Tumgik
#eu vou morrer sozinha
interlagosgrl · 4 months
Note
rafinhaaaaaa faz um hc do cast onde eles tem que cuidar do bebê deles enquanto a header tá viajando
quem vc acha q iria ficar super tranquilo e se dar super bem e quem ficaria meio desesperado?
SIMPLESMENTE AMEI MUITO A IDEIA DESSE HEADCANON AQUI VOU TER QUE HABLAR 🤓☝️
o Enzo simplesmente pra mim é MUITO dad material, então pra ele ia ser bem natural. sinto que se vocês tivessem uma filha ela ia ser totalmente apaixonadinha pelo pai (como todas as mulheres do mundo). sua filha nem ia sentir falta quando você viajasse, só quando quisesse peito. você ia encher o Enzo de mensagens pedindo atualizações e ele sempre mandaria uma foto da nenê deitada no peito dele ou quietinha se entretendo com o móbile do berço. sempre arrumadinha, claro. o Enzo adora tomar banho com ela, carregando ela pertinho do peito dele deixando a água morninha do chuveiro lavar as costinhas. e ama vestir ela igual uma bonequinha, cheia de tiarinhas e luvinhas. passar você ia ficar PUTA querendo saber porque ela nunca chorava com ele e abria o berreiro contigo. mas no fundo, ia ficar mais satisfeita de ter um marido tão cuidadoso.
você ia morrer de medo de deixar o Matías sozinho com o bebê. não que ele não seja o bom pai, pelo contrário. ele cuida muito bem do bebê e sempre acorda durante a noite contigo, seja para ficar te fazendo massagem enquanto você amamenta ou fazer ela arrotar depois. MAS O MATÍAS SIMPLESMENTE É DOIDO. no primeiro mês de vida da criança ele já chegou em casa com um carrinho de brinquedo pro nenê dirigir, esquecendo do fato que o pobi não tem condição nem de ficar sentado sozinho. ele ia te encher de fotos do bebê de óculos de sol numa cadeirinha acoplada a bicicleta dele ou o bebê pelado brincando na terra. o pai + desnaturado da LATAM.
o Esteban apesar de ser dad material também, parece bem cuidadoso. ele ia ficar cheio de medo de cuidar dela sozinha. medo da bebê chorar de saudades, de passar fome, de ficar achando que você abandonou ela. não ia nem dormir direito, só corujando a coitada. ia levar um colchão pro quartinho dela e botar bem ao pé do berço caso ela acordasse chorando de madrugada. ia dar muito carinho, beijando o rostinho, dizendo que a ama. e ia te ligar todos os dias e botar a ligação no viva-voz para ela ouvir sua voz e saber que você não tinha abandonado ela coisa nenhuma.
o Agustín é pai de carteirinha, mesmo sendo o primeiro bebê de vocês. ia montar todo um itinerante pro bebê não ficar triste. ia levar ele pra passear, levar em algum parquinho para interagir com outros nenês, convidar os amigos pra ele ver rostos novos, tudo em prol da saúde da criança. ia fazer questão de alimentar ele muito bem, comprando inúmeras papinhas e a melhor fórmula da farmácia. no entanto, acho que todo mundo concorda que ele é o tipo de homem que não vive sem a mulher, então cuidar do filho de vocês SOZINHO ia deixar ele bem sensível. afinal, ele ama quando vê você amamentando ou conversando com o bebê.
o Pipe ia ficar maluco cuidando de um bebê sozinho. ia te mandar mensagem o dia INTEIRO. "amor, ela espirrou 3 vezes. é normal?" "AMOR ELA SOLUÇOU", "amor eu troquei a fralda dela hj 3 vezes ta mt suspeito". o bichão não ia fazer nada sem te consultar antes. mas, depois que você voltasse ele ia ficar todo orgulhoso do seu desempenho, falando que a nenê nem tinha sentido saudades de você (ele chorou a primeira vez que ela chorou, falando que queria você em casa).
o Simón ia logo pegar as malas do bebê e baixar na casa da mãe dele pedindo ajuda nos primeiros dias. depois ele ia ganhar mais confiança e cuidar dele sozinho. ia te mandar vários vídeos do nenê tomando banho ou dele cantando canções de ninar pro filho de vocês cair no sono. ia dar a louca e comprar um monte de brinquedo e parafernalha pra compensar a sua falta e ia te ligar todo manhoso falando que sentia sua falta e que urgia a necessidade de dormir vocês três juntos na cama.
o Blas ia rezar toda noite pra que você voltasse rápido. ele é incrivelmente talentoso com crianças, embora seja meio sem jeito. o bebê ama ele. não chora nem dá piti, mas mesmo assim ele sente que não está fazendo o suficiente. não é muito confiante nele mesmo, mas sempre está com o bebê no colo e se nega a dormir em outro quarto que o dele. gosta de ficar de pai coruja até você voltar. se você perguntar, ele não teve dificuldade alguma (ele se tremendo por dentro).
82 notes · View notes
lovesuhng · 3 months
Text
Tumblr media
betcha
w.c: 1.1k enemies to lovers
Você e Haechan eram o exemplo perfeito de opostos. Enquanto ele era a famosa borboleta social, você era quieta, vivia de cara fechada. Ele gostava muito de toque físico, você evitava isso de qualquer forma. Ele sempre gostava de ajudar os outros e de pedir ajuda, você quer fazer tudo sozinha e prefere morrer do que pedir ajuda de alguém. 
Mas, mesmo com todas as diferenças, seu ciclo de amizade fazia questão de dizer que vocês eram feitos um para o outro.
Haechan lembra quando te viu pela primeira vez. Foi quando Mark te apresentou em uma reunião de amigos em sua casa, não preciso nem dizer que você foi levada praticamente à força. De cara, Haechan ficou bobo por você, achou até que você era um anjo de tão linda que estava naquela noite, mas toda vez que ele tentava se aproximar, você se afastava.
Depois de uns dias, se encontraram na universidade. Haechan veio com aquele papo de “se nos encontramos novamente, só pode ser o destino”, tudo que você fez foi revirar os olhos com esse comentário. Desde então, o homem sempre fazia umas investidas, jogava uns flertes.
Se tinha um trabalho em dupla nas matérias que vocês faziam juntos, ele corria para o seu lado.
Se você comentava que estava querendo um docinho depois de almoçar, minutos depois Haechan aparecia com um brigadeiro, seguido de uma piscadinha, como uma forma de te conquistar.
Não importa o quanto ele ficava na sua cola, você o ignorava, falava mil vezes “eu não gosto disso”, mas Haechan via em seu olhar que você não falava o que realmente estava sentindo.
Era sexta à noite e você não imagina que estaria em uma festa de final de período na casa de uma pessoa que você não conhecia, tudo por culpa dos seus amigos que te arrastaram pra lá.
Depois de um tempo que você tinha chegado, Wonbin tinha se aproximado de você. Conhecia ele de vista, mas sabia muito bem a fama dele. Mulherengo nato. Visivelmente bêbado, tentava puxar papo, com uns comentários bem inconvenientes e você apenas ignorava. Não tinha reparado que Haechan observava aquilo tudo de longe, tinha chegado a pouco tempo na festa, viu que você estava desconfortável e, quando o homem pegou no seu braço, decidiu agir. 
“Com licença, algum problema?” Haechan disse entrando no meio de vocês dois.
“N-não. Eu…eu só…” Você estava meio atordoada, não sabia o que responder, afinal, queria se livrar daquele, mas não queria causar uma confusão. Então, falou a primeira coisa que veio da sua mente. “Eu tava esperando você chegar. Foi bom falar com você Wonbin, mas meu amigo já chegou. Tchau.” E puxando Haechan pela mão, foi em direção ao jardim da casa, querendo sair dali o mais rápido possivel.
“Então, eu sou seu amigo?” Haechan disse num tom que sabia que iria te provocar e tudo que você fez foi revirar os olhos.
“Ai, cala a boca!”
“Ei! Foi você que disse! E se você realmente não gostasse de mim, não estaria de mãos dadas comigo.”
Você reparou que ainda estavam de mãos dadas e soltou rapidamente, completamente envergonhada.
“É melhor eu ir…” Estava se virando para ir para casa, quando Haechan te chamou. “O que foi hein?!”
“Por que não fica mais um pouco?”. Estava pronta para recusar e dar algum fora em Haechan, quando ele continuou: “Calma, juro que não vou tentar nada. Só acho que você não deveria deixar aquele idiota estragar sua noite. Sei que você odeia sair, mas aproveita a noite, depois eu te deixo em casa.”
“E o que faz você pensar que eu vou aceitar?” Disse cruzando os braços e Haechan, com seu sorriso sapeca nos lábios, respondeu:
“Vamos fazer uma aposta. Se você odiar essa noite, eu te deixo em paz por um tempo.”
“E se eu gostar?”
