Tumgik
#cabelos abaixo do ombro
cherryblogss · 2 months
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SHE LIVES IN DAYDREAMS WITH ME
+18 avisinhos: diferença de idade, caso extraconjugal, infidelidade, office sex, size kink, degradação, diferença de tamanho, penetração vaginal, sexo oral, daddy kink, sexo desprotegido (se fizer o tazmania vai pegar vcs🖕), sexo bruto, meus erros de digitação.
notinha: fernando brainrot tomou conta de mim🤯 eu quando faço o que quero muak e ignoro o resto💋 essa msc do harry me deixa mt bucetuda🫂 baseado nesse cenário.
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Fernando Contigiani x Leitora
Fernando observa você conversar com uma colega de trabalho atento a sua linguagem corporal, para outros poderia parece animada, mas ele sabia que você estava ansiosa para colocar o plano de vocês em ação. Você veio do jeito que ele pediu. O mais velho sempre mandava o que iria vestir todo dia de manhã em dias que vocês teriam que se reunir no escritório. Hoje, ele mandou que você deveria usar uma saia soltinha, com meias brancas que iam até um pouco abaixo do seu joelho, umas botas de saltinho que diminuiam a diferença de tamanho entre vocês e uma blusa branca social. Se parassem para pensar, ele estava combinando contigo, vestia uma camisa social branca, calças pretas da mesma cor da sua saia e também usava a correntinha de ouro que você tinha dado pra ele, tal joia que você tinha uma igual. Ele gostava da ideia de você o marcar de alguma forma, porque o jeito que ele te marcava não era tão inocente quanto o seu.
"Preciso dos relatórios que eu te falei" diz em um tom autoritário direcionado a você. Seus olhinhos atentos fazem o pau dele babar um pouco, doido para te ver com essa expressão nua em sua frente.
Quando você entra na sala dele, Fernando sente o cheiro doce do seu perfume inundar o ambiente. Para os outros, parecia que você tinha ido para o purgatório, porque todos temiam a hora de ter uma reunião com Fernando, sabiam que ele realmente avaliava tudo e cobrava perfeição.
Você se encaminha até estar perto das janelas que vão do chão até o teto, observando o horizonte e outros prédios ao redor. Sentia um frio na barriga por estar sozinha com o argentino. Mesmo que você não fosse mais estagiária, ainda era uma funcionária bem menos valiosa do que Fernando, que era um dos membros da equipe executiva.
Os dedos do moreno acariciam seus cabelos enquanto ele deixa um beijo no topo da sua cabeça. Apesar da vista estonteante do horizonte, ele só conseguia focar em você, tão linda e tão docinha, desde a primeira conversa contigo Fernando se sentia uma pessoa diferente, relaxava mais, sorria mais e a sensação dormente que tomava conta da vida dele sumia a cada dia com você. Quando estava muito emocionado te dizia que você era a estrela guia dele.
As mãos dele descansam na sua cintura, apertando de leve e passando a deixar beijos no seu pescoço sensível. Seus ombros se encolhiam por ter os lábios dele em uma área tão sensível. Impaciente, Fernando te vira para ele e aproxima o rosto do seu, te admirava de pertinho, pensando como era sortudo de ter te encontrado mesmo que vocês estivessem em momentos tão diferentes da vida: Ele no auge da carreira com um casamento fracassado e você recentemente deixou de ser estagiário e estava começando uma carreira.
"Na mesa, perrita." Diz ao dar um tapa forte na sua bunda, te fazendo dar um pulinho e levar a mão na área que ardia agora.
Fernando revira os olhos quando você demora um pouco para se encaminhar até a mesa, logo te puxa pelo braço e segura sua cintura te subindo na mesa grande de madeira.
"Tudo eu tenho que fazer por você." Diz agarrando suas bochechas te fazendo soltar um arfar e segurar o pulso dele. "Depois chora quando eu te bato por não fazer nada direito."
Com o aperto no seu rosto, te puxa para um beijo na sua boca entreaberta. Os lábios dele te atacam de uma forma que te deixa zonza, Fernando inclina o rosto para dominar cada parte da sua boca, passa a língua por toda a extensão e sorri perverso contra seus lábios após escutar um choramingo.
Ao mesmo tempo que acaricia a sua língua com a dele, desfaz os botões da sua blusa e massageia seus seios por cima do sutiã de renda. Ele nem se importa em retirar a peça, só abaixa as abas da lingerie e desce beijos pelo seu colo até chegar nos biquinhos empinados pelo frio do ambiente. Você se contorce excitada com a visão do moreno no seu busto, sabia que agora ele iria maltratar sua pele como sempre fazia.
Fernando une os seus peitos e começa a lamber seus mamilos até que estivessem completamente babados. Você joga a cabeça para trás e solta um suspiro quando ele suga um na boca, enquanto praticamente amassa o outro. Arrepios precorrem seu corpo ao sentir o gelado da aliança dele na sua pele, então agarra os cabelos longos para descontar a tensão que crescia no seu ventre.
Um gemido alto sai da sua garganta quando a outra mão do argentino toca sua intimidade nua - do jeito que ele te mandou vir - Fernando morde seu mamilo te punido por fazer barulho demais. Você solta um choramingo sofrido e, logo em seguida, o mais alto chupa a região sensível ao passo que espalha a sua lubrificação pelos seu clitóris. Você continuava fazendo sons altos, então Fernando se afasta e te dá um tapa estalado no seu pontinho inchado, te fazendo arfar alto.
"Fica chorando igual uma putinha desesperada por qualquer coisa." Fernando fala com uma expressão falsa de desapontamento. Essa era a parte favorita dele de toda a dinâmica, te dar prazer até você ficar burrinha.
"Por favor, papi, me faz gozar, eu juro que fico quietinha." Implora fazendo olhos tristes para ele, estufando seus peitos cheios de marcas e esfregando suas pernas para aliviar o pulsar irritante.
Fernando só te direciona um olhar aborrecido depois de revirar os olhos para o seu teatrinho. Era sempre assim, você atrapalhava o momento que deveriam fazer o mínimo de trabalho. No fundo ele adorava que você nunca conseguia se conter com o prazer mínimo que ele te dava.
"Abre as pernas e coloca os pés na mesa." Diz voltando a diminuir a distância entre vocês. Você obedece prontamente, se tremendo todinha de antecipação.
Ele senta na cadeira, mordendo os lábios ao observar sua entradinha melada piscando. Queria logo cair de boca, mas gostava de te torturar, de escutar a forma desesperada que implorava para ele te comer logo.
"O que você quer, gatinha?" Fala ao te olhar como se estivesse desinteressado, mas você enxergava no fundo dos olhos escuros o desejo tomando conta. Sente-se frustada por ele só não fazer o que ambos queriam e te torturar sendo que você nem conseguia formular uma frase.
"Quero que você me chupe e coloque seus dedos na minha bucetinha carente, papi." Pede manhosa enquanto morde os lábios e coloca um pé no ombro torneado.
Ele arqueia uma sobrancelha e sorri de lado com a sua súplica, ele achava adorável sempre que você fala essas coisas sujas, se sentia nas nuvens com o quanto que tinha te corrompido.
Arrasta a cadeira até estar com o rosto próximo a sua virilha, ele primeiro lambe toda a pele ao redor, evitando o interior da área sensível. Você segura os cabelos lisos enquanto a outra mão te apoia, estava desesperada por algo, mas sabia que pedir só faria ele te enrolar mais.
Satisfeito quando toda a região se encontrava cheia de saliva, Fernando chupa a sua os lábios molhinhos e passa a língua pelas dobrinhas fingindo que vai penetrar, repetindo isso até escutar um suspiro entrecortado seu. Depois, sobe a língua até achar seu clitóris e começa pressionar o músculo na medida que mexia a cabeça para te estimular mais ainda, você fecha os olhos e arqueia as costas se empurrando em direção a ele que leva dois dedos a sua boca. Você chupa os dígitos abafando os gemidos e quando ele retira-os, abre ainda mais as pernas já sabendo o que vem por aí.
Ele te penetra lentamente, apreciando o calor e aperto da sua buceta, você bagunçava os fios sedosos já sentindo um orgasmo se aproximando. Fernando curva os dedos no momento que suas paredes se fecham mais e mais, ele suga seu grelo inchado e pressiona os nervos dentro da sua buceta. Um grito silencioso sai da sua boca quando goza se contraindo nos dígitos e jorrando líquidos na mesa e mão do argentino.
Com o pau duro incomodando, Fernando limpa os dedos molhados bruscamente na sua roupa, depois puxa seus quadris até ficarem alinhandos com o dele.
Ele já não aguentava mais esperar, então desabotoa a camisa social e coloca própria gravata no seu pescoço, admira o seu estado caótico com os olhos brilhando, seu rosto vermelho, a gravata preta no meio dos seus seios com o sutiã claro embaixo e a sainha cobrindo parcialmente a sua intimidade molhada. Era a coisinha mais linda do mundo mesmo.
Ao ver ele retirar o pau grande da calça, seus olhos se arregalam, animada de novo para ter ele dentro de você. Não resiste e leva uma mão para tocar a cabecinha inchada.
"Só ver um pau que já fica louca, hum?" Diz colocando a mão por cima da sua e te ajudando a masturbar ele. "Você anda por aí se fazendo de inteligente, mas só pensa em pica, né"
Você assente nem escutando direito, concordaria com tudo, só queria ele te fodendo quanto antes.
"Fica com essa bucetinha molhada o dia inteiro sonhando comigo te fodendo até não andar direito." Fala tirando sua mão e descansando o pau contra a sua buceta, lambe os lábios observando a diferença de tamanho e como ele quase chegava no seu estômago.
Pega o membro dando batidinhas na sua entrada, você finca as unhas nos ombros dele e deita a cabeça no peitoral quando ele enfia tudo. No início arde um pouco, mas a sensação cheia que o moreno te preenchia fazia seus olhos revirarem. Ele mete freneticamente, soltando grunhidos e abraçando sua cintura ao escutar o som molhado do lugar que estavam unidos.
O argentino se abaixa para deixar chupões no seu pescoço, empurrando o pau inteiro e retirando até ficar só a pontinha, ele parecia esticar tudo para abrir espaço no seu canalzinho. Sua buceta espreme o membro quando ele leva um dedo para pressionar seu clitóris, Fernando já sentia as bolas apertando, desesperado para gozar em ti.
Você morde o peito dele quando o segundo orgasmo te atinge mais intenso que o primeiro, ele sacode a mesa inteira ao remexer os quadris contra os seus, enchendo de porra sua buceta pulsante e soltando um gemido mais alto no seu ouvido. A visão dele apaga por alguns minutos, te apertando mais nos braços musculosos, nunca querendo que vocês se separassem de novo.
Fernando desperta do transe com sons de aplausos. Sacudindo a cabeça e focando o olhar, mirando diretamente em você terminando sua apresentação com um sorriso enorme no rosto, exalando carisma. Desestabilizado com a fantasia selvagem que a mente dele fabricou, o moreno só conseguia te encarar e pensar como queria arrancar aquele sorriso da sua cara e te fazer chorar no pau dele. Ainda lembra o dia que vocês acabaram fodendo no banheiro de um bar e depois disso você nem olhava mais para ele. Conseguiu o que queria e o deixou perdidamente enamorado de você.
Por enquanto, você era dele somente em devaneios.
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A Rainha Dragão - Rhaenyra Targaryen x fem!reader
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Cansados são os ombros da cabeça na qual reside a coroa
Foram essas palavras que pintaram o quadro da posição onde a rainha negra e sua protetora de juramento se encontravam.
Ambas nuas sobre as sedas da cama dos aposentos reais, cercadas de bom vinho, frutas e pão. Banhadas pela luz da lua e do calor das velas que só tornava a noite fresca mais agradável. Rhaenyra também achava difícil se incomodar com o frio estando sentada entre as pernas de sua amante, com suas costas coladas aos seios dela enquanto suas mãos calejadas pela espada, porém delicadas, pressionavam tensão nos pontos certos de seus ombros e pescoço. Era bom se entorpecer mesmo que momentaneamente do toque de sua mulher, a fazia esquecer um pouco do caos que lhe pressionava a garganta.
A rainha soltava pequenos suspiros ao passo que ia se desfazendo ao toque quente, tinha um sorriso no rosto, como era raro.
“você me mima e me estraga, preciso recompensa-la, lhe mostrar o quanto a aprecio” o final da frase saiu em uma cadencia menor, pensativa
“não seja boba, os menores momentos com você já me são suficientes, seria quase egoísmo pedir mais” pontou a frase desfazendo um grande nó no ombro direito, nyra gemeu aliviada.
“sei disso, minha cara” agora trazia um sorriso travesso no rosto “mas já a conheço e estaria mentindo se dissesse que não gosta de ser mimada tanto quanto me mimar, querer algo não é pecado sabia?” interrompendo a massagem tomou em suas mãos as outras se inclinando mais para atras e inclinado a cabeça, vendo o rosto sonolento de sua amante “poderia lhe ensinar a montar, vejo como seus olhos brilham quando veem um dragão”
Divertida ela rebateu “achei que apenas Targaryen podem os domar”
“eu estarei ao seu lado, quero lhe mostrar o céu, o mais breve que a coroa me permitir” fez uma pausa “ou tem medo?”
Antes de responder ao desafio, a cavaleira enfiou o nariz no pescoço da rainha, lhe cheirando a pele e em seguida falando em seu ouvido “não temo dragão nenhum, até porque já monto e domino com maestria o meu” Nyra gargalhou alto se pressionando mais ainda contra ela “ah, sim...e qual seria?”
Deixando um beijo logo abaixo de sua orelha respondeu “a própria rainha dragão, minha mulher”
Ambas já não aguentavam mais se conter, abruptamente a antiga beleza loira de valiria se virou e se jogou sobre o corpo de sua companheira, não perdendo tempo em beijar e engolir seus lábios, tinha fome.
“achei que estivesse cansada”
“nunca de você”
Se tornaram uma grande bagunça de corpos, mãos inquietas por toda parte, a rainha era feroz, foi preciso empurra-la para trazer sua atenção de volta, resultando em uma adorável carranca em seu rosto “não seja má” ela pede “então me permita cuidar de você” a outra responde.
Suavemente inverteram as posições, Rhaenyra parecia uma divindade toda esparramada na cama, pernas abertas, braços aos lados, cabelos cobrindo os travesseiros e emoldurando seu rosto. Embora ambas quisessem colar os lábios novamente, havia mais o que fazer. Começou dando beijos molhados no pescoço de sua graça, descendo para a clavícula, se estendendo um pouco nos seios para chupar e morder, logo adorando seu ventre, o marcando com a boca e sem mais demora deu um casto beijo nos lábios de baixo antes de abri-los com os dedos e comer como se não se alimentasse a dias.
Cansados são os ombros da cabeça na qual reside a coroa, mas essa noite a rainha dormiria bem
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mahteeez · 2 months
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⎯⎯⎯⎯ 𝐓𝐑𝐈𝐀𝐃
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(Wonwoo & Mingyu x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, pwp.
⢷⠀Avisos: MDNI, threesome, sexo oral, sexo explícito, esguicho, palavras de baixo calão, pet names (leitora é chamada de "princesa" e "boa garota").
⢷⠀Notas: É a minha primeira vez compartilhando meu conteúdo aqui, tô um pouco nervosa (?) ksksk. Mas espero que quem ler goste <3
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A dor de uma traição é agoniante. Adicionalmente, em casos onde o aviso sobre o traidor é constante, o peso da culpa por ter ignorado tais alertas também acaba por se fazer presente.
Mas deixar essa mágoa de lado se torna mais leve quando se tem amigos para contar. Mesmo que a forma deles te ajudar seja um pouco... peculiar.
Você está de quatro sobre a cama, com Wonwoo fudendo sua buceta rudemente enquanto Mingyu fode sua boquinha. Seus gemidos e choros abafando enquanto você é balançada para frente e para trás.
— Porra... — Wonwoo grunhe, massageando a carne macia de sua bunda antes de desferir um tapa estalado. — Uma bucetinha tão apertada dessa sendo gulosa desse jeito.
Você choraminga ao redor do pau de Mingyu, engasgando e cuspindo levemente em seu comprimento enquanto ele bate impiedosamente em sua garganta. Bolas pesadas batendo em seu queixo a cada movimento.
Seus olhos ficam marejados, a sensação do pau de Wonwoo martelando os pontos certos em seu interior, fazendo sua mente ficar irracional. Suas costas arqueando-se com uma série de gemidos altos e sua respiração acelerando mais.
Os dois homens observam enquanto seu corpo treme, seus seios sacudindo obscenamente enquanto ruídos vulgares enchem o ar. Mingyu geme, a mão em sua cabeça forçando você a subir e descer em seu pau ainda mais rápido enquanto as lágrimas mancham suas bochechas.
Suas palavras saem incoerentes quando você anuncia, trêmula, que está perto do orgasmo. Sua mão percorre o caminho abaixo para esfregar seu clitóris, seu gemido carregado vibra ao redor do pau de Mingyu.
— Puta merda.. Assim mesmo, princesa. — Mingyu geme, a cabeça caindo para trás enquanto se aproxima ainda mais da própria liberação.
Seus olhos rolam para trás quando você goza desordenadamente, esguichando incontrolavelmente na cama e nas coxas de Wonwoo. O homem de cabelos negros apenas grunhindo profundamente com a sensação.
— Boa garota... fazendo bagunça como uma putinha. — Ele sela seu ombro com beijos suaves, ainda estocando sua buceta sensível.
Verdade seja dita, a última coisa que você lembrará depois desse tratamento Premium da dupla dinâmica, é que um dia foi traída.
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Se você leu até aqui, muito obrigada! Trouxe a mais curtinha primeiro só pra ver no que dá, mas logo logo trarei o restante.
E se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima! Bjos <3
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sunshyni · 6 months
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on and on | jaehyun
let's make the party go on all night long. we can go on, on and on
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jeong jaehyun × fem!reader
w.c: 1.3 k
avisos: tá um tanto quanto sugestivo KKKKKK O finalzinho só, acho que esse é o máximo de sugestivo que consigo formular sem sentir muita vergonha 🫣
n.a: passar uma semana no RN me deixou com pensamentos na cachola 🥴 Daí resolvi escrever isso aqui, então acredito que esteja um tanto quanto br!au vibes, e no mais é isso!!! Espero que vocês curtam!!!
Boa leitura, docinhos!!! 🌵
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Você avistou Jaehyun pela primeira vez na recepção do hotel resort em que estava hospedada, ele claramente não parecia dalí, vestindo uma calça jeans folgada e um corta vento, além de um boné e um óculos de sol, enquanto lá estava você tomando aos poucos um drink de frutas vermelhas em roupas de praia tradicionais, bastou ele proferir sua primeira palavra para você ganhar uma confirmação. O inglês fluente entoado num tom de voz calmo, preencheu o ambiente rapidamente, e você se agradeceu pelos anos de estudo da língua que te fizeram entender todas as palavras que saiam da boca dele. Quietinha de pernas cruzadas em um dos sofás do lounge, você escutou o andar em que Jaehyun ficaria que ficava dois andares abaixo do seu, o que te deixou um tanto entristecida com o fato de que não poderiam se esbarrar casualmente no corredor dos apartamentos daquele andar em específico.
Por pouco você não se levantou discretamente para entrar no elevador de propósito apenas para comprimentá-lo, no entanto você felizmente se conteve, sugando o líquido do seu copo com o auxílio de um canudinho.
Entretanto o universo estava de bem com você e resolveu colocá-lo no seu caminho no dia seguinte ao ocorrido, Jaehyun e você participaram de um passeio turístico em que o guia se virava nos trinta para traduzir o que o homem dizia, e você se voluntariou como tradutora somente para ter a chance de ficar pelo resto do passeio ao lado dele. E deu certo, você utilizou o ombro dele de travesseiro durante algumas horinhas na volta para o hotel, e Jaehyun te levou sã e salva até a porta do seu apartamento, você até aproveitou a deixa para ensiná-lo como brasileiros costumavam se despedir e deixou um beijo ligeiro na bochecha dele, fazendo-o abrir um sorriso com direito a covinha e se distanciar do seu quarto, um tanto quanto incerto da sua decisão.
