Tumgik
#espinhas nas costas
putadohs · 4 months
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⋆˚࿔ can you be my teddy bear? 𝜗𝜚˚⋆
harriet havia implorado por semanas para que louis fosse atrás de um urso de pelúcia grande para ela. só não contava com a intenção daquela brincadeira. louis sabia muito bem o que sua filhinha fazia com seus ursos, porém…
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sexo baunilha • hcisgirl • praise kink • daddy kink • age play • voyeurismo • cnc • cock warming • inocência • teddy bear play • harriet18|louis38.
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E lá estava Louis, após uma sexta feira cansativa do trabalho, em uma daquelas máquinas de pegar pelúcias, das quais você deve contar com a sorte para conseguir o que quer. Que era exatamente o que Louis não estava contando naquele momento.
— Porra… — Louis sussurrou em derrota, já na terceira nota de dez dólares para começar tudo de novo.
No final de tudo, ele conseguiu. Tinha em seus braços um urso enorme, bem fofinho e de cor marrom claro, do jeitinho que sua filha havia pedido.
Louis sempre fez todas as vontades de Harriet. Sempre também a considerou muito mimada. Não por menos. Acostumada a ter tudo, não esperaria menos vindo de seu papai.
Quando chegou em casa, Harriet estava no seu banho. Louis deixou sua pelúcia com o triplo de seu tamanho no quarto da garota, sentindo o cheiro doce de baunilha inebriar todo aquele ambiente. Ele até pensou em dar uma espiadinha, mas preferiu deixar sua pequena cantando uma música pra lá de animada.
E ele estava muito cansado. Foi para o seu quarto e se despiu aos bocejos. Fechou a porta e se deitou de barriga na cama. Sabia que Harriet estava feliz pelo presente. Isso aquecia seu coração, ainda mais por ouvir os gritinhos histéricos vindo de seu quarto. Louis só estava cansado demais para dar uma atenção devida a sua filha. Ela entendia.
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03:45. Madrugada. Frio e chuva.
Louis estava com a boca seca. Acabou despertando no meio do sono, estava tão sonolento que mal calçou suas pantufas, foi praticamente se arrastando descer as escadas até chegar na cozinha.
Ele ouvia alguns sons. Ignorava totalmente por estar com muito sono. Louis só abriu os olhos devidamente quando abriu a porta do armário para pegar um copo.
Aos poucos, ia ficando mais atento ao seu redor.
Subiu as escadas novamente. A casa era iluminada pelas poucas luzes de fora, talvez as luzes de descanso do jardim, ou até mesmo da lua minguante. Era bom demais dormir nesses dias. Os favoritos de Louis.
E seus ouvidos se atentaram demais ao ouvir sons duvidosos vindo do quarto de sua filha. A porta estava encostada. As luzes apagadas, somente a do abajur.
Quando decidiu se inclinar para o lado, os olhos de Louis captaram uma cena que a espinha de suas costas se arrepiaram.
Harriet usava seu ursinho novo para esfregar na sua xotinha. Louis conseguia ver perfeitamente os lábios rosadinhos e gordinhos separados entre a pelúcia enorme. Harriet tentava chegar em algum ritmo, totalmente descompassada. Ela gemia um tanto alto, manhosa demais, choramingava a cada leve estocadinha, e Louis então, se deu conta de que eram esses os sons que estava ouvindo. E se deu conta de que estava de pau duro para sua filhinha.
Harriet era preciosa demais. Tão pequena que podia caber no bolso de Louis. Nunca o faltou com respeito. Era boa em tudo que fazia. Uma garota dos sonhos.
E também era um anjo diabólico. Com aquela juventude tão precoce e um jeito muito explícito de quem era curiosa demais para saber das coisas fora de seu alcance. Louis sempre a notou. Harriet sempre quis que ele a notasse.
Não ia ficar ali. Louis seguiu seu caminho para o quarto, mas como estava perto de mais daquela porta, sua presença fora notada.
— P-papai… — oh, o coração de Louis chorou um tanto. A voz meiga e manhosa de Harriet o fez suavizar sua expressão. — P-papai acordado?
Ele teve que suspirar e fechar os olhos com força antes de abrir aquela porta.
E toda vez que Louis pisava naquele quarto, ele se sentia num mundo fora de sua realidade, como uma distopia de fadas. Quase como se ele estivesse invadido o espaço doce e delicado de Harriet. Não era somente um quarto com paredes rosas. As paredes eram cor rosa bebê, um pouco mais de perto você podia ver pétalas em relevo. A penteadeira enorme, daquelas brancas com a arquitetura de época, cheia de formas imitando vagamente flores. Harriet tinha muitos acessórios.
Era o quarto dos sonhos de qualquer garota. E seu pai deu a ela esse sonho. Como sempre.
— Oi, pequena — com um sorriso ladino, Louis disse. Voz rouca e preguiçosa. — Te acordei?
— N-não… — Harriet parecia fora de si. Saiu de cima do ursinho e foi engatinhando até a beira de sua cama, os bracinhos abertos chamando por seu papai, num desespero choroso — Papai me coloca pra dormir? Por favor!
— Coloco sim, amor — e Louis fez as vontades de sua filha. A pegou cuidadosamente pelas pernas, deixando ela pequenininha em seus braços. A garota se acolheu nos braços de seu papai, afofando seu rostinho leitoso no peitoral daquele homem, só para sentir a fragrância masculina que vinha de sua pele, de todas suas roupas. — Tá pesada, meu bebê! Papai não te aguenta mais.
Harriet fez cara feia.
— Tô brincando, bobinha — Louis deu um beijinho de eskimo na sua pequena. — Vê se dorme agora, tá?
Harriet fez apenas que sim. Se encolheu no casulo nos braços de Louis, as perninhas bem juntinhas, se tornou quase um círculo perfeito. Ela ronronava enquanto tentava pegar no sono, Louis sempre achou isso uma graça.
Ele tentava ignorar seu pau duro de baixo do moletom. Piorava ainda mais quando tinha que ficar encarando o urso de pelúcia que sua filha estava se esfregando a poucos minutos atrás. Ele viu tão bem. Viu direitinho como sua filha estava desesperada, procurando por alguma alívio. Os peitinhos querendo pular para fora da regatinha fina.
Harriet parecia fazer de propósito. Estava sem calcinha. Seu bumbum virado para o quadril de Louis. Ela sentia sim algum volume grosso entre suas nádegas. Louis a apertava um pouco forte na cintura, afim de reprimir os movimentos.
— Eu não consigo dormir, papai! — Harriet, num movimento repentino, se vira de barriga para cima, aborrecida, com os braços cruzados. — Como vou para a escola? Não consigo pregar meus olhos!
— E o que você estava fazendo para tentar dormir, Harriet?
— Hum… Eu estava brincando.
— Brincando? — a cada pergunta, mais Louis sentia um fervor crescer no seu interior. Assim como Harriet, que mexia seus pezinhos, tentando se distrair da própria linguagem corporal. — Como?
— Com meu ursinho, papai… — Harriet, finalmente, olhou nos olhos de Louis. Sobrancelhas unidas, olhos marejados. — M-mas eu fico muito cansada. E-eu queria b-brincar ma-mais!
Louis notou certo aborrecimento nas palavras de filha. Não podia deixar ela sozinha e tristinha daquele jeito. Não era como Louis a deixava. Jamais.
— Por que cansada, meu bebê? O que você tanto faz com seus ursinho que te cansa? — Louis iniciou um cafuné gostoso nos cachos de Harriet, o toque que a garota se derretia inteira. Toque pesado, porém macio. — Conta pro papai. Quem sabe eu posso te ajudar.
Harriet conseguiu puxar seu ursinho com os pés. O colocou na sua barriguinha um tanto descoberta. Ela chegou mais perto de Louis, como se quisesse segredar algo. Seu rosto estava bem encaixado na dobra dos braços daquele homem, era de longe a vista mais delicada. Apenas uma fadinha, tão pequenina, sendo cuidada por um homem que carregava em seu olhar o cuidado genuíno e uma paixão proibida ardente.
Tudo ali era muito sensível.
— Eu amei o presente que o senhor me deu, papai, amei mesmo! — ela sorriu graciosamente, fazendo questão de mostrar as covinhas para o pai com aquele sorriso encantador. — É minha ursinha predileta. Lilica o nome dela.
— E como a Lilica te ajudou hoje, amor? — Louis fez um breve toque nas orelhas peludinhas da pelúcia, encarando fortemente aquele brinquedo. Era pecaminoso.
— Aqui… — Harriet desceu Lilica até sua bucetinha, abrindo as pernas para deixar aquela pelúcia entre seus lábios gordinhos e vergonhosamente molhados. — Mas eu me canso tão rápido, papai…
Louis engoliu em seco. Não sabia como reagir verbalmente.
— O senhor disse que podia me ajudar — Harriet praticamente sussurrou. Se virou um pouco mais, trazendo então Lilica até seus peitos, abraçando a pelúcia. — Você pode ser meu ursinho?
Puta merda.
Eles ficaram se encarando por uns 10 segundos. Harriet com aquele olhar de cadela sem dono. Louis com o olhar parcialmente apaixonado e luxuoso.
E sabia o que aconteceria se dissesse não. Harriet abriria um berreiro. Então…
— Tudo o que você precisar, pequena.
Harriet apenas sorriu, antes de se jogar de vez nos braços de seu papai, do jeito mais desesperador possível. Como ele nunca tinha visto. Como ela nunca tinha feito.
O corpo de Louis foi deitado no colchão, mal percebeu isso. Harriet encontrou no meio de sua xotinha algo grosso e quente. Louis não deixava a cintura daquela garota em paz, era sempre um aperto aqui e ali, e nesses apertos, eles começou a fazer movimentos de vai e vem. Harriet obedeceu. Não sabia o que fazer. Se deixou ser comandada.
— Papai… O que é isso?
— Seja mais clara com suas palavras.
— O que é isso na minha florzinha, papai? — Harriet questionou, falando mais rápido que o normal, como se estivesse contra o tempo. — Pensei que fosse igual como eu faço com a Lilica…
��� É um pouco melhor.
Bastou Louis dizer isso, para então, afastar um pouco o corpo de Harriet para que pudesse colocar seu pau para fora da boxer. Patético foi a reação de sua pequena. Abriu a boquinha, os olhinhos arregalados.
— O que o senhor vai fazer?
— Você vai fazer — Louis afirmou, se masturbando rapidamente, vidrando os olhos de sua princesa no próprio pau. — Não queria que eu fosse seu ursinho por hoje, amor? Então, faça em mim como você faz neles.
Harriet se levantou nos joelhos. E porra. Tudo aquilo era errado demais. Mas, dada as circunstâncias, não tinha como voltar atrás. Sendo assim, Louis segurou Harriet com uma mão em sua cintura, com a outra, fez leves pinceladas na bucetinha vermelhinha dela. Gemeu vergonhosamente excitada, já tão molhada que as poucas pinceladas ali foram o suficiente para melar todo o pau de seu papai.
— Mmmhn! — Harriet não se aguentava. — A-assim, papi? — ela ia com o corpo para frente e para trás, um tanto desgonçada.
— Senta, meu amor — Louis, carinhosamente, disse. Suas mãos se prenderam na cintura fina de Harriet, e então, sentiu os lábios daquela bucetinha sufocar seu pau, podia sentir o quão quentinha era xotinha de sua princesa. — Uhum… Isso mesmo, amor.
Não bastou muito para que Harriet começasse uma sequência de gemidos abafados. Ela gemia para dentro, como se tivesse com vergonha de mostrar ao seu papai o quão bem ele fazia a ela. O quanto ele a ajudava e nunca negava.
Louis não iria interferir. Sabia o tempo dela.
— É m-melhor, papai… — Harriet disse aos choramingos querendo sair de sua garganta. Os olhinhos chorosos com a expressão toda manhosa. Ela se deliciava enquanto sentia sua xotinha deslizar facilmente pelo cacete grosso e molhado de seu papai, o seu clítoris era estimulado a cada movimento de vai e vem. Simplesmente a melhor sensação, de fato. — A-awn, eu n-não consigo p-parar…
— Tão gostosinho como você faz, bebê — Louis estava mais que apaixonado, estava perdido. Levou uma mão sua até o rosto de sua filhinha, fazendo com que ela deitasse as bochechas quentes e ultravermelhas na sua palma. Harriet agarrou a mão de Louis, tentando ir mais rápido em busca de alívio, tendo a capacidade de deixar um beijo demorado e babado na mão de Louis. — Calma, calma… Tá bom pra você?
Harriet fez que sim freneticamente.
— Boa garota — Louis sorriu com luxúria nos olhos, fazendo um carinho singelo naquela bochecha gordinha e macia de sua pequena. — Continua, amor, desse jeitinho.
E tudo aquilo virou numa troca de gemidos roucos de Louis e manhosos de Harriet.
A garota finalmente tinha encontrando seu pontinho especial. Finalmente havia encontrado seu ritmo. Sua cintura ia rapidinho o suficiente no pau de seu papai, tão rapidinho que na ida, ficava tremelicando para voltar. Ainda segurando a mão de Louis em seu rosto, o forçando a ficar ali, Harriet abriu seus lábios para encontrar com o dedo polegar do homem. Louis conseguiu rir baixinho, totalmente perdido na visão que estava tendo.
Harriet esfregando sua bucetinha toda melada em seu pau, que estava grosso e latejando de tão duro, seus peitinhos com os biquinhos rosinhas balançando pra cima e para baixo, e aquela boquinha chupando o polegar de Louis como se fosse a porra de uma chupeta. Harriet fechava os olhos e se deixava levar pela sensação gostosa e única de ter seu clítoris estimulado e seu orgasmo ameaçando a vir a qualquer momento.
— I-isso, amor, não para — Louis lutou contra a própria respiração para conseguir falar. Seu pau já havia jorrado pré-gozo contra sua barriga, a medida que Harriet tomava uma velocidade maior.
— Papai! Awn! — e estava vindo cada vez mais. Harriet se atrapalhava entre chupar o polegar da mão de Louis ou apenas fazer com que seu dedo esbarrasse em seus lábios. Estava inerte, dopada, pela primeira sensação de um orgasmo sendo estimulada daquela forma. — Uh-uh! Por… por que tão bom?! Aawn!
— Não para — Louis dizia num sussurro, intercalando seu olhar naquela buceta vermelha e gorda deslizando deliciosamente em seu pau. Ele não pararia por nada. — Minha garotinha… — disse mais para si do que para sua garotinha em questão.
Harriet estava gozando. Começou a fazer estocadinhas do seu jeito. Lento e forte. Não parava de gemer. Queria derramar as lágrimas em seus olhos. Não se aguentou que guiou as mãos de Louis até seus peitinhos, forçando seu papai a aperta-los com muita, muita força, como se ela fizesse isso enquanto se esfregava em seus ursinhos, realmente queria reproduzir tudo com seu papai. Era ela mesma quem se apertava, até que estivesse marcada.
— Pa… — Harriet descia seu corpo até que estivesse com sua barriguinha encostada na barriga de Louis, até que seus corpos estivessem grudados. — Papi… Mhn…
— Shhh… — Louis procurava acalmar Harriet. Com seus braços, abraçou todo o corpo daquela garota. Harriet estava com sua bucetinha friccionada contra o pau de seu papai, abraçada ao corpo do mesmo, sentindo-se vulnerável e pequena naqueles braços. — Você é tão especial, amor. Me dá orgulho, sabe disso, não sabe?
— S-sei… — Harriet enterrou seu rostinho quente e avermelhado no pescoço de Louis. Aquele seu perfume masculino, forte e gostoso, a deixava louca.
Mas, Louis não havia gozado ainda. E podia resolver isso rapidinho.
Louis desceu uma mão sua, sem que Harriet percebesse, e conseguiu pegar na base de seu pau, o enfiando dentro da bucetinha de sua filhinha. Oh, mas o gritinho que ela deu foi o que fez Louis perder a cabeça.
— L-louis! A-ah! Papai!
— Shhh… Respira, meu bebê, não vai doer se você ficar calma.
— Tá me machucando! — Harriet soltou antes de suspirar fundo. Se abraçou mais ainda no corpo de Louis.
Ele havia colocado só a cabecinha e Harriet já tinha se esperneado. Sentia aquela buceta pulsando na sua glande, a sentia da melhor forma o quão apertada era ela, provavelmente nunca tinha nem enfiado os dedos dentro de si. A própria xotinha de Harriet tentava expulsar o pau de Louis, mas ele não deixava que isso acontecesse.
— Senta, amor.
Harriet negou.
— Você consegue. Vamos.
Faltava nadica de nada para Louis gozar. Qualquer movimento a mais, ele podia chegar ao seu ápice.
Fez com que Harriet se sentasse, ouvindo as queixas da menina, tanto nas expressões quanto na sua voz. Ela aguentou todo o tamanho de seu papai, e tentava ao máximo não se mexer muito, por que estava doendo.
— Por favor… — ela não sabia como ficar calma, por isso doía tanto.
Louis conseguiu levantar somente o tronco de seu corpo. Abraçou Harriet por inteiro. Ela amava ser abraçada por ele. Aqueles braços fechavam todo seu corpo. Era uma diferença considerável de tamanho. Era sensível.
— Amor… — Louis tentou chamá-la, mas bem quando Harriet passou seus bracinhos por seus ombros, seu pau jorrou toda a porra dentro daquela bucetinha.
Louis apertou mais forte os lados das costas de Harriet. Pressionou seus lábios finos no pescoço da garota, sentindo o cheiro de baunilha e perfume feminino ali, gozando tanto que sentiu seu gozo vazar por ela.
Não que Harriet havia se acostumado com seu tamanho, mas com o carinho de seu papai, conseguiu relaxar.
— O-que papai tá f-fazendo?
A inocência de Harriet fascinava Louis. Até mesmo nesse primeiro momento deles.
— Te enchendo da forma que você merece — Louis disse, sem tirar seu pau daquela bucetinha, dando um beijo áspero por conta da barba nas bochechas de Harriet, uma por vez, lento. Beijinho por beijinho.
Harriet tentava se mexer, rebolar, mas doía demais. Louis a reprimiu, fez com que ficasse parada em seu colo, sem chances dela mover a cintura. Ela se abraçou naquele homem, como se precisasse dele como nunca. Louis não queria machucá-la, por isso não deixou que ela continuasse com os movimentos.
Louis fazia um carinho nas costas desnudas de Harriet, até que sentiu seu corpinho amolecer em seus braços, se dando conta de quê, finalmente, ela havia pegado no sono.
— Deita, deita… — ele sussurrou baixinho, descendo o corpo de Harriet no colchão gelado. A menina sentiu a cabeça encostar no travesseiro, gemeu manhosa e se fechou no próprio casulo.
Ele não ia sair daquele quarto. Passou o cobertor sobre seus corpos e se juntou a ela, ainda acordado mesmo que sonolento, fazendo um carinho gostoso nos cabelos macios e cheirosos, e quando menos percebeu, um último beijo nas bochechas dela foi o que fez Louis adormecer ao lado de Harriet.
E como Louis nunca negava ajuda a Harriet, negaria ele a se render pelo chamado sereno e manipulador de sua garotinha sempre que ela precisasse?
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wolvesland · 8 months
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𝐖𝐈𝐋𝐃 𝐓𝐇𝐎𝐔𝐆𝐇𝐓𝐒 ֪
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→ Jeon Jungkook x Leitora
→ Palavras: 1.7K
NOTAS: exibicionismo, creampie, smut, pwp, fluffy, nsfw, sexo desprotegido, conversa suja, degradação leve, asfixia leve.
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 playlist oficial
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Você ficou de costas para a porta da frente da casa, ouvindo em silêncio o som dos galhos das árvores próximas. A rajada de vento lhe causou arrepios na espinha com a aproximação da meia-noite e trouxe consigo uma brisa fria de verão. Sua rua estava mal iluminada a essa hora e nenhum dos estabelecimentos comerciais próximos estava aberto, mas você confiava em Jungkook. Ele estaria aqui em breve.
A mensagem de Jungkook foi excepcionalmente vaga e distante, aumentando a preocupação e a confusão. Fique na porta de sua casa em 10 minutos, foi tudo o que ele disse. Você não estava acostumada a receber mensagens dele até tarde da noite, pois o trabalho dele o mantém ocupado até altas horas da madrugada, mas hoje foi diferente. Nem uma mensagem de boa noite, nem um aviso de que ele está prestes a usar a chave de sua casa. Estranho.
Mas você não teve tempo de questionar mais, pois ouviu o rugido familiar da moto dele fazendo uma curva na sua rua. Imediatamente estudou a postura dele e percebeu seu estresse. Você foi ao encontro dele, já planejando qual pergunta fazer, mas assim que ele tirou o capacete, você soube do que se tratava. O sorriso envergonhado dele dizia tudo o que você precisava saber.
— Quer dar uma volta? – Ele perguntou.
Ele só queria desabafar. Trabalhar no setor de alimentos não era brincadeira, e muitas vezes ele simplesmente dirigia por Seul sem nenhum destino em mente. Isso o pegava de surpresa, pois ele geralmente ia sozinho. Mas, por qualquer motivo, hoje seria diferente.
— Me passe o capacete. – Você responde.
A bicicleta se movia suavemente pelas ruas vazias. A brisa fluía livremente, especialmente através da saia do seu vestido de verão, fazendo com que ela se agarrasse ao seu corpo em alguns pontos, enquanto expunha um pouco suas pernas. Seus braços nus encontraram um caminho por baixo da jaqueta dele e você se aqueceu enquanto se agarrava ao tronco dele. Jungkook dirigia por ruas vazias, mas você mantinha os olhos fechados, aproveitando a segurança dos braços dele.
De vez em quando, ao fazer uma curva, os músculos definidos do Jungkook ficavam tensos enquanto ele equilibrava a moto, e você podia sentir os músculos definidos dele sob as palmas das suas mãos. Você não pôde deixar de ajustar lentamente as mãos na tentativa de acariciar os músculos dele através da camisa apertada. Sua imaginação se soltou ao imaginar o corpo dele sem camisa. A definição muscular dos braços e do tronco, as tatuagens expostas, a suavidade da pele dele ao ser sentida por seus lábios.
Com a respiração superficial e o coração batendo forte, sua imaginação criou imagens que nenhum cérebro poderia apagar. Um sonho, Jungkook sem camisa, com uma imagem de bad boy, sob o sol quente do verão, ele trabalhava em sua moto, e a intensidade deixava seu torso brilhando de suor. Ele franzia as sobrancelhas e mordia o lábio em concentração. Seus bíceps ficavam tensos enquanto ele passava um pano para frente e para trás no assento de couro. Depois de um bom dia de trabalho, ele se levantava e usava as duas mãos para empurrar o cabelo para trás. Sua bermuda mal escondia a definição de suas coxas.
Jungkook parou a moto de repente e você foi forçada a dizer adeus ao seu sonho antes que ele ficasse interessante. Ele havia estacionado em um parque que você não reconheceu, pelo menos não à noite. Não havia ninguém lá, e os únicos sons que você podia ouvir vinham das pequenas criaturas vivas. Mas se você prestasse atenção, poderia ver a vida noturna ainda agitada alguns metros à sua frente.
Ele tirou o capacete e você suspirou antes de tirar o seu também.
— Você está bem? – Ele perguntou, a ajudando a sair do assento. — Você está suspirando muito esta noite.
— Eu estou?
— Sim... – Respondeu ele, com uma expressão confusa e preocupada no rosto. — A cada dois minutos, ou mais. O que está acontecendo?
Ele pressionou, segurando suas mãos com as dele.
— Está tudo bem, eu me sinto bem... – Você disse. — Foi por isso que você parou?
— Sim, achei que você queria falar comigo, ou algo assim.
— Estou bem, prometo. – Você assegurou com um sorriso, antes de puxá-lo para um abraço. — Mas senti sua falta hoje.
— Ah, é por isso que você estava tocando meus mamilos? – Perguntou ele, tentando conter o riso.
— Do que você está falando? – Questionou, recuando um passo para olhar para ele.
— Você esteve me apalpando durante toda a viagem. – Ele provocou. — Cara, eu preciso de você no banco de trás com mais frequência. O aumento da confiança é...
— Eu NÃO estava sentindo você! – Você o interrompeu. — Não tenho idéia do que está falando.
Você concluiu, cruzando os braços e fazendo beicinho. Você não queria olhar para ele, ou talvez não quisesse que ele soubesse que suas bochechas estavam queimando. De qualquer forma, você se virou para o outro lado enquanto a risada dele enchia o ar.
— Minha bebê está se sentindo tímida? – Ele riu, a abraçando com força por trás.
— Tanto faz. – Você murmurou.
— Quer que eu te apalpe também? Sou bom com minhas mãos... – Ele ofereceu, mas o tom de provocação nunca saiu de sua voz. Você deu de ombros como resposta, e ele riu novamente.