Haechan se aproximou de você e sussurrou em seu ouvido: “Você vai ter que me dar um beijo”
Tinha ficado nervosa com aquela proposta e com a proximidade com homem, mas, como queria parecer que não tinha sido afetada por ele, apenas concordou.
Não queria admitir, mas há muito tempo que você não se divertia daquele jeito. Tinha tomado uns dois drinks, o suficiente para te deixar um pouco mais solta, mas não bêbada. Passou um tempo conversando com Haechan, que contava algumas coisas engraçadas sobre algumas pessoas que estavam ali, participou de alguns joguinhos, mas se divertiu mesmo quando foi para o meio da pista de dança junto com o homem. Haechan fazia uns passos engraçados em alguns momentos que te tiravam uma gostosa risada, às vezes ele te tomava pela mão, fazendo com que você acompanhasse o ritmo dele. No meio da dança, você se virou de costas para Haechan, sentiu as mãos dele tocando o seu quadril, você tomou um susto mas rapidamente deu um sorriso, gostando do toque do seu “inimigo”. Haechan pensou em se afastar,quando você jogou sua cabeça para trás e suas mãos tocaram as dele, num pedido silencioso para que ele não saísse dali.
O clima gostoso entre vocês durou até o momento que vocês dois estavam na porta do seu dormitório, rindo e lembrando de algo que tinha acontecido na festa. O riso foi cessando quando vocês perceberam que estava na hora de se despedir.
“Acho que tá na hora de ir.”
“Espera.” Haechan pegou na sua mão, impedindo que você entrasse no seu apartamento. “Não tá esquecendo nada não?”
“Esquecendo do que?” Você claramente estava se fazendo de desentendida, fazendo com que Haechan passasse a mão pelo cabelo, meio que impaciente com a sua cara de pau.
Ele foi se aproximando, tirando uma mexa do seu cabelo, colocando atrás da sua orelha, fazendo um carinho na sua bochecha. “Do meu beijo né gatinha? Porque eu tenho certeza que você amou essa noite.”
Não queria negar. Tudo que você mais queria era beijar ele naquele momento. 
E foi o que você fez.
Foi só um selar (demorado) de lábios, mas o suficiente para deixar Haechan louco.
Assim que vocês se separaram, você entrou no seu apartamento, fechando a porta na cara de Haechan, o deixando ali, com cara de bobo. Ele apenas colocou a língua por lado de dentro da bochecha, dando uma risadinha nasalada. 
No outro lado da porta, você também estava feito boba, sorrindo, com a mão na boca como se pudesse sentir ainda o gosto dos lábios do homem e, não querendo acreditar que estava extremamente atraída por Haechan.
Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho do celular, indicando que tinha uma nova mensagem. Se surpreendeu ao ver que era de Haechan e seu coração disparou quando leu o que tinha nela.
“Vamos fazer mais uma aposta?
Agora quero apostar que você vai ser minha.”
107 notes · View notes
luvielie · 6 months
Text
sweet dreams, esteban kukuriczka
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
pairing: esteban kukuriczka x fem!reader summary: você descobriu da maneira mais deliciosa possível que esteban era uma pessoa muito dedicada. warnings: SMUT!!, oral (f!receiving), overstimulation. note: não sei se tem alguém aí, mas se tiver: OIIII!!!!! essa é minha primeira oneshot postada nesse tumblr e faz um tempão que eu não escrevo (principalmente smut), então provavelmente tá beeeem ruinzinho. peguem leve cmg, ok?
Tumblr media
NÃO SABERIA EXPLICAR como chegaram àquela situação, tampouco narrar cronologicamente a sucessão de eventos que trouxeram o quieto e evasivo esteban kukuriczka para o seu quarto, para a sua cama e, principalmente, para o meio das suas pernas.
“esteban, por favor…”, você suspirou, fraca, impotente, desesperada demais para formular mais que um pensamento minimamente coerente. “eu não aguento mais”. o sentiu sorrir sobre sua pele já bastante sensibilizada, tremendo em um risinho abafado, safado. podia notar em cada nervo do seu ser o quanto ele estava amando cada segundo da lenta e interminável tortura a qual contentemente te subjugava, e, para o seu desespero, ele não parecia nem um pouco disposto a terminar tão cedo. o argentino tinha total consciência do quanto você desejou e esperou por aquilo, portanto não tinha pressa alguma, determinado a ficar ali o tempo que fosse necessário para tomar tudo que estava guardado há semanas dentro de você: cada gemido, cada sensação, cada tremor, cada gota, até que você, de fato, não aguentasse mais.
“só mais um, mi amor…”, ele sussurrou, o hálito quente se chocando contra seu pontinho sensível e dolorido, quase te fazendo gritar com a corrente elétrica que percorreu a sua coluna vertebral. “me dá mais um unzinho e eu prometo que vou te comer do jeitinho que você tanto quer”. esteban ergueu um pouco a cabeça, apenas o suficiente para te encarar com aqueles olhos amendoados, afiados e dissimulados iguais aos de um gato, parcialmente escondidos pelos cachos grossos e loiros de cabelo que caíam sobre eles. o homem te olhava como se você fosse a sobremesa mais saborosa que ele já provou na vida, ao mesmo tempo dominante e submisso, ansiando te levar ao limite e destruir o pouquinho de sanidade que ainda restava na sua mente para que não sobrasse nada de você além de uma bagunça de suor e gemidos, completamente derretida e incoerente.
esticou a mão trêmula para tocá-lo, deslizando os dedos pelos fios macios e por todo o rosto até alcançar os lábios finos, vermelhos e inchados, que brilhavam com a mistura de saliva e prazer que escorria pela barba rala, resultado do seu orgasmo anterior. a visão era insanamente indecente, e você soube de imediato que daria toda e qualquer coisa que ele pedisse sem resistência, porque tudo que tinha pertencia a ele.
e, quando esteban fez questão de manter os olhos fincados aos seus enquanto deslizava a língua por toda a extensão da carne delicada, lambendo cada dobrinha torturada e sugando cada gotinha de excitação que fluía abundantemente, você sentiu que poderia explodir com a tensão que se alastrava por baixo da sua pele aquecida, tão perto, mas ainda tão distante, do clímax que tanto precisava alcançar.
então, acordar sozinha naquela cama grande demais para uma pessoa só foi, no mínimo, frustrante. afundou o rosto molhado de suor nas mãos e quis morrer, em parte pela vergonha que pintava suas bochechas, em parte pela sensação febril que dominava seu corpo, deixando suas pernas moles e seu núcleo deploravelmente molhado. ainda que a parte racional de seu cérebro tivesse total consciência de que tudo aquilo não passara de um sonho bobo, seu corpo continuava reagindo aos estímulos calorosos da sua imaginação, como se tudo fosse real.
meu deus, pensou, assustada, ao se dar conta do que acabou de acontecer: você simplesmente teve um sonho erótico — MUITO erótico — com um colega de trabalho, alguém que via toda santo dia e que, até então, não havia nada além de uma relação mútua de respeito e, no melhor dos cenários, companheirismo. de onde aquela porra de sonho tinha saído? sabia que não existia a menor chance de esteban tomar conhecimento daquela alucinação, mas como o encararia depois daquilo?! estava muito fodida — no pior sentido da palavra. 
claro que, minutos depois de um banho bem gelado e todas as tentativas do mundo de espairecer, você não esperava que ele seria justamente a primeira pessoa que encontraria naquela manhã, sentado à mesa, tranquilo, com uma xícara de café preto pendendo em uma mão e um cigarro quase apagado na outra.
“bom dia!”, cumprimentou, em um fio de voz, buscando soar o mais natural possível, embora as imagens sórdidas que insistiam em invadir sua mente fizessem esse ato simples especialmente dificil. esteban te encarou por alguns segundos, aqueles olhos felinos e dóceis que minutos antes te devoraram com tanta luxúria, mas que, de volta à vida real, pareciam serenos e impertubáveis, como sempre. cogitou por um instante dar meia-volta e fugir, desaparecer por algumas horas, dias ou semanas — até que sua mente esquecesse completamente daquele maldito sonho —, porém, sabia que não poderia nem se quisesse muito, então apenas ficou parada, em pé, sob a mira penetrante daquelas íris castanhas que te observavam com tanto afinco, capturando até o menor dos seus movimentos, como se desvendasse todos os segredos obscuros escondidos no fundo de sua alma.
