Tumgik
#Caderno 4
josivandro · 8 months
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Caderno vermelho
Uma página solta da memória que escreveu-se há pouco em forma de diário... vontade de sair e comprar lápis de cor. rs
Eu tive muitos cadernos na infância… todos encapados para cada uma das minhas disciplinas. O outono, naqueles dias, era tempo de listas de material escolar… Eu e C gastávamos uma tarde inteira entrando e saindo de papelarias. Uma espécie de parque de diversões para nós duas. Algumas eram pequenas e sem graça. Nada tinha a nos oferecer. Dois passos, um giro e a sensação de derrota pelos cantos do…
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lanyzs2 · 19 days
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⠀ᯓ★ COISAS PARA FAZER NO TÉDIO
aqui vai uma lista de coisinhas para se fazer em momentos de tédio, espero que gostem!! ᡣ𐭩
1 - colagens no pinterest | o aplicativo do pinterest veio em uma das últimas atualizações a colagem, é uma boa maneira de passar o tempo.
você pode fazer alguns desses exemplos:
aesthetic que quer ter, guarda roupa que quer ter, wallpaper, poster...
obs: fazer colagens em cadernos/livros também pode ser bem divertido, até melhor.
(final da página passo a passo de como fazer)
aqui vai um exemplo de colagem:
@adelehanlon15 on pinterest
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2 - assistir filmes & séries | pode parecer óbvio, mas pode ser mais interessante quando você descobre seu estilo preferido de filme ou série, ou melhor, quando você avalia eles com amigos, voce pode chamar alguém para assistir e cada um avaliar o que achou.
uma forma bem legal é usar o letterboxd
(aplicativo que dá para avaliar filmes que você ja assistiu e por no seu perfil seus favoritos, você consegue ver perfis de amigos também, entre muito mais coisas)
maneira de assistir filmes & séries de forma gratuita: telegram é uma ótima forma de assistir filmes e séries, lá tem uma variedade de canais, basta achá-los. uma forma legal é pesquisar seu filme/série e ver se acha algum canal apenas para ele. (pesquise, se necessário, com a palavra "dublado")
3 - fazer um blog | aqui no tumblr você pode postar coisinhas e usar como blog, personalizar seu perfil e postar coisas que você ache que seja legal.
você pode usar para desabafar, fazer amigos, postar coisas divertidas, memes, fotos aesthetic, usar como diário anônimo...
qualquer coisa que você imaginar e ter criatividade vai ficar ótimo!! boa sorte ⊹ ࣪ ˖₊˚⊹⋆
(tipo esse post)
4 - playlist's | fazer playlist saindo do óbvio é super divertido, você pode fazer playlist para pessoas que você conhece, amores, amigos... cabe a você mandar para elas ou não.
uma boa forma de desabafar não tendo que falar de forma literal.
ex: fazer playlist com tudo que falaria para aquela pessoa que você ama / saiu da sua vida / que odeia...
ou fazer playlist de um livro que você tá lendo.
5 - dia de sessão de fotos | se arrume, faça uma maquiagem, entre no pinterest e veja referências de poses e fotos para fazer.
foi isso meus amores, assim como vocês, estava no tédio e fiz esse blog (não sei se vai dar certo, não sei nem se vou continuar com isso), mas se der bom, eu faço parte 2, pq tenho muitas ideias, tipo, melhores que essa que só pensei agora, mas tava ficando muito grande KKKKKKK
tutorial de como fazer colagem no pinterest: aperte em uma foto, vá nos três pontinhos, aperte em adicionar colagem, e se divirta, o resto vai estar bem fácil de saber como fazer...
(ignore qualquer tipo de erro ortográfico)
૮ ˙Ⱉ˙ ა fim!!
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nuwacoffeebreak · 3 days
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Quando você começou a escrever? Como foi esse processo no início?
Senta que lá vem história! AHAUHAUHA
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GIF por brazaesthetic
Não sei o quanto você quer saber, haha! Então aguenta meu falatório. (Desculpe a demora. Acho que já editei umas 5 vezes essa resposta, sem saber o que seria informação desnecessária ou não kkkkk)
Eu considero que meu interesse de escrever histórias começou quando eu tinha 13 anos (antes disso era só tarefa de casa). Eu era fã de Sobrenatural, que na época passava no SBT, e como eu era gamadinha no Dean Winchester, eu comecei a escrever umas coisas bobinhas com ele. Umas coisas cringe que só. Infelizmente ou felizmente eu não tenho nem rastro dessas cenas que eu escrevia, mas era basicamente romance de pré-adolescente.
Aos 14 eu me tornei uma fãzona de Crepúsculo. Devorei aqueles 4 livros, maravilhada que eu estava com aquela narrativa. Achava a Stephenie Meyer o máximo. Foi ali que eu comecei a ter uma noçãozinha maior sobre história, sabe? Aprender sobre estrutura de diálogos, significado de palavras que eu nunca tinha visto tipo "frustração" kkkkkk.
Nesse tempo também foi quando eu comecei a alimentar o sonho ingênuo de publicar um livro. Aí eu comecei a escrever um, que misturava Crepúsculo e Sobrenatural, mas era basicamente dois jovens dentro de uma casa. Enredo pobríssimo.
Apaguei esse arquivo uns anos atrás, mas eu lembro de ter escrito em torno de cem páginas de puro lixo. Não sei se você tem essa neura de morrer e fuçarem suas coisas? Eu tenho. Por isso eu prefiro eliminar tudo o que possa me envergonhar. Não guardo nada com esse propósito lindo de preservar marcos na vida. Prefiro imaginar que eu saí do topo e não teve escada KKKKKKK.
Enfim. Foi um começo, pelo menos. Eu tinha uma determinação ferrenha na hora de escrever porque eu queria terminar aquela bosta aquela história e dizer que eu terminei alguma coisa. E consegui! Yes!
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GIF por cheeseandcheese2go-blog
Eu não lembro muito bem QUANDO exatamente eu conheci as fanfics, mas eu me recordo de ter ouvido falar sobre com a minha prima que lia. Assim eu parei no Fanfic Obsession, que substituia (acho que até hoje faz isso) os nomes dos personagens pelos nomes que você queria. Acho que o nome disso é interativa? Não sei. Na época eu não me importava muito kkkkk eu lia fanfics héteros de bandas gringas que eu nem conhecia. Consumi muita coisa por lá.
Com 16 anos, eu conheci o Kpop. E aí eu conheci também as plataformas mais comuns de publicação de fanfics: o Spirit (na época, Social Spirit) e o Nyah. Aí, inspirada pelo meu fanatismo pelo EXO, escrevi e publiquei uma longfic hétero com eles.
Percebi logo que o lance não era exatamente esse no fandom, e assim acabei nas garras do yaoi. Fui bem resistente no começo, porque achava estranho, mas fui vencida pela curiosidade. Duas fanfics que eu li me arrastaram para esse mundo, e, não muito tempo depois, publiquei minha primeira fic gay do EXO. Fiz uma longfic bobinha, 21 capítulos de romance colegial/vizinhos, usando conteúdos que eu estava aprendendo na época nas aulas de literatura.
Foi bem legal. Eu me lembro de escrever no caderno durante a aula, para não esquecer na hora de passar para o PC. Eu tinha o hábito de criar um arquivo word para cada capítulo, assinar com meu pseudônimo e tudo mais. Ainda tenho a história salva e, apesar de não estar tão ruim quanto suas predecessoras, hoje eu vejo que 70% dela é descartável.
Eu publicava quase que semanalmente, fazia capítulos de 4k de palavras aproximadamente. Porém, eram textos bem carregados de firula. Eu considero que foi um bom esforço. Não vou me julgar tanto, pois não dava para esperar tanto assim de mim naquele tempo. Eu não escrevia tão mal, mas hoje em dia eu acharia a linguagem boba e o enredo muito fraco.
Aos 17 anos, passei por um período difícil. Eu continuei escrevendo com o EXO, fiz uma fanfic muito triste e pesada em primeira pessoa, que abordava o suicídio. Foi uma experiência interessante porque foi a primeira vez que escrevi sem filtrar e editar.
