Tumgik
#crise dos trintas
Text
Muitos de nós chegamos a casa dos 30 com nada resolvido. Mas queria que você soubesse que está tudo bem se isso acontecer com você ou estiver acontecendo, porque quando digo que somos muitos, é porque somos muitos.
Na verdade, não sei se está tudo bem, mas sei que acontece - bastante, como fiz questão de frisar - e parece ser tão assustador atravessar a porta dos 29, que te dizer isso pode ser um acalento, caso você esteja chegando nessa fase. Se você ainda morar com seus pais ou em uma kitnet mobiliada em que os móveis não seus ou talvez divida aluguel com amigos ou more em um quarto de república, está tudo bem, você está dando seus passos na medida que você consegue.
0 notes
adriano-ferreira · 1 year
Text
1945-1975: o direito e os trinta anos gloriosos
1. As crises política, jurídica e econômica a. Crise Política: O período anterior à Segunda Guerra Mundial foi marcado por intensas turbulências políticas. A emergência do totalitarismo nos países europeus, notadamente o Fascismo na Itália e o Nazismo na Alemanha, desafiou as normas democráticas prevalecentes e conduziu o mundo a um conflito global sem precedentes. Esses regimes, embora…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
blogdorogerinho · 1 year
Text
Críticas — Rainha Christina (1933), A Jovem Rainha (2016), Duas Rainhas (2018), A Jovem Rainha Vitória (2009), Trilogia Sissi (1955 —1957), Corsage (2022)
As melhores rainhas Rainha Christina (1933) se popularizou na imponente interpretação de Greta Garbo, ora se vestindo de homem, disfarçada na multidão — longe da politicagem do palácio —, ora peitando dissidentes como uma autêntica monarca. Nesse sentido, A Jovem Rainha (2016) sob rigorosa educação luterana tentou acabar com a Guerra dos Trinta Anos, embora estivesse apaixonada pela dama de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
alemdomais · 16 days
Text
já quis muito da vida. esperei tanto que crescer fosse sinônimo de me tornar alguém multitarefas, desenrolada e segura o suficiente pra desenvolver qualquer coisa no mundo pra poder topar qualquer desafio que a vida quisesse me propor. esses desafios, eu acho que segundo a minha cabeça pareciam trazer um tempero pro meu sentido na Terra, sabe? acho que romantizei muito essa ideia de ser alguém na vida, alguém que teria a nomenclatura certa pras pessoas pensarem em chamar quando precisassem de alguém que chegaria para resolver qualquer parada. mas agora, em plena crise de retorno de saturno, a menos de dois anos até chegar na temida casa dos trinta eu só tenho pensado em como fazer pra alcançar sossego. comecei a reparar que as tantas coisas que eu fazia tanta questão, que eu enchia a boca pra dizer que queria era só porque naquele momento da minha vida, eu realmente não podia ter. quando a gente não pode, tudo parece mais interessante, mais necessário, às vezes até indispensável. quantas vezes eu já perdi o chão por cada uma dessas coisas. quantas vezes eu achei que se não fosse do jeito que eu queria, ia perder a respiração a ponto não conseguir saber como fazer pra continuar. a verdade é que eu sempre fui exagerada assim mesmo. dramática, imediatista, capaz de a qualquer desespero atear fogo nas minhas sensações como uma forma de procurar aliviar o que tivesse por dentro. e o que eu tive por dentro por todo esse tempo era ser alguém. e quanta vida isso me custou... porque ser alguém na minha cabeça, envolvia tudo o que se existe numa vida pra envolver. na família, no amor, no trabalho, na produtividade, na carência de me tornar o que eu buscava tanto ser sem ao menos ter tanta ideia assim do que era ser isso que eu achava tanto que devia. hoje, acho que só tenho pensado em viajar, mas dessa vez, pela primeira vez, não estou fugindo. também não estou indo em direção a nada específico. não há ninguém me esperando nem nada que dependa dessa viagem pra que eu mude a minha vida. eu sinto que só quero estar em outros lugares pra encontrar todas essas indecisões que antes eram tão indispensáveis e agora, não faço a menor de questão de saber o que elas podem ser. eu já não sonho mais em ser alguém, consegue entender? eu só tenho sentido vontade de saber um pouco mais sobre quem eu sou. não me parece mais ter sentido essa história de me esfolar e me desgastar tanto pra me transformar em alguém que vai precisar estar sempre condicionada a uma validação que virá de fora. não me enche mais os olhos essas coisas que venham de fora. de fora, eu só quero as paisagens, aquilo que possa se unir ao que tenho por dentro pra apagar aos poucos essa urgência que ainda sinto pertencer e que quero abandonar. eu já devia saber que não combinaria mais com a pressa, correr nunca foi o meu forte aliás.
23 notes · View notes
cherrywritter · 6 months
Text
Siga as regras - Background
Tumblr media
3ª semana de maio
Voltar para a mansão me causava ansiedade, porém, o pior era a espera angustiante do sermão que receberia do Batman. Meu pai ainda não havia retornado da crise. Tinha muitos relatórios a fazer, intervenções a realizar e equipamentos e locais para reconstruir.
Alfred cuidou de mim por aqueles dias até que seu patrão retornasse a Gotham. Continuei com minha rotina indo para os estágios e cuidando do Espantalho.
Durante a manhã um oficial de justiça apareceu na porta da mansão com uma prancheta e uma pasta cheia de documentos. Alfred assinou as folhas que estavam por cima com a caneta oferecida pelo oficial, o agradeceu como um belo cortês inglês, fechou a porta e veio até mim, que estava terminando meu café da manhã.
- Tem que assinar estas papeladas, senhorita Wayne.
- Do que se tratam, Alfred?
Olho para a pasta de couro, a abro e vejo o documento de declaração de emancipação. Ali já havia a assinatura do meu pai, a de Alfred e do juiz. Minha certidão de nascimento também estava anexada.
Certidão de Nascimento da cidade de Gotham City
Nome: Victoria Patrick Wayne     
Data de Nascimento: 02/09/2005
Nome da mãe: desconhecido
Nome do pai: Bruce Patrick Wayne
Nascida em dois de setembro de dois mil e cinco. Parto realizado no Hospital Thomas Wayne. Mãe deu entrada no hospital sem documentos e sumiu logo após o parto. A criança, nascida do gênero feminino, foi entregue para o Orfanato de Gotham, porém toda a documentação de transferência e admissão está desaparecida.
Exame de teste de DNA foi realizado para a confirmação da adoção e declaração da jovem como filha legítima de Bruce Patrick Wayne de trinta e nove anos, nascido em sete de abril de mil novecentos e oitenta e um na Mansão Wayne, localizada em Bristol, cidade de Gotham City.
Não havia pedido minha emancipação para o meu pai, pois gostaria que tudo fosse conforme a lei natural das coisas. Seria dona de mim após completar meus dezoito anos, apensar de já ter responsabilidades de um adulto. Com tudo, ele parecia precisar que esse momento fosse adiantado para seus fins e objetivos.
- Eu não pedi a emancipação, Alfred. Foi meu pai que fez a petição? Por que ele faria isso sem me consultar?
- Não posso dizer, Victoria. Terá que esperar o retorno do patrão.
- E quando ele volta?
- Esta noite. Pediu-me para servir o jantar as nove.
- Não posso conversar com ele antes de assinar? – Alfred negou. A emancipação era uma ordem.
Após o dia dividido em três turnos de quatro horas em cada local em que trabalhava, iniciando na Torre Wayne, seguindo para o Hospital Geral e encerrando em Arkham, retornei para a mansão de transporte público. Senti o perfume do meu pai por perto e pude ter a certeza de que ele já havia retornado à mansão.
