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#frente oriental
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FRÍO ATROZ EN EL FRENTE ORIENTAL, II GM. Avanza el "General Invierno".
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sonsofks · 1 year
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Enfréntate a la brutalidad y el heroísmo en War Mongrels Renegade Edition para PlayStation 5
¡La edición especial de War Mongrels pinta un retrato del Frente Oriental en la Segunda Guerra Mundial! Madrid, España – 30 de mayo de 2023. El destacado editor Meridiem Games se complace en anunciar que la edición especial en caja, Renegade Edition, de War Mongrels ya está disponible para PlayStation 5 en tiendas especializadas europeas. Desarrollado y distribuido digitalmente por Destructive…
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skzoombie · 2 months
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“Honey, honey, I could be your bodyguard (hey)”
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Wagner estava sentado na cadeira de madeira na diagonal com um lado mais para frente da sacada do apartamento, ele soprava a fumaça da verdinha em direção a rua enquanto observava de longe as noticias que passavam na televisão.
O maxilar do homem começou a endurecer assistindo uma das reportagens do momento, ele sugou com força a seda e soltou um riso irônico.
- Fascistas de merda! - soltou em um tom alto.
Em meio ao xingamento e costume cotidiano de sentar na sacada, s/n observava os detalhes físicos do namorado mais velho, quase marido, mesmo que ele negasse o casamento pois não queria prender ambos em um estereótipo.
Os músculos dos braços saltavam, ao passo que ele apertava um dos braços da cadeira com efeito da raiva e indignação. Wagner alcançou o controle remoto que estava em uma bidê próximo e desligou a televisão.
- Posso fumar um pouco? - s/n questionou quando o silêncio se fez na sala.
Ele virou a rosto na direção do sofá e sorriu para a pessoa deitada, levantou uma das mãos e chamou com o dedos para vir perto. S/n caminhou meio sonolenta e parou com o corpo em frente ao homem sentado, ele bateu nas próprias pernas, sinalizando para que sentasse.
- Puxa devagarinho, tá? - ele orientou virando o baseado na direção da mulher.
Wagner riu baixo quando ela sugou os dedos dele junto com a maconha, um fio de saliva saiu junto e ela sugou mais uma vez para quebrar.
- Você vai comigo amanhã? - ele perguntou fechando os olhos quando sentiu soltando na fumaça no seu rosto.
- Óbvio - respondeu sem pensar muito.
Ele sorriu levando uma das mãos para as pernas nuas do pijama curto da namorada, acariciou a região e apertou forte duas vezes. A mão subiu pelas costas dela até chegar na nuca, wagner apertou e enfiou os dedos entre os fios dos cabelos longos.
- Ainda tem uns arranhões no seu pescoço - comentou observando e chegando com o rosto mais perto do pescoço.
-Não mais do que ela - respondeu fechando os olhos quando sentiu um arrepio com a proximidade da respiração no pescoço.
Ele riu com a fala e concordou com o movimento de cabeça, deu a última tragada, apagou a bituca no braço da cadeira e colocou dentro de uma garrafa de plástico que estava próxima.
- Tenta não começar briga amanhã.
- É só elas não ficarem se jogando pra cima de você - rebateu sentindo a maconha bater fraco.
- Se depender de você, as pessoas não podem nem se aproximar - respondeu revirando os olhos.
S/n concordou sorrindo, aproximou o rosto do homem e deixou um selinho na boca dele, foi descendo o beijo do maxilar até o pescoço e sugou forte para deixar marcas.
- Todos esses anos tentando conquistar você para uma menina de dezoito anos roubar meu lugar? - wagner puxou o cabelo de s/n fazendo a cabeça ir para trás.
- E eu não gastei meses comendo você em banheiro público de passeata política, pra te deixar da noite para o dia - provocou beijando entre os seios dela.
- Você nunca nem conseguiria me deixar - respondeu observando sério o namorado - ou você realmente acha que conseguiria viver sem mim?
Questionou provocativa e fazendo homem olhar para ela com ironia, wagner sabia que não viveria sem a mulher, cada pequena atitude dela envolvia o bem estar dele. Sexo matinal para ele acordar melhor, café da manhã pronto na mesa para não precisar gastar tempo pensando em comida, carro sempre com tanque cheio porque ele tinha preguiça de ir no posto, casa organiza, erva e seda sempre abastecida para ele fumar quando precisasse aliviar a ansiedade.
- Hoje de manhã não encontrei os biscoitos de chocolate que gosto, você não parece tão eficaz quanto se acha - ele rebateu provocando a mulher com algo simples que percebeu pela manhã quando acordou.
- Pena ser tão desatento, recomendaria olhar dentro da mochila que leva sua comida para o trabalho - ela comentou não desviando os olhos - Você gosta de comer essas bolachas no intervalo, não é?
Ele abriu um sorriso cínico, levou as duas mãos no pescoço da mulher e puxou o rosto dela com força para iniciar um beijo. Os lábios mexiam com rapidez, saliva se acumulava nos cantos da boca, umedecia toda a região do buço e queixo com o beijo.
- Quem é você sem eu? - cortou o beijo e perguntou para ele tentando puxar o ar que faltava.
- Ninguém - ele disse o que ela gostaria de escutar e tentou puxar novamente para um beijo mas foi negado.
- Me veja como um guarda costa, que cuida e protege você - finalizou sorrindo e levantou do colo do namorado - Vou preparar a banheira para você tomar seu banho antes de dormir.
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magicdreamspoetry · 19 days
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La gruta vespertina de Oljón.
Vladímir Riabkov
Las cuevas o grutas de Olkhon no son solo un punto culminante, sino verdaderos almacenes de diamantes del reino de hielo del lago Baikal. Muchas cuevas están orientadas a la puesta de sol, y desde el lado oriental de Olkhon, hacia el este. Pero hacia el este hay diez veces menos cuevas. Las cuevas tienen una apariencia completamente diferente cada año, todo depende de cómo se congeló el Baikal: hubo tormentas, vientos, qué heladas. Tanto las salpicaduras como las cuevas siempre tienen un aspecto diferente. A veces la cueva es muy buena, y al año siguiente se ve peor. Y viceversa. Ha aparecido una nueva dirección en la fotografía: las niñas con hermosos vestidos son fotografiadas en cuevas o frente a la entrada.
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almasmoons · 7 months
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Lo etéreo del Art Nouveau: el mágico arte de Alphonse Mucha
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Autorretrato, Alphonse Mucha, 1889
Ciertamente uno de los máximos exponentes del Art Nouveau, Alphonse Mucha fue uno de los pintores que elevó las artes y oficios a una de las Bellas Artes.
Su obra cargada de elegancia y simbolismo sigue siendo un hermoso referente inluso en la actualidad, no quedándose corto en lo absoluto frente a artistas de otros movimientos. Es reconocible al instante, además, presentándose con hermosas mujeres de cabellos largos y prendas sueltas, rodeadas de una rica ornamentación botánica en colores cálidos.
Él era conocido principalemente por su trabajo con carteles. Durante la época de 1895-1900, el estilo de Mucha incluso se llamaba "le style Mucha", ya que coincidía con la tendencia del estilo Art Nouveau. Los paneles decorativos (panneaux decoratifs), eran carteles sin texto, diseñados específicamente para decorar paredes interiores.
Fue el propio Mucha quien se apropió y transformó los paneles decorativos en una nueva forma de arte disponible para el público en general, en contraposición a las obras de arte tradicionales disponibles para los individuos privilegiados.
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Las cuatro estaciones, 1896
Gracias a los avances en la impresión litográfica, Mucha, así como artistas como Toulouse-Lautrec y Théophile Steinlen, sacaron al público diseños audaces.
París entró en una época dorada del cartel; las calles se convirtieron en auténticas exposiciones de arte al aire libre, pero nunca antes se había visto nada parecido al diseño de Mucha. No solo por la paleta de colores pastel apagados de la obra, que contrastaba mucho con los colores más atrevidos en los carteles de la época, sino también la composición extremadamente estrecha y de tamaño natural del diseño de Mucha lo verdaderamente innovador.
(Por cierto, se sugiere que la inspiración para este formato vertical pudo haber venido de los pergaminos japoneses que se importaban a Francia. Ahí hay otro ejemplo de la enorme influencia oriental en el arte occidental, pero ajá.)
Su trabajo no se limitaba únicamente a carteles., eso sí. Detrás de Alphonse Mucha hay una interesante lista de medios que el artista aprovechó para crear, entre ellos:
FOTOGRAFÍA
En su fotografía hay una enorme cantidad de autorretratos, posando en su estudio, exposiciones, en medio de su trabajo como artista. Aprovechaba este medio tan reciente, no sólo para tener referencias de sus modelos, sino que lo exploraba como una forma de arte y expresión.
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Autorretrato en su estudio, Rue de la Grande Chaumière, Paris (1892)
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Modelos posando para "La epopeya eslava", 1911-1912 // Maruška haciéndose pasar por una campesina rusa para "Mujer en el desierto", 1923
Pintura
Mucho menos reconocida que su trabajo en litografía. Sus pinturas están cargadas de ligereza y un aire sobrenatural que logra que quien la observa quede totalmente inmerso dentro del mundo que intenra retratar.
Mucha exploraba mucho los temas religiosos y mitológicos, generalmente retratándolo en soportes de enormes tamaños. Entre ellas, está la serie de pinturas "La Epopeya Eslava", un conjunto de obras que tomó cerca de 18 años para llegar su culminación. Tras su finalización, la ciudad de Praga prometió la construcción de un pabellón para albergar las obras, algo que, polémicamente, todavía no se ha hecho.
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'La epopeya eslava' nº2: La celebración de Svantovít, 1912
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Retrato de Maruška, Esposa de Mucha, 1908-1917
Trabajo decorativo / Diseño Industrial
Escultura, joyería, vitrales, muebles, diseño textil, empaques para galletas y vestuario para obras de teatro. Alphonse exploró todos estos medios, todos con altísimo lujo de detalle, característico de la época y del estilo del artista.