Então, simples assim, vocês se tornaram amigos de viagem, tomavam café da manhã juntos, aproveitavam a piscina juntos e Jaehyun até investira em te ensinar a surfar, embora esse fosse apenas um pretexto para que ele pudesse te tocar, na cintura, no cabelo para afastá-lo do rosto, nas mãos e nas costas para corrigir sua postura acima da prancha. Você esbanjava um sorriso de orelha a orelha, fingindo inocência a respeito das intenções bastante óbvias de Jaehyun, sobrepondo a própria mão por cima da dele sempre que tinha a chance, fazendo-o sorrir com os olhos.
Agora tinham acabado de participar de uma atividade do hotel, um karaokê no qual você obrigou Jaehyun a ir porque queria muito cantar alguma música romântica olhando-o nos olhos mesmo consciente de que ele não entenderia palavra alguma da letra da canção. Vocês dois resolveram se deitar no gramado próximo da piscina, com a mínima vontade de encerrarem a noite então usaram a desculpa convincente de que as estrelas brilhando no céu deveriam ser contempladas.
— Aquela senhorazinha 'tava dando em cima de mim, não é? — Jaehyun questionou, se virando no chão para ficar de frente para você, você aproveitou para admirá-lo em silêncio, correndo os olhos pela bermuda clara, a camisa de linho, as bochechas rosadas pelos drinks que vocês beberam num intervalo de tempo muito pequeno e finalmente chegando aos olhos.
— É claro que sim. Do lado do marido dela vale ressaltar — Você tocou na correntinha no pescoço dele que podia ser vista graças aos botões iniciais de camisa fora de suas casas, mexeu no acessório até o pingente permanecer numa posição agradável aos seus olhos — Mas a culpa é sua. Quem mandou ser lindo de morrer?
— Acho que você deveria discutir com os meus pais sobre.
— Discutir? — Foi a sua vez de perguntar, Jaehyun esboçou um sorriso na sua direção achando graça da sua expressão surpresa — Eu quero mais é agradecê-los.
As ondas da praia quebravam de forma bastante audível quando Jaehyun arrumou os fios do seu cabelo ou apenas fingiu arrumá-los para poder te tocar, você retribuiu o toque, pressionando a bochecha dele no ponto específico da covinha característica logo que ele esbanjou aquele sorrisinho celestial mais uma vez.
— Você comentou que partiria daqui dois dias... — Jaehyun começou, achegando o corpo para mais perto de você sem nem se dar conta do movimento — Amanhã a gente pode só ficar curtindo a piscina. Nada de buggys, dunas ou surfe. Só relaxar.
Seria muito difícil se despedir dele, você pensou enquanto balançava a cabeça em afirmação à proposta de Jaehyun, mas no que você estava prestando atenção mesmo era no rostinho levemente vermelho dele, consequência do sol quente e também devido ao álcool de algum tempo atrás. As pupilas dilatadas em união aos lábios rosados, como o efeito de um lip tint qualquer tornavam aquele homem ainda mais irresistível e perdidamente gostoso.
— Quero passar o máximo de tempo possível com você — Foi sincera ao dizer, seu corpo se arrepiando por inteiro quando ele capturou suas mãos sem rodeios, pressionando os lábios suavemente sobre os nós dos dedos. Jaehyun realmente gostava da sua companhia, mais do que ele já gostou da companhia de qualquer outra pessoa mais íntima, aquela era a primeira vez que tanto ele quanto você se sentiam tão conectados com uma pessoa que conheciam tão pouco.
— Eu não quero terminar nossa noite aqui — Ele disse sob as luzes artificiais da área da piscina e sob o brilho natural da lua, as ondas do mar quebrando suavemente atrás de vocês serviam como a trilha sonora perfeita do momento — Me deixa ir com você... Eu prometo que vou ser um bom garoto.
Jaehyun proferiu essas últimas palavras baixinho, num sussurro galante que provocou inquietação na sua barriga e no baixo ventre, o que te fez enroscar uma das pernas na dele, tornando a distância de vocês mínima e engrandecendo um desejo que nenhum de vocês sabia pontuar muito bem quando havia surgido.
Os olhos do homem diante de você carregavam um brilho que era impossível passar despercebido, tinham um ar de súplica e se assemelhavam com o olhar de um cachorrinho pidão, insinuando um sorrisinho em você de puro deleite a situação.
Em silêncio, Jaehyun entrelaçou os dedos aos seus e te conduziu até o elevador, você escolheu o último andar do hotel que coincidentemente era o andar do apartamento que você estava hospedada e quando abriu a porta, ele não esperou as luzes serem ligadas, apenas fez suas costas se encontrarem com a parede mais próxima e abaixou a cabeça um bocado para ir de encontro a sua boca, afundando a mão no seu pescoço e guiando o beijo com propriedade, a língua morna e molhada te conhecendo melhor enquanto a mão livre te apalpava sem brusquidão.
Você sentia que podia se desmanchar alí mesmo, com apenas um beijo, no entanto percebeu que teria de resistir um tantinho quando Jaehyun tateou seu corpo, elevando sua coxa até a altura da sua cintura e fazendo você senti-lo de forma completa, o que te fez arfar com o fato dos seus corpos quase se encaixarem perfeitamente por cima das roupas leves de verão.
Ele pôs uma das mãos entre seus corpos, invadindo e subindo o vestidinho que você utilizava para te ter nos dedos, o que te fez contrair ante ao toque terno dele, entretanto Jaehyun beijou seu pescoço, sussurrando no seu ouvido como se quisesse compartilhar um segredo.
— Não faz assim — Ele sorriu, fazendo entrar em cena a covinha adorável que você conseguiu vislumbrar devido a luz da lua que adentrava no quarto devido as portas da varanda abertas. Você o agarrou pela correntinha que residia no pescoço dele, aproximando sua boca na de Jaehyun numa tentativa notória de espalhar o calor para todo corpo já que no momento ele se concentrava num lugar sensível seu na parte inferior que ganhava toda atenção com a mão macia do Jeong.
Ele deixou um beijinho carinhoso na pontinha do seu nariz antes de dizer, os olhos semicerrados e um sorriso insistente que não deixava seu rosto de maneira alguma.
— Eu quero fazer essa festa durar a noite toda.
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11queensupreme11 · 8 months
Note
The comments about Poseidon impregnating Percy with eggs kind of reminded me of the movie Ponyo
I'm imagining the following: Poseidon decides to impregnate Percy in mer form, she now has an adorable and swollen belly full of dozens of eggs (in the same way as a normal fish, let's imagine he impregnated her with just a few dozen already This is her first pregnancy and it doesn't help that she's SO small)
She looks so cute pregnant, with her swollen belly and swimming so slowly due to the weight she is carrying, she gets tired easily so when she is not lying in bed Poseidon is without fail next to her holding or carrying her so that she, it's so It's cute that he has to slow down to match Parcy's slow swim
Do you know how pregnant women walk much slower and with their legs generally spread like a penguin? Well that's our Percy on land and when she's in the water she swims as slow as a manatee
(I totally didn't think of this after seeing a video of a pregnant mom humorously complaining about how her husband and daughter walk too far ahead of her leaving her behind only for her daughter to turn around and say it's because mommy is walking like a obese penguin, children's honesty is hilarious and cruel)
Now comes the film Ponyo:
No filme, Ponyo tem várias irmãs que são um pouco parecidas com girinos e todas ficam em uma cúpula que parece um berçário.
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That's where I imagine Percy and Poseidon's children would stay, this man will definitely order a magical nursery to be built (it would be impossible to keep track of almost 100 puppies if they were all scattered around the corners of the castle, the best alternative is to keep them all together in the same place), I know it looks like a fish tank like I confess I found it quite ironic to keep "fish" babies in an aquarium the same way you keep a human baby in a crib
Since she gave birth to the eggs, Percy spends most of her time in the nursery (aquarium) interacting with her babies, feeding, singing and cuddling and when the children are not (stuck) in the nursery they are playing and swimming in the shoal style with Percy while Poseidon lovingly watches
Do you remember that scene from the carriage ride where some fish swim through Poseidon's hair? Well, that's exactly how I imagine the little tadpoles (Percy's affectionate nickname) interacting with their father
Imagine só o gigante Poseidon sentado em seu trono gigantesco enquanto seus beb��s correm pelos seus cabelos, brincam de deslizar em seu rabo, agarram-se em seus dedos enormes e brincam com as pontas dos tentáculos do monstro marinho abaixo do trono, talvez Percy esteja sentado em seu ombro vendo os babys brincarem ou talvez ela esteja deitada no seu colo enorme dormindo enquanto segura alguns babys sonolentos que já se cansaram de brincar
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Gosto de pensar que Percy (embora ela negue) tem um favoritismo em relação ao primeiro filhote que saiu do ovo, ela definitivamente a nomeou pessoalmente (ou talvez quem a nomeou tenha sido Poseidon, tenho certeza que no passado sendo nomeado por seu pai era uma honra e prova de reconhecimento paterno, especialmente se o bebê fosse "infelizmente" uma menina então ele ficaria ainda mais irritado ao saber que ela preferiu trocar o nome de uma divindade escolhido pessoalmente por um nome humano)
In this case I feel like the roles would be kind of reversed with Percy being in the role of Ponyo's father (a lovable tired loser who just wants to get his baby daughter back who ran away from home) and Poseidon being in the role of Ponyo's mother ( a beautiful and elegant deity, but our merciful and gentle Poseidon has nothing hahaha)
I can see Ponyo running away from home in search of adventure in the same way that in the film, Percy would secretly go in search of her (she doesn't want to warn Poseidon because she knows he won't show mercy to humans who are with her daughter, even that they are innocent and are helping her daughter), she managed to bring her daughter back home and tries to explain why they should stay at sea (because Poseidon is the most overprotective and possessive husband and father there is) but Just like in the film, Ponyo, with the help of her sisters, manages to escape and ends up spilling a potion that temporarily transforms her sisters into huge fish that cause a flood (so far the script remains reasonably the same)
It is at this moment that Poseidon is warned about the problems that his daughter is causing for his daughter-wife, first he has to fix things by turning the fish back into babies, then he has to organize the mess that the ponyo caused to the run away (maybe she accidentally released some sea monsters), his daughter-wife is desperate because all the babies have escaped from the nursery so he has to calm her down by promising to get all the babies back unharmed and finally he has to punish Ponyo ( and her sisters for helping her escape, we all know that the only daughter he accepts that causes trouble is Percy, rebellion in his other children is not tolerated, the only exception to his rule of total perfection is Percy therefore your other children must behave like proper gods)
Poseidon ficaria indignado ao saber todos os detalhes da fuga de Ponyo, saber que sua filha mais velha (depois de Percy) fugiu para viver no mundo humano é absolutamente nojento, quando ele chegar lá com certeza ficaria ofendido pela forma como Ponyo foi tratado inicialmente como um peixe comum e também a mera ideia de uma de suas filhas interagindo e aprendendo costumes bobos com um humano é nauseante
Ao contrário de sua contraparte no filme, ele não daria a Ponyo a oportunidade de se transformar em humano e muito menos estaria disposto a abrir mão de sua paternidade e entregar o título e os deveres de mãe de Ponyo a este humano (a simples ideia de remover o poder de Percy o título de mãe é mais do que ofensivo, quem esse humano pensa que ela é para agir de maneira tão maternal com sua filha!? Ela está tentando roubar o lugar de sua esposa como figura materna? Todos os envolvidos nessa bagunça deveriam ser punidos com a morte )
in fact I think he would even severely punish Ponyo for disobeying and causing her mother so much stress, he would also definitely force her to watch the humans she loves so much die by drowning (a punishment for her betrayal, how dare she run away from her home where she is pampered and protected!? Percy certainly spoiled this child too much to get to the point where she spits on all the love and dedication she received and goes after a human family, Percy will have to beg a lot for Poseidon not to crush the Ponyo between his fingers in his giant form, I feel like he would see the whole situation as a very serious insult and not as the result of a reckless child wanting to explore)
I feel like it would be a very sad ending for Ponyo since she would have to witness her father kills the boy she loves (Sosuke) his mother (Lisa) and the whole town all because of her, her mother is probably upset with her and will also be punished despite not being at fault, her father is seriously considering killing her (although I think Percy would beg for a punishment that doesn't result in death, she would offer anything to soften whatever punishment Poseidon chooses since Ponyo is still just a baby, she is just 5 years old), the her sisters were punished for helping her and any prospect of future freedom just disappeared as they are now permanently incarcerated in the castle (they will only come out when Poseidon decides that they should marry some nobleman of his choosing), she has just learned why the father is called the tyrant of the tides
And finally our Percy would also be punished for not being able to control the children as a proper mother should be able to do, she is sad that her daughter had such a traumatic experience
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I found this image while searching for images of Ponyo, I thought it was SO CUTE, I confess that I prefer to imagine that all the eggs are girls similar to Percy with hair that varies from light to dark brown but after seeing this image I'm not opposed to one small tadpole identical to Poseidon
THIS ASK MADE ME FLABBERGASTED
LIKE JAW DROPPED AND EVERYTHING
NO SERIOUSLY YOU GOT POSEIDON'S FATHERLY SKILLS DOWN TO A TEE 😭😭😭 this is exactly what he would be like with his kids (aside from his dearest daughter-wife of course!).
you even managed to accurately describe what he would be like with daughters 😭😭 like the part where you said "they will only come out when Poseidon decides that they should marry some nobleman of his choosing" IT IS 100000% WHAT POSEIDON WOULD DO 💀💀
and the fact that he was soooo offended for percy's sake when ponyo!daughter wanted to live as a human with a human family??? that's so him 💀💀
his inability to show mercy to even his own young children, the oldest being like five 💀💀💀 percy would be downright BEGGING him to spare their daughters she'd be like "please they're only children!!! they dont know any better, they're just kids!!!!" because its true! the sisters are just lil kids who wanna help their big sister out and ponyo!daughter is just a curious and naive child who thinks she's in love (when its mostly just a crush) but these poor girls learned the hard way how much their dad:
HATES disobedience
HATES humans
poor girls. daughter or son, none of poseidon's children are gonna have it easy. percy is quite literally the only exception 🥲
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thxverenlim · 5 months
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ⵌ ㅤ𝐕𝐄𝐑𝐄𝐍𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐋𝐄𝐒ㅤ/ ㅤ𝑟𝑒𝑒𝑣𝑒ㅤ.
mulher transgênero. vinte e cinco anos. filha de hefesto, residente do chale nove há três meses. está no nível i de suas habilidades gerais.
mapa do personagem:ㅤtasks .ㅤconexões .ㅤheadcannons .
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Signo: Leão Sexualidade: ( ? ) Relacionamento: Solteira Nascimento: 12 de Agosto de 1996
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐌𝐀𝐏
ⵌ   Filha de Mirian Diaz, grande atriz hispânica de fama internacional. É fato que, embora não pareçam desunidas aos olhos alheios, existe um grande limbo que as mantém distantes. ⵌ   Filha do deus Hefesto. Sobre homem que apareceu de repente feito brisa faceira, Verena não sabe o que pensar. Fica a se questionar como diabos isso aconteceu e gostaria de ter algumas conversas francas e longas com ele; espera que isso possa acontecer logo. ⵌ   Sobrinha de Hernesto Morales. É notável o quanto o adora, mas o contato sempre foi escasso por conta do desprezo de sua mãe pelas origens humildes que possui. Nos dias atuais, costumam conversar por vídeo e ela deseja muito visitar ele e sua calorosa família outra vez.
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐃𝐄𝐓𝐀𝐈𝐋𝐒
Altura: 1.77cm Tatuagens: Uma frase no meio das costas e uma data atrás da orelha. Vestimenta: Está sempre bem vestida. Gosta de cores, variedade e adora sapatos se salto alto. Passatempos: Costurar, desenhar, pintar com aquarela, confeccionar pinturas terapêuticas com diamantes colantes, caça palavras. Aparência: Possui cabelos castanhos, lisos, um tanto abaixo dos ombros. Seus olhos, de castanho a avermelhado, são expressivos e quase sempre denotam o que sente.
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐏𝐒𝐘𝐂𝐇
Tipo: Enfia Alinhamento moral: neutral good. Qualidades marcantes: genuína, criativa, carismática, carinhosa. Defeitos gritantes: auto crítica, cabeça dura, hiperativa, desastrada. Trejeitos: Costuma brincar com sua pulseira quando está distraída e é comum que estale os dedos quando tensa. Adora: chás, bolo, desenhar, flores, praia, costurar, dia de SPA, chuva, dançar, verão, torta de abóbora. Detesta: gritaria, ser ignorada intencionalmente, pessoas grosseiras, suflê de brócolis, refrigerante, comida amarga, paparazzis. Personalidade: De personalidade carismática e extrovertida, Revee se interessa pelo todo ao redor com facilidade. Gosta de liderar e trazer ânimo, e o seu lado dominante é repleto de altruísmo, empatia, bom humor e lealdade. Apesar disso, em suas sombras reside uma pessoa pessoa extremamente exigente, inquieta e cabeça dura. Curiosidades: ㅤㅤ𝒊. é ambidestra. ㅤㅤ𝒊𝒊. adora gelato de pistache. ㅤㅤ𝒊𝒊𝒊. O seu perfume é muito suave e discreto. ㅤㅤ𝒊𝒗. usa adjetivos carinhosos em espanhol para de referir as pessoas. ㅤㅤ 𝒗. sempre se comunicou com a mãe em espanhol, pois Mirian fazia questão que soubesse o idioma com perfeição. ㅤㅤ𝒗𝒊. não tem uma cor favorita, mas é encantada pela mescla de roxo, laranja e azul rosado do pôr do sol.
ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐂𝐀𝐌𝐏 𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃
Habilidades: vigor e agilidade sobre humanas.Maldição ou benção: nenhuma, até o momento.  Atividades no acampamento: Está na Equipe de Ferreiros, e participa do Clube de teatro e da Corrida de Pegasus. Poderes: Auriflama permite a Verena a capacidade de aquecer o próprio corpo a limites sobre humanos. Com isso, é possível que expanda a aura de calor e o maneje da forma que deseja (aquecendo ambientes, projetando em suas armas, ou mesmo acedendo fogueiras, entre outros). A aura também é capaz de causar em inimigos indisposição e fraqueza, enquanto que aos aliados proporciona vitalidade. Chegada: Hefesto a reclamou em presença no dia de seu desfile de estreia, e isso ocorreu logo após a discussão com sua mãe. No instante em que soube a verdade, seus poderes despertaram em descontrole e o deus se personificou e muito rapidamente alertou sobre os monstros que estavam a farejar e que rapidamente a localizariam. Acabaram chegando no acampamento ainda naquela madrugada. Arma: Se trata de um par de leques de guerra que ficam ocultos sob o disfarce de uma pulseira fina e prateada. Carinhosamente apelidada de Naserias, às armas gêmeas são feitas de bronze celestial e possuem cinco lâminas afiadas em sua estrutura. Nos ornamentos, desenhos delicados e tecido vermelho nobre se mesclam em misto de letalidade e elegância; no cabo do leque, recaem duas fitas de tecido que escondem pequenos dardos afiados. Ainda não os usa como deveria, mas as vezes consegue fazer bom uso.
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ㅤㅤㅤㅤ⟡﹕𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
!!ㅤO texto abaixo contêm gatilhos: tentativa de suicídio, menção a negligência e a problemas relacionados a figura materna. Prossiga com cuidado.
Desde o seu primeiro mês de vida, Verena foi criada por babás e, em meio a uma infância maquiada por presentes caros, cresceu em uma mansão cercada apenas pelos funcionários da família. Vivia bem, no mais alto conforto, todavia, era negligenciada pela mãe e só via uma vez a cada quinzena.
