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#então ele não podia falar pra um estranho completo
algumaideia · 2 years
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Sobre o Riobaldo basicamente forçar o Doutor a ficar a escutar a história da vida dele, ele na verdade estava sendo meio educado.
Na questão de que em Minas, até hoje em algumas cidades pequenas (tipo a dos meus avós), era e é comum visitas chegarem sem serem anunciadas e você tinha a obrigação de ser um bom anfitrião. Minha fala que durante a infância dela era falta de educação uma visita chegar na sua casa do nada pra almoçar e você não ter uma sobremesa preparada.
E as visitas ficavam até umas 17, 18 horas.
E a impressão que eu tive era que esse doutor estava viajando, então Riobaldo para ser um bom anfitrião, é claro que ele convidou esse homem para ficar e mais do que era necessário.
Sem contar que esse Doutor era provavelmente respeitado pelo Riobaldo, já que não se usava esse honorífico para qualquer um, normalmente para um homem mais estudado, mais importante que você.
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delawoodbook · 9 months
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⿻ᵎ 𝒄hapter one . . :
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، 𓂃𓏲 💐 : 𝖙udo começou exatamente no dia 03/04/2023 ás 22:29, no início, eu não imaginaria que a nossa história renderia tanto quanto rendeu, na real, eu nem imaginaria que nós iríamos conversar mais após aquele dia, pois aconteceu tudo de uma maneira muito bobinha pique aqueles filmes adolescentes. tudo era tão incerto e para mim havia sido apenas flertes comuns de um dia qualquer,sem intenções de manter algo além, e nós iríamos seguir nossos caminhos e tudo bem, acontece com todo mundo. mas, a nossa realidade foi bem diferente…
nós conversamos, conversamos de novo e no outro dia conversamos mais ainda até que nossas conversas se tornassem rotina em nosso dia a dia. bernardo, nós sabemos o quão difícil foi desde o começo, como nossos caminhos eram cruzamos mas ao mesmo tempo cheio de obstáculos e toda vez que estávamos bem, algo acontecia e ficávamos completamente estranhos um com o outro, muitas das vezes nossos desacertos nem eram problemas que envolviam nós, e sim pessoas que dificultavam nossa relação constantemente, pessoas que muitas das vezes não queriam nossa felicidade, acredito que seja por conta que a gente junto incomoda tanta gente e você sabe.
eu tinha total medo de me apaixonar, já havia passado por experiências horríveis com o amor mas você me deixava com uma pulga atrás da orelha e me fazia refletir “e se?”. porém, o medo continuava se fazendo constante, mas nós conversamos muitoooo sobre sentimentos e a cada conversa você me passava tanta segurança, tu me mostrava que talvez eu estivesse errada sobre a minha idealização de “amor” e se eu não tentasse amar, como iria tirar a prova real dessa idéia? então, por você eu me entreguei por completo sem medo das consequências seguintes.
no começo, tudo foi marcado com o rave, nos ficávamos no rave a noite toda escutando nossas canções românticas e dizendo que as letras descreviam nossa relação. tudo aconteceu tão rápido e quando eu menos esperei, aquele menino que eu dizia que era impossível nós darmos em alguma coisa, quando me vi já estava completamente apaixonada por todas as suas manias, sorrisos, jeitos e tudo que era relacionado a você por completo, até seus defeitos.
eu não podia ficar 2 segundos sem falar com você que me sentia incompleta, eu amava a forma que você me fazia rir com uma simples mensagem, a forma que você me escutava e me entendia mesmo que eu não precisasse dizer uma palavra. e você ainda faz tudo isso, bernardo, eu continuo amando todos os seus jeitos, manias, defeitos, qualidades e todas as coisas que você me proporciona durante esse tempo. principalmente, você me proporciona o amor.
me perguntei durante muito tempo: como tudo isso aconteceu? e hoje quase 9 meses depois, ainda não tenho resposta para isso, muitas das vezes prefiro jogar a culpa no destino e dizer que ele fez o que tinha que fazer, e se foi isso mesmo, obrigada destino, você é foda!
porém, nem tudo acontece da forma que sempre sonhamos e para delawood acontecer, rolou muita coisa, muita intriga, confusão e principalmente, dor. então, leia os próximos capítulos.
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doidadepetra · 3 years
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                 𝟏𝟒 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝟐𝟎𝟐𝟏, 𝟏𝟏𝐇𝟏𝟓
delegacia de polícia de bolonha // @gloryandgorehq
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           ❝ meu nome é petra marcella del vecchio corsini ❞, recitou petra. gostava da sonoridade do seu nome completo... e não doía nada, pelo menos em uma situação como aquela, ressaltar seus sobrenomes importantes. 
         NO DIA ANTERIOR...
          petra tinha participado da reunião na qual eles decidiram se proteger e esconder o que sabiam. o que ela achava de tudo aquilo? como amiga de polo, achava irresponsável. desrespeitoso. completamente fora da casinha. onde achavam que podiam chegar escondendo informações da polícia se um deles tinha sumido? então é claro que se sentiu vencida quando a maior parte das pessoas convenceu as demais que o melhor caminho era omitir sobre o último contato do fortunato.
          mas ainda assim... ela era parte da adam societatis. não oficialmente, porém seria logo mais. no início, a sociedade era mais sobre estar em uma coisa meio excêntrica com seus amigos. festas e luxo sem motivo aparente. com o tempo, entretanto, ela passou a levar aquilo com seriedade. se importar com os rumos daquilo e com o que podia de fato acrescentar. era um sentimento novo, mas ela se importava com o que acontecia lá, mesmo que não fosse admitir em voz alta. e se importava com a maior parte das pessoas lá e não queria que fossem perseguidos. precisavam se proteger.
AGORA...
❝ tenho vinte anos e sou estudante de... artes visuais na università di bologna ❞, continuou. hesitou na parte do curso, mas não podia contar a mentira que conta à sua família paterna para a polícia, não é mesmo? ainda assim, ficou impressionada que com o quanto mais se conta uma mentira, mais ela fica tatuada na sua mente. ❝ a minha relação com polo... bom... ❞, hesitou novamente. pedaços de noites passadas no jardim, na varanda, até no quarto que dividia com vee, a fumaça, as risadas. sentiu-se culpada novamente. ❝ quer dizer, a gente morava junto né, doutora, é por isso que estou aqui. a gente era amigo. ele era uma das pessoas mais interessantes daquele lugar ❞, deu sua opinião sincera. polo sempre foi exatamente o que queria ser sem escrúpulos, sem ligar para as críticas. e ainda conseguia ser excepcional em todo o restante no meio do caminho.
❝ conversei com ele por último na noite antes do último dia de aula do semestre passado ❞, fingiu que estava se esforçando para lembrar direito. era essencial fazer aquele tipo de coisa, para que não parecesse ensaiada ou mentirosa. ainda bem que ela tinha experiência naquilo. ❝ a gente costumava... conversar. esse foi um desses dias. não sei, ele não parecia fora do normal, não mais do que sempre... porque sim, ele era meio peculiar ❞, disse sorrindo. foi só então que notou que em todo seu interrogatório petra usou as expressões no passado. ' a gente morava ', ' a gente era amigo ', ' ele era '... o que diabos ela pensava que tinha acontecido? um arrepio percorreu a sua espinha. ❝ e virtualmente... bom, acho que foi no mesmo dia. eu ou ele, não lembro, mandamos mensagem pra marcar a conversa. bem normal ❞, respondeu. essa era a maior mentira que precisava contar. a última mensagem de polo foi um pedido para que o encontrassem no fliperama. e petra foi. e ele não.
❝ eu sinto muito, mas... não. quer dizer, ele parecia meio avoado, mas esse era o comportamento normal dele. polo não vivia... quer dizer, polo não vive só no agora. ele tem visões de múltiplas coisas em múltiplos ângulos. sempre achei que ele viver no próprio mundo era o charme dele, o que torna ele marco polo fortunato ❞, petra deu sua opinião. ainda assim... ela lembrava de venus comentando que o ex não parecia normal e que em como ele não ter aparecido no dottor mcfly era estranho. não podia falar aquilo. não podia envolver vee e não podia falar sobre o fliperama.
❝ ele era bem presente na pensão. eu não acho... não acho que ele teria sumido assim sem avisar. as pessoas mais próximas dele não sabem onde ele tá, não acho isso normal ❞, foi a primeira coisa inteiramente verdadeira que disse. sentiu que a preocupação pela primeira vez a preocupação penetrou a sua faceta de cool girl que só queria que aquilo acabasse logo. a loira limpou a garganta e desviou o olhar para longe da delegada.
ao ouvir sobre a lista, pela terceira vez a corsini hesitou. aquilo sim era inesperado. com certeza era a listagem de todos os colegas da adam... como ele pode ter deixado algo assim dando sopa? a única resposta que ela conseguiu pensar era que... que ele não planejou isso. ❝ ahm... honestamente, não sei. lista de uma festa? lista de chamada da pensão? vai saber o que se passava na cabeça dele, doutora, mas acho que vocês estão dando muita importância pra algo que provavelmente não tem significado nenhum. minha opinião ❞, deu de ombros e tentou manter-se calma. a delegada apenas olhou-a intensamente.
❝ inimigos é uma palavra forte. todo mundo tem pessoas que não gostam de você, nem jesus agradou todo mundo, né não? claro que não é todo mundo que sabe apreciar o jeito meio peculiar dele, mas aí sumir com o garoto? não... não consigo pensar em ninguém que quisesse isso ❞, respondeu. a delegada apresentada como rossi não ficou tão cativada com sua piada como petra gostaria, mas não pareceu ter dado espaço para que ela fizesse mais perguntas além daquela.
precisou mascarar o alívio quando rossi a dispensou. achava que tinha ido bem. apenas assentiu. ❝ claro... se eu souber de alguma coisa, aviso vocês. eu também quero ele de volta ❞, comentou honestamente. e então foi embora, esperando de verdade que tivesse feito as escolhas certas. ou pelo menos o melhor que podia naquele momento.
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𝐓𝐨 𝐛𝐞 𝐬𝐨 𝐋𝐨𝐧𝐞𝐥𝐲: 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 7
“Um pouco de você.”
❥Na: obrigada por não desistirem de mim 🥺💕
❥aviso: linguagem imprópria, sexo explícito,gifs de sexo| os capítulos serão longos prepare-se.
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Boa leitura
20 de Novembro de 2020
"Eu preciso falar com você. Agora!" Diana quase gritou enquanto falava no microfone em frente ao enorme vidro da sala onde S/n encontrava-se passando alguns refrões.
"O que?" S/n tirou seu fone confusa.
"Precisamos conversar." Ela se pronunciou mais uma vez, antes de cruzar os braços.
"É importante? Preciso terminar esta música hoje." S/n saiu da sala de som, indo até ela.
"Você pode me explicar isto?" Ela mostrou seu celular.
"Um tweet?" Respondeu sarcástica, praticamente jogando-se ao sofá.
"Olha a merda que você fez, vazou uma música sem autorização nenhuma e depois ainda deu a entender que não terá mais parceria de Harry Styles em seu álbum."
"E eu menti?" Defendeu-se. "Eu realmente não quero meu nome mais vinculado com o dele, pelo menos não no meu álbum."
"S/n você não pode sair fazendo o que quiser." Revirou os olhos. "Nem conseguimos assinar esse rompimento ainda, a gerência de Styles vai nos matar."
"A gerência você quer disser Jeff?" Indagou ofendida. "E eu estou com raiva dele também."
" S/n entenda você tem uma carreia e sua imagem,  não dá para ficar se envolvendo em escândalos, há varias especulações sobre uma briga!Isto é ruim." Bufou  "Você está agindo muito impulsivamente." Começou. "Aquela mensagem que você me mandou que vai terminar com Nick, por que isso agora?" Ela sentou em uma das cadeiras em frente ao sofá. "Vocês ficam tão bem juntos, após aquela aparição no programa deu tanta mídia para ambos que estou pensando em falar com o agente dele para fazermos um contrato de namoro para um ano."
" Não!! Eu não quero isso." Suspirou.
"Por que? É  por Harry?" Ela arqueou a sobrancelha ajeitando seu casaco.
" O que você está querendo insinuar?"
Diana inclinou-se dando o celular a ela novamente, na tela havia uma foto, S/n e Harry no corredor da casa dele, eles estavam se beijando.
"Harry de novo?" Diana suspirou. "Sério?"
" Porra! Como você conseguiu isso?" Ela roía as unhas da mão direita.
" Algum dos convidados tirou e eu tive que comprar esse foto e o silêncio para que não vazasse."
" Mas é por isso que quero terminar com Nick, ele tem sido tão bom pra mim e não merece isso." Abaixou a cabeça falando com seriedade. " Eu fodi tudo."
" Se você gosta dele então pare de se sabotar, esquece essa história com Harry e siga em frente, ele tem feito tão bem pra você querida não deixe que Harry estrague isso." Ela puxou suas mãos. " Eu sei que você ainda ama Harry."
" Eu não." Retrucou rapidamente, soltando se dela.
" Não minta, da pra ver como você o olha, tem algo ali, talvez eu esteja enganada, talvez não seja amor mas há um sentimento." Ela olhou bem no fundo dos olhos de S/n . " Mas vocês não são bons juntos, vocês acabariam se matando e eu  juro que não haveria tanto dinheiro pra comprar fotos suas socando ele em estacionamentos."
" Você viu?..." Ela começou mas Diana já sabia, nada escapa dela.
"Óbvio! Eu comprei todas, para que ninguém visse mais uma briga."
"Sinto muito, mas ele mereceu."
"Tudo bem querida." Ela foi a seu encontro a abraçando. " Só pense bem no que irá fazer se terminar com alguém como Nick que pode lhe dar um futuro, trocando por alguém como Harry que nem pode te dar o próprio respeito."
" Eu não faria.."
" Espero que não." Deu um rápido beijo em sua testa antes de sair.
                         
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14 de Dezembro 2020
Tudo que Diana havia falado afetou S/n de certa forma, ela se sentiu culpada, resolveu que seguiria o conselho e não se sabotaria mais.     S/n se dedicou em seu relacionamento durante as semanas seguintes e ter passado a Ação de Graças com a família do Nick foi inesquecível, logo que o convite veio ela se sentiu um pouco insegura, mas ver aqueles olhos brilhantes e o biquinho a convenceram. Ela nunca esteve tão confortável com a família do garoto, eles a trataram de forma genuina, como se fosse mesmo parte de tudo aquilo, Nick em todo tempo tinha sua atenção e mão nela, como se não quisesse soltá-la nunca mais, mas de uma maneira estranha ela gostou, sentiu-se protegida em seus braços e as carícias em suas coxas, costas, bochechas aqueciam o coração apertado da moça. S/n também se dedicou ao seu álbum, tirando toda e qualquer distração que fosse possível para não finalizar até o final do ano de 2020. — Foram dias calmos, amigáveis, ela voltara ser a mesma, aquela de antes de reencontrar Harry, todos pareciam felizes e satisfeitos com sua dedicação.
                   
Harry durante todo o tempo se manteve em Londres colocando os pensamentos no lugar, aproveitando sua família.O que Harry não poderia prever é que sentiu falta de ver aquele sorriso, a cara enojada, as afinetadas de S/n só para ele.— O que de certa forma foi estranho se sentir assim. O que o surpreendeu ainda mais, foi que ele realmente não tinha uma resposta para esses sentimentos, ele nunca poderia ter algo por ela, não mais, não algo além de ódio, desdém e aborrecimento.
                     
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Harry afundou ainda mais em sua banheira para que seus pensamentos sobre S/n dispersassem, mas ele só conseguia se ver perdido em suas memórias: Ver eles enrolados em lençóis, a garrafa de vinho cara, seus corpos tão perfeitamente bem juntos, o que já era o suficiente, para Harry era o suficiente tê-la por perto, vivendo sua fantasia.Harry não sabia exatamente quanto tempo estava em sua banheira feita de mármore marroquino branco,  mas seus dedos estavam enrugados. — Sua mente não pensava outra coisa que não fosse ela.Os pensamentos confusos transfomaram-se em pensamentos sujos tão rapidamente quanto seu pau se endureceu. — Ele culpou a água e o seu estado de relaxamento. Não demorou muito para que sua mão direita estivesse acariciando seu pênis lentamente, com alguns supiros pesados saindo de sua boca avermelhada, ele começou a pensar no dia em que ela o colocou garganta abaixo, na maneira como engasgou com seu tamanho, tentando pegar tudo que podia e foi como se ele pudesse ouvir os sons molhados saindo de sua boca ou ver aqueles olhos azuis enquanto o chupava. Sua mente vagou por todas as vezes que ele esteve dentro dela e sua mão acelerou, seus gemidos foram ficando mais altos a cada lembrança obscena. Harry não esqueceu os sons que S/n fazia, o quão apertada e molhada ela era pra ele, as unhas cravando em sua costas, como a pele dela reluzia após estar completamente fodida por ele, muitas das vezes com seu esperma espalhado sobre ela. Seus quadris remexiam contra a água quase fria, enquanto gemidos roucos enchiam o local, junto com o som de sua mão em seu próprio pênis.Ele choramingou o nome dela algumas vezes antes de todo seu corpo curvar-se jogando um pouco de água fora da banheira e sensação de prazer preenchê-lo com força. Harry estava um completo desastre.
                      
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Após o episódio patético na banheira Harry concluiu que precisava transar com alguém em sua última noite antes de sua turnê ser iniciada. Não é como se ele nunca se tocou sozinho, já fez e muitas, mas nunca foi algo tão profundo e pessoal, Harry fazia isso quando estava cansado ou não conseguia dormir, quando estava estressado ou via alguma menina bonita em seu show o que sempre o deixava um pouco excitado.— Nada com nomes ou lembrança como desta vez.
Agora ele se encontrava sentado a uma banqueta do bar de uma balada nova que abriu em Londres, havia varias mulheres bonitas dançando e ele especificamente olhava e observava cada uma. O primeiro drink desceu pela garganta rapidamente, o segundo logo em seguida, após o terceiro ele já havia ido para a pista de dança, sentindo uma bunda se esfregar nele enquanto dançava. Era bom, estava o deixando excitado, as mãos firmes mantinha-se na cintura da desconhecida para que ela continuasse a dar um pouco de prazer reprimido a ele, o que não durou nem 20 minutos para ele a levar em um dos banheiros da área vip e foder com ela ali mesmo. — Harry se afundou dentro dela rápido e com força por alguns minutos, os gemidos altos de ambos enchiam todo aquele banheiro, os dedos dele não paravam de esfregar o clitóris dela.— Ele jurou senti-lá gozando por duas vezes antes dele se esvaziar dentro da camisinha. Um beijo rápido foi dado para se despedir, após os números de telefones trocados ele voltou ao bar.O quarto e o quinto drink foram aqueles que sempre deixam Harry vulnerável, sincero e carente, foi quando ele decidiu ligar para S/n.
Nova mensagem de voz às: 00:15
Oi, é o Harry ou amor como você me chamava. Eu sinto falta sabia?Você sempre disse que eu voltaria para você de novo, eu sempre neguei. Olha pra mim agora. — A voz rouca e alterada ri do outro lado da linha.
Nova mensagem de voz às: 00:17
Todo mundo precisa de alguém para se entregar, é você, meu alguém é você S/n e eu não estava preparado pra ver você partir.
Nova mensagem de voz às: 00:18
Eu agi como um idiota eu sei mas não me culpe por estar apaixonado ou eu te pedir em casamento eu era apenas um garotinho que sonhava em ser amado.
Nova mensagem de voz às: 00:22
Eu odeio você. Odeio! Odeio — Ele repetidamente gritava ao telefone.— Por que S/n? Porque está rejeitando minhas ligações? Toca uma vez e já cai nessa merda de caixa de voz! Para de me ignorar.
Nova mensagem de voz às: 00:23
Você postou aquilo por que não quer mais me ver? Eu soube que você realmente levou à sério o fim de nossa pareceria, por que?
