergunta repentina- Pra tomar um sorvete, ou sei lá, nada muito elaborado. - O explica, com as bochechas corando pela proposta fora de hora.
Ele não responde nada no primeiro instante, parecendo surpreso demais para dar uma devolutiva concreta. Você está quase mudando de ideia, se amaldiçoando por ser tão impulsiva e inconveniente quando tudo o que ele estava fazendo era exercer bem o trabalho dele. E com as bochechas ainda coradas, e sobrancelhas franzidas, você começa a abrir a boca para se desculpar, mas é impedida por ele falando antes:
- Eu adoraria - Ele diz, com um sorriso tímido - Mas você passou na minha frente, eu quem deveria te chamar pra sair primeiro - Ele explica.
-Você pode me chamar na próxima - Solta sem pensar, só então se dando conta de que com isso, está assumindo que terão um próximo encontro, se é que poderia ser chamado assim.
-Vou chamar - Ele concorda, com um olhar que te dá borboletas no estômago.
E é desse modo que acabam no parque mais tarde, a algumas quadras de distância do prédio, com o dia ainda ensolarado após o horário de expediente, só caminhando, e desfrutando da companhia um do outro, enquanto conversam sobre tudo, e nada ao mesmo tempo com uma casquinha de sorvete na mão.
O gelado era extremamente doce, e vinha de um dos diversos carrinhos espalhadas pelo lugar repleto de árvores, com pessoas e crianças andando, ou praticando algum tipo de esporte, com risadas pairando ao vento.
Mas conforme se atualizavam mais um do outro, e tentavam se conhecer o máximo que podiam em alguns quartos de hora, o peso e culpa finalmente se faziam presente em seu âmago, te batendo com força, e te deixando com a consciência pesada, com um amargor na boca.
Ele estava aqui, tentando construir algo com você, e você há apenas alguns dias atrás estava com a boca de outro cara entre suas pernas. Santi te disse que não queria intimidade naquele banheiro, simplesmente porque queria te conhecer melhor, e fazer as coisas direito, no tempo certo. Como um primeiro encontro, e um jantar decente antes, mas você jogou tudo pro ar, quando fez exatamente o contrário com outra pessoa na manhã seguinte.
Não poderia continuar assim, tinha que contar a verdade a ele, mesmo que ele decidisse se afastar após isso. Era o justo, ele tinha que saber onde estava se metendo. Saber que estava querendo entrar em um relacionamento com uma pessoa com a cabeça completamente fodida e transtornada pelo ex babaca.
-Eu queria te contar uma coisa, Santi. - Diz em um tom mais sério, conforme se aproximam de um dos bancos mais afastados, se se sentam, olhando para as pessoas transitando, e vivendo suas próprias vidas.
-Pode falar. - Ele diz, despreocupado. - Sou todo ouvidos - Continua, te encorajando.
Você inspira profundamente, e decide que é melhor amaciar um pouco as coisas, antes de arrancar o band-aid de uma só vez. E soltando um suspiro pesado, finalmente começa a contar os últimos acontecimentos a ele.
-Eu saí de um relacionamento complicado há um tempo. Já tem uns dois meses, na verdade. - Relata, levando o olhar para baixo, e encarando os próprios pés como se eles fossem a coisa mais interessante no mundo.
-O que aconteceu? - Ele pergunta, ainda sem entender onde você está querendo chegar, mas apreciando a confiança que você tem de se abrir, e compartilhar seu passado com ele.
Você solta uma risada amarga com a lembrança:
-O de sempre, eu acho. Ele gostava de mim, ou eu achava que gostava, e então a ex apareceu, e ele decidiu que queria ficar com ela. Pelas minhas costas, é claro. - Você diz com escárnio na voz, e fazendo pouco caso. Afinal, não é como se isso tivesse te destruído por dentro, e você tivesse passado semanas chorando em seu apartamento.
-Sinto muito. -Ele diz em um tom compreensivo - Ele é um idiota por ter feito isso, não sabia o que tava perdendo - Fala e te cutuca com o cotovelo, sendo galanteador, e reconfortante ao mesmo tempo.
-Obrigado - Você o agradece, e seu peito queima com a ansiedade de suas próximas palavras - Mas eu to te contando isso, porque eu odiaria te machucar por alguma mentira ou omissão de fatos. - Declara com a voz baixa.
-O que você quer dizer? - O loiro ao seu lado pergunta, ainda calmo e paciente.
Ele é tão bom, que faz com que a culpa dentro de você doa ainda mais. As lágrimas pareciam querer surgir, e suas mãos começavam a tremer conforme o momento se aproximava. Você iria perder ele, perder a unica pessoa que parecia gentil, e que parecia querer algo a mais do que fazer sexo casual e depois te chamar de amiga na frente dos colegas. Mas tinha que ser feito. Você odiava Matías por ele ter mentido, e se você fizesse o mesmo, estaria sendo hipócrita.
Então clareando a mente, e com um longo suspiro, continua:
- Sábado, eu liguei pra ele bêbada, o que foi uma idiotice. E ele passou a noite lá - Cospe tudo de uma vez - E… nós acabamos ficando no dia seguinte - Confessa a última parte temerosa e aflita.
Ao contrário do que você esperava, uma retaliação, gritos, ofensas, ou o que fossem sendo jogados em você, ele não faz nada disso. Tudo fica em um silêncio mortal entre os dois, com ele sem saber o que dizer, e você sem coragem de abrir a boca para mais nada. Você decide erguer o olhar para ver como ele estava, e engole em seco quando nota que a animação dele com o “encontro” dos dois, obviamente ficou abalada depois de suas transgressões e confissões.
Depois de algum tempo, ele toma a iniciativa de falar primeiro:
-Entendi. - Ele fala curto, e mordendo o lábio inferior em nervosismo - Vocês voltaram? Ainda tem sentimentos por ele? -Questiona, claramente chateado, e esperando a sua resposta, enquanto agora é ele quem evita o seu olhar.
-Não, eu nunca vou voltar com ele, ele é um idiota - Você responde, e jura que sente os ombros do garoto ficarem menos tensos, e relaxarem ao seu lado, em sinal de alívio - Pra ser sincera, eu não sei o que deu em mim. Eu só estava com raiva, ressentida, e ainda tentando entender como tudo acabou entre a gente - Começa a desabafar - Eu só sei que se eu tiver resquícios de sentimentos por ele, não quero ter mais, porque nunca, nunca mais eu volto com aquele imbecil. - Termina, se sentindo melhor por tirar esse peso das costas, e esperando para ver o que Santi iria dizer.
Ele procura os seus olhos, e te encara no que você acha que pode ser a sua alma, com tanto afinco que você fica perdida nas orbes dele:
-Eu só preciso saber de uma coisa - Ele fala, e se aproxima mais de seu corpo no pequeno banco - Você sentiu algo quando me beijou? Lá no fundo, eu ao menos consegui despertar algo em você? - Questiona, sem saber o efeito que ele tem sobre você.
-Sim - Você diz rapidamente, e se inclina mais na direção dele, com medo que ele se afaste, mas ele não faz isso - Eu me senti como uma garotinha quando te vi pela primeira vez, e sinto muito por toda essa confusão - O confidencia com as bochechas corando.
- Vamos deixar isso no passado então. - Ele diz com um sorriso fraco - Vamos focar na gente, e eu vou te ajudar a superar aquele idiota- Ele termina, arrancando um sorriso livido de seus lábio, e se inclinando para finalmente depositar um beijo em você, e juntar as suas bocas.
E a partir deste dia, com os olhos fechados, e com a língua dançando de encontro a dele, você jura que nunca mais vai fazer nada que pudesse magoá-lo, ou quebrar a confiança dele. Matías era seu passado. Mas esse cara à sua frente, bonito, compreensivo, paciente, e gentil, era o seu presente e futuro, e agora você não tinha mais dúvidas disso.
— — — —
Talvez tivesse um significado maior por trás disso. Talvez fosse porque aquele foi o lugar em que você se abriu mais, e se deixou ser vulnerável ao olhos dele, ou talvez porque foi onde você compreendeu que as coisas entre você e Santi iriam para frente, mas independente do que fosse, de algum modo ambos pegaram o costume de sempre ir a aquele parque quando pudessem. Como quando ele te acompanhava até em casa para caminhar um pouco, ou experimentar uma entre as várias barraquinhas de sorvete e carrinhos de pipoca, ou até mesmo uma das vezes no final de semana, em que ele trouxe o cachorrinho dele para desfrutar do ambiente espaçoso, e cheio de árvores, ou as crianças que sempre paravam querendo acariciar o pequeno aventureiro de quatro patas.
Então quando você recebe a notícia de que uma de suas aulas havia sido cancelada, e era seu dia de folga no estágio coincidindo com a folga de Santi, não perde a oportunidade de chamá-lo para aproveitar o clima no parque com você para relaxar no local, com o sorvete que já estava se tornando o seu favorito.
Vocês caminham, enquanto Santi te conta mais uma das diversas histórias hilárias pelas quais ele foi obrigado a presenciar no trabalho. O enredo é tão longo e envolvente, que você nem percebe que terminou sua casquinha até que Santi se ofereça para jogar fora, enquanto continua narrando tudo.
-Meu Deus, para! Você tá me matando com isso - Você diz, levando as mãos a barriga, tentando conter a dor que as gargalhadas estavam te causando. Suas bochechas estão coradas, e você não sabe se é pelo calor, ou pela falta de ar que está sentindo por conta do riso.
-É sério, aquele povo é louco - Ele continua.
Suas gargalhadas só cessam depois que ele passa os braços serpenteando sua cintura e te traz para mais perto do calor dele. O perfume dele te envolve, junto com a essência calma, e a tranquilidade que ele te proporciona. Tudo com ele era assim: seguro, estável, e firme. Ele estava pouco a pouco se tornando sua âncora, a qual você mal sabia que precisava.
- Eu queria tanto te beijar agora. - Ele diz baixinho em seu ouvido, como se fosse um segredo.
- Eu gostaria que você fizesse isso. - Responde, olhando no fundo dos olhos dele.
