Tumgik
#LAMENTÁVEL
dollechan · 2 months
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eu tô bem (acordei as 04:00 pra assistir jogo de vôlei
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lvcdrms · 10 months
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👫 - wen & honey
👫for four (minimum) headcanons I have about our muse’s relationship with @spaceny
i. olha só. veja bem. o wen pode não resistir a dar uma zoadinha com o fato que a honey é do tamanho de um brinquedo de kinder ovo, mas ele acha sim o fato mais fofo do mundo E ele acha maravilhoso, magnífico, que o fato de ela ser pitica e franzina assim significa que ele consegue pegar ela no colo sem muito esforço. quase segurar ela nos ombros dele metas do ano na academia. inclusive, mesmo antes de eles começarem a namorar, ele adorava pegar ela no colo e ficar brincando com ela, rodopiando com ela, levantando ela como se estivesse no rei leão. ele também com certeza já tentou levantar ela estilo bailarina com uma técnica que faria o lifeng ter pesadelo por 3 anos se ele visse. de qualquer forma, wen se acha muito foda por poder fazer ela brincar de voar sem saber que ela consegue voar de verdade.
ii. genuinamente acho que, de começo, o wen como alguém em cuja cabeça faz eco acredita firmemente, jura de pé junto que entre ele a honey só tem amizade, nada mais que amizade, e ele não consegue ver eles sendo mais que isso. o famoso ela é praticamente uma irmã. por isso, ele não vê motivo pra não dar todo o carinho do mundo pra ela abertamente. chamar pra fazer noite do pijama, assistirem filmes e dormirem abraçadinhos ✨platonicamente✨. abraçar ela apertado como se ela fosse um bichinho de pelúcia. deitar no colo dela na maior cara de pau. sabe... o que mais poderia acontecer de qualquer forma? imagina a sensação de tapa na cara quando ele começar a querer beijar ela mesmo e perceber que tem sentimento ali que não é só amizade não.
iii. inclusive, a crise existencial vai ser real quando ele descobrir que ela é cupido e pode ter sido a pessoa a flechar ele. wen tem muito medo de o sentimento dele ser uma "ilusão", algo que alguém decidiu por ele que ele ia sentir e causou isso, e não algo orgânico - mesmo que, racionalmente, saiba que motivos pra ele se apaixonar pela honey de verdade não faltam. mas, por um momento, ele não saberia o que é de verdade ou não. talvez esse pavor e relutância tenham a ver com o background dele, não sei, ainda preciso trabalhar nisso!
iv. meio usfw mas retomando o tópico da primeira vez deles e o wen quase desmaiando de medo de estragar tudo pra honey, o medo dele de machucar ela também seria muito genuíno. tipo. olha o tamanhico dela, sabe... será que cabe?
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reconcavo · 6 months
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Froid - Lamentável, Pt. III (part. Cynthia Luz)
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i6gyu · 10 months
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eu não esperava mudança da sm mas depois do caso de agr do mlk do riize eu não espero mais nada sabe, pensa numa empresa lixa que não vai mudar nunca! não sabe cuidar dos idols que tem.
ele praticamente foi culpado por viver a vida dele?? não entendo e nunca vou entender isso.
eu penso que tipo, tudo bem aconteceu oque aconteceu..mas em respeito a ele e aos fãs e principalmente ao grupo eu não afastaria ele, claro, isso se ele não escolhesse se afastar, porque as vezes a decisão parte da pessoa mesmo. mas eu não afastaria ele de jeito nenhum e continuaria normalmente as atividades com ele.
espero de verdade que não aconteça igual aconteceu com o lucas porque até hoje acho essa situação bem merda mesmo(desculpa as palavras) e que ele volte saudável, bem, e que possa ficar bem emocionalmente depois de tudo isso.
compartilho do mesmo pensamento nonon!!! a sm é uma empresa podre, mais tão podre que quando eu acho que não dá pra ficar mais decepcionada com ela, ela vai lá e me solta essa bomba
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Você é gordo porque não tem um hobby
Você acha que pessoas magras passam o dia pensando em comer ou em todas as coisas que amam fazer?
Além de obeso é desocupado, lamentável.
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izzytalopram · 4 months
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Pense mais uma vez, vai ser um erro.
Coma, será mais um fracasso. Coma, será mais gorda amanhã. Coma, esqueça sua dor por 3 minutos, depois, doerá mais. Coma, veja suas banhas marcadas ao invés dos seus ossos. Coma, acabe com a dieta. Coma, mostre sua refeição lamentável aqui no tumblr. Coma, seja humilhada por si mesma. Coma, sinta o sabor das calorias. Coma, sinta seu corpo pesando mais. Coma, nunca saberá o que é ser magra.
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sakwi · 4 months
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porca imunda nojenta! você é abominável e lamentável.
eu sentiria vergonha se fosse você e tivesse o seu CORPO, nojento e gorduroso, você nunca cogitou em cortar essas suas banhas fora com uma tesoura, já que não consegue fechar essa sua boca que só consome lixo?!
(autocrítica)
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moetrj · 1 month
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𝐀𝐐𝐔𝐄𝐋𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀
Para a minha garota que, na verdade, não é minha.