Subi rapidamente para o meu quarto para tomar um banho refrescante e me aprontar para o jantar. O encontrei sentado à mesa trajando o manto de Batman. Seu verdadeiro eu. Sempre entendia que a máscara, de fato, era a face de Bruce Wayne, aquele que se fantasiava para viver em sociedade. Jantamos em silêncio. Damian estava junto conosco e teve que se retirar quando nosso pai o ordenou para que pudesse conversar comigo a sós.
- Dick me informou que houve um incidente em sua ultima missão com a equipe. Li o relatório, mas gostaria de ouvir de você o que aconteceu.
- Acredito que foi um teste que Luthor aplicou depois de eu ter o desafiado meses atrás quando destruí a instalação construída unicamente para o meu projeto. Superboy foi atingido e muito ferido a ponto de constatar sua morte. Assumo que entrei em pânico e busquei uma alternativa de o reviver. Usei meu sangue do modo mais controlado possível para o trazê-lo de volta. Tecnicamente não era para ter dado certo. Nos meus arquivos tudo que posso fazer relacionado ao meu corpo é intrasferível. Assumo minhas responsabilidades pelo ocorrido, por ter falhado com a segurança da equipe e pela quase baixa do Superboy. Também assumo as consequências dos meus atos para com Superboy e quaisquer problemas que venham ocorrer adiante. Tenho consciência de que provavelmente serei a única a pará-lo se for necessário.
- Estou furioso pelo ocorrido, mas orgulhoso. – O olhei, confusa. Pisquei algumas vezes para ter a certeza de que não estava alucinando novamente. – Você solucionou os problemas, salvou um companheiro de equipe, trouxe todos para casa e assumiu a responsabilidade. Não mentiu ou omitiu no relatório.
- Não vai me suspender ou expulsar da equipe?
- Irá cumprir alguns trabalhos menos empolgantes e depois pensarei sobre como ficará na equipe. Discutirei com os outros sua nova posição em Happy Harbor. Assinou a emancipação?
- Sim, senhor.
- Quero que assuma meu lugar na empresa durante minhas ausências. Sinto que está preparada para isso. Você não fugiu do problema, enfrentou como um Wayne deve fazer. Você é uma Wayne, Victoria. – Meu pai se levantou e colocou mais uma pasta com papéis para assinar em cima da mesa na minha frente. – Quero que assine estes papéis. Será sócia majoritária ao meu lado, terá ações e será responsável pelas ações do seu irmão e pela parte sócia dele.
- Pai, não acha que. – Ele me interrompe.
- Você está pronta. – Ditou. Assenti. – Mais uma coisa. Nunca mais use seus poderes para salvar a vida de alguém. Não sabemos as consequências. - Eu compreendo. Não irá se repetir, pai. Eu prometo.
12 notes · View notes
hasbadana · 2 months
Text
Neste texto da profecia de Jeremias encontramos um contraste de duas classes de pessoas: os que confiam no ser humano e os que confiam em DEUS.
O povo do Judá, contra quem Jeremias falava, confiava em deuses falsos e em alianças militares e não em DEUS. Por isto, eles viviam áridos e sem frutos.
Em contraste, os que confiam no SENHOR florescem como árvores plantadas junto à água (Salmos 1).
Em tempos difíceis, quem confia no ser humano se tornarão empobrecidos e serão fracos espiritualmente, assim não terão forças à quem recorrer.
Quem confia no SENHOR terão abundante fortaleza, não só para suas necessidades, como também para as de outros.
Você está satisfeito de não produzir frutos ou, como uma árvore bem regada, tem forças para os tempos de crise e algo mais para dar a outros enquanto você produz frutos para o SENHOR?
"SENHOR, que eu produza frutos a cem, sessenta e trinta por um! (Mateus 13.23)"
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
5 notes · View notes
cassiesdemigods · 9 months
Text
olá, sou a cass e essas são minhas personagens no @silencehq !!! caso queira combinar plot com alguma delas, pode me chamar no chat ou no discord #cassie1x1.
ASLIHAN MALBORA? Não! É apenas FAHRIYE AYDAN, ela é filha de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E CINCO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, FAE é bastante CALOROSA mas também dizem que ela é DISTRAÍDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
atividades: corrida com obstáculos e corrida de pégaso (modalidade individual).
biografia completa ・ wanted connections ・ desenvolvimento
depois de anos sendo rotulada de preguiçosa e sem qualquer potencial, ela descobriu sobre sua origem como filha do deus do sono, o que explicou muito sobre seu comportamento sonolento. depois de quase ser morta em um sonho, foi enviada para o acampamento, onde finalmente encontrou um propósito e deu inicio à sua caminhada de auto descoberta. seu poder é a névoa do oblívio, que consiste na habilidade de produzir uma névoa que faz o alvo imediatamente se esquecer do que estava fazendo e se sentir sonolento. de maneira geral, esse é um poder inofensivo, mas se a pessoa inalar uma quantidade grande desse névoa pode ter danos graves na memória. como uma boa filha de hipnos, é bem sonolenta e tá sempre tirando cochilos por aí, nos lugares mais inusitados, mas também se dedica bastante aos estudos e aos treinos durante seus picos de energia, tendo como atividades extracurriculares a corrida com obstáculos e corrida de pégaso, ambas participando individualmente. é uma pessoa extremamente receptiva e divertida, que tem muito carinho e bom humor para entregar por aí, mas não é inocente quanto aparenta.
Tumblr media Tumblr media
ALYCIA DEBNAM-CAREY ? Não! É apenas AURORA ELYSIUS, ela é filha de QUIONE do chalé TRINTA E UM e tem VINTE E SETE ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há QUINZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, RORY é bastante PRESTATIVA mas também dizem que ela é APÁTICA.
atividades: co-líder da equipe azul da parede de escalada, faz parte da equipe azul de esgrima e pratica corrida de pégasos.
biografia completa ・ wanted connections ・ desenvolvimento
é filha de quione, concebida durante um romance fugaz com um mortal de bom coração. oriundos da finlândia, pai e filha moravam tranquilamente em uma região remota do país, até que o homem foi atacado por um monstro que queria ceifar qualquer linhagem da deusa da neve, por fim morrendo nas garras da criatura. ciente do que acontecia, quíron enviou um sátiro para resgatar a garota e leva-la para o acampamento, onde foi acolhida pela comunidade. ela só foi reclamada depois de quatro anos, após enfrentar uma criatura que ameaçava desencadear um inverno eterno sobre o mundo dos mortais. infelizmente, quione ressente muito a filha, pois ela remete à falha mortal em proteger a vida de se seu antigo amado e esse sentimento rendeu à semideusa uma maldição: todas as lágrimas derramadas por aurora se cristalizam, se tornando cristais de gelos dolorosos e cortantes. desde então, a semideusa não se permite mais chorar e tem dificuldade para lidar com os próprios sentimentos, reprimindo o que não pode ser traduzido a sarcasmo e crises de raiva. o poder dela é a criocinese e sua arma um cetro que amplifica seus poderes e lançam rajadas de ar.