Quando você começa na escrita (e em qualquer lance artístico), a tendência mais forte é de se reprimir. Você se julga demais e isso afeta a criatividade muito negativamente. É preciso suspender a autocrítica para alcançar a arte, coisa que eu ainda estava aprendendo.
Nessa época, eu também conheci os livros do Matthew Quick, que vieram influenciar o jeito como eu escrevo até hoje. Eu não sou presunçosa de dizer que escrevo como ele, mas ele se tornou a minha referência. Ele me inspirou com seus livros a buscar o meu próprio estilo e a aceitá-lo, o que foi um passo importante para mim, que tinha muita dificuldade em aceitar o formato da minha escrita, os temas que eu escolhia, os protagonistas.
Eu lembro de ler O Lado Bom da Vida e pensar "é exatamente assim como eu quero escrever". Acho legal quando a gente se identifica com um autor e descobre que é mais ou menos aquele formato que você quer alcançar, pois começa a criar um lugar confortável dentro da gente. Eu me sentia mal de não escrever de tal jeito, de não saber fazer tal coisa. Achava que por causa disso eu não teria sucesso.
No ano seguinte, eu escrevi outra longfic que eu gostei MUITO de escrever apesar de ter ficado um lixo com suspense e sci-fi. 25 capítulos, com aproximadamente 5k de palavras (em torno de 125k de palavras). Ficou ruim porque o meu maior defeito era não conseguir "sair da caixa". Eu não conseguia aumentar minha perspectiva, então as estratégias que eu tinha eram muito falhas. Meu foco estava no romance em vez da história em si, o que foi uma falta grave. Sei que pequei em várias circunstâncias para o gênero, mas a minha ideia era ótima (inclusive, sempre quis reescrevê-la, mas daria um trabalho danado porque eu mudei muito de lá pra cá).
Um tempo depois, eu excluí essa conta do Spirit porque tive problemas em lidar com coisas da minha cabeça. Problemas com baixa autoestima, principalmente. Também teve toda aquela confusão no fandom e isso me desgastou muito.
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GIF por damiensnazario
Depois de excluir esse meu primeiro perfil, fiquei sem escrever por quase 2 anos, eu acho. Voltei quando me apaixonei por GOT7. Escrevi mais uma longfic eu tinha muita paciência. Um romance de roommates. Acho que escrevi por volta de 200k de palavras ave maria. Admiro meu esforço e o que eu fiz, mas ainda tinha muitas falhas em termos de escrita, enredo. A minha ideia era boa, mas ainda tinha muito drama desnecessário, situações clichês, mau uso de recursos narrativos. Eu me preocupava muito com contar em vez de mostrar, e hoje eu vejo o quanto isso deixa a leitura muito enfadonha.
Acho que deu pra perceber que eu não gosto do que eu escrevia né? AUHAUHAU É. Acho que é normal a gente sentir um pouco de vergonha das primeiras obras.
Eu escrevi mais consistentemente nesse tempo. Cheguei a publicar dezenas de fanfics. Também escrevi com o NCT, o Seventeen e o DAY6 algumas vezes. Comecei a ficar mais confortável em saber que a minha atração era por encaixar situações do meu cotidiano nas histórias que eu escrevia, e dissecar sentimentos que eu não entendia muito bem. Minha "marca registrada" se tornou falar de coisas normais. Não que eu tivesse obtido esse título de alguém, mas eu percebi que esse era o meu lance. Gosto muito de fantasia, sci-fi, porém meu ponto forte sempre foi abordar minhas dúvidas em relação a tópicos mundanos e criar identificação com isso.
Apesar de ter começado a me afeiçoar ao estilo que eu estava encontrando ao escrever sobre situações reais, anos mais tarde, por causa de imaturidade minha, conflitos pessoais e baixa autoestima, acabei deletando essa segunda conta também. Sumi do universo das fanfics por mais uma temporada.
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GIF por princessfleek
É, eu era uma garotinha instável KKKKKKK eu era djovem, então falhei inúmeras vezes como qualquer jovem tem direito. O grande problema foi ter me comparado muito com outros autores. Eu lia boas histórias e não conseguia replicar. Eu via fanfics alcançando muitos favoritos/comentários e não atingia o mesmo resultado, não importava o que eu fizesse.
Chegou a um ponto em que eu só não queria mais escrever. Não sentia mais prazer com a atividade. Aí isso afetou MUITO a minha cabeça. A sensação de impotência, de incompetência e de insignificância foi minando minha vontade de escrever. Gradativamente, até desaparecer. Na época eu também não tinha tempo algum, pois saía 7h da manhã de casa e voltava às 23h. Por isso eu resolvi parar. E foi uma decisão de nunca mais retornar, porque eu estava mal pra caralho.
Eu voltei a ter vontade de escrever em 2020, com o advento do Stray Kids na minha vida.
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Eu continuei lendo fanfics e escutando Kpop, duas coisas que já estão entranhadas em mim, e aí o SKZ chamou minha atenção com God's Menu. De repente, me vi enrolada com o Chan e o Jisung, e descobri que a tag era muito mal movimentada. Isso despertou em mim um senso de dever.
Eu tenho essa síndrome de amar couples flopados UAHUAHUAH fiquei surpresa que eles eram ignorados, pois eles me pareciam muito próximos. E aí por causa de duas fanfics muito fofas que eu li, e também porque eu era muito dorameira na época, resolvi abrir o docs e escrever uma história: assim nasceu Nove Vidas.
Eu escrevi pra mim, pra falar bem a verdade. Eu não tinha intenção de publicar. Eu não queria repetir os mesmos erros e acabar ruindo de novo. No entanto, a escrita me chamava e a história que eu escrevi me salvou. 2020 foi um ano cheio de altos e baixos. E essa história me trouxe alegria de novo. Uma alegria genuína. E foi tão bom! Pela primeira vez eu escrevi uma coisa que eu gostei de verdade, sem reservas. Eu sou apaixonada por Nove Vidas até hoje. E isso para mim é uma grande conquista. E ter feito para mim foi a diferença que me fez acordar. Antes eu pensava demais nos outros, sabe? Com Nove Vidas eu tava cagando para o que iriam achar kkkkkk
Claro, antes de chegar a esse nível de iluminação, eu fiz muita terapia, passei por inúmeras situações diferentes que me fizeram amadurecer. Eu transcendi muitas coisas antes de finalmente abrir o docs e voltar a escrever. Superei vontade de agradar; superei ficar me martirizando a troco de nada. Comecei a falar coisas positivas ao meu respeito. Eu assumi uma postura de foda-se que me salvou de me colocar num lugar sombrio.
De vez em quando, eu ainda caio na tentação de me comparar ou de me sentir mal porque não recebo um reconhecimento estrondoso, mas quando isso acontece, eu pauso. Eu não desisto nem saio apagando perfis kkkkkk. Eu me chacoalho com tanta força que eu expulso toda a negatividade para fora e me obrigo a não cair nesse poço.
Eu mudei a minha forma de ver o meu hobby. Tanto é que meu novo pseudônimo foi criado pensando nisso. Minhas horas criativas. Eu não tô nem aí se alguém vai gostar. É o tempo que eu tiro para mim para escrever as coisas que eu imagino. É sobre mim esse espaço. Se eu encontrar pessoas que simpatizam, ótimo. Mas tem que ser primeiro uma coisa para mim. E eu acho isso muito relevante, pois a sua identidade nesse mundo pode te permitir ou te amarrar. Antes eu usava máscaras que não me permitiam tanta liberdade de criar. E agora eu tenho essa identidade que me permite fazer o que eu quiser sem medo de errar.
Eu me solidarizo muito com as pessoas que estão começando e com os adolescentes (principalmente com eles, que estão num período de muita confusão). Sei o que é sentir insegurança, odiar cada palavra escrita no Word. Veja só a minha montanha-russa. Eu passei por MUITA coisa antes de gostar do que eu escrevo. Tive que escrever quase 500k de palavras antes de chegar aqui e dizer "caraca, como eu amo fazer isso".