Dizem que só conseguem escrever sobre amor aqueles que verdadeiramente sentem, Então com um lápis na mão, mostro que meu coração não mente.
Para aquela garota que eu já vi rir e chorar, Aquela que já vi cair e levantar. Aquela garota calma, mas que se irrita facilmente, Aquela que escreve como fluxos de riachos; normalmente.
Não posso nem imaginar o que ela já teve que passar sozinha, Queria protege-la de todos os seus tormentos, mesmo não sendo minha. Queria abraça-la e estar do seu lado quando tudo der errado. Mesmo que eu só seja um qualquer ferrado.
Aquela seria a única garota que eu salvaria, Diante toda a melancolia.
Eis aquela garota de cabelos ondulados como leves ondas, Eis aquela com os olhos castanhos que escondem as sombras. Eis aquela garota com sorriso cativante, Eis aquela com a voz fascinante.
Tulipas, livros belos, olhos felinos, Coisas que me lembram você e que me fazem escrever versos lindos. A marca roxa no meu coração, Foi implantada com o afloramento daquela emoção.
Não é uma pessoa revoltada, apenas é obrigada a ouvir o que não merece, Aquela garota que parece sorrir atoa, mas tem problemas que a seguem. Aquela garota nova demais para enfrentar problemas desnecessários, Aquela mesma que nasceu com amor precário.
Aquela garota que se sobrecarrega sem culpa, Aquela mesma que para ter reconhecimento; luta. Aquela que sempre tem seus altos e baixos na vida, Aquela garota que mesmo com tudo, se mantém erguida.
A minha garota que não é minha, Aquela garota que eu sempre admiro, "porquê? Me diga". Aquela garota é minha mais nobre inspiração, Aquela mesma garota que não vive só na minha imaginação.
Ao longe a observo, sabendo que a distância me tortura, Mas a amizade é isso, mesmo que não exista postura. Com ela descobri que é possível não ser amado, mas amar, Aquela garota que me fez perceber a diferença de amar e só gostar.
É estranho, mas para mim está tudo bem, O amor várias formas tem, Não foi uma opção, foi apenas inevitável. E por incrível que pareça, agora isso não é lamentável.
Eu demorei para entender, Mas agora percebi que isso é apenas crescer. Pessoas existem, vem e vão, Mas as lembranças e os sentimentos lá no fundo sempre ficarão.
É estanho e confuso, mas dá para aprender a lidar, Muita coisa na vida é difícil, como amar. Mas nós aprendemos a se contentar. Afinal, se isso não acontecer, o que nos resta é chorar e lamentar.
Mas enfim, sempre será aquela garota que não posso dizer que tinha, Minha garota que não é e nunca será verdadeiramente minha. Meu amor, minha maior dúvida, minha inspiração, Sempre será assim e, realmente, vale a minha dedicação.
Não sei se ela sabe, talvez só não queira se impor, Isso é confuso e torturante, mas incolor. Às vezes é necessário ter essa maturidade. Afinal, depois vai ser tarde.
— Merj.
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cncowitcher · 4 months
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13. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 443.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Assim que Enzo acordou pela manhã daquela segunda-feira, notou rapidamente que sua namorada não estava deitada ao seu lado, e sim, sentada na cama, respirando pesadamente.
─ Amor? ─ Vogrincic a chama passando a mão em seu cabelo todo bagunçado. ─ Está tudo bem?
Se virando lentamente, a garota estava péssima. Seu nariz estava vermelho, os olhos inchados e sua boca seca.
Se alguém de fora a visse nesse estado, é bem provável que diria que a moça estava chorando ou se drogando.
Umedecendo os lábios, o mais velho estende a mão para sua garota e sorri ao sentir a pele macia dela entrar em contato com a sua.
Enzo a deita na cama e dá um beijinho em sua testa. Em seguida coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e diz:
─ Fica quietinha aqui que eu já volto, chiquita. Vou preparar um chá de capim-limão pra você.
Ela concordou com a cabeça e observou seu namorado desaparecer após passar pela porta de madeira do quarto.
Vogrincic poderia facilmente fazer um chá de gengibre, canela ou hortelã ─ que também são ótimos para amenizar a crise alérgica ─, mas quando viu sua pequena naquele estado lamentável, se lembrou dos perrengues que passou com ela quando a levou para o acompanhar algumas das gravações do filme A Sociedade da Neve. Aventuras apenas…
Se não fosse pela mãe da garota o informando através de uma videochamada que quando a rinite da filha atacava ela sempre preparava o chá de capim-limão ─ que é um maravilhoso antioxidante e atua como um agente anti-inflamatório ─, Enzo passaria o dia todo preocupado com sua namorada mesmo ela estando bem protegida do frio ao lado de Bayona.
Quando Enzo Vogrincic retornou ao quarto com uma cartela de remédios, um rolo de papel higiênico, alguns doces Pingo de Ouro, um salgadinho Fofura de queijo e o chá chá de capim-limão nas mãos, a garota sorriu, se sentindo acolhida e amada pelo seu namorado.
