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#leitura dinâmica
oqueeocomunismo · 1 year
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alanoaconselhador · 1 year
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Dicas de aprendizado acelerado, memorização, alta perfomance, leitura dinâmica e repetiação espaçada. Fiz um vídeo no meu canal do youtube ensinando as melhores técnicas de aprendizado acelerado e como ler um livro 10 vezes mais rápido.
youtube
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itblackggirl · 21 days
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Dicas para ajudar você a criar um s/p ou s/o do zero! / Tips to help you create an s/p or s/o from scratch! ♡
pt-br - eng!
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"Oh, i love this view! Which view? Your eyes!"
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Olá a todos!!
Vou dividir essa thread nas seguintes partes:
1‐ Físico.
2- Mental.
3- Relacionamento.
4– Hobbies.
5 - Dicas extras.
s/p: specific person ( "cr" )
s/o: significant other ( dr )
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1 - FÍSICO..
Eu acho que uma das partes mais "complicadas" de fazer um s/o / s/p do zero e pensar no seu físico! Isso inclui, aparência, porte físico, altura e etc. Minha dica para isso é: Use personagens de desenhos ou livros!!! Sério, isso ajuda tanto no físico quanto no mental e no relacionamento de vocês (próximo tópico).
Eu por exemplo, usei o Príncipe Naveen como base principal para criar meu s/p! Eu não tinha uma fc 100% igual a ele mas tem um ator que no momento que eu vi, já sabia que era o meu s/p e desde desse dia eu uso ele de fc única do meu s/p.
A parte de porte físico e altura vai de pessoa para pessoa! Meu sp é jogador de basquete profissional, por isso que eu coloquei que ele é alto e tem um porte atlético! Mas você pode mudar e pôr do jeito que quiser, não existem limitações para isso! 😉
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2 - MENTAL..
Chegamos no tópico que para mim, é muito importante!! A parte mental, é de grande importância que você pense bastante em como você quer seu parceiro, não adianta dizer "Ele/a/u é obcecado/a/e por mim e me ama muito!!" Você tem que especificar! Depois que aparece um doido stalker, vem dizer que a culpa é minha!!!
Agora é sério, criem pessoas saudáveis, compreensivas, calmas, pacientes, de preferência que tenham maturidade o suficiente para estar em relacionamento! Alguém mentalmente estável!! Dependência emocional não é bonito, viu? Nada de por que ele/a/u "não vive sem mim", tenham consciência!!
Eu, por exemplo, fiquei bastante tempo nessa parte porque coisas que eu achava "saudáveis" na verdade eram bem problemáticas, recomendo vocês fazerem uma profunda auto investigação antes de criarem seus amores!! Uma relação para funcionar, precisa de duas pessoas 100% mentalmente saudáveis! ☝🏻☝🏻
Outra coisa importante, idade!! Escolham uma idade de boa para vocês se conhecem, onde você já tenha mentalidade e maturidade para estar em um relacionamento, eu como exemplo, vou conhecer o meu sp quando eu tiver 19 e ele 21, porque eu sei que lá eu estarei 100% bem para estar em um relacionamento e ele também.
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3 - RELACIONAMENTO...
Agora vem a parte bonita, como vai ser o relacionamento de vocês??? Como é a dinâmica??? Quem é mais o que??? Tudo isso é importante na hora de produzir essa parte!! Dica: usem casais de desenhos, filmes, séries, livros ou até mesmo músicas (eu fiz e recomendo!!) Eles são os melhores modelos que vocês podem usar se não tiverem em mente como querem o relacionamento de vocês! (Usem casais e músicas com relações saudáveis, pelo amor!)
Minha dinâmica com meu sp é Tiana e Naveen, um pouco de Lara Jean e Peter Kavinsky, Love Maze do BTS, Serendipity do Jimin, Trivia: Love do Namjoon, BTBT do B.I e entre outras!! Nossa relação é algo leve e calmo, algumas vezes é agitada mas não é algo cansativo, eu sempre quis algo calmo então estou satisfeita com a nossa dinâmica!! :(
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4 - Hobbies...
Essa parte é tranquila, se tiver seguido minhas dicas, a personalidade dele já deixa claro os hobbies, você pode colocar que ele/a/u tem os mesmos hobbies que o seu ou diferentes! Vou deixar alguns exemplos aqui:
– Esporte (natação, futebol, tênis...)
– Leitura.
– Jogos digitais.
– Fazer algo artesanal.
– Karaoke (meu hobbie com meu sp ♡)
– Pintura e desenho.
– Culinária.
– Jardinagem.
E entre outros! Fica tudo a sua escolha!! 😉
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5 - Dicas Extras..
– Situação financeira e emprego são coisas para serem colocadas e pensadas!
– Relação entre a família de vocês, se aprovam o relacionamento ou se eles gostam de vocês!
– Relação entre os amigos é SUPER IMPORTANTE! Seus amigos gostam dele/a/u ??? Gostam em que nível?? Se ele curtir alguma foto de alguém do deu grupo, eles vão ficar tirando print e mandando no grupo de vocês para dizer que seu s/p ou s/o não presta?? 🤔 (específico, eu sei! Mas pense em tudo!) 
– Higiene pessoal é de EXTREMA IMPORTÂNCIA!! Você pode pensar que não é necessário, mas anjo kkk é sim. Você não quer ficar perto e nem se relacionar com alguém que não sabe ter higiene básica, não é?
– A fidelidade do seu s/p é importante sim!! Construa alguém com bom caráter e que nunca iria fazer coisas assim.
– Respeite as decisões de ambos quando o assunto for construir uma família!! Apenas mude se tiver certeza disso!
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English Version!
Tips to help you create an s/p or s/o from scratch! ♡
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"Oh, I love this view! Which view? Your eyes!"
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Hello everyone!!
I'm going to divide this thread into the following parts:
1- Physical.
2- Mental.
3- Relationship.
4- Hobbies.
5 - Extra tips.
s/p: specific person ( "cr" )
s/o: significant other ( dr )
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1 - PHYSICAL..
I think one of the most "complicated" parts of making a s/o / s/p from scratch is thinking about their physical appearance! This includes appearance, physical build, height, etc. My tip for this is: Use characters from cartoons or books!!! Seriously, this helps both physically and mentally and in your relationship (next topic).
For example, I used Prince Naveen as the main basis to create my s/p! I didn't have a 100% identical FC to him, but there's an actor who, the moment I saw him, I knew he was my s/p and since that day I've used him as my s/p's only FC.
The physical build and height part varies from person to person! My sp is a professional basketball player, that's why I said he's tall and has an athletic build! But you can change it and put it however you want, there are no limits to that! 😉
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2 - MENTAL..
We have reached the topic that is very important to me!! The mental part is very important for you to think carefully about how you want your partner. There is no point in saying "He/she is obsessed with me and loves me very much!!" You have to be specific! After a crazy stalker appears, he/she comes to say that it is my fault!!!
Now seriously, raise healthy, understanding, calm, patient people, preferably those who are mature enough to be in a relationship! Someone who is mentally stable!! Emotional dependence is not nice, you know? There is no reason why he/she "can't live without me", be aware!!
I, for example, spent a lot of time on this part because things that I thought were "healthy" were actually quite problematic. I recommend that you do a deep self-investigation before creating your loves!! For a relationship to work, it needs two people who are 100% mentally healthy! ☝🏻☝🏻
Another important thing, age!! Choose a good age for you to meet each other, where you already have the mentality and maturity to be in a relationship. For example, I'm going to meet my partner when I'm 19 and he's 21, because I know that by then I'll be 100% ready to be in a relationship and so will he.
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3 - RELATIONSHIP…
Now comes the good part, what will your relationship be like??? What is the dynamic like??? Who is more what??? All of this is important when producing this part!! Tip: use couples from cartoons, movies, series, books or even songs (I did it and I recommend it!!). They are the best models you can use if you don't have in mind how you want your relationship to be! (Use couples and songs with healthy relationships, for the love of God!)
My dynamic with my partner is Tiana and Naveen, a bit of Lara Jean and Peter Kavinsky, BTS's Love Maze, Jimin's Serendipity, Namjoon's Trivia: Love, B.I's BTBT and many others!! Our relationship is something light and calm, sometimes it is hectic but it is not tiring, I always wanted something calm so I am satisfied with our dynamic!! :(
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4 - Hobbies…
This part is easy, if you followed my tips, his/her personality already makes his/her hobbies clear, you can say that he/she has the same hobbies as you or different ones! I'll give you some examples here:
– Sports (swimming, soccer, tennis…)
– Reading.
– Digital games.
– Doing something crafty.
– Karaoke (my hobby with my s/p ♡)
– Painting and drawing.
– Cooking.
– Gardening.
And so on! It's all up to you!! 😉
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5 - Extra Tips..
– Sexuality and gender of the person are parts to be thought about too, don't ignore who YOU ​​ARE for someone!
– Financial situation and employment are things to be considered and thought about!
– Relationship between your family, if they approve of the relationship or if they like you!
– Relationship between friends is SUPER IMPORTANT! Do your friends like him/her??? Do they like him/her to what extent?? If he likes a photo of someone in your group, will they take a screenshot and send it to your group to say that your s/o or s/o is no good?? 🤔 (specific, I know! But think about everything!)
– Personal hygiene is EXTREMELY IMPORTANT!! You may think it's not necessary, but angel, lol, it is. You don't want to be around or have a relationship with someone who doesn't know how to maintain basic hygiene, do you?
– Your s/o's loyalty is important!! Build someone with good character and who would never do things like that.
– Respect both of your decisions when it comes to building a family!! Only change if you're sure about it!
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We've reached the end of the thread! I hope you enjoyed it, if you have any questions or suggestions, please send them to me, sorry if there are any errors in the translation! Until next time, kisses!!
Chegamos ao fim da thread! Eu espero que tenham gostado, qualquer dúvida ou sugestão, podem me mandar, perdão se houver algum erro de tradução! Até a próxima, beijinhos!!
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dreamwithlost · 22 days
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AMORZINHO?
❝Era um namoro escondido dos seus amigos, mas uma gafe em um jantar revela o segredo❞
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Jaemin x Reader
Gênero: Fluffy, comédia romântica
W.C: 1.9K
ᏪNotas: Acho que essa foi a coisa mais sessão da tarde que já escrevi! Bem, espero que gostem meus amores, me diverti escrevendo esse pedido, boa leitura ♡
Ps: Pq a cada pedido da Mika que passa, eu não propositalmente acabo fazendo uma estética mais fofa que a outra? 😭 Eu amo, confesso
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Na casa antiga onde passou a infância, a atmosfera era sempre repleta de fantasia. Sua mãe lia histórias antes de dormir, e seu pai recitava versos ao pôr do sol, como um ritual sagrado. Cresceu cercada de romances, impressos nas paredes e guardados nas estantes empoeiradas daquele casal muquirana de literatura. Mas o que você jamais imaginou era que a primeira vez em que viveria algo digno dessas histórias seria com alguém tão próximo, alguém de seu círculo íntimo de amigos.
Enquanto se preparava para sair, seu celular vibrou com uma sequência de mensagens de Jaemin.
[01/08, 19:06] Gatinho ♡: Amor, tem certeza de que não quer que eu vá te buscar?
[01/09, 19:06] Gatinho ♡: Podemos andar juntos até a esquina do restaurante e depois nos separamos.
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Nossa, se separar na esquina é meio suspeito, né?
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Então depois da esquina.
As mensagens dele sempre a faziam sorrir. Olhou para a tela e, segurando o riso, respondeu. Estavam sendo cuidadosos, pois ainda não tinham revelado seu relacionamento para o restante do grupo de amigos — aqueles que agora iam encontrar para um jantar, num domingo gélido. Não que eles fossem brigar ou se opor, mas havia algo estranho em simplesmente chegar e dizer: "Ei, estamos juntos agora!". A ideia de se tornarem o "casal chaveirinho" do grupo era o suficiente para hesitar. Afinal, quem gosta do casalzinho do grupo?
Logo você chegou à fachada do restaurante. As luzes quentes das lâmpadas iluminavam os rostos familiares de Johnny, Jeno, e Nara, que acenaram entusiasmados, mesmo à distância. Esse hábito de cumprimentar exageradamente sempre causava estranheza em quem passava no meio e se questionava se o aceno era para a pessoa ou não.
Abraçou os amigos, beliscando Johnny, que nunca perdia uma chance de provocá-la. E então tentou ao máximo conter o impulso de correr para os braços de Jaemin, que também se aproximava. Foi estranho cumprimentá-lo sem um beijo, especialmente ao ver as madeixas recém-pintadas de azul balançando ao vento, combinando perfeitamente com a estética do restaurante, quase como uma cena de filme.
— Meu Deus, você nem contou que ia pintar o cabelo! — Nara exclamou, admirando o novo visual do amigo. Você, instintivamente, puxou a manga do casaco um pouco mais para baixo, escondendo os pequenos respingos de tinta azul que ainda estavam ali, um segredo silencioso de que você era a responsável por aquela transformação.
— Queria fazer surpresa — Jaemin respondeu, girando para mostrar o cabelo. — Curtiram?
— Tá um gatinho! — Você e Jeno elogiaram ao mesmo tempo, trocando olhares cúmplices logo depois.
— Que isso, elogiando meu homem? — Jeno brincou, fingindo indignação.
— Calma, calma, tem Jaemin pros quatro — O próprio entrou na brincadeira, se colocando entre você e Jeno, passando os braços pelos ombros de ambos enquanto começavam a entrar no restaurante.
Vocês riram, fingindo brigar, e logo Johnny e Nara se juntaram à confusão. Quando estavam juntos, era como invocar um furacão que bagunçava tudo, envolto de piadas e flertes. Agora, com Jaemin, essa dinâmica ficava ainda mais engraçada, pois ninguém ali imaginava que os elogios trocados entre vocês dois eram mais do que brincadeira.
Ao serem recebidos por um garçom, tentaram manter a compostura por miseros cinco segundos, seguindo-o até uma mesa próxima à grande janela de vidro. Sentaram-se confortavelmente nos estofados cinzas; Johnny e Jaemin de um lado, você, Nara e Jeno do outro. O restaurante era aconchegante, com paredes de madeira antiga, plantas penduradas e o cheiro irresistível da comida local. O ambiente envolvido com copos tilintando em brindes e risadas se espalhando pelas mesas ao redor.