Foram anos e anos nessa jornada. E hoje eu acredito que dou muito mais atenção para a escrita como um todo. Hoje eu não escrevo nada que eu não queira escrever. Não me forço, não me obrigo. Me aventuro mais, arrisco mais. Saio da caixa. Leio livros diferentes (isso é muito importante!!!). Hoje eu engajo muito mais seriamente com o processo. Me sinto muito mais madura graças a Deus, já estava na hora.
Eu sempre busquei melhorar, mas esse meu processo sempre foi solitário. Eu nunca tive alguém para betar minhas fanfics. Eu prefiro aprender sozinha, devido a várias questõezinhas minhas. Até hoje tudo é na base da prática, da intuição, das coisas que eu pesquiso e leio. Tentativa e erro. Tentativa e acerto. Você só aprende fazendo. Tem que escrever. Não adianta.
Eu aprendi a confiar no meu estilo e na minha capacidade. Criei a minha personalidade como escritora e hoje eu evito falar mal das minhas coisas. Sério, essa é uma dica valiosa que eu dou: jamais condene e menospreze a própria escrita. Isso é um veneno que você toma sem perceber.
Hoje eu me sinto muito mais feliz com o que eu faço. Agora sim escrever me parece um hobbie. Não é mais para desafogar meus sentimentos e pensamentos. É só para me exercitar. Para experimentar. Como se fosse um crochê e eu estivesse fazendo tapetinhos para a minha casa. Não tenho mais um senso de que tem que ser perfeito. Eu escrevo fanfics, que não tem nenhuma obrigação de se tornarem livros. São só histórias para passar o tempo. E eu vou escrever de acordo com aquilo que eu sou, e não como eu acho que deveria ser. Cansei demais de me fazer imposições. Tô velha demais pra isso.
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Obrigada pela paciência kkkkkkkkkk
Eu precisava arquivar isso para que eu me lembrasse de tudo o que eu já fiz. Antes de chegar aqui e me solidificar como Nuwa, foi tudo isso o que aconteceu.
Legal, né? ☕
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zeusraynar · 5 months
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Will I be safe if I preach or I pray? No.
Ou Raynar Hornsby cede e ouve os pensamentos intrusivos. TASK 2: MISSÕES @silencehq Semideuses mencionados: @thearios e a perfeita NPC.
Ele estava mal e mal consciente quando trouxeram seus pertences para a enfermaria. O uso exacerbado dos poderes no canal e a mordida da Anfisbena exigiam todo seu fator curativo elevado, o corpo inteiro trabalhando para reparar os danos internos do esmagamento daquela mordida infeliz. Esticou o braço para a bolsa, os dedos procurando - e achando - a sacolinha que tinha ganhado de presente. “ 🗲 ━━ ◤ Não se aproxime. ◢ Rosnou para o sátiro de expressão preocupada e receosa, seu murmúrio ignorado prontamente pelo filho de Zeus. “ 🗲 ━━ ◤ Posso fazer isso e voltar a dormir. Vá. ◢ Os olhos cinzentos mantendo-se na figura trêmula até ele sair trotando para outro semideus com mais necessidade.
Raynar abriu o caderno de qualquer jeito, uma página escolhida aleatoriamente entre tanto igualmente sem graça. Confiou no movimento da mão, já que a visão embaçada pelos remédios deixava cada linha triplicada e confusa. SUCESSO. Seu ego não permitia começar com menos do que aquilo. SATISFAÇÃO. A conexão dos três tinha sido algo que ele raramente encontrava, quando os três estavam no mesmo nível. IMPACIÊNCIA. Asclépio desperdiçando tempo fazendo todo aquele teatro de que se importava, e que não tinha sido obrigado por Zeus. Raynar fez uma careta para o pensamento. DEDICAÇÃO. Quando encontrou essa conexão, o filho de Zeus se entregou na dinâmica. Fazer parte, não se destacar. EMPAT-.
Fechou o caderno antes de terminar de escrever, folha de louro e isqueiro nas mãos. E a pobre conta de argila amassada na curvatura da palma. Um clique e a chama consome o verde. Outro clique de apagar a chama, antes que queimasse os dedos, o sono o pegou novamente.
Acordar numa posição diferente foi estranho, mas a familiaridade do aperto dos encostos dos braços o colocou em alerta. Grande demais para os assentos do avião, Raynar comprimia-se no próximo à janela. O rosto naquela posição perfeita para observar a asa esquerda e o céu escuro do extenso oceano. Contorcido, a cabeça raspando o teto baixo, e usando do movimento para ver o outro lado como esticar da coluna maltratada. Pelos Santos, era um velho rabugento e gigante, parecendo nervoso num vôo falso de primeira vez. A lança, em reduzida versão bengala, movimentada entre as pernas nos preparativos do poder.
Os pelos dos braços ainda não tinham eriçado em aviso da aproximação dos monstros, mas não era possível que deixassem passar assim sem uma emoçãozinha.
Ou melhor, foi assim que Raynar Hornsby tinha pensado quando chegou na metade do vôo de ida. 
Nessa versão, amaldiçoada e confusa porque não tinha ninguém ao seu lado, o pensamento intrusivo tomou conta. Não vai acontecer nada. O pai cuidaria dessa parte e eles chegariam em segurança. Foi uma missão dada pelo próprio punho, um de seus filhos colocados no meio. Raynar interpretaria aquela mensagem com uma autorização expressa de descanso. Para guardar as energias, escolher o momento certo para liberar os raios. 
O semideus olhou de novo ao redor, contudo, nenhuma cabeça chamou atenção. O avião estava mergulhado na influência do deus do sono, embalado pelo ruído dos motores e das saídas dos ar-condicionados. Era só um cochilo. Raynar levantou os encostos de braços das outras cadeiras e colocou os pés em cima, pouco se importando com os pés, impedindo totalmente o trânsito do corredor. Ninguém passaria por ali. Ajustou a postura, encaixou o ombro na dura almofada da cadeira e fechou os olhos.
Cadê o sono?
Tinha lido em algum lugar que se ficasse parado por mais de dez minutos, o sono viria sem que percebesse. Raynar começou a contar os segundos em forma de arremesso de lança no Olimpo. 1. A lança furava a nuvem que carregava as terras abençoadas. 2. Um buraco na mesa de reunião. 3. Entre os pés do pai. 4…
O sono deveria tê-lo pego, porque acordou com a falta de gravidade e o impacto na água, arremessando-o no tempo presente com um arquejo dolorido.
Imediatamente a mão foi parar sobre os curativos, apertando-os bem para estancar o sangue das feridas novamente abertas. Contendo o pior da risada que saía sem fôlego pela garganta. Lágrimas acumulavam-se nos olhos azuis, ameaçando escorrer pela lateral do rosto quando deixou-se cair nos travesseiros. “ 🗲  ━━ ◤ Confiar em Zeus. De novo isso? ◢ Repreendeu-se em tom divertimento, a risada diminuindo para um sorriso pensativo. Um que ia para a palavra não terminada no caderno.
Não tinha sido a confiança em Zeus o seu motivo principal para deixar pra lá. Tampouco foi aquela decisão menor, esquecida, de pegar um vôo diferente do resto do grupo. Foi a preocupação com aqueles dois. A teimosia de ficar acordado e proteger Jules e a semideusa. Pelos Santos, que se importava com alguém além dele mesmo. Você não devia ter feito isso drogado, pensou amargurado, mas a conta na mão dizia outra coisa. Aquela tinha sido uma missão importante e só agora ele entendia a extensão do que aquilo significava.
O que aquele pequenino avião numa tempestade de trovões enfrentava.
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agsbf · 4 months
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Death No More #2
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Quando a Ansiedade Leva a Encontros Inesperados
Capitulo anterior
Abdul x Isekai! Leitora
Avisos: Essa escrita se trata da demo de "No More Deaths" ainda NÃO É UM CAPÍTULO OFICIAL, logo muitas coisas podem ser mudadas.