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Pulsera de serpiente, Alphonse Mucha y Georges Fouquet, 1899
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Cabeza de niña, estatua para el stand de la Perfumería Houbigant en la Exposición de París 1900
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Documents décoratifs: estudio final para la lámina 71, 1901-1902
En fin, para cerrar (porque me voy a emocionar de más), la obra de Alphonse Mucha va más allá de la estética visual; es un reflejo de la época, la filosofía y la identidad cultural.
Su habilidad para fusionar la publicidad con la elegancia artística y su enfoque en la belleza femenina y la naturaleza demuestran su técnica y su compromiso con los ideales del Art Nouveau. Con sus creaciones, Mucha no solo dejó una marca permanente en la historia del arte, sino que también encapsuló la belleza y la elegancia de una era que sigue inspirando a generaciones posteriores.
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cherrywritter · 4 months
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Passarinhos
Batcaverna, Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de dezembro, 23 horas e 59 minutos
Era uma noite de outono atípica para o Cavaleiro das Trevas. Três regiões da cidade estavam sendo atacadas simultaneamente e aquilo não podia ser apenas uma mera coincidência. Três grandes vilões estavam à solta, o que também era deveras incomum ocorrer uma fuga e sincronia de destruição se ter sido previamente planejada. Hera estava se apoderando do DPGC, Charada importunava em Fashion District e Coringa e Harley estavam no Centro Financeiro de Gotham.
A região do Departamento de Polícia de Gotham City fora completamente tomada pelas plantas, os famosos bebês, de Hera. Não havia comunicação, estavam sem armas e sem munição. As que estavam na sala de armas como reservas, Hera havia se livrado, porém as demais, que eram para estar em posse da polícia, simplesmente não chegaram a tempo. Houve um atraso na entrega. A transportadora disse que o caminham quebrou em Brown Bridge, o que vi como um movimento suspeito. Nada é coincidência em Gotham em noites de crime, eu já havia aprendido isso lendo os arquivos dos casos que meu pai deixava em seus diários.
Não sabia dizer o que Hera havia feito, mas a comunicação era inexistente não apenas na região de Diamond District, e sim em toda a região nordeste da cidade velha. Isso incluía o City Hall District, Port Adams, Wall Street e Commerce Street Highway. Se não fosse por Jim Gordon, que correu até o terraço da Unidade de Crimes Especiais para ligar o batsinal, talvez só saberíamos pelas notícias e a cidade estaria muito pior do que a encontramos. Quer dizer, que Batman e seus pupilos encontraram. Acreditei que meu pai deixaria que eu fosse com ele para ajudar, nem mesmo que fosse para pegar o tedioso Charada e sua gangue de mentes conturbadas, mas ele negou e me obrigou a deixar meu uniforme em Happy Harbor.
Bruce Wayne não era apenas um homem de dinheiro, poder e influência. Era um pai que estava querendo se manter sempre ao meu lado para se assegurar de que nada de ruim fosse acontecer em atuações solo contra os maiores vilões da cidade. Para isso, ele chamou Dick para ajudá-lo, além das orientações de Oráculo e seu parceiro rotineiro, Tim. Estava na batcaverna olhando para os monitores e vigiando o sistema para que não houvesse maiores interferências. Tinha que alimentar ali energeticamente falando e não era um papel ruim, apenas entediante. Não queria desobedecer ao meu pai.
- Tem certeza de que eles não precisam de ajuda, Alfred? A situação parece meio... caótica.
- Eles dão conta, senhorita Wayne...
Cada vez que olhava de relance para as telas, via explosões, saques e pessoas correndo desesperadas. Não só a região nordeste estava sendo tomada. A situação estava se espalhando pela Old Gotham, Upper West Side e Chinatown. Os alertas não paravam. Os policiais que estavam nas ruas não estavam dando conta da Gangue do Coringa e da Gangue do Charada. Se não fossemos rápidos, poderiam tentar invadir Blackgate e os transtornos se tornariam quase irreparáveis para os civis. Alfred começava a coçar a cabeça e a bufar preocupado. Se passou um pouco mais de meia hora e a cidade estava se tornando o verdadeiro inferno.
- Que tal um pouco de diversão, senhorita Wayne? – Alfred disse se virando para mim. – Parece que um de nossos cavalheiros acabou de ser levado a nocaute pela belíssima Hera. Ele sempre cai nesse truque.
- Alfred, meu pai...
- Eu sei o que o patrão Bruce disse, minha querida, mas as circunstâncias requerem medidas um pouco diferentes das que ele orientou. As gangues estão tomando conta de toda a cidade velha e eles não darão conta. Só você pode fazer isso.
- Estou sem traje. Não tenho como ir mesmo que eu queira. Ainda não aprendi a controlar o traje de energia.
- Na realidade, senhorita Wayne, eu sempre tenho trajes reservas para eventualidades como esta.
Alfred, que estava em sua cadeira de frente para os diversos monitores do computador da batcaverna, se levantou e começou a caminhar em direção a uma plataforma circular. Logo o sistema o reconheceu e iluminou o chão. O som de despressurização anunciava o surgimento expositores de vidro. Um a um, os trajes surgiam e mostravam as várias fases das armaduras do Cavaleiro das Trevas e de seus pupilos. Porém, o que mais chamava a atenção era o traje distinto de Robin, que estava entre os uniformes entre Dick e Tim, e destoava entre a sequência por ter cores desbotadas e material diferente. O corpo era diferente, a estrutura era diferente. Não poderia ser de Tim e era alto demais para ter sido de Dick. Era de outra pessoa.
Como um imã, aquele traje destoante parecia pedir para que eu me aproximasse. Socorro! Socorro! O traje implorava por ajuda. Era como se ele tivesse invadido meu subconsciente. Não tinha como explicar, mas era uma sensação que me obrigava a ansiar pelo contato. A mão foi automaticamente ao seu encontro me fazendo sentir uma descarga elétrica forte, intensa e dolorosa. Era a energia vital que eu tanto sentia em tudo que existia.
Aquele traje gritava de dor
Segundos depois me vi em uma sala escura com uma pequena luz içada e apontada para um rapaz amarrado em uma cadeira. Estava na minha frente, porém de costas para mim. As dores cortavam o raciocínio, o sangue quente escorria da cabeça aos pés. Golpes e mais golpes faziam com que eu escutasse e sentisse os ossos quebrando, a falta de ar nos pulmões, um grito de socorro entalado na garganta. O último olhar para cima e fios verdes cobriram a visão embaçada.
Bang
Escuridão
Um novo choque percorreu pelo meu corpo. Um choque forte que me despertou do transe e fez com que eu voltasse a ver onde realmente estava. Aquele traje carregava sofrimento, tortura prolonga e morte. Fedia a morte. Olhando atentamente, compreendi o que havia me conectado àquele lapso de tempo. O traje estava banhado de sangue. Estava pichado, desenhado, rasgado e destruído. No primeiro instante que o vi, não tive essa visão, mas também compreendi que o que vi era o passado e agora o presente. Não fui a fundo na mente do meu pai, então não sabia de mais um pupilo. Ele nunca comentou sobre e talvez fosse dolorido demais para relembrar.
Demônios e perdas, era com isso que lidávamos todos os dias
- Alfred... de quem era? – A pergunta foi automática e inadequada. Alfred deu um longo e pesado suspiro que fez com que entendesse que aquilo era um assunto delicado e doloroso.
- Do segundo pupilo do jovem Bruce, Jason Todd.
- Jason...? Sinto muito, Alfred, de verdade.
- Está tudo bem, senhorita Wayne. Aqui. – Ele vinha com o traje em mãos para entregá-lo. – Vá bater em alguns vilões e mostrar para o seu pai de que você também é capaz. Já está crescida. Encha os olhos dele, senhorita Wayne.
O traje era simples e resistente a energia. Um macacão preto de gola em V com o símbolo do morcego em vermelho. Era bem grudado ao corpo como se fosse uma segunda pele, emborrachado, de manga longa com punho, aberto nas costas em formato oval. Seus detalhes se resumiam em setas que desenhavam as curvas do corpo em tom vermelho. Era um simbolismo remetente ao caos. Por fim, a adaga que Alfred me deu que era indispensável e sempre ficava presa a coxa direita.
Depois de me vestir rapidamente, vi Alfred se aproximar com a moto maravilhosamente desenvolvida pelo senhor Fox. Sempre foi meu sonho pilotá-la. Enlouquecia quando papai o fazia. Tão aerodinâmica e surreal. Simplesmente extraordinária. E então, logo após subir nela, Alfred, com todo carinho do mundo, me entregou a máscara feita especialmente para dirigir, que se camuflava no traje. Minha máscara, por sua vez, era feita de energia vital. Era a única coisa que eu conseguia manter com minha energia.
- Tenha cuidado. Estarei com você. – Disse ao entregar o ponto e esboçar um singelo sorriso.
Assenti sentindo-me confiante. Encaixei o ponto na minha orelha esquerda e logo em seguida coloquei a máscara. Não demorei para me integrar ao sistema da moto. Alfred seguiu para abrir o portão ao fundo da propriedade para que eu pudesse acessar a Ponte Robert Kane. Era excitante e assustador. Não podia falhar. Tinha uma cidade para proteger, pessoas para resgatar, criminosos para jogar em Arkham e em Blackgate. Tinha que mostrar ao meu pai que estava pronta. Essa era a minha hora e teria que agarrar essa oportunidade com unhas e dentes.
Você consegue, Vic
Torre do Relógio – Old Gotham, Gotham
00 horas e 18 minutos
Após amarrar todos os capangas da Gangue do Charada em Fashion District e City Hall, segui para Grand Park, passando por Andru Street, para alcançar o Departamento de Polícia, recuperar Asa Noturna e colocá-lo de volta em combate. O caminho estava tomado por plantas desde o asfalto até o mais alto dos prédios. Nem mesmo os automóveis escaparam. Motos, carros, ônibus e caminhões estavam cobertos por trepadeiras. Era um cenário de um filme apocalíptico com toda a certeza se não soubesse de quem era a culpa.
