Episódio 5: Vulto no Grove Park
Feche seus olhos. Deixe minhas palavras lhe lavarem. Você está seguro agora.
Bem-vindo a Night Vale.
Historiadores locais estão protestando a remoção do Vulto no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Fala Sobre. Enquanto o protesto foi dificultado pelo fato de que ninguém irá reconhecer ou falar sobre isso, eles conseguiram - por um sistema de gestos e caretas - transmitir a mensagem de que, seja lá o que o Vulto for, e quaisquer sejam seus efeitos nos arredores, ele é um patrimônio de Night Vale e deve ser protegido.
O Vulto em si não comentou nada - apenas um baixo gemido e tremor gelatinoso. A Câmara Municipal não deu razões para a remoção, mas disse que todo trabalho no Grove Park era para novos conjuntos de balanços, áreas para piqueniques e Círculos de Pedras Sanguíneas, o que podemos concordar serem boas contribuições para a comunidade.
A Cooperativa de Horti-Fruti de Night Vale anunciou hoje que, depois de 15 anos, eles começarão a vender frutas e vegetais. A Presidente do Conselho de Horti-Fruti Tristan Cortez disse que pesquisas de satisfação indicaram que os consumidores têm se cansado de tendas e picapes vazias pelo estacionamento da prefeitura toda manhã de domingo no verão e no outono.
Cortez disse que pesquisas indicam que consumidores tendem a comprar produtos se eles estão disponíveis e à venda, e clientes de mercearia e horti-fruti tendem a comprar comida. Cortez falou que a decisão de vender comida no Horti-Fruti foi controversa, já que vários membros do conselho e acionistas da cooperativa sentem que vendas de frutas e vegetais interferirão nas operações secretas de espionagem doméstica em andamento.
Quando abordada, nossa fonte dentro da Polícia Secreta apenas respirou pesadamente no telefone enquanto digitava um código ainda não decifrado para o receptor.
Michael Sandero, quarterback iniciante dos Scorpions de Night Vale, tem supostamente uma segunda cabeça crescendo. Ainda não se sabe se isso é resultado do relâmpago já noticiado ou apenas uma estranha coincidência na estranha vida desse garoto.
Conhecidos dizem que a nova cabeça é mais bonita e inteligente que a primeira, e até a mãe de Michael lançou uma nota indicando que ela gosta muito mais dessa do que de seu filho e que ela estará mudando o ranking da tabela pública "De Qual dos Meus Filhos Eu Gosto Mais" do lado de fora da casa dela.
Não conseguimos contatar Sandero para opiniões.
Provavelmente.
Não tentamos.
Amigos, ouvintes: há um sério problema de tarântulas aqui em Night Vale. Vários moradores já ligaram para denunciar que analfabetismo, gravidez indesejada e crimes violentos estão em alta nas comunidades de tarântulas. O controle animal está tratando desses problemas atráves de programas pós-aula chamados "Ensine uma Aranha a Ler - Pare a Loucura".
Aqueles interessados em voluntariar devem ficar de pé em suas banheiras e chorar até tudo passar.
Não resta nada.
Você pode botar isso pra fora agora.
Bote para fora.
Shhhhh.
Bote para fora.
E agora uma mensagem de nossos patrocinadores
Cansado de sua casa? De saco cheio do conforto? Venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Quem A Gente é? Boa pergunta.
Venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Por que A Gente quer que você venha? Por que A Gente gastou dinheiro nesse comercial? A Gente entende sua confusão.
Mas: Terreno Baldio, Ralph's, encontrar. A Gente.
Pelo preço baixíssimo. Venha hoje. Ou amanhã. Quarta-feira não. Quarta-feira não é bom pra Gente.
Enfim, nosso comercial está acabando, então só venha para o Buraco no Terreno Baldio atrás do Ralph's e se encontre com A Gente.
Senão...
De volta para nossa programação normal.
Senhoras e senhores, a fofoca corre solta. Tivemos uma celebridade na nossa pequena cidade!
A Velha Josie e um de seus amigos anjos supostamente viu Rita Hayworth abastecendo no posto Fuel 'n Go perto do boliche. Rita Hayworth, senhoras e senhores! Bem aqui em Night Vale. Dá pra acreditar? A Velha Josie disse que Rita parecia um pouco mais velha, moderadamente obesa, e consideravelmente mais hispânica, mas o anjo garantiu que era a Rita, sim. Ele é um anjo, no fim das contas... ele saberia, né? Uau! Rita Hayworth! Bem aqui em Night Vale! Imagina só!
Novidades sobre o Vulto antes no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Falava Sobre: parece que a Câmara Municipal, na sua misericórdia sobrehumana e glória onisciente escolheram trazer o Vulto para diretamente em frente da nossa estação de rádio, onde ele continua sendo o que só pode ser descrito como... indescritível.
O Vulto não foi contatado para comentários já que eu não consegui ninguém se dispondo a falar com ele... ou a fazer contato visual comigo quando eu propus isso. Já me ocorreu que talvez eu seja o único que consiga vê-lo.
Agora que penso sobre, eu também não parei para realmente olhar se esse microfone está conectado a qualquer tipo de gravador ou transmissor.
E é possível que eu esteja sozinho em um universo vazio, falando para ninguém, sem saber que o mundo consiste meramente de minhas ilusões e doce, sonora voz.