“bom dia”, ele finalmente respondeu, simples, na mesma normalidade diária, como se toda aquela tensão existisse apenas dentro da sua cabeça.
e, talvez, seja isso mesmo, pensou, enquanto atravessava a cozinha para preparar o próprio café da manhã. talvez esteja ficando oficialmente maluca, pirada, lelé da cuca, e aquele sonho tenha bagunçado permanentemente seus sentidos e sua noção de realidade. sentiu vontade de rir, mas se conteve para não chamar ainda mais atenção. esteban não era nenhum telepata para descobrir o que se passava na sua cabecinha fértil, e só de ter considerado essa possibilidade, mesmo que por um breve momento, já mostrava o quão insana era sua atual situação.
eventualmente, se esqueceria de tudo aquilo e aquele segredo morreria com você. não havia motivos para se preocupar tanto.
comeram em silêncio, igual sempre faziam quando estavam sozinhos, já que não tinham muitos assuntos em comum para compartilhar, cada um entretido com o próprio celular — você, nem tanto assim, visto que era quase impossível deixar de pensar nas visões libidinosas de outrora, principalmente com a segunda parte envolvida sentada a menos de dois metros de distância.
esteban terminou primeiro, todavia se manteve ali, sentado e praticamente imóvel, como se esperasse alguma coisa de você, algo que não saberia dizer o que, mas que jamais teria a coragem para perguntar. quando você acabou de comer, levantou-se em silêncio para organizar a própria bagunça, lavando calmamente a louça que sujou e tentando, inutilmente, pensar em qualquer outra coisa que não fosse o olhar inquisidor queimando em suas costas.
“então…”, a voz dele soou, quase num sussurro, perto demais. com as mãos cobertas de espuma, a esponja amarela imóvel sobre o prato que segundos antes esfregava, se recusou a virar para ver quão perto. “você vai me contar o sonho que teve comigo ou não?”.
132 notes · View notes
alleneves · 2 months
Text
Querida lua, sou eu novamente ....falo contigo ainda no súbito desejo que algum dia chegue a você.... Sei que provavelmente nunca irás né responder....
Algumas coisas mudaram aqui, por isso preciso dizer.... Não é sempre que a gente ganhar... Admiti isso pra mim mesmo..... Me faz lembrar de quando uma sombra me falou: " Até a próxima,  eu não sei lidar com meus demônios nem com os seus"...
Hoje eu não escrevo mais os textos mais lindos, aqueles que apaixona qualquer um, é que agora eu só escrevo sobre o caos que trago.... Eu realmente não sei falar sobre as músicas , ou filmes, não sei conversar, mais as noites escuras, me declaro para ti lua ... Hoje sentir que alguma coisa está me matando... sinto que aos poucos a vida está acabando ....Dói saber que partirei sem ter sua resposta....Se tudo acabasse em um minuto, talvez a vida fosse como uma rosa, bela, porém cheia de esperança... Cheia de espíritos.... Cheia de expectativas de continuar bela...Ou talvez fosse como todos os heróis, sabemos que , eles vão morrer sozinhos.... Eu sinto que vou morrer sozinha...sinto que vou morrer sem sua resposta...
38 notes · View notes
hansolsticio · 4 months
Note
anon nova por aqui! descobri seu blog recentemente e é muito satisfatório ver esse tipo de coisa na sua língua materna. amo a sua escrita!
um pensamento que me veio: você ser melhor amiga (ou irmã caçula) de um membro do seventeen e um deles estar te cobiçando, mesmo que ele saiba que o colega ficaria PUTO da cara só de saber que você pensa em foder a caçula dele. caso acontecesse, tentariam ao máximo guardar segredo de todos, mas é impossível ficar quieta quando você tem um pau tão bom te fodendo no quarto do lado da sala, onde todos podem ouvir vocês.
sem membro em específico, mas imagino muito a hhu.
Meu bem, seja bem-vinda e muito, muito, muito obrigadaaaaaa!! 🥺💖
E super concordo! É uma maravilha poder ler coisinhas no nosso próprio idioma com todas as nossas expressões e jeitinhos de frasear as coisas... pensamento super apimentado esse seu, vem com a titia solie:
Olha você me mandou numa espiral de HORAS e HORAS‼️‼️ Juro que fiquei um tempão martelando isso e ainda não consegui pensar em um membro do svt que teria a cara de pau de cometer essa atrocidade... e que delícia, viu? amo coisinhas assim, você é gigante 🫦🫦🫦🫦
Como não tenho resposta concreta, vou te dar duas possibilidades:
→ Lee Chan (Dino neném):
Eu não vou mentir e dizer que o Chan seria facilmente perdoado por ser o mais novo, até porque esse homem não tem privilégio algum sendo o mais novo do grupo — só trauma acumulado. Mas, dependendo de qual for o membro, eu sinto que eles pegariam leve com o Dino. Sendo assim, ele não se sentiria muito culpado em te comer escondidinho.
PORÉM, um outro ponto que me pega é: se ele for tão cara de pau ao ponto de te foder com os outros por perto, definitivamente não vai ter sido ideia dele. O Chan, na minha visão, tem uma baita vibe de hopeless romantic (ou "topa tudo por buceta™" se você preferir), ele tem cara de quem cairia no seu papo muito fácil. Se você for inteligente e souber manipular direitinho, dá pra convencer esse homem de fazer QUALQUER COISA tranquilamente.
Então, se você aparecer toda sonsa chamando ele pra conversar um pouquinho no seu quarto enquanto os outros meninos estão distraídos (e fazendo um barulho infernal) ele vai. Basta jogar um charminho, dizendo que tá se sentindo sozinha, que ficou com saudades dele... e puft! ele aparece na sua cama. O Chan vai tentar discutir, porque não tá a fim de morrer cedo, mas é só te ver levantando a saia pra mostrar a calcinha de renda super bonitinha que você tá usando que ele simplesmente vai esquecer como se fala. É assim que você vai acabar sentando nele ali mesmo, a calcinha de ladinho — o Channie vai AMAR te foder de sainha —, a cama fazendo barulho pra caramba e ele desesperado sem saber se te pede pra parar de quicar ou se continua porque tá quase gozando. E pra completar ainda tem você gemendo o nome dele sem pudor algum como se quisesse deixar claro quem é que tá te comendo 🫶🏽.
→ Choi Seungcheol:
Tá surpresa de ver ele aqui? Eu também tô. Honestamente, não vejo ele fazendo isso... ele é responsável demais para esse tipo de coisa e respeita muito os meninos. O único jeito de tornar essa grande fantasia uma realidade seria pisando em algum calo dele... e esse é o ponto!
O Cheol não comeria a irmã de ninguém... mas uma melhor amiga? talvez. Tudo começaria com uma rivalidade esquisita entre vocês dois. Você provavelmente seria melhor amiga do "filho" protegido do Cheol (Kim Mingyu? Alô?) e isso te levaria a estar nos mesmos lugares que ele mais vezes que o aceitável. E, fun fact: vocês dois parecem que não se suportam!!! ♡. O Gyu não sabe mais o que fazer, afinal são duas pessoas importantes para ele, mas que se recusam a interagir.
Esse lance teria alguns desdobramentos muito malucos, clássicos de enemies to lovers, mas Choi Seungcheol vai te comer unicamente para provar um ponto dele. Esse homem, por algum motivo, não SUPORTA a ideia de você não dar a mínima pra ele (he's such an attention whore istg) e vai fazer de tudo para te comer só pra provar que consegue ter quem ele quiser. Sim, é meio tóxico... mas se você for fingir que essa "raiva" que você sente por ele não é tesão acumulado, a tóxica aqui vai ser você mesma (Se não ficou óbvio: você queria dar pra ele desde o início, mas não queria desrespeitar o Gyu e nem perder a amizade dele. Então te restou fingir desprezo.).
O ponto alto da coisa finalmente vai chegar quando você estiver acompanhando o Mingyu em algum soundcheck da hhu, não vai suportar o maldito do Seungcheol te importunando por mensagem de texto e vai acabar fodendo com ele em alguma salinha escondida do backstage. Não contando com o fato de que essa sala ficava bem ao lado do vestiário e o Mingyu decidiu que aquela era uma ótima hora para se trocar 😃.
Tumblr media Tumblr media
38 notes · View notes
cherrywritter · 7 months
Text
Deep Breath - Background
Tumblr media
1ª semana de dezembro
No meio da Robert Bridge senti minha consciência dar indícios de que iria desaparecer. A dor fazia com que gritasse. A chuva levava meu sangue pelas beiras das ruas, banhava o mar.
A moto começava a deslizar, não tinha mais controle. As curvas sinuosas até a mansão se tornaram longas demais, sufocantes demais. Meus olhos teimaram em fechar. Pensamentos desconexos, dores que nem conseguia mais distinguir de onde vinham. Meu pulmão estava alagado de sangue, meu corpo banhado com ele. Não havia fim, só uma assustadora sensação de nunca mais ver meu pai de novo.
Pânico
O coração estava se esforçando. Trabalhando mais do que comumente aguentaria. Bombava tão rápido quanto perdia o sangue. Não havia mais forças para transformar a dor em oxigênio. Cansada.
Os campos verdes e úmidos de Bristol já eram possíveis de ver, mas estava tão escuro. A moto derrapa, mas arranjo força para a colocar em equilíbrio. Casa está tão perto. Casa.
