Tumgik
#azul x preto
starazorr · 11 months
Text
Tumblr media
♡ O estranho mundo de Fit
🗓️ 28/10/2023 | Pedido pessoal
💬 Se inspirou? Me credite!
art disponível ( muaw, dê os créditos <3)
51 notes · View notes
lacharapita · 4 months
Text
BLOW-UP
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Enzo Vogrincic x reader
Smut - diferença de idade [loba 19 - Enzo 30], oral sex, sexo sem proteção [NÃOOOOOOOOO!], Enzo babaquinha, perda de virgindade, Enzo fotógrafo canalha, vintage just for the vibes desse homem nessas fotos que parecem direto de um filme dos anos 60/70
N.A - Lobas do meu heart, essa coisinha aqui se passa em Londres, 1967💥🗣️🙌😍. Totalmente inspirado na vibe de Blow-up, um filme de 1967 que eu recomendo muito [tem no youtube]‼️‼️. Não sou acostumada a escrever coisa com diferença de idade porém nesse contexto eu achei que ficaria mais delicinha de ler ;) escrevi essa aqui inteira ouvindo o álbum Come Dance With Me do divo Frank Sinatra, vou deixar aqui [onde tá em negrito] pra caso vcs queiram ler ouvindo tbm😍 Beijocas
Tumblr media
Londres, 1967
Estúdio de fotografia E. Vogrincic
— Sentada seminua no chão, nitidamente incomodada com o atraso do fotógrafo uruguaio, você bufava enquanto olhava para o ambiente ao seu redor, admirando todas as fotografias mal coladas nas paredes pintadas em diferentes cores. O moço simpático vestido em roupas casuais apareceu em seu campo de vista dizendo em tom baixo que o Senhor Vogrincic havia chegado e pedindo desculpas pelo atraso. Logo um homem alto de cabelos pretos vestindo uma camisa azul e calças da mesma cor — em tons diferentes — entra na sala em que você estava, caminhando apressadamente até a câmera que estava em um tripé em frente ao cenário em que as fotos seriam tiradas.
– "Venha! O que faz parada aí?"– Ele diz rude, você apenas caminha até a frente da câmera, optando por ignorar a forma como ele falava. O vestido de tecido preto transparente que mostrava as peças íntimas por baixo se movia conforme seus passos e quando parou em frente a câmera viu o rosto do fotógrafo se contorcer em ódio. – "Tira."– Você o encarou em confusão. – "No anúncio estava claro. Nua. O vestido e mais nada."– É claro que sim. Cabeça de vento! Suas bochechas ficaram mais rosadas ainda e você, quase em um sussurro, pediu desculpas pelo ocorrido. Levou as mãos até o feixe do sutiã branco sem alças e retirou ele do seu corpo, em seguida você tinha sua calcinha deslizando pelas pernas até formarem uma pequena poça em seus pés. E como se já não bastasse o enorme constrangimento de ter o homem brigando com você, teve que lidar com o olhar irônico dele quando viu o tecido da calcinha com um ponto molhado brilhante.
          — A sessão de fotos durou mais de uma hora, o fotógrafo uruguaio era extremamente exigente com cada pose sua, cada expressão, tudo. Agora, nas últimas fotos, você estava deitada no chão, Enzo estava próximo de você, parado em sua frente com a câmera apontada para o seu rosto enquanto ele sussurrava palavras de elogios a cada flash da câmera. Quando ele finalmente colocou a câmera sobre a mesa cheia de bagunças e segurou sua mão para te ajudar a levantar, ele falou com você.
          – "Me desculpe pela forma como falei com você antes."– Você acenou com a cabeça.– "Aceita uma taça de vinho como forma de desculpa?"– Você sorriu e um "sim" baixo escapou de seus lábios, observando quando ele chamou o rapaz que estava com você anteriormente e pedindo pela garrafa de vinho e duas taças.
          – "Eu posso?"– Você apontou para suas peças de roupa íntima colocadas em um cantinho da sala. Enzo riu e balançou a cabeça.
          – "Eu preferia você assim, mas claro nena, as fotos já foram tiradas de qualquer jeito."– Você soltou um riso tímido, caminhando até as peças e vestindo-as lentamente enquanto encarava Vogrincic. A forma como ele lambia os lábios enquanto você vestia a calcinha branca te deixava desnorteada -tão desnorteada que até do seu sutiã você esqueceu-, o olhar dele era carregado de tesão, sem brilho nenhum e com pupilas dilatadas. Você continuou observando quando ele puxou duas cadeiras para a frente da mesinha branca e deixou duas batidinhas em uma delas, indicando onde você deveria se sentar.
          – "São fotos para a Biba? O vestido é de lá."– Você disse enquanto tomava seu caminho para a cadeira e se sentava em frente ao uruguaio.
          – "São sim, nova coleção deles. Acredito que até amanhã de manhã eu já consiga revelar as fotos, você tem algum telefone que eu possa ligar? Para você poder ver elas, claro."– Você acenou com a cabeça sorrindo, pegou a caderneta e anotou o número de telefone da sua casa enquanto Enzo servia o vinho chileno nas taças. Você empurrou o papel na direção dele e aproveitou a deixa para pegar a taça com vinho e levá-la até os lábios. Vogrincic se remexeu na cadeira, observando seus lábios avermelhados pelo vinho e pensando no gosto que eles teriam. – "Isso vai soar indelicado, mas, quantos anos você tem, hermosa? Parece muito nova para estar modelando seminua para alguém que você nem conhece."– Você engoliu seco com a pergunta repentina dele, mas acenou negativamente.
          – "Olha, acabei de fazer dezenove anos, tô tentando juntar uma grana para sair da casa dos meus pais porque eles são difíceis de lidar sabe? Meu Deus!"– Você passou as mãos no rosto após deixar a taça de vinho sobre a mesa.– "Eles nem sabem que eu tô aqui, disse que estava indo para a casa de uma amiga da igreja."– O uruguaio riu baixo com sua preocupação, mas parou quando percebeu que talvez estivesse sendo grosseiro.
          – "Por que eles são "difíceis"?"– Ele perguntou, tomando o último gole de sua taça enquanto te olhava fixamente.
        – "Religiosos. Queimaram todos os meus discos dos Stones e do The Who porque era "música de satã"."– Você se lembrou do dia e da vontade que teve de colocar fogo na casa. Quando a mente voltou à realidade você pode ver Enzo sentado na cadeira, as pernas razoavelmente abertas enquanto ele buscava um cigarro na carteira sobre a mesa e logo o levava aos lábios.
          – "Que pecado!"– Ele deu uma pausa enquanto acendia o cigarro. – "Tenho um quarto sobrando no meu apartamento. Eu te uso de modelo para as fotos e você pode ficar lá se quiser."– Você suspirou olhando para ele, era um homem de no máximo trinta anos, solteiro, elegante, era lindo, fotógrafo e estava arruinando sua calcinha com cada palavra que dizia. Ele observou bem quando você pressionou as coxas uma na outra e fechou os olhos com força. – "Desculpa amor, eu tô te deixando nervosa?"– Ele inclinou o tronco para ficar mais próximo de você. Estava acenando negativamente com a cabeça, mas seu corpo te entregava em cada mínimo detalhe, fosse nos biquinhos duros de seus seios que o tecido preto transparente mostrava ou na perna inquieta que batia repetidamente contra o chão. A mão dele que não segurava o cigarro deixou um carinho em seu joelho esquerdo, subindo a pontinha dos dedos pela coxa até chegar na barrinha do vestido. Inconsistentemente você afastou as pernas uma da outra quando os dedos dele ameaçaram tocar o interior das suas coxas e ele riu. – "O que você quer que eu faça, amor?"– Seu rosto queimou com as palavras dele, a mente viajando nas inúmeras coisas que você queria que ele fizesse com você naquele estúdio. Colocando o cigarro entre os lábios ele levou às duas mãos livres para baixo do vestido que você usava, segurando a barrinha da calcinha de algodão e puxando ela por suas pernas até que estivesse nas mãos dele e então no bolso da calça azul que vestia. – "O gato comeu sua língua, chiquita?"– Nem uma única palavra saiu da sua boca. Você já estava burrinha e ele mal tinha tocado em você. – "Tudo bem então! Vamos fazer assim, eu vou chupar você e depois vou te comer em cima dessa mesa até minha porra vazar de você, ok?"– Você só podia acenar com a cabeça enquanto olhava Enzo se ajoelhar no chão na sua frente, o cigarro já esquecido no cinzeiro. Uma das mãos dele ergueu sua perna direita e a colocou sobre seu ombro, logo os lábios deles sugavam lentamente o pontinho nervoso e inchado na sua buceta, o buraquinho apertado já escorria enquanto ele movia a língua em dezenas de formas diferentes, fazendo você levar uma das mãos para agarrar os cabelos escuros dele enquanto deitava a cabeça para trás, concentrada no prazer que recebia. Os gemidos que saiam de seus lábios eram de fato os de quem sente aquela sensação pela primeira vez, Enzo sabia que você era virgem só pela forma que você tremia sobre o toque dele, cada pontinha de dedo ou língua que te tocava um gemido fugia de você e todo seu corpo se arrepiava. Você gemia manhosa, toda molinha com o uruguaio entre suas pernas que sorria contra sua buceta quente quando sentia você se remexendo na cadeira. A língua dele brincava em espirais com o pontinho inchado e ocasionalmente descia até que - lentamente - penetrava a língua no buraquinho apertado que mais tarde estaria dolorido e vazando. Enzo gemeu contra você quando a mente dele projetou a imagem de você deitada sobre a mesa com as pernas abertas e a bucetinha vazando a porra dele. A calça dele ficou mais apertada, a forma da ereção claramente marcada no tecido azul. Enzo não resistiu a levar uma das mãos até o próprio pau e deixar um aperto firme sobre ele, maneira frustrada de aliviar a pressão na região. Quando seu aperto nos fios de cabelo dele ficaram mais crus e você não teve medo de até mesmo puxar ou empurrar a cabeça dele, buscando o próprio êxtase, ele riu, agarrando suas coxas com mais força. – "Vai gozar, chiquita?"– Você choramingava tentando dar uma resposta afirmativa para ele, porém as palavras eram sempre interrompidas pelos gemidos que ele fazia deixarem sua boca. A língua deixou uma última forma no clítoris inchado antes de você se derreter na boca dele, puxando o cabelo e gemendo mais alto do que antes, esquecendo completamente do menino que havia atendido você quando chegou aqui. A pele estava brilhante e úmida, os lábios avermelhados, a boca seca e os olhos marejados no prazer que o uruguaio tinha te proporcionado de maneira tão intensa.
Quando ele tirou o rosto de entre suas pernas você pode ver a forma como os lábios e queixo de estavam encharcados, o sorriso presunçoso e arrogante sempre em seus lábios enquanto ele segurava seu corpo com cuidado, apimentando beijos no interior de suas coxas antes de te segurar e colocar sobre a mesa bagunçada. Seus olhos não podiam deixar de encarar Vogrincic, observando o momento em que ele desafivelava o cinto e puxava o zíper da calça até que a ereção firme finalmente pudesse estar livre. – "Você vê? Vê o que fez comigo, amor?"– Vogrincic afastou suas pernas para poder se colocar entre elas, a mão direita serpenteou entre suas coxas e dois dos dedos longos tocaram o buraquinho quente antes de se forçarem suavemente para dentro dele. Você gemeu alto com a sensação ardente de algo dentro de você pela primeira vez, sentindo como os dedos te esticavam enquanto a sua mão descia pelo tronco de Enzo até se enrolar no pau firme e vazando, você mantinha movimentos leves de vai e vem, mas os dedos dele dentro de você não se mexiam, então quase que involuntariamente seu quadril se torceu para frente, tentando tirar algum movimento do uruguaio. – "Eu estava esperando você se acostumar, mas pelo visto você não se importa muito com isso, perrita."– Um suspiro fugiu de você quando os dedos dele começaram a entrar e sair de dentro do buraquinho, tocando todos os pontos mais sensíveis dentro de você, te fazendo até perder a coordenação dos movimentos que fazia na ereção pulsante dele. Durou pouco, Vogrincic estava impaciente e tudo que queria era te ver babando sem conseguir dizer uma única palavra enquanto ele te fodia nessa mesa. Ele tirou sua mão de seu pau e lentamente puxou os dedos para fora de você antes de se aproximar mais para finalmente encaixar a cabecinha do pau e então se empurrar cuidadosamente para dentro de você, observando cada reação sua para ter certeza de que estava tudo bem. Suas mãos agarraram os ombros largos do uruguaio com força, a dor que sentia era pouca, mas a pressão te incomodava, pediu quase que em um sussurro para que ele se movesse e então ele fez, empurrando lentamente para dentro e para fora de você. Os braços dele te seguraram quando inclinaram um pouco seu corpo para ter uma posição mais confortável, segurando firme no baixo de suas costas e em uma de suas coxas, indicando silenciosamente para você enrolar as coxas ao redor do corpo dele. O rosto dele estava quase colado ao seu ouvido, podia ouvir cada som que saia daquela boca bonita e as respirações pesadas que fugiam pelas narinas, tinha os olhos fechados com força enquanto tentava se manter em sã consciência para não acelerar muito os próprios movimentos. A sensação de estar dentro de você era esmagadora, apertava ele como se estivesse espremendo o suco de uma laranja inteira, quase como se quisesse que ele ficasse ali dentro para sempre. Os sons que saiam de você estavam deixando ele ainda mais fora de si, ouvindo tudo atenciosamente e sabendo que lembraria daquele momento por muitos anos. Seu corpo estava suado, brilhando pela umidade causada pelo calor que sentia com a forma como o corpo de Enzo se chocava contra o seu. Quando a sensação de ardência passou você deixou uma batidinha com os pés nas costas do moreno, informação que ele não demorou para pegar, levantou o rosto de seu ombro e sorriu para você, ele era tão cafajeste que chegava a irritar. – "Já posso te foder, nena?– Você choramingou acenando com a cabeça, mas aquilo não era suficiente para ele, claro que não, ele queria palavras.
– "Sim... Señor Vogrincic, por favor."– Você queria morrer com a forma como se humilhava por aquele homem enquanto ele te olhava com aqueles olhos de coitado e um sorriso perfeito nos lábios.
– "Señor Vogrincic, hm? Gostei disso, chiquita."– Ele riu antes de começar a se empurrar para dentro de você com mais força, esticando você e te fazendo gemer gradualmente mais alto. As pernas se enrolaram no corpo de Enzo com mais força, seus olhos se fecharam e você só pode aproveitar aquela sensação gritante da forma como ele entrava e saia de você. A mão dele que segurava uma de suas coxas subiu pelo seu corpo até que chegasse sobre seus seios e, por cima do vestido, apertou um deles com força, as pontas dos dedos dando uma atenção especial para o mamilo rígido e dolorido. Os olhos castanhos escuros não desviavam de seu rosto, observavam a forma como seus lábios ficaram vermelhos depois de tanto mordê-los, nas bochechas coradas e pele brilhante além dos fios de cabelo fora do lugar. Não demorou para ele selar os lábios de vocês, engolindo seus gemidos e sentindo como sua boca era macia. Você sentia o gosto do vinho misturado com o cigarro que ele havia fumado a pouco, suspirava contra os lábios dele toda vez que sentia ele se empurrando totalmente para dentro de você. Seu útero se contorcia dentro de você, seu corpo recebia uma carga de prazer enorme que não estava acostumado, tremia-se inteira com cada toque do fotógrafo uruguaio. O barulho que seus corpos faziam ao se chocar era totalmente cru e nu, sem nenhum tipo de efeito, era puro erotismo - até demais -. Os gemidos dele ficaram mais graves e altos, você sentiu que ele não demoraria para te encher com tudo que podia, mas também mãos estava diferente, o corpo suado, ofegante e os gemidos chorosos indicavam seu próprio êxtase. A sensibilidade aumentou quando sentiu as pontinhas dos dedos dele esfregarem suavemente o pontinho de nervos inchado, seus lábios deixaram um soluço manhoso e sentindo que seu corpo não poderia aguentar mais prazer, agarrou o tronco de Enzo com as mãos com força. – "Goza, nena."– E assim você fez. Atravessou todo aquele caminho e no final de jogou daquele penhasco de prazer que estava sobre, sentindo a forma como seu corpo derreteu na mesa branca enquanto Vogrincic continuava procurando a própria queda. Gemeu alto quando sua porra começou a te encher, não parando os movimentos na intenção de prolongar a sensação avassaladora que o atravessava. Se retirou de dentro de você com um choro profundo, observando atentamente a forma como sua própria liberação vazava de você como às Cataratas de Nicarágua. Se aproximando de você novamente, abaixou a cabeça até que ficasse próxima de seu ouvido e levou uma das mãos até a câmera sobre a mesa. – "Eu vou tirar uma foto disso, me permite?"– Ele era tão convincente e sua cabeça estava tão vazia que você só conseguiu acenar positivamente, abrindo mais as pernas para ele ter uma vista melhor. O flash da câmera surgiu por poucos segundos e naquele momento Enzo tinha o foco totalmente em você. A melhor foto que ele já havia feito em toda sua carreira, mas só poderia ser vista por ele.
151 notes · View notes
creads · 2 months
Text
⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
Tumblr media
» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
—————————————————————————
Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
89 notes · View notes
marrziy · 10 months
Text
O que pedir?
Escrevo de praticamente tudo e consigo me virar com qualquer gênero literário, então não tenham receio caso forem fazer algum pedido. De qualquer forma, o máximo que eu posso fazer é não fazer(??).
!Lembrando que eu escrevo imagines APENAS para leitores masculinos!
Tumblr media
Aqui vai uma lista bem completinha com obras que eu conheço e/ou tenho mais afinidade para escrever sobre (mas podem pedir qualquer outro conteúdo, esses são apenas exemplos prioritários)
Filmes:
Tumblr media
Marvel e DC
Maze Runner
Duna
Scream (franquia)
Harry Potter (franquia)
Jogos Vorazes (franquia)
O Telefone Preto
Fear Street (trilogia)
Spider-Verse
As Vantagens de ser Invisível
Scott Pilgrim contra o Mundo
Kick-Ass
Projeto X
Diário de um Adolescente
Bullet Train
Top Gun: Maverick
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Evil Dead (franquia)
Talk To Me
Boneco do Mal
Hellraiser (2022)
Crepúsculo
Até os Ossos
Triângulo da Tristeza
Avatar
Fresh
Psicopata Americano
Invocaverso
O Diabo de Cada Dia
Spree
Entre Facas e Segredos
It - a Coisa
Halloween (franquia)
Inception
Sexta Feira 13 (original e remake)
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
Funny Games
Verão de 85
A Outra Zoey
Sky High - Super Escola de Heróis
Clube dos Cinco
10 Coisas que Eu Odeio em Você
Curtindo a Vida Adoidado
Sociedade dos Poetas Mortos
Premonição (franquia)
Prova Final
Os Garotos Perdidos
A Casa de Cera
A Babá
Saltburn
O Mundo Depois de Nós
Acho que ficou bem óbvio que eu amo filmes de terror 🤭
Séries:
Tumblr media
Outer Banks
Stranger Things
Shameless
Euphoria
American Horror Story
One Piece (live action)
The Boys
Gen V
Sobrenatural
The Vampire Diaries
Scream: the tv series
The Umbrella Academy
Anne with an E
Baby
Cobra Kai
Young Royals
Teen Wolf
Deadly Class
Game of Thrones
A Casa do Dragão
Peaky Blinders
Invincible
Arcane
Scott Pilgrim Takes Off
Hazbin Hotel
Heartstopper
Heartbreak High
You
Hannibal
The Sandman
Sombra e Ossos
Elite
Eu Nunca
Lúcifer
Julie and the Phantoms
Marvel e DC
A Maldição da Residência Hill/Bly/Usher/Missa da Meia-Noite
Tumblr media
27 notes · View notes
Text
Little Secret —Parte 4
Sinopse: Nas férias de verão, um convidado inesperado faz você se divertir bem mais do que imaginava.
