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#criança leitor
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Thomas Hewitt
Thomas Hewitt com leitor Gênero Neutro! Criança.
Parte 1
Como diachos você foi parar em Texas!? Bom, seus pais se cansaram de você e te abandonaram em Texas. Quando eles abasteciam o carro você ficou do lado de fora do carro enquanto ficava apreciando a paisagem do Texas. Então eles saíram de fininho e te deixaram com suas malas jogadas no chão. Você não sabia onde ir ou para que lado ir, quando viu que eles te deixaram. O posto já havia fechado, então você pegou as malas e decidiu ir para o mesmo lado em que seus pais foram.
Você caminhou alguns minutos o que pareceram horas. Suas pequenas mãos estavam doendo pela mala pesada que você carregava. Chegando um pouco mais perto você avistou algo irreconhecível, então você se aproximou mais para ver o que era o carro dos seus pais virado de cabeça para baixo, e seus pais mortos. Pareceu que eles aceleraram tanto para fugir de você que não viram o grande buraco no meio da estrada que estava camuflado pela terra, e perderam o controle.
Você se virou e continuou andando. Não se importando, não tem o porquê você derramar lágrimas por eles, eles eram abusivos com você, e ainda te abandonaram, então completamente não vale a pena.
Você andou e andou, se você não fosse uma criança forte o suficiente para aguentar a caminhada, você já haveria desmaiado de exaustão por conta do sol forte do Texas.
Depois de um longo tempo caminhando você viu uma grande casa ao lado um pouco afastada de si, você foi até lá para ver se alguém morava e poder pedir informações para a cidade mais próxima, se não tivesse ninguém talvez você pensaria em morar lá ou só continuar sua caminhada até um certo lugar onde você esteja abrigado e tenha comida. Você não sabia bem o que fazer, você só era uma criança.
Você se aproximou até a porta da casa e bateu com gentileza. Uma senhora abriu e olhou para os lados para não ver ninguém e quase fechar a porta novamente, até que você falou.
"Ei, aqui em baixo"
Ela voltou sua atenção para você agora.
"Oh! Uma criança!? o que você está fazendo aqui?" "Estou procurando um lugar para ficar" "Cadê seus pais?" "Eles me abandonaram e morreram logo depois"Você falou como se fosse a coisa mais normal do mundo"OH MEU DEUS, você deve estar quase desmaiado de calor! Venha entre crianças." "Obrigado senhora" Eu agradeço educadamente.
Você entrou, e parou para notar como a casa era, ela era realmente grande mais não muito nova devido aos móveis e objetos, e de como ela era por dentro, mas era bem limpa. Ela falou para você deixar as malas em um certo canto enquanto ela terminava de preparar o almoço, então você aproveitou para explorar a casa, até você ver alguém saindo de uma porta que leva para o andar de baixo em um tipo de porão. Saiu um homem alto largo e que parecia bem intimidador, e tinha cabelos enrolado em pequenos cachinhos na pontas (eu realmente amo e admiro o cabelo dele 。⁠◕⁠‿⁠◕⁠。) ele olha com um pouco de espanto como se estivesse se perguntando em como uma criança encontrou e entrou na casa deles.
Você então sorriu para ele com o sorriso mais doce e lindo do mundo, ele achou muito fofo."Olá senhor" você disse acenando com sua pequeninas mão. Ele soltou um grunido de 'Olá' em resposta. Então com sua grande mão ele a leva até sua cabeça balançando um pouco enquanto revirava seus cabelos. Você não pode deixar de sorrir ainda mais com o toque dele em sua cabeça, sua cabeça se movimenta de acordo com o movimento de sua grande mão.
Depois do cafuné ele olha para você enquanto fica pensando em o porquê você não tem medo dele.
(Eu realmente não sei como a Luda Mae e Thomas reagiriam, muito menos Hoyt, mais eu tentei ;-;).
Desculpe se ficou ruim e muito curto.
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miniminiujb · 11 months
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Parceiro
L x Criança adotada Leitor Masculino (Adopted child male reader)
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Era uma noite chuvosa, L estava profundamente imerso em suas investigações. A sala estava repleta de papéis, monitores mostrando informações e um silêncio quase absoluto, apenas interrompido pelo som da chuva caindo lá fora. L, que se mantinha sentado em sua postura característica, estava completamente focado em seu trabalho.
Enquanto L tentava desvendar um novo caso, ele ouviu um barulho suave na porta. Ele se virou para encontrar um menino pequeno parado no marco da porta. Você tinha olhos assustados e um delicado rosto repleto de lágrimas.
L se levantou calmamente e perguntou com sua voz suave: "Olá. O que traz você aqui?"
Você engoliu em seco e limpou as lágrimas. "Eu tive um pesadelo horrível, senhor." Sua voz tremia. "Eu sonhei que estava sendo perseguido por monstros assustadores."
L manteve sua expressão impassível, mas manteve a mente aberta, já que você era apenas uma criança assutada. "Venha, sente-se aqui." L indicou a cadeira ao lado de sua escrivaninha, oferecendo conforto a você. "Sabia que estou investigando algo bastante interessante?”
Seus olhos se iluminaram um pouco naquele momento. Você se aproximou de L e, curioso, perguntou: "O que é?"
L sorriu levemente e, com a destreza de sempre, pegou um bolo que havia deixado ali preparado para ele mesmo. "Antes de começar, você gostaria de um pedaço do meu bolo favorito?" L ofereceu uma fatia para você.
Você olhou surpreso para a sobremesa deliciosa, mas logo aceitou. "Obrigado, senhor", você disse timidamente, pegando uma garfada do bolo.
Enquanto você saboreava o doce, L continuou: "Bem, este caso incomum trata-se de um misterioso serial killer que age de maneira inteligente e meticulosa. Até agora, não consegui encontrar muitas pistas sobre sua identidade. Mas, com sua ajuda, quem sabe podemos solucionar esse mistério juntos?"
Seus olhos brilharam de emoção e você abordou L com entusiasmo: "Sim, senhor! Eu quero ajudá-lo! Eu serei seu assistente!"
L deu seu pequeno sorriso característico, satisfeito com a sua resposta. "Ótimo! A partir de agora, você será meu parceiro nessa empreitada."
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volkowalker · 2 years
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Leitor Criança & Giyuu Tomioka
Capítulo: Único (?)
Leitor GN, mas pronomes femininos e masculinos são usados
Avisos: platônico, fofo, pequeno spoiler sobre o passado do Giyuu
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Chapter: Unique (?)
GN reader
Warnings: plattonic, fluff, little spoiler about Giyuu backstory
É o meu primeiro trabalho, então desculpa se não estiver muito bom :)
Its my first history and english is not my native language, i'm sorry i wrote something wrong :)
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Portuguese Ver.
Giyuu nunca foi muito bom com crianças, ele não sabe como agir quando uma se aproxima demais dele.
A sensação de ser amado por alguém ainda é algo novo pra ele, principalmente após a morte da sua irmã e do Sabito.
E é aí que você entra: uma criança que perdeu os pais para os demônios e só não morreu graças a ele.
Isso fez com que você achasse ele incrível, o observando com um olhar de admiração por todo o caminho até a Demon Corp, onde você ficaria temporariamente.
Ser observado assim não era muito comum pra ele, mas não era algo ruim, apenas... Diferente.
Após chegarem até o mestre, você é deixado(a) aos cuidados de Giyuu até acharem algum lar definitivo pra você.
Mas isso não te incomoda, apenas te deixa mais animado poder ficar perto daquele ao qual você admira.
No início, sempre que você o tocava, ele ficava tenso e rígido, sem saber o que fazer.
Mas conforme os dias passavam, seus abraços começaram a serem retribuídos, fazendo com que você ficasse feliz ao saber que ele gostava de você.
Talvez cuidar de você tivesse sido uma das melhores coisas que já o ocorreu, e ele agradecia aos deuses por isso.
Os dias passaram e se transformaram em semanas e depois meses.
A relação entre vocês era basicamente pai e filho(a), tanto que ele até estava pensando em lhe adotar
Até que finalmente um lar foi achado.
Um casal queria adotar você, mas ele também.
Tudo dependia da sua escolha: ser adotado(a) por Giyuu, mas o risco de se tornar órfã(o) eram grandes, ou ser acolhido pelo casal, mas você provavelmente não veria o Hashira da Água novamente.
Após o mestre lhe apresentar as duas opções, a sua escolha era óbvia: ficar com Giyuu.
Esse provavelmente foi um dos momentos mais felizes da melancólica vida do moreno, e provavelmente não seria o último.
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English Ver.
Giyuu has never been very good with kids, he doesn't know how to act when one gets too close to him.
The feeling of being loved by someone is dtill something new for him, especially after the death of his sister and Sabito.
And that's where you come in: a child who lost your parents for the demons and you have been saved by he.
This made you see him like a hero, which you observe with a admiration all over the way to Demon Corp, where you will be temporaly.
Being watched like this wasn't very common for him, but it wasn't a bad thing, its just…different.
After you talk to the master, you will be with Giyuu until the someone adopt you.
But it doesn't bother you, it just makes it more exciting to be close to the one you admire.
In the beginning, whenever you touched him, he was tense and rigid, not knowing what to do.
But as the days went by, your hugs started to be returned, making you happy to know that he like you.
You are one of the best things ever happen to him, and he thanks the god for that.
Days turn into weeks and then.
He was thinking of adopting you, basically your relationship is father and child.
Until finally a home was found.
A couple wanted to adopt you, but he want it too.
It all depends on your choice: being adopted by Giyuu, but the risks of becoming an orphan is big, or being taken by the couple, but you probably wouldn't see the Water Hashira again.
After the master presented you with these options, your choice was obvious: stay with Giyuu.
This was probably one of the happiest moments in his melancholy life, and it probably wouldn't be the last.
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todo7roki · 2 months
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COMO EU CONHECI SEU PAI - JAEHYUN!EXMARIDO
you're my favorite girl.
ex!marido jaehyun x leitor feminino.
CONTEUDO: namorado!jaehyun (passado), menções de johnny, smut, dirtytalk, romacezinho de leve, algo meio fofo.
parte 1.
leiam também: melhoramigo!jay (enhypen)
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Os raios de sol batiam em seu rosto, indicando que mais uma manhã estava chegando e a cama parecia te segurar, seu corpo estava super relaxado, porém, era necessário levantar e começar sua rotina em mais um sábado.
Ao coçar seus olhos, sua visão ficou limitada para ver a silhueta de um homem alto e bonito ao seu lado, só era possível sentir ele se mexendo pela cama e resmungando baixinho.
"Amor, volte a deitar por favor, não é necessário acordar tão cedo em um fim de semana."
Você não se esqueceu da sua noite maravilhosa com seu ex marido, mas uma única noite não podia mudar tudo que aconteceu entre vocês. "Jae, você precisa levantar." Ele olhou para seu rosto, um feição engraçada de uma pessoa que acabou de acordar.
"Como pode você pesar o clima tão rápido? Pensei que nossa noite tinha sido especial." Jaehyun dramaqueen era a última coisa que você queria aturar nessa manhã, então simplesmente você se levantou da cama e andou até o banheiro enquanto falava com ele. "Só não quero passar pelo momento constrangedor de explicar para seu filho o motivo do papai e mamãe estarem dormindo na mesma cama. Não depois do trabalhão que tivemos para explicar o término."
Ele riu da sua frase, ele realmente não estava preocupado com isso, ele sabe que o filho de vocês é uma criança inteligente e entenderia muito bem que os pais se amam. Jae se aproximou de você, te pressionando contra a pia e beijando seu pescoço. "Sabe, nosso casamento ainda não acabou. Eu ainda te amo tanto e sei que você me ama."
"Podemos conversar isso depois?" Era difícil para você falar sobre 'reatar o casamento'. Fodas rápidas era bom, mas você não sabe se aguentaria passar por todas as brigas e crises de ciúmes de novo, Vocês são duas pessoas explosivas, brigam atoa e não era um ambiente saudável para o pequeno.
Graças aos céus o seu menino entrou pela porta de seu quarto e se deparou com a cena de vocês dois no banheiro, agarrados como um casal.