Mais nessa história conforme ela evolui, quem sabe, talvez só para mim.
O Teatro Comunitário de Night Vale está fazendo audições para o espetáculo de outono "Uma Vez Nessa Ilha". Atores interessados devem trazer uma foto e currículo para o Centro Recreativo na quinta à noite.
Todos os candidatos devem performar um monólogo de 1 minuto e cantar uma música. Traga partituras se você quiser um acompanhamento no piano. Candidatos também serão requisitados para fazer uma leitura fria, exames de sangue e fezes junto de testes de radiação obrigatórios após as audições.
Não cante nada do South Pacific. Pessoas de cor são encorajadas a se candidatar, pois o Teatro Comunitário de Night Vale acredita na inclusão. Além disso, treinamento de tiro de longo alcance, programação FORTRAN e habilidades de alto nível de sobrevivência na selva são um "a mais".
Os resultados serão anunciados em segredo num dirigível.
Ninguém pode saber.
Novidades na situação do horti-fruti de mais cedo na transmissão. Tudo está da mesma maneira de quando falamos da última vez. Não há novas informações.
Ouvintes, vocês já pensaram sobre a lua? Eu estava sentado lá fora ontem de noite olhando para a lua e pensei, alguém realmente sabe o que essa coisa é? Já houve algum estudo sobre isso? Eu fui perguntar ao Carlos, mas ele não tem aparecido muito desde aquele corte vilânico do traidor do Terry.
Mas a lua é esquisita, né? Está ali, e ali, e então não está mas. E ela parece estar bem distante. Ela está nos observando? E se não, está observando o que? Há algo mais interessante que a gente? Ei, olhe pra gente, lua! Nós nem sempre somos a melhor atração do universo, mas tentamos.
Essas foram as Curiosidades Científicas para Crianças de hoje.
Em falar nisso, a Secretaria da Educação de Night Vale anunciou algumas mudanças para o currículo da Escola Primária. São as seguintes:
Em resposta ao feedback dos pais, as aulas de história focarão mais em leituras do livro-texto e testes tradicionais, ao invés de aulas de armamento.
Geologia está acrescentando um novo tipo de rocha no solo, pois já tem um certo tempo que ninguém faz isso. O novo tipo de rocha é "vimbee", e é categorizado por seu pálido azul e o fato de ser completamente comestível. Pontos extra serão dados ao primeiro aluno que achar um exemplar real dela.
Matemática e Inglês estão trocando de nomes O currículo será exatamente o mesmo.
Astronomia estará conduzindo sessões no observatório apenas com vendas em cada participante, a fim de protegê-los do terror existencial do vácuo.
Além disso, Plutão foi considerado imaginário.
Todas as salas de aula serão equipadas com pelo menos um professor fisicamente presente por todo o período letivo. Projeção astral não será mais usada em sala de aula.
Por fim, em adição às atuais escolhas de língua estrangeira de Espanhol, Francês e Sumério Modificado, as escolas estarão oferecendo Espanhol Duplo, Espanhol Estranho, Espanhol Cóptico, Russo e Sumério Não-Modificado.
E agora, uma continuação de nossa prévia investigação sobre eu ser ou não literalmente a única pessoa no mundo, falando para mim mesmo em uma loucura causada pela minha inabilidade em admitir a tragédia da minha existência.
Leland, nosso novo estagiário, recentemente me trouxe um café. Ele não está mais no meu campo de visão, mas eu ainda estou com o café, que foi bem-feito e me deu a energia necessária para continuar considerando essa assustadora possibilidade.
Será que eu apenas imaginei Leland, e me esqueci que fiz essa xícara de café? Mas aí, quem teria plantado o café? De onde essa xícara foi comprada?
Oh, Leland está de volta. Ele está me acenando - oi, Leland! - e está dizendo... pera, o que foi isso, Leland?
Ah sim.
Ele está dizendo que o Vulto está vermelho metálico e está causando pequenos redemoinhos da entrada da nossa estação. Há aparentemente um som de várias vozes cantando como se fossem um exército dando um grito de guerra antes de semear a destruição em nosso pequeno povoado árido.
Ah?
Ele parou de gritar, e agora está furiosamente escrevendo em um bilhete.
Devo dizer que a existência de Leland, assim como ele finalmente falando sobre o Vulto que Ninguém Mais Falava Sobre, me tranquilizou bastante sobre minha vigília solitária e solipsística aqui nesse microfone.
Ele está me estendendo o bilhete - obrigado, Leland - deixe-me ver... ahh.
Aqui diz que a Câmara Municipal acredita que a razão para a reação violenta do Vulto antes no Grove Park que Ninguém Reconhece ou Fala Sobre é porque eu tenho reconhecido e falado sobre ele, o que o deixou violento. Eles me incentivam a parar de falar dele, e nunca mais fazer isso, e em troca eles o moverão para algum outro lugar para que possamos ter nossa zona de carga e descarga de novo.
Após breves considerações... eu decidi aceitar a oferta da Câmara, já que eles são líderes dignos de confiança prezando pelo nosso melhor, e também porque Leland acabou de ser vaporizado por uma estranha luz vermelha emanando da entrada da estação.
Para a família de Leland, nós agradecemos pelo serviço dele à causa da rádio comunitária, e também lamentamos sua perda.
E sem mais delongas e nem mencionar nada que não deva ser mencionado, vamos para a previsão do tempo.
