Tumgik
#textos soltos
oieusourick · 5 months
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me encolhi tanto pra caber no teu abraço
que agora eu caibo nas mãos de qualquer um
não por escolha, mas por medo
de voltar ao meu normal
e sem querer pisar em você
— um cm mais alto, um km de distância
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gussskenobi · 5 months
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Último Turno - Robin: a Vigia (one shot)
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* arte c/ referência de @/haisoohaisoohaisoo do ig *
depois daquele pesadelo eu tive outro e outro e mais um, foram quatro ao total e cada vez menos assustadores. “Estou me acostumando” pensava. os dois últimos eu estava em pedaços e olhando pra mim mesmo, a sensação era de alívio por não ter mais uma forma física.
o problema começa quando acordo e me vejo inteiro no reflexo do espelho. só me resta respirar fundo e aguentar meus pensamentos por mais um dia. e acaba não sendo tão difícil durante o processo com as risadas, músicas animadas, gatos fofinhos nas calçadas e bons almoços. mas entre esses momentos as vezes percebo como meu corpo é diferente dos outros caras, minha voz mais fina, minha rotina bem mais estressante é uma carga enorme de responsabilidade por coisas que não sei lidar.
é uma montanha russa com altos e baixos constantes e ininterruptos. e alguns parafusos soltos na base.
talvez seja otimismo ou só me conformei que a vida pra alguns seja assim então no momento mais fundo sempre me permito chorar porque salvar o mundo como Robin é difícil pra caralho.
talvez em outra vida ser o Robin inclua ter ajuda.
***
* celular tocando *
“Número desconhecido… mais uma vez.”
me levanto e termino de limpar as lágrimas do rosto pra poder colocar a máscara de volta. já são quase uma da madrugada e nunca mais quero ter que andar 42 quilômetros de novo pra voltar pra casa por ter perdido o último trem.
lá em baixo na loja parece estar tudo certo então posso ir tranquilo.
mensagem de texto de Rods
oiiiiiii
já tô indo pra casa, amor
mensagem de texto de Gus
ok ok, chuchu
boa volta pra casa
te amo
mensagem de texto de Rods
te amo muito mais
muito muito muito
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sintoniasincera · 3 months
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Apresentando-me, postagem fixa - Introducing Me, fixed Post - BR /USA
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Olá, meu nome é Welington Carvalho. Sou mineiro, da cidade de Leopoldina, interior de Minas Gerais no Brasil. Apesar de ter nascido no Brasil, tenho gostos americanos, traços de vidas passadas. Gosto de cozinhar, gosto de assistir séries aos montes com filmes e fazer loucuras como nos filmes, gosto de ler muitos livros, gosto de me entregar profundamente de paixão nas pessoas, "namorando" o melhor lado delas! No meu site, que é minha empresa, você pode conferir toda minha trajetória, carreira, prêmios, fotos, histórias, entretenimento quente nerd e muito mais, visite:
Hello, my name is Welington Carvalho. I'm from Minas Gerais, from the city of Leopoldina, in the interior of Minas Gerais in Brazil. Despite being born in Brazil, I have American tastes, traces of past lives. I like cooking, I like watching lots of series with movies and doing crazy things like in the movies, I like reading a lot of books, I like giving myself a deep passion for people, "dating" the best side of them! On my website, which is my company, you can check out my entire trajectory, career, awards, photos, stories, hot nerdy entertainment and much more, visit:
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Um breve resumo sobre minha pessoa (A brief summary about me):
Geralmente, deixo meu cabelo longo ou curto, para fazer meus cosplays. Eu gosto muito de fazer cosplay de série, filme ou jogo! Sou busólogo, apaixonado por ônibus, SIM, chassi, design, modelos, meus favoritos são da CAIO INDUSCAR! Vou me apresentar melhor: Welington Carvalho, mineiro, um pouco louco da cabeça, viajante, mochileiro, empresário, espírita, gamer, leitor, fofo e doce, com uma pitada de safadeza oculta (todo mundo tem um pouco, não?). Gosto de ficar na minha, viajo em meu mundo, um mundo onde cabe aquele que saiba ser cativante, sincero, fiel, com um toque de fofura e safadeza. Gosto muito de um café, aquelas tardes melancólicas na cama tipo cena de filme. Viajo no mundo Otaku, mas apaixonado por um terror / horror americano, principalmente uma obra inspirada em fatos reais, NOSSA, AMO! Não sou uma pessoa difícil de lidar, só que gosto das coisas politicamente corretas, gosto de mergulhar de cabeça mesmo. Então, se você é uma ou um desses, vem comigo! Vou publicar aqui no meu Tumblr: música, imagens aleatórias, textos, muita música, muita dica de filme e série e livro, coleções de coisas raras que quero para minha nova casa, como xícaras antigas e lindas, porcelana, chique e fotos nuas (uh, se o tumblr deixar pelo menos de cueca rsrsrs) Quem sabe encontrar alguém legal por aqui para somar, namorar! Algo casual é bom, dois experimentam os 2, se gostar faz mais com tesão, se não, acaba e cada um pro seu lado sem ferir ou magoar! Bom, não preciso me descrever muito aqui, vou convidar a você acessar no meu site, um pequeno blog dentro dele com histórias desde criança e adolescente, acho que irá amar e irá me conhecer melhor, clique abaixo e viaje comigo (de 1.987 a 2021):
Veja histórias parte 2 do meu blog com momentos 2023 / 2024, clique abaixo e vai para meu site:
Meus aniversários todos são NERD! Os 3 últimos foram do Super Mário Bros, Umbrella Corporation do jogo Resident Evil e o outro do Stranger Things, aquela série que todos amam pela temática e viagem! Esse abaixo é do Super Mário:
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Assista abaixo meu aniversário Super Mário:
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Esse abaixo é da Umbrella Corporation, do jogo Resident Evil:
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Assista abaixo meu aniversário Umbrella Corporation:
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E esse por último abaixo, é da série Stranger Things, série monstro com muita coisa bacana e enredo sensacional:
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Assista abaixo meu aniversário Stranger Things:
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Este sou eu de Luigi, o Mário Verde, é meu cosplay favorito! It's me Mário Verde, Luigieee! Mamma Mia!!
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Deixo meu cabelo grande e curto para os cosplays, atualmente Junho 2024 estou assim abaixo:
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Gosto muito de parar para tomar um cafezinho em um local próprio ou lanchonete e livraria com café, na cidade grande, amo!
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O sorriso é tímido, mas quando me solto, viajo em muitos assuntos!
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Costumo viajar em uma galáxia distante e profunda, como as nebulosas de emissão!
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Dizem que me pareço com o EDDIE REDMAYNE quando estou de cabelo curto:
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Me sinto bem com muitas roupas sociais, mas me sinto melhor ainda com minhas roupas de séries e livros e filmes, acompanhado com minha bolsa moderna de formato Joystick:
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Gosto muito também, minha ostentação é IOGURTE, Leite em Pó Ninho com chocolate, biscoitos, mas uma refeição balanceada. Gosto muito do leite fermentado litrão, bom demais!
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Uso roupas de forma original e autêntica, de camisa de série, minha boina e muito mais!
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Eu com os ônibus, apaixonado, busologia é cultura. Abaixo, assista ao vídeo de como foi essa EXPÔ BUS, irá gostar muito:
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I'ts me American Boy! Minha bandeira direto de Monroe - Michigan - Estados Unidos - United States of América!