Personagens: Melhor amigo do pai! Harry x Leitora. (Harry está na casa dos 40 anos e Leitora 20 e poucos)
Aviso: +18, longo, conteúdo explícito(se não gosta por favor não leia)
Tumblr media
Enfim você estava de volta a Londres, suas aulas começaram há duas semanas e você não havia visto e nem falado com Harry.
Afinal foi só uma curtição nas férias?
Ele não lhe deu seu número, nem pediu o seu, mais um motivo para pensar que sim.
Isso vem lhe atormentando desde que pisou de volta ao campus, você não podia perguntar sobre Harry ao seu pai, também não morava na mesma cidade que eles, o que dificultou a ter notícias de Styles.
Você estava enlouquecendo, desejando voltar para Holmes Chapel só para vê-lo.
Se convencendo que não pensaria mais nele saiu de sua aula determinada a estudar, foi até a cafeteira de costume e focar nos estudos. Mas foi interrompida pela ligação de sua mãe. 
— Oi mãe.
— Oi querida, tudo bem? Como anda a faculdade? 
— O de sempre, estou estudando agora.— Respirou fundo. 
— Ótimo, eu liguei porque tenho uma boa notícia.
— E qual é?— Sua atenção total voltou-se para as palavras de sua mãe. 
— Então, Harry jantou aqui em casa essa semana e ele mencionou interesse de contratá-la para um estágio na empresa dele, isso não é incrível?
Que merda??!!! Como assim?!! 
— Seria impossível, eu não moro aí mamãe.
— Eu sei, mas ele vai abrir uma filial em Londres, na verdade, ele viajou a negócios para ver algumas coisas da empresa aí.
Seu joelhos fraquejaram, ele estava mesmo vindo para Londres?
— Harry está vindo para cá?
— Sim, eu passei seu número, espero que não se importe, talvez vocês possam almoçar e conversar sobre a vaga, é uma grande oportunidade filha, além de que Harry conhece seu pai há anos, ele é um bom homem e tenho certeza que ele faria qualquer coisa pela filhinha do seu melhor amigo.
Filhinha do seu melhor amigo? Se minha mãe soubesse o que Harry andou fazendo com sua filha não o chamaria de bom homem.
— Tudo bem, se é para falar do emprego não me importo.
— Ok, eu tenho que ir filha, te amo, bom estudo.
— Obrigada mãe, tchau
— Tchau.
Harry Styles estava vindo para Londres, isso era demais para processar, você não conseguia conter o sorriso e também o nervosismo, uma parte de você estava muito animada para vê-lo, mas ao mesmo tempo, receosa por encontrá-lo novamente. 
Obviamente ele não ligou assim logo de cara, por mais que você estivesse implorando por isso, no dia seguinte você já estava surtando com a ideia dele não querer vê-la até que o telefone tocou.
— S/n? — Aquela voz fez seu coração errar a batida.
— Sim, quem é — fingiu não saber.
— Harry Styles.—Ele riu, pelo tom de sua voz, ele sabia que você o reconheceu no instante que disse seu nome. 
— Oi Harry.
— Sua mãe me passou seu número.
— Eu soube.— Estava difícil se manter casual. 
— Eu estou na cidade, gostaria de jantar comigo hoje a noite? Sei que é em cima da hora, mas não vou poder ficar tanto tempo e os assuntos do trabalho estão me sugando quase o dia todo, mas estarei livre para você, se quiser.
— Claro, eu adoraria.— Se odiou por sua voz soar bem mais fina do que gostaria. 
— Ótimo, me passa seu endereço por mensagem que às 19:00 eu vou buscar você.
— Combinado.
Tumblr media
Você estava surtando tentando achar algo sexy, porém não tão revelador para seu jantar com Harry. Depois de quase uma hora procurando a roupa perfeita, você decidiu usar um vestido preto até os joelhos, mas havia uma fenda na lateral que mostrava suas coxas, batom vermelho, cabelos soltos, saltos e acessórios pratas.
Harry como todo britânico era pontual e às 19:00 ele estava batendo em sua porta.
"Oi." Aquele sorriso sempre a deixava nervosa.
"Oi." Timidamente respondeu.
"Você está linda."
"Obrigado, você também está incrível." Suas bochechas coraram.
Seus olhos rapidamente foram para o corpo tonificado dele, Harry vestia uma camiseta social azul com botões abertos, deixando amostra seus pelos peitorais que sinceramente eram um charme, a calça social era bege que combinava com os sapatos da mesma cor e um paletó pairava em suas mãos. 
"Pronta para ir?"
"Sim." Pegou sua bolsa e fechou a porta atrás de si. 
Não havia dúvidas que ele percebeu que estava nervosa, você mal conseguia olhá-lo assim que saíram, no caminho até o restaurante, suas pernas tremiam no banco daquele carro luxuoso.
"Tudo bem?" A mão grande pousou em sua coxa desnuda.
"Sim." Com a voz ainda trêmula respondeu a ele.
"Estou feliz que aceitou o convite." Um sorrisinho surgiu nos lábios dele.
"Estou feliz por ter-me convidado."
"Já disse que está linda hoje? Porque está."
"Já, mas é sempre com ouvir."
"Me desculpe, faz um longo tempo que não vou a um encontro, a última vez foi com à minha espo... " Ele parou na metade da frase. "Minha ex." Seus dedos bateram no volante, se sentindo um idiota por falar de outra mulher prestes a ir em um encontro. 
"Tudo bem, eu não ligo que você tenha uma ex mulher, Harry, Lara era legal a não ser que ela tenha te traído aí ela é uma vaca."
"Você é mesmo um docinho." Ele riu.
O caminho restante vocês trocavam olhares, a mão de Harry não saiu de sua coxa até que estivesse no estacionamento de um enorme prédio, onde ele abriu a porta para você, seus dedos delicadamente ficaram em suas costas até a entrada do elevador, a cada andar que subiam você sentia seu coração bater forte, tudo naquele lugar cheirava a dinheiro, muito dinheiro. Assim que às portas se abriram uma mulher toda de preto cumprimentou Harry como se já havia o visto muitas vezes, ela os conduziu pelo salão principal que era tão chique, havia candelabros no teto, uma pequena adega de vinhos ao lado da entrada, todos naquele lugar pareciam civilizados e música clássica suave tocava ao fundo. Ela os levou para uma área mais isolada, onde havia uma única mesa em frente à janela que dava a linda visão para a cidade de Londres. Styles foi um cavalheiro puxando a cadeira para você sentar-se depois ele sentou em sua frente, você não pôde deixar de se perguntar o quão caro aquele restaurante era.
"Eu queria um pouco mais de privacidade, mas se quiser podemos jantar no salão principal." Harry pronunciou-se ao ver o olhar ansioso em seu rosto.
"Aqui está ótimo." Sorriu  largamente. "Aqui é muito bonito, eu nem jantei, mas com certeza já é meu lugar favorito só por esta vista."
"Fico feliz por isso, querida." Ele observou a maneira tão genuína que você admirava as coisas. "Vamos pedir?"
"Claro."
Ele fez um sinal para o garçom que prontamente veio até a mesa com dois cardápios e um adicional para o vinho, você arregalou os olhos olhando para os valores de cada prato, o mais barato deles era mais caro que seu laptop.
"Pode pedir o que quiser." A expressão dele era serena bem ao contrário da sua. "Não se preocupe com nada."
"Obrigado, mas eu estou realmente perdida aqui."
"Posso sugerir um se quiser."
"Seria perfeito."
"Dois do número nove, por favor." Harry deu uma piscadela ao garçom que tirou os cardápios. "E uma garrafa de champanhe."
"A de sempre,  Senhor Styles?"
"Sim."
Você se perguntou como a ex esposa poderia ter se divorciado dele, só essa energia masculina que Harry estava emanando já a deixava com a calcinha mais úmida. 
O calor entre as pernas voltou no segundo em os olhos dele encontram os seus novamente, era como se você tivesse voltado a ser aquela garotinha que sentia uma completa bagunça perto dele.
"Como vai à faculdade, querida?" Seu estômago vibrou com sua voz.
"Está tudo bem." Iniciou limpando a garganta. "Às coisas andam um pouco agitadas, mas só de saber que falta apenas alguns meses para me formar faz valer a pena."
Você não queria que ele lhe perguntasse sobre a maldita faculdade, você queria que ele dissesse que sentiu sua falta, que sua mão nunca trabalhou tanto em seu pau nesses dias em que esteve longe só para compensar a falta que sua boceta fazia.
"Sua mãe lhe contou da minha proposta?"
"Sim."
Então ele realmente queria falar de negócios? Não era só uma desculpa para vê-la?
"Eu quero que você venha trabalhar para mim."
"Isso é sério?" Você suspirou frustada.
"Sim! Eu estou precisando de uma nova assistente." Murmurou com um sorriso presunçoso.
"Eu não sei o que dizer."
A raiva fluía por suas veias, ele não havia pegado seu número, ele demorou duas semanas para simplesmente aparecer e agora o motivo desse maltido jantar era uma vaga de emprego?!
"Diga sim, amor."
Seu coração errou a batida, ele tinha que parar de fazer isso.
"Eu não sei se eu posso, Senhor Styles."
Aí ele percebeu que algo estava errado, você não o chamava de Senhor Styles, não mais.
"Está tudo bem, querida?"
"Sim..." Abaixou a cabeça.
"Diga o que está te incomodando?" 
"Não é nada."
" Sabe que pode falar qualquer coisa para mim." Insistiu. 
"Por que...Por que você demorou tanto para querer me ver?"
"Eu queria ter vindo antes." Defendeu-se pegando sua mão em cima da mesa, mas você se afastou. 
"E, por quê não fez? Por que não pegou meu número?" A essa altura ele podia perceber as lágrimas brilhando em seus olhos. "Você não gostou do que fizemos nas férias?" Sua voz embolou o choro que reprimia. 
"Eu fui um idiota por não pegar seu número, eu só percebi isso depois que já havíamos ido e me martirizei todos os dias por isso." Admitiu. "Eu não sabia como pedir aos seus pais seu número, eu precisava de uma desculpa, então eu comprei essa empresa em Londres para ser minha filial apenas para estar perto de você, isso é o quanto eu gostei das minhas férias com você."
"Espera." Seus olhos se arregalaram. "Você comprou uma empresa só para estar perto de mim?"
"Sim, na verdade, eu já havia pensado nessa proposta dias antes de ir viajar para Itália, mas recusei um dia antes de viajar, mas após ter você eu resolvi aceitar assim que voltei de viagem, demorou duas semanas para que eu conseguisse fechar o contrato e estar aqui."
"Harry, eu… você, você não precisava fazer isso."
"Não, mas eu queria, eu quero e quero que venha trabalhar comigo, seria uma ótima oportunidade para estar mais perto de você sem que seu pai desconfie de nós."
Seu coração estava acelerado, nem em um milhão de anos você imaginaria que essa seria a razão pela qual ele demorou tanto para finalmente te encontrar.
"Eu vou." Com as bochechas coradas disse à ele.
"Ótimo, conversamos sobre sua admissão depois." Styles pegou sua mão com delicadeza deixando seus lábios tocarem em sua pele em um beijo suave. "Estou ansioso para vê-la todo dia minha garotinha."
O garçom voltou trazendo o jantar cortando o clima que estava rolando entre vocês, mas até foi melhor assim, deixar o melhor para o final da noite, então, o resto todo jantar vocês conversaram, riram, beberam, foi divertido ter uma conversa normal entre adultos. Estava ficando tarde e ele podia ver o cansaço em seus olhos, talvez fosse o champanhe que a deixou um pouco sonolenta.
"Vamos, eu vou te levar para casa." Sua mão direita estava acariciando sua coxa por debaixo de mesa, em algum momento do jantar ele puxou sua cadeira para ficar ao lado dele e foi incrível ter aquele homem tão perto.
"Mas já?" Fez biquinho. "Eu ainda não quero ir."
"Você parece cansada, garotinha."
"Eu não estou." Cruzou os braços. "E você não está bêbado demais para dirigir?"
"Eu só tomei meia taça, eu estou bem."
Styles chamou um garçom, pedindo a conta, você apenas assistiu Harry entregar seu cartão black para o homem, depois lhe dando uma bela gorjeta que você poderia dizer que era uns 200 dólares, mas tentou não encarar muito, só acenou desejando boa noite para o homem com seu sorriso largo antes dele sair, Harry se levantou e estendeu a mão para que se juntasse a ele, estava um pouco frio então o paletó que trouxe foi parar em seus ombros enquanto saiam do restaurante, o elevador chegou e logo os levou direto até o estacionamento. Harry abriu a porta para você e caminhou em direção ao lado do motorista para se juntar a você no carro. Harry já sabia o caminho afinal você havia passado seu endereço, você estava tão cansada pelo seu dia cheio na faculdade e o champanhe que acabou adormecendo. Quando ele estacionou em frente ao seu apartamento não pôde deixar de sorrir ao vê-la encolhida no banco dormindo, ele se odiou por ter que acordá-la.
"Garotinha", Sussurrou. "Ei, acorde." Deixou varios beijinho em seu rosto.
"Oh! Me desculpe, me desculpe, eu nem percebi que dormi." Defendeu-se ainda um pouco zonza.
"Tudo bem, vamos eu vou ajudá-la a ir até a porta."
Assim que você concordou ele saiu do carro rapidamente indo para o seu lado abrindo a porta lhe ajudando a sair, ele segurou em sua cintura conduzindo até a porta do prédio, lhe ajudou a colocar o código, depois a entrar no elevador, você certamente ainda estava um pouco sonolenta, mas os toques dele em sua cintura já estava te deixando bem mais acordada de quando saiu do carro. Em poucos minutos estavam em frente à sua porta, demorou um pouco até você achar suas chaves, mas logo você estava virando a maçaneta e o puxando para dentro.
"Então… É aqui onde eu moro." Anunciou que fechou a porta atrás de si, trancando-a.
"É bonito."
" Não minta, nada comparado a enorme casa onde mora. "Deu um tapinha no ombro dele.
"Eu realmente achei aconchegante, lembra meu primeiro apartamento."
"Quer um pouco de água? Ou uma bebida? Alguma coisa?" Você perguntou tirando o paletó dele colocando no porta casacos. "Ou já precisa ir?"
"Eu aceito uma água."
"Ok."
Você foi até a cozinha quase que saltitando só por ele querer ficar, encheu dois copos, afinal também precisava se hidratar, entregou um a ele e tomou o seu o mais rápido possível, a cada segundo que passava ficava mais ansiosa para o que estava prestes a acontecer, sabia que estava mais molhada só pelo jeito que ele estava olhando para você, literalmente te comendo com os olhos. Então caminhou até ele, não era a primeira vez que tomava a iniciativa, não seria a última, você estava desesperada por ele e não seria agora que sentiria vergonha por isso, sua mão tirou o copo dele colocando no balcão atrás de você, estava tão perto que podia sentir seu hálito quente em sua pele.
"Senti tanto a sua falta, Harry." Cantarolou nas pontas dos pés, enganchando os braços em seu pescoço.
"Também senti sua falta, garotinha, como senti." Ronronou em seu ouvido, a barba lhe causando arrepios.
No instante seguinte, seus lábios estavam colados nos dele, foi como se fogos de artifícios explodissem em seu estômago assim que sua língua tocou a sua, era muito mais que só um beijo, era uma demonstração da saudade que estavam sentindo, cada toque, cada gemido uma palavra que não expressaria a falta que um fez ao outro. As mãos dele foram ágeis para encontrar sua bunda e apertá-la com vontade, seus braços envolvendo-a levantando você para que sentasse no balcão.
Ambos se assustaram e riram quando os copos se espatifaram no chão.
"Eu prometo que compro outro jogo novo para você minha garotinha." Segurou seu queixo com idicador. "Aliás com o salário que eu vou lhe pagar você poderá reformar esse apartamento ou até morar num melhor."Ele afastou suas pernas para que ficasse entre elas.
Styles a puxou novamente para si e te beijou com desejo, suas bocas se moviam em sincronia, você agarrou os ombros dele e enterrou suas mão no cabelo dele, curtindo a sensação de seu cabelo macio e grisalho, era como se nunca tivessem saído da Itália. Um longo gemido ficou preso em seus lábios quando os dedos dele começaram a brincar com a pele de suas coxas, cada lugar que ele tocava era como chamas incendiando seu corpo. Naquele momento agradeceu a si mesma por escolher o traje de certo, um vestido com uma fenda lateral era perfeito para Harry ter acesso ao que ele realmente queria, porque foi fácil até demais para que seus longos dedos chegassem ao seu clitóris, fazendo pequenos círculos sobre o tecido de sua calcinha, amando ouvir os sons que você estava fazendo.
"Garotinha, eu senti falta do seu corpo, senti falta de te tocar assim." Ele expirou continuando os movimentos em seu clitóris.
"Eu também senti tanto a sua falta." Choramingou.
E por mais que estivesse tão bom apenas continuar só o beijando, sua ansiedade para tê-lo dentro de si era maior, ele podia ver isso em seus olhos e você sabia que ele não iria te fazer esperar mais.
Harry parou de provocá-la e se apertou contra você, a dureza de seu pênis pressionando entre suas pernas antes dele se afastar e dizer.
"Posso colocar já? Quero comer você, senti falta de estar enterrado em sua boceta." Um arrepio percorreu seu corpo.
"Sim." Acenou ofegante.
Ambos desejaram isso por semanas e agora que finalmente tinham um ao outro e não aguentavam mais esperar.
No instante seguinte, ele estava tirando suas calças, você jogando sua calcinha em algum canto do apartamento, você o viu bombear seu pau algumas vezes colocando a camisinha que pegou da carteira antes de roçar em sua entrada, porra, você estava tão molhada que ele podia simplesmente colocar tudo de uma vez, mas ele não faria isso, ele ia ir devagar cuidar para que você tomasse cada centímetro dele por vez.
"Baby, depois precisamos conversar sobre outros métodos contraceptivos." Ele resmungou ainda brincando com seu pau em sua entrada. "Eu quero poder te foder sem isso."
Ele alinhou seu pênis e deslizou para dentro em um impulso suave, era tão bom especialmente porque já faz um tempo, mas ele estava indo tão lento que chegava a ser torturante, você precisava mais.
"Por favor... Harry." Com os olhos marejados implorou a ele.
"Por favor, o que Garotinha?"
"Eu preciso mais que isso, eu preciso sentir você por inteiro."
"Adoro ouvir você implorar." Rosnou, mordiscando seu ouvido.
E ele fez o que você pediu.
Ele fez você se sentir tão bem.
Suas estocadas aceleraram enquanto ele te fodia com mais força, preenchendo-a completamente, ele mantinha contato visual enquanto empurrava mais fundo, podia ver sua respiração acelerada e o rosto em êxtase.Ele inclinou a cabeça e pressionou os lábios nos seus, envolvendo-o em um beijo apaixonado. Harry sentiu sua falta e estava mostrando o quanto, seus gemidos não param de sair de seus lábios.
Dois de seus dedos encontraram seus clitóris, você já estava tão perto de gozar, tinha certeza que ele podia sentir sua boceta apertando em seu pau.
"Harry." Choramingou.
"Goze para mim." Sussurrou de volta.
Acelerando os dedos em seu clitóris enquanto seus olhos rolavam para trás de sua cabeça, você sentiu como se estivesse flutuando, a visão começou a ficar embaçada, você gemeu mais alto, quando seu ápice chegou, Harry não parou de te foder durante o seu orgasmo, causando mais e mais prazer à medida que outro aumentava, você nunca pensou que conseguiria, mas outro orgasmo lhe atingiu com mais força, a sensação era incrível, você estava praticamente chorando porque o prazer era tanto que suas emoções se misturaram. Você o puxou até os lábios e o beijou apressadamente ainda confusa murmurando "Bom, tão bom Harry."
