Tumgik
#sintomas de preocupação
melhorcomflorais · 1 year
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Neste artigo, abordo algumas causas e maneiras de lidar com os sintomas mentais da ansiedade, como preocupação excessiva, dificuldade de concentração, medo e antecipação negativa, irritabilidade e tensão emocional. Descubra estratégias eficazes para enfrentar esses sintomas e encontrar equilíbrio emocional. Aprenda a controlar a ansiedade, superar as expectativas que afetam sua vida e buscar ajuda profissional para alcançar o bem-estar emocional.
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pensamentosuperior · 2 years
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CRISE de ANSIEDADE | COMO LIDAR COM A ANSIEDADE
A ansiedade é um dos distúrbios de saúde mental QUE MAIS PREDOMINA NO MUNDO com 1 em cada 14 pessoas provavelmente afetada
SE VOCÊ LIDA COM A ANSIEDADE, EXISTEM VÁRIAS ESTRATÉGIA QUE VOCÊ PODE USAR PARA EVITAR.
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PRATIQUE RESPIRAÇÃO PROFUNDA.
INSPIRE POR 4 CONTAGEM E EXPIRE POR 4 CONTAGEM POR 5 MINUTOS.
QUANDO VOCÊ EXPIRA A NOITE, VOCÊ DIMINUE SUA FREQUÊNCIA CARDÍACA, E PODE TE AJUDAR A ACALMAR
ANOTE SEUS PENSAMENOS.
ESCREVER O QUE ESTÁ TE DEIXANDO ANSIOSO AJUDA A TIRAR DA SUA CABEÇA E PODE TE TRANQUILIZAR.
Pare de fumar e reduza ou pare de beber bebidas com cafeína. A nicotina e a cafeína podem piorar a ansiedade.
Faça do sono uma prioridade. Faça o que puder para ter certeza de que está dormindo o suficiente para se sentir descansado. Se você não está dormindo bem, converse com seu médico.
Mantenha-se fisicamente ativo. Desenvolva uma rotina para que você seja fisicamente ativo na maioria dos dias da semana. O exercício é um poderoso redutor de estresse. Pode melhorar o seu humor e ajudá-lo a se manter saudável. Comece devagar e aumente gradualmente a quantidade e a intensidade de suas atividades.
Limite a cafeína e o álcool Cafeína, álcool e outras substâncias como bebidas energéticas ou bebidas açucaradas podem estimular o sistema nervoso e aumentar a ansiedade e os ataques de pânico.
Reserve um momento para desacelerar
Tire momentos ao longo do dia para relaxar e se concentrar. Respirar fundo ou participar de uma atividade que você gosta pode ajudar a quebrar o ciclo de ansiedade.
Socializar. Não deixe que as preocupações o isolem de seus entes queridos ou atividades.
agora que você já sabe COMO LIDAR COM A ANSIEDADE me fala nos comentários se você já passou por isso ou conhece alguém que precisa assistir esse vídeo,
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picrd · 18 days
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tipos de transtornos alimentares/dismorfia corporal:
lembrando que é sempre bom passar num médico pra ter certeza mas é algo que você pode identificar sozinha(o/e) também.
(não coloquei todos pois são vários mas sim os mais comuns)
vou começar falando dela, a mais famosa:
1) Anorexia (ana)
Existem tipos de anorexia: nervosa e atípica.
1.1) Nervosa:
Existe o tipo restritivo que consiste no famoso "não comer". As pessoas que possuem esse tipo de t.a limitam absurdamente suas calorias diárias, não há a compulsão e nem purgação frequentes. Existe também o purgativo, nesse sim há compulsão e purgação: a pessoa limite suas calorias e quando come, nao consegue parar, fazendo uma purgação por causa disso.
Tanto no restritivo como no purgativo é comum o excesso de atividade física.
1.2) Atípica:
Possui os mesmos sintomas na anorexia nervosa, porém os portadores desse tipo não apresentam o peso extremamente baixo como a nervosa, na verdade muitos apresentam até sobrepeso ou obesidade, e é mais difícil de diagnosticar por causa disso.
Nos dois tipos há distorção de imagem, preocupação com calorias, algumas pessoas tomam remédios para acelerar o emagrecimento e, em casos mais graves nas mulheres cis, a menstruação se interrompe.
2) Bulimia (mia)
Também sendo um transtorno bem comum, a bulimia se basea na culpa após um episódio de compulsão (geralmente doces, tortas, bolos em geral) e seus portadores nem sempre estão abaixo do peso.
Aqui é muito comum a purgação como vômitos, laxantes em excesso, exercícios em excesso, jejuns em excesso etc.
3) Compulsão alimentar
Sim, a compulsão em si também é um transtorno e as pessoas que tem geralmente estão acima do peso/obesas.
Aqui não tem controle algum sobre a comida de nenhum tipo, simplesmente não conseguem parar de comer e nem sempre a comida está ideal para ser ingerida. Eles sabem que estão comendo muito mas não conseguem parar e também não fazem purgação, "apenas" o sentimento de se sentirem mal pelo exagero.
4) Ortorexia (ortho/orto)
Atinge muitas pessoas do mundo fitness. Sabe quando a pessoa é saudável a um nível assustador? então.
Pessoas que tem ortho se preocupam muito com os ingredientes de suas comidas, as calorias e macros de tudo o que comem e raramente saem da dieta (podendo ou não ser prescrita por nutricionistas).
O pessoal que possui ortho estudam muito sobre alimentação saudável, exercícios físicos no geral, evitam sempre que podem alimentos processados e gordurosos, procuram também não socializar demais para não saírem da dieta.
5) Vigorexia (vigo)
Também muito comum no meio fitness, principalmente entre os fisiculturistas.
Esse transtorno atinge diretamente tanto a alimentação como os anteriores quanto o físico. A pessoa que tem não se vê do tamanho que está, ela quer sempre um corpo mais perfeito, simétrico, nunca está bom/suficiente. Alguns usam até anabolizantes por causa da distorção de imagem que tem.
Preocupação exagerada com a alimentação correta, exercícios físicos extremos, dores musculares além do normal e irritabilidade são comuns.
6) Transtorno Alimentar Não Especificado
Quadros incompletos de ana, mia ou qualquer outro. Normal em pessoas no começo do t.a ou em recovery.
7) Drunkorexia
Um transtorno não tão comum onde portadores trocam a alimentação por bebidas alcoólicas para inibir o apetite, o que não é uma boa ideia visto que o álcool prejudica muitas partes do seu corpo (e não só o fígado).
É comum perceber hábitos de mia ou ana em pessoas que tem drunkorexia.
8) Fatorexia
É o inverso da anorexia.
Atinge pessoas sobrepeso/obesas que não se veem do tamanho nem tão doente como estão (distorção de imagem). Como não se veem da forma que estão, não procuram mudar seus hábitos nem alimentação.
Coloquei aqui 8 tipos mas existem vários outros. Uma pessoa normal, sem problema algum em sua alimentação, não tem nada disso e sim mantém o equilíbrio de cada mundo.
Se você não equilibra o "saudável" com o dito "não saudável", você provavelmente tem algum transtorno.
E lembre-se: você não escolhe o t.a, o t.a que escolhe você (mesmo migrando de um para outro).
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zarry-fics · 7 months
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Sempre foi você | Harry Styles [parte um]
Avisos: Uma leve angústia, Harry é o casado deste imagine
N/A: Não me julguem por isso, é só um imagine :))
♡ imagines antigos | masterlist nova
Tumblr media
── Não entendo porquê você tem que ser tão grudado com esta mulher. Não faz sentido pra mim, Harry! ── Nora comentou, enquanto passava as mãos pelos cabelos louros. Ela andava de um lado para o outro no quarto, enquanto eu segurava o porta-retrato que contém uma foto minha e de S/N. Aquela foi a nossa primeira foto, neste dia capturado, tínhamos acabado de nos conhecer.
Ela era (e continua sendo) uma grande fã do meu trabalho e naquele registro tão antigo, é perceptível a emoção em seu rosto. Quando a conheci realmente, esta se tornou a minha foto preferida, porque é a foto preferida dela também. Afastei um pouco os cacos de vidro do que sobrou do tal porta-retrato, porque a minha esposa fez questão de quebrá-lo em um milhão de pedaços quando o encontrou dentro de uma de minhas gavetas — que por sinal, eu escondi lá justamente para que ela não encontrasse.
── Nora, S/N é a minha melhor amiga. Eu a conheço desde os meus 18 anos. ── expliquei baixo, enquanto encarava o rosto angelical de S/N na foto.
── Melhor amiga? Não seja estúpido! Homem casado não tem melhor amiga, Harry Styles. Principalmente quando a melhor amiga é aquela vadia! ── ela murmurou alto, e eu a olhei finalmente. Seu rosto branco está vermelho e quando age assim, está muito brava.
── Não fale dela desse jeito. ── a defendi meio que sem pensar. Nora rosnou, ficou muito mais irritada.
Toda essa briga começou quando eu levei S/N ao hospital, porque ela acabou passando muito mal e como mora sozinha em Londres, não tinha condições de se "autosocorrer". Eu sei que posso ter errado com a minha esposa, mas não consigo evitar. É muito mais forte que eu.
S/N, ao contrário do que minha mulher pensa, tenta ao máximo evitar qualquer briga com ela. Por isso nos afastamos há alguns meses... Tivemos uma conversa dolorosa, onde minha amiga me explicou que não poderíamos mais viver tão próximos como antes, porque aquilo não faria bem ao meu casamento e ela não queria ser culpada pelo meu divórcio, caso acontecesse.
Eu achei que conseguiria levar esse casamento à frente. Achei mesmo. Dei tudo de mim para dar total atenção à Nora, ao nosso relacionamento. Mas foi só saber, através de alguns amigos em comum, que S/N estava doente, eu corri à casa dela (depois de ter mais de 300 ligações recusadas). Quando cheguei, encontrei a mulher que eu tanto amo deitada em sua cama, estava debilitada e eu quase enlouqueci.
A levei para o hospital sem nem pensar duas vezes e foi então que tivemos o seu diagnóstico: ela estava só gripada. Mas mesmo assim, não deixei de me preocupar. S/N estava com febre, os sintomas persistiam há alguns dias. O médico a receitou alguns remédios e a aconselhou a ficar em casa.
(Ignoro o fato de que eu me preocupei tanto que não percebi que ela não estava tão debilitada assim. De fato, a minha preocupação me cegou completamente).
Eu fiquei com ela, a ajudei a organizar a sua casa e me mantive ao seu lado. Foi só a ver chorando, admitindo que sentiu muito a minha falta que eu me senti ainda pior. Algo em mim reacendeu... Um sentimento que eu ao menos sei explicar direito, mas que não é algo novo. Desde que nos aproximamos eu sinto uma conexão surreal com S/N, sou genuinamente feliz quando estou ao lado dela.
Éramos muito grudados e eu confesso que um dia, pensei que nos casaríamos. Até porque tínhamos tudo para dar certo realmente. Mas quando eu saí em turnê, acabei conhecendo Nora e foi ai que meus sentimentos embolaram, eu fiquei confuso e quando dei por mim, já estávamos casados há dois anos.
Vivia com Nora em Miami. E enquanto morávamos lá, eu tinha plena certeza que a amava e que ela era a mulher da minha vida, mesmo não me sentindo 100% feliz e confortável. Porém, quando voltei para Londres, coloquei os meus olhos em S/N e tudo aquilo voltou para mim como um soco no estômago e agora já não consigo ter paz. Principalmente porque S/N não quer ficar perto de mim, não quer estragar o meu casamento e eu, por outro lado, quero, mais do que tudo, estar perto dela.
Mas tudo parece mais complicado agora.
Nunca imaginei que pensaria dessa forma, mas hoje me arrependo amargamente de ter casado com Nora. Se eu tivesse dado ouvido aos meus amigos quando me aconselharam a romper o noivado e seguir o meu coração... Mas eu estava tão revoltado por S/N estar saindo com um outro cara que acabei até apressando o casamento.
Meio que queria chamar a atenção dela. E consegui. Pois nos afastamos e eu me sentia incompleto, sem um pedaço de mim. Porque é desse jeito que eu me sinto quando estou longe da S/N. É como se eu não fosse eu mesmo.
── Eu deixei toda a minha vida em Miami por você. Deixei os meus amigos, deixei a minha família. E eu também tinha um melhor amigo, mas rompi com a nossa amizade por você! E o que você faz por mim? Nada! Você continua inserindo aquela maldita mulher nas nossas vidas como se ela precisasse estar entre a gente, mas não precisa, Harry. Ela não precisa estar entre a gente!
Arregalei os olhos, chocado. Como ela pode jogar na minha cara tudo isso? Eu não pedi para que ela viesse comigo a Londres! Eu vim aqui pela minha família, vim para me reconectar com o meu passado. Lembrei-me muito bem que, mesmo que ela seja a minha esposa, não a convidei para vir. Afirmei que poderia fazer isso sozinho. Mas foi ela quem insistiu.