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Meu vídeo de minha primeira versão de GET READY FOR CBS (My video, my version of GET READY FOR CBS):
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Meu vídeo de minha segunda versão de GET READY FOR CBS (My video, my version 2 of GET READY FOR CBS):
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Conheça meu blog dentro do meu site com atuais contos e fotos, clique abaixo e confira:
Para visitar minhas histórias completas, criança, adolescente e adulto, clique no link abaixo:
Conheça-me através dos meus blogs também, este é nosso blog MOCHILEIROS DE MINAS, um blog onde fazemos caminhadas semanais com muita aventura, café, prosa!
Conheça minha FILMOGRAFIA TOM, com diversos títulos e resenhas de filmes e séries, dos mais quentes aos mais terrores, lembrando que tem a faixa etária a todos.
Conheça minha GIBITECA, aceito e troco repetidas, compro edições usadas ou novas (só se estiver em ótimo estado):
Se inscreva no meu canal, com vídeos de eventos cosplays, busologia, música, arte, trabalhos, entrevistas na TV, eventos e muito mais (Subscribe on my channel):
Ouçam e delirem-se comigo com PATIENCE AND PRUDENCE:
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amusasolitaria · 9 days
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TEMA: MITOS
SUBTEMA: FOLCLORE GREGO
QUADRO: OS ESQUECIDOS
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HIPÓLITO
QUEM É
É um personagem mítico do folclore grego, seu pai é o herói e rei Teseu de Atenas¹. Sua mãe é uma amazona Temíscera² e a depender da versão, atende por: Hipólita/Glauce/Melanipe/Antíope³.
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¹ Uma das pólis(cidade-estado), isto é, em termos atuais, uma cidade-nação autônoma de etnia grega.
² Um mítico local onde se atribui haver mulheres guerreiras dentro do folclore grego.
³ Apolodoro, Epítome.
ETIMOLOGIA
O nome Ἱππόλυτος (Hippólytos)¹ é composto por duas partes:
ἵππος (híppos): significa "cavalo". É uma palavra comum no grego antigo para se referir ao animal e, por extensão, a coisas relacionadas à guerra e à nobreza (já que o cavalo era um símbolo de status e poder).¹
λύω (lýo): significa "soltar", "desatar", "liberar". No caso de "λύτος", refere-se ao particípio passivo de "soltar", dando a ideia de "aquele que é solto" ou "aquele que é libertado".¹
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¹ Lindell and Scott and Jones's Greek-English Lexicon
O MITO DE HIPÓLITO
Que fique claro que, estou trazendo textos primários, e não estou fazendo uma leitura anacronista ou revisionista, e sim trazendo o material folclórico como é.
Segundo o mito, Hipólito, filho de Teseu, foi enviado, com seu pai em plena guerra em Atenas, junto da madrasta, Fedra, para Trózen¹, do rei Piteu, na Grécia, um caçador e guerreiro casto e virgem dedicado a Ártemis², fora cobiçado e cortejado por sua madrasta (isto é concordado entre autores e a depender da versão ela,
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¹ Um reino mítico do folclore grego
² Uma divindade virgem e casta, e também atribuída à caça e à vida selvagem, do folclore grego
As (atribuídas) causas de Hipólito,
“Mas eu derrubo todos os que são orgulhosos de mim [...]. [Mas] para o filho de Teseu, [e também] filho da Amazona, Hipólito, o pupilo do santo Piteu, [único] dos cidadãos de Trózen aqui diz que eu [Afrodite] sou a pior das divindades. Ele rejeita a cama e não toca no casamento [...]. Mas em vez disso honra a irmã de Apolo , Ártemis , filha de Zeus, porque ele pensa que ela é a melhor das divindades; Ele passa todo o seu tempo com a deusa virgem na floresta verde, e agita os animais selvagens na terra com seus cães velozes[de caça]” — v. §5,10,15. Eurípides, Hipólito
“[...] encerrou [Hipólito] sua vida por causa de sua castidade [...]” — v. §1-7-4, 4.62.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
“[...] porque [Hipólito] odiava todas as mulheres [...]” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
“[...] pois [meu filho] ousou manchar meu leito conjugal com [essa] violência, desonrando [a nós diante] o reverenciado Zeus! [...]” — v. §885. Eurípides, Hipólito.
“[...] e [Fedra] se apaixonando por ele [Hipólito] por causa de sua beleza [...] — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
A paixão de Fedra,
“Teseu, o verdadeiro filho de Poseidon , teve Hipólito com a amazona Hipólita, e depois se casou com Fedra, filha de Minos, que se apaixonou profundamente por Hipólito [...].” —v. §34. Plutarco, Paralelos entre as histórias frega e romana, As Morais.
“mas mais tarde, [...] na casa de Piteu (em Tróizen), ela pediu a Hipólito para se deitar com ela [...]” — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] Já que ela [Fedra] estava apaixonada por um amor estrangeiro [...].” — v. §30. Eurípides, Hipólito.
“E Fedra [...] apaixonou-se pelo filho [enteado desta] que ele [seu marido] teve com a amazona, a saber, Hipólito , e implorou-lhe que se deitasse com ela. No entanto, ele fugiu de seus abraços [...].” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
As reações de Fedra,
“Dizem que Fedra ficou irritada com sua recusa e, ao retornar a Atenas, contou a Teseu [seu marido] que Hipólito havia proposto deitar-se com ela.” — v.§1-7. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] Mas Fedra , temendo que ele pudesse [convencer] a seu pai, abriu [e entrou] em seu quarto [e do marido], rasgou suas vestes e acusou falsamente Hipólito de agressão.” — v. §1.18. Apolodoro, Epítome
Os desfechos de Hipólito,
“[...] Teseu deu crédito à calúnia, e Poseidon, tendo-lhe prometido uma concessão de quaisquer três coisas que ele pedisse, ele fez seu pedido de destruir Hipólito. Então Poseidon enviou um touro para a costa onde Hipólito estava dirigindo [com a] sua carruagem, o que assustou tanto seus cavalos que eles debandaram, e viraram a carruagem matando-o. [...]” — v. §34. Plutarco, Paralelos entre as histórias gregas e romanas, As Morais.
“[...] Teseu acreditou nela e orou a Poseidon [seu pai divino] para que Hipólito [seu filho] perecesse. Então, quando Hipólito estava cavalgando em sua carruagem e dirigindo ao lado do mar, Poseidon enviou um touro da rebentação [do mar], e os cavalos ficaram assustados, a carruagem se despedaçou, e Hipólito, enredado nas rédeas, foi arrastado até morrer.” — v. §1.19. Apolodoro, Epítome
“[...] quanto a Hipólito , que estava dirigindo uma carruagem quando soube da acusação, ele ficou tão perturbado em espírito que [não percebeu que] os cavalos perderam o controle e fugiram [dele], e no caso a carruagem foi despedaçada e o jovem, [que estava] preso nas correias de couro, foi arrastado até morrer.” — v. §1-7-4. Diodoro Sículo, Biblioteca.
Os desfechos de Fedra,
“E como Teseu tinha dúvidas sobre a acusação, ele mandou chamar [seu filho] Hipólito para colocá-lo à prova, e Fedra , temendo o resultado [contra si], enforcou-se [...].” — v. §1-7-4. Diodoro Sículo, Biblioteca.