Os quadris dele ainda estavam se movendo, mas com estocadas mais lentas, pois você estava sensível, tão sensível que ele se segurava para não gozar.
"Continue Harry! Mais forte."
Era o que ele precisava para ir mais fundo dentro de você, você estava gritando e ele gemendo profundamente em seu pescoço quando o calor familiar se espalhou pelas suas bochechas e todo seu corpo, o prazer tomando cada centímetro dele e seu esperma quente enchendo a camisinha.
Vocês dois ofegavam quando ele saiu de você, enquanto seus corpos sentiam as consequências do sexo alucinante que acabaram de fazer.
Ele beijou seus lábios, ainda levemente ofegante.
"Seu batom vermelho está todo borrado." Ele riu tentando limpar sua boca.
"Você tem batom em você, acho que manchei sua blusa."
"Eu gosto tanto de você, garotinha." Ele sussurrou. "Eu realmente gosto." Com a testa na sua, uma onda de tristeza passou por você quase a fazendo chorar diante dele. "Ei! O que foi querida?" Segurou seu rosto.
"Vo.. Você vai me deixar agora?" Seus olhos foram traiçoeiros ao deixar cair algumas lágrimas. "Vai embora?"
"Não." Ele deixou um beijo na ponta do nariz, secando algumas lágrimas que caíram.
"Então você vai dormir comigo hoje?" O seu semblante triste rapidamente mudou.
"Se você quiser." Seus lábios se curvaram em um sorriso. "Mas eu não pretendo dormir agora, eu ainda não terminei com você, será que aguenta mais uma?" Provocou-a.
"O velho aqui é você." Brincou empurrando o peito dele.
"Ei." Ele te repreendeu quando você pulou do balcão e saiu correndo enquanto ele lutava com suas calças. "Eu vou te mostrar o que velhote aqui sabe fazer." Ele gritou te pegando no colo encurralando no corredor a beijando e já estava pronta para começar tudo de novo.
Tumblr media
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
Taglist: @say-narry @harry-sofrida @umadirectioner @little-big-fan
57 notes · View notes
dreanwitch · 8 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Marine
Acordar de ressaca em um navio desconhecido não era estranho o suficiente, o pirata Portgas D. Ace também precisava estar deitado ao seu lado.
" Primeiro: o que exatamente era tudo aquilo? E... como as coisas tinham chegado naquele ponto mesmo? "
Digamos que o simples fato de uma capitã renomada da marinha acordar ao lado de um pirata procurado era minimamente incomum, mas o mais importante agora era colocar cabeça para funcionar e descobrir o porquê de tudo aquilo. Mesmo que a ressaca infernal viesse a tornar aquela simples tarefa em uma missão impossível.
| Ace x F!Reader | - | 11.000 palavras | - | Capítulo 1 |
Pela posição do sol no céu, deva para se chutar ser cerca de umas nove e meia da manhã. A jovem mal acordou e já foi respirando fundo, imaginando como teria força para se levantar e encarar mais um dia sob sua perspectiva. Foi enjoativo.
Acordar para a vida costumava ser a pior parte de passar horas e horas com a mente inquieta na companhia serceta de uma garrafa de rum. Postergando ao máximo sua ida para cama, com pensamentos inúteis acompanhados de uma bebedeira solitária. Perceber que se dormisse, acordaria para mais um dia ordinário tinha quase um gosto desesperador. Sua vida estava se tornando uma espiral em preto e branco que nunca chegava a lugar nenhum.
Ela ariu seus olhos pela primeira vez naquele dia, mas teve de os fechar logo em seguida. A luz do sol estava muito intensa.
A brisa gostosa da manhã no mar a envolvia, coagindo a jovem parar de pensar por alguns segundos para poder captar a manhã gostosa em meio ao mar aberto cheio de boas vibrações e esperanças puras, que apenas os jovens aventureiros cheios de sonhos engolidos pelo mar feroz, e apenas eles, carregam consigo.
Contudo, manter-se concentrada em coisas boas não foi uma tarefa fácil, não quando se estava em meio aos ventos fortes da Grand Line.
Assim que abriu os olhos novamente se viu os fechando em seguida. O dia estava lindo, mas ele já havia a derrotado. As nuvens quase inexistentes na imensidão azul e o céu estavam girando descontroladamente e além disso, respirar era difícil. Desnorteada e cega pelo excesso da claridade, ela procurou pelo boné que sempre mantinha em sua cabeça. Peça característica e caricata do imponente uniforme da marinha. Ela visava furtivamente fugir da luz do sol enquanto lutava contra a vontade de vomitar.
A mente estava branco, os únicos sinais que o cérebro dela captavam eram os efeitos colaterais da última bebedeira. Ela ainda não se recordava muito bem das coisas, mas já tinha informações suficientes para averiguar que aquela ressaca que estava por vir seria a pior que experiênciaria em toda sua vida.
No mínimo, a noite passada devia ter sido bem selvagem — ao menos foi o que presumiu de primeira.
O mais sábio agora era beber novamente. Manter-se bêbada e poderia de alguma forma ajudar com a ressaca infernal.
Contudo, havia algo de errado que não se encaixava de jeito nenhum. E não, não era o fato dela estar deitada no convés de um navio em Mar aberto com uma ressaca infernal, sentindo falta de ar. Até aí, nada muito novo, provavelmente logo logo seus subordinados começariam a repreende-la por dormir do lado de fora e ela iria fingir que estava lá para ver as estrelas, tentando ao máximo inutilmente mascarar o comportamento imprudente e abuso de álcool.
Após cobrir os olhos com o chapéu que estava na cabeça, notou que aquele em suas mãos não era seu estimado boné, então largou a garrafa de rum que estava segurando desde sabe se lá quando e usou a mão para erguer o bendito estranho chapéu dentro do seu campo de visão.
Focar foi uma tortura. Todos os seus sentidos pareciam estar extremamente conscientes a respeito de cada pequena ondulação do mar contra o casco do navio e das irregularidades na madeira. Um líquido ácido ameaçava constantemente fazer o caminho contrário direto do estômago até a boca e nem levantar-se por completo era possível.
Ao menos a sensação de morte que o ato de tentar se concentrar em algo a proporcionou não durou muito. Já que não foi de um todo complicado desvendar a quem pertencia aquele chapéu laranja (um acessório que ela particularmente acreditava ser de um estranho mal gosto). O couro laranja gasto, envolto por contas grossas de marfim avermelhado com o estranhos símbolos de prata só poderiam significar uma única pessoa em toda Grand Line.
Ele era um pirata novo. Novo e jovem, tinha cerca de sua idade e um enorme potencial de causar estragos. Um jovem capitão que havia rejeitado o posto de corsário e tinha o seu cartaz de procurado espalhado por todos os lugares: Portgas D. Ace.
Mas acreditem, o mais estranho nem foi o fato de estar em posse daquele ‘item’. Foi o fato dela erguer um pouco a cabeça no convés e perceber que o próprio dono, Portgas D. Ace em carne e osso, estava logo ao seu lado. Profundamente adormecido com a cabeça recostada no peito dela e babando de um jeito nojento entre os seios expostos pelos botões abertos da camisa azul.
Certo, o que diabos significava aquilo mesmo?
Ela piscou, confusa e estranhando toda a situação. Pelo menos, olhando pelo lado bom, havia encontrado seu boné, ele estava descansando em cima da cabeça do pirata.
Após dar uma olhada, identificou que que o boné uma vez foi banco estava sujo e com uma parte da aba completamente chamuscada, mas ela não poderia se importar menos. Rapidamente bateu ele na mão para limpar a poeira e colocou na cabeça, estar sem seu boné era o mesmo que estar nua.
Passos pesados ecoaram pelo convés do navio, a frequência deles era estranha; um gato gigantesco apareceu em seu campo de visão, o animal tinha uma espécie de olhar presunçoso, um cheiro estranho e, de fato, parecia assustador. A mulher no convés nem piscou ou ousou respirar enquanto a ele a avaliava.
Pacificamente, indo contra todas suas expectativas, o animal se apoiou nas patas dianteiras e lambeu a bochecha da marinheira duas vezes, ronronando. Então se deitou confortavelmente no chão de madeira logo ao lado, com sua calda balançando preguiçosa sob o sol.
As coisas poderiam ficar ainda mais estranhas em um único dia?
Devagar, ela soltou um gemido involuntário e molhou a garganta com a bebida. Ainda estava completamente cética a respeito da atual situação em que se encontrava.
Será que existe algum código para relatar oficialmente aquela situação aos colegas de guerra? Bom, qualquer coisa era só encaixar na categoria de sequestro e reportar. Mas ao mesmo tempo... que tremenda vergonha alegar ter sido sequestrada por um bando de piratas. O que os demais iriam pensar?
De toda forma… como as coisas chegaram naquele ponto mesmo? — ela colocou o cérebro encharcado de álcool para funcionar e fez um esforço para descobrir.
Ah sim! - algo estalou em sua cabeça e ela sorriu. - Tudo começou com a sua escapulida despretensiosa para aquela pequena ilha da Grand Line. O programa do dia era fugir do trabalho por algumas horinhas, nada demais, apenas beber um pouquinho longe de tudo e todos para pensar a respeito do que diabos estava fazendo da vida. Logo após fugir do próprio navio navio utilizando a caminhada na lua e roubar o bote de um navio pirata que foi interceptado por sua equipe.
Era comum para ela escapar as vezes para lamentar-se a respeito de como ela se sentia como um log pose quebrado, que não apontava para lugar nenhum. E estava tudo bem, desde que fosse longe de tudo e todos.
Encher a cara naquele barzinho de bebida fuleira longe da grande tropa naval que comandava era seu programa preferido. Lá ela era não era uma jovem capitã da marinha, nem uma oficial prodígio com um futuro brilhante, era apenas uma jovem qualquer se embebedando enquanto podia. Sempre no mesmo bar, no meio do mais absoluto nada.
Sempre o visitava todas às vezes, apesar de viver dizendo que a bebida era horrível.
Era só mais um dia onde estava fazendo essas coisas de adulto e tudo mais. Durante um momento, lembrou-se rapidamente de sua família. O que sua vozinha faria se soubesse que ela estava fugindo do trabalho aquela hora do dia? Era de fato a vergonha da profissão. Não era merecedora do temido e respeitado nome pelo qual era conhecida. Mas... faz parte… a jovem gostava de pensar que boa parte daqueles oficiais de prestígio também não gostaram muito do trabalho que faziam.
Até então tudo estava ocorrendo em ordem, mas aí houve aquele aviso no denden-mushi! Isso, foi isso! Seu denden-mushi começou a apitar como um louco! Então o QG mais próximo começou a sinalizar sobre os piratas de Spade, os novatos que estavam chamando muita atenção por onde passavam na Grand line. O grupo que havia se tornado a mais nova obsessão de Isuka, sua antiga colega de guerra e assunto do momento nos QG's da marinha.
Eles estavam por perto, foram vistos seguindo rota a caminho daquela ilha depois de um confronto com a marinha em alto mar, onde em meio a trocas de tiros de canhão afundaram o navio do governo mundial.
Ela não estava trabalhando agora, mas como “supostamente” ainda estava cumprindo seu horário, seguiu o fluxo e terminou metida naquela situação.
Parando para relembrar, não havia sequer chegado a refletir muito profundamente a respeito do que estava fazendo. Apenas respondeu o chamado no calor do momento.
Não exatamente se importava com o trabalho, seus dias na marinha estavam ficando cada dia mais insuportáveis, executava as missões com indiferença e escapulia para algum canto sempre que era possível. Entretanto, não conseguia simplesmente ignorar e fugir para longe da responsabilidade que pusera sob os próprios ombros, um vez que havia tinha decidido por conta própria ser uma marinheira.
O capitão daqueles piratas era um peixes dos grandes surgindo em sua rede. Uma vez que capturasse o criminoso conseguiria ainda mais prestígio na instituição do governo mundial onde, apesar de ter a tenra idade, ocupava o cargo de capitã. De quebra, ainda deixaria toda a família orgulhosa e então todos ficariam felizes. Não era nada pessoal, apenas negócios.
E então… foram o quê? Dois, três dias de confronto? Ela não tinha bastante certeza dessa parte da história. Apenas digamos que o encontro dos dois usuários de frutos do diabo foi bem acalorado.
O famoso jovem capitão era bem orgulhoso, foi fácil conseguir comprar uma briga diretamente contra ele. Inclusive, pensar em como foi fácil provocar o temível Portgas D. Ace arrancou da jovem uma risada enquanto ela olhava de canto para ele deitado. Suas costas queimadas pelos raios de sol após dias e dias no convés do navio navio alto mar ainda estavam um pouco avermelhadas, fazendo com que todas aquelas pequenas manchas que ele tinha pelo corpo se destacassem ainda mais.
Ela se pegou enumerando cada uma delas, distraída do seu objetivo inicial que era se lembrar de como havia parado naquela situação. No momento, não importava mais, tudo o que em sua mente pensava era nas sardas nas codtas dele. As grandes, as pequenas, as falhadas, as escuras, todas elas.
A tarefa gradualmente foi ficando cada vez mais impossível, as sardas pequenininhas estavam a deixando perdida. A jovem utilizava a unha do indicador para traçar um caminho entre elas enquanto as contava em um murmúrio, mas logo todas as sardas começaram a se mover e ela sentiu uma terrível vertigem.
Cerrando os dentes para evitar o vômito iminente de vir naquele momento, ela puxou um pano que estava no chão logo ao lado e cobriu a boca com ele. Olhando bem, não era um trapo qualquer. Era uma camisa verde-claro, de mangas que estava com os botões abertos, faltando dois ou três. Observando o estado do capitão que estava de torço desnudo não foi tão difícil juntar dois mais dois.
Ela também percebeu estar com um pé descalço, mas não tinha a mínima ideia de onde havia ido parar o par do sapato e não possuía nenhuma pista que a ajudasse a descobrir.
Após a lição aprendida, ela deixou sua distração com as sardas de Ace de lado, fechou os olhos, bebeu mais um pouco e voltou a usar seus dois neurônios restantes para pensar.
Foi uma boa briga. A pedido de seu capitão, a tripulação dos piratas Spade não se envolveu no confronto. O plano inicial da jovem era terminar com todos eles após incapacitar a ameaça principal, pedir reforço para escolta e então voltar a beber e seguida seu dia. Contudo, o confronto não foi exatamente fácil; o seu hábito de sair por aí subestimando a tudo e a todos com certeza não era nada digno de glória. Portgas não estava ganhando fama à toa e ela descobriu da maneira mais difícil dolorida.
E por falar no pirata… A cara de Ace veio na mente dela mais uma vez. A imagem de sua reação quando ela tirou o boné branco da cabeça no meio da briga, virou ele e então balançou de um lado para o outro em sinal de rendição foi digna de se emoldurar em um quadro.
Ofegante, cansado, porém continuamente alerta, Ace se manteve exitante e em posição de ataque, assistindo-na agir despreocupadamente e transbordando de desconfiança.
— Ei, o que diabos você pensa que está fazendo? — com uma expressão séria no rosto e os punhos em chamas, Ace a questionou.
— Por acaso você não sabe o que é bandeira branca? — ela dá sua resposta afiada de forma muito tranquila, considerando que até poucos segundos atrás estavam em meio a uma luta mortal, ou quase isso.
Seu imponente casaco branco com a palavra "Justiça" bordado nas costas é jogado no chão e ela se senta sobre ele. A marinheira coloca o boné de volta no lugar, contatando a marinha através do seu denden-mushi para avisar que estava fora da perseguição ao capitão Portgas e indicando uma falsa localização que os piratas supostamente seguiram. Alegando que a partir daquele momento não estava mais encarregada o caso dos piratas Spade. - uma vergonha a sua reputação impecável diga-se de passagem.
Logo em seguida a marinheira ergueu as mãos na altura da cabeça, demonstrando de boa-fé suas intenções. Ela até tentou sorrir, mas não foi lá um ato muito charmoso, já que apenas um segundo antes havia limpado o nariz e cuspido um sangue bem grosso misturado com saliva. Ela deu o seu melhor para ser amistosa pelo menos.
Ace ergueu a sobrancelha de longe e não moveu um músculo. Ele ainda estava registrando o que estava acontecendo, podia muito bem ser algum tipo de truque, quem lhe garantia que não.
— Qual é, punho de fogo? Estamos nessa tem quanto tempo? Tô morrendo de fome. Bora dar uma trégua e filar um rango. Depois você se rende à "justiça" e eu te jogo na prisão. — desta vez ela gritou, bastante mal-humorada e apontando o dedo na cara dele.
Não tinha tempo para os conflitos internos e receios de um pirata qualquer. Estava desanimada demais para concluir a tarefa, com fome, cansada e, realmente, pensava que não valia mais apena todo o esforço para pegar um procurado. Bom, quando que isso valeu o esforço mesmo?
Se antes seu ânimo para trabalhar estava baixo, depois de toda essa confusão ele ultrapassa os níveis negativos. Por que tinha de ser sempre aquela maldita tortura todas às vezes? lutas eram divertidas e emocionantes, havia aquele senso de perigo, a adrenalina, a emoção de encontrar um oponente a altura de se superar. Só que sem senso de um propósito firme, nada daquilo fazia sentido.
— Eh? — percebendo o quão séria ela estava a respeito daquilo, o queixo do pirata caiu e ele gritou uma exclamação exaltada. Nada expressava bem a confusão que ele sentiu no momento.
Ela não devia estar mesmo falando sério, não é? Mas então por qual raio de motivos… aquele pedido de bandeira branca para um intervalo era realmente sério? - Ace exclamou mentalmente, incrédulo, dando um passo para trás.
— Já que é assim, beleza então. Mas você não vai me render à justiça. Eu que vou acabar com você, sacou, marinheira? — Ace retrucou, ainda confuso, mas levando na esportiva. Aquilo era muito incomum... mas ele não negaria que estava morrendo de fome também.
A marinheira devia ser bem louca mesmo e não ligar para nada (Ou isso, ou era ela muito esperta para tentar um plano assim. Bom, ou muito burra também. Era uma possibilidade, porque se aquilo fosse mesmo um plano, ela achava que ele iria cair em uma coisa tão suspeita?). Ace quase ficou ofendido por pensar que ela estava subestimando tanto a sua inteligência. E pensou em retirar o aceite mas a ideia não vingou.
Dentro de um hora Ace já estava completamente confortável na companhia dela enquanto procuravam o que comer e um lugar para sentar que, de preferência, não estivesse destruído por causa da briga que eles estavam tendo momentos atrás.
Quem diria que um pirata procurado e uma oficial da marinha se sentaram de frente pro fogo, conversando e comendo um animal assado que eles caçaram juntos. Descansando de uma briga e isso tarde da noite.
No mínimo incomum.
— Ei, seu pirata, você bebe? Tenho um rum ótimo comigo. É daqui da ilha mesmo. Venho aqui sempre, eles tem a melhor bebida que você pode encontrar na Grand line. — ela ofereceu a garrafa em um tom desafiador, sorrindo e olhando para o pirata com desdém enquanto bebia sem pestanejar.
— Qual pirata que se preza não bebe? Passa pro pai aqui, dona marinheira. — ele cantarola de volta, pretensioso. Ace, devido ao orgulho, incomodava-se um pouco com a ideia de dividir aquela bebida com ela devido a sua crença de partilhar apenas com companheiro, mas não era do tipo levava desaforo para casa. Assim, o pirata sorriu de volta, ajeitando o chapéu na cabeça e tomou dela a garrafa. Era mesmo forte, muito forte.