Hera era uma mulher machucada pela vida, mas isso não justificava seus atos. Ela usava sua beleza, sedução e feromônios para atrair a quem quisesse para seus jogos e óbvio que os homens eram os alvos mais fáceis. Por isso, não entendia o motivo de Bruce e dos meus irmãos teimarem em enfrentá-la sem todo cuidado e proteção possível. Era teimosia da parte deles, mas não me dariam ouvidos de qualquer forma.
Olhando em volta, vi mais plantas desenharem meu caminho. Agora eram troncos grossos revestidos por musgo e cipós. Parecia que ela estava sentindo minha aproximação e tentando, de alguma forma, me impedir de chegar ao meu objetivo. Me atentei aos paredões que se movimentavam e as flores grandes de tons vibrantes e chamativas. Em botânica e biologia básica é sabido que animais ou plantas com cores muito distintas e chamativas é sinal de que são tóxicos, venenosos e mortais. Me aproximei delas sentindo meus pelos eriçarem me indicando a quantidade e energia que corria por suas veias. Isso era um bom sinal.
Voltar a sentir a energia dessa forma era gratificante após o desmame de todos os suplementos e soros que ainda tinha de Cadmus. Concentrada, toquei os caules sentindo a energia passar por dentro deles como água corrente. Minha mão se afundou e conectou-se como se fizesse parte daquela massa. Os caules e minha mão se tornaram um só como mágica. Minha mão estava verde e meus dedos integrados as flores e caules. Arrepios excitantes percorreram meu corpo repetidas vezes me deixando extasiada. Sentia-me poderosa e esse sentimento crescente deu-me a ideia de transmutar aquelas flores em oxigênio puro.
Desapareçam
Pouco a pouco, as flores vibrantes desapareciam com delicadeza. Se tornavam purpurina dourada subindo pelos ares até desaparecerem e deixarem um ar puro que inundava os pulmões aliviando a respiração. Apesar da bela imagem que tinha, escutei ao longe, cerca de quinze quadras ao oeste, os gritos de Hera. Era uma pequena vitória, mas o caminho seria longo até Moench Road. A batmoto seguia meus passos e a cada quadra mais próxima ao D.P.G.C. e o que eu via era contra qualquer rumo natural das coisas. Haviam troncos com a grossura de foguetes que só seriam possíveis na era dos dinossauros. Seu poder era incrivelmente lindo.
Próxima a delegacia, a luz do luar já não iluminava mais as ruas como deveria. Majestosa, a árvore estava acoplada e misturada as estruturas da fundação e as colunas de cada andar. Sua copa estava coberta por folhagens grossas e verdes. Uma copa tão majestosa quanto seu tronco. Inexplicavelmente enorme. Sua energia era exemplar e causava um leve mal-estar no meu organismo. Balancei a cabeça em negativo, escondi a moto em um lugar seguro e caminhei até os troncos grosseiro. Resistentes e muito mais densos que os anteriores, transformar em oxigênio poderia levar muito da minha força.
Envolvi minhas mãos em volta dos troncos mais finos e acessíveis para alterar o metabolismo daquelas plantas e fazer com que a fotossíntese fosse convertida para que o processo de consumo de O2 aumentasse até que houvesse a combustão. Uma pequena reprogramação de células para que gerassem calor e consumissem automaticamente o oxigênio utilizando as folhas e a madeira como combustível. Era belíssimo ver como cada veia se tornava brilhante e intensa como lava, mas ainda não era o fim. A árvore majestosa ainda se mantinha em pé. Nada do que fiz a afetou.
De frente para a entrada do departamento, pude ver Hera sentada em um trono de troncos com o rosto molhado e manchado com sujeira e cinzas. Estava furiosa com seus olhos vermelhos e inchados. Asa Noturna estava aos seus pés como um filhotinho apaixonado por seu mais novo dono. A vilã não demorou muito a me notar e logo se levantou. Estava abalada após sentir a dor de suas crianças, mas, ainda assim, ela sorriu e se recompôs, se colocando em pé e se forçando a andar. Eu a esperei pacientemente no mesmo lugar em que eu estava. Talvez cerca de dez metros de distância no máximo.
- Ora, ora. O que temos aqui, Garoto Prodígio? – Dizia enquanto começava a caminhar na minha direção. – Essa é a nova vigilante da noite?
- Caos. É um prazer. – Me curvo com um sorriso nos lábios. – É uma pena que eu tenha vindo chutar sua bunda em vez de aproveitar uma boa conversa, mas sua cela está a aguardando ansiosamente em Arkham. Agora, esperava ver a Harleen aqui, mas acabei sabendo que ela está com o Coringa. Eles voltaram? – Não resisti em provocá-la.
- Caos... você...
Asa Noturna ia dizer que eu não deveria ter tocado em um ponto tão delicado segundo minha leitura mental, mas não conseguiu terminar. Hera virou o rosto em sua direção e fez um movimento fechando o punho, ocasionando-lhe dor. Aquilo era uma pequena demonstração do que ela poderia fazer com ele se um de nós queimássemos a largada. Cuidado seria o mínimo para a situação. A raiva e a loucura estavam a consumindo e comentar sobre Harleen foi o gatilho para que a bomba explodisse. Naqueles milésimos de segundos tentei entender o que estava acontecendo com seu corpo para poder encontrar uma maneira de tirá-lo dessa.
Seus olhos se voltaram para mim e um arrepio percorreu minha espinha. Aquilo se chamava ódio. A energia mais densa que eu enxergava e que só perdia para a energia assassina e mórbida que alguns poucos exalavam. Esses poucos eram, em sua maioria, conhecidos como psicopatas. Os primeiros golpes vieram por trás. Eram caules que atravessaram a carne e me prendiam no asfalto. Em seguida subiram pelo meu corpo e fincaram pelo tronco e braços. Era como uma roseira selvagem, mas não causava nada além um formigamento irritante, que indicava que eu estava sendo envenenada, e uma dor suportável.
- Como...? – Desenhei um sorriso vitorioso. Para seu azar, eu era imune e sua expressão frustrada indicava que eu deveria estar beijando seus pés naquele instante.
Torcendo meus braços em volta daqueles cipós e galhos, comecei a puxá-los até ficar frente a frente com Hera. Sua mente estava tão confusa que tentar um assalto telepático nessas condições me causaria uma bela enxaqueca e poderia me tirar de campo. A opção mais básica era de sobrecarregar os impulsos elétricos com energia vital para que fosse possível usar como um eletrochoque que a desorientasse para que eu pudesse me desprender sem que ela tivesse tempo para me impedir ou me atacar.
A vilã rugiu de dor, tombou o tronco para o lado, mas conseguiu se manter em pé. Seu corpo mostrava pequenos espasmos por causa da descarga que não foram suficientes para que ela perdesse o mínimo de noção do que estava acontecendo. Basicamente a subestimei e ela ainda conseguiu ter o mínimo de raciocínio para poder manipular seja lá o que ela havia injetado em Asa Noturna. Agora podia ser visto um olhar perigoso vindo dele junto a um homem muito bem treinado. Sua energia se modulou drasticamente. Estava densa, forte e quase negra. A energia do assassino. Inalava a energia do assassino, mas também tinha o cheiro de morte.
Ótimo
Tudo que precisava
O som dos seus punhos serrando se tornou tão nítido nos meus ouvidos como se ele estivesse fazendo isso a centímetros de mim. Meus pensamentos se tornaram confusos. Tudo a minha volta parecia me desnortear. Os sentidos se afloraram e se intensificaram assim como qualquer mínimo barulho a minha volta. Conseguia até mesmo ouvir o sangue circulando pelo corpo alheio. Naquele instante fui pega por golpes certeiros. Certeiros e letais. Sorri amarelo ao concluir algo assustador: ela esperava pelo Batman. Queriam eliminar o Batman mais uma vez e, de quebra, eliminar seus garotos prodígios.
Não senti a dor dos golpes, mas sentia o desconforto de um corpo o qual não estava conseguindo controlar. Asa Noturna, rápido e habilidoso, atingiu minha mandíbula e, em seguida, uma sequência de socos atingindo minhas costelas. Puxei o ar um pouco irritada. Tudo ali me perturbava como um mosquito zumbindo nos ouvidos enquanto você tenta dormir. Não conseguia me concentrar e encontrar uma maneira de livrar meu irmão daquela situação sem causar sequelas. Ou perturbaria sua mente ou seria uma tremenda dor causada por uma fratura. Alcancei o chão após uma rasteira e o ar faltou. Minha fisiologia não eliminava tais reações naturais do corpo como essa. Nem mesmo o Superman ou a Mulher Maravilha tinham essa habilidade.
A luta foi para o solo. Asa Noturna, em mais um golpe, talvez um que havia dado a sorte de não receber, socou o chão. Escutei seus ossos trincarem, vi os nós da mão sangrarem além dos ossos aparentes. Não poderia deixa-lo continuar com aquilo e muito menos deixar a maldita Hera se divertir com o espetáculo. Ela ria sentada em seu trono como se fossemos dois palhaços realizando uma apresentação no picadeiro. A insanidade gritava em suma mente e eu tinha que conte-la antes que fosse tarde e ele se ferisse ainda mais. Segurei seus pulsos e o ouvi rosnar. Seus olhos se tornaram vermelhos e sua íris completamente negra. Parecia a descrição de um demônio.
Usei minhas forças para impulsionar meu corpo para cima e até consegui. O empurrei para o asfalto para que eu pudesse ficar por cima, mas a flexibilidade de um Grayson voador era insubordinável. Suas pernas se fecharam em volta do meu pescoço o pressionando e tirando meu ar. A vista começou a embaçar. Controlando minha força, encontrei uma brecha entre suas pernas e me afastei rapidamente de seu corpo. Ergui-me desajeitada.  Asa Noturna não desistiu dos golpes e continuou a vir para cima de mim. Sem escolha e torcendo para que desse certo, pulei por cima de seu ombro e puxei seu braço cautelosamente para que apenas fosse deslocado.