Jerusalém, por Dan Bern
Olá, ouvintes.
De última mão, o céu. A terra. Vida.
A existência como um plano imutável com horizontes do nascimento e morte, tão distantes.
Não temos nada para falar. Nunca tivemos. Palavras são problemas desnecessários. Expressões são tempo perdido. Qualquer comunicação é só um uivo no escuro.
Senhoras, senhores, ouvintes, você.
Eu estou falando agora, mas não estou dizendo nada. Eu estou só fazendo barulhos e acontece deles se organizarem em palavras e você não deveria procurar sentido nisso.
O funeral de Leland será amável. Nós jogaremos flores e choraremos. Ele será enterrado na sala de descanso como de costume. A família dele virá e divagará sobre o café como se tivéssemos respostas.
Não temos respostas. Não sou certo nem sobre termos perguntas. Eu escolhi não ser certo sobre absolutamente nada.
Esse é o Cecil, basicamente, falando para você, metaforicamente, para a Rádio Comunitária de Night Vale.
E eu gostaria de dizer nos termos mais nebulosos possíveis, e sem implicações ou insinuações objetivas no mundo real:
Boa noite, ouvintes. Boa noite.
Provérbio do dia: Um milhão de dólares não é legal. Sabe o que é legal? Um basilisco.
***
Nota da tradutora: Olá, ouvintes! Espero que tenham gostado da tradução. Erros? Por favor, coloquem nos comentários. Nosso ask está aberto para críticas e sugestões.
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Chiamatemi Anna, Commento Terza Stagione
Quando finisco una serie mi chiedo sempre che cosa mi ha lasciato e cosa mi porterò dietro, e qui posso subito dire che la versione del cartone animato mi ha lasciato molto di più di questa serie.
Considero Chiamatemi Anna una serie carina, godibile, che ho visto volentieri, ma nulla di eccezionale.
Questa serie mi ha lasciato perplessa nei primi episodi, mi sono piaciuti quelli di mezzo, ma gli ultimi mi hanno fatta pensare a certe cose e ho finito la storia un po' emozionata (poco), un po' perplessa, e un po' infastidita (abbastanza).
Prima di iniziare, due cose:
1) Ho ODIATO il doppiaggio di questa serie dal primo all'ultimo minuto, che mi ha, in piccola parte, rovinato la visione.
2) C'è un motivo se mi sono appassionata alle serie asiatiche: perché ogni storia è raccontata in media in 16-20 episodi. Mentre le serie americane sono divise in stagioni, che escono una volta all'anno o una volta ogni due anni, periodo di tempo durante il quale io MI DIMENTICO COSA È SUCCESSO. Per esempio, in questo caso, quando ho visto in scena la tizia bionda, Winnie o come si chiama, la pseudo fidanzata di Gilbert per intenderci, mi sono chiesta chi cavolo fosse e se fosse stata presente anche nelle stagioni precedenti. Ancora me lo chiedo.
Detto ciò, parto con le cose che mi sono piaciute:
Anna
Devo ammettere che la protagonista, a livello generale, è stata una buona e convincente Anna Shirley. Anna è un personaggio particolare che è difficile interpretare senza risultare una scema o una pazza, e penso che la scrittura del personaggio e l'interpretazione dell'attrice abbiano rispettato bene la natura del personaggio.
Inoltre, non amo molto i personaggi "perfettini" (come Gilbert, ma ci arrivo dopo), a me piacciono i personaggi con varie sfaccettature e che presentano dei difetti, e che quindi ai miei occhi risultano umani e credibili. Anna non è una protagonista perfetta, e questo l'ho apprezzato molto.
Anna è testarda, orgogliosa, impulsiva, esuberante, parla tanto e ascolta poco, si lascia trasportare dalle emozioni finendo col non riuscire a ragionare nella maniera più lucida possibile, anche se le sue intenzioni sono buone. Un esempio lampante è quando pubblica l'articolo femminista sul giornale senza consultarsi con la maestra e con gli altri compagni. Le sue intenzioni sono nobili, e ciò che scrive è giusto, ma il giornale non è suo, non può prendere e pubblicare come le pare perché presa dall'impulso del momento, perché se può farlo lei, allora possono farlo tutti. E Anna avrebbe dovuto parlarne anche con Josie, la diretta interessata, e assicurarsi che fosse d'accordo con la pubblicazione di quell'articolo che avrebbe portato tutti a parlare di lei.
Anna si lascia trasportare dall'emozione e agisce impulsivamente, e questo perché prende a cuore le cose e combatte per ciò che è giusto. Per via del suo difficile passato, sa cosa vuol dire soffrire e cosa significa essere maltrattati e subire ingiustizie. Anna è uno dei personaggi più empatici che abbia mai visto, e di certo è il personaggio dalla più grande apertura mentale della serie (è amica con un ragazzo gay, con gli indiani e con le persone nere, più aperta di così...)
Anche se preferisco la versione di Anna del cartone animato, questa Anna non è male, anche se c'è una cosa che mi ha fatto storcere un po' il naso quando me ne sono accorta: in questa terza stagione Anna compie sedici anni, e nel cartone animato a questa età Anna è già molto più tranquilla, calma, posata, mentre qui si comporta ancora come una bambina. Anche quando alla fine indossa il vestito lungo da donna, si aggira per la città tutta sorridente e quasi saltellando, come se fosse ancora la ragazzina di qualche anno fa. A quell'epoca, a sedici anni, si era già delle giovane donne in età da marito, e il fatto che Anna si atteggi come una bambina la trovo una stonatura, accentuata dalla maturità della sua mente che dimostra più volte, come quando dice a Josie:
"Ora sono amata, ma quando non lo ero non significa che non lo meritassi."