Dessa maneira, dias se tornaram anos. Logo entrou na pré-adolescência e assim a sua percepção a respeito do próprio gênero se tornou ainda mais clara.Sem ter onde se apoiar, tentou lidar consigo mesma em silêncio. Naquela época, não desejava expor-se para Mirian, pois creditava fielmente que se o fizesse levaria a fama que a mãe tanto prezava a ruína. Se anulou dia após dia, mas aos quinze sua tentativa de suicídio veio como uma explosão.
Quando acordou no hospital, Mirian não estava lá, mas enviou assistentes para cuidar de tudo. Nos dias em que ficou internada, conversaram brevemente através de chamadas de vídeo e Mirian, inesperadamente, a incentivou a começar seu processo de transição depois de se estabilizar na terapia. Verena tentou se apegar a tal fagulha na esperança de ter o olhar da mão sobre si pela primeira vez, todavia, aquela brasa logo se apagou quando as mudanças idealizadas não chegaram. Por isso, acabou viajando para passar algum tempo com o tio enquanto se recuperava.
As engrenagens do tempo continuaram a passar e aos poucos sua transição foi se concluindo. Estudava em um colégio interno e mal falava com a mãe, mas aprendeu a lidar com isso para sobreviver. Ela nunca esteve lá, afinal.
Por conta própria, criou sua marca de maquiagem e começou a crescer. Nas mídias sociais e até mesmo em revistas só se dizia o quanto filha até misteriosa de Mirian Diaz estava emergindo aos holofotes sem usufruir da fama mãe.Aos vinte e dois, tirou um ano longe da graduação em moda para realizar sua última intervenção cirúrgica. A redesignação ocorreu fora do país e Verena se recuperou sob os cuidados de pessoas pagas. Seis meses depois, voltou para França para terminar os estudos.
Quando estava prestes a se lançar oficialmente como estilista, no auge dos seus vinte e cinco anos, a sua mãe deu as caras no evento. Verena jurou que não seria afetada por ela outra vez, mas foi. A discussão das duas veio como um estrondo e verdades ocultas subiram à superfície pela primeira vez, e ali Verena enfim ouviu sobre a sua origem. No furor da briga, seus poderes adormecidos despertaram e ela só foi capaz de se acalmar por conta da presença de Hefesto. Ao acalmar da comoção, o deus que emergiu como o sol deu um alerta que deveria ser ouvido e com isso o curso de vida de Verena foi abruptamente alterado.
ATUALIDADE . . .ㅤㅤㅤVerena está tentando se adaptar a nova vida, mas ainda se sente como um peixe fora d'água. Anunciou uma pausa nas mídias e deixou a pequena empresa em crescimento nas mãos cuidadosas da gerência. Assim, passa parte do tempo tentando entender tudo e no restante sente falta da liberdade e do trabalho.
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girlneosworld · 1 year
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PAPAI.
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aqui eu coloco toda a minha vontade de ter o tae como maridinho e futuro pai de menina.
tw: altas doses de fofura e Lee Taeyong como um grande paizão.
No exato momento em que o sol deixava o céu e dava espaço para as nuvens alaranjadas e roxas darem a cor que refletia na janela do cômodo, foi o momento em que você tirava o excesso de tinta do pincel no pote d'água apoiado na mesa ao seu lado. Voltou sua atenção novamente para o quadro a sua frente, o lábio entre os dentes enquanto analisava seu mais recente poço de dedicação, uma vez que não saía mais trabalhar todos os dias.
Ouviu um pigarro e olhou na direção que o som vinha, dando um sorriso assim que viu Taeyong parado na batente da porta, um semblante cansado após um dia árduo de trabalho que logo foi substituído por uma expressão de carinho. Esperou que ele viesse até você e se inclinasse para deixar em selar singelo em sua testa. Ele tombou a cabeça para o lado.
— Está tendo sucesso no seu quadro? — O Lee perguntou observando sua pintura. Você deu de ombros, o mindinho afastando uma mecha de cabelo da frente do seu rosto.
— Hm, acho que sim. Mas ainda está pela metade. — Respondeu simplesmente enquanto tentava pegar outra aquarela, tendo um pouco de dificuldade pelo peso que vinha de seu abdômen. — Pretendo terminá-lo antes que sua filha nasça.
O homem riu e olhou diretamente para sua barriga enorme. Estava com 39 semanas exatas de gestação e mal podia aguentar o peso que carregava, mas o que te confortava era saber que a qualquer momento a neném de vocês viria ao mundo. Taeyong ficava completamente encantado, se já te achava linda antes, agora, grávida da filha dele, não conseguia simplesmente achar adjetivos que definissem como estava maravilhosa. E cenas como essa, você com um dos seus marcacões de moletom que começou a usar na gravidez, o rosto sujo de tinta e a luz da tarde ilumindo seu rosto, só contribuiam para que ele se apaixonasse por você outra vez, várias e várias vezes.
— E como está minha garotinha? — Se agachou a sua frente e deixou a mão descansar sobre sua barriga, um toque terno enquanto tentava sentir algum movimento vindo lá de dentro. O olhar do Lee era sempre tão carinhoso em sua direção que te deixava boba.
— Dando bastante trabalho. — Se apoiou no encosto da cadeira estofada, a voz com um pingo de cansaço — Está mais pesada do que nunca, não para de se mexer e está deixando minhas costas doloridas.
Ouviu o que pareceu ser uma risada soprada e arqueou uma das sobrancelhas.
— Você deveria ir descansar, seus pés estão parecendo pãezinhos de tão inchados. — Brincou lhe causando um riso nasal enquanto começava a organizar as coisas para fazer o que ele disse. — Deixe isso ai, eu arrumo. Vá tomar banho.
— Sempre tão prestativo, por isso engravidei de você. — Sorriu antes de deixar um beijinho nos lábios dele, se levantando com uma mão na base da coluna e a outra no topo da barriga. Taeyong logo te ajudou a ir até o corredor. — Sei andar sozinha, Tae. — Disse brincalhona.
— Claro que sabe, amor. Mas tenho medo que seus pés explodam se colocar muito peso neles. — Assim que chegaram na porta do banheiro de vocês, ele abriu a porta e sorriu — Não demore, eu já venho.
— Ok.
•••
Assistiu Taeyong abrir a porta do guarda-roupa e mexer em algumas coisas lá dentro. Estava deitada na grande cama de casal com dois travesseiros abaixo de sua cabeça. Sentiu vontade de rir quando percebeu que mesmo assim ainda não conseguia enxergar seus pés e nem nada que estivesse abaixo da sua virilha. Viu seu namorado voltar para perto de você com um vidro de creme em mãos e se sentar ao seu lado.
— Tenho que passar creme nessa barriguinha. — Ele disse enquanto abria seu roupão de banho. — Hoje é dia de conversar com essa pequenina aqui.
— Mas você fala com ela todos os dias. — Riu junto com ele, que deu de ombros concordando. Taeyong despejou um pouco do creme em suas mãos e começou a espalhar por toda circunferência de sua barriga. — Quem sabe ela fica quietinha se você conversar com ela.
— Ah, eu queria que ela mexesse. — Um bico se formou nos lábios do homem e você não pode evitar de achá-lo adorável. O Lee continuou passando as mãos pela pele dura e esticada quando aproximou o rosto e para sentir o perfume do creme.
— Porque não é em você que ela dança, 'né?!
— Minha linda, ela está apenas imitando o pai dela. Aposto que vai ser uma grande dançarina quando crescer. Não é, neném?
Você revirou os olhos.
— Filha, conta pro papai — Ele começou dizendo — Você vai parecer mais comigo ou com a mamãe quando estiver maior? Tomara que se pareça comigo.
— E por que ela não pode se parecer comigo? — Indagou rindo.
— Está doida? Imagina se ela fica bonita como você, com esse cabelo e esse rostinho? Vou passar por muita dor de cabeça. — Explicou gesticulando com as mãos antes de voltar a falar com sua barriga — Se bem que ela vai ser tão linda se vier igualzinha a você, vão ser as mulheres da minha vida.
— Eu queria que ela tivesse os seus olhos. — Você diz colocando uma das mãos ao lado da dele. — Filha, você vai vir igual ao papai, ou igual a mamãe?
Vocês dois ficaram uns segundos em silêncio, esperando alguma resposta da garotinha dentro de você. E então, como se ela realmente entendesse alguma coisa, ela chutou sua mão. Taeyong abriu um sorriso de orelha a orelha.
— Ah, eu vou sofrer pelo resto da minha vida — Choramingou fazendo drama — Em compensação, você vai ser a menina mais linda e perfeita desse mundo. — Ele deixou um beijinho sobre sua mão, já que era, aparentemente, onde a bebê estava.
Ele pegou mais um pouco de creme para espalhar em você antes de voltar a dizer:
— Mas sabe, filha, você já está ai a muito tempo, 'né? Acho que já está na hora de sair do forninho. — Voltou a passar as mãos na barriga — Sua mãe já está ficando cansada e com dor, acho que você já está grande demais para continuar na barriga da mamãe. E ficando sem espaço para dançar ai dentro. E o papai não vê a hora de ver o rostinho da minha princesinha, de pegar você no colo e sentir o seu cheirinho também. Você precisar sair daí logo para dançar com o papai aqui, e não dentro da sua mãe.
Enquanto ouvia tudo que ele dizia atentamente, você nem percebeu quando seus olhos ficaram aguados. Um sorriso espontâneo decorava o seu rosto com todo aquele amor que Taeyong transmitia e com o carinho que já tinha mesmo antes da bebê nascer. Quando descobriu sua gravidez, a nove meses atrás, não tinha dúvidas de que Lee Taeyong adoraria a notícia, e olhando para a cena que presenciava agora, não conseguia ter mais certeza disso.
— Meu amor, você está chorando? — Foi tirada de seus pensamentos com a voz macia de seu homem. Então notou que as lágrimas já estavam rolando pelas suas bochechas inchadas.
— Argh, são essas drogas desses hormônios. — Resmungou passando a mão pelo rosto. — Estou bem.
Taeyong fechou o vidro que estava sobre o cama e o deixou no móvel ao lado de vocês. O Lee se ajeitou deitando sobre seu busto, tomando cuidado para não deixar o peso em seus seios sensíveis e lotados de leite materno. Ele tornou a colocar as mãos em sua barriga enquanto falava com a voz mais baixa, você fazendo carinho nos cabelos rosa dele.
— Eu fico pensando, em qual o momento isso aconteceu. As vezes eu não sei como isso pode acontecer de uma para outra.
— Você quer mesmo que eu te diga como isso aconteceu? — Ele podia apostar que você estava com as sobrancelhas arqueadas agora e riu com esse pensamento.
— Claro que eu sei como você engravidou. Aliás, fui em quem colocou nossa neném em você. — Revirou os olhos quando ele riu outra vez. — Quero dizer que não sei como as coisas podem ser assim. A um ano atrás nós nem morávamos juntos ainda. As vezes, quando eu estou na sala de prática com o restante dos garotos, eu fico me perguntando: será que eu serei um bom pai?
— Tae, sinceramente, eu nem sei como você chega nesse questionamento. Você já tem um instinto de cuidar e zelar pelos outros, seja comigo, com os meninos do grupo ou com qualquer pessoa que você tenha o mínimo de carinho. Não consigo imaginar como seria diferente com nossa filha. Tenho certeza absoluta que você será o melhor pai do mundo para ela, vai amá-la incondicionalmente e fazer com que ela sinta orgulho de ser sua filha todos os dias.
— Eu te amo — ouviu ele dizer com a voz embargada enquanto se levantava para te beijar carinhosamente, as mãos agora em rosto. Assim que descolou os lábios do seus, ele ficou com o rosto ainda próximo, os narizes se tocando e olhos fechados. — Ah, e falando nos meninos, acabei de lembrar de uma coisa.
— O quê?
— Eles pediram para você ir até lá vê-los qualquer dia desses. Estão com saudades de você e querem te ver grávida antes que ela nasça. Palavras deles.
— Posso ir lá amanhã, se não tiver algum problema.
— Claro, problema nenhum. — Te beijou outra vez antes de você o empurrar repentinamente. — Yah, o que foi?
— Preciso fazer xixi. — Você foi até o banheiro o mais rápido que sua barriga permitia antes que fizesse tudo nas calças, deixando um Taeyong rindo na cama.
•••
Passaram pela porta da sala de prática da SMTOWN e logo uma explosão de comprimentos recebeu vocês. Taeyong estava segurando suas bolsas nas mãos, já que segundo ele, era melhor estar sempre prevenido e nunca se sabe quando você pode começar a entrar em trabalho de parto. Você estava vestindo um dos vestidos longos de alcinha e tecido leve que tinha ganhado ao longo da gravidez e estava com os cabelos soltos ao redor do rosto. Ouviu uma série de elogios do pai de sua filha antes de saírem de casa.
— Até que enfim você veio nos visitar. — Doyoung se aproximou de você e te deu um abraço. — A gente queria mesmo te ver antes da minha afilhada nascer.
— Yah, parece que você engoliu uma melancia — Ouviu Donghyuck dizer e semicerrou os olhos na direção dele enquanto abraçava o outro.
— Muito engraçado, Haechan. — Ironizou para ele.
Terminou de cumprimentar o restante dos meninos e agradeceu aos elogios de todos eles. Mesmo que tenha tido a oportunidade de conhecer os 23 garotos do grupo, com certeza tinha mais afinidade com os membros do Nct 127. Talvez por ser a unit que seu namorado fazia parte, não sabia ao certo, mas os considerava seus amigos também. Nunca se esquecia de como foi quando eles ficaram sabendo da gravidez, até hoje eles discutiam sobre quem seria o padrinho da bebê. Como estavam fazendo agora.
— Pare de chamá-la de afilhada, já sabemos que sou em quem vou ser o padrinho dela — Ouviu Taeil dizer em frente ao espelho da sala, o que causou um alvoroço com o restante dos membros — Sou o mais velho, tenho mais autonomia para cuidar de uma criança.
— Como assim? EU vou ser o padrinho dela, desencana disso ai — Foi a vez de Jaehyun dizer — Eu quem apresentou os dois, portanto, nada disso aconteceria se não fosse por mim.
— Mas eu sou o melhor amigo do pai. — Doyoung retrucou.
— E eu o melhor amigo da mãe. — Yuta cruzou os braços.
— Essa é claramente uma função para mim, quem vai conversar em inglês com essa criança? — Mark pergunta.
— Eu vou! — Johnny e Jaehyun dizem ao mesmo tempo.
— Mas eu fiquei sabendo da gravidez primeiro. — Jungwoo argumentou.
— Ah, parem com isso, ela nem saiu de dentro de mim ainda. — Você interrompeu a discussão, colocou a mão na coluna e fez uma careta. — Preciso sentar em algum lugar antes que a sobrinha de vocês me mate de escoliose.
— Vem cá, amor, senta aqui. — Taeyong te guiou até um dos sofás que havia ali, te colocando sentada confortável. Você soltou um suspiro de alívio quando encostou as costas no assento, mesmo que o desconforto não tenha passado.
— Você já sentou, como podemos notar — Haechan disse fazendo todos na sala rirem e você lhe lançar um gesto nada amigável com a mão. — Nossa, mas 'pra que isso.
O ignorando, você começou a acariciar sua barriga enquanto eles se distraiam com algum assunto que não prestou atenção em qual era, sentindo um incômodo no começo do abdômen. Antes que pudesse se questionar o que estava acontecendo, viu o Nakamoto se sentando ao seu lado.
— Como está? — Ele falou mais baixo, apoiando o rosto na mão. — Ansiosa com a chegada dela?
— Muito, na verdade. — Admitiu. Como ele mesmo já tinha dito anteriormente, Yuta realmente era seu melhor amigo entre todos. Mesmo que tivesse sido Jungwoo a ficar sabendo da gravidez antes de todos, foi o japonês quem te deu coragem a contar para o pai da criança. — Não vejo a hora dela sair daqui de dentro. Mesmo que eu ache que vou sentir falta da gravidez.
— Mas nada vai se comparar a conhecer finalmente a nova integrante da neo city. — Ele sorriu. — Estou muito feliz por você e pelo Taeyong. Certeza que vão ser pais incríveis para ela.
— Obrigada, Nayu. — Sorriu também, mas logo seu rosto foi tomado por uma expressão de dor. — Ah, merda.
— Hm? O que foi? — Yuta perguntou vendo você começar a ofegar.
Sentiu uma pontada de dor se alastrar desde seu ventre até suas costas, uma dor muito mais insuportável do que as que estava acostumada. Sentiu algumas cólicas durante a madrugada mas preferiu ignorar e não perturbar Taeyong com isso, mesmo que ele não se importasse nenhum pouco em te amparar durante a noite. Mas agora estava ficando impossível aguentar, ao ponto de você contorcer todos os músculos do seu corpo com a dor.
— Linda? O que foi? Está passando mal? — Taeyong correu até você quando ouviu seu gemido de dor, vendo que estava apertando os olhos e o estofado do sofá entre os dedos. Ele pegou sua mão a sentindo gelada, os meninos começando a olharem preocupados para você. — Amor, fala comigo.
— Lee Taeyong a sua filha está me dando muito trabalho. — Você gemeu outra vez, a dor ficando mais forte.
— Ok, fica calmo. — Ele sussurrou para si mesmo, um pouco perdido nos acontecimentos. O que ele tinha que fazer mesmo?
— Fica calmo o caralho. Eu te amo muito mas quero te esganar agora mesmo por ter me engravidado. — Colocou ambas as mãos na barriga enquanto os outros, menos Taeyong, riram pelo o que você tinha dito.
Até que, no meio de vários xingamentos e gemidos altos de dor, você sentiu algo escorrer entre suas pernas e molharem o sofá da sala de prática. No mesmo momento, direcionou seu olhar para Taeyong, que arregalou os olhos quando o líquido começou a pingar no chão.
— A bolsa estorou. — Você murmurou ainda estática.
— AH, MEU DEUS! A bolsa estorou! — Taeyong gritou exasperado e em pânico.
— Ah, meu Deus, o meu sofá!
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tecontos · 7 months
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Começo de um delicioso período letivo (2024)
By; Sonia
Sou morena, baixa de seios médios, bumbum pequeno e cabelo liso abaixo do ombro tenho 34 anos, me chamo Sonia, e ele Claudio.
Recentemente eu comecei a fazer a minha pós-graduação e conheci o professor que iria ministrar aulas no primeiro período do curso, logo ficamos encantados um pelo outro, mas não passou de uma relação de professor e aluna.
Vou fazer uma breve apresentação do professor, para que vocês possam visualizar como ele é fisicamente, ele é moreno, magro tem média de 1,75 de altura, ele tem 40 anos, cabelos lisos, pretos e curto, barba sempre aparadinha, ele é um gato e sempre gosta de contar piadas durante as aulas, e as alunas todas ficam muito animadinhas, e o que mais me chamou atenção nele foi o sorriso, ele tem boca carnuda, então já dar para imaginar ou ficar imaginando como seria o beijo dele, ou até mesmo como seria um oral desse professor.
Não demorou muito para começarmos a conversar e passou a ser um hábito os desejos de bom dia, todos os dias, mais teve um dia que a conversa avançou um pouco mais e então começamos a falar das nossas intimidades, quando ele me revelou que achava sexy, duas meninas ficando. Isso me deixou muito animada, pois eu já havia beijado umas meninas e para provocar, revolvi fazer essa revelação para ele.
Desse momento em diante faltou um passo, para começarmos a trocar nudes, eu nunca havia feito isso, mas ele me inspirou confiança e revolvi mandar um de forma tímida apenas para mostrar meus seios e parte muito discreta da minha bucetinha.
Nossas, conversas avançaram para outro nível, ao ponto de questionar se ele já havia se masturbado pensando em mim, mas para minhas surpresa ele não quis, fazer essa revelação, que me deixou muito frustrada.