A provocação parou de repente quando você sentiu o nariz dele percorrer os seus ombros até a sua orelha. Ele beijou seu pescoço com paixão até sentir seus ombros relaxarem.
— Pensei que você tinha dito que era bom com as mãos... – Você tentou responder, mas sua voz ficou entrecortada em sílabas estranhas, pois os lábios tentadores dele estavam trabalhando em você.
— Sou um homem de muitos talentos... – Ele sussurrou em seu ouvido, incendiando sua coluna vertebral.
Você gemeu involuntariamente, e isso foi o fim.
Ele a girou para que você ficasse de frente para ele, e os lábios dele se encontraram com os seus ferozmente. Ele não conseguia decidir o que fazer com as mãos, que se moviam dos seus quadris para o seu pescoço e costas, mas os lábios dele ainda estavam colados aos seus. Ele a guiou até a árvore mais próxima que encontrou e pressionou suas costas contra ela. Os lábios dele encontraram seu pescoço novamente, você suspirou de prazer.
— Você adora quando eu apalpo, não é? – Perguntou ele, com a voz baixa e cheia de desejo.
— Sim. – Você sussurrou suavemente.
Em um momento de impulso, você guiou as mãos dele para que pudessem repousar sobre seus seios. Ele os apertou suavemente, você mordeu o lábio inferior para reprimir um gemido. As mãos dele não permaneceram no lugar, elas rapidamente se deslocaram para as bochechas de sua bunda. Outro aperto, mas dessa vez você não conseguiu conter o gemido.
— Sim, querida. Geme para mim. – Ele ordenou.
Você estava prestes a se sentir envergonhada com a rapidez com que ele conseguia molhar sua calcinha, mas a protuberância dele era proeminente e fazia questão de se fazer notar. Você não era a única que estava com vontade de ser travessa. Os lábios dele voltaram ao seu pescoço enquanto ele puxava a barra do seu vestido.
— Sim. – Você sussurrou novamente.
Caindo novamente na impulsividade, você puxou sua perna até que ela chegasse à cintura dele. Ele rapidamente a segurou no lugar com a mão.
— Olhe para minha putinha ansiosa. – Disse ele, abafando seu gemido com outro beijo.
A mão livre dele se fixou em seu pescoço, o beijo ficando cada vez mais apaixonado. Outro gemido saiu de seus lábios e Jungkook pressionou a protuberância dele contra seu núcleo, já apertado pela expectativa.
— Você quer muito meu pau, não é? Quer que eu encha sua boceta?
Você gemeu mais alto com a fricção da calça dele contra você.
— Me implore. – Ele exigiu. — Implore por meu pau.
Você não hesitou. Não queria.
— Por favor. – Sussurrou, bem baixinho. — Por favor, me foda.
Você conseguiu dizer mais alto.
Com um movimento rápido, você estava de pé com as duas pernas novamente enquanto ele abaixava a sua calcinha. Rapidamente, você o ajudou a desabotoar a calça e a tirar a cueca boxer do caminho. Ele agarrou sua perna mais uma vez e provocou sua entrada com a ponta.
— Já está tão molhada. – Ele comentou lentamente. — Você quer ser uma boa menina e gozar no meu pau hoje à noite?
Perguntou ele, mas antes que você pudesse implorar por misericórdia, ele empurrou o quadril para frente e um gemido ficou preso em sua garganta.
— Oh, meu deus... – Você choramingou quando ele retirou quase todo o pau e o empurrou novamente.
Ele tentou continuar com um ritmo lento, para provocá-la até o fim. Jungkook queria ouvir você implorar por mais tempo, mas o aperto de suas paredes era demais para ele, a sensação de seus sucos era demais também, a respiração ofegante era demais para ele. Os golpes dele se tornaram mais fortes e rápidos com o tempo, e a mão dele se viu segurando sua garganta.
— Me sufoque, por favor. – Você sussurrou, com o desespero se infiltrando em sua voz.
Jungkook estava ansioso para atender aos seus desejos. Ele grunhiu enquanto você se apertava mais e mais, ele estava perto. O Jeon tentou se controlar, mas seus gemidos suaves o estavam deixando louco. Ele descansou a cabeça em seu pescoço, pegando a mão dele e engatando a outra perna.
Seus golpes eram controlados, duros e precisos, mas lentos o suficiente para causar impacto. Ele beijou suas clavículas e mordeu seu pescoço na tentativa de manter o ritmo. Você estava ofegante e, dessa vez, não queria ficar calada. Seus braços estavam seguros em volta do pescoço dele para mantê-la no lugar, com uma das mãos, você puxou o cabelo dele.
— Sim, me fode como uma prostituta. – Você choramingou. Isso foi o suficiente.
Com um último golpe, ele grunhiu contra seu pescoço. Os joelhos dele estavam mais fracos por causa da liberação, mas ele a segurou no lugar.
— Porra, você é gostosa. – Ele ofegou.
Antes que qualquer um de vocês pudesse dizer mais alguma coisa, ouviram ruídos seguidos de risadas vindo em sua direção. Depois de se vestir em menos de cinco segundos, Jungkook a levou de volta para a moto.
— Vamos para casa. É sua hora de gozar. – Ele provocou, oferecendo o capacete.
A velocidade da moto indicava que ele não estava mais de mau humor, não estava mais apenas vagando pelas ruas. Ele agora tinha um destino e uma tarefa. Você passou o caminho inteiro discutindo o que era mais excitante. A velocidade da moto, ou a sensação do esperma dele encharcando sua calcinha.
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thcactivist · 7 months
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〜 quando chegou em casa e colocou os tão amados pijamas de cetim, sabine finalmente se sentiu segura. sem rostos conhecidos, sem lembranças de 2014 e, principalmente, sem a culpa de ter se perdido no meio do caminho da própria vida. o zumbido no seu ouvido, porém, era o pior incômodo que poderia receber após uma noite onde drenou as próprias energias por nada. — jeffrey, faça esse barulho parar. — o tom de voz autoritário não passava de um grito que saiu por sua garganta diretamente para os ouvidos do seu mordomo. ou pelo menos achava que sim. desde que havia ficado definitivamente sozinha, a mãe insistiu em que ela tivesse uma rede de apoio para a vida.
os olhos continuavam fechados e nada havia acontecido: zumbido frequente, dores nas costas e o gelado que percorria a sua espinha. tateou o espaço ao seu lado, encontrando o seu celular e, antes mesmo de desbloquear, sabia que algo estava errado. o aparelho era menor do que imaginava e, algo espetava a sua mão ao digitar. devagar, abriu os olhos com pouca esperança e o ar ficou preso em seu peito. — esse só pode ser o meu pior pesadelo.
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little-big-fan · 1 year
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Imagine com Louis Tomlinson
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Premiere
Avisos: Linguagem de baixo calão, conteúdo sexual explicito, +18
✨Não esqueçam de fazer pedidos para a nossa próxima maratona! Estamos ansiosas!✨
— Ansioso? — Perguntei pousando as mãos sobre os ombros tensos do meu namorado. Louis me dirigiu um sorriso nervoso pelo espelho. 
— Pra cacete. — Disse dando um suspiro. 
— Seus fãs vão adorar te conhecer um pouco mais. — Afirmei. 
A estreia do documentário finalmente chegara, e mesmo depois de assisti-lo pelo menos umas 50 vezes, Louis ainda estava com os nervos à flor da pele em expectativa. Ele traria uma nova visão de si mesmo, mostrando a sua legião de fãs partes suas que eles nunca conheceram. A dor do luto, o medo do novo após o final da banda, a decepção de precisar parar a turnê por conta da pandemia. Sua família abriu as portas de sua casa para mostrar um pouco mais do Louis que até então era só nosso. O Louis neto, irmão, namorado e pai. Todas as versões que me cativaram e ganharam de uma vez. 
Meu celular vibrou sobre a mesa, e eu sorri ao ver a mensagem de uma das minhas cunhadas. 
— Sua família chegou. — Avisei, o que o fez engolir em seco mais uma milésima vez. — Posso fazer algo para acalmar você? — Suspirei. Pensei que Louis talvez fosse pedir um copo d’água ou um calmante, mas o sorriso malicioso que se abriu em seus lábios me mostrou que os planos eram outros. 
Antes que eu pudesse dizer algo, o homem se virou, ficando de costas para o espelho. O terno simples e preto era bonito, a camiseta com um decote aberto por baixo deixava as tatuagens em seu peito á mostra, o cabelo perfeitamente penteado e o par de tênis branco dava um leve toque de cor ao visual. Simplesmente lindo. Fodidamente sexy. 
— Está gostando do que vê? — Perguntou em tom malicioso, causando leves arrepios pela minha espinha. 
— Lou. — Tentei soar firme, mas um suspiro alto escapou no momento em que senti seus lábios tocando a pele do meu pescoço. — Louis… — Tentei de novo, sem muito sucesso. 
— Sim? — Provocou, deixando uma trilha úmida com a língua. 
— A premiere já vai começar, precisamos ir. — Resmunguei, me xingando por não conseguir resistir aos seus encantos. 
As mãos fortes apertaram minha cintura, os seus dentes roçaram com leveza na minha pele. Tento manter meus pensamentos em outro lugar, menos provocativo. Mas é tão difícil quando tudo nesse homem me deixa subindo pelas paredes. Chamo seu nome mais uma vez, sentindo meu próprio corpo me trair quando as pernas fraquejam. 
— Tem muita gente lá, não vão sentir a nossa falta… — Ele sussurra, esfregando a barba curta em um ponto sensível entre meu pescoço e o ombro. 
— O documentário é sobre você, claro que vão sentir sua falta. — Ri fraco, meu comentário fazendo-o rir também. 
— Eles podem esperar um pouquinho. — Prendeu o lóbulo da minha orelha entre os dentes, me fazendo soltar um gemido baixinho. — Eu sei que você quer, linda. 
— Alguém pode entrar. — Sussurro, é possível ouvir a movimentação da equipe do lado de fora. Conversas paralelas, muitas pessoas caminhando pra lá e pra cá. 
— Melhor você ficar quietinha então. — A voz baixa soa em meu ouvido. Sem esperar meu próximo argumento, Louis me empurrou em direção da mesa de maquiagem, empurrando tudo para o chão. O barulho alto me deixa em expectativa de que alguém vá entrar e acabar com tudo, mas não, ninguém entra, deixando o meu namorado ainda mais convencido. 
Louis ataca minha boca com a sua, travando uma batalha que eu sei que não tenho como vencer. Meu corpo inteiro entra em combustão, queimando por ele. A língua afoita acaricia a minha sem nenhum cuidado, tomando para si cada um dos meus suspiros murmúrios. Sinto meu vestido ser erguido, o tecido elegante e cravejado de milhões de pequenas pedrinhas brilhantes se acumula em minha cintura, deixando a minúscula calcinha preta à mostra. Com os dedos em cada lado do elástico, Louis arruína a peça, transformando-a em dois pedaços inúteis de renda acumulada em um canto do camarim. Com os dedos longos, ele abre caminho pela minha carne molhada, me fazendo jogar a cabeça para trás e morder a boca com força para me manter quieta. 
— Fazendo esse joguinho quando está tão pronta pra mim, amor… — Louis sussurra com malícia. — Eu deveria punir você por isso… 
— Não temos tempo. — O lembro, desesperada. 
— Você parece bem ansiosa pelo meu pau agora, linda. — Uma risada convencida irrompe. 
— Eu estou. — Admito, encarando as íris azuladas. 
Passando a língua pelos lábios finos, Louis afundou dois dedos em mim, me fazendo revirar os olhos e gemer. 
— Quieta, linda. — Ele avisa, mas sua boca sorri. — Não quer que alguém nos encontre assim, quer? — Nego com a cabeça, muitas vezes mais do que o necessário. 
Com as mãos trêmulas, abro o botão da calça social, empurrando-a junto da cueca para o chão. O membro duro baba pela cena, criando uma gota em sua ponta. Sinto vontade de sugá-lo, mas não há tempo para isso. 
— Em silêncio agora, uh? — Sussurra, esfregando a glande em minha umidade. Assinto com a cabeça, prendendo os lábios dentro da boca, sabendo muito bem a sensação que me atingiria logo. Preciso me controlar quando Louis dá a primeira estocada, todo de uma vez, até o fundo. Um palavrão foge de sua boca antes que ele grude os lábios contra mim. — Não existe calmante melhor do que a sua boceta, amor. 
Com facilidade pela umidade que minha intimidade produz, Louis entra e sai rápido, tomando cuidado para causar o mínimo de ruído possível. Suas mãos espalmam na minha bunda, se enchendo da minha carne. Apoio as mãos em seus ombros, puxando sua boca até a minha. Nossas respirações se misturam, nossos gemidos sofridos se confundem. Ouvimos as pessoas lá fora trabalhando, provavelmente sem imaginar o que se passa aqui dentro. Ondulo meu corpo contra o seu, sentindo seus dedos apertarem ainda mais. Os beijos são desajeitados, os movimentos necessitados, completamente enlouquecedores. Estamos em uma bolha só nossa, os dois atrás de um mesmo objetivo, aquele pelo qual nossos corpos gritam para alcançar. 
Batidas na porta me fazem congelar. Louis para, ainda dentro de mim, respirando fundo pela boca. 
— Louis, precisamos de você no tapete! — Não consigo identificar a pessoa do outro lado. Tento me afastar, mas um sorriso enorme se abre nos lábios do meu namorado. 
— Louis. — Sussurro baixinho, me surpreendendo quando uma de suas mãos tapa a minha boca. Louis sai e entra de uma vez, indo até o lado. Gemo contra a sua pele, agradecendo a mão que impede que me ouçam. 
— Preciso de um minutos, Matt! — Ele grita de volta, mantendo o sorriso sacana quando volta a meter com força. Sempre mantendo o ritmo que me enlouquece, Louis aproxima o rosto do meu, desviando para minha orelha. — Vou fazer você gozar agora, amor. Tente não gritar. — Sua voz tão perto e profunda é a minha ruína. Fecho meus olhos com força. Ainda com sua mão me obrigando a ficar quieta e descendo a outra entre nós dois, fazendo círculos certeiros em meu clitóris. 
Sinto seu membro endurecer e engrossar ainda mais dentro de mim, tão perto do orgasmo quanto eu. Louis morde meu ombro, tentando se manter quieto e então o êxtase chega, me desfazendo em um milhão de pedacinhos devastados. 
Me aperto contra ele, fazendo meu namorado chocar a boca contra a minha com violência. Sinto o momento em que Louis me preenche, soltando os tantos palavrões que compõem seu vasto vocabulário. 
Estamos exaustos, completamente acabados. 
A imagem no espelho me assusta. Existem marcas da boca de Louis por todo o meu colo, minha maquiagem toda está borrada e preciso descer o vestido sobre as coxas sem usar uma calcinha, já que a minha está arruinada. Louis não está muito diferente: seu terno chique amassou, os cabelos totalmente desgrenhados, os lábios inchados pela violência dos nossos beijos. 
— Meu deus. — Sussurro. 
— Foi uma rapidinha proveitosa. — Louis diz feliz, fechando a calça em volta da cintura.
— Eu estou acabada! — Reclamo, tentando imaginar como vou resolver essa situação. 
— Você está linda. — Louis disse passando os braços em minha cintura, me abraçando por traz. 
— Estou com cara de quem transou, Louis! 
— Você acha mesmo que as pessoas não sabem que você é muito bem comida? — Meu namorado sorriu, recebendo um tapa no ombro em resposta. — Okay, eu vou na frente antes que voltem para me procurar. — Suspirou. — Te vejo no tapete? 
— Se eu conseguir ficar apresentável. — Resmunguei, recebendo um beijinho leve na bochecha. — Não se esforce muito, talvez eu fique nervoso mais tarde. — Brincou, piscando um olho e se esquivando do novo tapa que tentei desferir em seu braço. 
Taglist:@cachinhos-de-harry / @say-narry / @lanavelstommo / @nihstyles Quer participar da nossa taglist para ser notificado das próximas postagens? Ou gostaria de falar o que achou desse imagine? Nos mande uma ask! Vamos adorar!
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mayafitzg · 19 days
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              — 𝒜𝑛𝑑 𝒊'𝒎 𝒈𝒐𝒊𝒏𝒈 𝒅𝒐𝒘𝒏 𝑎𝑙𝑙 𝑡ℎ𝑒 𝑤𝑎𝑦                          𝒪𝑛 𝑡ℎ𝑒 ℎ𝑖𝑔ℎ𝑤𝑎𝑦 𝑡𝑜 ℎ𝑒𝑙𝑙.
𝑀𝑖𝑛𝑖 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑟𝑒𝑠𝑔𝑎𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑖𝑑𝑜𝑠_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
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O suor frio escorria pelo canto da testa de Maya. Uma sensação febril se alastrava pelo corpo da semideusa desde o momento do anuncio durante o jantar, a imagem de Rachel apontando me sua direção ainda estava tão clara em sua mente, como se a estivesse vendo ainda agora. Expirou, os lábios moldados num pequeno e discreto bico, enquanto o ar era soprado entre eles. Passou as costas da destra na testa para limpar o suor, os olhos piscaram algumas vezes na tentativa de dar foco ao cenário que estava. Não fazia muito tempo que tinham abandonado os chalés e partido para a caverna dos deuses, coisa de minutos talvez, mas que arrastaram para a Martínez como uma eternidade. Virou para o lado, assegurando-se que Remzi continuava ali com ela. Apesar de não poder chamá-lo de amigo, sua imagem trazia algum conforto, como uma âncora que estabilizava parte da Martínez, lembrando-a do que realmente importava naquele momento, e quem era de fato o inimigo naquele lugar.
Respirou fundo outra vez, fechando os olhos para concentrar-se, involuntariamente apertando as pálpebras enquanto o fazia. Quando tornou a abrir, já estavam dentro do grande castelo de Hades - sim, ela colocaria nesses termos a residência do deus, que não tinha nada de pequena, era majestosa, sombria e sufocante; talvez o espaço fosse exatamente a representação do que Hades tentava passar. As palmas suadas passaram nas calças na tentativa de seca-las. Era tão desconfortável estar com as mãos vazias, sem a katana ou o chicote que ofereciam alguma segurança e estabilidade para a Martínez. Mas bem, a passagem foi prometida em segurança - com a condição da devolução do objeto, que vez ou outra, Maya se certificava de ainda estar em posses dela e Remzi - e eles precisavam dar aquele voto de confiança para que as coisas fluíssem como esperado.
Ao adentrar no grande salão de Hades, foi impossível conter o impulso de divagar o olhar pelo local. A cabeça erguendo-se até onde conseguia para observar a arquitetura alta, que quase não se via o teto. Era surpreendente. Voltou a postura quando observou o olhar frio e focado de Hades sobre a dupla, como se esperasse pelo objeto de troca. Todos pareciam focados em algo e Maya não era diferente, o olhar não fixou na figura do deus, apesar da curiosidade que tinha a respeito do mesmo. Não, ela desviou para averiguar os amigos, a figura de Aurora sendo a primeira em que focou, um tanto cansada, abatida, mas sempre firme. Era admirável realmente, que mesmo depois de tantos dias num ambiente como aquele, ela ainda conseguisse sustentar as aparências de uma fortaleza gelada. "Are you ok?", os lábios movimentaram as palavras, mas nenhum som foi emitido pela Martínez. Ao menor sinal afirmativo, desprendeu-se outra vez, buscando pela sala, aquela que mais importava para si. Assim que avistou a figura de Katrina encostada em uma das paredes, tão cansada quanto aparentava estar, seus olhos marejaram. As pernas ameaçaram avançar em sua direção, movendo-se minimamente, travando no momento em que ouviu o pigarro do deus.
"Acho que vocês têm algo para me entregar, não?", o tom, a voz, as palavras, tudo que Hades exalava, fez um arrepio gélido descer a espinha da Martínez, travando-a no ato. "E você deveria ter cinco para nos entregar, não?", replicou de forma impulsiva, o olhar que tinha corrido rápido pelo salão percebera a ausência de dois. Ela sabia que não deveria confiar assim na palavra de Hades, ele era um deus como todos os outros e Maya não acreditava neles. O olhar do deus sobre a semideusa, no entanto, expressava sua mais clara surpresa com a replica afiada. Mas antes que pudesse lhe responder algo, voltava uma Fúria por um dos inúmeros portais do salão, trazendo consigo os dois que faltavam. A imagem dos cinco semideuses aliviou as tensões e os nervosos da Martínez. A mesma Fúria, dirigiu-se até ela e Remzi, tomando-lhe a caixa com o amuleto que deveria ser entregue a Hades, dando-a nas mãos do deus que analisou o conteúdo como se os sete nem estivessem mais ali. Seus olhos brilhavam ao admirar o objeto, um ato que demorou poucos segundos, antes que fechasse a caixa e abanasse uma das mãos no ar. "Vão! Antes que eu mude de ideia, moleques insolentes.", proferiu no mesmo timbre imponente, arrancando um arrepio ainda maior do corpo da Martínez que engoliu a seco aquelas palavras.
Diferente de antes, suas pernas não travaram no meio do ato, pelo contrário, avançaram com rapidez em direção a figura de Katrina. Travou, no entanto, quando Remzi cruzou seu caminho, tomando a frente na busca da semideusa. Os observou por alguns segundos, incerta se deveria intervir quando o canto dos olhos avistou a movimentação da figura de Aurora, tomando sua atenção e impulsionando-a ao seu encontro. As mãos alcançando a cintura da outra, o olhar buscando o dela. Tentava não encostar no braço machucado, pois temia que ainda estivesse dolorido depois de tantos dias sem cuidado. "ei, blondie! você é realmente um colírio para os olhos, sabia?", comentou num sussurro, o pequeno sorriso moldando os lábios ao que apoiava o braço livre da mulher sobre seus ombros e passava o braços ao redor da cintura dela. Aurora não precisava do apoio, e Maya sabia muito bem disso, o orgulho era algo similar entre as duas. Mas a Martínez ofereceria o suporte de qualquer forma. "vamos, tem muita gente sentido sua falta em casa. Um garotão incluso.", concluiu sem conseguir conter a piada.
O caminho da volta foi mais satisfatório de se fazer do que a descida, pois a tensão já tinha abandonado o corpo de Maya, diante a certeza que todos estavam voltando em segurança, como prometido por Hades. Sua prioridade sempre foi averiguar a situação de Katrina, algo que ela fez depois de respeitar o momento de Remzi com a mesma. Logo depois, partiu ao encontro de Aurora, não abandonando-a um instante que fosse, mesmo nas pequenas trocas que tivera com o restante do grupo.
personagens mencionados: @bakrci; @stcnecoldd and @kretina
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littlfrcak · 5 months
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𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀: 𝔢𝔫𝔣𝔯𝔢𝔫𝔱𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔬𝔰 𝔪𝔢𝔡𝔬𝔰. — parte 2, final.
missão com: @apavorantes ; @zmarylou e @thxverenlim.
destino: caverna dos sussurros.
localização: parque nacional cotubanamá.
objetivo: roubar o grimório de hécate.
um novo medo tinha sido desbloqueado naquela missão: sereias. enfrentá-las foi difícil, um dos monstros mais medonhos que teve que lidar não só pela dificuldade mas também pelo perigo. mary poderia ter morrido, verena também. ao contrário dele e de bishop, as duas semideusas não tinham vantagem alguma que os ajudasse a escapar daqueles monstros. foi sorte que a filha de hefesto tinha reagido tão rápido e ajudado a filha de zeus.
sasha se esforçava para se levantar, sentindo a dor alucinante ecoar por todo o seu corpo. sua asa machucada latejava com intensidade, enviando ondas de agonia cada vez que tentava movê-la e nem era só isso, parecia estar quebrada. as penas fora do lugar, algumas descansavam no chão depois de terem saído. para completar, as costelas doíam a cada respiração, como se estivessem prestes a se partir a qualquer momento mesmo que pudesse sentir que não tivesse quebrado nada, ainda tinha caído com muita força no chão; os arranhões em seus braços ardiam e de tudo o que sentia, o pior não era a dor física, mas sim a falta de seu amuleto. a sereia arrancou com tudo e o quebrou, deixando-lhe vulnerável, exposto.
as cicatrizes em sua face, em seu braço, todo o lado direito de sasha era coberto por cicatrizes que o fogo tinha deixado para trás. a pele enrugada era escondida por magia, mas hoje, sem o amuleto, ele estava exposto. seu pior pesadelo. enquanto tentava se recuperar do embate com as sereias, uma sensação de impotência o envolvia. sasha se sentia fraco e vulnerável, incapaz de proteger a si mesmo, muito menos suas amigas. O conhecimento de que suas feridas o deixariam provavelmente incapaz de lutar contra qualquer outra nova ameaça só aumentava sua angústia silenciosa.
mary parecia emocionalmente destruída, a visão deveria ter afetado a semideusa de uma maneira muito pessoal. verena… pelos deuses, sua primeira missão. tão jovem no acampamento e já tendo que lidar com uma situação daquelas. o quão preparada psicologicamente ela estava para isso? sequer tinha pensado sobre esse ponto antes. sasha mantinha a vista baixa sem querer erguer o olhar para encarar as garotas, tinha vergonha das cicatrizes e das asas, então não queria ver como elas estavam lhe olhando. ligou novamente o aparelhos auditivo, sentindo uma dor aguda nas costas quando mexeu o braço.
os passos eram pesados, mancava, ficava perto das garotas mas tinha saído na frente para evitar o olhar delas. foi o primeiro a ouvir o barulho incomum. o rugido baixo que arrepiava os pelos de seus braços. imediatamente pegou a espada e a ergueu na postura defensiva. do escuro do caminho surgiram duas Leucrotas. o filho de hades sentiu um novo arrepio de medo percorrer sua espinha. ele sabia que não tinha como ajudar as garotas na batalha iminente. sua asa ferida o impedia de voar e sua força estava tão comprometida que mal conseguia se manter de pé. seu pânico pareceu servir para ativar a benção de nêmesis e uma aura preta começou a emanar de seu corpo, os monstros não se aproximavam de si mesmo que segurasse uma espada contra eles. espada essa que seria inútil contra as criaturas.