A bebida desceu queimando e envolvendo todo seu interior em um abraço caloroso e viciante, tão quente quanto as chamas de sua mera-mera no mi. A mente do pirata ficou turva e tonta, ele deu uma última mordida no pedaço de carne salgada que tinha em mãos e mandou para dentro mais três goladas secas da bebida, lambendo os lábios. Descuidadamente deixando o líquido escorrer pela beirada da boca, tendo consciência de que ela estava assistindo atenta. Ace sentiu-se vitorioso.
Meio zonzo, jogou a garrafa de volta para a dona. Limpou a boca com as costas das mãos e voltou a comer desenfreadamente.
— E não é você tem culhões? — ela elogiou, erguendo o dedo em direção a ele e dando de ombros. — Mas sinto lhe informar, pirata, eu sou bem melhor. — Então entonou a garrafa e tomou o restante da bebida de uma vez só. Terminando com uma risada bêbada.
Eles continuaram a comer, as provocações cessaram e, vez ou outra, ambos trocavam algumas palavras. Conversando cada vez mais com o passar do tempo e a medida que o álcool tomava conta da mente de ambos.
O clima estava leve e o cheiro de maresia preenchia todos os quatro cantos da ilha. Os grilos estavam cricrilando uma sinfonia tranquila. Depois de uma longa conversa fiada Ace parecia cansado, olhava as chamas crepitantes com seus olhos castanhos bem baixos. Murmurando baixinho uma antiga e arrastada canção pirata e segurando um generoso pedaço de carne. A jovem conhecia bem aquela música, e apreciava a voz do pirata que a cantava. A letra era sobre um caso de amor proibido e impossível que cruzou todo o novo mundo e terminou nas espumas de uma praia em uma ilha distante.
A marinheira soltou um suspiro. Bêbada, a jovem puxou o lenço da camisa de uniforme tentando afrouxar o nó em sua garganta. Amarrou o adorno azul em volta da perna e, após dar uma olhada bem cumprida na direção do pirata, quase um pouco tímida, ela deixou-se levar pela emoção do momento.
Baseando-se no laço de confiança que apenas dois bêbados que estão enchendo a cara juntos podem compartilhar, ela fez um pedido:
— Ei, ei, Portgas, conta pra mim uma história de pirata? — ela pediu curiosa com os olhos brilhando.
Ace parou. Apoiou as mãos no chão atrás das costas e a observou, calado.
Ela aguardou ele começar. Estava com isso na cabeça fazia muito tempo. O plano inicial, era perguntar se ele tinha alguma história legal de pirata, para só então pedir para que ele lhe contasse, mas fazer enrolação não era bem o seu forte, ainda mais enquanto estava bêbada.
— Hein? — o pirata respondeu de boca cheia, voltando toda a sua atenção em direção à marinheira.
— Uma história de alguma aventura sua, idiota. — Ela solta uma risada e explica. — Não tem muito tempo que é pirata, né? Mas você deve ter algo pra contar. — ela presume.
Conhecia seu nome tinha algum tempo, Isuka fazia questão de a cada dez palavras que saiam de sua boca onze seriam o nome de Ace seguido de diversas ameacas de prisão. Só que havia algo mais que fazia com que a marinahiera se sentisse curiosa, havia algo no fundo do olhar de Ace que emanava aquela sensação ou a impressão de um homem do mar, o sentimento de um espírito aventureiro simpático, convidativo que a fazia ter vontade de se aproximar. Era curioso e ela gostou muito.
Desde de que se encontrou com ele pela primeira vez naquela ilha, a pergunta inocentemente pairou por sua mente. "O que será que ele pode ter a contar sobre sua jornada?" - alguns piratas tinham esse ar, eles eram pessoa livres e espirituosas e sempre que os via aquele questionamento pairava por sua cabeça.
Aquile aspectos dos homens e das mulheres do mar sempre a cativou graciosamente. A forma que aqueles olhares destemidos brilhavam com esperança e ambição. O contato com esses indivíduos, poder cruzar com eles em sua jornada (e ser o ponto final da jornada de alguns deles) em seu coração, era a melhor parte de trabalhar como marinheira.
— Infelizmente é verdade que minha jornada começou a pouco tempo, mas devo ter mesmo uma ou duas histórias. — Ace admite com uma ponta de frustração na voz, ele ainda tinha muito o que conquistar e muitos a quem derrotar para ser reconhecido. Ele cruza os braços atrás da cabeça, relaxado. Em seguida aponta o dedo para ela, brincando com o poder da fruta logia:
— Eu só não sei como a vida de um pirata iria ser interessante para uma marinheira.
— Apenas para esclarecer, é capitã pra você. Não sou uma simples marinheira qualquer. — riu em um tom desafiante. Não era hora de ser soberba, mas escapuliu. Ela inconscientemente se foi em direção a ele, pousando as mãos no colo, hipnotizada com as chamas na ponta do dedo de Ace, movendo-se de um lado para o outro imitando o símbolo do infinito.
Ace soltou uma risada com a pequena brincadeira. Estalou os dedos e apagou as chamas, olhando para ela, descontraído.
A marinheira balançou a cabeça negativamente. Recompondo-se, fez um bico e cruzou os braços longe do pirata.
Olhando para ele de canto, proclamou:
— Okay, se você faz tanta questão assim de saber… essa informação é para o meu futuro relatório. Apenas me conte tudo o que tiver, eu tenho tempo de sobra. — a jovem até disfarçou um pouco do interesse, mas claro que não funcionou nadinha. Ace percebeu facilmente como seus olhos se iluminaram como os de uma criança curiosa.
— Tudo bem então, capitã. — Ele topou com hm sorriso audacioso e foi divertido. Boa parte das histórias não pareciam ser exatamente reais, mas desvendá-las para escutar o pirata contornando o assunto, ou esperar que ele mesmo se desmentisse e em seguida continuasse contando os seus relatos épicos eram bem divertidos.
Talvez fosse porque depois de 8 garrafas e meia (…ou foram nove? Não fazia diferença) ambos estivessem mais para lá do que pra cá. Então nada do que falavam era realmente algo a se levar a sério.
Ace conseguia ser ótimo contando histórias. Encenando todas as situações, gritando, fingindo-se de ferido e até falecido para dar mais realidade aos próprios relatos. Em uma das vezes ele chegou até mesmo a cair e não levantar mais (o que fez com que a marinheira entrasse em desespero e o agarasse pelos ombros as lágrimas, achando que ele realmente havia ido de Dave Back Roger). Isso, antes de notar que ele apenas estava dormindo mesmo.
Aconteceu bem mais de uma vez após isso e ela pensou que nunca iria se acostumar com aquilo, mas não conseguiu parar de rir por nenhum segundo.
— Então, lá estava eu! Tinha acabado de começar, estava sozinho na Grand Line com nada mais do que um barquinho a vela e um gargalo de garrafa quebrado, prestes a enfrentar uma caravela tripulada com três gigantes e meio!
— Três e meio? — ela perguntou espantada, afastando-se um pouco para trás quando o pirata que levantou a voz, sorrindo orgulhoso do seu feito, inclinou-se diante dela. Atenta, a marinheira bebe a bebida que está em mãos e nem mesmo pisca esperando pelo clímax que virá a seguir.
— Nah, na verdade, talvez fosse só um. — após a verdade Anticlimática, Ace dá de ombros com indiferença e coça o nariz.
— Um gigante ainda é um gigante, eles são fortes, grandes, fortes e grandes, com mãos enormes, pés grandes… — ela começa a divagar, fugindo do assunto inicial lembrando de seus pouco encontros com aquelas figuras enormes. Ace ergue um dedo e volta a chamar sua atenção, explicando:
— Bom, é possível que fosse só um cara grande, gordo e bem, beeem feio. Sinceramente, eu não lembro direito agora.
Ela começa a rir da sinceridade dele. — Deixa ver se adivinho, você também estava bêbado e em terra firme. — zombou.
— É verdade que eu tava bêbado, mas eu estava no mar, eu tenho quase cem por cento de certeza. — ele ergueu o dedo no nariz dela, defendendo-se.
— Pelo menos você estava lá. Ao que me parece, você realmente já fez um par de coisas interessantes. — achando graça, ela o encarou segurando o queixo com os punhos.
— Eu ainda estou novo, então por enquanto isso já é bom. Mas você ainda ouvirá muito o nome Portgas D. Ace por aí, capitã! Quer dizer… isso se você desistir da ideia de me trancar em Inpel down. — ele lembrou — Minha aventura está só começando.
— Olha, eu posso pensar no seu caso. — ela riu.
Assim, Ace se sentou novamente apenas para se levantar logo em seguida e então contou mais sobre suas aventuras no mar. Seus relatos marítimos eram contos repletos de um sincretismo em um ato bom demais que parecia até ensaiado.
Mesmo estando na cara que tudo não passava da recontagem de algumas histórias bem famosas por aí, e que ele não estava sendo muito sincero tudo ainda era muito gostoso de se ouvir, havia se dado bem com o pirata. Ela os escutou com os olhos brilhando, riu, emocionou-se e acrescentou diversos comentários curiosos.
Então... começou a ficar mais pessoal. Ele falou sobre cada um dos membros da tripulação; sobre como eles enfrentavam navios da marinha e embarcaram em aventuras pela Grand Line, fazendo apenas só que desse na telha.
Ace contou-lhe sobre como ganhou seus poderes de fruto do diabos e como havia passado dias preso em uma ilha deserta devido a isso. Além de como ganhou, de quebra, um grande amigo e companheiro durante esse tempo difícil. Também lhe falou sobre um passado mais simples e divertido vivido no East Blue. Suas aventuras com os irmãos juntando tesouros com os irmãos, irritando DanDan, fugindo dos punhos do amor de seu velho avô e sonhando com o futuro em que eles conquistariam os mares.
A aquela altura não se sabiam que horas eram, mas os dois tinham certeza que era tarde. E, em um instante de silêncio que surgiu após uma extensa e enérgica conversa, ambos suspiraram ao mesmo tempo, exaustos.
A jovem marinheira que encarava o fogo com o rosto apoiado nas mãos, olhou de canto para o pirata sentado ao seu lado e casualmente perguntou:
— Portgas, por que você quis ser pirata?
Pelo pouco tempo que a marinheira conheceu o pirata ela soube que ele era do tipo orgulhoso, sonhador. Que parecia esperar se destacar encontrando algum tesouro lendário, ou matando um pirata famoso. De fato, clássico.
No fundo, bem no fundo, parecia a ver um pouco mais além disso, mas ela não sabia dizer se era realmente verdade ou se aquela impressão não passava de um fruto da sua imaginação.
Ace abaixou a cabeça e olhou para ela de volta fazendo um bico. Assim ambos se encararam por alguns segundos, enquanto o pirata pensava a respeito de como responder aquela pergunta. Apoiando a mão que segurava uma garrafa de vidro em cima do joelho dobrado, Ace inclinou-se para o lado da jovem colocando a não em forma de concha ao lado dos lábios e sussurrou:
— Vou te falar, mas é segredo tá?
— Tá, tá. Adoro um segredo. Pode confiar que sou um túmulo. — ela acenou, fazendo um zíper em volta da boca, super séria. Sussurrando aquelas palavras em resposta, esperando ansiosa pela grande revelação.
Ace abre um sorriso presunçoso e declara:
— Quero a cabeça do barba branca! Assim, uma vez superando o inimigo do Gol D. Roger eu vou ser maior do que o rei dos piratas! — Ace afirmou seu sonho mais louco alegremente, olhando para a marinheira com confiança.
Ela para, pisca repetidamente, inclina a cabeça um pouco para a direita e encara o pirata com atenção, processando a informação expressa com tanta confiança por Potgas.
A jovem enfim decide que o mais sensato a se fazer naquela situação é explodir em risos até a barriga doer. Não é que ele fosse fraco, mas era do barba branca que Ace estava falando. O fodendo barba branca. Ace era mesmo um cara engraçado e muito bêbado também, para sair falando uma coisa dessas.
Era hilário ouvir alguém falando que iria arrancar a cabeça do velho Edward Newgate tal como se dissesse que iria matar um fulano qualquer. Nem seus superiores mais respeitados da instituição do governo mundial se atreveriam a declarar de forma tão banal um objetivo tão absurdo. A imprudência do jovem era admirável e o tamanho dos seus sonhos realmente invejável. Ela suspirou enquanto pensava, admirando o pirata sob a luz das estrelas.
— Você vai morrer se peitar um Yonkou. Que coisa de doido! Teve essa ideia sozinho ou te ajudaram a pensar nisso? Sei que tem muito masoquista por aí, mas você passou do ponto um tiquinho, camarada. — ela zombou, mas pelo menos ela admirava a confiança que ele tinha em si mesmo.
— Não me agoura! — Ace deu um empurrão nela com o ombro, envergonhado e bravo. Coçou o nariz sem graças e então pensou em uma forma de desconversar. Assim, desviando do insulto bêbado que recebeu.
Depois de acalmar seu ataque de risos ela sorriu largo, encarou Ace com uma expressão sonhadora e claramente bêbada, declarou:
— Se bem que... se for você, acho que talvez tenha uma chance, uma bem pequena. Só me promete que se encontar com o velho bigodudo, você vai me contar tudo sobre. — ela sorriu despreocupadamente, empurrando sua garrafa de rum em direção a ele para um brinde que firmaria aquela promessa.
Ace não exitou em bater a garrafa dele em direção a dela. Era muito gostoso encontrar alguém que acreditasse em sua capacidade de alcansar seus desejos mais profundos. Ainda mais que soasse tão sincera assim. O pirata sentiu-se feliz. — Nessa mesma ilha, nesse mesmo lugar, com essa mesma bebida. — Ace marcou e ela assentiu, sorrindo. Então ambos brindaram e beberam.
— Agora, falando sério, — ele cruzou as mãos atrás da cabeça e pareceu relaxado, bebendo um bocado e aumentando o tom da voz para se esclarecer de maneira confiante:
— Eu apenas decidi ser pirata por que eu quis. Precisa de motivo melhor? Foi a vida que eu escolhi.
— Sei, sei. Me engana que eu gosto. — a marinheira nem mesmo piscou, acenando para ele, crente que Portgas mentia que nem sentia.
— Tá bom, mas e você? — ele quis saber e virou o jogo.
A marinheira fez uma careta e olhou para o pirata, ambos voltaram a se encarar como anteriormente, agora mais de perto, a ponto das abas dos chapéus tocarem uma na outra, um toque tímido que foi chegando devagar e os assustou ao encostar.
— Por que quis ser da marinha? — Ace questionou novamente, agora baixinho e olhando na direção oposta da dela. Esperando uma resposta que envolvesse esperanças heróicas, cheias do famigerado sonho da justiça ideal.
De certa forma era até meio fofo. Ela parecia ser meio desse tipo... ou quem sabe, para homenagear um herói que marcou sua infância, assim como aquela marinheira dos cabelos de fogo que vivia na cola do seu bando.
Ela cerrou o cenho, verdadeiramente pensando em como responder aquela pergunta, mas ao encarar aquela questão chegou à conclusão de que não sabia respondê-la e a nova descoberta a deixou assustada. Foi como se um alçapão houvesse sido aberto sob seus pés, levando-na para dentro de um buraco escuro e sem fundo.
— Eu… — ela desviou os olhos, propondo-se a encarar o resto do fogo que ia se esvaindo.
Pensando bem, aquela foi a primeira vez em toda sua vida que a questionaram algo do tipo, o que era até engraçado, como que ela mesma não havia feito a mesma pergunta para si mesma?
O mais impressionante para a marinheira era como sua mente estava completamente em branco, procurando loucamente por uma resposta apropriada, mesmo após perceber que não sabia porque havia escolhido aquela vida que a fazia mais infeliz do que qualquer outra coisa.
— Eu… eu não sei?… — sua resposta à pergunta do novo colega soou mais como uma pergunta que ela fazia para si mesma. — Eu nunca pensei sobre isso. Nasci e fui criada dentro da ilha de Marineford, acho que nunca nem cheguei a pensar em outras opções. Quer dizer… o que mais eu poderia fazer, né? — ela divagou, longínqua. Não era segredo que não gostava muito do trabalho, agora muito menos do que no início, mas não esperava chegar naquele ponto. Parando para pensar, não fazia muito sentido mesmo.
— E eu lá vou saber? A vida é sua, não minha. — Ace a respondeu com indiferença, soltando um bocejo antes de dar uma olhada em como ela estava, intrigado. — Mas sério? Nunca pensou em fazer mais nada de diferente? Cuidar de um bar, trabalhar com alguma coisa? Eles devem precisar de quem trabalha fora da marinha dentro daquela base monstruosa, né?
A marinheira estava silenciosa, mexendo nas brasas do fogo com um gravetinho, pensando.
— Dá um tempo, se eu tô falando que não. — ela inflou as bochechas, irritada. Então suavizou a expressão e deu de ombros. — Sabe, apenas me pareceu natural me tornar aprendiz também e ir pra marinha igual todo mundo. Sempre me falaram que eu tinha talento pra isso. Além disso, todos na minha família são marinheiros, bom, todos mesmo o tio Bruno. Mas ninguém fala dele mesmo. Cresci vendo, ouvindo e até mesmo respirando a marinha. — ela deu sua justificativa com sinceridade, ameaçando o pirata com o graveto em chamas, irritada por ele interromper a sua linha de pensamentos.
Ace fechou o punho em volta das chamas do graveto e se irritou com ela de volta.
— Por que ficou brava comigo do nada? Maluca.
— Eu não tô brava. E o maluco é você! — ela agarrou a gola aberta da camisa dele.
— Eu não. — em resposta, Ace gritou de volta e segurou a gola da camisa azul que a marinhiera usava.
— Você sim.
— Eu não.
— Você sim.
— Eu não! — com as testas coladas e soltando fumaça pelos ouvidos, Ace parou por um momento, meio confuso.
— Ei, ei. Espera-se um segundo… do que a gente tava falando mesmo? — o pirata questiona, olhando no fundo dos olhos da marinheir. Percebendo o sentimento de raiva se esvair das janelas brilhantes e dar lugar a dúvida.
O pirata e a marinheira abrem a boca ao mesmo tempo, para falar, mas permanecem em um momento de silêncio, só para ter certeza de qual foi o motivo da discussão mesmo, mas não conseguem lembrar. No final, a Capitã da de ombros e apenas responde:
— Sei lá.
E com tudo aquilo parecendo uma perda de tempo os dois se soltam e caem na risada, indo logo beber um pouco mais. Parece o mais natural a se fazer, em seguida, voltam a se sentar no chão lado a lado.
— Ah! Lembrei! — Ace exclama. Bate o punho na mão na aberta e vira para o lado, procurando olhar para a marinheira. — Sabe, o meu velho… ele é um oficial da marinha, um desses fodões, sabe?
— Seu velho… tipo seu pai? — ela imagina um velho que se parece com o homem ao seu lado, inconscientemente levando o assunto para outro lado. — Se é assim eu devo conhecê-lo… Quem é? Não é querendo me gabar, mas eu conheço um monte desses figurões. O almirante de frota, Sengoku me adora.
— Não, credo. Não. — Ace balança a cabeça de um lado para o outro, negando veementemente e a interrompe. — Tá mais pra… tipo meu avô ou algo assim? Mas bem mais ou menos. Ele me criou quando era criança e depois me jogou com uns bandidos por aí. — Ace está incerto.
O pirata não sabe o que parece pior, o fato de ser filho do maior criminoso do mundo ou pensar que o velho Garp poderia ser seu pai (ou avô) biológico. Todas as possibilidades eram igualmente terríveis.