Você acordou com a respiração presa na garganta, desde ontem seu coração batia rápido devido a ansiedade; hoje seria o dia mais importante de sua vida, o início de toda a trama dos “Stardust Crusaders”, se algo desse errado não se perdoaria. Ao se levantar, olhou para o relógio, onde os ponteiros mostravam que ainda era de madrugada, 4 da manhã especificamente. 
A jovem soltou um longo suspiro, calçando seus chinelos antes de andar em direção ao banheiro, optando por começar sua rotina de cuidados mesmo que em um horário tão incomum. Enquanto escovava o dente avaliou seu reflexo, comentando para si mesma: 
“Vamos lá! Comparado com atendimento ao cliente, vencer um vampiro que para o tempo é mole.” 
Sua tentativa de trazer humor para a situação lhe trouxe um pequeno sorriso nos lábios, haviam se passado 3 dias desde que chegou nesse mundo, aproveitando esse tempo para descobrir sobre sua versão desse universo e melhorar suas habilidades, já que Lourandes fez o favor de não te contar um insignificante detalhe sobre seus poderes: 
Sua capacidade de utilizar a habilidade varia de acordo o quão forte mentalmente o usuário original é em comparação a você, em outras palavras, não conseguiria utilizar como stand “Star Platinum” ou “The world”, já que foi necessário anos de aperfeiçoamento para Dio parar o tempo por alguns segundos, e bem, aprendizado sobrenatural para Jotaro? De qualquer forma, vendo pelo lado positivo, além de Crazy Diamond se comportar normalmente em todos seus testes, alguns outros como Reverb Act 1, 2 e 3; The Hand e Aerosmith funcionavam melhor que os originais, distância aumentada útil para emergências, entretanto que não usaria tão cedo. Fora isso, poderia tirar o chapéu para sua versão desse mundo, uma estudante internacional que conseguiu uma bolsa de estudos de artes cênicas em uma universidade japonesa, recebendo um valor mensal fixo da faculdade para se manter no país.  
Entrando no banho, refletiu sobre os objetivos de hoje, embora tivesse treinado direto durante todo o tempo que ficou aqui, não planejou o principal, como iria ganhar a confiança dos personagens. 
-Penso sobre isso depois. -Comentou para si enquanto ensaboava o corpo, os headcanons e fanfics sempre fizeram tudo parecer fácil, então escolheu acreditar que bastava chegar com um carismático “Opa, odeio o Dio, posso me unir a vocês?” que tudo daria certo. Na pior das hipóteses, os ajudaria mesmo sem a amizade, mas claro que preferia ter algum vínculo com seus personagens favoritos. 
Depois de se enxaguar, aproveitando a sensação das gotas mornas de água caindo sobre sua pele, se vestiu, indo então para o quarto com a intenção de arrumar sua mochila. Sua prioridade era a viagem, logo os únicos materiais que levou foram algumas canetas e um caderno, muito mais para não gastar folhas da Copycat com eventos importantes do que para as anotações do dia letivo. Fora isso, colocou roupas de clima variados, pois além do Egito possuir essa característica de dia quente, noite fria, não será o único país que pararia; seu celular e objetos de higiene pessoal, como escova de dentes e toalha também estavam presentes, todos encolhidos pelo Crazy Diamond para ocupar menos espaço, quando precisasse deles os faria retornar para a forma normal. 
Ao terminar de preparar suas malas, olhou para o relógio, ainda eram 6 horas, faltava um bom tempo para seu horário de entrada na universidade.  
Você ponderou o que fazer, em dúvida entre comer um café da manhã em casa ou gastar seus ienes em uma cafeteria que ouviu seus colegas elogiando... 
Como a chance de morrer em 50 dias é alta, um luxinho não faria mal nenhum, certo? 
Tendo isso em mente, colocou sua mochila nas costas, trancando sua casa para não dar chance ao azar. 
-Se eu voltar, quando tudo estiver acabado, vou maratonar uma série. 
E assim começou a caminhada. 
Jojo’s Bizarre Adventure sempre foi seu anime favorito, então apesar de saber toda a morbidade que viria, optou por aproveitar a experiência de ter uma oportunidade de imersão nunca vista antes, sempre olhando com admiração para tudo que o cenário possuía; o gramado verde que contrastava com a calçada, as pequenas flores coloridas, o céu em azul vibrante, até mesmo as folhas de árvores mortas harmonizavam com o local. Seus passos foram lentos durante todo o trajeto, a caminhada também foi a forma de estabilizar sua mente; já que seu coração voltou a bater acelerado ao sentir todas as emoções mais uma vez, o estômago borbulhando em antecipação enquanto seu corpo esquentava, uma pequena franzida de sobrancelhas ao pensar na possibilidade de tudo dar errado, entretanto afastou esse pensamento colocando um sorriso no rosto, tal como se esse simples gesto fosse capaz de acalmar todas suas preocupações. Escusado dizer que não deu certo. 
Você olhou para frente, percebendo que havia chegado na cafeteria. 
O exterior era retangular, tijolos brancos esculpidos molduravam todas as paredes, o principal destaque sendo a que dava vista para o salão, pois possuía uma grandiosa janela de base preta, vasos e bancos pretos de espera presentes na frente. No hall de entrada havia um ornamento de tonalidade escura em cima das portas, nele o nome da cafeteria escrita em um tom dourado, a calçada sendo adornada por mais plantas e uma placa com os especiais do dia. 
Você deu um passo para dentro, o piso era composto de madeira em um tom alaranjado, as paredes seguiam a paleta clara, um tom amarelado oriundo das lâmpadas, embora fosse um ambiente modesto, não havia dúvidas do porquê a fama de bom lugar para comer, mesmo o dia tendo amanhecido a poucas horas, só havia uma mesa disponível, a qual se sentou. Uma música clássica tocava ao fundo da cafeteria, o cheiro de doces e pães recém assados adentravam em sua narina, mesmo sem provar, estava com água na boca. 
Enquanto esperava o garçom com o cardápio, aproveitou o momento para fechar os olhos e relaxar, soltando todo o peso do seu corpo na cadeira ao mesmo tempo que inspirava e expirava repetidas vezes, se afogando em pensamentos de qual seria o melhor percurso para seguir: 
“Cara, seria tão mais fácil se apenas pudesse contar todos os eventos para eles, mas isso seria suspeito demais, soaria como coisa de lunática.” Pensou, imaginando como reduzir todos os danos das futuras batalhas que viriam. 
-Com licença senhorita, posso me sentar aqui? 
Essa voz... 
NEM FUDENDO! 
Ao abrir os olhos mirou em direção a quem lhe chamou, pele negra, Bantu Knots acompanhadas de uma faixa branca, a roupa sendo um sobretudo laranja cujo entrava em contraste com a vestimenta branca, tal como os acessórios. 
Como alguém que já foi morta uma vez, queria dizer que estava preparada para tudo, mas a aparição inesperada de Muhammad Abdul lhe surpreendeu e infelizmente, seu corpo entregou bem isso, sua boca estava aberta e seus olhos arregalados, como se não bastasse, engasgou-se com a própria saliva, tendo uma crise de tosse enquanto o pobre rapaz lhe olhava preocupado, sua face em arrependimento por ter lhe causado tudo isso ao te chamar tão de surpresa. 
Quando ele se moveu em sua direção, você estendeu seu braço pedindo por distância, a qual o egípcio respeitou em um aceno de cabeça, sabendo que certas pessoas preferem não serem tocadas por desconhecidos; todavia pediu a um garçom próximo um copo de água, lhe entregando em seguida. 
-Você está bem, senhorita? Desculpe, não foi minha intenção lhe assustar. -Afirmou o jovem, ainda aflito a todos os eventos. 
-Estou bem, não se preocupe. - Assegurou, a água descendo por sua garganta. -Mas respondendo sua pergunta, não me importo que se sente comigo, fique à vontade. 
-Obrigado. - Agradeceu, sentando-se na cadeira a sua frente. 
O silêncio que pairava sobre vocês dois não era desconfortável, entretanto havia acabado de conhecer um de seus jobros favoritos, a oportunidade de puxar conversa era boa demais para ser jogada fora, então perguntou: 
-Você não é japonês, não é? Está aqui a turismo ou negócios? 