Tumblr media
7 notes · View notes
aluardes · 2 years
Text
Há relatos na família de que essa não foi a primeira vez (e talvez não seja a última). anos atrás foi a minha bisavó que se trancou no guarda-roupas e ateou fogo em seu próprio corpo. nem imagino o quanto deve ter doído, mas tenho plena certeza de que essa dor nem se compara à que estava sentindo em sua alma. como um Sol escaldante derretendo todos os seus sofrimentos e angústias de uma só vez. suicidou-se. logo depois, meu avô. descontrolado, mutilava seus braços sem piedade alguma, com giletes, sempre que passava por momentos de extrema raiva e estresse. a ansiedade! um verdadeiro artista de pintura rupestre tentando deixar marcas, como se quisesse dizer “ei! eu estive aqui”. faleceu jovem com seus poucos trinta e três anos, nos trilhos do trecho ferroviário onde trabalhava. a vida cortada ao meio assim como as lâminas faziam em sua pele. suicidou-se? e em 04 de maio de 2017, minha irmã. assim como meu avô, se foi muito jovem, trinta anos recém completados. “trintou!” dizia ela com um sorriso enorme estampado no rosto. o sorriso é claro! um disfarce impecável para quem sente demais, para quem sofre demais. eles não percebem! basta sorrir. e então, silenciosamente, depois de inúmeras tentativas que tive de te reerguer e colocar um pouco de alegria em seu rosto. suicidou-se. intoxicação exógena é descrito em seu óbito. morreu ao ingerir um agrotóxico minúsculo conhecido popularmente como um produto para o controle de roedores, mas que com a dose certa é capaz de derrubar um adulto facilmente. o veneno talvez à tenha feito sentir uma dor física insuportável, mas foi a dor da alma que a fez chegar a esse ponto. enfim, eu como um pós graduando em genética me questiono, qual será a sequência de bases nitrogenadas, o gene específico desse nosso complexo e incrível genoma, que é capaz de fazer com que o ser humano tenha essa enorme e assustadora coragem de ceifar sua própria existência? de interromper o frágil fio da vida? pois eu, por mais que sinta essa vontade, que me machuque nos momentos de crise e que queira com todas as minhas forças não estar mais aqui. eu não tenho essa coragem, eu sou fraco! então, em tese imagino que não deve ser algo hereditário ou uma síndrome simples como uma trissomia cromossômica. é muito mais complexo e talvez só o tempo poderá dizer, só o nível do sofrimento poderá desvendar e mostrar se essa coragem pode ser encontrada algum dia.
37 notes · View notes
rosemarieer · 3 months
Text
 ʚ ﹕ ROSIE . . . ainda  me  lembro  das  vezes  que  cruzei  com  rosemarie  elise  de  rouillé  na  kappa  phi!  ela  era  tão  parecida  com  savannah  lee  smith,  mas,  atualmente,  aos  trinta  anos,  me  lembra  muito  mais  samantha  logan.  fiquei  sabendo  que,  depois  de  cursar  design  de  moda,  atualmente  é  designer  e  influencer  em  hiatus  e  que  ainda  é  bem  intencionada  e  sem  noção.  uma  pena  acabar  encontrando  ela  assim…  não  é  possível  que  esteja  envolvida  com  o  acidente  de  fiona  e  a  morte  de  victor,  certo?
 ʚ ﹕ aesthetics . . . looking  down  from  your  place  in  an  ivory  tower,  the  desperate  search  for  love,  laughter  like  sodapop,  lips  that  don’t  know  how  to  lie,  drowning  in  a  sea  of  wilting  roses,  the  way  light  hits  cascading  velvet,  lining  pens  up  by  colour,  long  confident  strides  forward  ;  no  matter  the  adversitie,  never  a  stray  strand  of  hair  or  a  button  out  of  place,  softly  demanding  the  best  of  others,  a  shelf  of  methodically  categorized  books
 ʚ ﹕ resumo . . . após  a  morte  de  sua  mãe,  rosemarie  foi  criada  pelo  dedicado  mordomo  bernard,  enquanto  seu  pai,  dominic,  se  distanciava  emocionalmente,  quebrado  pela  perda.  crescendo  em  um  ambiente  luxuoso  mas  carente  de  afeto,  rosemarie,  ou  rosie,  se  tornou  uma  influenciadora  famosa  no  youtube,  cercada  de  amigos,  mas  que  ela  muitas  vezes  não  sabiam  diferenciar  sinceridade  de  interesse.  na  faculdade,  enfrentou  desafios,  como  o  trote  em  que  cortaram  seus  longos  cabelos.  após  a  morte  de  uma  amiga  próxima,  decidiu  morar  com  o  pai  em  paris,  apenas  para  enfrentar  conflitos  com  a  madrasta  interesseira.  embora  tenha  alcançado  grande  sucesso  profissional  e  popularidade,  rosie  se  sentia  cada  vez  mais  infeliz.  eventualmente,  as  crises  de  pânico  a  fizeram  se  afastar  das  redes  sociais  e  retornar  à  tranquilidade  de  des  moines.  lá,  encontrou  paz  e  redescobriu  antigos  hobbies.  no  entanto,  a  morte  de  um  ex-colega  reabriu  feridas  antigas,  trazendo  de  volta  a  ansiedade  e  memórias  que  ela  sempre  desejou  esquecer. 
𝒊. ( the tower )  𝒊𝒊. ( musing )  𝒊𝒊𝒊. ( cnns )  
 ʚ ﹕ personalidade . . . rosemarie  é  dona  de  charme  e  inteligência  únicos,  disfarçados  por  uma  fachada  de  ingenuidade  que  frequentemente  surpreende  aqueles  ao  seu  redor.  cercada  de  amigos,  seu  círculo  mais  íntimo  inclui  seu  chihuahua,  croissant,  e  o  leal  mordomo  bernard.  com  uma  alma  vibrante  e  empática,  ela  é  uma  otimista  incorrigível  que  adora  ajudar  os  outros,  especialmente  quando  isso  também  lhe  traz  benefícios.  sempre  vestida  nas  últimas  tendências,  rosemarie  brilha  como  uma  estrela  nas  festas  e  eventos  sociais.  sua  vaidade  e  mimo  são  temperados  por  uma  intenção  genuinamente  boa,  possuindo  uma  confiança  inabalável.  apesar  de  ser  controladora  e  um  pouco  arrogante,  seu  coração  é  generoso  e  atencioso.
 ʚ ﹕ biografia completa . . . naquele  dia,  algo  dentro  de  dominic  silenciou  junto  com  léa.  ele  não  era  mais  o  mesmo  homem  e  não  podia  ser  o  pai  que  a  recém-nascida  necessitava.  assim,  desde  sua  primeira  hora  de  vida, rosemarie  esteve  só.  prematura,  a  pequena  passou  várias  semanas  sob  os  cuidados  dos  médicos.  quando  finalmente  foi  para  casa,  seu  pai  não  conseguia  sequer  pegá-la  nos  braços.  não  culpava  a  criança,  mas  estava  profundamente  despedaçado  e  tinha  medo.  como  poderia  cuidar  dela  se  não  conseguira  proteger  sua  própria  amada?
rosemarie  foi  criada  pelos  empregados,  mas  sobretudo  pelo  mordomo  da  mansão,  bernard. raramente  via  o  pai,  que  trabalhava  em  paris,  enquanto  ela  permanecia  em  des  moines,  o  lugar  onde  léa  sonhara  que  ela  crescesse. rosemarie  jamais  conheceu  a  falta. todas  as  suas  vontades  eram  satisfeitas,  seus  desejos  realizados  antes  mesmo  que  os  expressasse.  ela  era  recompensada  pela  única  coisa  que  lhe  faltava:  amor  do  pai.  por  outro  lado,  bernard  a  criou  como  se  fosse  sua  própria  filha.  ensinou-lhe  valores  como  bondade  e  gentileza,  sempre  zelando  por  uma  educação  refinada.  rosemarie  irradiava  uma  aura  angelical,  espalhando sorrisos  e  positividade  por  onde  passava.  vivia  em  seu próprio  universo,  cercada  de  amigas  e  funcionários.