"Mamãe." Ele disse, com seus olhos escuros vidrados em seu pai. "Papai, você dormiu aqui em casa essa noite?"
Vocês dois se olharam, o nervosismo atacou seu corpo pois aquela não era uma situação legal. "Sim garotão, papai estava cansado para ir para casa e sua mãe me convidou para tirar uma soneca por aqui." Jaehyun era bem melhor nisso do que você.
Vocês três caminharam juntos até a cama, seu menino sentando no colo do pai enquanto você se então ao lado de Jaehyun e acaba reparando o quanto os dois são bem parecidos, quase gêmeos. "Podemos ir ao parque hoje? Todos juntos?"
"Claro baby, vamos adorar passar um tempo juntos. Em família."
"Você adorava parque, principalmente aquele que tinha perto da faculdade." Jaehyun falou enquanto passava os dedos por seu cabelo.
Seu filho viu essa ação e sorriu, ele estava com cinco anos e estava no auge da curiosidade e entao olhou para você e perguntou: "Mamãe, como você conheceu o papai?"
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"Você precisa falar com ele logo, se depender desse cara, vocês não vão trocar uma palavra se quer." Sua amiga disse, e você sabia que era verdade, mas coragem faltava em você. "É o último ano da faculdade, você precisa tomar uma atitude."
"Ela tem razão, se você nao chegar nele, alguém vai." Sua outra amiga disse.
"Então eu vou agarrar esse homem pra mim."
"Você fala isso, mas não tem coragem de falar com ele. Fala sobre qualquer coisa, ele é bom em álgebra e você é péssima, pede ajuda a ele."
Suas amigas não eram as melhores nesse quesito, mas aquilo era melhor do que nada.
Chegar em Jaehyun e falar com ele não foi uma tarefa fácil. No inicio você teve medo, nao sabia como falar com o gato e inteligente Jaehyun, ele parecia ser super sociável, com o ciclo dele.
Você resolveu seguir ele no Instagram, una conversa online seria bem menos vergonhosa do que gaguejar em público. Era o que você imaginou.
"Olá, sou da sua turma de álgebra e queria saber se você poderia me ajudar? estou com um pouco de dificuldade nessa nova matéria."
Seus dedos freneticamente abria e fechava o aplicativo, esperando um retorno dele. Jaehyun não era cronicamente online.
Na verdade, ele tinha visto sua mensagem pela barra de notificações e não sabia como responder, a garota gostosa da faculdade tinha mandado mensagem e ele não sabia o que falar.
O Jaehyun mulherengo não sabia o que falar, aquilo era completamente novo, mesmo sendo bem sem vergonha, ele ainda não sabia como abordar garotas bonitas.
E com você não seria diferente, é claro que ele já tinha reparado em você, a garota que Johnny vive falando que é 'gostosa' e bonita.
Ele bisbilhotava suas fotos antes de responder sua mensagem e Johnny tinha razão, você era realmente isso tudo.
"Oi, claro, talvez amanhã podemos marcar um horário bom para que eu possa te ajudar."
Vocês marcaram e agora vocês estão sentados na biblioteca enquanto ele te ensina, você não queria aprender álgebra, odiava essa matéria, porém passar um tempo com ele era tão bom.
Tão bom que vocês começaram a marcar mais sessões de estudos, que da biblioteca passou para cafeterias, depois as sessões viraram pequenos encontros e no fim terminou com uma tarde de estudos na sua casa.
"Então você pega esse resultado, ele será a sua determinante." Mas um fim de tutoria tinha acabado, sua cabeça estava explodindo com tanta informação. "Acho que você está pronta para a prova."
"Será? As vezes acho que não sou capaz, mesmo estudando muito."
"Você é inteligente, minha favorita." Aquela foi a primeira vez que ele tinha te chamado por esse apelido.
Na hora você ficou parada, olhando nos olhos dele e ele percebeu o que disse. "Quis dizer, você é minha aluna favorita."
"E você já teve outras?"
"Você é a primeira então, acho que é minha favorita."
E você escutaria aquele apelido milhares de vezes, durante os encontros, durante as aulas, quando ele se sentava em uma cadeira atrás de vode e ficava sussurrando em seus ouvidos e até durante o sexo.
"Você sabe que é minha favorita, não sabe amor?" A voz dele deixava você cada vez mais molhada, o tesão eletrificava seu corpo, te deixando com sede de mais.
Mesmo antes do pedido de namoro, vocês começaram a sair, se tornaram ficantes e o sexo era regular e em todo lugar possível. Você se lembrou da vez que ele te comeu no carro de Johnny durante uma festa da faculdade.
Ele cobriu sua boca enquanto ia fundo em você, os dedos fazendo pressão em sua cintura e o cabelo grudado na testa por conta do suor. "Gata, você geme tão gostoso mas eu preciso que você faça isso baixinho pra mim, não quero ninguém atrapalhando nosso momento."
Os dedos dele foi para seu clitóris e foi a melhor sensação do mundo, ele masturbava enquanto te fodia. Suas mãos estavam puxando os lindos cabelos loiros de Jaehyun.
A sensação de adrenalina de transar em um carro era a melhor.
Jae estava vidrado em você, ele jura que poderia gozar só de olhar para você, a garota mais linda que ele já teve, a mulher perfeita para ele. "Eu juro.." quase sem fôlego, ele tenta falar em seu ouvido. "Eu juro que te comeria todos os dias sem cansar, olha para você."
"Minha linda garota fica ainda mais bonita quando está levando pau." Ele te deixava envergonhada, mas tão excitada. "Cara, tô tão apaixonado por você."
"Eu te amo." Você disse.
Dias depois ele te pediu em namoro, vocês estavam apaixonados.
"Eu ainda não acredito que Jung Jaehyun me pediu em namoro. Sério, o que eu mereci para ser a escolhida?"
"É porque você é minha favorita!"
É claro que você não contou tudo isso para seu filho, então você apenas riu depois de pensar em tudo que vocês passaram e respondeu: "éramos amigos na faculdade, eu me apaixonei por um príncipe encatando inteligente e acho que ainda estou apaixonada por ele."
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sunshyni · 2 months
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Querida SunSun, rebatendo ao seu desafio (ACHOU QUE IA ESCAPAR HEIN), também tenho uma ideia para você com ele!!! Então entrando no desafio: 1 membro do nct + uma frase, eu te desafio a criar um plot com...
Haechan + "Rainha da finesse, furacão de salto alto"
(Sim, essa frase vem de uma música do WIU, chamada "Rainha da Finesse" KKKKKK que eu tô viciada, daí tava fantasiando com ela)
rainha da elegância | mr. lee
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notinhas da sun: caro leitor, vou explicar desde o início do que isso se trata KKKK Então, eu tava sem nada pra fazer e pensei: “hm, porque não criar um desafio de escrita?”, e cheguei nisso “um membro do nct + uma frase”, uma frase aleatória. Eu sei, nada autêntico KKKK Mas enfim, o que importa é que gerou algo KKKKK ((obs: outras escritoras podem se juntar ao “desafio” caso desejem, e se o fizerem, marquem a mim e a Lost que me ajudou a dar forma a isso! 🥰 ((obs²: amei a música, lost 😭
avisos: sei que o Haechan tem um irmão mais novo (se eu não me engano ele tem a idade do Sakuya do Wish), nessa meu amorzinho realmente tem um irmão, mas ele é bem mais novo e tomei liberdade de atribuir um nome a ele que combinasse. Tem um pouquinho de ficantes to REALMENTE lovers. Falei um pouco sobre Pipa no RN, baseado em fotos do Google KKKKK Acho que é isso!
como eu sempre desejo:
boa leitura, docinhos! 🌸
Donghyuck cutucou sua cintura com o indicador, fazendo com que você desse um pulinho mediato para o lado, motivando o nascimento de um sorriso encrenqueiro nos lábios cheinhos e rosados, devolveu a ação, afundando a unha vermelha – graças à sua nova aquisição de unhas postiças fáceis de colocar, pela Shein, porque se fosse para esmaltar cada um de seus 10 dedos, obteria o nível de estresse capaz de te pôr na prisão – na cintura marcada por uma camisa social e uma calça no mesmo tema, a primeira vista provocou-o afirmando que derreteria feito um picolé naqueles trajes, sob o sol para cada um de Pipa, a Santorini brasileira, no entanto ele sempre tinha aquela carta debaixo da manga de falar sobre seus genes asiáticos, aquele em específico do suor não ter cheiro desagradável.
Instigou, no entanto, na realidade era a sua maneira desajeitada de dizer que ele estava lindo, e sentia-se uma esquisitona por desejar se voluntariar de prontidão para lamber casa gotícula de suor, porque no final Donghyuck era um picolé delicioso. Uma paleta mexicana de morango com leite condensado...
— Quer parar de me olhar como se eu fosse uma paleta mexicana? Ou um Magnum? — Você liberou uma gargalhada do seu âmago porque, caramba, ele sabia, conhecia seus pensamentos porque diariamente ocupava uma quantidade ilógica do seu cérebro. Ao ponto de você imaginar que se aquela fala de que utilizamos apenas 10% do nosso cérebro fosse verdade, você especificamente dedicaria os 90% restantes somente para aquele homem dos cabelos escuros e semblante brilhante.
— Perdão por constantemente te objetificar, senhor Lee — Donghyuck se achegou para mais perto do seu corpo, segurou sua mão discretamente, escondendo a união dos dedos nas suas costas, avaliou novamente o vestido branco de princesa que enfeitava seu corpo, os saltos de tiras e o lacinho de cetim que reunia duas mechas do seu cabelo. Estava excepcional de bonita, porém Hyuck não conseguia evitar de imaginar a própria mão vagueando pela fenda da sua roupa, suspendendo o tecido fino para acariciar sua coxa macia, na qual ele amava descansar a cabeça e te ter alisando os fios sedosos dele.
— Você pode, rainha da elegância — Ele se curvou um tantinho para depositar um beijo pudico na sua bochecha, entretanto permaneceu com o corpo meio vergado, a fim de se manter próximo da sua orelha, a mão soltou a sua, dedilhou suas costas como se estivesse afinando uma guitarra, parou em sua cintura, onde agarrou, te puxou para ainda mais perto, mesmo que estivessem de frente para as crianças, amigas de Dongjun, que brincavam e corriam uma atrás das outras, correndo o grave perigo de derrubarem a mesa do bolo e todas as guloseimas que acima dela existiam — Mas vê se não me olha assim numa festa do meu irmão catarrento de 6 anos, não me deixa com tesão nesse tipo de situação.
Donghyuck se tratava do seu vizinho rico, sua mãe era uma magnata da área da hospedaria, e ele tinha um irmão mais novo, Dongjun, seu passaporte para adentrar o território desconhecido da família Lee, já que precisavam de uma pessoa para cuidar do garotinho com carinha de anjo, e você jamais dispensaria grana extra. No começo foi difícil, você era filha única, não fazia a menor ideia de como supervisionar e conseguir a aprovação de uma criança tão geniosa, entretanto o tempo passou e você ganhou experiência.
E se aproximou de Donghyuck, aos poucos, deliberadamente, num dia estavam discutindo sobre o caráter de personagens de animações da Disney, no outro esperavam ansiosamente pelo momento que Dongjun pegaria no sono para poderem devorar um ao outro no sofá da sala. Com a ausência frequente da mãe dos Lee, vocês pareciam pais na adolescência (embora ambos tivessem sido concebidos no mesmo ano de 2000).
Os Lee possuíam um hotel resort no Rio Grande do Norte e uma casa de veraneio em Pipa, casa essa que atualmente ocupavam, organizaram a festinha sozinhos, tá, nem tão sozinhos, Jungwoo, o melhor amigo de Donghyuck que no momento fazia palhaçadas para entreter as crianças, tinha lá a sua parcela de ajuda.
— Não é culpa minha você ser... Sensível — Donghyuck estreitou os olhos como se dissesse “Como você ousa?”, e infelizmente recolheu a mão que estava em você para segurar o irmão no colo, um sorriso carinhoso ocupou seus lábios, amava a semelhança entre os dois, o fato de que ficavam corados com facilidade, a careta habitual que faziam quando algo não os agradava ou saía de seus planos, e sem falar que aquela era uma chance e tanta de contemplar Hyuck como um futuro pai.