Por isso mesmo a relembrei deste pequeno detalhe, mas Nora simplesmente me ignorou. ── Você é um maldito ingrato, eu nunca deveria ter me casado com você! Nunca!
── Se você quiser o divórcio, sabe muito bem que eu posso assinar os papéis, Nora. Eu faço isso sem nem pensar duas vezes, só não vou aceitar que você fique se envolvendo numa parte da minha vida que aconteceu quando nem nos conhecíamos! ── ditas essas palavras, eu saí andando rapidamente. Peguei as chaves do carro, a minha carteira, e simplesmente saí de casa sem sequer olhar para trás.
Estava muito bravo e não queria brigar ainda mais, provavelmente falaria algo que me arrependeria depois, disso eu tenho certeza. Porque não é de agora que Nora implica com S/N, isso acontece desde muito antes de nos envolvermos de fato. Porque nossa relação começou com uma simples amizade, mas ela já odiava S/N por alguma razão antes disso. As duas nunca se deram bem.
Envolvi a minha cabeça com o mesmo capuz que estava usando ao ir pro hospital com S/N. Não queria ser reconhecido, mas sabia que isso poderia acontecer a qualquer momento; aliás, meu rosto já deve estar estampado em várias matérias na internet, principalmente depois de estar com a mulher que, no passado, todos juravam que eu tinha um relacionamento.
Entrei no meu carro e depois de dirigir sem rumo por um tempo, optei por ir à casa de minha mãe, aproveitando-me do fato de ela estar morando mais perto de mim. Preciso muito de um conselho, palavras de alguém que eu confio. E se eu não estivesse tentando dar um tempo a S/N, eu com certeza iria atrás dela. Mas como faria isso? Ela já afirmou que não é certo nos encontrarmos.
Eu estou confuso. E essa confusão é por causa dela. Como a mesma me ajudaria? Ela com certeza iria pensar que eu estou ficando louco.
Enquanto dirigia, eu pensava no que fiz com a minha própria vida. Eu já estava em dúvida quando pedi Nora em casamento, mas tentava me convencer de que eu estava fazendo a coisa certa, mesmo que no fundo eu soubesse que só estava me enganando. Só não queria acreditar que estava apaixonado pela minha melhor amiga.
Fiquei tão bravo, principalmente depois de ela assumir um cara que eu nunca me dei bem também. Mas esse "relacionamento" não durou nem 5 meses.
Ou seja, eu me ferrei por ser tão estúpido.
• • •
Assim que cheguei na casa da minha mãe, estacionei e entrei praticamente correndo, desesperado pelo aconchego da mulher que me deu a vida. Quando ela me viu, tomou um susto. ── Meu filho! Você não me avisou que viria! ── depois de se recuperar do pequeno choque, ela me abraçou com muita força. Seu sorriso é iluminado, sinto a saudade que ela sente pelo nosso contato.
Somente esse abraço foi capaz de me aquecer o coração. E por um segundo, eu esqueci do real propósito da minha visita. Já faz tanto tempo que não vejo a minha mãe que deixei de lado por um momento a minha frustração, e conversei com ela sobre vários assuntos. Ela perguntou sobre a turnê, sobre os países que visitei, até chegar no tópico ''Nora". ── Ah, mãe. Então... Eu acabei brigando com ela. ── expliquei, num tom mais baixo. Estou envergonhado, e com temor pela reação dela ao descobrir os motivos.
Mas tudo o que ela fez foi enrugar as sobrancelhas. ── Como assim, querido? O que aconteceu?
Expliquei a ela a situação, contei que levei S/N ao hospital e isso não agradou nem um pouco a minha esposa, que descobriu isso antes mesmo de eu chegar em casa. Essa descoberta abriu margem para que ela mexesse nos meus pertences e encontrasse a foto polêmica, que estava exposta na minha cômoda há muitos anos; mas quando voltamos para Londres eu a escondi justamente para não haverem brigas, mas de nada adiantou. ── Filho... Eu não sei nem o que te dizer, de verdade. É um assunto delicado. ── ela comentou, embasbacada. ── Eu sempre soube, Harry, que você não iria conseguir ficar longe da S/N. Sempre soube que havia algo entre vocês dois,
Quando ela chegou nessa parte, eu cocei a garganta. ── Mas Nora não entende isso, mãe. Eu só queria-
── Justamente por eu ter quase certeza que havia algo entre vocês dois, não entendi a razão pela qual você se casou com Nora. Porque meu querido, sejamos francos, você não a ama. ── simplesmente cuspiu as palavras na minha cara. As verdades. ── Não consigo entender porque você preferiu se meter nisso. Está na cara que você está infeliz, meu filho. Sempre que você chega aqui com a Nora eu noto a sua expressão, totalmente diferente de quando está com a S/N.
── Não espere que a sua esposa entenda a conexão que você sempre teve com a S/A. Ela não vai entender, meu filho. Assim como você também não entenderia se estivesse no lugar dela. É sofrido para os dois; continuar em algo que não te faz bem é como abraçar um cacto. E você está sendo egoísta em manter Nora casada contigo, mesmo não a amando.
── Eu gosto da Nora, mãe. Mas acho que eu tomei uma decisão precipitada em-
── Você precisa admitir, Harry. Não foi só uma decisão precipitada... Você errou, e errou feio. Você está magoando a pobre Nora, você sabe que não a ama. Escolheu se casar com ela para, de alguma forma, tentar magoar ou atingir S/N por causa do seu relacionamento com o Kyle. Mas hoje, o único magoado é você por ter insistido neste relacionamento. O quanto mais cedo você admitir e consertar isso, será melhor para ambos.
Ela estava certa. Eu sabia que ouviria isso quando chegasse aqui... Mas a verdade é que tenho medo. Sinto medo de S/N não me aceitar depois de tê-la magoado, tenho medo de acabar tendo entendido tudo errado, que nossa relação é puramente baseada na amizade e nada mais; e se eu entendi tudo errado?
Além de todas essas questões, ainda penso nos meus fãs. Eles podem acabar me massacrando por magoar os sentimentos de Nora, massacrar S/N novamente depois que descobrirem que foi por ela que eu pedi o divórcio. Me preocupo, mesmo não me importando tanto com o que pensam sobre as minhas ações... Não por mim, mas pelas pessoas que amo. Adoro as minhas fãs, mas confesso que às vezes eu me decepciono com algumas atitudes das mesmas.
Lembro como se fosse ontem de qual foi a reação deles quando eu apresentei S/N como a minha melhor amiga. Eu tinha comentado que havíamos acabado de nos conhecer, mas mesmo assim, eles a massacraram. Por puro ciúmes. Foram dias difíceis, achei que a perderia, mas por sorte, isso não aconteceu.
Para a infelicidade de alguns dos meus fãs.
Conversei com a minha mãe por muitas horas e foi reconfortante para mim. Eu sempre me sinto tão melhor ao conversar com ela, suas palavras (mesmo que sejam duras, por vezes), me trazem conforto, de verdade. Me deram um norte do que fazer.
Mas hoje, já não quero mais pensar nesse assunto. Estou tão cansado, minha cabeça dói muito e eu preciso descansar. Por isso mesmo a minha mãe organizou um quarto para que eu pudesse passar a noite. E eu aceitei de bom grado, eu não queria voltar para casa, não queria lidar com os surtos de Nora. Ela não vai parar de me atormentar por hoje, mesmo se eu voltar agora. Ela é bem insistente.
Comi algo depois de minha mãe muito insistir, e logo em seguida tomei um banho e vesti apenas uma boxer. Esta e muitas outras fazem parte de uma coleção de roupas que eu trouxe há um tempo e por sinal, já estava me apertando um pouco, mas nada tão desconfortável.
Me deitei e antes de dormir, pensei por muito tempo na S/N. Na nossa amizade, em tudo o que vivemos durante esses anos e até mesmo no que eu deixei de viver com ela, por causa do meu orgulho. Eu deveria saber que Kyle era só um caso passageiro, mesmo que naquele tempo eu enxergasse os dois como um belo casal — mas nunca admitiria isso em voz alta.
Meu celular apitou algumas vezes indicando que alguém me mandava mensagens. Até pensei em ignorar, até porque poderia ser Nora me infernizando mais um pouco, senti muita curiosidade e chequei.
“Harry, está tudo bem?”
“Você disse que avisaria quando chegasse em casa mas não avisou. Aconteceu alguma coisa?”
“Por favor, me responde! Eu estou muito preocupada! Liguei para a sua esposa mas ela não me atendeu."
“Eu estou muito preocupada, H. Por favor, me liga quando ver essa mensagem!”
Eu sorri sozinho por imaginar e ouvir perfeitamente, dentro de minha cabeça, S/N falando aquelas palavras, no seu típico tom nervoso. Até mesmo ligou para Nora, que a odeia com todas as suas forças... De fato, deve estar mesmo preocupada.
“Oi, S/A. Está tudo bem :) Não ligue para Nora, brigamos.”
“Não precisa se preocupar comigo, estou na casa de minha mãe. Amanhã conversamos, pode ser?”
“Queria mesmo te falar algo.”
Dito isso, guardei meu telefone sem ao menos aguardar uma resposta. Voltei a me deitar e dessa vez tentei dormir, porque preciso descansar devidamente para o dia de amanhã. Preciso enfrentar a minha esposa, não posso evitá-la por muito mais tempo.
• • •
Acordei no dia seguinte bem cedo e tomei um banho relaxante. Vesti roupas que me couberam muito bem, mas precisei voltar a usar o mesmo capuz de ontem. Depois de estar devidamente vestido, eu saí do quarto com meu celular em mãos; minha mãe já estava na cozinha, e assim que o liguei para checar as novas notificações, choveram de ligações perdidas de Nora, algumas mensagens também.
Fiquei assustado com tudo aquilo, mas não por muito tempo, porque lembrei como Nora pode ser manipuladora quando quer. Ela sempre faz isso quando brigamos. ── Oi, filho. Bom dia. ── a minha mãe me cumprimentou e eu respondi, educadamente. Mas ainda tinha meus olhos fixos nas mensagens que recebi. Na madrugada.
“ONDE VOCÊ ESTÁ, HARRY STYLES? JÁ TE LIGUEI INÚMERAS VEZES!!!!”
“Para de me ignorar, amor. Por favor, me liga! Eu estou muito preocupada e arrependida por ter brigado contigo.”
“Baby, eu te imploro... Sei que não agi da melhor maneira possível, mas eu quero muito conversar educadamente desta vez. Volte para casa ainda hoje!!!”
── Nora me ligou várias vezes durante a noite. ── ela comentou quando percebeu que eu estava focado no telefone. Talvez até saiba o que estou vendo.
── A senhora atendeu? Por favor, diga que não! ── bufei. Estou de saco cheio de toda essa situação.
── Óbvio que não, meu filho. Sabia que você precisava de um tempo. ── deixei um pouco o celular de lado para observar a minha mãe se mover pela cozinha. Rapidamente ela preencheu uma xícara com café e me serviu. ── Não quero te pressionar nem nada, mas você sabe que não pode adiar esse momento por muito mais tempo. Precisa ser sincero com a sua esposa!
Quando ela falou isso, eu suspirei. Sei que vou precisar enfrentar isso o mais breve possível, mas não agora. Agora eu quero mesmo é conversar com a S/N.
Tomei café com a minha mãe e depois precisei vir embora. Avisei a S/N que estaria indo à casa dela, se poderia me receber e, para a minha (não) surpresa, ela aceitou e avisou que já estava me esperando. Por isso dirigi até mais rápido, e assim que cheguei, já corri para dentro. O porteiro sequer precisou avisá-la de que eu estava ali, porque já me conhecia.
── Harry! ── S/A me cumprimentou quando eu bati à sua porta, me tomando num abraço reconfortante. Sorri comigo mesmo quando a vi esticando os braços para alcançar o meu pescoço. ── Pelos céus, Nora me ligou ontem à noite! Ela estava preocupada com você.
Ao ouvir a menção do nome da minha mulher, revirei os olhos. Não é possível que mesmo a odiando, ela ainda teve a audácia de ligar para a mesma. Com certeza estava esperando que eu estivesse com ela.
── Ela não estava preocupada, só queria saber onde eu estava, S/N. ── respondi, e entrei na casa dela quando a mesma me deu espaço para isso. ── Brigamos feio ontem, e eu fui à casa da minha mãe. Não queria dizer coisas que me arrependeria, porque Nora estava insuportável.
Me joguei no sofá e S/N veio logo atrás de mim. Ela me olhou com olhos complacentes, sabe que meu casamento não vai bem há um tempo. Desde que voltei para Londres, para ser mais exato. ── Brigamos porque ela não suporta saber que você fez e faz parte da minha vida, muito antes dela. Nora não entende que eu não posso simplesmente te anular de mim, do meu coração.