ainda  na  adolescência,  rosie  criou  seu  canal  no  youtube.  fazia vlogs  diários  sobre  sua  vida,  mostrando  os luxos  e  mordomias,  mas  também  seus estudos,  amigos  e  festas.  logo  se  tornou  uma  figura  reconhecida,  e  todos  na  escola  queriam  ser  seus  amigos  para  aparecer  nos  vídeos.  ela  nunca  soube  distinguir  quem  era  verdadeiramente  seu  amigo  e  quem  apenas  queria  aproveitar-se  de  sua  fama  e  riqueza.  quando  gostava  de  alguém,  não  media  esforços  para  fazê-la  feliz, acreditando  que  agradar  era  a  chave  para  manter  as  pessoas  por  perto.  no  fim  do  dia,  ainda  era  ela  e  bernard  jogando  xadrez  na  biblioteca  da  mansão.
quando  chegou  a  hora  de  ir  para  a  faculdade,  escolheu  o  óbvio: design  de  moda.  ela  não  precisava  de  uma  profissão,  mas  bernard  insistia  que  ela  devia  fazê-lo.  por  ela,  continuaria  vivendo  às  custas  do  pai  e  das  publicidades  que  fazia.  era  tranquilo,  só  precisava  ser  bela  e  engraçada.  mas  foi  para  a  universidade  e  entrou  na fraternidade  que  sua  mãe  frequentara. quis  desistir  durante  o  trote,  principalmente  quando  cortaram  seus  longos  cabelos.  mas  aguentou  firme,  desabando  apenas  quando  estava  sozinha,  como  sempre  fazia.  no  dia  seguinte,  chamou  as  cabeleireiras  de  seu  salão  favorito  para  consertar  seu  cabelo  e  o  de  todos  que  sofreram  o  trote,  além  de  qualquer  um  que  quisesse  mudar  o  visual.  a  partir  daquele  momento,  ninguém  mais  a  perturbou.embora  fizesse  parte  de  um  grupo  de  meninas,  seu  charme  conseguia  encantar  a  todos.  ela  conseguia  se  relacionar  com  quase  todos,  sempre  curiosa  e  gentil.  exceto  com  aqueles  que  queriam  tirá-la  de  sua  bolha,  isso  não.  ela  se  recusava  a  ver  realidades  diferentes  da  dela.  jamais  fez  bullying  com  ninguém,  mas  se  omitiu  em  momentos  que  mais  tarde  se  arrependeria.
após  a  morte  de  fiona,  rosie  decidiu  que  não  queria  continuar  na  cidade.  foi  para  a  casa  do  pai,  em  paris,  na  esperança  de  que  eles  finalmente  se  aproximassem.  por  mais  que  ele  fosse  simpático  com  a  filha,  estava  sempre  trabalhando,  enquanto  ela  tinha  que  lidar  com  a  madrasta.  rosie  tentou  ser  gentil,  mas  a  mulher  era  o  estereótipo  do  que  se  pode  esperar  de  alguém  20  anos  mais  jovem  que  se  casa  com  um  velho  rico.  aos  poucos, rosie  precisou  aprender  a  se  defender  das  artimanhas  da  madrasta,  que  queria  que  ela  deixasse  a  mansão.
nessa  altura,  rosemarie  estava  cada  vez  mais  famosa.  em  paris,  as  oportunidades  eram  infinitas.  fez  parcerias  com  marcas  de  beleza  e  até  desenhou  uma  coleção  em  colaboração  com  uma  grande  marca  de  moda.  seu  rosto  era  adorado,  todas  as  portas  se  abriam  diante  de  seu  sorriso. ela  nunca  se  envolveu  em  escândalos,  mas  nem  tudo  eram  flores. em  casa,  rosemarie  estava  em  pé  de  guerra  com  a  madrasta.  em  algum  momento,  deixou  de  apenas  se  defender  e  começou  a  atacá-la  também.  isso  não  saía  impune,  já  que o  pai  tendia  a  ficar  do  lado  da  esposa,  deixando  rosemarie  com  o  coração  despedaçado.  aos  poucos,  a  garota  começou  a  perder  seu  brilho.  até  seus  fãs  notavam  que  ela  já  não  parecia  mais  tão  radiante  nos  vídeos,  e  os  comentários  negativos  a  feriam  profundamente.  ela  não  entendia  porque  nada  a  deixava  tão  feliz  quanto  antes.
"sinto  muito"  foi  o  título  de  seu  último  vídeo,  em  março  de  2022.  nele,  explicou  aos  fãs  que  estava  sofrendo  com  crises  de  pânico  e  que  tiraria  um  tempo  para  cuidar  de  sua  saúde  mental.  seguindo  o  conselho  de  bernard,  voltou  para  sua  casa  de  infância.
a  calmaria  de  des  moines  fez  bem  à  mulher.  ela  tinha  uma rotina  regrada  e  focada  em  seu  bem-estar.  meditação,  pilates,  chá  com  as  amigas,  compras,  tênis,  dormir  cedo,  comer  bem.  cada  dia  era  calmo  e  parecido  com  o  anterior,  e  as  crises  se  tornaram  cada  vez  menos  frequentes.  redescobriu  antigos  hobbies,  como  o  desenho  e  a  leitura  –  de  romances,  é  claro.
a  morte  de  victor,  porém,  trouxe  à  tona  memórias  antigas.  lembranças  do  porquê  decidira  morar  com  o  pai  anos  antes  e  novos  episódios  de  pânico.  bernard  raramente  a  deixava  sozinha,  sempre  preocupado  agora  que  a  sombra  desse  antigo  pesadelo  pairava  sobre  eles.
TAG DUMP . . .
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀intro
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀musing
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀skeleton
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀task
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀point of view
⠀⠀⠀ʚ ﹕ㅤpinned under⠀⠀. . .⠀⠀inter
4 notes · View notes
yoonwonk · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
    #  ARON . ainda  me  lembro  das  vezes  que  cruzei  com kim  yoon-won  na  kappa  phi!  ele  era  tão  parecido  com  jaehyun,  mas,  atualmente,  aos trinta  e  oito  anos,  me  lembra  muito  mais kim  seon-ho.  fiquei  sabendo  que  atualmente  é desempregado/fotógrafo  e  que  ainda  é gentil  e melancólico.  uma  pena  acabar  encontrando  ele  assim…  não  é  possível  que  esteja  envolvido  com  o  acidente  de  fiona  e  a  morte  de  victor,  certo?
Tumblr media
𝒂 𝒔𝒕𝒖𝒅𝒚 𝒊𝒏 : an  old  camera  slinging  around  neck  ;  showing  up  late  to  everything  with  a  large  coffee  ;  thoughts  scattered  on  pieces  of  paper  ;  always  leaving  something  unfinished  -  you  can't  bear  for  it  to  end  ;  idyllic  dreams  crushed  like  rose  petals  ;  when  the  door  closes  -  a  lifetime  of  regrets  return  to  you  ;  the  contrasting  feeling  of  anxiety  and  tranquility  ;  waking  up  in  an  empty  bed  ;  an  eternal  crossroads  and  you  chose  the  wrong  path  ;  building  walls  around  your  very  soul  ;  your  grace  is  slowly  running  out  ;  expectations  weighing  heavily  upon  your  shoulders  ;  your  back  aches  from  supporting  tradition  and  history  ;  the  drive  por  perfection  ;  newspapers  draped  across  half  eaten  breakfast  ;  staying  late  in  the  office  ;  trying  to  keep  the  walls  from  crumbling  down 
Tumblr media Tumblr media
𝐈. [ 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐑𝐄𝐍𝐆𝐓𝐇 ]  𝐈𝐈. [ 𝐌𝐔𝐒𝐈𝐍𝐆 ]  𝐈𝐈𝐈. [ 𝐂𝐍𝐍𝐒 ] .
kim  yoon-wo  era,  ao  olhar  do  mundo,  o  filho  perfeito.  ele  conhecia  seu  lugar,  suas  responsabilidades  e  as  desempenhava  com  precisão.  como  primogênito  de  três  irmãos,  estava  destinado  a  herdar  o  cargo  de  diretor  do  sélectionnez  l'hôpital  spécialisé  de  des  moines.  desde  sempre,  yoonwon  seguira  o  caminho  esperado,  fazendo  tudo  certo.  mas,  por  trás  dessa  fachada  impecável,  havia  um  vazio  que  ele  nunca  conseguira  preencher.
sua  vida  era  um  ciclo  sem  fim  de  obrigações  cumpridas,  emoções  reprimidas  e  desejos  nunca  expressos.  ele  tornou-se  um  médico  brilhante,  mas  sua  alma  permanecia  estéril.  relacionamentos  duradouros  eram  desconhecidos  para  ele;  a  adrenalina  e  a  empolgação  eram  sensações  estranhas.  sua  única  paz  vinha  das  férias  anuais,  onde  explorava  novos  países  e  capturava  momentos  com  sua  câmera.  era  sua  única  fonte  de  alegria,  pequenos  fragmentos  de  felicidade  que  ele  colecionava  como  tesouros,  lembranças  de  que  o  mundo  ainda  tinha  algo  a  oferecer.
então,  coisas  estranhas  começaram  a  acontecer.  detalhes  que  ele  nunca  esquecia  agora  lhe  escapavam.  nomes,  horários,  até  mesmo  palavras  se  tornavam  nebulosas.  o  auge  do  terror  veio  no  aniversário  de  seu  irmão,  quando  se  viu  perdido  em  um  lugar  desconhecido,  incapaz  de  lembrar  o  endereço  do  irmão  ou  de  digitá-lo  no  gps.  no  dia  seguinte,  com  o  medo  enraizado  em  seu  coração,  ele  fez  exames.  após  algum  tempo,  o  diagnóstico  chegou:  alzheimer  precoce.  fazia  sentido,  considerando  que  seus  avós  morreram  em  consequência  da  doença.
decidiu  guardar  o  segredo  e  iniciou  um  tratamento  silencioso,  longe  dos  olhos  de  todos.  mas  a  deterioração  de  sua  memória  era  rápida  demais.  antes  que  cometesse  um  erro  irreparável,  pediu  afastamento.  ninguém  acreditou  inicialmente,  atribuindo  seu  comportamento  a  uma  crise  de  meia-idade,  mas  ele  estava  decidido.  sabia  o  que  o  futuro  lhe  reservava  e  recusava-se  a  gastar  seus  últimos  momentos  numa  luta  infrutífera.
yoonwon  resolveu  viver.  decidiu  fazer  tudo  aquilo  que  se  privara  por  tantos  anos.  iria  viajar  mais,  fotografar  mais,  queria  expor  suas  fotografias  ao  mundo.  planejava  divertir-se,  ser  leve  e  bobo,  ignorando  as  pressões  familiares.  a  única  regra  que  impôs  a  si  mesmo  foi  não  se  apaixonar.  mas,  como  todos  sabemos,  o  coração  tem  suas  próprias  vontades,  e  não  há  como  mandar  nele.  agora,  outra  vez  ele  tem  que  reprimir  seus  sentimentos  por  medo  de  prender  alguém  a  uma  pessoa  fadada  a  esquecer.
#  tag dump . 
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀faceclaim
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀headcanon
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀inter
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀intro
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀musing
⠀⠀⠀⠀⊱ㅤㅤpinned under⠀⠀:⠀⠀dynamic
4 notes · View notes
psaercyi · 6 months
Text
Tumblr media
⋆ ☾ 。 ㅤㅤ ��𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐀𝐃 𝐂𝐎𝐏.
o apartamento E3 da torre AURORA não está mais vago. quem se mudou para lá foi PARK SAEROYI, que tem TRINTA E DOIS anos e, aparentemente, trabalha como POLICIAL (DETETIVE). estão dizendo que se parece muito com KIM NAMJOON, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!
Tumblr media
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
12 de setembro, sol em virgem, lua em peixes. panssexual, solteiro. línguas faladas: coreano e língua de sinais coreana. aparência: usa roupa casual social, uma mistura de jeans com social, sapatênis e tênis vans, regata é uma peça permanente em seu guarda roupas. está sempre com curativos e óculos escuros para esconder hematomas. fumante, viciado em doces e café. cabelos curtos, sempre com o mesmo corte, preto, liso. quando tem crise de ansiedade, raspa a cabeça. mora no complexo a vida toda.
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎:
A história de Saeroyi não foge muito do habitual de uma família tradicional coreana, exceto pelo fato de ser filho de uma talentosa e conhecidíssima xamã, essa coisa da espiritualidade e curandeirismo era tão comum em sua vida que não tinha mais nada que pudesse surpreendê-lo, e sim, mesmo tendo essa ligação espiritual dentro de sua família, ainda era super tradicional. O garoto rebelde que brigava fácil e sempre aparecia com o rosto machucado, humor ácido e temperamental, Saeroyi era conhecido como o justiceiro, pois quase todas as brigas envolviam casos de bullying e as suas vítimas eram sempre os valentões que ele passou a simplesmente odiar. E foi com esse pensamento que ele decidiu seguir a carreira militar, se alistou ao exército assim que terminou o ensino médio e foi a porta de entrada para ele sair do exército para o cargo na polícia, não demorando para estar de uniforme e fazendo rondas pela cidade, com os anos dentro da carreira militar, foi transferido de vários departamentos até chegar no departamento de homicídio onde aconteceu a definição da sua vida. Saeroyi é conhecido por ser impulsivo, mas o seu maior defeito é ser explosivo e inconsequente, por muitas vezes voltou pra cara com a cara estourada ou com algum tiro novo para sua lista, mas definitivamente, tinha uma lista enorme de sucessos em suas operações, até o dia que caiu em um caso de homicídio que acabou com a sua saúde mental, Saeroyi não conseguiu conter o seu temperamento até o momento que ficou cara a cara com o acusado, causando uma reação impulsiva e violenta.
Tumblr media
biografia completa abaixo
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘:
A história de Saeroyi não foge muito do habitual de uma família tradicional coreana, exceto pelo fato de ser filho de uma talentosa e conhecidíssima xamã, essa coisa da espiritualidade e curandeirismo era tão comum em sua vida que não tinha mais nada que pudesse surpreendê-lo, e sim, mesmo tendo essa ligação espiritual dentro de sua família, ainda era super tradicional. A começar pelo fato de sua mãe ter sido obrigada a criar seus filhos sozinha, após a morte de seu pai devido a uma doença, ela parecia já saber e estar conformada com esse fato, o que foi a primeira coisa a surpreender Saeroyi e também a primeira a fazer com que ele se acostumar com essa realidade em sua vida. E dentro dessa bolha dos esquisitos vindo de uma família estranha, outra coisa natural foi ele ser a pessoa superprotetora e, consequentemente, explosiva que ele se tornou. O garoto rebelde que brigava fácil e sempre aparecia com o rosto machucado, humor ácido e temperamental, Saeroyi era conhecido como o justiceiro, pois quase todas as brigas envolviam casos de bullying e as suas vítimas eram sempre os valentões que ele passou a simplesmente odiar.
E foi com esse pensamento que ele decidiu seguir a carreira militar, se alistou ao exército assim que terminou o ensino médio e foi a porta de entrada para ele sair do exército para o cargo na polícia, não demorando para estar de uniforme e fazendo rondas pela cidade, com os anos dentro da carreira militar, foi transferido de vários departamentos até chegar no departamento de homicídio onde aconteceu a definição da sua vida. Morando em Itaewon, trabalhava em um posto policial próximo e assim estava tendo contato com sua mãe apenas pelo telefone, quando tinha algum tempo para isso, a sua vida era dividida entre trabalhar e manter uma vida social falida, com poucos amigos e relacionados com resultados deprimentes.
( trigger warning: menção a violência e sangue )
Saeroyi é conhecido por ser impulsivo, mas o seu maior defeito é ser explosivo e inconsequente, por muitas vezes voltou pra cara com a cara estourada ou com algum tiro novo para sua lista, mas definitivamente, tinha uma lista enorme de sucessos em suas operações, até o dia que caiu em um caso de homicídio que acabou com a sua saúde mental, Saeroyi não conseguiu conter o seu temperamento até o momento que ficou cara a cara com o acusado, causando uma reação impulsiva e violenta, foi com as mãos sujas de sangue que acabou preso para conter a raiva intensa que sentiu naquele momento e acabou sendo julgado pela corregedoria que resultou em mais uma transferência de departamento, ficando em um posto policial próximo da casa de sua mãe. Não era só as lembranças do homicídio que foi obrigado a presenciar que vivia preso em sua mente, mas também a forma como a sua mente foi usada de maneira covarde durante a investigação, fazendo com que ele tivesse diversos traumas presos em sua mente.
𝐏𝐎𝐑𝐐𝐔𝐄 𝐒𝐄𝐔 𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐌 𝐄𝐒𝐓𝐀́ 𝐄𝐌 𝐇𝐀𝐍𝐄𝐔𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐋𝐄𝐗? 
Haneul era o prédio que fazia parte da sua história de vida, nasceu e cresceu ali, seus amigos de infância estão ali, a sua história foi construída ali, todos da vizinhança já conhecia o seu rosto cheio de marcas, o temperamento difícil e a ligação familiar que era uma das poucas coisas que recebia um elogio direto. E o ponto maior vinha do cuidado dele com a mãe, razão essa de ter decidido voltar a morar com ela quando foi transferido, não só pelo desejo de ter o famoso colo de mãe quando chegasse lá, mas também para manter todo o cuidado que ele tinha com ela.
Voltar para Haneul era voltar pros olhos curiosos de seus vizinhos e para a preocupação extrema relacionado a sua mãe, além da ligação espiritual que sempre foi muito cético, agora tinha a presença de seu sobrinho, mais um que despertou esse sentimento de superproteção, principalmente depois da morte de sua irmã que, por consequência, transformou o rapaz em um órfão aos dois anos de idade. Não era o melhor exemplo para ele, mas se esforçava ao máximo para ser uma boa pessoa só para continuar garantindo a segurança dos dois.
VAGA DE GARAGEM: tem um Mazda MX-5 Miata 1995 conversível vermelho.
Tumblr media Tumblr media
6 notes · View notes
Text
A ano começou de maneira diferente para eles,estavam passando maus bocados,ela grávida e ele acabou de perder um bom emprego,vinha a anos crescendo e do nada foi pra rua,culpa da crise,talvez,mas e agora com os bebês chegando, eram trigêmeos,tinham que apertar o cinto daqui por diante,ela com trinta e cinco e em sua primeira gestação,tinha que ter certos cuidados,mas estava indo tudo bem,ele ia fazer cinquenta e dois,seria difícil se recolocar no mercado com essa idade,os jovens vinham voando para se colocar em seu lugar,e ele tinha que ter algum trunfo na manga para competir em igualdade de condições,na realidade teria que fazer mágica isso sim,a alguns meses gastaram muito nas compras para os bebês,podiam gastar, só que o ano mudou,a coisa mudou,o jogo virou,ainda bem que ser mais velho traz uma certa experiência,e ele já foi pra prancheta rascunhar como gastar,ela só fazia coisas relaxantes para acalmar os novos quase habitantes, Pedro,Juca e Maria,talvez Sofia,eles teriam seu papel de destaque nessa família,onde ela é a única filha,ele já tinha uma família gigante, filhos eram treze,mais netos , bisnetos, tataranetos e Cia, todos só falavam em seus filhos que seriam muito bem vindo por todos,e com certeza com ou sem dificuldades teriam os melhores pais desse mundo,pois o amor mora ali e não se importa com status,eles bem o amor está lá,eles mal o amor se agiganta pra dar apoio nesse que também sempre foi o seu lar, enquanto escrevia decidiram que ela vai se chamar Cecília, lindo nome,amei.
Jonas R Cezar
3 notes · View notes
ninaemsaopaulo · 2 years
Text
Tem coisa que não dá.
Em 2019, quando as crises de pânico começaram, eu estava em um relacionamento com uma pessoa maravilhosa, que eu chamava de "amor da minha vida" assim, com gosto. Que, apesar das diferenças, eu me identificava muito. Mas quando comecei a adoecer, me tornei agressiva, difícil de lidar, eu o machucava e ele nunca mereceu. Eu não queria terminar, mas sabia que precisava. Não por mim, mas por ele. Era injusto permitir que alguém quatro anos mais novo tivesse que viver com uma mulher emocionalmente descontrolada. Seria traumatizante. Era sua primeira experiência de namoro. E tomar aquela decisão foi o primeiro passo do meu processo de cura que é uma piada, porque se estende até hoje.
Depois, a pior das ideias: namorar um depressivo. Não funcionava, eu só piorava. Mas essa pessoa me convenceu a buscar tratamento. Depois de muita relutância e crises, aceitei. E também terminar com ele para me tratar era outra etapa do processo de cura. Até porque, no meio desse relacionamento, perdi minha mãe. Ele está bem, casou recentemente.
A vida da minha mãe foi uma vida de sacrifícios, renúncias e muita infelicidade, sobretudo conjugal. Quando ela morreu, fiquei em choque o suficiente para me conformar rápido e lidar com todas as burocracias relativas a morte de um familiar tão próximo. Achava que a reação seria contrária: que eu entraria numa depressão ainda mais profunda, que não sairia da cama. Mas fiquei estranhamente ativa e atenta. É que a ficha não tinha caído ainda. A ficha só caiu quando escutei os últimos áudios da minha mãe, a voz de uma pessoa que já não estava aqui.
Isso me acendeu o alerta de "a vida é uma só", de modo que comecei a dormir com todo mundo que estivesse disponível e me correspondesse. Eu chamo de "fase piranha". E um desses caras que me levou para a cama disse que talvez essa tivesse sido uma escolha inconsciente de lidar com o luto.
Em outubro do mesmo ano, comecei a namorar um homem que me entendia. Porque era tão diferente quanto eu, tão distante do socialmente aceito quanto eu sou. Então pensei: "que maravilha, enfim a compreensão plena". Mas ele teve problemas com os quais eu não soube lidar. Eu não estava lá quando precisou de mim, sendo que ele sempre estava comigo. E tomei a pior das atitudes, a traição. Traí a única pessoa que me amou exatamente como eu era. Traí uma pessoa que não tolera traição e eu sabia. Foi de propósito, foi autossabotagem. Ficamos juntos até outubro de 2022. Perdi meu pai em abril. Tomei outra decisão: nunca mais ter compromisso amoroso com alguém enquanto estiver em tratamento. E como o tratamento não tem data para acabar, provavelmente vou ficar solteirona.