E então acontece, um beijo calmo, terno, com os lábios saudosos e cheios de desejo neles. Vocês nunca foram além disso, pois mesmo saindo quase todos os dias desde que se conheceram, ele queria te dar o seu tempo, e seu espaço, o pelo qual você era grata, mas queria mostrar que estava pronta para mais.
- Me toca - Sussurra no ouvido dele.
E ele obedece, ganhando coragem e trazendo as mãos até o seu traseiro, onde aperta a área com vontade, surpreendendo a vocês dois. O toque quente dele te inebria, e antes que você perceba, solta um gemido sôfrego nos lábios dele. E mesmo quando vocês são obrigados a se separarem para recuperar o fôlego, não se largam totalmente, ainda compartilhando olhares cúmplices e companheiros.
- Você é tão perfeita. - Ele diz, com a testa ainda apoiada a sua, com delicadeza.
- Você é mais - O responde, escondendo o rosto no pescoço dele, e inalando o perfume do mesmo.
Você adora o modo como se sente à vontade com ele. O modo como ele parece te entender e sempre te faz se sentir melhor. Ele é o que você sempre quis, escrito e seguido à risca. Nada poderia estragar isso.
Ao menos, era o que você pensava.
Depois disso, a única coisa que sabe é que em um instante está nos braços calmos do garoto, e no seguinte, sente um empurrão contra ele sendo arrancado de você, e jogado no chão com toda a força.
Você não consegue assimilar as coisas direito, só sabe que escutou uma ameaça em um tom de voz muito familiar, e muito raivoso. E como se a voz não fosse o bastante, ainda havia os fios castanhos que você não tinha dúvida de que sabia a quem pertenciam.
Era Matías. O seu ex namorado intrometido. O seu ex namorado idiota que agora está em cima de Santi, e desferindo socos em seu rosto. O loiro até tenta se defender sem ser agressivo, mas depois de levar mais um golpe na cara, desiste e começa a revidar o rapaz magrelo e irritado.
-Parem com isso, os dois! - Você diz, recobrando a consciência e tentando se impor, mas nenhum dos dois parece escutar. - Eu já disse pra parar! - Tenta de novo, sendo ignorada mais uma vez por eles.
Sem alternativa, e antes que possa pensar direito, você decide entrar no meio para tentar separar a briga, e parar com essa coisa antes que chamem a atenção das pessoas que estão passando em volta:
-Já chega - Grita, e agarra Matías pelos ombros com raiva. E o mesmo com medo de te machucar, para os golpes no mesmo instante, se afastando do loiro, mas não sem antes receber um último golpe de Santi, que ganha um olhar feio seu.
Você lança um olhar desapontado para Santi, de repente se sentindo muito protetora em relação a Matías, mesmo sendo ele quem tenha atacado primeiro. Você entende o porquê dele estar chateado, mas acha ridículo ele ceder aos impulsos do Recalt e devolver os socos.
Essa situação toda é tão estúpida. Os dois tontos agora estão desgrenhados, com grama no cabelo, e roupas amassadas devido a briga. Santi está com a pele um pouco avermelhada e arranhada na região dos olhos, mais em específico no direito, mas nada muito preocupante, ou com risco de ficar com hematomas mais tarde. Afinal, Matias era péssimo em brigas, mesmo sendo sempre tão propenso a uma . Mas tirando isso, nenhuma das outras pancadas desferidas parecem ter feito muito estrago.
Já Matías está um pouco melhor, pois nenhum dos golpes parecem ter o atingido com muita força. Ao menos, isso é o que você pensa, até notar o supercílio dele começando a sangrar devido à pele que foi rompida.
Seu instinto quer te fazer ir nele e confortá-lo, limpar o machucado, e levá-lo para o médico mais próximo para ter certeza de que ele iria ficar bem.
- Meu Deus, você tá sangrando Matías, que merda foi essa? O que você tá fazendo aqui? - Você começa a surtar com ele, enquanto o mesmo nem parece notar o machucado.
Imaginar que ele está com dor, também te machuca, e dói. Mas você tem que se manter firme, afinal, foi ele quem começou com tudo isso.
- Qual é o seu problema, cara? - Santi pergunta irritado.
E é óbvio, que nenhum dos dois parecem ter aprendido a lição, e parecem prontos para um segundo round.
- Na verdade, é você - Matías diz no mesmo tom irritadiço - Quem você pensa que é pra ficar tocando nela desse jeito?
- Tá falando sério? Quem é você, e o que você tem a ver com isso? - Santi retruca - Caso não tenha notado ela tava gostando, e muito. - Diz o loiro com o peito estufado, te fazendo corar com o compartilhamento de informação.
E é óbvio que o destino decide brincar ainda mais com sua cara, fazendo as coisas piorarem a cada segundo:
-Espera um pouco! - Santi lança um olhar, medindo o garoto de cima a baixo, conforme as engrenagens giram na cabeça dele, e finalmente se dá conta do que estava acontecendo - Entendi, você deve ser o ex-babaca. - Ele diz, com um sorriso sarcástico.
- Seu fodido do caralho. - Matías fala, pronto para avançar mais uma vez para cima do rapaz.
Mas você entra na frente dele de novo, o impedindo.
- Matías para com isso! - O repreende com o dedo apontado na cara dele - Você já está machucado, tem que ir embora, e passar em um hospital. - Fala, tentando trazer um pouco de consciência para a cabeça dura do mesmo, enquanto o sangue continuava escorrendo.
Ele só revira os olhos, e te encara com fervor:
- Eu não vou a lugar algum até a gente ter uma conversa. - Ele diz, batendo o pé teimoso.
E o olhar determinado dele, te mostra que ele não iria desistir fácil, e que estava falando muito sério. Mas só quando você escuta alguns cochichos, é que percebe as pessoas em volta olhando para vocês. O seu rosto cora na mesma hora com a atenção indesejada, e ao menos quando você as encara de volta, elas têm a decência de desviarem o olhar para o outro lado, e parecerem desinteressadas enquanto começam a se dispersar pelo parque.
Você tinha que dar um ponto final disso, e sabia que não teria como escapar do rapaz petulante e insolente desta vez. Então mesmo chateada, e fervendo de raiva, caminha até Santi para se despedir e ter a conversa que não poderia mais ser adiada com Matías.
- A gente continua isso outra hora, ok? - Diz se aproximando do loiro, e levando as mãos ao rosto franzido dele. Com uma mão você segura e acaricia o maxilar tenso, e a outra, arranca com delicadeza os vestígios de grama ainda presentes no cabelo do rapaz.
Você nota como ele fica desapontado com a sua despedida, mas aceita a sua decisão com um aceno simples de cabeça, te deixando ir. E neste instante, você não se importa se Matías ou os outros estão olhando ou não, só sabe que está brava pela interrupção, e que ele não merece um pingo de consideração sua. Deste modo, você se inclina, e beija Santi com carinho nos lábios, o qual ele corresponde na mesma hora, e solta um suspiro quando se separam.
- Te vejo amanhã? - Você o pergunta.
- Tudo bem. - Ele concorda, roubando um singelo selinho seu, antes de te deixar ir de vez, e se afastar. - Me liga se tiver algum imprevisto- Ele diz, dirigindo um olhar severo a Matías que está carrancudo mais ao lado, com as mãos fechadas em punho e fervendo de ciúmes.
- Ok. - Você o responde, dando um último sorriso, antes dele se virar a contragosto, e começar a ir embora.
O rapaz mal some de vista antes de Matías recomeçar a falar - Eu…
- Aqui não - Você o interrompe na mesma hora com a cara azeda - Você me matou de vergonha com o seu showzinho, e eu não vou ficar aqui mais nenhum minuto.- O responde, dando as costas e começando a andar. E quando ele fica empacado no mesmo lugar, você se vira impaciente - Vai vir ou não? - Fala mal humorada com os braços abertos, para que ele te siga.
E obviamente, ele obedece.
————
Você ainda não consegue acreditar no que Matías acabou de fazer. Tudo bem que às vezes ele era um pouco sem noção, mas nunca tinha feito uma cena tão enfadonha como essa, assim em público. Parecendo um homem das cavernas territorial, ou um marido nos anos 50 querendo defender a honra da esposa. Ele estava totalmente louco, e já havia perdido a razão há muito tempo.
Mas você sabia que ele não iria desistir fácil, então mesmo contra a sua vontade, teve concordar em dar um pouco do seu tempo a ele. Para escutar as desculpas esfarrapadas, ou os argumentos sem embasamento algum, que fosse sair da boca mentirosa dele.
Mesmo contra a vontade dele, você insiste para que passem em uma farmácia ao menos para comprar algo para estancar o sangramento. E após ele ser avaliado rapidamente pelo farmacêutico, e ver que o corte não foi profundo, um band-aid seria o bastante e daria conta do recado.
Após isso, vão para o primeiro lugar que encontram, que seria privado o bastante para conversarem. O lugar escolhido é em uma pequena lanchonete local que avistam perto do parque, e mesmo não parecendo das melhores, e você estando completamente sem apetite depois de tudo isso, teria que servir por enquanto. Você jamais o levaria de volta para sua casa, ou o acompanharia até a dele, era arriscado e nostálgico demais para o seu humor já abalado.
Por sorte, não tinham muitas pessoas no estabelecimento, e vocês conseguem uma mesa assim que entram no lugar, escolhendo uma mesa mais no fundo, para terem maior privacidade. Assim que se sentam, ainda com a cara emburrada um para o outro, são interceptados por uma jovem garçonete que veio anotar os pedidos.
Você só pede um copo d 'água sabendo que não vai se demorar muito ali, e torce para que ele faça a mesma coisa.
-Eu não vou querer nada, obrigado. - Ele diz, curto e prático, sem desviar os olhos de você.
Assim que ela se retira, você se mexe desconfortavelmente em seu assento, com o olhar ainda furioso do rapaz. Ele não era a vítima aqui, então deveria parar de agir como tal. Depois dele decidir, que já está bom de te encarar, ele para, e finalmente parece disposto a começar a conversa primeiro:
- Quem é ele? Tão namorando? - Questiona firmemente, cruzando os braços.
Você solta uma risada amarga com isso:
- É sério que essa é a primeira coisa que você vai dizer pra mim depois de tudo? - Fala arqueando a sobrancelha ainda desacreditada.
