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#literatura lésbica
elasamamelas · 2 years
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Elas amam elas
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lesbicalizeibler · 4 months
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ninaescreve · 2 months
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2 anos de sofidora
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no dia 02 de março, meu romance lésbico "à luz do dia" completou dois anos no mundo.
esse livro nasceu em 2019, a partir de um exercício que fiz em uma oficina de escrita criativa. gostei tanto da cena que pensei: e se eu a desenvolvesse? (detalhe: essa história nunca fez parte do ninaverso! ela simplesmente surgiu ali e eu a abracei). mas ter criado as minhas lésbicas fofinhas foi uma das melhores coisas até então.
posso dizer que escrever esse livro mudou a minha vida em muitos níveis; primeiro, por ter voltado a escrever algo mais jovem e clichê; segundo, por escrever para meninas lésbicas em diferentes fases; terceiro, e talvez o mais importante, por poder falar sobre assuntos que, até então, eu não tinha falado (maternidade tóxic4 & relacionamento abusiv0).
o livro, claro, continua tendo o meu estilo: temas pesados e muita densidade emocional, mas, desta vez, com uma vibe mais jovem e clichê. ainda assim, não deixa de ser uma história agridoce.
fazia muito tempo que eu não escrevia algo mais descontraído, já que meus dois romances anteriores ("rotas de fuga" & "vá para o universo") são emocionalmente muito pesados. de certa maneira, eu até duvidei da minha capacidade de me jogar nesse tipo de universo, mas sofidora nasceu e encanta muita gente, desde então.
cada história escrita me leva para um lugar e um contexto, e a de sofidora me colocou num lugar de acolhimento muito grande, por mais que haja algum nível de desconforto na trama - seja pela sexualidade, pelas interrelações ou pelo contexto sociohistórico.
não sou uma autora lésbica (sou bem bissexual), mas sofidora me traz um acolhimento jovem que eu gostaria de ter tido na adolescência, talvez. o modo como sofs e dora lidam com suas questões e com o mundo é tão bonito e, por vezes, caótico que é como um lembrete: apesar de tudo, você merece este espaço.
gosto de pensar que a história de sofidora pode ser facilmente transposta para a vida de muitas garotas jovens lésbicas e me orgulho muito de tê-la escrito.
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à luz do dia é um haters to friends to lovers que mistura muita música, literatura & clichezinhos adolescentes. compre ou alugue AQUI. // +12, contém conteúdos sensíveis.
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mulhermarginal · 10 months
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firewakwithme-blog · 10 months
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"Nessas horas ela costumava segurar-me delicadamente nos ombros, trazer-me para perto e sussurrar em meu ouvido, com sua face encostando na minha: – Querida, sinto que seu lindo coraçãozinho está atormentado; não pense que sou cruel somente porque obedeço as incontestáveis leis que minha força e minha fraqueza impõem sobre minha vontade. Se seu doce coração está dolorido, o meu retumba selvagem e dói sangrando com o seu. Extasiada pela minha vergonha, eu habito sua tão mansa e cálida vida, e você há de morrer suavemente enquanto a sua vitalidade vai aos poucos se esvaindo para dentro da minha; não é algo que eu possa controlar. Enquanto me aproximo de você, você se aproximará de outros, e vai tomar conhecimento desse arroubo tão cruel que ainda assim chamamos de amor. Portanto, por ora, não se incomode mais em querer saber de mim e dos meus, mas continue confiando em mim com toda a força do seu tão bondoso espírito. E então, ao final desse depoimento tão fervoroso, ela apertava meu corpo contra o seu em um abraço convulsivo e, tocando seus lábios macios na minha face, dava-me vários beijos cheios de ternura."
Carmilla (Joseph Sheridan Le Fanu, 1871)
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redfieldfeer · 1 year
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"Eu permaneci imóvel, inerte... Da mesma forma como permaneci nos anos todos em que não pensei nela e em que blindei meu coração.
E ela se moveu... Ela me alcançou depois de tanto tempo e me segurou da mesma forma. Havia insegurança em suas mãos trêmulas e intensidade sincera em seus olhos claros. Ela me encontrou na metade da minha fuga.
E foi o beijo dela que me fez ficar.