Ao dizer essas palavras, já comecei a ficar bastante nervoso. O que não é de todo incomum, desde sempre. ── Harry, eu não estou acreditando que vocês brigaram por minha causa de novo. ── ela ficou com a voz mais nervosa, aumentou minimamente o seu timbre. ── Eu sabia, eu sabia. Por isso eu estava tentando evitar que você viesse aqui, que soubesse que eu estava doente. Não queria te preocupar e também não queria atrapalhar vocês. ── S/N passou a mão pelos cabelos, meio nervosa.
── Aliás, como você está? Eu estive-
── Não muda de assunto, Styles! ── ela rebateu, um tanto quanto irritada. Eu o fiz sem ao menos perceber.
── É só me responder. Eu também estava preocupado com você! ── fui sincero nas minhas palavras e ela, que até agora estava sentada do meu lado, se levantou. Ao mesmo tempo suspirou pesadamente.
── Não tá certo você brigar com a sua mulher tão frequentemente por minha causa, Harry. Eu só quero que você entenda isso... ── comentou, num tom de voz cansado. ── Eu quero o seu bem. Sério, se você perder a Nora vai acabar-
── S/N, eu não me importo! ── me vi na obrigação de a interromper, porque ela acabaria não parando de falar em nenhum momento e eu não falaria o que pretendo. Perderia a coragem.
Seus olhos fitaram os meus, em choque! ── Como assim? Ela é a sua esposa!
── Não me importo em perder a Nora, o que eu não quero é perder você. ── disse tudo muito rápido, aproveitando meus segundos de coragem. ── Eu já cansei de fingir que estou feliz, S/N. Eu cometi um erro ao me casar com a Nora, entendo isso perfeitamente hoje! Eu acabei tomando uma decisão precipitada por causa da raiva que eu estava sentindo em ver você com o Kyle, achei que tudo mudaria, que me casar com outra mulher me faria esquecer tudo o que eu estava sentindo, os sentimentos que eu estava reprimindo tanto por medo de estar enganado, de você não sentir o mesmo. Mas não dá mais.... Não dá, eu simplesmente não consigo permanecer num casamento em que não há amor. Não suporto mais. Não suporto mais estar com a Nora, dormir com ela, quando tudo o que eu mais quero é fazer toda essa merda com você.
Quando eu falei assim, ela arregalou os olhos. Abriu a boca umas duas ou três vezes, talvez buscando palavras, mas nada. Nada saiu. ── Pelo amor de Deus. Já cansei de viver uma mentira! Não quero mais fingir que amo a minha esposa, porque a única mulher que eu tenho amado desde os meus 18 anos é você.
S/N seguiu sem palavras. Ela só me olhava da mesma maneira, mas consegui notar as lágrimas preenchendo os seus olhos. Sendo assim, eu me levantei e abracei, com bastante força, como se ela fosse escorregar dos meus braços; como se eu a fosse perder mais uma vez. E, tendo a mulher que eu tanto venero e adoro entre meus braços, eu recostei meu nariz em seus cabelos e suspirei aliviado por, finalmente, ter colocado parte do que eu sinto para fora. Um grande alívio me preenche por isso.
Eu poderia afirmar que sinto como se estivesse caminhando em nuvens. Mas não ainda, pois quero ouví-la dizer que me ama da mesma maneira. Que sempre quis me falar tais coisas, mas não tinha coragem. Eu preciso ouvir ela falando isso.
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ask-m8 · 10 months
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Feliz aniversário, Maethe.
Após alguns anos na cabana, os sintomas da amnésia dissociativa de Maethe apenas se agravam, sem sinal de melhora, e seus companheiros se preocupam severamente com isso.
Angst, no comfort.
°:. *₊ ° . ☆ ☾ °:. *₊ ° . ° .•
Shiro fecha a porta silenciosamente, na medida do possível, e solta um suspiro aliviado quando consegue o fazer sem ouvir um grito raivoso em resposta – era tal qual ninar uma criança, exceto que a criança em questão gritava que queria voltar para casa, xingava em russo e precisava dormir amarrada à cama. Dimitri está encostado na parede logo ao lado, com o rosto franzido em preocupação; por sua postura, é possível perceber que não havia acabado de chegar, e muito menos estava ali a pouco tempo. O ruivo coloca uma mão no ombro de seu companheiro, que se assusta um tanto com a aproximação, absorto em seus próprios pensamentos.
"Ela dormiu?" ele indaga
"Finalmente, sim." Shiro responde "Vou ter que cobrí-la na missão de hoje, ou teremos problemas."
Enquanto o albino sai, um pouco apressado e claramente cansado, Dimitri abaixa uma mão, que se estendia para afagar seus cabelos em um gesto de afeto antes que o outro saísse. Ele suspira, não alterando muito de sua expressão habitual de estresse e poucos amigos.
"Manter essa garota viva é como ter um cadáver que anda e respira. O Operador só não matou ela por uma piada de mau gosto."
As palavras de Magda caem duras e fortes na consciência de Shiro, enquanto o homem pega um moletom limpo em seu armário, após passar uma madrugada inteira sendo chutado e agarrado. Antes de colocar a roupa usada no cesto, ele encara uma mancha de sangue em seu ombro, com flashes de memória do momento em que Maethe, abraçada nele, esfregou o rosto molhado de lágrimas em seu ombro, e se assustou com o rastro de sangue de seu nariz.
Os surtos nunca foram tão aleatórios assim, por mais que vira e mexe acontecessem sem explicação aparente. Toda a casa sabia que época era essa: o aniversário de chegada de Maethe. Essa data sempre trazia problemas desde seu segundo ano de estadia na cabana. Conforme o passar do tempo, os proxies perceberam que sua amnésia parecia piorar, junto de outros sintomas cruéis que fazem com que ela precise ser substituída em missão com muito mais frequência que os outros proxies. Esse ano, com seu aniversário de 20 anos, não seria diferente. Após duas noites em claro, é difícil para Shiro dizer o que vem de sua personalidade serena e o que representa o cansaço de virar o dia cuidando de Maethe – às vezes M8, o que era mil vezes pior. Por mais que o corpo fosse o mesmo, enquanto Maethe se mantinha em seu estado de confusão eterna, M8 era cruel. Seu único objetivo é machucar, atingir, ferir, usando todas as memórias de Maethe para jorrar veneno em todos que tentavam contê-la, mirando nos pontos mais fracos – isso quando não partia diretamente para a agressão física, e acredite, por mais frágil que o corpo seja ou esteja, isso nunca impediu M8 de se jogar, arranhar, arrancar, morder e rasgar. Ela era uma besta, e o pior, treinada. Maethe havia alertado em diversas situações sobre M8, como ela age, e como eles poderiam usar de qualquer método necessário para pará-la; mas que merda, como dói. Só Shiro sabe como é a sensação de ver a garota que uma vez o chamou de Pai lembrá-lo de seu fracasso com sua família, ou pior, tentar matá-lo, sem mais nem menos. Dimitri finge não sentir, mas igualmente sofreu com os momentos de acesso de M8 ao corpo – algo que se tornara muito mais frequente com o passar dos anos.
Com os passos pesados, Shiro sai de seu quarto com um papel amassado, rasgado e rabiscado em mãos – suas instruções, escritas cuidadosamente pelas mãos trêmulas de Maethe –, baixando a máscara e indo na direção da porta da cabana. Quando Shiro abre a porta principal, o sol está abraçando as últimas árvores no horizonte, antes de esconder-se atrás dos pinheiros mais altos que cercam a cabana como uma muralha. Com o clima de junho começando a esquentar, o chão que rodeia a cabana não mais está molhado e lamacento, mas firme e quase batido, com alguns resquícios de grama, flores invasoras e ervas daninhas se precipitando. Até mesmo os crisântemos que plantaram ano passado começam a desabrochar, sendo contemplados pelos últimos raios de calor do dia. Shiro sorri, um tanto melancólico, pensando que Maethe vai gostar de vê-los quando melhorar. Alguns passos para fora, o homem é interrompido em seu caminho ao ouvir um sibilar suave vindo de suas costas. Na porta, encostado no batente, estava Dimitri com sua melhor expressão de carinho, na medida em que o ruivo consegue ser carinhoso fora de 4 paredes.
"Eu cuido dela, mas vê se não morre."
Ele não vê, mas Shiro sorri, novamente, por trás da máscara, antes de desaparecer na vasta escuridão. Ao menos, um pouco de conforto lhe é fornecido.
°:. *₊ ° . ☆ ☾ Notas finais °:. *₊ ° . ° .•
Maethe my beloved, você só sofre!
Eu senti que precisava Escrever Coisas pra postar nesse blog, então me puxei um pouco pra trabalhar essa curtinha aqui e postar antes de sumir com minhas obrigações. Vida de terreiro mis amores.
Extra: Dimitri é um fofo quando quer, o problema é ele querer.
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singingxsun · 8 months
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em todos os seus anos de acampamento, haviam sido poucas as vezes que a enfermaria havia ficado lotada como naquele dia. o ataque ao acampamento certamente tinha cobrado um preço alto dos semideuses e vi sabia que ela e os curandeiros tinham muito trabalho pela frente, ainda mais com um novo semideus, não reclamado e em estado de choque, na enfermaria.
— 𝐏𝐎𝐕 𝟎𝟎𝟏: 𝓸𝓵𝓱𝓸 𝓭𝓪 𝓽𝓮𝓶𝓹𝓮𝓼𝓽𝓪𝓭𝓮
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assim que o ataque começou, os curandeiros se mobilizaram para receber os inevitáveis pacientes, vítimas do ataque dos monstros nos portões do acampamento. contudo, toda a preparação do mundo ainda não seria o suficiente para preveni-los para o caos que estava por vir. violet e seus irmãos tinham deixado todo o material que precisariam à disposição e cada um encarregado de uma função específica. quando os feridos começaram a chegar, sozinhos ou carregados por colegas, a loira conduzia o paciente à cama disponível mais próxima e imediatamente começava a tratá-lo com ambrosia e néctar em dosagens extremamente precisas, não só porque semideuses não podiam ingerir quantidades grandes dos alimentos dos deuses, mas também porque era preciso poupar o estoque enquanto a batalha não terminava, afinal, eles tinham que garantir que haveria o suficiente para todos e não havia como prever quantos outros feridos apareceriam.
violet sugeriu ajudar com seu canto, para fechar feridas mais simples, e ela viu will, o líder dos curandeiros, olhá-la com um misto de gratidão e preocupação. "obrigado pela sugestão, vi, mas prefiro que poupe sua voz, para caso apareçam pessoas feridas gravemente... ou envenenadas." foi o que ele disse. "se precisarmos dos seus poderes, eu mesmo aviso, mas também confio no seu julgamento, então use-o se realmente achar necessário." diante das palavras do irmão mais velho, a semideusa apenas assentiu, uma vez que sabia que ele estava certo. violet tinha o costume de recorrer ao seu canto de cura sempre que possível, mas, naquelas circunstâncias, era mais prudente poupá-lo, ou então acabaria sem voz cedo demais.
inicialmente, apesar do óbvio caos, tudo correu dentro do esperado, entretanto, as coisas começaram a complicar quando os primeiros pacientes envenenados começaram a chegar: delirantes e pálidos, com as veias saltando sobre a pele e os olhos avermelhados. vi já tinha ido em missões de suporte e de resgate o suficiente para reconhecer os sintomas de envenenamento de manticore; ela sabia que os envenenados precisariam ser a prioridade principal dos curandeiros, antes que o venenos se alastrasse, causasse paralisia e, por fim, a morte.
não bastasse o veneno de manticore, logo chegou aos ouvidos dos filhos de apolo que o segundo monstro, uma quimera, também era capaz de causar envenenamento com sua cabeça de cobra e que outros semideuses envenenados estavam a caminho. violet lançou um olhar significativo para will e, quando os olhos azuis encontraram os seus, o rapaz apenas anuiu positivamente com a cabeça em sua direção. era tudo o que ela precisava. — deixem a ambrosia, o néctar e os soros a postos, eles ainda vão precisa para se curar completamente, mas vou atrasar o efeito do veneno o quanto eu puder! — a garota disse, erguendo a voz alto o suficiente para que todos os curandeiros a escutassem.
indo de leito em leito, violet aos poucos cantou um trecho de suas músicas favoritas para cada um dos semideuses envenenados. apenas um trecho era o bastante, visto que seria o suficiente para atrasar o veneno e aliviar os sintomas sem neutralizá-lo por completo. neutralizar venenos era uma das ações que mais requeria energia, e a menina ainda gostaria de guardar sua voz o máximo que conseguisse. um a um, os pacientes eram envolvidos por uma breve luz dourada, provocada pelo canto de violet e, assim que a semideusa dava espaço, outro de seus irmãos tomava seu lugar, tomando as medidas necessárias para fechar feridas e neutralizar o veneno de vez.