Vocês estavam aqui para ele te dar explicações, não o contrário. Você fez o que fez, mas quando estava solteira, muito diferente dele. E ainda assim, ao invés dele tentar ser complacente e se pôr em seu lugar, ele se acha no direito de te cobrar alguma coisa.
- Ah desculpa, a minha boca não te agrada mais? Você parecia tá gostando muito dela há um tempo atrás, pelo o que eu me lembro - Ele pergunta ironicamente - Mas talvez prefira a do seu loiro aguado agora. - Te ataca, mais uma vez trazendo Santi a pauta da conversa.
Honestamente, sua paciência em relação a ele já estava escassa, e se ele não fosse levar as coisas a sério, você também não iria.
- Vai se foder Matías, eu vou embora. - O insulta, enquanto se levanta da mesa com pressa e raiva.
Como ele ousa usar esse momento de fraqueza contra você? Foi ele quem te seduziu e te levou até aquele momento. E agora, tudo o que você menos quer é ter que ficar dando aulas a ele em como essa conversa não era a seu respeito, e sim sobre ele. Você estava solteira, e assim, poderia fazer o que quisesse, com ou sem a aprovação dele, e se ele não entendesse isso, então você iria embora. Mas antes que possa se afastar da mesa, ele te agarra pelo pulso e fala em um tom mais neutro e contido:
- Espera! Tá bom, foi mal. - Ele se desculpa, mordendo a língua com certeza para conter boas das palavras que ele queria realmente te dizer.
Era seguro afirmar, que neste momento, com certeza vocês não eram a pessoa favorita um do outro. Mas ainda assim você se senta de volta ao seu assento, para que ele possa acabar com toda essa encenação, e poder recitar logo o monólogo que ele parece tanto querer que você escute.
- Eu quero te pedir desculpas. Por tudo. - Ele fala de uma vez, procurando de volta o seu olhar, e você só acena concordando com a cabeça para que ele prossiga.
- Foi idiotice. Não deveria ter feito o que fiz, assim como não deveria ter mentido pra você também. - Admite.
- Porque fez aquilo? - O questiona, antes que possa se conter. Mas você queria tanto saber o motivo que não teve outra escolha. Esse questionamento te assombrou por meses. Ele sentia falta dela? Ainda nutria sentimentos? Ou simplesmente o sexo entre os dois não era o suficiente para ele, que o mesmo teve que ir se satisfazer em outro lugar? Eram infinitas as possibilidades, e só ele poderia sanar essa dúvida que te corroía.
- Eu pensei que você estivesse com alguém na época. Fiquei com ciúmes, e irracional. - Ele começa falando, e depois de hoje, você finalmente viu o quão possessivo ele poderia ficar - Achei que se você estava com outra pessoa, então eu também poderia ficar. - Admite a linha de raciocínio envergonhado.
- Uau. Que rápido, em um estalar de dedos você já queria ficar com outra pessoa. - Constata amargamente - Nem pensou em ter uma conversa comigo, só quis ficar com a primeira que aparecesse na sua frente. Realmente isso me faz sentir muito melhor. - Fala sarcasticamente.
E antes que ele possa rebater, a garçonete retorna com o seu copo d’água, e o coloca à sua frente, assim calando os dois.
- E porque ela? - Você o questiona, assim que a garota se afasta, e você nem precisa mencionar nomes, pois ambos já sabem de quem estão falando.
- Era a opção mais fácil, eu acho. - Ele responde desanimado, e obviamente ressentido no modo como tinha usado as duas para o próprio interesse.
- Ou talvez porque você ainda tenha sentimentos por ela. - Retruca na ponta da língua com ódio em suas palavras.
- Claro que não! - O mesmo se defende, negando suas acusações com convicção.
- O pedido de namoro, até isso foi igual, Matías. Mas era o que eu merecia né? Qualquer coisa tá bom pra quem não tem nada, nem precisou se esforçar muito. - Fala o relembrando do momento que um dia te foi mágico, mas que hoje só te dava náuseas e arrependimento.
- Eu fui um idiota, me desculpa, você merecia muito mais do que aquilo. - Ele diz e abaixa o olhar - Eu só quis ser romântico, e não sabia como fazer isso de outra forma.
- Não me interessa! Eu tô cansada de te desculpar. - Fala exaltada, e soltando um suspiro quando leva as mãos a cabeça, que já estava começando a latejar.
- Podemos resolver isso, conversar e… - Ele tenta remediar, e você o corta no mesmo instante.
- Óbvio que não. Era isso que você pensou que ia acontecer? Me pedir desculpas e pronto? Eu iria esquecer tudo? - Questiona indignada, em como ele te achava fácil de manipular.
- Não! mas eu quero uma segunda chance, uma chance de me redimir e voltar com você. - Ele se explica.
-Porque Matias? Eu realmente não entendo. - Você o diz cética - Porque você não aproveita essa oportunidade pra voltar com ela? Fingir que eu nunca existi e continuarem o seu relacionamento de onde pararam? - O questiona - Era o que você quis por tanto tempo. E agora você pode ter ela. - Diz a ele, mesmo que essa possibilidade faça o seu coração sangrar, e no fundo seja tudo o que você menos queira.
-Eu não quero voltar com ela. Quero voltar com você. - Ele resmunga, parecendo uma criança birrenta que não vai desistir do doce favorito.
Mas ainda assim, você se sente uma idiota pelo modo como seu coração começa a bater mais rápido com as palavras dele. O alívio, e a auto afirmação se fazendo presente, e te mostrando que mesmo não querendo, você ainda se importava com a afeição dele. Mas rapidamente empurra esses sentimentos para o fundo de seu peito, pois você não poderia se deixar enganar, não de novo.
- A gente nunca vai voltar, entendeu? Nunca mais. - Diz seria, sabendo que se manteria firme a sua palavra, não importasse o que acontecesse.
Você se recusava a se arriscar a ter o coração partido por ele outra vez. Chances de fazer as coisas direito foi o que não faltaram, e agora já era tarde demais. Você seguiu em frente, e ele deveria fazer o mesmo.
Parecendo que está lendo os seus pensamentos, ele retruca, interrompendo sua linha de raciocínio:
- Ele nunca vai ser tão bom quanto eu, você sabe disso. - Ele diz seguro de si, e do controle que exerce em você, e em seu corpo.
Você se odeia pelo quão certo ele está, e do quão ciente ele é do efeito que te causa. Mas Santi também seria um bom amante, ao menos era o que você iria descobrir, e com sorte não se decepcionar:
- Isso não é da sua conta - Joga na cara dele, e começa a se levantar - Você pode ficar com a Malena, ou com qualquer outra pessoa que quiser, eu já me cansei disso. - Termina de falar, e deixa o dinheiro na mesa, junto com a água intocada, e se dirige até a porta para ir embora.
Mas é claro, que quando já está do lado de fora, quase livre, ele te alcança mais uma vez, e começa a falar de novo:
-Eu vou esperar. - Ele diz.
-Esperar o que? - Você se vira irritada para o rapaz.
-Você perceber que não quer ele - Ele diz sem aparentar insegurança - Eu sei que você ainda me ama, e eu vou te esperar o tempo que for preciso pra você finalmente entender que eu só quero você, e que fomos feitos um para o outro.
Uma parte sua quer ceder, e dizer que sim. Pois por muito tempo, tudo o que você sempre quis, foi escutar essas afirmações de pertencimento vindas por parte dele. Ouvi-lo falar que só queria você, e que eram destinados um ao outro. Mas isso era passado, sonhos que já nasceram e morreram com o tempo. Sonhos bobos que só te trouxeram desilusão e decepção por depositar expectativas na pessoa errada.
Isso não aconteceria de novo.
-Pode esperar sentado então, Matias. - Fala o dando as costas, e se afastando dele.
E dessa vez, ele finalmente te deixa partir. Mas a cada passo mais perto de sua casa, e para mais longe dele, você continua a reafirmar em seu coração que a sua decisão tomada, foi a correta. Você jamais iria voltar com ele, e os sentimentos que te consumiam iriam sumir. Certo?
——
Editei e postei pelo celular, então se encontrarem um erro relevem kkkk, espero que gostem e até o próximo 💖🫶
27 notes · View notes
macsoul · 7 months
Text
the cruel voice of depression
É verdade que pessoas infelizes tornam todos ao redor infelizes também
não faço o tipo, mas também não sou feliz
me sinto tão infeliz, algo inerente a mim, algo do qual não consigo me livrar
é profundo e doentio eu sei, mas saber não faz isso mudar
tenho medo de tornar quem estiver perto infeliz por me tornar inalcançável
nunca satisfeita. . .
estou cansada de querer ter o que outros tem, uma vida "normal", sei que nunca terei nada disso
quero uma vida a meu modo, mas não tenho energia, nem disciplina para construir nada, até meus sonhos eu mesma destruo por negligência
é duro admitir, mas se eu parar para olhar para mim duramente, é isso
sou uma insatisfeita, desajustada, quebrada demais para ficar de pé por muito tempo e dá mais que dois passos para frente, sempre três, quatro ou mais, para trás.
certamente sou mais que isso, mas no momento isso é tudo que consigo ver,
por tal perspectiva me vejo assim
apenas a sombra que me assombra
minha própria
depressão.
sou seu resquício, produto incontestável, aparentemente, imperecível
infeliz desperdício.
71 notes · View notes
pips-plants · 1 month
Text
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"Algum de vocês leu o feitiço proibido e despertou a Consciência de Hécate.”
Um grimório repleto de feitiços inimagináveis era fascinante, sem dúvida. Não era tão culpada assim por querer desvendar os segredos de Hécate certo? Ou pelo menos era isso que Pietra se dizia enquanto caminhava de volta para o acampamento. Sentia-se responsável pela morte de Flynn, pelo caos dos últimos tempos, pelo sofrimento de Max, que havia sido manipulado... Sentia-se apenas mais um peão nas mãos de sua própria mãe.
Mas não podia se dar ao luxo de se paralisar pela culpa. Precisava recuperar o foco para ajudar seus companheiros a se prepararem e, acima de tudo, acalmar o nervosismo que consumia seu peito. Com o fim da tarde, Pietra se posicionou ao lado dos irmãos, prontos para entoar o feitiço ensinado por Circe. Cada um canalizou sua própria potência, e, com isso, a barreira caiu e a terra começou a tremer.
