Tumgik
#pov: monstro
luvdeathrobots · 11 months
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POV: Monstro.
*tw: agressão, tentativa de homicídio. Clique aqui para ler a versão no Google Docs.
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   Era a última apresentação da noite de eventos das Indústrias Yamamoto. Hana Yamamoto, atual industrial, subia ao palco em meio ao eco de palmas, ao brilho das luzes e ao incentivo dos milhares de sorrisos comprados vindos do palco. Esbanjava em suas expressões nada mais nem menos que o orgulho sólido. 
— Obrigada, obrigada! — Apesar da calmaria na voz, seu sorriso era sádico, era esperto. Não havia vitória maior nos olhos de Hana que não fosse a atenção de seu público. — E é com extremo prazer que nós, das Indústrias Yamamoto, apresentamos a vocês a nossa mais nova invenção: ABR-005! É maior! É melhor! É o soldado perfeito! — Quão mais intensos eram seus adjetivos, mais alta era a voz que a líder trazia. — Conheçam, então, o futuro de titânio! 
   Havia silêncio até Hana sair do palco, as cortinas se abrirem e Ren Yamamoto ser revelado pelas luzes amarelas, vermelhas e azuis. Depois, muito pouco se podia ouvir das vozes presentes na plateia quando ABR-005 surgiu no centro de tudo. A máquina era grande, robusta, de quase dois metros e forma humanóide. Em seu corpo, era destacável a armadura de titânio e detalhes feitos a ouro, assim como o Cinábrio que brilhava em seu centro. Estava preparada para a guerra, aquilo era óbvio; o vermelho misturado ao preto em sua pintura não denunciava outra coisa senão a obsessão pela violência. 
   De início, Ren sabia muito bem com o que lidaria. Conhecia aquele dispositivo desde os esboços duplicados, rasgados e rabiscados de anos atrás. Era, finalmente, o dia que veria o esforço de alguns dos muitos funcionários tomando vida — e futuramente, sabia ele, tomando a vida. Ren não tinha o que temer. Conhecia cada movimento, cada surpresa que aquela máquina tinha a oferecer. Sabia seus limites. Era somente uma brincadeira planejada que futuramente traria a toda sua família não só o nome no topo como a pilha de dinheiro que ele sabia que sua mãe, Hana, gostava. Pelo menos ele achava que era só isso.
   Sua apresentação começou como qualquer outra: um resumo quase inútil sobre ABR-005 e para o que servia. Logo, a luta. Ren era ágil, era preciso. Suas mãos se alternavam em tiros disparados por uma pistola e então pelo arranhão de uma espada, tudo certeiro e totalmente calculado no titânio. Certamente, nada daquilo era suficiente para parar ou ao menos impedir avanços do robô; era apenas uma forma de demonstrar a resistência daquela besta. Do mesmo jeito que aquilo sabia se defender, sabia atacar, e assim foi: golpes precisos, eficientes para apagar qualquer um, mas totalmente ensaiados pelo garoto de magia artificial que simulava uma luta no momento. De maneira bruta e ligeira, ABR-005 apresentava a conversão de uma mão mecânica para uma lâmina totalmente afiada, extensa e de forma similar a uma foice; afinal, não havia nada que simulasse a morte tão bem quanto uma foice. Era esse seu diferencial de todas as máquinas criadas anteriormente: não teria piedade. Aquela força, aquele peso, aquela resistência e aquele gume, tudo era feito para ser preenchido pelo sangue. 
   Ren e ABR-005 ficaram em zigue-zague por certo tempo, tempo o suficiente para o apresentador imaginar que estava no fim. Não estava. O artífice podia jurar já ter visto tudo ensaiado nos dias anteriores, desviado ou acertado, mas havia algo de errado com ABR-005. A máquina brilhava mais. Brilhava o roxo do Cinábrio, brilhava o vermelho de seu corpo. Diferentemente dos padrões ensaiados, a besta começava a tomar tom mais agressivo e desregulado. A lâmina de sua foice outra vez foi vista e nada resumia mais Ren que o susto escancarado em seus olhos. Não conhecia aquilo. Não era aquilo que havia combinado com sua mãe. 
   ABR-005 impacientemente abandonava suas configurações iniciais. Em passos frenéticos, passava a derrubar seu rival com uma rasteira. A foice era cravada em seu rosto e todas as luzes do ambiente se apagavam. Era o preto, o vermelho da máquina e o reflexo das cores em Ren. Se alguém olhasse única e exclusivamente para aquele rapaz, seja a olhos nus ou pela câmera de seus celulares, sentiria nele o desespero de uma enrascada. Estava imobilizado. Não havia disparo de arma, acerto de lâmina ou golpe algum que invertesse sua situação. Então, de repente sentiu a força dos punhos de aço em sua barriga. Nunca em sua vida um golpe o doera tanto quanto aquele; afinal, era misturada a dor física da dor da humilhação pública. 
   Ren só foi capaz de ver outra vez a plateia quando seu corpo foi erguido e carregado pela máquina. Seus amigos, seus irmãos, sua namorada e diversas outras pessoas que ele talvez nunca fosse saber seus nomes gravavam aquele momento tanto em suas memórias quanto em seus celulares. Ele fechou seus olhos em esperança que aquilo acabasse, mas era só o início de seu pesadelo. A voz de sua mãe e industrial Hana roubou dele míseros segundos de atenção — e raiva.
— E é com extremo prazer que nós, das Indústrias Yamamoto — Era sufocante, era duradouro, era mortal. A besta mecânica refletia nos olhos de Ren o desespero eterno de sua alma, assim como sua mãe o fazia pela nada empática voz. —, apresentamos a vocês ABR–005! 
   O barulho dos aplausos invadiram os ouvidos do artífice como um incômodo ruído. Preso ao frio das mãos robóticas de ABR-005, ele não sentia nada mais que a angústia da morte — ou pelo menos do gosto azedo dela. A besta mecânica sorria. De algum jeito, aquele monte de peças sorria dentro do vidro preto e as luzes brancas. Era cruel, era persistente, era programado para aquilo. Os simulados dígitos gélidos apertavam sua garganta de maneira lenta, torturante e psicótica. Aquilo sabia a hora exata de largar seu ponto vital, deixar o corpo cair e então se curvar em total sucesso de sua criação. 
   Nas memórias de Ren Yamamoto, os Eventos de Lançamento sempre foram bons — no passado, no exato passado; agora, jogado ao chão como um nada, eram meras ilusões de respeito, de progresso e de orgulho. Sua visão diminuía aos poucos como a cortina do palco se fechava. Era primeiro o amarelo das luzes, o azulado da besta em seu caminho e o cinza de sua mãe. O ar era rarefeito. Um borrão, um sussurro e um riso; era tudo que conseguia identificar nos curtos segundos consciente, mesmo que não estivesse morto.
 E então tudo era breu.
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fictionadventurer · 2 months
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Still thinking about Disney's Pinocchio and living in fear that I may never see a movie that beautiful ever again.
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why-1s-th1s · 4 months
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IT HAS BEEN FOUND
Hi!
The beginning of it was Crowley couldn’t find a way to get Yuu home, so they stayed and got married to [insert boy of choice] but the Twisted Wonderland government found out and sent Yuu back home, but Yuu was pregnant — this was unknown to the government. Yuu ends up back in their small town where they’re now treated as outcasts. Yuu has amnesia and it gets worse every time they look at their son (Yuu and boy-of-choice child) and remembers [boy of choice]. Yuu dies when their son’s a teenager, and the son gets isekaid into Twisted Wonderland. There he gets sorted into a dorm (Riddle’s son is in Heartslabyul, Azul’s is in Octavinelle). Twisted Wonderland is also in shambles without Yuu: everyone’s overblotting (Riddle is an overblot), the ocean is unlivable, the world is basically in apocalypse mode. In order to save Twisted Wonderland, Yuu’s son must go back in time and do something so that Yuu can stay (I don’t remember what he has to do). I think he gets teleported to Yuu’s time when they’re doing Vargas’ Camp?? I think it had something to do with a camp idk. I think the son calls himself something like “Yuukun” when introducing himself to them. There are different summaries(?) for the boys. (I only remember a few, which are the ones I list)
Ortho: Ortho scans Yuu’s son (Yuu + Idia), and finds that he has the Shroud curse Ruggie: Doesn’t care. Time isn’t real so he can still shoot his shot with Yuu Jamil: Super suspicious when Yuukun tries getting close to him. He’d understand him getting close to Kalim, but choosing him??? Weird and suspicious Trey: Wonders why Yuu stopped coming to visit. Turns out Yuukun was baking Yuu treats. He gets jealous of Yuukun. Sebek: Gets into a shouting match with Yuukun Rook: Gives Yuukun a nickname (I think it was based off a duckling?) Floyd: Gets jealous of Yuukun and calls him Shrimpy Jr (I think) until he finds out Yuukun’s his son Ace: I don’t remember Ace’s reaction but I do remember a line from Yuukun’s POV “In his eyes, his father only had his dignity, and not even that.” (I think that’s how it went) It was because of the way Ace acted around Yuu
There was more stuff for different characters, like it gave more background on Yuukun’s past depending on the dad:
Riddle: Yuukun is very short and angry, which caused him to be a troublemaker back in Yuu’s world. He knows all 810 of the Queen of Hearts rules, but I think he’s lax with them. Riddle is an OB in this timeline (or maybe all of them?) Azul: Yuukun is shy and chubby as a child. He’s still shy, but he turned the baby fat into muscle. He’s afraid of Azul. Yuukun could beat him in an arm wrestling match. Ace: Has zero respect for Ace Sebek: Sebek 2.0 but is loyal to Yuu instead of Malleus. Gets angry when Sebek insults Yuu (cue shouting match) Floyd: Yuukun was part of his old school’s swim team. Loves swimming. Monstro Lounge doesn’t exist in NRC anymore. Is appreciative of Octavinelle’s oceans so he can get an understanding of what the oceans are like in twst due to most of them being polluted. Defensive of Yuu when Floyd approached Yuu and him. Understands Floyd is a predator but is happy to hear his father’s voice for the first time. Back in Yuukun’s timeline Floyd might be dead and Jade asks Yuukun to make sure he gets more siblings so he (Jade) can be a bad influence on them. When Floyd learns Yuukun’s his son, he takes him swimming to talk and tells him he’d never abandon him, and “wasn’t he there at all?”
Please help I’ve scoured the internet for it and left empty-handed (also Ty for taking the time to read :>)
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jamesherr · 2 months
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. POV › remember me ¦ task 03
❝ Sólo con tu amor yo puedo existir. Recuérdame. ❞
tw: menção à morte em batalha
James encontrava-se no coração do Acampamento Meio-Sangue quando a escuridão súbita o envolveu. Seus joelhos cederam ao chão, como se uma força invisível o puxasse para baixo, enquanto seus olhos, normalmente vibrantes de vida, se tornaram opacos e sem brilho. Veias negras como sombras surgiram em seu rosto, testemunhas da maldi��ão lançada pelo Traidor da Magia. A mente de James, mergulhada em um abismo de memórias irreais, foi catapultada para o pior cenário que poderia imaginar.