— Vocês esqueceram da queijadinha de coco, Chanie — E a careta na qual comentara em pensamento nascera naquele rosto juvenil, Donghyuck olhou para você, te questionando se deveriam mentir ou dizer a verdade e acabar gerando uma 3° guerra mundial, você balançou a cabeça em negativo e afastou uma mecha de cabelo grudada na testa do garotinho, devido ao suor.
— A gente... A gente ainda vai buscar, Jun — Inventou, no entanto Hyuck conhecia um estabelecimento próximo dali que poderia aceitar a encomenda de última hora, pelo menos vocês esperavam que sim. Podiam perfeitamente fazer o pedido pelo aplicativo, no entanto aquela era a sua primeira vez em Pipa, a primeira vez viajando com um ficante que você plenamente amava, desde a pontinha dos pés até os fios de cabelo.
Opa, plenamente amava?
Donghyuck conhecia a localização do local muito melhor do que você, então somente por esse motivo e por você estar calçando salto alto, desafiou, um brilho ininterrupto no olhar amendoado e um sorriso levado enfeitando os lábios bonitos.
Ele definitivamente bagunçava toda a configuração do seu software.
— Quem chegar por último... — Deliberou por um instante, te abraçando por trás enquanto distribuía beijinhos molhadinhos no seu pescoço, os braços rodeavam sua cintura, as palmas estavam abertas sobre a sua barriga — Carrega o outro no colo, por pelo menos 10 minutos.
E correu em disparada, mas parou e te alcançou novamente quando percebeu que você não movera um músculo devido a escolha de sapato, definitivamente não estava a fim de um tornozelo inchado, ainda que gostasse e topasse todas as gracinhas do Hyuck, existia um limite. Donghyuck sorriu de levinho, as bochechas coraram levemente, logo seus dedos estavam entrelaçados, estavam em frente a pequena confeitaria, você sentada em uma das cadeiras externas, Hyuck a sua frente, o salto pressionava-o suavemente a coxa, precisava retirar aquele instrumento de tortura e o Lee se voluntariara para a tarefa, em parte para tocar suas pernas bronzeadas.
— Donghyuck... — Aparentemente ele gostava da sensação do salto médio imprensando-o, porque beijou sua pele, recebeu sua fala de adversão, elevou o queixo para olhar nos seus olhos e deu um sorrisinho contente, pressionando os lábios na sua pele mais uma vez, sem se preocupar com os turistas que transitavam livremente por ali. Você forçou o sapato em direção a coxa dele, mas tudo que recebeu foi um jogar de cabeça para trás, os cabelos escuros tornando-o tão lindo quanto ele já era naturalmente, olhos reluzindo tal qual o sol escaldante, os lábios se curvando num riso tentador, meu Deus, como alguém poderia ser humanamente tão atraente?
— Mi amor, 'cê é um furacão de salto alto — Curiosidade: Donghyuck morou por algum tempo em “Porto Rico”, o que explicava o espanhol praticamente impecável. Tinham que esperar até que as queijadinhas estivessem prontas, mas o que mais desejava era puxá-lo para o bequinho mais próximo e enchê-lo de beijos, arranha-lo um bocado, exatamente do jeitinho que ele gamava.
— Vou te dar um tapa se você não me beijar agora — Você ameaçou e Donghyuck ficou de pé, entre as suas pernas, se inclinou e te beijou, as mãos nas suas bochechas, a língua em sintonia com a sua, chupando, molhando, Hyuck tinha gosto de mar, brisa fresquinha e caipirinha, seus dedinhos irrequietos queriam senti-lo melhor, tiraram os botões da camisa dele de suas casas, tristemente apenas alguns porque a mão dele cobriu a sua de repente, nunca tinham sido tão exibicionistas, tão ávidos, até aquele momento.
Donghyuck se ajoelhou de novo diante de você, fez carinho na maçã do seu rosto, segurou seu queixo com delicadeza e disse audível demais:
— Quando você me despir, vai ser na privacidade do meu quarto, princesa.
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notinhas da sun²: hoje chorei porque queria muito este homem 😔 ((sinto que viajei muito escrevendo essa, mas tamo ai KKKKK
@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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writermani4c · 3 months
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Fade Into You [Aemond Targaryen x Wife!Reader]
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Sinopse: Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
O que esperar? Era para ser fluffy, mas... Isso é Aemond, certo? Ele não é fofinho, mesmo tendo sentimentos conflitantes por sua esposa. Então isso é basicamente familiar.
Notas: Eu não escrevo fanfics para o tumblr e essa é a minha primeira vez escrevendo algo sobre meu novo hiperfoco, A Casa do Dragão. Eu não tentei passar isso para inglês ainda porque não é um idioma que eu domino (nenhum pouco), mesmo assim, aqui estão meus pensamentos. Foi inspirado um post de @yangstown que realmente roubou o meu sono, em que Aemond está em um casamento arranjado com o leitor e eles não são exatamente a família do comercial de margarina. Eu não o imagino como um marido muito romântico, mas também não imagino que o leitor estaria esperando por isso ;) Talvez haja continuação, ou não. Espero que isso encontre alguém que possa apreciá-lo <3
Se sua alteza real, o príncipe da casa dos drações, uma das mais antigas dinastias da antiga Valiria, exigia, com lágrimas escorrendo pelas bochechas e gritos exaustos, a presença de ambos os pais em seus aposentos, então não havia um só deus ou fera que o impedisse de ter exatamente o que queria. Ainda que deuses e feras não pudessem sentir desprezo maior que aqueles por quem, ironicamente, a criança implorava.
Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. Seu pai também tentou manter a farsa por quanto tempo pôde, fazendo todas as suas vontades com um sorriso no rosto, porque ele te amava tão fortemente como sol. Você era a primeira filha, o milagre dourado que reinou na casa da sua família quando ninguém imaginou que aquela senhora e aquele lorde poderiam ter herdeiros ─ é claro, você não foi a única, sendo seguida por duas irmãs e dois irmãos mais jovens, mas ainda era a primeira criança.
Mas você sabia muito bem que o casamento não era como nas fábulas. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
Você não deveria ter sido dele, mas a guerra estava crescendo.
Os senhores sabiam que deviam escolher com sabedoria a qual lado se aliar e, mesmo discordando a competencia de Aegon II, seu pai era um velho amigo e confidente de Otto Hightower. Quando um amigo lhe pede uma dama respeitável, uma jovem saudável para criar bons prínipes e lindas princesas, você oferece sua primeira filha, sua jóia mais preciosa, não por vontade, mas por dever. Ficou claro que qualquer homem teria apreciado muito mais aquele presente, já que seu próprio cunhado não te poupou de cada comentário “lisonjeiro” sobre sua beleza, sobre a maciez de seu cabelo, o volume agradável de seus seios, a graciosidade da sua cintura… Era enervante, para dizer o mínimo! E Aemond, seu marido, parecia recolhido em sua própria solidão impenetrável, agindo apenas como era esperado.
Foi um milagre que ele tivesse tocado em você com delicadeza e não com sua aspereza natural na noite em que conceberam seu único filho, o príncipe Aemon — o nome, é claro, não foi escolhido por você, mas sim de uma forma que fosse agradável para ser pronunciado pelos súditos. Tudo era calculadamente pensado e você sabia seguir o roteiro, fazendo seu filho ser amado mesmo quando as revoltas começaram a se instalar, colocando aquele pequeno rosto bochechudo como a maior esperança de um reino próximo. Quando Jaeherys foi assassinado em sua cama, o povo se agarrou a imagem saudável de Aemon como se ele fosse a promessa não dita, um príncipe forte e saudável. 
Os animos estavam alterados, é claro. Era como se tudo tivesse sido virado, alterado. Os guardas não descansavam, os sussurros ficaram cada vez mais altos e ninguém era confiável. 
Você se mantinha vigilante, é claro, mantendo suas criadas de confiança mais próximas de seu filho do que de você. Elas não eram incorruptíveis, mas te respeitavam, afinal todas sabiam que servir você as livrava do infortúnio de servir Aegon em seus desejos devassos. Seu cunhado era um rei, mas você era a príncesa do povo e haviam limites que ninguém ultrapassaria, um deles era sua autoridade com seus criados. 
Naquela noite chuvosa, você sabia que Aemon devia estar assustado. Mesmo sendo uma criança tão jovem, ele não era imune ao clima geral.
Você não esperou entrar no quarto e encontrar Aemond sentado junto com o menino, com o braço protetor ao redor dos ombros pequenininhos. 
Ele levantou o olhar em sua direção, tirando a atenção do livro de contos antigos que lia para o menino. Acenou em sua direção, mas não fez mais do que isso. Você fechou a porta, adentrando o ambiente com o máximo de cuidado para não abalar a calma de sua criança, cuja mão pequena agarrava o couro da roupa de Aemond.
— Konīr iksos daor evil bona nyke would daor laehurlion, konīr iksos daor fatigue bona would prevent issa hen fulfilling issa gaomilaksir, disse o cavalheiro — recitou Aemond, enquanto você sentava na poltrona próxima dos dois. — Ao issi issa mērī gaomilaksir se nyke jāhor dōrī forget ziry. 
Aemon levantou o olhar na sua direção, abrindo um grande sorriso. Aquele sorriso que você se orgulhava de poder colocar em seu rosto.
— Mamãe! — Ele parecia cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
— É muito tarde para você estar acordado, menino. — A criança riu com a repreensão vazia em sua voz, escondendo o rosto no corpo do pai. Ele se parecia muito com Aemond, como todos esperavam que fosse, mas sempre teria o seu sorriso. — Amanhã, você vai estar mau humorado e isso não vai ser desculpa para não ir às suas aulas. 
Todos os dias, Aemon tinha aulas para aprender a língua antiga da casa dos Targaryen, para conhecer desde muito jovem os nomes dos seus ancestrais tão bem quanto conhecia o próprio. Era muito para um menino que havia aprendido a falar a pouco tempo, você sabia, mas não importava porque esse era o dever do garoto. Um mero príncipe não serviria bem à sua casa, ele precisava ser sábio, valente e forte, mesmo sendo jovem.
Precisava ser como o homem mais velho, que puxava a orelha pequena do garoto para provocá-lo, causando mais uma onda de risinhos felizes. 
O pensamento de Aemon se tornar um espelho de Aemond, um homem tão frio e endurecido pelos próprios deveres, te assustava. A gentileza fria de seu marido não te enganava sobre suas origens, ele não era um homem bom, porque não existem homens bons e vivos na linhagem do trono. 
Às vezes isso era tudo o que você pensava, o que aquela criança seria? Qual seria o seu papel em todas as coisas? Logo Aemon seria muito velho para ser um rostinho sorridente a quem os aldeões jogavam flores. Você estremeceu, o movimento não passou despercebido por Aemond, mas ele não disse uma só palavra, bem como costumava fazer com uma naturalidade impressionante. 
— Sua mãe tem razão, você tem muito o que fazer amanhã. Precisa dormir.
— Não! — O rostinho pequeno se enrugou, contrariado. — Aemon não vai ‘dumi’.
— Ah, mas não estamos tentando te convencer, menino. Você vai dormir. 
Você se aproximou da cama, sentando na outra ponta. Era uma cama muito menor do que sua, em seus aposentos, mas ainda grande o suficiente para que vocês três estivessem acomodados, mesmo que com menos espaço do que você achava necessário pela forma como Aemond olhou para você, a expressão endurecida um pouco surpresa. 
Você não se importou. Você, ao contrário dele, estava acostumada a se deitar do lado do seu garoto enquanto o colocava para dormir, se levantando apenas bem depois que ele parecia imperturbável em seus resmungos sonolentos. Ele era o intruso! 
— Que tal assim, nós vamos te colocar no ninho? — Os olhos azuis intensos do seu filho encararam os seus com curiosidade. Ele sabia como funcionava aquela “brincadeira”, vocês faziam aquilo toda noite desde que ele começou a ficar teimoso para dormir. Aemond, por outro lado, franziu o cenho para você. — Você quer me ajudar a ensinar seu pai como preparar o ninho?