“[...] E quando sua paixão foi tornada pública, Fedra se enforcou.” — v. §1.19. Apolodoro, Epítome
SOBRE A MÃE DE HIPÓLITO
Sobre o nome de sua amazona mãe,
“[...] Antíope , ou, como alguns dizem, Melanipa; mas Simônides a chama de Hipólita. [...]” — v. §1.16. Apolodoro, Epítome
“[...] Hipólita era a mãe de Hipólito; ela também atende pelos nomes de Glauce e Melanippe.” — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
Sobre a relação de seu pai e sua mãe, também há versões,
Trazida,
“(...) Teseu (...) trazendo consigo a amazona [...] de quem ele já tinha um filho Hipólito.” — v.§4.28.3. Apolodoro, Epítome
Raptada:
“Teseu se juntou a Héracles em sua expedição contra as amazonas e raptou Antíope, (...). ” — v. §1.16. Apolodorus, Epítome
Sobre a relação de seu pai com sua mãe e até sua morte também há versões que dela distintas, a saber,
Como inimiga de seu pai:
“[...] Hipólita apareceu armada junto de suas amazonas , e ameaçou que mataria os convidados e Teseu. [...] — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
“[...] Então uma batalha ocorreu, e ela foi morta, seja involuntariamente por sua aliada Pentesília, ou por Teseu, ou porque seus homens, vendo a atitude ameaçadora das amazonas, fecharam as portas às pressas e assim a encurralaram e a mataram.” — v. §5.2. Apolodoro, Epítome
Como aliada de seu pai:
“[...] Teseu entrou em batalha com as amazonas , e como os atenienses as superaram em bravura, ele obteve a vitória, e das amazonas que se opuseram a ele, algumas ele matou na época e o resto ele expulsou da Ática. [...] — v. §4.28.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
“[...] E aconteceu que Antíope , que estava lutando ao lado de seu marido Teseu, se destacou na batalha e morreu lutando heroicamente.” — v. §4.28.3. Diodoro Sículo, Biblioteca
LINHA CRONOLÓGICA
Fiz esta linha cronológica em ordem decrescente. E selecionei autores que citam o personagem direta ou indiretamente até cerca do século I e II de a.E.C, o que os permite até duzentos ou trezentos anos ainda escrevendo sobre o tema sem tantas alterações e correções com o passar dos anos.
Inclusive, observando as fontes, a maioria dos autores pós-Eurípides parecem conhecer seus materias, e aí podem se tornar fontes secundárias. Daí autores pós-Apolodoro e Diodoro — que são fontes secundárias de, provavelmente, Eurípides — passam a ser fontes terciárias, pois em algumas vezes os citam diretamente, outras citam indiretamente Diodoro e Apolodoro; todavia, eu exclui as fontes terciárias, e tentei focar até as fontes secundárias.
Quanto a Luciano de Samósata e Pausânias, o Geógrafo, ambos visitaram a península grega, e embora ambos não parecem, nem de perto, ter conhecido Diodoro, Apolodoro ou Eurípides, ambos citam locais, em suas viagens, onde a figura de Hipólito é atribuída ou citada, o que me faz trazê-los aqui.
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E.C = d.C
Significa "Era Comum", e é o equivalente científico para "Depois de Cristo", no senso comum. E sim, a ideia é depois do ano 1, isto é, 1 E.C
a.E.C = a.C
Significa "Antes da Era Comum" e é o equivalente científico para "Antes de Cristo", no senso comum. E sim, a ideia é antes do ano 1, isto é, 1 a.E.C
A. PERÍODO CLÁSSICO
Eurípides, Hipólito (m. 428 a.E.C.)
Resumo: Tragédia que explora a história de Hipólito e os eventos trágicos decorrentes da falsa acusação de sedução por sua madrasta, Fedra.
Propósito do Autor: Eurípides escreveu para explorar temas complexos como a honra, a moralidade e o papel dos deuses na vida dos humanos. Ele usou o mito de Hipólito para discutir a natureza da culpa e da justiça.
Papel/Ofício do Autor: Dramaturgo e poeta trágico, conhecido por sua habilidade em explorar aspectos psicológicos e sociais profundos em suas peças.
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A peça foi produzida pela primeira vez para a cidade-estado de Atenas em 428 a.E.C. e ganhou o primeiro destaque já como parte de uma trilogia.
Eurípides tratou do mito pela primeira vez em uma peça anterior, Hippolytos Kalyptomenos (Ἱππόλυτος καλυπτόμενος – Hipólito Velado), que agora está perdida; o que se sabe dela é baseado em ecos encontrados em outros escritos antigos. A peça anterior, e a que sobreviveu, são ambas intituladas Hipólito, mas para distinguir as duas, tradicionalmente receberam os nomes Hippolytus Kalyptomenos e Hippolytus Stephanophoros (Ἱππόλυτος στεφανοφόρος – "Hipólito, o portador da coroa").
Acredita-se que o conteúdo da peça desaparecida Hipólito Caliptomeno retratava uma Fedra descaradamente lasciva que fez propostas sexuais diretas a Hipólito, o que aparentemente ofendeu o público da peça.
B. PERÍODO HELENÍSTICO
Apolodoro, Biblioteca (m. I século a.E.C.)
Resumo: Compilação de mitos e genealogias que inclui a história de Hipólito em contexto com outros mitos gregos.
Propósito do Autor: Apolodoro tinha a intenção de fornecer um resumo abrangente das tradições mitológicas gregas, servindo como um recurso educativo e referencial para o estudo da mitologia.
Papel/Ofício do Autor: Erudito e mitógrafo, responsável por compilar e sistematizar o conhecimento mitológico da Grécia Antiga.
Apolodoro, Epítome (m. I século a.E.C.)
Resumo: Resumo da Biblioteca, mantendo a narrativa sobre Hipólito em um formato mais condensado.
Propósito do Autor: Servir como uma versão abreviada e acessível da Biblioteca, facilitando o acesso às informações mitológicas.
Papel/Ofício do Autor: Similar ao de Apolodoro na Biblioteca, com foco na sistematização e condensação do conhecimento mitológico.
Diodoro Sículo, Biblioteca (m. 60-30 a.E.C.)
Resumo: História universal que inclui a história de Hipólito dentro do contexto de outros mitos e tradições gregas.
Propósito do Autor: Diodorus visava criar uma narrativa histórica abrangente, integrando eventos históricos e mitológicos para oferecer uma visão coesa da história e cultura grega.
Papel/Ofício do Autor: Historiador, conhecido por seu trabalho em compilar e interpretar a história universal, incluindo a mitologia.
B. PERÍODO GRECO-ROMANO
Plutarco, Vida de Teseu (m. 100 a.E.C.)
Resumo: Biografia de Teseu que inclui a história de seu filho Hipólito e os eventos relacionados a ele.
Propósito do Autor: Plutarco escreveu para explorar e comparar as virtudes e falhas dos grandes homens da antiguidade, usando figuras como Teseu para refletir sobre moralidade e liderança.
Papel/Ofício do Autor: Biógrafo e filósofo, conhecido por suas Vidas Paralelas, que comparam figuras históricas gregas e romanas.
Plutarco, As Morais (m. 100 a.E.C.)
Resumo: Ensaios sobre ética e filosofia, com referências que podem incluir aspectos da história de Hipólito.
Propósito do Autor: Explorar temas de ética, filosofia e comportamento humano, utilizando exemplos históricos e mitológicos para ilustrar suas ideias.
Papel/Ofício do Autor: Filósofo e moralista, que escreveu sobre uma ampla gama de temas, incluindo ética e comportamento.
Pausânias, Descrição da Grécia (m. II século E.C.)
Resumo: Descrição dos locais e tradições da Grécia, incluindo mitos e referências a Hipólito em contexto regional.
Propósito do Autor: Oferecer um registro detalhado das localidades e tradições gregas, incluindo suas associações mitológicas e históricas.