O medo invadia o coração de Pietra. A magia circulava tão intensamente ao redor de seu corpo que ela precisava cravar os pés na grama para não ser arrastada. Os monstros eram fáceis de ignorar comparados à visão do irmão levitando ao seu lado, com a marca de Hécate em sua mão. "Hek..." chamou em um sussurro, rezando para que fosse um engano. Embora soubesse que a presença de alguém do seu chalé era uma possibilidade, ver ele em tal situação a abalava profundamente. As lágrimas começaram a encher os olhos de Pietra, se não fosse Tomasso aparecendo em sua visão ela possivelmente estaria em choque. Não sabia exatamente o que o homem lhe falou, sua mente estava barulhenta demais, mas aquele olhar foi o suficiente para ela ancorar-se a realidade
Precisava continuar. Pelo seu irmão. Por Flynn. Por todos que aquela mulher fez tanto sofrer.
Ela lutava contra a sensação avassaladora de desespero, tentando se concentrar no que precisava ser feito. Buscava força nos rostos dos outros enquanto as palavras do feitiço ecoavam no ar, e o brilho da magia magenta se intensificava a cada instante. O irmão, agora um veículo da vontade de Hécate, flutuava acima deles, com um olhar distante e imperturbável, mas ainda era sim seu irmão... “Vocês não são páreos para minha magia. O segredo precisa ser revelado, o Silêncio cairá, e o Olimpo sucumbirá,” ele proclamava. Pietra se recusava a acreditar que ele se entregaria sem lutar. “VAMOS, HEKTOR! Você sabe que pode lutar!” gritou, sem desviar o olhar do grimório em suas mãos. Era crucial manter o foco.
O campo de energia que haviam criado precisava permanecer estável, mas o peso emocional da situação ameaçava fazê-la falhar. As lágrimas quentes escorriam lentamente pelo rosto de Pietra, misturando-se com o suor que escorria de seu esforço. A fenda lutava, puxando tudo e todos em sua direção, recusando-se a fechar. E apesar de ouvir os gritos de terror e saber que novamente enfrentavam a morte, o olhar da conselheira de Hécate impunha a frieza necessária para não parar.
Não tinha o que fazer se não parar sua mãe.
Faria isso pelo seu irmão, faria isso por Flynn, faria isso para mostrar que nunca mais iria se por ao lado da mulher que tanto os fizera sofrer.
Quando finalmente a poeira abaixou e a fenda estava devidamente fechada que Pietra se permitiu desabar, chorando magicamente exausta e sem saber o que fazer. Poucos sabiam do que realmente havia feito, mas isso era o suficiente para a livrar da culpa? Era o suficiente para a condenar? A dúvida e a dor se entrelaçavam, mergulhando-a em um mar de incertezas e arrependimento.
No entanto, ao olhar para os campistas que começavam a se reunir e ouvir seus murmúrios de alívio e desespero, ela percebeu que sua própria dor parecia pequena diante do sofrimento coletivo. Diversos chalés procuravam freneticamente por seus semideuses perdidos e ela teve a realização com toda certeza aquela angústia superava seu sofrimento pessoal...
Pietra Venâncio engoliu seco aceitando ajuda de um curandeiro para se levantar murmurando que estava bem. O local onde se sentara estava coberto de plantas mortas, mas, naquele momento, isso parecia insignificante. Reuniu-se com seus próprios companheiros para confirmar que todos estavam vivos e bem antes de se dirigir ao local onde seu irmão repousava. Sabia que ele precisaria de alguém ao seu lado quando despertasse e se deparasse com a dura realidade que o aguardava. Estava determinada a estar lá para ele, pronta para enfrentar as consequências dos seus atos e oferecer o apoio que ele precisaria para enfrentar o que vinha pela frente.
SEMIDEUSES CITADOS: @maximeloi, @somaisumsemideus, @fly-musings, @tommasopraxis, @silencehq
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dani-kokama · 6 months
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Eu não sou fiel ao que me prende. Eu não tenho fé no que me limita. Eu não sou devota do querem me controlar. Eu não sou adepta do que me usa. Eu não sou ovelha para viver com medo de lobo.Eu prefiro uivar a me curvar. Eu não sou ovelha negra.Eu sou ovelha roxa, mística espiritual.Eu não sou o que querem que eu seja.
O meu propósito nunca foi o de ser santa. Não esperem que eu carregue uma cruz, pois, eu nasci pra bater minhas asas e voar. Eu sou fonte divina. Eu sou a imensidão nesse mundo minúsculo de ilusão. E se estou neste "mundo" é porque eu descobri que tenho uma missão aqui neste plano. É que eu não consigo mais usar as vendas. É que não tem como deixar de ver e sentir depois de ter sentido. E sentir muito é uma das minhas qualidades mais lindas que recebi da minha ancestralidade.
Eu me pergunto como que consegui viver uma boa parte da minha vida presa a ilusão?
Desculpa sistema, mas deu falha na matrix. Eu agora consigo enxergar pela lente ocular da pineal. Eu ouço a voz do meu coração, eu ouço a voz da alma. Eu não faço mais parte das marionetes, eu descobri que vocês nos querem presos a um sistema totalmente capitalista e desumano. Eu odeio esse sistema!!!!
Eu não preciso de intermediários para contatar a fonte. Eu não estou à espera de um paraíso, ou até mesmo de um salvador para me livrar do "diabo" que criaram para tentar me intimidar.
Eu já me libertei (graças a todas as fontes universais divina) me libertei dessa ideia de céu e inferno.
Eu não acredito em verdades prontas, dogmas e doutrinas. Eu não sou obrigada a NADA! E muito menos a dar continuidade às crenças dos meus antepassados. Eu sou o meu próprio caminho, eu sou minha própria cura, eu sou fonte de amor, eu sou a própria medicina. Eu sou a terra mãe. Eu jamais vou me trair para validar as crenças de ninguém. O meu espírito e minha alma são livre e a minha espiritualidade, também.
Daniele KokAma🦋🏹
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skzoombie · 1 month
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temas: perseguição, obsessão e medo
sinopse: quando você só deseja se livrar do menino que dormiu a duas semanas atrás, mas ele não parece tão disposto a desistir.
artista: lando norris
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-Qual a porra do seu problema? - a primeira coisa que falou quando atendeu o ligação que chamava por um número desconhecido para o celular, não para você.
-Calma gatinha, só quis fazer um agrado - o menino do sotaque britânico respondeu do outro lado da linha.
-Não preciso dos seus agrados, só preciso que me deixe em paz - rebateu seca.
Desligou a chamada sem querer escutar mais a voz do menino, colocou o celular com força em cima da mesa do escritório e ficou observando por segundos a cesta de doces, salgadinhos e vinho que estava na sua frente.
-Que inferno! - murmurou e sem pensar duas vezes levantou da cadeira, caminhou até próximo da janela de vidro que ocupava uma parede inteira do escritório que ficava no prédio comercial de luxo da cidade.
Passou o olhos pelas pessoas, carros e objetos que ficavam distante do oitavo andar, até que finalmente encontrou ele, parado com sua mclaren do outro lado da rua mas pouco mais distante do prédio.
Estava escorado naquele coisa laranja chamativa, enquanto trocava palavras com policial que parecia estar admirando o carro milionário que o menino dirigia.
Você não sabia mais o que falar para ele largar do seu pé. Duas semanas que vem encontrando o menino te observando do lado de fora do prédio do seu trabalho, próximo da sua casa e até no supermercado que você vai.
"Enquanto não me dar uma segunda chance, não vou ir embora"
Odiou essa frase no momento que escutou saindo da boca daquele menino imaturo e sem noção.
Tentando encontrar saídas para a situação, caminhou novamente até a mesa e agarrou a cesta que havia sido presenteada. Respirou fundo e saiu da sala.
Percebeu os olhares na sua direção e os sussurros distante dos funcionários, todos estavam curiosos com as constantes flores, caixas de presentes e até refeições que chegavam todos os dias para você.
-Estão sem demanda por acaso? - questionou alto virando repentinamente na direção de todos que estavam sentados em suas mesas quase grudadas.
Os funcionários negaram rapidamente e fingiram voltar para suas tarefas de trabalho. No silêncio do ambiente se escutava apenas duas coisas, o salto em seu pé batendo repetidamente no chão enquanto esperava o elevador chegar em seu andar, e brevemente alguns teclados de computador.
Saiu do elevador e caminhou pelo saguão movimentado, passou pela porta giratória e sentiu o calor extremo da rua entrando em choque com seu corpo na temperatura ambiente do prédio.
Parou na esquina e viu o garoto do outro lado da rua na mesma posição, ele sorriu levemente quando teve um deslumbre seu de longe, desencostou do carro e finalizou a conversa com o policial na sua frente.
Parou na frente dele, ficou o encarando por segundos, caminhou para bem perto parecendo que iria abraçar ou beijar ele, mas apenas deixou a cesta em cima do capo do carro.
-Lando, preciso que pare com isso - tentou falar com o tom de voz mais educado possível.
-Meu nome fica lindo no seu sotaque latino - primeira coisa que ele respondeu olhando sem piscar, para seus lábios.
-Você pode por favor, tentar ao menos ser minimamente maduro e ter uma conversa descente? - cruzou os braços e viu ele trocar o olhar para os seios que se avantajaram com o seu movimento e a blusa que usava com um decote leve - Meu rosto está aqui.
Lando concordou e voltou os olhos no seu rosto, sorriu carinhoso e pegou uma das suas mãos e fez carinho nas costas.
-Quer almoçar comigo hoje ou prefere que eu te busque para jantarmos juntos? - ele questionou com tom de voz doce.
-Qual a dificuldade de você entender que foi um lance de uma noite só? - perguntou perdendo a paciência e puxando sua mão.
-Eu sou escorpiano, meu amor - ele respondeu divertido - Comigo não existe sexo de apenas uma noite, se eu gostei, eu vou ter de novo.
Você franziu a testa, abriu a boca chocada e institivamente bagunçou o próprio cabelo, parecendo incrédula com o que havia escutado.