“são leucrotas! são imunes aos metais divinos, nossas armas são inúteis!” conseguiu alertar as garotas. “fogo! elas não vão sobreviver ao fogo!”
mas onde iriam arranjar fogo? a perna falhou e sasha caiu contra a parede, ficando tonto. estava fraco e sentia algo molhado viscoso em suas costas. sangue. a asa ferida fazia com que perdesse sangue e por isso estava tão fraco.
o plano mais fácil para escapar da situação veio na forma da aura quente de verena, sentia o ambiente esquentar mas eram as Leucrotas que não iriam resistir. um barulho ecoou no local e parecia que um raio tinha atingido algo, quando a vista focou de novo, percebeu que havia apenas uma criatura. o som ao seu redor se estabilizou e os gritos das semideusas entraram em seus ouvidos. a figura de mary caída no chão com tanto sangue a envolvendo… céus, a tontura voltava só de olhar o estrago.
bishop e verena lutavam contra o monstro restante mas a vista escurecendo dificultava que prestasse atenção. quando voltou a si, havia apenas o barulho das vozes das garotas perto de mary. em algum momento tinha sentado no chão, a aura seguia ativada então as amigas sequer conseguiam se aproximar. aos poucos, a aura foi se dissipando, os olhos voltando ao normal. as três tinham sido as responsáveis por acabar com os monstros, não sabia quem havia matado o que, mas via verena ajudando mary a levantar e ouvia a voz de Bishop ao longe… eles precisavam seguir em frente.
mais estável mas ainda tendo que se apoiar na parede para andar, sasha suspirou pesadamente em alívio quando chegaram em um imenso salão rochoso. no meio deste, um altar. o grimório finalmente avistado. observou com olhos arregalados enquanto bishop avançava cautelosamente em direção ao altar, onde o tão procurado grimório de Hécate repousava. uma sensação de alívio e antecipação o envolvia enquanto imaginava que finalmente poderiam ir embora. no entanto, seus pensamentos foram interrompidos abruptamente quando a caverna começou a tremer violentamente. o medo estava de volta ao perceber que algo estava terrivelmente errado. antes que pudesse reagir, sentiu algo úmido em seu pé, ao olhar para baixo, viu que era água.
“O LAGO!” gritou para as amigas. o pânico tomou conta de sasha quando começaram a voltar pelo lugar que vieram, a caverna tremia, rochas caíam do teto e das paredes e a água enchia tão rápido que não demorou nem tres minutos para alcançar seus joelhos. havia magia naquilo, era mais uma armadilha, talvez a última para impedir que o grimório saísse da caverna. seu coração batia descontroladamente em seu peito, se via lutando para respirar enquanto era arrastado pela correnteza crescente.a agonia de não conseguir nadar se misturava ao seu terror de ver a água engolindo o ambiente, envolvendo-o em um abraço gelado. na cachoeira do acampamento conseguia manter os pés no chão, ali, porém? não teria essa chance. mary estava machucada para piorar a situação deles, muito machucada, era ajudada pela filha de fobos e ele próprio ainda sentia a dor latejante de suas feridas se intensificando sob o impacto da água e o esforço para sobreviver.
por um momento aterrorizante, sasha sentiu como se estivesse sendo arrastado para as profundezas escuras e sufocantes, seu mundo reduzido a uma luta desesperada pela sobrevivência. duas mãos firmes o puxaram para cima, ajudando-o a energia e flutuar para encontrar sua respiração em meio ao caos. finalmente, a caverna os expeliu para fora, cuspindo-os na superfície com força suficiente para deixá-los ofegantes e tremendo de frio e do susto. sasha olhou ao redor, seu coração ainda batendo acelerado em seu peito enquanto tentava processar o que acabou de acontecer. lutava para controlar sua respiração enquanto tossia violentamente, expulsando a água que havia invadido seus pulmões durante o caos dentro da caverna. seu corpo estava tremendo de exaustão e choque, seus olhos procuravam freneticamente pelo ambiente ao seu redor, procurando sinais de perigo e em seguida procurando pelas amigas. com mary desmaiada e eles precisavam voltar ao acampamento meio-sangue o mais rápido possível e o táxi das irmãs cinzentas dessa vez teria que vir até eles no meio da floresta.
@silencehq
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oii cah, vc pode fzr um concept do número 12 e 8 (smut)?
Frases: Contra a janela? Você está louco? | Eu quero foder você contra o vidro para que todos possam ver o quanto você aguenta. Mais alto querida, os vizinhos precisam ouvir que sou o único que pode te foder assim.
Personagens:Marido!Harry x Leitora.
Avisos:+18, conteúdo sexual.
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Harry Concept #13
Um arrepio percorreu por sua espinha no segundo em que a porta se abriu e você viu seu marido entrando em casa, Harry tinha vindo para casa para uma pausa de 2 semanas, parecia um pouco patético o quanto você estava ansiosa esperando por ele, mas fazia quase um mês que não o via e isso realmente te deixou animada. Ele mal conseguiu passar pela porta antes de tê-la pulando em seus braços e seus l��bios grudados nos dele.
"Pelo visto sentiu minha falta!" Ele cantarolou entre o beijo.
"Muito." Você moveu uma mão para os cachos dele, enquanto a outra descansou em seu peito, sentindo seu batimento cardíaco aumentar.
O beijo começou a ficar mais desesperado, as mãos dele tentando sentir e tocar cada centímetro de você enquanto você faz o mesmo com ele.
"Baby eu quero tanto te foder."
"Eu estive esperando por isso."
Sem cessar os beijos, ambos cambalearam até que estivessem no quarto, não demorou para que suas roupas estivessem espalhadas pelo chão.
"Eu não quero te foder na cama, hoje." Diz ele, com os dedos deslizando suavemente sobre sua boceta molhada.
"Onde você quer? No Chuveiro?"
"Contra janela." Afirmou com convicção.
"Contra a janela? Você está louco?"
"Eu quero foder você contra o vidro para que todos possam ver o quanto você aguenta."
"Harry." Empurrou seu peito.
"Não finja que isso não te excita, baby."Mordeu o lóbulo da sua orelha.
"Ok!"
Styles te beijou novamente, te levando até que suas costas sentisse a superfície fria, os lábios dele se agarram ao seu pescoço, beijando, beliscando, chupando e mordendo ouvindo-a se contorcer de prazer.
"Baby, eu preciso que me foda."
"Minha esposa está tão carente."
"Muito."
Harry virou-a, pressionando seus seios nu contra o vidro frio, puxou sua bunda para encontrar a firmeza de seu pênis esfregando-o lentamente entre sua boceta babada,antes de deixar a marca de seus dedos em sua bunda.
"Porra, Harry." Gritou.
"Isso! Assim mesmo que quero que esteja." Presunçosamente a provocou, empurrando profundamente para dentro de você, você até tentou conter seus gemidos, falhando miseravelmente. "Meu bebê sentiu falta de ter meu pau dentro de sua boceta, em?" Ele resmungou.
"Muito."
Harry não começou devagar, ele estava tentando te fazer gritar. Com uma das mãos em seus quadris ele pressionava firme contra o vidro, a outra esfregava seu clitóris, ele te fodia tão bem que não conseguia pensar em algo que não fosse seu pau.
Ele estava indo tão forte e rápido que a janela rangia, o volume dos gemidos só aumentava com o passar do tempo e você mordia os lábios tentando conter o que podia, mas cada vez que prendia os lábios entre os dentes era repreendia com um tapa em sua bunda.
"Mais alto, querida, os vizinhos precisam ouvir que sou o único que pode te foder assim." Ordenou puxando seu cabelo. "Porra, eu posso sentir você pulsando." Sua bunda já tinha um tom rosado pelos tapas que ele continuava dando. "Pare de se segurar, deixem saberem como estou fazendo um bom trabalho."
Toda e qualquer inibição que você tinha de se entregar totalmente ao desejo foram para o espaço no segundo que ele disse aquelas palavras.
"Porra!" Gritou, sentindo sua libertação tão perto que começou a tremer.
Você estava vendo estrelas, uma bagunça completa, choramingando e gemendo.
"Vai gozar para mim?" Ronronou em seu ouvido. "Goza minha esposa gostosa."
Você sentiu a pressão aumentando em seu clitoris, sua respiração irregular quando seus orgasmo explodiu em puro êxtase enquanto gritava o nome de Harry. Com os cabelos grudados na janela você desabou se não fosse pelas mãos fortes de seu marido teria caído. Ele não podia negar que gostou de vê-la assim, o excitou ainda mais, apenas mais duas estocadas foi preciso tê-lo mordendo seu ombro enquanto despejava cada gota de seu esperma dentro de você.
"Acho que todos os vizinhos agora sabem que você chegou." Riu em seu colo enquanto ele te colocava na cama.
"E espero que se acostumem porque essa não será a última."
"Uma nova tradição de boas vindas, Senhor Styles?"
"Uma nova tradição Baby!" Deu uma piscadinha.
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jenniejjun · 2 years
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eu te amo, não é a pior coisa que você já ouviu? ⸺ park jimin.
gêneros: fluff, smut-ish?
contagem de palavras: 40090 palavras.
avisos: esse conto pode conter palavras de baixo calão, cenas com conotações sexuais e alusões ao transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), consumo de remédios controlados, drogas e álcool, você é irmã do jungkook.
sinopse: jimin era apaixonado por você há anos mas nunca foi correspondido, somente quando você começou um relacionamento com johnny suh foi que o rapaz percebeu que estava na hora de seguir em frente. já você, sempre foi apaixonada por jimin, mas nunca reconheceu isso, agora com um relacionamento fracassado e prestes a perder o amor de sua vida, você acaba vendo que a festa de dia dos namorados de seu irmão não pode ser tão ruim assim.
notas do autor: eu fiquei completamente maluca, biruleibe das ideias editando isso mas eu tenho essa história há muuuuito tempo e sempre achei ela um amorzinho! não tem muito smut não viu, é mais sugestiva do que tudo mas eu precisava escrever algo com meu mini querido porque não tem muita fic pt-br do bts no tumblr. tentei deixar o mais amplo possível em características físicas da mc, mas se alguém se sentir desconfortável, pode me avisar que eu mudo! a personagem ter tdah não muda na história, é só um adicional que eu coloquei há um tempo atrás quando descobri que eu tinha! espero que vocês gostem, xuxus.
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Fever dream high in the quiet of the night 
You know that I caught it
Tudo aquilo parecia uma piada de imenso mal gosto quando você virou a maçaneta e a encontrou travada, quase como se estivesse em um sonho febril e clichê no qual ficava trancada com o amor de sua vida num quartinho escuro e de repente tudo ficava bem. O que era estranho porque você gostava desses, normalmente eles eram uma inspiração para qualquer história que estivesse escrevendo, mas não ali com suas costas suadas tremendo pelo vento frio que o vestido aberto e emprestado de Seulgi causava. Não quando os olhos de jabuticaba de Jimin pareciam perfurar sua espinha vertebral. Entretanto, para entender o que estava acontecendo ali, ou pelo menos como chegaram em tal situação, você precisaria repassar os eventos daquele dia por sua mente. Não seria difícil, você acordou e tomou seus remédios antes de se arrumar para a faculdade. O estimulante já fazia efeito em suas veias quando você desceu do pequeno carro sem graça de Jungkook e correu para encontrar Jennie Kim. Sua melhor amiga. Ela conversava com Lisa e... Park Jimin. 
Bruscamente, você se viu parando insegura de como abordá-lo. 
Jimin significava muitas coisas para ti, significava brigas por torta de morango, significava jogar colheres pelo ar numa tarde quente e tediosa, significava amor. Platônico, romântico, qualquer um que tivesse a oferecer. Nem sempre fora assim, mas você já sabia que desde seu namoro com Johnny, as borboletas no estômago, os sorrisos ladeados que faziam suas pernas parecerem geleia, nenhuma daquelas sensações eram vazias. Só gostaria de não ter precisado se envolver com outra pessoa para perceber de que quem precisava, era o rapaz que esteve ao seu lado sua vida toda. Todavia, naturalmente, enquanto sua relação com Suh lhe abria os olhos, você sabia que não podia esperar que Jimin fosse entender. E pelo que via, era injusto atrapalhar sua vida agora que ele parecia ter seguido com ela. No fundo de sua mente, praguejando, você quase podia escutar seu lado irracional brigando consigo mesma. Se ao menos tivesse escutado seu irmão quando ele a avisou sobre os sentimentos de Park. 
⸺ Sabe que vai precisar falar com ele em algum momento, não sabe? ⸺ a voz de Johnny se fez presente e quando se virou, ele estava parado em seu respectivo uniforme. 
⸺ Bom dia para você também, John. 
⸺ Ele está certo, só Deus sabe que não aguentamos mais vocês fingindo que não estão apaixonados um pelo outro. ⸺ Seulgi bufou cruzando os braços, em algum momento que você não soube distinguir ela havia se materializado ali. Toda gélida como gostava de aparentar para as pessoas de fora, a pele pálida mesclava com a camisa de botões da faculdade e os cabelos quase pareciam se destacar com todo o branco que emanava dela. 
⸺ Não ligue pra ela, está chateada que Irene esqueceu do dia dos namorados. ⸺ o garoto deu uma piscadela para a amiga que resolveu ignorar tal feito, você sabia que eles nunca brigavam não importasse o quanto ele conseguisse a irritar. 
⸺ Anotado, e respondendo sua pergunta: sim, eu sei mas não precisa ser agora. E não, 'Gi, ele não está apaixonado por mim. ⸺ a admissão doía e você sentia como se um soco tivesse desabilitado sua capacidade de se mover, não era como se nunca tivesse reconhecido o fato de que Jimin não sentia mais nada por você mas ainda que tivesse, doía da mesma forma. Todas as vezes. 
⸺ Aquele garoto saiu do útero da mãe dele apaixonado por você, vê se acorda. ⸺ você até gostaria de pensar que sim, mas o Park havia sido claro o suficiente quando se afastou.
Você primeiro levou aquilo como ciúmes. Jungkook também ficara uma semana sem falar contigo direito, os amigos dele gostavam da sua atenção e isso sempre o deixava chateado, é claro. Contudo, tudo ao seu redor começou a ter mais sentido no momento em que percebeu seus sentimentos pelo Park.
Talvez fosse demais para ele, vê-la feliz com outra pessoa sabendo que não podia tê-la, sabia que seria para você. 
⸺ Talvez, mas acho que meu tempo namorando Johnny foi o suficiente para que ele pelo menos curasse um pouco a ferida. Veja só, ele está flertando com outra garota. 
⸺ Ela provavelmente só foi desagradável com Lisa e ele está tentando livrá-los dela. ⸺ Seulgi interviu. 
⸺ Ela não é a única com quem ele flerta. 
⸺ Agora, você está sendo boba. ⸺ o tom cortante do seu amigo foi o suficiente para te irritar minimamente e fazer com que o encarasse carrancuda, o Suh deu de ombros como se não pudesse evitar. 
⸺ O que nosso querido Johnny aqui quis dizer é que Jimin é assim, ele flerta com todos. Semana passada, ele flertou com a Rosé e todos sabemos que ele não é o tipo dela. 
⸺ Como você sabe? 
⸺ Porque ela é afim de garotas, minha filha, pelo amor de Deus! A não ser que Jimin se declare uma daqui a uma semana, não acho que Rosie levou o flerte a sério. Muito menos ele. Flerte é tipo um hobby quando se trata de Park Jimin. ⸺ A Kang já parecia exasperada e se quisesse ser sincera, você também. 
Por que era tão difícil apenas dar quinze passos e chamá-lo para uma conversa? Você nunca havia sido o tipo de pessoa que tinha medo de um “não” mas a rejeição vinda dele parecia infinitamente pior, você podia imaginar. Dando mais uma olhada para trás, você o viu. Cabelos marrons brilhando sob o sol enquanto ele ria de algo que Lisa havia dito, a garota desconhecida não parecia estar mais ali, e então você percebeu como os olhos dele aparentavam brilho quando ele ria demais de algo. Era como se eles estivessem rindo junto dele, felizes também pela piada da Manoban. Os ventos da manhã bagunçavam seus fios e você teve de contar a vontade alisá-los em uma forma de arrumá-los no lugar. Subitamente, quis dar um passo e chamá-lo. Talvez Jennie te olhasse como olhou tantas vezes, encorajando-a a fazer algo, e a adrenalina subiria por suas veias como nas suas histórias. Possivelmente, seus amigos se afastariam e vocês ficariam sozinhos e Jimin poderia até fugir de você como você mesma havia feito tantas vezes antes, recusando-se a reconhecer o próprio sentimento, mas, pelo menos, teria tentado. 
Respirando fundo naquele momento, você teria dado o primeiro passo se a voz de seu irmão não tivesse a parado, logo seus braços fizeram o mesmo enquanto ele a prendia e um abraço ladeado. 
⸺ O que estamos esperando? ⸺ Jungkook quis saber risonho. Levantando o olhar, você percebeu que era pelo o olhar amoroso que a namorada dele o lançava. Quase o chamando em silêncio. 
⸺ Por mim, nada. ⸺ disse John. 
⸺ Onde está Irene? ⸺ Seulgi arqueou a sobrancelha, de repente podia ver mais excitação por ver a namorada do que o mal humor anterior. 
⸺ Não me pergunte, a namorada é você. ⸺ seu irmão deu de ombros provocando-a, após desviar de um olhar matador, ele riu. ⸺ Está vindo com Yeri e Joy. Vamos? 
Após um aceno coletivo, todos seguiram para o círculo de amigos que se formava cada vez maior. Kookie e Johnny na frente, discutindo algo sobre o novo jogo de sexta-feira que vem e como o time precisava melhorar suas estratégias, e você e Seulgi para trás. Jimin agora conversava com Rosé, a garota parecia ter se materializado ali também. Como a amiga ao seu lado havia feito segundos atrás. Sentindo seu dedo mindinho ser envolto por outro, você virou a cabeça encontrando ela ali. Uma expressão séria em seu rosto. Uma pergunta muda que você não queria responder, mas o fez mesmo assim.
⸺ Na festa de Jungkook, prometo. ⸺ as palavras rolaram para fora de sua língua mais rápido do que pôde contê-las, pensava que a sequer possibilidade de ter ido falar com Jimin antes de seu irmão chegar fosse ficar escondida mas devia se lembrar de que a Kang podia ser mais esperta do que todos os seus amigos juntos. A morena assentiu, agora mais calma e andando com você em direção a Jennie. Kim as esperava com um sorriso caloroso. ⸺ Finalmente, você lembrou que têm amigas, hein, Jennie Kim!
⸺ Eu tava com meu namorado ontem, você sabe disso!
⸺ Eu não tomo partido, me considerem como a suíça entre vocês dois. 
O grupo explodiu em risadas, em pouco tempo o restante do grupo se juntou e toda a conversa ficou confusa pra você. Barulhenta, mas era um barulho aconchegante. Nada como o desconforto que lhe trazia na maioria das vezes. Você se aninhou nos braços de Lisa enquanto arriscou um olhar para o Park. O uniforme caía perfeitamente bem nele, a gravata azul combinava com o castanho do seu cabelo e os lábios curvados em um sorriso preguiçoso enquanto escutava a baboseira que Jungkook falava sobre o novo cachorro de vocês, Bam. Seus olhares se encontraram por breves momentos, preto no seu mar infinito e então, você sentiu seu estômago dar voltas. Conectados ali por um tempo, o som pareceu diminuir em comparação a tudo e você estava oficialmente desligada do mundo real assim como ele. Tanto que mal perceberam-se quando alguns membros do grupo se entreolharam com sorrisos discretos, alguns até mesmo exasperados mas divertidos. 
Devils roll the dice, angels roll their eyes 
What doesn't kill me makes me want you more
As aulas da tarde eram sempre as mais longas e, infelizmente, você já estava acostumada a esse ponto, enquanto todos reclamavam, repetindo sua rotina todos os dias. Vinte minutos antes da aula se encerrar, você saia para tomar sua primeira dose de Ritalina do dia e quando voltava o sinal já havia batido e seus amigos a esperavam para arrumar as mochilas e saírem dali. Ultimamente, os pensamentos envolvendo Jimin a deixavam mais eufórica do que o necessário. Tiravam seu foco. Entretanto, diferente dos outros dias, Jungkook já segurava seus materiais quando passou pela porta e você não precisou sequer se surpreender para saber o por que. Todos estavam animados pela festa, a faculdade inteira só falava disso. Seus pais haviam ido viajar, o que significava que você e Jungkook tinham a casa para si. E seu irmão pretendia fazer o que bem entendesse com ela. Seus pais nunca foram rudes sobre o assunto, eles acreditavam que você e Kook precisavam de espaço e era melhor cedê-lo de bom grado do que proibi-los. Isso queria dizer que, normalmente, as melhores festas vinham do seu irmão, já que você detestava ter de limpar sua casa depois. Tudo ficava pra ele. Havia algo na sensação de não ser pego a qualquer instante que incitava os adolescentes da sua faculdade. 
Alguns de seus amigos já haviam ido na frente, e as únicas pessoas ali eram seu irmão, a namorada dele e ele. Jimin. Seu uniforme parecia mais apertado com a possibilidade que não havia pensado antes, que se a maioria já havia saído isso significava que vocês precisariam ir no carro de Jungkook. Todos juntos. Imprevistamente, sua respiração falhou e suas entranhas estavam quentes demais para ficar com o paletó da faculdade. Mal precisou andar dois passos até que chegasse a sua cunhada, a peça descartada de seus braços foi tomada por ela quando se aproximou. Jimin até então permanecia quieto e você se pegou ponderando se o caminho para casa seria assim também, considerando que a garota ao seu lado iria no banco da frente era provável que Jimin e você precisassem dividir a traseira do carro.
⸺ Você não está animada para a festa? ⸺ A menina perguntou, provavelmente sem maldade, mas como você podia sentir os olhos de Park Jimin em você, sua carranca não devia estar nada amigável. ⸺ Você não parece muito animada. 
⸺ Não é isso, é que… Não é exatamente animador estar em uma festa onde a maioria vai estar de casalzinho. ⸺ Você disse tentando parecer calma, podia ver a presença do coreano atrás de si enquanto Jungkook abraçava sua amada por trás. 
⸺ Você não parece incomodada com a gente. ⸺ Seu irmão pontuou. 
Se os olhares pudessem matar, você pensou. 
⸺ Infelizmente, acabei me acostumando com a sua personalidade de gado, Jungkook. 
⸺ Bem, você não vai estar sozinha. ⸺ Seu irmão tornou a falar, deixando a namorada subitamente tensa agora mas Jungkook não pareceu tomar a deixa. Normalmente não o fazia quando estava prestes a dizer algo sem filtro, o que fez você fechar os olhos em antecipação e a respiração entrecortada e nervosa de Jimin pinicou seus ombros. ⸺ Jiminie vai estar lá. Podem fazer companhia um pro outro. 
E lá estava, a tensão esmagadora que permeava sua relação com Park Jimin. Vocês não haviam trocado mais do que cem palavras, tinha contado, enquanto seu namoro com Johnny durava e nem mesmo dez depois que este acabara. Ele não queria falar com você, isso já havia ficado claro, então não seria uma surpresa se algum compromisso misterioso aparecesse e o rapaz andasse para fora dali se vendo livre do estranhamento. Mas não foi isso que o fez, na verdade, suas ações seguintes fizeram com que você se sentisse nua. Abraçando o próprio corpo, você franziu o cenho quando viu aquele sorriso sendo direcionado à seu rosto vermelho. Já havia se acostumado com a distância, o sentimento de querê-lo mas não poder tê-lo já tinha se alojado em seu coração. Era algo com que sabia lidar agora. Não fazia ideia do que podia responder. 