— Sim! — O menino levantou da cama, pisando nos cobertores com aqueles pequenos pés de dedos pequenos. Ele se lançou sobre o pai como uma fera. — Levanta, papai, tem que ‘fazê’ o ninho. 
— O ninho? — perguntou o homem, levantando-se ao comando da criança.
— Ele é um dragão. — Você sorriu sem muito humor na direção do seu marido, sendo apenas sarcastica como sempre. Aemond assentiu, uma exclamação brilhando em sua testa. — Nós fazemos o ninho e colocamos o filhote dentro dele, porque está muito tarde e é hora do filhotinho ficar protegido. Então nós vigiamos o ninho.
— Parece razoável. — Ele falava com você, mas seu olhar estava no menino. — Então, você vai me mostrar como fazer o ninho? Sua mãe fica brava quando eu faço as coisas do jeito errado. 
O garotinho riu, balançando a cabeça de forma afirmativa.
Você franziu a testa. Você ficava brava? Todo o seu casamento era pautado em Aemond fazendo uma cara emburrada porque você não entendia quando ele falava o Alto Valiriano, ou quando suas roupas não agradavam Alicent, que sussurrava algo nos ouvidos do seu marido e isso era o suficiente para que ele passasse todo o tempo olhando reto, te ignorando completamente, e depois desaparecia da sua vista. Aemond não gostava quando você ria durante o jantar, normalmente levada por algo que Otto disse a você, tentando te animar um pouco. Aemond se irritava quando Helaena pedia para que você sentasse junto com ela e vocês duas passavam um bom tempo bordando em silêncio, o que era uma rotina confortável entre vocês, mas que vinha ficando em segundo plano desde que o caos entrou em sua casa. 
Aemond te repreendia, praticamente enjoado por você ser apenas normal enquanto ele era perfeito. 
A única vez que ele parecia realmente junto a você foi na noite em que estiveram juntos, nos seus aposentos, depois da cerimônia e do banquete de casamento. Ele te confortou porque você estava tremendo, com os dedos incapazes de desamarrar as fitas nas laterais do vestido branco com aplicações de esmeralda. Ele te beijou e não parecia se importar com isso, com a forma como você suspirou contra os lábios dele, praticamente rugindo enquanto apertava seu corpo. Ele te confortou antes de entrar em você, tendo a certeza de que você poderia aguentar, que você poderia gostar. E você gostou, tanto que foi frustrante que nunca mais tivesse acontecido. Ele te ignorou completamente depois disso, te olhando uma única vez apenas na tarde ensolarada em que Aemon nasceu, enquanto você gritava maldições sendo amparada por sua cunhada segurando sua mão direita e sua sogra te olhando a uma distancia razoável. Ele só entrou quando o menino havia nascido, tomando-o nos braços como se fosse sua posse, o fruto do sacrifício de ter se deitado com você uma única vez e você o odiou por ter te feito sentir tão insignificante.
Você se dedicou a ser uma boa princesa depois disso, mas não por Aemond, apenas para provar-lhe que não era apenas o útero ofertado a ele. Você era não seria descartável! 
— Não sou a única preocupada com a perfeição. — Você tentou parecer indiferente, sorrindo para seu filho, mas estava claro que não era assim. Estava muito claro que Aemond podia ler suas emoções como um cálice vazio. — Vamos mostrar como se faz, querido?
Aemon era paciente, guiando as mãos grandes do homem adulto para amassar os travesseiros do jeito certo, enquanto você fez uma trança com duas mantas no tamanho quase exato do seu filho, colocando-a na cama como um delimitador em todo aquele espaço sobrando. Os cobertores foram colocados aos pés da cama. Tudo estava pronto quando você se afastou, buscando vê-las com cheiro de flores silvestres. A aromaterapia funcionava com seu filho, com o cheiro certo ele podia se transformar em uma fera mansa, agarrado a sua saia com pedidos suaves para receber aconchego. 
As velas foram acesas perto da cama, mas com uma distância segura para queimarem sem o risco de causar um incêndio. Você tomou Aemon em seus braços, não se importando em pedir permissão para ter seu menino no colo. 
— Você está pronto? — perguntou baixinho ao menino, que assentiu para você. — Muito bem, então eu vou colocar meu filhote de dragão no ninho.
Você colocou o menino na cama, no meio da trança grossa de mantas confortáveis, então trouxe os cobertores para cima dele e o envolveu, apertando as laterais para que ele não chutasse durante a noite. 
— Agora você pode fechar os olhos e a mamãe vai cuidar de você.
— Papai também — disse o menino.
Você torceu o nariz, levantando o rosto para o homem de pé do lado da cama. Aemond olhou para você havia algo diferente de sua escuridão taciturna, um brilho solitário que não se parecia com ele, ao mesmo tempo que sim, era exatamente como ele. Silenciosamente, com aquele olhar diligente, ele te pediu permissão.
Aquele era o seu território. Um dragão saberia disso.
Seu coração aqueceu com o reconhecimento, a centelha de algo que parecia com validação. 
— Se o papai quiser ficar, entã-
— Quero ficar. — A pressa em sua voz parecia uma emergência. — Por favor.
Era como se ele tivesse se transformado secretamente, assim como fez em seu quarto. Você sentiu tontura, sentando na beirada da cama para não arriscar cair de joelhos. Seus olhos o estudaram e você assentiu devagar, deixando-o se esgueirar para o outro lado da cama também. Aemon, no meio, parecia imensamente feliz.
Ele era feliz, todos sabiam disso. Não era atoa que ele era o único que podia entrar nos aposentos de sua tia, passando horas nos braços da mulher enlutada, e ele havia caído nas graças de Alicent, sua avó, quando nem mesmo seus filhos pareciam tão queridos pela mesma. Mas sua pouca idade não fazia de Aemon totalmente imune a situação de vocês dois, então, vê-los chegarem a harmonia sobre algo, era algo novo. Ele parecia não se aguentar enquanto olhava de um para o outro, sendo envolvido pela atenção de ambos daquela forma. 
— Agora você precisa dormir — pediu o homem.
— Mais pertinho!
— Ele é sempre tão exigente? — perguntou Aemond, olhando para você com um meio sorriso. Um meio sorriso? 
— O tempo inteiro. Você saberia se viesse aqui quando ele está acordado.
Se percebeu a farpa em sua voz, Aemond desviou como um eximio cavalheiro.
— Você parece territorial quando pode passar o tempo com só com ele. — Deu de ombros. — Normalmente eu te espero sair do quarto e venho vê-lo.
— Você vem?
Ele te olha com um sorriso idiota no rosto, se acomodando perto do seu filho. Vocês dois o fazem, meio alheios aos próprios movimentos quando envolvem a criança o suficiente para que ele se sinta confortável para fechar os olhos e se aconchegar. 
— Você parece surpresa.
— Eu estou. — O sorriso dele aumenta e você teria lhe batido, se isso não fosse perturbar a quietude de seu filho. — Você vem vê-lo?
— Todas as noites. Às vezes ele percebe, mesmo dormindo, e às vezes não. — Com o polegar, Aemon afasta uma mecha selvagem de cabelo prateado do rosto do seu menino. — O sono dele é tão pesado quanto o seu. Eu vou embora pouco depois de amanhecer.
— Você passa a noite aqui?
— Está começando a parecer que me acha um pai reprovável, minha esposa?
Não tanto quando um marido reprovável, mas sim. 
Você engolhe suas palavras, embora elas fiquem lá, como um expectador oculto. Ele sabe, é claro. Não lhe passou despercebido, nenhuma só vez, o quão você é infeliz desde o dia em que foram unidos em comunhão. Você, uma lady tão sorridente, com olhos de corsa e uma voz tão suave, você que fazia os olhares de todos se virarem em sua direção só de entrar em uma sala, você que era como o melhor vinho e era não muito secretamente cobiçada até mesmo por lordes muito mais velhos, com suas aparências enrugadas e desgastadas, praticamente salivando pelo viço das suas mãos delicadas.
Aemond odiou a atenção ao seu redor. Ele odiou de forma pouco saudável, é claro. Só de estar na sua presença, ele queria cortar a garganta do próprio irmão por não conseguir tirar os olhos de você, que nem mesmo parecia se importar enquanto ria de algo que lhe foi dito. 
Aemond sabia que, se lhe fosse dada a escolha, você teria escolhido outro. Qualquer homem jovem, forte e com uma boa aparência. Você não era ingenua, então teria escolhido alguém de boa família, talvez um Stark ou Lannister. Um dos malditos filhos da Rhaenyra poderiam ter sido a sua escolha, se lhe fosse oferecido. Aegon, com todo o seu jeito libertino e conduta imperdoável com as mulheres, teria te divertido a ponto de você se esquecer o quão nojento ele poderia ser. Isso o enjoava, o fato de nunca ser a escolha óbvia, mesmo da mulher que havia tomado como esposa. 
— Você tem um jeito estranho de demonstrar seu apreço. — Você parecia estar dentro da cabeça dele, lendo as veias tortas que direcionavam seus pensamentos. — Mas ele ama você. Fico feliz de saber que é reciproco. 
— Ele é meu dever.
Você revirou os olhos de forma irritada. Aemond não entendeu, franzindo o rosto.
— Ele é o meu dever. Meu único filho, o meu sangue, tudo o que realmente importa e tudo o que sei que posso perder em um piscar de olhos. Mal posso dormir pensando que eu posso ser o culpado por algo que possa lhe acontecer. — Aemond quase não respirou, cuspindo as sombras em seu coração na sua direção, pouco se importando com sua expressão perturbada. — Ele é a primeira pessoa com quem sei que não posso falhar. E você vem em seguida, porque eu sei que seriam as suas mãos a me fazer sangrar se algo acontecesse ao nosso garoto. Não importa a forma que eu demonstro isso, é a forma como é. 
— Eu não quero que algo aconteça com o menino.
— Eu também não. Perco o ar quando penso que poderia ter sido ele, se não tivessem encontrado o quarto vazio.
Você sentiu aquela sensação claustrofobica de lágrimas se aproximando. Aemon estava dormindo agora, tão quieto e imperturbável que parecia um anjo, o som suave da sua respiração era um presente, um acalento quando você queria desabar. Mesmo assim era difícil não sentir o coração se quebrar ao pensar que foi apenas sorte.
Naquela noite em particular, o menino parecia testar sua paciência e não havia como fazê-lo descansar. Você perguntou se ele ficaria quietinho se fosse levado para os seus aposentos e isso o animou. Se você não tivesse levado Aemon consigo para o outro lado da torre, na caminho inverso ao que os assassinos de Jaeherys tomaram, teria sido seu filho a morrer sozinho em um quarto escuro. O pensamento não saiu da sua cabeça, como tudo era uma questão de escolhas cegas naquele jogo de tabuleiro invisível no qual você se movia. 
A mão surpreendentemente quente tocou o seu ombro e você olhou para frente, para cima da cabeça de seu filho, fitando aquela testa franzida de preocupação e compreensão. Ele sabia também. Ele se culpava. Ele te agradecia por todas as coisas pequenas que você nunca percebeu que estava fazendo. Você derreteu, aceitando seu toque. 
— Não chore, por favor. 
— O que nós vamos fazer? — Você perguntou com um sussurro quase inaudível. 
— Vamos protegê-lo.
— E se não for o suficiente?
— Eu te dou a minha vida como promessa. — Ele não tremeu ou hesitou em suas palavras. — O meu sangue e a minha carne pela de vocês. 
Você acreditou em suas palavras, não por amor, mas porque era tudo o que poderia fazer, porque não podia duvidar do quanto ele amava aquela criança ou o quanto sentia gratidão por você tê-la dado a ele. Aemond envolveu o braço por cima do corpo sonolento de sua criança, tocando a sua cintura, te trazendo para perto, estreitando o ninho de dragão que vocês criaram.
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klimtjardin · 2 months
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✨ A jornada de um artista ✨
capítulo seis - os olhos do artista
Nesse capítulo abordarei o meu assunto preferido de todos no que tangencia arte: o diário do artista.