Papel/Ofício do Autor: Geógrafo e viajante, conhecido por suas descrições detalhadas das regiões e suas histórias.
Luciano de Samósata, A Deusa Síria (m. II século E.C.)
Resumo: Diálogo satírico que discute cultos e figuras mitológicas, com possíveis referências a Hipólito.
Propósito do Autor: Criticar e satirizar os cultos religiosos e figuras mitológicas, refletindo sobre a prática religiosa e a adoração.
Papel/Ofício do Autor: Sátirico e escritor, famoso por suas obras que misturam humor satírico e crítica social.
CONCLUSÃO
É difícil, a mim, dizer de alguma veracidade da existência do personagem, todavia, Luciano de Samósata e Pausânias, o Geógrafo, se concordam e corroboram sobre a existência do túmulo (real ou forjado) de Fedra e Hipólito, e inclusive de culto dedicado a Hipólito. Muito embora, nenhum dos dois seja mitógrafo ou historiador, apenas visitantes ou passageiros na península grega,
“[...] A Hipólito, filho de Teseu, é dedicado um lugar muito famoso, no qual há um templo com uma imagem antiga. Diomedes, [o herói tróiano] dizem, [esculpiu] estas, e além disso, foi o primeiro a sacrificar a Hipólito . Os trózênes têm um sacerdote [do culto] a Hipólito, que ocupa seu ofício sagrado por toda a vida, e sacrifícios anuais foram estabelecidos. Eles também observam o seguinte costume: toda donzela antes do casamento corta uma mecha para Hipólito e, tendo-a cortado, ela a traz ao templo e a dedica. [Inclusive] eles não querem que ele tenha sido arrastado até a morte por seus cavalos, [pois] embora conheçam seu túmulo, não o mostram [...] .” — v. §2.32.1. Pausânias, Descrição da Grécia
“[...] Os trózênes fizeram uma lei [e tradição] para suas moças e moços nunca se casarem até que tenham dedicado seus cabelos a Hipólito [...] Os jovens dedicam o primeiro crescimento em seu queixo, então eles [dedicam e também] desfazem os cabelos [presos] das moças , que foram sagrados [a Hipólito] desde o nascimento; eles então os cortam no santuário e os colocam em vasos, alguns em vasos de prata, alguns em ouro, e depois de colocá-los no templo e inscrever o nome no vaso, eles partem. Eu mesmo realizei esse ato quando moço, e meu cabelo ainda permanece no santuário, com meu nome no vaso.” — v.§60. Luciano de Samósata, A Deusa Síria.
“Há também o túmulo de Fedra, não muito longe do túmulo de Hipólito, que é um túmulo perto de [uma] murta. A imagem de Asclépio foi feita pelo [escultor] Timóteo, mas os trózênes dizem que não é Asclépio, mas uma semelhança de Hipólito. Lembro-me também de ver a casa de Hipólito; antes dela está o que é chamado de Fonte de Héracles , pois Héracles, dizem os trózênes, descobriu [ali] a água.” — v. §2.32.4. Pausânias, Descrição da Grécia
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deverassinto · 7 months
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Sobre o a pessoa por trás deste Tumblr.
Thales pra uns, Thato pra muitos outros, chame como achar melhor.
São 29 anos de puro desastre. Derrubando mil prateleiras ao longo desses anos me formei Engenheiro. Embora me considere mais profissional de topadas com o dedinho na quina do sofá e tropeços no ar (Puro charme).
Amante da música e da poesia. Sou metido a escritor e psicólogo de botequim. Gosto de escrever sobre a vida e meus pensamentos sobre o amor, amizade, alegrias e tristezas. Há quem diga que não sei o que falo e há também os loucos que me acham “expert na arte do embromation da vida”, cabe a você ler e decidir o que pensa.
Embora não me considere nada disso, saio por ai cuspindo tudo o que sinto, desde amor, paixão, raiva, decepção até uma enxaqueca braba ou uma dor de barriga. Escorpiano até os ossos e campeão de bolinha de gude e poste a poste vou levando a vida assim de birosca a birosca desviando de cada um que tente me barrar.
Esse lugar é minha batcaverna, meu esconderijo nem tão secreto assim, aqui me escondo, me perco e me acho com a mesma rapidez dessa frase, ou não.
Convido vocês a fazerem parte da minha mente bagunçada e confusa, do meu mundo de devaneios onde guardo alguns de meus segredos e meus troféus de campeão de corrida de obstáculos e futebol de botão com meus adversários imaginários.
Aqui você não vai encontrar textos muito bem elaborados ou demasiadamente corretos, você vai encontrar palavras, devaneios e pensamentos soltos de uma pessoa tão comum quanto você. O meu olhar, o meu sentir diante do mundo estão sob a #meustha.
Me indiquem na ask alguns Tumblrs autorais, ativos pra seguir! Por favorzinho!
Sigo muita gente que nem posta mais.
Se quiserem mandar ask só pra bater papo também podem ficar à vontade, gosto de papear.
Podemos nos seguir também no Instagram @ohthalees segue lá e me avise que é daqui, eu sigo de volta!
Aos apaixonados por música assim como eu os convido a curtir minhas plays no Spotify.
Pra transar gostoso.
Covers and Acústicos
Dance baby dance!
Antigueira
MPB du Bão!
Sejam bem vindos e voltem sempre, se assim quiserem 🤍
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juntapacai · 2 months
Note
Me fale tuas referências na arte, se tem.
Retribuindo a pergunta não é? ;3
Lhe responder como ''depende do que eu esteja fazendo e queria passar em determinada obra'' além de ser, no melhor dos casos, uma resposta extremamente vaga e redundante, não entraria muito a fundo no assunto e considero isso uma perda terrível portanto irei explicar e exemplificar algumas destas referencias no escopo do blog.
Será um texto longo.
De maneira geral a antropofagia cultural proposta pela primeira fase modernista é uma ideia constante da qual sempre volto, acho que é meio obvio, afinal o que é uma colagem do que agarrar elementos soltos e inserir-los em outros contextos no intuito de dizer algo. Os meios para isso, por outro lado, variam bastante.
A outra é essa variação muito derivada do niilismo que agarro com força e está presente como lema aqui mesmo ''é melhor existir do que nunca ter existido'', é essa aceitação de que tudo vai acabar e mesmo assim persistir em frente apesar deste fato. Tal noção me motiva e compreendo a impressão de soar como depressiva para alguns pois reconhecer isso é bastante doloroso entretanto os garanto que não seja uma visão derrotista. Sim as coisas acabam, isso é muito triste e só por que elas acabam não significa que nada importe no mundo, ou que devam acabar deste jeito ou que só existe esse jeito e nenhum outro.
Em outras palavras é aceitar que a vida tem nuances e sentir-se calmo com isso.
Agora entrando no âmbito especifico das coisas, puxo referencia do que sei para agregar a mensagem, esta frequentemente atrelada aos dois assuntos que me interesso; animais e países. Dos quais podem ser quebrados em várias subcategorias....algo que seria simplificado mais ou menos assim
Me interesso em Paleontologia, na escala de tempo geológico creio que tudo antes dos dinossauros é negligenciado (Paleozoico) e gosto dos animais do Permiano especialmente aqueles mais próximos dos ancestrais dos mamíferos, os sinaptídeos, e acho os Gorgonopsidios muito legais e bonitos e em particular um dos maiores deles o Inostrancevia alexandri
Chamo esse puxa-puxa conceitual de Lógica Interna que está por trás das escolhas que artísticas que faço como nas colagens abaixo:
Não esperamos novos membros - 18-01-2024
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Postei essa em 3 de fevereiro
Isso é sobre o sentimento de inadequação ao ser rejeitado do grupo do qual queria participar... o texto em francês é uma referencia direta a série de acordos que o Reino Unido e França fizeram no começo do século XX para resolver suas disputas coloniais e dissolver sua rivalidade em nome dese unir contra seu inimigo em comum o Império Alemão, traduzido literalmente como Acordo Cordial, neste contexto também adquire um caráter coesivo no grupo somado a ameaça em inglês ''eu irei/ acho que vou arrancar seu coração fora'' e explicitando o tribalismo neste ato.