─ Obrigada. ─ Ela diz com a garganta doendo,porém com um pequeno sorriso no rosto.
O mais velho se senta na cama com as costas na cabeceira e começa a assoprar o chá para esfriar mais rápido. Quando tomou coragem e aproximou seus lindos e desenhados lábios na xícara, sua feição mudou e um de seus olhos se fecharam.
─ O que foi? ─ Pergunta a moça já comendo um dos doces.
Enzo se distanciou da sua mulher novamente e levantou da cama, virando seu corpo para ela.
─ Acho que eu esqueci de colocar um pouquinho de açúcar. ─ Vogrincic sorri tímido, vendo a brasileira rir da forma que ele havia falado.
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projetovelhopoema · 2 months
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Há tantas promessas quebradas e junto delas, talvez, um coração partido. A incapacidade de um ser prometer ao outro coisas das quais ele mesmo não sabe se irá cumprir, chega ser insignificante. Tantos corações estilhaçados com a ideia do para sempre, cheios de promessas vazias e nem um esforço para sequer cumpri-las. É questionável, é lamentável saber que existirão pessoas que olharão no fundo da sua alma e te prometerão céus e terras, talvez exista alguém que as cumpra, mas o mundo anda tão cruel, que amar virou uma brincadeira, a valorização se tornou algo difícil.
— Carolina Alves em Relicário dos poetas.
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segundachance · 1 year
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seus sonhos não precisam morrer
a gente sonha acordado, sonha dormindo, sonha de diversas formas... existem sonhos sem pé e sem cabeça e também há aqueles que se transformaram em metas a serem alcançadas algum dia. é lamentável a enorme parcela dos quais jamais sairão do papel. entretanto, isso não deveria ser um empecilho para sonhos vindouros! não mesmo! a maioria de nós, infelizmente, adquire um péssimo costume de desistência a partir da hora que as coisas começam a desandar. sonhos não morrem por não se realizarem, eles apenas se renovam, virando outra coisa... sonhos tem o poder de ultrapassar a idade e o tempo de vida das pessoas; sonhos são valiosos e gratuitos; sonhos podem se realizar agora ou em outra geração; sonhos são imortais! dói quando um sonho não se torna real, mas não é por isso que devemos desistir de ter os próximos. na maioria das vezes os sonhos surgem das nossas expectativas. tudo é um processo e tudo trabalha sob a vontade do tempo. não enterre os seus sonhos! apenas mude a perspectiva! inove e renove-se! volte a sonhar! todas as pessoas fabricam sonhos e eles são o combustível que alimenta nossa esperança.
— segundachance
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E como é lamentável que eu tenha tido uma resposta dos seus silêncios tarde demais. Principalmente, após perceber que a pessoa maravilhosa que você era só existia na minha imaginação.
— Escrevo-para-nao-morrer.
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macsoul · 4 months
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Obrigado por cuidar de mim quando eu não consigo
meu coração exausto pesa e tende a te machucar
então obrigado por ficar e me amar no meu pior e mais lamentável estado.
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jenniejjun · 4 months
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: olha só ela continuando uma sérieeeee! iai galera, acharam que eu não ia mais atualizar né? ganharam até banner novo, coisa que o site ao lado não ganhou! brinks kkkkkkkkkkkkk (anyways, vocês acharam que eu ia fazer um ctrl+c ctrl+v do filme é? nananinanão, rapaziada. a história se passa post-challengers, no canon daqui o trisal maravilha se comeu horrores depois do final do filme. o que não significa final conto de fadas e que eles se amam incondicionalmente, obv. esses malucos precisam de uns três anos de terapia pra, de fato, engatar numa relação saudável mas digamos que o casamento do art e da tashi esteja aberto caso o patrick e a olivia queiram entrar hihihi. btw, sei que meu blog foca em conteúdo erótico e adulto e prometo que esse tá vindo mas eu já deixei claro nas minhas regrinhas do blog o quanto gosto de escrever histórias e dar profundidade pra elas que, de vez em quando, fica difícil numa fic de um capítulo só. espero que vocês tenham paciência, mas é isso! um beijo e um cheiro!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
LEIA A PARTE UM AQUI.