Screeeeeeeeeeeeeeeeeeech
Senti minhas costas baterem abruptamente no gramado e ouvi um som molhado ecoar. Marulho. Era marulho. A moto não estava perto de mim. Não conseguia me mexer. Não sentia meu corpo. Apenas as gotas de chuva severa que beijavam melancolicamente minha pele. Nem mesmo a cabeça era possível morrer.
Eu sofri um acidente
Fechei os olhos e tentei respirar fundo. Estava com frio, mas nem mesmo sentir meu corpo tremulo conseguia. Devia ter quebrado alguma vertebra.
Sozinha
...
Ninguém vai me achar
...
Não vou conseguir me recuperar para andar
As lágrimas se misturaram as gotículas da chuva e o desespero bateu. Havia sido um fracasso. Fui um fracasso e agora vou desaparecer sozinha, assim como nasci. Um dia, se me recuperar, talvez tenha se passado meses, anos. Seria um fardo.
Bruce tinha razão, era melhor ter ficado na mansão
22 notes · View notes
atimiapeculiar · 3 months
Text
Eu estou pra enlouquecer
Hj eu tomaria minhas duas cartelas de haldol e um frasco inteiro de clonazepam. Morrer eu não ia. Já fiz pior e não consegui ir de arrasta pra cima, mas ia conseguir pelo menos uma semaninha sedada. Hj eu só quero parar de sentir e pensar. Preciso de uma pausa. Tô sufocada com tanto problema sem solução. Tô a procura de uma maneira de sair de mim, pelo menos de vez em quando. Só hj eu já pensei numas 4 formas diferentes de automutilação. Eu estou fazendo um esforço absurdo pra não pôr em prática todos esses pensamentos e vontades que invadem constantemente minha mente. E não se engane, não é pq sou forte, ou super consciente, ou por amor próprio, e mesmo que eu quisesse, não é por uma promessa que fiz pra minha amiga de não fazer essas coisas… é simplesmente porque fazer qualquer uma dessas coisas me colocaria bem nas mãos dos meus pais, exatamente dando a eles a faca e o queijo. E aí, meu amigo, pode ter certeza, ainda dá pra piorar, e vai.
Se eu não tivesse tanto receio de viciar e se eu não tivesse tanta consciência do mal que traria a médio e longo prazo, eu usaria drogas. Juro que eu quero muito me anestesiar. Parece ingratidão, mas tem hora que sinto saudade de quando eu estava sedada no hospital, afogada em morfina. Até as alucinações aterrorizantes que eu tinha em coma eram mais fáceis de suportar do que essa angústia e dor lancinante.
Que inferno de vida. Deus, me tira daqui, me tira de mim, me tira dessa casa, dessa família, tira de mim essa angústia e essa dor. Eu tô tão cansada.
Será que eu sou masoquista? Quem em sã consciência se surraria nas costas com um cinto? Quem por livre e espontânea vontade cravaria as unhas nos braços até sangrar? Ou quem olharia pra uma tesoura, ou uma faca afiada, ou um caco de vidro, ou um alicate de unha e pensaria: se eu controlar a força talvez consiga evitar pontos, ou quem se belisca o tempo todo pq prefere sentir dor física do que tentar processar suas próprias emoções?
Eu devo tá sentindo falta das surras gratuitas da minha mãe, ou quem sabe de ser humilhada por adolescentes…
Voltei a sentir sintomas crônicos e intensos de ansiedade de novo. O corpo coça, excesso de saliva, dificuldade de engolir a saliva, muito pigarro, dor forte no peito que não passa por nada, taquicardia, agitação, muuuita insônia, mente acelerada pra caramba, inquietação, falta de ar…
Não é louco como a depressão te dá essa sensação de solidão? É… pq vc pode estar rodeado de pessoas querendo seu bem que continua se sentindo sozinha. E olha que eu tenho a sorte de ter algumas pessoas ao meu lado que arrancariam minha dor pela raiz com as próprias mãos se pudessem… mas ainda assim a depressão me deixa com a sensação de que estou sozinha. Ela não deixa ninguém sentir comigo, não me deixa dividir o fardo, entende!? Até pq no fim das contas eu é quem fico sozinha às 3:52h da madrugada desabafando no tumblr na tentativa de descarregar um pouco e evitar uma tragedia. No fim das contas, por mais que se preocupem, que me amem, todos seguem suas vidas, suas próprias rotinas, precisam dormir, trabalhar, dar atenção as suas próprias famílias e outras prioridades, e eu percebo minha solidão.
Nossa, que vontade por um fim nisso, velho… na real. Já deu, eu tô de saco cheio de viver essa vida de merda. Estão se esgotando os motivos que me impedem de acabar com minha vida. Pra ser bem sincera eu nem consigo enxergar nenhuma razão sólida que continua me prendendo. Parece que eu estou segurando um fio invisível. Que doideira.
Eu tô sempre com a impressão que tô fazendo alguma coisa de errado. E pra piorar tô sendo punida por isso.
Quer saber… se eu tomar só uma cartela de haldol vou dormir bastante e ninguém vai notar… ninguém repara em mim mesmo, não vao ver a diferença o…
10 notes · View notes
julihlaufey · 1 month
Text
Conversas Ao Telhado
Tumblr media
✧⁠* Uma heroína nem sempre tem um bom dia. E em um dos seus piores dias, não há nada melhor do que uma conversa no terraço com Deadpool para fazer você dormir melhor. *⁠.⁠✧
Obs: Leitora feminina/pronomes femininos.
Boa leitura! ♡
-------------------------------------------------------
As noites na cidade às vezes poderiam ser bem frias, especialmente após um dia de trabalho. Se é que suas práticas poderiam receber esse nome, você sequer recebia alguma bonificação por suas ações, mas para ser sincera, já estava acostumada com isso.
A grande coisa em ser uma heroína era o fato de que você nunca receberia dinheiro em troca de seus feitos. E quando pisasse muito forte na bola, ou desse um pequeno deslize, todos os sorrisos lhe agradecendo por ter salvo o dia, irão se desmanchar e os olhares tortos surgirão.
Aquele foi mais um daqueles dias. Você estava sentada no telhado de uma casa perto de seu restaurante favorito. Um local onde somente comidas extremamente "saudáveis" eram vendidas. Perfeitas para finais de dia como esses.
Seus pés balançavam, sentindo o vento bater por cima do traje que te cobria da cabeça aos pés. Suas mãos estavam ocupadas demais degustando aquela obra prima em forma de queijo e gordura que era seu lanche. E seus sonhos se encontravam perdidos demais prestando atenção nas pessoas que entravam em bandos no pequeno restaurante, para se tocar que não estava mais sozinha.
— E mais um dia difícil para a nossa Spidergirl. Mais um pra lista!
Wade.
— Quantas vezes vou ter que dizer que não uso esse nome?!
— Qual seu nome de herói então? - Perguntou, já sabendo da resposta.
— ... Eu ainda não sei. Mas vou decidir. Você olha para o lado, vendo-o rir por baixo da máscara e se sentar junto com você de maneira desleixada.
— Dessa vez eu me lembrei de pedir mais mostarda. - Diz, entregando o lanche dele ainda fechadinho.
— E com mais queijo? - Deadpool perguntou, animado que após tantas vezes, você tivesse finalmente lembrado.
— Não era sem? - Você responde, vendo o sorriso em seu rosto sumir automaticamente. — Tô' zoando, com mais queijo.
O mesmo te dá um soquinho no braço, iniciando seu lanche. Suas pernas balançavam despreocupadamente.
— Parece que o meu dia foi um pedaço de merda, mas o seu foi maravilhoso. — Diz isso porque eu não cheguei te empurrando hoje ou pelas minhas pernas balançando?
Você revira os olhos.
— Pelas perninhas.
— Nah, foi uma merda. O idiota da vez ficou sabendo que eu ia e se enfiou em um quarto do pânico. O filho da puta ainda ficou me zoando pela câmera de segurança, dá pra acreditar? - Ele dizia, tirando a máscara até acima dos olhos dessa vez, te encarando.
— E você não conseguiu pegar ele por um quartinho de pânico?
— Eu sou um mercenário, meu amor, não um mágico. Só se você quiser. - Completou em um tom malicioso, se inclinando para mais perto de você Você sempre perdia a conta de quantas vezes revirava os olhos ao lado de Wade.
Mas por incrível que pareça, aquelas provocações e risadas convencidas eram a melhor parte do seu dia.
— Mas não. Eu não peguei aquele broxa. Ficou pra próxima. E você? Não conseguiu salvar o gatinho de cima da árvore?
— Não. Ele morreu sufocado na corda na frente da dona dele de dez anos.
Ele te encarou. Por um momento, Wade achou que poderia ser verdade, mas logo entrou na sua.