Un concetto molto maturo e consapevole per una ragazza di sedici anni... peccato che poi la vedi fare la melodrammatica, piangere disperatamente e vivere come una tragedia tutto ciò che le succede. Potevo accettarlo quando aveva dodici/tredici anni, ma non ora che dovrebbe essere una giovane donna.
Ma, ripeto, in generale, è stata una buona Anna Shirley.
Marilla
Questa versione di Marilla non mi fa impazzire, ma nemmeno mi dispiace. In lei posso vedere la rigidità e austerità tipiche del suo personaggio, unite al profondissimo affetto che ormai prova per Anna.
Rispetto al cartone, qui Marilla è un po' più "energica", e può piacere o non piacere, ma credo che in linea di massima il personaggio sia stato rispettato abbastanza bene.
Inoltre la trovo molto umana nei suoi pregiudizi verso gli indiani e la paura verso queste persone, e questo mi piace. E mi è piaciuta anche la sua paura al pensiero di poter perdere Anna qualora la ragazza fosse riuscita a trovare la sua famiglia. L'ho trovata umana e realistica, e in linea col personaggio.
In generale, mi è anche piaciuto il rapporto tra lei e Anna. L'ho trovato credibile ed entrambe sono rimaste nei loro personaggi.
Josie.
Josie mi è piaciuta un sacco. Forse perché è l'unico personaggio ad avere una vera evoluzione. Dopo la brutta esperienza con Billy, si arrabbia momentaneamente con Anna, per poi capire che l'amica sta effettivamente lottando per la cosa giusta, e quindi si schiera dalla sua parte, mandando poi Billy a cagare.
Simbolica la scena in cui si scioglie i capelli dopo che la madre le ha preparato i boccoli per la notte dicendole:
"Non possono portarti via la bellezza."
Che significa: non importa se un ragazzo ti importuna e ti molesta portandoti via la dignità, non importa se piangi e se stai male, tutto quello che devi fare è essere bella e pensare a fare un buon matrimonio.
Josie capisce che non è giusto chiederle di essere soltanto una bella bambolina perché è una donna. È una persona con delle idee, pensieri e sogni propri, e che merita sempre il massimo rispetto.
Le scenografie.
Vogliamo parlare di come le scenografie di questa serie siano semplicemente spettacolari?
AMO Green Gables e i paesaggi dell'Isola del Principe Edoardo.
I costumi.
Belli, devo ammettere, e in linea con l'epoca storica. Unica pecca: le ragazze vanno a scuola con dei grembiuli talmente bianchi che mi sembrano bambine della prima elementare.
Dialoghi
Ok. Alcune volte sono semplici se non addirittura banali, ma in più di una scena sono rimasta colpita dal modo di parlare tipico dell'epoca, e questo l'ho apprezzato.
E ora passiamo alle cose che NON mi sono piaciute (ora smonto la serie).
Matthew
Questa versione di Matthew non mi piace. Non dico che mi faccia cagare, è carino, ma il Matthew del cartone animato era semplicemente adorabile.
Matthew è introverso, riservato, timido, tenero, impacciato. Tutte caratteristiche che il Matthew della serie sembra non avere quasi per nulla.
Nel cartone Matthew si esprime a monosillabi, qui è un po' impacciato, ma alla fine parla con una certa scioltezza. E non ho assolutamente visto il suo enorme imbarazzo nei confronti delle donne, un aspetto tipico del personaggio di Matthew.
Quello che mi ha lasciato l'amaro in bocca più di tutto è stato il finale. Qui Matthew diventa improvvisamente brusco con Anna perché sa che sentirà la sua mancanza quando andrà al college. E questo già mi va a cozzare col personaggio di Matthew, che dovrebbe essere l'uomo più tenero del mondo con la sua Anna.
E quando alla fine si riconcilia con lei spiegandole quello che prova, avrebbe dovuto dirle quello che le dice nel cartone, che non gli importa se lei non è un ragazzo, che è orgoglioso di lei, la sua ragazza, la sua Anna. È una delle frasi più belle della storia secondo me, ed è qualcosa che Anna ha bisogno di sentirsi dire.
Sebastian.
A parte il fatto che non capisco il senso di questo personaggio nella serie, ma poi non è nemmeno interessante. Un bravo marito, un bravo padre, un buon amico, un buon lavoratore. Wow. Che personaggio complesso.
È carino, per carità, ma diciamocelo: Sebastian, Mary e compagnia bella, che cosa c'entrano con Anna dai capelli rossi? Questi personaggi non sono presenti nel cartone animato, perché li hanno inseriti?
Ammettetelo: avete inserito i personaggi neri solo per fare bella figura. Solo per poter dire: ehi guardate, abbiamo messo dei personaggi neri nella nostra storia, noi parliamo anche di loro, parliamo anche del razzismo, quanto siamo bravi.
Seriamente, che cosa c'entra la questione delle persone nere e del razzismo con Anna dai capelli rossi?