Ele se viu durante um ataque no Acampamento Meio-Sangue, onde todos os seus amigos mais próximos estavam ao seu lado, batalhando juntos. James é conhecido por possuir uma intensidade emocional que gerava uma lealdade cega, fazendo-o superar seus medos e a própria covardia. Era o seu defeito fatal, que o levou a agir sem ponderar as consequências, sem se lembrar que era fraco e inexperiente. Um ataque surpresa de um monstro do submundo havia deixado seus companheiros feridos e encurralados. James, consumido por uma mistura de medo e determinação, lançou-se de cabeça na batalha, protegendo-os com uma lealdade ardente que beirava a imprudência. Cada golpe desferido, cada grito de desafio lançado, era uma prova de seu amor incondicional por aqueles que considerava sua família.
Mas foi nesse frenesi de emoções desenfreadas que a tragédia se abateu. Um ataque sorrateiro de um monstro maior o atingiu pelas costas, deixando-o gravemente ferido e incapaz de proteger aqueles que jurara defender. A cena desdobrou-se diante dele como um filme distorcido, onde sua incapacidade de controlar suas emoções resultou na perda dos amigos que tanto amava. A dor de sua falha ecoava como um trovão em seu peito, uma cicatriz emocional que ele temia não conseguir jamais curar. E assim, consumido por seu próprio fogo interior e pelo amor aos que tanto amava, James fechou os olhos para nunca mais abri-los. A dor da solidão e do esquecimento era palpável, um eco de sua vida intensamente vivida, agora silenciada para sempre nos domínios dos deuses.
Enquanto o Traidor da Magia continuava a manipular suas visões, James se viu confrontado com seu maior medo: morrer sem deixar um legado verdadeiro, sem sentir o calor do amor genuíno de seus amigos e familiares. A sensação de desamparo era esmagadora, como se todas as suas emoções intensas fossem uma maldição que o isolava do mundo ao seu redor. A realização amarga de que sua própria intensidade emocional, tão frequentemente sua força e sua fraqueza, poderia levá-lo à ruína finalmente o atingiu como um golpe físico.
Enquanto a visão de sua morte desvanecia, um novo tormento surgiu. James viu Joseph e Pietra, seus melhores amigos, seguindo adiante sem olhar para trás, como se ele nunca tivesse sido parte de suas vidas. Joseph, agora líder de uma missão crucial no acampamento, dedicava-se com paixão aos desafios que surgiam, seus olhos fixos no horizonte sem um lampejo de lembrança de seu antigo companheiro de aventuras. Pietra, envolvida em estratégias de defesa com magia e treinamento de novos semideuses, compartilhava risos e conselhos sem um vislumbre da profunda conexão que um dia compartilharam.
Melis, a primeira amiga que fez no acampamento, agora sorria e compartilhava risadas com outros semideuses nos jantares ao redor da fogueira. A conexão especial que haviam compartilhado nos primeiros dias de James no acampamento parecia ter se perdido no tecido do tempo, uma lembrança distante que ela não mais reconhecia.
Fahriye e Estelle, as duas garotas que mais havia amado em sua vida, estavam felizes e realizadas em seus casamentos. Fahriye, com seus filhos brincando ao seu redor, e Estelle, dedicada à sua carreira e à comunidade semideusa, não tinham espaço em suas vidas para memórias dolorosas ou arrependimentos do passado. O amor que um dia compartilharam com o filho de Dionísio agora era apenas uma página virada em suas histórias pessoais. James passou a ser apenas um ex-namoradinho, sem grande significado na história das duas.
Charlotte, a nova amiga que ele ajudou a se abrir para o mundo, agora brilhava em festas e eventos, sua confiança crescendo a cada interação. Ela não percebia o vazio deixado pela ausência de James, que foi crucial em sua jornada de autodescoberta, focada em explorar novas amizades e oportunidades que se apresentavam a cada momento.
Evelyn e Brooklyn, seus irmãos mais próximos, mergulhavam em suas próprias vidas repletas de desafios e alegrias, cada um seguindo seus caminhos sem a presença consciente de James ao seu lado. Sua ausência no chalé doze sequer era sentida e foi facilmente substituído como líder do clube de teatro. Os membros da banda Tartarus Tragedy continuavam com seus shows e ensaios, Yasemin fazendo questão de conseguir outro para pôr em seu lugar. O ritmo frenético da vida musical obscurecendo as memórias de seu antigo empresário, agora ausente da cena que tanto amara.
E ainda tinha o seu pai. No meio do tormento de ver seus amigos seguindo em frente sem se lembrar dele, uma tristeza ainda mais profunda tomou conta de James. Ele pensou em seu pai, Dionísio. Sempre quis ter um pai presente, mas sua mãe nunca casou, e a distância entre ele e seu pai divino sempre foi grande. Dionísio não tinha uma relação ruim com ele, até atendeu alguns pedidos do semideus, mas nunca houve uma conexão verdadeira, uma intimidade que James tanto ansiava. No fundo, ele sabia que seria apenas mais um filho perdido entre os muitos que Dionísio teve ao longo dos milênios. A ideia de ser facilmente esquecido por seu próprio pai, alguém que deveria amá-lo incondicionalmente, perfurava seu coração como uma faca, deixando uma dor insuportável de ser lembrado apenas como mais um na vasta linhagem de filhos divinos.
Enquanto a visão se dissipava completamente, James sentiu o peso da solidão e do esquecimento, seu peito sendo tingido por uma tristeza profunda. A percepção dolorosa de que sua vida, sua paixão e seus relacionamentos estavam agora relegados ao passado ecoava dentro dele, um eco sombrio do que um dia fora sua existência vibrante. O coração de James se partiu em mil pedaços enquanto testemunhava o mundo seguir adiante sem ele, como se seu amor, suas lutas e seu sofrimento não tivessem deixado marca alguma. A dor era insuportável, um fogo que queimava sem consumir, enquanto ele percebia que seu sonho de formar uma família e ser amado intensamente estava se desvanecendo para sempre. O Traidor da Magia havia lançado não apenas uma maldição sobre ele, mas uma lembrança vívida de uma condenação eterna à solidão e ao esquecimento que o assombraria para sempre.
Quando finalmente retornou ao presente, James estava de joelhos, as lágrimas molhando todo o seu rosto. A dor e o desespero ainda latejavam em seu peito, uma ferida aberta que nenhuma batalha física poderia curar. Ele sabia, agora mais do que nunca, que seu maior desafio não era apenas sobreviver às ameaças do mundo dos semideuses, mas também encontrar um significado para sua vida que transcenderia o esquecimento inevitável que o aguardava.
@silencehq semideuses mencionados: @d4rkwater @pips-plants @melisezgin @opiummist @stellesawyr @thecampbellowl @evewintrs @mcdameb @misshcrror
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velomistico · 1 month
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MAIA REFICCO? Não! É apenas ESPERANZA JAVIERA MOYA, ela é filha de PSIQUÊ do chalé 29 e tem 24 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no Acampamento há ALGUNS DIAS, sabia? E se lá estiver certo, NINA é bastante COMUNICATIVA mas também dizem que ela é TEIMOSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤ┈─★ conexões ✿ pov ✿ task ✿ extras
* nina é a MUSE F dos INTERCEPTADOS.
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Chovia quando o choro de bebê foi ouvido na porta da casa de uma das psicólogas infantis mais conhecidas no país. A mulher abriu a porta e se separou com a criança protegida em um cesto junto com uma carta. O envelope explicava que a pequena foi concebida após um acalorado debate Alicia com uma mulher misteriosa no meio de uma palestra que estava ministrando. Foi um debate incrível, realmente, mas uma criança? Alicia, porém, uma mulher de segredos… acolheu a criança. Era sua filha, não tinha dúvidas. De repente, do dia para a noite, se tornava mãe. Para todos, dia que tinha adotado a menina, que manteve segredo o processo porque não sabia se daria certo e foi com essa história que a criança cresceu. Esperanza… ou melhor, Nina, como gostava de ser chamada.
Alicia se casou e teve dois filhos, um casal, as três crianças tinham idade próxima, mas Nina era a mais velha e gostava desse papel. Sempre cuidando dos irmãos, sempre inventando inúmeras brincadeiras. Sabia que aquela família era um presente, todos os dias agradecia por ter sido adotada ainda bebezinha. Era de conhecimento comum que Alicia era uma mulher de segredos, mas ninguém se torna psicóloga de renome sem seus segredos. Uma mulher supersticiosa, criou os filhos sempre debaixo do costume de andarem com pequenos cristais para espantar a má sorte, odiava remédios com todas as forças e sempre tinha um chá específico para algo. Nina aprendeu a fazer alguns, os caderninhos de sua mãe eram quase sagrados com as receitas daqueles chás milagrosos! E sem contar que haviam as histórias. Porque se Nina era criativa e tinha uma imaginação fértil, a culpa era de sua mãe. Alicia era criativa demais sempre inventando histórias para os filhos, contando sobre como os deuses gregos eram reais para aqueles que acreditavam mas que também havia a parte ruim, os monstros. Até essa parte ruim, porém, parecia divertida. Sua mãe costumava escrever livros e mais livros, diários como ela bem chamava. Nina sempre achou engraçado, mas ao descobrir que as pessoas nomeavam livros de diários também, fez sentido para si. Sua mãe deveria ser uma boa escritora se ela colocava no papel tudo o que contava para eles.
Em uma tarde comum no meio do inverno, contudo, a adolescente se viu sendo vencida pela curiosidade. Nina olhou o baú onde sua mãe guardava os tais diários e encontrou fotos. Fotos tão antigas que pareciam… reais. Aquilo não podia ser verdade, poderia? Como sua mãe poderia estar do lado de um homem com bunda de cavalo? E aquele garoto com pernas de bode? Centauro e Sátiro, a mente ofereceu como lembrança das histórias. Se era uma foto antiga, como ela tinha manipulado? Editado? Sua descoberta foi fortemente repreendida por Alicia quando a encontrou mexendo em seus pertences. O baú ficou trancado no quarto e a lembrança daquele dia… se perdeu em sua mente. Não era estúpida, já tinha treze anos, não acreditava mais nas histórias de dormir que a mãe contava.
E a perda de interesse nos contos divertidos e aventureiros foi compensada com uma fixação por um ramo de trabalho de sua mãe. A mulher ainda era sua maior inspiração e Nina adorava ouvi-la falando sobre os mistérios da mente humana. Toda aquela história lhe levou a uma toca de coelho de pesquisa, por meses, tudo o que Nina queria descobrir eram métodos de se aprofundar na mente das pessoas. Foi assim que esbarrou com o assunto hipnose. E também foi assim que descobriu finalmente algo em que era boa. Seus irmãos eram suas primeiras cobaias, os hipnotizava com os métodos aprendidos em cursos duvidosos na internet, mas, para sua surpresa, funcionava. Nina conseguia fazer com que esquecessem o nome, com que acreditassem que eram animais diversos, até que não conseguiam enxergar!
Sua mãe tentou persuadi-la a não fazer essas brincadeiras, como a mulher sempre chamava, mas conforme Nina crescia, mais se apaixonava por aquele assunto. Fez disso um trabalho ao longo dos anos, criou uma carreira sólida na internet e quando a família saiu da Argentina direto para Nova Iorque por causa de uma promoção de trabalho dos pais, Nina se viu tendo uma oportunidade real de aprofundar seu conhecimento. Muito estudo e muito esforço apenas serviam para aumentar seu talento, pequenos truques que para si eram fáceis, para outros ilusionistas parecia complicado. Muitos lhe acusavam de farsa mas bastavam serem hipnotizados por Velo Místico, seu nome artístico, que as percepç��es mudavam.