A conversa fluía facilmente enquanto esperavam pelos pedidos. Discutiram o cotidiano da vida adulta, repetiram mil vezes a promessa de se encontrarem mais, falaram sobre novos interesses amorosos, até que um assunto, para seu desconforto, ganhou destaque assim que as refeições chegaram.
— E você, hein, Jae? — Johnny perguntou, passando o braço pelos ombros do amigo. — Nunca mais fofocou sobre nenhum lance, e olha que você era um verdadeiro garanhão!
Jaemin quase engasgou com a cerveja, forçando um riso.
— É verdade! Devíamos arranjar uma namoradinha pra ele. — Nara entrou na conversa, e você imediatamente a encarou. — Ele é o que tá há mais tempo na seca.
— Não, gente, que isso — Jaemin desconversou. — Tô muito bem com minha vida, tipo, muito bem. Amo minha vida. — Ele enfatizou, como um marido com culpa no cartório.
— Ah, qual é, logo você? — Jeno provocou. — E aquela boate? Aposto que você quer ir de novo.
Seu sorriso se esvaiu ao ouvir aquilo. Lenta e discretamente, você colocou seu copo na mesa, ergueu uma sobrancelha e, olhando diretamente para seu namorado secreto, perguntou:
— Boate?
— Ah! — Jaemin exclamou, rindo nervoso e batendo na mesa. — Qual foi, Jeno? A gente foi lá há tanto tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo.
— Ué, mas não faz tanto tempo assim — Johnny retrucou.
— U-ué, óbvio que faz — Jaemin tentava manter o controle, embora o nervosismo estivesse claro. Não que você fosse uma namorada controladora, mas era insegura, e aquela conversa estava começando a incomodá-la. — Foi antes do parque de diversões, né?
Afinal, foi no parque de diversões que o romance de vocês começou.
— Ah, isso foi — Jeno finalmente concordou, mastigando um pedaço de frango frito.
— E você ainda tem o contato daquela garota? — Jhonny perguntou, com um tom casual.
— Uhhh, garota? — Nara segurou seu braço, animada com a fofoca. Você fingiu empolgação, mas seus olhos estavam fixos nas íris de Jaemin.
— O quê? Óbvio que não! — Jaemin negou rapidamente.
— Sério? Mas ela era tão a sua cara — Johnny lamentou.
— Nada a ver — Desconversou, desconfortável. — Nem salvei o contato dela. Não estava na vibe, até falei isso pra ela! Ela super entendeu.
— Nossa, do nada virou um cara decente? — Nara brincou, tentando abrir um sachê de maionese.
— Sempre fui — Jaemin respondeu, voltando a beber.
O foco no rapaz finalmente pareceu se dissolver, e outras vítimas do bullying amigável apareceram, sobrando para Nara e seus relacionamentos sempre conturbados. A garota lhe estendeu silenciosamente o maldito sachê, lhe pedindo com aqueles olhinhos brilhantes para que abrisse para ela. Você riu, um pouco mais tranquila com a história de Jaemin e voltando a achar graça daquilo tudo, era estranho não poder simplesmente dizer um "mas ele ta comigo agora" para as pessoas. Era estranho como sentia tanta vontade de reafirmar aquilo.
Talvez estivesse com medo de tudo. Jaemin parecia ter saído de uma das histórias que sua família tanto amava, poderia sumir de sua vista como um príncipe encantado a qualquer momento.
— Ai! — Você reclamou, distraída em seus pensamentos, quando acabou se machucando com o sachê de maionese.
— Meu Deus! — Jaemin exclamou, se levantando e inclinando o corpo para frente, segurando sua mão. Ele observou a pequena gota de sangue que se formou em seu polegar. — Tá tudo bem, amorzinho? — Perguntou, preocupado, uma das qualidades que a fez se apaixonar por ele. Quem não sonha com um homem tão atencioso?
— Estou bem — Você riu de si mesma. — Como consegui me machucar com isso?
— Já tá bêbada, é? — Jaemin brincou, ainda segurando sua mão. — Tem que tomar mais cuidado e...
Você parou de ouvir as palavras dele quando percebeu os olhares de seus amigos fixos em vocês, boquiabertos de surpresa.
— Amo... Jaemin — Você chamou, tentando trazê-lo de volta à realidade. — Jaemin — chamou de novo, apontando com a cabeça para a mesa.
— Oh — Ele murmurou, soltando suas mãos rapidamente e voltando a se sentar.
— Amorzinho? — Os três amigos perguntaram em coro.
Você respirou fundo, preparando-se para inventar uma desculpa, mas Jaemin a interrompeu.
— Sim — Ele confessou, olhando para você. — Chega, não tem por que mentir. — Suspirou. — Nós estamos juntos. — Ele estendeu a mão, buscando o seu toque novamente.
Você a segurou com um pouco de apreensão, temendo a reação do grupo.
— Ahhhh — Jeno foi o primeiro a falar, levantando o polegar. — Por isso você estava agindo como um homem casado com cinco filhos quando mencionamos a boate.
Nara e Johnny riram, começando a especular sobre vocês com o garoto.
— A gente só não queria contar por... — Jaemin começou, procurando as palavras certas, mas você completou:
— Por medo de como isso poderia mudar as coisas no grupo. — Sua voz saiu baixa, como um desabafo. — Vocês sabem como é... A gente não queria que ficasse estranho. Afinal...
— Ninguém gosta do casal do grupo — Todos disseram em uníssono.
— Vocês a gente pode suportar — Nara tranquilizou, erguendo as mãos e juntando os dedos em um quadrado, semelhante à uma câmera — Formam um casal bonitinho de ver.
Você e Jaemin trocaram olhares, um pouco surpresos. Talvez não tivessem sido tão discretos quanto pensavam. E um sorriso finalmente brotou em seu rosto, aliviando a tensão que sentia no peito.
— Mas não pensem que vão escapar de contar como isso aconteceu. Queremos todos os detalhes! — Nara completou.
— Tipo, todos — Johnny reforçou, erguendo uma sobrancelha de forma exagerada, arrancando risadas de todos na mesa.
Jaemin riu, relaxando na cadeira.
— Certo, certo. Vamos contar, mas... — ele começou a dizer, desviando o olhar para você. — Que tal começarmos pela parte em que eu derrubei tinta azul no cabelo dela?
As risadas ecoaram pela mesa, enquanto você corava ligeiramente, lembrando-se da bagunça que foi aquela noite. Agora, com os amigos ao redor, parecia muito mais fácil compartilhar esses momentos.
— Espera... foi você quem pintou o cabelo dele? — Nara perguntou, surpresa.
— Era pra ser um segredo... — Você respondeu, rindo.
— Eu sabia que só você teria coragem de deixar ele com esse visual todo "cool" — Jeno provocou, enquanto Jaemin fazia um gesto de agradecimento exagerado, como se estivesse sendo elogiado por sua performance em um grande filme.
Entre risadas e comentários descontraídos, o clima ficou ainda mais leve. A conversa fluía, e vocês finalmente puderam relaxar. Sentia-se aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Olhando para os amigos, percebeu o quanto eles significavam para você. Aquele grupo era sua família escolhida, e agora, com Jaemin ao seu lado, tudo parecia ainda mais completo.
Porém, Johnny, sempre dramático, resolveu roubar a cena.
— Só vamos colocar um limite de quantos "amorzinhos" podem ser soltos no dia, se não eu vou — ele ponderou por um segundo, e com uma expressão exagerada de tristeza, afundou o rosto na mesa, fingindo um choro sofrido. — Chorar, meu Deus, como eu sou sozinho!
As risadas ecoaram novamente, mas havia uma ponta de verdade na brincadeira no rapaz de luzes. Jeno, sempre o amigo solidário, esticou-se para bater no ombro do mesmo, dizendo:
— Calma, Johnnyzinho, eu namoro com você, agora que essa baranga roubou meu namorado.
Mais uma vez, todos caíram na gargalhada. O alívio que sentiu ao ver que seus amigos estavam não só aceitando, mas também celebrando seu relacionamento com Jaemin, foi imenso. A partir daquele momento, a noite seguiu com ainda mais leveza, brincadeiras e histórias, cada um dos amigos fazendo questão de garantir que aquele jantar fosse memorável.
Você mais uma vez segurou a mão de Jaemin sobre a mesa, e ele a apertou de volta, sorrindo para você com aquele brilho nos olhos que fez seu coração acelerar.
Se sentiu assim, como em um dos romances que jurava não existir na realidade, mas lá estava você, com o amor de sua vida e seus amigos, em um sorriso de orelha a orelha. Haveria noite mais clichê do que essa?
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135 notes · View notes
creads · 3 months
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⭐️ teacher’s pet. fem!reader x fernando contigiani
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; fernando!professor e mean dom; leitora!universitária; age gap; relação professor x aluna; rough e messy sex!! ; dirty talk + degradação + praise; tapas; infidelidade; sexo desprotegido; p in v; fingering; car sex; hair pulling + choking; squirt; nipple play; oral m recieving + mouth fucking; menção a sexo anal; finger sucking; cum eating; corruption + spit + daddy kink if you squint.
» wn: divas, eu pensei em fernando!professor quando vi esse vídeo e simplesmente desmaiei de tesawn e quando vi opa escrevi um oneshot?! na vdd tive mais ideias sobre esse cenário masss não botei aqui pq senão ficaria muito grande, mas caso vocês gostem me falem que eu faço uma parte 2 💗🎀🌸 boa leitura lobinhas! inclusive acho que me escancarei na putaria porém awnnnn viva as mulheres safadas da república federativa do braSIILLL [gil do vigor’s voice] (tô orgulhosa desse one, viu?😛)
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fernando!prof que você ouviu falar sobre ainda na primeira semana de aula, afinal, ele não era só o único professor gato da faculdade, como também facilmente o homem mais bonito da universidade toda. era difícil não comentarem sobre o “professor gostoso”, e principalmente fofocarem sobre as alunas que tiveram coragem de - discretamente ou indiscretamente - flertar com fernando, mesmo com a aliança dourada no anelar comprido, e o mesmo resultado de sempre: ele as rejeitando de uma forma educada, buscando nunca constranger ninguém.
fernando!prof que você apenas viu no primeiro dia do quarto período, antes disso, não teve a sorte de esbarrar com ele nos corredores da faculdade. nem nos dias que você fechava a biblioteca por ficar até o último horário possível estudando. ele era como uma lenda urbana, você era obrigada a se contentar apenas com fotos de eventos da universidade em que ele aparecia ao lado dos outros professores, já que ele não usava redes sociais e, de acordo com as suas veteranas, não faziam jus a beleza do moreno. mas a espera toda valeu a pena, percebeu que ele realmente era tudo isso que falavam: muito mais bonito pessoalmente, extremamente educado e inteligente. sempre teve o hábito de se sentar mais na frente o possível, e nessa aula com certeza não seria diferente.
fernando!prof que, apesar de você não saber, já sabia quem você era. na verdade, te conhecia da mesma forma que você o conhecia: apenas ouviu falar sobre, numa confraternização dos professores, na qual uma professora te citou e te usou como exemplo, mencionando suas notas excelentes e ainda por cima o êxito nas atividades extracurriculares que se propôs a fazer parte.
fernando!prof que sempre anunciava projetos de extensão ainda na primeira aula, mas esse ano decidiu adiar isso, não queria criar mais um estresse em sua vida. seu casamento há mais de um ano estava caminhando a um possível divórcio - brigas, falta de sexo, falta de comunicação e amor, frieza e distância. obviamente não contou para a turma que esse era o motivo, na verdade, nem falou nada sobre o projeto, afinal, apenas os alunos que já tiveram aula com ele sabiam sobre essa dinâmica, então, somente encerrou a aula normalmente.
fernando!prof que estranhou quando você se aproximou da mesa dele depois de todos já terem saído da sala, imaginando que novamente teria que rejeitar uma aluna logo no primeiro dia de aula. mas se surpreendeu quando você perguntou sobre os projetos de extensão que você tinha ouvido falar sobre, se tinha alguma previsão das vagas serem abertas pois tinha muito interesse.
fernando!prof que desde esse dia não conseguia deixar de prestar atenção em ti, seu rostinho concentrado no que ele dizia, a forma que suas mãos com as unhas feitinhas transcreviam o que ele dizia, como você mordiscava a tampinha da caneta e como suas pernas ficavam bonitas quando usava jeans, contando os minutos para a aula acabar e te ver deixar a sala. ele só não sabia era que a última coisa que você prestava atenção na aula era o conteúdo, apenas no rosto bonito e como os lábios se moviam quando ele fazia coisas difíceis soarem fáceis, ocasionalmente nas mãos grandes - não deixando de reparar na aliança brilhante na mão direita, fazendo você pensar como a esposa era sortuda por poder ter esses dedos compridos dentro dela a hora que quisesse. realmente, a fama de professor gostoso nunca fez tanto sentido, num ponto que se você não corresse atrás do prejuízo por conta própria não conseguiria manter as notas excelentes e continuar agradando seu professor favorito.
fernando!prof que no final de uma aula, te chamou até sua mesa e perguntou se você teria interesse em auxiliá-lo em uma pesquisa que estava fazendo com alguns de seus veteranos. ele sabia que o projeto já andava muito bem e não precisava de mais pessoas nele, e por esse motivo em especial se sentiu um pouco sujo ao abrir a exceção para ti. sabia que tinham uma ou duas pessoas que tinham a mesma média que você, mas dizia para si mesmo que era porque você tinha demonstrado interesse no projeto, por mais que no fundo soubesse que era porque ele te queria por perto, mas nunca admitiria isso.
fernando!prof que quando estava indo embora da faculdade à noite recebeu uma ligação da esposa ainda no estacionamento, e ao ouvir a milésima reclamação só dessa semana, passou a não se importar com quem poderia ouvi-lo dizendo frases ríspidas e mal educadas. a chamada foi encerrada abruptamente pela mulher, fazendo fernando passar as mãos grandes pelo rosto e pelos cabelos, e logo tirando o maço de cigarros do bolso e acendendo um em questão de segundos, encostando na porta do carro e fechando os olhos ao soltar a fumaça. “professor contigiani?”, quando fernando ouviu sua voz pensou que talvez fosse uma alucinação, que o subconsciente estivesse o punindo por sentir atração por uma aluna, mas ao abrir os olhos te viu se aproximar com uma bolsa cheia de livros pendurada no ombro e vestindo um vestido curto que deixava suas coxas expostas, a peça de roupa era novidade. se endireitou e soprou a fumaça para a direção oposta. “boa noite”, te cumprimentou.