Outro exemplo ( também envolve ingleses)
English Feral Cats - 03/01/2024
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Igualmente postado em 16 de janeiro, não saiu tão bem quanto esperava
Gatos ferais ingleses - o título é uma referencia não tão sutil a série infanto juvenil de livros Gatos Guerreiros e uma crítica que tenho a série bem como as primeiras coisas que me vem a mente quando penso nela. Em vermelho retirei diretamente de um artigo que li comentando sobre o provável fim do Gato Selvagem Escocês, felino nativo que deste a década de cinquenta tem se hibridizado com bichanos domésticos e perdendo espaço para eles, uma espécie invasora (em verde), outro artigo declarou que a espécie está vitalmente extinta graças a isso e que a pequena população de zoológico não é capaz de recuperar-la.
A segunda é sobre como a narrativa insiste em proclamar o sistema de Clãs ( da qual toda a série se basea) como o único bom e viável e que todas as outras formas de organizações são falhas e erradas por não usar esse modelo,é duas ou uma: ou a sociedade é só um clã com outro nome tipo a Tribo da Água Corrente ou muito falha como As Irmãs, Os Gatinhos de Gente, Os sem clã.....
Tem todo um arco sobre os protagonistas tendo de visitar a Tribo em questão por causa de uma profecia de lá afirmando que só um estrangeiro poderia resolver seus problemas com um puma local. Nestas horas é difícil desver as sequelas do passado colonial britânico afetando como as histórias são escritas.
Por fim está ai a razão de me importar tanto com legenda e o dilema entre explicar o contexto por trás delas, suas referencias e elementos e limitar a visão de alguém sobre elas, do qual séria um erro terrível de se cometer afinal essa só é minha visão sobre elas que não é sagrada e muito menos imutável e só por que as fiz não significa que tenho o direito de ditar o que os outros acham ou deixam de achar delas. De qualquer maneira lhe agradeço @artydworld por ter me perguntado, lhe desejo tudo de bom nesta vida.
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inutilidadeaflorada · 10 months
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Equilibrando Manchetes nas Pontas das Cutículas
Todo despreparo clássico Toda a glamourização caça-níquel Eu poderia arborizar teus desejos Com a comoção de logotipos
Vamos ouvi-lo: Toda a manifestação É uma chaga gritando catedrais Enquanto costura o ouro no inferno Dança ímpar contraída de uma intuição falecida
Abandonei visitas enquanto empilhavam substantivos Como se fosse uma disputa, competindo pela atenção Mesmo a mentira é um esporte solto a sorte Onde o convencimento é uma moeda e um entorpecente
Cada face deslumbrada da lua é um dente Derretendo seu esmalte com prepotência O tempo-antídoto adestrando a impaciência A insuflando com égides qualquer escolha
Cada gesto de uma estrela, Saltando a superfície dos lábios Cada drink era a fauna condenada A liquidificar o óleo de naturezas mortas
Girando o termômetro, oscilando o detalhe de fronteiras Vislumbrando a linha econômica da farmácia Outra vez, emparedando textos anônimos Consumando suas caricaturas
Pertencer aos descritérios da noite Esvaziar museus e suas sentenças Bordéis simpatizarão com a aposta esportiva E toda a barganha será incompetente
Eis um desfile de bocas marchando Para serem reconhecidas sem meu feitiço Uma estética naturalizada de excessos Oscilando entre o belo e o cadavérico
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teoremas-do-tempo · 5 months
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O tempo sempre foi e sempre será algo que perturba a mente humana. Simplesmente não conseguimos viver em nosso próprio tempo. Quando somos crianças, sonhamos em ser adultos, achamos que saberemos de tudo e que todos os nossos sonhos se tornarão realidade. Porém, quando finalmente nos tornamos adultos, rapidamente desejamos voltar a ser crianças. Isso acontece porque somos idealistas quando somos crianças, sonhamos alto, não temos medo de errar, não nos importamos com as aparências e temos o riso solto, ficamos alegres com as pequenas coisas. Já depois que crescemos, descobrimos que a vida não é tão simples, começamos a focar mais nos problemas do mundo e não percebemos que o maior problema do mundo está em nós mesmos. Quando somos crianças, nos esforçamos para tornar o mundo um lugar melhor, sentimos pena dos mendigos, conversamos e tentamos agradar alguém que está mal e sem contar que temos um dever muito maior com a natureza. Já quando somos adultos, passamos a temer o mendigo, temos vergonha de demonstrar nossos sentimentos e sobre a natureza, bom, não estou generalizando, mas grande parte de nós se torna indiferente perante a mesma. Sentimos falta de algo, passamos a interligar felicidade com dinheiro, quando na verdade deveríamos interligar felicidade com compaixão. Sendo assim, escrevi todo este texto só para dizer que estamos morrendo sufocados pelo nosso próprio ego.
Teoremas do Tempo
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poeta-do-caos23 · 1 year
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A gente sempre tenta enfeitar nossa poesia com palavras bonitas ou melosas pra alguma cartinha de amor, ou um texto romântico. Eu confesso que eu não sou muito bom com isso, eu apenas solto essas palavras malucas e fortes do meu jeito engraçado. É como se fosse um doce com alguma coisa salgada por cima, ou qualquer janta aleatória de uma noite de sábado. Ou até mesmo um Rap misturado com funk, axé e toda maluquice que podemos encontrar. Tentando soltar muitas palavras pra você, e procurando a melhor estrela no céu nublado. É foda o que podemos procurar em uma noite de saudade. Sim, estou com saudades. Estou com muita saudade. Saudades de ouvir os seus áudios, saudades das nossas chamadas de vídeos, saudades de tomar banho, vários tipos de banho. Banho quente na sua casa, banho de chuva, banho de ousadia, banho de carinho. Saudades de tocar a sua alma, saudades de ouvir você brigando comigo, saudades de ouvir você me dando bom dia. Saudades de abraçar você, de esfregar a barba no seu pescoço, de tentar dançar forró com você. É incrível como a saudade nos faz refletir sobre os meses que estamos ao lado da pessoa que amamos, e tudo o que lutamos, choramos, e sorrimos. Eu amo você. Cada pedacinho seu é único, e eu não posso perder você. É como se fosse a preciosa concha de uma praia, é como se fosse a última goiaba de um pé. É como se fosse a preciosa estrela do céu da galáxia de Andrômeda. Tudo isso, tudo lindo, tudo gostoso. Eu amo você ❤
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toquei · 1 year
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nunca gostei de frases muitas vezes já ditas, nem de versos com rimas baratas. muito menos de montar uma poesia dizendo que somos tudo que há no mundo.
sempre preferi uma frases complexas, sentimentos só meus que nem fazem muito sentido dentro de um texto. coisas que eu releio e me doem, mas não dizem nada pra quem olha de longe.
mas acabei de escrever um texto ruim, com rimas e repetição de palavras e estruturas grotescas. coisas que qualquer um entenderiam como resultado de um sentimento que nasceu há dois dias atrás e nos corroem por inteiro.
solto um risinho interno ao pensar nisso. você é um universo de coisas boas e eu só aqui escrevendo simplicidades que se perdem na imensidão do que sinto e admiro em você.