Mas não foi preciso. 
⸺ Lisa comprou aqueles Cheetos que você gosta, no caso de ficar entediada com a festa. ⸺ Mal percebeu quando as portas da faculdade se abriram e a luz do dia os tomou por completo, validando ainda mais a postura angelical de Jimin enquanto falava com você como se não estivessem se evitando como a praga. No canto de seus olhos, podia ver a namorada de Jungkook os analisando. 
⸺ Obrigada. ⸺ Sua voz saiu em um sussurro fraco no qual rezou para que seu irmão não notasse. Você não entendia muito bem se Jungkook apenas fingia que não sabia do que estava acontecendo ou se realmente não o fazia mas se fosse a segunda opção, não era assim que você desejava que descobrisse. Jimin, no entanto, pareceu captar a mudança de tom pigarreando. 
⸺ Quem sabe deva agradecer ela também? 
⸺ Eu farei isso. 
Silêncio tomou conta da entrada, que já estava praticamente deserta conforme seus alunos iam para suas casas se arrumarem. Você permanecia observando-o sem cortar contato visual, mesmo quando esse retribuiu fechando os punhos dentro dos bolsos e umedecendo os lábios. Suas pupilas dilataram e sua respiração parecia desacelerar com a intensidade segurada ali, se alguma das presenças ao seu lado haviam notado algo estes não disseram, era como estarem sozinhos em um mundo deserto. Ninguém ali para atrapalhá-los. Poderia estar sendo consideravelmente precipitada por se ver naquela maneira, tão afetada por um simples gesto gentil, mas fazia tanto tempo que não podia deixar de aproveitar o momento raro. Era como estar naqueles dias em que eram apenas Jimin e você, no silêncio do famoso barzinho que seu irmão e os amigos dele costumavam frequentar, sentados em um sofá surrado e rindo das piadas sem graça de Namjoon e Taehyung. Apenas a tranquilidade os envolvendo. 
Jimin foi o primeiro a quebrar aquela bolha de conforto entre vocês, fazendo com que você abaixasse a cabeça para se recompor da vermelhidão em suas bochechas, e podia sentir a vergonha se dissipando no chão delicadamente e sendo substituída por confusão quando viu o sorriso orgulhoso na face de Jungkook enquanto este olhava para o melhor amigo. Seu irmão, decerto, sabia que alguma coisa estava acontecendo. Ele não pareceria orgulhoso da interação, pequena porém significativa, entre os dois por qualquer coisa. Desconfortável com a possibilidade da doçura de Jimin ter sido influenciada por seu irmão, você cruzou os pés esperando que sua cunhada anunciasse a partida de todos ali mas nenhum som veio. Ela brincava com os dedos do namorado, sorrindo boba. Empurrando a felicidade por ambos no fundo de sua mente, você deixou com que seu mau humor viesse a mão. 
⸺ Vamos? Mamãe e papai vão ficar irritados quando perceberem que estamos demorando tanto. Ainda temos que dar comida ao Bam. ⸺ Resmungou, sem se importar se pareceria carrancuda. Aparentemente pareceu, pois ele segurava a risada ao apertar o ombro da namorada em um aceno reconfortante. 
⸺ Não me mate, maninha, mas temos que passar na casa da minha gatinha aqui primeiro. Ela quer que provemos a roupa de padrinho e madrinha para o casamento da mãe dela. 
⸺ Tudo bem, posso esperar. 
⸺ Não, não quero te manter em problemas.
Um momento de escárnio se passou por Jungkook e Jimin e antes que você tivesse a chance de dizer algo, o Jeon sorriu:
⸺ Jimin, se importa de levá-la? 
Você sentia os cacos de sua bolha, antigamente construída para manter distância do Park, sob os sapatos. Era como estar pisando nos vidros de seu coração. No fim das contas, você teria que compartilhar o contempto em um carro com Jimin mas não teria Jungkook ou sua namorada para amenizar. Seriam somente os dois. Sabia o que seu irmão estava querendo fazer, o amava por isso mas não apreciava nem um pouco.
Momentaneamente, chacoalhou a cabeça mostrando que não era necessário. Por Deus, você andaria até sua casa se isso a livrasse de dividir um carro com Park Jimin naquele estado. Jungkook, claramente, não aprovaria aquela ideia e isso só causaria mais uma intriga com o rapaz de cabelos castanhos. Então, ao invés de fazer uma cena como uma de suas personagens em suas histórias, você apenas assentiu e tentou: 
⸺ Tem certeza? Posso ligar para meu pai e minha mãe. 
⸺ Vamos, você vai chegar mais rápido. Não era isso que queria? ⸺ Kookie tentou, simpaticamente. 
Suspirando uma última vez, você sorriu de orelha a orelha e anuiu outra vez. 
As despedidas foram rápidas, abraços foram trocados. Jungkook e Jimin trocaram um abraço rápido e sorrisos relaxados, e seu irmão sussurrou algo para ele. Sua jugular forte, mas a sombra de um sorriso permanecia em sua boca. Você tentou pensar que ele provavelmente tinha o provocado com alguma coisa que irritara seu ego mas não o suficiente para que ele ficasse bravo. O relacionamento entre os dois era assim, as brigas que vocês não tinham ficavam para Jimin. A entrada da faculdade estava totalmente vazia agora, sem nenhum aluno deixando-a para ir para casa. Só havia você e Jimin. Seu Porsche preto estava estacionado há algumas quadras, mas era visível a cor se destacando na rua cheia de carros opacos.
Há quanto tempo não ficava completamente sozinha com Jimin em qualquer lugar? Não se lembrava nem mesmo de se sentir assim tão estranha quando costumavam ficar horas na sala de estar de sua casa, esperando Jungkook e resto dos meninos descerem. 
⸺ Vamos? ⸺ A pergunta dele cortou sua linha de pensamento e logo sua figura se viu ao lado do garoto, ele havia descido alguns degraus e a encarava sério mas a pontada de acolhimento em suas irises eram inegáveis. Concordando, você desceu a pequena escada e escutou os saltos de seu sapato contra a calçada e asfalto se concentrando apenas neles como uma forma de distração. Era uma das coisas que sua terapeuta dizia para fazer quando sentisse que estivesse nervosa demais demais, mesmo depois dos medicamentos. Agradecia por ainda funcionar. ⸺ Está tudo bem? 
Mesmo que a dúvida ainda tivesse a pego despercebida, respirou fundo, pelo que parecia a trigésima vez no dia, e imaginou que era como uma das personagens em suas histórias. Forte e corajosa. Via-se mais fácil de encarar seus problemas como ela. 
⸺ Sim, por que?
⸺ Você não costuma ficar quieta, só quando tem algo de errado… Bem, aqui. ⸺ Os dois dedos, indicador e médio, batucaram o lado de sua cabeça e logo entendeu o que ele quis dizer.  
Umedecendo os lábios, você negou. 
⸺ Não, está tudo bem. 
⸺ Ok. Pode entrar, se quiser chegar rápido aconselho que faça isso. 
⸺ Certo. 
⸺ Certo. 
Você se amontoou no banco do passageiro, suas pernas debaixo do porta-luvas. O couro preto do Porsche aquecia suas coxas, e conforme passava o cinto por seu corpo escutou a porta do motorista abrir e logo Jimin se juntava à si para que pudesse dirigir. A atmosfera construída no automóvel era caótica, nenhum dos dois falava nada e suas respirações podiam ser ouvidas.
Os acontecimentos daquele dia acabaram passeando por sua cabeça. Desde a conversa que tivera com Johnny e Seulgi, os olhares trocados entre si e Park, até mesmo este momento segundos antes de entrarem no carro. Analisando tudo que Kang Seulgi havia lhe dito, fazia sentido. Parecia bobeira se martirizar por tanto quando Jimin estava ao seu lado para uma conversa. Antes de descobrir amá-lo, Jimin era seu melhor amigo. E sim, você estava assustada de ser tarde demais para que ele pudesse amá-la de volta mas estava ainda mais aterrorizada em perdê-lo.
Teria passado a tarde toda em frente ao espelho, praticando o que dizer à ele na festa como havia prometido a sua amiga mais cedo, mas estava no carro dele. Não precisaria esperar até a festa. 
Você deixou com que a sua forma corajosa falasse por si, pela primeira vez na vida: 
⸺ Na verdade, não. Não está tudo bem. ⸺ O carro havia parado em um sinal vermelho e você tentou não notar na forma como Jimin tencionou ao escutar tais palavras. Voltando sua cabeça levemente para checar se estava tudo bem fisicamente com você antes de relaxar novamente, aproveitando o espaço prévio de tranquilidade do semáforo para fazer isso. A confusão tomou conta da preocupação e então você percebeu que estava tomando tempo demais para explicar, isso era algo que não podia arriscar. A demora lhe tiraria a coragem e seria mortificante ter de explicar que, acidentalmente, havia se esquecido do que ia falar. ⸺ Por que não está mais falando comigo? 
O questionamento aparentou chocar o jovem e desta vez, não pôde esconder tão bem quanto antes o tanto que isso tudo o afetava. Nos olhos escuros de Jimin, você viu o quão sério o assunto parecia prejudicá-lo e sentiu-se péssima por exigir conhecimento de uma forma tão direta e rude. O carro voltou a estar em movimento e ao dar a volta na segunda quadra, o maxilar de Jimin endureceu outra vez determinado a ignorar a pergunta como se fosse apenas um delírio.
Entretanto, o seu olhar gélido e persistente continuou. Como pregos perfurando sua alma com força enquanto exigia uma resposta, como Jungkook fazia com seus olhos âmbar quando nervoso. 
⸺ Não faça perguntas pelo qual você não quer a resposta. ⸺ O tom sério não a assustou nem um pouco, não quando essa versão fodona tomava conta de seu ser e fazia toda a sua insegurança de uma possível rejeição voar para longe. Você já havia lido muitos livros para saber que protagonistas mudavam de sentimentos constantemente, no momento em que poderia estar amando também poderia estar odiando. Sempre achou fascinante a habilidade que o ser humano tinha de mudar de opinião tão rapidamente sobre algo, contudo nunca pensou que fosse acontecer consigo. Era como se sua nova versão estivesse dando ��tchau’ a da faculdade que abaixava a cabeça quando seus olhares se encontravam e que estava nervosa demais para saber se ele queria falar com ela ou não. Essa, estava irritada porque ele não queria. 
⸺ E aqui estou eu, as querendo. 
⸺ Eu não parei de falar com você, só me afastei. ⸺ Desviou ele. 
⸺ Por que? ⸺ Você sabia o por quê mas precisava disso, precisava ouvir dele. Precisava saber que todas as suas conversas com Jungkook não foram baseadas em especulações, de que toda a situação realmente tinha tomado aquelas proporções pelos motivos de que tinha tanta certeza.
Jimin precisava dizer. 
⸺ Não importa agora. 
⸺ Mas é claro que importa, você para de falar comigo assim que eu começo a namorar mas também quando eu termino, você não volta. ⸺ Sabia que para as pessoas de fora do carro, você pareceria louca. Gesticulava freneticamente devido à frustração. 
⸺ Se terminou com John para que eu pudesse voltar a falar com você, fez errado. ⸺ O Park permanecia sério, o carro diminuía a velocidade indicando a proximidade que estavam de sua casa. 
⸺ Não é sobre isso, Jimin. E você…
⸺ Então já tem sua resposta. ⸺  Cortou-a grosseiramente, se sentindo mal quando pegou o olhar genuinamente surpreso que conseguiu arrancar de você com tal comportamento. De forma mais calma, o moreno inalou o ar profundamente para que pudesse parar de tremer de nervosismo. Você ficaria sabendo mais cedo ou mais tarde, era melhor que fosse por ele. Mesmo que já tivesse ouvido de quase todos. No fundo, detestava admitir isso, mas sabia que tudo que precisava era da confirmação dele. E lhe daria isso. ⸺ Eu passei anos amando você de longe. Me contentando com a ideia de te ter da maneira mais simples e platônica porque eu não posso forçá-la sendo seu melhor amigo, mesmo que quisesse ser isso e ainda mais. Eu sempre te amei, amei como a brisa batia contra seus cabelos quando estávamos no carro e isso criava uma pequena onda como se seus cabelos fossem o próprio mar, sempre amei o som da sua risada quando escutava alguém falar qualquer bobagem que você claramente não concordava mas também não botava energia 'numa discussão. É um porre, mas não podia ver você sendo feliz com outra pessoa e se isso me fez egoísta então tudo bem. Eu sou egoísta, pelo que parece, mas quando você começou a namorar o Johnny, eu não podia interromper vocês. Ele é o melhor cara que você poderia ter e eu precisava seguir em frente, não posso fazer isso com você na minha vida. Pelo menos, não por enquanto. 
Lágrimas a sufocaram e não havia nada no mundo que pudesse esconder isso, sua face era transparente como vidro na forma como seus olhos pareciam o mar numa brisa de verão. E que verão cruel esse era, as ondas grossas d’água e o jeito que o lábio tremia como um barco faria no oceano selvagem. Pensou que a validação dos sentimentos dele a ajudaria de alguma forma, que fariam-na se sentir menos mal consigo mesma por ter esperado tanto. Mas talvez fosse melhor se tivesse se aberto sem suas confissões, pois agora tudo que pensava era na maneira como Jimin deveria ter sofrido com as notícias de seu relacionamento prévio com Johnny.
E ele parecia tão disposto a esquecê-la que assemelhava bobagem admitir que estava perdida e catastroficamente apaixonada por ele. Dessa vez, sua versão fictícia abriu espaço para que demonstrasse suas emoções deixando cair algumas lágrimas. 
⸺ Por que não falou comigo? ⸺ Sua voz abalada conseguiu sair em meio a rouquidão que o choro causava, nunca se sentiu tão frágil. 
⸺ Faria alguma diferença de todas as vezes em que algum de nossos amigos falou com você? 
⸺ Sim, porque seria você falando comigo sobre nossos sentimentos e não ninguém do grupo tentando se meter na nossa vida. 
⸺ Você estava apaixonada por Johnny. 
⸺ Acho que já pode ter percebido que está enganado pelo fato de que não estamos mais juntos, eu apenas confundi as coisas. ⸺ O carro havia parado. Sentindo sua máscara de cílios deslizar por suas bochechas, você fungou suavemente e deixou com que seus olhos queimassem mais uma vez.
Ele não te amava mais, estava seguindo em frente e agora seria sua tarefa passar por tudo que ele havia passado. Todos os anos amando-a em segredo sabendo que não era correspondido. Suportava a dor do estalos em sua alma enquanto ela se partia em duas, e em sua cabeça, mesmo sabendo que aquilo era dramático, nada poderia fazer tanto sentido na mente de uma escritora.
⸺ John e eu tivemos um término mútuo porque descobrimos que não estávamos apaixonados um pelo outro, porque eu estou apaixonada por você. 
Você se recordou de uma pequena peça que montou quando criança. Quando fez Jennie segurar o corpo morto da cruel princesa Lisa, a maneira como descreveu seu coração quebrando enquanto ela gritava por misericórdia pelo amor de sua vida. Da maneira em que detalhou o sangue em sua alma ao se separar de sua amada. Sentia-se assim conforme abria a porta do veículo preto ignorando os chamados de Jimin, humilhada demais para olhá-lo e ver o sentimento de culpa por não amá-la mais agora que ela o fazia.
Cascatas de lágrimas corriam por suas maçãs do rosto e atrás de todo o embaçado de sua visão, você viu o cachorro preto e gigante parado atrás da porta de vidro. Confuso com sua expressão, ao longe o carro de Jimin cantou pneu na rua. 
"I love you, " ain't that the worst thing you ever heard? 
He looks up grinning like a devil
⸺ Tem certeza de que está bem? Cara, até eu me sinto horrível pelo que aconteceu, imagine seu irmão. ⸺ Lisa abraçou a amiga de lado enquanto cutucava Jennie com sua bolsa pontuda e brilhante, a morena não parecia nada sentida pela situação. 
⸺ Não tenho certeza se Jennie compartilha mesmo desse sentimento, mas está tudo bem, Lis. Precisávamos disso, foi bom para limpar o ar. Eu vou ficar bem, ele também ficou. ⸺ Você dizia, embora pudesse sentir seus olhos brilhando outra vez. De forma que sentiu a mão pequena da Kim na sua. Você sorriu. ⸺ Jen. 
⸺ Acho que vocês realmente precisavam disso, como você disse, mas eu desejava que a conversa tivesse tomado outro rumo. Vou confessar. ⸺ A garota deitou a cabeça no seu ombro, assim estando todas as três entrelaçadas do lado de fora de sua casa. O corredor cheirava a maconha e você tinha quase certeza que havia visto Mark Lee acender um baseado com Bambam. 
⸺ Tipo o que? ⸺ Lisa quis saber. 
⸺ Tipo aqueles livros eróticos da Rosé, vou dizer que aquela garota é maluca. 
⸺ Ai meu Deus, não! ⸺ Você exclamou horrorizada, todavia divertida. A porta que dava acesso ao corredor da casa se abriu outra vez, agora um garoto desajeitado entrava por lá com os óculos mal arrumados e você sorriu afetuosa quando viu Jennie o abraçar e se aninhar em seu aperto. ⸺ Eles nunca brigam, né? 
⸺ Não, chega ser assustador como sempre estão em sincronia. ⸺ A tailandesa sussurrou de volta, apertando seus braços em em sua cintura.
⸺ Podemos ouvir vocês. ⸺ Jennie riu. 
⸺ Sabemos. ⸺ Vocês duas responderam. 
Balançando a cabeça, ela voltou para seu mundo confortável com o namorado, deixando você e Lisa em seu silêncio aconchegante. Você ainda não havia avistado Jimin e por um segundo pensou que talvez ele tivesse desistido de vir, tendo mais voz do que você mesma para dizer ‘não’ a Jungkook, mas sabia que isso era improvável considerando que este adorava as festas que seu irmão dava.
Contudo, se via grata por não terem se esbarrado ainda. Estava ciente de que não estava pronta para encará-lo, não após passar uma tarde inteira chorando por sua causa. 
Enquanto a música flutuava sob seus ouvidos, você se recordava dos latidos de Bam ao mesmo tempo que soltava sua alma pelas lágrimas. Tentou se convencer de que a dor do coração partido seria bom para sua escrita, milhares de compositoras usavam-no ao seu favor, então você também poderia. Mas no momento, assemelhava uma realidade diferente da qual vivia. Pensar nele doía, vê-lo a destruiria. Com um estalo, despertou de seus pensamentos quando seu irmão parou ao lado de Lisa com um sorriso travesso que morreu ao vê-la.
⸺ Ei, o que aconteceu? Seus olhos estão vermelhos? Você andou chorando? ⸺ O olhar castanho dele inspecionou toda sua figura, preocupado. Você riu disfarçando.
⸺ Estamos em um corredor fedendo a erva e você me pergunta se eu andei chorando?
⸺ E desde quando você fuma? 
⸺ Ele tem um ponto. ⸺ Murmurou Lis, apertando-a um pouquinho mais.
⸺ Não é nada, Kook, deve ser só efeito de inalar toda essa fumaça. Prometo. Vou ao banheiro lavar o rosto. ⸺ Arqueou as sobrancelhas se separando da amiga, o calor que o corpo dela trazia ao seu trazendo saudades. Ignorando a vontade se aconchegar em Lisa mais uma vez, você meteu um estalo na testa do irmão. ⸺ Vai me ajudar a matar o sono. 
⸺ 'Falô, usa o último banheiro do quarto do quarto de hóspedes. É o único higiênico no momento. ⸺ Ele apontou e com uma careta de nojo, fazendo você assentir e abrir uma das portas da casa sendo encontrada pelo cubículo com pessoas espremidas.
Rosé e Suzy se beijavam em algum canto da sala, Taehyung estava bêbado demais para sequer andar e Jin desenhava um bigode nele. Sorrindo consigo mesma, você empurrou alguns corpos para fora de seu caminho, seguindo para o quarto. A música abafou assim que fechou a porta e o quarto parecia o único cômodo que cheirava bem, diferente da sala podre com o cheiro de vômito, álcool e erva. 
Franzindo o cenho, com as mãos ainda na maçaneta, você reconheceu aquele cheiro. Arregalando os olhos, você se virou e encontrou o dono da fragrância. Jimin estava sentado no fim da cama, uma camisa de botões xadrez que você sabia que ele odiava mas era a sua favorita. 
O que nos leva onde paramos na história, tudo aquilo parecia uma piada de imenso mal gosto. Você tentou virar a maçaneta, travada, e subitamente suas costas suavam com o nervosismo e pelo fato de estarem expostas no vestido de seda que Seulgi havia insistido que usasse. Seus pés também suavam, escorrendo dentro dos tênis preto que não combinava com a seda verde do vestido. Tentando mais uma vez, sem começar o contato visual, você virou a maçaneta da porta.
Nada. 
⸺ Eles não vão abrir até nos resolvermos, princesa. ⸺ Você não precisava olhar para ele para saber que ele continha um sorriso ladeado no rosto.
⸺ Presumo que você sabia sobre isso.
⸺ Eles me deram um ultimato. 
⸺ Você poderia ter negado. ⸺ Cruzando os braços, você se encostou na porta. Olhando para qualquer lugar que não fosse ele, não podia suportar a dor da rejeição. Não queria ouvir da boca de Jimin que ele não te queria, estava contente ignorando toda a situação.
Ele podia ser como você e não falar sobre isso. 
Porém, diferente do que havia imaginado, você não estava se debulhando em lágrimas. Não. Havia algo de diferente no clima daquele quarto, algo que não se igualava a energia negativa que presenciaram no carro. A música abafada havia mudado e você conseguiu identificar alguns versos de uma música antiga da Taylor Swift, rolou os olhos pensando em como aquilo devia ter sido ideia de Seulgi e Jennie.
Jimin também pareceu pegar a ideia, a memória de uma risada saindo brevemente de sua garganta. 
⸺ Era o único jeito de conseguir falar com você sem que fugisse, você tem esse hábito horrível. ⸺ Lentamente, acompanhado pelos seus olhos, ele se levantou da cama e caminhou três lentos passos até sua figura. Não estavam perto, mas não existia mais aquela distância absurda onde conseguia se esconder em um canto do quarto e ele em outro. 
Seu cabelo começara a fazer cócegas em suas costas. O nervosismo comia seu sistema por dentro, tremia e sabia que não era por conta da bebida. Não podia beber hoje por conta dos remédios, quase nunca bebia. E havia mentido quando disse a Jungkook que havia inalado a fumaça da maconha, só havia uma razão para qual estava nervosa. E ela carregava nome e sobrenome. Park Jimin.
⸺ Poderia dizer o mesmo sobre você. ⸺ Beliscou de volta. Jimin parecia confuso, claramente vocês tinham perspectivas muito diferentes do que estava acontecendo ali. ⸺ Se veio aqui dizer que não me ama, não precisava se esforçar por tanto. Já foi bastante claro no carro em suas tentativas de me esquecer, já entendi, Chim. Estraguei tudo, tarde demais. 
A próxima sequência de atos a pegou de surpresa, não podia negar. Desde o pequeno tsk que Jimin soltara até a maneira como o rapaz caminhou devagar até você, suas costas quase virando parte da madeira até que ele estava pouco menos de um passo longe de seu corpo longo e quase descoberto. Você se pegou amaldiçoando Seulgi milhões de vezes pelo vestido. 
⸺ Aí está sua mania horrível de novo, você mal deixou com que eu terminasse a nossa conversa e já saiu do carro correndo. Sabe, pensei que vocês escritores odiassem isso de má comunicação? Não irrita os leitores? 
Mesmo com a confusão nublando seus pensamentos, você conseguiu responder:
⸺ É, mas o drama vende.
⸺ Entendo, então veja só: nossa vida não precisa de mais drama, tá legal? ⸺ Seu dedo indicador partia no espaço entre você dois, e você molhou os lábios com gosto de menta ao olhar para ele em expectativa. Não pôde evitar o pequeno brilho em seus olhos e logo o dele se viu presente. Anuiu. ⸺ Se tivesse ficado, saberia que eu fiquei aliviado de ouvir tudo o que me disse. Saberia que eu ainda amo você e não consegui seguir em frente porque você está sempre na minha cabeça, e então saberia que eu te pegaria nos meus braços e…
Você balançou a cabeça com um sorriso preguiçoso, de repente toda a tristeza em seu corpo e preocupação havia evaporado. Se sentia mais leve, o suor havia parado em partes e nem mesmo o vento frio da janela a incomodava mais. Fechando o espaço do passo que faltavam entre os dois, você riu boba sentindo os braços do Park circularem sua cintura. Mordendo o lábio inferior para tentar segurar o som feliz que sairia de sua boca, você viu o rosto de Jimin se contorcer naquele sorriso que fazia com que os olhos dele sumissem. Tudo agora parecia tão bobo que se sentia estúpida, não da forma pejorativa que algumas pessoas usavam para descrevê-la, mas sim de uma forma apaixonada.