O estouro do tiktok foi onde a garota cresceu ainda mais. Sempre com um celular em mãos, acumulava seguidores em suas redes sociais por mostrar truques de ilusão e mágica, por ir às ruas procurar pessoas aleatórias dispostas a lhe deixar que as hipnotizassem. Tudo parecia incrível. Até novembro de 2023.
As mudanças pareciam sutis, a mãe ficava mais nervosa com facilidade, parecia mais protetora e paranoica ao ponto do pai se preocupar e pedir que Nina voltasse a morar com eles para lhe ajudar com a mulher. Alicia tentava impedir os filhos de saírem da proteção da casa, como se isso significasse alguma coisa, não os deixava sair sem os cristais e sempre os servia com chás antes de dormir e ao acordar. O comportamento estranho da mãe continuou a piorar e o mundo… também parecia enlouquecer junto. O crime aumentava, as mortes violentas cresciam nos jornais e o mais estranho? Algumas cenas que viralizavam na internet… Nina não via como as pessoas narravam. De início foi algo simples, achou que estava louca quando viu uma mulher com pernas de serpentes atacar um homem e o repórter narrar como se fosse uma mulher louca no metrô. Depois um cachorro gigante atacando um grupo de adolescentes e as notícias vinham como animal do zoológico escapa. Nada daquilo fazia sentido e, quando comentou com a família, apenas a mãe parecia aflita. Seus irmãos e seu pai riram e compararam sua criatividade com a de Alicia. Naquela noite, porém, nem a mãe e nem a filha dormiram bem. No dia seguinte, Alicia cismou que a casa deles estava sendo vigiada, que ninguém poderia sair. Os dois filhos estavam cansados da loucura da mãe e desobedeceram sem hesitar, saindo com raiva enquanto quebravam os pequenos duendes de jardim de sua mãe, despedaçando os cristais que eles tinham nos lugares dos olhos. Mas mal sabiam que ao fazer aquilo, traziam o fim para a família. Sequer passaram da cerca branca da casa. O bairro tão quieto, de repente foi manchado pelo sangue dos jovens na frente da própria moradia. Lá fora, uma criatura estranha. Olhos ferozes, estrutura imensa, pelo brilhante como se fosse metal. Era um leão? Parecia… mas ao mesmo tempo, não. Sua mãe gritou para que Nina corresse para o quarto e ela assim o fez, mas não antes de ouvir o rugido da criatura, os gritos dos pais e então aquele monstro entrando pela porta da frente e já batendo a pata imensa em seu pai. Nina apressou os passos e se escondeu no quarto, lá embaixo o barulho era assombroso: gritos, rugidos, vidro quebrando, madeira sendo quebrada. E então não havia mais grito de sua mãe e sim uma voz desconhecida, um barulho de luta… e silêncio.
Foi resgatada naquela noite por uma pessoa que não conhecia mas que, de certa forma, salvou sua vida. Nina teve tempo de se despedir da mãe que lhe instruiu a pegar o baú na gaveta da cômoda, a mulher morreu em seus braços lhe entregando um de seus cristais. Apesar da instrução não fazer sentido já que o baú era imenso, não deveria caber na gaveta, a jovem Moya seguiu as instruções e, de fato, havia uma caixa pequena que parecia o mesmo design do baú antigo. Colocou aquilo dentro de uma mochila com algumas roupas, alguns pacotes de chás da cozinha e saiu sem olhar para trás. Não podia ficar por ali, o perigo tinha sido eliminado mas iria voltar, sua mãe alertou. Passou pelos corpos sem vida da família e sequer teve tempo para desmoronar porque eles precisavam ir para um local seguro. Só confiava na pessoa que lhe guiava porque sua mãe disse que deveria fazer… e também porque aquela pessoa usava a mesma camiseta laranja que sua mãe vestia nas fotos.
PODER: Ilusionismo Hipnótico.
Nina tem o poder de manipular as percepções das pessoas ao seu redor criando ilusões tão realistas que confundem a mente de suas vítimas. Seu poder está profundamente ligado à hipnose, permitindo-lhe induzir estados de transe com apenas um olhar ou palavras sussurradas. Uma vez sob seu domínio, as vítimas veem, ouvem e sentem o que Nina deseja, incapazes de distinguir a ilusão da realidade. Ela pode usar essa habilidade para desorientar adversários, plantar falsos cenários ou até mesmo influenciar o comportamento dos outros. Como não tem controle de seu poder e sequer sabe que isso é um poder, Nina só consegue usar isso em pessoas, nunca precisou testar em monstros pois não sabia da existência deles até pouco tempo. Ela não tem controle de seus poderes, não sabe a extensão disso, só consegue usar se for passando pelo processo de hipnose comum.
HABILIDADES: Fator de Cura Acima do Normal e previsão.
ARMA: De início, Nina ainda não possuirá uma arma. Contudo, a semideusa irá optar por uma lâmina oculta de bronze celestial. A lâmina é simples mas afiada, fica presa em uma pulseira de couro preta que a semideusa usará no pulso direito.
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arktoib · 1 month
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ও⠀⠀⠀POV⠀⠀⠀:⠀⠀⠀ilha de circe & fechamento da fenda⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀there's no morning glory, it was war, it wasn't fair ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀and we will never go back
toda glória de uma batalha é em vão se você perde seu melhor soldado. por mais que perdas sejam necessárias, só o fato de existir essa sentença, já mostra a injustiça implícita.
** a leitura a seguir aborda temas como automutilação (ish?), sangue, alucinações e desmaio. caso seja sensível à qualquer um dos tópicos, a leitura é desencorajada e, até mesmo, não indicada.
antonia conhecia o processo. não era a primeira vez, talvez não fosse a última. todos juntos na enfermaria, os conselheiros fazendo a contagem, os enfermeiros fazendo a verificação dos feridos e suas gravidades. era o padrão. e ela segurava uma gaze com de soro, passava no corte pequeno corte em seu braço. não se recordava quando havia ganhado a mais nova cicatriz, mas podia jurar que fora na confusão de levar todos para o mais longe da fenda, quando ela começou a fechar.
de cabeça baixa, sua única função era terminar o curativo e seguir para seu chalé. eles tinham vencido, afinal, a fenda estava fechada e mesmo que um número considerável de campistas tivesse acreditado nos monstros, eram ferimentos que poderiam ser curados. ao menos era o que sua mente repetia constantemente, como um mantra. os burburinhos chamaram sua atenção, ninguém estava sendo discreto, afinal. buscou algumas palavras soltas. sumidos. caídos. desaparecidos. levantou-se da maca, indo em direção ao grupo.⠀⠀"⠀⠀... estão dizendo que foi o preço que pagamos por tentar fechar a fenda.⠀⠀"⠀⠀quem havia caído? saiu correndo em disparada para onde havia maior concentração de campistas, buscando apenas alguma coisa que indicasse que seus amigos estavam ali. a única que não encontrou fora melis. os filhos de hermes também pareciam perdidos.
não, ela não podia ter caído. antonia lembrava-se claramente de ter gritado para ela sair, quando começaram a fechar a tenda. como...? por que ela havia ficado? tentou se lembrar da última vez que a viu em meio a toda aquela confusão, mas estava ocupada puxando uma das irmãs mais nova pelo braço. se ela havia caído, para onde tinha ido? para onde todos aqueles campistas tinham ido? hades podia fazer alguma coisa contra?
se dera de conta que estava em outro lugar somente quando a única coisa a sua frente era o extremo breu. o cheiro familiar de alecrim preencheu o seu nariz, estava em casa. o chalé seis nunca esteve em completo silêncio como agora. a única coisa que ouvia era os soluços entrecortados com o pulmão fazendo um esforço triplicado para que antonia pudesse respirar. era mais uma crise, dessa vez, com motivo. o medo consumia cada centímetro seu, passando pela pele, músculos, nervos e tendões e se agarrando firme a seus ossos.
como sua mente não lhe pertencia mais, os vislumbres de melis eram como gasolina em uma fogueira. antonia não era do tipo que possuía o ódio intrínseco, mas o medo... esse era o que regia cada uma de suas escolhas. sempre cautelosa, ponderadora, sabia o que era melhor depois de muita analise. ali, no escuro, liberou algo que nunca antes teve coragem. o canto que havia levado anos para construir, fora desfeito em minutos. começou levando tudo a baixo, os cerâmicas, os vidros, as decorações, tudo eram cascalhos quebrados. as fotos rasgadas, as luzinhas de coruja na parede destruídas.
de joelhos, com as mãos juntas, antonia nunca demonstrou tanta crença como naquele momento.⠀⠀"⠀⠀por favor, eu imploro. a melis não. eu faço qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. qualquer um que esteja me ouvindo, por favor.⠀⠀"⠀⠀as súplicas eram misturadas com um choro baixinho. qualquer um que visse antonia daquele jeito não a reconheceria. o desespero era tamanho que não sabia o que prometer para os deuses.⠀⠀"⠀⠀eu serei sua soldado mais fiel, mas por favor, salve a melis.⠀⠀"⠀⠀e não estava falando em vão. ela serviria ao deus que primeiro atendesse sua prece.
para provar que estava falando sério, juntou em um montinho os cacos de vidro e demais que estavam espalhados, colocou na beira da cama. levantou as calças e com os joelhos, se pôs em uma posição que não ficava há muito tempo. não acreditava no deus católico, mas na itália, sempre vira as pessoas pedindo algo, elas estavam de joelhos. juntou a mão uma por cima da outra e fechou os olhos. sentiu a ponta do material quebrado entrar em sua pele e o sangue escorrer pelos joelhos, canela e parar perto do tornozelo. quanto mais pedia, mais força fazia e mais fundo os cacos entravam.
sentou-se sobre os calcanhares. não sabia quanto tempo havia se passado desde que implorava, mas a imagem de melis no mesmo labirinto a sufocava. ela, novamente, não havia conseguido salvar quem de fato importava. sucumbiu ao desejo de salvar à todos, que ficou sem uma das pessoas que mais se importava. ela realmente estava vendo melis ou sua mente estava sendo traiçoeira o suficiente para uma despedida cordial entre elas? a voz ao fundo a chamando parecia trazer baptista de volta. virou sua cabeça, reconhecendo a voz de ian no breu.
mas não houve qualquer resposta de sua parte, com seu corpo cansado caindo no chão do chalé.
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mencionados: @melisezgin @sonofthelightning
@silencehq @hefestotv
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silencehq · 1 month
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Cada prompt aqui proposto será tido como oficial, contará para o desenvolvimento do plot central. Portanto, podem ocupar à vontade, mas lembre: desenvolva! Seu desenvolvimento será muito importante para a central pois irá mexer ativamente no nosso plot. Levaremos em conta tudo o que vocês desenvolverem na dash, sendo assim, quando iniciar algo sobre o plot, marquem a central para que possamos ler e enviem no chat da TVH o link para que possamos construir um compilado com todos os desenvolvimentos.
Pra ser uma chance justa de todo mundo conseguir pegar algo, está liberado chegar no chat a partir das 21h de hoje. Até lá podem tirar dúvidas ou até sugerir mais alguma coisa para colocarmos.
Como irá desenvolver é estratégia sua, pode escolher POVs, headcanons, interações, turnos, qualquer coisa que desejarem.
Se precisar de ajuda para pensar em algo sobre seu prompt escolhido, pode vir no nosso chat que a gente ajuda!