Nova mensagem de voz às: 00:24
Essa parceria é tudo que eu tenho, é o único jeito que posso ter você por perto, eu ainda não quero te perder.— A sua voz já estava mais calma após a sexta dose de tequila.
Nova mensagem de voz às: 00:28
Odeio dizer que eu quero você. Mas eu quero, eu quero tanto. Porra como eu quero.
Nova mensagem de voz às: 00:30
Isto é um hábito ruim certo? Eu sei, não é certo encher a caixa de mensagens da Ex , mas eu estou precisando de você agora.
Nova mensagem de voz às: 00:34
Por que você não me atende? Caralho! S/n para de rejeitar a merda da minha ligação.
Nova mensagem de voz às: 00:37
Você faz eu me sentir como se eu estivesse flutuando do chão, eu amo o jeito que você mente dizendo que me odeia, pois sei que não é verdade.
Nova mensagem de voz às: 00:50
Porra!!! Me atende, sei que você está rejeitando minhas ligações, tenha coragem pelo menos uma vez.
Nova mensagem de voz às: 01:01
S/n, eu posso ter você por mais uma vez?
Nova mensagem de voz às: 01:05
Odeio dizer que estou sozinho, que sinto sua falta, mas é verdade, eu estou tão sozinho.
Nova mensagem de voz às: 01:10
Você deve estar com ele né? Eu só espero que você me veja um pouco melhor!Você acha que é fácil ser do tipo ciumento? Acha que é fácil ver você com ele?
Nova mensagem de voz às: 1:16
Por favor, não fica com ele. Por favor S/n. Termina com Nick, fica comigo — A voz dele fraquejou. — Me perdoa, eu sou um arrogante de merda, eu sei, mas não se esqueça de mim! Eu sei que sou melhor que isso, eu posso ser o melhor para você! Vamos tentar de novo?!
Nova mensagem de voz às: 1:19
Você podia atender S/n! Merda! Eu quero tanto te ver, vem para Londres.
Nova mensagem de voz às: 01:20
Vem para Londres, eu preciso de você. — Ele faz uma longa pausa. — Vem, por favor, eu só quero ter um pouco de você, eu acho que ainda estou apaixonado por você, não sei, estou confuso, você sempre foi melhor em se expressar.
Nova mensagem de voz às: 01:37
É isso aí, então me desculpe.
18 recados no correio voz de Harry para S / n e ela tentou evitá-lo, não atendeu a nenhuma das tentativas de suas ligações. Agora tudo o que ela poderia fazer era se esquecer que haviam mensagens, ela tentou. No entanto, na manhã seguinte, antes de Nick acordar ela as ouviu e ouviu de novo e mais uma vez e mais uma até finalmente tomar coragem apagá-las.
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24 de Dezembro de 2020
Mesmo agora, enquanto ajudava com o jantar na cozinha de Anne, S/n só podia ouvir a voz Harry dizendo ao telefone que talvez ainda estivesse apaixonado por ela, por um instante ela realmente pensou que teria ouvido ele entrar pela porta, mas era um primo dele que havia chegado para o jantar. A cantora sentiu-se patética por estar na casa dele para passar o natal, ela ligou umas três vezes para Gemma cancelando, mas sua amiga era muito convincente. Seu pai conversava alegremente na sala e de vez em quando um sorriso surgia em seus lábios ao vê-lo tão amigável, ele se sentia em casa e de certa maneira ela também.
"Querida você pode atender a porta para mim?" Anne pede a Gemma ao ouvir a campanha tocar uma terceira vez.
"Pode deixar, eu atendo." S/n limpou as mãos em seu vestido justo preto com uma árvore de natal bordada à frente.
Ela viu como Gemma estava ocupada, então levantou-se ajeitando suas botas de cano curto, olhando-se no espelho do corredor em frente a porta da entrada uma última vez conferindo seus cachos e o batom vermelho antes de ensaiar um enorme sorriso para a saudação natalina que daria ao próximo convidado.
"Feliz Natal e Bem vindo." Ela diz abrindo a porta entusiasmada como Anne faria.
" S/n!" A figura do lado de fora congelou-se assim que viu a mulher.
" Harry?" Ela passou por alguns segundo recuperando-se.
Merda!Ele estava mesmo ali. Ele o ignorou, fingiu não ouvir cada mensagem. Harry expos  todos seus sentimentos enterrados, agindo como um bobo apaixonado ou um homem tão desesperado e carente por ela, ela nem se quer mandou uma mensagem de volta ou insistiu para que ele dissesse a verdade.
" A que devo o desprazer?"
" É minha casa, eu que lhe pergunto?." Arqueou sua sobrancelha em descrença.
S/n estava sem reação e completamente confusa ela abriu a boca para lhe responder mas ele não quis receber uma resposta só passou por ela indo cumprimentar os outros presentes.
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" Você contou ao Harry que eu viria para o Natal?" S/n perguntou a Gemma enquanto mexia a salada de batatas.
" E.... não me lembro." Ela respondeu vagamente com suas bochechas coradas, desviando o olhar.
" Gemma." A repreendeu. " Você me prometeu que ele não estaria aqui."
De onde S/n estava ela tinha uma vista ampla para a sala especificamente onde Harry estava sentado e onde ele a observava às vezes como agora quando seus olhos se encontraram e ele não pode deixar de sorrir, S/n preferiu desviar revirando os olhos.
" Acho melhor eu ir, Gemma."
"S/n esqueça meu irmão e aproveite o Natal, ele vai ser amigável eu juro." Ela franziu o nariz em um sorriso sincero.
" Se você tem alguma coisa a ver ...." Antes que terminasse a mais velha interrompeu.
" Não tenho." Ela dava pinceladas no Peru. "Eu juro." Sua risada quase a entregou.
" Esta bem." Cerrou os olhos. " Eu já volto."
Ela logo sai dali indo ao banheiro para tomar um ar, o calor vindo da cozinha a deixou um pouco tonta ou talvez quisesse evitar o olhar de Styles sobre ela, ela molhou seus pulsos, repetiu algumas vezes em frente ao espelho que ela conseguiria ter uma noite calma e tranquila sem xingamentos, era Natal e ela seria amigável. S/n destrancou a porta e do outro lado do corretor havia um figura alta escorada so esperando por ela. Harry aproximou a encurralando contra a parede.
" Você tem que parar de fazer isso." Ela o empurrou para longe.
" Por que?"
" Eu preciso te dizer o porquê ou você além de Idiota tem problema de memória?"
" Eu vim aqui tentar ser civilizado pela minha família mas com você não da, você consegue ser insuportável."
"Jura? Não foi isso que falou quando me ligou naquela madrugada."
"O que?" Ele quase engasgou.
"Não finja que se esqueceu Styles! Eu ouvi cada palavra."
" Eu não quis realmente falar aquilo." Suas bochechas estavam coradas. "Esqueça isso."
"Me pareceu bem convincente."
"Só esqueça o que ouviu, pois nada daquilo é verdade."
"Então não está apaixonado por mim?" Cantarolou.
"Não."
"Não?" Seus lábios estavam quase colados aos dele. "Pois eu acho que você é um mentiroso e até o fim da noite vai admitir."
"Veremos."
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Uma hora depois, tudo estava pronto para ser trazido à mesa da sala de jantar. A mesa estava farta, a decoração natalina deixava tudo melhor, o jogo de porcelana dado por Harry à Anne no natal passado davam um toque especial.
"Todos já podem se sentar!" Anne chamou enquanto limpava as mãos no pano de prato vermelho.
"Se importa se eu sentar ao seu lado?." Harry disse baixo, seus lábios estavam perto do ouvido de S/n, sua mão apoiava a cintura dela, assim que parou em frente à mesa.
"Não, pode sentar." Ela deu o melhor sorriso que conseguira.
Ele iria admitir, ele já estava completamente na dela.
Houve um pequeno momento de silêncio até todos estivessem de fato comendo e tendo suas conversas paralelas ente si junto com o sons de pratos e copos batendo a mesa. Eles riam e estavam se dando bem, era estranho, mas era bom não ter um comentário desagradável ou xingamentos, estavam sendo civilizados. Harry tinha um sorriso estampado, ele a observava conversar com sua família e foi como se estivesse revivendo os Natais antes de seu término.
Flashback on
"S/n! Estou tão feliz que você finalmente está aqui!" Disse anne enquanto dava um abraço apertado. "Amo quando você vem nos visitar, vocês precisa vir mais vezes."
"Eu também amo! Eu prometo, vou vir." Ela respondeu com uma risada sincera.
"Sinta-se em casa e sempre que você quiser fugir do meu filho pode vir ficar aqui o tempo que quiser!"
"Mãe!"
"É verdade."Anne riu enquanto ia abraçar seu filho.
Tornou-se quase uma tradição para ela ir visitar a família de Harry desde que começou a namorá-lo, Harry amava o quanto S/n amava sua família e o quanto eles a amavam, eles a faziam sentir parte real da família, cada vez que estava com eles se sentia completamente em casa, Anne estava sempre lá cuidando dela como uma filha, Gemma sempre dava conselhos como uma irmã mais velha. Harry se sentiu muito abençoado por tê-la em sua vida durante todos esse tempo, ... E ele mal podia esperar para colocar um anel em sua mão para oficializar seu amor.
Flashback off
Quando S/n começou a falar de novo, ele saiu de seus devaneios e permitiu-se a olhar para ela. Ela estava tão linda tudo o que ele queria fazer era tocar nela, Harry estendeu a mão direita e apertou a coxa dela com um pouco de pressão.
"O que está fazendo?"A testa dela estava franzida em confusão e ela virou olhando diretamente para ele, mas ele não disse nada, só continuou ali.
Ela podia sentir suas bochechas esquentarem e por mais que desejasse poder afastar a mão dele de sua perna, gostou da maneira como ele estava apertando, esporadicamente a mão dele passeava por sua coxa, no momento em que a mão de Harry ousou passar entre as coxas dela tão perto de sua calcinha a respiração dela quase falhou, ela pode sentir um calor subindo.
"Gosta disso?" Sussurrou Harry em seu ouvido.
"Talvez."
"Abaixe sua meia calça se não quiser que eu rasgue." A voz baixa de Harry em seu ouvido a fez estremecer.
Ele sabia que ela estava amando toda atenção.
S/n obedeceu levantando os quadris fingindo ajeitar-se em seu asssento descendo a meia até o final de seu joelho. A mão de Harry novamente foi para o meio de suas pernas, sua mão abriu mais as coxas dela para que ele pudesse passar livremente seus dedos ali. Harry com cuidado para não ser percebido abaixou sua calcinha até a metade da coxa antes que dois de seus dedos estivessem no clitóris dela começando a fazer movimentos circulares, S/n deu um leve suspiro segurando qualquer emoção que poderia transparecer. Harry esfregava o clitóris dela casualmente durante o jantar, logo que ele sentia que ela iria gozar seus dedos paravam de se mover por alguns minutos só para ela implorar novamente segurando seu pulso para que ele se movesse. Até que ela não aguentou mais e se entregou, as bochechas dela coraram quando seu corpo inteiro formigou, ela mordeu lábios, fechando seus olhos por um segundo, com um gemido enroscado em sua garganta, Harry se permitiu olhar para ela, vendo-a tentando se manter calada enquanto o orgasmo lhe atingia implorando para que ninguém percebesse o que havia acontecido ali. Eles foram os últimos a se levantar de seus assentos após o jantar, Harry manteve a mão firme na perna dela enquanto todos começavam a se levantar, ambos ficaram sentados até que todos estivessem se dispersado.
" Podemos conversar depois?" Ele brincou com o cabelo dela.
" Tudo bem." S/n estava um pouco envergonhada.
"No meu antigo quarto depois que todos forem se deitar? ." Ele deixa um selinho rápido em seus lábios.
" Tá ."
S/n se levantou primeiro começando a arrumar sua meia, quando ela se inclinou ele colocou a mão em sua bunda a apertando com vontade.
"Harry, pare! Eles vão ver. " Ela o repreendeu.
"Não se esqueça." Harry se levantou dando um último apertão a bunda dela antes de se direcionar para a cozinha.
Adoraria saber sua opinião?🥺💕
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myyoungheartscan · 3 years
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Capítulo 1.1
"Aqui está sua pizza de queijo. Obrigado."
Ethan cumprimentou alegremente e se virou para confirmar o próximo pedido. Com decoração vermelha nas janelas. É uma típica pizzaria ocidental. Era apenas um emprego de meio período, mas era um emprego em que trabalhava há mais de dois anos. Por causa da aparência bonita e de seu sorriso brilhante, o número de clientes regulares aumentou consideravelmente.
Não foi fácil viver sozinho após a morte de Stella, a mãe que era sua única parente de sangue. Ainda assim, o dono da pizzaria do bairro era bondoso com ele, então ele estava trabalhando recebendo um bom salário por hora.
Ir para a faculdade como seus colegas é uma tarefa inútil, mal consegue pagar o aluguel e continuar a vida. Ethan era grato apenas por isso. Ele não tinha dúvidas de que haveria um futuro brilhante esperando por ele se vivesse com firmeza.
No meio do dia, trabalhava em uma loja e, às vezes, à noite, bebia com seus amigos da vizinhança que conhecia desde criança. Existem alguns garotos que foram para a faculdade e partiram para outras cidades distantes, mas também existem pessoas presas nesta cidade, assim como Ethan.
Não era uma boa vizinhança. Normalmente, era um bairro onde os pobres eram forçados a viver e a segurança nas ruas não era muito boa, mas Eden era uma cidade onde ele nasceu e foi criado, então ele tinha um amor próprio. Ele nasceu e cresceu aqui e não conseguia pensar nisso como uma viagem, então não tinha como ter uma boa noção de como era os outros lugares.
Às vezes assistia a filmes com seus amigos locais, dramas e notícias que assistia com sua mãe à noite, dizendo que a história do mundo é assim. Fosse o que fosse, não tinha nada a ver com Ethan.
Ficou ocioso depois da noite, quando os pedidos começaram a chegar. E era o prazo. Ethan terminou de organizar a cozinha e arrumar o corredor e se espreguiçou. As coisas mais importantes do seu dia acabaram. Agora você pode descansar.
"Oh, acabou. Eu vou embora. "
Hoje é um dia sem promessas. Ethan saiu cumprimentando seu chefe e olhou em seu telefone celular.
Não há contato de ninguém. Naquela época, era um pouco solitário. Ethan vasculhou sua bolsa. Pressionou os botões de seu celular, sem nenhum contato, mas havia um número que não foi salvo no registro de chamadas. O que era isso, ele logo se lembrou, pensando um pouco.
A pessoa que conheci na rua na semana passada. Me abordou perguntando se eu queria tentar ser um ator. Também é verdade que o nome da empresa Dan é uma classe superdimensionada da qual Ethan já ouviu falar, então também é um pouco severo. No entanto, embora não houvesse uma ou duas dessas pessoas desde a infância, havia muitos golpistas neste bairro.
Vou entrar em contato. Ethan balançou a cabeça enquanto pensava. Ah, eu não sei fazer nada de bom.
Somente... Era bom poder ter uma imaginação agradável por um tempo. Como tem apenas 19 anos, era bom imaginar um futuro glorioso, mesmo que não houvesse nada que ele pudesse realmente fazer.
Ethan, que caminhava sozinho com um sorriso agitado, de repente sentiu algo estranho.
"Aquele carro preto, acho que já vi antes...?"
Costumava ser uma estrada, mas este é um beco estreito longe da estrada principal. As direções são as mesmas? Parecia um carro excessivamente bom para entrar naquele bairro pobre. Quando eu estava no colégio, fui capaz de reconhecê-lo por causa das revistas de carros que meus colegas viam e das marcas e logotipos de que falavam. É um carro muito caro.
Mesmo não sendo parente de si mesmo, Ethan ficou nervoso sem motivo, então ele caminhou rapidamente. Ele queria entrar em sua casa pequena, chata, mas segura.
Se ele virar mais um beco, poderá ver a casa. Ethan agarrou sua mochila e virou a esquina.
"Ahh!"
Homens grandes em ternos pretos bloquearam a estrada. Ethan gritou com o coração em pânico. Naquele dia, uma mão estendida vinda por trás cobriu seu nariz e boca com uma toalha.
E em um instante, foi uma batalha perdida.
*
"...? "
Ethan abriu os olhos no sofá de uma casa luxuosa. Parecia que o tinham levado de Eden até que ele acordou. Estava amarrado e não tinha nenhum machucado pelo corpo. Ele olhou em volta e lentamente ergueu a parte superior do corpo. Porque eu seria sequestrado? Ele era um pobre comum que não tinha nada e não fazia nada de errado. Onde é isso... Ugh. Ethan revirou os olhos e parou.
Isso porque ele fez contato visual com um homem sentado em uma postura arrogante com as pernas cruzadas na cadeira à sua frente. O homem estava olhando para Ethan sem dizer nada. Estava tão quieto que ele nem percebeu sua existência imediatamente. O homem fez contato visual com ele e não disse nada. A fumaça do cigarro saiu de sua boca revelando um olhar estreito.
Ethan ficou intrigado com a existência do homem. Ethan estava assim porque o homem se parecia com ele. Era loiro, tinha olhos azuis, rugas faciais, olhos, nariz e boca, tudo idêntico a ele. O cabelo perfeitamente cruzado e o terno de aparência cara o fizeram adivinhar a idade do homem.
Ficou imediatamente claro que ele não era uma pessoa comum porque o sentimento de pressão era significativo. Era definitivamente um alfa dominante. Um cheiro forte exalou. Um aroma quente e seco que lembra um deserto.
Ele é um homem perigoso. Ele pôde ver de relance. Não era o nível de valentões comumente vistos na estrada. Ele sentiu um cheiro familiar de sangue. Ethan queria fugir silenciosamente, mas não poderia enquanto o homem estivesse observando.
"O que... "
"..."
"Por que estou aqui...?"
Ethan teve a coragem de fazer uma pergunta ao alfa. O homem estava em silêncio e  Ethan não podia fugir, então o único jeito era fazer uma perguntas.
O homem tirou os olhos do Ethan e chamou a outra pessoa com voz sonolenta.
"Scott."
"Sim?"
Scott apareceu em silêncio, parado em um ponto escuro e cego que não era visível para Ethan. Outro grande alfa dominante. Scott também tinha um tom de voz que lembrava o  de Ethan, surpreendentemente.
"O que você acha? Têm a mesma voz? "
"Sim. É o mesmo de quando era jovem. "
O homem torceu os lábios levemente.
"Eu não posso negar."
O homem sorriu ao ver Ethan apenas com os olhos abertos. Porém, era um sorriso frio que nunca era agradável, e seria melhor colori-lo.
"Aproxima-se"
O homem acenou para Ethan. Havia um poder irresistível nas palavras dele. Ele acordou e se aproximou do homem. O rosto dele, visto de perto, era assustador. Sentia como se estivesse encarando a si mesmo quando fosse mais velho.
"... Sim?"
O coração de Ethan batia forte. Era muito íntimo alguém sussurrar em seu ouvido assim, ainda mais de alguém que você não conhece.
"De repente, tenho um filho grande, então me sinto estranho."
Suas mãos tocaram suas bochechas macias. Acariciando-as de maneira desagradável e com movimentos rudemente amigáveis.
"Que?"
"A Stella tinha desaparecido em um dia, e agora 19 anos depois eu tenho essa surpresa"
Ethan se encolheu. Stella era o nome de sua falecida mãe e seu pai estava ausente desde o nascimento.
O polegar do homem esfregou o lábio inferior de Ethan e penetrou seus lábios. Os dentes foram varridos com o dedo. Estava ajoelhado com um dedo penetrando sua boca e torceu seu corpo. A atmosfera é estranha. O homem não se importou com o olhar desconfortável dele, então brincou com o dedo em sua boca e o removeu. A saliva de Ethan estava no dedo do homem.