Il finale favolistico.
Questa serie è andata a finire a mo' di film Disney. Personalmente non sopporto i finali così. Mi sanno da falsi e irrealistici.
Qui TUTTO finisce bene.
Sebastian migliora i rapporti con la madre e fa pace col figlio di Mary così d'ora in avanti saranno una bella famiglia felice che lavorano tutti insieme nei campi (ma andate a cagare); Anna fa pace con Josie e tutte le compagne di scuola sono amiche per la pelle e non esiste nemmeno un'ombra di antipatia tra nessuna di loro; Diana ottiene il permesso di andare al college e passa gli esami ANCHE SE NON HA STUDIATO UN CAZZO MA SICCOME SIAMO IN UNA FAVOLA FACCIAMOLA PURE PASSARE; la signora Lind riesce ad allargare il consiglio della città con la presenza di tre donne; il giornale viene ridato in mano alla scuola e tutti sono amici con tutti.
Persino nel cartone animato il finale è più triste e realistico, con la morte di Matthew, la vista malandata di Marilla e Anna costretta a rinunciare all'università.
L'unica storyline che non posso dire sia finita bene è quella ragazzina indiana portata al collegio cristiano (prigione), da cui non la lasciano più uscire. Peccato che non si sa come finisce perché non ce lo mostrano, e da quello che ho capito questa era l'ultima stagione della serie....
Diana
Diana per me è stata un flop totale. Hanno totalmente cambiato questo personaggio rispetto al cartone.
Innanzitutto si sono inventati la "storia d'amore" con Jerry e non ho capito bene per quale motivo visto che il tutto si conclude con lei che lo molla freddamente e tanti saluti.
La litigata tra Anna e Diana l'avrei accolta ben volentieri, ma non ho capito perché Diana non ha raccontato di Jerry all'amica. Anna è la prima a confidarsi con lei riguardo Gilbert, non ha problemi a parlare dell'amore, quindi perché Diana non ha fatto lo stesso? Forse per via delle differenze tra lei e Jerry, lei ragazza ricca e colta, e lui povero e un po' sempliciotto. Forse, sapendo che questa storia non avrebbe mai portato da nessuna parte, ha preferito tenersela per sé. Ma qui deduco che non fosse qualcosa di importante per Diana: se fosse stata davvero innamorata di Jerry si sarebbe confidata con Anna e avrebbe lottato per lui, così come ha lottato per il college. Quindi per lei è stata solo un'opportunità per fare pratica su come baciare e provare l'ebbrezza della libertà in quei momenti con lui. Scusate, ma questa non è affatto la Diana del cartone animato....
E parlando del college.... delusione totale.
Innanzitutto, è semplicemente assurdo che Diana abbia passato gli esami dopo che per un anno non ha studiato quanto gli altri.
E poi, mi spiegate perché hanno cambiato la sua storyline trasformandola in una giovane ragazza soffocata dai genitori che dalla figlia richiedono solo il matrimonio mentre lei vuole andare al college? Perché hanno scritto questo personaggio facendola diventare la giovane emancipata della situazione? La Diana del cartone animato non era forse emancipata?
Parliamoci chiaro. Consideriamo un attimo le due versioni di Diana:
Nella serie Diana VUOLE andare al college.
Nel cartone Diana VUOLE restare a casa e dedicarsi alla moda.
In cosa la prima versione è più femminista o emancipata della seconda? Nel cartone Diana non va al college non perché ostacolata dai genitori, ma perché semplicemente non le piace studiare e vuole dedicarsi ad altro. Deve decidere del suo futuro, e Diana SCEGLIE di non andare, E QUESTO È FEMMINISTA.
Per come la vedo io, la Diana del cartone è molto più coraggiosa e femminista di quella della serie.
Perché una donna (Diana) che sceglie di restare a casa e pensare al matrimonio, non è meno femminista di una donna (Anna) che sceglie di andare al college e fare l'insegnante.
Tra l'altro, la Diana della serie non ha alcuna passione o interesse particolare, mentre quella del cartone amava la moda e i vestiti (ed era anche più saggia e più matura).
E poi, diciamocelo, pensate che Diana avrebbe insistito nell'andare al college se Anna non ci fosse andata? Se Anna e tutti gli altri compagni non fossero andati, io non penso che Diana sarebbe voluta andare. Quindi, alla fine, è solo una pecora che ha seguito il gregge. Per questo dico che nel cartone è più coraggiosa, perché ha avuto il coraggio di staccarsi da Anna e fare qualcosa di diverso dalla sua amica.
E poi, Diana va al college... per fare cosa? Dio solo lo sa.
Gilbert
Come Matthew, non dico mi abbia fatto schifo, ma non mi ha nemmeno fatto innamorare.
Questo ragazzo praticamente è il principe azzurro che sogna ogni ragazza: è un ottimo studente e vuole fare il dottore, è bravo, buono, gentile, fa diventare Sebastian (un uomo nero) suo socio nella fattoria, non ha alcun tipo di pregiudizio e tratta i neri come suoi pari, sostiene Anna nella sua lotta femminista marciando in prima fila con lei. Insomma, particolari difetti io non ne ho visti, non mi ha fatto fare chissà quali riflessioni, e quindi, ai miei occhi, non è un personaggio interessante.