De início só pode ocupar um por player porque temos poucos prompts, caso sobre algum, vocês podem pedir mais 1 (caso tenham 2 ou 3 chars)
Dessa vez temos uma separação chamada CATEGORIA. Vamos estar nos referindo assim para:
CATEGORIA 1: PROTAGONISMO PRINCIPAL: Player novo, player antigo que não pegou prompt durante aquele da fenda + Petrus ou o plot do traidor com nenhum personagem.
CATEGORIA 2: SECUNDÁRIOS: Players antigos que pegaram naquela época e concluíram mas agora estão com chars novos e querem para esses novos; os players que pegaram prompt naquela primeira e concluíram e querem de novo para esses.
Vai estar indicado em cada etapa, mas ao todo são:
VAGAS PARA CATEGORIA 1: 8
VAGAS PARA CATEGORIA 2: 6
APRENDIZ DE CURANDEIRO OU CURANDEIRO(neutro): 1
Sendo que: Players de Categoria 1, caso consigam fechar os 8 prompts, terão prioridade para prompts da categoria 2. O motivo disso é para DIVERSIFICAR os protagonistas do RP. É muito legal ter seu personagem ganhando um espaço importante em um plot da central, não é? Então vamos deixar os colegas aproveitarem também!
Sim, são POUCOS prompts nessa leva pois ainda não podemos revelar muito sobre o ciclo 3 e 4. Então podem ter certeza que quando o plot estiver mais para frente nesse ciclo, iremos vir com MAIS PROMPTS. Enquanto eu escrevia esses, percebi que não teria graça colocar muitos e estragar algumas surpresas futuras. Então a promessa é: cada vez que chegarmos perto de um plot importante, daremos novos prompts para aquela etapa.
E claro, ainda continuaremos citando os diversos campistas nos nossos drops e eventos!
Uma dica: ao vir com o pedido, mande apenas UMA MENSAGEM, pois será feito na ordem de chegada. Sem mais enrolação, vamos lá!
MONSTROS: PARA CATEGORIA 1.
Não demorou para os boatos começarem a se espalhar: o mundo está diferente e os monstros também. Sendo assim, alguns campistas estão dispostos a entender mais sobre a situação. A informação foi confirmada pelas Caçadoras, o que apenas fortaleceu a criação do Comitê dos Monstros, onde os campistas vão colher informações sobre os diversos monstros e quando tudo estiver coletado, serão apresentados para o Acampamento.
O comitê funcionará da seguinte forma: os semideuses interessados no assunto monstros irão começar inicialmente as investigações POR CONTA PRÓPRIA, mas em um determinado momento (de acordo com o que estabeleceremos em ooc) eles vão perceber que há mais gente investigando isso e vão se juntar.
São pessoas de CHALÉS DIFERENTES.
ILUSTRADOR: irá desenhar de acordo com as descrições que forem dadas. (@sonofnyx)
INVESTIGADOR: Fará uma coletânea com todas as informações dos monstros novos. (@arktoib)
ESPIÃO: Sua missão é secreta, será revelado no chat. (@oceanhcir)
SONHOS (categoria 1)
Após a chegada dos interceptados, alguns campistas começaram a ter sonhos emblemáticos.
Sonhos da temática 1:
1 vaga para campista categoria 1 (@zmarylou) ; 1 vaga para campista categoria 2 (@notodreamin) PRECISAM SER de chalés diferentes
Sonhos da temática 2:
Sonhos da temática 3:
1 vaga para campista categoria 1 (@siennazhou) ; 1 vaga para campista categoria 2 ( @evewintrs)
PRECISAM SER de chalés diferentes
1 vaga para campista categoria 1 (@azvolkan) ; 1 vaga para campista categoria 2 (@amcrantha) PRECISAM SER de chalés diferentes.
INTERCEPTADOS: A INVESTIGAÇÃO
DESCONFIANÇA: AMBOS PARA CATEGORIA 1
DESCONFIANÇA A: MUSE não confia nos interceptados pois estava fora do acampamento quando ocorreu o chamado e MUSE sabe o quão forte foi. (@athclar)
DESCONFIANÇA B: MUSE não confia nos interceptados pois um grupo de dez pessoas chegar ao mesmo tempo? Algo está errado. (@prideisgonnabeyourdeath)
Esses personagens NÃO vão investigar juntos. Será cada um por si, daremos informações diferentes para cada um no chat. Esse NÃO é um prompt em conjunto ou em dupla.
AÇÃO: AMBOS PARA CATEGORIA 2
AÇÃO A: MUSE está desconfiando que está acontecendo a mesma coisa que aconteceu quando foi com Petrus. A resposta estava debaixo do nariz deles o tempo inteiro. Sendo assim, MUSE decidiu partir direto para a ação e está investindo na biblioteca do acampamento. (@apavorantes)
AÇÃO B: Seguir os Interceptados é o que MUSE fará. Mas mais que isso, MUSE desconfia que eles estão escondendo algo. Que estão mentindo. Então se tornará uma sombra de dois delus e irá descobrir algumas coisas importantes. * (@nikahar)
*Será sorteado qual alvo.
PARCERIA AGENTE DUPLO: PARA CATEGORIA 2.
Ao contrário de todas as pessoas MUSE parece realmente disposto a acreditar que os Interceptados foram sabotados e não receberam o chamado. Ou seja, acredita que estão falando a verdade. MUSE se aproximará de todos pouco a pouco, deverá se tornar uma figura confiável para elus. (@alekseii)
CURANDEIROS OU APRENDIZ DE CURANDEIROS:
Você terá uma missão secreta que só será revelada de maneira individual no chat. (@lottokinn)
*Apenas 1 vaga.
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aguillar · 2 months
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POV: everything you want is on the other side of fear.
There is no fear in love. But perfect love drives out fear, because fear has to do with punishment. The one who fears is not made perfect in love.                           ⸻ John 4:18
⚠ TRIGGER WARNINGS: menções a violência contra crianças e afogamento
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⚲ Na caixola de Santiago, presente.
Ok, talvez não estivesse sendo sincero consigo mesmo a respeito da estadia na Ilha de Circe. Tinha, sim, motivos para se preocupar, e nenhum deles dizia respeito à deusa e suas sacerdotisas – ao menos não da maneira que você talvez possa esperar.
Se as promessas de livre ida e vinda e acesso ao spa fossem verdade, tornar-se mão de obra escrava na montagem de armadilhas era um pequeno preço a se pegar. Não confiava na palavra de deus algum desde muito antes das peripécias de Hécate mas, mesmo em um cenário onde o pior era possível, o problema não estava em morrer nas mãos de uma mulher bonita – essa parte realmente não lhe soava desagradável. 
Para começo de conversa, seu histórico com o Mar de Monstros não era dos melhores. Da última vez em que ali havia enfrentado o oceano, esteve tão perto de morrer afogado que por vezes ainda podia sentir o gosto da água salgada quando tentava pregar o olho nas noites de insônia. Não havia maneira de o dizer que o salvasse da vergonha e, mesmo em pensamento, admitir o fato só podia ser feito como se arrancasse um band-aid: Santiago não sabia nadar.
E para completar o cenário de inquietação, não se sentia exatamente confortável com a ideia de se colocar em um território governado por uma mulher com punho de ferro e que ditava o que podia ou não ser feito, tendo poder suficiente para ali o selar por um pecado que não fora sua escolha. Não era como se tivesse decidido nascer homem, afinal, e avaliaria sua experiência de gênero com míseras duas estrelas se o perguntassem. Quando olhava para além dos elementos tropicais e mágicos que compunham a Ilha, percebia que Circe era a versão olimpiana de sua abuelita, e tinha certeza de que se a ela o dissesse encerraria sua expectativa de vida como um porquinho da índia.
Não, o problema não era o mar ou a deusa, sobre isso não havia mentido. A real causa de sua ansiedade era simples: tinha medo de se ver preso em cativeiro uma outra vez. Para explicar o porquê, precisaremos fazer uma breve viagem no túnel do tempo.
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⚲ El Paso, El Paso County, TX. 1997–2010.
A menos que seu hobby seja louvar ao Senhor com s maiúsculo, Santi não descreveria sua infância em El Paso como repleta de oportunidades para o lazer. A cidade na fronteira com o México era local de passagem para milhares de pessoas diariamente e, apesar de a aridez do deserto texano poder ser perfeitamente combatida por uma piscina, a opinião de sua avó era que ser visto em público com roupa de banho iria contra a palavra de Deus.
(Na mesma categoria de satânico estavam Pokémons, Bill Clinton, e a Fada do Dente – vá entender.)
Como tudo em sua vida até então, se abuela lhe dizia não, a palavra era lei. Mal saía da casa em que havia crescido por conta disso e, nas raras ocasiões em que ainda estava acordado quando a mãe voltava do trabalho, tentar questioná-la a respeito só a fazia entregá-lo de bandeja para a ditadora dos Aguillar, o objeto doméstico mais próximo se transformando em arma de punição corporal. 
Não tinha mais que seis ou sete anos de idade quando começou a entender que as coisas que o tornavam quem era precisavam ser guardadas só para si, e transformou seu silêncio em escudo.
Quando pequeno, costumava ficar acordado até tarde estudando os mapas de onde morava sob a coberta, a luz da lanterna sua única companhia enquanto os primos dormiam. Não tinha acesso a um celular ou computador mas, graças aos livros emprestados da biblioteca em segredo e ao catálogo de linhas de transporte público, podia sonhar acordado com uma tarde em que pudesse escapulir da casa compartilhada, e sabia exatamente o que faria então: caminharia até a estação central de ônibus e pegaria o Rota 24, que o deixaria na entrada do Parque onde estava o Lago Ascarate. A caminhada não levaria mais do que dez minutos então. Molharia primeiro os pés e, uma vez aclimado à temperatura, mergulharia de cabeça.
Suas fantasias nunca levavam em consideração a realidade de que não saberia nem nadar cachorrinho, e também nunca vieram a se realizar. Deixou El Paso sem ver o lago uma só vez e, uma vez tendo dado as costas à cidade e à família, nunca voltou atrás.
Havia escapado de uma prisão divina diferente e, com medo ou não, se dele dependesse não seria na Ilha que o voltariam a enclausurar.
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        ❝ I could tell you it's the heart,         but what is really killing him is loneliness.         Memories are worse than bullets. ❞
       ⸻ THE SHADOW OF THE WIND, Carlos Ruiz Zafón
  
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misshcrror · 4 months
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      𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ─── YASEMIN's timeline ;
//. Um resuminho de tudo o que rolou com Yasemin Solak nesses meses no acampamento desde que o chamado aconteceu! O post é atualizado conforme desenrolar dos acontecimentos.
Yasemin já estava com seu apartamento pronto em Nova Roma e a caminho de lá para cursar faculdade de cinema. O chamado aconteceu literalmente no meio do caminho. Ela quase recusou e seguiu indo pra cidade, mas acabou retornando porque o Acampamento Meio-Sangue sempre foi seu lar e odiaria ve-lô em ruínas.
Desde que chegou, passou a tentar entender o motivo e a razão do chamado e da profecia, e a festa de Natal foi o estopim em gerar curiosidade. Sem acesso a muitas respostas, ela só passou a se movimentar após o acidente na festa clandestina dos conselheiros.