Olá, caras e caros leitores! Espero que todos se encontrem bem e se sintam confortáveis em mais uma de nossas trocas de cartinhas artísticas, que pegue sua bebida quente e o seu cobertor e tenha uma boa leitura!
Sketchbook, journal, caderno de arte, caderno de artista, diário gráfico... Esse item um tanto subestimado recebe várias nomenclaturas, mas aqui chamarei de diário, porque também escrevo nele. Meu TCC foi exclusivamente sobre essa querida ferramenta que uso desde criança, então creio que tenho boa propriedade para falar sobre.
Antes de se preocupar com que material começar a usar na sua prática, digo que o primeiro e mais importante item que um artista deve adquirir/fazer é um diário. O diário de um artista poderia facilmente ser chamado de "os olhos do artista". E você nem precisa desenhar, pode ser que você seja da dança ou da música, ou só queira viver de forma mais criativa. O diário é de ótima serventia para refletir sobre a sua prática. Imagine um lugar onde você compila todas as suas referências, tanto internas quanto externas, pode avaliar seus desenhos em ordem cronológica e ainda, de lambuja, pode levar para qualquer lugar, como se você tivesse um ateliê no seu bolso.
Um dos meus maiores arrependimentos é não ter registrado tanto em fotos meu processo de crescimento como artista, de cada trabalho feito, mas então lembro que tenho registros nos meus diários! Penso num profissional da dança, escrevendo sobre seus desafios, sobre sua prática diária. De um arquiteto saindo por aí desenhando as estruturas que mais o interessam na sua cidade. As possibilidades são inúmeras. E se você é multimídia então, é ainda mais interessante o quanto se pode mesclar todas as áreas e isso te ajudará a criar algo único.
Não tem problema que a sua arte se perca no meio dos seus pensamentos cotidianos, escritas, listas, textos despretensiosos; na verdade acredito que essa é a melhor parte. Leu um poema e gostou? Um papel de bala que achou bonito? Enfim, tudo pode virar material para o seu diário, ele é um filtro entre o que você vê, sente, e o que sai de você.
Além disso, o fato de ser analógico o torna uma ótima ferramenta para quem busca se desconectar um pouco. Ele te traz o benefício de se fazer presente e se tornar observador das coisas ao seu redor.
Os cadernos de tamanho pequeno talvez não sejam uma boa escolha para quem desenha e é muito detalhista, mas são ótimos para serem levados para qualquer lugar. Os cadernos de tamanho médio são meus favoritos, pois permitem um bom uso e ainda assim podemos transitar com eles com alguma facilidade. Já os cadernos grandes, prefiro para quando me desafio a fazer alguma peça grande, já que eles são os mais chatinhos de carregar por aí.
Quanto à gramatura da folha, tudo depende da sua intenção. Se você é mais da escrita do que do desenho, um caderno de gramatura até 100 faz um ótimo papel. Mas se você quer testar vários materiais, pensa em trabalhar com tinta, recomendo gramatura acima de 180. Existem cadernos com folhas coloridas, com linha, sem linha, texturas diferentes, enfim, tudo vai da sua intenção! Se você tiver a possibilidade de fazer/montar um caderno, essa personalização fica ainda mais especial, já que se pode escolher folha por folha.
Sou muito suspeita para falar, pois dediquei uma pesquisa acadêmica inteira à estes queridos, mas realmente acredito que se todas as pessoas tivessem um diário, independente da sua profissão, nos tornaríamos muito mais conscientes do que absorvemos, do que sentimos e do que vemos.
Espero que tenha gostado dessa carta endereçada a você 💓 até a próxima!
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livrosencaracolados · 6 months
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Dotada de uma notável capacidade descritiva e de uma sensibilidade peculiar que se reflete nas páginas, Katherine Rundell criou nesta obra um fenómeno delicioso que, exatamente por não ser o género de muita gente, deveria ser lido por todos. O modo quase lírico como a prosa flui, aliado ao talento incrível da escritora para criar visões vívidas na mente do leitor, tornam um enredo que se assemelha ao do Titanic (se a história seguisse as consequências do naufrágio em vez do evento em si) em algo único, belíssimo e profundamente comovente, podendo apenas ser equiparado a algo saído do Studio Ghibli em termos dos sentimentos que provoca.
Usando como palco as cidades de Londres e Paris do século XIX, este livro conjuga a viagem altamente arriscada de uma rapariga que procura o último elo que pode explicar a estranheza da sua aparência e natureza, num mundo onde a sua forma de ser é o contrário de tudo o que se deseja, a duras críticas e reflexões sobre os "valores" e instituições, que preenchidas por humanos são desprovidas de humanidade, pelas quais a sociedade se rege. Isto é possível através do investimento da autora no desenvolvimento de personagens que se destacam pelo seu realismo e com os quais é impossível não criar uma conexão, o que faz com que o sofrimento inevitável a que os mesmos são sujeitos, chame a atenção do leitor para a derradeira injustiça e falta de nexo presentes no seu tratamento. Sophie e Charles são os primeiros exemplos desta situação: o amor que os une é mais sincero, incondicional e puro do que os laços de sangue que sustentam muitas famílias, mas por ambos se rebelarem contra as milhentas exigências que são colocadas sobre o seu género e se alimentarem do que os preenche em vez do que fica bem, é lhes negada a legitimidade como pai e filha. É visível em muitas instâncias o quanto o que os rodeia lhes grita para sucumbirem ao tradicional, para abandonarem a curiosidade, a franqueza e a confiança inata que têm no que o coração lhes diz e, SIMPLESMENTE, seguirem o protocolo, mas Sophie nunca abdica das calças com remendos, do estudo do violoncelo e da perseguição louca pela mulher que confirma a sua crença de que remar contra a maré é a única forma real de viver, algo que o Charles nunca deixa de encorajar, e que é veementemente punido pelas figuras rígidas da obra.
Com a entrada dos vagabundos dos telhados em cena, a Sophie encontra, pela primeira vez, uma verdadeira sensação de controlo e compreensão no local mais inesperado concebível, e abre-se-lhe um novo mundo. A grande maioria dos caminhantes-dos-céus são crianças que não põem os pés em terra firme há anos, porque, em França, ser-se sem-abrigo é incómodo, e, por tanto, ilegal, e isso significa que seriam mandados para a prisão impessoal e fria que são os orfanatos. Para serem livres, habitam onde ninguém os pode encontrar e, embora as descrições da graciosidade com que se deslocam pelas telhas pintadas pelas estrelas sejam de sonho, o seu modo selvagem de sobreviver não é, e a escritora faz questão de não embelezar a miséria e hábitos nojentos que acabam por se infiltrar na sua identidade. Além deste grupo ser o único que está aberto a entender a importância da causa da protagonista, revelando que a maior bondade vem de quem tem pouco a oferecer e está despido de pomposidade e ego, acaba também por ilustrar a perigosa relação que se estabeleceu entre a empatia, a moralidade e a forma como cada um se apresenta no meio social. É óbvio que, a partir do momento em que alguém sem uma rede de apoio fica numa situação vulnerável, é obrigado a adaptar-se e a adotar uma forma de funcionar que assenta no desenrasque, deixando de ter tempo para os costumes politicamente corretos e polidos que, infelizmente, estão na base das relações humanas do quotidiano. Assim sendo, a negligência das frivolidades pelos que passam por tempos difíceis, quando prolongada, leva a um isolamento que queima a última ponte com a sociedade normal, fazendo com que os que estão de parte sofram uma desumanização aos olhos do público geral, passando a ser vistos como perigosos e menos merecedores de consideração. É precisamente isto o que acontece com os vagabundos dos telhados, que são tratados como animais e literalmente caçados incansavelmente, até que possam ser inseridos no sistema e alterados ao ponto de perderem todos os traços que fazem deles incómodos.
Relativamente ao desfecho do enredo, após toda uma série de considerações poderosas e umas quantas leis infringidas, a narrativa honra o seu tema musical ao acabar da mesma forma que começa, com Sophie envolta nas melodias que a ligam à mãe. No entanto, desta vez, não é uma sinfonia a ter o protagonismo, mas um Requiem, que é tocado quando a vida de alguém chega ao fim, e que, neste caso, simboliza a conclusão de um ciclo marcado por uma perpétua confusão e busca de identidade, que dá lugar à paz e a uma pequena comunidade de gente que está pronta para lutar com unhas e dentes por Sophie, e que torna o seu propósito um pouco mais claro. Contudo, apesar de o livro dar à sua heroína a oportunidade de atingir o seu objetivo e de o conflito central ficar bem resolvido e atado com um laçarote, tenho de admitir que, depois da relevância que foi dada à intriga secundária dos habitantes das alturas, há uma certa hipocrisia da autora no facto de não se preocupar em conceder-lhes um fim digno, e abandoná-los depois de eles servirem o seu propósito da maneira que os parisienses, que são alvo de julgamento, fazem. Parece-me brusco parar de escrever logo que a Sophie vê a mãe, eram necessárias mais umas 50 páginas, um segundo volume ou, no mínimo dos mínimos, um simples epílogo (e não digo isto só por o querer muito) para que fosse oferecida uma solução que devolvesse a voz às crianças em causa e recompensasse os seus sacrifícios, e essa é realmente a única falha que posso apontar a esta obra.
Fora esse detalhe, "Rooftoppers - Os Vagabundos dos Telhados" é uma leitura indescritivelmente potente e refinada que promete encantar qualquer sonhador, capturando a maravilha dos melhores clássicos infantis e a inteligência dos grandes romances num só exemplar. RECOMENDO vivamente que adquiram este livro (aqui) e que lhe dêem uma oportunidade de vos impressionar, mas aviso já que não é para os impacientes.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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osantocapra · 7 months
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17/02/2024
Retomando minha tradição anual, escrevo esta carta como lembrete da minha vida crua e cruel. Aonde qualquer resquício de esperança em um futuro melhor, não passe apenas de bobagens efêmeras. Alguns dos meus leitores devem me julgar como uma pessoa negativa, porém sou uma pessoa linear que mantém minhas crenças e atividades em constante harmonia.
Quando criança, tive a oportunidade de pertencer a uma família com certas condições financeiras e sociais que me proporcionaram uma melhor qualidade de vida. Até o início da adolescência tive dificuldades de aceitar o rumo que minha havia chegado. Essa tristeza é solidão me acompanham a muito tempo, e cada dia que passa me sinto íntimo dela.
Meus aniversários nuncam foram objetos de comemoração, mesmo possuía total vontade de criar festas e momentos marcantes. O principal objeto em uma comemoração são pessoas, e pessoas nos quais são amigos em um bando social. Outro objeto provavelmente é o dinheiro. No estado presente não possuo nada.
Não lembrava da última vez que tive um aniversário sem bolo. No dia 17, fui acordado abruptamente por um parente. Tive que comprimir uma tarefa quase que obrigado. Cuidar da minha avó, que hoje já não demonstra vitalidade. Sabia que meu dia seria ruim, porém as 10 horas da manhã tive certeza que minha vida está perdida!
Alguns parentes comemoram aniversário no meu mesmo dia. Eles com condições favoráveis fazem festa, saem, compra presentes e tomam café da manhã juntos em uma cafeteria cara. Acima de tudo eles se pertencem e ficam juntos. Eu não tive nada disso, inclusive poucas pessoas me enviaram um simples parabéns, outros que enviaram, fizeram por fazer ...
Descidi então que teria um dia especial. E as 11 horas da manhã, quando um outro acompanhante havia chegado para ficar co. minha avó. Fui de ônibus até outra cidade, caminhar em um centro urbano, olhar o movimento. Minha primeira pada foi o shopping, não comprei nada pois não tinha muito dinheiro. Não bebi nem comi apenas observei o movimentar das pessoas.
Segui meu caminho em um sebo famoso da cidade, tive uma conversa sem jeito com o dono do local, e novamente saí de mãos vazias. Comprei em uma farmácia um jogo de sabonetes cheirosos de glicerina por ter um preço razoável. De volta ao ponto de ônibus fui direto para casa, desconfortável no calor, com diversar pessoas compartilhando o mesmo espaço.