— Entendo. Meu alvo fugiu, mas foi muito difícil. O filho dele teve que morrer e ele assistiu pela câmera sem poder fazer nada.
— A garotinha ficou em choque até a mãe chegar, tendo que ver ele ensanguentado e pendurado balançando.
— O menino carregava um caminhãozinho. O pai deve ter dado antes que eu chegasse.
— A garotinha acabou sendo internada e não sabem se um dia ela vai se recuperar do trauma.
— ... Tinha um bebê e-
— Não.
— Droga. - Deadpool bateu na própria perna em derrota. — Mas sério, você conseguiu pegar o gato?
— Vai se fuder. Era um caso de incêndio. O casal chegou e a casa tinha sido tomada de fumaça. Mas só consegui retirar o filho de dentro.
— E isso não é bom? Você impediu um pirralho de morrer. Isso já é bem sexy pra mim.
Você riu fraco da tentativa infame dele de tentar amenizar a história.
— Eles me pediram pra tentar ir até o cofre. As economias do casal estavam lá e ele acabou de perder o emprego.
— Eles podem pegar o dinheiro de volta, querida. Você não foi tão ruim assim.
— Ela tá grávida de oito meses, Wade. - Você diz, com peso na voz. Não era fácil lembrar da graciosa tarde que teve.
— ... É, aí você me fudeu. E infelizmente ainda não é do jeito que eu quero. Revirando os olhos em um sorriso fraco, você tomou um pouco de seu refrigerante.
— Mas olha. Você é uma heroína, tinha que salvar as vidas deles. Não é esse o lance do herói? O cara mau, o fogo, foi detido e as vítimas, a família, foi salva. Você fez tudo o que podia, cupcake.
— É que você não tá acostumado a falhar uma vez as pessoas te olharam e te xingarem como se você fosse a pior pessoa do mundo...
— Aah acredite, docinho. Se eu matar, deixar de matar, ou nem aparecer, já levo xingo.
Você sorri frouxo. As piadas de Wade poderiam te animar normalmente e você apreciava de verdade as tentativas dele de ter levantar.
Porém, naquele dia, as coisas estavam um pouco mais fundas. Deadpool percebe, vendo que você não reagiu como sempre às piadas dele. Amassando o saquinho marrom do lanche, ele jogou de lado, dando uma última chupada no refrigerante e dando dois tapinhas em sua coxa.
Você vira a cabeça, confusa.
— Vem. Não precisa ter medo, eu juro que não mordo se você não pedir.Rindo um pouco e revirando os olhos pela vigésima vez naquela noite, você aceita, descansando a cabeça em sua perna.
— É confortável. - Comentou em um impulso.
— Obrigado, eu malho. Garanto que fica ainda melhor mais pra cima.
Sentindo um tapa em seu joelho, Wade ri, retirando por completo a máscara.
Você sente sua mão ainda quente pela luva, afastando seu capuz e acariciando seus fios cabelo. — Agora, você prefere uma história de dormir sobre unicórnios ou como eu arranquei a cabeça de um cara ontem?
O toque suave. A respiração calmante que sincronizava com sua risada enquanto Wade tentava contar seu trabalho de ontem como se fosse um conto de fadas.
Seus olhos começaram a deixar a visão turva em cada ponto de luz dos postes. Sua cabeça relaxou e soltou o peso no colo de Wilson.
Talvez após um dia cansativo e estressante, tudo o que você precisava era de uma sessão de Wade falando sem parar, até cair no sono.
11 notes · View notes
brunodiniz · 11 months
Text
Tumblr media
Meus lábios tranquilos…estão a esperar Seu doce beijo…aquele que pretende me dar As vezes sei que fica a pensar…como fazer nesse momento O que eu poderia mais gostar…isso chega a ser um tormento Logo você que tudo sabe…como conduzir-me a sua dualidade Tornar-me sua aluna ou seu amor ? Nada sabemos, tudo queremos e nada dizemos Mas, gosto de imaginar seus lábios nos meus Pois sinto o calor do seus desejos… quando falamos de beijo…do que não é amor Ouço sua voz e sinto quase seu gosto em minha boca É como se fosse uma balinha…que sozinha na boca, não tem graça Preciso passa-la pra tua…antes que acabe esse doce Antes mesmo que me toque a boca Com seus dedos…à acariciar-me com ternura Ainda me falta o ar em pensar… O dia em que sua boca…meus lábios tocar Vou me deixar enlouquecer…para o desejo morrer E entre nós, possa nascer…alguma coisa Algo que possa ser maior…que a paixão e a saudade…quem sabe um amor…"aquele" de verdade.
(Nica OLiveira)
20 notes · View notes
nao-tenha-medo · 8 months
Text
Mais uma vez me pego pensando em coisas que não vão acontecer por anos.
No futuro. Um futuro longe, um futuro que me assombra, não importa quanto tempo eu viva, quantos desafios eu supere.
Talvez eu não confie em mim mesma.
Acho que não confio nos outros.
É que, parando pra pensar, como eu poderia?
O que faz alguém ter a certeza de que vai ficar tudo bem, quando quase nada depende de você?
Quando tudo é tão incerto, quando a batalha não é só sua.
Parando pra pensar, eu acho que confio em mim demais.
Eu sei exatamente o quão longe eu iria, os meus limites, as minhas fraquezas. Mas e os outros?
O que me garante que não vou receber uma rasteira? O que me garante que não vou estar sozinha?
Se existe um risco, então por que não seguir sozinha de vez?
Acho que às vezes eu só confio em mim.
E tenho medo.
Tenho medo de não dar certo. Tenho medo do pessimismo diário espalhado aqui fora me envenenar de forma letal. Tenho medo dos mais velhos, tenho medo dos dogmas.
E se nada der certo?
Desde sempre, o que eu me lembro é medo.
Medo de falar, medo de agir, medo de entender tudo errado, medo de estragar as coisas, medo de incomodar.
Medo do que eu poderia vir a ser.
Medo de não ter mais tanto medo.
E se eu realmente conseguir? E se, lá na frente, tudo começar a se ajustar? E se eu vencer outra batalha, daí o que eu faço?
Eu sou feliz?
Às vezes acho que nunca vou parar de pensar no próximo passo. Na próxima missão. Na batalha seguinte.
Às vezes, ter medo é tudo o que eu me lembro. Tudo o que me conduz.
Às vezes, eu me sinto cansada.
Mas não consigo dormir.
Se tudo der certo, ainda vou ser eu?
Quantas vezes é preciso sobreviver pra não restar mais nada de você além de um reflexo?
Às vezes eu me lembro daquela noite, e eu quero chorar.
Eu tenho medo, mas ultimamente isso deixou de me impedir.
Tudo o que eu quero é poder respirar.
Tudo o que eu quero
é sentir que talvez
eu não precise pensar tanto assim
no que pode dar errado.
"O pior já passou."
"Eu não vou morrer."
Daí talvez eu consiga sentir um pouco menos.
Daí, talvez
a vida não pareça
um monstro pra derrotar.
talvez a simplicidade um dia me alcance e me ensine a parar de correr.
16 notes · View notes
retratovago · 6 months
Text
tenho me sentido tão sozinha que parece se eu respirar fundo pra conter a dor e as lágrimas, vou sufocar e morrer.
12 notes · View notes
carriessotos · 6 months
Note
❝ wait— have you been here all night? ❞ (michaela & jack)
distraído com a frigideira em sua frente, não se deu conta de que michaela estava no mesmo cômodo em um primeiro momento. da última vez que a vira, ao acordar um pouco mais cedo, ela ainda estava dormindo tranquilamente, o que o enchia de alívio em comparação com a noite anterior. o plano era de jantar com ela e voltar para dormir em seu apartamento, como estava com um compromisso na manhã daquele sábado seguinte, até mick ser atingida por um mal-estar. embora não fosse nada preocupante e ela tivesse afirmado que um remédio e uma noite de sono resolveriam a situação, estava preocupado, e acabou passando a noite com a namorada para garantir que estaria ali se ela precisasse - especialmente porque emily estaria passando a noite na casa de elena, e não queria arriscar que ela estivesse sozinha se precisasse. não era nada demais, mas… por algum motivo, não conseguia ficar tranquilo quando se tratava dela. teria ficado inquieto mesmo com uma dor de cabeça. ao escutar aquela voz tão familiar, não estranhou a surpresa em suas palavras. desligou a boca do fogão e se virou para ela. “mais ou menos isso.” sorriu de canto, gesticulando para que ela se aproximasse.