Dessa vez, a inércia veio acompanhada de sentimentos... Dessa vez, a inércia veio cheia de um amor que eu não sabia existir até então." This is an excerpt from one of my short stories published on Amazon. "Que os céus desabem sobre nós" is the first part of the duology that tells the bittersweet love of Bia and Catarina. Two girls who met at university and who, most of the time, confined an intense love between four walls, away from prying eyes. Among them, there were always storms that collapsed what they built and so, they lasted... Until one day, the sky fell and nothing was left. However, they meet years later and it is at the airport, in the middle of a farewell, that Catarina relives all the intensity of that broken love. This story was written and published in Brazilian Portuguese.
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lesbicalizeifrases · 4 months
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LEIA O ROMANCE LESBICO SERA QUE É AMOR NA AMAZON
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notasfilosoficas · 5 months
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“La desesperación no es el resultado del fracaso. Es el resultado de no haber intentado lo suficiente”
Paul Bowles
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Fue un escritor y compositor estadounidense, nacido en Nueva York. Conocido principalmente por su obra literaria, es considerado como uno de los grandes escritores del siglo XX y una figura clave en la literatura de la Generación Perdida.
De abuelos alemanes, su padre era un odontólogo y músico frustrado. Desde temprana edad Bowles mostró interés por la música y la escritura y tuvo la oportunidad de estudiar con el renombrado compositor Aaron Copland.  Fue autor de partituras para Ballet y compuso música de muchas películas y obras de teatro.
Bowles derivado de sus desavenencias con sus padres decide abandonar el seno familiar a la edad de 19 años, vivió en París en la década de 1930, en donde conoció a Ezra Pound, el poeta, músico y ensayista estadounidense, y a la escritora Djuna Barnes.
En 1938 contrajo matrimonio con Jane Auer, autora de teatro y novelista. Tras haber vivido en Europa, Centroamérica y Ceilán, la pareja estableció su residencia permanente en Tánger Marruecos en donde vivió por más de 50 años. Su amor por Marruecos y su cultura influenciaron gran parte de su trabajo literario.
Bowles tenía una fascinación por lo viajes y la exploración. Durante su vida visitó y vivió en varios países de Europa, Africa, América del Sur y Asia, lo que el permitió experimentar y absorber diferentes culturas y aprender de sus sociedades.
Su primera novela, “El cielo protector”, escrita en 1949, gozó de un éxito de ventas y posteriormente fue llevada al cine por el director Bernardo Bertolucci. En dicha obra, la acción transcurre en dos planos, el desierto africano exterior y el desierto interior de los protagonistas. Esta novela es en parte autobiográfica.
En sus siguientes dos novelas; “Déjala que caiga” (1952) y “La casa de la araña” (1955) relata la extraña integración a la cultura musulmana a europeos o norteamericanos que terminan inmersos en una auténtica crisis de identidad, que los lleva a alienarse en un mundo de alcohol y drogas.
Es en esta época que Bowles se relaciona con la Gay Society con figuras como Luchino Visconti, Tennessee Williams y Truman Capote, así como con la generación Beat, (William Burroughs, y Allen Ginsberg) entre otros, introduciendo a parte de esta generación en algunas drogas curiosas como el majoun.
En 1972 publicó “Memorias de un nómada” y un año después murió su mujer en un hospital de Málaga, tras un largo internamiento de 16 años por demencia. 
Bowles vivió una vida poco convencional y desafiante. Mantuvo una relación abierta con su esposa, de quien Bowles sospechaba que la relación lésbica que tuvo ella con una sirvienta doméstica marroquí la había envenenado o endemoniado, y mantuvo relaciones bisexuales y homosexuales a lo largo de su vida. 
La vida y obra de Paul Bowles ha dejado un legado duradero en el mundo de la literatura y la música. Su capacidad para explorar las profundidades de la psicología humana y retratar la complejidad de la existencia lo convierte en un autor notablemente relevante en la historia de la literatura, y su escritura continúa siendo leída por su originalidad y su cruda representación de la condición humana.
Paul Bowles fallece en noviembre de 1999 en una habitación del hospital Italiano de Tanger a la edad de 88 años.
Fuentes: Wikipedia, buscabiografias.com, bookey.app
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l0wnll · 7 months
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Hiii :3
Tw ed^^ t0xic 4cc<<<
:3welcome to my sweet hell!