"Não admito crianças. É por isso que me livrei de todas que ficaram comigo e engravidaram. "
Não admito ter que compartilhar o que é meu por causa de uma gravidez. O homem olhou diretamente para Ethan e lambeu o dedo encharcado de saliva com a língua. O tom era tão claro quanto falar sobre a refeição que comeu ontem no jantar. Ele enterrou as costas na cadeira e continuou a falar vigorosamente.
"... "
"Mas você se parece comigo... Vamos esperar pra ver. Você não vai reclamar como uma criança, vai?"
Como se o homem estivesse satisfeito com o rosto de Ethan, olhou mais uma vez com um olhar profundo. Parece bom, é bonito. Foi bom poder ver um ser lindo que se parecia com você mesmo fora do espelho. É até firme. Bonito está certo. Eu tinha que ter tudo lindo. Além disso, parecia um clone da sua beleza
A presença de Ethan parecia tornar sua existência mais evidente. Mais claramente, com mais orgulho.
"De agora em diante, more aqui. Esta é a minha casa. "
"Que...?"
"Você não está entendendo o que estou dizendo?"
"..."
A voz do homem estava irritada. Ethan estava nervoso. O homem fingiu ser gentil, mas não parecia ter boa paciência. Na verdade, o homem não estava acostumado a explicar. Eu só tenho que pedir.
"Scott, você explica."
"Sim."
O homem pegou um novo cigarro e saiu da sala.
Scott balançou a cabeça.
"Me siga."
A casa era tão grande, tinha dois ou três andares. O quarto de Ethan fica no segundo andar.
"Eu trouxe todas as suas coisas."
Foi real. As malas que viu pela primeira vez estavam cheias de suas coisas. Essas pessoas não têm o conceito de invasão domiciliar? Entrar na casa de outra pessoa e empacotar tudo. Ethan estava ocupado verificando se algo estava faltando. Nenhuma das coisas que ele tinha era de valor, mas ainda havia algumas coisas preciosas que tinha em mente. . Todos os tipos de itens baratos foram enfiados na mala sem qualquer pedido, mas foi uma sorte que a maioria deles estava nela.
"Onde estou?"
Ethan perguntou com cuidado. Para onde quer que olhasse, não era um lugar normal.
"Na casa do criminoso Carlyle, ele é o chefe. "
"... É um grupo de gangster? "
Ethan ficou surpreso. Ethan que vivia no oeste tinha uma vida saudável, e estava longe de ter contato com um gangster. Mesmo por curiosidade, nunca usou drogas. Stella, sua mãe, fora criada de maneira estrita, de modo que nem conseguia entrar nessa direção, mas também não prestava muita atenção em si mesma. Foi chocante para Ethan que sua mãe tivesse um relacionamento com uma gangster, e foi um fato muito surpreendente.
"Seu nome completo é Ethan Bukowski. O nome do seu pai é Carlyle Bukowski. Meu nome é Scott Bukowski.""
"..."
Ethan ouviu seu sobrenome pela primeira vez. Anteriormente, ele usava o "Holiday" do sobrenome de sua mãe, mas Ethan Holiday foi ridicularizado por ser um nome muito engraçado. Achei um pouco engraçado para mim, mas havia um sobrenome de verdade.
Bukowsuki. Não era familiar, mas combinava bem com o primeiro nome
"Eu sou o irmão de Carlyle. Eu sou seu tio. "
Por ser tio, Scott parecia não ter sentimentos por seu sobrinho. Seus olhos, que pareciam sonolentos, estavam escuros.
"O que vocês fazem normalmente?"
"Drogas, tráfico de armas, assassinato e assim por diante."
Ainda assim, ele explicou gentilmente à sua maneira. O conteúdo era assustador. Ethan tentou responder com calma. Nem pensou em falar com Carlyle, mas tentou ter um pouco de sorte com Scott.
"Eu... Estou longe disso. Posso simplesmente sair e viver do jeito que sempre vivi?"
"É difícil simplesmente ir embora depois de chegar aqui. Você pode viver lá fora e em um dia se torna um refém e levar uma bala na cabeça de alguém querendo se vingar de Carlyle."
A maneira como ele falou foi tranquila. Um suor frio desceu pelas costas de Ethan. Contar uma história assustadora de forma tão indiferente. Scott não parecia se importar se isso assustava ele ou não.
"Você tem sorte de se parecer com Carlyle. Meu irmão não tem nenhum tipo amor paterno. "
"Então o que estou fazendo aqui?"
Não me diga para traficar drogas nem nada do tipo. Ethan estava nervoso.
"Bem, eu não acho que Carlyle está pensando muito ainda."
Scott inclinou a cabeça. E pensou seriamente sobre isso. Ele parecia ter uma personalidade delicada em contraste com seu grande físico.
"Não sei fazer nada, então talvez apenas fique na casa."
"..."
"Carlyle ama seu rosto. Seu papel é ser um lindo enfeite. Quando ele te ligar, você faz o que ele quer e age de maneira fofa.
A resposta foi cínica.
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CONTINUA...
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eusoulibelula · 3 years
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Uma carta para o papai.
- Achei que nunca chegaria este dia, então hoje tô aqui, 15 de setembro às 00:26, escrevendo sobre você.
Minha pisicologa Tatiane, sempre me disse que para a minha saúde mental eu precisava escrever sobre você, para tirar esses sentimentos daqui de dentro, então depois de procrastinar muito, vou tentar.
Bom, falando cientificamente, para formar um bebê é preciso conjugar o gameta X, da mãe, com o X, do pai, para obter um bebê com o cromossomo XX que representa uma menina. Dessa forma é preciso que os espermatozoides que carregam os gametas X penetrem no óvulo, e é só por isso, que você é meu pai.
Eu nasci ouvindo que você era o meu pai, em seguida eu aprendi qual era o padrão de um pai, mas a minha realidade não era essa!
Eu criei um mundo com momentos e lembranças que nunca existiram com você, um mundo paralelo nessa cabecinha de ET,( ou padrão que sociedade impõe) tinha que ser assim e quando não era eu sentia saudade, ficava confusa, não entendia e me culpava.
Como pode sentir saudade de algo que nunca aconteceu ? Eu até te amei nesse mundo.
Todos os meus relacionamentos com o gênero oposto foram estranhos, uma que eu precisava de uma figura masculina na minha vida a todo custo, eu não aceitava receber amor deles, nem meu pai me deu! Caia fora antes de dar certo, Atraia pessoa com mais problemas que eu, acabava atraindo traições, abusos psicológicos e agreções físicas. Tive dificuldade de aceitar que eu poderia ser feliz, e quem não quer ser feliz né ? Pois é, eu queria, mas meu inconsciente achava que eu não merecia. A única relação que eu tive de exemplo, foi a sua e a da minha mãe, onde você traiu ela e a deixou grávida sozinha, como eu poderia idealizar uma relação saudável?
Depois de muitas tentativas de aproximação sem sucesso, eu sempre me perguntei, porque não dava certo?
Eu percebi com muita ajuda, que existem caminhos e pessoas que não nasceram para viverem juntas, no final, se vc tivesse feito parte da minha vida de verdade, talvez você teria me decepcionado mais do que a própria ausência, ou não, isso nunca vamos saber ....
Em uma briga, você me disse "um dia você sentirá a minha falta" eu chorei tanto, porque eu sempre senti, mas hoje eu não sei se era de você.
Eu só sei que hoje eu não sinto nada, pra falar a verdade, se você morrer hoje, talvez eu vá chorar por tudo que não vivemos juntos.
Você é um completo estranho pra mim, assim como o seu Carlos do mercado, sei o nome, sei que é velho e mais nada, assim como eu sou pra você, passo do seu lado na rua e você nem sabe que sou sua filha e no final, tá tudo bem, eu entendi que você não podia e não pode me oferecer mais, essa é a sua consciência, não posso mais sofrer por ela.
Hoje eu não sinto nada, absolutamente nada, apenas gratidão, por ter ajudado a me colocar no mundo e por sua ausência ter me feito mais forte, hoje eu foco em tudo de positivo que sua ausência me causou. Você acredita? Teve muitas coisas positivas.
Eu te desejo felicidade de verdade, daquelas sem preço.
As pessoas costumam me perguntar, " quando ele ficar velho, ele vai precisar de você, vai ajudar ?" Eu respondo, "claro que vou" mas ca entre nós, eu não consigo negar nem o panfleto na rua.
Da sua única e nunca filha.
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vranye · 4 years
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            ৴ ♛ ˙ ˖  ━━      𝐁𝐔𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆 𝐆𝐋𝐀𝐍𝐂𝐄𝐒    !        ❜   ≽
                                                   𝒏𝒊𝒌𝒐𝒍𝒂 𝒛𝒆𝒌𝒍𝒐𝒔                                                      (  𝚃𝙰𝚂𝙺 𝙾𝟷 )
Os flashes piscavam, me fazendo apertar os olhos, para evitar ficar cega com a claridade. “Nikkie, olhe para a câmera” ouvi a voz de alguém por cima do burburinho eletrônico das câmeras. Click. Click. Click. As luzes brancas e fortes não paravam. Uma após a outra, enquanto um flash desaparecia outro surgia no lugar, cada vez mais rápido e cada vez mais perto, como fogos de artifício explodindo há menos de dois metros do meu rosto. Eu tinha a sensação de que mal conseguia abrir os olhos antes de fechá-los novamente. Eu até podia imaginar como as fotos iriam ficar. Uma careta torta, olhos semi-abertos em um ângulo estranho, um rosto assustado e praticamente entregando minha vontade de correr e nunca mais parar.
Deus!
Acho que vou vomitar.
Um rosto surgiu em meio às luzes piscantes, o mundo parecia absurdamente barulhento ao mesmo tempo que eu não conseguia ouvir nada. Era como escalar uma montanha e ter seu ouvido tapado pela mudança de altitude. Eu estava vendo seus lábios se mexerem e mesmo assim não conseguia ouvir o que dizia. 
--- O que?
--- Você é a próxima, esteja pronta em cinco, quatro, três.. --- O mundo voltou a ter som justo quando o rosto de Mika Bobr, o do apresentador do Jornal Oficial que eu costumava ver na TV, surgiu na minha frente, mas não olhava para mim e sim para o oceano de câmeras a sua frente. 
--- Está uma loucura aqui nos arredores do Palácio de Inverno, mas gentilmente a favorita Nikola Zeklos aceitou falar com a gente um pouquinho! 
Uma mão surgiu na parte baixa das minhas costas me empurrando para chegar mais pra frente do homem bonito e de terno elegante que fazia eu me sentir mal vestida mesmo que tivesse sido lixada, polida, encerada e pintada dos pés a cabeça, eu devia estar parecendo uma condessa mesmo que não me sentisse uma. 
Acontece que o empurrão fez com que o salto alto enroscasse em uma parte do tecido complicado do meu vestido, me fazendo tropeçar e cair de joelhos, minhas mãos evitando uma queda ainda mais grave.
É claro que as câmeras, com seus cliques e flashes irritantes registraram tudo.
--- Opa! Acho que ela está muito emocionada. Você está bem, querida? --- Ele riu, claramente se saindo otimamente bem numa situação de crise. Eu tive que me refrear de não enfiar meu punho cerrado no dente dele. Eu não sou sua querida, eu queria gritar. Você nem me conhece! Mas eu não diria isso. Não só porque eu sabia que estava de mau humor porque estava tendo o pior dia da minha vida, como também sabia que não podia. Esperavam que eu sorrisse e agisse de maneira adorável, então eu joguei o cabelo para trás, tentando disfarçar o meu rosto vermelho e quente de vergonha.
--- Essas roupas! --- Ri de mim mesma, agitando as pestanas tentando soar apenas levemente constrangida e não mortificada e Mika riu, talvez tenha funcionado, ou ele era apenas era realmente bom no trabalho dele. Acho que nunca vou saber.
--- Com certeza valeu a pena um tombo ou dois. A senhorita está uma visão essa noite, Senhorita Zeklos. Mas nós estamos curiosos sobre como era sua vida antes disso tudo. Como era a sua rotina antes de ter sido sorteada para o Favorado?
O que eu fazia antes de ter sido sorteada? Bem, eu não podia falar a verdade em frente às câmeras. Não mesmo. 
--- Ah, só a vida comum de uma… condessa comum, saca? Estudos, viagens e compras... Essas coisas. --- Sorri. O segredo de uma mentira era ser simples e direta, não é? 
Acho que ele não esperava uma resposta tão curta, porque ficou me encarando, esperando por mais. 
Engoli em seco. Aquilo não era bom. Talvez eu tivesse que ser um pouco menos direta.  --- Quero dizer. Era ótimo. Era uma ótima vida, longe de mim reclamar, sabe? Acho que quero dizer que é tudo aquilo que as pessoas pensam que é. E um pouco melhor. 
Sorri e agarrei minha mão pelo pulso me impedindo de chacoalhar enquanto tremia. Essa resposta pareceu agradar mais e logo Mika estava pronto para a próxima pergunta. 
--- É realmente um sonho! O que me faz pensar: Qual foi sua reação e sensação ao ver seu rosto na televisão e saber que foi sorteada para ser uma das favoritas?
--- Um puta choque! --- As palavras pularam dos meus lábios antes que eu pudesse me pensar a respeito e só então percebi o que tinha dito. --- Quero dizer, eu fiquei muito, muito, muito surpresa! Eu realmente não esperava essa…--- procurei uma boa palavra e todas elas pareciam ter sumido, evaporado, puff--- Honra. Foi isso! Eu me senti muito abençoada por estar tendo essa chance e espero poder representar bem minha família, minha província e… --- sobreviver --- aprender enquanto estiver por aqui.
--- Você e o príncipe já se conheciam antes?
--- Sim? --- Percebi que minha resposta estava mais para uma pergunta, e então Mika me lançou um olhar curioso e confuso e eu devolvi o mesmo olhar para ele, então nós dois rimos. Ele porque era um profissional e eu de nervoso. --- Acho que não posso dizer que nos conhecemos. Não somos próximos nem nada, mas posso dizer que sei quem é o cara se ele passar na minha frente.  
Eu podia? 
A naturalidade daquela mentira espantou a mim e Mika em doses iguais.
--- Pode-se dizer então que está no Favorado por amor? --- O homem até se aproximou mais, querendo criar uma certa aura de intimidade, como se eu fosse soltar alguma bomba. 
--- Não, claro que não! --- Respondi rindo, mas acho que ninguém teria sido tão direta assim, então transformei minha risada em uma espécie de tosse, endireitando minha coluna curvada, a única posição que eu tinha achado para conseguir ficar de pé naqueles saltos. --- Como eu disse, nós realmente não nos conhecemos. Acho que foi uma honra ter sido sorteada, devemos agradecer a Sankt Yuri por isso! E é claro que assim como todo mundo eu amo a família do imperador, não é que eu o odeie ou coisa assim, só… Entende?
Mika riu, assentindo com a cabeça. --- Claro que entendo, e com relação as outras meninas? Qual sua relação com elas?
Não dava para sair pela tangente com aquela pergunta. --- Sim, conheço. Estou ansiosa para vê-las de novo. Somos como irmãs e tenho certeza que estão tão animadas quanto eu estou por estar aqui e por nós vermos novamente! --- Aproveitei a movimentação atrás de mim, a chegada de uma outra favorita, e acenei para ela, numa tentativa de tirar o foco de mim por pelo menos cinco segundos, mas então ela torceu o nariz para mim, não sem antes me lançar um olhar de ódio. Eu e Mika fingimos que não vimos. --- Vai ser divertido! --- Completei, apertando a minha cintura, desejando que o corpete daquele vestido não fosse tão malditamente apertado.
--- É ótimo ouvir isso. É complicado competir contra suas amigas mas você tem alguma estratégia em mente que pode te ajudar a ganhar essa edição do Favorado?
Cocei a testa, tentando ganhar algum tempo para aquela pergunta. 
--- Não, acho que não tenho. Só vou tentar aproveitar o tempo que estiver aqui, sabe? Não acho que o príncipe iria gostar de ser tratado como um jogo, com estratégias e manipulações, isso parece realmente horrível de se pensar. 
E algo na minha resposta divertiu Mika, talvez eu tivesse dito algo realmente engraçado que eu não entendia, mas ri de volta, como a boa idiota que eu era. 
--- Muito bem, Senhorita Zeklos… Ouvimos dizer maravilhas das favoritas desse ano, que são muito prendadas e cheias de talentos. O que você preparou para impressionar a corte e o príncipe?
Eu não-- Mordi os lábios. --- Eu não sabia que tínhamos que preparar algo, Caramba-. --- Murmurei, rindo baixinho, mordi os lábios, tentando buscar na memória algo que eu podia fazer fosse considerado um talento. Uma memória, que nem era tão antiga mas parecia ter acontecido numa vida passada, surgiu na minha mente como um bote salva vidas. --- Cavalos! Eu posso cavalgar, sabe? 
--- Hipismo?
--- Isso! Hipismo, eu posso fazer isso! 
--- O palácio tem uma boa quantidade de cavalos, a senhorita com certeza vai conseguir se destacar. --- Eu não respondi, mas meu sorriso amarelo deveria estar deixando estampado o meu “tomara Deus que não.” Porque em seguida Mika decidiu me tranquilizar. 
--- Nós estamos quase acabando. Na sua opinião, quais qualidades você acha que uma Czarina deve ter? Você as possui?
--- Acho que deve ser justa e se preocupar com o povo. --- Tentei ser o mais sincera possível nessa questão. Quanto a segunda parte, eu não sabia se as tinha. Nunca tinha pensado em mim mesma como Czarina, não de verdade, nada mais do que em brincadeiras quando era criança. Que criança nunca tinha sonhado em ser a Imperatriz? Mas se eu estava a altura do cargo? Claro que não. --- Espero aprender, quem sabe até com a imperatriz em pessoa? Não acho que são qualidades que as pessoas só.. nascem com. Acho que é preciso se esforçar e bem, eu nunca me incomodei com o trabalho duro.
Bom, tirando pelo fato de que até onde todo mundo sabia eu nunca tinha tido um dia de trabalho árduo na minha vida fazia com que parecesse realmente uma piada. 
--- Ótima resposta, Senhorita Zeklos! Por último, mas não menos importante. Quais são suas expectativas para esses meses que estão por vir?
--- Meses? --- Repeti uma oitava acima, esganiçada como um pato antes do abate. Porque isso duraria meses? --- Bom, não sei se o príncipe vai querer me manter por perto por tanto tempo! --- Esperava que as pessoas lessem meu espanto apenas por uma modéstia e não por completo espanto. --- Mas pretendo aproveitar essa experiência e não… Me envergonhar completamente até lá. 
Eu sequer estava colocando muitas expectativas naquilo e já estava falhando miseravelmente.
Mika me agradeceu pela entrevista, e saiu antes que eu pudesse piscar, alguns dos assistentes de filmagem me encarou como se tivesse crescido um par de braços extras em minhas costas.
--- O que é?
Perguntei, tentando cheirar minhas axilas sem ser muito óbvia. Eu sabia que estava soando pelas bicas, mas não imaginava que estava tão ruim
--- Você não parece com você mesma. Quero dizer, é a Nikkie, mas não soa com ela.
Estremeci dos pés as cabeça. Eu sabia disso. Sabia bem disso. Pra ser sincera, sabia que ia ser um verdadeiro desastre, mas eu não tinha outra alternativa, tinha? 
Apenas sorri amarelo e tentei rebocar aquele vestido que parecia uma tenda para longe das câmera, torcendo para que o pior já tivesse acabado, mas eu não era tão ingênua. 
Sabia que só estava começando.
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opaitaon · 4 years
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                     𝐏𝐎𝐕 ;; 𝑇𝑟𝑜𝑢𝑏𝑙𝑒 𝑖𝑠 𝑎 𝑓𝑟𝑖𝑒𝑛𝑑, 𝐼 𝑘𝑛𝑜𝑤.
Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal. Sebastian soltou um baixo grunhido de irritação, não era do feitio de Guadalupe Chadwick não atender telefonemas de seus filhos. Não importava o quão ocupada Lupita estava, ela sempre dava um jeito de responder as ligações dos mesmos ou ao menos avisava que os ligaria depois. Havia algo de errado com a mulher e isso assustava Sebastian, pois ele sabia de algo que poderia despertar uma reação como aquela em sua mãe. Para piorar, mais cedo sua tia havia o ligado diretamente da Cidade do México para perguntar a ele o porque de sua mãe não aparecer na empresa há mais de uma semana. Seu irmão mais velho, Christopher, estava a substituindo, porém não se encontrava nada contente e não parecia muito preocupado com a mudança de estado da mãe. ❝ ━━ As mulheres são assim, Bash, mudam de humor o tempo todo. Semana passada a Caroline passou a semana sem falar direito comigo e depois me pediu desculpas porque estava de TPM. Mamãe logo vai estar bem de novo, deve estar com saudade do papai.❞  disse o Christopher despreocupado na ligação que partilhara com Sebastian. Por mais que Bash desejasse confiar nas palavras do mais velho, algo ainda dizia que aquela mudança não era comum.
Antes que pudesse continuar divagando em sua mente sobre a mudança de humor de Guadalupe, fora chamado para depor. Por alguns minutos havia se esquecido do inferno que estava presenciando novamente, estivera tão focado em contatar sua mãe que mente o levou para longe da delegacia de Cannes, lugar onde estava corporalmente. Levantou-se de contragosto e adentrou a sala, dentro da mesma havia uma mesma retangular larga, uma câmera e dois detetives o fitavam. Cena semelhante com a primeira experiência que teve meses antes. Cumprimentos educados ocorreram e Sebastian sentou-se na cadeira designada a si, sentia suas palmas úmidas de suor devido o nervoso que o tomara no momento. Um dos policiais logo ligou a câmera o depoimento se iniciou.
❝ ━━ Boa tarde, sr, obrigada por comparecer. Sabemos que não é divertido prestar depoimento à polícia, mas agradecemos a sua compreensão e cooperação com o caso. Em primeiro lugar, gostaria que olhasse para a câmera e respondesse olhando para ela a todo momento, tudo bem? Diga seu nome completo, sua idade, sua data de nascimento e sua ocupação.❞  Sebastian mirou a câmera citada e pigarreou antes de iniciar sua falar. ❝ ━━ Sou Sebastian Javier Hayek Chadwick, tenho 19 anos, nasci dia 23 de julho de 2001 e estudo na L’Academie International François Truffaut.❞ respondeu buscando não soar rabugento, Geneviève e ele haviam conversado bastante para que ele se mantivesse calmo durante o depoimento. Ele deveria parece solicito, embora não quisesse estar ali ou ajudar minimamente naquela investigação.
A mulher, Lucille, assentiu e colocou um pedaço de papel sobre a mesma. ❝ ━━ Obrigada. Agora.. ❞ ela arrastou o papel para frente fazendo com que a imagem impressa se tornasse visível para Bash. A imagem de Camille Martin ocupava a fotografia, Sebastian não pode deixar de compará-la com Eloise naquele momento. De fato eram parecidas. ❝ ━━ Essa é Camille Martin, 18 anos. Estava desaparecida desde o dia 4 de julho de 2020. Você consegue pensar em alguma informação para nos ceder sobre essa garota? Você a conhece? Se lembra de a ter visto em qualquer parte da cidade?❞ não havia motivos para mentiras, Sebastian logo respondeu. ❝ ━━ Não, não sei de nada diferente do que vocês já sabem. Fiquei sabendo que ela desapareceu tem um tempinho, irmã mais nova do Cédric lá da sala. Também nunca vi ela pela cidade.❞ não pensou muito na resposta ou no tom usado, tudo fora bastante natural. ❝ ━━ “Cédric lá da sala”? Foi por ele que ficou sabendo do desaparecimento?❞  indagou novamente a policial. O rapaz balançou a cabeça em sinal positivo e franziu o cenho, eles não sabiam que Camille tinha um irmão e que ele estudava em Truffaut? ❝ ━━ Sim?! Cédric Martin, irmão da Camille. Ele estuda lá na sala tem um tempinho, entrou um pouco depois do início do ano letivo. Ele não me disse nada, não somos amigos, mas todo mundo ficou comentando sobre isso no colégio.❞ o rapaz completou não entendo o caminho que aquilo parecia tomar, certamente lembrar-se-ia daquilo e contaria para Viviane mais tarde.
❝ ━━ Como aluno da François Truffaut, sabe dizer se a festa de Passagem que é realizada todos os anos pelos alunos do último ano era destinada apenas aos estudantes ou se pessoas de fora também compareciam ou podiam comparecer?❞  Não, pensou em responder de imediato. Era destinada apenas para quem o comitê achava de bom tom e isso não incluía os recém-transferidos de Notre Dame. Ás vezes Sebastian pensava o que teria acontecido de diferente naquela noite se apenas tivessem dado aos outros os benditos dos convites, talvez Eloise não tivesse caído do penhasco e Camille... Bom, ele não sabia o que pensar sobre Camille. ❝ ━━ Sim. Eu faço parte do Comitê que organizou essa festa e ela sempre é destinada para todos os estudantes, eu diria exclusiva aos estudantes. Não chamamos ninguém de fora e não é comum que chamem.❞ de fato ele não sabia como Camille havia chego a Ilha. Fazia sentido que os titãs tivessem descoberto sobre a festa e encontrado uma maneira de chegar até a ilha, a maioria deles tinha dinheiro sobrando para uma viagem de barco de último hora. Já Camille, pelo pouco que Sebastian sabia sobre a mesma, vinha de uma família humilde e dificilmente conseguiria entrar de penetra sem ter sido convidada por absolutamente ninguém.  ❝ ━━ Então, apenas confirmando, sobre a festa de Passagem ocorrida no dia 4 de julho e os eventos ocorridos lá, o senhor estava lá naquela noite? Se sim, pode citar alguns nomes de pessoas que se lembra de ter visto? Sabe dizer se essa garota esteve lá ou se a viu conversando com alguém?❞  perguntas repetitivas tendiam a irritar Bash, porém ele lembrou-se das palavras de Geneviève e assentiu um tanto quanto cansado. ❝ ━━ Eu estava na festa. É um pouco difícil citar o nome de todo mundo, posso acabar esquecendo de alguém, mas garanto que a turma toda estava lá. Vocês provavelmente já tem a lista da minha turma e foram esses que vi na festa. Tirando Cédric, Ludovic e Minerva, é claro. Eles entraram no colégio depois e consequentemente não foram convidados. Não vi Camille em momento algum, eu estava muito focado nas minhas próprias coisas, mas me lembraria se visse alguém estranho.❞ novamente não possuía razões para mentir completamente, ele de fato não acreditava que havia visto Camille naquela noite. Tudo bem que havia bebido um pouco e estava irado a maior parte do tempo, mas um rosto estranho o chamaria a atenção. ❝ ━━ Onde o sr estava no dia 5 de julho à meia noite, quando a polícia foi acionada e informada que o corpo até então acreditado ser de Eloise Girard-Dampierre havia caído do penhasco? ❞ Sebastian precisa se concentrar ao máximo para repetir tudo que havia combinado com os amigos, palavra por palavra sem hesitar. Precisava ser racional, o contrário da grande bola de passionalidade que sabia ser. ❝ ━━ Eu não sei exatamente a hora que sai da festa, mas sei que foi bem antes disso. Eu tinha brigado bastante com a minha ex-namorada, Geneviève, naquela noite. Nós acabamos terminando e eu ‘tava cansado de brigar, sabe? Passei a festa inteira chateado, tentando ir atrás dela para nos acertamos, mas não adiantou muito. Eu percebi que ‘tava irritando ela ainda mais e acabando com a noite dos meus amigos, Benjamin e Romain, também. Daí eu decidi ir embora, eu não ‘tava exatamente sóbrio, por isso não lembro a hora que começamos a ir embora. Só sei que depois a Geneviève me ligou, disse que o Jun estava machucado e pediu minha ajuda. Foi a única vez que vi as horas no meu celular, eram umas onze e vinte mais ou menos. Benjamin e Romain voltaram comigo, nós ajudamos a Geneviève com o Jun e fomos todos ‘pro hospital.❞ narrou sua versão dos fatos, omitindo e trocando ordem de parte dos acontecimentos daquela noite. Seu tom havia sido convincente, havia sido capaz de mascarar todo nervoso que sentia. ❝ ━━  Sabe como Jun Ho se machucou?❞ a pergunta fez com que Sebastian engolisse seco, ele deu de ombros buscando disfarçar o desconforto. ❝ ━━ Ele caiu na trilha. O Jun não é exatamente o cara mais atlético que eu conheço, ele é meio magrela e sempre foi desajeitado. ‘Tava todo mundo bebendo naquela noite, certeza que ele só agiu como um bêbado.❞ esperava que a resposta tivesse sido boa o suficiente para encerrar aquela parte da conversa e não levantar suspeitas à respeito do amigo. Pela contentamento dos polícias, havia obtido êxito.  ❝ ━━ O sr esteve no penhasco no dia 4 de julho ou na madrugada do dia 5 de julho? Viu algo que chamasse a sua atenção nesse dia ou fora do comum para uma festa, como a presença de pessoas estranhas ou brigas?❞  Sebastian espremeu os lábios enquanto uma falsa expressão reflexiva tomou sua face, estava replicando seu comportamento quando mentia para Guadalupe. ❝ ━━ Não, como eu já falei, fui embora com minha ex-namorada, o irmão dela e meus melhores amigos. Não subi em lugar nenhum, não tava com cabeça ‘pra esse tipo de coisa. Eu ‘tava preocupado com meu relacionamento, não fiquei prestando atenção nas conversas ou brigas alheias. Não vi nada não.❞ novamente sua resposta pareceu contentar os policiais e Sebastian podia sentir o desconforto em seu estômago diminuir, logo aquilo teria acabado.
❝ ━━ O sr saberia dizer por que as pessoas pensaram que Eloise era o corpo encontrado sobre as pedras? Se não, consegue dar um palpite o que levou as pessoas pensarem nisso?❞  que tipo de pergunta era aquela? Sebastian questionava em sua mente. O que esperavam que ele dissesse? Se nem a própria polícia fazia ideia da existência da “doppelgänger”¹ de Eloise, porque eles deveriam saber? Conte até dez, sempre conte até dez. A doce voz de sua mãe ecoou em sua cabeça o fazendo acalmar seus ânimos. Ele deu de ombros e permaneceu em silêncio por alguns segundos. ❝ ━━ Não sei, provavelmente não encontraram a Eloise e ligaram os pontos. Sei lá, elas duas se parecem e ninguém sabia da existência da outra. Deve ter sido por isso, vocês devem saber melhor que eu.❞  Não conseguiu conter-se e uma alfinetada escapou por seus lábios. ❝ ━━ Obrigado pelas suas respostas e honestidade. Vamos manter contato caso precisemos de mais esclarecimentos da sua parte. Está dispensado/a.❞  o homem disse por último e Bash sentiu como se mais de cem quilos fossem retirados de suas costas. Ele despediu-se educadamente dos policiais e caminhou para fora da delegacia em passos ligeiros. Esperava nunca mais ter de pisar naquele lugar, mas parte de sua intuição dizia que o surgimento de Camille iria complicar ainda mais as coisas, se é que aquilo era possível. Trouble is a friend², pensou. Ao chegar ao lado de fora, retornou a ligar para Guadalupe e novamente não fora atendido. Havia apenas uma coisa que deveria fazer naquele momento: ir a Paris. 
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sorenotsoren · 4 years
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. 𝐭𝐚𝐬𝐤 𝟎𝟎𝟒  —  𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒓𝒐𝒈𝒂𝒕𝒐𝒓𝒚 .
Cinco minutos antes e sua postura teria sido completamente diferente ao entrar na sala de Merlin. O andar continuaria confiante e o rosto despreocupado, mas na linha dos ombros não haveria qualquer sinal de tensão. Apesar de mínimo, tal detalhe parecia gritar em alguém como Soren, que apresentava constantemente comportamentos extremos, nunca contido. Soubesse ele ou não, Njord não havia contribuído em nada para a performance por vir do príncipe, outrora bastante tranquilo, com o pequeno tête-à-tête forçado. Afinal, ser acusado de matar alguém dificilmente passaria como estratégia de relaxamento.
Estava ciente, porém, que sua performance ali pouparia a ambos de inúmeros problemas, não era estúpido. Contudo, ao contrário do Westergaard, acreditava piamente que alguns golpes não seriam o suficiente para acabar com a vida de Ali. E tanta certeza não partia de mera crença, de forma alguma. A verdade é que o príncipe não tinha sentido o último suspiro do filho de Aladdin durante a briga, sequer o penúltimo. Fraco, inconsciente, machucado… Sim, abandonaram-no naquele estado, mas a morte não fazia parte da infeliz equação. Até onde sabia. Franzindo o cenho ante o pensamento, finalmente se acomodou na única cadeira disponível no cômodo, bem de frente a dupla dinâmica. Pelas expressões, era difícil definir quem interpretaria o bonzinho e o malvado, de modo que resolveu ele mesmo iniciar a conversa.
“ Suponho que estão cientes da minha condição… peculiar ” proferiu, olhando significativamente para a Fada Azul, para varinha orgulhosa e estrategicamente exposta. “ Tenho certa sensibilidade a alguns tipos de magia, entende? Poções, alguns feitiços. Não estão planejando usar nada do tipo nesse interrogatório, certo? Por que seria mesmo terrível que um estudante saísse daqui desacordado depois de tudo. Não é como se o senhor estivesse nas graças de nossos pais ultimamente, e minha mãe certamente não apreciaria tal des- ”
“ Não preciso de feitiços para reconhecer a verdade, criança ” cortou a fada, fazendo-o erguer a sobrancelha.
“ Sinto muito pela senhora. ” Ao tirar o olhar da figura alada, porém, deu de cara com o rosto descontente do velho mago. Provando a teoria universal de que seu instinto de autopreservação era praticamente nulo, viu-se oferecendo um breve sorriso ao homem que, não sem razão, estreitou os olhos para a demonstração súbita de ingenuidade.
“ Temos muitos alunos pela frente ainda, então por favor, atenha-se às perguntas que serão feitas, Fitzherbert. Sem desvios ou enrolações, tente ser o mais breve que conseguir ” o que não será muito, as palavras não ditas praticamente pareciam pular dos olhos cansados, mas Soren limitou-se a dar de ombros, embora a curvatura dos lábios tenha aumentado. Pela primeira vez em anos, estava disposto a seguir a orientação dada. Ignorando-o, o mago apontou para o canto da mesa, onde havia pena e papel. Com um gesto ágil dos dedos, os objetos ganharam vida, sinalizando o início do interrogatório.
“ Vamos começar com seu nome completo, idade, filiação e raça. ”
“ Soren Erhard Fitzherbert, 24 anos. Filho de Rapunzel e Eugene Fitzherbert. Humano dotado de magia. ” A resposta direta lhe rendeu um olhar rápido, por cima dos papéis que o outro lia. O que esperava? Desafiou silenciosamente ao encará-lo de volta.
“ Lembra-se do que fez ao chegar à Ilha dos Prazeres? ”
“ Sinceramente, não. Talvez olhar ao redor? Passar pelo arco de entrada? Não me prendo a esses detalhes, apenas vou… Indo. Procurar minha irmã é uma ótima alternativa também. ”
“ Não estamos no meio de uma prova de múltipla escolha, Soren ” retrucou Merlin, levando dois dedos a tempora. A seu lado, a Fada Azul somente balançou a cabeça. Ele devia ser um dos alunos mais fáceis a terem passado por ali, ao que parecia — e ficaria feliz em continuar assim, pois com a questão seguinte entrava em terreno perigoso. “ Viu ou esteve com algum dos aprendizes desaparecidos durante o passeio? ”
“ Vi alguns, sim. ” Um momento de silêncio expectante se passou até a voz feminina se manifestar com impaciência.
“ E então? Quem encontrou? ”
“ Cheryl, Ali, Yeren ” Os seguiam os movimentos dos interrogadores atentamente, mas tentava não demonstrar muito interesse além de tédio, mesmo quando sua voz vacilou ao dizer os nomes. Uma falha minúscula que não passaria despercebida, pelo jeito como Merlin erguia uma mão para a fae.
“ Era próximo de algum deles? Possuía alguma rixa? ”
“ Cheryl não suporta bem todo o peso da minha personalidade, o que é uma pena. Do Alizayd ninguém gosta, fato. Quem disser o contrário vai estar mentindo, pode ter certeza e a Yeren… Porra, que mulher. Já sinto saudades do que a gente ainda não viveu… ” o suspiro tenso era sincero quando levou a mão a boca, liberando um pouco do seu pesar. “ Que situação de merda. ”
“ Tenho que concordar com você, Fitzherbert, apesar de existirem palavras melhores para definir isso. ” O riso seco ante a repreensão deixava clara sua opinião. “ Por isso ”, continuou o mago, com tom enfático. “ Preciso que pense muito bem antes de responder a próxima questão. Não seja leviano, rapaz. Lembra de ter visto algo estranho no parque ou durante o caminho até lá? Alguma presença suspeita ou até mesmo uma sensação. ”
“ Eu… ” começou, somente para parar em seguida. Não havia visto nada realmente suspeito, afora suas próprias ações. Contudo, não podia deixar de notar o quanto contribuir com a investigação viria a lhe servir, mesmo quando as informações não eram importantes. “ Não tenho muita certeza, aquele parque é suspeito por si só, mas parei nessa barraquinha esquisita de tiro ao alvo e… Tinha essa sensação errada nela. Meio off. Eu nem consegui me concentrar direito lá — uma sorte, por que te digo, os prêmios dali eram péssimos. ”
“ Vamos averiguar essa informação. Você tem alguma inimizade na instituição, Soren? Alguém que possa desejar prejudicá-lo ou que você já prejudicou? ”
“ O meu histórico de amizades não deve ser metade do de desafetos, meu temperamento não permite, o senhor mesmo já apontou isso em outras ocasiões. ”
“ Não por falta de motivo, não é, meu jovem. Aliás, um de seus colegas mencionou que o ouviu dizer que queria acabar com a raça de Alizayd. Confirma essa história? ”
Porra, pensou, sugando o lábio inferior entre os dentes. Rae, até mesmo Louis, já haviam dito que sua morte viria pela boca — mas talvez a prisão viesse antes. “ Não lembro de ter dito essas palavras, mas então, costumo falar muita coisa da boca pra fora. Nunca acabei com a raça de ninguém de graça, senhor, e não seria no meio de um passeio que eu ia fazer isso. ”
“ De graça? ” indagou a Fada Azul, que por Soren podia muito bem permanecer calada. Mulher perspicaz. Sua única resposta foi um dar de ombros, entrelaçando as mãos no colo. “ Foi assim que ganhou esse hematoma no rosto, de graça? ”
“ Nem todo mundo cala a boca com um beijo, minha senhora. ”
“ Você estava indo tão bem… ” lamentou Merlin, e se os próprios ouvidos não enganavam o príncipe, suspirou. “ Aproveitando que estamos no assunto, ficamos sabendo que teve um desentendimento no fim do passeio com o senhor Westergaard, se importa de explicar o que houve? ”
“ Briguei com o Njord, como aparentemente já sabem. ”
“ Briguei com… Ele falou a mesma coisa. ” Novamente a fada estava ali, pronta para pegá-lo no primeiro tropeço. Era aquilo o que chamavam de intuição feminina?
“ Não existem muitas formas de falar a mesma coisa. ”
“ Está mais do que ciente de que não toleramos qualquer tipo de agressão. O que o levou a isso? ”
“ Eu não preciso de muito para entrar numa briga ” disse, o sorriso no rosto desprovido de graça. “ Mas foi pessoal. ”
“ Você parece nervoso, criança. Sabe que pode falar sobre o que aconteceu conosco, vamos tentar ajudá-lo. O senhor Westergaard fez algo para provocá-lo? ” Qualquer que fosse a emoção estampada em seu rosto, foi o suficiente para fazer a mulher se aproximar, flutuando ao seu lado. “ Sabe que pode contar conosco ” reforçou. Mas ele não podia. Njord sequer carregava a maior parcela de culpa ali, começava a notar.