e assim o tempo passou, ora passando devagar como o andar de uma tartaruga, ora rápido como uma flecha. mais tarde — quando violet não tinha a menor noção de quantos minutos ou horas haviam se passado — a filha de apolo pôde descansar a garganta, pois a batalha tinha chegado ao fim e os semideuses envenenados estavam respondendo bem ao tratamento. o lado bom era que não havia acontecido nenhuma baixa. por um lado, eram ótimas notícias, por outro, significava que a enfermaria iria precisar de todas as suas camas disponíveis para uso e já estavam praticamente lotados. porém, a menina sabia, que, aos poucos, tudo ficaria bem e a enfermaria começaria a esvaziar, afinal, eles já tinham tudo sob controle... isso sem levar em conta o quão sobrecarregados todos os curandeiros estavam no momento, é claro. todos os filhos de apolo pareciam à beira de um colapso, mas a primeira pausa se iniciou assim que foi confirmado que os campistas estavam realmente fora de perigo.
enquanto encostava a testa na parede fria da enfermaria, do lado de fora do ambiente, em meio aos remanescentes da inclemente tempestade que assolou o acampamento durante a batalha, violet respirava fundo, tentando absorver a enorme quantidade de acontecimentos que haviam acabado de se desenrolar. naquele momento, o tempo parecia estar parado para ela e a filha de apolo olhava para o céu fechado, ainda coberto de nuvens escuras. para ela chegava a ser engraçado da maneira mais amarga possível o quanto aquele dia se parecia exatamente com o que ela chegou ao acampamento meio-sangue. as nuvens, os monstros, os feridos, os lampejos dourados causados por seu canto de cura. e então ela cruzou os portões, o símbolo de apolo brilhou sobre sua cabeça, e as nuvens de chuva começaram a se dissipar, dando lugar aos raios radiantes do rei dos astros. mas não haveria sol ali, não naquele dia.
foi naquele momento, enquanto estava vulnerável e sem exatamente sentir ou ouvir qualquer coisa que estava acontecendo ao seu redor, que violet observou o garotinho — o semideus sem nome — ser levado para dentro da enfermaria. ao vê-lo passar bem do seu lado, por um breve momento, a loira cruzou olhares com ele e foi como olhar em um espelho. havia medo, choque, insegurança, pânico... era o olhar de alguém que, assim como ela, tinha passado pelo olho da tempestade só para ter o privilégio de estar ali, de pé. aquela era uma visão que não era incomum — considerando a vida de um semideus — mas que a loira tinha ficado feliz de presenciar com menos frequência com o passar dos anos, principalmente após o contato com o acampamento romano. ver algo assim acontecer de novo fez com que algo se revirasse no peito de violet.
a garota esfriou a cabeça e comeu alguma coisa, a fim de recuperar um pouco as energias, e esperou que estivesse mais calma para, só então, retornar pra o interior da enfermaria. as coisas estavam consideravelmente mais calmas, mas ainda havia bastante correria, especialmente porque, devido ao breve descontrole de amarantha sobre seus poderes, diversos semideuses haviam sido vítima de fogo amigo. era realmente uma pena que o canto de violet só conseguisse curar feridas físicas, pois aquelas pobres almas certamente ainda levariam um tempo para se recuperar dos danos emocionais causados por tal experiência.
aqueles que chegavam exauridos eram rapidamente encaminhados de volta aos chalés após uma dose de ambrosia, onde ficariam de repouso, para dar espaço tanto para os feridos quanto para os curandeiros trabalharem. aqui e ali apareciam voluntários para auxiliar os filhos de apolo com serviços mais simples, como repor estoque e encaminhar novos feridos a leitos vazios. ao fim do dia, quando as coisas estavam oficialmente mais calmas, violet se dirigiu para o canto que realmente lhe interessava: o leito do novo semideus. quando ela se aproximou, alguns de seus irmãos o estavam examinando: "ele está assim desde que chegou. conseguimos tratar as feridas dele, mas... ele não fala nada e não responde a outros estímulos. ele está em choque."
a notícia foi recebida pela filha de apolo sem surpresa, afinal, quando ela o viu, era claro que o menino estava seriamente traumatizado. — vocês podem me dar um espacinho, por favor? — ela pediu aos irmãos, sentindo que sua voz iria sumir a qualquer instante. reunindo o que sobrou de suas últimas forças, violet cantou para o menino. naquele momento, quando a enfermaria já estava mais calma, todos os presentes conseguiram ouvir sem dificuldade sua voz entoar as primeiras estrofes de sweet child of mine.
tudo correu como deveria, uma luz suave e dourada envolveu o rapaz, mas nada aconteceu efetivamente, visto que não haviam feridas para serem curadas no semideus. aquela era apenas uma tentativa extremamente desesperada de trazer algum conforto para aquele menino assustado. quando a voz de violet finalmente sumiu, ela pegou o bloquinho de notas que sempre deixava em seu bolso e escreveu: eu vou voltar aqui amanhã e vou cantar de novo, ok? você vai ficar bem! ela ergueu o bloquinho e mostrou para o semideus, que não deu qualquer sinal de que havia lido o que estava escrito ali. após alguns instantes segurando o bloco de notas para ele, a loira o voltou para os seus irmãos que, com um suspiro cansado ao ler o que estava escrito, apenas assentiram com a cabeça.
ela viria e cantaria para ele quantas vezes fossem necessárias, e esperaria, pacientemente, que ele melhorasse.
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pararefletir · 12 days
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A Cura da Sogra de Pedro: Um Encontro com o Poder de Jesus
Textos Base: Mateus 8:14-15, Marcos 1:29-31, Lucas 4:38-39
Hoje, quero convidá-los a refletir sobre uma passagem que, à primeira vista, pode parecer simples, mas que traz lições profundas para nossa vida cristã: a cura da sogra de Pedro. Essa história é relatada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas e revela o poder de Jesus para curar, Seu cuidado por cada detalhe de nossas vidas e a resposta de gratidão daqueles que são transformados por Ele.Jesus estava em Cafarnaum, onde realizou vários milagres e ensinou com autoridade na sinagoga. Após sair da sinagoga, Jesus foi à casa de Pedro, onde encontrou a sogra dele acamada com febre. No contexto daquela época, uma febre poderia ser um sintoma de uma doença grave, causando grande preocupação. Em cada relato dos Evangelhos, vemos Jesus tomando a iniciativa de ir até ela, tocando sua mão e curando-a imediatamente. A sogra de Pedro, se levantou e começando servi-los após a cura.Vamos refletir sobre algumas lições importantes dessa passagem que podemos aplicar em nossas vidas hoje. Jesus cura com apenas um toque. Ele demonstra Seu poder sobre a doença, mostrando que nada está fora do Seu controle. Essa cura também revela o interesse de Jesus em todas as áreas da nossa vida. O milagre da cura da sogra de Pedro não aconteceu em uma grande multidão ou em um cenário espetacular. Aconteceu em um ambiente familiar, dentro de uma casa comum. Isso nos ensina que Jesus se preocupa com nossas necessidades cotidianas e está disposto a agir em nossa vida, mesmo nos pequenos detalhes. Após ser curada, a sogra de Pedro imediatamente começa a servir Jesus e os discípulos. Esse é um exemplo poderoso de como devemos responder ao toque de Jesus em nossas vidas. Quando experimentamos a graça, a cura ou a provisão de Deus, nossa reação natural deve ser de gratidão expressa através do serviço a Ele e ao próximo. Assim como a sogra de Pedro foi curada, precisamos confiar que Jesus é capaz de nos curar. Em momentos de dor e incerteza, podemos nos achegar a Ele em oração, crendo que Ele tem o poder para mudar nossa situação. Precisamos reconhecer que Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Não há problema grande ou pequeno demais para levarmos a Ele. Ele conhece nossas necessidades e está disposto a intervir por nós, mesmo nas situações mais comuns. A resposta da sogra de Pedro ao ser curada foi imediata. Devemos nos inspirar nela, utilizando nossas vidas, habilidades e recursos para servir a Deus e aos outros, em resposta ao que Ele tem feito por nós. a cura da sogra de Pedro nos ensina a confiar no poder de Jesus, a reconhecer Seu cuidado amoroso em cada aspecto de nossas vidas e a responder com um coração cheio de gratidão e serviço. Que possamos, como ela, nos levantar e servir ao Senhor com alegria, sabendo que Ele é o Deus que cuida de nós em todos os momentos.Que Deus nos abençoe e nos fortaleça na nossa caminhada de fé. Amém.
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imgrazidurand · 7 months
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Hoje vou relatar sobre a perda, não é nada fácil falar sobre este momento, mas contarei uma última vez...
Não sei as outras mulheres grávidas, mas enquanto eu estava gravida da Nina, eu vivia os meus dias sob minha ótica emocional, ou seja, tudo era muito intenso porque eu me envolvia somente e exclusivamente, emocionalmente. Então eu sempre estava estressada fisicamente também. E para aliviar essa tensão, fizemos uma viagem para marau (tem algumas fotos voltando 1 post). Foi a melhor viagem da minha vida, não sei se era porque a Nina estava em mim e comigo ou se foi o vibe do lugar ou se foi o conjunto todo (eu, Nina, Marcos e marau), mas foi muito gostosa a viagem. Eu consegui deixar todo o stress de lado, além de toda e qualquer preocupação. Foi o ápice da conexão com a Nina, com o Marcos (meu marido) e nós 3, foi o melhor momento da gestação. Eu, nós, estávamos, exageradamente feliz. Até que... faltando 2 dias para voltar pra São Paulo, mais especificamente, sábado de manhã, não senti a Nina chutar, sendo que ela chutava todos os dias pela manhã, noite e as vezes de madrugada, ela era relóginho. Então eu ja comecei a me preocupar, chorei de preocupação. Comi um pouco de nutella (chocolate sempre deixava ela mais agitada) e nada de ela se mexer. Fizemos um passeio em outra praia para eu me distrair e nada de de ela chutar ou se mexer. Sábado a noite ela se mexeu um pouco, mas ainda era anormal pra mim, então tentamos encontrar um voo mas sem sucesso. Domingo ja era dia de ir embora, e tudo na mesma. Nosso voo atrasou, no avião comecei a sentir dor de estomago de preocupação. Chegamos em casa, jantei e logo fui para o pronto socorro e tudo foi ladeira a baixo.
Começaram os exames, até que na ultrassom descobriu que a Nina tinha um tamanho que não coincidia com a semana 23 de gestação; descobriu que a Nina não estava recebendo oxigênio e nutrientes, talvez porque, naquele momento ela estava totalmente virada e não conseguia se alimentar pelo cordão umbilical, por isso ela não estava crescendo. Então decidiram me internar. Dia seguinte (segunda) eu tive a convulsão da pré eclampsia (complicação potencialmente perigosa da gravidez, caracterizada por pressão arterial elevada. A pré-eclâmpsia começa geralmente após 20 semanas de gestação em mulheres com pressão arterial normal. Pode acarretar complicações graves, até mesmo fatais, para a mãe e o bebê. Às vezes, não há sintomas. Pressão arterial elevada e proteína na urina são as principais características. Também pode haver inchaço nas pernas e retenção de líquido, mas pode ser difícil de distinguir de uma gestação normal) e síndrome de help (complicação grave de pressão arterial elevada durante a gravidez. A síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas, baixa contagem de plaquetas) se desenvolve normalmente antes da 37ª semana de gravidez, mas pode ocorrer logo após o parto. Muitas mulheres são diagnosticadas com pré-eclâmpsia anteriormente. Os sintomas incluem náuseas, dor de cabeça, dor de barriga e inchaço. O tratamento geralmente requer o parto, mesmo que o bebê seja prematuro), foi horrível. Na terça o coração dela parou e o nosso quase parou também, de tanto sofrimento e dor.
Minha pressão aumentou e meu mundo caiu, os médicos disseram que eu estava em estado grave, correndo risco de vida. Mas minha única preocupação era a Nina, não eu, mas não era possível salvar ela, segundo os médicos... somente eu. Então tive que passar por um parto normal para tira-la. Foi sobretudo, a pior coisa da minha vida, a Nina sair de mim, morta. A experiência toda em sí, de parir ela morta, é uma lembrança que me dói muito e eu quero muito ser capaz de esquecer este dia! Não consegui ir até o final "lúcida, então pedi para me sedar, eu estava sofrendo muito, eu só chorava, tudo doía, tudo era horrível, eu só queria que aquilo não estivesse acontecendo. Me sedaram, e eu apaguei. Quando acordei me avisaram que ela estava no banheiro dentro do quarto, mas eu não tive coragem de dar adeus, de ver seu estado. Eu quero lembrar somente da conexão que eu tive com ela, dos chutinhos, da gente em Marau. Então, só tive coragem de receber uma caixinha com os pezinhos e mãozinhas carimbados, além de uma touca com seu nome.
Sempre valorizei muito a vida, sempre fui muito grata a Deus pela oportunidade de viver. Mas a vida perdeu o sentido para mim por um momento.
Já experenciei muita coisa ruim nesta vida, mas perder a Nina, com certeza, foi a pior. Foi a que mais doeu, me destruiu de dentro pra fora. Foi doloroso ver meu marido sofrer e não poder ser forte para consolar ele também, que mesmo sofrendo muito, se vazia forte para me proteger e acolher.
Eu nunca quis de fato morrer, nunca! Mas foi quando viver não fazia sentido. Nunca pensei que uma perda gestacional me faria questionar se eu devia ou merecia viver.
Precisei de um tempo comigo e com Deus para processar tudo isso, para lembrar, relatar e sentir essa perda, da forma mais saudável possível, de forma que eu não sofra. E apesar de ter passado somente 5 meses, hoje, depois de muuuuuuita oração, eu posso dizer, que estou bem. Me sinto bem para uma nova gestação, não para suprir vazio ou coisa assim, e sim para ser mãe mais uma vez.
Nina, fez morada de sentimentos bons
Nina, fez morada da mais pura e gostosa conexão
Ela, eu e o Marcos
Para sempre!
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aluisiofmn · 8 months
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Dengue, uma batalha sem fim
A dengue, uma doença transmitida por mosquitos, é mais do que apenas uma preocupação de saúde pública; é uma batalha constante que todos nós enfrentamos. Com o aumento de casos em várias regiões do mundo, é crucial estarmos informados e preparados para combater esse inimigo invisível.
O que é a Dengue?
A dengue é causada por um vírus transmitido principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, vômitos, dores musculares e articulares, e uma característica erupção cutânea. Em casos graves, pode levar a complicações potencialmente fatais, como a dengue hemorrágica.
Prevenção: A Melhor Estratégia
A melhor maneira de combater a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Aqui estão algumas medidas que todos podem adotar:
Eliminar Água Parada: Mosquitos se reproduzem em água parada. Verifique e elimine água acumulada em vasos de plantas, pneus velhos e outros recipientes.
Uso de Repelente: Aplicar repelente de mosquitos regularmente, especialmente durante o dia, quando esses mosquitos são mais ativos.
Roupas Protetoras: Usar roupas de mangas compridas e calças para reduzir a exposição à picadas.
Telas e Mosquiteiros: Instalar telas em janelas e portas e usar mosquiteiros ao dormir.
Além das ações individuais, é vital promover a conscientização na comunidade. Organizar limpezas de bairro para eliminar possíveis criadouros de mosquitos pode fazer uma grande diferença.
A batalha contra a dengue é contínua e requer esforços conjuntos de indivíduos, comunidades e autoridades de saúde. Mantendo-nos informados e proativos, podemos reduzir significativamente o risco desta doença e proteger nossa saúde e a de nossos entes queridos.
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evewintrs · 22 days
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STARTER & PLOT CALL.
Abaixo vou contextualizar algumas ideias que vão me ajudar no desenvolvimento do prompt da Evelyn, e pegar também um pouco das situações anteriores que vieram moldando o humor e comportamento dela nos últimos tempos. No fim, eu preferi fazer um post e jogar na dash para alcançar mais pessoas. Peço que peguem só um por player, viu? <3
Plot 01: Você notou que Evelyn sumiu. Há dias não há nem sinal dela, e se você a conhece/tem amizade com ela, isso pode gerar preocupação já que ela está ativamente te evitando. Mas, se você não tem amizade com ela, e só a viu por aí e de repente parou de ver, talvez despertou curiosidade. O ponto é que vocês tem um encontro um pouco... Diferente. Você está caminhando pela floresta, e a vê, transformada. E ela te reconhece, e se destransforma. Resta a você tentar ajudar uma Evelyn que está extremamente abatida pela própria ressaca (um acúmulo de uma semana) e, talvez, ela te conte uma ou duas coisas sobre o que vem acontecendo com ela. FECHADO)
Plot 02: Mesmo que ela não queira que você a veja, você vê. E nota que Evelyn está com machucados e ferimentos estranhos demais para alguém que não andou treinando e nem saindo do próprio chale, e ela parece extremamente abatida, com olhos fundos e um aspecto perdido, ainda mais perdida do que você a viu desde o último ocorrido, com a morte de seu irmão. Você pode decidir ajudar cordialmente ou apontar para os ferimentos. FECHADO)
Plot 03: (Pessoas com poderes relacionados a emoções) Confusa com o que vem lhe ocorrendo, Evelyn decidiu te procurar para perguntar o quanto uma ferida emocional pode acabar se tornando física. Por ter passado por inúmeras situações ruins nos últimos meses, ela acredita que a morte do irmão foi o estopim para começar a apresentar sintomas físicos, além dos pesadelos vívidos, mas ela não tem certeza se é isso mesmo que vem lhe ocorrendo. FECHADO)
Plot 04: (Pessoas com poderes relacionados a sonho): Evelyn foi atrás de você, porque ela quer entender como a dimensão dos sonhos funciona e se o que vem acontecendo com ela é só uma pegadinha de mau gosto feita por algum filho de Hipnos ou Morfeu, ou se é algo diferente e ela deveria se preocupar e, quem sabe, contar para Quíron e seu pai. FECHADO)
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mineiro7jc · 4 months
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A Paz de Deus para os Corações Ansiosos
Há muita ansiedade e preocupação no mundo ao nosso redor. Muitas pessoas estão preocupadas com a qualidade de seu futuro, a segurança de seus investimentos ou a ameaça de doença ou guerra.
A ansiedade e preocupação não são apenas algo que acontece ao nosso redor, mas algo que acontece dentro de nós. Muitas pessoas lutam contra a ansiedade em relação ao futuro, às finanças, à carreira ou à sua própria saúde.
As Escrituras nos dizem que, embora existam algumas coisas que estão sob o nosso controle, a maioria das coisas na vida estão fora de nosso controle. Então, na maioria das vezes, gastamos tempo nos preocupando com coisas sobre as quais não temos controle.
As Escrituras nos dizem que a confiança em Deus deve preencher a lacuna entre a realidade e o que desejamos. Não devemos ficar ansiosos com as coisas que não podemos controlar, mas devemos submeter tudo a Deus em oração. Só Ele tem o controle sobre o desconhecido.
É por isso que o escritor do Salmo 4 diz que ele se deitará à noite em paz, livre de ansiedade e preocupação. Embora o escritor esteja cercado de perigos, ele deposita sua confiança em Deus. Isso o leva a dormir em paz e segurança.
A qualidade do nosso sono é um sintoma da nossa confiança em Deus. Se estamos ansiosos e inquietos à noite, isso significa que há coisas as quais não confiamos a Deus.
Passe algum tempo refletindo em seu coração. Você está ansioso ou cheio de preocupação? Medite no poder e na soberania de Deus. Peça-o para enchê-lo com Sua paz e certeza de que Ele estará no controle de seu futuro. Lembre-se constantemente das promessas que Deus lhe deu nas Escrituras.
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elcitigre2021 · 4 months
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PARA HARMONIZAR SEU LAR DESENHE NO AR UM OITO DEITADO "SÍMBOLO DO INFINITO"  E DIGA: OM MANI PADME HUM…
A ansiedade é uma resposta natural do corpo humano diante de situações percebidas como ameaçadoras, desafiadoras ou estressantes. É uma emoção comum que todos experimentam em algum momento de suas vidas. No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva, persistente e interfere nas atividades diárias, pode evoluir para um transtorno de ansiedade.
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um dos tipos mais comuns de transtorno de ansiedade. Caracteriza-se por preocupação e tensão excessivas sobre eventos cotidianos, mesmo quando não há motivo óbvio para preocupação. Além disso, existem outros tipos de transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade social, transtorno de pânico, fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), entre outros.
O transtorno de pânico, também conhecido como síndrome do pânico, é uma condição específica dentro dos transtornos de ansiedade. Ele se manifesta por ataques de pânico recorrentes e inesperados, que são episódios intensos de medo ou desconforto, acompanhados por sintomas físicos e emocionais intensos. Os sintomas de um ataque de pânico podem incluir palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, sensação de asfixia, tontura, náusea, formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés, calafrios ou ondas de calor, sensação de irrealidade ou desconexão, medo de perder o controle ou enlouquecer e medo de morrer.
A síndrome do pânico pode ser desencadeada por situações específicas, como estar em espaços lotados ou confinados, ou pode ocorrer de forma inesperada, sem um gatilho evidente. Os ataques de pânico podem ser tão intensos e debilitantes que as pessoas que os experimentam podem temer ter outro ataque, levando a um ciclo de medo e ansiedade ainda maior.
O tratamento para a ansiedade e a síndrome do pânico geralmente envolve uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, e técnicas de gerenciamento de estresse. O apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde mental também desempenha um papel crucial no manejo dessas condições.
Boa Noite!
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lepasfe · 10 months
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ATENÇÃO, GATILHOS DE V|0LÊNCI@
Eu sou uma mulher parda, b!ssexu@l, ateia, gorda, com doenças em tratamento e estáveis físicas e psicológicas, da classe trabalhadora, com crenças em ideias de €squ€rd@ (como o f€minismo, @ntif@scism0, @ntirr@cism0, antib0nson@rism0, anti-xen0fobia e afins), 29 anos e completamente cansada emocionalmente de todos os preconceitos que vivo por ser quem sou, mesmo quando estou em silêncio, sem expressar ideias. Eu sei que sou privilegiada pois em grande maioria essas violências são veladas e em geral tenho uma vida confortável e com os mínimos direitos gerais descritos na constituição. Mas como é de conhecimento de todos eu falo bastante...
Pessoas ao redor acreditam que pelo fato d'eu ser obesa, ou simplesmente não padronizada, é liberdade suficiente para palpitar sobre a única coisa que realmente tenho de minha (meu corpo) sem nenhum pudor. Essa é minha morada, e ninguém tem o direito de falar sobre ela disfarçando com o pretexto de estar preocupado com a minha saúde, afinal, e minha mente? Há preocupação se os comentários violentos (e sutis) gordofóbicos podem desencadear dor e sofrimento? A obesidade pode ser o sintoma de uma doença ou a moléstia em si, mas uma coisa é certa: suas causas são inúmeras e apenas uma equipe multiprofissional pode diagnosticar corretamente.
Eu passei uma pré adolescência, adolescência e juventude com crise de ansiedade, problemas com a minha imagem, dificuldade para ter relacionamentos amorosos com outras pessoas por isso (além de mais alguns outros motivos). E nessa grande parte da minha vida onde eu estava magra, com o famoso (e desatualizado) IMC em dia, recebia elogios mil, entretanto com rara pergunta de como eu estava, de verdade, sendo que estava passando por depressão e crises de ansiedade constantemente. Entenda, não romantizo, obesidade é uma doença crônica, que desencadeia outras doenças graves, mas você não sabe o motivo, se ela não é por causa, se tem cura, se está sendo tratada, entre milhões de outra peculiaridades. E pior, o pré julgamento pode dizer que uma pessoa está obesa (o que acontece quase que sempre) mas ela está saudável e só os padrões de beleza que estão desfigurados, tortos, levando até mesmo pessoas não obesas a serem consideradas assim. Hoje eu estou caminhando para ficar bem dentro de mim, e não é por eu estar emagrecendo, que eu vou mudar de opinião.
Todos os dias de trabalho eu tenho que respirar fundo depois que alguém questiona, de forma disfarçada ou direta, se eu sou mesmo a médica em atendimento, porque eu "não tenho cara de médica" ou "que pareço uma enfermeira" (aliás, beijo para essa categoria linda, e é só uma honra ser comparada, se não fosse os preconceitos embutidos). Usualmente estou em uma sala de atendimento, sozinha, usando um jaleco (escrito meu nome e embaixo "médica"), as vezes com estetoscópio 🩺 no pescoço, com um carimbo /bloco de receita / caneta / computador na minha frente sobre a mesa, porém com cabelos cacheados, olhos marrons, pele naturalmente pigmentada de tom bege claro, testa larga e lábios amplos. E novamente adultos (nunca crianças -que por vezes entram gritando ao me ver, temendo uma injeção - e adolescentes) com poder de dedução intacto questionam "quando o médico chega?", "É aqui que faz o exame? Ah... Você é a médica...", " entendi, então depois eu volto tá?" , entre outras frases que podem não parecer racistas, e sim implicância minha ou teoria da conspiração. Mas veja, isso não acontece de vez em quando. Eu repito: é rotina. E o que escuto de alguns da branquitude é " o que importa é que vc é uma boa médica", "eles não tem nada a ver com a sua vida, não liga, eu não ligaria", "você lutou tanto, não precisa provar nada pra ninguém"... Mas aí é que tá, eu tenho, senão eu não entro em hospitais e ambulatórios pra trabalhar ou até estudar, e eu amo minha profissão (apesar de trabalhar muitas vezes de forma culposa: sem intenção de trabalhar haha). Se pessoas falassem constantemente que você é similar a um sapo, um dia você não se indignaria (se a resposta é não, sinto em dizer que está mentido pra si próprio e está apenas esperando pela princesa pra te beijar)?
Eu não conheço uma mulher que negue ter sofrido violência por ser mulher (mesmo que essa tente suavizar ou justificar a ocorrência). Recebo queixas de pacientes que são chamadas de histéricas ou que são aconselhadas a tratar suas supostas crises de ansiedade apenas por se impor em seus postos de trabalho. Conheço mulheres que precisavam abortaram (até mesmo hipócritas e julgadoras) por diversos motivos (principalmente por doença) e não tiveram nem o direito a assistência de saúde. Outras que sofreram violência doméstica, quase sempre de familiares próximos. Aquelas que sofreram assédio sexual se calando e sendo caladas. Então porque seria diferente comigo? Pra mim, os assédios sexuais foram mais marcantes que graves: um "colega" de faculdade se sentava ao meu lado, mesmo eu tentando evitar, colocava a mão sobre minha coxa e apertava, como se fosse um ato íntimo e despretensioso entre amigos; um canalha que se dizia estudante de odonto me beijou forçadamente e sem permissão, machucando meu rosto e pescoço; um médico, em um hospital dedicado ao cuidado de mulheres, roçou sua perna mesmo que eu me afastasse. Todos brancos, ricos, bem instruídos, que estão em posição de cuidar de pessoas. "Você devia ter denunciado". Como? Nas mesmas esferas e tempo eu via mulheres com dinheiro, advogado particular, brancas e estruturadas denunciando tais lixos radioativos humanos e as instituições, que deveriam estar em nossos lados, ignoravam num piscar eterno de olhos. Imagina eu, ainda mais naquela época. Cuidei de mim e tentei cuidar das que estavam ao meu redor. 
Eu peço também desculpas a qualquer pessoa que tenha sido violada por mim em uma situação em que você estava vuneravel. É fato, que possivelmente, o que eu fiz não se compara a agressões por aqueles que estão em todas as situações de poder (biopsicoeconomicossocial), nem por isso eu deixo de assumir e tentar mudar. Procuro usar dos meus pequenos privilégios para erguer os que estão a margem, pra falsa/inconscientente compensar meus passados e futuros erros.
A bissexualidade é absurdamente engraçada e sensível, chamada de "indecisão", "fase", "confusão", na tentativa desesperada de enfiar esse indivíduo novamente para a heter0ssexu@lid@de. O LGBπQ|@+ é um monstro de letras, algo difícil de mais pra decorar, "não existia isso antes". Minha vó de mais de 90 anos, vai discordar de você: "oxe, sempre teve, mas antes era escondido minina". Porque a gente não lê um pouco sobre? Vê tiktok ou reels sobre! Talvez assim, vc não diga erroneamente que eu não sou BI por eu ter casado com um homem. Foi coincidência, porque se amar alguém fosse escolha, eu ia dar preferência pra mulheres ou não b!n@rios, pois gostar de homem chega até ser castigo ( te amo Adri). 
E para os reacionários, por favor, entendam: ser de esquerda não significa ser vagabundo, comunista comedor de criancinha, ser adorador do d€mônio, a favor do atual presidente ou de qualquer corrupção política... Talvez vc seja de esquerda e não sabe. Vc gosta de ver o meio ambiente limpo e sonha em comer sem agrotóxicos? Tem desejo de ver todo mundo com escola, saúde, comida na mesa, um teto sobre a cabeça, sendo amado pela sua família e amigos, que não exista medo de andar na rua, que crianças inocentes não m0rr@m de bala perdida.... Se vc disse que não, vc é cruel e patife. Se você disse que sim, não se preocupe, não vai precisar concordar com @b0rt0, libertação de dr0g@s, casamento h0m0ssexu@l (mas eu concordo) . Dentro de pessoas não há necessidade de ser igual com todos. As diferenças também ajudam a pensar sobre as desigualdades.
Na função de profissional da saúde eu tenho que respeitar as crenças religiosas, se é benéfico ao meu paciente, eu vou estimular a buscar o seu norte espiritual, pois é mais que provado por pesquisas que ajuda e muitas vezes é necessário em tratamentos e curas. Eu não sou do d€môni0, não cutuo coisas maléficas, eu me considero, de forma geral (nunca de manhã), um bom ser humano. Só porque eu não acredito nas mesmas divindades que você, eu não mereço ser respeitada (principalmente dentro da sua mente)?
Eu acredito que pessoas são um misturado intenso de coisas boas, ruins e indiferentes, com tendências pra cada uma em cada momento. Também penso que não existe essa história de que as pessoas não tem capacidade de mudam: somos massa de modelar, só que dá trabalho fazer uma nova  forma de si próprio, quando acreditava que já estava pronto e endurecido; somos barro, não mármore.
Se o que digo te afasta, tudo bem, nada agrada a todos, nem Nutella. Mas não significa que não estou aqui pra conversar quando quiser e eu puder. Não é frescura o que eu digo, se pensa assim, seu afastamento é uma via dupla de conveniência, seguiremos mais saudáveis.
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o-profeta-diario · 8 months
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Alerta Mágico: Surto de Fluxus Gelidus Espalha-se Rapidamente pelo Mundo Mágico
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por Oleander Halliwell, Colunista.
Caros leitores do Profeta Diário, é com grande preocupação que trago a vocês informações sobre a propagação rápida de uma doença mágica que está afetando bruxos e bruxas em todo o mundo. O Ministério da Magia emitiu um alerta sobre o surto de "Fluxus Gelidus", uma gripe sazonal mágica que está se espalhando com uma velocidade alarmante.
O Fluxus Gelidus apresenta sintomas únicos que são inconfundíveis. Os infectados relatam espirros que se manifestam em cristais de gelo cintilantes, tosse que emite luz suave e arrepios mágicos que percorrem o corpo. Embora esses sintomas pareçam deslumbrantes, não se enganem, pois a doença é altamente contagiosa.
O Centro de Controle de Doenças Mágicas, Mungus, registrou um aumento significativo no número de casos nas últimas semanas. Os curandeiros estão se esforçando para lidar com o aumento da demanda no Hospital St. Mungus para Males Mágicos e Ferimentos Acidentais, que agora recebe mais e mais visitas diárias de bruxos aflitos em busca de tratamento.
O Ministro da Magia, Frederick Waugh Eccleston, convocou uma reunião de emergência para discutir medidas preventivas e estratégias para conter a propagação do Fluxus Gelidus. Enquanto isso, os especialistas em poções estão trabalhando arduamente para desenvolver uma cura eficaz.
É crucial que a comunidade mágica tome precauções imediatas para evitar a propagação do Fluxus Gelidus. Recomenda-se o uso de encantamentos de proteção, a prática regular de purificação mágica e a limitação de interações sociais, especialmente em aglomerações.
Neste momento crítico, a solidariedade e a responsabilidade comunitária são mais importantes do que nunca. Fiquem atentos aos sintomas, busquem ajuda imediatamente em caso de infecção e sigam as orientações do Ministério da Magia para manter a segurança de todos.
Permaneçam saudáveis e seguros.
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ficjoelispunk · 10 months
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Cap 05 - ALÍVIO
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Após o atentado, ver tantas vidas serem perdidas por um erro rude que você cometeu por superestimar seu inimigo. Pinzón se demitiu.
E então Coronel Carrillo assumiu seu lugar. Trazendo controvérsias sobre seus métodos. Mas você não podia negar que ele passava confiança. Ele era o único que realmente colocava medo em Escobar.
Peña estava animado. Mas realmente os métodos de Carrillo eram peculiares. Escobar usava as crianças para se proteger e passar informações como olheiros. E assim que ele voltou, e saiu desfilando pelas ruas com um comboio de 100 homens, para fazer alarde você começou a questionar a sanidade do novo Coronel.
Talvez você tenha ficado traumatizada. Porque quando tomou conhecimento, você quis arrumar um jeito de impedir. Mas Carrillo tinha passe livre dado diretamente pelo Presidente Gavilla, e nada poderia ser feito.
Depois do incidente com os soldados. Você é Javier aparentemente haviam dado uma trégua. Mas não era algo 100% certo. Vocês ainda se desentendiam frequentemente.
"Merda! Porra!" Você batia na máquina de cópias.
"São 6:50 da manhã" Peña murmurou no rodapé da porta, da sala de cópias. "Acalme-se"
Você fechou os olhos. E suspirou.
"Perfeito."
Ele deu um passo em sua direção. Você ainda não olhou para ele.
"O que aconteceu?" A voz dele ela calma e rouca.
"Eu não sei. Acho que o papel ficou preso la dentro, e mastigou algumas cópias..." você passava as mãos pelo rosto, exausta.
"Você precisa colocar menos folhas..."
"Sério? Poxa, como eu poderia imaginar... talvez porque está escrito na porra da abertura, "até 10 folhas" eu sei ler Agente Peña"
"Jesus! Você é incansável. Se permita uma trégua. Deixe que eu resolvo o problema com a copiadeira, e fingimos que isso nunca aconteceu"
"Ual, tão prestativo, quem é você?"
Ele revirou os olhos.
Javier caminhou até você, parando ao seu lado. O fato dele caminhar em sua direção te deixou com as pernas moles.
"Com licença" ele disse já ao seu lado, fazendo um gesto com as mãos para que você se movesse para que ele pudesse manusear a máquina copiadora.
Ele abriu a tampa, habilidosamente e retirou os papéis que haviam enroscado e mastigado pela copiadora. Fechou. E fez um gesto com as mãos como se ele tivesse feito mágica.
Você revirou os olhos.
"Nenhum "obrigado Javi"?"
"Que tal um, "saia da minha frente Javi" huh?"
"Você precisa muito de alguém para tirar toda essa tensão de você querida, se não você vai explodir a qualquer momento..."
Javier gostava de encontrar você, esbarrar com você, ter o mínimo de tempo para te provocar ou falar com você. Ele gostava do cheiro do seu perfume, e os sintomas que você causava no corpo dele.
Você era imprevisível e surpreendente. Não houve um dia desde que você chegou a Bogotá empoleirada em Noonan, que ele não desejou poder tocar em você.
Tudo em você era convidativo para ele. Seus cabelos que caiam bagunçados perfeitamente do seu coque. Suas mãos movendo os papéis. O barulho do salto do seu sapato quando você andava. Se você quisesse ele deixaria você pisar nele com aqueles sapatos.
Seus lábios. Que frequentemente o irritava. Javier pensava em tantas jeitos possíveis para calar os seus lábios. Aquele beijo, foi uma das maneiras que ele imaginava por meses. Fez com que vocês se conectassem de uma forma mais tácita. Mas ele prometeu para si mesmo, não avançar mais assim com você.
Desde então, ele apenas tem orbitado sobre você. O fato de você estar ali ao alcance dos olhos dele a porra do dia todo, era uma tortura, e um alívio.
Javier se organizava para sair junto com os policiais, e ele percebeu sua inquietação. Seu peito subia e decida em sua camisa. E sua testa fazia um vinco suave de preocupação.
Enquanto ele se preparava, os olhos dele encontravam os seus. Mas ele parecia animado demais. Ansioso demais.
Ele correu em passos largos, pulando as escadas de dois em dois degraus, até a sua mesa.
Você foi acompanhando a movimentação dele, por sobre os cílios.
"Você está bem?" Ele perguntou inclinando sobre a mesa, como ele sempre fazia.
Você assentiu.
O olhar dele mudou. E ele se fez mais calmo. Demorado. Olhando para você. Os olhos derretendo pouco a pouco.
"Não precisa se preocupar. Vamos voltar em algumas horas"
Você olhou para ele por sobre os cílios.
"Não estou preocupada" você tentou segurar um sorriso.
Ele sorriu.
"Não?"
"Não."
"Ok, então se algum sicário..."
"Cala a boca Agente Peña" você estremeceu fechando os olhos forte.
Ele sorriu.
"Então não se preocupe"
Você abriu a boca para falar...
"Peña" Murphy chamou ele.
Ele se virou. Murphy gesticulou com os braços.
"Não sinta saudades" ele deu três tapinhas na sua mesa.
Você apontou para a porta.
"Vai"
Ele riu.
E incrivelmente nesse pequeno momento. Você se sentiu mais tranquila. Sua respiração estava estável. E sua expressão suave, pois estava sorrindo, enquanto balançava a cabeça.
Com essa operação eles conseguiram localizar basicamente todos os pontos que os olheiros ficavam. Carrillo tinha seus métodos, mas também tinha seus méritos. Ele era inteligente. E articulado.
Você, Murphy, Edward, Peña, Carrillo e Trujillo passaram a tarde acessando as gravações das escutas que o comboio conseguiu registrar. E separando as localizações. Os olheiros faziam contato informando por onde o comboio passava, e vocês conseguiam ter ideia de onde mais ou menos eram os pontos de aviso.
Coronel Carrillo organizou a forma de abordagem dos olheiros. E você registrou tudo, para documentar a operação. Com ele ali, agora você dificilmente precisava se preocupar com os requerimentos, você precisava se preocupar com o arquivo, os registros das operações.
"Peña você vem comigo. Murphy, Jacoby e você fiquem aqui, para nos guiar" Carrillo deu as ordens.
Vocês assentiram.
Peña te olhou por alguns minutos antes de sair.
"Tenham cuidado la fora" você disse para os dois.
E assim iniciou a noite.
Pelo rádio você conseguia acompanhar a operação com Murphy, ouvindo a captura dos olheiros. Era terrivelmente agonizante apenas ouvir. Você tinha a sensação de que a qualquer momento algo daria errado.
Você estava andando de um lado para o outro, mordiscando a pele solta da sua unha.
"Fica calma" Murphy falou em um intervalo.
Você olhou para ele.
"Vai afundar o chão de tanto andar sobre o mesmo lugar" ele sorriu.
Você olhou pela sala tentando buscar um novo foco.
"Eles estão indo bem"
Você assentiu. E sentou.
E então o rádio apitou.
"Sexto olheiro pego" era a voz de Peña.
Murphy olhou para você, sorrindo. Vitorioso.
Você sorriu de volta. Suspirando fundo, aliviada. Contente. Era digno uma vitória depois de tanta luta. Vocês mereciam uma vantagem.
"Vai descansar" Murphy falou.
Você assentiu, levantando da cadeira.
"Você deveria fazer o mesmo" você falou enquanto passava por ele.
Ele assentiu.
Você sabia que ele não iria fazer isso.
E você também não iria conseguir dormir. Havia semanas que você não conseguia ter uma rotina de sono. Esse era o preço que se pegava por dormir onde você trabalhava.
Acontece que, você ia para o seu dormitório. E não conseguia pregar o olho mesmo que estivesse cansada. Era como se tivesse tomado cafeína demais e seu corpo não sucumbisse ao cansaço.
Então você saia, e as vezes ficava na sala de arquivos.
Hoje não foi diferente. Você foi até lá. E quando estava voltando para o dormitório, ao virar o corredor deu de cara com Agente Peña.
"Hey" voce falou com a mão no peito dele para evitar o baque "você me assustou" você sorriu sem graça.
Ele não disse nada.
"Parabéns, deu tudo certo não é? Onde estão os olheiros?" Você perguntou estudando o rosto dele.
Javier não olhava para você, ele olhava por cima da sua cabeça. O corpo todo rígido, as mãos na cintura. Balançando o peso do corpo entre uma perna e outra.
"Você está bem?" Você tentava encontrar os olhos dele.
"Sim, Carrillo os soltou, tentou outro método" ele murmurou, o som da voz falhando.
Você o viu assim pouquíssimas vezes.
"Soltos? Outro método? Como assim?" Você perguntou confusa.
Ele quis sair do seu caminho, mas você deu um passo para o lado encontrando-o. Ele fechou os olhos, virando o rosto, descontente, enquanto passava os dedos pelo nariz.
"Não se preocupe com isso" ele deu outro passo para o lado.
Você o seguiu.
"Hey" você segurou o braço dele gentilmente "fale comigo" você procurou os olhos dele, falando gentilmente com ele.
Finalmente ele te olhou. Os olhos escuros, mas não de raiva, era dor, ressentimento, culpa, tristeza.
Você franziu o cenho. Preocupada. Era estranho ver Peña em toda sua imponência e arrogância, desarmado dessa forma, ele parecia tão vulnerável. Um homem que parecia indestrutível com uma casca impenetrável, agora tão fragilizado na sua frente, te trouxe um pouco de aflição. Quando ele sempre passou certa segurança.
Ele quis sair da sua frente, mas você se manteve em frente dele acompanhando o seu corpo com as mãos nos braços dele.
Você sabia que se ele realmente quisesse ele poderia passar por cima de você e você jamais iria alcançá-lo. Mas ao invés disso ele ainda estava ali, com você.
"O que aconteceu?" Você insistiu.
Ele engoliu em seco. Hesitante.
"Carrillo apontou a arma para a cabeça de um dos garotos e atirou" ele fez uma pausa olhando ainda fundo nos seus olhos "para dar um recado" a voz tão grossa saindo em um murmúrio.
Vocês ficaram em silêncio se olhando, por alguns minutos.
Quando abruptamente Javi avançou em cima de você, grudando suas costas na parede e pressionando seus lábios nos seus.
Dessa vez urgente, você não resistiu. Beijou imediatamente de volta. Você sentiu saudade. Suas bocas se encaixavam perfeitamente. Javier estava agressivamente imediatista. Você mal conseguia respirar.
Você começou a empurra-lo gentilmente. Apenas para separar seus lábios. Ele não soltou as mãos do seu rosto, mas te deu uma pausa.
"Eu preciso de você" ele falou com os lábios escovando os seus, a respiração ofegante "porra, eu preciso de você"
Você segurou os punhos dele, em volta do seu rosto.
"Ok" você sussurrou.
Ele pressionou os lábios nos seus novamente, mas dessa vez mais calmo. Mais organizado. Você passou os braços pelos ombros dele, até suas mãos estarem emaranhadas nos seus cabelos.
Javier passou às mãos pela parte de trás da sua coxa e ergueu você para segura-la no em seu colo. Você se segurou ao redor do pescoço dele cruzando as pernas em volta da cintura dele. Ele caminhou até a sala de arquivos um pouco atrás de vocês, com você no colo enquanto te beijava.
Ele abriu a porta, passou com você, fechou com os pés. E te levou até a mesa no fundo da sala. Te colocando sentada em cima da mesa.
As mãos dele foram para o seu rosto, e desceram pelo seu pescoço, passando suavemente por cima dos seus seios, fazendo instintivamente você arquear em direção a ele. Seu clítoris latejava dolorido, com o calor irradiando pelo seu corpo. Seus lábios se desencontraram.
Javier encostou a testa na sua, ofegante, num impasse. Você estava com as mãos entrelaçadas nos cabelos dele.
"Talvez seja melhor nós não fazermos isso neste momento" ele murmurou, enquanto colocava os braços na mesa em sua lateral, se escorando na mesa, inclinando-se para ficar na mesma altura que você.
Você passou a mão pelo rosto dele. Pensou em em algumas respostas provocativas, mas não foi o que saiu da sua boca.
"Tá tudo bem" você sussurrou.
Ele se afastou um pouco, quase nada, apenas para te olhar.
"Eu não sei se quero fazer isso com você" ele falou.
Você estralou os olhos, e sorriu surpresa.
"Ok, então" você mordeu os lábios.
O que?
Ele te olhou, pensando melhor no que havia falado.
"Não.." ele balançou a cabeça olhando para baixo "não é isso que eu quis dizer..."
"Então, explique para mim"
Ele levantou a cabeça para te olhar, dando um sorriso sem graça.
"Você pode conversar comigo" você segurou o rosto dele, e ele fechou os olhos ao seu toque "seja la o que for, você já me disse coisas piores..." você tentou reconforta-lo.
Depois de um momento de silêncio, e um suspiro.
"Eu faço isso com..." ele hesitou "você sabe..."
"Prostitutas? Não me diga..."
Ele olhou para o teto, talvez envergonhado, de admitir agora na sua frente.
"Me alivia em situações como essa" ele murmurou, quase um sussurro, com a cabeça baixa evitando seu olhar.
Então, talvez agora algumas coisas começassem a fazer sentido. E muita coisa tivesse explicação.
"E o que você faz elas?" Você murmurou, pesando a sua respiração, e se arrastando para frente para a beirada da mesa, quase afundando a cabeça de Javier nos seus peitos.
Você já estava no seu inferno. Qual o problema em abraçar o capeta?
Ele ainda estava escorado na mesa, mas ao te ouvir levantou a cabeça, seus narizes quase escovando um no outro, os olhos dele duvidando do que tinha acabado de ouvir.
Você aproximou seus lábios do dele.
"Me mostra" sua voz era um sussurro suave.
Vocês só conseguiam ouvir suas respirações. Seu coração batia tao forte em seu peito, que você tinha a sensação que Javier podia escuta-lo.
"Você sabe que eu não sou um cavalheiro..."
"Talvez, eu não goste dos bons garotos..."
Em um gesto abrupto, Javier levantou sua saia, sem diminuir a distância dos seus rostos, voltando uma mão sobre a mesa ao seu lado para se escorar, e com a outra, abrindo suas pernas para ele.
Sua boca se abriu, soltando um suspiro trêmulo.
Javier jamais trataria você como ele tratava as prostitutas que ele encontrava. Você era o prêmio dele. Ali se oferecendo para proporcionar o alívio que ele buscava em outros corpos, mas agora você oferecia o seu. Nem nos melhores sonhos dele, você seria assim, tão perfeita.
"Você já está molhada para mim, não está?"
Você fechou os olhos enquanto os dedos dele deslizavam suavemente por sua coxa, subindo em direção a sua calcinha.
"Não" era mais um suspiro, do que uma resposta.
Javier deixava alguns beijos leves em sua boca.
Suas mãos estavam nos cabelos dele.
E ao sentir o toque do dedo dele sobre o tecido da sua calcinha, escovando seu cumprimento tão molhado que transpassava a humidade para o tecido. Você puxou a respiração e não respirou mais.
Ele riu baixo.
Ele fez uma pausa. Estudando seu rosto. Os sinais de prazer e ansiedade em rosto. Sua boca aberta, e suas sobrancelhas franzidas. Te torturando, imaginando o quanto você queria o alívio do toque dele na sua boceta.
Quando ele finalmente tocou seu meio, você soltou o ar. E ele começou a deslizar o dedo sobre você. Suas mãos puxavam o cabelo dele gentilmente, conforme o dedo dele subia e descia.
"Eu sempre soube que seu desejo por mim escorria pelas suas pernas"
"Javi..." você suspirou, de olhos fechados.
Ele sorriu maliciosamente para você o chamando de Javi, para ele sempre era Agente Peña. Mas agora para você ele era apenas Javi.
Você sentiu o toque do dedo dele finalmente encostar na sua pele quando ele puxou o tecido da sua calcinha para o lado. Seu corpo teve um espasmo.
"Não se preocupe hermosa, vou aliviar a sua tensão"
Sua respiração estava ofegante. Você estava carente e desesperada, mas foda-se você não se importava, a situação era muito inebriante nesse momento para você pensar com clareza.
E finalmente o alívio veio, você estava com tanto tesão, que o simples toque dele no seu clítoris podia ter feito você gozar.
Javier desceu o dedo até a sua entrada, circulando-a para trazer sua lubrificação por toda a sua buceta, e então ele deslizou o dedo trazendo seu molhado para o seu clítoris, e pressionando o dedo sobre ele enquanto circulava o conjunto de nervos rígidos que estava acumulando uma tensão que irradiava choques pelo seu corpo.
"Jesus... eu nunca tive algo tão molhado em minhas mãos..."
"Não sou o que você costuma ter" entre gemidos.
Sua cabeça inclinou para trás.
"Sim" ele murmurou com os lábios passeando pelo seu pescoço "geralmente elas não falam"
Você começou a mover seu quadril em conjunto com os dedos de Javier.
"Tire sua camisa para mim, cariño" os lábios dele estavam no seu ouvido, e o timbre baixo da voz dele combinado com o sotaque, enviou um estralo direto para o seu canal.
Você assentiu, soltando os cabelos dele, desabotoando a camisa.
Os dedos dele continuavam fazendo o movimento de descer até a sua entrada, e voltar circulando seu clítoris. Suas paredes apertavam desesperadamente em volta de nada. Ele parecia ter a porra de um mapa, tocando e movimento os dedos exatamente onde precisavam.
"Eu queria isso desde o momento que eu coloquei os olhos em você naquele maldito gabinete há porra de 3 anos atrás" ele murmurava mais para ele mesmo, do que para você.
"Você é gostosa pra caralho" Os olhos dele dançaram pelo seus peitos nus como se fosse uma maleta de dinheiro. Em adoração.
"Você sempre pensa em mim?" Você provocou.
Os lábios dele desceram para o seu mamilo. Javier passou a língua pela sensibilidade do seu mamilo, e esse conjunto dele estimulando seu mamilo, e seu clítoris, te fizeram inclinar a cabeça para trás novamente, soltando o ar pela boca.
Javier deslizou um dois dedos para dentro de você, sua boca engoliu o ar, a sensação dele dividindo você, fazendo você acompanhar o movimento com o quadril, mordendo os lábios. Ele fez o movimento de vai e vem estudando seu corpo, introduzindo mais um dedo grande e grosso dentro de você.
Ele soltou seu mamilo, o olhar de piedade simulada.
"O que aconteceu?" o bigode dele pinicando a pele do seu seio. "Você não consegue encontrar suas palavras?" Ele sorri.
E era a coisa mais linda que ele havia visto, observar o prazer que ele causava em você. Você mordia seus lábios, franzindo o cenho. Seus peitos subiam e desciam sem ritmo, dependendo do movimento que ele fazia dentro de você.
"Tão carente" ele disse com os olhos inebriados com a sua imagem celestial, moendo os quadris sobre os dedos dele, com os peitos nus na frente dele.
Javier curvou os dedos encontrando o ponto esponjoso dentro de você, que te fez ter um espasmo, e um gemido do fundo da sua garganta escapou pelos seus lábios entreabertos.
Ele pressionou o polegar no seu clítoris, e você se contraiu. Sentindo a pressão do seu orgasmo se formar dentro de você. Javier abaixou a cabeça alcançando seu outro mamilo desta vez, passando a língua suavemente sobre ele, sua pele se arrepiou no corpo inteiro.
"Você está perto cariño, eu sinto sua boceta se apertando em torno dos meus dedos"
Você gemia, enquanto movia os quadris em conjunto com os dedos de Javier, mordendo os lábios.
"Continua assim..." você suspirou "Javi..." ele sorriu ao ouvir seu nome saindo de sua boca novamente, ele queria que você cantasse o nome dele assim todos os dias.
"Goza para mim" você obedeceu, cedeu ao colapso do seu corpo "é isso" Javier passou o braço pelas suas costas, segurando você, enquanto seu corpo se inclinava para ele ao mesmo tempo que ele movia os dedos dentro de você da forma correta.
Quando você desceu do seu alto. Seus espasmos de prazer foram parando, você passou às mãos pelo cabelo dele, para beija-lo. Mas ele se afastou, você abriu os olhos, confusa.
Javier tirou os dedos de dentro de você lentamente.
"Quero que você limpe-os" a voz dele era sombria, sexy.
Você faria qualquer coisa que ele te pedisse.
Ele esticou os dedos na sua frente. Você segurou a mão dele, com as suas mãos, e abriu a boca.
"Olhe pra mim"
Você olhou. Obedecendo como um cachorrinho. Ele empurrou os dedos na sua boca, e você chupou, passando a língua por eles, tomando cada pedaço, e sugando enquanto sua língua passava pelo cumprimento dos dedos dele.
"Porra" ele sussurrou para si mesmo. Imaginando o que sua boca poderia fazer com o pau dele.
Ele te estudou, sombriamente. Javier foi puxando os dedos lentamente da sua boca. Deixando uma nota mental para mais um modo de fazer você calar a sua boca.
"Quero sentir seu gosto" agora ele veio para de beijar.
O beijo era profundo, como se ele tomasse você. Seu gosto agridoce em sua boca. As mãos dele desceram para os seus peitos, apertando a sua carne forte, dolorido, mas prazeroso.
"Gosto do céu" ele murmurou, entre seus lábios.
Num movimento abrupto ele puxou você da mesa, puxou sua calcinha deixando-a no seu tornozelo. Ele virou você de costas para ele, erguendo sua saia mais ainda, até a cintura.
Javier aperta sua bunda, deixando escapar um rosnado entredentes. A mão dele empurra suas costas para baixo, sobre a mesa.
Você escuta o zíper dele abrindo, e a fivela do cinto se desfazendo. Você fica ansiosa, queria vê-lo. Guardar na memória a imagem dele.
Ele separa mais suas pernas com a mão. Seu molhado fica frio com o toque do vento sobre seus meio, e você enrijece seu corpo.
"Relaxa para mim, cariño" Javier sussurrou enquanto subia os dedos pelo inferior da sua perna. Passando pelo seu buraco, para pegar seu molhado, e passar sobre o pau dele.
Você ouve ele se ajeitar atrás de você. Ele para por um momento.
"Quando eu faço isso, eu estou de camisinha, você quer que eu coloque uma?"
Você morde seus lábios. Vira para trás, e tem um vislumbre do pau de Javier. Demorando seu olhar sobre ele. Ele está alisando seu cumprimento, ele é grande, possivelmente o maior que você já viu, e grosso, você queria toca-lo. As veias grossas por seu cumprimento. Você passa a língua pelos seus lábios.
"Quer uma foto?"
Você revira os olhos.
E sente a ardência de um tapa na sua bunda. Você se retrai, choramingando.
"Não tenha esse tipo de comportamento comigo"
Você olha para ele, carente. Enquanto ele afaga o calor que o tapa dele deixou em sua pele. Seus olhos descem para o pau dele novamente, mordendo os lábios.
Deus, você queria ele dentro de você urgentemente.
Ele alisa o cumprimento do pau dele. Com um sorriso torto.
"Era o que você imaginava?"
"Talvez"
Ele fica possuído.
"Vou fazer você se lembrar de mim por uma semana"
Ele se aproxima de você.
"Você não me respondeu"
"Eu quero sentir você"
"Porra, me pedindo para te foder como uma puta, com a bunda virada para mim, eu ganhei na merda da loteria?"
Javier não perde tempo, a cabeça do pau dele sobe e desce por entre suas dobras, você acompanha o movimento dele ouvindo a respiração dele pesar em antecipação, rosnando atrás de você. Até que ele encaixa a cabeça do pau dele na sua entrada vai afundando em você de vagar.
Você puxa o ar com a boca sentindo ele te preencher.
"Caralho" ele murmura em cima de voce, puxando a respiração, ofegante "tão apertada"
Ele empurra o pau dele em você aos poucos, polegada por polegada. Você sente a ardência da aderência do pau dele na sua boceta, abrindo você ao meio, te esticando. Você geme, e não consegue evitar mexer o quadril numa tentativa de se ajustar ao tamanho dele.
Ele segura com as duas mãos seu quadril.
"Para de se mexer cariño" a voz rouca.
Você choraminga para ele.
E ele empurra de uma vez o resto que faltava, você sente o quadril dele em sua bunda. A mesa batendo na parede com o impulso dele.
"Tão apertada eu pensei que não ia conseguir chegar ao final" ele faz o caminho de volta e você quase entra em colapso.
Você geme.
"Isso é tão bom"
Ele afunda em você novamente, o caminho todo.
Você empina o bumbum para ele, e sente a ardência de um tapa na sua bunda, fazendo você pular
"Falei para você não se mexer" a voz dele entredentes.
Javier tinha certeza de que se você se movesse desse jeito gostoso com o pau dele entro de você, ele não duraria por 1 só minuto. Você era tão apertada, ele agradeceu por ter te feito gozar antes, mesmo tao molhada para ele, seria difícil penetrar você se você não estivesse excitada o suficiente.
Você tenta obedecer, mas sentir o pau dele dentro de você te preenchendo é tão bom, que você não consegue evitar, você quer mais dele, quer que ele esteja fundo em você.
"Javi..." sua voz é trêmula, você morde os lábios.
E ele parece ler seus pensamentos. As estocadas dele dentro de você se tornam mais rápidas. Mais violentas. Você sente o pau dele no seu estômago, uma dor prazerosa de saber que ele esta todo dentro se você.
Javier se afunda em você com força. Seus quadris batendo um no outro fazendo sons obscenos.
Você começa a sentir, um aperto novamente. Sabe que está próxima.
Javi te puxa para ficar de pé. E você apoia a perna sobre a mesa na sua frente, ficando mais aberta para ele, dando mais acesso a ele.
Ele rosna em você, sobre seu cabelo, puxando seu cabelo para o lado, para morder sua pele em seus ombros, chupar seu pescoço.
Você solta um gemido incontrolável, ao sentir como essa posição favoreceu o acesso do pau dele, Javier está deslizando em você, entrando e saindo de você num ritmo frenético.
"Javi" você parecia cantarolar o nome dele, o que fazia com que ele chegasse tão perto da borda da ejaculação, que quase não conseguia segurar antes de fazer você gozar mais uma vez
"Eu quero que você goze no meu pau, quero sentir sua buceta apertando meu pau" ele murmurou entredentes no sou ouvido.
Você segurou a polpa da sua bunda, abrindo-a para ele.
Javier solta um grunhido pela boca.
"Você é muito gostosa, eu vou gozar" ele solta um gemido de sua garganta.
"Eu estou quase, me toque, Javi, por favor, me toque..."
As mãos dele descem para o seu clítoris, pressionado o dedo no seu clítoris.
"Ahhh" o ar pesado de prazer saindo pela sua boca "Javi... ahn, isso, ai, Javi..."
Isso era uma canção para os ouvidos de Javier Peña. Ele gozaria só de ouvir você falar assim com ele.
Você entra em colapso sobre o pau dele, sua vista fica branca, seu corpo em choque com a descarga de prazer, ele sente suas paredes apertando em volta dele, e ele não consegue segurar mais, gozando em você.
Empurrando com grunhidos o pau dele fundo em você. Você sente os jatos dele preencherem você.
Ele suspira, ainda se pressionando fundo na sua boceta.
Vocês estão ofegantes. Ele segura seu corpo, sentindo ainda seus espasmos. Seu corpo vai ficando mole, como se você virasse gelatina.
Ele descansa a cabeça dele nas suas costas enquanto recupera o fôlego, as mãos de Javi segurando seu abdômen. Você sentiu ele saindo de você. Choramingou.
Ele beijou a pele das suas costas, enquanto apertava sua bunda, abaixando sua saia.
Você alcançou sua blusa, e foi vestindo, quando se virou para Javier que estava ajeitando sua calça.
Você deu um passo na direção dele.
Javier te olhava com intensidade, ainda regulando a respiração os olhos derretidos como lava em um vulcão.
"Se sente melhor?" Você levanta a mão para arrumar o cabelo dele que você desajeitou.
Ele agarra sua cintura te puxando para ele. Assentindo e beijando sua testa.
Você sorri.
"Boa noite, Agente Peña"
Você se desvencilhava do aperto dele, para andar quando ele segurou seu braço, e puxou para um beijo lento, cuidadoso, do qual foi difícil se distanciar. Você se afastou dele, contra a vontade dele, porque ele segurava firme sua cintura contra o corpo dele.
Javier parecia bebado depois desse sexo que vocês fizeram. E você custou a acreditar que ele tratava assim uma prostituta.
Ele segurou sua mão, enquanto você foi se afastando.
Javier não queria que você saísse. Ele queria levá-la para a cama dele, deixar você descansar e despertar você para afundar em você, de novo, de novo e de novo. Ele queria sentir seu cheiro, o calor da sua pele. Ter só isso de você não era o suficiente.
Sua cabeça estava confusa. Seus orgasmos foram muito altos para você raciocinar.
"Boa noite, Mrs. Assistente"
Você sorriu. Soltou a mão dele. E saiu da sala de arquivos, sentindo ele escorrer pelas suas pernas.
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Odeio pensar demais !
Tô sentindo tudo voltar com toda força que foi tirada de mim .
Eu estava despercebida, e quando me dei conta já estava olhando um ponto fixo, tão ausente, pensando em tantas coisas e sentindo uma preocupação extrema com um futuro que ainda vai acontecer, porém, que também depende de mim.
Hoje, senti a cola se desfazendo e as rachaduras do meu coração sendo expostas, eu estou tão vulnerável ...
E os monstros saem de baixo da cama pra me atormentar, e por mais que eu me cubra, ainda estão aqui.
Novamente tudo está me afetando, meu sorriso deu lugar pra minhas lágrimas, os pensamentos positivos saíram pela janela, e o pessimismo se instalou por aqui.
A dor no peito apresentou seus sintomas, a cabeça começou a doer, o enjôo, a falta de apetite, e principalmente a insônia parece ter chegado pra ficar. Lutei tanto pra sair daqui,e estou novamente vendo a luz ir embora.
Errei de novo, a ansiedade quer me levar,e parece que não vai me deixar em paz, até que consiga.
E sinceramente, quantas vezes mais isso precisa acontecer? Eu tô cansada de te tentar vencer o que é invencível !
Por mais que eu diga que " isso um dia passa" Estou exausta de voltar sempre pro mesmo lugar. Se é pra ser o meu fim, não prolongue mais, eu já não aguento.
Tem sido insuportável viver nessa corda bamba, um hora parece que vai dar certo, e quando acho que consegui, vem um desequilíbrio que me faz cair de forma bruta, me machuco tentando me reerguer.
Não dá mais pra mim, eu só quero dormir por horas, esvaziar minha mente e não sentir mais nada.
Da última vez eu tentei tanto, e consegui um tempo pra mim, uma pausa. Mas, agora ...
Já me falta palavras, argumentos...
Me falta vida ...
É que não importa o que eu faça ou pra onde eu fuja,a ansiedade me encontra nos mais secretos esconderijos,e dessa vez, achou a minha alma.
Preciso que tudo pare logo,porque tá acabando comigo!
Morrer, se tornou uma rotina... o amanhã parece não querer me receber.
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