Qui, del vero Gilbert, quello del cartone animato, ho visto ben poco. Il Gilbert del cartone aveva fascino anche stando fermo in silenzio a mangiare una mela, questa versione di Gilbert invece ha il fascino di un manico di scopa vestito. La protagonista femminile, Anna, ha molto più fascino e carisma di lui.
Senza contare il fatto che l'attore scelto non mi è sembrato perfettamente adatto per il ruolo. L'ho trovato più "piccolo" rispetto a Gilbert. Più cucciolo.
E poi non ho amato molto tutte quelle "faccette" che ha esibito dall'inizio alla fine. Non so se fosse qualcosa previsto da copione o se è l'interpretazione dell'attore, ma il più delle volte l'ho trovato fastidioso.
La love story
Qui stendo quasi un velo pietoso. La storia d'amore di Anna e Gilbert ha lo stesso fascino di un grissino e la stessa profondità di una pozzanghera.
Ho trovato completamente inutile il personaggio della fidanzata di Gilbert, messa lì solo per ingelosire Anna, ma nel complesso è stata solo un di più. Non ha una propria storyline, non ha un'evoluzione, e non è interessante.
Negli ultimi episodi, la storia d'amore tra i due protagonisti cade in uno dei più grandi cliché delle storie d'amore: il biglietto perduto. Anna scrive un biglietto a Gilbert in cui gli dice che lo ama e glielo lascia sul tavolo. Ancora prima di vederlo, sapevo che Gilbert non avrebbe MAI letto quel biglietto. La nota in questione compie un viaggio mirabolante: viene messa sotto un vaso di fiori, cade per terra, viene calpestata da Gilbert che se la porta in giro per casa senza saperlo, e infine viene lasciata nell'erba mezza distrutta. Metà puntata per seguire gli spostamenti di questo biglietto. La storia si ripete quando anche Gilbert lascia un biglietto ad Anna, lei lo vede subito ma lo straccia ancora prima di leggerlo, per poi pentirsene e cercare di mettere insieme i pezzi.
Ora, non ditemi che tutta questa trafila dei biglietti perduti è qualcosa di originale. È un classico. È qualcosa che ho visto in altre 4838484883 storie d'amore. Per questo la cosa non mi ha dato emozione: perché sapevo che una volta scoperto il contenuto dei rispettivi biglietti, entrambi si sarebbero corsi incontro per poi baciarsi appassionatamente.
Mi dispiace ma questa storia d'amore non mi ha coinvolto, l'ho trovata come qualcosa di "già visto".
L'unica scena che ho trovato carina è stato il momento del ballo, in cui scatta la scintilla e i due si guardano in modo diverso.
Sulla signorina Stacy non so sinceramente che cosa dire. Non è un personaggio che ha lasciato il segno su di me. Anche in questo caso preferisco la versione del cartone animato. Qui le hanno appioppato la storyline del "tuo marito è morto quindi trovatene un altro", qualcosa che hanno messo giusto per riempitivo e che se non facevano non cambiava nulla.
Ora, arrivo alla questione per me più spinosa, una questione che quando ci ho pensato mi ha lasciato prima perplessa, poi mi ha infastidita non poco.
Mentre vedevo gli episodi, io la visione me la sono goduta.
È stato bello e interessante vedere portate in scena questioni come l'articolo femminista di Anna, la molestia subita da Josie, tutto il discorso sulla parità, sui diritti delle donne ecc.
Trovo un po' favolistico come Anna riesce a trascinarsi dietro tre quarti del paese nella sua marcia per andare a fare il culo al consiglio, ma non posso negare come la serie mandi dei messaggi importanti a chi guarda:
1) Se una ragazza viene molestata la sua reputazione è rovinata. Perché? E quella del ragazzo?
2) Una ragazza non va MAI a "cercarsi" una molestia o una violenza. La colpa è solo di chi aggredisce.
3) Prima di fare qualcosa, un ragazzo deve assicurarsi che la ragazza che ha di fronte sia a proprio agio e che sia d'accordo con quello che sta succedendo.
Sono temi perfettamente attuali, e per esempio trovo importantissimo parlare del consenso. Sono ottimi spunti di riflessione per i ragazzi e le ragazze di oggi.
Mi ha fatto riflettere anche un'altra scena. Siamo alla fiera, e Billy cerca di impressionare la sua ragazza, Josie, cimentandosi in un gioco di forza, con il palese atteggiamento "ti faccio vedere quanto sono forte, guarda quanto sono uomo".
Peccato che finisce per fare una brutta figura, marcata dall'arrivo di Jerry che, abituato a lavorare nei campi, riesce a colpire il bersaglio in un colpo solo. Ora, Billy ha sentito di aver sfigurato, ma io non la vedo così: il fatto che non sia riuscito a colpire il bersaglio non lo rende meno uomo rispetto a Jerry.
Qui ci fanno chiaramente vedere la mentalità del: uomo forte=vero uomo, uomo debole=pappamolla.
Perché il valore di un uomo deve essere misurato in base alla forza fisica, e il valore di una donna in base alla sua bellezza?
Sono delle tematiche molto importanti da portare in scena, e allora perché ho detto di essere infastidita?
Per un semplice motivo. Questa serie ha buttato dentro un po' di tutto: femminismo, diritti umani, la libertà di stampa, il razzismo, gli indiani, le persone nere, maschilismo, sessismo, omosessualità.