Depois da abertura da fenda, Yasemin passou a investigar Petrus de perto. Ela seguiu ele para todos os lados e descobriu algumas coisas interessantes. As visitas pontuais a Quíron, ele ser um preguiçoso cof e inclusive seu medo de água e fumaça verde no sótão da casa grande! (Guia dos POVs)
Por ser um chalé de um deus sombrio, sempre sofreu um certo preconceito dos demais semideuses e não obteve tanta ajuda na reforma dos chalés. Isso lhe deixou extremamente chateada e enfurecida.
Yas acabou descobrindo que a fenda estava ordenando coisas para alguns semideuses ao quase acabar sendo jogada na fenda por Joseph, que é seu crush. (Jogo aqui) Depois disso, relatou tudo ao Quíron e ao Sr. D, e acabou recebendo o pedido para se tornar conselheira de seu chalé. (POV aqui)
Deimos entrou em contato com Yas via sonhos pedindo para ela parar de ser uma frouxa. (Fala aqui)
Zeus interrompeu o jantar e ela foi uma das invocadas para sair nas primeiras missões! O objetivo da sua equipe era ir para a Grécia para recuperar a Lança de Trion no Palácio de Aigai. A equipe quis agradar Zeus ao ir de avião e pararam numa escala em Paris. Enquanto turistavam, algumas amazonas pediram por ajuda para resgatar algumas outras presas com ciclopes nas catacumbas de Paris. O resgate deu certo, porém na saída das catacumbas um leão de Nemeia atacou toda a equipe e todo mundo saiu completamente ferrado, inclusive uma das amazonas acabou falecendo. (Jogo completo aqui)
Yasemin levou um golpe horrível do leão em seu rosto e ganhou uma cicatriz permanente no olho. (Aqui) Mas também acabou assumindo como conselheira de seu chalé após seu retorno. (POV aqui)
A situação começou a ficar ainda mais chata conforme conversava com diversos campistas a respeito da falta de transparência de Quíron e Dionísio. O estopim aconteceu no plot drop dos segredos revelados, onde Yas jogou na roda pra todo mundo o que havia descoberto nos últimos meses junto de mais dois campistas. (Drop aqui)
Atualmente está cagando e andando pro acampamento e como tudo vai se desenrolar. Sempre se segurou em relação ao seu poder pois não queria machucar ninguém dali porque os via como sua família e seu lar, mas agora ligou o foda-se também! Tudo isso pelo tratamento de Quíron desde que tentou contar tudo o que estava acontecendo muito antes do drop, e também pela maneira como tudo ocorreu no drop.
Após o ataque surpresa de alguns monstros e a morte do cão infernal, durante uma patrulha para ver se ainda tinham Myrmekos e escorpiões gigantes ao redor do acampamento, Yasemin foi picada por um dos escorpiões, mas não passou muito tempo na enfermaria. (Jogo aqui)
Após o ataque do Drakon no acampamento, Yasemin está cada vez mais envenenada em ódio porque avisou muito antes o quanto a fenda era perigosa. Agora sabendo que há um traidor no acampamento, está vigiando de perto todos os usuários de magia e iniciando uma nova investigação.
A banda de Yasemin, a Tartarus Tragedy, foi convidada para tocar no baile de Afrodite e Eros. E apesar de toda a preocupação da garota com a situação atual, deixou isso de lado para poder matar a saudades de tocar no palco novamente. (POV aqui)
Claro que ela enfim revelou seu crush e par para todo mundo, Joseph Barker! Mas mais do que isso... Ela foi eleita a Realeza do Baile. God save the queen! Claro que a situação não lhe deixou nada confortável ou satisfeita e, de certa forma, o baile acabou para si naquele momento. (POV aqui)
A vida não é tão boa com Yasemin e por essa razão a sua coroa pesou tanto que criou espinhos e ela sofreu durante o baile com um ataque mágico. O que lhe deixou extremamente fodida de raiva e pronta para acabar com todo mundo que se metesse em seu caminho. Especialmente o traidor, claro. (POV aqui)
Yasemin é alimentada por ira, ódio, e principalmente por terror e por isso escreveu uma carta para sua mãe, quase como se estivesse pedindo desculpas pelo o que poderia se tornar, e a usou de oferenda para Deimos, pedindo por mais força e poder. (POV aqui)
O time não foi muito bom já que duas noites depois, o traidor apareceu novamente e Yas teve a visão de seu defeito fatal entrelaçado com seu maior medo: desapontar seus pais de alguma maneira. (POV aqui)
Atualmente Yasemin está se sentindo muito perdida já que foi revelado que o traidor da magia era um dos seus melhores amigos! Ela ainda não digeriu a noticia e está realmente sem saber o que fazer/pensar. (POV aqui)
Última atualização: 26/07.
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eroscandy · 3 months
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I'M NOT THE GIRL I WAS OR USED TO BE
˖ BITCH, I MIGHT BE BETTER ˖
ou as rosas explosivas se tornam rosas mágicas
disclaimer: esse é um POV sobre a evolução de poder de Candace Sunshine Lovegood, filha de Eros. Passagem do nível II para o nível III. (@silencehq)
mencionados: @ncstya, @pips-plants, @mcdameb, @kittybt, @thecampbellowl.
A cabeça de Candace pendia para trás em exaustão, os cabelos alvíssimos balançando ao sabor do vento. Os olhos fechados impediam que as inúmeras estrelas dançassem além de sua capacidade, a que enjoava e torcia sua concepção da realidade. Deuses, como ela estava exausta. Meio jogada naquela clareia mais afastada, cercada de árvores assustadas com a presença da filha de Eros. Ela e a de Afrodite, que cruzava os braços e esperava-a descansar alguns segundos.
E se ela só levantasse e fosse embora?
Não seria a primeira vez que fazia com Anastasia. A de ignorar toda aquela lição sem sentido e tomar um bom banho em seu chalé. Quantas rosas precisava criar para que nenhuma fosse diferente da vermelha escarlate? Sua única e principal, tão bem estudada que tinha timer e concentração de dano. Candace podia viver com aquele poder. Era salva por aquele poder. Rosas mágicas que não pesavam nada e se enroscavam às flechas, explodindo monstros da existência terrena.
Mas era diferente.
Aquela vez era diferente e ela não sabia explicar o porquê. Com certeza, não era o surgimento milagroso de medo da instrutora. Muito menos o de que o dia tinha nascido lindo e belo, sem o preço das últimas semanas manchando o imaculado espaço abaixo dos olhos. Candace sabia que tinha algo diferente e o porquê ainda não saía dos seus lábios com facilidade.
Ergueu a mão e viu os dedos. As pontas rosadas de esforço, a palma arranhada pelo rolar de último minuto. Sim, as explosões não a machucavam. Porém, agitava o solo e as plantinhas minúsculas. Formavam uma bagunça tão grande que ela precisava se proteger dos detritos. E Anastasia girava os olhos e fazia aquele som com a boca. Um que a enervava e trazia aquele calor do fundo do estômago. Tão incandescente quanto aquele tom de escarlate.
Por que era diferente?
Por que aquela vez era diferente dos treinamentos passados? Dos jeitos mais mirabolantes de mudar a percepção do seu poder? Eros a instruiu no início, explicando o básico de algo tão desconhecido quanto... Incrível. O que a tinha salvado da fúria, sedenta por um pedaço seu. A voz de veludo contando sobre algo mais, que ele não podia dizer. Ora, que graça teria isso? De contar o fim da história perfeita de contos de fadas? E Candace se atinha àquelas palavras de acalento... Parando antes de atingir seu verdadeiro potencial.
Não tinha ficado decepcionada quando a colocaram no nível II. Sua cabeça estava mais preocupada em assuntos mortais. Sobre a carreira como modelo, seus projetos humanitários, os investimentos na bolsa de valores. Deuses, até acompanhar todas as corridas de Fórmula! Aquela parte da vida... Não já estava suficiente? Não parecia tão bom quanto possível?
E os segredos voltavam à tona, certo? Não eram feitos para ficar tanto tempo escondidos e, nunca, esquecidos. Foi durante a missão de resgate que sentiu a fisgada pela primeira vez. Candace acho que fosse pedras batendo contra as costas depois de explodir aquela rosa enorme no centro da hidra. Uma dorzinha chata, uma coceira insuportável. Coceira é sinal de recuperação de pele e ela tinha se arranhado. Fim. Mas, no dia seguinte, quando conseguiu deixar Pietra e Brook, encontrou uma pena branca em suas roupas.
Segurar aquela alvura em mãos, percorrer o dedo pelo centro firme e alisar as pontas rosadas, de um tom pálido e esmaecido. O que significava? Seria um toque do pai? Um empurrão dele para correr mais rápido e chegar a tempo de salvar os amigos? Seria um sinal de que ela ainda a via mesmo preso no Silêncio no Olimpo? Candace sustentou as dúvidas, percebendo que só as carregava por tanto tempo quando correu de Kitty no estande de tatuagem em Waterland.
Por que estava tão assustada? Por que precisa escondê-las? Por que tinha vergonha?
As perguntas enchendo sua cabeça, promovendo uma tempestade tão grande... Que desaparecia. Mãos gigantes envolvendo aquele caos e acalentando, acalmando até reduzir num pequena pérola. Porém, antes que finalizasse naquela joia perfeita, Eros a interceptou. Bonbon, a promessa que fiz aos seus pais prescreveu. Já é hora de você assumir a minha herança, dominar o que eu te dei de presente. Bonbon, é sua hora de enxergar. Aquela pérola, que ela achava ser a única, rolou para o centro. E mais uma. E mais três. E uma dezenas delas.
Redondas. Brilhantes. Coloridas.
O vermelho predominante perdia o poder ao lado de amarelas e laranjas, um pôr do sol que só melhorava ao acrescentar as brancas e rosas. Cinzentas fechavam aquele brilho, tudo rodeado por uma onda azul. O roxo brincava com o verde ali, ao lado da violeta e uma bege. Essa bege estava muito confusa. Eram tantas pérolas, tantas cores... Tantas lembranças recolhidas, armazenadas, que ela mais ou menos lembrava.
Candace gemeu do lugar onde estava sentada, as mãos forçando-a a se levantar mais uma vez. Mais uma vez. Tinha sido ela ou Anastasia? Tinha sido o pai ou a consciência?
As mãos estendidas estavam juntas formando uma concha. O brilho suave da magia pincelado pétalas gordas e vistosas, criando a mais bela rosa entre os dedos. Mas não tinha cor. O rosada salpicado de estrelas esperava alguma coisa. Algum comando? Agitando-se, flutuando, preguiça e ansiedade misturadas.
Oh. As pérolas em sua cabeça zumbiam com a mesma frequência daquela rosa. Ansiando, gritando, implorando. E ela não sabia como responder. Não sem se lembrar...
Eros passando a mão em seu rosto, afastando os cabelos e depositando um beijo em sua testa. Enxergar, ele dissera. Mas ela não estava cega. O que não enxergava? Seriam as pérolas? Candace pegou a laranja em mãos e a apertou, sentiu a resistência e textura.
Quando chegou ao chalé de Eros para se arrumar, foi que percebeu. As costas ainda pinicavam e coçavam, as asas escondidas se faziam presentes. Consciente. Candace não tinha essa percepção. Não. Toda vez que sem querer as colocava para fora, uma calma abatia em si e tudo se resolvia rapidamente. Não era um esquecimento, só... Uma mudança de prioridade. Como desfilar e sentir seu salto quebrar. Tire o sapato e continue, oras! Esquecer o problema para depois, ou sequer lidar com ele.