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II. EVERYTHING COMES OUT OF TEENAGE PETULANCE
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2024
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O AR DE PARIS acertou-a bem na cara enquanto o som do Eurosport tocava ao fundo. Canal de esportes, é claro. Como ela não poderia? Olivia Miller precisava estar em dia com tudo relacionado ao tênis ou pelo menos era o que sua mãe diria. Mas ao olhar diretamente para a TV do hotel, Olivia ponderou o quanto essas meninas realmente treinaram para isso. Suas posturas estavam todas erradas, os saques eram, na melhor das hipóteses, medíocres e não havia nada mais lamentável do que uma falta. E elas tinham muitas faltas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ela era um mistério como essas meninas competiam nos Jogos Olímpicos de Verão. Contra ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Isso não era típico dela. Ela não deveria pensar nessas coisas. Olivia Miller foi simples e educada. Ela era o tipo de garota que dava autógrafos para meninas que diziam ser seu modelo, ela era o tipo de pessoa que sorria para elas e bagunçava seus cabelos. Olivia Miller nunca zombou dos colegas de equipe e foi perfeitamente educada quando eles perderam, parabenizando pela participação. Sua bravura. Essa era ela agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um molde perfeito para sua família. Uma embarcação para a filha de Oliver Miller, o maior tenista do mundo. Que era ela agora. O orgulho que assumiu o legado do pai, tudo o que sempre sonharam e esperaram. Ela era tudo isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Pensamentos como esse eram egocêntricos e cruéis. Não é a imagem que os Millers venderam. Pensamentos como esse a lembravam do passado. Dela. Cabelo e pele castanhos logo inundaram sua mente como uma onda, atingindo seus pulmões e quase tornando-a incapaz de respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller não pensava mais nela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou neles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ela golpeia e depois match!” O locutor do jogo soa pela sala, trazendo Olivia de volta à vida. O suco verde ainda está na frente dela, intocado. A fisioterapeuta dela, preparando alguns aquecimentos na lateral da sala. “Anna Muller, senhoras e senhores!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A menção desse nome faz Olivia suspirar, desligando o aparelho eletrônico. Isso chama a atenção dos olhos cansados ​​da mãe. Ela decide ignorar isso por enquanto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seria possível que seu passado a assombrasse tanto? Ela deve controlar seus sentimentos todas as vezes? Olivia Miller não acreditava em superstições, mas em momentos como esse ela só pensava na coincidência de acontecimentos. Memórias a assombrando a ponto de se materializarem e tropeçarem diante de seus olhos para lembrá-la de que não estava tudo em sua cabeça. Ela viveu tudo isso.
“É bom para você assistir outras partidas. Isso aumenta suas habilidades”, diz Aira Choi de sua cadeira. Olivia fica inexpressiva enquanto bebe seu suco, obedientemente. É claro que seria ingênuo da parte dela pensar que sua mãe teria ficado quieta. “Isso ajuda você a vencer.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu não perco”, ela responde.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não perde porque assiste a outras partidas de tênis”, sua mãe tenta novamente, levantando-se. Aproximando-se da filha, a mulher liga novamente a TV. Olivia suspirou ao ver Anna Muller gritar na quadra após vencer um set. “Você conhece o processo. Isto é o que seu pai lhe ensinou."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ah, ela sabia bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu pai era obsessivo quando se tratava de tênis. Quando ele se tornou seu treinador? Ela entendeu por que as pessoas o chamavam de o maior tenista do mundo. Ela também achou que ele estava maluco. Só um louco seguiria sua rotina. Como sua própria filha.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não conseguia se lembrar da última vez em que relaxou genuinamente. Ela não teve tempo para relaxar na rotina do pai. Não era nada parecido com a rotina que ela seguia quando era adolescente. Esta foi muito mais desgastante.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Incluía muitas coisas, como assistir repetidamente às partidas de tênis de seus rivais para que ela pudesse aprender suas fraquezas e usá-las contra eles na quadra de tênis. Às vezes, durava a manhã inteira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não estava preparada para isso hoje.
“Só estou dizendo que isso não afetará minhas habilidades no tênis se eu não assistir a uma partida só porque quero tomar meu café da manhã em paz”, protestou Miller. A garota estava se sentindo bastante cansada, sem vontade de brigar com a matriarca. Ela não venceria de qualquer maneira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Honestamente, Olivia, eu não entendo você. Você estava sendo desleixada antes de se classificar para as Olimpíadas e agora quer perder o treino do dia a dia”, zombou Aira, olhando para a filha enquanto ela arrumava o cabelo. Olivia desviou de sua mão. “É como se você quisesse perder.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela quisesse.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela estivesse com medo de seguir em frente e testemunhar algo que pensava ter esquecido. Mas ela não podia contar isso à mãe.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Território proibido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Enquanto ela pensava em inventar uma desculpa, a porta do quarto do hotel se abriu revelando ninguém menos que sua noivo. Justine Bonsoir movia-se elegantemente entre os tapetes e pesos em seu caminho, ignorando o cheiro fedorento de seu suco verde e o estado deplorável de sua cama. Da cama deles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele trazia consigo a loção hidratante para os pés dela. Eles estavam doendo sem parar ultimamente, por pularem e pousarem com muita força. Olivia quase se sentiu mal por estar tão acabada com ele por perto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Quando ele se inclinou para beijá-la, Aira mudou completamente seu comportamento. Típico.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eles só tinham Eucerin, espero que você não se importe,” ele sussurrou contra seus lábios, sentando-se ao lado dela enquanto ela sorria.