Hanno toccato tutti temi "caldi" facendo un bel minestrone, e la cosa che mi infastidisce più di tutte è... tutto questo, cosa c'entra con Anna dai capelli rossi?
Perché Anna dai capelli rossi non parla di queste cose, e alla fine della fiera della storia originale rimane ben poco: sostanzialmente, solo gli esami per il college, e Anna e Gilbert che si mettono insieme. Il resto è tutto inventato.
Posso apprezzare le scene in cui Anna desidera conoscere di più sui suoi veri genitori e torna all'orfanotrofio per fare ricerche, Marilla e Matthew preoccupati di perderla, la litigata tra Anna e Diana. Posso anche accettare il cambiamento del rapporto tra Anna e Gilbert (nel cartone non si parlano per anni, qui sono molto amici), perché comunque tutto questo è direttamente collegato alla storia principale e alla protagonista.
Ma, per fare un esempio, la scena in cui la ragazza (dovrebbe essere Prissy?) va dal padre dicendogli che vorrebbe dare una mano nella gestione dell'azienda di famiglia, e il padre non la degna di uno sguardo e liquida la questione affermando che le donne non devono occuparsi di certe cose, ecco, quella scena a cosa serve? Perché è stata messa? Per dirci che in quell'epoca storica le donne non erano trattate in modo paritario? Sì ok... ma non è questo di cui parla la storia di Anna. Tra l'altro mi è sembrata una scena buttata lì un po' a caso, perché la tizia arriva, il padre la tratta di merda, tanti saluti e fine. Poi non se ne parla più, e la tizia non si vede più in scena.
Non dico che non bisogna parlare di certe tematiche, ma se fate una serie su Anna dai capelli rossi, mi aspetto di vedere una serie su Anna dai capelli rossi. Se volete parlare di certi temi come le prime battaglie femministe, allora fate una serie che parli di quello, vi inventate una storia e dei personaggi nuovi. Non che prendete una storia già esistente e la travolgete per parlare di quello che volete.
È come se io prendessi I Tre Moschettieri e ci facessi sopra una serie, inserendo temi come molestie sessuali e diritti delle donne, trasformando d'Artagnan in un femminista del XVII secolo, e già che ci sono ci butto dentro un po' di razzismo che non fa mai male, e poi, perché no, faccio che Athos e Aramis sono gay.
COSA CAVOLO C'ENTRA???
I Tre Moschettieri non parla di queste cose, e lo stesso vale per Anna.
Oppure faccio una serie su Harry Potter dove faccio succedere che Hermione viene molestata da un ragazzo e per tutta Hogwarts parte una marcia femminista.
Tutto ciò continua a lasciarmi assai perplessa e infastidita. Ed è per questo che non so come giudicare queste serie e che voto darle. Forse non è nemmeno giudicabile, visto che in fondo non è una serie su Anna dai capelli rossi (lo è tipo al 20-30% a essere generosi).
Davvero non capisco perché la storia di Anna dai capelli rossi è diventata una manifestazione delle tematiche più bollenti di questi anni.
Non è che se non ne parlate fate schifo eh.
Ultima cosa che mi viene in mente sono le musiche: non ne ho in mente nemmeno una, segno che non sono state di impatto. NULLA IN CONFRONTO CON LE BELLISSIME MUSICHE DEL CARTONE.
Detto ciò, di solito concludo un commento consigliando o meno la serie in questione, e dando il voto finale. Qui non so bene che cosa dire.
La serie è carina e posso anche consigliarla, ma sappiate che vi troverete davanti tanta roba che con Anna non c'entra niente.
Se dovessi dare un voto basandomi sulla fedeltà della storia originale, sarebbe 1 e 1/2.
Se guardo la serie per quella che è, facendo finta che la storia originale non esista, posso arrivare a 7, ma solo perché sono generosa (e lo sono davvero, visto che oggi sto inca**ata).
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𝐆𝐞𝐭𝐭𝐢𝐧𝐠 𝐭𝐨 𝐊𝐧𝐨𝐰...
Wife Patrol.
Indianapolis alt-rock trio Wife Patrol announces the release of its debut LP, Too Prickly For This World, on September 4.
Wife Patrol recorded and mixed the 11-track album with their producer P. David Hazel (The Lemonheads, Extra Blue Kind, Bullet Points) throughout 2019. With touchstones in punk, pop, and metal – and vocal harmonies throughout – the record explores everything from power structures, toxic culture, and friendship, to the hellish winter weather phenomena of the Great Plains.
We had a chat with Wife Patrol about Too Prickly For This World, their influences and more. Read the Q&A below.
Hi guys! What brought the three of you together and make you want to start this project? And what are your influences?
Nicole: "We met on New Year's Eve of 2014/2015 while in pursuit of a Michael Jackson slot machine at a casino. We struck up a friendship based on mutual interests and a lot of similar musical tastes that came up in conversation a lot."
Greg: "Natasha wanted to learn drums; Nicole had just bought a new bass; I wanted to be in another band. It just so happens that we all have pretty complementary strengths. Natasha is a good lyricist. I live to come up with guitar riffs. Nicole has a knack for catchy harmonies and unique ideas for arrangement on every instrument. It just worked out.
"As for influences, I can’t escape what I listened to most as a 15-year-old, even if I wanted to."