Enxergar, tinha dito Eros. Enxergar como pare e conserte o salto. Ou, como fazia ao segurar a rosa crescendo em suas mãos, eleve-se ainda mais e abrace o salto quebrado.
Vamos combinar, era bem mais impressionante.
Candace percebeu o padrão daquelas pérolas conforme segurava, um vislumbre do que estava nelas passando como um filme e ela lembrando. Cada uma delas... A esfera esfarelou em seus dedos ao ser quebrada e ela soube... Ela soube...
Quando descobriu que tinha asas, sua mãe correu para segurá-la nos braços e clamar por seu pai. Quando produziu a primeira rosa, a governanta a pegou imediatamente e colocou-a dentro de uma caixa. Quando dançava pela casa e flutuava, sem querer, no grande salão. Quando tudo a irritava tanto que a visão escurecia e ela via pétalas verdes por baixo dos pés. Quando sonhava acordada, abraçada a uma almofada, e uma flor rosa surgia atrás da orelha.
Cada um desses eventos... Cada uma dessas evoluções... Forçadamente empurrada para o fundo de seus pensamentos, números enormes numa fila de espera que não se movia.
E ela tinha que admitir que era fácil cair naquele ciclo. Uma mulher que crescia com tamanhas responsabilidades? Tão grandes ambições? Era apenas uma! Uma para abraçar duas vidas tão díspares. Conseguir uma vida dupla assim, Hannah Montana?
Eros tinha acabado com essa facilidade, mas não para a tristeza de sua filha.
Oh, porque ela agora enxergava. Enxergava que sempre soube do caminho a seguir e se poupava, se reprimia para comportar uma faceta da sua vida. Enxergava porque, mesmo assim, se submetia às horas de treino com Anastasia e sucumbia ao cansaço no esforço que parecia vão. Enxergava a necessidade de correr para Charlie e revelar suas asas. A primeira, a mais importante, antes de desfilar com elas onde fosse.
Candace lançou um olhar irritado para Anastasia, um que ameaçava arremessar outra rosa explosiva em sua direção. Daquelas bem ruinzinhas, imediatistas. A rosa vacilava com aquelas quebras de concentração e ela precisava manter estável.
Lembre-se do treino e da respiração. Lembre-se da intenção por trás da criação. Lembre-se de não deixar pontas soltas. Molde como quiser. Dê asas à sua imaginação. Controle os impulsos. Isole uma emoção. Não confunda os detalhes!
De longe parecia muita coisa para pensar, mas a instrutora tinha a deixado tão acostumada (para não dizer, dolorida) que era como respirar.
Porque ela sabia agora... Sabia o que podia fazer...
E era só focar para conseguir o resultado.
A filha de Eros fechou os olhos com medo de produzir mais uma rosa vermelha e explosiva. O nível II estampado em sua testa (metaforicamente) conforme ela criava existência, saindo do reino mágico de seus dons. A maciez acariciou as palmas arranhadas. O perfume a envolveu num abraço.
E quando ela abriu os olhos...
Um azul profundo e rico enfeitou sua visão marejada.
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thecampbellowl · 2 months
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✦ ・ POV : THE MONSTER WITHIN Task 03: Defeito fatal
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Charlie estava acordada quando tudo começou. Sua rotina de sono já havia sido melhor, mas depois do ataque no baile e dos constantes pesadelos com a figura encapuzada, o sono era algo que vinha com maior e maior dificuldade. Estava, portanto, lendo um livro para espantar seus pensamentos ruins no conforto de sua cama quando o alarme soou e os gritos começaram.
Ainda nem estava de pijamas naquele momento, portanto tudo o que precisou fazer foi alcançar seu arco e flechas e sair correndo para fora, primeiro buscando com os olhos todos os seus irmãos para garantir que ainda estavam no chalé. Ordenou a um dos mais velhos para ficar de olho nos pequenos e saiu para fora, permitindo que as probabilidades se espalhassem por seus olhos. Franziu o cenho para uma delas. Poderia ser uma armadilh--
Charlie tinha oito anos novamente, sentada com as pernas cruzadas na sala de sua antiga casa em Nova York. Sua mãe estava de pé atrás de si, olhando por sobre os seus ombros e observando o progresso da filha na montagem de um complexo quebra-cabeças. Ele possuía 40.000 peças e Charlie só poderia comer e dormir depois que o completasse. O cronômetro ao seu lado indicava que havia se passado cerca de 30 horas e ela só havia completado cerca de 3/4.
"É só isso que pode fazer, Charlotte?", a voz de Eva ressoou atrás de si. "Não posso acreditar que estou criando uma filha burra."
Charlie estava exausta e faminta, seu corpo pequeno prestes a ceder à pressão. Foi então que, aos poucos, as probabilidades passaram a aparecer perante seus olhos. Maravilhada com o que era capaz de fazer, a menina começou a seguir seu poder e montar o quebra-cabeças com muito mais velocidade. Ela podia fazer isso. Ela era inteligente, era especial, ela podia--
"Precisa de um poder para montar um quebra-cabeças, Charlotte Evanna?", e agora a voz não era a de sua mãe mortal, e sim a outra, muito mais antiga e poderosa.
"Mãe?", Charlie perguntou em um sobressalto, se virando para encarar Atena, que a observava com um ar de reprovação.
"Você foi presenteada com esse poder para realizar o impossível. Montar um quebra-cabeças soa impossível para você?"
O coração da criança parecia prestes a explodir para fora de seu peito, preenchido por pavor. Charlie fez que não com a cabeça de maneira frenética, desesperada. Não podia desapontar Atena. Não podia fazer com que ela pensasse que era--
"Um monstro", a deusa declarou de maneira firme, completando o pensamento da filha. "Nem todo herói se parece um herói, assim como nem todo monstro se parece um monstro. Mas uma coisa é certa, Charlotte Evanna Campbell: ninguém é capaz de amar um monstro. E ninguém nunca vai amar você. Não importa o quanto lute por isso."
Não. Isso não podia ser verdade. Ela não era um monstro, ela era boa, nunca havia feito nada monstruoso em sua vida. Tomada por pânico, se levantou do chão e correu para a porta da casa, a abrindo e saindo dali, dando direto em--
Seu quarto. Sentou-se na cama, ofegante e suada, a realização de que aquilo havia sido apenas um sonho liberando uma poderosa sensação de alívio por seu corpo. Com as pernas trêmulas, se levantou e foi bater na porta do quarto de Icarus, abrindo-a em seguida e encontrando o irmão ali. "Kairus, você não vai acreditar no pesadelo que eu tive. Tenho arrepios só de pensar--"
E então percebeu a expressão no rosto alheio. O olhar de total repulsa que dirigia a ela. Ele a olhava como se visse... como se visse...
Saiu correndo dali, incapaz de suportar o nojo no rosto de seu irmão, e encontrou Kit logo na porta do chalé. "Kit! Tem algo de muito errado acontecendo, eu..."
E então ele se afastou de si abruptamente, parecendo horrorizado com o simples fato de que Charlie ousara se aproximar de si. Com o coração disparado, a filha de Atena correu também dele, encontrando mais de seus amigos pelo caminho, todos a encarando como se vissem uma manifestação monstruosa perante si. Yasemin, Candy, Sebastian, Daphne, Josh, todos eles a olhavam com nojo e certo temor. Era verdade, não era? Ela era mesmo um monstro. Todos os que amava podiam ter se enganado com seu rosto doce e sua inocência, mas agora eles sabiam a verdade e como poderiam amá-la? Como qualquer pessoa poderia amá-la?
Ninguém é capaz de amar um monstro, e agora era a voz de sua mãe mortal que retumbava por seus ouvidos.
Charlotte Campbell. Um monstro.
Acordou do transe com um soluço escapando de seus lábios, as mãos cobrindo a boca para que contivesse o choro que insistia em sair, teimoso. Olhou em volta, vendo outros na mesma situação que ela, e se levantou, cambaleante, bêbada com sua própria dor.
Era uma questão de tempo até que todos soubessem o que ela realmente era. E, depois disso, a profecia de sua mãe se tornaria realidade. Ela jamais seria amada.
Semideuses mencionados: @thkairus @kitdeferramentas @misshcrror @eroscandy @oceanhcir @wrxthbornx @deathpoiscn
@silencehq
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windynwild-archive · 2 months
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✦ ・ POV : YOU'RE ON YOUR OWN NOW, KID Task 03: Defeito fatal
Sawyer Cho tinha sono leve. Talvez, há alguns meses, isso não fosse uma verdade, mas desde seu problema com o furacão e depois as noites sem dormir pelo trauma da missão fizeram com que a filha de Éolo fosse desperta pelo mínimo barulho. E, naquela noite em específico, a confusão que se espelhara pelo Acampamento poderia ser chamada de tudo, menos de mínima.
Sentou em um ímpeto, os olhos arregalados pelo barulho, e nem se preocupou em trocar seus pijamas antes de ativar sua lança e correr para fora. Tudo era caos; vários campistas em diversos estados de vestimenta corriam de um lado para o outro, todos procurando a fonte dos gritos. Tentou se concentrar e utilizar seu poder de ecolocalização para descobrir o problema, mas a confusão era grande demais para ter uma noção precisa do estrago.
Então ela piscou e, de repente, não estava mais no Acampamento: estava novamente no Marrocos, com Alix ao seu lado. Uma alegria sem tamanho invadiu seu peito pela visão de sua mãe, alguém que temeu jamais ver novamente, e aquilo foi o suficiente para que esquecesse o que estava acontecendo instantes antes, a realidade totalmente centralizada naquele momento que, apesar de ser incapaz de perceber, não era verdadeiro.
"E aí, espertalhona, qual vai ser a nossa aventura de hoje?", sua mãe perguntou, e a mente de Sawyer se encheu de possibilidades. Queria se divertir com Alix como sempre faziam, se arriscar em uma louca aventura que depois de tornaria uma boa história para contar para os outros. "Ouvi falar que há uma casa mal assombrada por aqui. O que você acha de explorarmos?"
Sawyer, como semideusa, sabia o que sua mãe não podia entender: as histórias macabras dos mortais geralmente tinham origem em atividades de monstros. Ela sabia que era perigoso levar uma mortal até um possível covil de monstros, mas ela estaria com Alix. Que mal faria explorar um pouquinho?
"Quem achar um fantasma primeiro vai ganhar um drink do perdedor", desafiou a mãe com um riso e, quando deu por si, estava dentro de uma casa abandonada. Seu cérebro, envolvido na ilusão causada por magia, não foi capaz de computar essa falha na realidade, e a filha de Éolo apenas saiu andando pelo casarão antigo, em meio a risos e gritando provocações para sua mãe. Sua sede por aventura, sua imprudência a cegaram para todos os perigos, para a névoa negra que se espalhava por dentre seus pés, e ela só foi capaz de perceber seu erro quando viu sua mãe à sua frente, flutuando pouco acima do chão com a névoa envolvendo seu pescoço, a sufocando. Os olhos de Alix estavam arregalados em terror, e sua voz saiu fraca, assustada:
"Sawyer? O que nós fizemos? O que você fez?"
A filha de Éolo tentou gritar, mas sua voz não saiu; ela também estava sendo sufocada. Tentou puxar o ar, encher seus pulmões, estendeu a mão na direção da mãe para tentar salvá-la, mas era tarde demais. Sua visão escureceu aos poucos...