Crack
O grito de dor ecoou pelos ouvidos e, por instantes, me senti deveras culpada. Balancei a cabeça renegando essa culpa e saltei para cima dos seus ombros e envolvi as laterais de sua cabeça com minhas mãos tentando limpar sua mente e encontrar a calmaria. Ele tentava me puxar com a força de seu braço funcional, mas não conseguia. Gritava cada vez mais e fazia com que eu também gritasse sentindo e absorvendo toda a sua agonia e dor. Asa Noturna se debateu até que meus comandos mentais começaram a surtir efeito. Ajoelhou-se, acalmou a respiração e tombou para o lado. O fiz desmaiar para me assegurar de que Hera não tivesse mais controle sobre ele.
Olhei para Hera e impulsionei minhas pernas para um salto de longa distância. O som do asfalto fez com que eu olhasse para trás e me assustasse com o que via. Só poderia ser resultado do sangue kryptoniano. Ver o asfalto afundado não era algo comum. Na verdade, nunca havia acontecido. Hera ficou boquiaberta com o que viu e tentou fugir. Percebi sua energia assustada e suas intenções. Mais um salto e estava de frente para ela. Agarrei seu pulso e a segurei pelo pescoço contra aquele trono gigantesco de madeira velha.
- Você tem duas opções: libere a delegacia e o Asa Noturna para que você mesma possa adormecer suas crianças ou eu terei de o fazer e você terá que vê-las queimando. Não serei gentil e você sentirá a dor de cada uma delas até virarem cinzas.
- Não aceito ameaças de uma criança insolente. – Rosnou.
A mão livre foi minha arma para encostar em um dos troncos do trono da majestosa árvore e começar a queima-la de dentro para fora. Hera começou a gritar de dor e a me encarar com raiva. Vi, olhando para cima, as folhas da copa se tornarem laranja neon, caírem e se tornarem cinzas no ar. Aquela visão fazia com que eu me empenhasse ainda mais em causar aquele ardor. A ruiva, não suportando mais a dor, agarrou meu pulso, entristecida. Aliviei a força em seu pescoço e a vi se desfazer de seus bebês. A delegacia estava restaurada, pelo menos em parte. Ela olhou-me agradecida e cedeu-me seus pulsos. Os segurei e me conectei a sua mente.
Durma
- Alfred.
Toquei no ponto enquanto voltava para Asa Noturna. O sentei, segurei firme seu tronco e coloquei seu ombro no lugar, ouvi mais um estalar de ossos, pelo menos agora estavam em seu devido lugar. Era melhor fazer isso agora do que quando ele estivesse consciente. A dor seria menor. Observei como estava sua mão e parecia que havia sido restaurada. Talvez tivesse sido Hera. Achei coerente diminuir a transmissão de dor dos nervos para o cérebro e tomei a liberdade de causar um bloqueio parcial de transmissão para que ele pudesse sentir a dor apenas no dia seguinte. Assim poderíamos tratar com mais cuidado e atenção, além dele poder fazer sua parte nesta noite com mais tranquilidade.
- Sim, senhorita Wayne?
- A delegacia foi liberada. Hera está sob custódia do departamento. Apagada.
- Sabia que conseguiria. Preciso que siga para o centro comercial. Estamos com problemas por lá... Upper West e Chinatown estão com problemas menores por hora.
- Estou a caminho. – Acordei Asa Noturna e o vi me encarar, assustado. – Calma. Já acabou.
- Meu ombro dói. – Reclamou.
- Eu o desloquei e coloquei de volta ao lugar. Bloqueei parcialmente seus sensores neurológicos de dor do ombro, então não exagere. Poder ficar bem pior do que está quando a suspensão acabar. – Suspiro sentindo a urgência de sair dali o mais rápido possível. – Preciso que vá para Upper West Side e Chinatown. A situação começou a se espalhar por lá, mas você vai ter a ajuda dos policiais. Organize eles e vá. A Gangue do Coringa está naquela área.
- E você?
- Vou para o Financial District. A situação está pior lá e é melhor que eu assuma.
- Preciso da sua ajuda, Caos!
- E os cidadãos precisam de você do outro lado da cidade. Estou indo sozinha. Coringa e Harley, sabe-se lá mais quem, está por lá e você sabe que não pode dar conta. Não hoje. – Asa Noturna suspirou vencido. Ele sabia que ela estava certa. Uma gangue de idiotas era muito mais simples do que dois insanos como o Príncipe e a Princesa do crime.
- Boa sorte.
- O mesmo para ti. Cuidado com o ombro.
Não demorou mais que dois minutos para os policiais se aglomerarem, Asa Noturna passar o plano de combate e todos seguirem ao oeste da cidade. Angustiada e empolgada, deixei o local imaginando como estaria a situação onde Coringa e Harleen estavam. Batman e Robin estavam no mesmo local. Não tinha noção de como estavam, em que estado estavam.
Bolsa de Valores – Financial District, Gotham
02 horas e 01 minutos
Ao virar a esquina tive um choque visual. Batman estava ao chão, aparentemente desacordado, e Robin, sangrando, perto da guia e, com certeza, estava desacordado. Harleen, enlouquecida, estava ao seu lado, em cima da calçada, com aquele taco de baseball ensanguentado ainda espancando meu irmão com toda a força que tinha. A chuva começara a cair e o som estridente na minha cabeça era uma mistura de molhado e gosmento em atrito com a madeira e o estilhaçar dos ossos do braço e do tórax.
- CHEGA! – Gritei, furiosa com o que via.
A risada do Coringa se tornou tão alta que me ensurdeceu, porém logo sessou quando um aparente golpe invisível que meu grito criou o alcançou e o jogou, junto com Harleen, ao chão. Isso me assustou. Olhei para as poças no asfalto e vi a luz neon azul e intensa vir de mim. Minhas veias estavam desenhadas em cada mínimo espaço que tinha entre os músculos. Meus poderes estavam mais fortes do que o usual como se de um dia para o outro eles se expandissem absurdamente. Virei meu olhar em direção ao meu pai e senti meu corpo ferver. Precisava tirá-lo dali, mas precisava acabar com aqueles dois.
- Veja quem veio para a festa, Harleen. – Coringa disse enquanto girava sua pistola entre os dedos. – Caos! – Anunciou com os braços abertos. Seu cabelo verde grudava naquela tinta esbranquiçada que parecia a prova d’água por não escorrer com aquela chuva que castigava Gotham. Não podia dizer o mesmo de Harleen, que estava com a face derretida devido a maquiagem de baixa qualidade.
O olhar da ex-psiquiatra, doutora Quinzel, era inquietante. Harleen Quinzel havia se formado na mais renomada universidade da cidade, a Universidade de Gotham, a qual agora eu também fazia parte, em psiquiatria e se afundou ao conhecer o Coringa em sua rotina de consultas e tratamento para com ele. Não consigo nem imaginar o que ele foi capaz de fazer para que uma pessoa tão treinada psicologicamente fosse capaz de se transformar em uma arma perigosa e sem controle como ela. Não era humano. Era insano e assustador.
Ela caminhava em minha direção rodando o taco de baseball entre a palma da mão e os dedos se esquecendo rapidamente de Robin, o que agradeci mentalmente, e se focou unicamente em mim. A vi se aproximar com tamanha fúria que nem ela mesma deveria saber de onde vinha. Os dois poderiam fazer o par perfeito, conclui, porém não fazia sentido estarem juntos pelo que os boatos do submundo informavam.
Coringa começou a desprezar Harleen e ela finalmente saiu do cargo de submissa para o empoderamento, escolhendo seu próprio caminho. Eles haviam se separado e não fazia qualquer sentido que ela tivesse uma recaída por quem preferiria que ela estivesse morta. Para o maior vilão de Gotham, ela havia se tornado um encosto. Uma pedra no sapato. E para ela, ele havia morrido. Então era questionável como Coringa havia conseguido convencer Harleen a largar Hera por uma noite de loucura na cidade. Uma noite que poderia levá-la à cadeia de novo e acabar com sua emancipação.
Harleen me atacou com o taco de forma brutal e dessa vez pude sentir dor e doeu deveras. Não imaginava que um humano pudesse ter tamanha força com um corpo tão esguio quanto o dela. Consegui desviar do segundo golpe, colocando o corpo para o lado e me agachando. A loucura a deixava rápida como uma máquina de matar. Mais golpes. Me protegia com os braços sentindo minha carne reclamar. Ela era muito forte e sentir dor dessa forma era esquisito.
Tentando me atingir ainda mais, consegui encontrar um espaço de tempo para que eu pudesse desviar. A soquei no estômago duas vezes em ritmo e a vi puxar o ar. Diferente de qualquer outro ser humano comum, ela não importou com a dor e com a falta de ar e continuou a me atacar como uma leoa atrás da caça. Era assustador ver como a insanidade afetava a percepção das respostas e alardes do corpo e como afetava a consciência de um modo geral. Não havia autopreservação.
Voraz
Por mais que minha sensibilidade para com a dor fosse diferente da sensibilidade de um humano, seus golpes certeiros causavam uma sensação assustadora e desconhecida. Estava aumentando, incomodando muito mais do que deveria. Assustando. O reflexo generosamente agiu e, por sorte, agarrei o taco a tempo de evitar que acertasse minha cabeça. Trocamos olhares durante sua tentativa de recuperar sua arma. Harleen apertava os olhos e rosnava como um lobo com os dentes a mostra. Apertando os dedos, vi a madeira se despedaçar. Não era bem o que eu queria, mas estava bom para o momento. Apenas queria tomá-lo de suas mãos e jogá-lo longe. Sorri. Estava descobrindo novas habilidades.