Na semana seguinte, houve aula e por motivos arranjados propositalmente resolvi conversar com ele em sua sala, e para falar a verdade eu queria a resposta para a minha pergunta.
Quando cheguei lá, ele me convidou para sentar ao lado da mesa dele, conversamos o que tinha para conversar, mas a minha intenção era outra. Foi quando ele resolveu me revelar a resposta para minha pergunta, eu nem estava esperando, e de repente ele virou para mim e falou:
- “Sim eu já me masturbei pensando em vc”
Naquele momento eu senti um arrepio pelo corpo, e as coisas começaram a esquentar por baixo, comecei a ficar toda molhadinha, então eu olhei para o pau dele, e não me julguem, pois ele estava olhando para os meus seios, e então eu vi um pacote bem volumoso, fiquei muito excitada, e foi quando tive a ideia e fiz uma proposta para ele.
Ofereci mostrar meus peitinhos em troca de um beijo, não podia deixar passar essa oportunidade, ele aceitou na hora, ele trancou a porta da sala dele, caso alguém pudesse nos surpreender, fui tirando minha blusa e meu sutiã, ele olhou com tanta admiração, deixei ele bem animado, pois quando nos beijamos eu peguei no pau dele por cima da calça e estava duro como pedra, e o beijo dele superou minhas expectativas, aquelas boca carnuda beija muito bem e gostoso.
Havia uma cadeira, sentamos nela, e eu comecei a me esfregar no pau dele, estava tão louca de tesão, minha bucetinha estava muito molhadinha, e o sentia o pau dele duro, foi quando eu resolvi me levantar e abrir o zíper da calça dele, tirei o pau dele para fora, e perguntei a ele com cara de safada, “Posso chupar” ele só balançou a cabeça que sim, então eu comecei a chupar aquele pau gostoso dele, colocava todo na boca, me dava tanto tesão, o sabor do pau dele é uma delícia, eu sentia o pau dele pulsar na minha boca de tanto tesão que ele estava, eu chupava da cabeça até as bolas, deixei o pau dele todo ensopado com minha saliva.
Nesse momento ele me levantou e voltamos a nos beijar, ele então começou a me masturbar gostoso, com certeza ele percebeu o quanto minha bucetinha estava com tesão pois estava muito molhadinha, ele voltou a sentar na cadeira, e eu sentei logo em seguida em cima do pau dele, começamos a fazer sexo ali mesmo, ele chupava meus peitinhos enquanto eu me esfregava no pau dele, transamos tão gostoso, até ele gozar dentro de minha buceta.
Quando finalizamos, nos levantamos e fomos nos limpar, enquanto olhávamos um para o outro e sorríamos, era a química perfeita.
Depois desse dia estamos nos pegando todo dia agora.
Enviado ao Te Contos por Sonia
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little-big-fan · 10 months
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Um neném para o Idol. (Jungkook - BTS) Parte 2.
Parte 1.
n/a: Eu sei que o que ganhou na enquete foi a opção de ter um imagine diferente além das partes desse daqui, mas, como expliquei lá no outro tumblr, eu comecei um emprego novo essa semana e não consegui produzir nada, então, espero que gostem da continuação <3
Ajuda com os nomes:
Jungkook: Jeon, JK J-hope: Hobi, Hoseok Suga: Yoongi Taehyung: V Namjoon: RM (também chamei ele de "líder" em algumas partes) Jin: Seokjin Jimin: Chamei ele só de Jimin mesmo, mas fiquei com pena de deixar de fora da lista KKKKKKK
Jungkook's pov.
Ainda tentando não acreditar no óbvio, encarei a cena na minha frente. 
A garotinha que tinha feições iguais às minhas sorria no colo com homem loiro que a alimentava com naturalidade. 
Comendo no mesmo prato, usando o mesmo talher. 
Ele afastava os pimentões da comida antes de lhe oferecer. 
Assim como eu afastava da minha. 
— Papa, vai levar a Liz no parquinho amanhã? — Ela perguntou com a boca cheia. 
— É “vai me levar no parquinho”, querida. — Corrigiu com carinho, embrulhando o meu estômago. 
Papa.
Pela milésima vez fiz as contas na minha cabeça. Essa garotinha tem pelo menos três anos. Idade o suficiente para ser minha. 
Isso não pode ser uma coincidência.
O fato dela odiar pimentões, sua alergia a amendoim, as características físicas. 
Essa garota é uma miniatura minha, até mesmo alguém cego diria isso. 
O celular que estava em cima da mesa vibrou, e o loiro ergueu a tela, bufando em seguida.
— Preciso voltar para o hospital. — Encarou a garota que anos atrás quase foi minha. 
— Hospital? — Ouvi alguém perguntar. 
— Pac é cirurgião. — Hobi falou, enfiando uma batata frita na boca. 
Liguei os pontos mais uma vez. Hoseok sabia sobre Liz durante todos esses anos, e nunca disse sequer uma palavra. 
De todos nós, ele era o único que ela conhecia e tinha intimidade. 
Tomei um gole da minha cerveja, engolindo a insatisfação que se instalou com o meu amigo. 
— Não vai ler historinha? — Liz perguntou fazendo um beicinho.
— A mamãe pode ler. — S/N disse. 
— Os titios podem ler? — Perguntou dando um pulo no colo do cara, como se tivesse acabado de ter uma ideia brilhante. — A Liz tem um mooooonte de titios agora. 
Titio.
A palavra inocente me apunhalou com força. 
S/N encarou o namorado ou marido… e ele não parecia nada contente, mas apenas deu de ombros. 
— Se eles quiserem. — Disse por fim. 
Nos encarando com um par de olhinhos brilhantes, ela esperou uma resposta, e comemorou animada quando concordamos. 
Depois de terminarmos a refeição, e o cara que me encarava com ódio estampado sair, S/N levou Liz até seu quarto, vestido-a em um pijama cheio de bichinhos desenhados. 
Sentamos os sete ao redor da cama pequena e repleta de pelúcias, tomei lugar ao lado da cabeceira. 
— Que história você quer? — Hobi perguntou encarando a estante cheia de livrinhos infantis. 
— Da bela, titio. — Ela deu um tapinha na testa, fazendo com que todos nós sorrissemos. 
Cada um leu um parágrafo, passando o livro para o próximo. Liz estendeu uma das mãozinhas para mim, espalhando um calor que nunca havia sentido antes quando fechou os dedos envolta dos meus. 
Já em um sono profundo e tranquilo, ela ressoa baixinho, roncando de vez em quando. Observei em silêncio suas feições delicadas. 
Os cabelos escuros espalhados pelo travesseiro cor de rosa, os cílios cheios envolvendo os olhos redondinhos, as bochechas gordinhas e levemente coradas, a boca entreaberta sugando o ar com tranquilidade. Até mesmo a pintinha abaixo do lábio inferior era igual a minha.
Uma vontade estranha de chorar me atingiu.
— JK. — Jimin chamou baixinho. Virei o rosto, vendo a compressão nos olhos cobertos por lentes azuis. — Vamos deixar ela dormir. — Sussurrou, me fazendo notar que os outros já haviam deixado o quarto. 
— Quero ficar mais um pouco. — Falei com a voz engasgada. 
— Acha que ela pode ser sua? 
— Tem como não ser? — Voltei a olhar a obra perfeita. Me enchendo de sentimentos confusos. 
— Acho que você e a S/N precisam conversar. 
— Conversar? Ela escondeu a minha filha de mim, Hyung. — Respirei fundo, tentando me acalmar. 
— Ela deve ter tido os motivos dela. — Tentou ajudar.
— Que motivos? — Perguntei com desespero. — Hyung, a minha filha chama outro homem de pai. — Lamentei, deixando as primeiras lágrimas escorrerem.
Meu amigo colocou as mãos sobre os meus ombros, pressionando os músculos tensos. Chorei em silêncio, olhando para a garotinha adormecida. 
Depois de algum tempo, deixei que ele me convencesse a sair do quarto. 
Voltamos para a sala, encontrando apenas a mulher quieta sentada no sofá. 
— Eles foram na frente. — Disse baixo. 
— Acho melhor vocês dois conversarem. — Jimin falou me encarando antes de seguir caminho até a porta. 
Respirei fundo algumas vezes, controlando a raiva e a vontade de gritar. S\N encarava as mãos cruzadas sobre o próprio colo, seus ombros subiam e desciam em uma respiração desregulada. 
— Você pretendia me contar? — Perguntei baixo, fazendo com que ela finalmente me encarasse. — Não achou importante… sei lá, me dizer que eu tenho uma filha? — Destilei toda minha ironia. 
— Como é? — Se levantou, incrédula. — Você é algum tipo de psicopata? 
— Eu?! — Praticamente gritei. 
— Você vai acordar ela. — Avisou, apontando o indicador para o meu rosto. Encarei a porta entreaberta do quarto, Liz ainda dormia tranquila. — Não venha se fazer de vítima.
— Eu sou a porra da vítima. — Cuspi as palavras. — Você escondeu a minha filha de mim! 
— Ah, por favor, Jeon. — Pronunciou meu nome com nojo. — Você me ameaçou quando contei sobre a gravidez, achou mesmo que eu iria aparecer com a menina na sua frente?
— Você não me contou de gravidez nenhuma. — Enfiei os dedos entre meu cabelo, tentando diminuir a pressão que se formava na minha cabeça.
— Ah sim, as merdas que você me disse foram fruto da minha mente. — Mais uma vez usou a ironia como arma. 
— Eu acho que foram mesmo. — Empurrei a língua contra a bochecha, em mais uma tentativa de me acalmar. — Se você acha que não vou atrás dos meus direitos, está muito enganada. — Avisei.
— Direitos? — Falou incrédula. — Você perdeu qualquer direito quando me mandou sumir grávida! 
— Você é louca, garota? — S/N enfiou a mão no bolso de trás, sacando o telefone e passando os dedos com rapidez pela tela. — Vai chamar seu namoradinho? — Perguntei com ironia. 
— Aqui. — Me estendeu o aparelho. — Parece coisa da minha cabeça pra você? 
Com as mãos frias, peguei o celular. Um arrepio estranho e uma vontade de vomitar me atingiram. As mensagens anteriores deixavam claro que era mesmo uma conversa entre nós dois. Palavras duras e nojentas foram enviadas por “mim”. Mas eu nunca faria aquilo, nem com toda a raiva do mundo acusaria a garota por quem estava apaixonado de tentar me dar um golpe. Internamente assumi toda a responsabilidade no momento em que decidi transar sem camisinha com S/N. E quando ela simplesmente sumiu da Coreia, mudando de número, imaginei que não quisesse mais me ver e tivesse apenas seguido com a sua vida. 
— Eu não… S/N eu nunca mandei isso pra você. — A encarei, gaguejando. A garota soltou o ar pelo nariz, sorrindo incrédula.
— Sim, seu celular mandou sozinho. 
— Eu tô falando sério. — Cocei a nuca, tentando imaginar quem poderia ter pego o meu telefone e cometido aquela atrocidade. — Eu nunca diria isso, mesmo que odiasse você, não te deixaria grávida de um filho meu e desamparada. — Devolvi o telefone. 
— Então quem foi? — Ergueu as sobrancelhas, uma expressão de desafio.
— Eu não sei. — Admiti e ela riu com escárnio. 
— Você se arrependeu no momento em que viu como ela é perfeita, não é? 
— Eu não sabia sobre ela. — Insisti. — Eu juro.
— Não acredito em você. — Deu de ombros. — E se acha que vai tirar ela de mim, você está enganado. — Os olhos grandes se encheram de lágrimas. — Ela é minha. Fui eu quem carregou ela por nove meses, eu quem educou e criou nos últimos anos. Você não tem o direito de tirar ela de mim. 
— Ela também é minha. 
— Não é! — Apertou os lábios, deixando as lágrimas escorrerem. Pela primeira vez nas últimas horas, não encarei S/N com raiva. A mágoa estampada em seu rosto eram o suficiente para eu saber o quão difícil os últimos anos haviam sido. — Você não esteve aqui quando ela nasceu, não esteve nos primeiros passos, na primeira vez que ficou doente, quando disse a primeira palavra. Ela. não. é. sua.
— S/N. 
— Patrick é o pai dela. — Sua afirmação foi mais uma facada, acertada em cheio no meu coração. — Foi ele quem passou por todos esses momentos, foi ele quem se privou do sono, quem se dedicou e amou essa criança. Ele é o pai da Liz. 
Deixei mais uma vez que as lágrimas escorressem pelo meu rosto. Um soluço dolorido escapou. Ela estava certa, tempo demais me foi roubado. Eu estava ausente em cada uma das fases mais importantes da primeira infância da minha filha. 
— Eu não sabia. — Murmurei sem forças. — Por que não me procurou e disse pessoalmente? 
— Você estava na Tailândia. — Deu de ombros. — E depois daquelas mensagens, eu não quis mais te ver. Você não a merecia. 
— Eu juro que não fui eu. Acredita em mim. — Implorei.
— Pra quê? — Encarou os meus olhos. — Você vai voltar para a Coreia e nós vamos ficar aqui. Realmente faz diferença agora?
— Você não está falando sério. — Falei incrédulo. — Ela é minha filha, é claro que faz diferença! Quero ser presente na vida dela. 
— É tarde demais. 
— Não é. — Afirmei.
Liz se moveu na cama, chamando a nossa atenção para lá. Ficamos em silêncio por alguns segundos, mas ela permanecia em sono profundo.
— Acho melhor você ir. — Me encarou. — Eu preciso descansar, amanhã eu tenho que trabalhar. 
— Nós não terminamos a nossa conversa. 
— É um assunto que não vai dar em nada. — Enfiou as mãos nos bolsos traseiros da calça. — Logo você vai voltar para a sua vida de popstar e vai esquecer dela.
— Você sabe que isso não é verdade. 
— Será mesmo? 
— Eu vou descobrir o que aconteceu. — Afirmei. — Vou descobrir quem foi que mandou essas coisas horríveis e provar para você a verdade.
— Já não faz mais diferença, Jeon. — Suspirou. 
— Faz pra mim. — Encarei seus olhos. — Essa garotinha é minha filha, e eu vou lutar para ser o pai que ela merece. 
— Ela já tem um. — Repetiu a afirmação que me matava mais um pouco.
— Eu sou o pai dela. — S/N suspirou. — Que horas você sai do trabalho?
— Por que? 
— Quer ver a minha filha. 
— Precisamos conversar sobre isso antes. — Cruzou os braços. — Mas você pode vir às 20h. — Assenti, encarando o quarto da pequena uma última vez antes de sair do apartamento. 
Cheguei no hotel me sentindo mais cansado que o normal. Entrei no quarto, tentando assimilar as milhares de informações das últimas horas. Tomei um banho rápido e troquei de roupa, saindo para o corredor em direção a outro quarto. Dei duas batidas na porta, que logo foi aberta.
— Imaginei que viesse. — Hobi hyung suspirou, dando um passo para trás, me dando passagem. 
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botannx · 5 months
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Nick Jones - House of Wax
O frio me abraçou quase que imediatamente quando empurrei a dupla porta metálica que dava acesso ao exterior do ginásio. Abracei meus braços nus quando parei para varrer com os olhos aquele estacionamento, atrás de mim os ruídos abafados da música alta e conversas paralelas. Soltei um riso leve quando encontrei a figura a alguns metros, encostado no capô com os olhos para esse lado do local, era o único ali. Caminhei em sua direção sentindo minhas bochechas ganharem cor e uma timidez tomar conta de mim.
Perto o suficientes, Nick deu um último gole de sua long neck, deixando a garrafa vazia no banco passageiro, baixou o capuz da cabeça e esticou o braço na minha direção. "Hey baby" saudou me puxando para si, um braço contornou minha cintura enquanto sua outra mão alisou meu rosto delicado. "Achei que bailes não fossem sua praia" brinquei, minhas mãos espalmando seu tronco. "Eu tinha que ver se o Dalton estava se comportando bem" Ele sorriu de lado, os olhos presos em mim. Um frio serpenteou meu estômago mesmo que eu já estivesse quente "Atrevido, mas divertido. Dançamos muito, até com a Carly ele deu umas reboladinhas" Ri, ele negou com a cabeça, agora afagando meus cabelos. "E o Wade não ficou com ciúmes?" Perguntou, eu neguei rapidamente. "Wade sabe que não é preciso sentir ciúmes do Dalton" brinquei com as cordas do seu moletom preto. "Ajudei ele a cantar uma garota da turma da Paige antes de vir para cá, caso contrário ele me seguiria já que são inseparáveis" comentei, ele se inclinou para distribuir beijos abaixo da minha orelha, os fios de sua barba curta me causando arrepios.
Fechei os olhos brevemente. "Eu o colocaria para correr, afinal eu precisava ver você só mais uma vez" Franzi a testa, abrindo os olhos. "Você está incrível" emendou rapidamente, descendo os beijos molhados para meu pescoço. "Isso porque não me viu dançando" brinquei, ele soltou um leve riso conhecendo minha natureza levemente atrapalhada. "Daria tudo para ver isso" Afastou-se, os olhos escuros e brilhantes. "Mudando de assunto rapidamente, aconteceu alguma coisa entre vocês ou apenas com ele?" Perguntei, Nick ficou serio e olhou em volta do local que permanecia às moscas. Sua mudança de expressão obviamente era uma confirmação.
"Dalton parecia nervoso, ansioso, só melhorou depois de alguns goles" Acrescentei, ele deu de ombros voltando a sua expressão de antes. "Você não precisa se preocupar com isso, é o Dalton. Talvez tivesse ficado assim por saber que se houvesse um fio de cabelo seu fora do lugar…" O interrompi rapidamente, puxando seu ombro. "Não seja idiota" Ele riu e então finalmente beijou meus lábios. Nick beijou-me com uma certa urgência, uma que não vinha da excitação, mas sim de outra coisa, como se não quisesse arriscar perder tempo. Sua mão em minha nuca e a outra apertando minha cintura como se garantisse que não fosse embora, intensificaram tudo. Minhas pernas quase fraquejaram. "Nick…" Chamei, ele traçando a linha da minha mandíbula. Estavamos juntos a alguns meses, desde que o conheci sabia que ele era o gêmeo que não costumava falar sobre seus sentimentos, porém seus próprios olhos falavam por si e quando ele se afastou, eles disseram o quanto Nick gosta de mim.
"Eu tenho que ir" Engoliu em seco, seus olhos por um momento ficaram ansiosos. "Mas já? Está tão tarde assim?" Senti imediatamente falta de sua pele então me inclinei para eu mesma beijar seu pescoço. "Fica mais um pouco" Gemi manhosa, ele estremeceu e puxou minha cintura para mais perto. "Bem que eu queria, baby" Suspirou, me afastei o suficiente para beijá-lo na boca por mais alguns segundos. "A gente pode ir para o banco de trás" sussurei, ele intensificou o aperto. "Você não quer?" Perguntei inocentemente, afinal tudo bem para mim se isso fosse um problema. "Porra, tudo que posso pensar agora é foder você nesse carro. Mas estou pensando racionalmente…" Nick afastou meus cabelos do rosto, segurando em ambos lados da minha cabeça de forma que meus olhos focassem nos seus apenas em si.
"Penso em você todo dia, toda hora, acho que sabe o que significa. Talvez eu fique fora por um tempo, por isso quero que volte lá para dentro e divirta-se com a Carly" Nick esperou uma confirmação, mas tudo que podia pensar era confuso. "Está terminando comigo?" Segurei seus antebraços. "Eu fiz uma coisa errada, ok? Eu devia fazer isso, Carly sabe que eu sou ruim, mas fodasse. Sou egoísta o suficiente para dizer que não" Confessou, pisquei algumas vezes atônita, ele baixou sua cabeça quando meu rosto fora iluminado por luzes coloridas.