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khulthuskaotika · 5 months
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 Re-entrando na Zona Interna
Novas Zonas Malvas
Ouço os grilos noturnos lá fora, acendo um cigarro, há silêncio no ambiente, noite pelas ruas de terra, sinto falta do coaxar dos sapo nos brejos e charcos mais ao longe; gosto destas coisas. Matagais na escuridão, terra úmida, vaga-lumes brilham com sua luz fantasmagórica e o topo das grandes árvores parecem (são) deuses antigos disfarçados sob a noite sem estrelas recoberta por nuvens cinzentas e pesadas. Tudo é Silêncio... fumaça do cigarro vagabundo ao redor, dentro de mim, algo sempre velho, solitário, carrancudo; sempre queimando, nunca apagando.
Velho, novo... recomeço depois de tantos anos caminhando dentro do Abismo, a destruição vociferante pelas garras de tantos monstros do mar negro, que se pela loucura ou estupidez decidi ousar mergulhar; juramentos realizados, selamentos, chamadas; mas, como num sonho avisado tempos antes, era nestas plagas abissais onde estavam os Tesouros mais escondidos. O que sou hoje é a percepção que nada seria certeza, não há nenhuma, não estou nessa de "atravessar" nada; não atravessei, mergulhei e lá fiquei, aprendendo ou perecendo, a me tornar um habitante do próprio Abismo. Me tornei um eremita de mim mesmo, um exilado, fugitivo e carregando todos os Preços das escolhas feitas, (e outras muito mais adiante), mas o eremita precisa do escriba, ele não aguenta tantas palavras em sua cabeça, tantos pensamentos, tantos delírios criados constantemente; uma mente entorpecida por natureza, desajustada, gritante, fomentadora de revoltas e venenos tóxicos que precisam sair, ganhar Forma através de palavras. Lembro como iniciei isto pela primeira vez naqueles inocentes meandros de Outubro de 2010, algo ainda daquela introdução continua bem vivo para o Agora, não escrevo sobre coisa alguma, ou pseudo sabedorias ou conhecimentos genuínos a transmitir à alguém, não tenho nada bonito a mostrar como nestas culturas de hoje em voga se costuma demonstrar por estas redes digitais; não sou doutor em nada e muito menos especialista em alguma coisa, não escrevo receitas ou "como fazer tal e qual coisa", não possuo nada disto a escrever. É apenas o angustiante Desejo de colocar estas monstruosidades que vivem em minha Mente desde que nasci e comigo cresceram e envelheceram, mudou muita coisa desde aquele ano de 2010, para melhor? Não... para pior? Também não... apenas algo, diferente. Obvio, a "pegada" de agora será mais, digamos, "pesada" (?), insana (?), solta (?), estúpida (?), estranha (?)... enfim, o que minha Mente perturbada e doente produzir... e posso-lhes garantir, há muitas coisas e poucas habilidades com as Palavras para tentar pô-las em texto.
Acendo mais um cigarro, os grilos negros da noite continuam a cantar lá fora no mato como demônios do deserto, eu os escuto, queria saber sua Língua Secreta, como o coaxar dos sapos no pântano escondido no Passo da Picada, velha estrada de fuga de africanos escravizados cortando o riacho, onde vimos espíritos de jovens moças adentrando o matagal adentro para o bambuzal; onde coisas invisíveis pularam dentro da água como nas lendas antigas do Caboclinho D'água e outras histórias do Folclore brasileiro. Há Magia velha neste lugar onde me exilei, memórias de sangue, dor, solidão nas pedras vulcânicas negras que formam toda esta cidade tombada historicamente... casa com o que foi sendo criado dentro de minha alma, coisas que já estavam lá, coisas que foram sendo germinadas, coisas que eu mesmo criei. Malditos cigarros baratos, acabam depressa, prefiro um bom charuto; as regras do velho jogo continuam, há Anarquia aqui, muita, mas muita anarquia, não sigo regras gramaticais novas ou velhas, porque também, não sou nenhum "literato" ou mesmo fingir ser, escrevo do meu jeito e testarei qualquer coisa ou técnica de contar alguma coisa que me interessar, como um William S. Burroughs falido; um Jack Kerouac solto e vagabundo. Neste espaço haverá as coisas que sempre propus desde aquele início, só que de uma forma mais velha, e mais sombria, louca e desenfreada, porque a idade passa e as coisas se desenvolvem dentro de si; só desejo soltar as Palavras e Pensamentos, Imaginações. Criar Mundos que já trafegam a tempos em minha cabeça, Demônios novos, Novos Monstros; miscigenação... termo odiado e obliterado como algo de camadas inferiores, do "incivilizado" selvagem subdesenvolvido... obvio, nos ensinaram a pensar assim, a Mistura "enfraquece o sangue puro"... como adoram os Colonialistas e Fascistas de plantão até hoje. Mas lembre-se, este espaço também não será sobre defesas de nenhum movimento estupidificado pelas massas e grupos destes confusos tempos "internéticos", há Anarquia aqui como falei, mais venenosa e selvagem que toda estas distorções e re-interpretações de símbolos e causas. O Mundo já está estúpido demais e este estúpido aqui só jogará para fora o que simplesmente está dentro de si; ele não tentará salvar nada ou propor algum modo de como mudar as coisas... ele já está preocupado e angustiado demais em como mudar algo ainda mais dentro dele. Um aviso aos detentores desta cultura "teto de cristal", não me preocuparei com as "novas regrinhas" ou modinhas ilusórias sobre termos e palavras que "ofendem", ou militâncias tão censuradoras como qualquer Ditadura... deuses, espero que esta plataforma hoje em dia permita-me escrever como escrevia antigamente... e não aja como estas burras "Redes Sociais" e suas (Des)Inteligências Artificiais. 
Simplificando, escreverei o que sair de minha Cabeça! Sempre escrevi por Inspirações, e não por Mecanizações, sempre foi um Ritual escrever, muitos velhos escritos, inocentes textos se tornaram verdadeiros Feitiços, Auto Magia, eu Encantava a mim mesmo, minha própria vida... e nisto fui bom pra cacete! Hoje, revendo todo aquele passado, como produzo tanta loucura e mutação com simples e estranhas e mal escritas palavras saltando de meus dedos nervosos, pensamentos selvagens mais rápidos do que as mãos pudessem escrever, inocências tornadas Sigilos textuais revirando minha vida, me jogando para outras dimensões sem aviso algum, produzindo sonhos ao adormecer, invocando coisas que até hoje não saberia dizer o que seriam... só com Palavras; Mas, não era isso que todos aqueles velhos assim ditos auto proclamados "Magos" diziam ser a tal "Magia"? Palavras. Palavras acumuladas em velhos grimórios, receitas populares de feitiçaria, velhas Bruxarias. Tudo com Palavras e Arte; concordo com o famoso Alan Moore, Magia como Arte, Arte como Magia; sempre foi assim... Arte da Vida, Arte como Vida. Não me refiro a esta coisa mostrada em moda hoje me dia, esta coisa "acadêmica", comercial, olho as coisas a volta pelas telas digitais e tudo parece um "show business" dos mais Famosos e uma massante matéria de uma inútil revista Forbes com a lista dos mais "Sucessos do Mercado".