Harleen me encarou chocada com o que havia presenciado. Acredito que por mais que ela conheça bem as ruas e todos os meta-humanos existentes em Gotham, ela não imaginaria que alguém fosse despedaçar seu taco favorito. Não queria destruí-lo, mas não tive muita escolha. Simplesmente aconteceu. Abri minha mão sentindo a energia de Harleen fluir. A paralisei. Fechei o punho e movimentei meu braço para o lado, a jogando contra a parede de um dos prédios. A loira estava furiosa. Eu conseguia a manter ali mesmo não entendendo como eu estava conseguindo o fazer.
Senti uma bala atravessar a carne de ombro esquerdo. De novo. Uma. Duas. Três. O cheiro era desagradável e me causava arrepios incertos. Voltando meu rosto para o centro da rua, vi Coringa me encarando ainda com a arma apontada na minha direção.
- Não se esqueça de mim, garota. Também preciso de um pouco de diversão. – Respirei fundo. Senti a carne formigar, adormecer. – Está me ouvindo, Caos ou devo chamá-la de Princesa de Gotham?
- Eu não era simplesmente uma cabeça a prêmio, não é? – O questiono lembrando do nosso primeiro encontro e de seus sussurros.
- Apenas negócios. – Ele sorriu de maneira nojenta. – Lex está pagando muito por você e depois das cicatrizes que me deu... o jogo se tornou mais divertido.
Olhei para ele e para Harleen num misto de sentimentos aterrorizantes. Saber minha identidade era o mesmo que assinar uma sentença de morte a todos que estavam a minha volta. Conforme ele se aproximava, eu o via abrir desde o paletó até a camisa, deixando tudo cair despretensiosamente no chão. A cicatriz estava desde a ponta dos dedos até atrás da orelha. Era o braço que ele segurava a arma na noite em que nos encontramos. Na noite que decidiu invadir aquela conveniência a atacar desenfreadamente civis em um bairro com poucas expectativas. A questão era entender o motivo dele ter aguardado por três longos meses até montar esse teatro.
Com uma última olhada para Harleen, a apaguei e a vi escorrer pela parede até bater no chão e deitar desajeitada. Avancei de maneira imprudente quando escutei mais tiros, mas algumas das balas não eram para mim e sim para o Cavaleiro das Trevas. Era de uma arma diferente que estava no coldre. Aquilo fez com que meu sangue fervesse.
Causar a desordem só para ver o circo pegar fogo
Coringa parecia querer ver do que eu era capaz em relação a empatia ou se havia algo a mais sobre meu relacionamento com Batman ou talvez ele soubesse quem era o Batman. Em todos os cenários eu me sentiria irada. O impulso me custou caro. Senti uma fraqueza sem igual, o pulmão esquerdo preencher-se de líquido e subir pela garganta até escorrer pelos lábios. Olhando para baixo, vi o vilão quebrar o cabo da faca entre as minhas costelas e muito sangue escorrer pela fissura. Ao levantar o olhar, vi o sorriso doentio seguido por sua risada típica e gutural.
Decidi recuar. O impulso não me joga longe o suficiente. Não foi como antes. Era como se meu desempenho tivesse caído uns sessenta a setenta e cinco por cento. O corpo estava lento e a regeneração parecia quase nula. O sabor de ferro na boca incomodava. O cheiro do ferro incomodava. Fazia anos que não era ferida com tamanha brutalidade irrecuperável e isso me amedrontava. Mais balas atravessavam minha carne. A dor começava a subir e a tomar conta do meu consciente, mas eu não poderia dar-me por vencida. Tinha que salvar minha família. Tinha de resistir, era a única coisa que eu pensava. Só faltava ele. Não deveria ser mais difícil. Talvez não fosse dessa vez que eu enchesse os olhos do meu pai de orgulho.
Passo a passo, ia me aproximando.
Dor, medo e horror
Mais tiros
Comecei a engasgar com meu próprio sangue. Sufocar. Coringa não ligava. Apenas ria e atirava desenfreadamente. Não podia deixá-lo ganhar. Nem ele e nem Luthor. Tinha que apagar a lembrança do acordo que ele havia feito, da minha identidade e de tudo que ele pudesse saber para relacionar-me ao Batman e ao Bruce. Tenha calma. Controle. Só mais alguns passos e eu estarei de frente com ele. Sua risada ecoava na minha cabeça e repetia se em um looping incessante. Estiquei minhas mãos e apertei seu pescoço. Olhei profundamente em seus olhos e, o paralisando, vasculhei sua cabeça e a limpei. Controle mental e, por fim, o assalto telepático. Soltei minhas mãos de seu pescoço e o deixei cair seco no asfalto.
Olhando para trás, vi a trilha de sangue que deixei pelo caminho. A hemorragia estava perdurando mais do que qualquer uma que havia tido. Estava banhada por sangue. Corpo frio, trêmulo. Medo. Extremamente assustada. Horrorizada. O sangue se tornava verde, era verde. A chuva me molhava da cabeça aos pés, minhas forças estavam se esvaindo. Não havia um ferimento que não estivesse jorrando sangue. Não havia parte do meu corpo que a dor não me enlouquecesse e tirasse o prumo.
Encostada em uma parede de beco próxima aos dois heróis, removi aquela lâmina de mim e não consegui evitar o grito. Estava fraca, mas não poderia deixar que me vissem nesse estado. Só daria motivos para que meu pai me mante-se longe das ruas de Gotham sem sua proteção.
- Dick. – O chamo pelo comunicador. – Preciso que traga policiais para o Financial District. Estou te enviando a localização. Avise para trazerem trajes de contenção e bons sedativos. Coringa e Harleen podem acordar a qualquer momento.
Respire fundo, controle, transforme a dor em sua aliada
Transforme
- Estou a caminho.
- Alfred... – O sangue insistia em fazer com que eu me engasgasse. – Venha... – Uma tosse incessante toma conta de mim. – Buscá-los... estou indo na frente.
- Senhorita Wayne, está tudo bem? – A preocupação era sentida em sua voz.
- Está. – Engulo mais sangue e me concentro. – Energia caindo.
Ali, naquele beco, tentei recordar meus treinamentos. Precisava chegar em casa e comer algo. Respiro fundo e busco sentir meu corpo, sentir as células. Preciso de oxigênio e dopamina para me manter em pé. Controlando minhas moléculas e minha energia, tento tardar o máximo possível a minha queda transformando o sangue nos dois itens básicos. Precisava parar de sentir dor. Até mesmo controlar minha energia vital estava difícil. Algo estava errado. Muito errado. Eu não poderia perder o controle dessa forma. Tapando a ferida com a mão, esperei com cautela que Alfred chegasse.
O sangue não parava
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estefanyailen · 9 months
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- AGUJEROS NEGROS & sus singularidades. -
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Las singularidades de los agujeros negros son tan ineludibles como se esperaba.
Por primera vez, los físicos han calculado exactamente qué tipo de singularidad se encuentra en el centro de un agujero negro realista.
En enero de 1916, Karl Schwarzschild, un físico alemán que estaba como soldado en el frente oriental, produjo la primera solución exacta a las ecuaciones de la relatividad general, la teoría radical de la gravedad de Albert Einstein.
La relatividad general describió la gravedad no como una fuerza de atracción, como se había entendido durante mucho tiempo, sino más bien como el efecto de la curvatura del espacio y el tiempo.
La solución de Schwarzschild reveló la curvatura del espacio-tiempo alrededor de una bola de materia estacionaria.
Curiosamente, Schwarzschild notó que si esta materia estuviera confinada dentro de un radio lo suficientemente pequeño, habría un punto de curvatura y densidad infinitas –una “singularidad”– en el centro.
Los infinitos que surgen en la física suelen ser motivo de alarma, y ni Einstein, al enterarse del resultado del soldado, ni el propio Schwarzschild creyeron que tales objetos existieran realmente.
Pero a partir de la década de 1970, se acumuló evidencia de que el universo contiene multitudes de estas entidades, denominadas “agujeros negros” porque su gravedad es tan fuerte que nada entra en ellos, ni siquiera la luz, puede salir.
La naturaleza de las singularidades dentro de los agujeros negros ha sido un misterio desde entonces.
Recientemente, un equipo de investigadores afiliados a la Iniciativa Agujero Negro (BHI) de la Universidad de Harvard logró avances significativos en este rompecabezas.
Paul Chesler, Ramesh Narayan y Erik Curiel sondearon el interior de agujeros negros teóricos que se parecen a los estudiados por los astrónomos, buscando determinar qué tipo de singularidad se encuentran en su interior.
Una singularidad no es un lugar donde las cantidades realmente se vuelven infinitas, sino "un lugar donde la relatividad general colapsa", explicó Chesler.
En ese punto, se cree que la relatividad general dará paso a una descripción más exacta, aún desconocida, de la gravedad a escala cuántica.
Pero hay tres formas diferentes en las que la teoría de Einstein puede descontrolarse, dando lugar a tres tipos diferentes de singularidades posibles.
"Saber cuándo y dónde falla la relatividad general es útil para saber qué teoría [de la gravedad cuántica] se encuentra más allá", dijo Chesler.
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twstdwndrlndamateurs · 6 months
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Libro 7. Diasomnia
Cap. 7.73
———
Alrededores del Castillo de la Rosa Salvaje
Mapa de celdas
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Baul echa un vistazo a las tropas de los Búhos Plateados.
-No solo es en los alrededores del castillo… ¡los terrenos están llenos de ellos!
Yuu: hay una persona con una armadura diferente a la de los Búhos Plateados/hay gente con ropas que no habia visto antes.
-Malditos Búhos Plateados…-gruñe Lilia- ¿acaso han traído regimiento de otros países?