Talvez Nick tivesse pensando que com a mensagem passada, voltaria para casa para que evitasse que eu visse aquela cena, talvez eles teriam demorado um pouco para encontrá-lo, ele queria a solidão e a paz de enfrentar suas próprias decisões sem culpa. Mas todos disseram que ele havia sido burro quando decidiu ir ao colégio que frequentava com o carro roubado.
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andrearicci · 8 months
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nome completo. andrea “seunghoon” ricci lee • parente olimpiano. apollo • idade. trinta e quatro anos • chalé. 7 • nível. III • tempo de estadia no acampamento. 20 anos • esporte. membro individual do arco e flecha • instrutor. combate corpo a corpo • altura. 181cm • cor dos olhos. castanho-claro • cor do cabelo. preto • porte físico. atlético • aparência. seria possível alguém ter uma aparência calorosa? iluminada? andrea é assim, parece que brilha o tempo todo e deixa o ambiente sempre quentinho, seus cabelos naturalmente pretos é contrário a característica física mais comum entre os filhos de apollo, mas isso não apaga, em nada, a visão iluminada de andrea, a pele é levemente bronzeada, mais pro dourado, dizem que é por pegar sol demais, mas também pode ser porque nasceu com esse aspecto praiano, os olhos castanhos quase beira o dourado de tão claros, ainda que sejam tão pequenos que desaparecem quando ele sorri. possui sardas na região dos ombros e seguindo até o peito, há pequenos sinais na região do nariz e das maçãs do rosto também, além de algumas pintinhas em várias partes do corpo. alto e com corpo bem atlético, ele gosta de manter o condicionamento físico, e isso parte pelo fato de querer ser um bom guerreiro para proteger seus irmãos e os demais semideuses, além de ser muito forte, mas isso é por causa da energia solar que corre em seu corpo.
traços de personalidade: 𝐈𝐍𝐓𝐉 + caloroso, autoconfiante. - teimoso, introvertido.
(mais informações abaixo)
RECANALIZAÇÃO SOLAR - Absorve a energia solar durante todo o período que estiver em contato com a luz do sol, dessa forma, é capaz de recanalizar essa energia absorvida para uma variedade de propósitos relacionados. Tem a força aumentada, pois as células são alimentadas com energia solar e isso aumenta a sua capacidade física, consequentemente possui uma resistência limitada, enquanto tiver energia solar correndo pelo seu corpo, possui proteção necessária que faz com que seja capaz de suportar o impacto de um caminhão de dezoito rodas. É capaz de projetar calor, podendo aumentar o calor do local, sendo capaz também de projetar ou absorver calor do corpo das pessoas. E como arma, ele pode fazer rajadas de energia solar sair de suas mãos com cerca de 20 toneladas de força, mas apenas enquanto houver energia solar correndo pelo seu corpo, isso mostra que a limitação do poder é que não dá pra usar o aumento de força e a rajada de energia ao mesmo tempo, é preciso escolher o que fazer, pois a energia solar em seu corpo, dependendo do ambiente e do clima que está, pode não ser suficiente. E por último, ele se torna imune a calor e, consequentemente, ao fogo, pois o seu metabolismo é todo adaptado para suportar a energia solar que é absorvida por ele.
HABILIDADES - força sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARCO ENERGIZADO E ALJAVA COM FLECHAS INFINITAS - Arco feito 100% da energia do sol, parece ser feito de ouro, possui apenas cabo, a corda se materializa quando uma flecha é colocada no mesmo, a flecha ganha o dobro de força e se torna flamejante independente do atributo. Aljava é leve e de tamanho médio, feito de prata azulada, contem flechas infinitas de raio, estas longas e mesmo depois de lançadas ainda brilham e conduzem luz solar.
FLECHAS ELEMENTAIS - são flechas de ouro imperial com funções diversas de acordo com os elementos minerais e naturais de água, terra, fogo e ar. Possui desde a função sonora, pontas explosivas, bomba de fumaça, gás lacrimogêneo, spray ácido, ventosa, cabo ou fio, cimento, bola, elétrica destruidora, líquida, foguete ou bumerangue, se modificam de acordo com a ponta escolhida, que é equipada na ponta de sua aljava.
BIOGRAFIA.
Tudo começou com uma criança deixada em um cesto na porta de um convento em Sirmione, o nome registrado na ficha de adoção era SeungHoon, um nome apenas, sem sobrenome e sem uma história por trás disso, mas era o que estava escrito em um pedaço de papel sobre o corpo desse bebê. Essa criança cresceu até os cinco anos fugindo do convento para ir de bicicleta até o Lago da Garda, aproveitar o azul brilhante das águas que só eram daquele jeito por causa do degelo dos Alpes, visitando as grutas de Catulo, que eram as ruínas que sobrou de uma cidade romana do começo do milênio. Ainda criança, tinha um forte interesse em história e uma paixão descomunal por deuses e seres mitológicos, ainda que tivesse uma dificuldade enorme de aprender, não conseguia manter a atenção e não conseguia aprender a ler de forma alguma.
A família Ricci Lee é formada por um casal de diplomatas que trabalhavam sempre envolvidos com países que estavam em conflito, mas que decidiu se afastar disso quando escolheram ser pais e adotaram dez crianças, de diferentes nacionalidades, nenhum biológico, todos filhos de pais desaparecidos ou mortos, que mereciam uma segunda chance na vida. Entre eles está Andrea com os seus cinco anos de idade, o nome foi escolhido por uma freira (que não conseguia pronunciar o nome coreano) e acabou sendo mantido pela família adotiva, porque era o único nome que ele conhecia. A história de Andrea começou no norte da Itália e terminou no Brasil, especificamente no nordeste do país, onde passou a viver com a família enquanto o pai adotivo trabalhava na capital do país, em Brasília, sendo essa a única ponte mantida entre os Ricci Lee, Aracaju e Brasília. Ali ficou até os seus catorze anos. Sendo a única criança sem uma história, sendo ela resumida apenas a criança deixada dentro de um cesto na porta de um convento, acabou sendo a mais desapegada a família. Também era a que mais causava problemas, recebeu o diagnóstico de dislexia e TDA, também começou a fazer terapia quando começou a contar histórias pros pais de seres mitológicos andando entre os humanos, como a história de um centauro no praia do refúgio ou um pégasos caminhando no pier do lago paranoá.
Com baixas notas na escola e sequentes visitas dos pais na escola, começou a ter várias punições e vivia de castigo, mas se esforçou tanto que conseguiu o seu tão sonhado presente: uma viagem aos Estados Unidos, um pacote que levaria ele aos museus e o levaria a tão sonhada ida até a Disney. Ainda era menor de idade, então a viagem dele teve que ter um adulto e a escolha foi de seu pai, que parecia animado de conhecer um pouco mais sobre o seu filho, mas um acidente acabou interrompendo tudo.
Foi em um brinquedo no parque do resort ao lado, que caiu e resultou na morte de cinco pessoas, Andrea foi visto como um pequeno milagre por ser o único sobrevivente e, consequentemente, ficou sozinho no país com o corpo de seu pai em um necrotério, o garoto recebeu a visita de um assistente social que não demorou para se mostrar como um sátiro, que explicou tudo sobre ele ser um semideus, filho de Apolo e que tinha um lugar seguro para ele no país, um acampamento, que não só cuidaria dele como também lhe ensinaria a lidar com os monstros que seriam frequentes. Quando a sua mãe chegou, tudo já estava preparado e foi aí que Andrea começou a frequentar o acampamento e compreender melhor a sua verdadeira história, se tornar adulto acabou lhe ajudando a simplesmente não ter mais que explicar o porquê de morar no Brasil e continuar frequentando um acampamento em Nova Iorque, o garoto inventou roupa, medalhas e muitas coisas que pudessem se assemelhar a imagem que os pais conheciam de um lugar como aquele, mal sabendo eles que estava se tornando um jovem guerreiro.
Quando terminou o ensino médio, fez o vestibular e conseguiu uma bolsa de atleta para a universidade de Nova Iorque, sendo essa a desculpa perfeita para simplesmente viver próximo do seu novo lar. Estava trabalhando em um museu quando recebeu o chamado de Dionísio, chegando no acampamento com uma mala e a sua pequena cacatua rosa. Agora Andrea não sabia quando poderia ver a sua família de novo, já fazia alguns anos que não tinha tanto contato com eles, ainda carregando o trauma do que realmente aconteceu naquele brinquedo, da figura daquele monstro e o que ele tinha feito com o corpo frágil de seu pai, sendo esse o motivo de ter se tornado mais próximo deles, e também mais protetor.
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juncyoon · 4 months
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i am far away from here. in my mind, a little nervous 'cause in a weird way i deserve this. how was i suppose to know? when in my heart & in my mind, everything seems to remind.
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mais informações abaixo ⸻ ✦ ⸻ headcanons & conexões
apelido. juno • parente olimpiano. deméter • idade. trinta anos • chalé. 4 • nível. III • tempo de estadia no acampamento. 20 anos • esporte. membro individual da corrida de pégasos • equipe. aprendiz de curandeiro • altura. 179cm • cor dos olhos. verdes • cor do cabelo. loiro • porte físico. magro atlético • aparência. de corpo magro, ainda que tenha músculos bem firmes devido a carga intensa de trabalho, não tem nada de tão extraordinário, junho possui uma expressão cansada constantemente, ombros caídos e andar arrastado, usa óculos as vezes devido aos olhos sensíveis e está sempre de cabelo desalinhado, usa o mesmo tipo de roupa (calça jeans e blusa básica, as vezes coloca um suéter de velho) e o sapato nunca muda (sempre um tênis all star), típico nerd.
traços de personalidade: 𝐄𝐍𝐓𝐏 + otimista, carismático. - impaciente, impulsivo.
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PODERES & HABILIDADES.
MANIPULAÇÃO DE PLANTAS - É a capacidade de controlar, manipular, criar e moldar plantas, incluindo árvores, videiras, musgo e partes das plantas, como folhas, sementes, frutas e flores. Pode fazer com que cresçam, movam-se, ataquem ou até mesmo se desfaçam em sua mão. Isso só é possível com plantas vivas, o que faz com que Juno possa sentir quando a planta está viva, com pouca vida ou morta, a última causa uma forte tristeza em seu coração. Esse poder também lhe trás, permanentemente, a imunidade a qualquer coisa que os mortais possam considerar letal, incluindo bactérias, vírus, fungos e todos os formulários de venenos, ou seja, Juno não fica doente e não pode ser envenenado, ao menos não por um mortal. Também existe a forte ligação com a natureza, por praticamente fazer parte dela tal qual as plantas, é capaz de interpreta-las, como se pudesse se comunicar com elas, além de ser um especialista, sejam com as plantas medicinais como também com as venenosas. Apesar de ser nível III, existe a limitação de não poder criar uma planta para que ela ataque, ou faz um ou faz outro, e precisa da luz solar, igual a fotossíntese, ela é convertida em energia química e isso faz com que se mantenha fortalecido, por isso que tenta fazer atividades ao ar livre constantemente. Ah, claro, hidratação e a alimentação também influenciam nos seus poderes, tornando-o um hippie. (característica física ligado ao poder são as cores dos olhos, são verdes bem intensos).
EM MEIO À NATUREZA (CAMUFLAGEM) - devido a sua grande ligação com a natureza, pode se misturar à ela, “se tornando um só”, pelo menos na aparência. Quando se camufla, ele pode se ocultar totalmente na natureza, sua energia, presença e alma se misturam, sendo impossível de ser localizado. Seja pedra, terra ou uma árvore, no meio de plantação, ou misturado a uma moite, a sua aparência se modifica para se camuflar, mas é preciso muita concentração e ficar completamente imóvel, caso contrário, pode ser descoberto.
HABILIDADES - fator de cura acima do normal e sentidos aguçados.
HARPE MÉDIA DA TERRA - é uma espécie de gládio, porém, com a lâmina bastante curva que se assemelha a uma foice curta, ela pode substituir um bumerangue, sendo uma boa arma para arremessar. Também é ótima para atuar como arma secundária, pois é curta e fácil de esconder. A lâmina é feita de bronze divina e abençoada por Deméter, que faz com que ela ganhe uma coloração esverdeada, semelhante a cor da esmeralda. Ela é ótima para colher plantas sem danificá-las por completo, mantendo os seus nutrientes intactos.
BENÇÃO DA PRIMAVERA - Dada por sua irmã, Perséfone, Juno recebeu a conexão a animais polinizadores, sejam as abelhas, mariposas, borboletas, beija-flor, entre outros. Essa conexão lhe dá a chance de controla-los e, também, de curá-los quando necessário, fazendo com que esses animais procurem por ele busca de cuidados. Apesar de Juno não ter qualquer habilidade para a cura animal, a benção da primavera lhe dá a capacidade de cuidar desses animais em específico, sendo capaz de ajudá-los nos momentos de fraqueza. O controle é limitado, mas ainda sim, Juno consegue fazer com que eles parem um ataque como também consegue incita-los a isso, ajuda quando precisa despistar de alguém, mas seu coração fica muito apertado com isso e acaba não usando essa benção pra tal, prefere apenas a parte de cuidar desses animais, nesse caso, ele agradece a benção porque gosta de cuidar deles.
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BIOGRAFIA.
Juno é o nome de uma deusa, esposa de Jupiter e responsável pela facundidade, feminilidade, cuidando das mulheres e do casamento. Essa era a forma mais próxima da pronuncia do seu nome de registro e a forma como o pai dele escolheu lhe chamar desde quando era um bebê, Juno, era além de um apelido, era como se aquele fosse o seu verdadeiro nome e a explicação era sempre essa, o nome de uma deusa. Inicialmente não entendia o porquê disso, por muitos anos pensou que seu pai, um professor de história que ganhava apenas o suficiente para os dois, fosse tão apaixonado pro mitologia, que acabou escolhendo lhe chamar daquela forma. Pois bem, vamos ao início da história dele.
Junho, como é o nome registrado em seu documento, não sabe exatamente onde nasceu, apenas onde foi registrado, em Nova Iorque nos Estados Unidos, existe a possibilidade de ter nascido em terras coreanas, mas a falta de uma mãe fazia ele ficar em dúvida se era isso mesmo e como foram as circunstâncias de tudo, incluindo a fuga até lá. Seu pai dizia que a sua mãe estava distante, onde aumentava ainda mais a sua dúvida sobre quem era e onde estaria, e se estaria viva. De qualquer maneira, cresceu tendo apenas o pai como a sua única referência de tudo na vida, ajudava na casa desde pequeno, tendo uma vizinha chinesa como a sua babá, aprendeu a se virar sozinho desde sempre e observava em silêncio, o seu pai trabalhar por três, ajudando até mesmo quando precisava corrigir provas ou organizar trabalhos, as vezes só cozinhava e limpava a casa, sempre a contra gosto do homem que pagava a vizinha muito bem para deixa-lo livre apenas para estudar.
Juno sempre teve dificuldades de aprender, precisando de ajuda até mesmo na escola, pois acabou recebendo o diagnóstico de dislexia, o que dificultava muito a sua capacidade de compreensão. Sempre trabalhando muito para ter uma vida melhor e poder dar conforto para o seu pai, não teve muito tempo disso, pois aos nove anos, tudo se tornou uma verdadeira tragédia em sua vida. A primeira morte que aconteceu foi a da vizinha, durante a madrugada se escutou o barulho de móveis e vidros se quebrando, além de gritos pavorosos, Juno estava sozinho em casa e só conseguiu fazer o mínimo, que era ligar para a polícia e se esconder, quando a polícia chegou, a cena de horror foi tanta que os policiais proibiram qualquer pessoa que não fosse investigar o caso, de entrar naquela casa. Por sorte, Juno não viu nada e conseguiu se livrar daquele trauma.
Porém, a vida não foi legal com ele novamente e o rapaz chegou no acampamento sujo de sangue, com arranhões e cortes pelo corpo, e um trauma profundo que o deixou em silêncio por mais de um ano. Chegaram a achar que ele não falaria mais e não conseguia dormir, o garoto era um vegetal vivo, que não comia, não bebia nada, não falava nada e ficava apenas olhando pro nada como se isso fosse ajuda-lo em algo. Juno precisou de muitos cuidados para finalmente conseguir dar passos além, conseguir sair da cama, comer, beber e, finalmente, falar. Ele nunca verbalizou nada do que tinha acontecido, suspeita-se que tenha adquirido amnésia dissociativa, devido ao bloqueio que existia relacionado aquela parte da história dele.
A manifestação de seus poderes vieram durante o acampamento, assim como a melhora de suas habilidades, a capacidade de cuidar dos outros e, principalmente, o desejo de ser ativo dentro de seu novo lar. Juno soube lidar bem com a vida nova e parecia ter esquecido da vida passada, dificilmente fala da própria vida ou da própria história, ele sequer menciona quando foi que descobriu ser filho de Deméter e se sabe como o seu pai a conheceu, sempre desconversa ou desvia a atenção para outra coisa, fingindo que nem mesmo havia sido mencionado antes. Juno se apaixonou por todas as fases de sua evolução como um semideus, desde o primeiro momento que seus poderes se manifestaram, até o momento atual, em que está aprendendo a ser um curandeiro.
Juno não estava no acampamento quando recebeu o chamado de Dionísio, fazia um curso técnico de enfermagem no centro de Brooklyn quando a mensagem lhe foi enviada, ainda vestia o seu jaleco quando retornou ao acampamento com as suas malas e seu husky red fox de nome Taeyang, e sem o seu diploma, por sorte, estava no último semestre do curso, então tinha aprendido o suficiente para poder ajudar o acampamento, no que fosse preciso.
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gabientalismo · 25 days
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Se o diabo me visitasse
Era escuro e as luzes da rua não atravessavam o blecaute, fazendo só poucos feixes passarem pela janela e formarem um fonte de visão. Fazia silêncio e não se ouvia nada, a respiração não era ofegante, o sangue corria em silêncio. O corpo inteiro jazia em silêncio, esperando como quem espera um aviso prévio. Ela sentia precipitação, sabia que algo viria, não sabia quando, não sabia como. Piscava cada vez mais, tentando acostumar-se com o ambiente, aflita. Sentia um frio na espinha, de medo e de satisfação. Sentiu passos e vibrações, uma respiração calma e forte, um estalar de língua e um fungar sútil. Como se fosse um salto, os passos soaram barulhos. Se aproximando cada vez mais e numa batida da porta – três bem devagar – soube que chegara.
Aparecera nos sonhos e nas abstrações, como um desejo há muito almejado, muito querido e precioso. Via-se divagando olhando ao longe, pensando como seria bom e como seria perfeito se tudo aquilo que ela queria fosse conquistado tão facilmente quanto um piscar. Se batia as unhas na madeira imaginava os passos, quando ofegante pensava na possível respiração – ou seria calma? – e quando se tocava desejava que fosse sua mão. Um dia, tateando-se como cega, lendo a si mesma, sentia que já não se tocava levemente e que guiavam-na, passava pelo peito e pelo pescoço, pelo nariz e pela boca, pela mente e pela possibilidade. Ali soubera pela primeira vez que lhe apareceria. Soube outras vezes, é claro. Quando se viu no espelho e percebeu fios de cabelo curtos e negros em seus ombros – Loira como era não faria sentido – soube de novo. E de novo soube quando ao acordar com um corte na mão não havia nada de sangue. Mas teve a total certeza quando ouviu as batidas na porta, quando havia sonhado no dia anterior ele chegando com as três batidas na porta.