Tive um dia amargo, solitário, cheio de lembranças ruins. Eu pergunto a Deus todos os dias porque ele me odeia. Pergunta a Deus porque minja vida precisa ser assim miserável. Conheço pelo menos umas 10 pessoas ruins e todas tem sucesso social e financeiro. Sou uma pessoa boa e não mereço a vida que tenho.
Nunca imagina passar meu aniversário sem um bolo. Termino com esta frase. Espero conseguir chegar até o ano que vem. Espero conseguir realizar o básico em minha vida. Pelo menos isso. Espero que Deus olhe por mim e esqueça um pouco das pessoas ruins.
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morpheusbaby3 · 7 months
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🇧🇷: estou escrevendo algo pequeno sobre Morpheus x Leitor em que eles tem uma filha (novamente) e Morpheus está aborrecido por causa das primeiras palavras dessa criança.
🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿: I'm writing something short about Morpheus x Reader where they have a daughter (again) and Morpheus is upset because of this child's first words.
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riostwsty · 9 months
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>> "Cartas em viagem II" <<
> Contexto: o pessoal entrou em férias, mas ainda querem manter o contato com você! Mensagens de texto são rápidas e convenientes, mas cartas escritas tem seu próprio charme, não? Quem sabe não te enviam um presente via super rápido sedex mágico? <
Palavras-chave: cartas curtas, fluff, leitor sem gênero mencionado/ gênero neutro, g/n, leitor implícito como Yuu/MC,
Personagens: Riddle, Trey, Cater, Ace, Deuce
Avisos: Carta do Ace brevemente menciona eventos do capítulo 4; menções do capítulo 1; menções de comida; relacionamento entre leitor x personagem não explicitamente estabelecida. independentemente de ser platônico ou romântico, eles gostam do leitor ;)
> Prévio: scarabia
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>> Riddle Rosehearts:
Prezados líderes de dormitório de Ramshackle,
Espero que esta carta os encontre bem. Melhor do que estiveram na última temporada de férias, ao menos.
Recentemente estive procurando por algo interessante a se fazer neste feriado. Convencer minha mãe a visitar outros lugares fora de nossa cidade está provando ser uma tarefa particularmente difícil. Sempre foi. Voltar para casa nunca me entusiasmou muito desde que fui aceito em NRC. Nada mudou aqui, os arredores se parecem os mesmos desde minha infância, um tanto entediante para mim, mas talvez venha a ser interessante para um visitante de outro mundo. Te convidaria para passar a tarde em casa, mas receio que ainda me levaria alguns anos para estabelecer a mínima ordem necessária para isso nestas condições.
Não é minha intenção te aprofundar no tópico de como andei lidando com minhas consequências pessoais pós overblot, resumidamente, é complicado. Mas percebi algumas pequenas mudanças para o lado positivo, em minha opinião. Passei a sair de casa "em segredo" de certa maneira. Normalmente digo que tenho afazeres pela cidade, mas cá entre nós? Uso a maior parte deste tempo para vagar sem rumo pelas ruas que nunca fui autorizado a explorar, estas normalmente seriam porque estavam cheias de confeitarias e lojas que certamente me chamariam a atenção quando criança. Me esqueceria admirado as vitrines, "perderia tempo" em outras palavras. Mas agora tenho todo o tempo do mundo a perder, então não me preocupo.
Che'nya também voltou para casa, estivemos nos encontrando com frequência, colocando assunto em dia depois de tanto tempo distantes. Foi em um destes encontros que passamos por uma loja de acessórios local, e um dos alfinetes de lapela na vitrine me chamou a atenção. Irei o acrescentar junto à carta, você pode notar que o design do pin é semelhante às cartolas vestidas pelos fantasmas de Ramshackle. Eu mesmo normalmente utilizo estes acessórios para enfeitar a gravata do uniforme. A estilização fica por sua conta. Pensei em comprar um para o colar do Grim também, mas tenho o pressentimento de que aquele gato vá o engolir em algum momento. Trarei biscoitos para compensar, assim que as aulas voltarem. Pergunte a ele se tem preferência, as confeitarias locais se especializam nos com confeitos de morango... mas também temos torta de limão, mirtilo, frutas amarelas...
Pensando bem, sua visita para casa não precisa esperar tanto, apesar do que disse no começo da carta. Tenho que te mostrar os doces que eu e Che'nya andamos experimentando. Se entrarmos em encrenca por conta disso, deixe que eu resolva. Acho que ter você por perto é mais importante do que consequências pequenas e insignificantes. Eu as entendo melhor agora.
Com os melhores cumprimentos,
Riddle Rosehearts ♕
>> Trey Clover:
Certo, tentativa número... 5? Já perdi a conta pra ser sincero
Tudo bem? Sou eu. Estive pensando por tanto tempo no que escrever nesse pedaço de papel, e acabei gastando a maior parte da minha tarde enfurnado no quarto, me perguntando de que jeitos poderia convir meus pensamentos numa carta para você, de um jeito que não soasse... estúpido? Cafona, talvez? Mas depois de um tempo percebi que essa meio que é a natureza de escrever uma carta, sem ofensas à quem normalmente as escreve, claro.
De qualquer maneira, deveria te contar o que anda acontecendo comigo recentemente. Achei que nessas férias ficaria ajudando na confeitaria da família, como sempre. Gosto de passar meu tempo lá, o cenário da cidade, o ambiente e tudo mais- me deixam calmo, e ignore se soar clichê, mas é provavelmente meu lugar favorito nesse mundo. Você acredita que os clientes regulares da minha infância ainda frequentam nosso estabelecimento? Toda semana praticamente, suponho que para manter o bom e velho sentimento de nostalgia, e não os culpo.
Mas é... acabou que nesse período de férias fechamos a loja um pouco mais cedo que o esperado. Minha família decidiu fazer uma viajem de 3 horas de carro até uma certa cidade turística, para comemorar meu terceiro ano em NRC, por algum motivo, eles consideram este uma época muito importante pra minha formação acadêmica. Não é como se fosse parar de estudar depois do terceiro ano, mas quem sou eu para contestar? Talvez eles só tenham uma superstição com o número 3, vai saber. Atualmente, estou escrevendo do meu quarto da pousada, enquanto meus pais andam pela cidade, procurando por um restaurante chique ou algo assim. Eu mesmo tive a liberdade de explorar algumas lojas próximas sozinho, e acabei te comprando algo também.
Uma caneta tinteiro, parecida com as que o colégio fornece para os alunos. Pensei que seria legal ter uma própria, considerando que o diretor não tenha te presenteado uma até hoje. E mesmo que não consiga usar mágica, o cristal desta é só de decoração, e até que é mais bonitinha, comparada com as de NRC, não acha? Os vendedores disseram que os detalhes em torno da joia foram feitas à mão, então tecnicamente é um modelo único, e acho que esse fator se encaixa com suas circunstâncias– quero dizer...
Desculpe se isso soou ruim. Eu só gostaria que o colégio te incluísse mais nesse quesito, se é que me entende. Sendo você e Grim os únicos alunos vivendo em Ramshackle, os únicos sem uniformes oficiais... vocês dois não deixam de pertencer a NRC assim como todos os outros. Se ter uma caneta tinteiro em sua lista de materiais escolares ajudar, então estou disposto a procurar por uma para você.
Agora entende porque re-escrevi essa carta cinco vezes? Eu avisei. Cafona. Enfim, não se sinta em obrigação de usar a caneta. Espero que suas férias em Ramshackle estejam te tratando bem.
Atenciosamente,
Trey Clover ♧
>> Cater Diamond:
Oi oiii !!! Tudo bem aí?
Juro, de vez em quando começo a pensar sobre o que será de mim depois que me formar em NRC- não por preocupação do meu futuro profissional, não não, mais por conta de o que será da minha caligrafia quando me vier a oportunidade de nunca mais precisar usar um caderno. A única razão da minha letra não estar horrível aqui agora é graças ao professor Trein, que não para de escrever coisa na lousa, e que não admite nenhuma foto dela se quer, caso não dê tempo de copiar. A qualquer oportunidade eu trocaria folhas de papel por digitar tudo no celular, de verdade!
Mas então você deve estar se perguntando. "Cater, desde que você entrou de férias não recebi nenhuma mensagem sua. Tá morto, é???" Pois não, não estou morto ainda. Na verdade, queria bolar algo mais complexo e trabalhoso do que updates diários rápidos do que anda acontecendo por aqui. Uns dias atrás vi no magicam algumas pessoas começando a escrever mais cartas, e nelas botarem decorações e presentinhos para enviar aos amigos que estão longe. Isso é uma idéia muito mais legal, né? Vou inclusive tentar desenhar uns enfeites aqui e ali nesse cartão, e depois você me fala se preciso de algumas aulas de desenho
Agora, por onde começar... ah, verdade! Eu e minhas irmãs estamos nos hospedando em um hotel dentro de um parque temático já faz alguns dias. To me segurando pra não postar online, estava pensando em imprimir tudo e montar um álbum super fofinho! E só depois postaria, aí sim. Também quero que seja a primeira pessoa a ver minha criação! Se eu pudesse, voltaria pra NRC agora, só pra te buscar, para que você visse o parque fisicamente.... Já te disse que seria um bom sujeito à modelo nas minhas fotos? E sem falar que preciso de uma assistência pra essas sessões, já que minhas irmãs não ajudam em nada.
Um saco, mas fazer o quê. Ando me divertindo muito em geral, mas mesmo com a companhia da minha família, ainda sinto falta de ter amigos por perto.
Já sei! Próxima vez convencemos nosso grupo de Heartslabyul para viajarmos todos juntos! Eu nunca viajei só com amigos, uma companhia assim seria muito mais legal, né? Por favorzinho, me ajuda a convencer o Riddle??? Se ele topar, com certeza vai dar certo! Tem tanta coisa pra fazer aqui, você acha que o pessoal vai gostar das montanhas-russas? Ou dos shows... ou dos restaurantes... ou das barracas de prêmios....
Por falar nisso, vou mandar junto com o pacote uma pelúcia que ganhei em um dos mini jogos- foi tão difícil de conseguir, mas olha só pra ele. Eu simplesmente TINHA que te mostrar. Parece o Grim, né? Muito engraçadinho. Espero que cuide bem desse bichinho, só não deixa o Grim de verdade desenvolver ciúmes dessa pelúcia. Ele tem cara de quem faria isso.
Não tenho certeza de como encerrar cartas, já que não estou acostumado, mas te mando beijinhos daqui, mwah mwah,
Cater Diamond ◇
>> Ace Trappola:
E aí? Espero que esteja bem.
Sabe, na última vez que entramos de férias e nosso grupo acabou se separando temporariamente, tudo deu errado. Muito errado. Dessa vez tenho absoluta certeza que nada similar vai acontecer. Maaaaas se de repente você e Grim se virem presos em Scarabia de novo, estou te enviando essa cartinha pra te fazer companhia entre esses tempos tão caóticos. Fofo, né? De nada.
Mensagem de texto não é a mesma coisa. Não dá pra colocar seu coração em um zap e esperar que ele convenha seus sentimentos da mesma maneira que uma carta. Oh, acho que posso apostar em carreira de poeta e deixar o Rook comendo poeira. Que divertido, acho que devo escrever mais frequentemente.
Enfim. Meu pai, meu irmão e eu reservamos um hotel bem legal para nos hospedar por uma semana. Fica em uma cidade histórica, aqui no continente. É um lugar bem interessante, com um passado conectado com a realeza de antigamente. É... é bem velho. Cheio de museus, palácios e jardins. Pra deixar claro, não fui eu que escolhi esse lugar pra visitar. Nunca faria isso. Nunca!
Bem quando eu achava que teria uma folga de Heartslabyul. Eu olho pro labirinto dos jardins daqui e lembro que deixei de pintar as rosas um dia antes de entrar em férias (ninguém percebeu ainda, acho.), então olho pro outro lado e adivinha o que eu encontro? Uma guilhotina em exibição. Os flashbacks! São horríveis! Consigo até ouvir o líder de dormitório me repreendendo daqui. Meu passado não me deixa só....