fernando!prof que demorou pra registrar o que você disse, “perdão a pergunta, mas… tá tudo bem?”, você perguntou ao encostar na porta junto ao lado do homem alto, olhando para cima e analisando a expressão estressada no rosto dele. “é… só… minha esposa, sabe como é”, ele admitiu, envergonhado, ele mesmo sabia que não é assim que deveria ser.
fernando!prof que ficou aliviado quando você não estendeu o assunto e só disse “entendo…��� e sorriu empática, afinal, não era adequado falar sobre isso com uma aluna - ainda mais você. não demorou muito para ele interromper o silêncio desconfortável entre vocês dois e perguntar o que você ainda fazia na faculdade tão tarde, e sentindo a boca secar quando você disse que estava estudando para a prova dele. porra, isso não é normal, ele nunca sentiu isso por uma aluna. mas tinha como não? você era tão boazinha, sempre prestava atenção, só tirava notas impecáveis, e ficava ainda mais gostosa com essa roupa.
fernando!prof que passou a mão no rosto e jogou o cigarro no chão, pisando na chama para apagá-la, numa tentativa de tirar esses pensamentos da cabeça. “bem, eu vou indo… boa noite, professor”, você se despediu educadamente e lentamente se afastou da porta do carro, estava começando a caminhar para longe quando foi interrompida por um fernando muito impulsivo: “espera, você vai embora como?”. “vou pedir um uber, por que?”, você respondeu enquanto ajeitava a alça da bolsa no ombro. “eu te dou uma carona”.
fernando!prof que se distraiu tanto com as suas coxas quando você cruzava as pernas que errou o caminho duas vezes, pedindo desculpas e falando que não sabia onde estava com a cabeça, te fazendo sorrir ao perceber o motivo do nervosismo dele.
fernando!prof que quando finalmente parou na porta da sua casa, suspirou fundo e te deu um sorriso simpático, mas nervoso. “tá tudo bem, professor?”, você perguntou com um tom doce enquanto se libertava do cinto de segurança, virando um pouco o corpo em direção ao homem, sorrindo discretamente ao perceber que fernando não conseguia desviar o olhar das suas pernas. “tô… só… estressado. e pode me chamar de fernando”.
fernando!prof que não conseguia nem negar quando você disse “fernando…”, interrompendo a frase só para retribuir um sorriso simpático para o moreno, se ajeitou no banco antes de perguntar baixinho, praticamente sussurrando: “é sua esposa que tá te deixando assim?”. o moreno bufou, passando uma mão grande pelo rosto e apoiando um dos cotovelos na janela fechada. “ei…”, você o confortou, se aproximando e colocando a mão em cima coxa do homem, fazendo um carinho por cima do tecido jeans e o olhando através dos cílios, agindo meiga em contraste com a sua verdadeira intenção - que fernando já tinha entendido, inclusive. “olha… eu não posso…”.
fernando!prof que só cedeu quando você se aproximou do rosto dele, permitindo com que ele sentisse o arzinho do seu nariz se chocar contra a bochecha quente e corada, suspirando mais fundo ainda quando você pegou a mão dele, “ninguém precisa saber…”, e lentamente a guiou para o meio das suas pernas enquanto deixava um beijo molhado perto da mandíbula marcada. os dedos ficaram estáticos até encostarem na mancha molhada que havia se formado na sua calcinha, se contraíram e moveram em um espasmo, fazendo vocês dois suspirarem com o toque. “dale, fer… deixa eu ser boazinha pra você…”, você pedia ofegante com os lábios encostados no lóbulo. com isso, fernando arfou com os dentes cerrados e rapidamente segurou os fios da sua nuca com a mão livre, curvando sua cabeça para trás e te fazendo gemer alto com essa sensação, em adição aos dois dedos compridos que finalmente arredaram a calcinha para o lado e penetraram seu buraquinho que pulsava, entrando com facilidade e sem nenhuma cerimônia.
fernando!prof que dizia no seu ouvidinho “quer ser boazinha, é? eu acho que na verdade você quer ser fudida que nem uma putinha. isso que você é, hm?”, enquanto os dedos se curvavam dentro de ti cada vez mais rápido, atingindo seu ponto g com força. se a voz grave e as palavras ríspidas ditas no seu ouvido não te excitassem tanto passariam batidas pela sua audição, já afetada pela cabeça nublada de tanto tesão. “chega na minha aula com essa carinha de inocente, toda esforçadinha e boazinha… como se não estivesse doida pra eu te fuder até ficar burra.”
fernando!prof que segurava seu cabelo cada vez mais forte, atordoado pelos seus gemidos desesperados e o barulhinho molhado dos dedos que estavam prestes a te fazer gozar. “primeira vez que eu vejo uma piranha com a bucetinha tão carente assim… vai gozar só com os meus dedos, é?”, a frase foi dita com um sorriso orgulhoso e sacana no rosto do moreno, que só cresceu quando você fez um ‘sim’ com dificuldade com a cabeça. a mão que segurava um punhado dos seus fios desceu até seu pescoço, aproximando seu rosto do dele e te enforcando de levinho. “pede”, ele ordenou e você naturalmente obedeceu, pedindo manhosa “deixa eu gozar…”. sentiu ele retirando os dois dedos de dentro de ti e deixando um tapa estalado na sua intimidade, mas logo sentiu os dedos voltando a te fuder com maestria, e dessa vez três te preenchendo, te alargando de uma forma que fazia seus olhos revirarem e o rosto contorcer de tanto prazer. “pede direito, puta”, ele mandou - entre os dentes cerrados, com os lábios agora encostados nos teus, que estavam entreabertos - e apertou seu pescoço mais forte ainda. “deixa eu gozar, papi… por favor, por favor…”, você agora suplicava, com os olhos lacrimejados que abriram com dificuldade só para olhar os dele, mais escuros que o normal e repletos de luxúria. “agora sim… goza pra mim, gostosa”, e com essa permissão, você se desfez completamente ao redor dos dedos dele, sentindo até uma sensação se formando no seu ventre semelhante a quando queria fazer xixi, mas muito, muito melhor. gemia escandalosa e ao mesmo tempo manhosa, e, com isso, fernando selou os lábios nos seus, te dando um beijo bagunçado e molhado enquanto você gemia dentro da boca dele.
fernando!prof que estava com a cabeça tão nublada de tesão que nem te deu tempo de se recuperar do orgasmo intenso que acabou de ter. se retirou de dentro de ti e logo enfiou os dedos molhados na tua boca, ordenando ríspido: “limpa”. ele gemia um “hmm…” baixinho em aprovação enquanto você chupava os dedos de uma forma completamente pornográfica: gemia ao redor dos dígitos melados e o olhava com o cenho franzido, com os olhinhos caídos de tanto prazer e lacrimejados, succionando as bochechas e movendo a língua com habilidade, mesmo ofegante. a cena fazia a ereção que tinha se formado doer mais ainda, por isso, retirou a mão que enforcava seu pescoço e a enfiou por baixo de seu joelho, te puxando para o colo dele.
fernando!prof que desfez o cinto com uma mão só enquanto a outra permanecia dentro da sua boca, te deixando até com uma sensação de vazia quando ele retirou eles de lá, mas logo se distraiu com a visão do membro duro, com a cabecinha melada de pré gozo, te fazendo até salivar, mas antes que você pudesse falar alguma coisa sobre o quão grande ele era, fernando cuspiu na própria palma e a levou até a sua buceta, te estimulando mais um pouco e te deixando ainda mais lubrificada. você involuntariamente levantou os quadris, de tão sensível que estava, gemia manhosa com a sensação gostosa e principalmente em antecipação do que estava por vir.
fernando!prof que te sentou no pau dele e soltou um grunhido grave, segurou a base dos seus fios e tombou sua cabeça para trás novamente, a mão livre deixou um tapa estalado na sua bunda e disse: “senta, perra”. você o obedeceu, mesmo com as pernas ainda trêmulas, o corpo mole e a cabeça já vazia. por mais que ele gemesse toda vez que sua virilha encostava na dele, ainda não era suficiente. completamente atordoado pela visão da sua melhor aluna cavalgando no pau dele - como já tinha idealizado por tanto tempo - e a sua buceta o apertando como nunca tinha sentido antes, fernando encostou tuas costas no volante, colou o peito no seu e começou a mover os quadris para cima, te fudendo por baixo, fazendo você enfiar as unhas no ombro ainda coberto pela camisa e gemer alto. “quem diria… hm? a aluna bonitinha… porra”, ele começou a frase mas foi interrompido por um gemido grave que não conseguiu segurar, “a aluna boazinha ser tão gostosa de fuder… essa buceta gostosa… me apertando pra caralho… puta madre…”, ele segurou seu rosto com uma mão, formando um biquinho ao apertar suas bochechas, enquanto se enterrava cada vez mais em ti, te fazendo choramingar ao senti-lo tão fundo. uma das mãos desceu até seu pescoço novamente, te forçando a manter o contato visual, já com a outra livre, lambeu os dois dedos com a língua molinha e os levou até debaixo da sua blusa, beliscando o mamilo entre o indicador e o médio babadinhos.
fernando!prof que desceu as mãos grandes até sua bunda, te subindo para cima e para baixo no pau dele, agarrando sua pele com uma força que com certeza te deixaria dolorida no dia seguinte. além de querer ditar o ritmo da cavalgada - te fazendo engolir todo o comprimento e pouco se importando que a sua buceta pingando molhava a calça dele toda -, a escolha foi estratégica para te tirar de cima para gozar fora. as estocadas ficaram cada vez mais desengonçadas, e rapidamente fernando levantou seus quadris, arrancando um barulho de desaprovação seu que foi cessado quando ele te sentou em cima das coxas dele, mantendo suas pernas bem abertas e jogando todo o líquido branquinho na sua buceta que pulsava ao redor de nada ao ver a mão grande masturbando o próprio membro, fez uma verdadeira bagunça: melou sua calcinha e a sua intimidade, suspirando ao ver a porra escorrendo pelas suas dobrinhas e virilha, também a parte interna da sua coxa e também um pouco da própria calça que ele usava.
fernando!prof que respirava pesado ao ver a cena diante dos próprios olhos. por mais que estivesse ciente de que isso tinha sido completamente inapropriado, tendo acabado de trair sua esposa pela primeira vez na vida e ainda por cima com uma aluna, era difícil recuperar o bom senso quando seu pau ainda estava duro, já que suas pernas estavam abertinhas na frente dele, expondo sua intimidade suja de porra e que até brilhava de tão molhada. quando o olhar de fernando encontrou o seu, a mão grande parou na sua nuca e te aproximou para um beijo, sedento e molhado. ao sentir o pau pulsando novamente, já desesperado para te ter de novo, fernando interrompeu o beijo e perguntou: “quer ser boazinha pra mim mesmo? hm?”, e quando você acenou um ‘sim’ desesperadinho com a cabeça, ele imitou o movimento, te caçoando, com o olhar fixo nos seus lábios inchadinhos e vermelhos de tanto ser beijada.
fernando!prof que aproximou os dedos da sua buceta, recolhendo ao redor dela toda a porra que tinha te sujado e levando os dígitos sujos até a sua boca, te fazendo chupar os dedos melados do líquido branquinho. “isso… boa garota…”, ele te elogiava enquanto os dedos saiam e entravam entre seus lábios, fodendo a sua boca devagarinho. “agora me ajuda a limpar a bagunça que você me fez fazer, hm?”, ele disse, retirando os dedos e lentamente unindo seu cabelo em um rabo de cavalo com as duas mãos. sorriu orgulhoso quando te viu concordar novamente com a cabeça, passando uma perna para o outro lado do quadril dele e logo ficando de joelhos no banco do passageiro, abaixando a cabeça até o pau que há instantes atrás estava dentro de você.
fernando!prof que fudeu sua boquinha dentro do carro, segurando seu cabelo e te fazendo tomar todo o comprimento dele. até se preocupou ao ouvir os barulhos de engasgo que você fazia, guiando sua boca até a glande para que você pudesse respirar, mas quando viu que você desceu novamente pelo membro até encostar o nariz na virilha - por conta própria, sedenta - não segurou um sorriso sacana. “era isso que você queria, hm? quando vinha toda boazinha até minha mesa depois da aula, não é?”, perguntou ofegante enquanto te fazia chupar mais rápido. te puxou para perto do rosto dele quando sua única resposta foi um gemido abafado pelo pau dentro da boca. sentiu um tapa estalado na sua bochecha seguido de um “hm? responde”, e quando disse “sim…”, baixinho, sentiu a mão grande te guiar até o membro babadinho de novo. “se eu soubesse teria te comido no primeiro dia de aula ainda, pobrecita…”, ele admitiu enquanto a mão livre passeou pelas suas costas, descendo até sua bunda, “ainda mais se eu soubesse como sua bucetinha é gostosa…”, deixando um tapa estalado na sua nádega e logo após apalpando a carne sensível.
fernando!prof que soltou um ar soprado pela boca e continuou: “tá me chupando tão bem, chiquita…”, a mão novamente chegou até sua entradinha molhada que pulsava com as palavras e os gemidos graves, enfiando dois dedos ali de novo, mas agora num ritmo torturante, lento, que arrancou outro gemido manhoso de ti. “vou encher essa boquinha gulosa de leitinho também…” - interrompeu a frase para retirar os dedos de dentro da sua buceta e deixar um tapa estalado ali, te fazendo gemer novamente ao redor dele - “e você vai engolir tudo, não vai? claro que sim… é uma putinha tão obediente…”, os dígitos compridos passaram a estimular seu pontinho sensível, deslizando os dedos para lá e para cá, se aproveitando do quão molhada voc�� estava.
fernando!prof que quando estava perto de gozar novamente, passou a fazer círculos mais contidos no seu clitóris. te deixava louca: gemia grave, ocasionalmente te chamando de “gostosa” entre alguns xingamentos. você sentia que poderia gozar de novo só com a forma que, agora, ele segurava o rabo de cavalo firme e levantava os quadris para cima, fodendo sua boca de uma forma que fazia você sujar a virilha de saliva e gemer ao redor dele. a respiração estava mais ofegante, fernando retirou a mão que estimulava seu pontinho sensível de lá, só para cuspir na própria palma e retomar a te tocar, sorrindo e fechando os olhos ao ouvir o barulhinho molhado e sentir como estava fundo na sua garganta. os olhos marrons se abriram momentaneamente, só para que ele pudesse te ver de quatro no banco, com o vestidinho embolado até seus quadris enquanto ele masturbava sua buceta, mordendo o lábio ao pensar como seria te ver desse outro ângulo. “aposto que se eu comesse seu cuzinho também ia me engolir todo, nena…”, admitiu baixinho enquanto fodia sua boca mais rápido. “te encher de porra… carajo…”, ele jogou a cabeça para trás e segurou sua cabeça firme enquanto levantava os quadris para se esvaziar, dessa vez dentro de você, bem fundo na sua garganta.
fernando!prof que segurou sua nuca e lentamente guiou seu rosto até perto do dele, e lambeu os próprios lábios ao ver seu estado: cabelo bagunçado, bochechas coradas e ofegante, com os lábios vermelhinhos e o queixo com um pequeno resquício da porra dele. “abre, deixa eu ver”, ele disse - mais dócil que antes - com a mão encostada na sua bochecha e o polegar encostado no seu inferior, cuidadosamente empurrando ele para baixo, sinalizando que era para abrir a boca. e você obedeceu, partiu os lábios e até colocou a língua para fora, o mostrando que tinha engolido tudo, fazendo ele suspirar. “boa garota…”, ele elogiou e recolheu o que tinha permanecido no seu queixo com o polegar, empurrando o líquido até sua boquinha, e respirando pesado quando você aceitou o dedo, chupando e limpando ele. o mais velho te aproximou para um beijo, mas o interrompeu para ajeitar seu vestido, se afastando para passar a mão menos suja no seu cabelo, alinhando seus fios. “obrigada…”, você agradeceu baixinho. “obrigado você. boa noite…”, e com isso, ele deixou um selinho na sua bochecha e estendeu o braço para abrir a porta para ti.