Depois de se perder na conversa mais uma vez, ele encara a marinheira de canto e continua o assunto:
— Bom, ele vivia brigando comigo e com meu irmão pra gente entrar na marinha e nem por isso eu entrei. Sempre quis ser pirata. Afinal, a vida é minha, quem decide como viver ela sou eu. Vou atrás daquilo que acredito que seja certo e o que eu quero. Eu não sei por qual motivo nasci, mas acho que vivendo minha vida uma hora eu descubro isso. Apenas procuro não ter arrependimentos.
— Uau. Tem um criminoso procurado me passando sabão e dando conselhos de vida. Devo ter chegado no fundo do poço mesmo. — ela zombou da própria situação com um certo amargor na língua. — Se bem que eu nunca pensei sobre isso... e eu também nem sei o que quero. Na verdade, acho que nunca nem tentei descobrir. Então talvez você tenha esse direito mesmo.
— Vai fazendo coisas que gosta, uma hora você descobre. — ele sugeriu. — Além do mais, de onde eu venho costumam dizer que: pra quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve.
— Foi assim pra você? — a marinheira ergue uma sobrancelha, curiosa.
— Claro que não. Eu sempre tive um objetivo bem claro.
— Oh! Valeu. — Ela cruzou o s braços e soltou um muxoxo fininho, chateada. Ficou em silêncio e pôs-se a pensar um pouco.
— Vai me dizer que você não sabe do que gosta? — Ele olhou para ela com desconfiança.
— Eu... eu não sei. Mas você me olhando assim também não me ajuda a pensar, sabia? — ela explode, bufando. Deita no chão com os braços esticados e, erguendo os pés para o alto, põe-se a olhar para o céu. Estalando a língua no céu da boca e imitando o barulho dos ponteiros de um relógio, decidindo não pensar em nada difícil.
— Olha, eu gosto muito de beber, mas acho que não conta.
Ace deita ao lado dela no chão, rindo. Os dois olham para o céu estrelado por alguns segundos, em silêncio. Então o pirata a chama:
— Ei, tem algo que tá na minha cabeça faz um tempinho. Não quero te ofender nem nada, mas você nunca pensou em ser, sei lá? Pirata? — Ace pergunta de mansinho, como quem não quer nada. Então ela vira o pescoço bruscamente em direção a ele e os dois se encaram. Ela consegue ver nos olhos dele que aquele questionamento vem de uma dúvida sincera. Só a ideia fazia seu estômago reviraram em ansiedade e as mãos suarem.
Ele não podia nem fazer um quatro sem cair de bunda, mas havia percebido como os olhos dela estavam brilhantes quando a marinheira escutou as meias verdades sobre suas aventuras. Ou até mesmo como ela parecia animada falando a respeito dos grandiosos piratas aventureiros com quem havia tido a oportunidade de conversar dentro da prisão de maior segurança do governo nacional… dos com quem teve oportunidade de brigar, ou dos quem era fã.
— Pirata? Eu? — ela aponta para si mesma com o polegar, encarando o moço com incredulidade. Pareceu uma piada. Entretanto, o pirata procurado continua:
— É. Você. Você parecia tão interessada nessa vida bandida. E eu acho que, se me permite dizer, pelo jeito que você fala, nem parece que você gosta tanto assim da marinha mesmo, então não vai fazer diferença, né? — seu ponto de vista é simplista. — O que ainda está mantendo você aqui, além da responsabilidade que essa sua função põe sobre você? Até onde eu vejo, você não é uma das marinheiras mais entusiasmadas que já conheci. — ele dá de ombros. Em sua cabeça fazia pleno sentido. — Não é todo marinheiro que para uma captura para chamar um pirata pra beber.
Ela olha bem fundo nos olhos dele, sentindo a sinceridade do seu ponto de vista e sente-se derrotada. Seus argumentos foram instigantes e fazem com que a marinheira reflita por um breve momento enquanto bebe.
— Você não está totalmente errado, eu não exatamente adorooooo, adoro, amo de coração, entende? Os marinheiros não são bem os mocinhos da história. Eu não sou idiota para acreditar que toda essa propaganda de justiça seja verdadeira e sincera e também não sou burra para achar que os piratas são heróis. Mas pensa, ser a única mancha negra em meio a gerações e mais gerações de marinheiros? Acho que todos ficaram meio desapontados. — é nisso em que primeiro pensa.
— E o tio Bruno? — Ace questiona, pois se bem lembrava, ela havia comentado que esse tio não era marinheiro.
— Primeiro, não falamos do tio Bruno. E isso já tem mais de 20 anos. Ele é da época dos meus pais.
— Credo, que família rancorosa. — ele apontou desapontado, questionando como ela sequer sabia do tal tio Bruno se ninguém falava dele. Mas isso era assunto para outra conversa de bêbado. — Mas que você não gosta e dá pra ver, heim. — Ace aponta tomando a bebida dela e engolindo.
— Eu apenas não queria ser uma grande decepção. Prefiro deixar o cargo de desgosto da família sendo ocupado pelo meu tio. — Ela desconversa. Ace a observa desapontado e pensa que não vai mais insistir no assunto. Ela já havia respondido. Uma pena que o sentimento acabasse se tornando grilhões dela, família não deveria ser assim, não família de verdade. Seu semblante se torna triste e o pirata lembra do irmão mais novo deixado no east blue.
— Como é sua família, Portgas? — ela questiona para fugir do clima de enterro, lembrando que ele havia mencionado sobre o irmão e um cara que ele disse ser o "velho dele".
Ace olha para o horizonte e sorri. — Tenho um irmão da mesma idade, mas ele faleceu muito jovem. E um mais novo, mas não é de sangue. Sempre achei que ele fosse um barulhento, pé no saco. Mas sabe que eu sinto falta dele? — e riu. — Inclusive, era nele em quem pensava agora. Te falei deles antes do Luffy, lembra?
Ela sorri assentindo, recordando as histórias de infância que ele havia contado. A ternura com que ele fala do irmão está muito mais do que perceptível e a marinheira não deixa de pensar em como, apesar de não serem parentes de sangue, aqueles dois tem sorte de ser a família um do outro.
— Entendo o sentimento.
— Capitã, por que não se tornou uma pirata? Aí você poderia viver as próprias aventuras ao invés de ficar perguntando para os outros por suas histórias. — Ace quebrou o silêncio que surgiu, havia dito a si mesmo que não voltaria no assunto, mas quando percebeu já havia feito a pergunta. A dúvida se impregnara em sua mente de um jeito indescritível, ele tinha que acabar aquele assunto.
— Se não quisesse contar, não contava. — a jovem revira os olhos, colocando a mão no rosto do pirata e vira ele para o lado, ao mesmo tempo que gira a cabeça para o lado oposto. — Essa conversa está ficando fora de controle, Portgas. Eita! Tu é bem quente. — ela adiciona com espanto. Apertando as bochechas dele com ambas as mãos.
— Qual é? — Ace agarra o pulso dela e puxa para baixo, impedindo que ela o sufocasse. E fica surpreso por a encontrar com um semblante sério.
Mordendo a unha do polegar, a marinheira olha diretamente para o pirata e põe-se a murmurar:
— Mas será? isso não seria maldade com toda minha família? Eles sempre acreditaram tanto no meu potencial como marinheira... Minha vozinha iria chorar horrores, garanto.
Entretanto, Ace a interrompe antes que ela completasse seu raciocínio, pedindo desculpas:
— Por acaso esse é um assunto que eu não devo tocar? Tudo bem se não quiser por sua vozinha no meio. — ele olha para ela de canto com cuidado, ela parecia prestes a chorar e tudo o que ele menos queria no momento era uma bêbada chorosa em seu pé, ele poderia acabar chorando também.
O pirata espera um sinal para que pudesse prosseguir. Pensando com cuidado, na medida do que seu raciocínio bêbado permite, nas palavras que dirá seguir.
— Você é sua própria pessoa... uma mulher totalmente crescida que merece ser livre das correntes que outros colocaram sobre suas costas, sabe? Não precisa de tudo isso, apenas seja quem você quer ser e faça o que quiser fazer. É simples. — ele não era ninguém para dar conselhos e se intrometer na vida dos outros, mas já estava bêbado demais para pensar muito em certas coisas. Provavelmente, nunca esteve tão bêbado assim antes, acompanhar aquela marinheira era cilada, ela era muito boa de copo. Então, se deixassem ele iria falar mesmo e falar muito.
— Não se preocupe, falar disso não me incomoda. — ela acena com calma. Ace era bem educado para um pirata, aquilo era refrescante.
Suas últimas palavras fizeram com que a marinheira se sentisse envergonhada e ao mesmo tempo, foram estranhamente reconfortantes. O fato a deixou sem nada para dizer de volta, encarando o solo até que pensasse em algo para redirecionar o assunto.
— Pra falar a verdade, minha vozinha só iria chorar por eu ser um desgosto à família mesmo. Igual ela fez quando descobriu que meu tio Bruno fugiu com uma Kuja para os cafundós do East Blue e olha que ele nem era marinheiro de verdade ainda, estava em treinamento. — ela comentou exasperada, procurando sumir com o silêncio que se formou logo em seguida, enquanto ainda processava as palavras gentis do pirata.
— Nossa. As Kuja não são aquelas piratas que detestam homens? — Ace questionou, incrédulo.
— São sim, mas elas não são más, só meio misândricas, mas má não. Se você não for um homem elas vão te tratar bem, já dei uma parada lá na ilha delas uma vez. Nem todo pirata é mal. — ela contou e ouviu Ace murmurar "sortuda" com uma carranca na cara. Ela apenas riu e continuou falando: — Sonhe com a ilha das mulheres até o dia de sua morte, pirata. — ela riu dele. E continuou:
— Bom voltando no meu tio… para você ver como essas coisas do coração são bem doidas. Portgas, você tinha que ver, foi um escândalo enorme. Ninguém da família fala no nome dele até hoje e isso já tem uns vinte anos. — ela deu risada, fofocando. — O tio teve até uma filinha, quando eu andar pelo East Blue vou visitar eles. Ela já deve ter a minha idade hoje. Tenho muita vontade de os conhecer. — ela divagou sobre seus planos.
Ace acha um pouco de graça daquela dinâmica. Com aquilo dito, confirmou o que havia pensado anteriormente sobre a família dela, ele chega a sentir-se um pouco deprimido por tudo.
— Mas sabe, os piratas não deviam ser os caras maus? Pelo menos eu nunca ouvi falar que um pirata que fosse um herói bonzinho. — ele brincou e arrancou uma risada espirituosa da marinheira.
— Você tem um bom ponto. — ela sorriu, mostrando-se mais confiante depois de ouvir as palavras dele e franze o cenho pensando no último argumento do pirata.
— Se vocês não forem maus, nós da marinha não existiríamos. Mas ah, pera! Tem um sim! O Gol D. Roger! De certo ponto de vista, o cara foi um herói para toda uma era. Criminoso e escória para muitos, claro. Mas a jornada de aventura dele serviu de inspiração. Minha vozinha até trocou uns tiros com ele mais de uma vez e inclusive se juntou com ele para derrotar o bando dos poratas Rocks. Ela me contou. — A marinheira se gabou.
— Eu não gosto desse cara. E você veio de Marineford mesmo, tem certeza? Porque eu tenho certeza que ninguém pensa nele como um herói. — Ace faz careta estalando a língua e se deita no chão de braços abertos. Ele tinha seus motivos para não gostar do rei dos piratas, uns bem plausíveis, inclusive.
O assunto morre, mas a marinheira parece estar animada desta vez, ela espera um longo momento e engatinha para o lado do pirata e senta no cascalho fresco.
— Ei, Portgas, vem cá. — ela assustou cautelosa, acenando para ele.
— Fala. — Ace ergue o tronco para poder ver ela e espera meio curioso pela pergunta.
— Nós meio que somos colegas agora, né?
— Parceiros, irmãos. Isso até você voltar a querer ir atrás da minha cabeça de novo. — ele sorri, caloroso, levantando e lembrando de reunir suas coisas para ir embora. Havia recordado da tripulação que estava no navio enquanto eles estavam descansando da briga, Deuce mesmo iria ficar uma fera quando ele voltasse.
Ace observou a marinheira sorrir de volta para ele e gostou, havia feito uma boa amizade naquela noite, quem diria?
Ambos podiam viver realidades completamente opostas e terem passado por situações bem diferentes, mas tinham conflitos familiares de certa forma. Ele simpatizou, esperando que ambos pudessem viver as próprias aventuras e superar tudo isso, de preferência, longe da família.
O pirata se prepara então para a despedida.
— Ossos do ofício. — ela dá de ombros, indiferente. — Mas são águas passadas. Prometo. — a marinheira ergue o dedo mindinho. — Gostei disso de parceiros. Você é um cara muito legal. Eu estava pensando… se eu largasse a marinha você me aceitaria no seu bando? — ela pergunta cheia de curiosidade.
— Você mudou de ideia muito rápido! — Ace aponta para ela boquiaberto e pasmo. Onde estava a marinheira indecisa e com medo de decepcionar a vozinha de minutos atrás?
— Acontece. — na verdade não. Que pessoa em posse de suas faculdades mentais decide simplesmente confiar e amarrar seu futuro a um completo estranho e supostamente um inimigo? Pois é, ninguém. Talvez houvesse bebendo demais naquela noite, a ponto de não estar em seu sentido mais apurado.
— Sua vozinha não iria chorar horrores?
— Sim, mas ela supera a decepção. A velha é dura na queda. Tá na ativa da marinha até hoje.
O pirata para com os olhos esbugalhados, bastante surpreso com o pedido. Tá legal que ele havia sugerido, mas não esperava que ela fosse mudar de ideia tão rápido, nem que fosse pedir para se juntar logo ao bando dele.
De certa forma, Ace gostou daquela decisão, não mentiria. Ele admirou profundamente toda a coragem que a marinheira demonstrou, sua atitude e a força monstruosa. O pirata realmente só não estava tendo tanta fé nela. Pessoas indecisas e sem forças para mudar o próprio destino são meio lamentáveis, e disso ele sabia bem.
Ace senta de volta no chão, jogando a mochila verde de lado com um largo sorriso aberto. Ele pega a garrafa de bebida que havia sido deixada jogada e toma um bocado, jogando o chapéu para trás, para poder coçar a nuca enquanto pensa. Deixando a marinheira ansiosa por sua resposta.
Então ele finalmente abre um largo sorriso e dá uma batidinha nas costas dela, cumprimentando a moça, descontraído. Entrelaçando o dedo mindinho ao dela que esperava ansioso.
— Até que não é uma má ideia, hein, tu até que é gente boa, capitã. Saiba que quando você quiser vir, os piratas de Spade estarão com os braços abertos para você. — ele inclina sua bebia em direção a ela, para que pudessem compartilhar o momento.
— Mesmo? valeu. — ela sorri de volta, parecendo bem feliz. Toma a garrafa das mãos dele sem aviso e termina de beber de uma só vez e a levanta. — Um brinde aos novos caminhos! — e ele a acompanha, pegando outra garrafa e bebe tudo também, bastante entusiasmado naquilo que seria uma definitiva saideira. — Um brinde! — Ace declara.
Mas em seguida, ela faz algo inesperado. A capitã puxa o dendenmushi que estava guardado no bolso e acena para o pirata ao seu lado, indicando que ele chegasse mais perto e desta forma, espera para ser atendida. Portgas, ao seu lado assiste a tudo atentamente, curioso com o que ela estava fazendo. O caracol toca por um longo momento, até alguém atender do outro lado da linha.
— Alô, oi. Aqui é a Capitã [Nome]. Estou ligando para dar atualizações novas sobre meu encontro com o novato procurado. — Então fez uma pausa para escutar. — Como sabem, dias atrás, separada de minha tripulação, encontrei com Portgas D. Ace e os piratas de Spade no sul da Grand Line e eu venho dar o meu último informe oficial a respeito. — mais uma pausa, mas dessa vez mais curta que a anterior. — Tô deserdando a marinha. Sim, não, não, exatamente. Não. Você não escutou errado. Tô caindo fora.
— Ei, o que você pensa que está fazendo? — bêbado, Ace grudou no ombro dela, rindo. Sussurrando suas palavras de surpresa em um tom consideravelmente alto bem no pé do ouvido da moça, achando tudo aquilo um absurdo sem tamanho e engraçado. Ele pensou que fosse alguma brincadeira, mas pelos barulhos que escutava vindos do denden mushi dificilmente seria algo do tipo.
A marinheira desertora empurrou o pirata no chão com a mão desocupada e riu de volta, erguendo o denden mushi alto para que o pirata não alcançasse.
— Estou desertando, ué. — ela respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Ace a cortou, dando risada do quão sério ela estava a respeito da decisão ridícula.
— Tem certeza? Você está bêbada. — ele apontou, fazendo uma ótima observação.
— Estou, mas são nesses momentos que você tem as melhores ideias! Eu nunca estive mais lúcida, Portgas.
Tendo dito isso, ela voltou sua atenção para o caracol e voltou a falar com o correspondente do outro lado da linha:
— Ainda está na linha? Avise para meus superiores que a partir de hoje sou uma pirata e conquistarei todo o novo mundo sob as ordens de Portgas D. Ace, capitão dos piratas de Spade e não tentem me fazer mudar de ideia. Fala pro velho Sengoku que eu vou ter que ficar devendo as bolachas de arroz dele. — ela faz uma pequena pausa para ouvir o que o outro lado tem a dizer, então volta afirmando: — Não, não estou em perigo, muito menos sendo coagida pela tripulação. É livre e espontânea vontade. Eu cansei de vocês.
Então, fez uma longa pausa, parecia irritada enquanto escutava o que a pessoa para quem ligou havia a dizer a respeito disso. Ace assistiu de perto, se esforçando para espiar toda a conversa, segurando a risada daquela situação surreal e tentando falar com a marinheira ao mesmo tempo em que ela estava na ligação. O que acabou resultando em uma grande bagunça.
— É claro que eu tô falando sério, por que não estaria? E nem vem me falar que eu tô bêbada, okay? Eu sei bem que estou. — ela confirma sua escolha para o correspondente da marinha, mantendo-se firme com a decisão tomada. — Diga à minha família e aos meus subordinados que sinto muito, bom, na verdade não, mais ou menos. Na verdade, diga vou sentir saudades. Por último, vá se foder Vice-Almirante Deloai. Eu nunca gostei de você mesmo. Babaca.
Ela desliga o dendenmushi, mas logo em seguida ele volta a tocar e tocar.
A ex marinheira olha para Ace de olhos arregalados, pálida como se estivesse acabado de ver um fantasma, parecendo tomar noção do peso de sau ação. O pirata encarou em silêncio, não conseguindo mais rir, sem saber o que falar na hora. Ambos chocados com o que havia acabado de acontecer
— Eu fiz mesmo isso? — ela perguntou para Portgas.
— Fez sim. — o pirata assentiu com cuidado.
— EU FIZ MESMO ISSO! — ela gritou dando um abraço nele de surpresa, jogando o pirata no chão, em êxtase pelo resultado do seu ato de coragem.
Logo em seguida, atingida pelo peso das ações, ela sentou em cima do peito de Ace e colocou a mão na cabeça, chocada.
— Eu fiz mesmo isso… Eu fiz! Eu mandei o Deloai se foder! — Seu humor mudou rapidamente e logo estava alegre de novo. Levantou em um pulo, virou o boné branco para trás e tirou a blusa branca de manga, amassando o uniforme branco meio sujo e em seguida o jogando na fogueira. Abriu outra garrafa de cachaça e bebeu um bocado antes de jogar o resto para alimentar o fogo.
— O que você tá fazendo?! — Ace agarrou o braço dela, antes que a jovem se queimasse com o fogo que aumentou de uma vez.
— Qual é? Você pensou que eu estava brincando, Portgas? Ou melhor... capitão Ace!
Ele tomou alguns segundo necessários para digerir os últimos acontecimentos e choramingou, vendo a última garrafa indo embora.