Haviam colocado tantas complicações em um assunto tão simples, detestava admitir mas podia ver seus amigos dizendo que tinham razão. Você transformou seu rosto em um bico pidão.
⸺ O que foi? Disse algo errado? ⸺ Jimin indagou. 
⸺ Não fala tudo também, corta a emoção de quando for fazer e eu preciso ter palavras! A escritora aqui sou eu, a declaração poética precisava ser minha. ⸺ Tentou brigar mas apenas acabou rindo, sendo puxada para mais perto. Você sentiu quando seus pés saíram do chão e seu peso começou a ser sustentado pelo homem. Sua colônia impregnou a camisa dele. Analisando sua expressão tranquila, as pequenas imperfeições que se misturavam com o pálido de sua pele. Os cabelos escuros, dando um destaque a pele amarelada. Sentia como se fosse derreter só por olhá-lo.
Levando um dedo para traçar, agora, suas perfeições, você depositou um beijo suave em seus lábios o pegando desprevenido. Suprindo uma risada, começou começou: ⸺ Eu amo você, sem palavras bonitas ou grandes gestos. Só amo você, Jimin, com tudo de mim. Sempre amei e sempre vou amar. E enquanto isso for suficiente, vou estar aqui. A cada passo do caminho.
Não precisou continuar por muito tempo, sua boca já estava conectada a dele antes mesmo que tivesse energia para respirar. Seus lábios moldaram o caminho perfeito do céu causando choques elétricos por todo seu corpo, a mão dele pousou em seu quadril e você aproveitou sua suspensão do chão para subir uma de suas pernas pela dele. Como já havia lido em livros antes. Beijar Jimin era como cantar com os anjos, ter as mãos dele bagunçando seu cabelo e amassando seu vestido em lugares que seria impossível de um ferro consertar. Você tentava acompanhar o máximo que conseguia, retribuindo os apertos e mordiscando o lugar certo do lábio dele a ponto de fazê-lo parar para arfar.
Só conseguiu se dar conta de que estava sendo carregada quando os joelhos dele cederam para trás na cama e teve de apoiar seus braços do lado da cabeça dele, caso contrário tinha a certeza que seu peso o machucaria. Jogando o cabelo para o lado, o beijo dele desceu por sua traqueia. 
Eram pequenos selinhos que faziam com que borboletas saltassem por seu corpo, deixando-a bamba em todos os lugares. O tronco de Jimin se ergueu e o rapaz se sentou, com você ainda em seu colo e se encararam por vários segundos até sorrirem. 
⸺ Acho que agora sei o que vem depois do beijo. ⸺ Comentou risonha, brincando a gola da camisa dele. Jimin engasgou em uma gargalhada. Seu peito subia e descia com a respiração descompassada. 
⸺ Vai escreve sobre isso, é? ⸺ Pousou uma de suas mãos no interior de sua coxa, o vestido já havia subido demais, todavia, você não parecia se importar. Ainda mais, olhando o sorriso sacana na boca do Park.
⸺ Não, esse é o tipo de memória que eu gosto de manter comigo. Pra lembrar, sabe? ⸺ Piscou, o puxando para mais um beijo. Uma mistura de dentes, sorrisos e selinhos demorados enquanto ele a virava para ficar por cima. Seu tênis surrado roçando contra a calça jeans dele. ⸺ Mas algo me diz que vamos ter várias dessas, né?
⸺ Claro, pô. Uma delas tem que ir pra alguma história sua, sabe como é? Pra aumentar minha fama de fodão.
Ambos riram, entretidos naquela bolha de amor e afeto onde nada parecia perturbá-los. Do lado de fora, meia-noite era dada enquanto os casais se abraçavam e se desejando um feliz dia dos namorados.
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renhy6ck · 2 years
Note
E uma dom jeno? Se não conseguid está tudo bem ok? É só pq adoro muito oq tu escreve skskks
AVISOS: jeno¡mean dom, leitora submissa, bullying, cnc, humilhação, degradação, sexo vaginal, sexo oral, spanking, choking, spit, dumbfication, pet names, toxicidade, etc.
Você sabia que ele observava você.
Enquanto você caminhava pelo refeitório com a bandeja em suas mãos, você podia sentir um par bem específico de olhos queimando suas costas. Você tentou prender a respiração, piscar algumas vezes enquanto mantinha o olhar fixo na mesa que você havia escolhido. Você estava fugindo dele e ele podia farejar isso de longe.
O corpo atlético de Jeno Lee era bem mais rápido, mais ágil e disposto. O capitão do time de hockey tinha algum tipo de obsessão com você, desde o trote de calouros no começo desse ano, ele não tirou os olhos de você. “Você é a escolhida”, Minji, uma veterana transferida da China, disse pra você naquela mesma noite com olhos tristes, enquanto você tinha o nome do seu curso pintado em seus dois braços e uma listra azul no meio da testa. Desde aquele dia, sua vida foi um inferno.
Milhares de imagens photoshopadas em uma espécie de revenge porn saindo do seu armário quando você ia abri-lo, tinta vermelha caindo em sua cabeça quando você abria a porta de uma das salas de aula, um pé na frente pra você tropeçar e uma regra estúpida onde nenhum garoto do campus poderia chamar você para um encontro; essas foram algumas das coisas que Jeno Lee fez com você desde que as aulas começaram e pra ser sincera, você não compreendia bem o porquê.
“Não fica achando que você pode fugir de mim” A voz de Jeno soou atrás de você, a silhueta grande e mais alta causando uma certa sombra a sua frente. Você suspirou, logo mordiscando o interior da sua bochecha. “Onde pensa que vai com o meu almoço?”
Você se virou antes que ele avançasse em sua direção, seu tênis causando um barulho esquisito ao bater contra o chão brilhante e recém limpo do refeitório. Ele sorriu, uma espécie de sorriso sádico que parecia alegre com a sua forma de ceder a ele – como todas as outras vezes.
“Pode ficar” Você diz com a voz tão baixa que ele quase não pôde ouvi-la, estendendo a bandeja até o peitoral dele. Jeno fez uma nota mental: gostava de como seu corpo era pequeno comparado ao dele, superioridade gritando pelos pulmões.
“Já fez o meu trabalho?” Ele pergunta se aproximando, um passo mais perto, a cabeça inclinada em sua direção, a respiração tão perto que você se encolhe e ele sorri, sua reação o engrandecendo cada vez mais. “Deixei dentro do seu armário na manhã passada”
Outro ponto humilhante sobre toda essa situação: Jeno, de alguma forma, sabia a senha do seu armário. Não era algo idiota como a data do seu aniversário ou o do seu gatinho, era simplesmente a number track favorita do álbum Lover da Taylor Swift. Como ele poderia saber essa tipo de coisa? Você não era nem louca de perguntar.
“Eu não entendo nada de arquitetura” Você deu mais um passo pra trás, suas costas batendo contra mais uma das grandes mesas redondas do refeitório. Você sabia que através do estrondo todos os olhares se fixaram em vocês dois. “Eu faço ciências sociais, não envolve nada de números”
Jeno cerrou os olhos, se aproximando mais e mais. O corpo dele estava tão perto que seu rosto está a centímetros de distância do dele, a bandeja apertada contra os seus seios, sendo a única coisa que separava o peitoral dele e o seu torso de estarem juntos. Ele olhou no fundo dos seus olhos, causando uma espécie de frio na espinha, o que fez com que seus olhos desviassem e buscassem conforto em um grupo de garotas não tão longe de vocês dois.
Os lábios dele ousaram se abrir, ele sabia que você não estava olhando pra ele, a sensação óbvia de certo temor que você exalava fazendo com que aquele gostinho estranho viesse na boca dele. Ele iria falar alguma coisa, ele sabia que iria, levemente distraído pela forma que os fios castanhos caíam pelo seu rosto devido ao rabo de cavalo mal preso.
“Jasmim" Ele pontuou em uma expressão neutra, tocando com a ponta dos dedos pelos fios do seu cabelo. “Você cheira a jasmins.”
Você se moveu nervosa, não entendendo muito bem o comentário, fazendo com que acidentalmente você empurrasse a bandeja contra ele. Alguns passos pra trás, macarrão a bolonhesa enfeitando a camiseta de manga longa em um bonito azul marinho. Os olhos dele brilharam em puro fogo e você piscou algumas vezes, correndo pra fora do refeitório antes que ele avançasse sobre sua direção.
Os trabalhos do curso de Jeno eram difíceis de serem feitos, você pontuou mentalmente após chorar por mais de uma hora sentada em frente a mesa de madeira da biblioteca. Os papéis em branco pedindo questões matemáticas já machucavam seus olhos de tanto que você os encarava, você entrou num curso de humanas buscando fugir de qualquer coisa parecida com essa.
“Jeno” Você degustou o gosto do nome dele na sua boca ao vê-lo se aproximar cada vez mais. Você não esperava vê-lo tão cedo, escondida no único lugar que você tinha certeza que ele não frequentaria.
“Por que não tem porra nenhuma pronta?” Jeno perguntou. Ao contrário do que parecia, sua voz soava calma, mais confusa do que qualquer outra coisa, enquanto se inclinava em sua direção. As mãos dele tocaram os papéis, os afastando uns dos outros e percebendo alguns deles molhados pelas suas lágrimas, outros levemente amassados e alguns repletos de rascunhos incompletos. Então, bufou. “Você é estúpida ou algo assim?"
“Não consigo terminar essa coisa! Eu só...” Você optou por permanecer em silêncio, largando o lápis que você segurava entre seus dedos em cima da mesa, escondendo seu rosto inchado entre as suas mãos. A sua mente se preparou para todos os comentários humilhantes, as formas que ele a convenceria a pagar pela perda de tempo como vingança. Você sentiu seu coração acelerar em ansiedade, os joelhos tremerem em conjunto com as pernas e os pés. Você o evitava, se esquivando ao se encolher sobre a cadeira.
“Por que você não tá olhando pra mim, hein? Pensei que vagabundinhas estúpidas como você fossem mais corajosas” O tom maldoso usado por ele acertou você, a mesma sensação confusa que você vivia se queixando internamente. Ele falava de forma cruel, por dentro, essa sensação era um misto de humilhação com curiosidade... Você se recusava a gostar, mesmo que se submetesse à todas as situações.
A mão de Jeno empurrou com impaciência as suas mãos do seu rosto, segurando seu queixo com certa brutalidade. A analisou com fascinação: o nariz pequeno e arrebitado avermelhado, os olhos inchados e as lágrimas crescendo no canto deles, a boca trêmula e machucada, provavelmente de tanto mordisca-las. Ele causou isso em você. Saber disso causava algum tipo de gratificação em seu interior, o estômago afundando em meio a sensação de poder que você o entregava de bandeja, sem ao menos pestanejar.
“É por isso...” A língua deslizou pelo lábio inferior, os olhos rolando sem fim pelas suas bochechas grandes e demarcadas, nos lábios afastados e na expressão preocupada e acuada. “É por isso que eu gosto tanto de mexer com você”
A acidez escorria no final das palavras, corroendo todo o seu corpo. O toque dele parecia não machucar mas a dor não a corroía negativamente, mesmo quando os dedos dele apertavam a sua pele com brutalidade entre a mão grande e masculina. Você não desgrudou os olhos deles hipnotizada por algum motivo, diferente das outras vezes, você o olhou nos olhos, piscando lentamente de forma múltipla como um ato de nervosismo.
“Como assim?”
Sua voz baixa, chorosa e rouca saiu em um fio de voz. Jeno afastou as pernas, se aconchegando mais na cadeira. A biblioteca meio que estava vazia, já passava das nove e quarenta da noite, você e a bibliotecária eram as únicas que permaneciam ali antes da chegada dele. A sensação de estar sozinho junto a uma você tão vulnerável o fez se sentir cada vez melhor.
“Você aceita e eu acho que você gosta” Ele engole a própria saliva, juntando os lábios ao soltar seu rosto. Você geme com a dor que a força dele causou, olhando pra baixo ao fazer uma careta. Ele suspira. “Eu acho que você aceitaria como a porra de uma cadelinha se eu te desse um tapa na cara agora.”
Pernas afastadas, coxas bem torneadas pela calça jeans de cor cinza. Ele estava bonito, casual mas ligeiramente atraente. Você se perguntou onde será que ele esteve, a resposta parecia óbvia demais, então você balançou discretamente a cabeça para que a imagem que você mesma trouxe fosse jogada para longe – universitárias bonitas sendo a distração perfeita para o que quer que fosse.
Você não o respondeu, o encarando em silêncio. Se perguntou se ele estava certo: será que você aceitaria que ele batesse em você? Você não queria assumir algo assim, mas desde o começo de toda essa perseguição, ansiava algo parecido com isso. A adrenalina de admitir algo assim fazia com que seu sangue fervesse.
“Você quer me bater?” A pergunta soou amedrontada, patética. Jeno riu abafado, o sorriso crescendo no canto dos lábios ao observá-la por alguns breves segundos.
Um estalo alto foi ecoado pelo ambiente, a palma foi certeira ao alcançar a sua bochecha esquerda. Ele decidiu não usar toda a força que ele tinha, queria que sentisse dor, mas não queria machuca-la ao ponto que chorasse. A sensação da vitória crescendo em seu peito o fez levantar, inclinando o rosto em sua direção. Sua expressão incrédula, o olhando com descrença e lábios afastados. Seu ventre pulsou, sentindo seu corpo ferver perante a situação. Um silêncio desconfortável que faria com que Jeno desejasse viver dentro dele para sempre.
“Foi o que eu pensei”
Os dedos dele deslizaram pelo seu cabelo escuro, fazendo um leve biquinho nos lábios ao olhar uma última vez para o seu rosto, dando de ombros. Os passos barulhentos de seus sapatos de grife batiam contra o azulejo enquanto ele caminhava na direção da saída. Você jamais falaria em voz alta, mas a adrenalina fez algo que você jamais imaginaria: por pouco, você não se desfazeria ali mesmo, nessa posição e situação ridícula. Jeno estava certo, afinal, você agiu como algum tipo de vagabundinha estúpida.
O corpo de Jeno era atlético, bonito, bem marcado e definido. Observa-lo jogar era uma tortura para quase todas as meninas do campus – e não, elas não se importavam nem um pouco com o comportamento duvidosamente misogino que ele apresentava com você. Você nem ao menos poderia culpa-las, como você seria capaz disso?
O uniforme laranja e azul caía perfeitamente no corpo aproximadamente alto de Jeno, sendo o capitão do time de Hockey, era de se esperar que ele mantesse um espírito de liderança muito grande dentro da pista de gelo. Desde que ele assumiu o time, nunca perderam um jogo importante. Além de ótimo atleta, possuía boa fama entre o treinador e os professores da faculdade, inclusive, os mesmos fechavam os olhos para tudo que ele fazia com você. Mas você não foi a primeira, antes de você tiveram Beck Simmons, um menino inglês que se transferiu devido as agressões e Travis Tanaka, um japonês-americano que acabou sendo expulso ao ameaçar expor o comportamento do capitão. Você era a única garota. Diziam por aí que também era a única com que Jeno pegou tão leve.
A única garota. A única garota que Jeno escolheu como sua vítima. A garota que até a noite anterior nunca tinha sofrido nenhuma agressão física direta. Você poderia denuncia-lo. É... Você poderia. Mas por que você não foi? Por que você não vai?
Sentada na terceira fileira da arquibancada, você sabia que ele podia a ver. Andando perfeitamente com seus patins, de forma até admirável. Você podia perceber que finalmente ele havia empurrado o disco preto em direção ao gol do time adversário e com isso, todos gritaram em euforia.
Jeno não era capaz de ver com clareza a roupa que você usava, apenas a trança única e longa que você usava no cabelo. Se perguntou em silêncio se você foi para vê-lo por se sentir ameaçada ou simplesmente, por vontade própria. Torceu internamente para que a segunda opção fosse a mais próxima da realidade.
Em um olhar curioso, você cruzou suas pernas, percebendo quando os dedos dele apontaram em sua direção ao conseguir fazer um ponto. Ele a notou, ele a notava o tempo inteiro, ele queria que você soubesse disso.
As mãos ao redor do seu pescoço, os dentes afundando na pele da sua coxa em uma mordida forte que a marcaria, um tapa bruto que deixasse seu rosto vermelho, marcas roxas ao redor dos seus braços – essas são outras coisas que ele queria fazer com você, deixar claro o quanto ele a desejava. Ele era a porra de um sádico de merda e no fundo, você sabia da sua forma própria estranha de lidar com seu masoquismo. Se você quisesse acabar com tudo aquilo, você teria acabado.
O placar brilhava em cores vermelhas: três a um. O time de Jeno era veloz, competente e claramente, preparado mas por algum motivo, hoje não era um dia de sorte. Como capitão, Jeno deveria ter a sua atenção totalmente focada no disco preto deslizando de taco em taco e nas camisas azuis e laranjas dos seus companheiros de time. Você com sua atenção fixa nele, os lábios levemente abertos, claramente em um transe hesitativo. Jeno não conseguia tirar os olhos de você nem que ele se esforçasse, através disso, a ira dele o possuía cada vez mais.
O som do jogo sendo terminado ecoou no ouvido de todos os presentes. Um Jeno frustrado, quebrando o próprio taco e jogando-o no chão fora percebido pelo próprio time, Yangyang se aproximou, era um chinês transferido que era um dos amigos próximos dele – além de colega de time.
“Você esteve distraído hoje” Ele pontuou, uma das mãos tocando o ombro definido do amigo. “Alguma coisa aconteceu?”
Os olhos de Jeno se viraram em direção ao rosto fino e oval, piscando algumas vezes para deixar que os próprios pensamentos se tornassem mais claros. Ele sentia a pura sensação de raiva e culpa, mas algo dentro dele acendeu.
“Ela” A cabeça dele se virou, você percebeu os olhos dele mesmo de longe de pondo sobre você. “A culpa é dela.”
Yangyang riu. “Como poderia ser ela? Ela sempre foge de você. Assuma que esteve com a cabeça cheia, não vamos ficar putos contigo, cara”
“Tanto faz”
Você quase tropeçou quando teve que passar pelas cadeiras da arquibancada para alcançar a saída, seus olhos não conseguiram evitar de notar todas as meninas bonitas com seus corpos curvilíneos e cabelos bem tratados e brilhantes passando por você, conseguindo a atenção de caras legais e tão atraente quanto elas. Você queria ser como elas, queria conseguir trocar palavras com algum garoto sem ser ignorada, o temor nos olhos deles eram visíveis demais, você era algo pra ser evitado e já havia aceitado muito bem esse fato.
Jeno podia alcançar seus passos, seu corpo era menor e mais fraco, além de lento, algo que ele sempre considerou como uma das suas características mais irritantes. Perseguiu você durante todo o caminho, com metros estabelecendo a distância precisa entre vocês; ele não queria que você o notasse.
A chave girando na fechadura da porta do seu quarto, seu rosto cansado e as pernas doloridas. Você pausou alguns segundos do seu tempo após abrir a porta para prender o cabelo em um rabo de cavalo frouxo no topo da sua cabeça, fechando alguns botões do casaco de lã que estava por cima do cropped. O dormitório era próximo da arena de entretenimento da universidade, menos de vinte minutos, não cansativo para ir andando depois de uma festa no ginásio ou de um jogo cheio de emoções como esse. Você só queria descansar e Jeno só precisa se vingar do que quer que fosse que ele colocou na cabeça.
“Não pense que você consegue se livrar de mim”
Você só queria fechar a porta, vendo que a mão dele foi capaz de empurra-la para que não conseguisse completar a ideia inicial. Você suspirou, quase deixando que as lágrimas rolassem pelos seus olhos cansados. Mordiscou o lábio inferior em nervosismo, deixando que ele abrisse a porta até o final, encarando seu rosto com certa proximidade.
“Eu perdi por sua causa”
“Eu nem pude intervir no jogo. Não tem como...” Você tentou negar, deslizando seus olhos para o corpo suado de Lee. O uniforme azul e laranja ainda estava no corpo dele, o cabelo úmido e algumas veias roxas surgiam em seu pescoço. “Você deveria descansar, temos a semana toda pra que eu seja punida ou algo assim”
Você tentou fechar a porta mas Jeno foi rápido o suficiente ao dar um passo em direção ao seu quarto. Ele mesmo fechou a porta, usando a chave para que se certificasse que estivesse sozinho com você. Você deu alguns passos pra trás, o som do pequeno salto da sua bota ecoando contra o tapete felpudo, tomando cuidado mentalmente para que seu corpo não caísse sobre o chão.
“Você aceita tão facilmente uma punição, sabia?!” Ele pareceu degustar a ideia, os olhos ardendo em fogo, a boca se abrindo num pequeno sorriso. “Você espera isso de mim, não espera? Ser corrigida. É isso que você quer.”
Seus olhos piscaram, seu próprio sangue fervendo ao deslizaram pelas suas veias. Você andou mais um pouco pra trás, encostando suas costas na madeira da mesa de estudos no canto do seu quarto, Jeno sorriu, observando você como uma presa. A cabeça levemente caída para o lado, a língua brincando nos próprios lábios e a mente perdida na ideia do seu corpo se curvando aos poucos a ele. Jeno se sentia perdido toda vez que estava próximo de você, mas de forma curiosa, ele sempre sabia exatamente o que fazer.
“O que você quer dizer?”
Os olhos de Jeno se voltaram pro interior do seu quarto, caçaram algum tipo de objeto, ele não tinha uma ideia inicial ainda mas buscava alguma coisa. Um cinto. Um cinto preto desleixado próximo ao guarda roupa, um cinto visivelmente de couro com detalhes prateados deixado ao lado de alguns sapatos. Ele foi até lá, seus olhos o acompanhando em curiosidade.
O couro sintético foi dobrado, segurado pela ponta para manter a aparência do material. Você engoliu em seco, soltando uma risada nervosa logo depois. O som da sua gargalhada ecoando por todo o quarto, os fios do seu cabelo grudando em seus lábios e rostos e os seus olhos fechados enquanto você o pressionava. Ele com certeza não faria o que quer que você estivesse teorizando.
“Do que você tá rindo?” Jeno se sentiu de certa forma ridicularizado, o rosto com uma expressão desgostosa, os lábios se juntando em desaprovação enquanto a olhava estático. “De que porra você tá rindo?” Ele deu um passo a frente.
Você piscou algumas vezes após abrir seus olhos, deslizou a ponta dos dedos pelo tecido escuro do jeans da sua calça. Você tombou levemente sua cabeça para o lado esquerdo, dando um pequeno sorriso constrangido, evitando o contato visual.
“Você não vai fazer isso” Você afirmou sem tanta convicção, engolindo a própria saliva. “Não é? Você não vai...”
Sua voz começou a diminuir aos poucos, a sensação de impotência diante a situação surgiu de degrau a degrau enquanto você observava Jeno se aproximando de você. Seu coração começou a bater mais rápido e você reparou nas veias azuladas surgindo nas costas da mão dele, devido a força que ele fazia ao segurar o cinto, como se estivesse se preparando.
“Analise bem as suas opções” Ele diz com cautela, sorrindo minimamente. “Ou uma menininha burra como você é incapaz de pensar?”
Você entre-abriu seus lábios em busca de qualquer indício de argumentação, franzindo as sobrancelhas ao sentir uma ponta de vergonha recair sobre si mesma. Moveu a cabeça em um aceno negativo, unindo os lábios em uma linha tênue com algumas lágrimas surgindo no canto dos próprios olhos. O seu choro foi incapaz de se segurar, derramando as lágrimas pelas bochechas inchadas, sentindo-se incapaz de revidar, incapaz de fugir. A sensação era familiar mas se tornou mais desconhecida de acordo com que ela se tornava pior. Depois de tanto tempo sendo perseguida pelo campus, nada a fazia se sentir tão humilhada e incapaz do que agora. Ninguém observando, ninguém tendo o poder de intervir, isso fez com que algo que você quisesse apagar acendesse dentro do seu interior.
Jeno se aproximou, um sorriso terno completamente falso, os olhos brilhando contra a luz amarelada dissimulando uma preocupação jamais vista. Ele era capaz de se tornar extremamente diferente em segundos, escondendo o cinto atrás de suas costas, os ombros definidos e os braços tonificados escondidos por trás de uma camiseta azul marinho fazendo com que você se sentisse intimidada. A dissimulação não fora percebida por você mas ainda assim temerosa, apertou as mãos contra as bordas da mesa de madeira atrás de você buscando retomar a lucidez.
“Me diz, boneca” Ele diz suavemente, o rosto tão próximo do seu, o calor da voz dele batendo contra o seu rosto. “Você sabe pensar?”
Silêncio, seus olhos impregnados no profundo dos castanhos dele. Você se emergiu, desfrutando do temor e da adrenalina mergulhando em suas veias.
“Sim”
“Sim o que?”
A pergunta soou ridícula. Você se sentiu ridícula. Piscou algumas vezes escondendo o próprio rosto do olhar dele, mudando sua atenção para a porta do seu quarto.
“Eu sei pensar” O gosto das suas palavras era amargo, rejeitando o prazer de se manter naquela situação mais perigosa do que antes, mais divertida do que ele imaginou.
“Sabe?” Jeno sorriu, acariciou com o indicador o couro do cinto preso na própria mão. Trouxe de volta para a sua visão o cinto para que brilhasse em frente aos seus olhos, pairando próximo da sua coxa livre, passeando pela sua perna como um carinho. “Boas meninas sabem pensar. Se você é uma menininha inteligente, vai saber me dizer o que eu vou fazer, certo? Você é capaz disso?”
“Não fala assim comigo...” Você pediu, quase implorando em um fio de voz, ousando olhar pra ele mais uma vez antes de desviar novamente o olhar. Jeno já fora grosseiro muitas vezes, as palavras dele já foram mais cruéis do que agora mas você nunca se sentiu tão patética. A falsa simpatia como se explicasse algo para uma criança. Você sentia seu próprio coração pulsar próximo ao seu quadril, acelerado; em desespero.
“Assim como?”
Com a mão livre, Jeno tocou com dois dos próprios dedos o seu queixo – o fez de forma suave, em um pequeno e leve estímulo para que você o encarasse espontaneamente. Ao perceber a sua recusa, apertou seu rosto com certa força, a fazendo o olhar nos olhos novamente. O ardor no fundo do marrom dos olhos pequenos e asiáticos fez com que seu estômago afundasse, o ventre pulsando em um misto de sensações confusas. Você já se sentiu excitada antes, mas era como isso? Era como se você quisesse fugir e implorar ao mesmo tempo? Por fim, a sua cabeça latejava.
“Como se eu fosse burra” Você envergonha-se de si mesma, sentindo como se a qualquer momento ele fosse rir de você; o que ele faz.
O couro do cinto ainda percorre toda a sua pele, ameaçando a qualquer momento marca-la. Você sente seu corpo se arrepiar a cada vez que, lentamente, o cinto desliza em um vai e vem. Sua respiração já se torna irregulada, o silêncio entre vocês dois fazendo com que o contato visual não se quebre. Jeno buscou por muito tempo alguém como você, incapacitado de perceber o próprio desejo em meio ao ódio. Jamais confundiu-se com tanta precisão, todas as palavras humilhantes que ele proferia á você soavam como um pedido desesperador para obter sua atenção em algum tipo de código morse.
No ensino médio, você lia coisas parecidas com isso em livros de romance teen: garotos ricos bancados por seus pais fúteis e arrogantes, destratando a menina pobre e desajeitada que eles desprezavam até que uma atração surgisse. Uma provocaçãozinha aqui, outra ali, até que uma cena romântica acontecesse. Mas nenhuma dessas cenas envolvia uma garota tão vulnerável a mercê de um cinto capaz de machuca-la. Soava melhor, dando um gosto adocicado na sua língua. Percebeu por algum motivo como Jeno era capaz de ser atraente quando irritado, dissimulado, imponente. Suas pernas tornaram-se bambas, queria, por algum motivo, que ele batesse em você. Que o cinto fosse contra a sua pele, que ao queimar sua pele ele cuspisse em seu rosto.
“Você” Ele sente o gosto da sua boca ao deslizar a própria língua pelo seu lábio inferior, degustando do seu temor, mesmo que a tensão os prendesse ali. “É uma menininha burra.” Sem pensar duas vezes, o barulho do cinto ecoa pelo quarto, queimando contra a pele bronzeada da sua coxa, marcando-a de vermelho. “Incapaz de servir pra qualquer coisa.” Outra vez. “Me fazendo perder o jogo mais importante do período” Mais uma, com mais força e agressividade do que as anteriores.
Um gemido baixo escapou dos seus lábios, pequenas gotas transparentes escorrendo do canto dos seus olhos, seus cílios úmidos e a pontinha do nariz avermelhado. Jeno sentiu a satisfação crescer no próprio peito. Destruir você parecia a única opção possível.
“Jeno...” Você pediu, a voz trêmula e as pernas buscando uma maneira de manterem-se em pé. “Eu não tenho culpa...”
“Talvez você não tenha mesmo” Afasta o cinto da sua perna, observando brevemente porém com atenção as marcas causadas em sua coxa, com pequenos filetes de sangue se formando. Aproximou o couro do seu rosto, deslizando de forma delicada, admirando a expressão de pavor ao insinuar machuca-la ali. Uma marca visível e definitiva do poder dele sobre você. “O que importa? Eu perdi mesmo assim”
Você soltou todo o ar que prendeu em seus pulmões, com a respiração desregulada e o coração acelerado, tocou delicadamente o pulso de Jeno. Os olhos dele se puseram em sua movimentação, deixando que o cinto caísse do seu rosto para o lado do seu corpo.
“Você vai se sentir melhor se descontar em mim?” Sua voz trêmula o questionou de forma afetada. Uma troca de olhares persistente e insinuante, fazendo com que a veia no pescoço de Jeno pulsasse. “Então, pode fazer o que quiser”
Com seu corpo sendo virado repentina e rapidamente, Jeno a curvou em direção a mesa, a mão espalmada em suas costas enquanto a outra empurrava a calça jeans pra fora do seu corpo. O barulho do zíper foi ouvido, sua mente incapacitada de assimilar tudo de uma vez, levando um pequeno susto ao ter o joelho de Jeno separando as suas pernas com certa agressividade.
“Não quero ouvir sua voz” Ele avisa entre dentes, as duas mãos apertando sua cintura enquanto trincava os dentes. “Tô cansado pra caralho dela” A cabeça tombada pra trás com os olhos fechados quando cada centímetro se afundou em seu interior. Você soltou um gemido afetado, surpresa demais o preenchimento.
Tentou se desvincular dele, sussurrando para que ele parasse, tentando se afastar da mesa. Tentativas inúteis contra as mãos que sem esforços te empurravam em direção a mesa novamente, enterrando cada vez mais fundo o próprio pau dentro de você.
“Eu disse pra ficar quieta” Ele grita, enrolando os fios do seu cabelo na mão esquerda, o puxando até que seu corpo se juntasse ao dele; costas junto do peitoral, calça enrolada nos joelhos atrapalhando sua movimentação. “Garotas inteligentes aceitam as coisas que recebem. Você não era uma menina inteligente?”
Você estava presa no dormitório masculino, ajoelhada sobre um tapete felpudo enquanto as mãos grandes e brutas de Jeno empurravam seu rosto contra o próprio quadril, sua boca se ajustando ao pau dele, tentando controlar os engasgos.
Todos os papéis rabiscados e amassados sobre o chão, cheios de respostas erradas para as provas de uma das matérias de cálculo dele. Uma espécie de punição caindo sobre você.
Jeno suspirou, tombando a cabeça contra o estofado de sua cadeira gamer.
“Inútil, não consegue fazer nem o que eu te mandei” Ele diz suavemente em contraste com as palavras, deslizando os dedos pelo seu rosto.
Sua língua rodeava toda a circunferência de seu membro, os olhinhos piscando tentando afastar as lágrimas, ora focando em chupar apenas a glande, ora se desafiando a encostar a ponta do nariz na virilha bem depilada. A expressão satisfeita brilhava no rosto asiático e bem demarcado, satisfeito em sua posição.
“Desde que eu te vi pela primeira vez, eu sabia como tratar uma coisinha como você. Putinhas precisam ser postas em seu lugar, certo, princesa?”
Você concorda, sentindo o seu coração pulsar tão rapidamente em conjunto com a dor causada em seu clitóris devido a falta de contato. Jeno suspira uma última vez, perdendo a paciência com suas tentativas falhas de o engolir por inteiro, logo envolvendo os dedos em seu cabelo de forma desajustada, puxando sua cabeça pra trás, a afastando.
“Mas não achei que você seria tão estúpida” Ele diz sem paciência, a mandíbula travada. “Acho que essa cadelinha precisa ser treinada mais um pouco. Abre mais a boca e prende a respiração”
Você não se lembra muito bem como caiu no chão, causando esse ralado em sua bochecha, alguma coisa gritava em um empurrão de Jeno Lee mas você decidiu que era melhor se levantar do chão do que retrucar alguma coisa. Sua bolsa caída a sua frente logo foi resgatada por um par de mãos bonitas, seus olhos acompanharam o movimento delas, chegando mais perto e oferecendo a bolsa ao deixá-la próxima do seu rosto. Você elevou o olhar, um menino bonito de olhos adoráveis encarava você. Com lábios rosados e finos, olhos grandes e um cabelo escuro, o menino sorriu ao captar sua atenção; ele pareceu analisá-la de volta.
“Você tá bem?” O coreano dele soava diferente, muito bom mas ainda assim não nativo. Você concordou com um aceno, batendo suas mãos uma contra a outra e se levando ao aceitar segurar a mão desocupada do rapaz.
“Eu diria que sim” Você sorri levemente envergonhada, não tendo coragem de manter qualquer tipo de contato visual após recuperar sua bolsa, a cruzando em seu corpo. “Obrigada. É a primeira vez que alguém faz uma boa ação pra mim nesse campus”
“Ei! Isso é sério?” Ele parece desapontado, franzindo a testa e aproximando as sobrancelhas uma da outras. “Parece que as pessoas desconhecem a educação hoje em dia, certo?”
Você percebeu assim que ele começou a andar próximo a você que ele não era um veterano, muito menos alguém que começou o ano no mesmo semestre que você. Definitivamente, esse tipo de coisas não aconteciam desde que você foi premiada como a vítima favorita de Jeno Lee.
Mark Lee. Canadense. Recém transferido. Cada informação que ele te deu em uma conversa de meia hora fixaram com facilidade na sua mente, ele possuía uma gentileza sútil mas visivelmente presente, e atraente. Mark era claramente um rapaz atraente com um sorriso bonito, uma animação carismática e expressões em inglês bem características. E pelo pouco conhecimento de linguagem corporal que Jeno possuía, o menino de cabelo escuro estava claramente atraído por você.
Ele estava longe, não tão longe pra não observá-la e não tão perto para ouvi-la. Seu corpo escondido por trás de um vestido vermelho vinho com margaridas brancas estampadas, em conjunto de uma jaqueta jeans escura e um tênis all star preto de cano médio, ainda era muito bonito. Seu cabelo preso em um rabo de cavalo bagunçado com alguns fios de cabelo soltos faziam com que seu rosto angelical destacasse as bochechas vermelhas e machucadas. Jeno era capaz de perceber uma coloração vermelha escura descendo por sua pele, Mark foi mais rápido, usando o polegar para impedir que escorresse mais, recebendo um sorriso como resposta. Jeno não andava mais, parado, apertando a alça da mochila estilo carteiro que cruzava seu corpo, os olhando com os lábios juntos em uma linha tênue. A regra era clara: nenhum dos rapazes do campus poderiam ter qualquer interação romântica com você, ou melhor, nenhuma interação.
“Doeu?" Mark perguntou em uma voz suave, limpando o polegar na calça jeans, fazendo uma careta. “Espero que não tenha te machucado”
“Não! Está tudo bem, mesmo.”
Mark parou em silêncio, hesitando por alguns segundos. Você estava ansiosa, o coração batendo rapidamente no peito. Tanto tempo, tanto tempo desde que obtinha atenção, desde que alguém falava de maneira tão descontraída com você. Você podia sentir suas pernas tremerem.
“Você tem namorado?” Ele perguntou, por fim, soando nervoso. Uma das sobrancelhas se arqueando em meio a uma voz que afinava conforme a frase continuava.
“Isso não te interessa nem um pouco” A voz claramente afetada de Jeno Lee soou próxima ao seu ouvido, um dos braços dele envolvendo seus ombros, a puxando pra tão próxima do corpo dele que parecia que você estava sendo esmagada.
Seus olhos quase saltaram da órbita, buscando de alguma forma se afastar, sendo impedida pela força que ele fez ao beliscar seu braço. Ele não a poupou nenhum pouco, a marca das unhas dele bem no fundo da sua derme, fazendo com que você apertasse bem os olhos ao tentar controlar um gemido.
“Se eu fosse você, eu sairia agora”
“Você não foi o garoto que a empurrou?" Mark Lee dá um passo a frente, as mãos dentro dos bolsos frontais da sua calça jeans, encarando-o sem qualquer tipo de temor.
Jeno solta algum tipo de risada, coçando levemente a ponta do nariz com os dedos, parecendo incrédulo com a ousadia notória do novato. Você se afastou de Jeno, sendo puxada por sua mão novamente, se apertando ao seu redor como se estivesse buscando a marcação de um território.
“Não conhece as regras?” A voz de Jeno pareceu debochar da situação. Seus ombros se encolheram em vergonha, sentindo-se afetada pela situação que viria a seguir –o único cara que tratou você bem no campus inteiro... “Homens não falam com ela, muito menos pra serem bonzinhos”
“Desculpe?” A testa de Mark se enrugou em confusão, a voz meio inacreditada pelo que ouvia.
“Primeira regra a se seguir nesse campus é não cruzar o caminho dessa garota se não quiser nenhum problema”
“Não sabia que ela tinha um namorado...” Mark se afasta, colocando as mãos em rendição com um sorriso sem graça, demonstrando constrangimento. “Foi mal!”
Você empurra o braço de Jeno do seu redor de maneira abrupta, dando um passo a frente e suspirando em hesitação antes de abrir a boca para soltar os próprios pensamentos.
“E eu não tenho!”
Você gemeu quando os lábios de Jeno entraram em contato com a pele quente do seu pescoço, deixando rastros de beijos e mordidas por todo o local. A sala do zelador escondida entre um dos corredores escuros do térreo abrigava com dificuldade os seus dois corpos. Sua bochecha pressionada contra a parede gélida, seus pulsos presos em suas costas, sendo segurados por uma das mãos fortes do jogador de hockey.
“Por favor...” Você solta com dificuldade, sentindo seu rosto latejar em ardência e seu ventre pulsar. “Jeno” Você o chama por uma última vez.
Os olhos vorazes focam em você, virando levemente o rosto para observa-la, alguns fios de cabelo escuro caindo pela pequena parte visível da sua face, fazendo com que um sorriso vitorioso surgisse no rosto de Jeno. O aperto dele ao redor dos seus pulsos aumenta, dessa vez ele usa o joelho para separar mais as suas pernas com o vestido embolado em sua cintura – apenas a sua calcinha delicada e branca visível em conjunto com a sua pele em meio a uma sala minúscula e mal iluminada.
“Mark Lee...” Ele degusta o nome com certo desprezo, soltando um risinho nasal. “Que tipo de idiota ajudaria uma vadiazinha como você, boneca?”
Você geme, sentindo seu corpo ser empurrado com mais força contra a parede. O joelho de Jeno pressiona contra a mancha molhada em sua calcinha, fazendo com que você tentasse de alguma forma fechar as próprias pernas. Como resposta, um tapa estalado e pesado é depositado em sua nádega direita.
“Fica quietinha, porra!” Ele grunhe, abrindo o próprio zíper com certa dificuldade devido o uso de apenas uma mão. A calça desliza pelas coxas, a boxer apertada demais quase suspira em alívio ao ter a ereção posta pra fora, batendo de forma bruta contra sua bunda. “Mas eu não o culpo, sabe? Uma menina tão indefesa... Com certeza ele queria tirar alguma casquinha, eu faria o mesmo.”
Sua calcinha é facilmente rasgada. Seus lábios se abrem e seus olhos se fecham fortemente com a sensação que o pau de Jeno a causa ao entrar com surpresa em sua buceta. Você contorce as próprias mãos, apertando as unhas contra a palma da mão, soltando um gemido contido, desesperado, aliviado.
“Não... Meu Deus.” Você suspira.
“Eu gosto desse jeitinho, sabia? Quando você luta pra vir e mesmo assim me aceita como uma putinha” Ele sussurra próximo a sua orelha, os lábios deslizando pela sua nuca. “Gosto de me aproveitar de garotinhas como você. Pede pra eu parar... Não é o que você quer?”
“Mais fundo!” Você quase comanda de forma autoritária, tendo mais um tapa desferido brutalmente contra sua pele.
“Fala direitinho comigo” Ele avisa de forma arrastada, empurrando o próprio quadril contra o seu corpo, afundando cada vez mais em seu interior. A mão livre se enrolando no seu cabelo.
Você mexe a cabeça em confirmação, empurrando seu próprio corpo contra o dele tentando diminuir qualquer espaço entre vocês dois, se quer se isso ainda fosse possível. Um sorriso surgiu aos lábios de Jeno, fazendo com que ele puxasse seu cabelo, trazendo o seu corpo pra trás apenas para avistar a vermelhidão em uma parte do seu rosto antes de empurra-lo novamente contra a parede, ouvindo um gemido doloroso saindo dos seus lábios.
“Boa garota.”
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tecontos · 1 year
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Fui comprar uns sutiãs e ganhei uma amante (lesb) (2023)
By; Dra. Adriana
Meu nome é Adriana. Eu sou uma dentista. Eu trabalho em um consultório com mais oito colegas. Sou casada e tenho um casal de filhos. Estou com 32 anos. Eu tenho um corpo bonito, pelo menos é o que me disseram. Eu acho que os esportes que fiz quando era mais jovem ainda faz meu corpo estar em boa forma e muito ocupada.
Há alguns meses atrás fui ao shopping com minha família, meus filhos iam andando em nossas frente enquanto meu marido se equilibrava carregando nossas compras. Ele estava de mau humor aquele dia e eu não poderia culpá-lo, pois ele odeia fazer compras e ainda tínhamos que olhar nossas crianças, que, mesmo sendo comportadas adoram “se perder de nós” pelas lojas.
Mas então, como sempre, eu lembrei o meu marido que vou com ele aos jogos de futebol e espero pacientemente até que aquele bando de homem pare de correr atrás de uma bola por 90 minutos! Então ele acaba aceitando com relutância nossos passeios ao shopping.
– Só mais uma loja e terminamos. - eu disse.
Eu precisava de sutiãs novos, por algum motivo os antigos estavam ficando apertados. Talvez eu tenha ganhado uns poucos quilos extras…
Entrei na loja e pedi para medir o tamanho do meu sutiã. A atendente com quem falei pediu para uma outra atendente mais jovem me atender. Ela sorriu e fez sinal para que eu entrasse em um dos provadores, enquanto meu marido se sentou em uma cadeira a alguns metros de distância junto de nossos filhos.
A vendedora me pediu para tirar a camisa. Eu me senti um pouco envergonhada e cruzei os braços. Ela percebeu meu nervosismo e pegou meus braços e os colocou de lado.
– Não seja tímida. Ela disse.
Comecei a relaxar. Meu cabelo é comprido, então ela o ajeitou e o colocou por cima do meu ombro para que ficasse pendurado na frente. Quando ela fez isso, seus dedos roçaram meu pescoço, causando arrepios na minha espinha. A vendedora olhou para mim no espelho e sorriu.
Ela pegou sua fita métrica e colocou nas minhas costas, em seguida, na frente, enquanto ela fazia isso, sua mão roçou levemente em meu mamilo. Ele endureceu instantaneamente e fiquei um pouco envergonhada. Ela ergueu os olhos para mim e disse que estava frio aqui. Eu me senti grata por ela estar sendo tão legal.
Sempre tive curiosidade sobre outras mulheres. Não era difícil me pegar me imaginando aos beijos com alguma mulher. Claro, nem meu marido e nem minhas amigas sabiam desse lado que estava sendo despertado em mim. Mas vamos voltar ao conto antes que fique gigante e ninguém leia…
Em seguida, ela mediu toda a área do meu busto, ela ficou atrás de mim, seus seios tocaram minhas costas. Ela esticou os braços em volta dos meus seios, roçando em cada mamilo. Eu engasguei, olhei para ela no espelho e sua boca estava tão perto do meu ouvido que quando ela falou comigo, senti arrepios na espinha.
-Senhora… - Ela disse enquanto falava no meu ouvido - Agora você precisa remover seu sutiã…
Enquanto ela dizia isso, seu polegar tocou novamente o meu mamilo. Soltei um pequeno gemido. Estava claro para mim agora que ela fazia de proposito. Ela removeu a fita métrica e deu um passo para trás.
Coloquei minhas mãos atrás das costas para desfazer as alças do sutiã. Mas logo ela me impede.
– Deixa que eu ajudo a senhora.
Ela ficou atrás de mim novamente, senti sua respiração no meu pescoço, ela puxou lentamente a alça do sutiã por cima do meu ombro, passando as mãos pela minha pele. Ela guiou meus braços para fora e virou o sutiã para a frente e o desabotoou. Ela deixou o sutiã cair expondo meus seios pesados.
Ela ficou parada por um momento atrás de mim e eu a peguei olhando para meu seio, ela olhou para mim e ergueu as mãos e sem me dar chance de dizer nada ela acariciou suavemente meus mamilos com os polegares… Foi tão erótico olhar no espelho enquanto ela fazia isso que senti minha calcinha ficar um pouco úmida.
Sim, estava acontecendo. Eu estava ficando excitada por uma mulher que nunca vi na vida. Não sabia o que estava acontecendo comigo, eu deveria gritar, fazer escanda-lo, contar para meu marido e todos no shopping o que aquela atendente estava fazendo comigo. Mas eu não fiz nada disso, ao invés de manda-la parar, deixei ela continuar e estava ansiosa para que ela continuasse.
Ela passou os dedos por meus mamilos novamente e então deu uma apertadinha neles, senti a espinha gelar. Ela se inclinou um pouco mais e sussurrou em meu ouvido:
- Aposto que você está começando a vazar melzinho da sua boceta. Não é?
Essa garota era uma abusada.
Ela moveu lentamente uma mão para o topo da minha saia e desabotoou o zíper. A outra mão agora beliscava suavemente meu mamilo. Eu realmente fiquei excitada vendo essa jovem vendedora com seu corpo colado atrás do meu, enquanto eu observava no espelho a sua mão descendo até a minha calcinha enquanto minha saia caía no chão.
Ela brincou com o elástico da minha calcinha enquanto minha respiração acelerava. No provador ao lado, ouvi uma mulher experimentando roupas e falando no celular. De repente, a vendedora beliscou meu mamilo com força, eu gemi. Ela colocou a mão dentro da minha calcinha até tocar minha buceta já encharcada.
Ela segurou a minha buceta com a mão enquanto ela se agachava lentamente, passando a língua pelas minhas costas, chegando a dar uma mordidinha na minha bunda. Meu Deus… foi muito bom.
Ela separou minhas pernas e no espelho eu pude ver o dedo dela deslizar entre os lábios da minha buceta. Eu tomei um choque ao primeiro toque e dei um pulo. Nesse momento, tive que colocar minhas mãos no espelho para me apoiar. Eu tentava não fechar meus olhos enquanto eu observava incrédula o que essa garota estava fazendo comigo. Sem contar que meu marido e meus filhos esperavam do lado de fora, mas eu nem lembrava deles nesse momento. Minha mente e minha buceta só queriam saber daquela vendedora safada que me tocava o corpo.
Ela continuou a me tocar, agora ela passava dois dedos entre minha vagina. Então, sem eu esperar ela aproxima o rosto no meio das minhas pernas e passou sua linguá de baixo para cima na minha buceta… aquilo foi tão chocante (e gostoso) que acabei desabando no chão. A vendedora me ajudou a levantar e me pediu para me sentar e abrir minhas pernas. Ela nem esperou eu recuperar o folego e novamente me lambeu. Eu tentava não gemer alto, mas era muito difícil. Ela enfiou um dedo dentro de mim e depois trouxe o dedo para perto do meu rosto, eu sem nem pensar coloquei o dedo dela na boca e chupei seu dedo molhado com meu mel. Deus, eu tinha um gosto bom. Rs…
Ela voltou a passar a língua na minha buceta, aquela garota lambia DELICIOSAMENTE… não tinha nem comparação com o meu marido. Sempre ouvi que ninguém lambe uma buceta como uma mulher, e ela estava me mostrando que isso era verdade. Em um movimento muito suave, ela me deitou de costas. Ela então me diz:
– Feche os olhos e aproveite as sensações.
Ela começou a acariciar a frente da minha buceta. Fiquei ali deitada e mordendo o dedo indicador enquanto ela estava acariciando suavemente minha boceta com aqueles dedos maravilhosos. Ela então com as mãos abriu mais as minhas pernas. Eu agora eu queria sua língua mais do que qualquer coisa, e praticamente implorei com a voz quase falhando.
– Me… chupa… por favor.
Por fim, senti aquela maravilhosa boca colar em minha buceta e me chupar da maneira mais maravilhosa da minha vida. Ela pressionou sua boca contra minha boceta, lambendo e deslizando sua língua para cima e para baixo, fazendo os sons mais molhados que já ouvi minha buceta fazer.
Senti sua língua subir e descer nos meus lábios internos, depois ela subia e lambia o meu clitóris. O meu corpo todo tremia, eu ofegava, gemia… Eu nunca soube que poderia sentir sentimentos como este. Ondas de tesão passavam por mim repetidas vezes. Com o resto de força e consciência que ainda me restava eu tapei minha boca com as mãos para abafar os meus gritos e gozei deliciosamente na boca dela. Minha buceta esguichava por todo o rosto dela e pelo chão do provador. Se eu não tivesse tapado minha boca eu teria dado um grito que toda a loja ouviria.
Eu pensei que estava no céu. Foi puro êxtase. EU SABIA que estava no céu. Minha buceta era o centro do mundo naquele momento. Mesmo eu já quase desmaiada ela continuava a me lamber, tomando todo o meu mel.
Eu estava cheia de tesão, nem mesmo meu marido me deixava assim… Droga, o meu marido, só agora me lembrei dele e dos meus filhos. Ela percebeu minha ansiedade e se levantou para que nossos rostos se encontrassem. Ela segurou meu rosto e me beijou nos lábios. Depois ela se levantou e me entregou minhas roupas. Ela saiu e me deixou ali.
Levantei e quando achei que tivesse sido um sonho ela voltou com uma série de sutiãs, que eu não experimentei porque não tinha mais tempo. Ela se inclinou no meu ouvido e sussurrou:
-Será que o seu marido ouviu?
-Espero que não. - E dei um selinho nela-
-Se ele não ouviu, pode ter certamente de que ele sentirá o seu doce perfume.
Eu senti minha buceta formiga novamente. Ela riu e saiu do provador. Quando eu também saia eu não a vi mais em nenhum lugar da loja, também não vi meus maridos e nem meus filhos. Enquanto eu caminhava para o caixa, meu marido estava entrando na loja, disse que tinha levado nossos filhos para uma loja de eletrônicos para comprarem um joguinho de vídeo-game. Após pagar pelo sutiã fomos em direção ao estacionamento, meu marido estava aliviado por finalmente podermos ir para casa.
Quando cheguei em casa fui experimentar os sutiãs e notei que era do tamanho errado. E qual foi a minha surpresa ao ver e cair de dentro de um dos sutiãs um bilhete escrito em uma letra bem feminina:
“Eu adorei a sua visita à nossa loja. Aqui está o meu horário de trabalho, de Segunda a Sábado. Estou ansiosa para vê-la novamente para trocarmos o seu sutiã…”
Para quem não entendeu, a atendente que me chupou no provador tinha trazido os sutiãs no tamanho errado de proposto só para me obrigar a voltar lá para ela me ver. Ela terminou o bilhete assim:
“Por favor, deixe seu marido e filhos em casa para que também possamos tirar as medidas da sua calcinha.”
Bom. Aconteceu que voltei lá na loja pra trocar os sutiãs, bem na hora do almoço de um terça feira, e acabamos indo ao motel, e depois voltei para provar umas calcinhas, também na hora do almoço e acabamos indo ao motel. E após esses encontros “oficializamos” o nosso caso, e isso esta já no terceiro mês.
Enviado ao Te Contos por Dra. Adriana
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arkynhaddock · 1 year
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                                    ৻ 𝒇𝒆𝒂𝒓 𝘪𝘴 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘢𝘵𝘩 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘥𝘢𝘳𝘬 𝘴𝘪𝘥𝘦___   𝘍𝘦𝘢𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒂𝒏𝒈𝒆𝒓, 𝘢𝘯𝘨𝘦𝘳 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒉𝒂𝒕𝒆, 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘴 𝘵𝘰 𝒔𝒖𝒇𝒇𝒆𝒓𝒊𝒏𝒈 ‹
ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘!
Berk: um ano e três meses atrás.
O clima era tranquilo e fresco naquela tarde. Fazia algum tempo que Arkyn desejava voltar para casa, tinha saudades de seus pais, seus parentes e seus amigos, precisava matar aquela saudade antes que ela fizesse isso consigo. Além disso, gostava de como Safira interagia com os daemons selvagens do pai, como ela se sentia a vontade e completamente feliz entre os seus, desfrutando de um espaço aberto e acolhedor. Humano e daemon estavam sempre em sintonia, felizes por regressar ao seu lar. Sua chegada tinha sido bem recebida pelos pais que, como sempre, encheram Arkyn de tarefas em casa antes que ele fugisse para desfrutar um momento de quietude com Safira entre as colinas das ilhas que circulavam o centro de Berk. Essa era a maior beleza do lugar, uma grande ilha com varias outras ao seu redor. Poderia fugir, poderia ficar ali, tudo era literalmente possível.
Depois de atender as suas atividades, ajudando Hiccup com algumas novas invenções e Astrid no trato com os animais, finalmente chegara o momento de montar Safira e partir para o cantinho que era único deles, uma ilha mais ao sul, afastada e reservada. Sentado aos pés de um frondosa árvore, Haddock rabiscava em seu caderno de desenho, uma gravura de Safira deitada e completamente quieta não muito distante dele. Apagava e rabiscava os detalhes de suas escamas, querendo retratá-la a perfeição, mas jamais conseguiria fazê-lo, pois a criatura era magnifica e ele não era o melhor desenhista que já existiu. Mesmo que fosse, duvidava muito que seria capaz de retratar fielmente a sua companheira. Seguiu assim, distraído por tanto tempo que nem se lembrava exatamente o quanto, quando sentiu um arrepio gélido em sua espinha, acompanhando da sensação de que algo estava errado.
Arkyn entrou em seu estado de alerta, largando o caderno e o lápis ao seu lado, ele se ergueu ainda nas proximidades da árvore para olhar ao redor. Tudo parecia estranhamente quieto, nem mesmo uma brisa passava por eles, o que era tão atípico considerando a altitude que se encontravam e o fato de estarem numa ilha, se litorais já tinham ventos fortes, imagine uma ilha. Foi repentino que que aconteceu a seguir, e Arkyn não teria conseguido desviar nem mesmo se tivesse visto a criatura se aproximar. O golpe atingindo em cheio suas costas, trazendo uma sensação de queimação a região e uma sensação úmida que ele sabia o que poderia significar, mas não teve coragem de olhar.
Levantou-se com muito esforço, virando no sentido do golpe e seus olhos não puderam acreditar no que via, uma hydra de três cabeças vindo com tudo em sua direção. Maldito fosse o Haddock por ter saído de casa sem seus machados, Berk costumava ser um lugar tranquilo, seu lar, não existiam monstros ali e ele sempre se sentiu seguro, mas agora um pavor tomava conta de seu corpo, fazendo o coração bater mais acelerado. A criatura seguia se aproximando, enquanto Arkyn procurava a sua volta algo para usar, qualquer coisa que pudesse o proteger. Foi quando repentinamente, Safira apareceu entre os dois, lançando chamas em direção ao monstro que parecia não se intimidar e continuar avançando ao ponto das duas se atracarem diante dos olhos do Haddock. Seu desespero desconheceu tamanhos com a cena de seu daemon sendo ferido, garras e bocas rasgando a carne do dragão, transpassando as escamas que costumavam ser tão fortes contra armas brancas e de fogo. Safira perecia diante de seus olhos e ele precisava fazer alguma coisa para evitar.
Tudo começou como uma cosquinha, um pequeno choque na ponta dos dedos dos pés e das mãos, se alastrando para o restante do corpo. Já tinha manifestado o poder outras vezes, dentro dos limites de Tremerra, mas daquela era diferente, ele sentia diferente como se o medo tivesse o tornado mais forte, incrementado e turbinado seu poder. Em questão de segundos, a eletricidade tomou conta de seu corpo, os olhos brilhavam em um azul incandescentes e a partir desse momento, Arkyn perdeu completamente a consciência de seus atos. Direcionou os primeiros raios para a hydra, e pareceu ter o efeito desejado. Suas garras e cabeças ignoraram e se distanciaram de Safira, mas isso não era o bastante, não queria fazê-la correr, queria matá-la, queria que sofresse como tinha feito seu daemon sofrer. Ele avançou, alguns raios saindo de seu corpo sem controle, encontravam a grama sob seus pés e num instante a transformava em cinzas.
A fúria tinha tomado conta de seu ser, deixando o poder mais instável e incontrolável. No momento em que estava perto o suficiente da criatura, Haddock canalizou toda a energia para seus braços, como se fundasse ali um disparo de raios que iria pulverizá-la completamente, o corpo chegou a levitar nesse momento e a única coisa que via era seu alvo. Entretanto, o que ele era incapaz de perceber no momento, era que tal ato também acabaria com ele, esgotando suas forças e energia completamente. Se Arkyn matasse aquela hydra daquela maneira, ele também mataria a si. Esse era o risco de seu poder, a falta de consciência durante seu uso, o fazia ter ações imprudentes. Mas Safira, em toda sua consciência compartilhada, sentia a mudança no humano, o risco de vida iminente que passava a ser ele mesmo.
Juntando suas forças, a daemon voou em direção ao Haddock para tentar evitar o pior e conter seu ato impulsivo. Suas patas agarraram o corpo de Arkyn, envolvendo-o e acolhendo dentro de si, as asas fecharam envolta dele, como um casulo de proteção, mas era tarde demais e ele não conseguiu reconhecer o daemon envolta do seu corpo. Arkyn explodiu, lançando os raios para fora de si, atingindo Safira que já estava vulnerável e debilitada. Sua intenção, era matar a hydra, mas no fim das contas tinha levado aquela que mais amava, sua companheira, Safira. O sacrifício da daemon, no entanto, não passou despercebido. Sua contenção tivera o efeito de limitar a dispersão de energia, poupando assim a vida de Arkyn, enquanto ela perdia a sua. Mas para a criatura, isso era um dever cumprido. "Está tudo bem querido, você ficará bem. Lembre-se de mim.", fora o último pensamento transmitido entre dragão e humano.
Arkyn caiu em meio as cinzas de grama e resquícios de Safira. A explosão foi tão clara e grande, que chamou atenção dos moradores da ilha, Hiccup sendo o primeiro a chegar no lugar, encontrou o corpo do filho desacordado com algumas escamas a sua volta. Seu coração se partiu naquele momento, pois ele sabia que ali estavam as cinzas de Safira. Isso quebraria seu menino, e de fato o fez, quando Arkyn acordou três dias depois, sem qualquer lembrança do acontecido, do que tinha feito, apenas com algumas cicatrizes do ataque pelo corpo. Ele estava sozinho, desolado, partido e vazio. Ele jamais seria o mesmo.
A estrada começa aqui...
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autorismaelfaria · 10 months
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Madrugada de discussão entre nós duas. Palavras acaloradas e confusão desencadeadas por razões adversas. Bastou uma fagulha para que as emoções aflorassem de uma maneira descontrolada. Brida se queixava de uma distância imposta pela minha rotina de estudos e trabalho. Aos olhos dela, tudo me afastava como se ela não existisse mais para mim. Grande ilusão a dela, pois Brida é a minha meta de vida. Eu argumentava e Brida rebatia furiosa, com pura raiva e intolerância, como se minhas palavras fossem ouvidas, mas não fizessem nenhum sentido para ela, que ameaçou sair por aquela porta sem querer voltar.
Digo a Brida que ela pode ir e que não esqueça de fechar a porta ao sair. Tais palavras desencadeiam uma fúria incontrolável que faz Brida partir para o ataque e rolamos no chão, ofendendo uma à outra, tomadas pela insensatez. Furiosas, disputávamos quem iria ficar com a razão no fim de tudo aquilo. Quando paramos, segurei fortemente as mãos de Brida e nossos olhares se cruzaram. Estávamos ofegantes pela luta e tensas pelo momento de conflito. Nenhuma palavra é dita até então.
Aquela tensão toda nos provocou uma forte reação. Eu, pelo, menos, sentia meu corpo queimar por dentro. Minha libido estava explodindo e meu rosto estava perto demais do rosto de Brida para eu resistir. Eu olhava para aquela boca com uma vontade de beijá-la da forma mais insana que eu pudesse, e notei que os olhos de Brida fitavam a minha boca na mesma intensidade. Fomos aproximando nossas bocas lentamente, até que foi impossível conter a vontade e as encaixamos em um beijo intenso e furioso, como se descontássemos toda a raiva nos beijando loucamente ali no chão.
Naquele calor de nos amarmos naquele chão, as roupas atrapalhavam demais. Pois foram tiradas com pressa e atiradas em todos os cantos em que elas pudessem cair. Nuas, nos agarramos uma à outra e aquele beijo parecia não ter fim. Nossas pernas se entrelaçaram e roçamos com furor, sentindo o atrito entre nossos corpos e aquele tesão todo nos consumir. Desci minha boca galgando aquela pele gostosa, sentindo-a suada pela briga de há pouco. Quando meus lábios chegaram aos seios rígidos de Brida, os abocanhei com fome, enquanto Brida puxava meus cabelos e ofegava profundamente, gemendo com minhas carícias. Dois dedos meus dentro dela para deixá-la em combustão. Senti as unhas de Brida passarem pelas minhas costas, arranhando minha pele e me deixando arrepiada.
Com as mãos na cintura de Brida, desci minha língua traçando um fio desde os seios até a vulva dela, que envergara o corpo para trás, como se fosse a primeira vez que eu a tivesse em meus braços. Meu corpo, em todos os seus pontos de prazer, tremia e vibrava com aquela mulher toda para mim ali, depois de uma briga acalorada. Fui descendo cada vez mais, procurando o que eu mais cobiçava, sentindo em meus dedos a umidade dela escorrer por eles. Finalmente cheguei até com minha boca e Brida pegou minhas mãos, cruzando nossos dedos. Ela apertava minhas mãos e gemia, querendo gritar e causar naquela loucura toda. Eu sentia que Brida não controlava seu corpo. Ela clamava para que eu não parasse. Seu mel escorria em minha boca e me dava de beber da forma mais gostosa. Continuei roçando minha língua em seu ponto de prazer, deixando-a louca, sedenta e despudorada.
Rolamos e coloquei Brida sentada sobre meu rosto, apoiando as mãos no chão, remexendo aqueles quadris em minha boca, que tão sedenta a devorava sem parar. Meu corpo fervilhava. Era um calor que me tomava inteira. Eu sentia um arrepio que me subia a espinha e meu coração acelerava em um ritmo frenético. Brida não se conteve e sentou sobre minha vulva, roçando a dela contra minha, puxando minhas mãos em direção dos seus seios, enquanto mordia o lábio inferior e me olhava com desejo, mas sem dizer uma única palavra. Eu nunca havia sentido Brida me cavalgar daquela forma antes.
Nossas mãos se pegaram e senti meu corpo todo se eletrizar magicamente, pois Brida aumentou o ritmo da cavalgada, me fazendo sentir sua vulva molhada na minha. Eu não me continha de jeito algum.
Eu queria parar o tempo ali desfrutar aquele corpo infinitamente. Brida se inclinou e, sem parar seus movimentos sobre meu corpo, passou sua língua tal como um batom em minha boca, percorrendo meus lábios superior e inferior lentamente, provocando uma sensação que não posso colocar em palavras, mas que fez meu corpo todo ficar em transe naquele instante.
Brida desceu e percorreu os mesmos caminhos que eu, me deixando saliente e entregue à ela. Fechei meus olhos como se eu pudesse desenhar a cena que viria, com aquela boca gostosa encaixada em minha vulva, sugando cada gota de meu mel. Ela parecia apreciar como se provasse o mel extraído da fonte. No caso, da minha fonte.
Ousada, Brida virou-se para mim e deitou-se de forma invertida, me fazendo beber dela enquanto ela fazia o mesmo comigo, uma cena que faria mesmo as sáficas mais atrevidas ficarem úmidas e se remexendo na cadeira. Ficamos de frente uma para a outra, de pernas cruzadas, roçando nossas vulvas úmidas sem limites.
Eu conseguia ouvir os estalos de nossas vulvas conectadas e nossas umidades se misturarem. Brida se separou e me deitou novamente, deitando-se ao meu lado e usando seus dedos em mim. Primeiro, ela os deslizou em minha barriga, seguindo o caminho até minha vulva. Só aquilo me deixava incontida. Eu olhava para Brida e ela, lendo meu olhar, sabia o que eu queria. Enquanto Brida me tocava, sua boca procurou a minha novamente e trocamos beijos provocantes. Quanto mais seu dedilhar em minha vulva me excitava, mais eu queria aquele beijo. Era uma forma de resistência, que me permitia sentir por mais tempo, como se me anestesiasse completamente.
Minhas pernas tremiam e eu mal me aguentava, mas o beijo quente de Brida me deixava em outro estado, como se ela pudesse me tocar por horas a fio, enquanto eu resistia a cada dedo em minha vulva molhada. Joguei meu corpo sobre o e Brida e cruzamos nossas pernas outra vez. Eu a sentia ainda mais úmida, enquanto roçávamos aos beijos e amassos.
No sofá da sala, eu deitei Brida de pernas abertas para receber minha boca entre elas, mirando m sua vulva uma vez mais. Brida passava as solas dos pés em minhas costas, me causando uma forte sensação subindo à espinha. Aquilo me acendeu ainda mais e eu só queria o ápice de Brida em minha boca.
Me deliciava ver Brida molhando os dedos nos lábios e passando os mesmos em sua vulva, acompanhando os movimentos de meus lábios ali. Eu conhecia aqueles caminhos e sabia como deixar Brida vulnerável às minhas investidas.
O corpo dela se remexia e era impossível Brida controlar o tom de seus gemidos. Um fio de seu mel se ligou à minha língua, sinal que seu ápice estava prestes à vir. Eu já podia prever a explosão que viria daquele meio, visto que meus lábios não paravam de forma alguma de sugar aquele néctar.
Usando meus dedos em auxílio à minha boca, fiz Brida ir além do prazer sentido. Era a própria deusa Vênus sendo tomada por outra mulher. Era o limiar entre o céu e a terra para Brida. Ela não se continha e queria mais.
Me sentei naquele sofá e coloquei Brida sentada de costas para mim. Imediatamente senti uma das mãos em minha nuca, enquanto minhas mãos passeavam por seu corpo delicioso, tocando-a. Mesmo naquela posição, Brida tinha forças para mexer seu quadril e ressonância com os meus dedos em sua vulva. Ela sentia.
Eu já conseguia sentir aquele mel escorrer entre meus dedos. Brida não iria resistir mais. Afastei-lhe os cabelos, postando-os de lado, e dei aqueles beijos fatais na nuca, fazendo a pele dela se arrepiar completamente. Brida jogou uma das pernas sobre a minha e me deixou livre para usar mãos e dedos ao meu bel prazer em seu corpo. Era a provocação final que eu precisava para fazer com que Brida derramasse toda a sua essência em meus dedos.
Expus seu ponto de prazer e passei as pontas dos meus dedos ali, seu ponto mais sensível e vulnerável. Brida inclinou seu corpo para trás, pois não estava conseguindo se controlar, fazendo com que eu sentisse todo o peso de seu corpo sobre o meu.
Quando não foi mais possível conter, Brida deixou todo o seu ápice vir à tona, molhando meus dedos. Sua cabeça caiu sobre meu ombro esquerdo e Brida soltou um urro forte e agoniante, tremendo de forma incontida, sendo segurada por meu abraço forte. Sua respiração estava fora de compasso e eu sentia seu coração acelerado. Contive seu corpo até que ele relaxasse em meu colo e Brida se acalmasse. Nesse instante, levei Brida para baixo do chuveiro, sentei ali no chão e a deitei em meu colo, deixando a água fresca e gostosa cair sobre nós duas. Aos poucos, Brida relaxou e adormeceu em meu abraço. Ficamos ali, embaixo d’água, deixando para trás todas as sombras daquela briga e a sensação de aquela tensão foi embora, levando todos aqueles sentimentos com ela.
Autor Ismael Faria DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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wolvesland · 10 months
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𝐋𝐄𝐒𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐍 𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓 ֪
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→ Ji Changmin x Leitora plus size
→ Palavras: 1.4K
→ Sinopse: se apaixonar por changmin no meio de um apocalipse zumbi não era o que você esperava, mas lá estavam os dois.
NOTAS: apenas uma história fofa no meio de um apocalipse zumbi.
📌 masterlist
© all rights reserved by @kyufessions
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Olhos pesados fitaram a escuridão ofuscante, o silêncio preenchendo a atmosfera quando uma pequena brisa bateu em seu rosto para despertá-la do sono ameaçador. Espalhando-se por um rápido segundo enquanto observava as ruas noturnas, uma leve cutucada em seu lado a fez voltar a se concentrar na tarefa em questão, mas não antes de se voltar para o homem à sua esquerda, murmurando um pedido de desculpas enquanto ele apenas sorria para você cansado.
— Está tudo bem, eu entendo. – Respondeu ele, abrindo o refrigerador sobre o qual suas pernas estavam esparramadas.
Seus olhos se iluminaram ao ver o produto, pegando-o das mãos dele e agradecendo-lhe profusamente.
— Como você conseguiu isso? Quando você conseguiu isso? Você é o meu salva-vidas, Ji Changmin. – Você abriu a tampa com cuidado, esperando que o produto não jorrasse magicamente em seu rosto.
Ele se ajeitou no assento, sentindo a bunda ficar dormente por causa do tempo que os dois ficaram vigiando.
— Encontrei alguns no supermercado mais cedo. Peguei todos eles, o resto está na geladeira lá embaixo para quando você precisar deles.
Você tomou um gole do refrigerante, soltando um suspiro silencioso de alívio ao sentir que começava a despertar. Changmin observou enquanto você tomava a bebida com cafeína em uma hora imprópria, sorrindo para si mesmo por ter conseguido captar seu prazer culpado no grande mercado que ele esvaziou mais cedo naquele dia com Jaehyun, Younghoon e Sunwoo.
— Se eu tiver alguma espinha, a culpa é sua. – Provocou, fechando a tampa e colocando o refrigerante na grade de madeira da varanda à sua direita.
Ele revirou os olhos, voltando a olhar para a frente quando você o pegou olhando.
— As espinhas devem ser a menor de suas preocupações, sn. Além disso, você ainda estaria mais bonita do que nunca.
Em qualquer outro universo vocês já teriam se recompensado com um beijo um do outro, mas estar presa no meio de um apocalipse zumbi não era o ideal, nem era o momento de se envolver romanticamente com alguém que você conheceu há apenas dez meses, quando tudo isso começou.
Você estava examinando um CVS local, certificando-se de que não havia nenhum pedestre na loja e tendo que matar alguns. Quando a costa estava livre para finalmente sentar e relaxar por alguns minutos, você começou a empilhar itens na frente da porta para sinalizar quando alguém, ou alguma coisa, tentasse entrar em sua nova e humilde residência. Enquanto você estava sentada, comendo alguns balinhas azedas e bebendo um pouco de refrigerante para se manter acordada, um som alto irrompeu da frente da loja. Você pegou sua faca e um revólver aleatório que encontrou ao longo de sua jornada, se esgueirando silenciosamente até a frente e segurando a arma para se preparar para o que quer que estivesse à sua frente.
Quando você foi para a frente da loja, notou um grupo de cinco garotos pegando alimentos das prateleiras e colocando-os em grandes sacolas de ginástica. Eles se viraram para você quando ouviram passos, facas sendo retiradas dos bolsos traseiros e olhos arregalados de medo. Quando a viram ali, baixaram as facas lentamente para indicar que não eram uma ameaça. Você baixou a arma quando eles guardaram as facas nos bolsos, soltando um leve suspiro de alívio.
Até agora, tudo parecia estar indo perfeitamente bem nesse novo lar seguro. Todos os aparelhos pareciam estar funcionando, e é claro que algumas pessoas tinham que dividir camas às vezes ou até mesmo dormir no sofá, mas no geral, era um bom lugar para ficar até que, de repente, se tornasse o oposto e você tivesse que fugir mais uma vez.
— Você também é bonito. – Murmurou, roçando o metal da arma que estava em seu colo.
Olhou de relance para o quarto atrás de você, vendo as horas. Estava quase amanhecendo, o que significava que você conseguiria dormir logo antes que você e Changmin trocassem de posição com Chanhee e Sangyeon.
Changmin olhou para você, com um sorriso tímido nos lábios.
— Você não entende, não é?
Você olhou para ele corando com o contato visual mais suave.
— Eu quero, mas não é o momento certo, Changmin...
— Não me importo com isso. – Interrompeu ele, sentando-se completamente na poltrona para que o corpo dele ficasse de frente para você. — Nós nos conhecemos por um motivo e estou cansado de ignorar a tensão entre nós. Merecemos estar um com o outro, apesar das circunstâncias.
— Estamos no meio de um apocalipse, Changmin. E se deus não permitir que um de nós acabe, você sabe, se transformando de alguma forma.
Ele balançou a cabeça, aproximando a mão e colocando-a sobre a que estava em seu colo.
— Não diga isso, não pense assim. Isso não vai acontecer e eu posso lhe prometer isso.
Você retirou sua mão da dele quando a porta do quarto se abriu, com um Sangyeon já alerta chegando para seu turno de vigia. Atrás dele estava um Chanhee de aparência um tanto cansada, com o cabelo rosa desbotado, bagunçado e cada vez mais comprido. Vocês dois se levantaram, agradecendo a eles e informando-os sobre tudo o que viram, que não foi absolutamente nada, graças a deus.
Você e Changmin entraram no quarto vazio, com uma atmosfera um pouco estranha por causa da conversa anterior. Você calçou os chinelos enquanto terminava de beber o último refrigerante. Changmin a observava com admiração, adorando como tudo o que você fazia era etéreo para ele.
Você levantou uma sobrancelha curiosa e olhou para o homem de cabelos platinado enquanto ele estendia o dedo mindinho para você pegar.
— O que é isso?
— Prometo de mindinho que nunca deixarei nada acontecer com você, não importa o que aconteça. – O sorriso dele era reconfortante quando aparecia, fazendo seu coração dar cambalhotas.
Você soltou uma risada exausta, juntando o mindinho dele com o seu e depositando um beijo suave no dedo dele.
— Então, eu prometo o mesmo.
Ele pegou a mão livre e segurou sua bochecha, fazendo com que você se derretesse ao toque dele. As mãos dele eram mais frias do que as suas, mas ainda assim eram reconfortantes.
— Vamos para a cama, sim? Podemos conversar pela manhã, se você quiser.
Você assentiu, fazendo com que Changmin a envolvesse em seus braços, se deitando na cama. Você se ajustou nos braços dele, certificando-se de que ele se sentisse confortável ao seu lado na cama king size.
— Mas já é de manhã. – Você boceja quando o relógio marca cinco horas e quinze minutos, e uma risada suave escapa dos lábios de Changmin.
Você se sentiu adormecer enquanto os dedos dele roçavam as estrias em seus ombros, algo que ele sempre parecia gostar de fazer. Como você é maior, nunca pensou que encontraria alguém tão carinhoso quanto Changmin. E ele amava tudo em você, seu peso nunca o incomodou nem um pouco, ele não a via diferente de qualquer outra pessoa com quem já tivesse interagido. Na verdade, isso é mentira, ele a via sob uma luz mais romântica, sentindo como se tivesse se apaixonado à primeira vista.
Você se virou para encontrar uma posição mais confortável, com seus rostos agora a apenas alguns centímetros de distância. Você observou como os olhos dele estavam ligeiramente abertos, mas sua respiração estava em um ritmo constante.
— Está dormindo? – Você sussurrou levando a mão ao cabelo dele e tirando alguns fios dos olhos. — Acho que estou me apaixonando por você, Ji Changmin.
— Acho que também estou me apaixonando por você. – Ele sussurrou, depois sorriu quando você ofegou com o jeito brincalhão dele.
Apesar de estar em uma situação muito inferior à perfeita, você estava disposta a correr o risco. Esse homem parecia valer a pena e estava pronto para provar isso a você de todas as formas possíveis.
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effecttbutterfly · 3 months
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Um suspiro profundo me invadia, um pequeno alerta cósmico de uma atitude fora da rota de costume, de fato, após o banho não fazia a menor ideia do que vestir, então optei por algo mais simples e confortável, os cabelos soltos, a fragrância do perfume era sutil mas levemente floral e adocicada, o sol e todo o céu começavam a mudar sua tonalidade, era um sinal de que o meu horário estava prestes a badalar, num ultimo impulso resolvi pegar um dos poucos vinhos que havia na adega, verificando o rótulo e me recordando do que havia dito mais cedo sobre o que pensou para o seu jantar, “O que combinará melhor?” questionei-me encarando duas das garrafas “Talvez este aqui” decidi por fim. Passando pela sala peguei uma pequena bolsa contendo apenas itens importantes como os documentos e um dos convites que o pretendia entregar no decorrer da noite, as minhas mãos se ocupavam com os objetos a porta de entrada a casa se abria e era fechada atrás de mim assim que eu passava por ela, o carro estava estacionado logo a frente, após destravado abri a porta do motorista entrando no veiculo e colocando as coisas que pretendia levar no banco ao lado, tateei o celular a bolsa, vendo o endereço que havia mandado por mensagem, não seria tão difícil, a única missão seria chegar lá antes que a noite cobrisse o céu totalmente. A estrada estava livre, o céu se moldava como uma das pinturas de Van Gogh viva, a cada quilometro que diminuía sentia um nervosismo arrepiar a minha espinha, foi uma das vezes que menti para mim mesma tentando me convencer que tal sensação seria pela rota, ou qualquer motivo que fosse, e não pelo encontro em si, meu lábio inferior deslizava entre os dentes, quando a noite enfim caiu, os faróis iluminaram uma cabana no fim da estrada, e eu simplesmente perdi o fôlego, talvez pela vista que envolvia a cabana, ou por estar a alguns passos de estar adiante de você, a velocidade do carro diminuía conforme ia estacionando o carro, respirei fundo a plenos pulmões, tateei a garrafa junto ao convite logo que o motor era desligado, parecia uma verdadeira eternidade os poucos passos até do carro até a porta de entrada. Algumas dúvidas sobre a minha aparência surgia, se o vinho lhe seria agradável, eram tantos pensamentos desalojados decidi apenas ignorá-los antes de bater a sua porta, duas suaves batidas com as costas da mão, algo dançava dentro do meu estômago fazendo o meu coração girar igual o motor do carro que mesmo desligado ainda rugia em calor, podia ouvir os passos firmes vindo de encontro a porta até que ela se abriu, revelando a sua face quase que pela metade, gostaria de saber como uma boca poderia ter ficado seca em fração de segundos como a minha ficou, “Porra” o palavrão gritou em minha mente já que os outros pensamentos engoliram o que eu tinha planejado dizer. – Olá, Wilde. – Um sorriso de lábios selados surgia. – Não quis vir de mãos vazias. – Falava erguendo sutilmente a garrafa.
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psycoland · 2 years
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Close Start @ultimusutopia
Claro que boatos sobre Guertena chegaria aos ouvidos de Yahiko, logo esse pintor que criava obras que viviam no psicológico de seus alvos, um verdadeiro terror. Estava de fato intrigado, uma vez que nunca conseguirá fazer suas pinturas de fato terem vida, era apenas uma ilusão que gerada medo onde poderia se alimentar. Passou noites pesquisando pequenas informações sobre, notando que havia virado apenas uma lenda urbana da região. Mas isso não impedia que ainda fosse um estúdio muito famoso e bem visitado, tanto por turistas quanto por moradores locais. Curioso de mais para ficar em casa, tratou de arrumar-se apropriadamente e dirigiu-se ao local. Trajava uma roupa social, mas que respeitasse a identidade visual do artista: uma camisa social de tom rosado, com manchas semelhantes as marcas de um felino, por cima, um terno completamente preto, exceto pela espinha em suas costas com formato em 3D que dava a ilusão a uma coluna vertebral; a gravata também era preta, as calças um tom neutro de cinza, assim como os sapatos.
 A viagem foi um pouco longa, aproveitando para caçar alguns humanos apenas para lanche, mero capricho daquele que estava um andar acima na cadeia alimentar. Ao chegar na exposição de Guertena, já era quase a hora do fechamento, uma diferença de uma hora e meia. Adentrou ao espaço, tratando se ir à recepção primeiramente. Ao finalizar toda burocracia para sua entrada, e os contratempos com alguns fotógrafos que o reconheceram, pode explorar o que tanto vinha admirar. Não demorou para sentir a energia mágica que vinha das molduras e, assim que virou em um corredor vazio, conectou-se a aquela energia. O que veio a segui lhe tirou um sorriso sádico, mas nada de espanto.
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As luzes piscaram três vezes, um número interessante na magia, e nada mais estava presente. Os sons, as vozes, os passos, o barulho das câmeras e celulares, tudo havia sido engolido pelo silêncio. Caminhou de volta por onde tinha vindo, comprovante que estava sozinho, onde segundos atrás estava lotado. Foi até a porta da saída apenas para comprovar sua teoria: estava trancada. O sorriso apenas alargou em seu rosto rígido. Retornou para o corredor onde havia se conectado com o ambiente e uma nova surpresa, esta que lhe surpreendeu. No chão, respingos de tintas formando um frase, em um tamanho considerado: “Seja bem-vindo! Por que não vem aqui em baixo?”. Ao mesmo tempo sentiu uma presença em suas costas. – “Ora ora, você está comigo ou com eles?” – se referia aos quadros.
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hwoness · 5 months
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⁀                 ──────              POINT OF VIEW   ⋆  task two. @silencehq @devigheden
Hwon estava sentado na cama com as pernas cruzadas. Ele segurava o pequeno caderno de capa laranja que todos os semideuses do acampamento haviam recebido naquele dia. O kit também incluía uma caneta de tinta preta, uma folha de louro, um isqueiro e uma conta de argila sem pintura. A instrução de Quíron era simples: eles deveriam encontrar um lugar calmo, onde não fossem incomodados, e escrever no papel os sentimentos mais frequentes que tiveram durante a missão mais importante de suas vidas. Depois disso, acender o isqueiro e queimar a folha de louro.
Para Hwon, aquilo era mais difícil do que parecia. Ele era extrovertido, sempre sorridente, mas falar sobre seus sentimentos mais profundos era outra história. Tinha medo de se machucar demais ao desenterrar certas memórias. Eram poucas as pessoas com quem ele realmente compartilhava os pesos em seu coração. Mas, por que não cumprir a tarefa? No final das contas, ninguém leria mesmo.
O quarto estava tranquilo, com apenas o som distante das atividades do acampamento ao longe. Hwon olhou para a página em branco do caderno e segurou a caneta por um momento, sem saber por onde começar. Pensou em sua missão mais importante, um evento que havia mudado sua vida para sempre. A memória do medo e da tensão voltou rapidamente, e ele teve que respirar fundo para manter a calma.
Ele começou a escrever, hesitante, suas palavras sendo guiadas pelos sentimentos que tentava manter enterrados. As lembranças traziam emoções fortes, mas ele sabia que precisava enfrentá-las, mesmo que fosse só no papel.
                ⋆
Hwon ajustou o capuz do casaco enquanto se preparava para sair em missão pela primeira vez desde que descobriu ser filho de Hades. A descoberta havia sido um choque para ele, algo que ele ainda estava digerindo, mas as missões no acampamento não esperavam por ninguém. Dessa vez, ele deveria encontrar e eliminar um vrykolakas, uma espécie de vampiro grego, que estava causando pânico no interior de Wyoming.
O clima estava frio e sombrio, com nuvens baixas cobrindo o céu. O vento cortante parecia penetrar até os ossos, mas Hwon sabia que o frio era o menor de seus problemas. Ele olhou ao redor, vendo outros semideuses se preparando, e sentiu um aperto no estômago. A responsabilidade era enorme, e ele não queria falhar. Principalmente agora que sabia o porquê de ser tão perseguido por monstros. Tentou várias vezes convencer Quíron a ir sozinho, não queria colocar a vida de ninguém (além da dele) em risco. Entretanto, o centauro estava irredutível.
Ele ajeitou a mochila nas costas, verificando seu conteúdo pela última vez: frascos de água benta, uma faca de prata, alguns amuletos de proteção. O interior de Wyoming era vasto e desolado. Hwon viajou com outros semideuses até a cidade mais próxima do último ataque do vrykolakas. Os detalhes eram assustadores: corpos encontrados com órgãos faltando, rastros de destruição por toda parte. O terror local era óbvio, e as pessoas evitavam sair à noite.
Ao chegarem, ele sentia um arrepio na espinha enquanto caminhava pelas ruas quase desertas. As sombras pareciam se mover de maneiras estranhas, e o silêncio era perturbador. Ele apertou a arma com força, tentando encontrar coragem dentro de si mesmo.
Com passos firmes, ele e os outros dois semideuses avançaram em direção ao local do último ataque, prontos para enfrentar o que viesse. Entraram na fábrica abandonada, a atmosfera era densa, com escombros espalhados e colunas de fumaça subindo do chão rachado. O som de gotejamento ecoava pelas paredes de concreto, e cada passo era uma aposta, pois havia destroços por todo lado.
O trio avançava com cautela, as lâminas prontas para o confronto. Nyra, a filha de Nêmesis com o dom da umbracinese, liderava o caminho. Hwon caminhava ao seu lado, mantendo um olho atento a qualquer sinal de perigo. O terceiro semideus, Lucius, estava logo atrás, sua espada reluzindo na escuridão.
Quando chegaram ao coração da fábrica, o vrykolakas surgiu das sombras com um rugido aterrorizante. Ele era grande e ágil, seus olhos vermelhos brilhando com fome. Nyra imediatamente entrou em ação, usando sua umbracinese para manipular a fumaça ao redor. Ela a canalizou em direção ao monstro, fazendo com que a fumaça se enfiasse nas vias aéreas do vrykolakas. A criatura começou a sufocar, lutando para respirar enquanto se contorcia.
Hwon ficou ao lado de Nyra, protegendo-a, pois sabia que o uso intenso da umbracinese a deixava cega e vulnerável a ataques. Ele mantinha a guarda alta, pronto para defender a companheira de qualquer perigo enquanto ela sufocava o monstro. Lucius, por sua vez, avançou para atacar o vrykolakas, cortando com sua espada enquanto a criatura lutava contra a fumaça.
Parecia que a batalha estava chegando ao fim. O vrykolakas estava enfraquecido, caindo de joelhos, e Lucius se preparava para o golpe final. Mas, de repente, Hwon sentiu uma dor aguda nas costas. Algo o perfurou por trás, atravessando sua carne e ossos. Ele mal teve tempo para gritar antes de cair de joelhos.
Outro vrykolakas havia surgido do nada, atacando Hwon sorrateiramente. A dor era intensa, e ele sentiu o sangue escorrendo pelo corpo. Nyra, ainda cega, não podia ver o que estava acontecendo, e Lucius estava focado no primeiro monstro.
Hwon estava de joelhos, sentindo a dor excruciante do ataque. O segundo vrykolakas tinha aparecido do nada, perfurando suas costas com garras afiadas. Ele lutou contra o choque inicial e tentou se levantar, mas a dor era debilitante. O sangue escorria pelo chão, mas ele sabia que precisava reagir rapidamente para não ser um alvo fácil.
Com um esforço tremendo, Hwon girou o corpo e conseguiu se levantar, ainda que precariamente. Ele agarrou o braço do vrykolakas que o havia atacado e puxou com força, tentando desequilibrar o monstro. A criatura era forte, e seu rosto grotesco estava próximo o suficiente para Hwon sentir o fedor de sangue em sua respiração.
O vrykolakas tentou golpear Hwon, mas ele se abaixou e escapou do golpe. Em seguida, ele usou a parte metálica da prótese para chutar a perna do monstro, causando um estalo seco ao atingir o joelho da criatura. O vrykolakas caiu para o lado, rugindo de dor e fúria.
Hwon estava machucado, mas sabia que não podia parar. Ele agarrou uma das facas de prata que carregava e avançou contra o vrykolakas, agora no chão. A criatura tentou se levantar, mas Hwon foi mais rápido. Com um movimento rápido e preciso, ele enfiou a faca no peito do monstro.
O vrykolakas soltou um grito estridente enquanto a prata queimava sua carne. Hwon usou toda a sua força para manter a faca no lugar, apesar da dor que sentia nas costas. A criatura se contorceu por um momento antes de começar a enfraquecer, seus movimentos ficando cada vez mais lentos até finalmente parar.
Hwon respirou fundo, tentando ignorar a dor em suas costas. Ele sabia que ainda não estavam seguros. A missão ainda não havia terminado; eles precisavam garantir que os monstros não retornariam. O método mais seguro para isso era desmembrá-los e queimá-los até as cinzas. O vrykolakas, como outros seres do mundo antigo, tinha uma estranha habilidade de regeneração, e se apenas fossem mortos sem mais cuidados, poderiam voltar à vida.
Lucius, o terceiro semideus do grupo, foi quem começou o processo. Ele usou sua espada para cortar os membros do primeiro vrykolakas, ainda contorcido pela fumaça que Nyra havia invocado. O som do metal cortando carne e ossos ecoava pela fábrica abandonada, sinistro e desagradável, mas necessário.
Hwon, embora machucado, se aproximou para ajudar. Ele sabia que a prótese poderia ser útil para quebrar ossos mais grossos, então usou o pé metálico para esmagar as articulações do monstro. Nyra, mesmo cega temporariamente pela umbracinese, tentava se orientar pelos sons ao redor, mantendo-se atenta para qualquer outro ataque surpresa.
Depois que o primeiro vrykolakas estava completamente desmembrado, Lucius usou um frasco de álcool para molhar os pedaços e acendeu o isqueiro. As chamas cresceram, iluminando a fábrica com um brilho laranja intenso. A fumaça subia ao teto, e o cheiro de carne queimada encheu o ar. Era desagradável, mas eles sabiam que era a única maneira de garantir que o monstro não voltaria.
Hwon e Lucius então se voltaram para o segundo vrykolakas. O processo foi semelhante: desmembrar e depois queimar. Enquanto os semideuses observavam os restos queimando, Hwon sentiu uma pequena onda de alívio. A missão estava chegando ao fim, e eles estavam vivos. Nyra havia recuperado a visão, e Luc, apesar do cansaço, estava bem ao seu lado.
Mas o alívio foi breve. Das sombras mais profundas da fábrica, um terceiro vrykolakas surgiu, tão silencioso quanto a morte. Ele era maior que os outros, seus olhos vermelhos brilhando com uma fúria inigualável. Hwon ouviu um leve som de movimento, mas não teve tempo de reagir.
O vrykolakas avançou sobre Lucius com uma velocidade incrível. Antes que alguém pudesse gritar ou reagir, as garras afiadas do monstro atravessaram o peito de Jason, perfurando seu coração. Jason engasgou com sangue, seus olhos arregalados de surpresa e dor. Hwon gritou, mas o som foi abafado pelo rugido do monstro enquanto ele levantava Jason do chão como se fosse uma marionete quebrada.
Nyra, chocada, tentou usar sua umbracinese para sufocar o terceiro vrykolakas, mas estava fraca e lenta. Hwon, ferido e atordoado, lutava para se mover, mas a dor em suas costas o mantinha preso ao chão. Lucius estava morrendo, a vida se esvaindo de seus olhos enquanto o vrykolakas o segurava no ar.
Com um último suspiro, Lucius caiu, seu corpo atingindo o chão com um baque surdo. O vrykolakas soltou um grito triunfante, como se tivesse acabado de vencer uma batalha épica. Ele olhou para Hwon e Nyra, desafiando-os a tentar detê-lo. A atmosfera tornou-se gelada, e o medo voltou com força total.
Hwon sabia que precisavam agir rápido. O terceiro vrykolakas estava enfurecido e faminto, e eles precisavam de um plano para sobreviver. Mesmo em meio ao desespero, Hwon tentou encontrar uma maneira de honrar o sacrifício de Jason, para garantir que sua morte não fosse em vão. O monstro estava solto, e agora o desafio era maior do que nunca.
Com um esforço tremendo, Hwon se levantou, a faca em punho, pronto para se defender. Nyra começou a usar sua umbracinese, manipulando as sombras para formar uma barreira entre eles e o vrykolakas. O monstro, percebendo a ameaça, avançou com velocidade surpreendente. Ele investiu contra Hwon, suas garras prontas para dilacerar.
Hwon conseguiu se esquivar, mas o movimento causou uma dor intensa em suas costas. Ele retaliou com um corte rápido da faca, atingindo o braço do vrykolakas. O monstro rugiu de dor, mas continuou avançando. Nyra intensificou seu controle sobre as sombras, envolvendo o monstro em uma neblina espessa e sufocante. Ela estava tentando restringir sua visão e movimentos.
Com o monstro temporariamente desorientado, Hwon aproveitou a chance para atacar novamente. Ele mirou nas pernas do vrykolakas, tentando derrubá-lo. A faca encontrou seu alvo, cortando profundamente o tendão do monstro. O vrykolakas cambaleou, seu movimento agora instável, mas sua raiva aumentava a cada segundo.
Nyra usou as sombras para puxar o monstro para baixo, tentando mantê-lo preso enquanto Hwon se preparava para o golpe final. A dor nas costas de Hwon era insuportável, mas ele sabia que não podia parar. Com um grito de determinação, ele correu em direção ao vrykolakas e fincou a faca no coração do monstro, usando toda sua força.
O vrykolakas gritou em agonia, seu corpo começando a desmoronar à medida que a faca de prata queimava sua carne. Nyra segurou as sombras firmemente, mantendo o monstro no chão até que finalmente parou de se mover. As sombras começaram a se dissipar, e o silêncio tomou conta do lugar.
Hwon caiu de joelhos, exausto, mas aliviado por ter derrotado o terceiro vrykolakas. Nyra ajoelhou-se ao seu lado, ainda com dificuldade para ver, mas grata por estarem vivos.
Depois da batalha brutal contra o terceiro vrykolakas, Hwon e Nyra estavam exaustos e feridos, mas sabiam que precisavam voltar para o acampamento. Eles haviam cumprido a missão, mas o preço foi alto. Lucius, seu amigo e companheiro, tinha sido morto pelo monstro, e agora eles precisavam levar seu corpo de volta para o acampamento para o rito final.
Hwon lutou para se manter em pé, a dor nas costas ainda intensa dos ferimentos que o vrykolakas infligiu. Nyra estava ao seu lado, a visão retornando lentamente, mas ainda um tanto turva. O cheiro de sangue e fumaça permeava o ar da fábrica abandonada, tornando a atmosfera pesada e sinistra. Com a força restante, Hwon usou sua conexão com as sombras para conjurar um portal que os levaria para casa.
Ele sabia que ao voltar para o acampamento, teriam que explicar o que aconteceu e se preparar para o rito da mortalha, uma cerimônia para honrar os mortos que todo semideus do acampamento temia. Hwon se sentia culpado por não ter conseguido proteger o amigo, mas sabia que não havia tempo para lamentos. Eles passaram pelo portal, o frio das sombras envolvendo-os enquanto eram transportados de volta para casa.
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A caneta de tinta preta parecia pesada em suas mãos, cada palavra que ele escrevia carregando o peso das lembranças. O cheiro de fumaça e sangue ainda assombrava seus sentidos. Ele sabia que escrever poderia ser uma maneira de processar a culpa e a tristeza, mas não esperava que fosse tão difícil.
Ele começou a escrever uma versão diferente do que aconteceu na fábrica abandonada. Nessa versão, ele conseguiu salvar Jason. Hwon imaginou-se mais rápido, mais forte, enxergando o terceirovrykolakas antes que ele pudesse atacar. Ele descreveu como teria derrubado o monstro e como teria puxado Lucius para longe, antes que as garras o alcançassem. Era uma versão idealizada, uma fantasia onde tudo terminava bem, mas à medida que escrevia, lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.
Depois, escreveu uma versão em que ele mesmo teria morrido no lugar do amigo. Hwon detalhou como teria sacrificado a si mesmo para proteger Luc, tomando o golpe fatal e garantindo que o amigo sobrevivesse. Nessa versão, Lucius voltava para o acampamento para contar a história do sacrifício de Hwon. À medida que escrevia, a dor se intensificava, e as lágrimas se tornavam mais difíceis de conter.
Quando terminou, Hwon estava com os olhos vermelhos e inchados, as lágrimas caindo livremente. Ele sabia que essas versões alternativas não mudariam o que realmente aconteceu. As lembranças do último grito de Lucius ecoavam em sua mente, e a culpa o consumia.
Com as mãos trêmulas, Hwon pegou a folha de louro que veio com o kit. Ele pegou o isqueiro e acendeu a chama, observando-a dançar por um momento antes de tocar na folha. O louro começou a queimar, soltando um aroma suave, mas a fumaça trouxe de volta as lembranças da batalha. Hwon assistiu à folha se transformar em cinzas.
Enquanto as cinzas caíam sobre a mesa, Hwon fechou o caderno e enxugou as lágrimas. O luto era uma jornada longa e dolorosa, mas ele estava determinado a honrar a memória de Jason, não importa o quanto isso doesse.
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