“Sem problemas,” Olivia forçou uma risada. Aira levantou-se de repente, tão suavemente que Olivia não teria suspeitado do porquê, se não fosse por ela ser sua mãe. Aira tinha essa obsessão para que o relacionamento deles desse certo. Nunca era sutil ao deixá-los em paz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vou deixar vocês dois pombinhos sozinhos!” Ela riu, caminhando até a porta. “Cuide da nossa garota, Justine.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Pode deixar, Aira.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele sempre fazia isso, não? Assim como os que vieram antes dele, que sempre ouviam exatamente a mesma coisa dela.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O restaurante do hotel estava vazio. O que significava privacidade para Justine e Olivia, exatamente como eles gostavam. Olivia não era muito fã de exibições públicas agora, isso a irritava profundamente. Então foi um conforto sentar-se em silêncio com o noivo e saborear uma boa lagosta sem ter que dar autógrafos para todos os lados com um sorriso falso no rosto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Existiam milhares de prós por se estar ali. Mas apenas um contra. O que devia ser o pior de tudo, certamente. Porque Olivia Miller não conseguia paz, aparentemente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine Bonsoir era um homem curioso e sábio. Os homens sábios geralmente gostavam de dar conselhos gratuitos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele não era diferente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Do que sua mãe estava falando antes de eu chegar lá? Vocês duas pareciam bastante exaltadas”, disse ele, tomando um gole de vinho. Em tempos como estes, Olivia sabia por que o escolheu. A luz que iluminava seus cabelos grisalhos fazia sobressair suas linhas de expressão… Ele era lindo assim.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela poderia facilmente dizer a si mesma que o amava daquele jeito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você ouviu?” Ela disse envergonhada, não tão boa quanto ele para manter o álcool sob controle. Depois de revirar os olhos afetuosamente para o sorriso conhecedor de Justine, ela suspirou. “Ela estava me incomodando por não querer ver os jogos hoje.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E por que você não quis ver os jogos?”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu só não estava com vontade.” A resposta dela foi definitiva, mas Olivia nunca foi muito boa em impor sua assertividade. O olhar de Justine a fez olhar para sua taça de vinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Anna Muller jogou hoje”, disse o francês, pegando a mão dela. Brincando com os nós dos dedos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia fechou os olhos, respirando fundo. Ela sabia onde isso estava indo, infelizmente. Da mesma forma que Justine Bonsoir podia ser uma presença calma e monotonamente indiferente, o homem também era capaz de ser irritantemente observador. Desde a forma como Olivia mordeu o lábio até a forma como estalou os dedos de vez em quando ao olhar para ele, ficou claro para ele que a jovem estava escondendo alguma coisa. Será que isso contava como disfarce se ele a conhecia bem o suficiente para saber o que a incomodava?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O vinho não pareceu atrapalhar seu julgamento, então Olivia largou sua taça. Não querendo revelar mais do que já estava sobre a mesa. A questão é que ela nunca tinha feito isso, revelado nada, claro. Mas Justine conseguiu juntar as peças do quebra-cabeça quebrado nas poucas vezes em que seus pais a repreenderam por sequer mencionar os nomes deles. No entanto, não era sua vontade relembrar isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Essa história estava enterrada há muito tempo, Olivia não queria revivê-la. Portanto, ela preferiu fazer o que fazia de melhor quando se tratava de Justine e seus comentários espertinhos. Fazer-se de boba. Mudar o rumo da conversa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E daí?” Ela disse, erguendo as sobrancelhas como se não se importasse com a pergunta que acabara de ser feita.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não acha um pouco suspeito você perder o interesse em assistir às partidas no mesmo dia em que Anna Muller está jogando?” Justine inclinou a cabeça.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É apenas um jogo, Justine. Nada muito grande nisso,” Olivia revirou os olhos. Foda-se isso de não beber vinho, ela precisava disso para suportar essa conversa. Seu estômago estava revirando dentro dela, em antecipação às implicações que ali estavam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Exatamente.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia bateu o copo na mesa, irritada. Isso chamou a atenção de um dos garçons de lá, ela deu-lhes um breve sorriso como pedido de desculpas antes de se virar novamente para o homem à sua frente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Que diabos? Ele estava realmente tentando irritá-la? Miller não conseguiu entender.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Não tenho certeza do que você está tentando insinuar aqui,” ela zombou, encostando-se na cadeira.
"Tudo o que estou dizendo é que talvez você se sentiu desconfortável assistindo Anna hoje porque ela te lembra do passado", Justine encolheu os ombros, suspirando ao ver Olivia revirar os olhos novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia debocha. Obviamente, ela sabia onde Justine Bonsoir estava tentando mirar com essas idas e vindas. Tinha que ser em um dia como hoje? Quem diria que o francês poderia ser tão insuportável.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ De qualquer forma, ela não desistiria tão cedo. Então bufou, irritada.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E como Anna Muller e meu passado se conectam, exatamente?” Ela brincou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um momento de silêncio caiu sobre eles. Para quem estivesse de fora, pareceriam um casal almoçando normalmente, mas o que aconteceu ali foi muito mais do que isso. Foi a sua convivência com Justine na sua forma mais pura. A batalha pelo domínio nas discussões, mesmo que fossem pequenas discussões como esta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine sempre gostou de agir de forma inteligente porque era mais velho, e na maioria das vezes ele poderia ser, mas se houvesse uma pessoa em sua nova vida que ainda trouxesse a velha Olivia Miller , era Justine Bonsoir. A necessidade de ter a última palavra era incessantemente dela quando se tratava de suas discussões.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E Justine odiava quando Olivia bancava a teimosa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Assim como ela odiava quando ele bancava o espertinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Com um sorriso irônico e um arqueamento de sobrancelhas, Bonsoir cruzou os braços encarando sua futura noiva. “Ela jogou nos Challengers.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Isso não tem nada a ver com os Challangers”, Olivia respondeu secamente, exausta pela insistência do homem. Ela olhou para o lado, pensando se poderia ignorar até que aquele assunto deixasse de existir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Olivia, ouvi sua mãe. Eles estão começando a perceber que alguma coisa nesse lugar está te incomodando”, falou, pontualmente. Como sempre, Justine Bonsoir tinha razão e Olivia teve vontade de gritar. “E quando eles descobrirem o quê, eles vão tornar sua vida um inferno. Estou tentando te ajudar”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ah, então você está tentando me ajudar a esquecer meus ex?” A resposta foi imediata, a falta de paciência evidente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Foi a vez de Justine bufar.