-Menino do céu - falou o ditado em português sem se importar se ele entenderia - Só me deixa em paz e vai conhecer outras pessoas, por favor.
Lando gargalhou e puxou você pela cintura, passou as mãos na suas costas e tentou beijar sua boca, você empurrou o rosto dele rápido e afastou o corpo.
-Não quero que minha mulher seja mal falada, então não vou atrapalhar mais no trabalho e vou te buscar no fim do dia, ok? - ele questionou sorrindo e pegou a cesta de cima do carro, deixou nas suas mãos novamente e roubou um selinho seu rápido. - Depois podemos ir para minha casa aproveitar.
Lando piscou um dos olhos, sorriu e entrou dentro do carro, acelerou indo para longe e deixando você estática quase no meio da rua.
Sem conseguir se conter, você gritou alto e jogou a cesta no chão, pisou em cima várias vezes e chorou de raiva.
-EU TE ODEIO - berrou sem se importar com as pessoas passando na rua e observando tudo com olhares de julgamento.
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helsonfire · 2 months
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task ii. missões
A verdade é que Helena sempre evitou pensar em sua primeira missão. Ainda que conseguisse controlar minimamente sobre o que fazer e com quem falar, era muito mais difícil controlar seus pensamentos e, especialmente, os sonhos que constantemente a faziam lembrar do que acontece quando se perde o controle.
Estava especialmente inquieta olhando para a folha em branco. Tentava se concentrar no barulho das ondas, mas nada parecia o suficiente para fazê-la escrever qualquer coisa: quase como se as palavras que seriam colocadas no papel fossem proibidas. Talvez porque para a filha de Hefesto elas realmente fossem.
(tw. menção de morte, fogo)
Tinha grandes expectativas quanto a minha primeira missão. Estava certa que depois dos primeiros anos isolada e um treinamento intensivo aquele seria o momento de realmente me sentir como parte ativa do acampamento e de provar que meus poderes podiam ser úteis fora das forjas, também seria uma formar de honrar meu pai, depois de anos de raiva em relação a ele. Hesitação não seria a melhor palavra, mas com certeza fez parte do momento em que sai junto com a equipe, mas a confiança foi aumentando a cada noite sem acidentes. Estava certa de que conseguiríamos conseguir cumprir a missão com êxito e que eu também cumpriria minha missão pessoal. Até a última noite. Yas e eu repassamos o plano várias vezes, eu tinha certeza de que depois daquela missão ela negaria qualquer outra comigo envolvida. Nessa altura, percebia que a confiança anterior era só uma ilusão para mascarar o medo constante. A ansiedade e o medo se tornaram intensos quando ouvimos os sons de monstros, na saída. Mas nada se comparou ao desespero que senti quando vi a Quimera. Me vi como uma criança apavorada com medo do monstro no armário, incapaz de se aproximar pra ver se ele era mesmo real.
O medo parecia tomar conta de mim, era como se alguém me dissesse de que aquele não era meu lugar. Era difícil saber o que exatamente trouxe as chamas, se eu e meus pensamentos ou a Quimera, mas a verdade é que quando elas nos rodearam o medo pareceu se transformar em urgência e depois em prazer, nunca tinha me sentido tão poderosa até aquele momento. Parecia que aquele era a minha última chance de acabar com aquilo, com todas as lembranças e imagens que me perturbavam desde pequena. Mas quando abri os olhos de novo a Quimera não estava mais ali, só Yas, o corpo do outro semideus e as cinzas. Nada mais. A missão foi considerada satisfatória, mas eu e Yas sabemos bem que não teve êxito nenhum. Tenho vergonha de ter me sentido forte em um momento como aquele e pelo resultado que isso teve, me odeio por isso, odeio precisar de um dispositivo para controlar minimamente. Foi apenas um lembrete de que o medo pode ser uma maldição, mas que nesse caso a confiança pode ser muito mais perigosa.
Soltou o ar com pressa, sem ter notado que o segurava a longos segundos. Mordeu os lábios com força, sentindo a pele delicada reclamar, mas lidar com aquela dor era melhor do que deixar que as lágrimas escorressem de seus olhos naquele momento. Ao reler as últimas palavras, a folha em suas mãos se dissiparam em cinzas rapidamente como a urgência que sentia de se livrar daquela sensação. Tentava lembrar das palavras de apoio que recebia, em especial dos irmãos. Ao olhar para os lados as folhas mais próximas de si também estavam chamuscadas, mas a tensão dos músculos começava a diminuir, conseguindo retomar a respiração aos poucos, mas precisaria de tempo para retornar as atividades.
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tecontos · 7 months
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Santa, eu ? imagina!
By; Julia
Ola, me chamo Julia. Sou morena, cabelos pretos, sou relativamente alta, 1,72 m, seios pequenos, na época eu não havia colocado silicone, e tenho pernas e bunda bonitas.
Estava eu saindo de um relacionamento tóxico de 6 anos, quando descobri que me traia comecei a trair também, até com o instrutor de autoescola eu trai, mas havia conseguido me livrar deste relacionamento, e resolvi procurar pessoas diferentes, até de cidades diferentes, e entrei em um site de relacionamentos, bah, muito carinha me chamando, me marcando, dando match, e gostei de alguns, paguei para poder conversar até que um me chamou atenção.
Morava em Porto Alegre, olho claro, cabelo penteado para trás, mais de 1,80 e digamos que em forma, e iniciamos a conversar e para minha surpresa ela da minha cidade, vinhas as vezes, morava a uns 4 anos na capital, elogiou minhas fotos, se bem que todos elogiavam, mas este não era digamos que tão direto, e foi aí que passei meu skype, pois fiquei com medo de passar meu whats logo de cara sem ver se era mesmo a pessoa que se descrevia.
Na primeira chamada do Skype não ligou a web, perguntei pq e me disse que “estava muito a vontade, pediu mais fotos minhas, também pedi, e mandei uma bem bronzeada com um mínimo bikini preto, além de piscina em casa eu passava bronzeada, usava direto bronzeamento artificial, pensei: agora o cara me chama de gostosa, vai falar da minha raba, mas não, o safado só falou que eu tinha um “bonito corpo”, puxa esperava um: GOSTOSA! Me disse que precisava dormir, e me deixou com uma pulga atrás da orelha.
Na segunda chamada, no outro dia, pedi novamente para ligar a cam, eu vestia um short e uma camiseta de alças, sem sutiã, falou que estava a vontade devido ao calor, mas insisti e quando abriu a cam, e conversávamos praticamente todos os dias, as vezes muito, em outras não muito, perguntei sobre namoradas, me disse estar solteiro, e falávamos sempre sobre o dia a dia, Nossa cidade e apenas amenidades, eu louca para falar de sexo, subia pelas paredes me imaginado sendo devorada por ele, mas havia prometido me fazer de moça recatada, se não ia me comer e dar fuga.
Ficamos assim até me dizer que viria para a Nossa cidade, e ficamos de nos encontrar, viria no final de semana, e conversamos toda a semana sobre a melhor festa, da vontade de se ver e etc…
Chegou a sexta-feira tão esperada, fui a aula, pois sou estudante de farmácia, meio dia em casa, almoço, partiu depilação, eu havia prometido pra mim mesma, que não transaria com ele no primeiro encontro, me faria de um pouco difícil, mas me sentia mais confiante depiladinha, e assim fiz, deixei peludinha, ralinha, mas bem aparada. Combinamos de sair direto para a festa, e que me pegaria por volta das 23h.
23 horas e nada do carinha, eu já pronta, vestia uma minissaia plissada xadrez e camiseta branca curta que deixava meu piercing a mostra, sutiã branco de renda e calcinha atolada na minha bunda, e foi quando por volta das 23h30 chegou, buzinou conforme o combinado, quando cheguei a porta estava ao lado de fora do carro, nos cumprimentamos com beijo no rosto e um abraço “afetuoso”, estava de calça jeans clara e camisa polo pretinha, uma delícia. Abriu a porta do carro pra eu entrar, fez a volta, disse colocando a mão no meu joelho nu, que eu estava linda e que era mais bonita que nas fotos, falei que também estava muito bem e fomos em direção a festa.
Chegamos na festa, até aquele momento pouca fila, não demoramos mais que 10 minutos, me pegou pela mão e entramos, fomos direto ao bar, perguntou o que eu iria beber, falei angelicalmente que água, perguntou se eu não gostava de cerveja, ou se queria alguma coisa mais forte, mas água? Ok, disse que acompanhava na cerveja, o problema é que fico bem puta quando bebo, se eu já estava com tesão imagina bebendo , ficamos de pé, fizemos um brinde e já veio em direção da minha boca e trocamos um selinho e depois um gostoso beijo de língua, e já me segurou pela cintura, me pegando forte, e voltamos a beber.
A festa começou a encher e fomos em direção da pista de dança, ele já havia me dito que dançava pouco, mas mesmo assim fomos para a pista, eu louca para me acabar, estava me fazendo de recatada, até que fomos em direção ao bar pegar mais uma cerveja e acabamos ficando por ali, me puxou e me colocou na sua frente, senti o ferro duro a me cutucar, ele com a mão na minha barriga, me fazendo carinhos, eu rebolava encostada a ele, até que me virei e começamos a nos beijar, beijou gostoso e me levou até o fundo da pista, se encostou na parede e me puxou, trocávamos beijos quentes, me beijava o pescoço e já passava a mão na minha bunda, a mão nas minhas coxas, chegou pertinho da buceta, eu louca para pegar no pau, mas me mantinha rsrs, até que ele me convidou para irmos embora, eu relutei um pouco, mas topei.
Pagamos e saímos por uma porta lateral que dava acesso direto no estacionamento, o carro quase no fundo, em um canto, penso até hoje que ele colocou lá de propósito, quando abriu a porta, gentilmente, para eu entrar literalmente “me atacou”, me pegou de costas pra ele pela cintura impedindo que eu sentasse no carro, começou a beijar meu pescoço, a mão desceu até minha coxa, levantou a curta saia que eu vestia e literalmente meteu mão na minha buceta, apalpou, sentiu molhada a calcinha, e enfiou a mão por dentro, eu estava melada, babada, aquela pica por dentro da calça jeans me roçando a bunda, começou a me siriricar gostoso, eu pedia para parar, dizia que era a primeira vez que saíamos, mas não me ouvia.