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Sobre mim XD
Pode me chamar de Be ou Bebe!
ela/dela - lésbica
175cm mf 40kg (imc 13 :pp
pt/eng/franc >> português é minha primeira língua
Tenho fascínio por tubarões, arraias, insetos, flores, ciências mortuárias, ciências sociais, história, impressionismo, filosofia, religião mesoamericana e religião grega, cultura ritualística no geral, romantismo gótico e literatura clássica. Sou ovolactovegetariana, comunista e ativa em algumas cenas de contracultura. Amo assistir desenhos e programas de confeitaria (por mais hipócrita que pareça).
Meus desenhos favoritos são Mlp, Lalaloopsy, Mh, Octonautas, Trollbox, A noiva cadáver, Lorax e Princesa e o sapo. :D
Meus hobbies são desenhar, bordar, escrever, esculpir, fazer colagens e customizações, caminhar, tocar guitarra e piano e estudar sobre meus interesses.
!!!Ocasionalmente vou citar meus pensamentos, fantasias e comportamento psicótic0 que podem engatilhar alguns. Coisas envolvendo drog4s, anorexi4, canibalism0, autofl4gia, aut0mutilação, violênci4, sadomasoqu1smo, magismo, obsessõ3s etc.
>>De modo geral, a maioria dos meus posts serão dedicados ao meu ed. Recentemente passei por um recovery forçado que me fez engordar quase 7kg >:( e também me fez desacostumar muito dos meus antigos hábitos dos quais quero recuperar o mais rápido possível!
Se cuidem! ☆
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midnight-rainsz · 11 months
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✿ Significado e origem da palavra "sáfico".
Na literatura, "Sáfico" refere-se à poesia sáfica, que é um estilo de poesia lírica associado à poeta grega Safo, que viveu na ilha de Lesbos no século VI a.C. Safo é conhecida por seus poemas líricos que expressam amor e desejo por outras mulheres, o que lhe rendeu a reputação de ser uma poetisa lésbica. Assim, o termo "sáfico" pode ser usado para descrever qualquer poesia, tema ou estilo artístico relacionado ao amor entre mulheres.
Já no contexto da sexualidade: "Sáfico" é usado como algo relacionado à "homossexualidade feminina". A palavra tem origem no adjetivo grego "sapphikós", que significa "de Safo". Ao longo do tempo, o termo "sáfico" foi adotado para descrever mulheres que sentem atração romântica ou sexual por outras mulheres.
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É importante ressaltar que o termo "sáfico" não deve ser usado como um termo exclusivamente lésbico, como posteriormente era utilizado, já que o mesmo abraça todas as mulheres que gostam de mulheres em todas as siglas da comunidade LGBT, e nem sempre um relacionamento entre duas mulheres é um relacionamento lésbico.
Por exemplo: Um casal com duas mulheres lésbicas pode ser considerado um relacionamento lésbico (ou sáfico também, ja que nele estão mulheres que sentem atração por outras mulheres), já um relacionamento entre uma mulher bissexual e outra lésbica, ou simplesmente duas bissexuais e etc, é considerado um relacionamento SÁFICO.
Resumindo, sáfico é um termo utilizado para para se referir a todas as mulheres que amam outras mulheres independente de qual sigla ela esteja inserida. :)
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blercontos · 4 months
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A caixa do som do bar estava tocando Jards Macalé.
Eu tava precisando de dinheiro para pagar a dívida do bar, do caça níquel e do agiota. Também tava editando um livro de poesia e adaptando o texto um bonde chamado desejo do Tennessee Williams para o roteiro de um curta metragem de um amigo que tinha acabado de se formar em cinema. Às vezes também pensava em como deviam ser os peitos da Isis Valverde. Escreveria uma peça só para ver ela nua no palco. Por coincidência, um aviãozinho lá do meu bairro tinha quebrado a perna (para quem não sabe, aviãozinho é o nome que se dá - aqui no Rio de Janeiro - ao bucha que sobe o morro para comprar drogas e revender mais caro para a playboyzada). Ele fazia uma boa grana com isso e às vezes parecia até mesmo os playboys que compravam dele, indo e vindo com sua bike elétrica pra cima e pra baixo. No fundo, era um cara gente fina. Pois bem, depois de bastante conversa entre nós, decidimos que eu iria fazer as entregas com a bike dele e ficaria com o dinheiro. Assim, ele não perderia os clientes e eu conseguiria pagar o agiota que tá me ameaçando. Confesso que não tenho medo de morrer e nem de apanhar, mas o desgraçado sabe onde mora minha filha. Ou eu o matava, ou sumia ou dava um jeito de levantar essa grana, e foi o que eu fiz. Algumas semanas depois, eu tinha feito tanto dinheiro que paguei todas as minhas dívidas e ainda sobrou uma boa quantia. Depositei o resto na minha conta da caixa econômica federal e fiz um pix de 1.000 reais para Tereza: “Tetê, fiquei sabendo que semana que vem será a semana mais quente do ano. Vai para Ilha Grande e fica em algum lugar legal. Espero que você ainda seja virgem. Beijos, papai te ama!”