Não há sucesso aqui, não há nada acadêmico aqui, diabos... nem sei quem hoje em dia lê a merda dum blog! Rio silenciosamente para mim mesmo, e me pergunto - Importa? - É meu Espaço para que eu possa não ser engolido pela minha própria Loucura crescente, e ao mesmo tempo alimentar meu Demônio com Sede e Fome de Criar, parir formas aberrantes de pensamentos e visões num deserto de areias vermelhas sob noites dominadas por estranhas estrelas e grilos vociferando por todos os lados... e eles continuam lá fora, ouço-os e minha mente tenta se conectar com eles e as Línguas Secretas da Noite. Há silêncio e um zunir de mil seres escondidos nas matas e folhas verdes, umidade do orvalho noturno e algo parado e ao mesmo tempo em movimento... só quem entende a Noite pode perceber isto; realidades divididas, Dia-Noite, mundos divididos e os mesmos sob camadas e véus diferentes.
Pedirei desculpas antecipadas sobre erros e palavras mau escritas, não sou Escritor, perdi minha pena nem sei qual foi o mês... mas objetivo, tentarei aumentar o nível de loucura e aberração do que fiz nas velhas versões deste espaço desde quando ele tinha outro nome, isto eu tentarei. Este recomeço ainda está em construção, o visual do blog, imagens, etc... aviso que detesto estas modas minimalistas de hoje, sempre fui fã do visual das velhas Internet's, nestes tempos tudo nesta porcaria tem um ar ou objetivo de "Negócios" ou "Pequenas Empresas & Grandes Porcarias", não sou "Empreendedor" (detesto este termo!), muito menos um Empresário, se vendesse alguma coisa através deste espaço me auto-proclamaria como mero Comerciante, como um Padeiro, Açougueiro, Feirante, etc. Mas não vou vender nada aqui, ou venderei? Quem vai saber? Khulthus Kaotika foi um nome criado algum tempo, não sabia o que era isto naquela época, muita coisa ao mesmo tempo, hoje sei o que ele é, uma Marca, uma marca sobe tudo o que sou, tudo o que me compõe, tudo o que está dentro de mim, um Glifo pessoal, que na verdade pode ser de muita gente mais que se conecta com estes mesmos inframundos, estas mesmas Zonas Internas, estas Zonas Malvas. 
Enfim, não sei mais o que escrever para esta introdução, que já está grande demais, tentando explicar o não explicado, o que terá aqui será o mesmo (mais avançado) chorume radiativo psicótico literário de antes - que espero - mais desenvolvido, mais aberrante, mais estranho, mais sem vergonha, mais sujo e desajustado, porco e nada saudável!
- Tentando re-encontrar os velhos brinquedos de antigamente.
- Maldição, uma música tema para esta nova introdução, nem lembro mais direito da maioria das coisas  que ouvia naquela época...
- Este buraco sujo aqui é como um papo informal num boteco cospe grosso qualquer.
- Este blog ainda está em construção! Anões trabalhando!
- Finalmente! Achei a maldita música para tema deste infame retorno silencioso.
- Realmente, como dizia Walter Jantschik e sua Ordo Baphometis, este blog é um Golem... um Golem do Pântano!
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oieusourick · 5 months
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Eu me movo pelo mundo
Meio torto, sem ter rumo
Mais um passo dado em falso
Outro fosso, nenhum fundo
Se me dizem 'vem aqui que eu te seguro'
Logo penso no passado
Nenhum abraço foi bastante
Nenhuma promessa mantida
Acredito no escuro
Que revela a verdade
Das imagens desse mundo
Alguns amigos são só vultos
Já outros são tangíveis
Eu mesmo sou poeira
Me enxergam de canto de olho
Não sou cisco, sou areia
Caem raios e eu continuo
Nunca vidro, nunca mudo
Talvez seja meu destino
Continuar sem me parar
Por nem um milésimo de segundo
Criticismo desventurado
Que me crucifica em galhos
Queimem-me na pele
O seu modo de ser
Finquem estacas ao meu redor
Pra ter certeza que vou ler
Me alimentem com palavras
De ordem e conselho
Privem de mim a água
Para que não me sirva de espelho
Não vou tomar jeito
Eu posso até secar, mas eu sou rio
Joguem brasas na gaiola
Ainda assim durmo macio
— nasço de novo... permaneço em mim
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imseagguk · 1 year
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Como você edita pele e cabelo?
Eita que pra isso tenho que fazer um texto, mas vou resumir o máximo possível.
Primeiro eu uso o Remini pra deixar tudo mais nítido, principalmente o rosto, se tiver muito “ruim” eu borro com batidinhas (igual maquiagem kk) e sem arrastar muito, aí fica ótimo.
No rosto eu faço contorno(superexposição linear), depois iluminação(tela), o contorno dos traços(multiplicar), sardas normais(superexposição linear) e as sardas iluminadas(adicionar). As vezes coloco um blush de leve(superexposição de cores).
O cabelo é bem mais simples, ultimamente eu apenas borro um pouco na direção dos fios e uso um pincel para desenhar fios soltos ao redor e outros seguindo a direção dos fios, pra iluminar.
E é isso, eu n sei se deu pra entender, mas é isso aí.😅
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diariando · 2 years
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Nossa eu odeio discutir com você. Eu fico reativo, não acho justo muitas das coisas que fala pra mim. Sempre me pega desprevenido e fala de coisas sobre mim que nem eu tenha consciência direito. Eu odeio discutir com você. O fato de te amar e querer que se sinta bem me faz acatar tudo o que você fala e ajustar o que está solto. Mas é difícil tentar juntar tantas pontas soltas e a cada segundo encontrar mais pontas soltas… é exaustivo. Mas eu tento, porque eu te amo. Quero que se sinta bem comigo. Não quero ser um fardo e muito menos alguém desconfortável. Eu juro que tento. Mas também me frustro nas inúmeras tentativas, nas volumosas expectativas. Gostaria muito que não fosse sempre sobre mim. Mas quero que saiba que faço minha parte, mesmo se não parecer. Estou sempre de ouvidos abertos ao que tem a dizer e o mais nocivo que posso te proporcionar é minha reatividade. Quero que entenda que mais do que te amar, estou aprendendo a te amar. Quero muito preencher cada pedacinho do seu coração, estar na suas melhores lembranças, nos seus melhores momentos. Mas também queria que fosse compreensivo e paciente comigo. Nesse processo de aprender a te amar estou enfrentando alguns dos meus maiores monstros e traumas. Insegurança, autoestima, sexualidade, pós adolescência, abandono, expectativas, futuro… é tudo tão novo pra mim, sabe? Quero ser aquilo que você sonha, mas quero que essa realização seja recíproca. Você e eu nos amando, conversando, mudando, construindo. Apesar de te amar também me preocupo comigo, de estar levantando bandeiras sozinhos, mudando comportamentos sozinho, aceitando condições sozinho, sem a cumplicidade que a gente precisa. Está sendo um período muito difícil pra mim, você sabe. Estou longe de tudo que é familiar. Longe de casa, longe da minha mãe, longe dos amigos que cresci, longe do lugar que sempre chamei de casa, longe das coisas que me fazem feliz. Estou sozinho numa selva de salve-se quem puder ou quem for o melhor que insiste em me inserir por uma falha humana minha de “buscar uma vida melhor”. Não precisa ser aqui. Não precisava ser desse jeito. Às pressas. Jogado. Sozinho. E é assim que me sinto nas maiorias das vezes onde moro e quanto estou longe de você. Você foi a boia do meu barco navegando nas grandes ondas da vida adulta. Você me trouxe pra superfície quando eu mais precisava. Mais um pouco e eu sinceramente não sei o que seria de mim. É, me descobri essa pessoa fraca e impotente. Sensível e humana que escreve esse texto agora. Quero que saiba que não sou reativo por prazer de te rebater, mas pra entender o que está acontecendo e o que posso fazer para evitar te perder. É por isso que odeio discutir com você. É puro medo de te perder. Espero que entenda tudo que falo, sempre penso muito antes de falar qualquer coisa. Tenho meu jeito espontâneo de ser também e gostaria muito de ter essa característica respeitada. Não posso caber num molde quadrado se sou redondo. E se eu couber, falta. Ou sobra. Quero preencher sua caixinha, mas não quero que seja algo lapidado. Quero te preencher com toda a minha essência e moldar sua caixinha em mim. E que seja recíproco também. Quero que se faça caber em mim do jeito que é. Odeio discutir com você. Mas se for preciso eu faço quantas vezes precisar. Não quero brigar, só quero caber em você o que sou e o que eres, em mim também.