Tomei essa decisão porque não quero machucar as pessoas, mostrando como sou boa em decepcioná-las. Daí não aceito o lindo discurso do "eu posso cuidar de você", porque profissionais devem fazer isso e na teoria é uma bela declaração de amor, mas a prática é outra. Conheço alguns de meus demônios, não quero apresentá-los como vilões de um romance. Conviver comigo é difícil, sou emocional e psicologicamente instável. Fico doente fácil, fico doente o tempo todo. A solidão deixou de ser um modo de vida ao qual fui conduzida e tornou-se uma escolha. Tenho amigos que se dizem surpresos, porque nunca ficava mais que duas semanas sem firmar namoro, eu emendava namoros, longos até. Me casei, uma vez. Agora pareço distante de quem fui um dia.
Minha ideia de felicidade era felicidade conjugal, familiar. Porque venho de uma família desestruturada, mas casei cedo. Achava que o casamento duraria para sempre, que aos trinta anos eu já seria mãe de pelo menos dois meninos, que viveríamos todos numa casa azul e branca em cidade interiorana, cheia de gatos e alguns cachorros. Que todo mundo acordaria com pássaros cantando de manhã. Minha ideia de felicidade era a estabilidade que nunca tive.
Mesmo quando separei, a ideia permaneceu por todos os relacionamentos seguintes. E sempre que eu me separava de alguém, também me despedia da pessoa que eu queria ser, para depois fingir que não aprendi nada com isso e arriscar de novo, fazer planos de novo.
Até que isso também cansou e eu entendi que quem precisa se aceitar, exatamente como é, sou eu. E é por isso que faço terapia, para tornar o processo um pouco menos solitário e doloroso, para não ter que conversar sozinha, com os diários que ainda escrevo, ou com as paredes.
Em todos os relacionamentos que tive, sem exceção, os términos passaram por um tribunal. Fui julgada por tudo que dizia, sentia. Fui confrontada com os segredos que escolhi contar, as confissões que decidia fazer. Por ser quem eu sou. Isso se estendeu até para amizades. Só é bom ser livro aberto se puder pagar alguém para te ouvir.
2 notes · View notes
kaemcn · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
R.A.D.A.M.A.N.T.O. Ῥαδάμανθυς
nome completo: miyazaki kaemon apelido: kai idade: trinta e seis anos altura: 180cm fc: sakurada dori local de nascimento: tokyo, japão gênero: homem cis pronomes: ele/dele sexualidade: panssexual moradia atual: um hotel em zakynthos, grécia (há uma semana) profissão: anteriormente delegado do departamento de policia de tokyo atualmente afastado do cargo por tempo indeterminado
conheça mais sobre o personagem abaixo do read more...
HEADCANONS
radamanto, ou rhadamanthus em grego, foi um dos juízes do submundo responsável por julgar as almas vindas do continente asiático e isso se refletiu em suas reencarnações como mortal, ele sempre seria uma asiático em todas as suas vidas e sempre estaria lidado a seguir carreiras que pregassem pelo que sua alma ansiava, justiça. fora de cavaleiro á soldado ou policial á juiz, assim como sucumbiria a perceber que o sistema em que vivia era falho e jamais seria justo. esse seria o seu karma que se repetiria todas as vezes. em algumas vidas ele acabava cedendo e se tornando tão corrupto quanto qualquer outro humano ou desistia porque não acreditava ter poder suficiente para mudar a verdadeira essência da humanidade ou acabava sendo condenado por lutar incessantemente por aquilo que julgava ser o certo. 
kaemon é uma das suas reencarnações, seguindo a mesma trilha das outras, jamais soube mentir, sempre foi exorbitantemente sincero ao ponto de se meter em problemas mas jamais se arrepender, vingando e condenando quem achava que merecia porque acreditava que deuses não existiam e o universo não trataria daqueles assuntos então ele seria o próprio karma daqueles que eram infelizes demais pra ser almas podres. apesar de sempre ter sido apaixonado pela lei e ter feito faculdade de direito, parecia que sempre haveria algum conflito entre sua própria bússola moral e a do mundo em que vivia. digamos que ele é bom, na mesma medida que é mal, buscando sem muito êxito um equilíbrio entre os dois extremos da balança, porque mesmo quando fora um deus não se achava melhor que ninguém mas sim entendia talvez a conceito humano mais próxima a ser verdadeiro fosse a do yin yang*.
*segundo a filosofia chinesa o yin yang é a representação do positivo e do negativo, sendo o princípio da dualidade, onde o positivo não vive sem o negativo e vice e versa. o yin representa a escuridão, o princípio passivo, feminino, frio e noturno. o yang representa a luz, o princípio ativo, masculino, quente e claro. quanto mais yin você possuir, menos yang terá e, quanto mais yang possuir menos yin você terá. essa filosofia diz que para termos corpo e mente saudável é preciso estar em equilíbrio entre o yin e o yang.
como cresceu em uma família de policiais, acabou indo na mesma direção e tomando aquilo como legado, seguindo carreira de detetive e investigador criminal. ele era tão bom no trabalho que se tornou famoso pelos casos que solucionava, tendo uma longa lista de prisões. foi com isso que conseguiu ser promovido a delegado mas chamar tanta atenção assim nunca era bom e era claro que não acabaria bem, nunca acabava. em um dos casos, o mais absurdo e doentio de toda sua carreira, que parecia ter sido feito para atingi-lo de algum modo, ele não conseguiu evitar não se envolver mais do que deveria, acabou se tornando pessoal demais e não teve qualquer remorso por sujar as mãos de sangue. ainda que acreditasse que a alma daquele infeliz merecesse uma morte lenta e dolorosa, mas não era tão sangue frio pra isso. 
como resposta kai foi afastado do posto por tempo indeterminado até que a delegacia conseguisse resolver aquela confusão. entrou em crise existencial já que ele sabe que não tinha o direito de decidir o destino de alguém mas ainda assim algo em si na hora dizia que ele podia, como se todo o poder de julgar estivesse nas suas mãos. talvez um dia, ele entendesse o porque mas agora tudo não passava de resquícios do submundo preso em sua alma mortal. seu superior vendo o estado que estava deu uma passagem para que curtisse umas férias em zakynthos, alegando ser um dos lugares mais lindo do mundo e que seria bom para o mesmo ficar por lá até a poeira abaixar. por alguma razão não questionou como se fosse seu destino ir pra lá e estranhamente se sentia muito melhor depois de chegar lá.   
3 notes · View notes
meuscharspontocom · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
Olá, futuro player! Brevemente nos conte seu LURCH, ELA/DELA E 25+. Também diz pra gente como descobriu o RP e para FAMÍLIA MORROW.Obrigado!
Tumblr media
Aposto que você não sabia, mas sim! CARON TELFORTH MORROW é morador de Windham! Pertencente à família MORROW, ele tem 44 e trabalha como PROGRAMADOR RADIALISTA. Como toda boa cidade pequena, as fofocas correm soltas, e já fiquei sabendo que ele é VERSÁTIL, mas também DESAPEGADO. Eu pessoalmente já o vi, e sabe o que achei? Que ele é a cara de TOM ELLIS. Engraçado, não? Típico de um morador daqui!