Gosto de pensar que ela é virgem, já que não aceitou ser lésbica. Ela gosta de me enganar também. Somos felizes assim, eu e minha garotinha de 30 anos. O último namorado dela foi um desses compositores de trap com a sobrancelha riscada e camisa de time. Uma vez ouvi dele que o Machado de Assis tinha que escrever mais simples e para os pobres, e continuou dizendo que gostava da minha literatura. Não sei que tipo de maconha prensada ele fumou naquele dia. Mais tarde, pensei que ele só disse aquilo para comer minha filha. Não sei o que era pior. O ouvido dela deve ter testemunhado muita pérola que saia da boca daquele moleque. Não quero mais lembrar disso. 
Tinha gostado da bike elétrica, não precisava de habilitação e alcançava 45 km/h. Pensei em comprar, mas minha barriga ficaria maior do que já é. Talvez fosse melhor continuar caminhando. Ok. Sentei no bar, tomei quatro litrões sozinho e resolvi gastar o resto da grana na maquininha de caça níquel. Coloquei 100, depois mais 100 e mais 100 e mais 100 e mais e mais e mais. Tava com mil reais no bolso, pus ao todo 900 e me sobrou apenas uma última nota de 100 que pus também. Bingo! As letras giraram, as figurinhas combinaram, os números enfileiraram, perdi o chão e o céu virou meu alicerce. A máquina pagou tudo. Os mil que eu joguei, voltaram. A sensação de vitória que eu senti foi como se eu tivesse apostado mil e ganhasse dois ou três mil. Besteira, apenas tinha recuperado o dinheiro perdido. Foda-se! O que importa são as sensações. Tomei mais um litrão quando tocou meu celular. “Alô?” “Ah, oi. E aí? Tá precisando de grana ainda?” “Quebrou a perna de novo?” “É um serviço que eu não posso fazer sozinho.” “Não tô precisando de grana, mas acumular nunca é demais. O que você manda?” “Vamos assaltar uma mansão lá no Joá!” “Vamos?” “Você e eu.” “Não sou bandido, brother!” “Você já vendeu drogas.” “É verdade…” “Coisa simples. Só vai ter mulher na casa. A gente rende, rouba e vai embora.” “Não vou matar ninguém!” “Deus me livre!”
Não sei porque eu aceitei fazer essa merda, mas é como disse Nelson Rodrigues: todo mundo tem um preço. Meu preço talvez seja arrumar dinheiro com a mesma facilidade que eu gasto dinheiro. Eu só não entendi porquê teria apenas mulheres, mas no dia marcado estávamos lá na praia da Joatinga estacionando o chevrolet na esquina de um posto de gasolina abandonado. De roupa preta e balaclava, invadimos a mansão com dois revólver calibre 38 na mão. Eu nunca dei um tiro na minha vida, mas até que fiquei estiloso apontando o cano da arma em direção aos peitos de uma madame. Acho que era mãe das meninas. Gostosa. O traficante playboy tava certo. Elas estavam em 4 mulheres. Quase todas branquelas e loiras, exceto uma menina preta que parecia a minha filha. Ela tava vestindo uma camisa do  the dark side of the moon, o que a fazia parecer mais ainda a minha filha. Ela também me lembrava a Sheron Menezes, assim como minha filha. Se eu fosse religioso as coincidências seriam algum tipo de sinal. Mas eu não sou religioso e as coincidências são apenas coincidências e nada mais. Enquanto meu parceiro rendia e mandava as meninas calarem a boca, eu subia as escadas com uma mala louis vuitton enorme, parecia uma piscina olímpica. Fui catando as coisas de valor que eu achava pelos quartos: relógios rolex, macbook, ipad, iphones, tênis, sapatos, bombons, pequenas smartvs, aparelhos de sons e uma lata de ervilha que eu nunca vi igual em toda a minha vida. Devia ser uma boa ervilha. Daí entrei no quarto que provavelmente era o quarto da madame. Grande, todo amadeirado e forrado a couro branco, com vestidos esquisitos e um tocador de vinil, sobre ele enxerguei aquele disco do Beto Guedes: contos da lua vaga. Bom disco. Foi para a mala também. Me lembrei de um post da moo no twitter dizendo que por causa da Luisa Sonza hoje as pessoas ouvem o the dark side of de the moon inteiro, mas não me perguntem porquê. Ainda preciso ler os comentários para entender. O twitter da moo é uma boa companhia. Ela postou uma entrevista da Marina Lima dizendo que Fullgás foi inspirado em Billie Jean. O twitter da moo é interessante porque tem muito dessas coisas inúteis. O verdadeiro conhecimento é aquele que não se usa nas provas da faculdade, tenho dito. Por isso sou escritor. E talvez traficante e assaltante. Malandro se esconde para não trabalhar, dizia minha ex mulher. Isto basta.