“ É pessoal ”, repetiu, sério. “ Não quero e nem vou discutir sobre isso. Se não houver nenhuma pergunta a mais sobre os desaparecimentos… ”
“ Sente-se, por favor ” disse Merlin em voz de comando, quando fez menção de se levantar. “ Ainda temos algumas questões… ” Remexendo os papéis, logo achou o que queria. “ Aqui. Fomos informados que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro, o que o deteve? ”
“ Você está falando sobre quando fomos ou voltamos da ilha? Por que empecilhos não me faltaram em momento algum. Primeiro, Autumn desmaiou ao me ver pouco antes do horário de partimos para o parque, o que certamente me atrasou um pouco, mas eu não podia ignorar as necessidades de uma dama. É meu fraco… Como príncipe, espero que compreenda. ”
“ E quanto a volta? É verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo? ”
As sobrancelhas de Soren se ergueram de espanto genuíno. “ Uau, isso é… Surpreendentemente específico. Quem vê até se pergunta como a ausência de 12 alunos foi percebida tão tarde, tamanha é a vigilância sobre nós. ” Não era sua intenção provocar, de fato, apenas exprimiu sua opinião — ainda que ela tivesse feito a veia na testa de Merlin pulsar perigosamente.
“ O atraso, Fitzherbert. Qual foi o motivo? ”
“ Muita gente chegou ao mesmo tempo ou até depois de mim, então não vejo como o meu atraso em especial possa ser mais relevante. Porém, como insiste… Eu acabei indo pro salão de espelhos. Aquela coisa é enfeitiçada, não há outra explicação. Graças ao Narrador estava com meu transmissor e pude pedir ajuda ao Clio. Não sabia quanto tempo tinha ficado por lá, mas acho que acabei de descobrir. ”
“ O senhor Iraklidis mencionou situação parecida. Tem alguma coisa que queira nos contar além do que já foi dito? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade. ”
“ Não realmente, a não ser… Acho que deveria começar a procurar um culpado fora de Aether. Não duvido nada que quem esteja orquestrando todo esses problemas seja um potencial concorrente seu, da instituição. A confiança em Aether já está completamente minada a essa altura, não seria surpreendente, não é? As contribuições mensais já devem ter diminuído muito nos últimos meses. A criação de outra escola seria uma resposta do próprio Narrador para alguns contos neste momento, apesar do senhor poder argumentar que dessa vez a culpa não foi inteiramente sua… Mas então, Merlin deveria ser capaz de nos proteger ” refletiu, remotamente surpreso que havia sido permitido ir tão longe. Talvez a diminuta mão da Fada Azul sobre o ombro do diretor fosse a razão para tanto.
“ Aprecio a preocupação, Fitzherbert. Está dispensado.”
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saturnoeeu · 5 years
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A MINHA FAMOSA CARTA DE UMA SUPOSTA DESPEDIDA!
Oii, tudo bem?? me chamo Kayane Moura e talvez o título esteja estranho, mas vai ser um texto longo de uma garota que deseja um suicídio. Eu tenho 17 anos, completo o tão grande esperado 18 anos, dia 11/12 (sexta-feira, se eu me lembro bem). A minha vida inteira, eu ando fingindo pro mundo inteiro que sou a pessoa mais corajosa do mundo, mas no final, a mais corajosa é a mais fraca. Vou tentar resumir tudo do começo e chegar na minha conclusão pra esse texto. Eu tinha 5 anos, quando fui abusada verbalmente e sexualmente pelos meu primo, eu tinha 5 anos quando fui chamada de louca pela família inteira, ao contar que meu primo de 20 e poucos anos, abusou de mim. Eu tinha 10 anos, quando eu ainda sofria ameaças e abusos. Quando eu completei exatamente 11 anos, ers onde meu primo não podia mais tocar em mim. Sabe, eu passei por muita coisa com apenas 5 anos.. tive a minha primeira crise, e talvez a minha primeira depressão com apenas 5 anos. Eu já passei por diversas coisas, mas nunca esqueço o dia em que eu fui obrigada a beber água da privada, porque minha própria tia (mãe do meu primo q abusava de mim) me colocou de castigo dentro de um banheiro, por exatamente 3 dias porque eu não queria meu primo ao meu lado. Eu fui obrigada a beber água da privada pra me manter viva e hidratada, com apenas 7 anos, eu já estava numa fase que eu não queria ter passado. Depois de tudo isso, eu praticamente não era mais a mesma criança. Com 14 anos, eu tive meu primeiro namorado, ele me pediu em namoro dia 16/01, uma amiga fazia dia 14/01, então era impossível esquecer a nossa data de comemoração. Ele sempre foi uma pessoa incrível, em todo momento sabia me respeitar e sabia agir como um namorado. Meus pais aceitaram porque já o conheciam, já sabia dá vida dele inteira, meus pais conhecem ele desde pequeno, até porque os pais dele mora do lado da minha casa, e são amigos. Porém, o namoro começou a se desgastar, começou a esfriar e sim, o namoro começou a ser de bom, pra ruim. Mas relaxam, a imbecil da história foi totalmente eu. Eu não conseguia confiar em absolutamente ninguém, ninguém mesmo. Mas lembrando que meu relacionamento era algo muito incrível, mais o medo de confiar novamente estragou tudo. Eu terminei com ele, porque eu tinha nojo do meu namorado.. gente, sim, EU TINHA NOJO DO MEU NAMORADO. Eu não sei explicar direito o porque, eu só tinha. Meu namorado, era uma pessoa maravilhosa, mas ele queria algo que eu não podia dá a ele.. eu sinceramente não conseguia dá pra ele, e por não conseguir isso, eu simplesmente sentia nojo. Eu sabia que ele não era exatamente como meus primos, mas o fato de não saber lidar com nada, pra mim, ele também ia me fazer mal, então .. meu relacionamento de 6 meses, acabou por conta de medo. Ano passado 2019, foi considerado o pior ano da minha vida, eu nunca chorei tanto, nunca me machuquei tanto, como nesse ano. 2019 foi um ano muito complicado, onde todas as minhas dores, saíram pra literalmente me atormentar. Eu tinha 16 anos, quando comecei a namorar novamente, MEU DEUS PIOR ERRO DÁ MINHA VIDA. Meu namorado, ele tem uma religião e uma fé totalmente incrível, por um lado, mesmo não conhecendo, a umbanda, ela era maravilhosa. Então, eu não sei o que falar desse namoro. Eu passei 5 meses com ele, mas foram pouquíssimas vezes que eu me sentia bem, o namoro do nada esfriou e eu não tive culpa. Ele foi bom, mas depois foi o pior namoro da minha vida.. MINHAS PRIMEIRAS GAIAS FOI DELE. EU JÁ ESTAVA PARECENDO UMA ÁRVORE, DE TANTO GALHO ENFEITADO NA CABEÇA. sério, eu não sei o que dizer pra vocês dessa relação, EU SINCERAMENTE não vou dizer nada, vou deixar pra lá. Eu sofri tanto pelos dois, eu achei que era uma dor que nunca passaria, porém, meu jeito de sofrer depois de tudo, era diferente. Eu comecei meu cortes depois do meu primeiro namoro, depois daí, foi só sucesso. Comecei e nunca mais parei.
Eu sofri pelo primeiro 3 dias certinho na frente de todos. Depois dá aí, só sofria no meu quarto, e pensa num quarto que me ouviu chorar litros todos os dias, pensa em um quarto que me ouviu gritando tanto por conta de não se sentir suficiente pra ninguém.. sim, eu comecei a ter crise constante depois do primeiro namoro, a depressão também. Gente esse meu primeiro namoro, foi fantástico, não quero que vocês pensem que comecei a me sentir mal, depois dele. Não é isso, eu só.. só não conseguia manter nada saudável nele tempo. Hoje em dia eu não sei, as coisas pra mim não mudaram, 2020 e eu continuo com medo de bicho papão..
No meu segundo namoro, pra todo mundo, eu sofri em cerca de 1 dia. Mas dentro do meu quarto foi pior também, depois de um tempo, você se acostuma a não contar nada pra ninguém, simplesmente guardar pra você, até que tudo isso te mate. E sim, eu sou assim até hoje! Eu ainda tenho meus medos, minhas inseguranças, meu desespero, minhas crises, mas tenho 17 anos, talvez eu consiga controlar tudo, ou talvez não. Gente eu não sei o que fazer sabe? Eu tenho tudo que eu sempre precisei, que depois de tudo isso, apareceu na minha vida, numa velocidade muito rápida. STREET DANCE, eu aprendi a ser quem eu sou hoje, a me sentir bem, a tentar ser confiante, no street. Lá você pode ser quem vc sempre quis, você pode ser alguém livre e não precisa ser melhor que ninguém pra mostrar que você pode. Cada um lá, tem o seu valor.
Eu ganhei o meu certificado, de 3 anos completados no street. E foram os 3 melhores anos da minha vida, o ruim, é que não são todos os dias, mas são incríveis. Eu comecei a dançar, depois do meu primeiro namoro, então resumindo, meu primeiro namoro foi a alavanca pro mundo. Eu sou muito grata pela pessoa que tentei me tornar hoje em dia, eu não conseguir ser melhor, mas conseguir ser suficiente pra sara. aí sara.. melhor parte do meu 2019, e com certeza a melhor decisão da minha vida em 2020. Eu fico sério com uma menina, sim gente, ela é menina, e eu me descobrir bi, por causa dela. Eu sai da minha dança, pir começar a trabalhar, mas não durou muito porque óbvio que a dança estava me chamando de volta. Quando eu voltei, foi basicamente no começo do ano passado, e lá, eu conheci a sara e o dc (davi) que são uma das melhores pessoa que conseguiram melhor muito o meu ano. A sara estudava na mesma escola que a minha, mas nunca fomos de conversar, até porque ela me achava metida, vê isso.. desde quando voltei, a primeira pessoa que falou comigo, foi ela. Eu lembro quando eu cheguei no street e o grover estava passando os passos pra ela, quando ela começou a dançar, eu bem chego, eu lembro a cara de espantada que ela fez e se perdeu todinha na coreografia quando me viu kkk, foi muito hilária. Desde então, eu e a sara fica, digamos que a gente fica desde quando eu voltei pro street, 1 ano e pouco mais ou menos. Eu fico com ela, desde quando voltei, e véi, melhor decisão da minha vida foi ter escolhido ela. A sara ela é tudo pra mim, eu sou completamente apaixonada por ela, até porque ninguém nunca conseguiu durar tanto tempo comigo, igual ela. Eu sou muito apaixonada em tudo nela, mais eu acho perfeito o sorriso e o olhar dela. Vocês não fazem noção do universo que vejo nos olhos dela, e a galáxia que vejo no sorriso dela. Mano, eu sou apaixonada. Eu posso dizer pra vocês, o tanto que eu amo ela, mas ao invés de ser 365 motivos, serão milhões, literalmente milhões. Eu não sei explicar pra vocês tudo que eu e a sara tem, mas eu posso dizer pra vocês, que é incrível e é algo muito nosso, ela criou um mundo, onde só o nosso amor entra, e eu prometir amar ela pelo resto da minha vida. GENTE AI, EU NÃO SEI EXPLICAR O PORQUE QUE EU AMO TANTO ELA, EU SÓ CONSIGO DIZER QUE É UM AMOR LINDO, UM AMOR RECÍPROCO E INCONDICIONAL. EU SOU APAIXONADA, APENAS! Eu tive as minhas melhores amizades em questão de tempos. Fiz muitas amizades que algumas eu deixei no passado, pois ninguém precisa saber delas, e outras eu faço questão de contar. Tenho amizades que vinheram pra salvar o mundo e me salvar principalmente.
Tenho amizades que eu não troco por nada, tipo a da marcela (kids), ela é a minha melhor amiga, e eu sou completamente sortuda por ter ela na minha vida, ela simplesmente mudou tudo e é incrível. Ela tem um ciúmes nato, pqp, pensa numa menina que tem um ciúmes que não é desse mundo, mas eu sou apaixonada. Eu não sei o que falar da marcela, eu conheço ela desde criança, então considero uma irmã, uma melhor amiga que eu não posso e nem deve abandonar. Até porque, foi uma das melhores coisas nessa minha vida. Outras amizades que me fazem bem e que eu sinceramente sou apaixonada, são as que eu fiz na escola, no street, e antes dele.
anna, melhor amiga desde quando se mudou pra cá (7 anos ou mais), essa menina é maravilhosa e eu sou completamente apaixonada por ela. Minha vida inteira ela sabe, e é uma das melhores pessoa que eu pude ter na vida.
Heloisa, amiga desde quando se mudou pra cá (5 anos ou mais), essa menina é incrível, tem um gênio totalmente forte e quer sempre ajudar todos, uma pena não ser reconhecida como a melhor filha, mas eu sou completamente apaixonada.
Kevelyn, amiga desde quando veio morar aqui (6 anos ou mais), essa menina, pqp, não sei o que falar de você, você é maravilhosa e eu sou apaixonada. Uma pena não ser valorizado pelos meninos que namora, mas eu vejo um futuro lindo pela frente. Não desista meu amor, o amor pode não um conto de fadas, mas faça o seu amor ser um. Relaxa que vai aparecer alguém que te ame de verdade, até lá, se valorize!
Eu tenho muitas amizades importantes que não vou conseguir colocar tudo nesse textos, mas que eu posso tirar um só tempo, pra escrever sobre elas.
Na escola eu fiz umas amizades incríveis que não vou dizer sobre todas, até porque eu conhecia pessoas dos 3 períodos (manhã, tarde e noite). Mas, karol, emilly, ryan, alessandra, glauber, rafael, kaio, gabriel, julia, rosa vitinho, danilo, pedro, christian, guilherme, natasha, keila, kiko, quezia, master, luiz, e entre outras milhares de amizades que fiz dentro da escola. Lembrando que todas as amizades que eu tenho em 2020, não são todas que eu tinha em 2018, 2019.. mas são as mais incríveis que eu poderia ter nesse ano. Eu amo cada um de vocês e quero levar vocês pro resto da minha vida. No ano de 2019, eu sofri pra caralho, vocês também passaram por coisas que sinceramente se eu pudesse, eu tirava a dor de todos só pra vocês ficarem bem, mas já que necessariamente eu não posso, eu ajudo vocês a lidar com elas. Então eu sou a pessoa mais sortuda por ter vocês na minha vida, eu sou muito grata por todos, todos vocês tiveram um grande papel na minha vida, todos vocês são os motivos pra tentar mudar todos os dias, vocês me deram forças, e eu jamais vou esquecer disso. Eu amo vocês!
MINHAS AMIZADES DENTRO DO STREET, SÃO TUDO PRA MIM TAMBÉM.
Dc, raposa, mogli, kids, erika, kim, sara, salsicha, pisca, coragem, ddd, kamilla, sula, deb (mds debbb), grover, power panda, geo clone, kpop, manu, tóxica (nem tanto, até porque não conversamos tanto, mas é importante também), mascote, jinx, helo, mc, ariana, chunli, mel, delei, megatron.. e outras amizades que fiz dentro da oficina mas que infelizmente saíram. Obrigada por vocês sempre serem os melhores e vocês são incríveis, eu sou apaixonada. Obrigada por cada um de vocês ser exemplo de luta e amor, eu valorizo muito cada um. Eu amo vocês!
Eu fiz muitas amizades que por incrível que pareça, eu ainda as mantenho em 2020, e quero levar pelo resto da minha vida.
Tudo que sou, tudo que me tornei, tem muitas pessoas envolvidas. Meus amigos, minha irmã, às vezes meus pais.. Então muito gente contribuíram pra tudo.
Minha irmã mais velha, é o meu melhor exemplo de todos. Super guerreira, sempre conquistou o seu, nunca precisou pegar nada de ninguém, sempre foi sincera e justa, eu sou apaixonada e é a minha melhor amiga. A pessoa que me tornei hoje, às forças que ainda tenho, o motivo pra aguentar a vida sem cometer o suicídio, foi por causa dela. Ela sempre me ajudou em tudo e eu sou muito sortuda por ter ela na minha vida.
O texto está super gigantesco, mas eu quero que vocês saibam, que vocês sempre serão as melhores pessoas que pude ter na minha vida. E que sou grata por cada um. A minha vida não pode ser considerado totalmente um livro aberto, porque tem muito coisa escondida, é muito coisa, passei por muita coisa que me fizeram amadurecer muito cedo, eu tive pensamentos evoluídos, sendo uma criança ainda. Só não conseguir infelizmente manter um namoro saudável, acho que não estou preparada, mas estou sempre disposta a melhorar. Eu fico muito feliz que meu primero namorado hoje em dia, achou alguém que o ame, e eu torço muito por ele, ele merece.
Mas enfim, eu amo cada um de vocês, vocês fazem parte de praticamente tudo na minha vida. Vocês fazem parte da pessoa que me tornei hoje, e se até hoje não desistir, saiba que foi graças a vocês. Obrigada por tudo!
Eu queria agradecer em relação a tudo na minha vida..
As pessoas que estão mudando ela por completo.. sara, kids, deb, erika, kamilla, ddd e guilherme. Vocês são as melhores pessoas que eu poderia ter na minha vida. E eu sinceramente não sei o que eu poderia fazer na minha vida sem vocês.. eu sou completamente apaixonada por cada um de vocês e sou sortuda e grata por cada um. Eu espero muito que cada um de vocês, encontrem a força que vocês precisam, eu torço muito pra que cada um de vocês encontre o amor e a paz que vocês tanto precisam. Eu sou completamente, com toda força, infinitamente, incondicionalmente apaixonada por vocês, obrigada por tudo.
Bom, aqui acaba a carta!
(se você está lendo isso enviado exatamente por mim, é porque eu desistir do suicídio hoje)
Cartas para Julieta!!
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cxllaway · 4 years
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THE DAMSEL IN DISTRESS.
part II
O som da porta de madeira abrindo de repente a acordou, o susto fazendo com que o corpo tremesse logo após o despertar. Não teve tempo de absorver os arredores antes de constatar que as coisas não tinham sido apenas um sonho estranho, pois sequer pôde piscar vezes o suficiente até que o homem parrudo se aproximou com o que parecia ser um prato de comida. O estômago roncou e revirou, o enjoo característico da manhã lhe atingindo em cheio. Os ombros doíam horrivelmente pela posição que a mão algemada lhe obrigara a dormir, além das costas que reclamavam por terem descansado em um chão tão duro com um acolchoado de menos de dez centímetros de espessura. Aos poucos recordou-se de como chegara ali no dia anterior, e de tudo o que já havia acontecido até então. Assim que Turner a deixara sozinha com Kelz e o outro homem, Briggs, a jovem ficara o restante do tempo trancada ali. Apenas uma vez foi liberada para ir ao banheiro, tendo a sorte (se é que podia utilizar tal termo) de ser sob supervisão de Briggs, que parecia pouco interessado na jovem mais do que para fazer seu aparente dever. Não tinha a menor noção de tempo ou horário, mas com toda certeza tinha dormido muito pois se recordava de cair no sono apenas pouco tempo após o por do sol do dia anterior, tão exausta física e emocionalmente pelo decorrer, e acordava muito depois do sol nascer. O pedaço do vidro da janela que a permitia ver algo do lado de fora era minúsculo, mas a julgar pela cor do céu, diria que era por volta das nove horas da manhã. ‘Café.’ A voz sempre irritada explicou, sucinta. Diante de si foi praticamente jogado o que era um pedaço de pão seco e uma banana, recebendo da nobre uma expressão confusa. Claro, para qualquer pessoa que já tivesse passado uma situação de necessidade, aquilo pareceria uma ótima refeição. Para Callisto, era um insulto.