-Parece -dice Baul- que claramente desean los recursos del Valle de las Espinas. A esta distancia -calcula- incluso la magia de teletransportación no nos llegaría a agotar. Sin embargo, si entramos dentro del castillo… ¿cómo rescatamos a la Princesa y rompemos el asedio? Tal vez si esperamos apoyo del Castillo de las Escamas Negras… no, no, pero…
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-Incluso si llegara ayuda, en una situación así no ayudaría.-replica Lilia.
-…¡pero…!-gime Sebek lastimero.
Lilia sacude la cabeza.
-Aunque solo sean Malenoa y el huevo, debi sacarlos de allí.-dice.- Hay una montaña. Una montaña demoníaca que protege el Castillo de las Escamas Negras. Si pudiéramos llegar hasta allí… la ventaja del terreno y la abundancia de poder mágico demoníaco estarían de nuestro lado.
-A diferencia del Fuerte Oriental,-dice Silver calculando- este está fuertemente rodeado. ¿Cómo superamos sus defensas?
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-No podemos utilizar magia de teletransporte esta vez,-responde Lilia- no se puede garantizar la seguridad del huevo. Tampoco es una opción escapar volando, porque seríamos presa de los magos y los arqueros.- Lilia pone los brazos en jarras- En ese caso…hay un canal subterráneo que debería estar conectado con el Castillo de la Rosa Salvaje y el río que baja por el Monte de las Alas Voladoras.- Lilia gruñe- Estoy seguro de que Malenoa se quejará de lo oscuro y húmedo que está…
-Parece -interrumpe Baul- que es la única forma de transportar al heredero de forma segura.
-Primero, -dice Lilia- hay que convencer a esa “Princesa” de que se retire y eso va a ser complicado… oh, rayos.
Uno de los Guardias Imperiales da la voz de alerta justo cuando aparecen Búhos Plateados en el camino, que gritan al verlos.
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Sebek, Silver y Grim se quedan paralizados ante sus gritos.
-¡¿Qué pasa?!-chilla Grim-¡¿Por qué gritan de repente?!
- entonces Grim se gira hacia el castillo- ¡Algo brillante ha aparecido en el puente del castillo!
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-¡General en Jefe!-alerta Baul-¡Eso es…!
En un destello morado, una figura plateada con casco alado se materializa frente a todos.
-La armadura blanca, el cabello dorado como el sol…no hay duda…¡es el Caballero del Alba!-gruñe Lilia.
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notasfilosoficas · 1 year
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“Vivir bien exige morir bien. Tenemos que aprender a mirar de frente a la muerte”
Octavio Paz
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Octavio Irineo Paz Lozano, fue un poeta ensayista y diplomático mexicano, nacido en la ciudad de México en marzo de 1914. Se le considera uno de los mas influyentes autores del siglo XX y uno de los grandes poetas de todos los tiempos.
A los pocos meses de unirse su padre al ejercito zapatista, su madre lo llevó a vivir a la casa de su abuelo paterno a Mixcoac, un poblado cercano a la ciudad de México, en donde vivieron un tiempo para posteriormente asilarse en Los Angeles con la representación de Emiliano Zapata en los Estados Unidos. Su padre trabajó como escribano y abogado de Emiliano Zapata y estuvo involucrado en la reforma agraria que siguió a la Revolución.
Octavio Paz recuerda su imposibilidad para comunicarse, en Los Angeles, fue víctima de burlas por no hablar inglés y después, cuando regresa a México.
Su padre participó como diputado en el movimiento vasconcelista, y aunque Octavio no participó en él, comulgó con el ideal que lo guiaba. Estudió en las facultades de leyes y de Filosofía y letras de la Universidad Nacional, y en 1937 se casó con la escritora Elena Garro abandonando sus estudios para realizar junto con su esposa, un viaje a Europa en donde entraría en contacto con Cesar Vallejo y Pablo Neruda, y en donde fue invitado al Congreso de Escritores Antifascistas de Valencia.
Hasta finales de 1937, permaneció en España en donde conoció a  Rafael Alberti, Antonio Machado y Nicolas Guillen, así como a importantes poetas de la generación del 27. Escribió numerosos artículos en apoyo a la causa republicana.
En 1938, tras regresar de Paris y Nueva York , Octavio Paz vivióen México, en donde colaboró con los refugiados republicanos españoles, especialmente con los poetas del grupo Hora de España.
A finales de 1943, Octavio Paz recibe una beca Guggenheim para visitar los Estados Unidos, y hasta 1953 residió fuera de su país natal. Al concluir la Segunda Guerra Mundial en Paris después de ingresar al servicio exterior mexicano, entra en contacto con Benjamin Péret y establece una gran amistad con André Breton, alejándoselos del marxismo y el existencialismo, y acercarse al surrealismo.
En la década de los 60, regresa al servicio exterior mexicano y es destinado como funcionario en la embajada mexicana en Paris, y de 1961 a 1968 en la embajada de la India, terminando su carrera diplomática en 1968 cuando renunció como protesta contra la política represiva del gobierno mexicano de Gustavo Diaz Ordaz. 
Durante la década de los 70, ejerció la docencia en universidades americanas y europeas y en Mexico funda diversas revistas como Plural y Vuelta.
En 1990 se le concedió el premio Nobel de Literatura como un reconocimiento a su ejemplar trayectoria a las letras hispanoamericanas, reconocimiento que le haría obtener mas tarde los premios Cervantes en 1981 y El Principe de Asturias de Comunicación y Humanidades en 1993.
La vasta producción de Octavio Paz se encuadra en dos géneros: La lírica y el ensayo. Su poesía se adentró en los terrenos del erotismo, la experimentación formal y la reflexion sobre el destino del hombre. En su obra poética, Paz entroncó con la tradición surrealista, el contacto con lo oriental y la alianza entre el erotismo y el conocimiento.
Con el surrealismo descubre el poder liberador de la palabra y con la valoración de lo irracional, la posibilidad de devolverle al lenguaje unas dimensiones míticas.
Octavio Paz muere en abril de 1988 en Coyoacán en la ciudad de México a los 84 años de edad. El escritor había sido trasladado por la presidencia de la República en enero de 1997 ya enfermo, luego de un incendio que destruyó su departamento y parte de su biblioteca en 1996.
Fuente Wikipedia y biografiasyvidas.com
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dabid-motozalea · 5 months
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Cuento de Navidad
Ya de todos es sabido, los reyes magos de Oriente...Melchor, Gaspar y Baltasar. No eran magos ni eran reyes, solo eran tres ciudadanos de tres sitios diferentes que persiguiendo una estrella se encontraron un pesebre. Los tres viajaban solos no rodeados de gente, sin escolta de enchufados ni séquito de sirvientes.
En este cuento se cuenta lo que ocurrió simplemente, hace 2018 años a finales de diciembre.
Melchor era gruñón ya sesentón barbicano y un poquillo impertinente, viajaba en un elefante de colmillos relucientes. Gaspar joven y rubi cundo, era Director-Gerente en su tierra Cachemira de una cadena de hoteles, montaba en un camello con dos gibas imponentes.
Ni de elefante altanero, ni de camello indolente, ni siquiera de burrillo el tercero era jinete... iba andando y descalzo. Baltasar camerunés, era un negro peregrino, era un pobre sin papeles.
Entre dos mil pastorcillos que tañian sus rabeles, se fueron abriendo paso hasta llegar al pesebre donde adoraron al niño y le dieron sus presentes.
Melchor entregó al niño, diez monedas refulgentes, de oro de 30 quilates(que es un oro inexistente).
Gaspar regaló al niño (que se encontraba muy alegre) una naveta de incienso de plata con cascabeles.
Baltasar le dio al niño algo a lo que llaman mirra, bien envuelto en un paquete.
Y entonces el Niñodios que hablaba perfectamente (para eso es un dios, el dios que todo lo puede), dijo:"Mil gracias amigos por haber venido a verme, vuestra visita es histórica y como tal se agradece, las monedas de Melchor las guardo para ponerle en Nazaret a mi padre una fábrica de muebles; para mi madre el incienso, que me gusta como huele, para echarlo en el brasero y perfumar el ambiente; y a lo que tu llamas mirra", dijo el niño al simpapapeles "Lo guardaré bien guardado y lo tendré listo siempre, para que mi padre fume de vez en cuando un porrete; antes de iros acercaros", dijo el niño finalmente y a cada uno le puso... un dulce beso en la frente.
Cuando Melchor torció el gesto no contento con su suerte; San José fue el que intervino y dijo haciendo de interprete:" Dando a los tres igualdad el Niñodios decir quiere, que todos somos iguales, el rico y el indigente. Ni el color ni la fortuna diferencian a la gente" .
La feliz Virgen María sentada en su taburete decía por lo bajini:" ¡Que bien se explica mi Pepe! ".
Y cuando los tres se fueron... ya eran magos y eran reyes... y allí donde nunca nieva... blanca y negra era la nieve.
FIN
Antonio Garmendia (1932 - 2007)
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whencyclopedes · 2 months
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Partia: el más capaz de los competidores de Roma
El Imperio parto, por derecho propio una superpotencia en competencia con Roma, ejerció dominio desde el 247 a.C. hasta el 224 d.C. y llegó a extenderse desde el mar Mediterráneo, en su extremo occidental, hasta la India, en el límite oriental. Los partos no solo ganaban batallas contra los romanos, sino que además constituyeron exitosos competidores comerciales. En el aspecto militar de su expansión inicial, las victorias de Partia contra el Imperio seléucida incluyen la derrota que Fraates II impartió a Antíoco VII en la batalla de Ecbatana en el año 129 a. C., así como la expansión y consolidación de su imperio por medio de las campañas militares de Mitrídates I, (r. 171-132 a.C.) y Mitrídates II (r. 124-88 a.C.); pero quizá sus mayores victorias se lograron frente a Roma.
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EL GENERAL CUIDA DE SU TROPA. FRENTE ORIENTAL. 2° G.M.
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skzoombie · 11 months
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oi zoo vc pode fazer um imagine em que jeno e jaehyun disputa vc pra saber quem deles vai te comer primeiro? eu tô biruta por algo assim juro, se fizer eu irei te amar pra sempre!