Levantou-se lentamente e caminhou com cuidado a porta. Percebia o corredor alaranjado e quente, iluminados por velas. Ouvia ainda a respiração calma e um coçar grosseiro, rude e forte, de rasgar a própria casca. “Devo entrar?”. Era grave, sútil, quase imperceptível. Sussurrada e gentil. Não respondeu com a voz, não gostava, não queria, e só fez que sim com a cabeça. Uma, duas, três vezes, como em desespero, como dizendo “pelo amor de deus abra a porta e venha”. O som de unhas rasgando uma carapaça grossa intensificou-se e tomou o corredor, ouvia pedaços caindo no chão e vira sangue escorrer debaixo da porta. O ar esfriou, o som aumentou e o silêncio veio. A maçaneta girou e a porta se abriu e ela foi se afastando, preparando para abrir caminho, e então viu a mão comprida e morena empurrar a entrada, pouco a pouco revelando a silhueta. Alta e esguia, tomou cuidado com a cabeça e apresentou-se com um chapéu de couro. Tinha cabelos curtos penteados para trás, um nariz fino, comprido. A barba era feita e tinha um grosso bigode, vestindo uma camiseta e uma calça de linho. Os pés prontamente protegidos com sapatos com salto. Não tinha necessidade, já era alto o suficiente. A pele morena ajudava a realçar os verdes olhos, que brilhavam a luz de um candelabro torto que carregava. O rosto era longo, trabalhado, quase perfeito e tinha cheiro de cravo. Fechou a porta e se pôs em frente a ela. Ajoelhou-se e passou-lhe a mão pelos cabelos. Assoprou seu rosto e viu-se então despida na frente do espelho.
“Sei o que desejas, sei o que pretende e sei das intenções. Sabe o que quero em troca e sabes que é para sempre” disse pegando em seu queixo, movendo-o em direção ao seu rosto e fazendo-a fitar os olhos verdes. As pupilas eram brancas. Ela fez que sim com a cabeça de novo, mostrando-se convicta e de acordo. Ele fez o mesmo gesto e pediu licença. Começou a acaricia-la de cima abaixo, lentamente, mas sem focar em nada. Cheirava seu pescoço, mordia a orelha e ela se entregava lentamente. “Eu vou começar de cima”. Sentiu a mão direita cobrir seu rosto e uma leve queimação, como se enrubescendo, tomar conta da face. Os dedões passavam pela sobrancelha, os dedos anelares pelos lábios e os indicadores pelos olhos. A mão esquerda desceu ao pescoço e apertou-o, sentindo que sua laringe era retraída, como se enforcando. Doía. A mão direita desceu aos seios e se repetiu, a mesma dor. E depois passou pelo ventre, pelas genitais, pelas coxas e por todo o resto do corpo, e ela não via e só sentia a dor absurda da transformação. O interior queimava, como se ele todo se rearranjasse, como se tudo fosse se tornando outro. Sentia as costelas espremerem, os quadris alargarem, sentia as coisas retraindo. Mas não via nada, não conseguia abrir os olhos mas confiava. Depois de meia hora de dor e de caricias que machucavam ela sentiu largar-se. Defronte ao espelho sentiu o êxtase, a vontade de continuar, a vontade de sair e pular. Sim! Nua! Sair e pular como dizendo “Eu me amo!” e agora se amaria. Ela sentiu a mão do homem... Homem? Anjo! Tocava-a no pescoço. Olhou nos olhos e perguntou “E agora?”, em que logo em seguida ela respondeu, feliz consigo “Um beijo” e beijou-o. Se beijara por alguns minutos até que ele afastou-a, beijou-lhe a face como cavaleiro e saiu pela porta do quarto.
Noutro dia ela levantou-se da cama. O dia era lindo, seu rosto era lindo, o corpo era lindo. Toda a conjuntura era linda. Ela era linda, ela era a beleza em suma. Fitou-se feliz, finalmente, sem nenhum peso na alma.
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cherrywritter · 6 months
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Invasor de Arkham - Background
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2ª semana de maio
- Por que está escondida aqui? – Conner adentrava meu quarto da Caverna com os olhos fixos nas telas de computador.
- É tão ruim assim quando fico no quarto dentro do quarto? – Zombei. Ambos sabíamos que era.
- Só costuma fazer isso quando está em uma missão solo. Uma em que só você pode se meter. – Diz se colocando atrás de mim e massageando meus ombros. – O que o senhor Wayne ordenou dessa vez?
- Ele não sabe que estou fazendo isso. É um caso meu.
- Por isso está vigiando o Espantalho? – Assenti. – Qual é o caso? – Questionou-me após pegar uma cadeira e se sentar ao meu lado.
- Crane disse que há um homem novo em Gotham que está passando informações para ele e que tem interesse no Batman. Ele sabia sobre o Coringa, sobre a morte e como ele foi exumado. Também disse que ele tem interesse em mim.
- Está querendo me causar ciúmes, senhorita Wayne? – Brincou.
- Talvez, senhor Kent. – Ri. – Talvez ele tenha interesse de me usar de isca ou de refém. Sou uma refém valiosa. Não consigo imaginar outra situação.
- E se ele sabe a identidade do Batman?
- Como isso seria possível? Luthor não vai perder essa carta e o único que sabia em Gotham está morto. Não faz sentido.
- Sua leitura mental ainda está ruim.
- Quase não a tenho. O pouco que tive foi usado quando meu irmão apareceu na mansão.
- Tentou falar com o Caçador? – Assenti. – Sinto muito.
Ficamos por horas observando as câmeras e as filmagens em busca de algum furo na estratégia do tal Cavaleiro de Arkham, mas ele realmente era perfeccionista. Não havia pistas em Arkham, aos arredores e nem mesmo abaixo. Não havia como sumir dessa forma. Sua leitura energética era horrível e descompensada. Muito difícil de identificar e rastrear. Talvez não fosse humano. Isso descartava muito mais opções de inimigos que meu pai acarretou em sua carreira.
- Vou andar pelos túneis de Gotham. Investigar se ele está se abrigando por lá ou os usando.
- Vai desperdiçar sua madrugada caçando esse cara?
- Realmente está enciumado? – O questiono ativando meu traje.
- Estou preocupado.
- Ele é uma ameaça até que saibamos o que está acontecendo. É a minha cidade que está em jogo e sem o Coringa no comando do crime, aquela guerra vai chegar aos civis. Se eu conseguir identificar quem ele é e o parar antes de algo ruim acontecer, será muito melhor!
- Então eu vou! – O encaro me sentindo incomodada. - Não é questão de não saber que você é capaz, você não sente a energia dele e essa é a base para você lutar, se lembra? Não importa saber mais de cem estilos de luta se você não sabe de onde está vindo. Sua visão é baseada na energia vital. Eu posso ver por você. – Abaixei a cabeça tomando noção da situação.
- Você está certo.
- E você, cansada. – Conner bate na lateral da bancada e tira duas seringas do compartimento que se abre. – Desativa o traje no braço. – O faço e ele injeta o líquido das duas seringas em mim. – Vai durar até sexta. Depois dos estágios, vamos investigar juntos.
- Não esperava por isso.
- Eu sei. – Ele sorriu se gabando. – Também dirijo dessa vez. – Disse pegando a chave da minha mão.
Ao chegarmos em Blackgate, adentramos pela batcaverna até acessarmos os túneis subterrâneos da cidade e das docas. Rondamos os locais por três semanas e nada. Nenhum resquício a não ser mesas jogadas, algumas mochilas pretas e copos de bebida junto a garrafas de whiskey. Encaixava em qualquer perfil. Qualquer cidadão ilegal que conhecia o submundo de Gotham.
- Decepcionada?
- Você me conhece. – Digo desativando o traje. – Acho que vou precisar mudar o visual.
- Está pensando em uma tattoo? Posso sugerir uma que ficaria linda nessas costas. – Diz passando os dedos por entre a linha da coluna. Sorrio com sua sugestão.
- Talvez eu possa avaliar sua sugestão, Superboy, mas…
- Sempre tem um ‘mas’.
- É sobre a conexão com a minha aparência. Talvez a cor do cabelo pode ser um bom álibi.
- Consegue manter? – Assenti. – Que tal branco? Combinaria com o símbolo do traje. Também ficaria sexy. – Diz retirando seu traje. – Está com medo?
- Um pouco.
- Sabe que vou respeitar sua decisão, mas vamos pensar um pouco mais antes dessa mudança, que tal? Você pode acabar dando bandeira se fizer isso agora.
- Faz semanas.
- Mesmo assim, se o Espantalho disse que ele está te vigiando, por mais que tenhamos coberto todos os nossos rastros, é um momento delicado. – Conner me abraça e acaricia meu cabelo. – Estou do seu lado sempre, meu amor. – Ele beija a aliança que me deu. – Pela eternidade. Esfria um pouco essa cabecinha. Amanhã tem um dia cheio de cirurgias, tenho uma missão bem chata para fazer e está na hora de dormirmos. São quatro da manhã e logo seu pai vai chegar. Não estou com espírito para tomar uma bronca dele.
- Não sei o que seria sem você.
- Uma garota sem limites que estaria um pouco perdida sem o namorado ao lado para a centrar. Vamos tomar um banho e deitar. O turno começa às nove.
- Andou vendo minhas escalas?
- Claro, sou o melhor namorado do mundo. Sexy, superforte, uma arma viva, dedicado, super-herói que cuida da namorada e se importa com cada segundo da vida dela. Eficiente, não acha?
- Perfeito, na verdade. – O beijo e sou carregada até o banheiro. – Me promete que jamais vai sair do meu lado? Que vai estar comigo mesmo quando eu enlouquecer, mesmo que eu cometa erros ou quando eu me sinta incapaz de salvar o dia? - Vou estar do seu lado mesmo que vire uma velha resmungona como o seu pai, senhorita Wayne. Agora chega de enrolação. Banho e cama.
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leclerqueensainz · 1 year
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Uma Família de Três (C.L 16)
Parte. V- A culpa, a esperança e o medo.
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⚠️Avisos: Smut (+18), sexo oral (mulher recebendo), angústia, raiva, menção a embriaguez, Charles muito bravo quebrando as coisas. Esse cap pode conter gatilhos!
*lembrando novamente que nesta história, Jules Bianchi morreu em 2019, o que pode alterar a data de alguns acontecimentos*
Aproveitem a leitura!
Quantidade de palavras: 7.907
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18 de setembro de 2018 — Monte Carlo, Mônaco
Calor, é tudo o que eu consigo sentir. Muito calor.
Monte Carlo amanheceu no que eu posso chamar de Chamas do Inferno. Eu estou praticamente derretendo no apartamento de Charles, mesmo que o ar condicionado esteja ligado em 16 °C.
Jogada na cama, enquanto tenho a sensação que cada célula do meu corpo virou lava, que me queima de dentro para fora, escuto a voz suave e desafinada de Charles cantando ’Kids’do Current Joys, no chuveiro. Essa manhã em particular, ele acordou um pouco estranho, não sei dizer se posso considerar bom-humor matinal de fato como algo estranho, ou se estou apenas sendo uma pessoa amarga, mas pelo amor de deus! Quem acorda em um dia que está sendo uma verdadeira amostra grátis do inferno, tão animado?
— Ai que Inferno! — Tento me arrumar na cama, jogando os lençóis e cobertas para o lado vazio de Charles.
Eu odeio o calor, e mesmo que as pessoas na Europa chorem de felicidade quando acordam com raios de sol e passarinhos cantando na janela, eu acordo como se isso fosse presságio de um dia terrível que se seguirá. A chateação toma conta de cada parte do meu corpo e eu me sinto frustrada e menos produtiva durante todo dia.
Cansada de tentar achar uma posição em que eu me sinta mais fresca, eu decido tirar as poucas roupas que visto, sendo elas uma camiseta de Charles e shorts do meu pijama — que já está só pela misericórdia de tão velho-, ficando apenas de calcinha.
Escuto o barulho do chuveiro sendo desligado e em minutos um Charles, com uma toalha envolta na cintura e cabelo molhado, sai pela porta do banheiro. Ele fica parado e me encara com uma sobrancelha arqueada e um sorriso de canto adorna seus lábios. Se fosse qualquer outro dia eu estaria babando pela visão dele desse jeito.
— Pelo visto o dia vai ser melhor ainda do que eu imaginava.
— Só se for para você, Leclerc, porque para mim já começou péssimo. — Digo azeda.
Charles ri baixo e anda lentamente até a beirada da cama.
— Vamos querida, não seja assim. — Ele diz se curvando um pouco para pegar meu tornozelo direito.
— Não sei como você consegue acordar tão feliz com esse clima parecendo que jogaram nossa cama num vulcão.
Solto um suspiro baixo quando suas mãos começam a fazer uma leve pressão até meu pé.
— O dia está lindo, tomei um banho bem agradável para acordar e ao chegar aqui, dou de cara com a minha belíssima namorada jogada em cima da minha cama, fazendo um ‘topless’. — Ele beija o meu calcanhar e eu aperto os olhos aproveitando a sensação. — Tem como ser triste?
— Tem, quando você acorda com a sensação de estar sendo abraçada pelo capeta — Respondo e sinto as vibrações de sua risada silenciosa o meu pé.
Charles coloca minha perna em seu ombro e vai engatinhando na cama, arrastando beijos suaves pela minha pele, me dando arrepios.
— Precisamos melhorar esse seu humor, não é? — Ele diz baixinho, sua voz engrossando alguns tons.
Eu prendo meu lábio inferior entre meus dentes e agarro o lençol abaixo de mim. Sua voz e seu toque me causando diversas sensações diferentes em simultâneo. Seguro um gemido quando sinto os leves arranhões que sua barba rala vai deixando em minha pele macia.
— Não acredito que isso vai ser possível… Charles! — Uma mistura de grito e gemido deixa meus lábios, quando sinto seus dentes cravarem minha carne da coxa, o suficiente para deixar uma marca.
Para aliviar um pouco a dor, Charles põe a língua para fora e a passa lentamente pela pele sensível que ele mordeu.
— Porra… — Eu solto um gemido e jogo a cabeça para trás, totalmente perdida na sensação.
— O que você estava dizendo, meu amor? — Ele pergunta ficando totalmente entre minhas pernas, seu rosto a centímetros do lugar onde queimava por seu toque.
— Você é um desgraçado. — Digo e uma de minhas mãos vão até os seus fios molhados, minhas unhas se arrastam levemente pelo seu couro cabeludo o fazendo soltar suspiros baixos.
— Não seja uma megera, não quando eu estou tão disposto a te fazer gozar na minha boca. — E ele enfia a cara na minha intimidade vestida.
Mesmo com o tecido fino do algodão da calcinha, posso sentir o calor da sua língua molhada se arrastando lentamente por todo o caminho do meu clitóris até a minha abertura. Não conseguindo mais controlar deixo que um gemido alto e vulgar ecoe pelo quarto.
— Charles… — Chamo por ele, implorando para que acabe com a minha tortura.
Meus dedos se emaranham em seu cabelo e puxam os fios lisos, fazendo-o gemer e afundar ainda mais o rosto em mim.
— Eu vou acabar com a sua agonia, ma belle. — Ele diz e suga meu clitóris em sua boca.
— Foda-se! — Eu exclamo e sem controle do meu corpo, que parece estar pegando fogo por razões diferentes, meus quadris saem da cama e vão ao encontro do seu rosto.
— Ah! eu vou, mas antes quero sentir o seu gosto. — Charles aproveita meus quadris erguidos e engancha as mãos uma de cada lado da minha calcinha e a puxa para baixo. Suas unhas curtas arranhando levemente a minha pele por onde passa.
Quando ele finalmente se livra da peça intima a jogando no chão, seus lábios macios vão direto para o meu clitóris agora nu.
— Porra, Charles! — Minha voz soa alta e quebrada.
Eu afundo minha cabeça nos travesseiros macios, sentindo sua língua cobrir cada parte de mim. Charles começa um ritmo implacável com a boca na minha parte mais íntima. Ele alterna entre lambidas, chupões e as vezes posso sentir até mesmo os seus dentes roçarem levemente pelo meu botão sensível, me levando à loucura.
— Seu gosto é tão bom, Mon amour. Tão doce. — Ele geme e sinto as vibrações passarem pela minha intimidade, me causando ainda mais prazer e arrepios.
— Charles, e-eu vou… — Não consigo terminar a minha frase, pois sua língua ágil me invade e começa a fazer movimentos de vai e vem.
As mãos de Charles apertam meu quadril no colchão de uma forma bruta, me fazendo sentir seus dedos afundarem na minha pele e sei que ao decorrer do dia, sentirei suas digitais em mim.
— Vamos, querida. Se solta, vem para mim. Vem na minha boca, me deixe beber cada gota do seu prazer. — Ele exige e é tudo de mais.
Minha cabeça e meu corpo estão cheios de Charles. Sua boca, suas mãos fortes, seu cheiro, seu calor, é tudo demais. Tudo demais para ser suportado, tudo tão bom. E eu explodo.
Minha mente fica em branco enquanto gozo em sua boca. A sensação do orgasmo é tão devastadora e intensa que sinto meu corpo entrar em colapso, tremendo e se contraindo, enquanto minha boca solta os mais eróticos sons.
Quando finalmente desço da minha euforia, ainda com os ouvidos zumbindo pela força do orgasmo, sinto o corpo de Charles agora totalmente em cima de mim. Sua corrente batendo no meu queixo. Abro os meus olhos e o encaro preguiçosamente. Os olhos escuros de desejo e ele tem um sorriso convencido e sujo estampado nos lábios e com os cabelos selvagens pós-foda. Sua boca e queixo brilhando com o líquido do meu prazer e como se não bastasse eu quase gozar novamente só com a visão dele assim, sua língua sai de sua boca e passa pelos lábios, coletando o meu gozo. Porra…
— Seu humor está melhor, querida?
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29 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
Tudo cheira a Charles. Cada pequena molécula presente nesse quarto carrega o cheiro do meu ex, o banheiro, as cortinas, o closet — que mal consegui terminar de ajeitar minhas coisas, pelo cheiro dele estar me intoxicando — mas o pior era a cama. Aquela maldita cama, naquele maldito quarto, com aquele maldito cheiro. Eu estou enlouquecendo.
Há muitas memórias que foram geradas nesse quarto e nessa cama. Aqui foram nutridas esperanças de uma vida inteira ao lado do homem que eu amei, mas que agora por ironia do destino, a única razão pelo qual eu estou pisando novamente nesse cômodo, é devido as escolhas do acaso.
Eu balanço a minha cabeça e rio irônica. Vá se foder universo e suas escolhas filhas da puta! Vá se foder por me fazer acreditar precisar supera-lo e agora me fazer viver sob o mesmo teto que ele novamente! Se há um Deus, eu realmente espero que você esteja rindo muito agora! Divirta-se! Faça com que minha agonia e futura insanidade valha a pena!
Antes que eu possa perder totalmente as estribeiras, ouço o barulho de leves batidas na porta. Me ajeito na cama colando o lençol até a cintura, para cobrir a pele exposta que a camisola de seda deixa.
— Pode entrar, está aberta! — eu exclamo e logo a porta se abre apenas um pouco e a cabeça de Charles aparece.
— Mm… e-eu só queria saber se você conseguiu se instalar e se está confortável. — Ele pergunta desconcertado e se eu não estive a um passo de dar uma de coringa apenas a algum segundos atrás, eu riria do seu constrangimento.
— Eu estou bem, Charles. — Eu respondo tentando soar o mais doce possível. — Obrigado novamente pelo quarto. Você está confortável na sala de jogos? Nós podemos mudar se…
— Não! — Ele grita me assustando. — Desculpa. Eu só queria dizer que não há problema nenhum, você já fez muito se mudando para cá. — Ele entra um pouco mais para dentro do quarto, metade de seu corpo para ser mais exata.
— Nós precisamos soar convincentes para a assistente social, certo? — pergunto meio incerta. — Além disse, Vincenzo não pode ganhar uma família nova dividida. Ele precisa de estabilidade mais do que tudo, nesse momento.
— Sim, sim! Você tem razão, mas mesmo assim, sei que você deixou de muita coisa, então o mínimo que posso fazer é deixar você com o quarto principal. Essa é sua nova casa e quero que você se sinta o mais confortável possível. — Ele sorri e abaixa a cabeça por uns segundos.
Essa é sua nova casa. Por que caralhos isso soa tão bem saindo da boca dele?