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froghazz · 2 years
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Be good, feed me, leak for me. 🎨
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Avisos: Breeding Kink, impact kink e spit kink levíssimo, lactation kink.
Dinâmica: Alfa x Ômega.
Eles são completamente doidos mas é tudo por causa da classe, não achem os dois emocionados eu imploro!!!
Obrigada aos anjinhos que me mandaram os plots que eu juntei pra fazer essa aqui. 🫶🏻
Boa leitura. 💛
🎨
Louis estava fodido. Hoje era o primeiro dia que ele estava na faculdade após longas duas semanas faltando quase todo dia. Veja bem, ele não é irresponsável nem nada assim, ele apenas teve que cuidar dos irmãos enquanto sua mãe viajava à trabalho. Os gêmeos pegaram uma gripe muito forte e por isso, não puderam frequentar à escola nesse período. Apesar de ser bolsista, Louis tinha notas impecáveis e fazia obras tão fantásticas que era um dos alunos exemplo da instituição, participando sempre de aulas extracurriculares e expondo seus trabalhos em nome da Faculdade de Artes de Doncaster. Chegou praticamente agora na sala de aula, logo sendo chamado pelo professor e ele não tinha dúvidas sobre o enorme puxão de orelha que receberia.
- Tomlinson, eu compreendo. Mas você vai ter que ir até o reitor, existem coisas que não estão ao meu alcance. Você é um dos nossos melhores artistas mas ainda assim, é necessário que compreenda suas responsabilidades. Por favor, fale com o reitor e logo após retorne para minha aula. – o professor franziu os lábios, claramente chateado por toda a situação.
- Tudo bem, eu entendo. – Louis suspirou, agarrando sua bolsa novamente e saindo da sala. Ele atravessou o corredor, subindo as escadas em direção à diretoria, estalando o pescoço antes de bater à porta. Se distraiu olhando a placa dourada na porta: “Mrs. Styles.” Ela dizia, tão prepotente quanto toda a academia de artes era.
- Entre. – A voz de Styles soou do outro lado da porta, despertando Louis do transe. Ele girou a maçaneta, entrando na sala e fechando a porta atrás de si. – Bom dia, Tomlinson. Fico feliz em vê-lo por aqui. Por favor, sente-se. – Harry apontou a poltrona do lado oposto da mesa à qual estava sentado, ajeitando seu paletó perfeitamente alinhado.
- Bom dia, senhor Styles. – Louis sorriu fraco, sentando-se. – Bom, me disseram que o senhor gostaria de falar comigo. – ele introduziu o assunto, deixando sua bolsa ao lado de sua poltrona, ao chão.
- Sim, você está correto. Imagino que saiba que minha motivação é seu repentino sumiço, duas semanas, Tomlinson. O que aconteceu? – Styles ajeitou um cacho atrás da orelha que havia se soltado do coque.
- Meus irmãos ficaram doentes, pegaram uma gripe muito forte. Minha mãe teve que viajar à trabalho, e minha outra irmã faz faculdade em outra cidade, então não havia ninguém pra cuidar deles além de mim. – Louis tentou disfarçar seu nervosismo pela presença de Harry, descontando a inquietação em mexer na barra de sua blusa.
- Eu entendo. – Harry suspirou, pegando Louis de surpresa pela reação. – Eu também já estive na faculdade e também era bolsista, é terrível quando temos imprevistos e não conseguimos cumprir com as nossas atividades. Eu sinto muito por isso, mas não consigo te salvar disso sem algum argumento muito bom pra dar na reunião com os outros reitores. – Ele explicou.
- Desculpe, acho que não entendi. – Louis franziu o cenho.
- Preciso de alguma novidade artística sua, Tomlinson. Algo que eu leve até eles e apresente como um desperdício imenso caso queiram cancelar sua bolsa. Você tem algo pra mim? – ele perguntou, tirando Louis no eixo por alguns segundos.
- Eu... Eu comecei a treinar realismo por observação , em pessoas. Não mais em objetos inanimados. – Ele sorriu ladino, sentindo suas inseguranças em suas habilidades o inundarem. – Mas é só um começo, sabe? Ainda não é apresentável. – Louis olhou nos olhos de Styles pela primeira vez desde que se sentou, sendo puxado para a infinidade verde que eram os olhos do ômega.
- Quero que tente. – Harry desviou o olhar, ajeitando seus anéis em suas mãos antes de retomar o contato visual. – Me desenhe. – propôs.
- Isso é demais, senhor Styles. Eu ainda não sou bom. – ele negou.
- Por favor, Tomlinson. Preciso que me ajude à te ajudar. – respirou fundo, sentindo o cheiro de nervosismo do alfa em sua sala. – Comecemos assim, me chame de Harry. Não sou seu reitor malvado e rígido, sou apenas seu modelo legal e que adoraria ajudar você à permanecer nessa faculdade. – ele sorriu pequeno.
- Ok. – Louis secou as mãos suadas na calça, olhando ao redor. – Pode se sentar no sofá, Harry? Ele é na frente da janela e eu gosto de desenhar contra à luz. – tentou sorrir descontraído, pegando seu sketchbook, um lápis e uma borracha da sua bolsa. Harry acenou positivamente, se levantando da cadeira e indo até o sofá.
- Tem alguma preferência? – Harry perguntou com as penas cruzadas, as mãos apoiadas no joelho.
- Pode tirar o paletó? Foi mal, mas eu odeio desenhar roupa. – Louis sorriu mais tranquilo, indo até o outro sofá de frente com o de Harry e sentando-se ali.
- Claro. – Harry tirou o paletó, deixando ao seu lado no sofá. – E a pose? – ele falou afrouxando a gravata.
- Escolhe você. – Louis disse, olhando Harry fixamente. – Só faça algo que faria, não algo robotizado. Me entende? – ele disse em tom de confusão, genuinamente em dúvida se conseguiu se expressar direito. Harry sorriu, jogando o corpo pro lado. Ele deitou de lado no sofá, uma mão abaixo da cabeça e a outra em seu quadril.
- Me pinte como uma de suas garotas francesas, Jack. – disse rindo, os dentes de coelho aparecendo. O cheiro de Louis não era mais tão nervoso assim. Observou ele rindo de si, deixando sua cabeça tombar no encosto, pronto pra mudar de posição.
- Não! – Louis quase falou alto demais. – Eu gostei, mesmo. – o sorriso dele era imenso. – Foi algo espontâneo, sua personalidade. Eu gostei. – sorriu ladino.
- Vai usar isso pra tirar sarro de mim com seus amigos depois, mas eu aceito esse fardo. – ele riu, voltando a repousar sua cabeça sob a mão.
- Não vou, prometo. – Louis riu, começando a esboçar o esqueleto. Ele começou pelo sofá, se atentando apenas como o estofado afundava com o peso de Harry, só para ter noção das dimensões. Percebeu que ele tinha os olhos perdidos pela sala, como se estivesse desconfortável com o silêncio. – Pode conversar comigo, se quiser. – sorriu pequeno, fazendo as linhas mais precisas, olhando fixamente para as coxas grossas que eram apertadas pela calça social.
- Porque decidiu fazer artes, Louis? – perguntou agora observando a feição do alfa, percebendo como era um garoto bonito.
- Além de amar, acho que porquê eu acredito que seja a forma de arte mais intensa. Por exemplo, quando você ouve uma música, ela tem a capacidade de transmitir o sentimento posto ali mas ainda assim você acaba se prendendo as letras que você mais se identifica, as que falam sobre os momentos que você experenciou, ao contrário das pinturas, por exemplo. Se há uma pintura de uma casa de madeira no meio da floresta, você provavelmente vai imaginar se aquilo foi observado e replicado ou se é um fragmento de um sonho do artista. Você vai se deixar pensar em como seria morar ali, qual é o sentimento, se quando chove há aquele cheiro intenso de terra molhada, se você faria um café ou um chá, se iria sentar em frente à janela ou na varanda. Vai se perguntar se aquilo conseguiria te completar, se a madeira dos pilares de sustentação ficariam úmidos e gelados. Você viaja, sua imaginação faz você questionar sua existência, sua vida, suas escolhas. – Louis falava baixo, fazendo Harry olhar para sua boca sem ao menos piscar, concentrado e hipnotizado no outro.
- E o realismo? Porque se encantou? – Harry disse baixo também, como se tivesse medo de que sua voz quebrasse o encanto do momento.
- Eu sei que o realismo é estimado demais por conta da dificuldade que é fazê-lo. Entendo quem acha a arte mais incrível e também a mais desinteressante, mas pra mim, a magia do realismo não é sua perfeição ou a habilidade necessária. Quando eu te mostrar, você vai conseguir ver como eu vejo você. No espelho, muito provavelmente, haverão detalhes que você vai considerar imperfeições ou traços seus que particularmente não admira. Pela minha visão, é possível perceber como eu te olho, quais são seus detalhes mais fortes, quais coisas em você me chamaram tanto a atenção que eu tive que reproduzir no desenho, te dando a oportunidade de entender quais são os seus detalhes que mais me atraem. – Louis olhou fixamente para seu rosto, dando atenção à cada marca de expressão.
- E quais são os meus detalhes que mais te atraem? – A respiração de Harry estava desregulada, engolindo em seco sob o olhar intenso de Louis.
- Praticamente todos, pra ser sincero. Sua mandíbula é desenhada, como uma escultura. Sua boca também, o contorno é marcado e específico, assim como seus dentes da frente são maiores, o que faz seu sorriso ser extremamente atraente. Me desculpe se eu disse demais. – Louis ainda percorria cada detalhe do rosto do ômega com atenção, sentindo seu lobo se agitar dentro de si. Não o culpe, ele ainda tinha seus instintos.
- Mais alguma coisa? – Harry engoliu em seco, tendo que umedecer os lábios, onde Louis rapidamente grudou seu olhar.
- Seus olhos. O formato deles é particular e o verde intenso, se eu fosse colorir teria que misturar inúmeros tons até se aproximar do real e acredito que mesmo assim não seria possível. Eles são muito, muito bonitos, suas sobrancelhas são cheias também, fazem uma bela moldura para eles e condenam sempre seus sentimentos. – Louis sorriu fraco, se ajeitando na cadeira.
- Obrigado, Louis. – acompanhou o sorriso, sentindo seu estômago gelado. – Você tem um olhar muito bonito sob as coisas. – ele aproveitou que o alfa havia retornado a atenção ao desenho, deixando seus olhos passearem por todo corpo dele, tendo que ignorar seu ômega interior implorando para se submeter.
- Eu sou um homem de muitos clichês. – Louis riu fraco, sentindo que o cheiro de Harry havia se tornado mais presente, deixando a sala mais doce, sentia-se em uma padaria pela manhã, onde os bolos mais cheirosos acabam de sair dos fornos. – Sou romântico, cavalheiro, solícito, emocionado, como meus amigos dizem. – ele riu, se sentindo agitado com o cheiro desejoso de Harry. – Acredito que há beleza em tudo, que até mesmo nos lugares mais sombrios e solitários sempre haverá um feixe de luz solar, um lampejo de esperança e a promessa de um bom futuro. Acredito na mudança, na possibilidade de haver mais pessoas boas, situações boas e caminhos bons. Acredito que devo muito disso à minha criação. – Louis esboçou o coque bagunçado dele, atentando-se aos fios rebeldes.
- Um tanto quanto narcisista, também. – Harry brincou, tentando disfarçar o quão afetado pelo alfa ele se encontrava. Louis tinha um cheiro forte, exatamente como havia descrito sobre a pintura, era como carvalho e terra molhada, um cheiro de casa tranquila, para Harry. Mesmo que ele não soubesse exatamente o que isso significava.
- Apenas sou um apreciador constante de eu mesmo. – Louis não conseguiu rir, tendo que cruzar as pernas por sentir seu cacete pulsar devido ao cheiro. Ele sentiu seu lobo tomar mais espaço dentro de si, se culpando quando passou segundos inteiros olhando para a pele desnuda do pescoço de seu reitor e se perdendo nos pensamentos de marcá-lo. É seu instinto primitivo e não há nada que Louis possa fazer além de se permitir imaginar. – Tire a gravata e abra os primeiros botões. – mandou com firmeza. – Por favor. – ele limpou a garganta, tentando minimizar sua imponência no comando.