Natasha: "As a teen, I was listening to The White Stripes and the Yeah Yeah Yeahs a ton, along with whatever early aughts radio hits reached the rural Nebraska town where I grew up."
Nicole: "As for my influences, I grew up listening to a wide variety of music from Soul and hip-hop, to Fleetwood Mac and Top 40. As I came into my own tastes, I was particularly struck with 90s grunge. When I think about influences that have come to mind specifically while writing for this band it’s: Sleater-Kinney, DEVO, The Courtneys, PJ Harvey, Shopping, and a lot of the vocal harmonies I grew up listening to in Black music.
"Also, it must be noted that I would not be here without the Josie and the Pussycats soundtrack (2001). Seeing Rosario Dawson portraying the bassist Valerie Brown was pivotal in my growing desire to play bass in a rock band. #RepresentationMatters"
Greg: "Kim Deal, the Go-Go’s, and the Runaways exemplify what I like most, and the sort of band I wanted to be in. Melissa Auf der Maur’s backing vocals on Hole’s Celebrity Skin are pretty huge for me, too; it reminds me of Big Star’s first two albums. Jane Wiedlin’s part in the middle section of “Our Lips Are Sealed” – the hush my darling part – I can’t get enough of that sort of thing."But the rock – the RAWK – is a necessity, too. So when Nicole brought Sleater-Kinney into my life, or Natasha played the Sleepy Sun track “New Age” for me, those instantly became new favorites."
You're gearing up to release your debut album Too Prickly For this World. What is the record about? What was your creative process?
Natasha: "As a lyricist, my writing process is very workmanlike. It’s rare that I feel a rush of creativity out of nowhere. I have to make regular space for writing, and most of my time is ultimately spent refining and revising my ideas."
Nicole: "There are songs on this album stretching from the first songs we played together, to those written right before we went into the studio. That’s five years of work. And through that, I was really learning my place as a musician, collaborator, and songwriter within a band.
"Early on I didn’t sing much and just focused on getting my bass skills back in order. I also found my strength in arranging songs, providing input on what parts should go where, and adding small changes to give musical growth throughout the songs. Eventually, I started singing, which is where a lot of the vocal harmonies started to come into play for our sound.
"We each have our own strengths that we provide to make these songs work and it’s really a collaborative process. Where Natasha is meditative in working on lyrics, I am a spark of inspiration type. Ideas for songs or lyrics come to me in a flash, and if I don’t write them down, they’re gone. Where Greg is great at coming up with a riff, I like to find bass parts that dance around what he’s doing to fill that sound in a creative way, since we are a 3-piece. That’s how these songs came together and this album captures that growth."
You worked with producer P. David Hazel on the record. What things did you learn from him and what have you gained from the experience of recording your first LP?
Natasha: "David is one of my favorite songwriters and musicians. One of the things I really admire about David and his band, Bullet Points, is that despite having incredible chops, they play with restraint that is in total service to their songs."
Greg: "Restraint, clarity, and simplicity are secret weapons for a lot of my favorite bands."
Natasha: "Wife Patrol is not a band of virtuosos. In my view, our strengths lie in songcraft, in using our limitations to subvert expectations and in that special alchemy of the whole being greater than the sum of our parts. Given David’s songwriting skills and the way he’s judicious in the application of his musical abilities, we really meshed as a group and were able to work together to create an album that accentuates our strengths."
Nicole: "What I loved about working with David was his patience and encouragement. He and his band Bullet Points have been show buddies of ours since our earliest shows and there’s always been a genuine camaraderie between us. We’re literally always rooting for each other, so it was great that David was open to working with us. He was excited about our ideas and open to the fact that we wanted to take our time. That made the possibilities endless and he was willing to revisit things with us. And if we had trouble articulating that “something” a song needed, he would be able to interpret that with a different instrument or sound. It was like having an additional member of the band for a few months."
What do you hope listeners will take away from Too Prickly For This World?
Greg: "I’m proud of this band, and I’m proud of this record. If people get what I get out of it, then they’ll see that rock is best when it’s played for enjoyment by anyone who loves music, singing songs that make them want to sing, even if they don’t think they can or should."
Nicole: "I hope listeners walk away with an appreciation for variety. Often there’s pressure to settle on one sound or complete concept for an album. We like all kinds of music and all of them are a part of who we are. Most music listeners probably feel the same way. There’s nothing wrong with having a wide net when it comes to what you like and how you express that."
Finally, how have you been spending your time during this pandemic? How has it affected Wife Patrol as a band? And what's next for you?
Greg: "We recorded a few cover songs remotely, just to stay connected and not go out of our minds with boredom in our own homes. We tracked our parts in isolation and pieced together one selection per band member. We wound up with a song from Blondie, one from Magazine, and one from Carly Rae Jepsen.”
Natasha: “We also recorded an original song, ‘How To Lose,’ in isolation. We wrote that song together in 2019."
Nicole: "Besides being bandmates, we are also very close friends and it is hard to not see each other as freely as we used to. So, we’ve had a few movie nights and video calls in our separate homes to stay in touch and hang out. There’s something special about experiencing a movie alone in your home while discussing it scene-by-scene in a group chat and I highly recommend that to anyone feeling that loss of connection right now.
"My hope for what’s next is that we continue making music together and hopefully are able to play for new audiences again. I miss connecting with audiences and with other bands at shows."
Too Prickly For This World is out September 4.
Photo credit: Clay Lomneth
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