Ele parecia surpreso pela inciativa de diálogo, não que o julgasse, a maioria dos japoneses não eram tão sociais com pessoas fora do seu grupo de amizades. 
-Negócios. Vim ajudar um amigo meu. - Respondeu categoricamente, antes de perguntar –E você? Sua personalidade parece diferente em comparação com a do povo japonês, embora toda uma população não possa ser resumida, acredito que não seja daqui. Mil perdões caso tenha sido errôneo. 
Você riu.  
-Relaxe. Mais certeiro impossível, sou de outro país, estou aqui a estudos. Artes cênicas, primeiro período na Kobe Daigaku. 
Ele acenou com certa familiaridade, provavelmente reconhecendo que era a mesma que Jotaro frequentava, embora não tivesse comentado nada sobre o neto de Joseph. 
Sem brincadeiras, tinha que agradecer as fangirls de Kujo pela informação de que o homem estudava naquela universidade, se não fosse pela fofoca que ouviu referente ao homem ter sido preso, segundo elas: “como um verdadeiro bad boy que deve possuir uma personalidade romântica por trás do comportamento frio, só esperando para alguém o amar.”. Demoraria um tempo razoável para descobrir em que parte da trama estava, além de ter uma busca infrutífera para encontrar o grupo. 
-Então, como é? Está gostando? - Abdul lhe perguntou, apesar da natureza reclusa parecia estar interessado. 
-O horário é bastante extenso, mas é uma experiência incrível, recomendaria. - Afirmou.  
O garçom finalmente havia chegado, um comprimento típico japonês quando parou na mesa, acompanhado de um pedido de desculpas devido à demora; não que você estivesse incomodada, ainda faltavam umas boas horas até o horário dos portões abrirem. Com um sorriso o trabalhador entregou o menu para você e Abdul, que lhe questionou: 
-Tenho dificuldade com o katagana, tem alguma recomendação de prato para pedir?   
Você acenou com a cabeça, se levantando para chegar mais perto do homem, abaixando sua coluna para ficar na mesma altura que ele, enquanto se apoiava na cadeira. Sua expressão continuou igual mesmo com a proximidade, não parecendo incomodado com sua presença, sabendo que se estivesse longe não conseguiria explicar de forma adequada. Você moveu seu dedo indicador para uma opção, explicando do que se tratava: 
-Essa aqui é a escrita japonesa para ful medames, não sei se ouviu falar, mas é um prato com fava cozida, cominho e azeite, tendo como acompanhamento pão pita, ovos cozidos e legumes. Pessoalmente gosto bastante dele. -Comentou casualmente. 
Sua recomendação não foi à toa, em sua vida passada sabia que se tratava de um prato egípcio devido a um restaurante de comidas internacionais que foi com os amigos. 
Abdul lhe deu um aceno, comentando que era um prato típico do país dele, dizendo ao garçom que gostaria de experimentar. Para evitar suspeitas, pediu a mesma coisa que o rapaz, também erguendo as sobrancelhas quando o homem revelou sua nacionalidade, quem visse de fora não imaginaria que já sabia da informação. 
-Ótima escolha. -Disse o garçom após anotar os pedidos e ir em direção a cozinha, seus olhos o acompanhando até sumir na multidão. 
-Então você é egípcio? Como é lá? De cultura e tudo mais? - Questionou ao homem, realmente interessada no país, pois embora fosse para lá vencer Dio, gostaria de saber como é o lugar quando não tem um perigo mortal. 
Pela primeira vez foi possível perceber um leve indício de sorriso nos lábios do homem, além de um brilho no olhar devido a sua curiosidade referente a terra natal. Você, por outro lado, também estava feliz por ter conseguido obter uma reação dele, considerando-o um dos mais interessantes para ter uma conversa. 
-Como alguém que vive lá, posso te confirmar que as belezas do Egito não se tratam apenas das pirâmides, possuímos uma arquitetura magnifica, especialmente pela Mesquita do Alabastro, que na minha opinião é um monumento deslumbrante. Nossa história também é rica; tanto no Egito antigo, com os faraós, sacerdotes e escribas; quanto agora. Embora apresente falhas, não o trocaria por nada. -Disse o homem, nostálgico ao falar cada palavra, relembrando seus momentos na cidade natal. 
-Oh, espero ter a chance de algum dia conhecer o país. -Afirmou, continuando o assunto – No que trabalha? 
-Possuo uma loja de conveniências no Cairo, também atuo como tarólogo. -Comentou o jovem. 
- Que legal, faz muito tempo? 
- Alguns anos. Foi algo que me interessou desde jovem, então me dediquei a aprender e aprimorar o ofício.  
-Uau, você realmente deve ser profissional no que faz. -comentou com um sorriso no rosto – Irei fazer uma consulta com você qualquer dia. 
Ele acenou a cabeça, contente. 
-Você será muito bem-vinda. 
O garçom havia chegado com os pratos que pediu, colocando-os de forma lenta na mesa para evitar despejar. O cheiro da fava bem temperada adentrava no seu nariz, o pão parecia crocante e o ovo estava cozido no ponto ideal. Desejou um “bon appétit” para o usuário do Mago Vermelho, antes de comer sua comida. 
O caldo recém-saído do fogão escorria pela sua garganta, apesar da sensação ardente em sua língua devido ao cominho, não era desconfortável, o pão servindo muito bem como um neutralizador de sabor, fazendo com que a leguminosa ficasse apetitosa ao invés de picante, além da mistura agradável de textura. Os legumes também seguiam essa lógica, parecendo mais suculentos por causa da cebola caramelizada que os acompanhava; o ovo estava no seu ponto favorito, outro elemento neutro em seu prato, já que o gosto não estava forte. 
Tanto você quanto Abdul aproveitaram o momento para saborear a comida, o tempo passando mais lentamente enquanto desfrutavam cada mordida. O silêncio que pairava sobre o ar, exceto pela música que ressoava nos fundos, trazendo paz ao ambiente. Apesar das coisas não terem ocorrido do jeito que imaginava, foi prazeroso, seu corpo leve e uma sensação de revigoramento, tal como se fosse capaz de encarar qualquer coisa. 
Infelizmente nada é eterno, quando a comida acabou, pagaram as contas referentes ao que cada um comeu, saindo do estabelecimento. 
-Me chamo Muhammad Abdul, foi um prazer te conhecer.  
- S/N L/N, o prazer foi todo meu. 
Ele se despediu, ambos indo para caminhos opostos. 
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
Abdul: Ah, eu sou egípcio.
Reação da SN:
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dailyanarchistposts · 1 month
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Bibliography
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WOODCOCK, George. Os grandes escritos anarquistas. São Paulo: L&PM Editores, 1998.
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g0r3stff · 1 year
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1. Belisque sua coxa e veja como você não precisa de comida, porque você deveria comer sua própria carne toda de dentro primeiro, antes de merecer os verdadeiros legítimos s.
2. Vá para a biblioteca. Você pode pesquisar sobre dietas ou qualquer outra coisa, ou pode ler os clássicos ou parte da literatura mencionada anteriormente. Ou você pode fazer o dever de casa ou escrever cartas, mas a beleza disso é que, como não é permitido comer ou beber, você não terá escolha a não ser se abster de uma refeição.
3. Compre um pouco de gel de dentição para bebês e esfregue-o na língua para anestesiar as papilas gustativas.
4. Se você está pensando em comer, apenas prenda a respiração e conte até 100. As chances são de que você vai convencer você mesmo para não comer o que quer que esteja desejando naquele momento.
5. Foi comprovado que o aroma do café diminui o apetite.
6. Mastigue a comida, mas não a engula. Cuspa no lixo.
7. Se você estiver se sentindo perigoso, planeje as próximas horas para estar ocupado a cada minuto. Escreva uma lista de coisas para fazer a cada 15 minutos. ex.) exercite-se, navegue na internet, envie e-mails para seus amigos, limpe um quarto, leia um livro.
8. Se você estiver se sentindo corajoso o suficiente para enfrentar a cozinha, vá até lá e jogue fora qualquer compulsão alimentar em potencial. Se você deve, despeje alvejante/desinfetante/detergente para lavar louça na comida e depois jogue fora!