— Você podia ter dado pra mim! — ele reclamou, observando o fogo aumentar gradualmente. Agachando ao lado da desertora.
— Desculpa. Acho que tem mais um restinho — A mulher se levanta e olha com cuidado para o fundo da garrafa, tentando não derramar o que ainda estivesse lá e quando confirma. Ela a vira a garrafa de ponta cabeça despeja o resto dentro da boca de Ace, que abre bem os lábios e estica a língua para fora da boca, dando seu melhor para não deixar que nem uma gota fosse desperdiçada. (O que, infelizmente, não tem uma taxa de sucesso muito alta, já que ele termina com álcool pingando em seu pescoço e parte do rosto).
Ace termina de queimar o casaco, jogando mais fogo na pequena fogueira.
— Acho que eu tenho que te dar Boas-vindas aos piratas de Spade ou algo assim agora. Nós temos que celebrar! — o jovem pirata começa meio indiferente e se torna muito animado durante a declaração final. Chamando a atenção dela que estava presa em seu ex uniforme branco virando cinzas.
A jovem olha para o pirata, ele usa a ponta do dedo para erguer o seu chapéu de cima dos olhos, que inclusive estava parcialmente pegando fogo também. É, ela tem de admitir para si mesma que aquilo tem sim um certo estilo e sorri para ele, agradecendo.
— Acho que isso dá uma comemoração mesmo. O bar daqui ainda tá aberto. Dá pra gente comprar umas bebidas, levar pro navio e vazar antes que mais alguém da marinha pra essa ilha. — Sugeriu.
— Boa ideia.
E que boa ideia, heim. Ela conseguia se lembrar bem do choque da tripulação quando a inimiga entrou no navio segurando várias garrafas de rum ao lado do próprio capitão logo atrás carregando bebida e rindo. Anunciando a todos que a tripulação tinha uma nova companheira.
Após isso, a noite foi extremamente divertida. Cheia de comemorações, comidas gostosas, cantoria e bebida para acompanhar. Lógico que eles tiveram de explicar o que havia acontecido, e com isso, a marinhaira foi simplista. Contou a todos que havia feito o pedido e o capitão acatado, Ace apenas confirmou a história, acrescentando que ele havia a visto de perto desertar do posto bem na sua frente e como tinha mandado um Vice-Almirante se foder.
Foi uma história interessante pelo que ela se lembrava, mas não muito crível.
A moça não tinha a mínima ideia de onde estava seu dendenmushi, mas tinha certeza que a essa altura ele estava tocando como louco, o pobre caracol. Era meio engraçado pensar na forma como havia lutado tanto para construir tudo o que tinha na vida, sua reputação na marinha, seu nome, sua posição, a boa relação cultivada com todos na própria família... tudo para abdicar em poucas horas de uma noite qualquer.
Quem diria que a filha exemplar, a mesma que havia acumulado grandes feitos, tornando-se a mais jovem na família a alcançar o posto de capitã. Logo quem era a promessa de trazer o posto de Almirante para a família de marinheiroa novamente e que era detestada por majoritariamente todos os primos, pois sempre era usada como um exemplo, tinha desaparecido por dias e então simplesmente ligado completamente bêbada, dizendo que estava se juntando à uma tripulação pirata.
E como se não fosse suficiente, ainda faltou com respeito a um superior. Anunciando assim, o início de sua vida como criminosa. Vergonhoso era eufemismo, bem no mínimo, mínimo mesmo.
Quem diria que havia trabalhado tanto e gastado tantas energias em prol daquela vida, de corresponder às expectativas que sua família, seus subordinados e superiores tinham para com ela, apenas para jogar fora em uma única noite de bebedeira com um completo estranho. Realmente engraçado mesmo.
Definitivamente deveria começar a maneirar pra ontem na quantidade de álcool que consumia.
Ela encarou as velas abertas no mastro, então um dos piratas passando pelo convés, sorriu para ela, voltando a atenção para moça ao notar que a nova integrante estava acordada.
— Bom dia, Marine. — Deuce acenou animado. Ela acenou de volta com um sorriso amarelo. Eles a chamam assim agora, tudo por causa do boné que ela insistia em manter na cabeça, mesmo após ter abdicado do posto e queimando o uniforme.
Merda. Não, não foi engraçado nada, foi assustador  assustador pra caralho (mas só um pouco engraçado, de um jeito meio irônico). A incerteza que aquele momento de autoconsciência a proporcionou foi desesperadora. 
Mas... O mais estranho mesmo, era que mesmo diante de toda essa situação e desse misto de sentimentos conflituosos ela estava (apesar de toda a ressaca, ânsia de vômito, vertigem, lambidas daquele gato enorme e a baba do capitão escorrendo até embaixo das suas costas) incrivelmente feliz como nunca estivera em anos. A jovem encontrava-se completamente satisfeita pela primeira vez na vida com uma decisão que havia tomado. Mesmo sem ter ideia do que pretendia com aquele passo no escuro.
 Como diabos era possível ficar daquele jeito? Sentia-se mais viva e realmente no controle da própria vida, de alguma forma liberta. Em anos, aquela a primeira vez que fez algo que realmente queria fazer e não podia sentir-se melhor. A sensação era de fato ótima.
Seu coração batia angustiado, mas ao mesmo tempo ela também sentia aquele friozinho gostoso na barriga. Estava longe de casa e da marinha. O cheiro da salmoura e o sol das ondas parecia o mesmo, mas seu coração batia com leveza, era como se um peso houvesse sido retirado das suas costas e agora ela fosse livre, finalmente. Encontrava-se ansiosa pelo caminho desconhecido à sua frente, louca para desbravar as novas terras com todas as suas forças. Parecia ser um sonho, pura maluquice. Talvez até descobrisse algo que gostasse mais do que tudo, ela estava animada.
Olhando de canto para Ace, a nova pirata sorriu satisfeita, foi grata por seu encontro com aquele homem e decidiu que seguiria seu espírito livre até os confins do oceano, pois havia encontrado nele um bom amigo.
Ela afagou os cabelos do pirata de um jeito terno, silenciosamente. Percorrendo a palma da mão pela extensão das costas do dele até a base e então subindo pelo mesmo caminho sinuoso com a ponta dos dedos. Parando na nuca, deu um tapinha na cabeça dele (o que não foi suficiente nem para fazer cócegas no pirata, ou chegar a perturbar seu sono).
Imprudentemente, decidiu pegar o resto da bebida e derramar na cara de Ace sem cerimônias. Já estava cansada de servir como travesseiro para ele, dormente, além de também estar completamente faminta. Precisava dar uma volta e ir atrás de algo para comer logo ou então daria um ataque bem ali mesmo.
Ace acordou em um pulo, tossindo e com os olhos ardendo. Ele se ergueu de joelhos sobre ela, apoiando uma das mãos ao lado da cabeça dela, enquanto usava a outra para limpar o rosto. 
— Mais o que você está fazendo? — ele ergueu a voz meio rouca devido ao fato de que havia acabado de acordar, fazendo uma careta mal-humorada, enquanto era atingido por uma dor de cabeça infernal que nem sequer esperou que ele acordasse apropriadamente para se manifestar.
Ela se encolheu, juntando os braços sob o peito em defensiva, movendo-se por reflexo e olhando nos olhos dele, enquanto Ace a encarava de olhos esbugalhados e lábios repuxados para baixo, afinal, por que eles estavam juntos daquela forma de manhã mesmo? Foi um momento estranho.
Sua cabeça voltou a girar, mas a ex-marinheira manteve a compostura. Relaxou no convés apoiando a cabeça em um dos braços, em seguida deu um aceno para Ace. Piscando brincalhona, enquanto pousa a ponta do dedo no meio da clavícula dele, despreocupadamente percorrendo em uma linha o caminho através do peito, desenhando por entre os músculos dele até chegar na altura do umbigo. Causando assim, um arrepio na espinha do pirata. 
Ace arregalou os olhos, sentindo o rosto esquentar enquanto o sangue subia para a face, sem saber como reagir a toda aquela informação que estava recebendo logo ao acordar.
— Te acordando pra dar bom dia, capitão ~ 
E respondendo, ela virou para o lado e vomitou horrores. Aliás, que forma esplêndida de se começar o dia!
19 notes · View notes
strawmariee · 1 year
Text
Bom dia, boa tarde, boa noite meus queridos leitores!!! Finalmente arranjei mais um tempinho para escrever esse especial do Caesar que... Confessando, eu já tinha planejado desde seu aniversário passado! Obs: A música utilizada nesse especial, pelo que eu vi no Google, foi lançada em 1955. No entanto, vamos dar uma brincada com os fatos históricos e fingir que ela existia na época de Battle Tendency! Boa leitura para todos❤️
Its Been a Long, Long Time
Caesar Zeppeli x Leitora
Tumblr media
Já se passou vários dias desde a partida de Jojo junto com Caesar, Lisa Lisa e Messina para derrotar Wamuu e Kars, que ainda estavam vivos. Mesmo depois da minha grande insistência em ir com eles, meu pedido foi negado por todos, que diziam que aquela era uma jornada bastante perigosa.
– Por favor, tomem cuidado!- Disse ao lado de Suzie Q enquanto encarava os 4, mas especialmente um certo loiro de olhos esverdeados.
– Não se preocupe tesoro, tomaremos cuidado.- Ele veio até a mim e se aproximou do meu ouvido.- Eu retornarei para você.
Sua frase em conjunto com seu sotaque italiano me fizeram corar profundamente enquanto lhe dava um tapinha em seu braço, arrancando uma risada sua antes dele entrar no carro ao lado da mestre Lisa Lisa.
Mas isso havia acontecido há quase 1 semana, e não ter nenhuma notícia sua ou dos outros estava me deixando cada vez mais preocupada. Será que havia acontecido alguma coisa com eles?!
– S/n, você vai acabar com sua unha se continuar a roer ela!- Suzie apareceu e se sentou ao meu lado.
– Eu sei, mas não consigo deixar de pensar naqueles 4. Pergunto-me se eles estão bem…
– Com certeza eles estão! Olha, eles passaram quase um mês em um intenso treinamento, aposto que eles voltarão sãos e salvos!
– Eu espero que você esteja certa…
– É claro que eu estou!- Ela me segurou pelos ombros e me virou para si.- Escuta, soube que hoje terá uma apresentação do Harry James! Acho que merecemos um descanso e isso te fará bem!
– Hum… Eu não sei…
– S/n, você só tem estado estressada! E isso também está me afetando, por favooor vamos!! Faz isso por mim?- Eu a encarei e soltei uma risada nasal enquanto aceitava o seu convite.- Oba!! Você não vai se arrepender! Vamos logo comprar nossas roupas!
Suzie agarrou meu pulso antes que eu pudesse dizer qualquer coisa e fomos para Veneza em busca de nossos vestidos. Ficamos a tarde inteira procurando pelas peças e acabamos encontrando: Suzie escolheu um vestido azul-escuro tomara que caia que ia até o seu tornozelo e comprou também um salto branco. Já para mim, eu comprei um vestido verde escuro de mangas finas, que possuía uma fenda no lado esquerdo e comprei um salto preto.
Depois de finalizarmos nossas compras, voltamos para a ilha e começamos a nos arrumar para a grande apresentação desta noite.
Assim que a noite chegou, Suzie e eu pegamos mais uma vez o barco para Veneza e assim que chegamos em terra firme, pegamos um táxi e fomos até o local do show, onde já havia muitas pessoas ansiosas para ouvir a música de Harry James.
Nós esperamos pacientemente na fila e nos surpreendermos com o tamanho do local assim que chegou a nossa vez de entrar.
– Uau! Aqui é enorme!- Suzie disse estupefata enquanto encarava o grande salão.- Vamos S/n, vamos tomar alguma coisa antes do show começar!
– Claro!
Ela segurou a minha mão e nos esprememos entre todas as pessoas até chegarmos em um pequeno bar, onde pedimos bebidas leves para começarmos a noite. Continuamos a conversar sobre diversos assuntos até que toda a sala encheu com os aplausos assim que os músicos subiram no palco e o familiar barulho de trompete começou.
– Vem S/n, vamos dançar um pouco!
Assenti meio envergonhada e mais uma vez fui arrastada pela loira para o meio do salão onde vários casais dançavam também. Suzie começou a se mexer no ritmo e eu copiei suas ações já que eu não era uma boa dançarina.
– Se solta!- Ela gritou enquanto segurava os meus dois braços e me balançava junto com ela.
– Estou tentando!
Gritei de volta enquanto me balançava um pouco mais. A ideia do álcool me ajudar um pouco mais me pareceu bem atrativa, então voltei até aquele bar e pedi mais uma bebida do barman que imediatamente me entregou oque eu havia pedido.
Bebi tudo de uma vez e voltei correndo para minha amiga que me olhou com um grande sorriso.
– É ISSO AÍ S/N!!
Comecei a dançar um pouco mais animada com ela enquanto a banda tocava uma outra música que nunca tinha ouvido, mas eu não ligava. A única coisa que me importava no momento era dançar, dançar e DANÇAR!!
Comecei a girar e rir até do vento, até que acabei embolando os meus pés e estava prestes a cair de costas, quando senti uma mão me segurar pela cintura, impedindo a minha queda. Logo senti que todo o álcool que estava em meu corpo evaporou e eu imediatamente me endireitei.
– S-Sinto muito senhor, isso não se repetirá! Oh meu Deus, mais que vergonha que estou de mim mesma!- Disse enquanto cobria o meu rosto com minhas mãos e sentia minhas bochechas pegarem fogo.
– Apenas tome mais cuidado da próxima vez, tesoro.- Arregalei os meus olhos e imediatamente me virei para trás, vendo ali ninguém menos que ele… Caesar Zeppeli…
– C… Caesar…- Disse com um sorriso enquanto segurava as minhas lágrimas.- Eu… Não posso crer…
Aproximei-me dele e coloquei a palma de minha mão delicadamente em contato com sua bochecha, o fazendo inclinar contra ela com um sorriso enquanto a acariciava com sua mão.
Olhamos de repente para a banda quando ouvimos uma música e sorrimos um para o outro enquanto Caesar esticava sua mão livre na minha direção.
– Posso ter a honra de uma dança?
– Ora, não é preciso nem perguntar!
Sorrimos um para o outro antes de eu segurar a sua mão e ele me guiar até o meio do salão, onde vários casais já estavam dançando. Caesar colocou suas mãos em minha cintura e eu coloquei as minhas em seus ombros, nossos corpos agora se mexendo lentamente e em sincronia com a música que preenchia todo o lugar.
Never thought that you would be
Standing here so close to me…
There is so much I feel that I should say
But words can wait until some other day…
Engoli em seco enquanto apoiava o lado de minha cabeça em seu peito, e senti sua mão me fazendo um cafuné enquanto estávamos envolvidos com aquela música. Realmente eu tinha tanto a dizer a ele… Como o fato dele me fazer tão bem, dele sempre estar ao meu lado nos piores momentos… De ser o homem que fazia meu coração acelerar apenas com o seu sorriso…
Kiss me once
Then, kiss me twice
Then, kiss me once again
It's been a long, long time…
Eu me separei o suficiente apenas para encará-lo, que apenas sorriu e acariciou a minha cintura enquanto me olhava com aquelas suas lindas esmeraldas. Meu coração batia forte em meu peito, aquela música, com certeza, foi escrita enquanto eu era observada.
– Realmente já tem um bom tempo que não nos vemos, não é signorita?- Sorri enquanto balançava minha cabeça levemente para os lados enquanto minhas mãos já iam para sua nuca.
– Você realmente é impossível, Caesar.
Sorri mais uma vez para ele enquanto encostávamos nossas testas e me arrepiei quando ele me puxou para mais perto de seu corpo.
Haven't felt like this, my dear
Since can't remember when
It's been a long, long time…
Ele me girou e apenas isso me arrancou uma risada, ele logo me puxando de volta para os seus braços. No entanto, quando coloquei minhas mãos em seu peitoral, vi que ele tentou disfarçar uma careta.
Oque não funcionou.
– Caesar… Você está bem?
– Eu estou bem, não precisa se preocupar. Tudo já foi resolvido.- Ele me abraçou e colocou o seu rosto em meu ombro.- Apenas deixe-me aproveitar este tempo com você, tesoro.
– Ok… Eu deixarei passar desta vez.
Ouvi uma pequena risada sua enquanto eu colocava minhas mãos em suas costas e as acariciava, tentando ignorar o quão tensas elas pareciam estar.
You'll never know
How many dreams I dream about you
Or just how empty they all seem without you…
Caesar se afastou para me olhar e ele colocou sua mão em minha bochecha, a acariciando com seu polegar. Engoli em seco enquanto sentia choques passarem por minha coluna…
So, kiss me once
Then, kiss me twice
Then, kiss me once again
It's been a long, long time…
Senti minhas bochechas corarem ainda mais e isso arrancou um sorriso do loiro, que se inclinou em minha direção e beijou os meus lábios delicadamente. Meu coração continuava acelerado e eu me sentia bamba, então coloquei minhas mãos em seu ombro e fiquei na ponta dos pés enquanto ele segurava o meu queixo e aprofundava o nosso beijo.
Separei-me por falta de ar, no entanto ele me beijou de novo, só parando quando a música cessou.
– Eu… Esperei tanto por esse momento…- Ele mais uma vez encostou nossas testas e me olhou com carinho em seus olhos.
– Eu também…- Ele sorriu enquanto acariciava a minha cintura.
– Você gostaria de passear por Veneza para ver como esta cidade fica linda a noite?
– Eu adoraria, mas eu estou acompanhada com a Suzie Q e não posso deixá-la aqui sozinha e…
– Não se preocupe, Suzie está bem acompanhada.- Caesar apontou para um canto e dei um sorriso quando a vi dançando junto de Joseph.
– Bom, então não recusarei seu convite!- Disse enquanto abraçava o seu braço e o fazendo sorrir.
– De qualquer forma eu não aceitaria um “não” como resposta.
Revirei os olhos enquanto o sentia beijar a minha testa antes de nos guiar até a saída. Pegamos um táxi e começamos a passear pela cidade que, como ele havia dito, ficava muito bela a noite!
Mas oque realmente havia deixado a minha noite mais bela não era esta vista, e sim o meu companheiro, que olhava encantado para todas aquelas luzes. Agora finalmente poderíamos começar uma vida juntos e sem nenhuma preocupa��ão.
The End.
29 notes · View notes
saucchiokiosblog · 22 days
Text
Tumblr media
‧₊˚ 🎼 ༉‧₊˚. 𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗖𝗔𝗥𝗗 ! !
🖍 ─ hewwo ( olá ) pessoinhas ! ! Tudo bem ein ein ? ? Hehehe ❀(*´▽`*)❀ como está no perfil , meu nome é Dandara , mas podem me chamar de Dandâ !! Meu aniversário eh dia 06/11 ( seis de nov. ) e também meu MBTI é INFP , heuheuheu . . Eu gosto muito de escrever , inclusive escrevo desde 2018 !!
Eu amo ouvir músicas , criar original characters ( OC ) e fazer shipps oc x canon, ou então só fazer pequenas historinhas mesmo ✧(。•̀ᴗ-)✧ . . Ah, inclusive , sou melancólica – colérica !! Meus jogos favoritos são “ Life is strange ” , “ Bully schoolarship edition ( Canis canem )” , " Night in the woods" . .
Como eu disse , adoro escrever textinhos , fazer historinhas mesquinhas e bobas ( tem gente que se interessa :) <3 ) e também adoro roxo, azul, branco , preto KKKKK- mil cores.
Eu também pratico little space , adoro ouvir jazz , adoro dormir e amo dias chuvosos.