“Não posso comer isso.” Protestou, indignada com o pouco caso. Não havia comido nada no dia anterior, e agora lhe ofereciam somente aquilo? Que tipo de café da manhã era aquele? Instintivamente puxou o braço, sentindo a pontada de dor da algema no punho já sensível. Kelz a encarou incrédulo, antes da expressão se transformar na muito conhecida. Agachou-se diante dela, pegando o pão com as mãos imundas e sorrindo com maldade, antes de morder um enorme pedaço. ‘Então fica sem comer’ Falou, erguendo-se e levando tanto o pão quanto a fruta em mãos, mais uma vez a deixando ali. Não se deu ao trabalho de trancar a porta, afinal, ela estava algemada de qualquer maneira. Sua canhota estava presa à uma estrutura grossa de madeira no canto do quarto, bem como seu tornozelo esquerdo, ambos os locais já avermelhados. Arrependeu-se quase instantaneamente de negligenciar a primeira opção de refeição em pouco mais de vinte e quatro horas, ainda mais considerando que recentemente havia começado a comer consideravelmente mais do que o normal, como se fosse por dois. Literalmente. Deitou-se outra vez, encarando o teto. O ferimento na cabeça não sangrava mais, também não parecia ter sido mais que um corte pequeno. O rosto estava dolorido pelos dois socos, e podia senti-lo inchado. Não teve coragem de olhar a costela, que era onde mais doía, provavelmente estava com um hematoma feio. Sentiu um nó horrível na garganta, sem saber o que fazer ou pensar. Era isso, ela morreria ali. Se tivesse sorte! Se não, ainda seria espancada mais algumas vezes e, quem sabe, pior. Callisto chorou, como havia feito outras vezes nos últimos dias, convencida de que àquele ponto era a única coisa que sabia ou podia fazer.
Turner entrou no local não mais que meia hora depois, deparando-se com a imagem derrotada de Callaway. Ela não se ergueu, apenas desviou o olhar na direção dele, aguardando o que mais haviam preparado para si. ‘Chorando, Callisto? Achei que tinha um punho mais firme.’ Provocou, rindo. ‘Eu me sentaria para diminuir a distância mas você decidiu quebrar a cadeira no meu colega.’ Reclamou, com a voz carregada de sarcasmo. ‘Não se preocupe, se Alec cooperar, tudo isso vai ser mais fácil pra você.’ Explicou, colocando as mãos na cintura e olhando para fora pelo pequeno espaço da janela mal coberta. Ela franziu o cenho, confusa. “O que Alec tem a ver com isso? Ele nem tem tanto dinheiro.” Tentou argumentar, para desapreço do soldado. ‘Você é mais inteligente que isso, Callaway. Já disse que não é o dinheiro que me importa.’ Ele a encarava com tranquilidade, como se apenas estivessem conversando em um dia qualquer. A verdade era que, mesmo emocionada e com os hormônios à flor da pele, ela entendia que se não fosse por dinheiro, somente havia uma explicação para o que ocorria. Turner não era de fato um soldado; bem, não um interessado em proteger a coroa, pelo menos. “Você tem um péssimo timing. Ele não vai colaborar com nada, não agora.” Ergueu-se com alguma dificuldade, conseguindo levantar-se. “Acha que eu traí ele, não quer me ver nem pintada de ouro. Se acha que ele vai deixar a honra e o trabalho de lado por mim, os anos que gastou no castelo fingindo ser um soldado não adiantou de nada.” Mesmo com os olhos vermelhos, o corpo dolorido e fraco e o rosto inchado e roxo, Callisto ainda sabia falar com a postura de uma política. Inevitavelmente, o homem riu pelo nariz, um tanto impressionado. ‘É sempre interessante ver como você pensa. Mas eu observo Alec há um tempo, procuro algo pra usar contra ele desde que cheguei no castelo. E você, ah, você foi perfeita. Sério, a forma que conseguiu entrar...Eu até pensei em ir atrás da família dele, mas ele sempre esteve preparado para isso. Já você...e grávida, ainda por cima?’ Balançou a cabeça, utilizando-se de um tom animado, como se contasse uma enorme conquista. E, bem, para sua causa, provavelmente era mesmo. ��Você não pode me manter aqui. Isso não vai funcionar. Me deixa ir embora, Turner.” Exigiu, causando no outro um riso incrédulo. ‘Você não está no controle de nada aqui, Callisto.’ Ela respirou fundo, irritada, desferindo nele um tapa com a mão livre. O homem recebeu o tapa sem dizer nada, mas claramente surpreso. Encarou a mais jovem com fúria, e ao invés de se sentir intimidada, ela gostou de tê-lo abalado. Tirando alguma força daquele momento, ergueu o rosto. “Eu falo sério! Estão procurando por mim, e quando me encontrarem vocês estarão mortos. Isso é um absurdo! Sem comida, sem ir ao banheiro. Eu preciso de um banho!” Falou, cada vez mais irritada. Turner finalmente tirou a mão do local ferido, seus olhos agora frios. ‘Tem razão.’ Disse somente, deixando o local. 
Callisto sorriu satisfeita, por alguns segundos acreditando fielmente tê-lo feito perceber o erro cometido. Quando enfim passos denunciaram uma presença no quarto, viu que não se tratava de Turner. Era Kelz, com um algo em mãos e a carranca costumeira. Deu um passo para trás, instintivamente, com certo receio do que poderia acontecer. Turner apareceu logo atrás, com os braços cruzados. Talvez tivesse focado demais sua atenção no segundo homem, pois sequer viu o enorme armário se mover. A próxima coisa que sentiu foi o choque térmico da água gelada que lhe cobria dos pés à cabeça, fazendo com que se encolhesse e puxasse os membros para perto do corpo, misturando a dor do gelo contra a pele pouco protegida e do impacto da algema. “Que porra é essa?” Gritou, tirando o excesso de água do rosto. ‘Esse é o seu banho’ Turner explicou, aproximando-se dela e segurando em seu braço com força. ‘E se tentar fazer isso outra vez, não vai precisar ver doutor nenhum’ Ameaçou, fazendo com que a jovem colocasse a mão na barriga imediatamente, sentindo uma até então inexistente preocupação com o que se desenvolvia no ventre. Mesmo que a sala não tivesse qualquer ventilação, o frio do lugar intensificava com as vestes ensopadas, e para seu completo horror, os homens saíram, deixando a moça ali, tremendo.
Precisou aproveitar que lhe deixaram trancada ali para que se livrasse das roupas, a fim de não congelar. Com algum mal jeito, conseguiu torcer as vestimentas o máximo que a força permitia. Ao final da tarde, quando já escurecia do lado de fora, Kelz entrou no espaço, para seu terror. Ficar exposta daquela maneira diante de alguém com um histórico daqueles a fizera se encolher por inteiro, especialmente quando ele se aproximou mais do que o necessário. Tinha um sorriso sacana no rosto e um olhar indelicado que corria o corpo semi nu, e ela fechou os olhos quando este estava perto o suficiente para inspirar o perfume de seu pescoço. Apertou as unhas nos próprios braços, tensa e assustada, mas Briggs apareceu ali, relembrando Kelz de que apenas deveria entregar-lhe o jantar. Assim o grandalhão fez, a contragosto, entregando-lhe um prato e então saindo dali. Callisto suspirou aliviada, e quase que esperançosa, o estômago parecia chorar alto. Quando abriu os olhos, no entanto, percebeu que irritar Turner havia sido uma péssima ideia. Aquele mísero pedaço de pão não seria o suficiente para nada. 
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foryouimagines · 5 years
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“Vamos brincar de sete minutos no paraíso!”
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Jungkook - 12 - College
Quantidade de palavras: 1.317
Gênero: Fluff
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Tinham o que, umas sete garrafas vazias na sua frente naquele momento e mais sabe-se lá quantas fechadas em cima do balcão da cozinha há poucos metros de onde você estava sentada no chão com as costas no sofá.
Ao seu redor tinham umas dez pessoas você achava, isso se no meio do caminho uma ou outra não tivesse ido embora ou estivesse desmaiada no banheiro, você não tinha mais certeza de uma coisa. Por incrível que pareça, você não estava tão bêbada assim, claro, só bêbados  falam que não estão tão bêbados, mas é sério, você não estava tão bêbada assim.
Você, seu corpo, sua mente ainda estavam totalmente conscientes de que Jeon Jungkook estava naquela sala. Podia soar como uma menina de doze anos falando, mas você tinha um crush imenso naquele menino, desde que você tinha entrado na faculdade, entrado na bendita sala de aula e visto ele sentado ali, conversando com mais um grupo de meninos que pareciam se divertir. Ele tinha o sorriso mais maravilhoso do mundo, e se não fosse uma pessoa atrás de você te pedindo licença, você teria ficado parada na soleira da porta até ser vergonhoso demais pra disfarçar.
Desde então, um ano e uns quebrados depois, seu sentimento para com o menino não tinha diminuído nem um pouco, pelo contrário, só tinha aumentado. Vocês faziam parte do mesmo grupo de amigos e então tinham se encontrado várias vezes, tinha até um momento específico que você nunca ia esquecer. Quando Jungkook te levou de carro até em casa de madrugada.
Naquele dia vocês tinham marcado uma festa igual a que estava rolando nesse exato momento, mas em algum momento da festança, você lembrava-se de ter reclamado que não tinha como voltar pra casa, mas deu de ombros, era só uma reclamação de boca pra fora de uma pessoa que tinha colocado umas bebidas pra dentro.
“Eu te levo, se você quiser.” Jungkook disse ao seu lado. E você se lembrava de ter olhado pro menino como se ele fosse um aliem. “O que foi?”
“Nada...” Sua voz carregava toda a incerteza do mundo, e ao seu redor, você ouvira vários assobios e sons estranhos saindo da boca das pessoas que assistam no camarote toda aquela troca. “Tudo bem pra você? Não quero te atrapalhar.”
“Nunca que isso iria me atrapalhar.” Ele então sorriu em sua direção e foi como se uma flecha tivesse acertado seu coração em cheio, você ouvia o órgão tinir nos seus ouvidos, se o menino chegasse um pouco mais perto, ele seria capaz de ouvir as batidas. Sorrindo de volta, você o observou colocar o copo que segurava de lado, apoiando-o em alguma mesinha qualquer.
“Ah não, já vai parar, JK?” Jimin falou do outro sofá, um sorriso estranho no rosto.
“Não vou mais beber, preciso levar a S/N pra casa sã e salva.” Ele respondeu dando de ombros, mas você sentia os olhos dele queimando sua pele.
“Você fala como se eu fosse alguma princesa precisando ser salva.” Apesar de ainda sentir as bochechas quentes, você levantou o olhar, encontrando o do menino e o arrependimento bateu forte.
“Não, mas dentro do meu carro, você é minha responsabilidade.”
E duas semanas depois, vocês estavam em mais uma festa e parecia que seus amigos não iriam parar quietos até ver você e Jungkook juntos, não que você estivesse reclamando, mas talvez você morreria de vergonha até vocês conseguirem fazer alguma coisa.
“Vamos brincar de sete minutos no paraíso!” Taehyung gritou, fazendo todo mundo xingar na sala de susto. “Vocês estão muito mortos e quero polêmica.”
“E quem vai ficar preso no quarto?” Jungkook perguntou sentado ao seu lado e você olhou-o enquanto ele falava, mesmo que ele tentasse manter uma expressão neutra, você conseguia ver um sorrisinho se formando nos lábios do menino. Você só não sabia se gostava do motivo. “Você e o Jimin? Vocês tem cara de que querem dar uns pegas mesmo.”
“Muito engraçadinho, senhor Jungkook.” Jimin pegou mais um copo, enchendo-o com uma das garrafas meio vazias no chão. “Que tal você e a S/N? Acho que ela adoraria ficar presa em uma sala com você.”
Para sua surpresa, levantando-se e te estendendo a mão, Jungkook e você ficaram de pé, seus olhos arregalados em direção ao menino.
“Sério mesmo que a gente vai fazer isso? Isso é ridículo.”
“A gente não precisa fazer nada se não quiser, é só pra esses dois ficarem quietos.” Ele tentava te tranquilizar e relutantemente, você assentiu , deixando claro que não se importava. Mal sabia ele que dentro de você, parecia que cem borboletas sambavam, você mal conseguia distinguir o que estava acontecendo. “Pode cronometrar, Jimin.”
E ainda de mãos dadas, Jungkook te levou para o quarto ao lado ao som de gritos enlouquecidos de um Jimin e Taehyung que pareciam sem chão ao ver a atitude do amigo. O som da porta se fechando e a falta do calor da mão de Jungkook na sua te fez acordar para a situação que você tinha acabado.
O silêncio no quarto era quase palpável, a luz apagada fazia com que a única iluminação do lugar viesse da janela aberta naquela noite quente, os postes de luz e a lua não deixando que vocês ficassem no completo breu.
Ainda parada, você observou Jungkook suspirar ao sentar-se no parapeito da janela, e de repente, toda a fachada que o menino carregava na frente dos amigos parecia ter sumido e ali só restava um jovem de 23 anos muito cansado e até arrependido. O que você não esperava, era que ele fosse falar alguma coisa.
“Desculpa te envolver nessa, eu só não queria que eles continuassem falando.” Ele não te olhava enquanto falava, os olhos fixos em algum ponto do chão e reunindo uma pequena coragem, você andou até onde o menino estava, ficando mais alta que ele e forçando-o a levantar o olhar e te encarar.
“Ei, tudo bem. Não é tão sério assim.” A fragilidade na sua voz era clara, e você queria que ele tivesse certeza que você não ligava, nem um pouco. “E eles só estavam tentando ajudar... Acho.”
Aquilo pareceu chamar a atenção do menino sentado quase que entre suas pernas, as mãos dele erguendo-se no ar como se não soubessem exatamente aonde ir. Antes que ele pudesse desistir, você segurou as mãos dele entre as suas, sentindo o calor da pele dele e começando a agradecer Taehyung por sua insistência.
“Eu só... Não queria te por em uma situação desconfortável. Eu só não sabia que você queria mesmo ficar presa comigo em uma sala.” Rindo do jeito como ele deu ênfase nas palavras, você se aproximou um pouco mais e Jungkook abriu os joelhos, possibilitando que vocês ficassem mais próximos do que nunca.
“Eu queria te conhecer melhor, não necessariamente ficar presa em uma sala com você.”
“E como você pretendia me conhecer melhor?” Ele disse, a voz saindo como um fio, os fios de cabelos compridos emoldurando seu rosto na sala quase totalmente escura. Jungkook parecia que carregava a galáxia nos olhos, e você queria ser apenas mais uma estrela dentro dela.
“Não sei, talvez começando dando pra eles o que eles querem.” E com essa, você se curvou minimamente, seus dedos apertando os dele conforme suas respirações batiam uma contra a outra e seus lábios se encontravam.
Aparentemente desconfortável naquela posição, Jungkook se levantou, assumindo seus gloriosos 1,78 de altura e agora te forçando a inclinar o pescoço para cima. As mãos dele soltaram as suas e acharam um lar em sua cintura, apertando sua pele ali enquanto inclinava o rosto, a língua dele buscando a sua conforme desenhava o formato de sua boca.
Era óbvio que sete minutos já tinham passado, mas ninguém tinha força e coragem o suficiente pra tirar vocês dois de dentro daquele lugar.
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universosemrosto · 5 years
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Can You Survive?
        Eu estava na minha sala tentando entender os eletroencefalogramas e eletrocardiogramas na tela do meu computador. De repente escuto uma voz feminina me chamando:
        _Léo?
        _Pode entrar.
        _O voluntário trinta e dois acaba de sair gritando da sala experimental.
        _Não estou surpreso, ele é o vigésimo primeiro que faz isso. Vou atualizar o sistema.
        Eu e minha equipe já estávamos desistindo desse contrato. A GreenCastle havia investido pesado em jogos de realidade virtual e a meta da empresa se tornou criar uma espécie de Jumanji, para que os jogadores realmente sentissem que estavam dentro do game. Nós da FiBio fomos os escolhidos para que o projeto fosse realizado. O problema é que precisávamos de resultados satisfatórios até o final do mês e tudo estava indo bem até a fase experimental em humanos. Acontece que até o momento (que eu saiba) trinta e três voluntários se submeteram à essa loucura, bem, na verdade trinta e quatro, já que eu também me meti nessa furada.
        _Gabi, precisamos falar com alguém da GreenCastle sobre essa ideia de realidade virtual. Não vai dar certo!
        _Não! Você está louco? Se conseguirmos desenvolver esse jogo, nunca mais vamos precisar trabalhar!
        _Eu sei, mas faltam menos de vinte fucking dias, e olha o que temos até agora.
Apontei para o computador que estava com um arquivo aberto com as informações a seguir:
Surto de loucura: 21
Estado de choque: 9
Morte: 1
São: 1
        Provavelmente você deve estar pensando que sou o candidato são, já que estou contando essa história, mas na verdade, me encaixo em outra categoria que não está presente nos itens acima. Se você somar o número de voluntários, vai notar que ao todo são trinta e dois, e não trinta e quatro. Acontece que eles viriam logo em seguida e eu claramente era um deles.
        Talvez seja bizarro pensar que um suposto game seja capaz de gerar surto de loucura, estado de choque e até mesmo morte. Mas para mim, o mais estranho foi o caso da Lúcia (voluntária quatorze), a única capaz de se manter sã. Quando ela saiu da realidade virtual começou a rir e falar o quanto éramos loucos. Lembro dela pedindo logo sua liberdade e dizendo como a tecnologia estava indo longe demais. Tenho calafrios só de lembrar.
        Um fato interessante: todos os voluntários eram presidiários (okay, talvez eles não sejam tão voluntários assim). A GreenCastle conseguiu um acordo com o governo para que os detentos que concordassem participar dessa pesquisa fossem soltos nos casos de crimes leves, enquanto os que cometeram crimes graves teriam uma redução significativa da pena.
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          Depois de discutir com Gabi por mais ou menos meia hora, resolvemos chamar o voluntário trinta e três, o último daquele dia. Dessa vez, resolvi acompanhar e então, segui minha esposa até a sala de experimentação.
          _Olá, qual seu nome? – Gabi perguntou.
          _Fernando Dias da Fonseca – disse o presidiário sentado em uma cadeira no canto da sala. Ele era um homem de meia idade, possuía o corpo largo e forte, provavelmente malhava todos os dias
           _Você está bem, Fernando? Você deve assinar aqui. Lembrando que os riscos são por sua conta e você terá sua pena reduzida em cinco anos quando voltar para o presídio.
           Fernando assinou o papel que lhe foi entregue.
           _Eu não tenho nada a perder, vou mofar naquela imundice, só quero sair logo. Quanto tempo vou ter que ficar naquela coisa?
           O homem estava de olhos fixos  no centro do cômodo, onde havia uma cadeira que de certa forma lembrava as de dentista, com a diferença de que ela estava envolta por fios de todas as cores e possuía um encaixe para a cabeça, afinal, era o que estava dentro dela que seria transferido para dentro do ambiente virtual.
           _Apenas por dois minutos – respondi.
           Fernando me olhou e soltou uma risada um tanto quanto escandalosa.
           _Isso vai ser fichinha. Posso tomar uma cerveja depois?
           _Apenas se os policiais que te trouxerem aqui concordarem.
           O homem fechou a cara, sabia que aquilo nunca aconteceria. Soltei uma gargalhada e falei:
           _Na verdade eles não precisam saber – dei uma piscadela.
           Fernando foi conduzido até a cadeira desenvolvida exclusivamente para essa pesquisa. Eu e Gabi conectamos todos os fios em seu corpo para observar os diferentes sinais elétricos do coração e do cérebro do presidiário. Logo em seguida, Gabi seguiu o protocolo padrão imposto pela GreenCastle. Basicamente nessa parte o jogo era revelado e os conceitos básicos eram explicados.