Brincadeira, to sendo dramático. Pelo menos temos bons cafés e restaurantes, mas não vou te enviar esse meu pedaço delicioso de torta de cereja via correio, nem se fosse possível.
Porém.... Me sinto tão generoso hoje, que resolvi pagar com minha própria mesada um presentinho pra você, diretamente daqui, cidade assustadora de guilhotinas™
Viu? É um chaveirinho! Em formato de torta! É a especialidade local, essa sobremesa.
É o máximo que caberia no envelope, e... (ahEM!) o máximo que consegui pagar já que gastei o resto da mesada com outras coisas (ahHEM!) Espero que se lembre de mim sempre que olhar para meu presente, e espero que carregue ele para todos os lados. Use pra enfeitar sua mochila ou algo assim, tanto faz.
Nos vemos logo,
Ace Trappola ♡
>> Deuce Spade:
Olá, como está indo Ramshackle?
Espero que Grim e os fantasmas não estejam dando muito trabalho. Não acho justo que você tenha que ficar cuidando do dormitório enquanto todos nós ficamos de folga... Mas por outro lado, deve ser uma experiência interessante. O colégio inteiro, praticamente vazio só para você! Eu nem sei o que faria numa situação dessas... talvez pegar emprestado uma vassoura mágica e sair voando por aí? Ah, espera- isso com certeza vai acabar num problema dos grandes. Esquece o que eu disse. Foi só a primeira coisa que me veio em mente.
Estou passando meu tempo na casa de uns primos distantes. Faz tanto tempo que não os vejo! Quase não me reconheceram com meu cabelo da cor natural hahaha- todos nós mudamos bastante.
Além de apontarem como meus modos estão diferentes comparado à minha fase rebelde, muitos familiares também disseram que eu parecia mais alegre. Acho que a mudança se deve por passar tanto tempo ao seu lado. Posso até me encontrar entre alvoroços graças ao nosso grupo, mas por algum motivo me sinto confortável mesmo assim. Entre todo esse caos há uma paz que não sei explicar com palavras. Isso faz sentido? Provavelmente não.
Até quando você ficará? Digo, no nosso mundo. Se houver mais um período de férias, gostaria que viesse comigo. Junto de Grim e Ace, é claro. Minha mãe não vê a hora de conhecê-los. É, é meio vergonhoso admitir em voz alta, mas se isso for razão suficiente pra fazer você ficar só por mais um tempinho, acho que vale a pena.
Não era minha intenção que isso se tornasse sentimental, desculpe! Queria tanto te escrever algo de valor... é tudo que consegui pensar. Mas voltando ao assunto anterior, minha mãe anda fazendo uns bordados bem legais, e eu to meio que aprendendo com ela alguns truques (já furei meus dedos algumas boas vezes à propósito) assim como ela aprendeu da minha vó. Então decidi te mandar junto dessa carta um dos lenços bordados por mim. AH, e não é daqueles estranhos não- do tipo que avós fazem pra vestir o filtro de água na cozinha, cheio de renda- quer dizer, eu meio que estou aprendendo POR CAUSA da minha avó de qualquer jeito, mas... não é brega, nem nada assim! Eu até botei os símbolos de heartslabyul, viu? Eu achei bonitinho......
Droga, quanto mais eu justifico mais alto consigo escutar as risadas de Grim e Ace à distância... Não conta pra eles por favor, vão me zuar pro resto do ano.
Até breve,
Deuce Spade ♤
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eugigico · 2 months
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“Quarto de Despejo” é o diário escrito por Maria Carolina de Jesus, no qual ela descreve, de forma amarga, sua rotina como catadora de papel, sendo mãe solteira de 3 crianças, e sua vida na favela de Canindé (atual Marginal Tietê).
Carolina conta que, quando não tinha nada para comer, guardava alguns dos poucos papéis que catava e escrevia um pouco sobre sua rotina diária para não passar raiva. Ao longo da obra, acompanhamos Carolina em sua cruel rotina como catadora de papel e metal na periferia de São Paulo, lutando para alimentar seus filhos. Apesar de ter frequentado apenas o segundo ano do ensino fundamental, Carolina apresenta uma visão crítica sobre a sociedade que os cientistas políticos da época não tinham, sendo uma mulher periférica à frente de seu tempo.
Não se engane se acha que irá acompanhar um livro com uma linguagem culta; os editores do livro deixam claro logo nas primeiras páginas que o português “incorreto” de Carolina é mantido, sendo o português falado nessas comunidades. A obra de Carolina dispensa romantismo em torno da pobreza, sendo escritos realistas e cruéis; o leitor por vezes sentirá um “nó na garganta”. Durante a leitura, houve momentos em que tive que parar para digerir o que havia lido, este livro foi de longe um dos mais pesados que já li.
Ao decorrer da leitura, pensei muito sobre como às vezes vivemos em bolhas. Pelo fato de termos uma vida um pouco mais privilegiada, achamos que os problemas alheios não existem simplesmente por não os vivenciarmos. “Quarto de Despejo” nos arranca desta bolha, mostrando-nos uma realidade crua e realista. A obra de Carolina é atemporal, mais atual do que nunca. Acompanhar a rotina de Carolina e dos moradores da Favela de Canindé é angustiante e revoltante. Uma leitura que deveria ser feita por todo Brasileiro.
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miniminiujb · 11 months
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Semelhanças...
Kokushibou x criança Leitor Masculino (child male reader)
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Era uma noite estrelada, silenciosa e fria nas terras sombrias dominadas pelos demônios. Kokushibou  caminhava solitário em meio à escuridão, recordando-se dos dias em que ainda era humano.
Havia séculos desde que Kokushibou se transformara em um demônio, abandonando tudo o que um dia fora importante palra ele. Ele se tornara um guerreiro incansável e impiedoso, caçando e matando sem piedade. No entanto, não importava quanta alegria ou poder o combate lhe trouxesse, ele frequentemente sentia uma lacuna vazia em seu coração.
Um suave choro infantil quebrou o silêncio e chamou a atenção de Kokushibou. Intrigado, ele seguiu o som até encontrar uma pequena criança, aparentemente desamparada e sozinha. A criança tinha longos cabelos vermelhos, lembrando muito Yoriichi, a única pessoa que Kokushibou amara com todas as suas forças antes de se tornar um demônio.
Kokushibou ficou imediatamente surpreso e intrigado com a semelhança física entre aquela criança e seu passado. Aqueles olhos inocentes e brilhantes despertaram algo há muito tempo adormecido dentro dele. Talvez essa criança fosse um descendente distante dos Tsugikuni, a família a qual Yoriichi pertencia.
Enquanto Kokushibou se aproximava, a criança abriu um sorriso tímido, como se pudesse sentir a estranha e desconhecida relação entre eles. O coração de Kokushibou se aqueceu momentaneamente ao perceber o quanto a criança se assemelhava a Yoriichi em personalidade também. Era como se o espírito de seu irmão estivesse presente naquela pequena forma humana.
Flashbacks da família dos Tsugikuni e dos momentos felizes que Kokushibou compartilhara com Yoriichi inundaram sua mente. Ele se lembrou de como sua família, mesmo sendo humanos, vivia em harmonia e carinho. As memórias de uma vida pré-demoníaca ressurgiram vigorosamente, inundando seu corpo de sentimentos contraditórios.
Kokushibou caiu de joelhos ao lado da criança, segurando-o gentilmente. Lágrimas caíram de seus olhos demoníacos enquanto ele percebia a profundidade de sua solidão durante todos esses séculos. Ele nunca mais teria a chance de ser feliz como os humanos que amava, mas talvez esse criança menino pudesse trazer paz para o seu coração partido.
Olhando nos olhos da criança, ele prometeu a si mesmo usar suas forças demoníacas para proteger e garantir que o menino jamais conhecesse o mesmo destino trágico que caíra sobre seu amado irmão Yoriichi e sua família. O tormento e a escuridão de Kokushibou se transformaram em um objetivo - proteger e cuidar dessa criança como se fosse seu próprio filho, como se pudesse conseguir redenção por todas as suas ações passadas.
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gaabyimagine · 2 months
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Billy Hargrove x Kogal leitor headcannons parte 2
Part 1
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Billy é muito popular e acredito que quando as outras garotas da escola vissem que ele gostava do jeito que você se vestia, elas iriam querer te copiar.
Billy os acharia ridículos
Por que ele iria querer uma cópia barata se ele já tem o original?
Mas você provavelmente ficaria feliz em ver a cultura Gyaru se tornando popular na escola
Agora vamos falar sobre amizades
Acho que Chrissy acharia você muito estilosa e gostaria de se vestir como você, mas ficaria envergonhada e com medo de julgamento, então se contentaria em pegar emprestados alguns de seus acessórios.
Quando mais novas, as crianças pensavam que você vinha de outro planeta e olhavam para você muito, mas isso era só no começo.
Eles pediam emprestada uma de suas perucas quando tentavam misturar El com os outros alunos.
"não pergunte por que, mas precisamos pegar emprestada uma de suas perucas por um tempo" "prometemos que a devolveremos inteira"
A peruca não voltou inteira e você quase teve um ataque cardíaco
El e Max adorariam brincar de se vestir com suas roupas e joias
Falando em Max, ela pensaria que você é apenas mais uma garota com quem o meio-irmão dela está saindo. Ela pensaria que você é estranho porque você tem um estilo muito diferente do dela, mas ela ficaria surpresa quando você explicasse o movimento Gyaru para ela, ela te apoiaria totalmente, já que ela também odeia os rótulos impostos às mulheres.
Você teria uma noite de garotas onde você a vestiria como uma Gyaru e ela tentaria te ensinar a andar de skate
Billy gosta de ter toda a sua atenção, então ele não gostaria que você o abandonasse para ficar com sua meia-irmã irritante (palavras dele, não minhas)
Eddie acharia você super legal, tipo, pessoas alternativas têm que ficar juntas
Ele te chamava para seus pequenos shows e te encorajava a chamar seus amigos Gyaru para ver sua banda tocar
Seus shows seriam marcados como um ponto de encontro de garotas
Os conservadores de Hawking ficariam longe de lá
Agora algumas das lutas de uma garota gyaru
Sair sozinho à noite é perigoso para qualquer pessoa na cidade por causa dos monstros do mundo invertido, mas para você os piores monstros são os humanos.
Vários motoristas de caminhão parariam ao seu lado e perguntariam quanto custaria seu serviço
Explicar a eles que você não é uma prostituta é sempre constrangedor
Para evitar isso, Billy leva você aonde você quiser, quando quiser.
Era muito difícil encontrar uma nail designer que deixasse suas unhas cheias de decorações. E era mais difícil ainda encontrar uma loja que vendesse perucas bonitas.
Billy iria ao shopping com você e passaria horas lá comprando acessórios e roupas
Durante os eventos da primeira temporada (antes de Billy chegar à cidade), Steve intimidava você pelas costas
Ele te daria apelidos, faria piadas sobre suas roupas e cabelos, mas depois da segunda temporada ele se desculparia
Billy sempre ficava preocupado com o fato de você usar apenas um cardigã fino no tempo frio. Ele lhe oferecia o casaco, mas você o negava porque "estragaria sua roupa".
That was it, I hope you liked it, like and reblog if you like it, it encourages me to post more.
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todo7roki · 30 days
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SENTE ALGO POR MIM? - JOHNNY SEO
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johnny x leitor!f
parte 1.
avisos: diferença de idade, linguagem inapropriada, angst.
notas: não sei se ficou do agrado de você, mas ainda quero escrever algo mais picante disso mas ainda não consegui desenvolver isso.
Nunca foi tão difícil fingir normalidade em uma noite de sexta-feira em seu trabalho, servir mesas, limpar copos e ouvir pessoas bêbadas não era uma tarefa tão difícil, até certo ponto, até Johnny ser um dos clientes. Ele estava sentado com alguns homens, todos vestidos de terno, porém com gravatas frouxas e alguns botões abertos.
Ele te olhava sempre que você passava em seu campo de visão, e você evitava olhar para ele pois seu trabalho e foco dependia de sua concentração e olhá-lo não iria te ajudar.