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
✶  ๋࣭ ◜⭐ ◞ “ Não interagir se você ( DNI ):”
➥ É racista , neo-nazi, nazi, homofobico , contra little space , contra age regression, contra mindspace , não apoia oc x canon ( por alguma razão *??* ) , tem certo gatilho ou nojo ( ? ? ? ) de personagens que usam itens infantis como conforto ou então aparições de fraldas sujas e pesadas ( TW : DIAPER MESS *não sexual , obvio ) , sexualiza fraldas sujas , sexualiza little space ou agere ou mindspace (。> <。 ). .
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
‧₊˚ 🎼 ༉‧₊˚. 𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗖𝗔𝗥𝗗 ! !
🇺🇸 ⭒๋࣭ 🖍 ─ hewwo (hello) little people!! How are you? ? Hehehe ❀(*´▽`*)❀ as it says on the profile, my name is Dandara, but you can call me Dandâ!! My birthday is on 11/6 (November 6th) and my MBTI is INFP, heuheuheu. . I really like writing, in fact I've been writing since 2018!! I love listening to music, creating original characters (OC) and making OC x canon ships, or just making little stories ✧(。•̀ᴗ-)✧ . . Oh, by the way, I'm melancholic - choleric!! My favorite games are “Life is strange”, “Bully schoolarship edition (Canis canem)”, "Night in the woods" . .
As I said, I love writing little texts, making stupid and silly stories (there are people who are interested :) <3) and I also love purple, blue, white, black LOL - a thousand colors.
I also practice little space, I love listening to jazz, I love sleeping and I love rainy days. ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
✶  ๋࣭ ◜⭐ ◞ “ Do not interact if you ( DNI ):”
➥ It is racist , neo-nazi, nazi, homophobic , against little space , against age regression, against mindspace , does not support oc x canon ( for some reason *??* ), has a certain trigger or disgust ( ? ? ? ) of characters who use children's items as comfort or appearances of dirty and heavy diapers ( TW : DIAPER MESS *non-sexual, obviously ), sexualizes dirty diapers , sexualizes little space or agere or mindspace (。> <。 ). .
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
𝗔𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗋 :
↻ 𝗥𝗘𝗣𝗟𝗔𝗬 ! !
releia todo o info — card , para não encontrar algum conteúdo que você não goste ou lhe deixe desconfortavel :c . Esse é um espaço para deixar tanto a MINHA Pessoa como quem ira acompanhar confortavel.
↺ Como eu disse , tera textos ( talvez a grande parte ) envolvendo fraldas sujas ou pesadas , mas sem coisas NSFW , como s3xo ou masturbação , pelo o contrário, nada disso envolvendo fraldas.
↺ Talvez em algum prompt ou headcanon , tera alguma menção de carne crua , enfim , mas sempre terá um TW , bem grande e em vermelho ! ! Não , você não precisa ler , obviamente , apenas passe o texto ;) , como eu falei , é um espaço de conforto para todos nós!
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
🇺🇸 ⭒๋࣭Before following the account:
↻ 𝗥𝗘𝗣𝗟𝗔𝗬 ! !
re-read the entire info-card, so you don't find any content that you don't like or that makes you uncomfortable :c . This is a space to make both ME and those who will follow feel comfortable.
↺ As I said, there will be texts (maybe most of them) involving dirty or heavy diapers, but without NSFW things, like sex or masturbation, on the contrary, none of that involving diapers.
↺ Maybe in some prompt or headcanon, there will be some mention of raw meat, anyway, but there will always be a TW, very big and in red!! No, you don't need to read it, obviously, just skim the text ;) , as I said, it's a space of comfort for all of us!
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
Tumblr media
2 notes · View notes
thefatedmeeting · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Poisé
Anterior / Próxima
[IMAGEM DESCRIÇÃO – VERDADES DA MEIA-NOITE.
No topo, se encontra o título da tira: “quando eu percebi.”
Hyamara (caricatura da autora, possui cabelos curtos e pretos, piercings em suas orelhas, usa uma camiseta branca com um morango colorido, e calças azuis), localizada à esquerda do quadro, está desenhando em uma folha de papel, numa mesa. No papel, estão apenas alguns rabiscos. À direita, está o texto “*DESENHANDO*”.
O quadro seguinte é igual ao anterior, exceto que no desenho de Hyamara, os rabiscos vão formando o (ainda rabiscado) torso de uma mulher nua, rindo, com os braços abertos. Enquanto desenha, Hyamara pensa: “Acho que sou não-binárie, mas não me importo que me confundam com ‘mulher’... Só não sou uma.”
No quadro seguinte, Hyamara olha para o leitor com olhos arregalados, situada no centro do quadro. No resto do desenho de Hyamara, a parte de baixo da mulher forma algo que se assemelha à uma serpente. No fundo do quadro, atrás de Hyamara, há um pintinho amarelo saindo do ovo. Ao redor, estão vulcões em erupção e ondas grandes azuis quebrando. Há raios de luz saindo de trás do pintinho, iluminando o resto do fundo. Abaixo de Hyamara, está o texto: “som de ovo quebrando”.
(Esta piada, envolvendo o ovo quebrando, é uma referência a um dito na comunidade LGBTQ gringa, que faz uma analogia à saída do armário de pessoas trans como a quebra da casca de um ovo.)
Abaixo, está a introdução de outra tira, com o título: “rouba os gêneros e sai correndo”.
Hyamara está numa sala, de perfil, sorrindo, com uma mão erguida, olhando para uma prateleira onde se localizam vários objetos: Uma flor azul em um pote, uma garrafa com entranhas vermelhas, um coelho rosa e uma forma geométrica flutuante e verde. À sua esquerda, está o texto: “*colocando gêneros em uma prateleira*”.
No quadro seguinte, há um zoom para o rosto de Hyamara, que segura o queixo com a mão, fica com os olhos semicerrados e alarga o sorriso, que enruga seu rosto de leve. As bordas do quadro têm um efeito de vinheta, pretos e borrados (este efeito é um filtro fotográfico - as bordas de uma imagem se tornam mais pretas e mais opacas, borradas, para dar ênfase visual no centro da imagem).
Hyamara, então, sai correndo para longe, à esquerda do quadro, segurando um dos objetos (o verde), enquanto os outros vão caindo atrás dela. Acima de Hyamara, está o texto “*rouba os gêneros e sai correndo*. À direita do quadro, aparece uma pessoa com camiseta cinza, que grita, braba: “MAS NÃO VAI NEM USAR ELES?? BABACAAAA”
Esta tira também é uma referência, dessa vez à um meme gringo do anime Gurren Lagann – com um personagem que rouba uma bicicleta e sai correndo (ao invés de utilizá-la).
Abaixo, se inicia o rodapé do quadrinho, com o logo de Verdades da Meia Noite, e a lista de logos com as redes sociais de Hyamara:
Logo do Twitter/X: @hyacspen
Logo do Instagram: @hyacspen
Logo do Tumblr: @thefatedmeeting
Logo do Patreon: patreon.com/hyamara
Logo do itch.io: hyamara.itch.io
Logo do Gumroad: hyamara.gumroad.com
Entre emojis de estrela: hyamara.com
Abaixo, está escrito: REALIZAÇÃO, e os logos da Secretaria de Cultura de Novo Hamburgo, da Lei Paulo Gustavo, e do Ministério da Cultura – União, do Governo Federal do Brasil.
FIM DA IMAGEMDESCRIÇÃO.]
3 notes · View notes
relogioserelogios · 2 years
Photo
Tumblr media
Longines presents the new Spirit Flyback, a model that revives a classic complication of the brand. Sporting a 42 x 17 mm steel case and black or blue dial, the model is equipped with the L791.4 automatic chronograph movement with flyback function, ETA 7753 base, and is available with a steel, leather, fabric or NATO bracelet. 💰 4,200/4,300 Swiss Francs . A Longines apresenta o novo Spirit Flyback, modelo que revive uma complicação clássica da marca. Com uma caixa de 42 x 17 mm em aço e mostrador preto ou azul, o modelo é equipado com o movimento de cronógrafo automático com função flyback L791.4, base ETA 7753, e está disponível com pulseira de aço, couro, tecido ou NATO. 💰 4.200/4.300 Francos Suíços 📷 @longines • • #longines #longinesspirit #longinesspiritflyback #spiritflyback #chronograph #flybackchronograph #finewatchmaking #relogioserelogios https://www.instagram.com/p/CqJ76lfObvU/?igshid=NGJjMDIxMWI=
19 notes · View notes
moonhearty · 2 years
Text
You're mine - LH44
Tumblr media Tumblr media
Lewis Hamilton x Reader
Part 1
N: soulmate!au, age gap( 37; 28 ) momentos juntos, aleatório, relacionamento estabelecido, casal do paddock, fluff.
" Você tá pronto? A gente tá atrasado uns 20 minutos Sir Hamilton " Fênix olha pro relógio na cabeceira da cama.
" Estou ficando bonito para você, respeite meu tempo Senhora Hamilton " o homem sai do closet arrumando as mangas de sua roupa, uma calça social com um corte feito na medida, e uma camisa transparente azul vinil da mesma cor que a calça, anéis decoravam suas mãos e seu cabelo tinha trancinhas que estavam presas no topo de sua cabeça, as pontas estavam pintadas em um tom de azul claro " o que você acha?" a voz de Lewis morreu aos poucos ao ver sua alma-gêmea sentada na poltrona do hotel, uma maquiagem forte marcava as linhas do rosto da mulher a deixando madura, e definitivamente sexy, um terno feminino preto cobria o corpo da mulher, tendo um caimento dos deuses no corpo feminino, ela não usava camisa e nem uma terceira peça por baixo do blazer, criando assim um longo decote na mulher, os cabelos caiam como cascatas pelas costas dela, era possivel ver uma pequena tatuagem do número 44 entre os seios.
" Deuses, eu sou um homem sortudo, eu já agradeci o universo hoje?" Lewis sorriu mais abertamente ao ver a mais nova corar, suas mãos serpenteiam até o quadril da outra a puxando para perto, beijando levemente os lábios vermelhos, ele sabia que ela ficaria brava se ele borrasse o batom.
" Sim senhor, você fez, agora vamos, tenho um evento para fotografar" piscando inocentemente ela diz antes de dar um leve tapa na bunda do homem e sair da sala.
"Okay lagostinha, definitivamente mais protetor solar pra você " Lewis ri enquanto espalha protetor pelas bochechas rosadas da mulher.
" Eu esqueci de passar" o homem apenas murmura em concordância para a outra que bufa passando os braços pelos ombros do mais velho, a pele de Lewis estava gelada da água do mar refrescando a pele quente da outra, Lewis termina de passar o protetor no rosto da mulher ele não pensa duas vezes antes de passar os braços pela cintura nua da mulher e a abraçar apertado a fazendo rir.
" Tenho cosquinha, cuidado " Lewis sorri sem que ela possa ver.
" Quando eu te soltar" a voz masculina era rouca e baixa causando arrepios na mulher " corra por sua vida lagostinha" um brilho de divertimento surgiu nos olhos da mulher que sentia seu coração bater como louco e sua marca formigar, quando os braços fortes de Lewis a soltam ela não perde tempo em correr pela areia branca como açúcar, ela consegue ouvir as risadinhas de Lewis logo atrás de si a fazendo gritar quando ele a pega no colo.
" Isso não é justo, você é literalmente um atleta profissional" resmunga falsamente mal-humorada antes de sentir os lábios de Lewis nos seus, aquela mesma sensação na barriga surge a fazendo perder forças nos joelhos e mãos.
" O que você estava dizendo mesmo querida? ".
Lewis curtia o caminho para casa enquanto tamborilava os dedos no volante de sua Mercedes, o leve vento vindo das janelas refrescava o carro, a noite era tranquila e o britânico se sentia leve depois de um dia de trabalho feito na fabrica, o carro para temporada de 2023 estava indo muito bem, e todos estavam confiantes que o campeonato seria deles novamente.
Seu olhar voltou-se para o lado enquanto esperava o sinal abrir, a mulher no banco passageiro tinha sua respiração regulada, o corpo estava relaxado e sua cabeça descansava contra a janela fechada do carro, a jaqueta de Lewis cobria o corpo feminino como uma coberta.
O homem sorriu pegando a câmera que ela tinha comprado pra ele e tirou uma foto, a Polaroid foi guardada em seu bolso e a câmera escondida na caixa.
Chegando em casa ele pega a mulher no colo e a leva para o quarto deles, tirando os saltos e a ajudando a por o pijama, o tecido da camiseta dele a deixa mais relaxada ao sentir o cheiro de Lewis em seu corpo.
Se afastando da esposa ele ouve resmungos contrariados.
" Onde você está indo?" .
" Preciso trocar de roupa".
" Somos casados , durma vestido de cachorro quente e eu não me importarei Lewis" ela diz sonolenta o ouvindo rir" Você deveria ir buscar Roscoe".
" Sim senhora, você pode dormir agora querida" um beijo na testa é como o último chamado para o mundo dos sonhos para a mulher.
" Bom trabalho campeão" a mulher brinca vendo o homem ficar constrangido.
" Fica quieta" a voz de Lewis é rouca, a gripe no inicio do inverno parecia resistente.
" Vamos engula" Fênix olhava nos olhos castanhos do mais velho procurando qualquer sinal de que ele tivesse engolido o remédio, sorrindo quando viu que ele tinha.
" Essa frase normalmente é minha" disse brincando apenas para receber olhos revirando em troca.
" Idiota, você tem sorte de estar doente, se não eu não teria piedade" o sorriso no rosto do britânico a fez rir" você é um bobo, não vai receber nade se é isso que esta pensando".
" Querida".
" Querido" o olhar serio no rosto da mulher o fez suspirar em aceitação.
" Vou precisar de mais carinho" sem vergonha nem uma Lewis puxa a mulher para a cama a abraçando como um travesseiro.
" Porque você está com essa cara emburrada?" A mulher empurra a coxa de Lewis que está sentado do outro lado do sofá em seu quarto de piloto.
" Por que você nunca beija meu capacete quando eu ganho uma corrida ?" Lewis pergunta com uma voz ressentida fazendo sua companheira rir.
" Desculpe Lew, mas eu não estou interessada em comer insetos, eu posso beijar seu capacete antes da corrida se isso for importante pra você" ainda dando risinhos ela vê a expressão de entendimento no rosto do outro que assente sorrindo a olhando, logo as mãos firmes começam a massagear os pés da mulher em agradecimento.
" Eu quero mais um filho" Lewis declara no meio do jantar que ele e sua alma-gêmea compartilham.
" Perdão?" Fênix engasga olhando para o outro que agora a encarava ofendido.
" Eu quero dar um irmãozinho ao Roscoe " a mulher enfim entende começando a sorrir.
" Pensei que você nunca fosse pedir, eu estava pensando em adotar desse abrigo, eles são muito cuidadosos, e seria interessante ajudar eles, costumo fazer doações à cada 6 meses" Lewis apenas sorria ao ver a mulher ficar empolgada com o assunto.
Apenas uns momentos dos dois durante a vida juntos.
espero que tenham gostado, tchau.
46 notes · View notes
lacharapita · 3 months
Text
DIAS DE LUTA, DIAS DE GLÓRIA
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Matias Recalt x leitora
Fluff Y smutizinho - dedada curtinha e sexo de três linhas😍😍. Num geral isso aqui é só um relacionamento extremamente confortável com um Matias x CBJR. Amo responsabilidade afetiva; leitora tem cabelo cacheado [se vc n tiver tá tudo certo]; breve menção de mainha issues.
N.A - isso aqui foi crueldade pura comigo mesma kkkkkkkkkkkkkk. Leiam ouvindo Dias de luta, dias de glória do CBJR. Oi @lunitt tudo bem? Lembra que eu falei que oq era teu tava guardado? Não tá mais😍😍
Dias de luta, dias de glória.
Matias!ficante que apesar de não ter um título oficial com você agia como se vocês fossem um casal de idosos que foram casados a vida inteira. Sempre feliz quando estava contigo por você era o motivo da felicidade dele.
Matias!ficante que não entendia porque você brigava tanto com sua mãe. Um dia, em um momento delicado seu, ele te pegou chorando no quarto, cansada dos gritos rudes de sua mãe. Entrou pela janela e sentou do seu lado, te abraçou e ficou em silêncio porque sabia que mesmo que ele falasse, nenhuma palavra sairia de você. Se manteve daquele jeito até que você quisesse falar. — "'Tô cansada, Mati. Quero ir embora daqui. Nada que eu faço é bom o suficiente. Nada." — Te abraçou com mais força enquanto deixava um carinho no seu braço. — "Tudo que você faz é extraordinário. Vou te tirar daqui, a gente vai ter uma casinha só nossa. Eu prometo." — Disse e pelo resto da noite deixou que você derramasse todas as lágrimas necessárias, se dependesse dele aquela seria a última vez que você choraria.
Matias!ficante que um dia apareceu na frente da sua casa às cinco da manhã e te arrastou p'ra praia, montando um pequeno piquenique p'ra vocês comerem enquanto assistiam o sol mostrar seus primeiros raios. Mas ele te olhava mais do que olhava para o sol, já que a visão da sua pele brilhante e os cabelos esvoaçantes era tudo que ele realmente queria ver quando foi te chamar.
Matias!ficante que te levou para uma loja de anéis por pura curiosidade e te pediu para provar um daqueles anéis. — "Prova, sei lá, no dedo de colocar anel." — Coçou a nuca, disfarçando mal. — "Só p'ra ver né? Não que eu esteja planejando algo." — Riu sem graça. A moça em uniforme preto ria enquanto olhava para vocês dois, admirando o jeito nada sútil de Matias e sorrindo para você dizendo em um sussurro "acho que ele 'tá querendo te pedir algo." Te fazendo rir enquanto provava os anéis de diferentes tamanhos até achar o seu. — "Mati, me espera aqui. Vou fazer xixi." — acenou com a cabeça, observando você se afastar e então correu para o balcão. — "Moça, qual o tamanho do dedo dela? O do anel. Só por curiosidade."
Matias!ficante que te pediu em namoro duas semanas depois. Te levou para a barraquinha de cachorro quente mais badalada da cidade e, enquanto você ainda estava com a boca cheia e suja de molho, se ajoelhou na sua frente. — "Será que esse pitelzinho aqui na minha frente aceita namorar comigo? Só se 'cê quiser." — você engoliu a comida e abriu um sorriso enorme, o melhor que você tinha segundo Matias. — "Porra, teu sorriso vale mais que qualquer diamante do mundo, gatinha." — Você acenava desesperadamente com a cabeça enquanto esticava a mão, observando atentamente ele colocando o anel em seu dedo anelar. — "'Tá sujo aqui oh." — Levou o polegar até o canto da sua boca e limpou o molho vermelho, fazendo vocês dois rirem antes de darem um beijo meigo carregado do amor puro de vocês.
Matias!namorado que disse que tinha um surpresa para você, algo grande que ele estava planejando a alguns meses. Te levou de bicicleta até a pequena casinha azul e te deixou confusa. — "É nossa. Quer dizer, não literalmente. Não consegui comprar ela mas adiantei três meses de aluguel. Se você vier comigo aí nós vamo' adiante, morena." — Quando viu lágrimas de formando nos seus olhos ele imediatamente segurou seu rosto, te fez olhar para o céu e pediu para você segurar as lágrimas. — "Não não, sem choro. Vou pegar o carro do meu tio e a gente vai trazer nossas coisas p'ra cá e começar a ajeitar tudo, tá show?" — Você acenava com a cabeça, um lindo sorriso nos lábios enquanto ele olhava para o seu rosto sorrindo.
Matias!namorado que naquele primeiro dia na casinha nova te amou a noite inteira. Beijou cada cantinho do seu corpo, se apaixonando mais um vez por cada pedacinho da pele quente. Se empurrou para dentro de você devagar, mantendo um ritmo calmo enquanto admirava o sorriso em seu rosto. Olhava pensando na paz que teria sabendo que acordaria todos os dias ao seu lado, que todos os dias estaria vendo você.