“como você tá? acordou melhor?” indagou, erguendo a destra para afastar uma mecha do cabelo castanho para trás da orelha. “eu tinha dito que ia pra casa, eu sei, mas… sei lá, tava preocupado. e me ia me sentir péssimo te deixando sozinha aqui daquele jeito.” franziu o nariz em uma careta, até a ideia sendo o suficiente para incomodá-lo. antes de continuar com a sua explicação, se inclinou para deixar um selinho nos lábios dela. do jeito que estava naquela relação, era bem possível que já pudesse ser considerado como um viciado em michaela moreno, visto que parecia ser humanamente incapaz de passar mais que cinco minutos no mesmo ambiente que ela sem tocá-la ou beijá-la. “e não é como se alguém fosse morrer se eu não fosse fazer prova de terno de manhã. você ficaria surpresa por eu não ser o que mais quer opinar dos padrinhos, inclusive.” deu de ombros, bem-humorado, justificando a ausência no compromisso com o restante do grupo naquela manhã. “enfim, depois vou lá e resolvo o que faltar. avisei o joe ontem que você tava meio mal e provavelmente ia faltar.” o amigo fora compreensivo com a situação, portanto, seria só ir na loja depois. tudo sob controle.  “aliás…” recordou-se do que estava fazendo antes dela surgir, e deu um passo para o lado para que mick tivesse uma visão melhor do fogão. “não queria te acordar e aí resolvi fazer alguma coisa pra você. meu plano era te levar o café na cama, mas você se adiantou… então não tem mais o elemento surpresa com o omelete.” riu, negando com a cabeça. “se eu fosse você, aproveitava que eu tô no modo de fazer tudo o que você pede. aparentemente eu desbloqueei um novo ponto fraco com você.” como se não fizesse tudo o que ela quisesse a todo momento.
9 notes · View notes
starlessroul · 5 months
Text
desabafo.
eu honestamente não aguento mais viver, as vezes eu tenho vontade de me jogar na frente de um caminhão e morrer
eu não aguento mais não conseguir expressar nada, nem com familiares ou pessoas próximas e as vezes eu até me sinto péssima, pq tem pessoas que me tratam tão bem sendo que eu não consigo dizer nem um "obrigada" direito.
Juro, eu me sinto a rainha da coitadolandia falando isso, mas as vezes eu me sinto tão sozinha. pq tipo, o meu irmão não dá a mínima pra mim, na frente dos meus pais ele é um amor. Brinca comigo e essas coisinhas bestas de irmãos, mas depois ele já me trata feito um lixo e fazendo com que eu me sinta um. Eu tive que me afastar da minha melhor amiga, mesmo ela também me tratando mal as vezes, eu gostava dela. Mas agora ela já tem outras amigas e provavelmente não ta mais nem aí pra mim, oque não é surpresa. Acho que ela nunca me considerou do mesmo jeito que eu considerava ela.
as pessoas da minha sala são um bando de porra, parecem que não tem nada dentro da cabeça. Um dos principais que já me fizeram odiar tudo em mim, principalmente a minha voz e a minha aparência
Mas eu sou uma burra, uma idiota que não sabe impor limites sem chorar ou sem gaguejar.
Fora que esse t.a ta acabando comigo, por dentro e por fora. Mas é uma coisa que eu não consigo sair, pq esse caralho ao mesmo tempo que me destrói me faz bem.
Já falaram várias vezes que eu não sou gorda, que eu tenho "um peso normal". Mas essa porra não entra na minha cabeça. Eu sou conhecida desde cedo como uma pessoa que tá toda hora comendo e até mesmo pessoas próximas já falaram que se eu não ter controle eu vou acabar ficando enorme. Já me chamaram de baiacu quando eu era criança só pq eu estava com um vestido apertado na barriga , ?????EU ERA UMA CRIANÇA. Não é tão fácil aceitar que eu "sou magra" só pq uma pessoa falou.
E pra piorar, a minha mãe descobriu alguns dos "probleminhas" que eu tenho em relação ao meu peso e com sh.
eu não estou querendo chamar atenção ou coisa qualquer, e sim pq eu me sinto mais confortável em compartilhar isso com pessoas que eu nem conheço. Até pq se eu falar isso com alguém aqui provavelmente vão rir da minha cara ou falar o quão tem problemas maiores que os meus .
Eu não tenho mais nenhum amigo pq eu literalmente não sei socializar ou falar com alguém sem parecer uma idiota. Eu não posso sair de casa sozinha pq meus pais simplesmente não deixam, nem mesmo fazer trabalho de escola na casa de alguem eu posso. Eu to "aproveitando" a minha adolescência trancada em um quarto, enquanto os outros adolescentes que eu conheço vão pra festas, saem com os amigos, TEM AMIGOS, vão pro shopping e tem uma vida normal.
Enquanto eu to aqui, fudendo ainda mais comigo mesma. Com o meu psicológico, alimentação, COM TUDO .
ai pra piorar a minha situação que já não ta boa, além de eu ter bloqueio emocional, vem de brinde o fato de eu ODIAR toque físico de qualquer pessoa. Maravilha né???????
e pq???, porque eu sofri a porra de um abuso quando eu tinha só 7 anos, da pessoa que eu confiava. Que eu achava que não poderia fazer nada comigo. Eu deixei porque não fazia ideia do que era, comecava com uma "brincadeira", e terminava com aquilo. Além da pessoa me fazer ODIAR o meu corpo e fazer eu me sentir NOJENTA, tirou a inocência que eu ainda tinha.
e eu definitivamente odeio quando falam "ain que não sei oque, o karma volta em dobro pra pessoa que te fez mal e pipipipopopo" porra nenhuma. Eu to aqui toda fudida, enquanto as pessoas que me fizeram mal tão lá, com a vida ótima e fingindo que são pessoas ótimas.
eu só tenho certeza de uma coisa, dos 20 eu não passo.
4 notes · View notes
ladylushton · 15 days
Text
Flores para uma fera
𖤓
"Eles não irão me ouvir", pensou Marcille.
Ela saiu de seu saco de dormir antes de pegar duas garrafinhas de vidro e o cajado sujo, trêmula. A chance de dar tudo errado era alta. Marcille se afastou de onde o resto do grupo dormia, tomando cuidado para não acordar ninguém. As garrafas tintilaram no bolso interno que ela havia costurado.
— Găsește calea roșie și strălucește asupra pradei mele — murmurou, afastada do grupo. A sujeira em seu cajado espalhou-se pelos sulcos na madeira, brilhando em um tom rubro assustador. Era o sangue da quimera Fallin.
Um feitiço de caça. Era preciso esfregar o sangue do alvo no cajado e deixar ele mostrar o caminho. Kabru derramou uma quantidade absurda do sangue dela no chão, facilitando a coleta.
O sangue tocou o chão e brilhou, indicando o caminho. Marcille caminhou na direção dele, deixando a trilha curta e brilhante iluminar a trilha. Após um tempo, o brilho direcionou-se para a esquerda, fazendo ela mudar de direção.
O calabouço estava silencioso, o que a deixou com mais medo do que se ouvisse os rosnados dos monstros. Quase uma hora de caminhada, segundo suas contas. Ela tinha bastante tempo, mas deveria voltar antes dos outros acordarem. Uma pequena porção do sangue do Laios estava guardada em uma das garrafas para voltar ao acampamento. A outra estava vazia.
Ela não se perdoaria. Fez o sorriso mais belo que ela já viu se tornar um grito de desespero, os olhos mais bondosos adquirirem um brilho insano, a alma mais pura se fundir com a monstruosidade. Fallin se tornou a criatura que a engoliu e uma serva do Mago Louco.
Sentia-se horrível, com o arrependimento pesando em seu coração e pressionando-a contra as pedras frias da trilha que seguia.
Então, sobre o zumbido dos ouvidos, Marcille ouviu um som alto, como um ronco. O cajado brilhou mais intensamente, sem mudar a direção, fazendo-a apertar o passo, apesar do cansaço.
Lá estava ela, dormindo em uma posição que lembrava um bicho morto, provavelmente para confortar sua coluna humana. De barriga para cima, a parte humana, nua, estava como a de um sono normal, mas a parte monstruosa trazias pernas - patas? - dobradas em direção ao corpo. Sua cauda estava perfeitamente esticada e as asas encolhidas enquando globos de luz flutuavam à sua volta. Ela não queria estar sozinha no escuro.
O cajado parou de brilhar, subitamente limpo.
— Dă-mi mintea, sufletul și trupul tău, lasă-mă să intru, lasă-mă să ating — Murmurou, batendo o cajado no chão. Letras negras brotaram sobre as pedras, indo até a quimera adormecida. Marcille sentiu, então, a abertura no fundo do cérebro de Fallin, por onde o Mago Louco via aquilo que os olhos amarelados dela viam. Estendeu um véu negro na frente, para que, quando Fallin acordasse, o Mago pensasse que ela estava dormindo. Fechou também as janelas por onde sua audição era compartilhada.
Ela saiu da mente de Fallin, caminhando, hesitante, em sua direção.
— F-Fallin? — Ela passou a mão pelos cabelos claros e suados dela — Fallin... FALLIN!
Ela abriu um único olho, virando a pupila na direção da voz. Fallin pareceu identificar Marcille, logo abrindo o outro olho. As pupilas verticais dela dilataram-se
— Marcille... — Ela virou o grande corpo, mas deitou com a barriga para baixo. Era monstruosamente pesada, com as garras formando arranhões sulcosos nas pedras.
Marcille largou o cajado, abraçando a parte de ave dela e chorando copiosamente contra as penas brancas. Tudo bem se a quimera enfiasse as garras em suas costas, ou a mordesse até sangrar tudo o que tinha, roer seus ossos finos. Ela não a culparia, estaria feliz em morrer abraçada nela. Estaria muito, muito feliz.
O coração de fera batia suavemente, pulsando nas penas fofas. Um coração tão puro, dividido em dois no mesmo corpo. Marcille passou um bom tempo ali, sem se importar com o quão imóvel Fallin estava.
— Se você chorar, eu vou ficar triste.
Marcille tirou o rosto da plumagem, olhando para cima. Fallin estava levemente curvada, olhando para baixo. Seu semblante preocupado pairava ao lado dos globos de luz.
— M-me perdoa, p-por favor... — Ela continuava chorando enquanto olhava para Fallin.
Fallin ergueu-se nos quatro membros e abaixou-se até pôr as mãos machucadas em Marcille. Posicionou elas sob as axilas da elfa e a ergueu, fazendo-a abafar um grito de susto.
— Está tudo bem, Marcille...
Totalmente consciente. A alma do dragão só fica presente quando o Mago controla ela, mas sua força sobrenatural estava sempre ativa.
Fallin olhou dentro dos olhos de Marcille antes de mudar a posição dos braços. Passou um através de suas costas e apoiou outro na parte de trás de suas coxas, segurando-a no colo de forma mais confortável antes de esmagá-la contra seu tronco.
— Você voltou pra mim, querida. Não chore mais.
O coração humano de Fallin pulsava contra o corpo de Marcille, que abraçou-a de volta e subiu a mão até seu cabelo.
— Não deixe eles dizerem nada ruim para você. Eu abracei meu irmão de novo graças à sua magia, a magia que você tirou de outra dimensão por mim. Você rasgou a realidade para que eu voltasse. Vai ficar tudo bem, tudo como foi.
O rosto de Marcille ficou vermelho por tentar segurar o choro.
— T-tudo como sempre foi, Fallin. Vamos caminhar na floresta e colher cogumelos, plantar flores e estudar magia. Tudo como a gente sempre fez.
Fallin a segurou com mais força e se jogou no chão. Marcille se viu obrigada a segurar outro grito quando sentiu a queda, e depois quando ouviu o corpo da quimera bater no chão.
— Não se preocupe, eu sou resistente. Mas alta demais para conversar.
Marcille sorriu, pensando em como ela foi segurada como um gato para poder falar com Fallin.
— E não tenha medo de me machucar, eu tenho o dobro de dureza agora.
Só então Marcille percebeu onde estava sentada: no ponto onde ficariam os quadris dela, onde as penas se uniam com a pele. O sangue de seu corpo fluiu todo para seu rosto, deixando-o corado feito a cauda de dragão.
— Como estão vermelhas! — Ela levou as mão até as orelhas pontudas da elfa, sentindo o calor delas — São fofas.
Marcille murmurou algo ininteligível antes de levar as próprias mãos para as orelhas, cobrindo as de Fallin.
— Não fique tímida, Marcille.
Fallin, então, ergueu o corpo enquando puxava o rosto de Marcille. Aproximou-se até ter certeza e beijou seus lábios rachados pelo frio no calabouço.
Foi rápido demais. Fallin logo se afastou e deitou no chão de pedra outra vez, encarando Marcille com um brilho curioso nos olhos. Seu peito subia e descia mais rápido.
Marcille tomou coragem e desceu o corpo até ela, segurando seu rosto para beijá-la. Seu sangue fervia nas veias, o coração parecia querer fugir do seu peito e tocar o de Fallin. Fallin retribuiu o beijo avidamente, passando as mãos no cabelo trançado de Marcille.
Elas se separaram devagar, admirando o rosto e os lábios entrabertos uma da outra. Marcille ouviu a cauda da quimera maxer-se atrás de si,  arrastando-se no chão de pedra.
— Eu queria poder te ver assim todos os dias — Marcille falou, inclinando as costas até se apoiar na parte coberta de penas que elevava-se dos quadris de Fallin. Era uma posição estranha, mas confortável.
— Quando essa confusão acabar, você vai. Vamos dar um tempo desse calabouço e colocar a conversa em dia. Acho que precisamos conversar sobre algumas coisas, Marcille.
Ela concordou com a cabeça, aconchegando-se. Marcille apreciou o calor do sangue que corria sob a pele e aquecia as plumas.
— Como você me encontrou? — Fallin questionou, colocando as mãos atrás da cabeça para apoiá-la. Suas axilas eram cobertas por penas pequenas.
— O homem alto que te atacou por trás derramou seu sangue no chão. Esfreguei ele no cajado para te rastrear.
— Uau. Eu achei que ia morrer, mas o meu coração de baixo começou a bater mais forte e o de cima se regenerou.
O corpo de Fallin. Marcille adoraria estudá-lo de perto, mas bem longe de Laios.
— Vai usar o sangue do meu irmão para voltar para o assentamento?
— C-como você sabe? — perguntou, preocupada em ter ofendido ela. — Senti o cheiro do sangue dele no seu bolso. O sangue dele tem um cheiro mais forte que o do homem que me esfaqueou.
— Kabru. O homem que te esfaqueou se chama Kabru. É um bom sujeito, apesar de parecer esconder algo de nós o tempo todo — Ninguém parecia saber nada sobre Kabru, e seus olhos contrastantes pareciam esconder memórias e pensamentos sombrios demais até mesmo para um aventureiro.
— Fico feliz que meu irmão tenha feito novos amigos. Mas ele continua um pouco tapado, não é?
Elas riram juntas, deixando o som reverbar pelas pedras do calabouço. Sentiram-se mais leves, apesar de Fallin pesar algumas toneladas e Marcille ter elas no pesando no fundo de seu coração. Elas faziam bem uma para a outra.
Ficaram relaxando por um tempo na ampla sala do calabouço, tentando adiar a partida inevitável. Marcille passou a mão nas penas de Fallin e tentou memorizar o padrão de suas escamas. Fallin comentou sobre sua fome constante e sobre os monstros que ela comia ainda crus pelos corredores.
— Vá antes que eles acordem, querida. Encha o frasco vazio.
Fallin usou a pata da frente com garras para cortar o próprio antebraço pálido. Marcille se assustou, mas encheu a garrafinha até a tampa com o sangue quente.
Ela deu um último beijo em Fallin antes de sair de cima dela. A cauda da quimera arrastou-se no chão outra vez.
— Boa noite, Fallin — Marcille disse, sentindo as lágrimas brotarem, finalmente, em seus olhos.
Fallin já havia fechado os olhos para dormir outra vez. A ferida em seu braço já não vertia sangue. Marcille se afastou, indo até a porta por onde encontrou.
Ela bateu o cajado no chão para voltar à mente de Fallin, abrindo de novo as portas que o Mago Louco colocou lá. Preferiu ir até o corredor para guardar o sangue da quimera e abrir o frasco de Laios.
— Găsește calea roșie și strălucește asupra pradei mele — Murmurou após derramar o sangue do homem no cajado. Ele voltou a brilhar para mostrar o caminho.
"Eu vou achar o mago e pintar essa masmorra com o sangue dele", pensou enquanto voltava a caminhar pelas pedras frias do calabouço.
No acampamento, todos ainda dormiam profundamente.
Ela os observou antes de ir tomar banho e tirar o odor de fera das suas roupas.
Quando elas se conheceram, Fallin tinha cheiro de terra molhada e lã. Marcille faria de tudo para devolver isso à ela.
𖤓
4 notes · View notes
vontade-de-viver · 20 days
Text
Tal mãe, tal fiha
CHEGA CAROLINA! Eu cansei de você, de olhar pra essa sua cara sonsa. Garota insuportável! Por que você não vai morar com o teu pai?  Aquele desgraçado. Um miserável. Não presta para nada na vida, não vale um centavo. Você é igualzinha a ele, puxou a mesma natureza ruim. Vai morar lá naquele barraco que ele chama de casa, para passar fome junto com ele e vê o que é que é bom pra tosse – ela gritava pela casa, se embolava nas palavras e dava pausas constantes. Era sempre assim. Todos os finais de semana, a minha mãe bebia e enchia a casa de amigas e vizinhas, ao final da resenha sobrava pra mim. Eu era presenteada com as suas crises de histeria e excomungada de todas as formas que você possa imaginar. Eu já conheço todo o repertório, que até sei o que ela vai dizer. Primeiro ela xinga o meu pai, agora é a vez de ela dizer que se arrependeu de mim. Mau calei meus pensamentos, a vi encostada na parede, no meio do corredor de casa, apontou o dedo indicador para mim.