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-Viu a(o) s/n, hoje? - jeno questionou se aproximando do membro mais velho e pegando a garrafinha para encher no bebedor e repetir o ato do outro.
-Combinamos de nos encontrar mais tarde - jaehyun respondeu sorrindo malicioso para o menino e tomando um gole da água que estava na garrafa decorada com flores que havia ganhado de presente e o mais novo sabia de quem.
-Uhum, fui jantar na casa dela(e) ontem a noite, aproveitamos muito - rebateu terminando de encher com a água e escorando os ombros no armário que ficava mais para trás. - Fizemos muitas coisas divertidas.
Jaehyun soltou uma risada irônica e cruzou os braços, jeno deu de ombros tentando não parecer afetado pelo deboche do "amigo" mais velho que ele.
-Nem você acredita nessa blasfêmia - disse levantando as sobrancelhas em desafio com o comentário.
-Você se acha muito bonzudo, não é? - questionou debochando e descruzando os braços para chegar mais perto de jaehyun - Acha mesmo que ela(e) vai querer panela velha?
O coreano soltou uma risada alta com o comentário do menino, aquela risada bem grave que só dava mais ênfase a masculinidade extrema dele.
-Panela velha é que faz comida boa - completou a frase não se mostrando afetado pela suposta "ofensa" - Jeno, ela(e) não precisa de um menino, ela(e) precisa de um homem.
Escutaram voz de taeyong chamando para finalizarem o ensaio rotineiro, jaehyun bateu de leve no braço musculoso do menino e virou as costas para continuar o trabalho. Jeno bufou de raiva, respirou fundo e foi caminhando para o mesmo lugar.
-Preciso que repitam a parte inicial - coreografo orientou apontando para jeno e jaehyun, ambos concordaram e pararam frente a frente em posição de luta, como se fossem dar um soco em cada. - Fiquem um pouco assim parados e vou alinhar os integrantes atrás vocês.
Ambos se olhavam sem piscar, sabiam que estavam naquela posição da coreografia por escolha própria, não pretendiam levar essa "rivalidade" para fora da vida pessoal mas foi inevitável, quando perceberam estavam levantando a mão juntos para ficarem á frente no passo inicial.
-Pretende fazer o que com ela(e) hoje? Levar no cinema para ficarem no escuro se pegando? Se diz um homem mas não assume a(o) gata(o) para todos - jeno provocou falando baixo enquanto todos se organizavam ao fundo e gritavam entre conversas.
-Não preciso provar para ninguém quando estou comendo alguém, e além disso, ela(e) é o tipo que não se deve fazer muita propaganda, se não tem novinho que vai cair em cima querendo experimentar também - respondeu sorrindo cínico e dando uma piscada.
-Os novinhos acabam sempre ganhando, porque a gente tem mais resistência. - sorriu também e levou a lingua de dentro da boca para a bochecha - Você já foi novo, deve saber como era.
-Com certeza sei, nunca passei fome, Graças! Mas ultimamente estou com fome de uma coisa muito especifica, sabe como né? Você deve tá acostumado com essa sensação de só desejar e nunca ter. - rebateu com frieza e sendo cruel.
Jaehyun não gostava de usar da maldade para derrubar alguém mas jeno estava pedindo para ser massacrado a cada segundo. A forma como o menino realmente achava que conseguiria transar com s/n primeiro, deixava o coreano surpreso.
-Pessoal, se preparem! Vocês dois no três finjam o soco, combinado? - ambos concordaram e o coreografo começou a contagem.
Os segundos seguintes ninguém entendeu muito bem o que aconteceu, apenas fizeram um coro de surpresa quando os dois se afastaram com a mão no rosto
-Soco de mentira, não entenderam isso? - taeyong falou alto chocado e indo chamar alguém da enfermagem para ajudar os membros.
-Parece que hoje vai ser a minha noite com ela(e) - yuta comentou se aproximou de jaehyun e jeno, soltou uma risada irônica e foi pegar o próprio celular para ligar para sabem quem.
Jaehyun riu balançando a cabeça, esse comentário foi apenas uma confirmação do que ele já suspeitava. Jeno ficou com uma expressão de confusão por nem saber que havia uma quarta pessoa nisso tudo.
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anzuhernandez64 · 1 month
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solo lean
En lo más profundo de las heladas montañas del lejano oriente, un guerrero formidable, despertó de un profundo sueño. Confundido y desorientado, se encontró en un lugar desconocido, rodeado por la blancura de la nieve y el silencio de las cumbres.
Con un rugido furioso, el guerrero golpeó el suelo con sus poderosas garras, liberando una onda de choque que hizo temblar los picos cercanos. Su mente estaba nublada por la confusión, pero un recuerdo empezaba a tomar forma el rollo, el panda, la llave dactilar Ushi... fragmentos de un pasado que parecía distante pero que aún resonaba en su interior y un rugido sordo resonó una vez mas en las grandes montañas nevadas, espantando a cualquier animal y ser vivo que vivía en esa montaña. !!AAAAAH¡¡ *GOLPE AL PISO* ¡¡AAAH!! *GOLPE AL PISO* ¡¡¡¡ROOOAAR!!!! *GOLPES AL PISO* ...... *jadeo, jadeo* *exhala* aaah...La ira y la frustración se apoderaron de él mientras intentaba recordar cómo había llegado a aquel lugar inhóspito acaso ¿murio por la llave dactilar ushi?, ¿acaso el panda que peleaba como un niño lo mato? eran preguntas internas que se hacia el gran guepardo de las nieves. Cada golpe al suelo parecía una búsqueda desesperada de respuestas, la punta de la montaña se redujo a nada debido a los fuertes golpes que lanzo el gran guepardo de las nieves que había parecido ahí de la nada...el viento helado susurraba mientras Tai Lung continuaba sus frenéticos golpes. Sus sentidos felinos se agudizaron, escudriñando (no me invente la palabra).
Entre el estruendo de sus golpes y la furia que lo consumía, un destello de claridad comenzó a emerger en la mente de Tai Lung. Recordó las palabras de su padre adoptivo shifu después de casi matarlo "yo siempre estuve orgulloso de ti, desde el primer momento siempre estuve orgulloso y fue mi orgullo lo que me cegó, te amaba demasiado para  ver en que te convertías... en lo que yo estaba transformando lo siento" esas palabras que resonaban en su mente, esas palabras, cargadas de arrepentimiento y amor, resonaban en su mente con una claridad que no había experimentado antes. Lentamente, la furia que lo consumía comenzó a ceder ante una profunda sensación de reflexión y autoevaluación. A medida que Tai Lung se sumergía en sus pensamientos, comenzó a comprender la complejidad de su relación con Shifu y los eventos que llevaron a su caída. Reconoció que su sed de poder y su obsesión por el rollo y la llave dactilar Ushi habían sido impulsadas por una profunda necesidad de reconocimiento y amor, un anhelo que nunca había sido completamente satisfecho, Sin embargo, también se dio cuenta de que su búsqueda de poder y reconocimiento lo había llevado por un camino oscuro y solitario, alejándolo de aquellos que realmente lo amaban y se preocupaban por él. La traición que había sentido al ser rechazado por Shifu y el resto de la aldea había alimentado su ira y resentimiento, cegándolo ante la verdad más profunda que se escondía detrás de sus acciones. Con un suspiro pesado, Tai Lung dejó caer sus garras, deteniendo su frenética búsqueda de respuestas. Se dio cuenta de que continuar golpeando el suelo no lo llevaría a ninguna parte, y que la verdadera solución residía en mirar hacia adentro y enfrentar las verdades incómodas que había evitado durante tanto tiempo, Decidió que ya no sería definido por los eventos de su pasado, ni por las expectativas de otros y a si tai lung decidió caminar por las montañas heladas.
Este caminaría montaña abajo viendo pinos de gran tamaño pinos que probablemente sean mas duros y resistentes que los bambús de el valle de la paz, a si solo por curiosidad se detuvo frente a un imponente pino de gran tamaño. Su tronco macizo y su color verde oscuro irradiaban una sensación de fortaleza y resistencia con un gesto de curiosidad, el guepardo de las nieves decidió probar la dureza de la madera, lanzando un golpe casual, el golpe resonó en el aire, y tai lung observó con fascinación cómo su puño dejaba una marca en el tronco del pino, la madera se astilló, pero el árbol se mantuvo firme e inquebrantable, resistiendo el impacto con una solidez impresionante a impresionado por la resistencia del pino y con eso confirmo que eran mas duros que los bambús del valle, tai lung sonrió para sí mismo y continuó su camino descendente. Tai Lung continuó su descenso por las escarpadas laderas de la montaña, sumergido en sus pensamientos mientras el viento gélido soplaba a su alrededor. El paisaje invernal era desolador y majestuoso a la vez, con picos nevados que se alzaban hacia el cielo y bosques de pinos robustos que se extendían hasta donde alcanzaba la vista, a pesar de la desolación y la soledad de las montañas, encontró una sensación de paz y serenidad en la naturaleza que lo rodeaba. Así, entre las frías ventiscas de las montañas, tai lung continuó su viaje hacia lo desconocido, tai lung descendía por las montañas con pasos pesados, su pelaje gris se perdía entre la bruma del aire gélido que lo rodeaba el paisaje árido y desolado apenas ofrecía consuelo a su confusión y furia latente, encontró una cueva entre las rocas, no por deseo de refugio, sino por la necesidad de apartarse del viento cortante que azotaba las laderas. Entró con cautela, sintiendo el frío penetrar sus huesos a pesar de ser un guepardo de las nieves este viento no era normal a si este buscaría abrigo momentáneo que le brindaba el interior de la cueva. ya en la cueva se recostó en un rincón, su mente teñida con pensamientos de confusión y ira mientras el tiempo parecía desvanecerse a su alrededor, no había paz ni claridad en sus pensamientos, solo una confusión constante que lo consumía desde dentro. Las sombras se alargaban en la cueva a medida que el sol descendía en el horizonte, y tai lung se sumió en un sueño intranquilo, donde la ira y la confusión se entrelazaban en un torbellino interminable de emociones turbias.