HEADCANNOS:
A família Telforth percebeu que tinha uma mina de ouro embaixo do nariz quando pegou Caron brincando com as bonecas da sua irmã mais velha. Não tentava colocar roupinhas ou mostrar algo proibido no seio da família religiosa. Não, não. O pequeno modulava a voz e interpretava personagens, transformava a boneca de plástico numa diva pop com milhões de CDs vendidos pelo mundo. E o vilão? A voz infantil abandonava o lugar de destaque para uma mais grossa e rica, lembrando dos demônios condenados nos cultos de domingo. Bastou levar para uma audição local, um projetinho minúsculo para uma propaganda sem grande alcance e BOOOM... Dois anos depois, Caron era a voz do protagonista da animação infantil mais popular do mundo todo.
Animações populares. Disney, Pixar, DreamWorks e aquelas ali ainda nem nascidas. Quem pagasse mais ou desse mais amplitude, qualquer coisa para fazer crescer o brilho de ganância nos olhos dos pais. Caron foi privado da experiência normal de uma criança, crescendo com todo o cuidado para preservar a voz e a aparência (porque uma criança bonita aumentava ainda mais a cobrança de cachê). Quando ele atingiu as telas como ele mesmo? Mais um sucesso, mais um estrelato. Era o que agitava o coração de todas as idades, o despertador mais comprado com aquele jeitinho gostoso de sussurrar... E com o sotaque delicioso britânico. Caron sabia todos os sotaques, aprendeu as línguas e dialetos com a facilidade que entrava no personagem. E de tanto que se aventurou e deixar levar pela influência dos pais, perdeu o melhor que tinha: a juventude.
Em algum momento ele se viu perdido. Com diversos prêmios lotando um cômodo inteiro na mansão a beira mar; o nome aparecendo nos tabloides porque ainda não tinha achado uma esposa. Esposa? Ele? Ainda tão novo... Espera, isso era um 30? Trinta anos de existência e seu único objetivo foi continuar o legado dos pais, que já estavam mortos a mais de 5 anos. Caron caiu numa crise existencial... O copo de cristal sempre cheio do líquido âmbar que nunca tinha provado. O copo virando garrafas, juntado em amigas e ocupando cada superfície vazia. Não, ele não faltou nenhum trabalho. Dentro de casa era um caos, mas fora dela continuava um santo e perfeito galã. E infelicidade tirando o brilho de encantamento dos seus olhos.
A salvação veio num próximo filme, a história do protagonista combinando demais com a que passava. Os problemas parecidos, os personagens dançando perigosamente perto do limite da realidade. E o pior... Ele sabia como executar aquele plano à perfeição. Caron esperou que todos os contratos terminassem, se desdobrou para adiantar projetos e ensaios fotográficos. No último dia, o seu assessor feliz da vida, e um pouco preocupado com a falta de continuidade, pediu um dia de folga. Caron concedeu e respondeu: vou fazer o que você sempre me pediu para fazer.
Os vídeos de segurança não mostram entrada ou saída de pessoal não autorizado. Se possível, foi o dia mais tranquilo na residência do Telforth. A piscina vazia, o mezanino intocado. Então, como Caron tinha desaparecido?
O que se sabe é que todas as contas desapareceram e o dinheiro sumiu num piscar de olhos. Todos os pontos soltos bem amarrados e ninguém saindo prejudicado. Uma equipe de mudança recolheu os pertences, um contrato de venda apareceu logo depois. Para quem? Por quem? Fantasmas e sombras. Uma carta garantindo que era autêntico seus desejos, reconhecido pelo advogado e grande amigo de Caron. Não se ouviu mais notícias de Caron Telforth por dez anos.
Agora ele ressurge, um pouco mais velho e barbudo, numa ilha exclusiva e bem adequada para a fortuna que só fizera crescer nesses anos por baixo dos panos. Caron penou um pouco para ser aceito na família Morrow, mas conseguiu driblar a barreira da idade mostrando que sabia falar a mesma língua. Ora, para desaparecer do radar por tantos anos, uma certa habilidade tecnológica era necessária, certo? E ele tinha talento de sobra para transformar os números e letras das telas brilhantes em comandos complexos. Agora é programador na carteira de trabalho, assumindo não tão secretamente a rádio e os meios mais 'antigos' de contato com o mundo exterior. Estranhamente, não atinge somente a população com mais idade. Engraçado, não?
ALGO A MAIS QUE QUEIRA ACRESCENTAR? Sempre mostrou interesse pela carreira tecnológica desde criança. Nos tempos livres brincava na internet, conversando com as pessoas por trás das câmeras. Com a idade passando, foi aprendendo e acompanhando a virada da tecnologia, amando a construção do conhecimento agora que tinha mais acesso. Fez cursos onlines, entrou numa faculdade quando estava desaparecido. Não se considera o melhor, mas consegue ensinar um ou duas coisas para essa geração que parece ter nascido com um celular nas mãos.

2 notes · View notes
feministalizando · 2 months
Text
Os 20
A casa dos 20 consegue ser mais surpreendente que a adolescência, mesmo que todos avisem que os adolescentes são um turbilhão de sentimentos.
E não me leve a mal, são mesmo. A diferença é que dificilmente, suas decisões aos 15 impactam diretamente no restante do seu futuro.
Quando você alcança o numero dois na frente da sua idade, tudo ao redor muda. Não em um passe de mágica, mas lentamente durante os dias, meses e anos.
Você se descobre e redescobre inúmeras vezes e nem sempre gosta da sua nova versão. É bem parecido a puberdade em quesito de confusão mental e física, só que agora com decisões tão pesadas sobre si que é cabível comparar com Atlas segurando o céu.
A pressão para ser alguém, como se você já não fosse um ser humano, estronda toda parte do seu ser. É uma busca por respostas que não existem e uma eterna esperança de que tudo faça sentido. Até que realmente faz, mas só por uns meses quando tudo bagunça mais uma vez.
Acho que ser jovem adulto é meio que isso. Se questionar, buscar fundamentos e quebrar a cara, reiniciando o ciclo. Uma prévia doída e trucidante da vida adulta.
Entendo que tudo que vier aos 30 são resultados do que faço agora nos 20. E soa aterrorizante, porque é.
Ciclos se encerram e outros aparecem com tanta rapidez que é difícil acompanhar. Em uma hora sua vida está estabelecida e uma semana depois tudo que era certeza vira um grandíssimo ponto de interrogação novamente. Não é justo porque não é para ser, estamos sempre em prova interna para sobreviver a vida adulta, é um inferno em terra.
O tempo pega a todos, especialmente aqueles que amamos. A visão muda e enxergamos que os rostos jovens de familiares, começarem a mostrar marcas. Passamos a acreditarem forças maiores para que os preservem, pois a ideia de perder mais alguém para o furacão que o tempo é, é de fato dilacerante. Estamos crescendo e eles também, nada reconfortante.
Colhemos o que plantamos, mas qual é a direção para aqueles que ainda tem medo de plantar qualquer coisa? Para aqueles que vivem inertes sem por a mão no solo com medo de uma plantação não farta?
Sei que a resposta para minha pergunta é óbvia: se você não planta, também não colhe. E se não colhe, ficará com fome. Não fazer nada também é uma decisão, quer queira ou não.
Dessa forma chego a conclusão que a crise dos 20 é tão real como a lua que aparece todas as noites, mesmo na escuridão nublada. É inevitável, mas tem sua beleza e é grandiosa. Beleza essa que provavelmente só saberei notar quando a juventude se despedir de mim, e finalmente saberei apreciar, com nostalgia, maturidade e sabedoria, como foi intenso e bom.
Odiava os quinze, ansiosa pelos vinte.
Aos vinte , sou saudosa com os quinze.
Anseio os trinta, sabendo que sentirei saudade dos vinte.
A vida é cheia de peças.
0 notes