           É estranho pensar que alguém se sujeitaria a participar de um experimento sem ao menos saber do que se trata, mas temos que levar em consideração que muitos dos voluntários estavam desesperados para voltar para casa. Mas afinal, por que eles não poderiam saber antes o que estava por vir? Só podia ser ideia da GreenCastle, certo? Afinal, não seria legal ter as informações de um jogo totalmente revolucionário vazadas antes da hora.
           _Léo? – Ouvi minha esposa chamando.
           _An? Oi!
           _É pra você ligar o aparelho.
           _Desculpe, acabei indo para “o mundo da Lua”.
Fui até aquele amontoado de máquinas próximo à porta e apertei o botão azul. No mesmo instante Fernando entrou em uma espécie de sono profundo, ele havia entrado no jogo.
           Voltei para o centro da sala, Gabi me olhava confusa.
           _Por que você disse aquilo?
           _Aquilo o quê?
           _Da cerveja. Você sabe que ele não pode ingerir álcool, são regras dos policiais que o escoltaram até aqui.
           _Eu só estava tentando animar o cara. Olhe para os dados que temos, você acha mesmo que ele vai lembrar de cerveja quando sair daí?
           Gabi sorriu e concordou com a cabeça.
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          Haviam se passado apenas 30 segundos quando Fernando faleceu. Retiramos o corpo dele daquela sala e levamos para um cômodo relativamente menor com duas macas e colocamos o cadáver na que estava mais próxima à porta, ele realmente era um homem pesado.
           Gabi olhou incrédula para o corpo a sua frente.
           _Eu não acredito. O outro que morreu aguentou quase um minuto e meio.
           Olhei descontente para ela e concordei.
           _Realmente uma grande decepção.
           Após algumas horas analisando o cadáver, finalmente conseguimos um laudo: morte por asfixia. É bom lembrar que haviam marcas que não batiam com esse tipo de morte, porém, foi a que se encaixou melhor nas circunstâncias apresentadas.
           Falei para Gabi que iria voltar para minha sala para atualizar os péssimos resultados que estavam sendo computados. Enquanto isso, ela permaneceu junto ao corpo para tentar obter mais informações.
           _Agora temos duas mortes – sempre conversava sozinho quando estava nervoso, hoje faço isso sempre.
           Após atualizar o sistema, resolvi entrar na pasta com os dados de cada presidiário que se submeteu a essa baboseira. Quando cheguei no décimo arquivo, encontrei o outro detento que havia morrido.
           _Augusto Fernandes da Silva, morte por... por... ASFIXIA????
           Gritei para que Gabi viesse ao meu encontro, em contrapartida ouvi passos apressados em minha direção como resposta, ela estava correndo.
           _QUER ME MATAR DO CORAÇÃO?
           _Não, é que... olha isso aqui!
           Apontei para a tela do computador, ela se acalmou.
           _Então é isso. Poxa, que susto você me deu, Léo. Eu já sabia disso, estava apenas confirmando se as demais marcas no corpo do voluntário trinta e três, que não soubemos identificar, são as mesmas desse cara aí.
           _E por que você não me contou?
          _Se você saísse mais dessa sua sala e acompanhasse mais a parte prática você saberia. De toda forma eu viria te contar, já verifiquei o corpo por completo.
          Gabi me disse que o detento tinha um corte na barriga, um dedo quebrado e o pescoço levemente deslocado. Olhei novamente para a tela do computador.
          _Aqui diz que Augusto tinha um ferimento na coxa esquerda e também teve seu pescoço levemente deslocado.
          _Que coincidência. Quer dizer, talvez não seja, mas não deixa de ser uma grande bizarrice ambos terem deslocado a mesma parte do corpo.
          Acenei com a cabeça para concordar.
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          Eram 3 horas da manhã, Gabi já havia ido para casa enquanto eu permaneci em minha sala tentando encontrar algo relevante nos dados dos trinta e três detentos. Depois de aproximadamente uma hora, acabei pegando no sono, e claro, sem nada de novo para poder mostrar para minha esposa quando ela voltasse no amanhecer do dia.
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          Os voluntários haviam acabado, nenhum outro presidiário quis participar dos experimentos. O motivo muito provavelmente tenha sido a única pessoa que estava sã após dois minutos naquela terrível cadeira: voluntária quatorze. A ex-presidiária fez questão de contar a todos os jornais possíveis o quão desagradável foi a experiência que teve dentro do jogo, mas não entrava em detalhes, o que ela presenciou permanecia um mistério. A GreenCastle logo interviu nesse alvoroço levando a deleção e eliminação de todos os arquivos e documentos que mostrassem que a ex-detenta tenha participado de qualquer coisa relacionada ao game, incluindo os que estavam em meu computador. Dentro de duas semanas ela já era conhecida nacionalmente como mentirosa.
           Quando finalmente o escândalo foi abafado, surgiram alguns presidiários e até mesmo pessoas normais se candidatando a voluntários. Não demorou muito para o governo se pronunciar e dizer que só seriam aceitos detentos como voluntários, mas já era tarde para a FiBio. A documentação necessária para os que optaram por participar da pesquisa não sairia em menos de três dias, enquanto a GreenCastle requisitava os resultados imediatamente e não aceitaria que o prazo fosse adiado ou resultados negativos para os negócios da empresa. Foi nesse momento que surtei.
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          Gabi olhava pra mim incrédula.
           _Você tem certeza disso?
           _Tenho, é minha única alternativa.
           Eu estava sentado na cadeira tão mal falada nos jornais situada no centro da sala de experimentação. Haviam fios cobrindo meu tórax e minha cabeça.
           _Léo... Você é... Você é doido.
           _Quem me dera, sou apenas um homem desesperado – soltei um suspiro – vai logo apertar aquele botão.
           Gabi pareceu não me ouvir, como se estivesse “com a cabeça em outro lugar”. Passaram-se alguns segundos, ela pareceu acordar do transe e disse:
           _Tá bem, mas antes tenho que seguir o protocolo.
           _Eu já sei do que se trata.
           _Eu sei que você sabe, mas está escrito no contrato que assinamos: “o nome do jogo será revelado e seus conceitos básicos serão explicados momentos antes do aparelho ser ligado. Isso se aplica a todos os voluntários, para que tenham noção de como agir na ambientação e como interagir com os objetos disponíveis”, e nós estamos sendo filmados – ela moveu a cabeça para a direita, como se quisesse que eu olhasse para aquela direção. Lá estava uma das dezenas de câmeras presentes na sala, impostas pela GreenCastle.
           _Blá blá blá, diga logo então e vamos acabar com isso.
           _Pois bem, o jogo se chama Can You Survive? – ela mordeu os lábios, não conseguia esconder o nervosismo, porém continuou – Você é o único sobrevivente de um naufrágio nas margens de uma ilha inabitada. Ela possui três regiões distintas: praia, selva e rochas...
           Naquele momento minha ficha caiu e percebi onde estava me metendo, comecei a ficar ansioso, mas ainda assim quis continuar (péssima ideia Léo... péssima ideia).
           _... diversas ferramentas podem ser encontradas, elas estarão dentro de baús escondidos por toda a ilha. Sua aquisição poderá auxiliar na construção de objetos que irão ajudar a se manter vivo na ilha. Um exemplo simples são as cordas que podem ser encontradas nos baús...
           Comecei a tremer e a suar frio, ansiedade aumentou e me consumia aos poucos (péssima ideia... péssima ideia Léo...).
           _... você pode coletar madeira e pedra, combinado esses três itens, obterá uma lança...
           Não conseguia mais ouvir Gabi, estava em pânico (péssima ideia Léo...). Depois de alguns segundos ela se virou de costas para mim e foi em direção à porta (péssima ideia...), o aparelho seria ligado (péssima ideia Léo...). Quando ela estava prestes a apertar o botão azul, acabei dizendo para mim mesmo.
           _Péssima ideia Léo...
           Lembra que eu disse que falava sozinho quando ficava nervoso? Pois é!
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          Por quanto tempo eu dormi? Acordei e estava deitado de bruços na areia. Tentei me levantar, mas senti uma pontada na cabeça, fiquei zonzo.
           _Consegui, entrei no jogo.
           Eu sabia que provavelmente não teria muito tempo, logo estaria de volta à sala de experimentação. Percebi que minha pele queimava e que apesar da pele escura, era bem perceptível as irritações provocadas pelo sol escaldante deste lugar. Depois de alguns minutos me senti melhor, me levantei, olhei ao meu redor e percebi como a ilha é bonita.
           _Pelo menos a ambientação está impecável.
           Resolvi dar um mergulho para me refrescar e andei em direção ao mar. A água daqui é extremamente transparente na qual os corais, os peixes e as algas podem ser vistos sem dificuldades. Aquilo me encantou. Depois de alguns mergulhos, algo começou a martelar na minha cabeça: se estou são e salvo agora que já entrei no jogo, provavelmente o problema seria a volta. Comecei a sentir um leve enjoo, estava ficando nervoso novamente.
           _Tudo bem Léo, se acalme. Logo estará de volta ao laboratório e nada de ruim irá acontecer até lá.
           Resolvi voltar para a terra firme e procurar por alguns baús. Não sei ao certo quanto tempo fiquei rodeando a parte da selva mais próxima da praia, mas com certeza já haviam se passado horas e o sol, que tanto brilhava, estava se pondo. Consegui coletar um pouco de madeira e de pedra para construir uma fogueira. A noite estava chegando e provavelmente não viria sozinha, seu acompanhante é o frio.
           Como em outros games de sobrevivência, Can You Survive? também permite consultar uma lista de combinações para que você saiba qual material coletar para construir determinado item.          O diferencial é que a GreenCastle resolveu inserir essas informações na pele do jogador, assim não podem ser perdidas. Nunca fui muito fã de tatuagens, mas confesso que minha perna direita ficou bem cool com esses desenhos.
           Levei um pouco de tempo até conseguir montar e acender a fogueira, valeu a pena, estava aquecido. Não tentei caçar algum animal naquele dia, então me contentei com algumas frutinhas que estavam por perto. Com a barriga forrada, voltei para perto da fogueira, dormi.
           No outro dia construí uma lança e pesquei alguns peixes no litoral. Quando terminei, sentei em uma pedra próxima à uma árvore bem seca e de aparência velha. Estava descontente e entediado.
           _Poxa, será que a Gabi teve algum problema durante o experimento? Será que ela não quer me levar de volta?
           No fim das contas aquela semana se resumiu a construir fogueiras, colher frutinhas e pescar. Acho que já tinham se passado umas duas semanas (ou seriam dois meses?). Acabei perdendo a noção do tempo, talvez eu começaria a enlouquecer. De fato muitas pessoas poderiam acabar tendo a sanidade destruída dentro de Can You Survive?, mas felizmente (ou infelizmente), não fui uma delas. Não sei a quanto tempo estou aqui, mas imagino que já tenham se passado longos anos. Meu cabelo está enorme e começando a ficar grisalho, minha barba está quase se encontrando com meus joelhos. Por que logo eu fiquei preso aqui? Por quê?
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db-ltda · 6 years
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REFLEXÕES DE UM GRÃO DE PÓLEN Muito nos difere entre nós como espécie, mas antes houve a necessidade de diferenciar-se de outras, inventamos a linguagem e com ela ganhamos o direito de usar a razão, em respeito a isso nos foi atribuída uma missão, a missão de aprender a amar. Ama-se de pai pra filho desde os primórdios dos tempos, mesmo que não sejamos e talvez nunca possamos ser capazes de entender a magnitude de uma palavra tão pequena, que é dita pela boca dos povos desde os mais remotos tempos.
Para os religiosos é de onde viemos, para os cientistas a pergunta que não tem resposta, para os filósofos uma simples definição conceitual, para a criança a mãe e o pai, para o pai a mulher e o filho, para uns fácil de ouvir, outros de dizer, mesmo que haja quem prefira só sentir, ainda sim tenta-se explicar.
Dono de vários nomes, de Ágape a Eros, dito por várias línguas, sentido ao menos uma vez durante a vida até pelo mais duro coração, o amor transcende a linguagem e o símbolo, não se limita a explicação, tão pouco a não ser entendido, sendo assim, não é falando de amor que eu escrevo este texto, mas sim do que é o meu amor, pois não existe um “quem” é o meu amor, tão pouco um “o que”, afinal, é justamente ser completo em si mesmo o primeiro fato que faz do meu amor, o meu amor.
Não escolhi para o meu amor limitá-lo a uma só pessoa, tão pouco a um único objeto, menos ainda ao meu discurso, portanto, deixo claro que ele muda a cada palavra lida nesse texto e é com a intenção de não eternizar o meu amor, que tento fazer desse texto, palavras ditas que se perdem no tempo a cada segundo. Vejo a cada letra escrita a letra anterior voar com o vento se transformando em outra, depois em outra, ou sendo escrita por um outro alguém em uma outra palavra.
Parece estranho tentar explicar o amor, mesmo que o objetivo da explicação seja apontar o quanto ele não pode ser explicado.
Parece estranho explicar o amor, mesmo sabendo que amanhã ele é outro, pois já ha mais um alguém que amo, um objeto, uma palavra, uma flor, um sorriso, uma música.
Mas é preciso, mesmo que seja só pra mim, registrar o que é o meu amor nesse pequeno lapso de tempo, onde eu me dedico única e exclusivamente a isso.
Se o meu amor é o que é agora e num instante seguinte não será mais, é porque as pessoas mudam, os sorrisos mudam, as flores e as músicas, é porque ele é tão real quanto a realidade que se desfaz e transmuta o tempo todo a cada segundo.
Pare e escute a filosofia falar do tempo, olhe para as montanhas e veja suas mais belas formas, perceba como depois de milhares de anos, o sopro leve do vento e o macio gotejar de chuvas passageiras, deram as montanhas a beleza que teus olhos hoje admiram.
Se a montanha não vem até você, então se permita apenas por um segundo ser a montanha, veja florescer em você novas ideias ou um novo eu, assim como crescem as flores que decoram as montanhas. Talvez você não viva tanto quanto a terra para ver na própria pele o efeito leve do vento, ou macio da chuva, nem por isso está menos sujeito aos intempéries da vida.
Como o meu amor poderia ser eterno, se até a mais dura pedra da montanha não é mais como fora outrora?
Meu amor é eterno enquanto dura, isso não faz dele um amor que não sofre se o seu alguém for embora, isso me faz amar amanhã um mesmo alguém, mesmo que amanhã esse alguém não seja o mesmo porque as pessoas mudam, me faz amar a montanha mesmo que eu parta e aparentemente ela continue a mesma, me faz amar a flor que eu sei que vai partir antes de mim, me faz esperar ansiosamente para amar a próxima flor quando a flor que eu amo agora, secar e partir.
Eu odeio a flor por partir, mas amo em mim odiar a flor. Amo o ódio que eu tenho da flor, porque eu não sou só feito de amor, aceitar que eu sou assim e me permitir odiar a flor me faz lembrar que sou humano, que ser humano é ser como a montanha que mesmo sendo dura se desfaz e se transforma.
Eu amo ser montanha, ser montanha é saber que eu posso amar a próxima flor, é lembrar que um dia eu amei a flor que já se foi, é saber que mesmo que eu odiasse a flor por ela ter me magoado, mudando como a montanha muda e se desfaz, eu posso me permitir perdoar a flor.
Se eu nutrisse a mágoa que eu tenho da flor, eu esqueceria que eu sou montanha, esqueceria que tudo se desfaz o tempo todo na realidade, ficaria preso em um recorte estático da realidade, achando que a flor é ruim, sem permitir que eu e a flor possamos entender e mudar o que pensamos um sobre o outro, como o vento mudou a montanha, que hoje eu vejo iluminada pelos raios do sol.
Se eu nutrisse a mágoa que eu tenho da flor, eu esqueceria que eu sou montanha, esqueceria que sendo montanha eu mudo o tempo todo, que não sou todo amor, que sendo humano talvez eu também tenha magoado a flor.
Passei metade dos meus poucos anos de vida lendo e escrevendo sobre amor, muitas vezes eu falei dele com tanta propriedade que era como se eu quisesse reinventar a luz, o problema é que quando eu cheguei, ela já estava acesa.
Achei que adquirindo conhecimento nos livros eu o entenderia, mas o único resultado disso é que eu só fui cada vez mais moldando meu recorte da realidade, enchendo-o com supostos embasamentos teóricos que reduziam a essência humana do simples existir.
Meu amor hoje é apenas um ínfimo fragmento da luz do que ele pode se tornar, apenas porque eu me permito agora duvidar do mundo, sem respostas, hoje eu compreendo todas as coisas, limitando-me a dizer que não as conheço. O medo do real também mora em mim e me torna humano, medo da inconstância permanente que molda e move montanhas, medo que um dia reduziu a beleza das montanhas e flores, ao ato fútil de tentar compreendê-las.
A falta de amor pela inconstância do mundo que me orientava a buscar respostas, ateou fogo em meu próprio eu e me fez por um momento pensar que até a resposta do outro, eu soubesse de antemão.
A falta de amor por mim mesmo, fruto do tentar compreender meu próprio eu, não fez só com que eu esquecesse que mudo como as montanhas, mas que eu acreditasse que fosse eterno ao ponto de poder dar uma resposta sobre quem ou o que eu sou.
Amarguei em desamor por mim mesmo, criei em minha mente uma imagem minha, tão estática e permeada por desgosto, que eu sofri.
Sofri, pois esqueci a inconstância do mundo, amarguei tentando entender a totalidade da flor, deixando que lentamente o infortúnio de pensar não permitisse que eu sentisse a doçura do seu perfume, sem perceber, por um momento eu morri.
A vida se esvaia de mim a cada conclusão precipitada que eu deixava que tomasse meu corpo, de forma que eu não pudesse mais ser como a montanha que deixa os intempéries do mundo trilharem seu caminho. Eu não existia mais, e na ilusão de que eu era eterno eu não sentia mais o doce afago da mão do tempo, que sempre permitiu que eu pudesse mudar assim como hoje muda o meu amor.
Incapaz de amar a flor e sentir seu cheiro eu também não amava a mulher, pois minhas respostas eram tantas que eu já sabia todas as respostas da mulher, principalmente porque eu já sabia quem eu era e sabia que eu não era bom, mesmo que cada vez eu me sentisse mais sozinho, eu me afastava da mulher assim como eu me afastava da flor.
Se no mundo do pensamento e da razão o coração se afasta da realidade, cria verdades e não se permite mudar, esse mundo também não tem chão, pois mesmo se desfazendo o tempo todo a realidade pode ser tocada.
Se no mundo do pensamento e da razão o coração se afasta da realidade, esse mundo também não tem chão, pois o chão é feito de terra e não do intocável e simples pensar.
Sem chão eu comecei a cair, na queda livre do vazio dos pensamentos eu despencava olhando pra cima, vendo tudo aquilo que era real ficando mais longe, mais do que não sentir o perfume da flor, o vento leve não tocava meu rosto, minha pele não sentia mais o macio da chuva, assim foram-se as rosas, orquídeas e violetas, assim foi tudo o que eu podia amar, se foram meus pais, se foi a mulher, se foram as montanhas, se foi o meu corpo, minha alma, meus sentimentos e minha mente, se foi o som e a luz.
E continuei caindo….
Mas era muito bom cair….
Nada me fazia sentir melhor do que cair, o sorriso não saia do meu rosto, pois eu caia mas não caia sozinho. Caiam comigo as minhas quentes e reconfortantes verdades, nada de mal podia me acontecer, pois eu tudo sabia e se tivesse dúvidas era só fechar os olhos e apareciam mais verdades, meu coração era alegre, eu não sentia mais frio, não sentia mais sede, não queria mais a mulher, meus pais, o vento e as montanhas, eu era forte e sempre tinha a razão.
No fundo do meu peito o sangue quente corria pelo coração, irrigava meu cérebro e o meu pensar, não fosse o meu coração continuar a bater eu podia morrer ali que morreria feliz, pois eu havia encontrado todas as verdades e não sentia mais medo. Naquele instante, o medo era para os fracos que não tinham razão, pois medo é para quem cogita a possibilidade de não saber e eu sabia tudo.