En la oscuridad de su sueño, tai lung se encontraba perdido en un laberinto de sombras y susurros siniestros. Cada paso que daba resonaba en el vacío, mientras las paredes se cerraban a su alrededor, aprisionándolo en un mundo sin salida, de repente, una figura oscura emergió de las sombras, con ojos brillantes llenos de malicia y una sonrisa retorcida en los labios. Era una manifestación de todas las dudas y temores de tai lung, una presencia que lo atormentaba desde lo más profundo de su ser. La figura se acercó lentamente, susurros amenazantes llenando el aire a su paso. Tai Lung sintió un escalofrío recorrer su espalda mientras la presión de la oscuridad lo aplastaba, haciéndole sentir como si estuviera siendo arrastrado hacia abajo, hacia un abismo sin fin, intentó gritar, luchar contra la oscuridad que lo rodeaba, pero sus esfuerzos fueron en vano. Se sentía atrapado en un bucle interminable de miedo y desesperación incapaz de escapar de la pesadilla que lo consumía, y así, en el abrazo frío de la noche, Tai Lung luchó contra sus demonios internos, enfrentándose a las sombras que amenazaban con devorarlo vivo. Aunque la pesadilla parecía interminable, tai lung sabía que debía encontrar la fuerza para resistir, para enfrentar sus miedos más oscuros y encontrar una salida de este tormento interminable, pero eso fue una falsa ilusión... la macabra sombra solo comenzó a reír con eso tai lung  se encontraba paralizado por el miedo, su corazón golpeando con fuerza en su pecho mientras la figura oscura se acercaba cada vez más. Con un estremecimiento, se dio cuenta de que lo que había pensado que no había una esperanza, ni una posibilidad de escape, era simplemente una ilusión creada por su mente atormentada, la sombra se detuvo frente a él, sus ojos brillando con malicia mientras una risa macabra resonaba en la oscuridad de la caverna era una risa que helaba la sangre y envolvía a tai lung en un aura de terror y desesperación, sin opciones de escapatoria, Tai Lung se enfrentó a la sombra con una resolución forjada en el fuego de su ira y confusión. Sabía que debía luchar, resistir contra las fuerzas que intentaban arrastrarlo hacia la oscuridad infinita de la pesadilla, con un grito de desafío, tai lung se lanzó hacia adelante, enfrentando a la sombra con todo lo que tenía aunque la oscuridad lo envolvía, tai lung sabía que debía encontrar una manera de salir de esta pesadilla, de encontrar una luz en la oscuridad que lo rodeaba. En medio de la oscuridad de la pesadilla, Tai Lung se encontraba luchando contra la sombra que lo acechaba, su corazón lleno de determinación y su mente enfocada en encontrar una salida de aquel tormento. Con cada golpe y cada esfuerzo, tai lung se esforzaba por liberarse de las garras de la oscuridad que lo aprisionaban, de repente, en un giro repentino de los acontecimientos, el suelo bajo sus pies cedió, y tai lung se precipitó en un abismo sin fin, el viento silbaba en sus oídos mientras caía hacia la oscuridad, su corazón latiendo con fuerza en su pecho mientras la sensación de vértigo lo envolvía, durante un momento eterno, tai lung sintió como si estuviera flotando en el vacío, su mente zumbando con pensamientos confusos y emociones revueltas, pero entonces, con un sacudón repentino, abrió los ojos y se encontró de vuelta en la cueva, el resplandor de la luna llenando el espacio con su brillo plateado se incorporó lentamente, su corazón aún palpitando con fuerza en su pecho mientras miraba a su alrededor, tratando de discernir si lo que acababa de experimentar había sido real o simplemente una ilusión de su mente atormentada. Con cada respiración, el guepardo de las nieves se esforzaba por encontrar la calma y la claridad que tanto ansiaba, decidido a superar los demonios de su pasado y encontrar la redención en el presente no tenia de otra tenia que cambiar...esa pesadilla lo iso sudar frio, este ya no pudo dormir bien por esa noche.
Al día siguiente este despertaría y se iría de su lugar, al día siguiente el gran guepardo despertó con el recuerdo de la pesadilla todavía fresco en su mente, se levantó con cautela y se sacudiendo los últimos vestigios del sueño perturbador mientras se preparaba para partir. Sin mirar atrás, dejó la cueva detrás de él y continuó su descenso por las montañas, el sol brillaba en el horizonte, disipando las sombras de la noche y llenando el paisaje con una luz dorada que parecía prometer un nuevo día, el viento soplaba suavemente a su alrededor, llevando consigo el susurro de los árboles y el canto de los pájaros. tai lung respiró profundamente, llenando sus pulmones con el aire fresco de la montaña mientras continuaba su viaje hacia el horizonte, su camino hacia el horizonte se desplegaba ante él como un sendero solitario en medio de las montañas, la luz del sol, fría y distante, apenas lograba penetrar la densa capa de nubes que colgaba sobre el paisaje desolado y nevado, cada paso del guerrero resonaban en el silencio que lo rodeaban, solo interrumpido por el susurro del viento entre los árboles y el crujir de la nieve bajo sus pies, no había signos de vida a su alrededor, solo la quietud y la majestuosidad de la naturaleza en su estado más primitivo, aunque el guepardo se sentía solo en medio de aquel vasto y desolado paisaje, también encontraba en él una sensación de libertad y tranquilidad, era como si las montañas mismas le ofrecieran un refugio contra las tormentas de su mente, un lugar donde podía encontrar la paz interior que tanto anhelaba, pero aun a si este siguió su camino por horas hasta llegar al final de las montañas y el bosque de pinos, este miraría a lo lejos una aldea. 
La aldea se erguía en la distancia como un oasis en medio del paisaje desolado, con sus casas de madera y tejados cubiertos de nieve. Humo se elevaba de las chimeneas, mezclándose con el aire frío de la montaña y creando un halo de calidez en el horizonte, el gran guepardo se detuvo por un momento, observando la aldea con curiosidad y un ligero atisbo de esperanza en su ser, era un recordatorio de que e incluso en medio de la soledad y la desolación, aún había lugares donde la vida florecía y la comunidad prosperaba, con paso firme, el guerrero comenzó a descender hacia la aldea, este caminaría por una hora y llegaría a la aldea que parecía desolada pero no estaba desolada había gente dentro de las casas se podía ver por las ventanas a familias felices acurrucadas tomando te caliente, oh puede que sea chocolate cual sea el caso estaban leyendo libros oh los niños estaban jugando, el guerrero solo camino con por la aldea viendo a gente/animales en sus casas, algunos adultos estaban recogiendo la nieve de sus casas y de ves en cuando miraban a tai lung, este solo ignoro las miradas y miraría un local que decía comida por suerte estaba en chino y pudo leer el cartel a si este se metería al restaurante y no llamaría tanto la atención ya que había osos comiendo en ese lugar a si que no llamo tanto la intención a si este se sentaría y en unos minutos una camarera iría a donde esta tai lung y preguntaría que se le ofrece señor el guepardo de las nieves miraría el menú y solo pediría agua fría que era gratis a si que no tenia que pagar ¿nada mas señor? preguntaría la camarera si respondería el guepardo de las nieves a si la camarera se iría del lugar, el lugar era pacifico el olor a comida estaba en el aire, tai lung solo se pondría a reflexionar sobre esa pesadilla que tuvo...después de 2 minutos le darían su jarra y baso de agua fría a si el guepardo de las nieves solo tomaría agua este no aria nada, todo seria normal y tranquilo este dejaría su la jarra vacía en la mesa y se iría del lugar a si este miraría el pueblo de una ves mas y se iría de ahí, este caminaría sin rumbo fijo.
Continuara.
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knziek · 1 month
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en la # playa privada @euishoi ha dicho : creo que deberíamos hacer una pausa y disfrutar de un poco de tiempo libre...
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sigue pareciendo irreal estar sentada en una reposera frente a esa falsa playa, en ese lujoso hotel de santorini, leyendo en su móvil documentos de un caso de asesinato que ha de resolver. casi como un sueño, una fantasía suya nacida de haber leído tantos libros como el asesino del expreso de oriente y que ahora ella fuera una especie de hércules poirot. aun así… " pareciera que los profesores estuvieran poniendo a prueba a cada uno de nosotros, ver cuánto podemos concentrarnos en nuestro trabajo con éxito en este ambiente lleno de distracciones " se pregunta si es así el caso. no le suena descabellado. apartando un poco su sombrero, mira con aires burlones al semi-extraño que tan solo reconoce como parte de academia. " suena a que ya vas a fallar en el primer día. "
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noixdraw · 1 month
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El 9 de mayo se celebra el Día de Victoria ⭐
🇷🇺 Rusia celebra el Día de Victoria que marca el 79.° aniversario del triunfo soviético sobre la Alemania n4z¡ en la Gran Guerra Patria, un capítulo crucial y decisivo de la Segunda Guerra Mundial (1939-1945), en el que el pueblo soviético luchó contra los invasores n4z¡§ y sus aliados.
El Ejército Rojo cambió el rumbo de la guerra al derrotar a las tropas invasoras en las batallas de Moscú, Stalingrado (hoy Volgogrado), Leningrado, el Cáucaso y Kursk.
Las tropas alemanas y de sus aliados sufrieron en el Frente Oriental más de 8,6 millones de bajas y perdieron más del 75% de su material bélico.
Según diversas valoraciones, la Gran Guerra Patria requirió un gran sacrificio del pueblo soviético, se estima que entre militares y civiles las pérdidas totales ascendieron a los 27 millones de personas.
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Para conmemorar este día importante dibujé a Iván de Hetalia a mi estilo de dibujo
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