Harry levou as mãos já trêmulas até a gravata, afrouxando até que fosse possível passar por sua cabeça. Ele o fez, deixando-a no chão e abrindo os quatro primeiros botões, deixando que Louis percebesse suas tatuagens de pássaro abaixo da clavícula e o início de seus peitos cheios.
- Você tem mais tatuagens? – Louis tentou mudar o assunto mas sendo incapaz de desviar o olhar, deixando-se observar como os peitos do ômega eram durinhos e seus mamilos apontavam pelo tecido fino da camisa.
- Muitas. – Harry respondeu baixinho, sentindo sua lubrificação natural escorrer pelo meio da bunda redonda.
- Eu também tenho, é uma das formas de arte mais bonitas, na minha opinião. – Louis observou mais uma vez as tatuagens, desviando rapidamente para os mamilos quando o tecido começou a escurecer, mostrando que estava molhado contra os bicos. – Harry. – chamou autoritário, atraindo a atenção pata seus olhos, deixando que Harry percebesse suas pupilas dilatadas. – Seus peitos. – avisou, sentindo seu instinto mais primitivo tentando ganhar espaço, a vontade inigualável de ir até Harry e fodê-lo com força.
- Oh meu deus! – Harry choramingou, sentando-se rapidamente e cobrindo as manchas com os braços. – Me desculpe Louis, me desculpe. – seus olhos encheram d’água, se sentindo envergonhado demais.
- Não tem problema, Harry. Você está grávido? Tem um alfa? – Louis abandonou suas cordialidades, sendo invasivo e não se importando nem um pouco com o fato.
- Não. – Harry sussurrou.
- Não precisa mentir pra mim. – Louis sentiu seu pau pulsar forte, tendo que ser discreto ao apertar por cima da calça.
- Não estou mentindo. – Harry choramingou. – Eu... Meus peitos eles...
- Me conte, Harry. – Louis observava as lágrimas do ômega.
- Eu vazo quando fico excitado. – disse de uma vez só. – Pode ir embora, por favor. Me desculpe. – sua cabeça permanecia baixa.
- Eu posso te ajudar com isso, Harry. Me deixa te ajudar. – Louis pediu, deixando o tesão tomar conta de si.
- Como assim? – Harry engoliu em seco, olhando para Louis ainda com a cabeça baixa.
- Deixa eu mamar seus peitinhos, ômega. Prometo que o farei e não direi à ninguém. – Louis deixou o caderno na mesa de centro, abrindo as pernas e encostando as costas no encosto do sofá, dando batidinhas em suas coxas. – Venha aqui. – pediu.
- Promete que não vai contar pra ninguém? – Harry perguntou manhoso.
- Prometo, ômega. Venha, seja bom pra mim. – Ele incentivou, vendo Harry se levantar devagar e ir até ele, ficando em pé entre suas pernas abertas.
Louis tocou suas coxas, puxando para si, fazendo o ômega sentar em seu colo, uma perna para cada lado de seu quadril. Ele segurou a cintura de Harry com as duas mãos, apertando com delicadeza. – Abra sua camisa, mostre seus peitos pra mim. – mandou olhando em seus olhos. Harry o obedeceu, abrindo a camisa até o umbigo, abaixando lentamente põe seus ombros, deixando os peitos bem perto do rosto do alfa. – Eu vou te mamar e deixar seus peitos vazios, ômega. – suas mãos deslizaram para cima, apertando os peitos, vendo o leite vazar entre seus dedos. Ele levou a boca até os mesmos, lambendo devagar um dos mamilos. Harry gemeu manhoso, movendo o quadril, raspando sua bunda cada vez mais molhada na pelve do alfa. Louis fechou sua boca no mamilo, sugando e sentindo o gosto açucarado do leite do ômega. Harry gemeu, segurando a cabeça do alfa com carinho, acariciando seu couro cabeludo enquanto dele mamava seu leite. Louis estava insano, seu pau doía de tão duro, o cheiro de Harry era entorpecente e seu lobo implorava para foder seu corpo.
- Você gostou do meu leite, alfa? – Harry perguntou choroso, gemendo baixinho, necessitado de aprovação.
- É uma delícia, ômega. Eu poderia me alimentar todos os dias nos seus peitos. – afirmou, dando atenção ao outro peito que estava negligenciado até agora. – Rebola em mim, Harry. Você quer isso, não quer? Seu gosto tá me deixando maluco, bebê. – Louis mordeu o mamilo com cuidado, fazendo Harry gemer mais alto e assentir vezes demais, encaixando a bunda bem acima do cacete de Louis antes de começar a rebolar.
- Seu pau parece tão grande. – Harry deslizou as mãos pelo corpo do alfa, apreciando seus músculos.
- Pede, ômega. Pede e eu vou te dar, você está sendo tão generoso comigo, me deixando tomar todo seu leite, sendo tão bom em me servir. É só me pedir e eu vou te dar, sim? – Louis lambeu toda a carne dos peitos, deslizando suas mãos por eles, espalhando o leite e retornando a mamar, inebriado pelo sabor delicioso do mesmo.
- Você pode me dar seu nó, alfa? Por favor, eu preciso tanto, meu rabinho tá doendo, muito vazio. – ele pediu deixando suas lágrimas saírem.
- Claro que sim, ômega. Levanta pro seu alfa tirar sua roupa, sim? – Louis mandou, vendo Harry se por de pé com dificuldade. Ele terminou de abrir sua camiseta, tirando do copo do ômega e a deixando ao seu lado no sofá. Observou as tatuagens pelos braços dele e a mariposa no estômago, tão, tão bonito. Abriu o botão da calça e a braguilha, abaixando lentamente por suas pernas. Harry tirou os sapatos com os próprios pés, deixando Louis tirar totalmente sua calça. – Que surpresa deliciosa, bebê. – Louis elogiou a calcinha boxer verde clarinha de algodão que ele usava. – Lindo, lindo. – beijou seu pau duro contra a mesma, abaixando ela com delicadeza por suas pernas. Observando o quão molhada a mesma de encontrava. Segurou o cacete de Harry, lambendo a glande. – Seu pau é enorme para um ômega, querido. Delicioso pra mim. – elogiou, sugando a glande pra dentro da boca, descendo pelo comprimento e levando até a garganta, mamando o pau dele igual fez nos peitos. Ele apertou a bunda de Harry entre os dedos, abrindo ela com as duas mãos, passando o dedo médio por entre as bandas, sentindo como ômega pingava lubrificação para si. Tirou o pau dele da boca, girando seus quadris e o deixando de costas. Abriu a bunda, olhando o cuzinho piscando, brilhando de tão melado. Se aproximou, sua respiração quente ali fazendo o ômega se arrepiar dos pés à cabeça. Ele lambeu, tomando sua lubrificação doce, sentindo o gosto frutado, como um bolo de creme branco e morangos. Gemeu contra, segurando com força a cintura do ômega e metendo a língua pra dentro do cuzinho, o lambendo esfomeado, o comendo com a língua. Harry segurava firme em seus cabelos e rebolava contra seu rosto, as pernas trêmulas e gemendo baixo.
- Alfa, por favor. – gemeu, levando os dedos até o cuzinho, ameaçando penetrar. – Não, não, não! – ele contraiu o buraquinho. – Posso ter só seu pau? Por favor alfa, me abre com ele. – choramingou.
- Como quiser, bebê. Você vai aguentar meu cacete no seu rabinho, hm? Sem preparação? – Louis deu um tapa fraco na bunda dele, o ouvindo gemer e seu corpo pular.
- Sim, prometo. – Assentiu, sentindo Louis o virar de frente para si de novo. Observou como seu rosto estava molhado, a barba brilhando numa mistura de leite e lubrificação. – Você tem proteção? – perguntou baixo.
- Tsc, Tsc, Tsc. – Louis negou com a cabeça, começando a abrir seu cinto. – Você não quer meus filhotes dentro de você, Harry? Que desrespeito, ômega. – repreendeu. – Eu quero encher você com meus filhotes. Que atitude feia a sua, rejeitando um alfa que foi tão bom com você esse tempo todo. – Louis abriu a braguilha, puxando o pau de dentro da cueca, punhetando lento enquanto olhava nos olhos do ômega.
- Você é tão grande, meu deus. – o ômega gemeu. – Me enche com seus filhotinhos, alfa. – falou choroso, os olhos fixos no pau dele pingando pré gozo. – Me desculpa por falar da camisinha, eu não queria mas achei que você sim, eu... – ele esfregou o rosto, confuso demais com todos os sentimentos que Louis lhe causava. - Pode colocar filhotinhos aqui, Lou. Por favor. – ele parecia desesperado por algo, acariciou a própria barriga, subindo até os próprios peitos, gemendo aliviado quando o leite saiu e deslizou por seu abdômen.
- Eu te desculpo, ômega, mas só dessa vez. Venha, vou deixar você brincar com meu cacete enquanto eu te mamo mais. – ele puxou Harry, o fazendo se sentar em seu colo novamente. Segurou firme e possessivo em sua bunda, passando a cabeça inchada do cacete no cuzinho do ômega, o provocando.
- Por favor, alfa. – Harry rebolou, os olhos pidões nos possessivos de Louis.
- Senta. – mandou, segurando seu pau com firmeza, sentindo Harry sentar lentamente, engolindo tudo com facilidade mesmo que seu aperto fosse doloroso. – Parece que nunca foi fodido na vida de tão apertado. – Louis gemeu, jogando a cabeça pra trás quando Harry soltou todo o peso em si, engolindo cada milímetro do pau grosso.
- Obrigada, alfa. – agradeceu. – Obrigada. – gemeu levando as mãos até abaixo da camiseta do mesmo, sentindo os músculos do abdômen, sendo incapaz de não puxar a camiseta pra cima e a jogar de lado, olhando e apreciando o tronco delicioso de Louis.
- Que rabinho gostoso, bebê. Se esticou tanto e tão bem pra me receber, um ômega tão bom e prestativo. Está sendo tão útil pro seu alfa, querido. Você merece até um beijo, você quer? – Louis segurou os peitos de novo, tão cheios que não parecia que tinha mamado tanto. – Lindo, cheio de leite pra mim de novo.
- Por favor. – Gemeu. – Quero tudo que você quiser me dar, alfa. – ele se aproximou, abraçando o pescoço de Louis.
Louis por sua vez mamou o peitinho, mantendo uma quantidade ali, segurando as bochechas de Harry com força e o obrigando a abrir a boca, encostando os lábios no dele e cuspindo seu próprio leite nela. Harry recebeu de bom grado, engolindo tudinho antes de esfregar seus lábios nos de Louis, que invadiu eles com a língua, o beijando com cuidado e sentindo Harry amolecer em seu carinho. Louis deslizou a mão pela bunda do ômega, sentindo com o dedo médio a borda toda esticada em seu pau, deslizando seu dedo com facilidade ali.
- Você está vazando tanto no meu pau, amor. – disse com os lábios ainda nos de Harry.
- Posso rebolar pra você, alfa? Você deixa? – Harry se contraiu no pau dele, fazendo carinho em sua nuca.
- Pode, bebê. Faça o que quiser, estou aqui pra ajudar você, sim? – Louis beijou seu pescoço, não tardando em voltar a sugar os peitos de Harry.
O fato era que Louis estava ficando louco com tudo isso, o gosto do leite de Harry era absurdamente bom, seu pau latejava e seu baixo ventre contraia desde a primeira vez que sentiu o gosto. Louis sonhava em ficar Harry desde a primeira vez que pôs os olhos no mais velho, no primeiro dia de aula. Em contra partida, sempre se manteve o mais longe possível do mesmo, sabendo que aquele desejo tão presente em si não iria e nem poderia se realizar. Por muito tempo se relacionou com outras pessoas e nunca tinha sentido tal atração por elas. Era desumano demais, a beleza e a presença de Harry causavam sentimentos nele que eram de sentir vergonha. Um homem mais velho, o qual imaginava anteriormente ser comprometido, com um relacionamento profissional estabelecido entre eles. Sua mãe provavelmente odiaria o fato apesar de que ele tinha uma forte crença de que isso mudaria quando ela conseguisse enxergar em Harry o que ele enxergava. Descobrir que seu temido reitor havia se excitado por ouvi-lo, que se submeteu tão fácil à si, que rebolava desesperado em seu pau já era muito para aguentar, mas que seus peitos vazaram leite quando ele estava com tesão? Aquilo era insano. Harry era um ômega perfeito para si e era exatamente por isso que estava se controlando tanto ali, impedindo que seu lobo tomasse conta e sua visão ficasse turva o fazendo empurrar seu pau bem fundo dentro dele, que marcasse todo o corpo dele com seus dentes, que o fizesse chorar e implorar por mais e mais filhotes dentro de si. Harry jogava o quadril para frente e para trás, a cabeça tombada pra trás enquanto seus peitos eram sugados e apertados com tanto desejo pelo outro, causando um alívio imenso e uma sensação sufocante para um ômega, aquela pontada insistente de que estava sendo bom, que estava alimentando o alfa, que estava o dando prazer o deixando entrar dentro de si e tomar tua sanidade. Seu corpo suava e tremia, seu baixo ventre doendo de tanta vontade de gozar litros em cima de Louis, sentindo os mamilos latejarem de tanto serem maltratados pelos dentes dele. – Louis... – ele chamou manhoso.
- Oi, ômega. – Louis respondeu, subindo seus beijos até o pescoço dele, lambendo e sugando sua jugular, sentindo sua pulsação contra a boca.
- Eu quero gozar. – ele sussurrou, rebolando e girando os quadris, fazendo a glande maltratar sua próstata.
- Está tão desesperado assim? Eu nem fiz nada com você ainda, Harry. – Ele sorriu contra seu pescoço, puxando a carne entre os dentes e o fazendo gemer alto, tremendo acima de si.
- Louis, porra! – Harry expôs mais o pescoço, deixando que ele o marcasse com um chupão.
- Você não fez nada por mim ainda, Harry. Você não é um bom ômega? – Louis provocou, dedilhando a coluna dele e o deixando arrepiado da cabeça aos pés. Ele segurou firme na carne macia da bunda dele com força, subindo e descendo o quadril de Harry, estocando lento contra seu buraco. Harry cravou as unhas em seus ombros, sua boca aberta em um gemido mudo. – Você só buscou o seu prazer até agora, não é? – perguntou, vendo Harry assentir.