Durante a queda eu me apeguei as minhas verdades e o real estava tão longe, que eu não fui capaz nem ao menos de perceber que eu estava caindo.
Durante a queda eu me apeguei as minhas verdades e o real estava tão longe, que eu não fui capaz nem ao menos de perceber, que quanto mais o real estava longe, mais longe estava o amor.
Durante a queda por um pequeno instante, subitamente meu coração bateu mais forte e como um cavalo de guerra que penetra enfurecidamente a linha de frente do exército inimigo, uma gota macia de chuva empurrada pela leveza do vento, penetrou o meu escudo de verdades, trazendo consigo o suave aroma da flor. Abri os meus olhos e agora a realidade era um pequeno ponto luminoso, tão longe como a estrela mais distante no céu.
O perfume da flor fez meus sentidos voltarem e meu corpo estremecer, um aperto profundo no peito me fez desesperar e na tentativa de voltar para a realidade, estendi o meu braço tentando tocar o ponto de luz, que simplesmente desapareceu por entre os meus dedos.
Nada mais existia além das minhas verdades, que vendo em meu rosto escorrer uma lágrima de sofrimento puro, tentavam me seduzir e me dar conforto. Não importava quantas vezes eu me entregasse as verdades, quantas vezes eu me deleitasse com seus prazeres, nenhuma delas me fazia esquecer a beleza e o perfume da flor.
Lentamente as verdades não faziam mais sentido, lentamente elas não me aqueciam mais, lentamente eu fui às deixando de lado e me permitindo apenas cair.
Durante a queda eu me desapeguei tanto das minhas verdades, que ao se permitir apenas cair eu sentia uma brisa leve tocar o meu corpo.
Durante a queda eu me desapeguei tanto das minhas verdades, que meu coração só batia para irrigar o meu cérebro, porque eu insistia em lembrar do perfume da flor.
Decidi naquele instante entregar-me ao meu destino e confortar meu coração, sabendo que por mais que ele deixasse de bater e eu partisse, ao menos um dia eu havia sentido o perfume da flor e que a única angústia que eu levaria comigo, seria o ódio incomensurável que eu sentia das minhas verdades.
Virei meu corpo para direção da escuridão de minha queda, fechei os olhos e imaginei a flor, lutando para não esquecer o seu perfume que a cada segundo se esvaia de mim.
Quando não havia mais perfume nem na lembrança, meu coração bateu pela última vez e meus pulmões esvaziaram-se em um último suspiro, fazendo com que a falta de ar que tomou meu peito naquele momento, me fizesse ter certeza de que não havia mesmo mais nada dentro de mim. Como um último desejo realizado, eu vi em meu pensamento a imagem de uma gota de macia de chuva, cair lentamente e tocar a pele suave da flor.
Como qualquer um que tenta ficar sem respirar, subitamente eu inspirei todo o ar que podia e meus olhos se abriram.
Lá estava eu…
Deitado na grama, ouvindo o som dos pássaros, sentindo um sopro leve de vento, o macio gotejar da chuva tocar meu rosto, com a fragilidade no olhar de quem esteve muito tempo no escuro, onde subitamente se acende uma luz. Com a visão um pouco menos turva eu olhei ao redor, vi meus pais, a mulher, as montanhas e meu corpo, mais do que isso, eu cruzei meus braços para me aquecer pois sentia frio, eu levantei e vi o mundo, olhei para o céu e vi as nuvens, senti o gosto da chuva, senti o ar entrar pelos meus pulmões e me permitir gritar, senti a grama molhada por entre os dedos dos meus pés, vi os pássaros no céu e corri de braços abertos contra o vento como se pudesse voar, abracei uma árvore, deixei meu rosto tocar a madeira e como se abraçasse o mundo, fechei os olhos de alegria e o senti.
Assim fiquei por alguns segundos, que mais pareciam uma eternidade…
De olhos fechados eu lembrei da flor…
Abri meus olhos mais uma vez e procurei a flor, caminhei por todos os cantos tentando encontrá-la, subi montanhas, atravessei os rios e não encontrei, continuei a procurar e voltei até onde a havia visto pela última vez. No alto de uma colina onde se podia ver tudo que havia no mundo eu encontrei a flor, mas era tarde demais e ela já havia partido.
Vi em minha frente a flor morta já sem vida, não era mais macia, não tinha cor, não exalava mais o perfume especial que um dia confortou o meu peito enquanto eu caia na escuridão. Fiquei ali durante dias e noites, de joelhos chorando e odiando a flor por ter partido, depois de um certo tempo eu me senti ingrato por ter sido salvo por ela, por ela ter me devolvido o mundo que estava a minha volta e eu não o estar aproveitando.
Foi então que eu me dei conta do que estava acontecendo, foi então que eu percebi que estar vivo não é estar sempre feliz, que as flores morrem e que eu as odeio por isso, que a flor havia me ensinado a única verdade do mundo, que a realidade não é, que ela sempre está e portanto não há verdade, que um dia eu vou partir como a flor e que só restarão as montanhas, mas não as mesmas montanhas porque elas também mudam com o tempo.
Enterrei a flor e segui minha vida, decidi que daquele dia em diante eu me esforçaria ao máximo para tentar amar o mundo como um dia eu amei a flor, mais do que isso, decidi que assim como eu amei a flor, eu me amaria se não conseguisse amar o mundo o tempo todo, amaria ficar magoado por não ser feito só de amor, pois ser real é entender que nem tudo é sempre belo e que às vezes eu preciso enterrar uma flor.
Novas flores nasceram depois daquela e depois de um tempo eu vi que nenhuma flor era igual a ela, mas também vi que eu também não era o mesmo, deixei de lado o preocupar-se com quem sou eu e se o que eu sou agrada o mundo, pois assim como eu, o mundo também não ama o tempo todo. Por fim, deixei de encontrar verdades, pois hoje eu entendo que a cada dia um eu diferente ama uma nova flor.
Este é o meu amor….
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Amor de outras vidas-Capitulo 82
Lu: Como isso ajuda a gente? (Confusa)
May: É muito obvio, se está alterado, é porque alguém mexeu nesses documentos.
Fernanda: E o que faremos?
Van: Cheguei! (sorrindo)
Clara: Van, onde você estava? (a abraçando) te liguei várias vezes e seu celular estava ocupado, fiquei preocupada.
Van: Relaxa amor.(lhe dando um selinho) onde eu estava não pegava área.
Tive que contar uma história meia boca para Clara acreditar, não podia dizer a ela que havia ido ter uma sessão de transgressão com Eli, a ela e a ninguém, todas pareciam ter caído na minha história, e logo me contaram o que haviam encontrado nos documentos da empresa.
Van: Isso é caso de polícia.
Fernanda: Calma Van, a gente precisa saber se isso não faz parte das contas que refizeram.
Lu: Não defende não morena, essa gente ta fazendo estelionato pesado aqui dentro.
May: E é um crime muito sério, precisa ser investigado.
Van: Não meninas, a Fe tem toda razão, o pessoal do financeiro está aqui a muito tempo, não posso apenas interrogar um por um, eu conheço cada funcionário meu.
Thaís: Além do mais, ninguém garante que isso nasceu lá.
Van: Concordo! (Pensativa)
Clara: Então, o que faremos agora?
Van: Bom, eu preciso de alguém competente que entenda sobre isso, eu queria que fosse alguém aqui de dentro, mas visto as circunstâncias todos são suspeitos.
Fernanda: Olha Van, eu sei que o Diego entende bastante sobre essas coisas, não acredito que ele seja um suspeito.
Clara: Verdade amor, o Diego tem um talento incrível, eu trabalho com ele, é uma pessoa muito íntegra, talvez ele possa ajudar.
Van: Bom, se vocês confiam nele, é a ele quem vamos recorrer.(suspirando)
May: Vai dar certo, bom Vanny eu vou precisar ir para casa agora, mas se você precisar da minha ajuda só me ligar.(sorrindo)
Van: Obrigada May.(sorrindo)
Thaís: Van Eu também já estou indo.(a abraçando)
May: Se quiser te dou uma carona Thais.
Thais: Ah eu aceito sim! (sorrindo)
Van: Obrigada meninas, de verdade, eu não sei o que seria de mim sem vocês.
Lu: Mandaremos a conta pro barzinho da barra, quando tudo isso passar.(rindo)
Fernanda: Eu vou pra casa Van, mas qualquer coisa você já sabe, só me ligar.
Lu: Eu vou junto, e qualquer coisa..bom você já tem minha irmã e minha namorada para ligar.(rindo)
Van: Obrigada meninas.(rindo)
Clara: Bom...(suspirando) eu vou para minha sala.
Van: Não precisa ir agora.(a puxando) fica aqui comigo hoje?
Clara: Van, e a ética fica onde nessa história?(rindo)
Van: Eu não me importo, nesse momento tudo o que eu preciso é de você.(suspirando)
Clara: Está mais calma?(sorrindo)
Van: Com esse sorriso nenhum problema é tão grande assim.(lhe dando um beijo)
Em Buzios
Fabian: Porque não pode ficar aqui comigo Edu?
Edu: Fabian, eu tenho uma vida lá, não posso deixar tudo, e a sua irmã...
Fabian: Não vai dizer nada.(sorrindo) eu falei com ela, e ela disse que concorda em te dar uns dias de férias aqui em Búzios comigo.
Edu: Fabian! (o repreendendo) porque fez isso?
Fabian: Desculpe, eu achei que iria gostar, afinal eu estava com saudades.(cabisbaixo)
Edu: Eu também estava amor.(o abraçando) mas eu não posso fugir das minhas responsabilidades do Rio, e sua irmã é minha chefe e eu deveria informá-la)
Fabian: Tá bom, vamos fazer o seguinte, vamos aproveitar esse resto da semana que temos juntos, e na segunda-feira se tiver vontade de ir embora, eu mesmo me encarrego de levá-lo.(arqueando as sobrancelhas) tudo bem?
Edu: Tudo bem...(sorrindo) de acordo.
Fabian: Então, vamos fazer um passeio, um dia juntinhos e um jantar romântico, o que acha?
Edu: Acho ótimo, mas você não tem que trabalhar?
Fabian: Tenho, mas...(lhe dando um beijo) isso tudo pode esperar.
Edu: Falando em trabalho, poderia organizar melhor essa bagunça né amor?
Fabian: Amor não deu tempo de se instalar por completo ainda.(rindo)
Edu: Três meses e não conseguiu se instalar, quando acha que irá conseguir?
Fabian: Quando o meu namorado para de se importar com isso.(o abraçando)
Edu: O que são essas coisas? (Curioso)
Fabian: Ah são documentos, meu antigo sócio que deu início, mas a sociedade acabou antes mesmo dele conseguir concluir.
Edu: Sócio?(enciumado) nunca me falou que tinha um.
Fabian: Não durou muito tempo amor, trabalhamos juntos apenas 1 mês...ele nunca levou jeito pra coisa.
Edu: Ué, mas se ele nunca levou jeito pra coisa, porque começaram uma parceria?
Fabian: Porque éramos amigos, e eu queria ajudá-lo, mas o foco dele era dinheiro.
Edu: Conheço esse fulano?(enciumado)
Fabian: Conhece, o Júnior, casado com a Thaís.
Edu: O Júnior? mas ele trabalha com a Van?
Fabian: Sim, mas queria também ter sua empresa dependente, mas o cara não leva jeito pra engenharia. (rindo) e não queria saber de procurar uma faculdade.
Edu: Espera aí, ele não concluiu a faculdade?
Fabian: O Júnior? Que nada, ele nem chegou a entrar em uma...(rindo)
Edu: Mas ele trabalha com a Vanessa, como entrou?
Fabian: Isso eu não sei...(pensativo) por causa da Thaís talvez.
Edu: Estranho..(pensativo)
Fabian: Tá bom...(o puxando) chega de falar do Júnior, quero saber da gente, o dia está maravilhoso lá fora, vamos sair.
No Rio..
May: Está entregue.(parando em frente a casa de Thaís)
Thaís: É...chegamos.(suspirando)
May: Tudo bem?
Thaís: Sim, tá tudo bem...é só que, eu fico muito sozinha aqui, sei lá, não queria ficar em casa.
May: Humm...que tal caminhar na praia um pouco?(sorrindo)
Thais: Me acompanha?(sorrindo)
May: Ah baixinha, eu combinei de almoçar com a Nadine, vou busca-la agora, podemos fazer isso outro dia se quiser.(sorrindo)
Thaís: Ah, sim, claro...(sem jeito)
May: Que carinha é essa Thaís?
Thaís: Não é nada.(abrindo a porta) obrigada pelo carona.
May: Hey...(fechando a porta) o que foi?
Thaís: Nada May, eu vou entrar, e você precisa ir para não se atrasar, a naja está te esperando.
May: Nadine! (rindo) isso tá me parecendo ciúmes.
Thaís: Eu com ciumes? Daquilo? (Desdenhando) nunca nessa vida.
May: E porque está assim?(rindo) irritada.
Thaís: Não estou irritada! (emburrada) só quero entrar em casa.
May: Tá bom...(rindo) então vamos fazer o seguinte, amanhã vamos sair, o que acha?
Thaís: A Nadja não vai achar ruim?
May: Nadine Thata.(rindo) não, talvez eu a convide para ir com a gente.
Thaís: Dispensando o convite.(abrindo a porta do carro)
May: Thaís...(rindo) tá vendo como é ciúmes?
Thaís: Mayra, me deixa sair!
May: Para Thata.(fechando a porta) Não importa com quem eu esteja, você é uma das minhas prioridades, você é minha amiga e ninguém nunca vai acabar com isso.
Thaís: O que te leva a crer que tenho motivos para ter ciúmes?
May: Eu só acho que sim ué.(rindo)
Thaís: Quer saber, eu posso dar um ótimo motivo para ela ter ciúmes.
May: Ah é? (se divertindo) e que motivo seria esse?
Thaís: Esse.(a beijando)
Fui controlada pelo meu impulso, minha vontade e meu controle que desaparecia quando eu estava próxima de Mayra, a puxei para um beijo, que de início não foi correspondido, afinal ela foi pega no susto, mas em seguida, senti suas mãos me puxarem para mais perto.
No escritório do Eli
Eli: Vamos lá minhas cartas, o que você me trazem hoje para a Vanessa.(tirando uma a uma) Traição, reinado e morte.
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archibcldx · 6 years
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𝕋𝔸𝕊𝕂 𝟘𝟘𝟙 - meeting archie. 
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o que normalmente se encontra na sua bolsa/bolsos?
"O meu celular e a minha carteira, eu acho. Eu nunca saio de casa com as minhas chaves, mas não tive muitos problemas com isso porque tem sempre algum dos empregados lá... Mas já teve uma vez que eu fiquei trancado do lado de fora e tive que esperar umas três horas até que a @hollyxxshit chegasse, não foi muito legal não." 
que tipo de música gosta de ouvir?
"Algumas bandas de rock dos anos 60 e dos 80 são as minhas preferidas. Não gosto dessas músicas ruins que fazem hoje em dia, mas é o que eu tenho que ouvir quando não tô sozinho. Infelizmente."
o que você fez ontem?
"Eu tive reuniões o dia inteiro, algumas aqui e uma em Las Vegas. Cheguei em casa umas dez horas e fiquei respondendo algumas coisas antes de dormir." 
qual é o seu guilty-pleasure? (algo que gosta de fazer, mas não conta pra ninguém por ser “vergonhoso”.)
"Ver programas de culinária conta? Acho que sim... Em minha defesa, eles tem umas receitas muito boas."
quantos anos tinha quando deu seu primeiro beijo? qual foi a história dele?
"Eu tinha uns 13 anos, acho. Foi atrás das arquibancadas do ginásio da escola, eu e a menina tínhamos matado aula e a gente tava se escondendo do professor de educação física que tinha aparecido no ginásio. Quando vi que ele já tinha saído, bom... aconteceu. E foi estranho."
como você lida com o dinheiro? guarda? gasta sem escrúpulos?
"Olha, eu lido bem com dinheiro. E considerando que eu sou o diretor financeiro do hotel, é meio que minha obrigação. Mas não tenho problema em gastar, nunca foi um problema pra mim e pra minha família." 
ser guiado pelo cérebro ou pelo coração?
"Depende... Se eu fosse só guiado pelo meu cérebro, eu estaria hoje casado e odiaria a minha vida, provavelmente. Mas, eu também não posso me guiar só pelo coração. Um balanço entre os dois é a melhor coisa."
se tivesse um desejo a ser realizado, qual seria?
"Me tornar CEO é muito óbvio? É, é sim. Então, eu queria saber falar todas as línguas do mundo. Seria foda."
você é uma pessoa sincera? e se o custo da sinceridade for magoar outra pessoa?
"Eu sou sincero, mas acho que eu sei encontrar formas de dizer a verdade sem humilhar as pessoas. Diferente de uns e outros..."
você se dá bem com a sua família?
"De forma geral, sim. Eu sou muito próximo da minha mãe e da minha família materna, sempre fui muito ligado a eles. Eu até que me dou bem com o meu pai, mas a gente discute muito. E com a Holly é complicado, ela é minha irmã mais nova e é óbvio que eu me dou bem com ela, mas tem algumas coisas que ela faz que eu não gosto. Tipo esse lance dela fumar... Come on, a Holly não precisa disso. Mas quem sou eu pra falar alguma coisa?" 
sonha em casar, ter filhos, a coisa toda?
"Eu até sonho. Mas tem que ser com a mulher da minha vida, sabe? Eu não quero casar por casar."
como foi a sua infância?
"Foi boa. Eu tinha tempo pra fazer tudo o que eu quisesse e podia visitar os meus avós mais vezes no ano, além de que eu não tinha responsabilidade nenhuma. Era bom."
se você pudesse escolher uma frase (de música/poesia/inventada por você/etc) que te definiria melhor, qual seria?
"Everybody's trying to be famous and I'm just trying to find a place to hide." 
você se considera uma pessoa generosa?
"Eu acho que todo mundo que disser que é generoso está mentindo, sério. Acho que eu poderia ser bem mais generoso do que eu sou, considerando tudo. Sei lá, eu gosto de ajudar uma ONG de sem-tetos que eu conheci alguns anos atrás e costumo ir lá nos domingos, pelo menos na maioria deles. É bom conversar com as pessoas... Eu tava conversando com um garoto um dia desses e ele me disse que o maior sonho dele era entrar na faculdade, mas que não tinha dinheiro pra isso. Aí eu comecei a pensar, uma ONG que oferecesse bolsas de estudos seria muito interessante. Acho que uma cantora tem algo assim, não tenho certeza."
qual seu feriado preferido? e por quê?
"Thanksgiving, com certeza. Depois que meus pais pararam de querer que eu passasse com eles, eu comecei a ir todos os anos até os meus avós."
você é uma pessoa que fala palavrão com frequência?
"Eu tento não falar, mas ninguém é de ferro."
o quão importante é a sua imagem?
"É importante, mas, ao mesmo tempo, não? Seria mentira se eu dissesse que não me importava, ainda mais porque o closet do meu quarto até que é grande. Mas, eu não fico me esforçando pra que todo mundo goste de mim e que me veja. Eu até prefiro que não me vejam, na verdade."
gosta de animais?
"Eu amo. Sempre gostei, desde criança sou apaixonado por todos eles... Lembro que uma vez eu briguei com os meus pais porque eu queria ter um leão em casa, eu devia ter uns cinco anos. Eu só aceitei que aquilo não ia acontecer depois que eles disseram que o leão iria fazer a Holly de lanche. Mas até que não seria tão ruim... tô brincando." 
qual é o seu “happy place”, ou seja, lugar no mundo que não só te deixa mais feliz, como também confortável e relaxado?
"A casa dos meus avós é um deles... Mas, eu também acho que o meu lugar feliz seria a minha casa, com a mulher que eu amar? Parece idiota e até é, mas fazer o quê?"
crie uma pasta no pinterest com imagens que melhor te definam.
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