Quando desci as escadas, meu colega de profissão estava com uma mochila cheia de jóias, carteiras, objetos de valor e alguns tabletes de maconha na mão. Aquela quantidade configura tráfico, e eu disse em seguida. Ele riu e olhou para a menina que parecia minha filha. Fomos embora, no carro ele disse que a maconha estava na mochila da menina. “a sheron menezes?” “parece, né?” “o que você tá fazendo indo pra zona sul?” “vou te levar num lugar especial.” “tô cansado.” “um drink e vamos embora.” “ok.”
Eu sabia que não seria apenas um drink, mas também não imaginava que iríamos parar num lugar chamado creche dos maridos, na rua Djalma Urich 163, Copacabana. Era um puteiro bem diferente do convencional. Uma das meninas sentou no meu colo, diria que podia ter idade para ser minha filha, mas a verdade é que ela até poderia ser minha neta. Perguntei seu nome: Índia, e disse que tinha acabado de chegar de Manaus. Meu parceiro já tinha ido para o quarto com uma ruiva, novinha também. As meninas pareciam ter uma faixa etária entre 18 e 22 anos.  “O que você faz da vida?” “Sou escritor.” “Escritor? Que legal!” “Mas ultimamente tenho ganhado a vida vendendo drogas para idiotas e roubando mansões de mulheres ricas e indefesas.” A manauara riu como se eu tivesse contado uma piada, disse algo sobre meu senso de humor, meteu a mão dentro da minha cueca e me chamou para o quarto. Falei que não iria rolar, ela levantou e procurou outro cliente. Pedi mais um drink, lembrei do livro de poesia e do roteiro que eu ainda não terminei. Por incrível que pareça, a caixa do som do bar estava tocando Jards Macalé.
Brenno Costa
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lesbicalizeibler · 1 year
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Livro lésbico BlerContos será que é amor
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elasamamelas · 1 year
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Elas amam elas - para mulheres que amam mulheres. Textos lésbicos , poesias lésbicas , literatura lésbica , amor lésbico. Frases lésbicas . Textos namoradas
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Para que não se esqueçam das lésbicas
todas as lésbicas estão feitas de mulheres que regressam a si mesmas.
as lésbicas que se nomeiam batalham para manter sua identidade intacta: não se contentam com existir: querem estar aí (nas revistas, nas escolas, nos laboratórios, no cinema, na literatura, nas igrejas) e querem chegar mais além (a história, o rastro, a memória, o matriarcado).
as lésbicas insistem em documentar seu lesbianismo.
assim perseveram as lésbicas, repetindo o que são: lesbianas.
todas as lésbicas estão feitas de mulheres que regressam a si mesmas.
tatiana de la tierra
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considerandos · 3 days
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Moralismos
A obsessão pelo sexo, pela descoberta da sensualidade, pelos prazeres da adolescência é uma constante na literatura masculina, particularmente evidente na geração do pós segunda guerra mundial, onde preponderou uma estética neo realista que se exprimiu numa temática fortemente sexual, inicialmente chocante, numa sociedade ainda dominada pelo moralismo, mas que lentamente se transformou em meramente nostálgica, mercê da evolução das mentalidades, operada sobretudo após a década de sessenta, a que se costuma chamar a revolução sexual.