EU DEVIA TER TE ABORTADO, SUA MERDINHA. Você acabou com a minha vida! Destruiu tudo, olha isto, eu tinha um corpo tão bonito e como estou agora... destruída Carolina. VOCÊ ME DESTRUIU. Você e o infeliz do teu pai! – disse minha mãe, enquanto se tocava os seios e as coxas, com a voz embargada e completamente alcoolizada, mas ciente de suas palavras. Permaneci calada, o desabafo dela só estava começando. Ela foi andando cambaleando, quando eu a vi tontear, larguei a vassoura e fui correndo ao seu encontro, segurei-a por trás e a amparei com meus braços para que não caísse.
ME SOLTA PESTE. ME SOLTA AGORA! Eu não preciso de você. Nem de você, nem do seu pai, nem de ninguém, ninguém, eu ... eu não, eu não preciso... – ela repetia, completamente bêbada, estas palavras malditas. Eu sabia que havia a influência do álcool no que me dizia, mas doía! Cortavam-me a pele, como lâminas cortantes e afiadas, às lágrimas apertavam a garganta, mas eu não chorava, nem a contestava em absolutamente nada, afinal, onde já se viu discutir com bêbado? Amanhã ela acorda e não se lembra de nada. E se lembrar, finge muito bem, pois age como se nunca tivesse me dito um “a”. Às vezes eu acho, que minha mãe se aproveita da cachaça, para falar o que realmente pensa.
Apoiei ela em meus braços de maneira firme e fui guiando-a até o final do corredor, à esquerda, onde estava o banheiro. Antes de chegar ao vaso, ela vomitou. Segurei teus cabelos em um rabo de cavalo e ela se ajoelhou, agora aos pés do vaso e então completou o que começou. Depois de vê-la colocar tudo para fora, dei banho, ajudei-a se vestir. Não quis comer, pois quando bebia, não comia e há dezesseis anos vive assim. Não há outra memória dos meus finais de semana, eu deixo de sair com os meus amigos, nem ouso trazer ninguém aqui. Desde que me entendo por gente, Dona Zélia trabalha a semana toda e aos finais de semana bebe até cair. Sorte, que amanhã já é segunda, então ela esquece de mim. Fala comigo tudo o que é urgente pelo celular, as outras coisas escreve na porta da geladeira, sempre em um papel branco, texto escrito em caneta azul, preso com o imã que tem o número do disk gás, principalmente o que for preciso tirar pra descongelar para o jantar. Mas sempre que pode e bebe, ela joga na minha cara que eu tenho dezesseis anos no couro e um frango ainda não sei tratar! Pragueja que vou morrer de fome quando for morar sozinha ou se eu morar com algum homem, irei apanhar com uma panela na cara, até eu aprender a cozinhar.
Agora, a observo deitada em sua cama, dormindo pesadamente na posição em que eu coloco propositalmente, para não bronco aspirar. Eu queria ser enfermeira. Um dia, quem sabe, eu consiga um FIES, pois na federal a minha mãe já disse que sou burra demais para passar.
Só que nesta noite de domingo, o desfecho foi diferente das outras. Isto porque ao invés de ir para o meu quarto, após colocar o balde ao lado da cama da minha mãe e vê-la dormir até roncar, eu fui até a cozinha e alcancei o primeiro copo americano vazio que vi por lá. Em seguida depositei no meu copo, o resto do líquido avermelhado, que as letras na garrafa transparente diziam se chamar Campari, o que para mim não fazia diferença alguma, já que álcool nenhum eu costumo consumir. Entre o primeiro gole tímido e o segundo mais largo, a quentura destravou-me a garganta e as palavras ansiaram por sair.  Sentei-me aos pés de tua cama, respirei fundo e então desabafei:
– Mãe, eu te amo, mas às vezes me sinto como um fardo aqui. Se me deixar nascer foi o seu pior erro, por que então culpar a mim? Eu queria entender as suas frustrações, mas quero compreender mais ainda por que que todas elas são direcionadas a mim. Mãe, a senhora parece que me odeia e nada do que eu faço alivia essa sensação ruim, às vezes ser um peso em sua vida é tão doloroso, que eu não suporto e só queria poder deixar de existir, para te ver livre e feliz. Sem coragem nenhuma sentei-me aqui, bebi pra poder falar o que sinto, pois tal mãe tal filha, fiz igual a ti.
@zee-ngm
2 notes · View notes
tonalizador · 1 year
Text
Sou quebrada, mas ninguém vai me colar, porque gosto assim.
Queria ser dessas mulheres que fazem biscoitos orgânicos assados naturais com sementes de girassol e açúcar demerara para a lancheira da criança. Que sete da manhã combinam um vestido floral com um moletom de algodão pima e um chinelo belíssimo feito de garrafas pet recicladas e conseguem convencer os filhos de que não vão ver televisão coisíssima nenhuma enquanto tomam o café da manhã com granola caseira.
Uma mãe que jamais chega atrasada, com um roupão furado por cima do pijama manchado de caneta Bic (porque ficou lendo até 3 da manhã na cama e dormiu em cima da caneta e ela estourou), com a cervical tão tensa e cagada que a enxaqueca já começou e com a menina já meio envergonhada segurando sua mochila de unicórnios: "mamãe, o portão está fechado de novo, você vai ter de sair do carro e vão ver sua roupa feia e suja". Mas eu sou quebrada, minha filha, e aparentemente o despertador também.
Queria ser dessas ex-mulheres que o ex-marido diz "é minha melhor amiga" e pede opinião em cor de tênis, nome de dermatologista e aplicação bancária. Que recebe ligação do ex-marido no aniversário, porque não existe dor maior do que você dedicar dez anos da sua vida em amar, escutar, cuidar e engrandecer um parceiro e a amizade então precisar morrer junto com a vontade de dividir um vaso sanitário com pinguinhos de urina. Não tem coisa mais insuportável do que a saudade que eu sinto da gente competindo pra ver quem inventava o melhor apelido pra um conhecido, não tem coisa mais triste do que eu ter encontrado o seu timer temporizador de ovo cozido, que tem uma carinha de ovo profundamente feliz, e ter sentado no chão da cozinha pra chorar de dar murros no peito de tanta dor. Eu te amo como meu único irmão, meu único filho, meu único pai. Você é a única família que pude formar até hoje. O único lugar em que por muito tempo eu pude ficar. E eu vou morrer se você não for meu amigo. Mas você segue tentando me quebrar sem perceber o quanto eu já sou quebrada.
Queria ser dessas filhas que visita a mãe sem avisar. Que leva um bolo feito naquela manhã, com a ajuda da pequenininha que untou a forma e aprendeu naquele dia a falar a palavra untar. E as três gerações comem o bolo conversando sobre qualquer coisa muito bonita e muito simples. E as esperanças de todos os envolvidos com mais de 40 anos de vida se renovam. E daqui 40 anos, quando a neta precisar de esperança, ela vai poder tirar alguma fé dessa cena de sua infância. Mas minha mãe diz que, muitas vezes, prefere o amor dos cachorros. E deve ser porque eu sou quebrada. E tudo a minha volta, desde sempre, parece estar se quebrando, ainda que eu tente, com tanta força, com tanta dor no corpo, juntar pedaços, colar pedaços, rasgar meu corpo pra segurar as pontas daqui e as pontas dali. E dormir exausta e culpada todos os dias desde que nasci.
Queria ser dessas mulheres que choram em cerimônias de casamento, que acreditam em festas de Ano Novo, que se emocionam com chás de bebê. Mas eu tenho um Nelson Rodrigues que vive berrando dentro da minha cabeça. Vai lá, minha filha, procura o erro, o furo, o cinismo, a hipocrisia, a traição, a mentira, o engodo, o deboche, a piada, o flerte, a pulada. E essa procura faz de mim tão quebrada. E todos desfilam tão esburacados e ridículos na minha frente. E eu os convido: vamos rir de você? Eu estou rindo de mim há mais de quatro décadas e é terrível e maravilhoso. Podemos rir de você e então não seremos nem tão doentes nem tão infelizes? Mas quase ninguém topa. E eu me sinto tão sozinha. E eu queria controlar, não dizer as coisas que quebram as pessoas e as levam pra longe. E eu as perco e fico morta aqui no chão da sala, como estou agora. Eu volto a ser 236 mil bolinhas de gude correndo pelos ralos da cidade a cada pessoa que eu espatifo. Eu te amo tanto, meu amor, tanto. Mas ninguém vai me colar, porque eu sou quebrada e eu gosto de ser assim.
Tati Bernardi.
22 notes · View notes