9. Belisque sua orelha! Aplique pressão na frente da orelha, uma de cada vez. A frente da orelha é aparentemente um ponto de pressão, na área que controla a fome.
10. Deixe o perfume substituir o chocolate. Toda vez que você tiver um desejo, ou passar por uma padaria, cheire algum Chanel não. 5. Aplique em um lenço de papel e leve com você. O cheiro tem um efeito poderoso sobre o apetite.
11. Limpe alguma coisa. Limpar algo sujo pode fazer você perder o apetite. O banheiro, a caixa de areia,
debaixo da pia da cozinha, esfregando a lata de lixo, qualquer coisa suja ou fedorenta. A confusão, juntamente com o cheiro do limpador, pode fazer você parar de comer por um tempo.
12. Torne-se um artista. Escreva poesia anoréxica. Anoréxicos são criativos. Colecione fotos de garotas magras. Cole-os todos em seu caderno.
Evite esse prato!
Aqui estão algumas coisas para fazer EM VEZ DE comer:
1. Casa limpa! Ocupe-se "capinando e jogando", revire as coisas velhas e elimine o que você não usa, não quer, não precisa mais. Pó. Vácuo. Esfregar. Mantenha-se ocupado! Isso envolve a atenção e mantém os pensamentos longe da comida. Se você for um adolescente, sua mãe ficará surpresa e MUITO grata, tão grata que ela vai esquecer de importunar você por causa da comida! Se você for adulto, agradecerá a si mesmo quando terminar!
2. Continue bebendo água com limão, chá ou pepsi diet enquanto trabalha! Mantém a barriga saciada para não rosnar para você.
3. Coloque uma música e dance! Ou mantenha as músicas rolando enquanto você limpa a casa, isso evita que o trabalho fique chato e você pode dançar enquanto sua!
4. Trabalhe em seu novo site pró-ana ou atualize seu diário online.
5. Faça networking com outras pró-anas por meio de bate-papo, e-mail, messenger ou sites de clubes - obtenha apoio e motivação de suas irmãs/irmãos quando PRECISAR!
6. Monte um álbum pró-ana (ou adicione algumas coisas novas, se você já tiver um) com listas de alimentos seguros, receitas com baixo teor calórico, baixo teor de gordura e baixo teor de carboidratos, colagens de palavras e, é claro, FOTOS DE ACIONAMENTO! !!
7. Navegue na web e faça uma lista de todos os sites pró-ana que você pode encontrar, ou todos os sites de alimentos seguros que você pode encontrar, ou todos os lugares online onde você pode comprar pílulas dietéticas, shakes, etc. são MUITO úteis para pesquisar e compartilhar com outras pessoas!
8. Levante-se dessa bunda de vaca preguiçosa e dê um passeio ou comece a se exercitar! Você ainda tem gordura para queimar, não é???
Pare de ficar sonhando com rosquinhas e pizza e OBTENHA-SE OCUPADO!!! =)
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thjoviccreations · 11 months
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Cadernos Albert Camus (Tilibra)
Capas:
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Folha de Adesivos:
Universitário Espiral:
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Universitário Brochura:
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1/4 Brochura
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Agenda Diária
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Caderneta 1/8
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Caderno College
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Cartografia e Desenho
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josivandro · 8 months
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booklovershouse · 3 months
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Oiii, booklovers!
Obviamente, vcs já sabem do meu hobby mais básico, ou seja, ✨ler✨ - afinal, sem isso o blog nem existiria ¯⁠\⁠_⁠(⁠ツ⁠)⁠_⁠/⁠¯ - maaaas, tenho mais alguns. Uma boa parte está relacionada à livros e o resto tem mais a ver com arte. Enfim, sou uma pessoa cheia de veias artísticas kkkkkkk
💎| Pintar marca-páginas e capas de caderno
Esse é um hobby que depende muuuuuito do meu "estado de espírito" e geralmente é feito nas férias. Às vezes eu até pego um caderno/marca-página que já pintei, limpo e pinto de novo (como estou fazendo agora).
As minhas tintas estão todas vencidas há anos, mas ainda uso - se algum dia eu morrer, vcs sabem oq foi. Tbm tô precisando comprar uns pincéis, pq os meus de ponta fina já foram de "arrasta pra cima" faz tempo!
💎| Organizar a Amazon e o Skoob
Já falei das minhas 1001 listas de livros na Amazon, mas tbm temos que contar com as estantes do Skoob, né? Namorar as listas da Amazon e organizar as estantes do Skoob por autor/série e cor (exclusivo para os "quero ler") é um hobby totalmente diferente de ler, mas tbm é bem relaxante, garanto.
💎| Escrever
Eu sou praticamente viciada em escrever desde que aprendi a pegar num lápis. Quando tinha 11/12 anos, passava mais tempo digitando no Word do que navegando na internet kkkkkkk
Não costumo falar sobre meus livros, mas, apesar de ser "notícia velha" pra mim, gostaria de compartilhar que consegui passar do primeiro capítulo, depois de anos - sim, é a primeira vez que não tenho vontade de apagar, reescrever tudo e acabar presa num ciclo vicioso de reescritas.
E o pior é que meu foco sempre foi escrever romance adolescente, mas consegui essa façanha numa história que é beeeeem fora da minha zona de conforto - embora eu leia e assista coisas do gênero, nunca tinha pensado em escrever algo assim. Por enquanto, estou juntando todas as minhas forças para terminar o capítulo 2, mas juro q venho fazer publi quando acabar o livro 🙃
Então, em resumo, esse é um hobby que talvez vire profissão num futuro próximo. E sim, eu estou sendo bem otimista pra não perder a coragem kkkkkk inclusive, alguns perfis aqui no Tumblr, me ajudaram a não desistir dessa história. Foi bom conhecer gente na mesma situação, agradeço mto por compartilharem as experiências de vcs! O mercado literário br não é nada fácil pros autores independentes, mas nós vamos conseguir! Avante, escritores!!!!
💎| Assistir séries da Nickelodeon
Pra quem cresceu assistindo iCarly e Victorious, continuar assistindo séries da Nick não é um sacrifício kkkkkkk
Já tô meio velha, mas ainda amo esses programas adolescentes pq (na maioria) não tem muita lógica envolvida. É ótimo quando quero me distrair sem me envolver com uma história. Gosto de ver Zoey 101 (metade da S4 pra baixo, sendo bem específica), iCarly, The Thundermans, Kally's Mashup (a S1, apenas) Big Time Rush, Bella e os Bulldogs e School of Rock.
💎| Atualizar o Diário de Leituras
Esse hobby só acontece em condições muito específicas, pq quase nunca tenho coragem de ficar cortando as capas de livro - a vida da pessoa que não tem uma mini guilhotina e não pode usar um estilete sem quase cortar a mesa é triste 🤡
Meu "Diário de Leituras" tem, em média, 4 livros por página e é feito num caderno normal (daqueles 1/4, costurado) que na verdade era para as aulas de música do colégio, mas nunca precisei usar. Acho que vou refazer a capa dele nessas férias, pq essa foi feita com papel msm e, como foi a primeira vez, ficou um pouco mal colado 🥲
💎| Assistir filmes que já vi 1001 vezes
Como 99% das pessoas, eu tenho meus filminhos de conforto (daquela lista enorme de 60 filmes preferidos).
Tem uns da minha infância (Uma Noite no Museu, As Aventuras de Tim Tim e Pequenos Espiões), os clássicos (De Volta para o Futuro e Titanic), os de contos de fadas (Cinderela e Alice Através do Espelho), a saga Os Mistérios de Aurora Teagarden e os baseados em livros (A Menina que Roubava Livros e Enola Holmes).