...e então ela estava em seu enterro. Seu caixão era abaixado para dentro de um buraco fundo, e pouquíssimos estavam por ali. Ela era totalmente incorpórea, apenas uma consciência flutuante, e quando ela se aproximou dos poucos expectadores, pôde ver suas expressões.
Seus olhos foram primeiro para Nati, que cochichava algo no ouvido de Love, e o que quer que ela disse fez as duas caírem em uma gargalhada alta. Nenhuma delas parecia particularmente incomodada com o enterro, e era como se estivessem em qualquer outro lugar, completamente indiferentes.
Bee mexia no celular, com a expressão entediada, enquanto Lip e Maeve jogavam cartas ali por perto. Ninguém parecia triste por sua morte, ninguém parecia se importar. Pouco depois, todos se levantaram e foram embora, desaparecendo no horizonte. Sawyer, agora sozinha, se aproximou de sua lápide para ver o que havia nela. Talvez algo sobre seus serviços aos deuses, sobre suas conquistas, sobre qualquer coisa que a tornasse única e especial?
SAWYER CHO LADRA, MENTIROSA E PROMÍSCUA PARA SEMPRE ESQUECIDA, JAMAIS RESPEITADA
Sawyer ficou parada, flutuando sobre o próprio túmulo por o que pareceu um longo tempo até acordar ajoelhada no gramado do Acampamento, lágrimas escorrendo pelas bochechas.
Havia sido só uma alucinação. Mas seria ela tão diferente da realidade assim?
Levemente catatônica, Sawyer se levantou, bateu a sujeira dos joelhos e voltou para o chalé 23, em um silêncio sepulcral como a morte que, por alguns minutos, ela vivenciou.
Semideuses mencionados: @lottokinn @magicwithaxes @mindkiler @memoryremainsl @ghcstlly
@silencehq
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apavorantes · 11 days
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POV ⸻ a potion for healing, part two.
@silencehq Citados: os Caídos.
Bishop estudava o frasco entre seus dedos. Embora agora estivesse vazio, o vidro uma vez fora preenchido pelo líquido colorido que era a Poção de Cultivo Mágico feita por Natalia e ela.
Era difícil encontrar palavras que descrevessem suficientemente a culpa e arrependimento que sentira na última semana. Quanto estrago não havia causado através de suas decisões imprudentes? Primeiro, questionara e desconfiara de Maxime, apesar das palavras do amigo, que a disse mais de uma vez que não sabia como a Roda de Hécate havia sido marcada em sua pele e nem como ele poderia ser o traidor. Mesmo que quisesse acreditar nele, sua perda de memória seletiva parecia conveniente demais para ser verdadeira, e o cinismo tomou as rédeas das crenças da semideusa. Depois, descobrira não apenas que o filho de Afrodite era inocente, uma mera marionete de Hécate e instrumento de seus planos nefastos, mas também que o domínio da deusa sobre ele — e sobre os outros dois traidores, Héktor e Estelle, como viera a saber em meio ao ritual de fechamento da fenda — só se tornara uma possibilidade graças à presença de seu grimório no Acampamento Meio-Sangue. O mesmo grimório que ela, junto a Sasha e Mary-Louise, partiram para a República Dominicana para recuperar, e que Bishop roubou de seu pedestal e trouxe à Colina Meio-Sangue, deixando para trás a caverna desabada que quase os matou.
Então assistira, horrorizada, os três traidores emanarem a magia que a deusa da névoa roubara deles antes de caírem no chão, imóveis, e monstros terríveis saírem da fenda e atacarem os campistas. O retorno de seus poderes lhe trouxe uma vantagem — enganá-la com ilusões era quase impossível, e assim soube que os monstros não eram nada além de projeções mágicas, mas o dano causado por eles aos semideuses machucados certamente era real. E, finalmente, sentira o coração afundar no próprio peito quando, após o caos e terror da luta e da gravidade da fenda tentando puxar todos no campo de batalha para dentro dela, os nomes de seis campistas começaram a ser berrados em meio à multidão.
Os caídos, foi como Hefesto os chamou. Seis semideuses, sugados para as profundezas da fenda e levados diretamente para o território de Hades. Seis pessoas que havia falhado em ajudar. Seis de seus colegas que agora, por sua culpa, por conta daquele maldito grimório, estavam presos no Submundo sem ninguém para resgatá-los.
Bishop apertou o frasco em sua mão. Na mente, se via atirando-o contra a parede, cacos de vidro espalhando-se pelo quarto e escorregando entre as frestas na madeira velha e esburacada do chalé. Em vez disso, porém, somente suspirou e pôs o frasco na mesa de cabeceira ao seu lado.
Se fosse justa com si mesma, entenderia que não havia como prever as consequências de sua missão, que cumprira sob ordens de Quíron e do próprio Zeus. Na época, o envolvimento de Hécate com os planos de Hades e o silêncio do Olimpo havia sido pouco explorado e o raciocínio por trás da busca pelo livro de magias era simples: se a fenda havia sido criada com a magia da deusa, um grimório do mesmo tipo de magia poderia ser a chave para fechá-la. Também não era o único objeto mágico sendo procurado pelos semideuses, que haviam resgatado a Varinha de Hécate para realizar o ritual de fechamento.
Jamais, no entanto, aprendera a ser justa com si mesma, então era inundada pelo remorso e assombrada pelas possibilidades. Uma tola, era como se sentia. Uma idiota ingênua que seguira cegamente as ordens dos deuses e havia condenado as pessoas à sua volta.
Pensava em Tadeu e em suas mentes parecidas, seu desdém pelos planos divinos e cansaço que vinha com ser um semideus fora do prazo de validade. Pensava em Aurora, que pouco tempo atrás tinha fundado uma brigada para ajudar os semideuses a se defenderem, incapaz de ajudar a si mesma. Pensava até em Katrina, com quem nunca havia se dado bem antes, mas para quem, subitamente, queria queimar oferendas e pedir por sua segurança. Imagens dos seis lhe passavam pela cabeça, todas as vezes que falara com eles e todas as vezes que deveria ter falado.
Finalmente, Bishop deixou o corpo cair para trás e aterrissar no colchão velho e empoeirado às suas costas. A exaustão da batalha trazia o que ela passara a abominar nos últimos meses: sono.
Naquela noite, Bishop sonharia. Ou, melhor, Bishop teria um pesadelo. O que ela ainda não saberia, no entanto, era que aquele pesadelo não era seu.
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4e7her · 2 years
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october writing prompt #2 - lovesick + first date
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characters: floyd and jade leech, twisted wonderland
contains: yandere themes, reader referred to in second person pov, gender neutral reader
You weren't... entirely sure as to how you got in this position.
There was two eels sitting in front of you in the Monstro Lounge. That in itself wouldn't be too strange, if not for the fact that the lounge had been completely cleared out. It was only you three here, and they were looking at you with... something in their eyes.
You hoped it wasn't hunger.
There was some trust between you, but not much, if you were honest. How were you supposed to know what to expect when they take you to an empty place with those looks on their faces?
Floyd had been so excited about it, too, and Jade had even been smiling - safe to say, you were on edge.
"Now, what's with that face?" Jade breaks you out of your thoughts with a furrow in his brows, Floyd suddenly stopping his excited ramblings to listen in.
"Did you have other plans? I could have sworn..." He mumbles something you can't hear clearly, a 'schedule' and 'research' thrown in there. It does nothing but confuse you further, but you shake your head anyways and instead ask as to what you're doing here with them.
Floyd is the one who answers you, leaning forward on the table and looking at you intently. Gaining his full attention so suddenly makes you shiver.
"Hah...? Silly shrimpy, it's a date. Couldn't you tell?" He says it like it's the most obvious thing in the universe, and you can't help but freeze in shock. When had they given any signals for even being interested in you...?
"Oh, you couldn't?" Jade reasons out, looking at you, his expression only growing more intense. "Hm... I thought I got human courting rituals down... No matter. It's on the house, so let's have a good time, yes?"
His tone doesn't give any room for protest, and you could have sworn you could've seen a flash of crazed adoration in his eyes. You get the feeling that... even if you wanted to say no, they wouldn't have let you go anyways.
It's going to be a long night.
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lottokinn · 3 months
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's timeline ;
//. Um resuminho de tudo o que rolou com (Love) Kinn Narinrak nesses meses no acampamento desde que o chamado aconteceu! O post é atualizado conforme desenrolar dos acontecimentos.
ANTES DO CHAMADO:
Dois anos atrás, Love estava trabalhando para sua família, e consequentemente para a máfia. Anos e anos naquilo a deixaram exausta. Foi numa comemoração em família que decidiu cortar aquele laço tão danoso e num acesso de fúria e vingança, a tailandesa aniquilou toda a família.
A mente de Kinn entendeu aquilo como um TEPT e criou mecanismos de defesa, erguendo barreiras contra a memoria, refazendo os passos e a fazendo acreditar que o que aconteceu foi um ataque de monstros e que eles mataram à todos.
Incapaz de lidar com a situação e sem ter para onde recorrer, voltou ao acampamento depois de alguns anos sem pisar lá. Nunca ousou contar nada sobre o ocorrido a respeito da família, afinal sentia que falhou com eles e não conseguiu salva-los. Para todo mundo ao redor, tudo seguia como um belo paraíso na vida de Kinn. Até porque ela escondia cicatrizes com amuletos de magia.
DEPOIS DO CHAMADO:
Estava presente no dia da profecia e soube naquele momento o que aquilo significava: guerra. A mente tão acostumada a fugir de confrontos tornou Love uma figura mais passiva e fugindo de conflitos durante todo o tempo. Quando o chamado aconteceu, soube que tudo iria mudar para sempre.
Mesmo com a festa de Natal arruinada e Petrus chegando, não se deixou abalar. Os ânimos estavam começando a ficar exaltados, mas Love ainda estava tentando fingir normalidade dentro do acampamento. Então a primeira morte aconteceu na festa clandestina e ela começou a ficar preocupada com a segurança de seu lar.
Sempre procurando fazer o melhor e possível para ajudar os demais, se mostrava o mais aberta para conversar e ser solicita com o que pudesse com os amigos e conhecidos. Ainda procurava fugir de treinos e coisas que a levassem se lembrar do trabalho que fazia com sua família.
Love saiu na segunda leva de missão com destino sendo o submundo junto de sua melhor amiga e outra campista. Durante a missão, Perséfone a obrigou contar seu maior segredo. Ela revelou o que fazia com a família anos antes não só para a deusa, como para a sua equipe. Ainda na missão, sua melhor amiga tocou no rio Lete e se esqueceu de suas memórias, o que a deixou com os nervos a flor da pele a partir de então.
Lutado duas guerras antes por ter crescido no acampamento, se viu na urgência de começar a treinar e tocar em armas novamente. Principalmente por sentir que falhou em sua missão mesmo que o objetivo principal tenha sido alcançado.