- Me desculpa. Eu vou ser bom pra você, eu posso ser bom. – Harry choramingou olhando nos olhos de Louis, subindo e descendo em seu colo, fazendo um aperto tão grande em Louis e uma sensação tão boa de preenchimento que os dois gemeram em uníssono. Harry continuou, os olhos ainda grudados nos de Louis enquanto subia e descia, indo cada vez mais forte. O alfa puxou Harry pela nuca, grudando seus lábios, beijando-o com dominância. Harry não discutiu, entregando toda sua submissão de bandeja enquanto sentava, sentindo seu orgasmo explodindo, gozando entre os corpos colados dos dois. Louis afastou o rosto de Harry pelos cabelos da nuca, os quais segurava com possessividade. Com a outra mão, espalmou um tapa ardido na bunda dele.
- O que vamos fazer com isso, Harry? Hm? – questionou, batendo mais uma vez em sua bunda e vendo o ômega revirar os olhos. – Gosta de apanhar, ômega? – Louis riu excitado, dando mais tapas na bunda dele enquanto o mesmo assentia freneticamente. – O que vamos fazer com isso, Harry? Eu quero que me responda. – Louis olhou diretamente nos olhos fechados dele, esperando ele abri-los e conectar aos seus.
- Ainda quero seu nó, Louis, quero você enchendo minha barriga de filhotes. Você quer isso também, não quer? Diz que quer meus filhotinhos Lou. – Harry se remexia manhoso, as mãos percorrendo todo o tronco do alfa.
- É claro que eu quero, amor. Vai ficar tão lindo com eles na barriga, ômega. – Louis sentiu seu lobo tomar posse de si por completo, suas pupilas dilatadas. Ele segurou Harry pelas coxas e o deitou de costas no sofá, ficando entre suas pernas. – Deixa as pernas bem abertas pra mim, bebê. – disse sussurrado em seu ouvido, fazendo Harry revirar os olhos e obedecer. Ele se levantou e abaixou suas calças, deixando as mãos espertas de Harry abaixarem sua cueca com pressa, olhando todo o corpo delicioso de Harry deitado no sofá, as pernas ainda arreganhadas esperando por seu nó. Harry tinha os olhos brilhantes presos no tronco do outro, sentindo seu pau pulsar semi ereto e seu cuzinho soltar tanta lubrificação que escorreu pro estofado, melando todo o couro. Harry estava hipnotizado pelo alfa e sabia que isso era uma das piores coisas que poderiam acontecer consigo, ele era seu aluno, ele deveria estar levando  uma bronca por faltar e não fodendo o reitor, mas, Harry não era capaz de evitar. Ele já havia sido de outros homens, já havia se submetido durante seus heats e havia curtido tudo em geral, porém nunca tão intenso quanto Louis. Nunca gozando tão rápido assim, com movimentos lentos, com calma, com carinho. Nunca sentindo que o outro o desejava tanto, nunca com um alfa implorando pra engravida-lo, coisa que o deixava mais e mais molhado à cada segundo. Harry nunca tinha se interessado por Louis apesar de sempre ter reconhecido que o mesmo era o alfa mais bonito do lugar, o pensamento do outro ser mais novo e estar sob seus cuidados sempre o privou de seus pensamentos. Mas agora, sentia até mesmo uma ponta de arrependimento de seu lobo por nunca ter tomado ciência da submissão intrínseca que sempre teve pelo outro. Agora, o olhando de baixo com seu corpo nu, se deu conta de como seu tratamento com o outro havia sido passivo. Se fosse outro aluno, ele provavelmente teria discursado por minutos sobre responsabilidades e prioridades, sobre esforços e circunstâncias. Louis acariciou os cabelos de Harry que já haviam soltado do coque, olhando com curiosidade a expressão ilegível do ômega. Harry sentiu seu estômago se agitar quando sem ao menos pensar desceu do sofá, ajoelhando no chão à frente de Louis, sentou sob suas panturrilhas e olhando nos olhos azuis intensos e escuros, abriu sua boca e expôs sua língua.
- O que você quer, cachorrinho? – Louis perguntou sorrindo ladino, fazendo carinho em seu queixo.
- Ser bom. – Harry sussurrou, inclinando sua cabeça para ter mais do carinho sutil, esfregando sua bochecha contra a palma da mão dele. – Usa a minha boca, Louis. – ele engoliu em seco, vendo a glande brilhando e expelindo pré gozo.
- Quer meu pau na sua boquinha, bebê? É isso? – Louis perguntou mesmo sabendo que era exatamente isso, arrancando um assentir submisso do outro, os olhos verdes tomados pelas pupilas dilatadas. – Abre a boca. – mandou, ouvindo Harry gemer e obedecer. Ele segurou a base do pau, esfregando a cabecinha em sua língua. Harry gemeu e abocanhou a glande, sugando de leve, sentindo o gosto forte e cítrico do alfa. A tirou da boca e passou a lamber todo o comprimento, deixando-o todo babado antes de voltar pra cabecinha, engolindo ela e a levando cada vez mais fundo. Ele ia e voltava devagar, até conseguir que sua garganta relaxasse o suficiente para receber o quanto precisasse do cacete, até que seu nariz ficasse pressionado contra os pelinhos da pelve de Louis. Ele, por sua vez, ajeitou os cabelos de Harry em um rabo de cavalo, segurando com possessividade antes de pressionar mais o rosto de Harry contra seu pau. Retirou da boca dele, esfregando-o contra todo o rostinho choroso, o molhando todo com sua baba e o pré gozo que escorria em abundância. Harry gemeu alto com a ação, segurando nos quadris de Louis e subindo com as unhas até o abdômen, apreciando sua barriga pecaminosa.
- Eu sei o que você quer. – ele afirmou. – Faça, meu alfa. Eu aguento. – incentivou, colocando a glande de volta na boca, esperando Louis o fazer.
- Que cachorrinho bom que eu arrumei. – Louis sorriu malicioso, empurrando seu pau até a garganta dele e voltando, repetindo o processo com lentidão, grunhindo com o aperto sufocante da garganta dele em sua glande inchada. -  Eu vou foder sua garganta, Harry. É isso que você quer? – perguntou com a voz rouca, apertando mais os cabelos de Harry e fazendo o couro cabeludo dele queimar. Ele gemeu contra o cacete, revirando os olhos por trás das pálpebras. Assentiu ainda com ele fundo em sua garganta, respirando fundo e se preparando. – Caralho ômega, eu vou acabar com você. – ele usou a mão livre pra dar um tapinha fraco em sua bochecha, fazendo Harry esfregar sua bunda em seus calcanhares. Louis grunhiu excitado, arremetendo o quadril para frente e para trás, aumentando a velocidade das estocadas aos poucos. Harry gemia fora de órbita, os olhos revirando enquanto Louis tinha a cabeça jogada pra trás, gemendo rouco enquanto socava o pau direto na garganta do ômega. Ele aguentava tudo de bom grado, sentindo seus lábios dormentes e a garganta ardendo, se aproveitando de toda a dor e agonia do momento, transformando seu desespero em pura luxúria, tendo que apertar seus peitos e deixar o leite sair, manchando o carpete bege, fazendo uma mancha enorme nele de leite e lubrificação que à essa altura já pingava abundante de sua entradinha que piscava. Louis segurou mais forte em seus cabelos e passou a empurrar sua cabeça contra seus movimentos, pouco se importando se doía ou se era demais, gemendo prazeroso com os barulhos de engasgo que o ômega fazia. Harry sentiu seu baixo ventre retorcer com tamanha brutalidade, sendo fisicamente incapaz de segurar o orgasmo forte que lhe atingiu, gozando por todo carpete, chamando a atenção de Louis pelos jatos que atingiram seus pés. Louis puxou a cabeça de Harry para trás, apreciando sua imagem. Os cabelos bagunçados, os olhos vermelhos cheios de lágrimas, as bochechas úmidas, os lábios vermelhos e inchadinhos, o pescoço suado e corado, os peitos cheios, o leite que deixou todo seu corpinho molhado e por mim toda a bagunça molhada que havia abaixo de si. Leite, lubrificação e porra numa grande poça no carpete, fazendo Louis espalmar um tapa dolorido contra sua bochecha. – Que bagunça, bebê. – ele se abaixou, ficando de frente com o rosto de Harry. – Gozou forte assim só por ter a boca fodida? – ele sorriu, passando o dedão em seus lábios, olhando no fundo dos olhos verdes.
- Sim. – Harry disse envergonhado. – Me desculpa. – ele abaixou o olhar.
- Olhe pra mim, ômega. – Louis usou sua voz de alfa  chamando a atenção imediata de Harry que se apavorou.
- Nunca me peça desculpas por ter gozado. Nunca. – repreendeu. – Eu quero tirar tantos orgasmos de você ao ponto de você ficar tremendo e babando nos meus lençóis. Quero foder seu corpo até você ficar tonto de tanto se esforçar pra me aguentar fodendo seu rabo repetidas vezes. – Louis falou sério, segurando no pescoço de Harry e puxando seu lábio inferior com os dentes, o fazendo tremer. – Nunca se desculpe por ser bom pra mim. – ditou.
- Me desculpa. Não vai acontecer de novo. – sussurrou.
- Bom garoto. Agora eu vou te dar meu nó, te encher todinho com meus filhotes, sim? – fez carinho em sua bochecha úmida.
- Não sei se eu aguento. – admitiu envergonhado.
- Não seja idiota, cachorrinho. Seus peitos estão pingando e sua bunda tão encharcada que sua lubrificação está literalmente escorrendo até o chão. Seu corpo implora pelo meu nó e pelo meu leite. Seu cuzinho está tão necessitado do meu cacete que está piscando. Seu cérebro pode achar que não, mas seu corpo te entrega. – ele disse bravo. – Cale a boca e deite no sofá, sua única escolha aqui é se vai abrir suas pernas pra mim de frente ou de bruços. – Louis cuspiu em seu rosto, o beijando possessivo logo após. Harry gemeu alto com tudo aquilo, subindo no sofá e deitando de bruços, empinando a bunda.
- Fode meu rabinho assim. – ele falou com a respiração engatada. – Faz sem carinho, me mostra seu lobo. – pediu manhoso.
Louis grunhiu se colocando entre as pernas de Harry, enfiando seu cacete em seu cuzinho, puxando seus cabelos pra trás e sussurrando em seu ouvido. – Se quiser meu lobo, vai ter que achar uma palavra de segurança. Quando eu me liberto, Harry, eu não sou nada gentil, muito menos paro se você implorar. Preciso de uma palavra que me faça retomar o controle nessas situações. É o que você realmente quer? – ele empurrou seu pau até a base, fazendo o rabinho se alargar todo. Ele esperou alguns segundos, constatando que Harry não queria aquilo verdadeiramente. – Foi o que eu imaginei. – ele estocou devagar, sentindo-o contrair em seu pau.
- Luxúria. – disse manhoso.
- O que? – Louis gemeu em seu ouvido, o fodendo devagarinho.
- Minha palavra. Luxúria. – disse afetado. – Agora acaba comigo. Me fode até eu chorar. – pediu rebolando a bunda.
Louis foi inundado por um misto de sentimentos. Primeiro porque Harry foi um dos únicos que realmente quis seu lobo e, segundo, porque todos que o aceitavam sumiam no dia seguinte. O lobo de Louis é agressivo e completamente primitivo, ele machucava e não se importava nem um pouco de fazê-lo se isso lhe proporcionasse um bom orgasmo. Louis estremeceu, mordendo o ombro de Harry e enrolando sua mão em seu cabelo, o usando como uma espécie de alça. – De for demais, me impeça. Não tente aguentar tudo, eu entendo que sou demais Harry. Não tente ser bom, se quiser me parar, me pare. Entendeu? – ele usou a voz de alfa, vendo Harry revirar os olhos e pulsar forte em si. – Me responde.
- Entendi, meu alfa. – disse aéreo, seu corpo tremendo com a voz de Louis em seu ouvido.
Louis lambeu seu pescoço, sentindo a jugular de Harry tremer sob o raspar de seus dentes ali. Voltou até seu ombro e mordeu fraco, dando a primeira estocada forte, fazendo Harry gemer alto e se empinar mais. – Cuidado, não quero ninguém interrompendo a gente. Não seja tão escandaloso. – Louis disse rouco, passando a estocar com força contra o rabinho sensível de Harry. Ele puxou a cabeça de Harry para trás e virou, deixando seu rostinho virado para si, rosnando em seu ouvido enquanto o fodia firme. Sua outra mão foi até o quadril ele, apertando forte e o mantendo empinado, enquanto seus quadris arremetiam com força. Seus olhos não se fechavam, ele olhava fixamente para as lágrimas que Harry soltava, ficando cada vez mais excitado com o desespero que ele emanava. – Um ômega tão perfeito que eu te marcaria como minha puta particular. Que buraco bom, cachorrinho. Um puta buraco bom de foder. – Louis dizia rouco em seu ouvido  soando extremamente possessivo, dando a Harry a certeza de que não era seu alfa delicado que estava ali e sim seu lado mais primitivo, o qual fode e reivindica tudo que quer, como quiser, independente do que seja.
O que Louis jamais esperaria é que Harry seria a última pessoa à temer esse seu lado e o primeiro à implorar para tê-lo novamente. Ser um ômega submisso normalmente o faz ter um tratamento bom e gentil, totalmente o contrário do que fantasia em sua cabeça toda vez que enfia seus dedos em seu rabinho à noite. O lobo do ômega exige dor, exige brutalidade, implora por servir da maneira mais selvagem possível, sendo fodido e subjugado sem limitações, sentindo que é única e exclusivamente utilizado pra aliviar o alfa e procriar. Era burro e nojento, como muitos que já o foderam lhe disseram e por isso sentir Louis alargando seu rabo com força, socando sua próstata sem dó, o fazia chorar por tamanho prazer que não era capaz de ser aliviado somente através dos gemidos que não paravam de escapar. Ele levou suas mãos pra trás, segurando as bochechas da bunda farta e avermelhada pelo impacto da pelve de Louis, a abrindo, deixando que Louis fosse mais fundo em si. O alfa rosnou deitando seu peito nas costas dele, segurando em sua cintura com força com as mãos, mordendo seu ombro com suas presas, perfurando a pele. Suas unhas rasgaram a pele da cintura de Harry, fazendo o outro chorar soluçando por todas aquelas sensações. Aquela dor, tão excitante para si, seu corpo implorava por mais daquilo. Seus mamilos durinhos friccionando com força no estofado já que o peso de Louis o apertava contra ele, seus dentes tão fundo que sangrava, assim como as unhas enterradas em sua carne fazendo aquilo arder como o inferno. E seu cuzinho, ardendo por tamanha sensibilidade, por tanto impacto que o quadril de Louis proporcionava.