— Nós dois renunciámos a algo, essa é a consequência de decidir criar uma criança com seu ou sua Ex. — Eu digo em uma tentativa falha de fazer uma piada, mas o sorriso no lábio de Charles vacila por um momento.
— Certo… — Ele sussurra com um olhar perdido em seus olhos antes de voltar a ficar totalmente em mim deitada em sua cama, que agora pertence me pertence — Sei que minhas roupas ainda estão no closet, mas é que ainda não instalei um armário novo no quarto, então tudo bem se eu tiver que vir pegar algumas coisas aqui durante o dia? Prometo que não vou ser um esquisito e vou sempre bater antes de entrar. — Ele diz rápido demais o que me faz rir.
— Está tudo bem. Você pode vir quando quiser, desde que bata antes, vai que eu estou pelada. — Eu tento, tranquiliza-lo com graça, mas novamente suponho que falhei. Porém, os olhos de Charles mudam para algo intenso e seu olhar viaja para minha parte superior.
A camisola que uso é de seda e um tanto quanto fina, não o suficiente para ser transparente, mas fina ao ponto de marcar meus seios sem a proteção de um sutiã. E é justo meus peitos que tomam a atenção de Charles. Eu me sinto quente sob seu olhar, quase derretendo. E quando ele passa a língua pelos lábios, sinto certas partes minhas apertarem.
Okay, chega!
— Vincenzo conseguiu dormir? — Pergunto tentando tirar a atenção dele dos meus seios.
Com a menção ao nome de Vincenzo, seu olhar se suaviza e volta para o meu rosto. As bochechas de Charles ficam vermelhas por um momento e ele pigarreia antes de dizer:
— Sim, ele pegou no sono rapidamente. Mal comecei a ler a história da ‘raposa morta’, e ele dormiu. Acredito que gastou toda a energia dele brincando no quarto novo, mais cedo. — Charles da de ombros e eu sinto minha sobrancelha franzir.
Ele disse raposa morta?
— Raposa morta? — pergunto confusa e ele sorri e da de ombros.
— Eu sei, é esquisito, mas é o livro favorito dele. Ele disse que a ‘Poposa’ é como Jules. — Meu coração esquenta e dói ao mesmo tempo, com a declaração de Charles.
—Oh! — É o único som que consigo fazer.
— Sim, Oh! — Ele me imita e caímos em um silêncio. Ambos pensando o quanto aquela situação era tragicamente adorável. — Enfim, só queria saber se estava bem e como já vi que está, vou dormir agora. Boa noite, Marie. — Ele se despede.
— Boa noite, Shal. — Eu o chamo do mesmo jeito que Vincenzo o chama, com um sorriso travesso no rosto.
Charles me encara com as covinhas aparecendo e um olhar divertido.
— Até amanhã, princesa. — Ele diz com um tom baixo e rouco e mais uma vez aquele olhar volta para seu rosto. Ele definitivamente não utilizou aquele apelido com a inocência de Vincenzo.
Charles sai e fecha a porta atrás de si rapidamente e eu quase caio de joelhos, agradecendo por ser antes de eu deixar um gemido totalmente constrangedor escapar da minha garganta.
Destino, você é um filho da puta!
30 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
— Então é só eu fazer assim e… Pronto! — Charles exclama feliz quando finalmente termina de arrumar o cabelo de Vincenzo.
— Fiquei bonito, Shal? — Vincenzo pergunta com olhos grandes.
— Você está lindo, campeão! Não é, Marie? — Eles se viram para mim que estou sentada na poltrona em frente aos dois, com charles em pé e Vincenzo sentado em uma das banquetas altas.
— Você está um charme, meu amor! Muito bonito! — Respondo para Vincenzo e suas covinhas surgem em seu rosto, que também cora um pouco.
— Obigado, Princesa! — Ele diz baixinho e puxa a camiseta de Charles para que fique na frente dele.
— Pelo visto alguém ficou envergonhado com o elogio, não é? — Charles cutuca a barriga dele com as pontas dos dedos o fazendo rir alto e eu solto uma risada baixa também.
— Para, Shal! Eu sinto cosguinhas! — Vincenzo diz as palavras erradas com aquela voz de criança e em meio a risos e eu quase explodo de tanta fofura.
— Certo, certo. Vou deixar as cócegas para depois, precisamos ir até o restaurante. Tudo bem? — Charles pergunta para Vincenzo e ele assente.
— Vamos conhecer a vovó e o vovô hoje, né Shal?
— Sim! Hoje é dia de conhecer os pais do seu papai Jules. Você está ansioso? — Charles pergunta e Vincenzo assente animado.
— Então vamos lá! Você está pronta, querida? — Charles se volta para mim e eu aceno me levantando da poltrona e pegando minha bolsa e a mochila do McQueen de Vincenzo que estavam em cima da mesa de centro.
— Ótimo! Então vamos, marquei às 12h com Christine e não quero atrasar. — Charles diz pegando Vincenzo no colo e pegando carteira e a chave do carro.
Andamos para a porta de entrada do apartamento e antes que charles abra a porta eu toco em seu ombro chamando sua atenção. Ele se vira para me encarar e Vincenzo também me olha curioso.
— Você acredita que eles vão reagir bem? — Pergunto me sentindo nervosa.
— Vai ser uma baita surpresa, assim como foi para nós, se não ainda mais intenso para eles. Não é fácil descobrir que tem um neto depois de quase quatro anos da morte do seu filho. — Charles responde e eu sinto meu estômago afundar em ansiedade.
— Vai dar tudo certo, Marie. Fique tranquila. — ele tenta me acalmar segurando firme, mas gentilmente a minha mão, e a ansiedade da lugar a pequenas borboletas em meu estômago.
Eu aceno novamente com a cabeça, me forçando a não parecer que seu toque de conforto me abalou.
— Eu vou proteger você, Princesa! — Diz Vincenzo sem ter muita noção do que realmente está acontecendo.
— Eu sei que você vai, meu amor! — Digo sorrindo com carinho.
[…]
Como se conta a alguém que de repente eles são avós de um filho do seu filho morto? É exatamente essa pergunta que venho me fazendo desde o momento em que entramos no carro de Charles e fomos para o restaurante nos encontrar com Christine e Philippe.
Pensei em diversas formas diferentes de lhes contar toda a história maluca a qual Charles e eu fomos submetidos nas últimas semanas, porém nenhuma parece ser razoável o suficiente para que não faça os pais de Jules sofrer um ataque cardíaco no meio da mesa.
Pensei em ser direta e simplesmente soltar tudo de uma vez, mas a possível imagem deles se engasgando com a comida, me fez desconsiderar isso rapidamente.
Esse assunto não é algo suave para ser dito tão diretamente. É necessário ter cautela e um bom preparo. Mas ai que está: há como estar preparado para uma notícia dessas? Não. Não há. Nenhuma preparação no mundo é o suficiente para evitar o choque de um assunto desses.
Charles se levantou e foi com Vincenzo ao banheiro, pois pelo visto tomar três caixinhas de suco é demais para a bexiga de um garotinho de 3 anos e alguns meses. Eu permaneço sentada à mesa que está em um canto mais afastado do restaurante.
— Com licença, senhorita. — A voz do garçom se faz presente e eu o encaro. — O Sr. e a Sra. Bianchi. — Ele anuncia e eu vejo que Christine e Philippe estão parados um pouco mais atrás dele. — Com licença. — Ele se retira.
Me levanto rapidamente e logo Christine vem em minha direção me dando um abraço apartado.
— Marie, minha querida! Como é bom ver você! — Ela diz esfregando minhas costas e eu retribuo o abraço apertado.
Fazia tanto tempo que eu não havia, e posso jurar que ela não mudou quase nada. Christine permanecia a mesma mulher elegante e adorável a qual eu cresci admirando. Nós nos soltamos, mas suas mãos permanecem nos meus ombros, ela me analisava de cima a baixo com um sorriso amável no rosto e olhos cheios de lágrimas. Não pude deixar de notar a diferença desse abraço com o da última vez, que havia sido no funeral de Jules.
— Christine, é muito bom rever você também. — Eu sorrio para ela o mais honestamente que consigo.
— Philippe, venha aqui! Olhe só para ela! Virou uma mulher muito linda. — Ela diz e se afasta para que seu esposo possa me ver.
Phillippe se aproxima e estende a mão para me cumprimentar, ele sempre foi mais formal e fechado do que a mãe de Jules, entretanto é um homem muito gentil e amoroso.
— Olá, menina! — Ele pega minha mão nas duas dele e aperta forte em um gesto carinhoso. Em seu rosto há um sorriso cansado, mas gentil.
— Também é um prazer revê-lo, Sr. Bianchi. — Digo e ele acena com a cabeça antes de soltar minha mão. — Por favor, sentem-se. Charles foi até o banheiro, mas logo estará de volta. — eu aponto para às duas cadeiras disponíveis que estão ao lado direito da mesa. Charles e eu ficamos acomodados ao lado esquerdo e o garçom nos trouxe uma cadeira para alimentação de crianças que está ao lado da de Charles.
— Como você vai, querida? Já faz muito tempo que não nos vimos, desde… — Christine para por um momento e percebo que seu sorriso cai por um momento.
Phillippe aperta levemente os ombros de Christine, tentando, reconforta-la, o que parece dar certo, pois ela sorri triste e sussurra um “tudo bem” para ele.
— Eu me mudei para a Itália, após sabe… tudo o que aconteceu. — Digo e volto meus olhos para a taça de vinho a minha frente. — Pensei que seria bom recomeçar do zero em outro lugar.
— Claro! E você estava totalmente certa. É sempre bom recomeçar a vida quando se tem a oportunidade. — Phillippe diz e vejo um pequeno lampejo de tristeza passar por seus olhos.
Eu tento imaginar o quão é difícil para ele poder falar de recomeço quando a pessoa quem ele mais amou na vida está morta.
— Você terminou a faculdade, sim? — Christine me pergunta e eu assinto.
— Sim, terminei na Universidade de Milão e hoje trabalho como curadora de artes. — Respondo dando um gole no meu vinho.
— Isso é ótimo! Mas pensei que você quisesse pintar. Lembro dos seus quadros, suas obras sempre foram maravilhosas. — Christine elogia.
— Eu pintava, mas não tive mais vocação depois que Jules… — Eu me interrompo quando percebo o significado das palavras que iriam sair da minha boca.
Olho rapidamente de Christine para Phillipe com meus olhos arregalados, ambos me encaram com um olhar triste, mas um sorriso gentil e reconfortante nos lábios.
— Me desculpem. — Eu me ajeito na cadeira, me sentindo desconfortável.
— Está tudo bem, menina. — Phillippe diz com um tom baixo. — A morte dele mudou algo em todos nós. É difícil aceitar que ele partiu, mas isso é o que é. — Ele e Christine se olham e depois voltam a me encarar.
Os meus olhos ardem com suas palavras. Realmente a morte de Jules mudou algo para cada um de nós, e talvez para pessoas ao redor do mundo inteiro. É difícil para todos os fãs de Fórmula 1 saber que não terão mais o ídolo competindo todo fim de semana de corrida. E para nós, seus amigos e família, é difícil ter que se acostumar com o vazio que ele deixou em nossos corações. É duro acreditar que ele não estará mais fazendo parte de nossas vidas.
— Mas sei que aonde quer que ele esteja, ele sempre estará olhando e torcendo por nós. Um dia de cada vez. — Christine diz e uma lágrima desce pelo seu rosto, que ela logo enxuga com o guardanapo de pano.
— Tenho certeza que sim. — é o que consigo responder para ela.
Ficamos em um silêncio por um momento, talvez apenas refletindo sobre o significado da imporá de Jules em nossas vidas.
— Princesa! Você não sabe o que nós descobrimos… hmm, olá? — A voz de Vincenzo se faz presente chamando a atenção de todos.
Christine e Phillippe encaram Vincenzo com olhos curiosos, o que o deixa tímido e o faz correr em minha direção. Eu afasto a cadeira e o pego colocando-o sentado em meu colo. Vincenzo esconde o rosto em meu pescoço e aperta minha camisa com a mãozinha.
— Vincenzo! Pelo amor de Deus, não me assusta mais desse jeito, eu quase tive um infarto com você correndo e… Oh! Oi! — Charles aparece na frente da mesa com os cabelos despenteados e o rosto preocupado. — Sr. e Sra. Bianchi, peço desculpas, me assustei com esse pequeno diabinho correndo. — Ele diz e cumprimenta Christine com um beijo no rosto e aperta a mão de Phillipe.
— Está tudo bem, querido. — Christine responde e seus olhos saem de Charles de volta para a criança em meu colo.
Charles se senta ao meu lado e sua mão vai protetoralmente até as costas de Vincenzo, fazendo um leve carinho ali.
— Quem é esse menino lindo? — Ela pergunta olhando para Vincenzo.
— Este é Vincenzo. Querido diga olá ao Sr. E Sra. Bianchi. — Sussurro para Vincenzo que enfia o rosto ainda mais no meu pescoço. — Vamos meu amor, é só um olá. — faço carinho em seu cabelo.
Vincenzo reluta por uns segundos, mas logo seu corpinho relaxa em meus braços e devagarinho ele tira o rosto de mim e se vira para seus avós com olhos curiosos, mas relutante.
— Oi. — Ele diz simples e os dois olham para ele o analisando firmemente.
—Oi, querido. Como você está? — Christine pergunta com um sorriso doce em seus lábios.
— Bem e você? — Ele pergunta educado.
— Estou bem, querido. — Ela responde.
Vincenzo olha para Phillippe que permanece calado apenas o observando cautelosamente.
— Não sabia que você tivera um menino. — Ele fala para mim, mas os olhos ainda estão cravados no garotinho no meu colo.
— Eu não tive. — Eu respondo e minhas mãos apertam um pouco mais Vincenzo.
— Então de quem ele é? — Phillippe me pergunta sério.
— Sr. Bianchi… — Charles o chama, mas antes que possa prosseguir o garçom se aproxima da mesa e nos pergunta se já queremos pedir.
Minha garganta parece apertada demais para querer comer qualquer coisa. Mas não tenho tempo de responder, pois Charles pede apenas mais um momento para que os nossos convidados possam verificar o cardápio e o garçom apenas acena com a cabeça e se retira.
O olhar que Phillippe lança sobre mim, é desconfortável, como se ele quisesse ler todos os meus pecados. O que eu nunca havia sentido antes. Ele está desconfiado.
— Nós precisamos falar algo para vocês e não é nada fácil de se compreender. — Charles começa atraindo a atenção dos dois. — Estamos adotando Vincenzo.
Eu engulo em seco e olho para Charles que me lança um rápido olhar antes de voltar para os pais de Jules.
— Isso é ótimo querido! Parabéns para vocês! Não sabia que voltaram! — Christine diz com um sorriso grande estampado em seu rosto.
— Nós não voltamos. — Eu digo insegura. — Na verdade, voltei para Mônaco apenas por Vincenzo, pois ele precisará de nós dois.
Os pais de Jules se entreolham confusos.
— Eu não entendendo, se vocês não estão juntos, por que estão construindo uma família? — ela pergunta confusa.
— Fomos meio que obrigados a isso. — Charles responde. — Não tivemos escolha, a mãe de Vincenzo apenas apareceu e nos reuniu em Nice, nos apresentou a ele e disse que não poderia mais cuidar dele, pois é uma dependente química.
— Meu Deus! Que horror, pobre menininho! — Christine olha para Vincenzo com olhos cheios de compaixão.
— Vocês a conhecem? — Dessa vez Phillippe quem pergunta, me encarando e eu nego com a cabeça.
— Não, nunca a tínhamos visto antes. — Charles responde.
— Então por que ela escolheu vocês para cuidar do menino? Pelo dinheiro? Ou fama de Charles? — Phillippe pergunta encarando Charles.
— Sim e não. — Charles responde. — Há um motivo maior que o dinheiro, pelo menos nós acreditamos que sim, não é? — ele me encara e eu aceno.
Minha garganta está tão seca que eu não consigo falar.
— E qual é o motivo? Se é que me permitem perguntar — Christine pergunta.
Eu e Charles apenas nos encaramos por um instante, nossos olhos conversando sobre como contar a eles toda aquela loucura. Eu respiro fundo e aperto um pouco mais Vincenzo.
— A mãe de Vincenzo queria que cuidássemos dele porque ela confiou em nós.
— Mas você disse que nunca a viram. — Christine interrompe Charles, ainda confusa.
— E nós nunca havíamos visto, mas ela meio que já nos conhecia. — Charles responde rápido.
A conversa está me deixando agoniada, como se algo muito pesado estivesse em cima do meu peito. Eu queria que aquilo acabasse logo de uma vez, como arrancar o band-aid de uma ferida. Charles deve ter percebido que eu estou a beira de um ataque de pânico, pois ele aperta a minha coxa levemente, tentando me reconfortar.
— Shal, você vai contar agora que eles são meus avós? — Vincenzo diz ingenuamente e minha respiração trava.
Há um choque estampado na expressão de todos na mesa. Meu coração parecendo ir explodir dentro do meu peito a qualquer minuto.
Eu não sabia o que dizer, estou totalmente travada sentada naquela cadeira, sem palavras.
— Meu Deus! — Christine põe às duas mãos sobre a boca, com olhos arregalados.
— O que você disse, garoto? — Phillippe pergunta para Vincenzo que olha para ele com um olhar incerto.
— Vocês são papais do meu papai Jules, não são? — Ele pergunta inocente e volta o olhar para mim como se estivesse com medo de ter dito algo errado.
— Do que é que ele está falando?! — Christine pergunta olhando entre mim e Charles.
— Tudo bem, aqui vai… — Charles começa a explicar tudo para os dois, desde as cartas até ao encontro com Cecília. Falou sobre a real causa da morte de Jules e sobre o processo de adoção estar em andamento e Vincenzo estar conosco.
A todo momento Christine chora e Phillippe apenas nos encara desacreditado, totalmente em choque. Mas para ser honesta, eu não os culpo. Se foi horrível para Charles e eu descobrimos tudo aquilo, imagina como não deve estar sendo reviver um inferno para eles. Entretanto, por mais que tenha sido como abrir feridas redescobrir coisas sobre a morte de Jules, também e esperançoso saber que ele havia deixado um pedaço dele para nós.
Quando Charles finalizou a história contando que Vincenzo está sobre nossa tutela provisória, Christine e Phillippe apenas ficaram lá por um tempo. Sentados, estáticos, processando tudo aquilo.
Ha tantas perguntas que rondam suas cabeças que somos capazes de lê-las em seus olhos.
— Sei que não é fácil para nenhum de vocês ouvirem isso, mas é toda a verdade. — Charles diz.
— E-eu não sei… não sei o que dizer. — Phillippe diz e seus olhos estão brilhando com lágrimas que ele se esforça para não deixar escorrer.
Eu apenas fico lá sentada, com minhas próprias lágrimas e garganta dolorida.
[…]
Voltamos para o apartamento cerca de duas horas depois. Depois de muito choro e palavras incompreensíveis, Phillippe se levantou e puxou sua esposa junto a ele para fora do restaurante. Charles tentou ir atrás deles, mas eu o puxei e disse para lhes dar tempo. Aquilo tudo parecia loucura e não me surpreendeu o fato deles terem saído daquele jeito, talvez se eu estivesse no lugar deles teria feito o mesmo.
Acalmar Vincenzo depois de seus avós terem saído, foi um processo mais difícil. O garotinho acreditou que eles não haviam gostado de si e que não o queriam por perto, o que fez meu coração apertar em um nível inimaginável, e eu e Charles o abraçamos fortemente o confortando e dizendo que eles apenas ficaram surpresos, mas que logo iriam nos visitar para conhecê-lo. Tentar explicar toda essa situação e sentimentos tão profundos de adultos para uma criança que nem havia completado 4 anos, era um processo muito mais complexo e intenso do que imaginávamos, então explicamos de uma maneira bem resumida e em palavras que ele fosse capaz de compreender.