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agarotaatrasdesseblog · 9 months
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Mulheres, essa é para vocês!
As vezes focada demais em coisas que eu não deveria, que me esqueço das coisas que verdadeiramente importam.
Hoje, um dia típico, uma tarde linda. Olho no relógio e são 17h. Tive o prazer de não ir ao trabalho hoje, e é absurdamente gostoso ficar em casa, absurdamente gostoso me sentar aqui na sacada do meu quarto, que nessa tarde tão quente, bate um vento tão refrescante.
Coloquei uma presilha para segurar os cabelos e o vento bate solto na nuca, absurdamente refrescante e me acalma de uma maneira tão gostosa que mal consigo descrever, apenas sentir.
Olhando a paisagem, que daqui da sacada fica tão bonita, as folhas do pé de ipê amarelo balançando, juntamente com as folhas do pé de bananeira e também do de ameixa. As folhas são de um verde tão vivo, um verde tão bonito, com o sol batendo nelas. O céu está azul, com algumas nuvens e do meu lado esquerdo já vejo a lua.
Sentada aqui, sentindo o vento no rosto e tendo esse momento prazeroso para relaxar, eu paro para pensar o quanto as coisas mudaram nesse ano. Todos os anos muda alguma coisa, mas nesse último ano, que loucura! Foi o ano que mais mudou a minha vida. Aconteceu tanta coisa, mudei tanto e aprendi. Eu conquistei coisas que eu achava impossível, tive o desprazer de errar tanto e sentir vergonha de muitas escolhas, mas meses mais tarde o alívio de amadurecer minhas escolhas e entender que a parte mais bonita do erro, é amadurecer e entender onde errou, saindo desse lugar para nunca mais retornar.
Entendi na alma o “ou você aprende no amor ou na dor” aprendi na dor, mas considero os meus terríveis erros, não tão terríveis, apenas vergonhosos demais, como o mais belo amadurecimento que tive a oportunidade de finalmente enxergar. Alguns eventos simplesmente acontecem na nossa vida, outros eventos se dão por nossas escolhas equivocadas. Escolhi errado, tive resultados com bases nessas escolhas. Não me orgulho, mas superei.
Então, no fim das contas eu estou sorrindo tanto. Eu era uma menina cheia de sonhos e hoje eu sou uma mulher com realizações, eu tenho orgulho de dizer que eu fui atrás de tudo aquilo que eu quis um dia. Ainda falta muita coisa, mas porra, quanta coisa aconteceu!
Eu lembro de uma tarde estar no sítio em que morava na infância, quanto eu tinha apenas 7 anos, estar deitada na ladeira repleta de grama que descendo ia direto para a casa da minha avó. Deitada ali na parte da manhã, tomando um sol e observando o formato das nuvens. Eu me recordo desse dia tão vivamente, mas não imagino o porquê isso ficou tão fortemente gravado na memória. Eu me lembro de enxergar uma nuvem em formato de elefante, eu só me lembro disso, a memória acaba aqui. Se a eu de hoje, olhasse para a eu dessa memória, deitaria ao meu lado e apenas sorriria por saber que aquela menina nem se quer imaginava cada coisa que ela passaria e que estaria conquistando.
As coisas estão se realizando aos poucos, mas eu não tenho pressa de nada. Tudo no seu devido tempo. Eu tenho força de vontade o suficiente para nunca desistir das coisas que eu quero! Tudo o que eu quis um dia, eu corri atrás para alcançar. Então, eu posso ter errado para caralho, eu posso não ser a melhor pessoa desse mundo, eu posso nem ser uma pessoa tão legal assim, podem dizer o que for de mim, mas eu me orgulho de um dia ter pensado em cada coisa que eu queria, e ter feito acontecer. Podem me tirar tudo, menos minha determinação e minha força de vontade. Eu cai e continuo caindo, mas meus olhos jamais desfocam do lugar que eu quero chegar.
Termino de escrever com o sol indo embora e sorrindo por esse dia tão tranquilo e maravilhoso. A verdadeira felicidade é um estado de espírito que nada tem relação ao lugar que você está, tem relação com você mesmo, com o seu interior. Tem a ver com as coisas mais simples da vida, os momentos mais felizes são sim os momentos de maior simplicidade.
Eu dedico esse texto a todas as meninas mulheres que conquistaram e ainda continuam conquistando cada coisa que elas visualizaram um dia. O único limite que fica entre você e o que você quer, é você mesmo. Eu nunca fui a minha própria barreira, e nem vocês deveriam ser a de vocês.
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rascunh-ar · 1 year
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Já esperava não ter conquistado tudo aos vinte poucos anos, mas descobri que a crise dessa idade existe, e mais: ela sussurra no nosso ouvido que ainda não ter conquistado nada aos vinte e poucos é complicado. Aí lembrei do texto que fiz quando tinha acabado de completar vinte. Eu escrevi que, depois da minha segunda década dando voltas ao redor sol, comecei a me perguntar o que é conquistar tudo. Uma vez li que a vida de quem inventa de voar é paradoxal e deve ser por isso que, talvez, eu nunca entenda o que é esse "tudo". Eu escolhi voar. Voar e tentar ser a pessoa que lutei pra ser, entendendo meu caos, abraçando minha história e tudo o que vem dela. Voar e ser exatamente assim, meio riso solto, meio doida, mas essencialmente fiel a mim mesma. Eu e minha cara que não esconde nada, nem se eu quiser. Eu meu jeito de quem, às vezes, fala como se soubesse todo o sentido do mundo e, outras vezes, brinca igual uma criança de oito anos. Eu inventando palavras nunca documentadas pelos dicionários de qualquer país. Essa sou eu. Imensamente feliz por tudo que, com fé, eu joguei pro universo e ele me devolveu em dobro (entrego, confio, dou uma surtada, aceito e agradeço). Pelas vezes que arrisquei e, mesmo com medo, enxerguei o tamanho dos meus sonhos. Por ter descoberto que nem sempre é bom ver o mundo só através da nossa cabeça. Em vez disso, é preciso olhar pelo coração. Olhando pra trás agora, as recordações me fazem ver tudo que eu já perdi, mas também me fazem perceber o quanto ganhei, o quanto aprendi e o quanto me refiz. Que não me falte amor para sentir o mundo, que não me falte fé e, muito menos, esperança. Que seja farta minha vontade de ser alguém melhor pra mim e pro outro. E para todo erro,  o perdão. Que não me falte emoção pra amar a vida, não me falte resiliência e coragem, principalmente pra sonhar. Agradecer a deus sempre foi a parte mais bonita da oração.
Rascunh-ar, Júlia Loiola
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