- Alfa. – Harry gemeu, ouvindo Louis rosnar e sentindo-o afundar mais seus dentes em si. – Você me fode tão bem. Tão, tão bom pro seu ômega. – choramingou revirando os olhos, sentindo seu lobo tomar totalmente conta de si. – Goza em mim, sim? Me dá o seu nó, me dá seus filhotes. – ele revirou os olhos.
- Vira. – Louis mandou, se afastando sentando sob suas panturrilhas e olhando o cuzinho todo aberto e inchadinho, piscando para si. Rosnou irritado com a demora, segurando as pernas de Harry e o girando no sofá. Puxou as pernas em volta do seu quadril, movendo-o como queria. Ele se apoiou com uma mão ao lado da cabeça do ômega, penetrando ele de novo e se abaixando, o beijou e voltou a foder rápido, perseguindo seu orgasmo à todo custo. Harry gemia em sua boca e arranhava suas costas, deixando faixas de sangue por onde suas unhas alcançavam. – Meu. – Louis rosnou em seus lábios, o mordendo forte, arrancando um filete de sangue.
 
- Meu alfa. – Harry revirou os olhos, sentindo Louis tão fundo que perdia seus sentidos. – Tão bom que dá vontade de ter sua marca. – gemeu.
- Ômega. – Louis repreendeu, afundando seu rosto no pescoço dele, lambendo, lutando contra a vontade de morder. Suas presas apontaram e ele as raspou em sua jugular, fazendo Harry gozar mais uma vez, tão forte que sua visão escureceu. Mesmo assim, não parou de meter em si, ouvindo o ômega chorar e bater em seus braços. Ele rosnou mordendo o pescoço de leve, arranhando a pele com os dentes. Seu baixo ventre contraiu, ele sugou a pele fervente, sentindo o sangue correr rápido na jugular, arriscando pressionar as presas de leve, gozando forte dentro de Harry e o prendendo em seu nó, inchando em seu interior e o fazendo grunhir de dor, seu corpo tendo espasmos fortes. Rosnou soltando a pele e cravando os dentes em seu outro ombro, depositando ali o que deveria estar em seu pescoço. Lambeu e sugou a pele, começando a retomar a consciência aos poucos. – Está cheio dos meus filhotes. – ele rosnou em seu ouvido, o fazendo revirar os olhos de novo.
- Sim alfa, você encheu minha barriga. – Harry disse aéreo. Louis de afastou minimamente, olhando todo o sangue, nos ombros, no pescoço quase mordido, na boca mordida, na cintura, completamente fodido e machucado.  
- Gostoso pra caralho, bebê. – ele apertou seus peitos, deixando o leite escorrer pro sofá, o aliviando. - Porque não me pediu pra parar? – perguntou admirando o estrago que seus dentes fizeram. Harry abriu os olhos, encarando os de Louis.
- Eu disse que aguentava. – disse, a garganta seca. – Eu quis tudo. Ainda quero, bem pior. – suas pupilas ainda estavam dilatadas.
- Você quer mais do que ficar todo marcado, cortado e ensanguentado? – Louis perguntou, impressionado e fascinado.
- Quero. – Harry assentiu, fazendo carinho em sua própria barriga, algo que não passou despercebido por Louis.
- Me diz como que eu vou foder outra pessoa depois disso, Harry? Como caralhos eu vou me desprender do seu laço? – disse sério.
- Você não vai. – o ômega fechou o semblante. – Você é meu, Tomlinson. – rosnou.
- E quanto à faculdade? O que vão pensar? Eu vou perder minha bolsa ou você o seu cargo? – Louis questionou ainda sério, tentando ignorar que Harry rosnou para si.
- Eu sou um ômega, Louis. Mas eu sou o poder nessa merda. Não me subestime. – suspirou raivoso. – Você é meu, Louis. Isso não é discutível. – disse por fim, rosnando mais uma vez, sem quebrar o contato visual. Louis segurou seu rosto com brutalidade, quase juntando seus lábios.
- Não rosna pra mim, porra. – o ômega gemeu com a dor do aperto e Louis invadiu sua boca com a língua  o beijando esfomeado. - Você merece ser a porra de um quadro, Harry. Não vou desenhar você, eu vou pintar. Cada milímetro de seu corpo. É isso que eu vou fazer. – sussurrou contra seus lábios. O ouvindo gemer. – A porra de uma obra de arte, é isso que você é. – ele mordeu sua bochecha de leve.
- Meu. – Harry cravou as unhas em sua nuca, o fazendo grunhir.
- Seu. Mimado do caralho. – Louis sorriu ladino, lambendo seu pescoço.
- Cala a boca. – Harry retribuiu, um sorriso ladino nos lábios.
E por mais que essa fosse uma promessa verdadeira, Louis não poderia perder a oportunidade de transformar a vida de Harry num inferno. Lhe faria ferver em ciúmes e o foderia na sala de aula, o faria surtar e rosnar para si só para bater em sua bunda como castigo. Ele faria de tudo para Harry implorar para ter seus dentes cravados no pescoço branquinho.
- Eu preciso voltar pra sala, ômega. – Louis respirou fundo, inalando o cheiro doce dele.
- Eu sei. – disse a contra-gosto. – Mas acho que você deveria terminar de me desenhar. Eu realmente preciso daquilo. – Harry riu baixinho.
- Se a gente tentar você vai me dar todo seu leite de novo, eu vou de foder de novo e o ciclo não vai acabar nunca. – Louis riu, mordendo o maxilar de Harry.
- Prometo ficar quieto, deixar você terminar o desenho e só então pedir pra você me foder de novo. – sorriu segurando em seu rosto, dando-lhe um selar breve.
- Ok. – Louis sorriu imenso, roubando um beijo de Harry antes de levantar. – Eu realmente machuquei você, né? – olhou para todas as feridas e o sangue seco nelas.
- E eu amei. – Harry disse, subindo sua calcinha por suas pernas. – Quero que me machuque mais vezes. – mordeu o lábio inferior, começando a colocar a camisa de volta no corpo.
- É? – Louis sentiu seu peito esquentar por um breve momento. – Achei que era um ômega sensível. – ele subiu as calças pelas pernas, fechando devidamente e fazendo o mesmo com o cinto.
- Sou o oposto. – estalou a língua no céu da boca. – Você realmente acha que bonito do jeito que eu sou, eu estaria solteiro com trinta e cinco anos? – Harry riu bem humorado, continuando a se vestir. – Eu sou o pavor dos alfas, Louis. Nunca chegam nem mesmo num limite que me faça gozar. – Harry sentou no sofá, colando os sapatos.
- Porque você é masoquista, bebê. – Louis riu, puxando ele pela cintura quando ele se levantou. – Que bom que ninguém te fez gozar como eu. – sorriu convencido, puxando o lábio inferior de Harry entre os dentes. – Também nunca aguentaram meu lobo completamente. Você foi o primeiro. – Admitiu.
- Eles são fracos. – Harry riu, beijando Louis mais uma vez. – Agora só falta ver se você não tem um caráter duvidoso e aí sim poderemos nos casar. – brincou  tirando uma gargalhada sincera dele.
- Quero eu ver se você não é um velho ranzinza. – provocou, apertando Harry contra si.
- Velho é seu cu, garoto. – Harry brigou, rindo junto com Louis.
- Eu tenho vinte anos e você trinta e cinco, vai dizer que você é o novinho da relação? – provocou mais sentindo Harry estapear seu braço.
- Louis eu mesmo vou cancelar sua bolsa! – Harry brigou, fazendo bico, dando seu máximo para não cair em gargalhada novamente.
- Oh gracinha, para. – Louis beijou sua bochecha. – Meu denguinho tá bravo comigo, é? Bicudinho mais lindo. – Louis distribuiu beijinhos por todo o rosto dele, descendo até o pescoço. – Você é igual vinho amor, só melhora com o tempo. Tenho certeza que vai ser gostoso até quando não tiver dentes pra chupar meu pau. – Louis riu, tirando a pose de Harry que riu até a barriga doer.
- Caralho você é muito idiota. – Harry abraçou o pescoço de Louis, que prontamente o beijou.
- Agora senta lá meu ômega, vai rapidinho pra eu poder acabar o desenho logo e foder você todo de novo. – Sussurrou em ouvido, apertando sua bunda.
- Você tem compromisso hoje depois daqui? – Harry perguntou manhoso.
- Não. Porque, bebê? – Louis respondeu, subindo a mão até sua cintura.
- A gente vai jantar e você vai pra minha casa, então. – disse como ordem, sem ao menos questionar.
- Você vai pelo menos pagar um jantar antes de me usar né, pelo menos isso. – Louis fez piada.
- Quero te mostrar como foder comigo enquanto eu posso gemer alto seu nome é muito melhor. – Harry mordeu o lábio inferior, olhando Louis com expectativa.
- A gente pode pular o jantar também. – sugeriu rindo. – Eu vou amar foder você mais uma vez, ômega. – disse sorrindo ladino, apertando a cintura dele entre os dedos. – Só não pede pra eu te marcar de novo... É demais pra mim.
- Talvez eu faça, só pra ver o que acontece. – Harry sorriu sapeca.
- Acontece você acordando com a minha marca. – Louis riu.
- E se eu quiser?
- A marca de alguém com quem você fodeu pela primeira vez hoje? Acho que você é maluco. – respondeu bem humorado, mas seu baixo ventre contraiu com a ideia de tomá-lo como seu.
- Você não quer que eu seja seu? – Harry arqueou uma sobrancelha.
- Você já é meu, Harry. – ele viu os olhos dele brilharem. – Não é? Todo meu. – disse mais uma vez, vendo o sorriso de Harry começar a se formar. – A marca é seria e eu só farei depois que minha mãe te conhecer. Até lá a gente se conhece e eu marco seu corpo todo toda vez que te foder. – disse, mordendo seu queixo. – Parece bom pra você?
- Ótimo, alfa. – Harry assentiu, hipnotizado pela dominância de Louis.
- Então sente pra eu te desenhar, bebê. Vou te foder contra a porta antes de voltar pra sala. – sorriu ladino, dando um tapa na bunda de Harry antes de ir até o sofá melado dos seus fluidos corporais, rindo com a bagunça que fizeram. Se sentou onde ainda estava limpo e pegou o sketchbook, vendo Harry ir aéreo até o sofá, voltando pra posição que nunca deveria ter abandonado. – Vai ser difícil pra caralho me concentrar com esse seu cheiro. – sorriu ladino, vendo Harry esfregar uma coxa na outra. – Mas já, cachorrinho? – Louis riu, olhando-o todo desesperadinho no sofá.
- Louis... – Harry chamou, o baixo ventre borbulhando de novo.
Louis riu nasalado, levantando e guardando seu material em sua bolsa, andando e parando do lado da porta de entrada da sala – Vem aqui. – mandou, esperando Harry ir, parando na sua frente, brincando com os anéis em suas mãos. Ele levou as mãos até sua calça e abriu de novo. – Coloca as mãos na porta e fica quietinho pra mim, sim? – pediu.
- Louis, todo mundo pode ouvir. – disse receoso.
- Por isso eu mandei ficar quieto. – ele sorriu ladino. – Faz o que eu mandei e empina seu rabo pra mim. – viu Harry umedecer seus lábios, fazendo o que ele mandou, abrindo bem as pernas. Louis segurou os lados da calça dele a baixou até as coxas junto com a calcinha, abrindo seu cinto e calça, puxando seu pau já duro pra fora. Ele passou os dedos no meio da bunda de Harry, sentindo ele pingando de novo para si. – Tá encharcado pra mim de novo, bebê. – Sussurrou em sua orelha, segurando seu pau e forçando pra dentro do cuzinho de novo, segurando firme em seu quadril. Harry gemeu alto e Louis grunhiu, levando sua mão livre pra boca de Harry e a tapando, começando a se mover com força. Ele estocava com rapidez, sentindo Harry gemer contra sua mão. Com a outra ele se apoiou na porta, conseguindo equilíbrio pra manter o ritmo bruto que estabeleceu. – Você não sabe o quanto eu imaginei te foder contra essa porta, Harry. – segredou. Harry jogou sua cabeça pra trás e apoiou no ombro de Louis, que de imediato sugou a pele ferida pra dentro da boca, sentindo gosto metálico de sangue. Harry passou a empurrar sua bunda contra as estocadas rudes, revirando os olhos por baixo das pálpebras. – Você é meu cachorrinho, ômega. Me obedece, se esfrega em mim implorando por atenção, não é? – ele falava baixinho enquanto Harry assentia freneticamente. – vai gozar nas calças de novo? Só com meu cacete fodendo seu rabo? – grunhiu raspando os dentes na carne machucada do pescoço dele, o fazendo revirar os olhos e gozar forte com a dor intensa. Louis meteu mais forte segurando o quadril de Harry com força, gozando forte e o atando em seu nó. O ômega levou a mão pra barriga de novo, sorrindo aéreo.
- De novo. – falou manhoso. – Colocou mais filhotes aqui.
- Vou te encher de filhotes a noite toda, bebê. – Louis beijou seu pescoço, puxando o pau pra fora quando o nó desatou. Observou o cuzinho contraindo, a porra deslizando em suas coxas, a bunda num vermelho vivo de tanto se machucada pelo cinto que pendia em seu quadril. Ele puxou a calcinha e a calça dele pra cima, fechando, fazendo o mesmo consigo. Girou Harry pela cintura, beijando sua boca e o fazendo amolecer em seus braços de novo. – Não quero que ninguém entre aqui, seu cheiro está em toda parte. – ele disse sério. – E eu não gosto que sintam ou vejam o que é meu, ômega. Você entendeu? – ele viu Harry assentir devagar. – Ótimo, bebê. – ele se afastou, pegando sua bolsa e pendurando no ombro. – Eu termino o desenho na aula e te entrego à noite. – selou seus lábios.