"Você sabe que não é isso que quero dizer, mas se quiser colocar dessa forma", respondeu o homem, desinteressado no joguinho de culpa que Olivia havia armado para ele. Inclinando a cabeça de um lado para o outro, o francês sorriu para ela. Olivia não retribuiu. “Escute, vou ser honesto com você.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Por favor, faça isso. Estamos chegando a um lugar maravilhoso com sua honestidade!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine optou por ignorar a zombaria. “Você vai competir contra Art Donaldson e Patrick Zweig e vai ver Tashi Duncan. Quanto mais cedo você arrancar o band-aid, mais cedo você superará isso. Aí você se aposenta e seguimos em frente com nossas vidas.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E nos casamos. Ele esqueceu de acrescentar, mas estava na atmosfera. Olivia podia sentir isso porque era verdade. Ela jogaria nos Jogos Olímpicos de Verão, se aposentaria aos trinta e quatro anos e se casaria. Esse foi o plano assim que ele propôs.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela respirou fundo. Inferno, ela precisava de mais vinho. Como se pudesse sentir isso, Justine pediu outra garrafa com um pequeno sorriso. Ela sorriu de volta em gratidão.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Sim, eu sei.” Silenciosamente, Olivia respondeu de volta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Aliviado, era assim que ele parecia. Olivia olhou para ele vendo o jeito que ele balançou a cabeça tentando esconder o riso. Ela revirou os olhos permitindo que um sorriso preguiçoso tomasse conta de suas feições.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Bom. Então assista a porra da partida e não dê motivos para seus pais meterem o nariz na gente”, brincou, servindo vinho nas taças. Olivia jogou o guardanapo nele, ouvindo sua risada. “Deus, você é difícil.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Zombando em estado de choque, Olivia revidou. “E você é mandão.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Mas vale a pena.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É, até que dá pro gasto.”
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Roupas. Roupas por toda parte. Foi tudo o que Olivia Miller pôde ver do sofá da loja Adidas. Aparentemente, ela não tinha roupas suficientes para as Olimpíadas de Verão. Mesmo sendo patrocinada por inúmeras marcas, a mãe da mulher fez questão de lembrá-la que era hora de fazer compras.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez esse não fosse exatamente o dia dela, mas ela sempre poderia contar com sua própria mãe para encontrar uma maneira de piorar a situação. Depois da manhã turbulenta que teve e do almoço desagradável partilhado com Justine, tudo o que Olivia queria era deitar-se na cama e apodrecer ali. Ou pelo menos descansar até criar vergonha na cara para abrir Cincinnati para assistir aos jogos que ela estava tão desesperada para evitar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ No entanto, lá estava ela sentada entre tantas caixas de sapatos e roupas descartadas. Uma das atendentes ficou ao lado dela no grande sofá branco da loja, inquieta e até um pouco incomodada com as exigências incessantes de Aira Choi quando o assunto era a aparição da filha na quadra de tênis.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Louca, isso é o que a mãe dela era. Olivia deslizou entediada pelo estofamento de couro branco, olhando para os pés e se perdendo nos detalhes dos pequenos saltos que usava. Ela sorriu se desculpando para a atendente ao ver a mãe voltando com mais seis pares de saias e tops, todos juntos para combinar com os demais pares de tênis já escolhidos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vamos, você tem que experimentar isso”, disse a matriarca, aproximando-se. Em sua expressão não havia espaço para discordância, o que enviou uma onda de derrota pelo corpo de Olivia Miller. A jovem apenas suspirou, olhando para a atendente, que naquele exato momento segurava nas prateleiras mais próximas as roupas novas que sua mãe havia trazido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Tenho certeza que não vou precisar de todas essas roupas, mãe. Não há nem tantos jogos assim," Ela tentou argumentar, jogando a cabeça para trás contra o estofamento do sofá.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Claro que vai. Você é a estrela deste evento, você sabe disso. Você tem ideia de quantas fotos terá que tirar?" A mulher jogou as roupas no colo, libertando novamente o atendente. "De quantas sessões de fotos você terá que participar? Muitas, Olivia. Muitas."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Achei que era apenas uma questão de ganhar jogos, e não dar muita importância a isso", respondeu Olivia, levantando-se. Assim, ela era um pouco mais alta que a mãe. Mas Aira Choi era tão intimidante que a sua altura não importava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Que parte de 'você é a estrela deste evento' você não entende? Tudo que você fizer será maior do que deveria ser," A mulher continuou, aproximando-se. "Seu pai está aqui. As pessoas pararam para ver o que vai acontecer naquela quadra. Você realmente não acha que vai entrar lá e jogar seu jogo e depois ir embora, não é? Lembre-se de quem você é , Olivia. E o que você queria pra chegar aqui."