💎| Bloquinho de Citações
Em 2019 ganhei uma mania de anotar todas as frases que achei bonitas/impactantes/melhores momentos num bloquinho (tenho cinco: um preenchido e outro em andamento), que hj chamo de "Bloquinho de Citações". Esse hábito acabou perdendo um pouco de força desde que entrei pro Skoob e passei a anotar minhas frases lá (afinal, é mais fácil copiar e colar do e-book, fora que não ando com o bloco), mas sempre arrumo um tempinho pra passar do celular para o papel 🫶🏻
💎| Quizzes
Essa é uma mania beeeeem antiga, tanto que fiquei chocada quando vi o Quizur de design novo, totalmente irreconhecível. Eu costumava responder vários quizzes lá até os 13, quando passei pro Buzzfeed - que inclusive, está péssimo. Eles ficam repetindo quizzes antigos e às vezes a página nem existe mais (fora que eu tava esperando algum sobre os looks do Oscar/Grammy e não teve nada). No geral, o hobby tá praticamente morrendo e nem é pq eu quero.
💎| Assistir a Patrulha do Consumidor
Esse é o mais diferentão que tem aqui, mas está presente desde a infância - acontece que a Patrulha costumava passar antes do Cine Aventura, ent eu assistia enquanto esperava começar o filme, porém acabei gostando kkkkkkk
Penso em fazer direito? Nem se me pagarem, mas é tanta coisa doida que acontece com o povo por aí que é até bom a gente assistir pra evitar levar um problema novo pra casa 😅
Enfim gnt, esse foram todos os hobbies/manias q consegui lembrar kkkkkk - como dá pra perceber, fui uma criança/pré-adolescente um tiquinho esquisita 🤡👍🏻
Bjs e boas leituras <333
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lilyisslim · 10 days
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Regras da garota perfeita 💙
Por mais que eu queira, eu ainda não sou perfeita, mas não desisti do caminho até a perfeição! Mesmo com meus erros, que estão diminuindo agora, eu não finjo que eles não aconteceram, eu os observo e os estudo. Nisso, acabei criando algumas regrinhas para me ajudar tanto a voltar ao foco quanto a conseguir resultados (mesmo que demorados)
Regra Nº 1: Nunca repita uma refeição, prefira um prato de “pedreiro” cheia de salada e comida nutritiva, limpa e saudável para ficar satisfeita ao invés de comer dois pratos e ouvir comentários sobre isso (na primeira opção vc apenas pode responder “e é tudo de salada” caso alguém fale algo)
Regra Nº 2: Deixe a comida em segundo plano! Comece a pensar “depois eu como” ou “preciso fazer isso primeiro, depois eu como alguma coisinha”, se você for como eu que enrola pra fazer tudo, provavelmente você usará a janela de tempo só para aquela prioridade (que obviamente não é a comida) e não sobrará tempo para comer, tendo que comer depois.
Regra Nº 3: Coloque a perfeição e o autocuidado como prioridade!! Prefira sempre ler mais um capítulo daquele livro, arrumar e terminar aquele trabalho até ele estar perfeito ou arrumar seu cabelo e sua pele para estar sempre linda, preparar a roupa que vai usar para aquele compromisso ou pro dia mesmo para estar sempre arrumada.
Regra Nº 4: Se exercite sempre! Caminhe, bata metas de passos ou de km, faça aqueles abs ou agachamentos quando estiveres sem nada para fazer. Não concluiu a meta do dia? Tudo bem, aumenta o que faltou no próximo dia e acrescente um 0 no final.
Regra N° 5: Respeite seus limites! Se você está com vontade de comer algo X, é melhor encaixar aquilo no intake e satisfazer aquela vontade do que ficar aguentando e acabar comendo coisas que você nem quer e ultrapassar todas as calorias possíveis ou se você está muito cansado para completar a lista de exercícios, vá descansar e não se preocupe, no outro dia você estará mais disposta e conseguirá fazer o dobro do dia anterior.
São apenas algumas regrinhas que eu ando praticando para me por nos trilhos! Se quiserem mais avisem que eu procuro nos meus cadernos e posto aqui, logicamente não é toda regra que serve para todos, essas são as que servem pra mim e me ajudam a manter o controle e a disciplina!!
•.🩷•.💗•.💖•.💝•.💘•.💞•.💓•.💕.•🩷.•💗.•
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adoriaria · 1 month
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De umas semanas atrás
Querido Lucas,
Essa semana têm sido revolucionária dentro de mim, também por causa da abstinência das redes sociais, mas muito além disso. Ontem mesmo, fui a perdizes com a gabriela. Primeiro comemos donuts. Falamos de Cartola e da vida da Amanda Queiroz. Acredita que ela decidiu fazer enfermagem? Falamos da Juliane, da delícia das conquistas dela em Fortaleza, ela tá num congresso de psicologia e disse que está muito feliz com a descentralização da construção do conhecimento. Que o paulistano costuma achar que é o único a saber de tudo. Bom ver paulistas aprendendo isso, eu acho. Eu tenho ouvido muito Cartola, todo o álbum. Ontem antes de você chegar me dediquei a ouvir, a prestar atenção mesmo em tudo,. Ouvir a musica foi minha atividade durante pelo menos uma hora. Ontem eu também fui ao parque da água branca. Despretensiosamente. No caminho, fiz a gabriela entrar numa imobiliária e demonstrar interesse por apartamentos pra morar. Os pais dela ofereceram um apê e ela estava em dúvida se queria, acredita? Pedi pra ela olhar estúdios, mas também apês um pouco maiores. No parque eu reparei as pessoas conversando, reparei em muitos sons. Reparei nos bambus do parque, eles são imensos. Olhei o parque separado da Vanessa e foi ótimo. As galinhas pareciam felizes. Os patos imponentes. Senti falta dos pavões, mas não sei pra onde foram. De frente pra uma árvore ali ao lado de onde ficam os cavalos eu tive uma profunda admiração. Ela era tão grande. Falei de Jorge Amado porque estou com a partida do caio Fernando abreu na cabeça. ele saiu de São Paulo para morar no Rio. Estou morta de vontade de conhecer o Rio de novo, passei anos namorando a cidade, desencantei ao morar aqui, mas me encantei de novo por volta desse mês. O êxodo de caio pro rio me lembra o que sinto na casa de Jorge Amado. Lembrar da casa de Jorge me lembrou nosso dia lá com o Allan e as reações dele com os convidados que passaram na casa de Jorge Amado. Contei isso pra Gabriela e ela teve a mesma reação que ele. Jean Paul sartre e Stanley Kubrik, ambos sentaram nos bancos de alvenaria que caribé enfeitou pra Jorge e Zélia. Quão louco isso é né?
De todo modo, parece que tenho prestado mais atenção no hoje e nas relações que de fato importam. Parece que as coisas magicamente entraram no lugar no momento em que decidimos ir a igreja 4 terças feiras atrás. Depois do parque eu tava com muita vontade de fazer xixi e atravessei a rua procurando um lugar. Achei um posto de gasolina com duas atendentes super simpáticas. Fiz o tão sonhado xixi. A máquina de esquentar os salgados quebrou. Depois voltou a funcionar. Depois eu fui embora e no culto desenhei em um caderno as frases do Caio Fernando Abreu ao Charles. Contando que está saindo de Sampa, que é uma cidade pouco saudável e que, portanto, ele está empacotando uma casinha cheia de coisas (coisas inúteis, mas ele gosta delas) a duas malas. Isso me transformou também. Uma perspectiva sobre o materialismo menos dramática. Na próxima carta, já no Rio, ele tá feliz. Tá acordando cedo, tá almoçando nas horas certas, dormindo bem e transando muito. Tá no eixo a vida dele, parece. Quero que essa seja nossa próxima carta.