Senti quando abriu o botão da calça e o zíper, e colocou o pau melado no meio das minhas coxas, e senti gostoso, me colocou de 4 no banco, baixou minha calcinha até os joelhos, abriu minha bunda, cuspiu no meu cú, lambeu com a pica meu rego, e encostou a cabeça na portinha da xana melada, colocou a cabeça, eu gemia, e insistia para parar, até que me socou fundo a pica e tirou, subiu minha calcinha, mas antes passou a pica melada no meu reguinho que me arrepiei, fechou a porta e entrou pela do motorista, nos beijamos e convidou para um motel, falei taxativamente que não, que já havíamos feito muito, que queria ir para casa, ele sorriu amarelo, e fomos trocando poucas palavras.
Chegamos em casa, morava com minha mãe, colocou o carro de ré em cima da rampa da garagem, eu cheia de tesão, mas não queria entregar a putinha que eu sou, e veio para cima cheio de vontades, cheio de mãos e dedos, eu adorando, mas não demostrava, por vezes mordia a boca, e enfiou a mão por baixo da saia enquanto beijávamos, arredou a calcinha para o lado, e me siriricou gostoso, pedia para eu pegar no pau, eu me fazendo, subiu a mão pela minha camisa curta, tirou um seio para fora, apertou o bico, isso tudo enquanto ainda me tocava e esfregava meu grelo, eu não aguentava mais ficar passivamente só beijando, que pedi que parasse, meio no susto por eu ter levantado a voz parou.
Então deu para mim, abri a porta do carro, o chamei, pedi que não ligasse o alarme, e entramos em casa pela garagem, e ali no escuro encostei-o contra a parede, abri a calça e saltou aquele caralho pulsante, agarrei com vontade, punhetei e cai literalmente de boca, me abaixei e mamei como a puta que sou, lambi as bolas, o saco, e peguei com vontade e chupei, lambi … que tesão, que vontade de caralho, ele só dizia que queria meter, que queria ver o meu rabão, e com medo que gozasse na minha boca, não que eu não goste, mas queria mais, peguei pela mão, levei até a cozinha, ofereci uma água esfriando a coisa toda.
Então em quanto tomava água, eu subi na bancada da cozinha e tirei a calcinha, abri bem as pernas, abri a bucetinha e perguntei se era o que ele queria, afirmou que sim, então abri a camisa, tirei o sutiã, fiz sinal com o dedo indicador para que se aproximasse.
Chegou me beijando a boca, depois chupou com gosto minha teta, eu fazendo carinhos em sua cabeça, abaixou e foi no sentido da minha buceta, pediu que ficasse na ponta da bancada e chupou com gosto, enfiou a língua lá dentro, brincou com os lábios vaginais, no meu grelo, levantou e abriu a calça e sem perguntar nada socou com vontade, todo o caralho de um golpe só, gemi baixinho, mas eu estava muito lubrificada e iniciou a meter e tirar, tirar e meter, eu esfregava meu grelo e disse que logo…logo iria gozar.
Foi quando parou de empurrar, me tirou com força de cima da bancada da cozinha, fez eu ficar de bunda pra ele apoiada na bancada, deixou cair minha minissaia, me deixando nua da cintura para baixo, pediu que eu abrisse bem minha bunda, eu abri com vontade expondo meu cuzinho, ele cuspiu no meu rabo, passou a cabeça do caralho melada no meu reguinho e socou a pica na xana melada e cuspia no meu rabo.
Até que tirou a pica da buceta e forçou meu cú, eu pedi que parasse, que tinha feito poucas vezes e que iria doer, pois a pica dele era muito grossa, então se agachou, mandou eu esperar naquela posição, cuspiu na pica, apontou para o meu rabo e a cabeça entrou( – desgraçado), e foi empurrando lentamente todo o caralho enquanto me me esfrega grelo, eu gemia baixinho, até que pedi para socar com força que eu queria gozar ,e socou forte mesmo, tirava e socava e siriricava meu grelo, e o gozo veio gemi alto, e orgasmei com gosto, e logo senti a porra inundar meu cú todinho, eu estava sem forças pela intensidade do gozo, a pica foi amolecendo e tirou, me virei e recebi um gostoso beijo na boca, perguntou se tinha um banheiro perto, mostrei o da área de serviço e se foi, eu coloquei minha saia, fechei a camisa sem sutiã e quando voltou falei que precisava ir embora, já estava tarde.
Fui levar ele pelo portão da garagem, mas antes de abrir ele me puxou, me deu um puta beijo, passou a mão na minha bunda e sentindo que eu estava sem calcinha pediu para eu chupar seu dedo, o que fiz com gosto, e logo depois enfiou, enterrou o dedo no meu rabo guloso, eu com o dedo no rabo tirei o pau já duro para fora da calça e comecei a punhetar, disse queria gozar, então me abaixei e chupei recebendo toda a porra na boquinha, o beijei a boca e mandei embora, acabei prometendo que iríamos a um lugar mais tranquilo!
Enviado ao Te Contos por Julia
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star-elysiam · 5 months
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ლ LSDLN!Cast x Fem!Reader | Little things ლ
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◍ Resumo: Reader compartilha com o cast os traumas e inseguranças pelo bullying sofrido a vida inteira por conta da sua aparência, seu peso e sua altura.
◍ Avisos: traumas, menção de bullying sofrido, um pouco de angst, fluff, superação de traumas, insegurança, gatilhos
◍ Notas: Do fundo do meu coração, para cada pessoa que já passou ou está passando por uma situação delicada como bullying ou qualquer tipo de preconceito, sintam-se abraçados e desejo genuinamente toda a felicidade do mundo 🫂
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Desde o início do relacionamento esse lado era o que você mais temia exibir. Era uma ferida tão profunda, antiga e mal curada que tinha medo de deixar exposta sob o Sol e as possíveis consequências disso.
Ser ouvida e compreendida, era o que mais ansiava na vida. Porém, não conseguia mostrar suas cicatrizes para qualquer um e também não era qualquer um que estava disposto a vê-las.
Muito do que sua personalidade é hoje, é o resultado do molde criado a força pelo julgamento. Se cobrava demais, exigia demais de si mesma tentando reverter um desconforto imposto e criado por uma sociedade injusta.
Ter ao seu lado alguém que te respeitasse e compreendesse era algo além do imaginado. Ele respeitou seu espaço desde a primeira vez que o assunto foi abordado. Nunca te pressionou para falar abertamente sobre isso, sabia que no momento certo essa conversa aconteceria e ele estaria ali, para apoiar no que fosse preciso.
Com o tempo e pequenos momentos, delicadamente o assunto vai ganhando mais frequência e a história vai ganhando forma, vai sendo retirada de seu peito para dividir com o dele.
Ele, por sua vez, reconhece e aceita as inseguranças da namorada, prometendo estar ao seu lado em cada passo do processo de cura.
Ouve atentamente suas preocupações e medos, oferecendo palavras de conforto sinceras e apoio sempre que precisa desabafar. Uma sinceridade e conforto que a muito tempo não sentia, tanto tempo que sequer conseguia lembrar a última vez que havia se sentido assim... amada.
Ele compartilha histórias de suas próprias lutas e momentos de vulnerabilidade, criando um espaço seguro para que você se sinta compreendida e não sozinha em sua jornada. Conta para mostrar que ele também tinha traumas e estava disposto a se livrar deles, cada um deles e queria isso com você, por você.
Te encoraja e apoia a buscar ajuda profissional, como terapia ou aconselhamento, para lidar com seu trauma e inseguranças, tudo de uma forma bem natural e calma, tranquila.
Ele vai fazer questão de te acompanhar nas sessões de terapia, segurando sua mão durante momentos difíceis e celebrando juntos os seus progressos.
Sempre podia elogiava a sua beleza interior e exterior, lembrando-a de suas qualidades e talentos únicos.
Incentiva a se expressar livremente e a abraçar sua feminilidade, sem medo de julgamentos ou críticas externas. Amava que fosse tão falante e expressiva, sempre que reclamava disso, era sempre uma das coisas que ele fazia você ver por uma outra perspectiva, te mostrando que não era defeito algum e sim, uma qualidade.
Com o tempo, você percebe que ele se torna mais protetor e cuidadoso em relação à você, garantindo que se sinta segura e amada em todos os momentos.
Está sempre pronto para defendê-la e apoiá-la, demonstrando que ele é capaz de proteger e cuidar de você, independentemente de suas inseguranças passadas.
Comemora cada pequena conquista e avanço que você faz em sua jornada de cura e autoaceitação, enfatizando o quanto você é forte e corajosa.
Organiza surpresas especiais e momentos significativos para celebrar seu crescimento e superação, mostrando-lhe o quanto ele está orgulhoso de você.
Enzo
Ele começa a te levar para explorar novas atividades juntos, principalmente caminhadas na natureza, para ajudar a reconectar;
Ele incentiva e ajuda a praticar o amor próprio e a aceitação do próprio corpo, ajudando-a a reconhecer e valorizar sua beleza única, independente dos padrões impostos pela sociedade;
Certeza absoluta que ele começaria a fazer pequenos registros seu, te fotografando em momentos do dia a dia, quando está distraída e alheia a presença dele com a câmera. Ele vai revelar as fotos e no momento certo, vai fazer uma surpresa te entregando todas elas em uma caixa, falando que a beleza revelada em cada ângulo, é a que sempre esteve ali e como ele te enxerga.
Também acredito que faria alguns poemas e compartilharia com você. Amava ver seu rosto feliz e relaxado com todo o apoio e amor que recebia.
Pipe
Depois que você consegue se abrir e compartilhar seus traumas para ele, ele passa a te olhar com ainda mais admiração e orgulho. Era nítido em seus olhos, ele te via como a pessoa mais incrível e inspiradora que já conheceu, fazendo questão de verbalizar isso quase todos os dias e em situações inesperadas, como uma forma de mostrar que não estava sozinha nessa jornada;
Vocês passam a comemorar marcos importantes em sua jornada de cura e autoaceitação, como aniversários e momentos significativos, lembrando-se do quanto já conquistaram juntos e do quanto ainda há por vir;
Inclusive uma das linguagens de amor que se torna mais frequente são as palavras de afirmação e toque físico. Te abraçar, deixar seu corpo juntinho ao dele e dizer o quanto era maravilhosa passou a ser um dos nome favoritos dele.