Matias!namorado que numa sexta feira no final da tarde, depois de um dia cansativo de trabalho para vocês dois, ia te buscar no trabalho de bicicleta para que vocês pudessem ir no mercado juntos. Compraram as coisas necessárias para um hambúrguer e voltaram para o mundinho colorido de vocês. Matias grelhava a carne enquanto você cortava as saladas e abria os pães, o cigarro de palavra pendurado nos lábios dele e as histórias toscas dele te fizeram rir a noite inteira. Sentaram no sofá e colocaram em algum programa ruim, comendo enquanto ouviam e riam das piadas horríveis que os rapazes na TV faziam.
Matias!namorado que se desesperou em um mês que as coisas se apertaram um pouco e acabou faltando uma parte do aluguel. Você passou a noite acalmando ele, dizendo pacientemente que essas coisas aconteciam e vocês iam resolver. Segurava o rosto dele e sorria, limpando as lágrimas que insistiam em sair dos olhos dele. — "Vou ligar pro Seu Tevez, relaxa, coração." — Você disse enquanto pegava o celular e caminhava até a entrada da casa, ligando para o senhor de idade que havia alugado a casa para vocês. Viu a calma de Matias voltando quando você começou a rir no telefone, agradecendo profundamente o senhor antes de se despedir e desligar o telefone. — "Ele disse que 'tá tudo bem, coração. Entendeu completamente a situação e disse que nós não precisávamos nos preocupar com a parte que falta. Não precisa ficar nervoso, essas coisas são normais, Mati. Lembra do Chorão? Dias de luta, dias de glória." — Matias respirou fundo antes de abrir um sorriso e te abraçar com força. — "Procurei a vida inteira por alguém como você, puta que pariu! Eu te amo muito." — Você riu alto, devolvendo o "Eu te amo.".
Matias!namorado que não passava uma única noite sem dizer "Te quiero." Antes de dormir. Empinava a bundinha para você esperando que você o abraçasse, sussurrava baixo um "te quiero" e dormia como um bebê de barriga cheia e fralda limpa. Agarrava seu braço e só soltava quando o despertador acordava vocês dois.
Matias!namorado que não te deixava tomar banho sozinha. — "Matias nem vem, quero lavar o cabelo em paz." — Te olhou e ignorou completamente suas palavras, entrando no chuveiro e abraçando sua cintura enquanto deixava beijos no seu pescoço. — "Depois a gente lava nossos cachinhos." — Os beijos dele continuavam quentes pela sua pele molhada, a mão direita descendo por sua barriga e logo encontrando lugar entre suas pernas. Tocava suavemente os lábios úmidos antes de escorregar um dedo para dentro de você, te fazendo gemer e deitar a cabeça sobre o ombro dele. — "Mati..." — Ele apenas dizia um "shh" baixo enquanto movia o dedo lentamente para dentro e para fora de você.
Matias!namorado que não podia te ver de costas para ele. Acordou um dia e te viu na cozinha vestindo uma camiseta dele e uma calcinha? Tapa acompanhado de um aperto firme na bunda. Tava aspirando a casa e se abaixou para pegar algo no chão? Tapa seguido de um aperto. Tava colocando o lençol na cama e se inclinou um pouco? Tapa mais aperto. Segundo ele era vingança, e você não podia sequer contestar já que a bundinha dele também não podia dar mole se você estivesse por perto.
Matias!namorado que pelo menos uma vez por semana te levava para ver o nascer do sol na praia, mas ver o nascer do sol só você via, Matias ficava te olhando. Para ele, não tinha nada no mundo que ele trocaria por te olhar em qualquer momento. Apesar das lutas, já eram gloriosos todos os dias só por terem um ao outro lado a lado.
99 notes · View notes
arquibancadaufu · 2 years
Text
Muita coisa mudou no futsal masculino: Engenharia UDI é a nova campeã
Desde 2019, última edição da Olimpíada, o pódio passou por algumas mudanças: Engenharia UDI, Monetária e Exatas são os novos campeões 
Por Sofia P. Volpi
Tumblr media
Toda atenção ainda é pouco quando se trata de uma final / Foto: Ítana Santos 
No sábado, 26 de novembro, ocorreram as finais do futsal masculino e demais esportes coletivos. O G1 quase não suportou a torcida em sua arquibancada, visto a enorme presença de torcedores.Quem brigava pelo ouro eram as atléticas Monetária e Engenharia UDI, e o bronze foi disputado no duelo entre Fisioterapia e Exatas.  
Engenharia UDI x Monetária  
O duelo que colocaria ponto final no futsal masculino deixou os caçulas de Olímpiada abismados. O clima de encerramento recheou a Educa no último dia de competições. Ricardo, capitão da Engenharia, voltou de sua suspensão,  retornou ao time titular e a responsabilidade nunca esteve tão alta. O jogo mal começou e logo percebia-se que seria uma disputa faltosa. Nos segundos iniciais, a primeira infração dava vantagem ao time preto e amarelo, mas a falta foi cobrada e nada aconteceu.  
Em direção ao gol, o time dos leões começou a ser mais agressivo e dominou a primeira fase do jogo, fazendo o goleiro da Monetária, Gustavo Bataglioni, trabalhar bastante. Aos 13 minutos, Luís Gustavo Testa recebeu a bola e abriu o placar após driblar o defensor e deixar Bataglioni no chão, com um belo chute. Luís balançou o centro das redes sem remorso. 
Logo em seguida, a reação da Monetária era mais que necessária e Igor Vasconcelos aproveitou a chance ao receber uma bola longa de seu companheiro, puxar e ajeitar no meio. Entretanto, o goleiro da Engenharia, Nathan, estava lá para garantir que nada fosse feito. Aos 16 minutos, a equipe dos tamanduás pressionou e , após a bola escapar pela lateral direita, Saulo Arruda recebeu o toque, driblou o goleiro, e, sem receio, anotou o seu gol na partida. Na comemoração, para animar a torcida, o atleta imitou o “pombo”, de Richarlison, atleta da Seleção Brasileira. 
O fim do primeiro tempo foi marcado por uma série de ataques do time preto e amarelo a fim de virar o placar. O clima esquentou e, depois da cobrança de um escanteio, o primeiro cartão amarelo apareceu. E o dono da advertência? Ricardo Cunha, capitão e jogador que havia voltado nesta partida. Logo em seguida, o período foi encerrado.
As equipes voltaram com a cabeça erguida e com fome de gols. Não aconteceram muitas mudanças nos elencos, e, mesmo cansados e sob pressão, ambos os times fizeram um jogo harmonioso, com muita técnica, dribles e agilidade, uma vez que, por nenhum segundo a disputa esfriou e deixou a torcida entediada. Entretanto, apesar da técnica, as faltas estavam presentes no segundo período também. Felipe Garcia, da Monetária, sofreu uma infração grave na pequena área e se beneficiou: foi marcado pênalti em cima do atleta, que bateu e aumentou o placar. 
O duelo estava longe de perder o ritmo, aos 17 minutos, próximo do fim, o charangueiro, João Vitor Ferreira se livrou da marcação individual e, com muita rapidez, marcou o gol que deixou tudo igual novamente. João Vitor, ainda ambicioso, participou de outro lance perigoso para a Monetária. Com ajuda de Ricardo, a dupla tentou marcar a bola da virada, mas para sua infelicidade, o terceiro gol não saiu neste momento. 
O tempo regular terminou em empate por 3 a 3 e foi dada a largada para a prorrogação, que passou num piscar de olhos. Pela lateral esquerda, Saulo ajeitou para Felipe que estava sozinho, exibindo sua habilidade. O atleta da Monetária cavou a bola e correu para o abraço da torcida. Todavia, como gol bonito - ainda - vale por um gol só. Já no segundo tempo da prorrogação, a Engenharia ainda perseguia o placar e, em meio de muitas faltas e pancadas, Guilherme recebeu uma bola de escanteio, e, sem tempo para pensar, chutou de primeira. A bola viajou como uma bala e parou no fundo da rede vermelha e azul. 
Sem tempo para respirar, o jeito é resolver na penalidade máxima. Pela Engenharia UDI quem iniciou as cobranças foi o capitão, Ricardo, que, com tranquilidade, marcou o gol. Em seguida, foi a vez de Igor, da Monetária, que também marcou sem problemas. Pela Charanga, Pedro Vinicius balançou as redes, logo depois veio Felipe, dos tamanduás, que também fez o seu. Guilherme, de preto e amarelo, mostrou que merece lugar no time após marcar. Welleson Luiz deixou tudo igual para a equipe vermelha e azul. 
As primeiras três cobranças de ambos os times acabaram e a ansiedade tomou conta da arquibancada. Em seguida, João Pedro, da Engenharia, viu seu gol sendo feito e Pedro Caixeta, da Monetária, também, Luís Testa, o autor de um gol pelos leões na partida, foi com tranquilidade e acertou. Para finalizar a disputa, Bryan Barros viu sua bola bater na trave e ir para fora, saindo de cabeça baixa, pois deu a vitória aos futuros engenheiros, que iniciaram a festa
Breno Silva, treinador da Engenharia, conversou com o ARQ UFU com um grande sorriso no rosto e com os olhos brilhando. “Gostaria de parabenizar à Monetária, primeiramente, é uma grande equipe. Sabia que não seria fácil, sei da qualidade dos atletas. Eu sempre acreditei no meu time, treinamos muitas situações e tínhamos opções de jogadas, mas não vou mentir, em alguns momentos achei que não iria dar certo. Porém,quando vi as coisas encaixando, eu sabia que ia dar. Quando fomos para os pênaltis, confiei e graças a Deus a trave nos abençoou. Agora somos campeões.”  
Tumblr media
Atletas exibem conquistas e comemoram o título / Foto: Sofia P. Volpi 
Exatas x Fisioterapia 
Tumblr media
Atletas da Fisio e Exatas focados em concluir a jogada / Foto: Ítana Santos 
A partida pelo bronze não contou com muitos espectadores. Às 13h do sábado, a quadra estava praticamente vazia. O apito soou e o jogo começou. Na Fisio, o número 20, Marcos, voltou de suspensão e completou o time de titulares iniciais. Aos 9 minutos do primeiro tempo, nenhuma jogada ameaçadora havia acontecido ainda, portanto, a Exatas resolveu mudar o time e entrou o camisa 14, Rodrigo Pereira. Coincidentemente a primeira chance saiu, e, com o auxílio de Igor Santos, camisa 21, uma bela jogada foi produzida pelo lado esquerdo, de onde nasceu o primeiro gol da partida.  
A equipe rubro-negra investiu na troca do goleiro e, logo em seguida, o primeiro ataque alarmante dos crocodilos nasceu. Igor Tavares, camisa 14, chutou, mas a trave impediu o gol. Marcos Filho estava lá pelo rebote, todavia, não houve o que comemorar. A sequência de jogadas ofensivas da Fisio permaneceu até o fim do primeiro período. Com 30 segundos para acabar, o time ainda persistia para abrir o placar, e, devido a isso, a opção do goleiro linha virou realidade. Porém, em um lance perigoso, os atletas de verde e preto perderam a bola, e, como o goleiro estava no meio de quadra, a Exatas aproveitou: Bruno Picioli arriscou o chute de longe e a bola raspou na trave. Em meio às lamentações, acabou o primeiro tempo. 
Na segunda etapa, após a reestruturação tática de ambas as equipes, o jogo voltou mais frenético. Igor Santos, da Exatas, sentiu dores no pé e não entrou imediatamente ao mesmo tempo na quadra, a primeira falta importante aconteceu. Luiz Assis teve a sua camisa puxada por Arthur Tavares, da Fisio, que rendeu um cartão amarelo ao nº 98. A falta foi batida, mas o goleiro nem teve com o que se preocupar.  
Já em uma saída errada do goleiro Arthur Freitas, da Fisioterapia, Igor Reis estava atento e interceptou o lançamento. Logo em seguida, o time da FAEFI pediu por tempo e assim que voltaram, o gol do outro lado finalmente ocorreu. Arthur Tavares recebeu o passe e dominou sem marcação, em uma jogada habilidosa. O atleta da Fisio colocou a bola no fundo da rede com tanta força que o goleiro rubro-negro se perdeu. 
Nos últimos seis minutos do segundo período, a Exatas trocou seu arqueiro novamente e começou a focar na defesa, mas sem perder a ambição do terceiro gol, enquanto a equipe da Fisio se empenhava no ataque em uma série de escanteios e jogadas. Apenas 25 segundos restavam aos dois times, entre bolas aéreas e grandes atuações dos goleiros em bolas longas, quando o último gol saiu. Em um lance onde o goleiro da Fisio se adiantava, Alexandre Bernaldino, camisa 36, aproveitou a chance e deu uma cavadinha. Assim foi definido  o placar final da disputa, 3 a 1, no último segundo. 
“Ficamos bem chateados após perder a semifinal, mas a preparação foi a mesma. Apesar do placar, foram muitos detalhes. É a primeira vez que o futsal da Exatas consegue essa colocação e estamos muito felizes pelo resultado” comentou brevemente Igor Santos, autor de dois gols na partida. 
Tumblr media
Jogadores rubro-negros exalando satisfação e felicidade após a conquista do bronze / Foto: Sofia P. Volpi 
Resultados: 
Final: Engenharia UDI 3 a 3 Monetária no tempo regular , com vitória da Engenharia UDI por 5 a 4 nos pênaltis
Disputa de terceiro: Exatas 3 a 1 Fisioterapia 
4 notes · View notes
Text
Vestido Longo Festa Leve Igreja Manga Capa Longa PP 34 até EXGG
Divulgação Popup Shop Mostra a onde você pode comprar! Não Entregamos Não Vendemos e Não Negociamos!
O Que Somos! O meio de mostra produtos das plataformas que possui contrato de afiliação. Utilizamos redes sócias, Blog, site de vendas de produto físicos, não somos proprietário de nem um produto digital, imagens ou vídeos, mais sim as lojas representadas pelas plataformas de vendas!
Produtos Só Online! Veja descrição em clique no link
Nome Oficial Vestido Feminino Longo Convidada Madrinha Festa Leve Igreja ou Longo Festa Madrinha Manga Capa Longa
Tumblr media
youtube
Marca: Casual Vestidos Modelo: Longo Idade: Adultos Gênero: Feminino Ocasiões: Casamento, Casual, Formatura Tipo de Comprimento: Longo Tipo de Manga: Sem Manga Ocasião: Festa Contem: Bojo Estampa: Lisa Envio de: São Paulo Estoque Disponível Quantidade: 1 ou + de 6 por clientes Material Principal: Viscose, Fluity de Malha Fluída Qualidade: Alta Composição: 95% Poliéster 5% Elastano! Plataforma Chinesa: em Estoque: 479 Tamanho: Único 38 ao 42 Comprimento: 1,50, veste até 1,75 de altura Cor: Branco, Preto, Serenity, Marsala, Terracota, Verde Oliva, Verde Esmeralda. Verde Bandeira, Fúcsia, Verde Militar, Rose, Marsala, Pink, Azul Marinho, Azul Serenity, Terracota, Azul Royal Tamanho: PP (34/36) até EXGG
Nota do Tecido Fluity Macio com Spandex resistente a rugas, ideal para roupas confortáveis nas práticas. Proporciona ajuste ao corpo e excelente respirabilidade.
Medidas PP (34/36): Busto 78cm a 84cm; Cintura 60cm a 66cm; Quadril 88cm a 93cm P (38/40): Busto 85cm a 89cm; Cintura 67cm a 74cm; Quadril 94cm a 99cm M (44/44): Busto 90cm a 96cm; Cintura 75cm a 81cm; Quadril 101cm a 106cm G (44/46): Busto 96cm a 101cm; Cintura 82cm a 88cm; Quadril 107cm a 113cm GG (48/50): Busto 102cm a 108cm; Cintura 90cm a 96cm; Quadril 114cm a 120cm EXGG: Busto 109cm a 115cm; Cintura 97cm a 103cm; Quadril 121cm a 127cm Veste bem pessoas de até 1,80 cm.
Valor R$ 179,10 20%desc.
Promocional R$ 143,28 ou em 12x de R$ 13,93 Aplicar com o cupom de 5% De Desconto. por ser primeira compra chegará grátis terça-feira e quarta-feira ou retire grátis terça-feira e quarta-feira em uma agência Mercado Livre
Devolução grátis Você tem 30 dias a partir da data de recebimento.
Loja Comercial Modas Casual
Clique no link! https://mercadolivre.com/sec/12v4Zrh
Tempo de entrega e data na Plataforma! Rastreamento Disponível
Segurança e privacidade Pagamentos seguros: Nós não compartilhamos seus dados com terceiros sem sua permissão. Dados pessoais seguros: Nós protegemos sua privacidade e mantemos suas informações pessoais seguras
Clique no link! https://s.shopee.com.br/Vo0FEIO5l
Valor R$ 158,00 ou 12x de R$15,33 frete para São Paulo/SP de R$ 8,39 mais grátis com cupom R$ 0,00
Loja Comercial Bella Moda Roupas e Acessórios https://s.shopee.com.br/50GEOF48Ir
Blogspot https://bvqvmd.blogspot.com/
Negócio https://www.facebook.com/adojuniorcom.negocio.site
Channel (Canal) https://www.youtube.com/channel/UCZBXXC0Cli1WEI95qh26Leg
Instagram https://www.instagram.com/adojunior213/reels/
Médium https://medium.com/@adojunior213/list/reading-list
In https://lnkd.in/dEGn5equ
Vk https://vk.com/ado1977
Tiktok https://www.tiktok.com/@adojunior213?lang=pt-BR
Pinterest https://pin.it/1IOeyrf
Playlist https://www.youtube.com/playlist?list=PLGAlMQ1KyetE_oUvqtX8CMsAzmQLQ1lYj
@Divulgação-Popup-Shop-no-Odysee https://odysee.com/@Divulga%C3%A7%C3%A3o-Popup-Shop-no-Odysee:2?view=home
Twitter X https://twitter.com/DivulgacaoPopup
Youtube https://youtu.be/KAsqMNXgF-c
Vimeo Divulgação Popup Shop K https://vimeo.com/1012089861?share=copy
Blogspot da Pagina https://bvqvmd.blogspot.com/2024/09/blog-post_23.html
Reels blogshop. Verdadeiro https://www.instagram.com/reel/DARHlOnqpnr/?utm_source=ig_web_copy_link
Reels kingforceblack https://www.instagram.com/reel/DARH-ooSIoY/?utm_source=ig_web_copy_link
0 notes
evermoreboy · 25 days
Text
É nesses momentos que percebo o quanto tenho dependência na antiga rede social do passarinho azul, que morreu e virou apenas um X preto sem vida. Eu estava indo procurar um filme no drive para ver, "Ginger Snaps", porém, bem na hora, o meu Twitter parou de funcionar. Nada mais carrega ou funciona naquele submundo. Agora há pouco, comecei uma nova série da Netflix, "Kaos", e fui procurar tweets falando sobre a série, mas não dá. Vai ser difícil viver sem isso.
31/08/2024
1 note · View note
hotnew-pt · 26 days
Text
Não, o ícone preto do aplicativo do Facebook não é um novo logotipo. Eis o motivo pelo qual você o está vendo. #ÚltimasNotícias #tecnologia
Hot News Se você olhou para o aplicativo do Facebook no seu telefone hoje e viu que as cores mudaram, você não está sozinho. Mas não se preocupe; você não ficará preso a isso. Usuários do X relataram a mudança na sexta-feira, observando que o logotipo do aplicativo do Facebook em seus dispositivos móveis — normalmente um F branco em um fundo azul — mudou para um F azul em um fundo preto. O…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes