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#Destaques da Noite
josivandro · 5 months
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lunetasonora · 8 months
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blogdorogerinho · 2 months
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Críticas — Guerra Civil (2024), A História Verdadeira (2015), Spotlight: Segredos Revelados (2015), Graças a Deus (2019)
O bom e o mau jornalismo Não foi à toa que Guerra Civil (2024), de Alex Garland estreou em 12 de abril apenas nos EUA e no Reino Unido, há exatamente 163 anos do início da Guerra de Secessão Americana (1861 a 1865): uma semana antes de estrear nos cinemas do Brasil e do resto do mundo. No entanto, o conflito ficou em segundo plano para o cineasta poder destacar a atuação inescrupulosa da velha…
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estiloconsultorias · 9 months
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Cinema: A noite das bruxas, filme de detetive com ar de terror
Chega aos cinemas “A noite das bruxas”, terceiro filme adaptado dos livros da Agatha Christie, dirigido por Kenneth Branagh e roteiro de Michael Green, com Michelle Yeoh e Tina Fey no elenco. O longa se passa em Veneza e começa com Poirot já aposentado e atormentado por fantasmas do passado, tentando viver tranquilamente na cidade italiana. Quando a escritora Ariadne Oliver (Tina Fey) o convida…
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ellebarnes90 · 13 days
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warnings: melancólico, ódio, comparação corporal, gatilho, inspirado em alguns versos da canção "Wildflower" de Billie Eilish
“Você vê ela no fundo da sua mente? Em meus olhos?”
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Já fazia quase cinco semanas desde que alguma fã do seu namorado achou seu perfil, de alguma forma conseguiu entrar nele — mesmo ele sendo privado — e expôs seu namorado com o uruguaio. Pelo o que você entendeu lendo alguns comentários no twitter, viram um pedaço do seu reflexo em uma foto que ele postou no elevador, desde então sua vida tem sido um inferno.
Enzo se culpava por isso é claro, sabia dos comentários maldosos que você recebia em suas redes sociais abertas como Tiktok, Tumblr e Twitter, se sentia péssimo vendo você naquele estado.
Certo dia, sentada no sofá você não viu Enzo chegando por trás, lendo com você alguns daqueles comentários.
"Gorda."
"Achei que quando ele fosse namorar alguém seria alguém pelo menos parecido com a ex e não com uma feia dessas"
"Ah, achei ela bonitinha mas esperava coisa melhor"
"Poxa, eu ainda tinha tantas esperanças dele e da **** voltarem..."
Comentários como esses te faziam pensar se você era o suficiente para ele, se deveria emagrecer mais, se deveria mudar algo, se seus lábios, nariz e olhos eram bonitos como os da ex dele, se algum dia ela chegaria aos pés dela.
Cansado de ver a namorada deprimida lendo aquilo, ele pegou o celular da sua mão, te deixando surpresa já que não sabia que ele havia acordado, era tão cedo.
Enzo sentou ao seu lado e te fez o olhar, grudando suas duas mãos em seu rosto, mantendo seu olhar fixo no dele.
— Você não é gorda, tá bem? Não é feia, não é nada do que dizem. Você é o ser humano mais lindo que eu já pude ver em toda a minha vida, de fato ela é bonita mas nunca que vai chegar aos seus pés. Mi ángel...esquece essas pessoas
Era manhã cedo, você nem se quer tinha penteado o cabelo ou passado um corretivo para cobrir as olheiras, mas Enzo simplesmente não conseguia te achar feia, te achava tão linda. De corpo, rosto e alma, podia passar horas te olhando e não era atoa que a tela de bloqueio e papel de parede dele era uma foto sua.
— Talvez se eu...
— Não — te interrompeu —, você não tem que fazer nada, tá? Não é por que eles dizem que você é algo que você realmente é, pelo amor de deus. Seus olhos são lindos, seu nariz é lindo, sua boca é linda, cada detalhe seu é tão lindo, amor...Por que acha que eu amo fotografar você? De dez fotos que eu tiro nove são suas e a outra é nossa
Mesmo com todas aquelas palavras você não conseguia se achar o suficiente, ele era tão lindo comparado a você — segundo aquelas pessoas —, a ex dele era tão linda e vendo as fotos e vídeos deles juntos você podia sentir o tanto que ele amava ela, chegando a se perguntar se ele te ama assim ou amaria algum dia.
Passava noites se perguntando se quando ele te abraçava pensava nela, se quando olhava nos seus olhos imaginava ela, se ele ainda via ela no fundo da mente dele como ela via. Passava horas se olhando no espelho tentando achar alguma característica sua que poderia o fazer lembrar ela.
Ficava horas sem comer pensando que assim ficaria mais magra, que aí quando fossem fazer sexo não correria o risco dela esmagar ele, já que segundo alguns comentários e vídeos era isso que iria acabar acontecendo algum dia.
Nos dias dos namorados quando viejaram para Buenos Aires, enquanto ele foi em algum lugar comprar comida para vocês, você ficou chorando no quarto, você sabia que contar a ele o por que dó choro só iria o magoar, então decidiu guardar isso para si e até hoje ele não sabe que assim que saiu pela porta, você chorou como uma criança.
Não era como se só recebesse um ou dois comentários, eram diversos comentários por dia que te faziam pensar se você realmente era aquilo que falavam e que Enzo só estava com você por não saber te afastar.
Por saber que estavam expondo suas fotos do seu perfil no Instagram, você simplesmente decidiu apagar todas elas, incluindo os destaques com o uruguaio, apenas não apagou a conta por que Enzo implorou para que não o fizesse.
Antes de tudo você se sentia tão bem, se achava tão bonita, mal via defeitos em você, seu relacionamento era bom, você era animada e alegre e agora...vivia deprimida lendo aquelas coisas.
Talvez se você pudesse se ver como Enzo te via ou pudesse sentir o amor incondicional e único que ele sente por você, você conseguisse esquecer essas pessoas e esses comentários.
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moon-bymoon · 1 month
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Luxúria.
Havia faltado luz naquela noite, os dois estavam sentados próximos a algumas velas, a única fonte de luz que tinham no momento. O celular havia descarregado, a lanterna estava sem pilha e o maldito gerador deu problema mais uma vez, o cheiro da cera queimando e da fumaça perturbava os sentidos de Silver enquanto ela tentava enxergar as páginas do livro, com certa dificuldade conseguia ler as palavras.
Sentado em uma cadeira próxima, Jasper a observava com curiosidade, com mais intensidade e detalhes do que ele pretendia, via a pequena ruga se forma quando ela estreitava os olhos para ler algo, seu sorriso quando lia algo que lhe agradava, a respiração que fazia seu peito subir e descer lentamente, a alça, do vestido que ela usava, estava caída em um dos ombros, o tecido fino e colado ao seu corpo atraía sua atenção mais que todo o resto.
A luz de velas, Silver era ainda mais atraente, o cabelo preso com alguns cachos soltos de alguma forma fazia a cena parecer quase erótica, Jasper sabia que aquilo era bobagem, mas não conseguia parar de olhar a ruiva que agora sorria, ah como queria tocar aqueles lábios.
- Está interessante? - Silver finalmente olha em sua direção e Jasper sente seu rosto ruborizar um pouco.
- O quê? - mas ele sabia o quê, não queria parecer bobo, mas não esperava que ela notasse.
- Está me encarando a quase 30 minutos, sei que há algo interessante para despertar sua curiosidade. - ela fecha o livro e cruza os braços sobre a mesa, deixando seus seios com mais destaque e a outra alça agora deslizava devagar por seu ombro, sua boca parecia lhe chamar, ah se ele pudesse... - Jasper?
- Você é uma criatura interessante quando está lendo. - Jasper desvia o olhar novamente, estava ciente das outras pessoas nos outros cômodos da casa, alguns dos seus amigos deram as desculpas mais esfarrapadas só para irem para cama.
- Entendo. - Silver suspira um pouco frustrada, não era a resposta que ela esperava, mas viu quando Jasper a olhou novamente pelo canto de olho, aquilo lhe parecia um desafio - Por um momento, achei que estava encarando meus seios.
- Como é? - Jasper tossiu fraco, Silver sorria satisfeita - O que pensa que sou? Um animal? Sei controlar minhas vontades.
- Então existe vontade? - Silver morde o próprio lábio o que atraiu a atenção de Jasper, aquela altura ela não conseguia mais focar no livro, então levantou e foi em direção a estante que mal conseguia enxergar, estava ciente do olhar de Jasper.
- Quis dizer que não sou um animal no cio. - Jasper engole em seco, o tecido fino do vestido o deixava quase transparente, destacava as curvas certas, e aquela visão mexia com seus pensamentos e seu corpo.
- Não, não é. - Silver olha em sua direção e isso fez com que perdesse o fôlego por um momento, os olhos castanhos brilhavam a luz de velas, o sorriso exibindo a luxúria que Jasper já conhecia bem, ela caminhou devagar até ele - No cio não... - Silver sentou no seu colo e ele sentiu o resto de controle que tinha se esvaindo - Está faminto.
- Achei que estávamos brigados. - Jasper sorri enquanto sua mão toca nas coxas dela, com uma perna em cada lado do seu corpo Silver mexia o quadril, deixando Jasper cada vez mais duro.
- Estamos. Mas... - Silver aproximou a boca do seu ouvido e sussurrou - Sexo de reconciliação é sempre gostoso.
- Acha que sou seu brinquedo bruxinha? - Jasper aperta as coxas dela enquanto ela rebolava e beijava seu pescoço, a noite estava quente, então tudo que ele estava usando era uma calça moletom do tecido mais fino que tinha por não ter outra opção, Jasper sentia o calor do corpo dela e tudo que queria era ir mais fundo, e ouvir os gemidos mais altos dela, mas Silver levantou do seu colo.
- Ser meu brinquedo seria algo ruim? - Silver estava parada de pé em sua frente, Jasper estava prestes a dar uma resposta afiada quando ela começou a se despir lentamente, o vestido caindo devagar, revelando a pele bronzeada, e que ela não usava nada por baixo do vestido.
- Você ainda vai me enlouquecer. - Jasper a agarrou antes que ela pudesse reclamar e a deitou na cama, ela tinha razão, estava faminto por ela.
Ele beijou seu pescoço enquanto passeava com suas mãos pelo corpo dela, sua pele macia quase implorava por ser marcada, por isso mordeu seu pescoço e ouvir seu gemido e as unhas cravadas levemente em seus ombros só o incentivava a continuar. Ele desceu os beijos enquanto apertava sua bunda e lhe dava alguns tapas, quando chegou em seu seios, ouviu seu coração disparado e aquilo o fez desejar ainda mais por ela.
- Minha. - ela ouviu ele falar enquanto sentia sua língua em um dos seus seios, ela estava tão molhada, tão sedenta por ele, ela se perguntava se algum dia seria verdadeiramente capaz de resistir aquele homem. A química, o fogo, o desejo entre os dois era ardente, incessante e lascivo, era um desejo feroz e sem controle que a fazia perder os sentidos.
A boca dele desceu ainda mais deixando uma trilha de beijos e algumas mordidas, ela gemeu alto quando a língua dele tocou seu ponto mais sensível, suas coxas fechavam instintivamente mas ele não parava com os movimentos, sabia como ela gostava.
- Jasper... - sua voz manhosa o incentivava ainda mais, ela rebolava buscando mais contato enquanto ele a torturava e se divertia vendo ela se contorcendo e arfando, até que ela chegasse ao clímax.
- Você é a minha total perda de juízo. - ele beijou sua barriga e fez o caminho que já havia trilhado antes até seu pescoço e depois até sua boca.
Silver afastava a calça dele e ele a ajudou quando percebeu sua dificuldade. Ela trocou suas posições e ficou por cima, mesmo a luz de velas, conseguia ver todo o corpo dela com detalhes, a visão parecia ainda mais excitante, o cabelo que antes estava preso agora estava solto e os cachos revoltos só a deixavam mais bonita.
- Seja o meu brinquedo essa noite Jasper. - ela sussurrou no seu ouvido antes de começar a cavalgar devagar, ela alternava os movimentos entre subir e descer e rebolar, Jasper apertava sua cintura e sentia seu corpo cedendo ao desejo.
A boca dele voltou ao seio dela, enquanto deixava que ela tomasse seu próprio ritmo, e maldita seja aquela ruiva por saber exatamente como ele gostava, as respirações ofegantes e os gemidos dos dois invadiam a noite, quando ela aumentou seu ritmo Jasper fechou os olhos e mordeu o próprio lábio, inferno de mulher gostosa que fodia tão bem.
Quando sentiu que estava prestes a gozar inverteu suas posições mais uma vez, prendeu os braços dela a cima de sua cabeça e tomou sua boca em um beijo feroz enquanto a fodia com força, as pernas dela ao redor da sua cintura permitia que ele fosse mais fundo, ela rebolava e quando ele se afastou para ver seu rosto, ela sorria com luxúria. Tentou sair de dentro dela quando sentiu que estava próximo mais uma vez, mas ela o prendeu com as pernas e ele praguejou baixinho, céus como ele amava quando ela fazia isso.
- Silver.. - foi o que conseguiu pronunciar antes de chegar ao clímax, e mesmo durante ela não havia parado de rebolar - Diabinha.
- Sou? - ela inverteu suas posições mais uma vez e dessa vez, ela prendeu os braços dele a cima da sua cabeça, mesmo que não tivesse a mesma força que ele, como era excitante ver aquele homem ofegante agora embaixo dela, os dois estavam suados, ele fechava os olhos algumas vezes enquanto ela voltava a roçar em seu membro.
- É, como o pecado da luxúria que eu não consigo resistir. - ele encara seus olhos castanhos.
- Então não resista. - ela sussurra em seu ouvido e voltou a tomar sua boca em um beijo agora mais calmo.
As horas se passaram, em algum momento a energia havia voltado, mas não se deram conta enquanto se perdiam um no outro.
- Algum livro que eu não completei; Moon.
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filhotedomar · 4 months
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JACK MULHERN ? não ! é apenas DESMOND WALDORF , ele é filho de POSEIDON do chalé 03 e tem VINTE E CINCO . a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZ ANOS , sabia ? e se lá estiver certo , DESMOND é bastante PROATIVO mas também dizem que ele é ORGULHOSO . mas você sabe como hefesto é , sempre inventando fake news pra atrair audiência .
𝐜𝐨𝐧𝐞𝐱𝐨̃𝐞𝐬
BIOGRAFIA: 
quando se olhava em perspectiva , nem mesmo desmond seria capaz de entender o que em hillary encantara poseidon .
a mãe do garoto , uma garota baixinha , magra demais , com óculos fortes e uma falta de cabelo considerável — pois , em sua defesa havia acabado de vencer um câncer agressivo demais para seus jovens 20 anos — encontrou o deus em uma longa viagem para a praia . fora sua primeira viagem após tanto tempo lutando contra algo tão agressivo , fora seu único pedido quando juntou suas poucas moedas que não haviam sido sugadas pelo sistema injusto de saúde do país . viver viajando era seu sonho . fugir das portas do hospital , largar todo o seu passado e viver apenas seu presente , o hoje . se pensar por esse lado ! talvez tenha sido a decisão naquela jovem que fez com que o deus gostasse dela — os olhos brilhantes e sedentos por viver e apenas isso . toda a esperança naquele corpo forte o bastante para formar algo que hillary achava impossível : um feto em seu útero .
é claro , não precisa achar que desmond não fora uma menino amado . pelo contrário ! ele foi muito desejado , a cada instante de vida da sua mãe . mesmo com todas as dificuldades , foi ela que o levou para o primeiro jogo de futebol na escola — pois ele foi o destaque mirim de seu time ! também foi ela que escutou ele comentando mais de cinquenta vezes sobre como tinha certeza que viu um cavalo com asas no meio da cidade — e ele não estava de fantasias ? ela também sabia de cada uma das dificuldades que ele passava . em como deveria procurar psicólogos e psiquiatras , porque ele era agitado demais , desconcentrado demais — e foi ela que trocou ele de escola a cada uma das vezes , porque sabia que o filho era especial . tudo foi ela . até que não foi mais .
devemos comentar que as partes mais difíceis da vida de desmond ocorreram todas ao mesmo tempo . a começar pela morte de sua mãe . foi aos 12 anos que percebeu que algo estava errado . era velho demais para ser alienado , mas jovem demais para entender . a doença que a tomou demorou menos de 1 ano para leva - la . ou pelo menos foi o que ele sabia . há muito tempo hillary lutava contra isso — um segredo cruel e dolorido demais para ser compartilhado com seu único filho . afinal , se contasse , ele desejaria que fizesse algo . e se fizesse ... quem arcaria com as contas quando ela morresse ? foi uma escolha cruel . mas foi a sua escolha .
e então , no momento exato após o enterro de sua mãe , ainda chorando pelo luto tão recente , fora quando moon teve o primeiro deslumbre de sua habilidade : uma tempestade forte se alastrou , espantando todos envolta daquele caixão . fora algo tão forte , descontrolado . desmond nunca entendera ou compreendera como iniciou algo tão imprevisível do nada — e como esta acabara no mesmo instante que as suas lágrimas .
não demorou vinte e quatro horas após o caixão ser tampado para ser jogado para uma casa adotiva — movida por dinheiro , é claro . afinal quem adotaria uma criança de 12 anos cheia dos problemas ? não os kyle . foi nessa casa onde viveu por 3 longos anos , lutando por um teto decente , dividindo restos e fugindo para o campo de futebol . ah , a maior parte dos seus dias eram ali .
houveram noites que o pequeno desmond dormira sobre o chão do campo , torcendo , orando para que algo mudasse . torcendo para que seu pai voltasse e o procurasse , desejando que ele se importasse . e as benção dos deuses foram ouvidas — se é que isso pode ser chamado de benção .
aos 15 anos estava no meio de um jogo . eram as finais municipais e desmond era o garoto mais focado ali . houve um boato na escola que o melhor jogador ia ganhar uma chance de estar no time mirim profissional da cidade , quem poderia acreditar ? moon nunca se esforçou tanto na vida e os olheiros estavam olhando para si ! ele estava confiante quando foi chamado após ganhar o troféu . ele estava completamente em êxtase quando viu ... alguém lhe atacar ? não ! o olheiro o atacou . não sabia o que era aquilo , o que estava acontecendo . só percebeu o que acontecia quando a chuva o acertou — tão forte como a última vez , os trovões , ventos e água conseguiram o distrair tempo o bastante . ora , ele havia visto até algumas pedras de gelo . mas não o bastante para pensar ou raciocinar .
desmond apenas correu . como nunca fez na vida .
é claro , se os dois semideuses que apareceram perto de si não tivessem aparecido , ele teria morrido pela mão do ciclope . mas eles apareceram e os levaram para o acampamento , onde vive desde então , aperfeiçoando suas habilidades , saindo para missões e torcendo para que , algum dia , ele sinta que as coisas estão como deveriam estar novamente .
HEADCANONS :
desmond   tem   uma   dificuldade   a   dormir   sozinho   desde   os   12   anos   .   constantemente   carrega   pesadelos   —   e   não   só   do   tipo   comuns   para   semideuses   .   ele   sonha   com   a   mãe   ,   em   tentativas   falhas   de   salva   -   la   de   algo   o   qual   não   previa   .   desmond   também   tende   a   carregar   em   sua   mente   sonolenta   a   imagem   de   seus   amigos   perecendo   a   sua   frente   ,   em   missões   onde   não   consegue   salvar   nenhum   e   é   o   único   a   sobreviver   .
tem   uma   paixão   gigantesca   por   futebol   americano   .   durante   cerca   de   3   anos   fez   parte   de   uma   equipe   e   base   de   um   time   conhecido   ,   porém   teve   que   sair   quando   as   coisas   começaram   a   ficar   perigosas   demais   ,   ou   seja   ,   com   muitos   monstros   .   atualmente   ,   não   pode   jogar   mais   como   anteriormente   ,   mesmo   assim   ,   costuma   dar   algumas   pequenas   fugidas   quando   está   ao   mundo   mortal   apenas   para   conseguir   matar   seu   gosto   da   atividade   que   tanto   amava   .   também   acompanha   fielmente   os   jogos   da   NFL   e   é   um   torcedor   roxo   do   new   england   patriots   .
moon   sofre   com   certo   medo   de   ficar   sozinho   devido   a   traumas   passados   .   embora   não   demonstre   para   ninguém   ,   as   vezes   acaba   se   fechando   devido   a   própria   insegurança   —   o   que   prejudica   suas   próprias   relações   e   as   vezes   até   amizades   .
a   segunda   vez   que   usou   seus   poderes   e   de   fato   percebeu   que   algo   estava   acontecendo   ,   foi   no   orfanato   que   ficou   .   na   época   ,   estava   brigando   com   alguns   garotos   e   os   derrubou   no   chão   com   uma tempestade muito forte   .   o   engraçado   é   que   desmond   era   maior   que   ambos   e   ,   de   qualquer   forma   ,   acabaria   deixando   os   dois   no   chão   —   e   com   algum   nariz   quebrado   .
desmond   ficou   apenas   dois   meses   no   orfanato   antes   de   ir   para   uma   familia   provisória   .   nessa   casa   ele   tinha   cerca   de   9   irmãos   ,   suas   camas   eram   todas   juntas   uma   na   outra   e   a   casa   possuía   algumas   pulgas   .   ele   ,   de   fato   ,   preferia   dormir   no   chão   do   campo   de   futebol   ao   quarto   .
tem   tdah   ,   como   o   esperado   ,   refletindo   em   ser   extremamente   hiperativo   .   desmond   não   é   o   tipo   de   pessoa   que   fala   demais   —   ao   invés   disso   ,   gasta   seu   tempo   praticando   esportes   e   treinamentos   .      o   filho   de   poseidon   é   membro   da   equipe   azul   de   canoagem   ,   membro   individual   de   corrida   de   pégasus   ,   lider   da   equipe   azul   de   parede   de   escalada   e   instrutor   de   simulação   de   resgate   .
sua   arma   é   um   tridente   ,   tal   como   o   pai   .   magicamente   encantado   ,   sua   arma   pode   ficar   do   tamanho   que   desejar   .   sua   ponta   é   repleta   de   eletricidade   ,   a   qual   se   torna   útil   em   lutas   onde   seus   ataques   carregam   um   pouco   mais   de   surpresa   do   que   o   esperado   . 
seu   poder   é   a   manipulação   de   tempestades   .   desmond   tem   a   habilidade   de   criar   ,   convocar   e   controlar   os   fenômenos   meteorológicos   .   inicialmente   ,   o   poder   se   demonstrava   de   forma   mais   leve   ,   com   chuvas   e   ventos   controlados   .   atualmente   ,   é   capaz   de   produzir   tempestades   com   ventos   fortes   ,   relâmpagos   ,   trovões   ,   chuvas   intensas   e   ,   em   alguns   casos   ,   granizos   —   podendo   até   mesmo   deixar   cidades   embaixo   da   água   ,   se   não   tomar   os   cuidados   específicos   . 
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cherrywritter · 3 months
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Isca
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de setembro
A Wayne Foundation organizou um buffet completo para uma das associações que fazíamos doação como uma forma de presenteá-los ainda mais, comentário dito por alguns membros da diretoria, e, obviamente, colocar o nome da empresa em destaque fazendo com que o mercado aquecesse, houvesse uma alta nas ações e várias notícias que provavelmente varreriam os noticiários e os sites de fofocas pelos próximos quinze dias.
Claro que tudo era jogada de marketing para deixar uma boa imagem para as empresas associadas à nossa, donos e sócios. Ainda assim, eu ficava feliz de ver que, mesmo por marketing, estávamos ajudando quem precisava, mas eu queria poder fazer muito mais do que apenas um buffet completo para órfãos que nossas doações sustentavam. Papai, quando tinha tempo, me ensinava sobre os negócios e como lidar com as negociações, setores e sócios da Wayne. Tudo questão de atenção e o uso correto das palavras. Basicamente passei quase todos os meus dias em Diamond District e, quando não estava com Bruce, era assistente do senhor Fox. Os dias eram feitos de negócios, estudos e reuniões. Chatices corporativa como as vezes meu pai reclamava. As noites eram feitas de adrenalina vagando pelas ruas de Gotham e trabalhando para a Corporação Batman. Meu pai tinha planos para mim.
Estava no meu laboratório, no primeiro subsolo na tentativa de, mais uma vez, encontrar respostas para a minha genética e minha condição, sempre atenta aos andares acima, vendo Alfred e papai passando horas no escritório. Era difícil aceitar o peso da imortalidade, a constante mudança de poderes e o surgimento de uma ou outra habilidade nova. Os dias passavam e cada vez mais eu começava a ter noção de que tinha uma responsabilidade enorme e uma promessa a cumprir, mas era doloroso demais permanecer ali e ver os outros partirem. Frustrada, segui para a sala de treinamento para gastar um pouco de energia.
A reunião entre os dois estava me deixando tensa e preocupada. Nunca havia os visto passarem tanto tempo trancados no mesmo cômodo a não ser que fosse na batcaverna. Tinha consciência de que estava passando mais tempo em Gotham do que com a Equipe de Operações Especiais e, talvez, esse fosse o assunto que estivessem discutindo. Ele podia estar insatisfeito com o meu gerenciamento de tempo, mas também poderia ser qualquer outro assunto.
Não poderia mentir, ia para a Caverna quando tinha missões com Cassie, Tim, Conner e Bart. Era renovador estar e trabalhar com eles. Às vezes me colocava ao lado de Dick e de Kaldur. Também tinha Gar, Rachel e Kory. Tudo, qualquer equipe, menos missões com M’gann. De qualquer forma, teria de me contentar em apenas olhar para cima e ver os dois gesticularem constantemente. Por mais que eu tentasse me concentrar, era angustiante a sensação de não estar correspondendo às expectativas.
- Você devia se preocupar menos, Victoria. – Digo a mim mesma durante o treino com o bastão. Os hologramas eram apenas um passatempo a essa altura.
- Precisa de ajuda? – Tim ainda estava trajado de Robin quando adentrou a sala. A roupa estava completamente suja de terra, sangue e uma gosma verde não identificada.
- Preciso que tome um banho, senhor Drake. Está fedendo. – O odor era horrível e fazia arder o nariz. – O que é isso? – O olhei de cima a baixo na tentativa de identificar o conteúdo. – Vomito do Crocodilo? – Digo rindo e ele começa a se aproximar com os braços abertos. – Timothy Drake... não...
- Não o quê? Só quero um abraço da princesa de Gotham! – Dizia enquanto acelerava os passos com um sorriso travesso no rosto. Ah não!
Mesmo dando passos para trás, Tim ficava cada vez mais próximo. Foi quando minhas costas encostaram nos espelhos que eu me vi sem saída e com o mais novo se preparando para correr atrás de mim. Meu coração começou a palpitar e o desespero bateu. Ele estava fedendo demais e estava doido para me lambuzar com o mesmo conteúdo nojento.
Eu e Tim tínhamos um ano de diferença, mas continuávamos agindo como crianças. Era bom ser criança mesmo um pouco longe dessa idade. Ter Tim ao meu lado era sinônimo de resgatar toda minha humanidade e as fases da vida. Eu estava torcendo para que ele se cansasse e parasse de correr atrás de mim para me sujar. Não queria usar os poderes, seria injusto também. Estávamos na décima quinta volta quando tropecei e o vi voar para cima de mim. Foi quando um limpar de garganta nos fez parar.
- Pensei que tinha jovens treinados em casa. – Era visível que meu pai segurava um sorriso que tampava com o punho fechado.
- Fugir um pouco da rotina faz bem, senhor Wayne. Faz com que sejamos jovens de espírito. – Retruquei em tom de provocação.
- Hmm. Bem. – Começou sério. – Já que tocou no assunto... eu e Alfred estávamos pensando sobre isso. Você tem pouco contato com a equipe e já está há um ano na Caverna. Eu sei que é repentino, mas achamos melhor que fosse passar o restante das férias por lá para que haja um melhor desempenho e harmonização com os membros.
- E Tim?
- Ele pode fazer o mesmo se desejar e se não houver problemas com o pai dele, mas você...
- É, eu sei. É uma ordem. Tudo bem. Se é pelo bem da equipe, eu faço.
- Faltam duas horas para a festa. Estejam prontos até as vinte e uma horas. Seu pai não vai estranhar estar comigo?
- Não, Bruce. Eu disse que faz parte do programa. Que você vê muito desempenho em mim e quis que eu também fizesse parte disso. Fazer o social. – Papai assentiu.
Ainda em tom de brincadeira, eu e Tim subimos correndo até nossos quartos. O hacker conseguiu me sujar, mas não me importava mais. Estava me divertindo, afinal. Já no quarto, separei um vestido com decote na parte da frente, nada muito profundo, com fenda na lateral e completamente vermelho melancia. Eu adorava quando o tom do tecido se destacava com a cor da minha pele. Ele era leve, delicado e deixava meu corpo desenhado, mas com pudor assim como papai e Alfred haviam me ensinado. Depois de um bom banho perfumado, fiquei de frente para o espelho, me maquiei, coloquei meus brincos, anéis e, por fim, o salto agulha. Já nas escadas, me surpreendi com o que vi.
Quando eu soube da festa, pensei e repensei diversas vezes sobre convidar Conner para o evento. Seria muita exposição, mas a recusa sempre seria uma resposta garantida. Conversamos sobre e nada de resposta. Podia ser uma tentativa falha de o fazer se enturmar no mundo, mas eu queria tentar mesmo assim. Quis, assim como Kaldur, Dick e Wally, mostrar o mundo a ele mesmo que ele ainda fosse o mesmo adolescente inconstante e instável com psicológico de dezesseis anos. Poderia ser minha chance de mostrar a todos que eu não tinha medo das consequências que poderiam vir e que eu sempre estaria ao lado dele.
Tinha sentimentos sinceros por Conner. Estávamos juntos a pouco tempo, esse movimento seria um grande passo para nós dois. Diferente do que mantínhamos entre nós dois e nossos amigos, divulgar publicamente essa união seria um passo não só para o nosso círculo, mas para toda uma sociedade. Claro que fomos flagrados em nossas folgas por paparazzis quando decidíamos ir a algum evento público, mas esse seria o momento de oficializar as fofocas.
Custei a acreditar que ele estava na entrada, trajado a rigor enquanto eu descia cada degrau. Era a melhor das visões. Ele, assim como eu, estava surpreso e eu não podia negar que o ver daquela maneira me deixava abalada. Ele estava incrível. Um jovem da alta nata de Gotham.
- Isso é desconfortável... – Dizia enquanto tentava arrumar os botões do punho.
- Ainda está em tempo de desistir. – Arrumo as abotoaduras, sua gravata e alinho a gola da camisa. – Está perfeito. – Digo sem jeito. Meus olhos dançavam entre os seus e minha mãos.
- Nunca estive em uma festa dessa categoria. Tudo tão elegante. – Ele pausou e encarou meus olhos. – Além disso, acredito que o senhor Wayne tem trabalho em afastar companhias indesejadas da mais bela moça de Gotham. Irei ajudá-lo a afastar aproveitadores de uma moça tão delicada como você. – Ironizou e beijou o topo da minha testa.
- A mais bela moça de Gotham ainda sabe se defender, senhor Kent. Não preciso de guarda-costas. Agora, você tem plena consciência de que Luthor e qualquer outra pessoa estará de olho em você naquele lugar e que amanhã estará nos jornais e revistas como o par da senhorita Wayne, não é?
- Estou pronto para correr esse risco. Vai ser divertido ver até onde nosso pai irá para recuperar suas armas. – Disse segurando minha mão.
Nosso pai. De fato, Luthor era nosso pai. Seu DNA corria por suas veias e, quanto a mim, ele era o criador. Ele era a parte humana da engenharia genética de Conner. A minha sorte, por sua vez, foi ter Bruce como DNA estabilizador, mesmo que eu tivesse parte do Flash ou do Aquaman, se é que ele pode ser considerado legalmente humano. Luthor é ganancioso e não iria abrir mão de duas das suas armas mais poderosas. Era um risco, mas até meu pai sabia que era melhor conhecer os passos do inimigo, pelo menos parte dos passos, para poder identificar os diferentes cenários a seguir. Ele não queria correr um novo risco e passar dias em desespero por aquele monstro ter nos alcançado e estar passos à frente dos nossos.
- Oh! Conner! Fico feliz que esteja aqui e que tenha aceito nosso plano. – Papai, elegante como sempre, esbanjava sensualidade e poder. Até que consigo entender o motivo de até vilãs caírem aos seus pés e em sua cama. Não é à toa. Meu pai era um pecado ambulante.
- Senhor Wayne, é uma honra.
- Tenho algo para lhe dar. – Disse mexendo no bolso do paletó. – São abotoadura. Pedi para que fizessem para você. – As abotoaduras tinham as iniciais CK, douradas como a do meu pai. Ele o ajudou a colocar e sorriu. – Cuide bem da minha filha durante a festa. Ela costuma atrair olhares. – Piscou para Conner, que entendeu o recado.
- Nem consigo imaginar o porquê. – Ele disse sorrindo e ambos trocaram olhares. Era óbvio que levantariam muralhas para que eu fosse intocável.
- Vocês poderiam se recordar de que eu sei me defender e que ainda estou aqui, cavalheiros? – Encarando ambos, apenas recebi um sorriso complacente.
- Podemos, senhor Wayne? – Alfred questionou com as chaves em mãos. Só vi Tim correndo pelas escadas e não consegui acreditar que ele as desceu tão rápido sem tropeçar ou rolar por ela.
Kane Hotel – Neville, Gotham
21 horas e 00 minutos
Alfred nos levou de limusine até o hotel dos nossos primos, a família Kane. Os paparazzis estavam à postos com as câmeras em mãos. Pareciam vampiros loucos por sangue ou zumbis por carne fresca. Quando a porta foi aberta, flashes e mais flashes eram jogados contra nós. Mulheres gritavam “Bruce, Bruce Wayne!” com uma intimidade ilusória. Existem coisas que não mudam, pensei. Sempre existirá aquelas tietes loucas para encherem a boca e dizer: eu dormi com Bruce Wayne, o último playboy de Gotham.
Meu pai e Tim saíram primeiro. Um costume criado pelos dois. Conner, como um cavalheiro, saiu na minha frente e me ofereceu a mão para que eu saísse. Um silêncio se colocou de prontidão por longos segundos para logo ser quebrado por mais sons de flashes e burburinhos desconexos. Fui a última a sair, mas não menos importante. De braços enlaçados, caminhamos até a entrada do belíssimo prédio. Era realmente luxuoso, não podia negar, os Kanes tinham bom gosto. Os cochichos sobre quem era meu acompanhante me faziam rir. Era engraçado como qualquer pequeno detalhe fazia a comunidade surtar.
A recepção foi como planejada. Estava cheia de luz, vida, música ambiente moderna e snacks para todos os gostos. Os jovens estavam felizes com a fartura de comida e bebida. Muitas delas eles nunca tinham experimentado e nem mesmo eu. Isso me deixava satisfeita e feliz. Demorei duas semanas para organizar todo buffet. Estava com medo de não agradar aos jovens e de não satisfazer os empresários, diretores e sócios, mas parecia que eu havia feito a escolha certa. O prazo era curto.
Meu pai me ofereceu um desafio de organizar toda a festa. Muitos dos diretores não ficaram felizes com essa informação e tentaram me barrar diversas vezes para me boicotar, mas eu sabia que eu podia confiar em uma pessoa ali dentro: Lucius Fox. Realizei todas as pesquisas de fornecedores possíveis e imagináveis, revisei a lista que a Wayne tinha, analisei os valores, custos, avaliações de satisfação. Criei uma nova lista, minha, para que pudesse ter controle de tudo o que eu precisava para que a festa fosse perfeita para ambos os lados.
Os doces foram os primeiros que encomendei. Eles precisavam de tempo para serem feitos em grande quantidade. Depois as flores e a decoração. Simples e elegante. O cardápio foi providenciado com a ajuda do senhor Fox, seguindo a ideia de agradar os paladares mais exigentes. O restante do cardápio foi escolhido por mim, já que era algo que eu tinha completo contato. A cartela de bebidas quentes foi a parte mais difícil, já que não bebia, mas os rostos sorridentes me deixavam mais uma vez satisfeita. Faltava apenas a música. Após cumprimentar a todos, eu, Tim e Conner pegamos nossas bebidas e nos encostamos em uma parede perto do DJ. Os meninos fizeram questão de me deixar entre eles.
- Você sabe quem escolheu as músicas? – Tim me questionou enquanto mexia no celular com certo tédio.
- O senhor Fox disse que já tinha uma lista preparada, então confiei. Não achei ruim a música ambiente que estava tocando. Era até bem moderna.
- Mas a lista inclui Beethoven? Tem mais música clássica do que música de verdade.
- Consegue mudar isso, senhor Drake? – Perguntei erguendo a sobrancelha em desafio.
- Pode ter certeza, senhorita Wayne.
Tim começou a digitar freneticamente no celular. A música começou a travar e o DJ, que eu pensei que serviria para alguma coisa, continuou parado. Só estava ali parado para receber o pagamento no final da noite. Eu o encarei furiosa e tive uma conversa direta com ele. Ou ele fazia o trabalho direito ou estaria na rua em menos de quinze minutos. Entreguei a ele um drive com as músicas que Tim separou e esperei que fizesse o que tinha vindo fazer.
Ao sair do pequeno palco, vi alguns dos diretores virem na minha direção após papai apontar para mim. Com meu melhor sorriso ensaiada que fazia meu maxilar doer, os cumprimentei, conversei sobre alguns pontos sobre a parte filantropa que fazíamos e sobre as novas organizações que podíamos nos conectar. Havia uma lista em que tínhamos em vista, alguns movimentos formidáveis e estratégias sociais para serem aplicadas. Interessados, eles continuaram a me questionar sobre os projetos e sobre os demais movimentos, além de chamarem colegas investidores para acompanhar meu seminário não programado.
Finalmente liberta dos empresários, conversei com os jovens para fazê-los se sentirem em casa ou ao menos próximo a esse sentimento. Eles estavam felizes por terem sido escolhidos para participarem deste momento, estavam adorando a comida, a música e estavam gratos pelos presentes e bolsas que a Wayne e outras empresas parceiras ofereceram.
- Costuma ser tão entediante assim? – Conner perguntou enquanto passava a mão pela minha cintura.
- Quase sempre, senhor Kent. – Sorrio. – Mas podemos melhorar isso se quiser. – Eu o puxo mais para perto dos outro para dançarmos.
Conner estava um pouco desajeitado com toda aquela situação e era visível seu esforço. Eu tento o distrair enquanto o abraço, direcionando suas mãos pelo meu corpo, e o deixo livre para se soltar em seu ritmo. A música foi acelerando e tomando conta dos nossos movimentos quase se tornando uma balada. Os mais velhos nos olhavam com um pouco de desgosto do mezanino, que era basicamente um camarote muito bem estruturado e com isolamento acústico. Estava tudo bem até que senti alguém tocar em mim, apertar meu ombro e me virar para o lado com certa rudez. O perfume masculino era caro e forte. Chegava a causar dor de cabeça e ardência nas narinas.
O rapaz devia ter vinte e um anos ou um pouco a mais. Loiro, olhos verdes, cabelo bem cortado e penteado. O terno era um dos mais caros que havia visto na festa. Talvez um Vanquish II. Era a grife mais cara que eu conhecia por usar um dos tecidos mais caros do mundo e nem mesmo meu pai chegava a fazer uma coleção deles. Tinha um ou dois. Nunca gostávamos de esbanjar tanto nas vestes apesar da sociedade nos cobrar isso. Costumávamos comprar ternos William Fioravanti para o dia a dia e William Westmancott para momentos mais especiais.
Conner, ao perceber o clima tenso, logo enrijeceu-se, mas eu não podia arrumar confusão. Não mais do que eu já tinha arrumado em situações anteriores para conseguir uma boa festa. Respirando fundo, me afastei sutilmente de Conner e encarei o tal rapaz de nariz em pé. Controle era tudo que eu precisava, mas não iria garantir mantê-lo por muito tempo. Minha bateria social estava se esgotando.
- Senhorita Wayne, gostaria de dançar comigo?
- Me desculpe, como? – Senti Tim se aproximando, ficando ao lado de Conner. Sorri e franzi a testa para o rapaz com sensação de que aquilo não iria prestar. Pelo menos era o que a energia me dizia.
- Oh! Perdão! Sou Gregory Hills, filho de John Hills. Então, senhorita Wayne, por que não dançar comigo?
- Com licença. – Conner se colocou à frente. Eu podia escutar o ranger de seus ossos enquanto ele se controlava para não socar a cara daquele rapaz. Sua energia era tão intensa que chegava a me arrepiar.  – Se não percebeu, ela está dançando comigo.
- E o que a Princesa de Gotham vai querer com um pé de chinelo como você? Parente de um jornalista de Metropolis que não tem dinheiro algum. – Disse desdenhando. – O que acha que pode oferecer a alguém do nosso patamar? – Mordi minha língua para não cometer uma atrocidade verbal. Escutei os punhos de Conner cerrarem. Me coloco a sua frente, o olho sorrindo e balançando a cabeça em negativo. Deixo minhas mãos para trás para segurar seu punho.
- Gregory, certo? Conheço seu pai. Ele é um senhor muito educado e é um dos únicos diretores que me respeita dentro da sala de reuniões e fora dela. Me explique como o filho dele pode ser tão mimado e soberbo quanto você é. Tenho certeza de que uma boa conversa resolva. Mas, antes disso, uma dica: mulheres que enxergam o homem pelo dinheiro que possui são tão fúteis quanto o homem que acredita que conquista uma mulher pelo mesmo motivo.
- Você não ousaria! – Gregory levantou a voz fazendo com que todos nos olhassem rapidamente com curiosidade e desejo de confusão. Dei o infeliz azar da música ter acabado no mesmo instante.
- Ei. Abaixe seu tom de voz, senhor Hills. – Digo com um sorriso e passo a mão pelos seus ombros, fingindo ser atenciosa. – Se seu pai algum dia comentou sobre mim, tenho certeza de que você sabe do que sou capaz. – Passo para a gravata e a ajeito. – Então não vamos estragar a imagem da sua família. Divirta-se. – Digo dando tapinhas em seu ombro. – Pode ser a sua última festa na minha empresa por um bom tempo.
Depois de toda uma noite de festa, junto ao meu pai, fiz os agradecimentos e pedi para conversar com John Hills sobre o comportamento de seu filho. O senhor estava completamente envergonhado com a situação. Não sabia onde colocar o rosto. Meu pai exigiu que o filho ficasse longe da empresa e, de antemão, anunciou que o treinamento dele estava cancelado. Tive pena do senhor John. Era seu filho mais velho, mas não era certo deixar o jovem impune. Eu sentia que seu chão tinha ido embora e queria acolhê-lo. O abracei com empatia e disse que aquilo não era o fim.
Era apenas uma atitude de momento e que seu filho poderia mostrar posteriormente um desempenho mais profissional. Ainda éramos jovens demais para desistirmos, mas para o senhor Hills aquilo já havia manchado a imagem de sua família e, o pobre senhor, continuou pedindo incansavelmente desculpas para o meu pai e para mim sobre a situação de mais cedo.
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, horas mais tarde
Fomos da festa direto para a Caverna. Estávamos exaustos e loucos por um banho e cama. Nem sabia como tínhamos conseguido não arrumar problemas na festa mesmo depois de toda a situação. O banho foi longo para poder relaxar os nervos e finalmente descansar um pouco os pés daquele salto agulha que eu insistia em calçar. Era desgastante manter a estabilidade dos poderes, mas era uma questão de segurança essencial para não causar adversidades em público e acabar com nossa vida dupla.
Jogada na cama vestindo um moletom de Tim, comecei a escutar murmúrios vindos da sala de reuniões. Devia ser sete ou oito horas da manhã. Eu sabia que minha chegada era repentina, mas os murmúrios delatavam que eu não era muito bem-vinda.
- Ela não pode ficar aqui! Ninguém a conhece de verdade. Ninguém sabe o que se passa na cabeça dela! É como o Tornado, só que em versão biológica.
- E já pensou que isso é da natureza dela ou que apenas ela queira privacidade? – Era Cassie me defendendo. Isso me fez sorrir. Sempre seria minha melhor amiga.
- Você diz isso porque é amiga dela.
- A Victoria foi sincera com todos. Um livro aberto. Ela cuidou de mim! Salvou a vida do Bart e vocês ainda não confiam nela?!
- Garfield está certo. Isso tem que parar... – Bart completou.
- E se ela for mais um espião? Ela é um projeto de Cadmus. Roy apareceu como se fosse o original, ganhou confiança. Ela pode muito bem ser mais uma arma pronta para nos aniquilar.
- Então quer dizer que qualquer um de Cadmus é um projeto da L.U.Z para acabar com a equipe? É isso que vocês veem quando olham para mim?
- Conner...
- Não, M’gann. Você disse o suficiente. Você implica com a Victoria desde que o Batman a trouxe para cá. Faz dez anos que aquilo aconteceu! Apenas aceite como todos! Se a vê como inimigo, eu também sou!
- Mas Conner...
- Não encoste em mim. Estou farto disso.
Estava cochilando quando escutei a porta bater seguido de passos pesados que faziam o chão vibrar.  Não sei como aqueles andares não caiam com tanta força de seus pisares. Cada vez mais próximo, me levantei e vi Conner adentrar meu quarto e socar a parede, deixando o local visivelmente afundado e rachado. Estava furioso e abalado. O rosto estava vermelho de raiva.
Chateada e frustrada por mais um dia conturbado na Caverna, me aproximei dele e o abracei por trás. As lágrimas pingavam nas minhas mãos e deixava meu coração cada vez mais apertado. Sua respiração estava pesada e dolorida me machucando por dentro. Ficando a sua frente, enlacei meus dedos nos seus e o puxei para a cama colocando sua cabeça no meu peito e acalmá-lo. Adormecemos logo depois. A festa tinha acabado conosco. O momento de enfrentar M’gann havia chego e eu teria de acabar com isso de uma vez por todas.
Acordei revigorada e vi Conner ainda dormindo ao meu lado. Meu corpo pulava de ansiedade e nervosismo por perceber o quanto M’gann mexia com ele, o quanto era difícil a aceitação de qualquer pessoa que viesse de Cadmus e pela negação por parte dela sobre a minha participação na equipe. Então, com todo cuidado do mundo e torcendo para que ele estivesse com um sono bem pesado, deixei a cama e segui pelo corredor da Caverna até encontrar a marciana na cozinha. Não sei dizer se minha cara estava péssima ou irada, mas sabia que havia a assustado. Sorrindo, apenas me sentei em um dos bancos da ilha e a encarei.
- Victoria! Espero não ter te acordado. Estava preparando o jantar.
- Qual é o seu problema comigo? O fato de realmente não poder ler minha mente ou o fato de que Conner está comigo?
- Eu...
- Eu ouvi tudo. Se o problema é não saber nada sobre mim, estou aqui para te dar a chave das minhas memórias. Agora, se o problema é por conta do meu relacionamento, cresça e assuma o que fez para si mesma. Você foi a primeira a desistir de tudo e sair aos beijos com o Lacustre, então nos deixe em paz. O deixe seguir em frente ou isso não vai acabar bem.
- Victoria...
- Não venha com Victoria com esse tom de inocência, de ingenuidade! Não caio nas suas hipocrisias e não tenho medo de você e muito menos de enfrentá-la! Cansei disso, M’gann! Cansei de ignorar seus comentários. Cansei de ter que fugir de missões ao seu lado e cansei de me fazer de abnegada para que você continue me tratando dessa forma. Se o problema está entre eu e Conner, pare de brincar com a cabeça dele antes que ele enlouqueça e acabe cometendo um erro. Ele é humano, tem medo, problemas! Respeite isso! Respeite os sentimentos dele assim como ele vem respeitando os seus. Faça jus a sua idade marciana ou eu terei de tomar as providências e da próxima vez que quiser falar mal de mim, não se esqueça que eu tenho audição do Superman. Fique longe do nosso namoro!
M’gann não conseguiu retrucar. Ficou parada. boquiaberta. Estava sem reação. Dando uma última olhada, sai da Caverna pelo cais e fiquei observando a lua e as estrelas. Estava quente, a água estava morna. Decidi mergulhar e ficar boiando no horizonte sem fim. Ainda tinha quase um mês para ficar ali. Só voltaria para Gotham para o meu aniversário ou quando desse a sorte de ser chamada pelo papai ou pelo Alfred. Pelo menos, depois de tanto tempo engolindo tudo que a marciana fazia, tomei coragem para colocar meus bofes para fora. Estava me sentindo leve apesar de tudo. É engraçado como os seres se apegam aos outros ou as coisas. Como cada um se acha no direito de julgar antes mesmo de conhecer ou se dar o prazer disso. Independente, sempre se acham no direito de ser dono de alguém. Ser um projeto de Cadmus não significa ser espião de Luthor. Não significa trabalhar para a L.U.Z. Já carregamos fardos suficientes, não precisamos ser postos a dúvida por um erro alheio.