— Ei menina, queremos mais algumas cervejas aqui, por favor. — Um dos homens daquela mesa te chamou e você logo tratou de atender o pedido.
Ao chegar perto da mesa, sua pele esquentou de nervoso por estar tão perto de Johnny novamente. Era sempre assim. — Aqui está senhor, caso eu possa ajudar em mais alguma coisa, estarei aqui.
— Querida, só de olhar para você ja está me ajudando, uma garota tão bonita e tão boa. — Você sorriu fraco, com timidez e vergonha e se retirou voltando para o balcão.
— Nosso James não perde uma. — Um dos homens da mesa disse e risadas foram ouvidas.
Johnny se levantou e foi na sua direção, você percebeu e tratou de fingir e tratá-lo como um cliente qualquer. — Posso ajudá-lo senhor?
— Podemos conversar? Em particular se possível, prometo não tomar muito do seu tempo. — Cerveja e tabaco era o cheiro que ele exalava naquele momento.
— Eu realmente não posso fazer isso agora, estou em horário de trabalho.
— Eu espero por você o tempo que for necessário. — Ele se virou e voltou para a a mesa, tomou mais um gole de sua cerveja e ficou sentado esperando e esperando por horas.
Você estava arrumando suas coisas para sair ele ainda te esperava, e se despedindo de seus colegas de trabalho você se assustou com a voz dele.
— Ainda precisamos conversar. Venha te dou uma carona. — Ele colocou a mão em suas costas, sua pele gelou.
— É melhor não, você bebeu e melhor você pedir um táxi...— Ele não te deixou completar a frase.
— Baixinha, eu sei o que estou fazendo. Me controlei o suficiente para poder chegar em casa em segurança.
Você aceitou, é claro.
Mas o arrependimento batia a porta, o silêncio era constrangedor e a tensão do ar poderia ser cortada com uma faca. Então você resolveu falar primeiro. — Você disse que queria falar algo comigo. — Seus olhos estavam fixados na estrada porém sua mente alternava entre alguma resposta dele, a música da rádio que estava tocando, o vento da estrada e a batida forte do seu coração.
— Podemos chegar no prédio? Não gosto de conversas enquanto dirijo.
O caminho até o prédio parecia uma eternidade mas quando chegou você teve medo do que estava por vir.
— Vamos até meu apartamento, creio que não vai ser bom ter essa conversa perto de sua mãe e de seus irmãos.
— John acho melhor não...— Você não queria ficar sozinha com ele, na casa dele, relembrar a humilhação que você passou.
— Por favor Abelha?
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— Eu prometi que conversaria com você no dia seguinte mas o real motivo é que eu eu não tive coragem de olhar para você e peço perdão por isso, eu sou o adulto aqui e eu deveria me comportar como tal. — Você riu. É óbvio que ele te via como uma criança, a pequena abelha.
— Eu não sou uma criancinha, eu sei o que eu fiz e sei que você sumiu por conta das minhas atitudes, você não precisa me explicar.
— Escute bem, você está confundindo as coisas. Eu sei que você não é uma criança mas isso não pode acontecer.
— Você não me acha mulher suficiente? Ou talvez não me ache atraente suficiente? Você pode ter me rejeitado naquela noite mas eu lembro do jeito que você me olhou. — Uma coragem de outro mundo dominou seu corpo, novamente. — Você sente algo por mim?
— Menina, você está confundindo o fato de eu me importar com você com o fato de eu estar apaixonado por você, e vice-versa. — Ele tocou em seus braços e se aproximando de você por trás. As lágrimas caiam do seu rosto, e ele tentou te consolar.
— Você me olha como se fosse me devorar, mas você diz que é errado, eu sou tão desprezível assim? Me diz John, se eu não fosse a pequena abelha, eu teria chances de ir para cama com você? — Ele estava duro, isso era errado e ele estava enojado, mas com vontade de você. A raiva consumia seu corpo, ele estava com raiva do seu jeito teimoso e arrependimento por ter decido ter essa conversa com você. Johnny queria esquecer tudo que aconteceu e escrever o erro que cometeu, mas agora vocês estavam em uma situação complicada.
A risada dele ecoou pela sala, uma risada seca e irônica. — Você realmente não entende, eu não posso dar o que você quer, eu não posso te foder ou eu não vou conseguir te proteger, de mim mesmo. É algo tão sujo que eu não conseguiria olhar no seu rosto.
— Você não precisa olhar no meu rosto, eu quero que você me foda de quatro. — Então você o beijou e naquela noite, ele retribuiu.
Lágrimas desciam pelo seu rosto, mas dessa vez não era de tristeza e sim de alívio e de tesão. O pau de Johnny preenchia você, como uma peça faltante de um quebra cabeça. Ele acariciava seu rosto enquanto metia fundo em você, o sentimento de culpa e acusação sempre martelava em sua mente, porém sua buceta espantava todos os pensamentos.
— Eu te amo tanto John.
Ele não respondeu, mas não precisava, a resposta dele estava latejando dentro de você.
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natydrii · 1 year
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QSMP Q!Pac x Reader/Leitor/Lector Neutro
Olá, olá, espero não ter demorado tanto, espero que gostem ^^ Sinto que vou precisar de ajuda na hora de escrever sobre o Quackity, pois eu não o acompanho mas gostaria de saber a lore/história do personagem mais a fundo. Se você puder contribuir pode colocar na DM/PV ou nos próprios comentários, obrigado pela atenção e até.
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Twitter da Artista - @Youmiyoumo - https://twitter.com/youmiyoumo
Linguagem de Amor –
Sua linguagem de amor abrange tanto “Palavras de Afirmação” como “Tempo de Qualidade, ele notoriamente é uma pessoa calma, com seus melhores conselhos e atitudes, ele costuma evitar conflitos diretos sempre prezando a integridade, ele vai achar muitas qualidades em você e mesmo que encontre defeitos Pac resolverá amar esse seu lado também, pois de acordo com ele “Os defeitos fazem você ser quem eu amo” ele lhe dirá algo do tipo.
Pac é demasiadamente paternal, de inicio não quis assumir muito a ideia de ser pai, mas Richarlysson mudou isso imediatamente, como um bom pai ele sempre quer estar presente em todos os momentos de seu filho. Se ele ver você cuidando, brincando ou ensinando algo bom para o Richarlysson ele vai se apaixonar de cara, mesmo que você não seja bom com crianças ele vai te ensinar a como amar. Ele é paciente acima de tudo.
Pac não demonstra ser violento, mas nunca se sabe, seu passado pode lhe condenar em algum momento, mas enquanto isso não acontece vocês dois podem aproveitar os momentos de paz certo?
Como ele fala “Eu te Amo” ou “Eu gosto de você” ?
Você pode apostar que todos os dias. Pac vai te puxar para passeios, matinais ou noturnos ,não importa o que importa é te levar para conhecer pessoas, lugares incríveis e animais maravilhosos, é assim que ele demonstra amor e saiba que não é pouco, o coração dele sempre cabe mais um além de Richarlysson e esse mais um me refiro a você.
Ele quase sempre vai ser procurado por Mike, seu melhor amigo, que sabe bem onde pode encontra-lo e é claro que com você, Pac pode fugir um pouco de seus afazeres com o Mike e os outros pais apenas para passar mais tempo com você, não que ele não goste deles mas ele entende que você merece todo o amor e atenção que ele tem guardado ali dentro e claro que ele ensinou a lição de “Sempre partilhar” para seu filho, para que ele não se sentisse menosprezado. 
Convide-o para cuidar dos animais, plantas, qualquer coisa e ele irá com prazer apenas aproveitar o tempo com você e dizer algumas belas palavras.
Como ele age quando estão em publico?
No inicio de tudo ele vai perguntar se esta tudo bem os outros verem vocês juntos, pois se depender dele vocês se casam no mesmo dia, ele não vai hesitar em mostrar que esta em um relacionamento sério com você, Mike vai ser o primeiro a saber e não porquê Pac contou e sim porque ele conhece muito bem o seu amigo, fazendo piadinhas e o colocando os dois sempre juntos, ele sabe até demais. Já levando em consideração aos outros papais de Richarlysson, Pac não tem medo das opiniões deles e ele sabe que todos estarão de acordo, até mesmo o papai de 1%, Quackity.
Pode esperar abraços, chamegos, beijos e puxões ao longo dos dias e noites, ele não vai ter vergonha de elogiar você na frente dos outros papais brasileiros e papai Quackity e nem mesmo de conhecidos/amigos, afinal isso é uma forma “escondida” de dizer que você é dele e que ele não aceitaria um relacionamento aberto. Mas se for de sua vontade e também muita insistência, você pode fazer com que ele aceite, adicionando alguém a mais no relacionamento.
Como ele age quando estão á sos?
Inicio de relacionamento ele vai ser tímido com você, ele acha melhor esperar seus sinais, que você conte o que gosta e como, de abraços, cafunés entre outras coisas, ele sempre vai perguntar antes de agir, ele não quer constranger você de forma alguma. Quando você decidir que for a hora certa para tais momentos ele vai começar aos poucos, mas não é por ele ser tímido que ele seja considerado inocente, não se engane, sua carinha fofa pode enganar e custar algumas batidas do coração.
Seu toque é macio e seus beijos podem ser tímidos, parecendo mais como um selinho, ele não vai te machucar, nem mesmo se você pedir, ele não quer deixar marcas no relacionamento de vocês, no máximo ele pode desenvolver uma pegada mais forte em alguns momentos, aplicando uma força moderada mas nada muito selvagem. Ele tem um segredo, ele usa body e você gosta.
Se alguém os interromper, seja sozinhos fazendo algo mais caliente ou apenas tendo uma conversa tranquila sobre o futuro, ele vai se sentir cabisbaixo, Mike nunca vai interromper vocês porque ele sabe como Pac se sente, mas os outros papais não o conhecem tão bem, além de que as discussões aleatórias de  Felps e Cellbit, as explosões de Quackity ou até mesmo o drama de Forever podem ser um empecilho para a paz que ele quer.
Ele pede desculpas? Com que frequência?
Se você for do tipo ansioso, pode esperar um Pac super compreensível e á postos para sua pessoa, tem medo de trovões, aranhas ou qualquer outra coisa? Ele vai estar lá para você faça chuva ou faça sol, esteja minerando ou coletando madeira, esteja com Mike ou não, ele vai deixar seus afazeres para correr até você, se ele te colocar numa posição que te deixe magoado/a ou vulnerável ele vai ser ainda  mais cuidadoso com as palavras mas não deixando de se expressar com elas, vai tirar um dia inteiro se for o caso apenas para pedir desculpas verbalmente e fisicamente. Ele tende a não querer decepcionar você, então não vai ser com tanta frequência que precisará pedir desculpas. Ele é uma pessoa super protetora, ele não vai te colocar em riscos mesmo que custe sua vida.
Ciúmes, desconfiança, rancor quão vulnerável ele pode ser?
Pac é sentimental, isso você já sacou, então ele demonstrará ciúmes mesmo que não seja proposital, ele vai se esforçar para não querer parecer toxico, ele não vai te prender para ser apenas dele, longe disso ele quer que você se divirta (Com moderação) e conheça pessoas e lugares, ele não consegue se controlar como Cellbit e nem pensar racionalmente como os outros pais poderiam na mesma situação. Se você provocar ciúmes nele, propositalmente ou não, ele vai perder o chão  por um momento, ele vai se sair rapidamente do local ele não vai querer gritar com o individuo.
Se você beijar ou dormir com alguém ele vai apenas respeitar o seu espaço dando um tempo no relacionamento de vocês, ele te ama, ele quer dar o mundo á você, mas não quer ser segunda opção na sua vida. Ele vai te esperar, com um coração partido, amargurado? Sim, mas vai te esperar.
Se reatarem você terá que curar algumas feridas, caso contrario alguém vai chorar nessa história e provavelmente vai ser ele.
Ele mente, trai muito facilmente?
Pac mentindo ou traindo seria como ter uma chuva de porcos no céu, impossível. Ele não é traíra nem se ele quisesse, e se ele mentisse você descobriria, afinal ele se sente nervoso nessas situações e seus risos vão lhe entregar.
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