Matías
Ele cria um ambiente de refúgio e segurança para que você se sinta livre para ser autêntica e vulnerável, sem medo de julgamento ou rejeição;
Vai te incentivar a ser autêntica e verdadeira consigo mesma, celebrando cada aspecto de sua personalidade única e encorajando-a a abraçar suas peculiaridades. Ele expõe com mais frequência as dele, para que você se sinta confortável e também possa se soltar mais;
Ele cria uma espécie de ritual de cuidados mútuos, dedicando um tempo para te mimar e cuidar um do outro, seja com massagens relaxantes, banhos de espuma ou simplesmente passando tempo de qualidade juntos;
Se sentia extremamente acolhida por ter alguém ao seu lado que não diminuía ou insignificava sua dor. Que compreendia que o processo de superação tinha seus altos e baixos, que não largou sua mão em momento algum.
Kuku
Esteban faz questão de demonstrar seu amor e carinho de diversas maneiras, desde abraços reconfortantes até pequenos gestos de gentileza, como trazer flores para alegrar o dia da amada;
Sempre reitera seu compromisso de estar ao seu lado, não importa o que aconteça, prometendo ser seu porto seguro e seu maior defensor em todas as situações;
À medida que vocês continuam sua jornada juntos, fortalecem seu vínculo e sua conexão, enfrentando os desafios da vida de mãos dadas e encontrando conforto e segurança nos braços um do outro.
O alívio era uma das sensações mais frequentes depois do desabafo, você sentia que um peso havia saído de suas costas e poder compartilhar isso com alguém que poderia te amar da mesma forma que você oferecia esse amor, era um grande achado.
Simón
Ele vai querer te apresentar a pessoas e lugares que a inspiram e a encorajam, ampliando seus horizontes e mostrando-lhe o quão extraordinária você realmente é.
Ele oferece um ouvido atento sempre que você precisar desabafar, criando um ambiente acolhedor e receptivo onde se sinta à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos mais íntimos.
Quando ele abriu para vocês as próprias inseguranças, também sentiu um alívio grande no peito. Ter uma parceira para compartilhar isso e não se sentir julgado, o deixava ainda mais encantado por você. Da mesma forma, ter a oportunidade e brecha de ouvir suas feridas e ajudar a cicatrizar cada uma delas, fazia com que a ligação entre vocês ficasse cada vez mais forte.
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airheadbabe · 25 days
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TASK 02. Missões.
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SAWYER ERA CONFIANTE ATÉ DEMAIS; isso não era nenhuma novidade. Se jogava de cabeça em tudo o que fazia, sem medo de falhas ou consequências, pensava fora da caixa e fazia questão de colocar suas ideias em prática, independentemente dos possíveis resultados. O que poucas pessoas sabiam é que, apesar de sim, grande parte de sua atitude em relação ao mundo ser graças à criação de sua mãe, também era em parte por culpa de Hermes.
Sawyer estava no conforto de sua cama com a mais nova tarefa de Quíron em mãos: escrever sobre sua missão mais importante. Elu não precisava pensar muito para saber qual era; um sorriso começava a se formar em seu rosto com a mera menção da missão que acontecera tantos anos atrás, quando ainda era fresca no Acampamento, aprendendo o que significava ser uma semideusa. Sawyer escreveu no papel os sentimentos que lhe acometiam a pensar na missão: Orgulho. Ousadia. Confiança.
Queimou a folha de louro, o cheiro invadindo suas narinas enquanto a realidade se alterava para aquela de cinco anos atrás, o vento frio arrepiando sua pele enquanto invadia uma das moradas de Hermes pela mesma forma que o deus: por cima. Suas habilidades de voo ainda não era precisas como hoje em dia, mas eram boas o suficiente para colocá-la dentro do lugar que, depois de muita investigação, descobriu estar escondido o pomo da discórdia ganhado por Afrodite pela escolha de Páris e roubado por Hermes, com certeza para irritar a deusa.
O lugar era cheio de armadilhas e mais de uma vez Sawyer pensou que fosse morrer, mas apesar de sua inexperiência em assuntos divinos, era uma expert em se safar de situações aparentemente impossíveis e, com sua esperteza, conseguiu chegar até o pomo dourado com vida e intacta.
Sawyer sempre havia achado a história por trás do início da guerra de Troia um tanto tola; como uma maçã dourada com algumas palavras poderia mexer tanto com a cabeça de três deusas poderosas? Mas, agora que estava diante dele, conseguia entender. Havia algo naquela fruta - uma energia, algo além da sua compreensão - que a atraía como um imã, as letras gregas curvas e sedutoras atraindo seus olhos: καλλίστῃ. Para a mais bela.
Sawyer era uma pessoa bonita. Sabia disso, ouvia isso com bastante frequência. Naquele momento, porém, aquilo não parecia suficiente; elu queria ser mais. Queria ter todos os olhos em si, queria que o mundo reconhecesse sua beleza. Queria pôr todos os outros aos seus pés, queria aquele pomo para si...
Piscou os olhos com força, balançando a cabeça para se livrar dos pensamentos intrusivos causados pela magia do pomo. Era difícil resistir à força da fruta dourada, mas a semideusa apenas pegou o objeto e o guardou em sua mochila, longe de seus olhos traiçoeiros. Passou por todas as armadilhas do local novamente, saiu voando pela fissura superior que apenas Hermes deveria conseguir acessar...
Apenas para encontrar o deus a esperando do lado de fora.
"Você ousa roubar o deus dos ladrões, semideuse?", ele perguntou, os olhos analíticos firmes nos de Sawyer. "O quão atrevido alguém pode ser para fazer isso?"
Ferrou. Era a única coisa que se passava pela cabeça du filhe de Éolo. Era assim que morreria, então, incinerade pelo deus dos ladrões depois de executar o plano mais arriscado, audacioso, imbecil de sua vida...
Hermes sorriu.
"Nem mesmo um filho meu teve a ousadia de fazer isso, e conseguir fazer, ainda por cima. Tenho que dizer, estou impressionado."
O coração de Sawyer batia como nunca antes, tão rápido que elu pensou estar à beira de um infarto. Manteve a pose, porém, simplesmente porque era quem elu era como pessoa:
"O que posso dizer, sou uma caixinha de surpresas."
Hermes riu, uma risada alta e livre que a filha de Éolo levaria consigo para o resto de sua vida. Mais do que se divertir com a situação, Hermes parecia estar com orgulho dela. Um deus, com orgulho dela? O pensamento parecia absurdo. Ainda assim, era essa a sensação que ela tinha.
"Qual o seu nome, semideusa?"
A semideusa em questão sorriu.
"Sawyer Cho, senhor."
"Sawyer Cho", o deus repetiu o nome, como se o saboreasse. "Pois bem, Sawyer Cho, por sua ousadia e competência, vou te dar um presente. Algo para te dar uma ajudinha nas suas próximas travessuras... por mais que você pareça não precisar disso."
O deus se aproximou, as asas em seus calçados o mantendo no ar na altura delu, e tocou na testa de Sawyer com os dedos indicador e médio. A princípio, nada aconteceu, mas logo uma forte luz conectou os dois, tão forte que parecia capaz de cegá-la e, tão rapidamente quanto apareceu, a luz sumiu.
"Você tem a minha benção, semideusa", ele declarou, e Sawyer beliscou a própria perna discretamente para se certificar de que não estava sonhando. "Toda vez que você for roubar, se esconder ou pregar uma peça, ficará invisível. Espero que assim continue a me honrar como me honrou hoje... roubando de mim." Ele riu alto novamente. "Vou ter que contar isso para Apolo, ele vai achar hilário..."
E assim o deus saiu voando, deixando Sawyer para trás. Ela conferiu a mochila, temendo que ele tivesse dado um jeito de roubar o pomo de volta, mas ele ainda estava lá. Ela sabia que, se Hermes quisesse, poderia ter roubado de volta, então deduziu que ele tivesse permitido que ela o levasse para sua dona de direito. Aquilo era mesmo um roubo se ele havia permitido que ela levasse? Sawyer não pensaria muito no assunto; saborearia essa vitória, agora que a tinha.
Benção de Hermes. Se elu tinha conseguido isso, era capaz de conseguir qualquer coisa.
Sawyer retornou para a sua cama de forma gradual e serena, com um sorriso no rosto. Podiam mesmo culpá-la por ser abusada se até um deus a havia elogiado por isso?
Sawyer deixou os pertences sobre a cama e se direcionou para o pavilhão para comer. Iria oferecer uma porção especialmente generosa de sua comida para Hermes naquele dia.
@silencehq
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donnasjo · 6 months
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ don't mess with me, you think that i'm easy? i don't give you what you need. i don't give a shit! no love, no golden prince. i don't need such twisted love story, burn it, lock and load. i just want it all in my style, without a single sacrifice on a tailored love story. never give up, lock and load.