Não é que a obsessão masculina pelo sexo fosse especialmente característica dessa geração, na verdade, se há uma constante na história da humanidade, será seguramente a dependência do homem do seu instinto sexual, a par da riqueza e do poder, os grandes mobeis da sociedade patriarcal, ao longo dos tempos.
Contudo, o moralismo vigente na sociedade ocidental, eurocêntrica, cristã e capitalista, foi sempre muito crítico da sexualidade, ciente do caráter obsessivo que representa para os homens. Algumas formas de expressão artística ganharam o direito a certas liberdades criativas, como as artes plásticas, conquistadas apesar do escândalo e da censura, mas a literatura nunca conseguiu impor uma aura de respeitabilidade ao erotismo, antes da segunda metade do século XX. Sempre existiu literatura erótica, é certo, mas circulava clandestina, em permanente fuga à censura, quase como vulgar pornografia.
Foi apenas com o neo-realismo do pós-guerra, que os escritores escreveram aberta e assumidamente sobre as suas obsessões sexuais, sem censura, sem vergonha, sem falso pudor e sobretudo, com o interesse e a adesão do público, finalmente liberto, progressiva mas nunca completamente, dos grilhões da moralidade cristã.
Ao ler hoje as suas obras, além do retrato sombrio de uma época dominada pela hipocrisia e pela prostituição, elevada aos píncaros de musa sexual de toda uma geração masculina, fica-me sobretudo a dúvida sobre os efeitos da liberdade sexual, entretanto conquistada, não só pelo homem mas também pela mulher, nessa obsessão masculina pelo sexo, que se mantém, apesar da permanente mudança de valores, mas que, ou regressa aos negros tempos da censura, agora ditada pelo politicamente correto, ou se exprime de forma completamente insípida, destituída de qualquer interesse, enquanto tema de expressão artística.
A mudança dos valores sexuais na literatura trouxe a pornografia feminina, de que o sucesso da série "As Sombras de Grey" é um bom exemplo, e também a literatura gay e lésbica, presente em todas as livrarias, mas castrou os homens heterossexuais, impedidos de exprimir os seus desejos e obsessões sexuais, sem serem estigmatizados pelo fantasma do sexismo, da objetificação da mulher e do desrespeito pela liberdade sexual.
Essa geração, que trouxe a liberdade sexual masculina para a literatura, é agora rotulada de marialva e machista. São os poetas que cantaram as putas e a violência, exercida em boa medida sobre as mulheres e os homossexuais, os dinossauros da sociedade patriarcal, discriminados pelos novos valores dominantes do feminismo e da auto-determinação sexual que, embora invocando valores integracionistas, desintegram cada vez mais a sociedade, de tal forma que chega praticamente à individualidade.
Afinal parece que, pelo menos do ponto de vista sexual, cada indivíduo é mesmo uma ilha e qualquer interação com outros, uma potencial violência, exercida conta a sua liberdade e auto determinação sexual.
No meio deste vendaval de mentalidades, que inverte valores e ataca a própria natureza humana, o que fará o homem heterossexual com a sua eterna obsessão pelas mulheres?
Provavelmente reprime-a e guarda-a no armário, de onde saíram todas as excentricidades sexuais da atualidade.
A liberdade sexual das minorias remeteu assim a banal heterossexualidade para a clandestinidade. Hoje os homens vivem envergonhados do seu desejo sexual pelas mulheres. É não só conservador e retrógrado, como fortemente reprimido pela ideologia dominante, da união das liberdades sexuais femininas e multicolores.
O contraste com a literatura da geração dos meus pais é tal que tenho a sensação de viver num mundo de castrados.
Não admira que a natalidade desça para níveis preocupantes. As pessoas hoje têm animais de estimação em vez de filhos. O desejo heterossexual e procriador é considerado tóxico e criminalizado.
A liberdade torna-se mais repressora da sexualidade que a própria moralidade.
Ao moralismo cinzento sucedeu o arco íris, mas o sexo continuou a ser um tabu.
E a censura regressou em força, primeiro na vivência social e, progressivamente, instala-se no próprio direito.
No espaço de uma geração, passámos da ditadura dos costumes para a do politicamente correto. E pelo caminho que tem sido trilhado, parece-me que a segunda será tão repressiva quanto a primeira.
26 de Abril de 2024
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