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia engoliu em seco, movendo-se. Ela não queria que a atendente da loja soubesse de mais nada e muito menos que isso acabasse na mídia. Bastavam as especulações sobre seu relacionamento com Justine Bonsoir. Olivia não tinha mentalidade para isso agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Portanto, ela continuou seu caminho para os vestiários. E colocando as roupas em um balcão em frente ao provador ela achou que eram peças lindas. Isso ela tinha que admitir. Ela poderia imaginar usá-los mais tarde. Em conferências, em sessões de fotos, em treinamentos. Sua mãe realmente teria pensado em tudo.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou talvez o crédito devesse ir para o pai dela, provavelmente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela teria se perdido na onda de pensamentos que passavam por ela, mas foi então que sentiu pequenas mãos agarrando o tecido de seda de seu vestido. Olivia estava acostumada com esse tipo de contato, não precisou se virar para ver que era um ser humano três vezes menor que ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Miller sorriu educadamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você é Olivia Miller?" A criança perguntou, ela tinha traços lindos. O cabelo castanho encaracolado mais exuberante que ela já tinha visto, suas feições tão delicadas que Olivia lembrava uma princesa. Havia algo semelhante nela que Olivia não conseguia identificar. ‎"Você joga igual ao meu pai!"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia Miller deu mais uma olhada naquela criança. Obviamente, filha de algum tenista que ela teria conhecido. Mas quem?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A mulher teria respondido pela jovem que a encarava com adoração se não fosse a voz extremamente familiar que se aproximava, ganhando um rosto barbudo e cachos castanhos tão escuros que poderiam ser confundido com preto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia conhecia aquele sorriso presunçoso em qualquer lugar, não importa quanto tempo tivesse passado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick Zweig estava bem na frente dela, usando shorts de linóleo macios o suficiente para mostrar suas coxas, moldadas por anos de tênis. Ele parecia muito mais limpo do que há seis anos, considerando a mudança de vida que sofreu depois daquele jogo. A postura parecia a mesma de anos antes, uma reminiscência dos primeiros anos de juventude que compartilharam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O pensamento a deixou com uma sensação calorosa. Ela não podia fazer isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Lily, sua mãe já lhe disse para não abordar pessoas assim. Por que você não vai escolher seus sapatos?" Ele pergunta, sem desviar o olhar dela. Se a criança, Lily, percebe alguma coisa, ela não diz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Mas eu quero um autógrafo!" Ela bateu o pé.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Vou pegar para você."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A resposta parece definitiva e Patrick não mostra disposição para discussão ao ver a garota saltando em direção a outro dos atendentes, voltando imediatamente os olhos para a figura de Olivia Miller.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Há quanto tempo, hein?" Zweig pergunta com uma pitada de diversão nos olhos, mas algo nele diz que está tão sem palavras quanto ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Era estranho pensar que a pessoa bem na frente dela já havia sido outra coisa senão um estranho. Que eles teriam compartilhado segredos juntos, antes de tudo virar uma grande bola de merda.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Ela passou tanto tempo andando pelo mundo com o coração partido que mal se lembrava de como se sentia quando Patrick estava por perto. A sensação em seu peito era insuportável. Quase fez parecer que ela não conseguia respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Reagir assim era como um hábito difícil de quebrar para ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Não importava quanto tempo ela passasse livre deles, ao vê-lo ali, Olivia queria se intoxicar com a fumaça dele novamente. Rir com ele. Mesmo que isso terminasse com seu coração partido mais uma vez.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Você parece bem", ela apontou educadamente, já que tinha ouvido rumores sobre a vida que Patrick Zweig levava antes de retornar aos holofotes. Honestamente? Ela esperava que ele continuasse na merda se isso o mantivesse longe dela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Maldoso, ela sabia. Mas Olivia não conseguia viver de acordo com o fato de que Patrick tinha uma vida feliz sem ela. Que qualquer um deles o fazia. Ela até se recusou a reconhecer a existência disso em sua mente. De preferência, referindo-se aos outros dois apenas como ‘eles’.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O que não existia não poderia machucá-la. Exceto que o garoto bem na frente dela existia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos competir um contra o outro, você sabia disso?" O sorriso de Patrick só cresceu ao notar a mudança na linguagem corporal de Olivia. Ele olhou descaradamente para a mulher brincando com o tecido da saia do seu vestido lilás. Olivia sentia calor por dentro, sua nuca suava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu sorriso era puro pecado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Se você não for eliminado, claro."
"Você costumava ter mais fé em mim." O homem de aparência jovial se aproximou, Olivia deu dois passos para trás. "E no Art."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Miller decidiu ignorar a menção por enquanto.