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤdonna jo michele howard. filha de circe, nascida há 23 anos. filhos da magia, instrutora de mitologia grega. corrida com pégasos, clube de teatro.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ( + ) intuituva ;ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ( - ) egocêntrica ;
habilidades
fator de cura acima do normal e agilidade sobre-humana.
poderes
misticocinese. capacidade de distorcer a realidade, alterar qualquer item já considerado real. donna jo pode alterar horários, detalhes, objetos e quem estava presente em memórias, por exemplo. todavia, não é algo permanente, dura por 24 horas, no máximo. e só afeta a pessoa que está dentro do seu campo de distorção da realidade, um campo magnético que ela projeta mentalmente, a fim de direcionar os poderes.
arma
facas de arremesso. donna jo tem uma coleção delas, feitas de bronze celestial que tem a propriedade mágica de voltar para seu bolso depois de alguns instantes.
personalidade
donna jo é autossuficiente. independente, confiante, inteligente e estratégica. sempre foi muito esperta, sua curiosidade permitiu que aprendesse muita coisa por conta própria, o que criou nela a ideia de que consegue fazer qualquer coisa sozinha. então, é difícil para ela pedir ajuda. não é por mal. acontece que ela soube no momento que deixou a ilha da mãe que precisava se virar. e assim ela fez. e, por isso, é uma figura um tanto conhecida pelo acampamento. ela se fez ser conhecida. sempre se apresenta aos novatos e a qualquer um que não tenha conversado antes, oferecendo toda a sua simpatia e beleza. duas coisas que ela tem para dar e vender. todavia, não é que seja naturalmnte simpática. ela pode ser, mas é mais ainda quando você tem algo que pode ser útil para ela. afinal, sua prioridade número, na maioria das vezes, é ela mesma - questão de sobrevivência. donna pode ser um pouco dura com as palavras também, mas é para o bem das pessoas, é aquilo, né: "se eu te ofendi, melhore para eu não ter que fazer de novo". e o que ela não diz, a expressão deixa óbvio. mas, no fundo, no fundo, o coração é de mocinha. e muito do que ela mostra, na verdade é só uma persona criada para esconder seus medos e inseguranças. estes que ela prefere morrer a reconhecer que existem.
biografia
é comum que os semideuses crescam alheios à sua parte divina, só tendo noção de quem realmente são anos mais tarde, quando a realidade de meio-sangue os alcança aos poucos, incluindo os monstros. donna jo, no entanto, sempre teve noção de quem era e de quem era sua parente divino, porque só tinha a ela. como suas irmãs, donna jo também nasceu da magia da mãe e não de uma relação sexual, visto que sua mãe tem uma aversão conhecida a homens.
nasceu e foi criada da ilha de aiaia, cercada pelos poderes da mãe. e como ela, tornou-se uma feiticeira altamente habilidosa, versada em magia. seu poder mais forte é sua misticocinese, descoberta quando ainda era muito pequena, quando a menina a usava para se livrar das pequenas travessuras que cometia por aí. desde então, circe usou seus poderes algumas vezes, para alterar as memórias de algomas visitantes da ilha e manter a integridade das residentes. isso porque seguia transformando os homens em porquinhos da índia mesmo.
não que a vida na ilha fosse ruim, longe disso. mas donna jo era uma leitora ávida. consumia muitos livros de histórias e outras fontes de notícias que chegavam à ilha. e tudo isso ia despertando sua curiosidade a respeito da vida fora da ilha. por muito tempo, era algo bastante particular, visto que tinha receios de compartilhar seus pensamentos com circe e a deusa acabar chateada ou não compreendendo seu interesse. a última coisa que queria no mundo era estar fora das graças dela, afinal. entretanto, com o passar dos anos, a coragem de donna jo também cresceu e, aos onze anos, finalmente teve coragem de expressar seus desejos para a deusa.
como previu, circe ficou chateada por alguns dias, mas depois sentou com a filha para explicá-la que a intenção era protegê-la e nunca prendê-la. por isso, explicou para ela sobre o acampamento meio-sangue e, também sobre os perigos de viver como um semideus. donna jo não tomou nenhuma decisão naquele dia. na verdade, não tomou decisão nenhuma por mais alguns meses. até um navio de semideuses em missão atracar na ilha e ela ver ali a sua chance de dar vazão os desejos que estavam em sua mente há tanto tempo.
assim, fez um acordo com os semideuses e o sátiro que os acompanhava. que tentaria libertá-los se eles a levassem até o tão falado acampamento meio-sangue. e assim foi feito, donna jo advogou a favor dos semideuses, prometendo alterar suas memórias de maneira a proteger a ilha e circe permitiu que todos saíssem ilesos da ilha. foi assim que chegou ao acampamento, onde se tornou residente.
conexões
e, por ter escolhido aquela vida, donna jo tirou o melhor proveito que podia dela. dedicou-se aos treinos, participou de todas as atividades que podia, incluindo missões, sempre querendo se colocar à prova e ser o melhor que podia ser. assumiu postos de relevância e, o melhor de tudo, aperfeiçoou ainda mais sua magia. mesmo longe da mãe, esperava que a deusa pudesse perdoá-la por suas escolhas e ter orgulho dela, pelo menos um pouco que fosse.
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andrearicci · 3 months
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𝐀 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄 𝐎𝐅 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝑎𝑙𝑚𝑜𝑠𝑡 𝑎 𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦
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pais adotivos:
lee minho. 58 anos - status: falecido (fc. lee byunghun)
claudia cardinale ricci lee. 56 anos - status: viva e belíssima (fc. adriana esteves)
mãe biológica:
huh june. 45 anos - status: falecida. (fc. song hyekyo)
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A história de amor entre Huh June e aquele homem misterioso que apareceu no restaurante da sua família, foi tão rápido que sequer pôde ser colocado como algo memorável, ainda que inesquecível e carregado de paixão.
June nasceu na Coreia, mas foi morar na Itália ainda criança, o seu conhecimento da cultura coreana se dá pelo convívio com a família, que consistia em: mãe, pai, um irmão mais velho e dois irmãos mais novos, gêmeos. Ela sendo a única mulher, sofreu todas as represálias de uma família conservadora e tradicional, então um relacionamento não era algo visível para a jovem se não fosse depois dos vintes, ou mais do que isso.
A rotina era tão deprimente que June, por mais que fosse uma mulher muito bonita, sequer se dava o trabalho de se cuidar, maquiagem era algo que ela nem sabia como funcionava, as roupas sempre vinham pelo correio daquelas que não serviam mais em suas primas, a dedicação da sua família era em manter os estudos dela em dia. June foi pra faculdade, se dedicou ao máximo naquilo que escolheu, mas que coincidentemente servia para os negócios da família: contabilidade. Uma pequena gênia, como sua mãe gostava de dizer e contar vantagem para os vizinhos naquele italiano carregado de sotaque.
June não conseguia se livrar da família nem mesmo quando chegou nos 30, sendo a filha encalhada e que vivia nas sombras de seus pais. A mudança partiu dela, que decidiu trabalhar com a tia que tinha uma agência de turismo em Crema, que no verão, se tornava um dos lugares mais bonitos daquele país. June não mudou muito, mas viver ali foi o suficiente para que ela se tornasse outra mulher, mais calorosa e apaixonada, pronta para viver o resto da sua vida totalmente livre das amarras tóxicas de seus pais. O visual tinha mudado, cabelos em um corte mais moderno, roupas novas e mais parecidas com ela, maquiagem... com a sua inteligência acabou melhorando os negócios da tia e se destacou em um prêmio importante em matemática, passou a ser fotografada para livros de ciência e ser convidada para dar palestras, deixou de ser uma pessoa invisível para se tornar em alguém importante.
Foi em Milão que conheceu aquele homem misterioso, era só uma passada rápida para organizar as finanças do novo negócio da família e acabou mudando a sua vida pra sempre. Na metade da casa dos quarenta, June conheceu um homem com nome de Solari, um nome que futuramente descobriu que não existia, para o desespero dela. Um homem sedutor, belíssimo, mais jovem e inteligente, caloroso e sensual, a lista de pontos positivos poderiam ganhar um livro inteiro se possível, porque definitivamente aquele homem merecia todos os elogios do mundo. Foi com ele que June finalmente experimentou do sexo e descobriu que gostava disso, ela nem mesmo saberia dizer quanto tempo ficou presa naquele romance, mas que definitivamente foi rápido e inesquecível.
June voltou para Crema e nunca mais soube daquele homem, ainda que tenha ficado gravado na sua memória cada segundo que passou ao seu lado, porém o seu lado romântico não poderia sustentar o que ficou pra trás, um fruto que ela não conseguiria carregar sozinha. June estava grávida e logo descobriu que, da mesma forma misteriosa que aquele homem surgiu, ele simplesmente desapareceu, ela se tornou o maior pesadelo de uma família conservadora: uma mãe solteira. June teve uma gravidez de alto risco, não só pela idade, mas também pelos diversos problemas de saúde que desencadearam no meio da gestação, ela tinha febres altíssimas e o medo de perdê-la fez com que os pais engolissem o orgulho e cuidasse dela até o dia que a criança nascesse.
De fato, ela nasceu. June conseguiu ver o rostinho redondo daquele menino, com os cabelos escuros como os da sua família, lábios cheios e olhos minúsculos, parecia que tinha feito aquela criança sozinha, mas logo percebeu pequenas pintinhas e sardas na região do rosto, e no corpinho dele, que fez ela lembrar do pai, o tal homem que sequer sabia o nome verdadeiro, uma criança calorosa como ele. Mas a sua história com aquele bebê durou algumas horas apenas, depois de gastar o que restava da sua energia apenas namorando o seu filho, a exaustão falou mais alto e seus pais decidiram cuidar do bebê para deixa-la descansando.
Porém, June não acordou mais e os pais viram ali o fim da filha que tanto amavam.
Choraram tudo o que podiam e logo perceberam que não tinha mais como cuidar daquele bebê, estavam velhos e cansados, precisaram recorrer aos seus filhos e ver quem teria o coração gigante de adotar um pequeno órfão. Houve a promessa do irmão mais velho de cuidar daquele menino, após o enterro da irmã, preparou a mala e partiu para Sirmione, não para viver lá, na verdade, ele enganou os pais ao dizer que cuidaria do bebê e simplesmente o deixou na porta do convento, nenhum membro da família Huh vivia naquela região, o homem logo retornou para a Coreia e deixou no passado aquela criança, não queria criar aquele ser que destruiu a vida de sua irmã, a raiva e o rancor venceu naquele momento e o filho de June se tornou a principal vítima.
Talvez tenha sido a própria June que ignorou o barco de Caronte para seguir os passos de seu filho, observou naquele plano o pequeno crescer, fez aquela família estrangeira sentir um desejo quase incomum de colocar os pés naquele convento e logo se apaixonaram pelo pequeno Andrea, que não demorou para se tornar seu filho. Apenas quando os dois levaram o pequeno para a casa deles e deu a certeza de que o menino teria uma família de fato, que finalmente June aceitou o seu destino e seguiu em paz para os braços de Thanatos, que levou a sua alma para o descanso eterno.
@silencehq + @hefestotv
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