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josivandro · 5 months
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oxmundodesophia · 5 months
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˙ ˖ nome: sophia olímpia damasceno
˙ ˖ idade: 26
˙ ˖ parentesco: atena
˙ ˖ local de nascimento: brasil
˙ ˖ data de nascimento: 20/12
˙ ˖ altura: 1.70
˙ ˖ sexualidade: bissexual
˙ ˖ ocupação: escritora
˙ ˖ personalidade: - sensível + criativa.
˙ ˖ poder: COMUNICAÇÃO COM CORUJAS. Pode se comunicar com Corujas, elas lhe guiam, compartilham informações e previsões, seguem suas ordens e sempre a protegem.
˙ ˖ arma: URATAU. Uma espada de bronze celestial que libera grande energia e força ao seu usuário. A espada inicialmente pertencia a um semideus filho de Ares, com quem Sophia namorou, que acabou falecendo em uma missão. A espada foi repassada para Sophia como se ela fosse uma viúva (eles só namoravam a cerca de três meses), mesmo assim ela aceitou a "herança" e a renomeou.
CONEXÕES
Atena e Renata Damasceno se conheceram em uma exposição greco-romana que acontecia no Museu Nacional Brasileiro, onde Renata trabalhava. Atena estava embebida em nostalgia quando Renata a abordou com todo seu conhecimento histórico apenas para ser surpreendida pela estranha mulher. No dia seguinte, Atena surgiu no museu alegando ser uma pesquisadora estrangeira apenas com intuito de se manter próxima a Renata. A conexão entre as duas era surreal, e Renata poderia até dizer que estava se apaixonando pela jovem grega. Mas tão rápido ela surgiu em sua vida ela se foi.
Era noite quente quando Sophia chegou na vida de Renata, a casa da historiadora foi infestada por corujas que pareciam se amontoar ao redor da residência como se quisessem presenciar algo. Sophia chegou em uma cesta com uma simples mensagem. Renata não acreditou de início e chegou até mesmo a fazer o exame de DNA apenas para comprovar que de fato Sophia era sua filha.
Sophia foi criada em Fortaleza, completamente alheia a sua real natureza. Vivia correndo pelos museus e sítios arqueológicos, e era destaque na sua escola devido sua inteligência.
Aos 12 anos foi atacada por Euríale em um sítio arqueológico que havia ido visitar com a escola. A gorgona a perseguiu pela caatinga, a perseguição fez com que a jovem semideusa se perdesse sendo guiada por um grupo de corujas até o seu professor (que se revelou um sátiro).
Aos 12 anos, Sophia começou a frequentar o acampamento e ela odiava. Uma nova língua e uma nova realidade cheia de expectativas. Sim, Sophia era uma nerd e ela amava ser espertona mas odiava lutar e se por em perigo. No fundo era bem medrosa, e morria de medo de ser escolhida para uma missão.
Algo positivo do acampamento, foi que Sophia pode exercitar seu real prazer: escrever fanfics. Tudo começou como um hobby, mas acabou se tornando uma profissão. Sophia saiu de fanfics para contos originais no AO3 e wattpad, seu primeiro grande sucesso foi uma releitura de Bela e a Fera onde ela explorou pela primeira vez a temática monsterfucking, e amou (assim como os leitores).
Aos 19 anos se tornou uma escritora publicada, era conhecida por explorar temáticas sexuais das mais variadas com altas doses de romance e ação (também era conhecida por seus sumiços quase que mensais). Sophia ganha dinheiro com isso atualmente, e se orgulha de seu trabalho. Dizem que Atena não tem muito apreço por Sophia (o que explicaria o vácuo de décadas que recebeu), principalmente após um boato que Sophia havia escrito uma história que muito se assemelhava a um dos casos extraconjugais de Zeus (Sorte a dela que Hera estava lutando para escapar da armadilha de Quione).
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ttdnoticias · 9 months
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Venha se juntar a nós em uma noite cheia de magia, diversão e surpresas incríveis. Seja você um cantor talentoso, um dançarino habilidoso, um comediante engraçado, um músico virtuoso, um ilusionista misterioso ou até mesmo alguém com um talento único e inexplorado, este é o momento de brilhar.
Prêmios Fabulosos:
1º Lugar: 100 moedas de ouro + destaque no Jornal de Tão Tão Distante 2º Lugar: 50 moedas de ouro + certificado de talento 3º Lugar: 25 moedas de ouro + reconhecimento especial
Como Participar:
Inscreva-se gratuitamente até 5 de outubro na prefeitura de Tão Tão Distante.
Prepare sua performance e traga todo o seu carisma para o palco.
Deixe o público encantado e os jurados impressionados!
Júri de Celebridades:
Nossos jurados são figuras conhecidas de Tão Tão Distante, incluindo a Outono, Gato de Botas e Victor Van Dort! Eles serão responsáveis por avaliar e pontuar todas as performances.
Público Animado:
Traga seus amigos e familiares para torcer por você. O apoio da plateia pode fazer toda a diferença!
Lembre-se:
Este é um evento para celebrar talentos de todas as idades e habilidades. Todos são bem-vindos a participar e compartilhar sua paixão e talento com o reino. Vamos fazer desta noite uma memória mágica que será lembrada por gerações! Não perca a chance de ser a próxima estrela de Tão Tão Distante. Inscreva-se agora e comece a ensaiar sua performance épica. Mal podemos esperar para ver o que você tem reservado para nós!
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ooc.
para se escrever é só comentar o nome do char + qual vai ser a apresentação.
não é obrigatório participar, é apenas 'pra incentivar a criatividade!
a data de encerramento da inscrição vai até dia 7/10.
como vai funcionar? eu vou criar um blog especifico para isso, e quem for participar, vai mandar por chat o pov de performece do seu char e postaremos lá.
qualquer dúvida, já sabem!
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tecontos · 9 months
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Fui bem comida.
by; Gabi
Oi, sou a Gabi, tenho 19 aninhos, e dona de uma bunda incomparável, já q todo mundo baba na minha raba, meus peitos em questão não são lá muito grandes, mas são o suficiente para apertar enquanto me fode por trás, meus cabelos atualmente estão loiros, e dizem que assim fiquei um rostinho de anjo mais evidente, bom… sempre fui muito putinha, embora sempre acabei sendo bem seletiva com quem iria transar também, acho que ser bonita lhe permite ter certos privilégios.
Mas existem desvantagens também, já que o assedio vira algo tão frequente que as vezes fica difícil. Por esse e outros motivos, meu tesão por homens educados, sempre foi muito grande, aquela pessoa que sabe ser safada sem ser nojenta, sabe? é maravilhoso demais, e por que eu estou falando isso? você já vai entender.
Embora qualidades físicas sejam sim muito importantes, para pessoas como eu, existem coisas que gritam mais alto do que um simples rostinho bonito ou um pau enorme, e o fato em questão que vim contar é justamente sobre isso, eu acabo sendo muito simpática com as pessoas, e a maioria não entende, que educação, é apenas educação.
E isso gerou um certo conflito interno em mim uns tempos atrás e acabei procurando ajuda de alguém para conversar, não um psicólogo ou algo do tipo que seria o que a maioria das pessoas faria, mas de um amigo, um cliente para ser mais exata, um homem que já havia comprado minhas fotos e videos e acabou ficando tão frequente na minha vida que acabamos virando amigos dentro e fora da internet, mesmo sendo muito reciosa com o pessoal daqui da contos (devido a uma tentativa de estupro e sequestro de alguém que me conheceu por aqui) acabei abrindo uma exceção para essa pessoa em especifica ao qual chamarei aqui de Ricardo, um homem maravilhoso, que inclusive mora na mesma cidade que eu, sempre educado e nunca sequer havia me convidado para sair ou qualquer coisa do tipo, todas as oportunidades haviam sido ofertadas por mim, ele com seus 32 anos, um porte físico digamos que normal, com um olhar simpático e dono de uma educação encantadora, me fazia querer conhecer mais desse homem, e assim eu fiz...
Saimos diversas vezes e nunca rolou nada pelo simples fato de eu não querer, mas quando decidi me abrir um pouco mais para ele, falamos muito mais sobre a vida e conheci um lado pessoal daquele homem ao qual eu ainda não havia conhecido, aquilo tudo despertou um certo tesão em mim, e tesão quando surge dessa forma é algo tão bom que chega parecer um romance, ele tem cabelos escuros, com uma barba feitinha, e é o tipico homem que costuma andar de roupa social por causa do trabalho, um par perfeito para qualquer mulher que gosta de homem elegante...
Enfim, saimos em um dia especifico para irmos em um bar aqui no centro da cidade, e decidimos pedir uma garrafa de vinho com algumas porções básicas para comer, ele por já morar ali no centro conhecia muito bem o lugar, e sabia exatamente o tipo de lugar que eu gostaria de ir por já ter uma certa familiaridade comigo, o papo estava bom, o silencio da noite e a pouca movimentação na rua por causa do horário tornava aquilo tudo muito romântico e esse romantismo todo deixava o meu corpo fervendo, enquanto babava por baixa, estava usando uma jeans preta, como de costume e uma camisa também social, vermelha, para dar um destaque a minha cintura, pois a camisa estava por dentro da calça.
O papo foi rolando, o tesão aumentando e com nós dois nos aproximando um do outro, ali nada rolou, mas aquela mão boba dele deslizava por minha coxa e comentava que dava pra sentir o fogo em que eu estava, eu apenas ria e voltava ao assunto em que estávamos.
Já era meia noite e decidimos dar uma volta pelo centro mesmo enquanto conversamos, e ali em uma curva mais escura demos o primeiro beijo, algo leve, típico de cinema, mas o meu lado putinha estava gritando para ser comida ali mesmo, bastou um olhar ao redor para perceber que naquela mesma rua existia um motel, algo que eu acredito ter sido tudo planejado por ele, tudo muito perto para ser normal, mas decidimos ir, pegando uma suite e subimos.
Logo de inicio nossos beijos foram leves, e as coisas se intensificavam conforme as mãos iam escorregando pelo corpo um do outro, meu escorria meu melzinho e sentia q minha calcinha já não ia mais dar conta, então decidi mostrar para ele o que eu realmente queria, me ajoelhei e tirei seu pau para fora, beijei e lambi cada centímetro daquela rola antes de finalmente abocanhar e babar no pau dele, babei como se estive lambendo a coisa mais gostosa do mundo, e suas mãos segurando meus cabelos apenas acompanhando cada movimento da minha boquinha, enrolou sua mão em meus cabelos e deu uma leve socadinha para entrar mais um pouco na minha boca, mas como minha boquinha é pequena, não cabia tudo, por mais que ele tentasse, mas fiquei ali, chupando igual uma cadelinha.
Decidi me levantar e segurando pelo pau dele fui em direção a cama, no caminho abri os botões e meus ziper, fiquei de quatro com roupa e tudo, e apenas dei uma olhadinha para trás para ver o que ele faria, de inicio ele parecia admirado com tudo aquilo, seus olhos espantados com minha bunda empinada para ele, parecia nem acreditar no que via, mas tomou coragem e finalmente puxou devagarzinho minha calça com calcinha e tudo, com o rosto colado em minha bunda abaixou até meus joelhos e caiu de boca na minha xotinha enquanto eu segurava sua cabeça na minha buceta.
Eu pingava, e ele lambia cada gotinha que escorria de mim, lambia como se estivesse a anos sem ver uma bucetinha, babava e deixava escorrer ao ponto de pingar sobre a cama, eu ali já entregue a aquele homem, apenas olhava para trás com um olhar de putinha querendo rola, cuspiu na minha xotinha, se levantou e encaixou, socou, e socou, até o talo, eu gemia igual uma puta, enquanto seu pau escorregava dentro de mim, meus olhos reviravam, era uma mistura de tanto sentimento que meu primeiro orgasmo chegou em minutos.
Ele segurava minha bunda, me forçando a ficar naquela mesma posição, sem escolha de fugir daquele pau enorme que entrava em mim, segurava seu braço estando meio curvada, e aquilo parecia deixar ele mais tarado ainda, me deitou na cama, e terminou de arrancar minhas roupas de baixo, se deitou em cima de mim e bombou como se o mundo fosse acabar enquanto entrelaçava seus dedos aos meus, minha bucetinha latejada e senti escorrer a porra dele pra fora de mim, aquilo havia sido maravilhoso, por mais rapido que tivesse sido.