“Estou sendo realista”, informou ela, encerrando a conversa. Como se Patrick realmente fosse deixá-la ir embora daquele jeito. Ela deveria saber. Olivia olhou para a mão que segurava seu pulso quando ela tentou sair dali. "O que você pensa que está fazendo?"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Por que você está fugindo?"
"Não estou fugindo de nada, Patrick. Estou experimentando roupas, minha mãe está me esperando", Olivia forçou os dois a se afastarem. Olhando para seus orbes magnificamente azuis. "E meu noivo."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick riu, como se houvesse humor no que acabara de ouvir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Ah, é? Aquele vovô que você arranjou? Corta essa, Liv."
"Não me chame assim," ela rosnou, olhando em volta rapidamente para ter certeza de que não havia olhos curiosos nela. Ou os furiosos da mãe se a visse ali com o menino Zweig.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Uma risada baixa chamou sua atenção novamente, quando ela virou a cabeça seus narizes se tocaram devido à extrema proximidade. Ele sorriu, mordendo o lábio.
"Você adorava quando eu te chamava de Liv", ele sugeriu, com pura zombaria em sua voz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Já se passaram anos, Patrick. Cresça."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Qual é, não seja tão rude. Nós temos história."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia o ignorou novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos lá, você vai me dizer que não está nada feliz em me ver? Que você não vai ficar feliz em ver todos nós?" Ele tentou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Farta de tudo isso, Olivia Miller pegou um conjunto no balcão de vidro que continha as peças escolhidas por sua mãe. Se ele entrasse no camarim com ela, Olivia poderia gritar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mesmo que fosse patético.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você não sente falta? Você acha que não pensamos sobre isso?" Sua voz sussurrou em seu ouvido, Olivia engoliu em seco. "Jogar juntos? Como nos velhos tempos."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ser honesta, ela pensou sobre isso. Muito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Na calada da noite, quando ninguém poderia questioná-la sobre as doces façanhas de suas expressões ou seu sorriso bobo e apaixonado, Olivia Miller relembrou os momentos de adolescência que ela compartilhou com os três.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ As lembranças que ela mais guardava eram as tardes passadas na quadra de tênis, duplas formadas e horas perdidas com gritos entusiasmados e tensão incomum.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela se lembrava muito bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A tal ponto que a dor era terrivelmente evasiva em seu coração, tanto que fez Olivia preferir sucumbir à falsa segurança de fingir que nunca havia experimentado tais coisas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Exatamente como ela estava fazendo agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Lembrar era doloroso, não só pelo tênis, como dizia o pai, mas porque era uma distração que ela sempre desfrutaria se não se podasse. As memórias também pinicavam seu núcleo. Olivia preferiu fingir que isso não a afetava. Porque não poderia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller estava determinada quando pensou no que responder, sua postura sendo fixada perfeitamente enquanto ela olhava para o garoto de olhos azuis à sua frente. Patrick Zweig parecia uma visão na casa dos trinta, mas Olivia não se deixava enganar por isso. De novo não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você sabe o que eu penso, Patrick?” Sua voz sensual respondeu, a expressão em seu rosto, estóica. “Penso sobre ganhar os jogos. Receber medalhas só porque respiro. Ter uma legião de fãs que estão dispostos a fazer qualquer coisa por mim. Você sabe no que eu não penso? Você. Ou eles, aliás. Esses dias não passam de pontos insignificantes na história da minha vida e não me importo se você está jogando contra mim. Ou se ele está jogando contra mim. Vou vencer porque é isso que eu faço. E depois vou me aposentar e me casar, vou seguir em frente com minha vida e hoje também se tornará um ponto insignificante no futuro.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela desejou poder esquecer a forma como a expressão dele caiu enquanto continuava ouvindo, mas logo Olivia Miller aprenderia que era impossível esquecer qualquer coisa que os envolvesse.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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star-elysiam · 6 months
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Fiquei sabendo da treta que teve no fandom de lsdln... Sinceramente? Por mais que o ideal fosse os meninos se pronunciarem, não acredito que todos irão fazer isso. O assunto é pesado? Com certeza! Racismo é uma coisa que deve ser levada muito a sério. Porém, não esperem pronunciamentos super elaborados ou qualquer tipo de pronunciamentos. Se mais alguém se pronunciar, vai acabar sendo no mesmo jeito de quem já comentou alguma coisa e "defendeu" as brasileiras.
Não esperem por pronunciamentos oficiais de ninguém. É triste pensar assim mas é o que realmente precisamos fazer.
É lamentável tudo que aconteceu mas também não dá para se esperar menos dessas desqueridas, já que sempre vai ter onda de racismo vindo daquela sobra europeia desinteligente.
Não acho que todos do fandom dos outros países da latam sejam igualmente racistas mas é triste ver que a maioria tomou o lado delas. Ainda fazendo piadas, memes, squad (????) e etc.
Apenas melhorem, ser racista em pleno 2024 é coisa de fubanga e sem noção.
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dearnah · 1 month
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@cicerohos
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