Sabe, me sinto muito sortuda por ter você pra me acompanhar na vida. Saí com minha prima e ela é desesperada por liberdade. E nesse desespero comunicou comigo os receios dela, porque ela se perdeu de si com o Paulinho e ficou com medo de eu sequer correr o risco de me perder de mim também. Eu disse que você me incentiva a ser eu e a sonhar por mim e por nós. E no meio dessa mesma conversa eu também descobri, e eu não sei se você tinha percebido, que meu irmão não está falando com minha mãe. Nada. Ele cortou ela da vida dele. Hoje ele chega em SP. Vou conversar melhor sobre isso. Mandei uma mensagem pra minha mãe quando ela me ligou dizendo que estou numa fase introspectiva, que tô lendo bastante e que está sendo bom e que esperava que ela entendesse. Ela disse que tudo bem, mas acho que ela está muito mal, em geral. Mas eu não posso salvar ela dela mesma. Eu queria que ela tomasse essa decisão, sabe? De se curar? Queria, mas eu preciso muito me curar também. Preciso focar em mim. Preciso me divorciar das ideias da minha e agora também por algum motivo da sua, mãe sobre mim. Estou nesse momento. Tentando ir um dia de cada vez. As vezes todos os projetos artísticos aparecem simultaneamente na minha cabeça e me assustam, aí boto eles no lugar deles e continuo. E hoje de manhã transar com você foi também tão presente, tão intenso, tão cheiroso. eu tava no lugar certo, depois escrevo melhor isso. Hoje pretendo, depois de escrever, sair com meu irmão. Preciso saber como ele tá. Como minha mãe estar destruída por não poder mais opinar na vida dele afeta ele. Como ele tá lidando com a vid de casado, acho que ele tá meio em crise. Acho que ele tá achando a vida chata demais, séria demais, problemática demais. Enfim, quero saber e quero dizer que eu ainda vejo ele como meu herói e que agora ele tem que se salvar sabe?
Amor é assim que eu tô. Tô como o álbum do cartola, to rindo do belchior caçoando o classismo de Caetano, tô fazendo as coisas no meu tempo e to tentando manter os pés no chão. Ainda passa pela minha cabeça não me mudar, mas nenhum pensamento tomou forma de sério ainda. São Paulo tá entrando no eixo ou é só o fim da temporada romantizando as coisas? Não sei. Acho que vai ficar mais claro essa semana.
Com muito carinho,
Sua Amanda
Com muito carinho,
Sua Amanda
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beadickel · 11 months
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Tardes de estudo, design, leitura e The Sims!
Oiê, tudo bem com vocês? Faz um tempinho que não venho aqui tagarelar sobre algo aleatório do meu dia a dia, mas cá estou novamente 👍
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Atualmente não trabalho e estudo EAD, então passo literalmente todos os dias da semana em casa. Isso não me faz bem, com certeza, então pra reverter isso passei a ir para a escola onde minha mãe trabalha junto com ela. Quando eu era criança ia pra lá com muita frequência, mas com o tempo acabei deixando de ir. Senti saudades hehehe
Comecei a fazer design pra cartões de visita, folhas timbradas e etc pra fora, então aproveitei uma dessas tardes pra fazer isso pra alguns clientes. Quando terminei esses trabalhos, passei o restante da tarde jogando The Sims 4! O 2 é o meu favorito de sempre, mas um dos mods que baixei estava dando erro então não consegui jogar.... por isso optei pelo 4, que acabou sendo tão legal quanto.
Levei Os Contos da Seleção também, irruuu!! No início, por ter terminado há pouco tempo uma saga tão bacana (os 8 primeiros livros de Pretty Little Liars), a leitura dos contos não rendia... mas no fim, acabei adorando e fluiu demais! Terminei o conto do Maxon, e então comecei o do Aspen. O único problema é que não gosto dele 🤡🤡 então posso dizer que a leitura voltou a "não render".
Ah, como nem tudo são flores, tenho prova na terça! Já comecei a estudar alguns dias atrás, lá na escola da minha mãe. Levei meu caderno com a capa da Bottle Miku (muita dor e sofrimento pra encapar ele) e o da faculdade que eu estava antes (pra terminar todas as páginas) pra estudar, e rendeu bastante. Senti saudades de estudar pra valer... coisa que eu não fazia desde 2021.
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vinnysimmer · 8 months
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My Mystery Story #2
Capítulo 4: Os Segredos de Judith Ward
O interrogatório da família da famosa atriz estava sendo um dos mais complexos para os detetive Fernando e Luke. Desde o assessor aos filhos mais novos, todos pareciam ter um motivo para assassinar a atriz; seus depoimentos estavam cheios de inconsistências, com álibis fracos ou que os faziam parecer ainda mais suspeitos sem contar as mentiras ou os fingimentos. No fim do dia, já era possível vez o jovem marido de Judith Ward cedendo entrevistas a todos os plantões com seu choro copioso, e o sutil consolo do ex-assessor; os filhos da atriz pareciam estar se confortando e talvez, se conhecendo melhor já que Diana nunca foi muito presente na vida deles - talvez pelo fato de sua mãe ter sido mais presente para eles do que para ela. Fernando acreditava que todos os familiares dela passavam pelo luto e o choque, diferente de seu parceiro Luke. A única coisa em que Luke concordava naquele momento com seu parceiro, era que - baseado nas reações dos vizinhos em suas redes sociais - seria difícil, mas não impossível, encontrar o verdadeiro assassino de Judith Ward.
Os familiares de Judith estavam hospedados no melhor hotel de Del Sol Valley - exigido pelo próprio filho Damien - já que a Mansão Ward agora era uma cena de crime. Até a meia-noite, os policiais reviraram toda a casa por mais pistas, até que chegou ao detetive Luke - que já se preparava para sair da delegacia - um caderno rosa lacrado como uma prova onde escreveram "Diário da Vítima", sem pestanejar, Luke recolheu a evidência antes que as misturassem com as outras. Ao chegar em casa, e se preparar para dormir, Luke decidiu que sua leitura da noite seria o diário da famosa Judy Ward.
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Ele folheou o início - passando rapidamente os olhos - e viu que Judy teve uma infância triste e um tanto sofrida, até chegar na parte onde ela conheceu o suposto pai de Diana na época; graças ao estudo que Luke fez quando cursava psicologia em Foxbury, rapidamente ele reconheceu o perfil adúltero do novo namorado de Judy, sem contar a grande ambição da atriz… a história foi ficando mais emocionante e um tanto sinistra conforme ele foi lendo as pequenas conquistas de Judy e como ela se tornou famosa às custas de muitas pessoas e atos terríveis - que facilmente poderiam ser o motivo de seu assassinato e não surpreendeu Luke nem um pouco (Judy chegou a matar pela fama e ambição pela riqueza, mas ela não estava mais ali para pagar por aqueles crimes, alguém tinha se encarregado de fazê-la pagar, provar do próprio veneno…), seus casamentos que acabaram tristemente.
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Até que ele avançou para o final onde as palavras de Judy pareciam apenas de uma pessoa cansada, triste e depressiva, ela havia escrito frases do tipo: "Eu cansei de brigar!", "Eu estou cansada de tentar provar pra todo mundo que eu não sou quem a maldita mídia e os outros pensam de ruim de mim!", "Eu tenho sentido minha estrela da fama se apagando, as pessoas só pensam o pior de mim, talvez eu realmente mereça todo esse ódio", "Hoje eu flagrei o Braydon aos beijos com o Zayne, eu fiquei com raiva na hora, mas eu sei que ele é um cara legal, e o tempo está passando a cada dia pra mim, não importa quantas plásticas eu faço, uma hora a morte vai chegar, talvez seja hora de eu amarrar minhas pontas soltas, e tentar mudar pra mim mesma ao invés de mostrar para os outros!".
Luke olhou a hora e viu que já estava tarde e ele teria um dia longo para interrogar cada vizinho no dia seguinte, marcando onde parou e deixando o diário de lado e se deitando - tomando total cuidado para não pensar em seu ex-affair, Luca Maglioni, foi doloroso vê-lo chorando por alguém que não sentia o mesmo por ele, e assim ele voltou seus pensamentos para as últimas palavras de Judith Ward. Ela estava tentando mudar; talvez ela tenha morrido arrependida ao até mesmo triste por não ter conseguido cumprir tudo que queria… e por um instante, Luke começou a sentir pena daquela famosa atriz.
Créditos: A todos os criadores de Sims e CCs usados nesta história!
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thjoviccreations · 11 months
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Cadernos Pearl (Tilibra)
Capas:
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Folha de Adesivos:
(Universitário Espiral)
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(1/4 Brochura)
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(Universitário Brochura)
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(Cartografia e Desenho)
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(Agenda Diária)
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