E desde então eu e ele ainda marcamos sexos assim raramente, só para matar um pouquinho da saudades rsrs
Enviado ao Te Contos por Gabi
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maxusscorpio · 11 months
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uma carta aberta à todos os capistas (e aos que desejam começar a fazer capas).
comparação. 
quem nunca teve, né? eu ainda tenho e bastante. principalmente quando nós estamos iniciando e querendo ou não, continua para alguns durante esse processo. 
faz alguns meses, ou até 1 ano que não estou ativo no tumblr e só voltei recentemente para postar uma capa que me senti inspirado a fazer esses dias. sendo bem honesto aqui (e é o que mais irei ser nesse post), eu parei muito de fazer capas pela minha mente. o meu e muito provavelmente o seu maior mal. 
mas por que a mente? simples. não importava o quanto as pessoas as quais eu fazia, entregava e amava fazer as capas diziam: “nossa, que lindo”, “nossa, amei!!”, “maravilhoso”. a minha mente constantemente me auto-sabotava dizendo que eu precisava melhorar assim que eu observava uma capa que tinha elementos diferentes dos meus, tinha uma estética única, mais curtidas, comentários, repostagens maior. eu sentia a impotência e o fracasso. e é justamente isso que impede muita gente de melhorar, de avançar mais ainda no seu processo — não incluindo apenas as capas, mas em muitos lados da vida pessoal também. a gente as vezes se pega várias vezes se comparando com o outro que é melhor (mesmo que minimamente) que a gente.
essa comparação constante infecta nossa mente como uma parasita que não parece querer sair. foi o meu mal durante todos esses meses. toda vez que pensava em sequer voltar, vinha o pensamento: “mas você não se focou em melhorar a estética de suas capas. então por que sequer voltar?”, “vão ter outras capas ‘melhores’ que as suas! com mais destaque.”, “enquanto você estava parado, aquelas mesmas pessoas já avançaram ainda mais que você, então por que acha que agora você vai ser tão bom quanto elas?”e não! por favor, não ouça essa bendita voizinha na sua cabeça que dia e noite te impede de dar o primeiro passo e iniciar o seu processo. de explorar o seu potencial. e principalmente é a voz que te leva ao processo de comparação. por que ao invés de se comparar, você não pergunte a determinado(a) capista quais métodos que ele usa? qual tipo de aplicativo que ele usa? quando/se ele pretende fazer um tutorial de determinada coisa que ele usou em sua capa? 
a verdade é que a gente não tem que ser orgulhoso e não precisamos ter medo de pedir ajuda ou conselhos de pessoas que com certeza também já passaram pelo mesmo tipo de pensamento que o nosso. você não tem que fazer capas pelo número de curtidas, de repostagens, de alcance, de comentários. esqueça isso. faça pela simples sensação de fazer algo que você gosta. de ter um hobbie. de poder ajudar alguém que precisa de uma capa para fazer uma história que dedicou tanta paixão, ou o seu tempo fazendo. não tem melhor do que isso.
eu tenho 16 anos. essa é a minha idade. não tenho mais tanto tempo para ficar fazendo capas, e por isso estou dando alguns passos pequenos para voltar a realizar isso. para voltar a fazer o que eu tanto amo. eu faço capa desde os meus 10 anos de idade e eu já evolui tanto, e até mesmo guardo lembranças de todas as capas que fiz durante esses anos.
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gente, essa foi a primeira vez que eu peguei em um editor de fotos. e eu não tenho vergonha nenhuma de mostrar ou minimizar meu esforço por conta disso. muito pelo contrário! foi essa capa, mesmo que com um fundo todo pixelado do próprio aplicativo, uma mulher em preto e branco, a primeira foto que achei do jimi na época e um coração com “love” dentro. 
foi essa bendita capa que me fez iniciar em um processo tão bom e maravilhoso como capista. de poder ter feito tantas e tantas outras capas que mesmo não sendo PERFEITAS, mas que eu senti que ajudei as pessoas a ter sua história mesmo que minimamente ilustrada. não tenha vergonha de começar, de pedir conselhos, de pedir dicas, de chamar no privado de um capista para perguntar algo pessoal. até porque todos nós passamos pelo mesmo processo evolutivo. ninguém nasce igual a uma gguukmong ou busanpng (não vou marcar elas aqui por parecer estar sendo invasivo, mas sigam essas lindas pfv!) e muitos outros que até mesmo eles tiveram um começo. pode parecer um pouco clichê, mas é verdade: ninguém nasce sabendo. 
ao invés de comparar com as outras diversas capas que estão disponíveis não só aqui, se inspire. credite. faça com que essa admiração se torne uma inspiração que te leve ao mesmo caminho. não tenha vergonha de postar o seu processo evolutivo, ou se não for o caso, deixar guardado em sua galeria para poder ver depois, pois quando estiver lááá na frente você vai poder voltar e observar tudo que passou e como evoluiu durante esse tempo. 
eu me coloco como exemplo. mesmo hoje, agora falando aqui abertamente sobre isso, eu entro em desespero e ansiedade ao ver uma capa tão linda de manipulação (que é algo que quero aprender muito) e quero do dia pra noite reproduzir e ser o maior expert em capas de manipulações, e não é assim que funciona. leva tempo, esforço. e nessa fase atual da minha vida eu não estou tendo tanto assim, e não tem nada de errado nisso. vivemos a vida como se fôssemos morrer amanhã, (e tem até coachs sobre isso) mas as vezes precisamos parar para respirar e analisar: “pera, pra que tanto desespero? eu posso fazer um pouco disso a cada dia”. e nesse pensamento com certeza chegaremos ao topo. não vai ser fácil, não mesmo. mas é isso que torna tudo tão especial.
a ansiedade as vezes faz com que tudo pareça urgente. como se a gente precisasse descobrir a solução de todos os problemas amanhã, ou que até mesmo esses mínimos problemas parecem uma parede enorme quando na verdade é uma pedrinha no meio do caminho.
desculpa se enrolei nesse meio do processo, mas senti que precisava falar sobre isso. espero ter conseguido clarear sua mente e ter ajudado mesmo que pouco a todes que desejam ingressar nessa jornada como capista e aos que também já estão nela. <3
obs (pessoal): eu sempre amei ler, escrever. e estou apaixonado a esse hábito de novo. quero muito escrever fanfics de novo porque foi assim que comecei: escrevendo fanfic de pokémon. e quero colocar muito os meus projetos na escrita em prática novamente e que por isso não estou mais tão ligado nas capas assim, mas nunca irei abandonar. vou dar pequenos passinhos de agora em diante para conciliar essas duas coisas e minha vida pessoal com os estudos pro bendito ENEM. espero que me acompanhar nessa futura jornada como capista e escritor. :) um beijo.
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glmoregrl · 1 year
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per·fec·tion
the condition, state, or quality of being free or as free as possible from all flaws or defects.
🌸 ───’ ​ A noite de Angelic era planejado nos mínimos detalhes, todos os momentos tinham um propósito e ela seguia fielmente aquilo que fora organizado por si e para si. E lá estava ela terminando de subir as escadarias do Met, seu vestido tinha chamado muita atenção, exatamente como ela planejara, e o fato de um mundo fotografos e fãs estarem gritando seu nome durante todo caminho só a fazia ter certeza de que seria um dos destaques da noite. Parou na entrada do evento, estava admirando a decoração do local, perfeito, assim como tudo o que Dianna fazia, talvez por isso as duas mulheres se davam tão bem, ou quem sabe fosse o fato de Dianna a conhecer desde o nascimento. " impressionante, como sempre. " falou em voz alta, mas mais para si mesma do que para quem quer ouvisse. " apesar de que está mais do que claro que algumas pessoas resolveram fugir do tema, não conseguem fazer o básico. "
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contosobscenos · 6 months
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O Código Hefesto
A subida pelo elevador até o andar do seu setor era um alívio breve. Com o abrir das portas a tortura voltava. Uma das pernas não obedecia a suas vontades e um simples corredor se transformava em uma longa caminhada. Cada passo manco lhe exigia um esforço maior, muitas vezes inútil quando tenta caminhar tão rápido quanto seus colegas. Aliás, se esforçar mais, chama a atenção para si. Hefesto, como gostava de ser chamado, detestava ser o centro das atenções. Não apenas pelo andar manco, mas pela sua aparência. Era magro, seu nariz ganhava mais destaque em seu rosto do que gostaria, mais até do que os óculos. Se esforçava em melhorar sua aparência, usando roupas sociais com o caimento certo, mantendo o cabelo loiro sempre bem cortado e a barba feita. Mesmo assim, se incomodava com o fado de chegar ao trabalho todas as manhãs com todos olhando para ele.
Se os olhares dos colegas expressavam pena, em outros aspectos a relação era de admiração. Hefesto, seu nick em todos os lugares na internet, era o melhor programador daquela empresa. A Vulcano era uma empresa nova, com rápido crescimento devido a seus produtos inovadores. A companhia desenvolvia aplicativos e softwares para as mais diversas áreas e não havia um deles sem uma linha de código sua. Hefesto fazia aquela empresa funcionar a ser um sucesso e era muito respeitado por isso. Por todos, menos por Luiza.
Assim como seu colega, era sempre o centro das atenções por onde passava, mas pelo motivo oposto. Era uma negra de beleza impressionante. O cabelo rastafári longo se estendia até o final das costas. Os lábios grossos eram extremamente sedutores, assim como as curvas de seu corpo. Não se vestia elegante como Hefesto, sendo adepta de roupas mais simples. Usava a calça jeans sempre bem justa ao corpo, exaltando a formosura de seu quadril e gostava de blusas bem decotadas. Ao contrário do amigo, ela adorava ser o centro das atenções.
Não era apenas pela sensualidade que Luiza se destacava. Ela era uma prodígio na empresa. Recém-formada e com poucos meses se destacava entre os demais. Junto a Hefesto, era a principal programadora da empresa. Com dois gênios na empresa, foi normal a decisão de deixá-los trabalhando juntos, lado a lado. Parecia uma ótima ideia, se não fosse a competitividade dos dois.
Luiza é geniosa e tem em sua personalidade forte um dos responsáveis por sua rápida ascensão em meio a tantos preconceitos e via em Hefesto alguém arrogante. Arrogância escancarada toda a vez em que se intitula o próprio Hefesto. Ela precisava se provar todos os dias enquanto ele era venerado como “O deus do código”. Achava aquilo injusto, pois ela também resolvia problemas extremamente complexos, mas sempre colocada abaixo dele.
Hefesto via sua colega como uma aluna malcriada. Se negava a aceitar suas dicas, se dizendo boa o bastante para resolver todas as questões sozinhas. O tratava com certo desprezo, fazendo questão de constantemente lembrá-lo de sua perna manca. Parecia viver na defensiva, sendo cruel ao reagir a qualquer atitude dele.
Não demorou muito tempo, ficou claro ser difícil, para não dizer impossível o trabalho em equipe. Deixaram os dois na mesma sala, mas em projetos diferentes. O dia a dia se tornou uma guerra fria, com os dois calados, focados em seus trabalhos, evitando se falarem.
Em um dia qualquer, as horas se passaram e pouco a pouco todos foram saindo, com o final do expediente. A luz do sol cedia espaço para lua oferecer sua pálida luz para os dois, únicos naquele andar inteiro.
— Não está tarde demais para você ficar aqui?
— Gosto de trabalhar até mais tarde. Se também gostasse, saberia.
— Ao contrário de você, eu tenho vida social.
— Então é porque isso que está até tarde? Ninguém quis ficar com você hoje?
— Isso, assim como ninguém quer ficar com você noite nenhuma.
Hefesto se calou. Luiza se levantou indo em direção à copa.
— Está indo pegar um café? Pega um para mim?
— Vai andando.
Luiza foi até a copa. Preparou seu café enquanto refletia sobre sua agressividade com Hefesto. O tempo dividindo a sala os tornava cada vez mais agressivos um com o outro. Não foi a primeira vez onde ela se arrependeu de algo dito, mesmo sem demonstrar isso. Fez outro café.
Deixou a xícara na mesa do colega, ignorando o agradecimento enquanto caminhava até a fachada envidraçada. Tomou um gole olhando a cidade e suas múltiplas luzes. Voltando a olhar para a sala, percebeu Hefesto olhando-a na altura do quadril.
— O que foi? Estou bonita.
— Como é?
Luiza ignorou a pergunta, com um sorriso debochado.
— Me diz uma coisa, que papo de nerd é esse de Hefesto?
— Não conhece o deus grego Hefesto?
— Sim, o ferreiro.
— Ele era mais do que um mero ferreiro. Era o grande provedor de mecanismos do Olimpo. Me diga, quais são os grandes mecanismos do mundo moderno?
— Aplicativos. Então você se acha o maior de todos os programadores?
— Pelo menos o maior dos que conheço.
— Você se acha muito.
— Sou realista, apenas isso.
Luiza torceu os lábios balançando a cabeça negativamente. Não suportava ver um homem tão convencido, mas preferiu se calar e não arriscar falar algo mais grave de novo. Voltou sua atenção à cidade e tomou mais alguns goles de seu café até esvaziar sua caneca. Hefesto disfarçava seus olhares, sem sucesso.
O rapaz mantinha seus olhos perdidos, no quadril largo de Luiza. A calça jeans apertada abraçava as curvas do corpo dela, revelando sua silhueta inteiramente. Podia imaginá-la nua em sua frente.
— Minha bunda é boa, não é?
— Como?
— Vai fingir que não está me olhando? Sei que sou gostosa.
Hefesto fingiu um riso debochado.
— Depois, eu sou o convencido.
— Deve ser difícil trabalhar no meu lado e não conseguir se concentrar. É por isso que fica até mais tarde, não é? Rende melhor quando está sozinho.
— Se acha gostosa, mas está aqui, sozinha. 
— Meu amor, se você é Hefesto, eu sou Afrodite.
Luiza ria, debochada. Hefesto, sem resposta, voltava suas atenções ao seu monitor. Sua colega se levanta e fica fora por alguns minutos. Perfeito para Hefesto voltar a se concentrar no seu trabalho. Ficou sozinho por pouco tempo, mas o bastante para não se abalar pela volta da colega. A sala continuou em silêncio, rompido apenas pelos sons das teclas sendo batidas. Continuou assim por longos minutos até ele perceber algo estranho na cadeira ao seu lado.
Sua colega se contorcia discretamente, fazendo expressões estranhas onde ele não conseguia identificar se eram de dor ou apenas um riso esquisito. Decidiu ignorar e evitar ouvir outro deboche, mas o estranho comportamento persistia. As contorções às vezes se tornavam mais intensas e as expressões se torciam ainda mais, com direitos a mordidas nos lábios. Cada vez mais ele se distraía, olhando com o canto do olho. Sua imaginação disparava e seu pau ficava apertado na calça. De repente, ela parou. O som das teclas voltou a dominar o ambiente até Luiza voltar a se manifestar. Dessa vez, os socos na mesa e as expressões de raiva deixavam bem claro o sentimento de indignação. Todo esse comportamento, vindo de Luiza, era novo. Porém, a coisa mais estranha para ele, foi um pedido de ajuda dela.
— Me ajuda com esse código? Algo não está funcionando.
Hefesto abriu um sorriso. Sentia-se vitorioso ao ouvir sua colega finalmente pedindo sua ajuda. Fez questão de se levantar e caminhar aos tropeços até ela e se debruçar por trás dela. Olhou o código na tela do computador, linha por linha, trazendo o silêncio de volta à sala.
— Isso é um vibrador?
O sussurro involuntário de Hefesto provocou um arrepio em Luiza. A programadora se contorceu em um gemido manhoso, surpreendendo seu colega.
— Ai… não fala assim no meu ouvido!
Luiza ficou constrangida com aquele arrepio, pois havia mexido com ela.
— Desculpa.
Hefesto sorriu ao perceber o ponto fraco da colega, mas logo assumiu o teclado, editando vários trechos de código.
— Controle de vibração remota, muito interessante. Preciso olhar isso melhor, pode me mandar o código?
Luiza respirou fundo.
— Tudo bem.
Hefesto voltou à sua cadeira e deixou seu trabalho de lado. Pela primeira vez, Luiza prestou atenção no seu colega. A facilidade para identificar erros de código e a velocidade eram impressionantes. Podia ser o programador mais arrogante da empresa, mas ele realmente fazia jus ao reconhecimento dos colegas. Ela, com todo seu talento, não conseguiria trabalhar tão rápido. Tudo isso com uma disposição invejável de alguém já trabalhando por mais de doze horas e trocando seu trabalho pelo dela. Não importava o fato dos dois passarem o dia brigando ou qualquer coisa mais grosseira dita por ela, ele era apaixonado pelo que fazia e por isso era tão bom. Pela primeira vez, Luiza o admirava.
— Mandei o código corrigido para você.
— Obrigada, fico te devendo essa.
— Então me diz, que tipo de vibrador esse aplicativo controla?
— Isso é segredo. 
Luiza faz uma careta e Hefesto não insiste. Os dois voltam aos seus trabalhos embalados pelos sons repetitivos dos teclados, depois de algum tempo ele percebe Luiza voltar a ter aquelas contorções. Dessa vez, podia ter certeza de ver sua colega sorrindo, mesmo discretamente. Espiando com mais atenção, percebeu-a deslizando um dedo na tela do celular. Sorriu, malicioso. Digitou por mais alguns minutos, pegou seu telefone e se levantou, indo mais uma vez a Luiza.
— Então, funcionou? — sussurrou Hefesto, mais uma vez arrepiando sua colega.
— Já falei para não falar assim! Está funcionando, sim, obrigada Hefesto, deus dos códigos e das programações.
O deboche de Luiza não era mais uma ofensa. Sentia-se leve com o sucesso do seu código e seja lá o motivo daquelas contorções, aquilo a deixava excitada. Estava sorridente e mesmo os sussurros de Hefesto e os consequentes arrepios a constrangiam mais. Assim, Hefesto brincava de sussurrar mais em seu ouvido, provocando-lhe ainda mais. Em meio a brincadeira deliciosa dos dois, algo entre as pernas de Luiza começou a vibrar.
— Ui! — Gemeu Luiza. Seu corpo se curvou para frente, se encolhendo. De uma hora para outra a vibração parou permitindo Luiza voltar a posição normal
— Agora a vibração está mais forte, não é? — sussurrou Hefesto, arrepiando Luiza mais uma vez. Ela já não se indignava mais com os sussurros, sempre sorrindo. Os arrepios eram seguidos por uma vibração pontual.
— Você hackeou meu vibrador! — Disse Luiza, fingindo indignação.
Hefesto ria, malicioso. De pé, se encostou na parede, com os braços cruzados, segurando seu celular. O polegar deslizava sobre a tela e Luiza se contorcia ao tentar se levantar. — Safado! — disse ela. As vibrações deixavam seus passos mais lentos.
— Está indo aonde?
— No banheiro, tirar esse vibrador, seu safado!
Hefesto move o dedo na tela em um movimento maior. Luiza se contorce, gemendo ao se apoiar na parede.
��� Por que você não tira aqui? — Sussurra Hefesto, arrepiando Luiza mais uma vez.
— Quer me ver sem roupa, seu safado?
— Sim. Quero ver a minha Afrodite.
Luiza gemeu manhosa, sem mesmo um aumento das vibrações. Encostada na parede, seu quadril balança, como se precisasse rebolar para absorver tamanho estímulo.
— Tudo bem, safado! Tiro a roupara para você.
Com os botões desabotoados, ela desceu a calça jeans em um único movimento. Tirou as pernas, se mantendo com a blusa e a calcinha, com o vibrador dentro.
— Pode continuar vibrando — disse Luiza ao retomar os rebolando, olhando-o com um sorriso malicioso por cima do ombro. As vibrações aumentaram e quadril dela balançou com desenvoltura, em movimentos lentos e sensuais. A calcinha, preta, se escondia no bumbum, realçando a sua formosura. Hefesto se encostou atrás dela, sentindo aquele corpo macio se esfregar em sua ereção. Sua calça, cada vez mais apertada, se torna insuportável, sendo desesperadamente retirada, assim como a camisa. Abraçou o corpo delicioso de Luiza por trás, percorrendo as mãos sob a blusa até encontrar os seios macios. Apalpou aquelas formas macias, ajustadas perfeitamente em suas mãos e beliscou delicadamente os bicos. Os dois corpos balançavam em sintonia.
O vibrador incessante extraía de Luiza todos os desejos reprimidos. Seu clitóris, constantemente estimulado, tomava conta de suas ações, dominando todo o seu corpo. Rebolava, não apenas pela vibração, mas pelo deleite da ereção esfregada em seu corpo. Adorava ser olhada, desejada. Se excitava com isso, mas depois daqueles sussurros e vibrações, precisava de mais. Luiza queria ser comida, e sentir o contato de um pau duro roçando em seu corpo, terminava com qualquer razão em sua mente. Empinou ainda mais o quadril, se exibindo e se oferecendo para Hefesto.
A calcinha é puxada para o lado e Luiza se sente invadida. A preta geme manhosa sentindo a rola rígida deslizar em si enquanto o vibrador acoplado a calcinha insiste em estimulá-la. Os gemidos dela soam como uma música erótica, embalando o vai e vem dos quadris de Hefesto. Ele tirou proveito do longo rastafári e o envolveu em seu braço, puxando o cabelo de Luiza. Ela já havia perdido o controle de si mesma para o vibrador e os sussurros em seus ouvidos e, com cabelo preso, estava totalmente dominada. Restava-lhe apenas rebolar.  Os gemidos subindo de tom provocavam golpes ainda mais fortes entre os quadris e o dedo de Hefesto acelerava ainda mais a vibração. De repente, os dois gemiam desesperadamente ressonantes enquanto seus corpos vibravam, independente do vibrador de Luiza. 
Hefesto, com uma perna ruim e a outra bamba, desaba no chão. Luiza tira finalmente a calcinha, se ajoelha e engatinha até ele para beijá-lo. No fim das contas, os dois trabalhavam muito bem juntos.
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selektakoletiva · 11 months
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8 DISCOS DE MULHERES AFRO-LATINAS
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No pique desse 25 de Julho, Dia das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, lançamos aqui 8 discos de mulheres pretas que representam a latinidade no sumo e na alta, cada um a sua forma, textura e gênio. Algumas pioneiras, outras amargaram do ostracismos, mas todas geniais a sua forma e em seu respectivo tempo.
Poderíamos, claro, chegar com personalidades de cunho mais famoso como uma Elza, Clementina, Dona Ivone, Juçara Marçal, Slipmami ou Gaby Amarantos. Omara Portuondo, Celia Cruz, Princess Nokia, Nick Minaj, Cardi B, Rihanna entre muitas outras mulheres pretas da mais alta patente. Mas aqui também damo espaço as boas novas, e tamo sempre na atividade, tentando espalhar sons dispintados do grande público, seja ele antigas novidades perdidas, ou novos talentos e sonidos... dito isso bora dá-lhe!
SONIA SANTOS [1975]
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Começando com uma das figuras mais injustiçadas da nossa música brasileira.
Em 1975, o cenário musical do samba foi marcado por cantoras de talento notório. Clara Nunes estava na gravadora Odeon, alcançou um sucesso estrondoso com "Claridade", o que motivou a sua antagonista fonográfica Philips a buscar uma voz desconhecida para o samba, trazendo assim Alcione, na época conhecida como "uma cantora maranhense que já se apresentava nas noites cariocas."
Discos Continental com Sonia Lemos em "7 Domingos", e Tapecar disparando com Beth Carvalho em dois discos antagônicos; "Para Seu Governo" e "Pandeiro e Viola". A disputa entre gravadoras era acirradíssima. Paralelamente, a gravadora Som Livre apostou em Sonia Santos, uma cantora carioca que já tinha experiência desde o início da década de 1970 e havia gravado trilhas sonoras de novelas da TV Globo. Foi com a Som Livre que Sonia lançou seu primeiro álbum, "Sonia Santos", produzido por Guto Graça Mello.
No disco homônimo de estreia, Sonia Santos cantou um pouco do nosso Brasil, do choro ao partido alto. Da roda baiana ao samba-canção. Contendo 11 faixas de muito bom gosto, Sonia Santos abre com "Madeira de Lei", sambão de Wilson Medeiros e Lino Roberto, onde assinam mais 3 sambas no disco, que ainda tem composições de Waldir Azevedo, as canetadas em conjunto de Noca da Portela e Mauro Duarte, além de Assis Valente, o sambalanço de Jorge Ben e a parceria de Élton Medeiros e Cristóvão Bastos. Uma das regravações desse álbum inclusive, ganhou um significado premonitório na voz de Sonia. Em "Adeus América" (Geraldo Jacques e Ary Vidal, 1945), Sonia com seu tom elegante e irônico, canta sobre as belezas da nossa terra e a necessidade de voltar. Pois no final dos anos 80 ela acabou migrando para os Estados Unidos por falta de espaço na cena fonográfica brasileira.
Embora Sonia tenha lançado um segundo álbum pela Som Livre, intitulado "Crioula" (1977), com músicas autorais e tudo, ela não alcançou o mesmo destaque no meio do samba, que ainda encontrava uma identidade e passava por processos de descolonização do próprio gênero, trazendo apenas pessoas com a pele mais clara para uma carreira de longevidade maior na indústria fonográfica.
Fiquem com essa pérola, lançada há quase 50 anos e relançada em 2017 em versão remasterizada. A daqui é a do chiado mesmo.
ALIKA MEETS MAD PROFESSOR [2009]
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Isso aqui é aquele clássico instantâneo. Uma das artistas mais influentes do reggae latino, a uruguaia Alika deixa de segunda o habitual reggae roots em que é a base de suas apresentações com seu grupo Nueva Alianza - e se junta ao lendário produtor e engenheiro inglês Mad Professor, alquimista máximo da cultura do reggae music.
Em Alika Meets Mad Professor, lançado em 2009, a chapação fica por conta de batidas mais secas, com baixos graves e loops, delays, echos e reverbs tomando conta do ambiente. Batidas de Ragga, Dancehall e Dub, fazem a frente do disco, que mistura ainda elementos latinos e da cultura Hip-Hop.
O disco é um dos mais bem aclamados pela crítica e público, levando a artista nos tops da billboard de Uruguai e Argentina - país em que foi radicada desde o final de sua infância - além de uma série de shows em tour latina. As 14 músicas (na verdade sete, cada uma tem uma versão adubada) trazem clássicos como "No les des fuerza a Babilonia" - lançada originalmente em 2011 no disco "Razón, Meditación, Acción"- aparecem com nomes alternativos (esta por exemplo virou The Lion Of Judah), mais músicas inéditas em letras sobre resiliência, amor e com teor político como de praxe da rapper e cantora. E por essas e por outras que trazemos aqui para relembrarmos o auge desta guerreira regueira. Importante principalmente em tempos coléricos na nossa América Latina, trazer um pouco de mensagem de amor, consciência e revolução!
CUBAFONIA [2017]
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Herbie Hanncock Já disse, os países mais musicais do mundo são Brasil e Cuba. E aqui, agora, nesse instante só, trazemos uma das artistas mais celebradas dos últimos tempos. Daymé Arocena é uma daquelas artistas atemporais, que assim como muitas no nosso solo sagrado Brasilis, tem em sua voz a força e o poder da natureza. Cantora e compositora, nascida no município de Diez de Octubre, na província de La Habana, a cubana traz consigo um legado musical único. Inspirando-se nas clássicas raízes rítmicas de Cuba, Daymé expande sua música em "Cubafonía" - segundo álbum da cantora e terceiro registro em estúdio na época, antes de lançar Sonocardiogram (2019), que sucede o disco aqui em questão - com outros ritmos e continentes, no qual gastou dois anos viajando numa espécie de intercâmbio cultural.
Apesar de sua crescente carreira internacional, Daymé Arocena mantém firmemente sua dedicação à cultura musical cubana. Neste novo álbum, ela busca fundir diferentes dialetos do país, desde os ritmos enérgicos de Guantánamo até os ritmos cativantes do guaguancó e as baladas dos anos 70. Cantando principalmente em espanhol, Daymé também explora versões em inglês e francês, além de exaltar a cultura iorubana, demonstrando sua habilidade para se conectar com diversos públicos.
Ao longo dos últimos anos, Daymé foi guiada pelo mentor Gilles Peterson, um renomado DJ, locutor, pesquisador, produtor e promotor musical. O disco foi produzido ao lado do artista Dexter Story, com arranjos de cordas de Miguel Atwood-Ferguson, e lançado pela Brownswood Recordings, gravadora de Gilles. "Cubafonía" é uma jornada única pelas raízes e sonoridades contemporâneas de Cuba e a riqueza da música afro-latina e caribenha, com muito mambo, rumba, salsa e otrás cositas más.
CREATURE! [2017]
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Nitty Scott é uma rapper e ativista conhecida por explorar temas de espiritualidade e empoderamento. Afro-Boricua americana, sua música reflete sua identidade afro-diaspórica e suas raízes caribenhas. Seu estilo musical é uma fusão de subgêneros da cultura Hip-Hop com elementos afro-caribenhos, trazendo percussão, flauta e outros instrumentos de tradições latinas e africanas.
O álbum "Creature!" é uma narrativa mágica e de autodescoberta que abraça todas as complexidades da identidade diaspórica de Nitty. Com 13 faixas, o projeto combina sons afro-caribenhos e latinos (inclusive brasileiros) com densos 808s, resultando em uma sonoridade que é uma pisa à parte... Se em seu primeiro disco, The Art Of Chill, Nitty falara sobre sua sexualidade, abusos, depressão e problemas da vida cotidiana, em "Creature!" a porto-riquenha do Bronx celebra suas raízes afrodescendentes e explora a luta por uma identidade descolonizada, apresentando a personagem Negrita, que a leva a um mundo ficcional que representa seu ancestral em tempos pré-colonial. "Creature!" também aborda temas de feminilidade e lutas enfrentadas pelas mulheres pretas de todo o mundo, em específico as que tem um pé ou os dois na cultura latina e sua exotização mundão afora, assim como pretos de pele mais clara são indagados sobre sua 'negrititude'.
OYE MANITA [2018]
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Este disco é uma espécie de ode à arte duma das mulheres mais incríveis do nosso continente, e também as raízes afro-latinas que Totó la Momposina representa, dos fundões de Santa Marta e Bolívar, Colômbia, diretamente da América do Sul, do sol e do sal pro mundo. "Oye Manita" resgata tempos difíceis, mas de muito aprendizado e memórias douradas, onde a jovem colombiana chegara a Paris recém refugiada, em 1979. Sem falar francês, sem dinheiro e sem um lugar pra cair dura. Foi acolhida por uma companhia de teatro no mesmo ano e logo ela estava viajando por toda região da Provença com esse grupo de artistas de mímica, artistas de rua e músicos, juntamente com seus balão de ar quente, ônibus de dois andares, carrossel e cinema móvel. A voz formidável, o carisma e as músicas de Totó foram um sucesso imediato, e a França então se tornou um trampolim para sua carreira.
São 16 canções, trazendo melhor da cúmbia e da música do povo e do folclore colombiano, reunindo músicas de três discos lançados em mais de 40 anos de música e cultura. As faixas são primeiras gravações que Totó fez em Paris na década de 1980 e abrange sua carreira até os dias atuais, incluindo músicas inéditas. É um pacote de alta qualidade com o melhor da boa música.
GUAMAENSE [2019]
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Guamaense, primeiro álbum do duo paraense Guitarrada das Manas, traz uma sequência de músicas instrumentais e experimentais que caminham entre três vertentes: oitentista, música latina e guitarrada paraense. Beá e Renata Beckmann buscaram referências primeiramente nos sons das ruas da periferia de Belém como o brega, tecnomelody, a guitarrada com sonidos de calles amazônidas, como a cumbia, a lambada e o reggaeton. A base está aí na cidade de Belém e seus arredores, ilhas e igarapés. Trazem ainda a vinda dos sintetizadores da década de 80 e a world music, como Daft Punk e New Order dançando num terreirão de sonoridades da Amazônia afro-futurista e cyberpunk. Na visão de Renata, “o álbum é fruto de uma grande viagem que tivemos pensando nos variados tipos de sons que tocam na cidade. Belém é muito musical e os sons se misturam pelos bairros: a guitarrada, o brega marcante, o tecnobrega, tecnofunk se mesclam com pop mundial, entre samples, versões e o autoral”. Isso pode se confirmar passando pelas ruas do Guamá, bairro de onde vem o gentílico que dá nome ao disco, e também uma das maiores periferias do norte do país, e a mais populosa da cidade de Belém. Marcada pelo contraste da violência e ausência policial, com a também crescente efervescência cultural. O resultado é transcendental, dançante e celebra o encontro do ancestral, o periférico e da tecnologia, além de carregar o sotaque nortista e os valores de duas mulheres nortistas fazendo música, algo que sabemos que para além de gênero, raça, a geografia também é um problema eloquente no nosso país.
TROPICALISIMA [2020]
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Alejandra Robles é uma artista nascida e criada em Oaxaca, zona litorânea do México. Conhecida como La Morena, Alejandra é um dos ícones femininos da música e da dança mexicana, representando mulheres negras dentro e fora do contingente mexicano, o que inclui outros imigrantes latinos que tentam a vida em terras saxônicas como cubanos, colombianos e venezuelanos.
Nascida em 1978, Alejandra começou na arte tocando violão e cantando pelos vilarejos de sua cidade quando criança. Quando jovem, estudou canto lírico e atuava em óperas regionais. Hoje é uma cantora, musicista e compositora que se tornou uma voz essencial para a comunidade afrodescendente no México.
Por meio de sua música e ativismo, ela tem ajudado a preservar e promover as únicas tradições culturais da comunidade afro-mexicana, aumentando assim a visibilidade e disseminação da cultura de suas raízes.
Apesar da narrativa dominante, os pretos ainda tem uma presença muito forte e que cria uma identidade com teor cultural e afetiva para os mexicanos. O país também têm uma história e presença forte do extermínio do povo periférico, e por algum motivo que não por acaso coincide muito com os daqui; cor da pele. No México, ainda hoje, muitas pessoas desconhecem a existência dos afro-mexicanos, algo que vemos com afro-índigenas e outros povos originários que foram saqueados, colonizados e miscigenados com outras raças e culturas. Com mais de 20 anos dançando e cantando e 4 discos de estúdio, a afro-mexicana representa mulheres afro-latinas ao redor do globo com sua voz de rara beleza. Seu último lançamento é Tropicalisima, onde explora os ritmos afro-cubanos que eram trilhas dos chamados era de ouro do cinema Mexicano, entre 1936 e 1959. O mambo, a rumba, boleros e chachachás se juntam a gêneros mais contemporâneos como a cúmbia e a salsa, que formam este combo tropicalíssimo, pronto pra refrescar esses dias quentes de fim de semana.
BE SOMEBODY EP [2020]
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Nessa nova década, o reggae jamaicano floresceu com uma nova geração de talentosas mulheres, trazendo uma energia autêntica e rechaçando estereótipos de exotismo. Essa presença feminina no gênero era anteriormente reconhecida apenas nos coros de apoio, mas finalmente ganharam espaço e autonomia. Hempress Sativa, Jah9, Etana, Xana Romeo e outras têm sido expoentes dessa transformação, mantendo vivo o espírito do reggae roots para as novas gerações.
Dentre essas artistas, Sevana se destaca como uma força ascendente na cena musical. Nascida em Savanna-la-Mar, a jamaicana começou a decolar em 2008 quando fez parte do grupo feminino SLR e conquistou o terceiro lugar no reality show Digicel Rising Stars, algo como o American Idol jamaicano. Após o fim do grupo em 2009, Sevana entrou em um hiato artístico até 2016, quando decidiu mergulhar de cabeça na música e lançar seu primeiro EP solo, intitulado simplesmente "Sevana". O EP foi um sucesso e proporcionou à artista sua primeira turnê solo pela Europa.
Já em 2020, Sevana presenteou seus fãs com o lançamento de seu segundo EP, "Be Somebody". O trabalho é uma jornada íntima de autorreflexão, abordando temas como relacionamentos, amor e crescimento pessoal. Em uma entrevista, ela revelou que a última faixa do EP, "Set Me On Fire", foi escrita após o término de um relacionamento abusivo, tornando sua música e figura pública ainda mais importante e significativa.
"Be Somebody" conta com seis faixas, todas escritas pela própria Sevana. O registro conta com misturas autênticas de r&b, soul e pop com o reggae roots e seus seguimentos, de forma moderna e ensolarada. A autoestima das mulheres pretas também é refletida em suas letras e clipes, com cores e fotografias impecáveis, o que completam o conceito mor do EP.
Com sua autenticidade e talento inegáveis, Sevana é uma das muitas vozes femininas e representante caribenha da lista, que enriquecem o reggae jamaicano e a nossa. Sempre emanando boas vibrações e amansando os corações de pretinhas e pretinhos pelo mundo.
__ espero que curtam a lista, em breve upamos o link
kelafé!
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