Quando chegamos no apartamento, fui à cozinha preparar algo para comermos, pois, nem ao menos conseguimos almoçar depois de todo aquele alvoroço no restaurante.
Charles colocou o filme dos Carros em algum ‘streaming’, na tentativa de acalmar Vincenzo e se sentou ao lado dele que logo agarrou a camiseta dele o mais forte possível com suas mãozinhas, com medo que de que Charles fugisse também. Eu dei tudo de mim para não chorar ali na frente deles e corri para a cozinha.
Depois de algum tempo, enquanto corto os legumes, percebo a presença de Charles no cômodo.
— Ele dormiu. Tentei mantê-lo acordado, mas percebi que ele só se acalmaria se dormisse um pouco, então deixei que ele se entregasse ao sono. — Ele diz suspirando e se sentando na cadeira da mesa de jantar.
— Ele é muito pequeno para entender todos esses problemas de pessoas grandes. Tenho medo dele estar sofrendo e pensando que as pessoas não o querem. — Eu digo aflita
— Ei! Ele vai ficar bem e logo vera que os avós o amam muito. Que tudo isso foi apenas pelo choque. — Eu aceno com a cabeça e internamente rezo para que ele tenha razão.
— Julgo que seria bom se procurássemos um psicólogo para ele. — digo me virando para o fogão e mexendo o molho.
— Pensei nisso também. Não queria fazer isso logo de cara para não assusta-lo, mas pelo jeito que ele estava agarrando minha camiseta, com medo de que eu fugisse, acredito que não teremos outra escolha. — ele esfrega o rosto com a mão e suspira alto.
— É muita coisa para ele lidar, ainda mais sendo tão novo. Primeiro foi ser deixado pela mãe, depois ter que se mudar para um país novo com dois estranhos, e agora a reação negativa dos avós quando o conheceu. — Pego os pratos nos armários.
— Eu mal posso imaginar o que se passa na cabeça dele. Isso não é justo para nenhuma criança. — Charles de levanta e começa a me ajudar a colocar a pôr a mesa.
— Obrigado. — O agradeço quando ele pega os pratos da minha mão para colocá-los na mesa. — E você? Como está se sentindo?
— Impotente. — Charles responde. — Parece que nas últimas semanas, perdi totalmente o controle sobre minha vida. — Eu assinto em concordância.
— Para ser justa, realmente perdemos o controle de nossas vidas nas últimas semanas. — Eu dou risada e ele me acompanha.
— Sei que isso vai soar meio egoísta, mas fico feliz que eu não esteja passando por isso sozinho. Pelo menos tenho você ao meu lado dessa vez. — Ele diz pegando os talheres que eu havia estendido para ele.
Um sentimento amargo sobe pela minha garganta.
— Dessa vez? — Eu pergunto incerta.
— Desculpa, não deveria ter falado nada. Já tivemos emoções demais por hoje, vamos apenas comer em paz. — Ele diz colocando os talheres na mesa sem me encarar.
— Charles… — Eu o chamo. — Sei que eu não estive presente durante o seu processo de luto, mas eu estava passando por isso também. As vezes ainda sinto que estou presa naqueles dias. — Eu me aproximo dele. — Mas depois de tudo que aconteceu entre nós, eu não poderia simplesmente ficar perto de você e saber que… — Eu me interrompo.
— Saber que o quê? — Ele me encara. — Olha, eu não estou cobrando nada de você, Marie. E quando digo que você não esteve comigo após o que aconteceu com Jules, não é para você se sentir mal e nem culpada. É apenas porque foi tudo tão assustador e você é a única pessoa que poderia realmente entender o que eu estive passando. Só penso que talvez teria sido mais fácil se você estivesse aqui. — Ele diz e seus olhos voltam a encarar a mesa.
— E o quê você pensa que mudaria? — Pergunto mais ríspida do que gostaria. — Você terminou comigo meses antes, nós não nos falávamos, nem suportávamos estar no mesmo ambiente. Não acredito que a morte de Jules mudaria a forma como a qual nos sentíamos em relação ao outro.
— Mas isso não é sobre nós! Isso não é sobre o nosso relacionamento amoroso e sim sobre o companheirismo que construímos desde que nos conhecemos. — Ele soa com raiva e isso me deixa nervosa.
— Você tem razão. Isso não era sobre nós! Era sobre você! Sempre foi sobre você! — Eu explodo e ele arregala os olhos surpreso.
— Marie… — Ele tenta dizer, mas eu o interrompo.
— Você não se importou sobre como eu me sentiria se ficasse perto de você, ainda mais depois da morte de Jules! Você apenas se preocupou em não ter ninguém que te confortasse! — lágrimas de raiva começam a descer sobre meu rosto. — Isso nunca foi sobre ser mais fácil para nós, Charles, mas sim sobre ser mais fácil para você. — Eu rio irônica.
— Ei, ei, está tudo bem. Por favor, se acalma! — Ele tenta chegar mais perto de mim e eu me afasto com alguns passos para trás.
— Não me pede para me acalmar, porra! Eu tô cansada dessa merda! Tô cansada de me sentir culpada o tempo todo como se eu fosse a única quem errou, quando, na verdade eu só fui embora para me proteger! — Charles engole em seco e permanece parado.
— Eu não quis…
— Você terminou comigo, Jules morreu e eu fiquei sozinha! Não tinha ninguém, Charles. — Eu aperto minhas mãos em punhos. — Foi difícil para você? Foi e eu sinto muito mesmo, mas você ainda tinha sua família e seus amigos para te ajudarem a se reerguer, porém, o que eu tinha? Nada. Não tinha nada, porque até a porra dos amigos que fiz desde que vim para Mônaco, eram seus amigos primeiro! E eu sei que é foda querer alguém que você supõe que te entende para passar a mão na sua cabeça e dizer que tudo ficará bem, mas eu não podia ser essa pessoa. Não quando eu havia perdido você também!
Os meus soluços ficam altos e eu tento os controlar ao máximo com medo de acordar Vincenzo. Eu não queria que ele presenciasse toda essa cena, pelo menos não depois de tudo o que ele já havia passado hoje mais cedo.
— Eu sinto muito, Marie. — Charles diz com a voz baixa e mais uma vez seus olhos não conseguem me encarar.
Culpa? Vergonha? Eu não sabia, mas pela primeira vez não quero saber também. É a primeira vez que estou colocando meus sentimentos para fora, depois de todos esses anos. Estou me colocando acima de Charles e isso é assustador, mas também é bom para caralho!
Foi anos de toda angústia reprimida, de toda mágoa e dor de abandono, não que eu pense que Charles tivesse a obrigação de permanecer comigo, claro que não. Mas era sobre tudo ao meu redor ter sido sempre sobre ele ou sobre outras pessoas, sobre sempre ter que viver através de sombras de pessoas e ter esquecido de me colocar em primeiro lugar, sobre realmente ter deixado passar muito tempo da minha vida sem me encontrar.
Passei tanto tempo com medo de perder Charles e Jules, por os ter considerado a melhor coisa que já me aconteceu, que quando eu perdi os dois, percebi que nunca havia procurado nada para mim mesma. Não havia amigos, não havia família, não havia desejos e nem sonhos. Absolutamente nada que não os envolvesse.
Eu havia caído tão fundo na ilusão que sempre os teria, que esqueci de amarrar uma corda na superfície para que eu pudesse sair desse buraco caso as coisas dessem errado.
— Eu não queria que você se sentisse dessa forma. Não queria que se sentisse culpada, essa nunca foi minha intenção. — Ele brinca com os anéis em sua mão esquerda e eu solto outra risada irônica.
— Eu acreditaria muito nisso se essa fosse a primeira vez em que você me fez se sentir assim. — Eu digo seca e ele me encara confuso com as sobrancelhas arqueadas.
— O quê? Do que você está falando? — Ele para de brincar com os anéis e vejo que suas mãos se fecham em punhos.
Eu nego com a cabeça e tento desviar o olhar, me sentindo estupida por deixar aquelas palavras saírem da minha boca.
— Do que você está falando, Marie? — Ele pergunta agora incisivo.
Eu respiro fundo e cruzo os braços a frente do corpo.
— Sobre sua vitória em Monza, em 2019. — Respondo sentindo minha garganta arranhar mais fundo. Pelo menos sinto um pouco de alívio pelos soluços terem parado.
— O que isso tem a ver? — Sua voz está baixa e confusa.
— Você me ligou na madrugada, Charles. Você estava bêbado e nós tivemos uma discussão. — Digo o encarando séria. — Você estava bravo e quebrou coisas enquanto dizia não entender o porquê de eu ter te deixado.
Os olhos de Charles se arregalam em confusão e choque. Se eu ainda o conheço bem, ele deve estar dando tudo de si para puxar essa lembrança da memória.
— E-eu eu não lembro de nada disso. — Ele diz e eu aceno.
— Eu imaginei que não se lembraria. Afinal, você estava bêbado e depois esqueceria de tudo. Acontece que eu não estava e que infelizmente não pude esquecer. Suas palavras continuaram me assombrando durante todo esse tempo.
Charles me encara sem expressão.
— O que foi que eu te disse? — Ele pergunta e mesmo com seu rosto em branco, posso sentir o tom de preocupação e medo em sua voz.
— Você apenas confirmou o que eu imaginava. De uma forma diferente, mas mesmo assim confirmou.
🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹🇮🇹
9 de setembro de 2019 — Milão, Itália
2h45 da manhã. Olho novamente para o horário marcado no visor do celular em letras minúsculas, logo abaixo vejo a tela continuar informando que estou recebendo uma ligação de Charles.
Meu coração acelera e eu não tenho certeza se é pelo susto de ter sido acordada de repente ou se é por ele estar me ligando, ainda mais nesse horário. Minha cabeça começa a funcionar a mil milhas por hora com diversos pensamentos dos motivos por trás daquela ligação. O meu estômago afunda com a sensação de medo e isso leva um arrepio por toda a minha espinha. Ele está bem? Aconteceu algo? Alguém mais morreu?
Após a morte de Jules, o pânico foi tão grande que passei a não aceitar mais ligações durante a madrugada, não importa quem fosse, depois das 00h eu não atenderia uma ligação se quer. Mas, é Charles quem está ligando.
O toque do telefone continua ecoando pela escuridão e vazio do quarto, assombrando minha mente e fazendo com que eu sinta meus ossos doerem.
Atenda, Marie! Se aconteceu algo você nunca vai se perdoar. Minha mente grita.
Com os dedos trêmulos deslizo o ícone de telefone na tela para atender.
Há um silêncio. Um silêncio pesado demais do outro lado da linha, o que não ajuda a aquietar meu coração e os pensamentos amargos que sobem através do meu estômago. Engulo a bile e suspiro, rezando a qualquer divindade, que não fosse nada do que eu estou pensando.
— A-alô? — Minha voz soa trêmula.
Ouço uma respiração descompensada através do aparelho pressionado no meu ouvido.
— Oi.— A voz de Charles se faz presente. Fraca e baixa.
Meu coração pula mais forte dentro do meu peito. Puxo todo o ar que consigo para dentro dos meus pulmões.
— Charles? Está tudo b-bem? — Aperto com força o lençol com a mão disponível. Por favor, diga que está tudo bem.
— Eu venci hoje, na verdade, ontem. Em Monza. — Ele responde com as palavras um pouco emboladas. Ele está bêbado?
Meu corpo relaxa, porém, meu peito se aperta ainda mais com o seu tom. A voz de Charles está embargada e melancólica.
— Eu sei, parabéns. — Engulo em seco para controlar a vontade imensurável de chorar que me invade.
— Eu venci em Monza, Marie. Venci em Monza pela Ferrari. E vocês não estavam lá. — A voz dele quebra e ele funga.
Não, não, não.
— Charles, eu-
— Venci sem acreditar que seria possível. Venci por Jules, pelo meu pai e por você. — Meu corpo gela. — E nenhum de vocês estavam lá. — Sua voz soa tão ferida que não posso mais segurar as lágrimas. — Jules e papai eu entendo, mas você? Por que você não estava lá?
A culpa é um sentimento obscuro que vai te consumindo até dilacerar. Ela dói, machuca, destrói, te envergonha e faz com que você queira conseguir voltar no tempo. A culpa te assombra, te faz sentir miserável, apenas pele e ossos ardendo. A angústia que ela causa vai dominando cada célula que compõe o corpo, invadindo o sono e te fazendo ter pesadelos, mas você não consegue acordar, não consegue escapar. Você procura todos os dias por um remédio que cure o remorso que sente, uns vão para álcool e drogas, outros recorrem ao sexo, ou qualquer outra coisa que possa preencher e substituir aquele buraco escuro que os domina. Entretanto, não há nada supérfluo que possa ocupar o lugar daquela ruína interminável de remorso. A verdade é que a única coisa capaz de curar uma pessoa que sofre com a doença da culpa, é o perdão. O perdão divino, ou perdão daqueles que se sentiram feridos, mas principalmente o de si mesmo. Não há autopiedade o suficiente que possa cicatrizar essas feridas, somente o perdão.
E no momento eu me sinto afogada naquele sentimento umbrífero. A culpa de ter fugido consumindo cegamente qualquer raciocínio lógico que meu cérebro tenta me entregar. É como se estivesse sendo engolida pelas águas salgadas em alto mar, a única civilização que eu possa correr para me salvar sendo um perdão que eu nem mesma sabia pelo quê ou de quem.
É algo irracional, pois sei que, querendo ou não, eu não devo nada a Charles. Ele quem terminou comigo meses antes da morte de Jules e no fim, eu fui a única quem ficou sozinha, pelo menos foi o que eu achei há algumas semanas enquanto fazia minha mala.
— Por que você está me ligando, Charles? — consigo dizer em meio a respiração descompensada — Você sabe que eu não poderia estar lá para você, eu não pertenço mais ao seu lado.
— Mas eu queria você lá! Era para você estar lá, Marie! Você não morreu, não é? Então por que eu tenho que te perder também? — ele explode em raiva.
Eu afasto o telefone do ouvido quando escuto seus gritos e barulho de coisas quebrando no fundo. Aperto meus olhos com força e torço para que tudo isso seja apenas mais um dos pesadelos que ando tendo.
— Eu não aguento mais perder todo mundo! Isso é tao injusto, porra! — Ele grita em meio a soluços e aperto fortemente o aparelho em minhas mãos.
— E-eu sinto muito, Charles. — sussurro mais para mim do que para ele.
A linha fica em silêncio por alguns segundos, sem gritos apenas o barulho da respiração pesada dele.
— Onde você está? Eu preciso te ver… por favor.
Não faça isso, ele está bêbado e confuso.
Eu coloco novamente o celular no ouvido e respiro o mais fundo que consigo, tomando o resto de coragem que me sobra.
Não posso dizer a Charles onde estou. Não posso dizer a ele que estamos no mesmo país, a poucos quilômetros de distância. Isso o quebraria ainda mais e faria com que todo o inferno que eu passei — e ainda passo — fosse em vão.
Acabou, Marie. Não há mais nada para vocês.
— Eu estou no Brasil, Charles. — A mentira sai lisa pelos meus lábios.
— O quê? No Brasil? Por que tão longe? — Sua voz falha e eu volto a apertar novamente o lençol.
— Porque eu não podia ficar perto… não depois de tudo. — Respondo.
Uma risada seca e vazia ressoa do outro lado da linha, um som de descrença e de mágoa, que faz com que outro choque passe pela minha espinha.
— Então você fugiu? É isso? — Ele pergunta seco.
— Sim. — respondo baixo. — É melhor assim, Charles. Não havia mais nada para mim em Mônaco.
— Você tinha a mim. — Ele responde rápido.
— Não, eu não tinha. Você terminou comigo, lembra? Você disse ser melhor se fôssemos apenas amigos.
— Porque eu não queria atrapalhar a sua vida! Você estava infeliz com toda a atenção, com todas as mensagens e perseguições! Você me disse que não queria viver na minha sombra!
— Nós dois sabemos que não foi apenas por isso, Charles! — Respondo ríspida. — Passei a minha vida toda na sombra de vocês. Claro que isso me incomodava, mas não foi esse o motivo pelo qual terminamos!
— Então qual foi?! — Ele pergunta com raiva.
— Você se apaixonou por ela!
E o silêncio se fez presente novamente. Meu coração quebrando quando eu finalmente soltei o que segurava a meses.
— V-você se apaixonou por ela, mas não teve coragem para me dizer. — Meus olhos ardem com as lágrimas e minha garganta queima com o gosto amargo das palavras.
— E-eu não… — Ele tenta dizer, mas eu sou rápida em interrompê-lo.
— Acabou, Charles. Não há mais nada de mim para você e vice-versa. A morte de Jules não muda o que já estava feito. — Eu soo firme. — Não há mais nós.
— Marie… — sua voz soa como se ele implorasse. — Por favor, me deixa explicar. Eu e ela nunca — Eu o interrompo novamente.
— Boa noite, Charles. Por favor, não me ligue novamente.
— Marie, espera…
Então eu desligo. Era isso, acabou. Respiro fundo e faço uma nota mental para trocar o meu número de telefone amanhã.
Talvez agora com esse ponto final, eu finalmente possa me libertar e seguir. Essa é uma promessa que faço para mim.
Acabou. Não há mais nós.
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Nota: OLHA EU AQUI DE NOVO! Peço desculpas pela demora e sei que prometi atualizar na semana passada, mas infelizmente não consegui. 😥 Mas o importante é que o cap novo chegou e com ele grandes emoções. Nesse capítulo eu resolvi desenvolver um pouco mais sobre o relacionamento e o passado de Charles e Marie, ainda há muitas coisas que precisarão ser mais desenvolvidas, como os sentimentos dos avós de Vincenzo em relação a essa grande descoberta e é exatamente o que eu pretendo explorar nos próximos capítulos, além de claro, mais do passado dos personagens principais com Jules e a adaptação de Vincenzo a sua nova vida.
Enfimmm, espero que tenham gostado! Me deixem saber! Até e próxima!
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jukeboxhcro · 5 months
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❪   character study   ❫   / . ⊹   descrição física.
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eu, particularmente, considero apenas o rosto do fc, e costumo imaginar o corpo dos meus personagens um pouco diferente do que o corpo do próprio fc. abaixo do read more vou descrever porte físico, altura, qualquer coisa relacionada à parte física do personagem.
「 🔥 」 rosto.
diferente do idol yuta, com quem é constantemente confundido, shion não gosta de mexer muito em seu cabelo. seus fios são de um castanho escuro, e ele gosta de mante-los um pouco mais comprido, o suficiente para fazer um rabinho de cavalo, com a parte da frente caindo sobre os olhos.
「 🔥 」 corpo.
shion cuida muito bem de sua saúde no geral, mas sua aparência física é seu maior orgulho. músculos definidos, resultados de anos de treinamento e cross fit. as costas largas é o que mais chama atenção em seu corpo. mesmo sendo considerado um marombeiro, também malha a parte inferior de seu corpo com tanta dedicação quanto o resto. tem aproximadamente 1,80cm de altura, mas sua presença é tão forte que as pessoas tem a impressão dele ser maior.
「 🔥 」 tatuagens, piercings e outros pequenos detalhes.
seu corpo é um templo, mas ele tem algumas tatuagens importantes. o nome de sua mãe, ritsu, no bíceps esquerdo, e uma cruz nas costas. ele pretende fazer mais algumas, mas não tem ideia de que desenho escolher e prefere esperar ter certeza disso. tem piercings nas orelhas desde os 15 anos, um piercing na sobrancelha direita, nos mamilos e no umbigo.
seu rosto é tomado por sardas, com as mais visíveis sendo no nariz e nas bochechas, e também tem algumas nos ombros. sua pele é sempre um pouco bronzeada por shion gostar muito de sentir o calor do sol e, por isso, ficar sempre sem camisa. tem também uma cicatriz fina no canto esquerdo da boca, no lábio superior.
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