Love teve seu primeiro lampejo das barreiras de sua memoria falhando quando teve uma crise de ansiedade durante o ataque do Drakon no acampamento, a levando ficar um pouco mais pensativa a respeito. (POV aqui)
Durante o baile de Afrodite, Kinn teve outra crise de ansiedade e com a falta de magia ao redor do acampamento, suas cicatrizes começaram a surgir junto das asas feridas e queimadas. Uma lembrança antiga de seu passado e do que sua família costumava fazer com ela quando falhava em algum trabalho. (POV aqui)
Antes exibia muito claramente suas asas por ai o tempo todo, mas agora eram recolhidas e jamais vistas. Até ela decidir procurar por Will Solace em busca de uma solução e o rapaz lhe explicar que provavelmente elas não cicatrizavam por ser mais uma ferida emocional. (POV aqui)
Mais um ataque do traidor e dessa vez foi feio! Love foi levada para uma visão onde estava dentro de um tribunal selvagem e era condenada por seus amigos, precisando enfrentar seus medos e principalmente lidar com seu defeito fatal e o rancor que guardava de si mesma. E pior: as barreiras de sua memoria caíram de vez e ela descobriu o que realmente aconteceu com sua família. (POV aqui)
Love está num momento muito sensível e sem querer dialogar com ninguém, recusando visitas no chalé e evitando ter qualquer tipo de contato com pessoas. Fez do seu quarto de conselheira sua prisão, se auto condenando o dia e noite toda.
Apesar de ter recebido muito amor e carinho de seus amigos, não se acha tão merecedora disso. A principio, a ida a ilha de Circe foi negada afinal ainda estava muito abatida e sem querer conversar com muitas pessoas, mas acabou aceitando. O primeiro dia lá ficou sozinha boa parte do tempo e só depois foi aceitando que talvez pudesse aproveitar do ambiente e da ilha. (POV aqui)
Com o fechamento da fenda, houve dois despertares na vida de Love: o de que ela precisava se movimentar porque a vida passa demais e não deve ser uma coitada pra sempre, o que a fez se candidatar para se tornar uma aprendiz de curandeira. (POV aqui)
O despertar de seu novo poder já aconteceu, mas ela não tem a menor ideia do que seja afinal suas asas antes estavam machucadas e agora estão emitindo a mesma energia que seu outro poder causa. (Interação aqui)
Love tem se dedicado totalmente aos ofícios da cura, para si e principalmente para os outros. Passa a maior parte do tempo na enfermaria e sente que isso tem lhe ajudado a ser mais centrada e, de certa forma, levar a vida com mais leveza, mesmo que ainda tenha seus momentos e muito a ser superado. (POV aqui)
Última atualização: 05/09.
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the-fab-fox · 3 months
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Hi, @ocean-blue-orchids here :>
Normally I’m shy about sending in requests but I know how it feels to have that NEED to write requests but an empty inbox so here I am :’3
Requesting a one shot (or headcannons, up to you), platonic, with my Octavinelle oc Wiro Scribe, with any of the Octavinelle characters! Azul or a Tweel, take your pick!
Quick info on Wiro but feel free to dm if you have questions, and here’s his blog which has a small introduction - @trappedinoctavihelle
Wiro Scribe is a freshman who, despite his love for programming and his antisocial (bullied) tendencies, got sorted into Octavinelle instead of Ignihyde. He’s a short guy with white hair and freckles all over pale “doesn’t go outside” gamer skin. He’s timid, afraid of his own shadow, and despite trying his best to avoid trouble, he has a horrible habit of falling into it (He probably ends up on the side of the prefect during chapter 3, getting kicked out of the dorm for three days in the process). He’s in NRC because despite him having the disposition of a sad wet puppy, when backed into a corner he will resort to nasty tactics. He has a glass eye and his unique magic lets him see through others eyes for five minutes a day. He is also from flower town, so grapes are his favorite food.
He is scared of azul, TERRIFIED of the tweels. After the events of chapter three (assuming he gets off the hook for helping the prefect) he’s a bit less afraid of the Octatrio, and is able to at least hold a conversation with them. Wiro has such an obvious crush on the freshman characters, it’s so bad and probably part of the reason he helps the prefect (he would probably end up part of the freshman polycule). He’s the pop music club’s sound mixer which has worked out ok for him. He works reception at the Mostro Lounge. Oh, and Floyd calls him Seaglass since he’s so jittery and he’s got those bigbig eyes..
(Thanks for taking the time to read this! Hope you don’t mind the long infodump)
| Request Fill for @ocean-blue-orchids. To find out how to request your own, check out this post here. |
Welp this got MUCH longer than I planned but it's Floyd POV and you don't really argue with him so...
Hope you enjoy it and that it's close to what you wanted! Thank you kindly for the request, @ocean-blue-orchids. I had a great time getting to know your Twst!OC. Hope I did them justice!
[Request Fill under cut for length. (Not edited as I don't plan to have these requests edited. XD my beta has more than enough to edit with my current twst series on AO3.)]
Floyd was bored too say the least. Honestly. Ever since Sea Slug's overblot was annihilated everything seemed to quiet down and had become very hum-drum. 
Which really didn't suit the eccentric moray-mer. Not at that moment, anyway. 
“This suuuuucks. I want someone to pester and tease.”
A chuckle reached his ear and he rolled his eyes at his twin. 
“You're just as bored as me, so don't even start.”
Jade raised a brow before grinning unrestrainedly, showing off far too many teeth than most humans would be comfortable seeing. It did nothing to Floyd who had an identical smile. 
“I would like to think I'm smart enough to not ‘start’ anything with you that I would have no hope of winning. That said, you are quite correct. It has become increasingly dull as of late.”
Just then, Azul strode into the Monstro Lounge, carrying what looked like and endless stack of papers. He was heading their way and Floyd’s expression became disgusted. 
“Nope. Not doing it. No papers for me today, thanks.”
Azul sighed in that haughty way of his. When it was directed at others, Floyd found it to be one of the best sounds in the world. When it was directed at him, it pissed him off to no end. 
Jade chuckled in that amused but tentative way of his where Azul was concerned. The tentative part was a smokescreen, of course. There was no part of his twin that was truly tentative. 
“Don't fret, Floyd. Azul asked me, as is appropriate considering I am the Vice Housewarden, to assist with paperwork today.”
“Good. I'd say have fun but I don't think paperwork is any fun at all so I won't.”
He went back to grumbling to himself about the lack of stimulation when another student came in and looked around. The dormmate in question gave an amusing squeak when his eyes met Floyd's and the moray smirked. 
Ah, right on time! 
“Oh, hey there lil Glass Squid. What's got you here off hours? If you're looking for some fun I'm looking for the same. Why don't you come talk with us for awhile, huh?”
Like clockwork, Jade chimed in. 
“Ah, if it isn't Wiro. Yes, it has been too long, hasn't it Floyd? I think the four of us are long overdue for a little chat. Don't you agree, Azul?”
Azul, who had been sorting out the papers into piles, looked up and glanced over in the direction his childhood friends were looking. A smirk slipped onto his face but he quickly covered it with his hand until he could smooth out his expression into one of concern. 
“Ah, Wiro! Yes, quite. Why not come sit and we can have a nice, long conversation.”
The Octavinelle first year narrowed his eyes, one blue and uncanny and the other green, as his mouth formed a set line. 
It was clear to Floyd—just as he was certain it was clear to Jade and Azul—that their little firstie had no desire to have any length of conversation with the three of them, much less a long one. Immediately, Floyd could feel his mood lighten. 
“Aww, come on, Glass Squid. Why not pop that eye out and we can play a little ‘Squidy-in-the-Middle’. You'd be the Squidy, obviously.”
Wiro crossed his arms with a scowl. “You three don't scare me anymore so whatever this is, you guys can just… just not.”
“Oooh, Glass Squid’s got a little bite in him today. That's okay, I like when my prey fight back.”
Jade snickered as Azul chuckled. 
“Did you hear?” Jade began, as if he were just bringing up the weather or something equally as ordinary. “That little Wiro here got himself not just one but six boyfriends.”
Azul blanched at that, his mask slipping. Floyd took on a surprised look but grinned. 
“Hell yeah. Glass Squidy doesn't play around anymore, do you, dude?”
Wiro was blushing but said nothing. 
“Six…six boyfriends. I can't imagine you have enough time to finish your homework with so many partners to contend with. Who even are these boyfriends?”
Wiro was tight-lipped but it didn't matter. Jade chuckled. 
“Would you believe that he joined both Ace and Deuce in their relationship as well as Jack and Epel only for Epel and Deuce to suggest they just be together in a polycule?”
Azul and Floyd raised their brows before looking at Wiro with more consideration than he'd ever given them before. 
“That's only four not counting our very own Wiro. Who are the other two?” Azul asked. Jade smiled pleasantly, his sharp eyes not leaving the first year for a second. 
“Well, Yuu joined the five of them not long after. The part that makes the least sense to me… is Sebek is the sixth member.”
Floyd let out a huge guffaw at that causing Azul to cringe at the sharp noise as his twin chuckled. 
“I'm sorry… I thought I heard you say Crocodile is part of this first year love fest. You're pulling my leg, right, Jade?”
“Not in the slightest, Floyd. Ask him yourself.”
“No. Don't bother asking me. Who I'm dating is none of your business.”
“But you got Crocodile to date you and lil Shrimpy to boot. Not bad, Glass Squid. Not bad.”
The first year seemed surprised but pleased with the praise. 
“Well, then be prepared to be even more amazed ‘cuz Sebek was the easiest to get to join.”
The three older students laughed, obviously amused by the fiery show. 
“Well, regardless of how or why it happened, it's apparently having a good effect on you. Still, if you didn't come for a chat, why are you here, Wiro?”
It was a fair question, Floyd supposed. A boring one but fair. 
He was also interested in the reason why as well, for all the question was boring. 
“Oh, right! Yeah. Azul the Headmage is looking for you.”
That got Azul’s attention immediately. Floyd and Jade smirked as their childhood friend sat up straight before getting up just as briskly. His light purple-blue eyes glared at Wiro, who just barely held back a smirk. 
“Why did you not lead with that upon your arrival,” he asked, irritation laced in his words even as he tried to keep his voice as neutral as possible. 
Wiro smiled in a fake pleasant smile as he crossed his hands behind his back. It was generally a sign of respect but for this little squid it was all show. Floyd could tell. 
Huh, lil guy is finally learning the way things are done around here. Good for him. 
“Ah, I was planning on it until you all decided to pick on me. Tit for tat, and all that. Isn't that what you wish us to learn?”
Touché, buddy. Touché. 
Azul narrowed his eyes but Floyd could see that even he was impressed at how well their little firstie was holding his own. It was a far cry from the way he'd been back before Azul's overblot. 
Refreshing, really. 
Floyd also no longer felt bored. 
“Well, get outta here before we decide to put you to work.”
Wiro didn't seem to need telling twice, quickly making his exit as Azul sighed again. 
“What in the Sea Witch’s benevolence could that imbecile want now? When I've already got so much work to do?”
Jade sighed and shrugged. “I haven't the slightest clue but I must admit I'm intrigued. For all he is a useless educator, you can't deny that things get interesting when he comes to call.”
Floyd perked up at that. “You're so right. I say we go hunt him out and find out what it is he wants. Then Azul can do what he does best and make sure it's worth our time.”
Azul sighed again. “You both make excellent points. Very well. Floyd, you'll come with me for bargaining and contingency purposes. Jade, I'll leave the paperwork to you and we'll fill you in when we return.”
“Of course. I would expect nothing less. Have fun with you two but not too much. We do want to stay on our esteemed Headmage’s good side.”
Azul scoffed at that. “For how much he gets from the Monstro Lounge’s profits, it would be in his best interest to keep the three of us on his good side.”
The twins agreed and with that they got to work—Jade digging into the paperwork as Azul and Floyd took their leave to hunt down—that was to say seek out—Headmage Crowley. 
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