- Como vai fazer se eu não estarei lá pra você me ver? – Harry questionou com um bico.
- Eu sou incapaz de esquecer qualquer traço seu, Harry. Decorei cada um deles. – Louis puxou o bico dele entre os dentes, dando um beijo amoroso antes de sair da sala, deixando um Harry aéreo e sorridente para trás.
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geniousbh · 6 months
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⸻ ❝ 𝒇𝒊𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒏𝒆 ❞
matías recalt ₓ f.reader
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prompt: seus pais são superprotetores e não te enxergam como mulher, ent acabam te obrigando a ir pro acampamento de férias pelo segundo ano consecutivo e você reencontra seu inimigo #1
obs.: nenas, eu achei que ia demorar mais pra lançar essa aqui, porém desenrolou legal depois da metade. o único problema é que tava chegando nas quatro mil palavras e eu kkpercebi que não poderia ser uma oneshot nem fodendo, portanto, terá segunda parte!
obs.²: o enemies to lovers aqui é forte, tá? e o matías é um 🥺pouco🥺 estúpido também, mas nada que faça ele virar subcelebridade cancelada no twitter ok (eu acho)? eu tb sou muito ruim com nomes, então eu uso quaisquer q caibam na história (vcs vão entender isso quando tiverem lendo)! obrigada mais uma vez pelo apoio que vocês têm me dado!!! uma grande bitoca pra todas e boa leitura (dscl os errinhos)!!! <3
tw.: smut, linguagem chula, dumbfication, degrading (mais contextualmente), aquele kink meio hunter/prey, praise, manhandling, oral (f. receiving), ligeiro dry humping coisa pouca, portunhol duvidoso, e se tiver algo mais que eu não coloquei me avisem! MDNI
— o quê? tá de sacanagem comigo?! pai! — você olhou incrédula para o mais velho que sentava na ponta da mesa, e tudo o que este fazia era continuar serrando um pedaço de carne para levar à boca.
— não adianta insistir, é pelo seu irmão. vai e ponto final. — sua mãe foi firme.
— eu nem tenho mais a idade pra ir nessa droga de acampamento. — você bufou, empurrando o prato pela metade e cruzando os braços. — sério que vocês vão estragar as minhas férias da faculdade com isso?
— é o acampamento escoteiro ou o retiro espiritual com a gente, sozinha não vai ficar.
e era assim que pelo segundo ano consecutivo você ia parar no acampamento escoteiro de férias com seu irmão mais novo. o lugar era inegavelmente lindo, como se tivesse saído de um daqueles filmes de vampiros ou meio-sangues, sua galeria tinha voltado cheia de fotos da última vez. as dinâmicas, as competições e a comida também eram nada mal. o problema não estava em nenhuma dessas coisas. o problema tinha nome e sobrenome.
matías recalt.
o puto sequer tinha altura, (apesar de ser um palmo maior que você) e era o ser mais intragável que você já tinha conhecido. nas férias passadas você estava para completar dezoito ainda, o que te colocava junto de um grupo de outros cinco jovens de dezesseis pra cima, os quais matías tinha ficado responsável na escalação. então além de ter que aguentar o cheiro de cigarro impregnado nas roupas dele e a soberba, passara duas semanas observando o jeito moleque dele de resolver as coisas, quando em realidade, ele já era homem feito.
isso porque num dos últimos dias, depois que matías socava um dos garotos por uma coisinha besta, você intervia, o puxando pela blusa e esgarçando o tecido completamente. "ô sua, pendeja. olha a porra que você fez com o uniforme!", mas sua frustração era tanta que você o estapeava o rosto e desatava a dizer tudo que estava entalado, que ele era desorganizado, que ele tinha pegadinhas de extremo mal gosto e que muito provavelmente tinham o colocado com os mais velhos porque nunca confiariam uma criança a ele, e tudo o que matías tinha te respondido fora um "e eu acho que essa sua marra é falta de uma boa foda, acertei?", fazendo não só com que você se calasse e ficasse igual um pimentão, mas ligasse para seus pais irem buscar você e seu irmão antes que o programa acabasse; sem dar o motivo.
por isso quando o carro se aproximava da enorme placa "acampamento escoteiros do sul" e a estradinha estreita misturada de feno e grama que levava à cabana principal, onde aconteciam as cerimônias e ficava a administração, seu estômago rodopiou e retorceu sabendo o que te aguardava.
entrava segurando a mão do menor e o levava até onde a fila das crianças entre seis e oito deviam ficar. a abertura devia começar em uns dez ou quinze minutos, apenas esperando que a maioria dos inscritos estivesse lá. você em toda sua inocência, caminhava para o canto dos adolescentes quando sentia uma cutucadinha no ombro.
— oi, você veio ano passado né? eu lembro de você. — a garota de cabelos curtinhos à sua frente te cumprimentava alegre antes de te agarrar pelo braço. pela sua vaga memória, malena era uma das coordenadoras do acampamento e só aparecia nos dias importantes. — vem, esse ano você não pode participar como escoteirazinha, só como supervisora. vou te mostrar onde ficam os dormitórios, vai ter uniforme pra ti lá.
o caminho até a área de funcionários era o oposto das casinhas enumeradas onde as crianças eram alojadas, contudo era uma cabana também, bem mais simples. assim que adentravam, o cheiro familiar entrava por suas narinas. tinha uma área imitando uma salinha de estar, cheia de puffs e uma mesa no centro, além de dois jogos de fliperama e uma mesa de bilhar. você apenas concordava com o que ela te passava, sem saber ao certo se eles podiam te colocar pra trabalhar se seus pais estavam pagando.
— aqui, querida, tem três uniformes. e não se preocupa tá, vai ter treinamento mais tarde pros que estão vindo supervisionar pela primeira vez. — ela mostrava sua cama, que na verdade era a parte de baixo de uma beliche e as mudas de roupa dobradas sobre o colchão. — qualquer coisa eu te mandei uma mensagem no celular, só me chamar por lá! — e saía antes que você conseguisse tirar suas dúvidas.
bufou e colocou a mochila com suas coisas aos pés da cama antes de começar a tirar a blusa e desabotoar a calça já que não parecia ter mais ninguém com você. doce engano, porque logo que o jeans passava pelo seu calcanhar, um som de porta seguido de um assobio zombeteiro soavam atrás de ti, te fazendo congelar no lugar e se arrepiar.
— no creo... la señorita marrenta. — a voz ralhou e você juntou a blusa e a saia do uniforme para tampar seu corpo, se virando para ele. — até que você é gostosa. quer dizer, pelo menos isso né.
matías ria e se jogava num dos puffs erguendo o quadril para tirar o cigarro de palha do bolso traseiro e acender. tragou e então voltou a te olhar, de cima a baixo, deitando a cabeça pro lado.
— não vai terminar de se trocar, vida? por mim você até que ficava desse jeitinho, mas 'cê sabe, to tentando ser mais organizado. — ele provocava, só pra mostrar que você não era a única que se lembrava do pequeno desentendimento que haviam tido meses atrás. — que sea rápida, você foi escalada comigo.
sua vontade era a de esganá-lo, além de estar com as pernas bambas pela forma como ele tinha te visto. vestia a saia rapidamente rezando pra que ele não visse a estampa de cerejinhas da sua calcinha e por fim a blusa e a tag com um espaço pra por seu nome. prendia o cabelo num rabo de cavalo e saía do dormitório, deixando ele pra trás, sem lhe dar o prazer de uma conversa.
a culpa era dos seus pais por serem superprotetores não só com o mais novo, mas com você principalmente. era ainda pior antes de terem o caçula, na real. não podia beber, ir a festas, por todo o fundamental não tinha a liberdade de ir na casa de amigas próximas, pintar as unhas e mexer no cabelo antes dos quinze? nem sonhando alto. e agora você era uma bobona, virgem e sem experiência alguma que vivia se deixando abalar por qualquer coisinha na coleira de dois velhos caretas.
com um bico enorme e muito injuriado você aparecia na sala de treinamento, que você encontrou usando o spot com mapa do lugar, se sentando num dos bancos da frente. eles mostravam um vídeo com o lema e as principais virtudes do acampamento antes que um dos diretores se colocasse de pé para dar as boas vindas e falar as regras. diferente de quando se ia como inscrito, estar ali como instrutor era bem menos sufocante, sem o toque de recolher às oito da noite, podendo usar as instalações que bem entendesse nos dois finais de semana, caso não fosse escalado para cuidar de alguma atividade, e, o bônus de ter wi-fi no dormitório pra usar o celular de noite.
um pouco mais tarde, depois que se enturmava com outros novatos acabava descobrindo que o programa era gratuito para quem se inscrevia como instrutor e que quando se passava da maioridade a modalidade automaticamente era preenchida como tutoria. ao menos agora fazia sentido sua mãe não ter comentado nada.
o primeiro dia passava rápido, eram muitas coisas pra fazer, e você ainda tinha se oferecido para ajudar na cozinha, preparando o lanche e o jantar de quase cinquenta crianças.
a perturbação começava apenas no dia seguinte quando era acordada com um celular tocando "danza kuduro" à UM centímetro de distância da sua orelha. o corpo se sentando na cama de súbito, assustado e uma das mãos indo direto pro ouvido, massageando a região.
de pé, ao seu lado, e já tomado banho e vestido estava o recalt.
— qual o seu problema, seu filho da puta?! — esbravejou.
— cuidado com a boca, gracinha. — matías desligava a música e guardava o celular no bolso, se jogando no colchão pequeno de atravessado. — achei que uma musiquinha ia te fazer levantar disposta. além disso, você não levantou com o seu dispertador. — te encarou sugestivo fazendo com que você grunhisse irritadiça e pegasse sua bolsa antes de se enfiar no banheiro feminino.
um diabo, um daqueles de desenho, com chifrinhos, calda e um tridente, mas num corpo humano, era isso que ele era. do que adiantava ter o cabelo brilhoso, o sorriso bonito e um corpo legal se ele usava tudo aquilo pra ser um sacana? esfregava o rosto no banho, choramingando pelo dia já ter começado uma bomba. e devia ser exatamente o que o moreno planejava, te ver emburrada e desanimada, por isso você fazia um acordo consigo mesma de aparecer com um sorriso vibrante nos lábios quando saísse por aquela porta. diria bom dia pra todo mundo, e fingiria que ele era apenas uma mosquinha enxerida.
ia para a reunião matinal, e um dos diretores te dava um puxão de orelha pelo atraso; você era a última a chegar. por sorte, as tarefas eram distribuídas com agilidade. você e o abençoado ficavam encarregados de ensinar noções básicas de sobrevivência, no caso, ele ensinaria, você só ficaria como auxiliar.
— todo mundo prestando atenção? — matías começava. vocês levaram o grupo de dez para uma clareira onde eles podiam se sentar em círculo ao seu redor. — então, a primeira coisa que todos precisam saber são os itens básicos de sobrevivência. lembrando que nós não aconselhamos que vocês usem canivetes ou ísqueiros até terem idade. — ele conduzia bem humorado, sempre dividindo a atenção entre os rostinhos atentos. — vai, a tia aqui vai ler a lista dos itens. — ele te dava um empurrãozinho no braço.
— é... — limpava a garganta e pegava o papel com a lista. — primeiro e mais importante: uma barraca, se não puderem levar uma barraca inteira que seja pelo menos um saco de dormir. — você fazia pausas tentando ver se os menores estavam entendendo. — um cantil ou garrafinha pra água, um kit de primeiros socorros e um mapa. — você terminava e olhava matías que já te fitava com um sorriso idiota de canto.
— hm, alguém tem alguma dúvida? — ele soprava antes de desgrudar totalmente os olhos de você. — não, né? claro que no, son todos playboys que vienen aquí todos los años — ele bufava baixo agora, o suficiente pra que só você ouvisse. — vou começar a explicar sobre os nós então.
você mordia o lábio divagando um pouco quando notava que as crianças te encaravam como se esperassem algo, um estalinho, enfim, te fazendo ouvir matías lhe chamando.
— pro chão. você vai ser a cobaia. — ele dizia simples.
— pra quê exatamente?
— você é burra? — ele chegava pertinho do seu rosto para sussurrar a pergunta, te deixando com vontade de socar os dedos naqueles olhos caramelados dele. — não podemos usar animais pra demonstração e eles aprendem melhor quando é em outra pessoa, vai logo.
sua boca entreabria e uma checadinha em volta apenas confirmava o que ele falava, os olhos curiosos que já estavam acostumados, esperando que você fizesse exatamente o que o rapaz dizia. matías pesava a palma no seu ombro e seus joelhos cediam até o chão, deixando com que ele ficasse atrás de ti, juntando seus pulsos numa só das mãos.
— quem quiser chegar mais pra ver, pode vir. — ele falava.
abruptamente o garoto te fazia se curvar até que seu rosto estivesse praticamente colado na terra pisada. sua primeira reação era a de tentar soltar os braços para sair da posição desconfortável, mas o joelho que ele apoiava nas suas costas e o agarre forte te impediam. você grunhia e apertava a arcada dentária enquanto ele continuava:
— estão vendo? se algum dia vocês precisarem pegar algum animal selvagem. — e nessa hora ele passava a corda ao redor de seus pulsos, dando um tranco forte para deixar apertado. — se ainda estiver vivo, com certeza vai tentar fugir, vai usar todas as forças que tem... — recalt deu o primeiro nó em formato de oito, se curvando sobre seu corpo prensado e segurando seu queixo por trás, te forçando a erguê-lo. — dá um sorrisinho pra não assustar eles — sussurrou porcamente na sua orelha e você engoliu o bolostrô de ódio que se formava na sua garganta antes de dar um sorriso não muito amigável. — viram? a tia não é um bom coelhinho? — o tom voltava ao cafajestismo normal.
seu ego estava em cacos, mesmo quando ele tinha te soltado do nó e você tinha marchado para bem longe dali, deixando que ele terminasse sozinho. os joelhos sujos de terra e o rosto vermelho de um choro que você segurava. se trancou no banheiro mais próximo e foi pra uma das cabines. assim que se sentava no vaso tampado, contudo, porém, entretanto, sentia a calcinha completamente melada, o que apenas te fazia ficar ainda mais fula.
deu um grito frustrado batendo na divisória com o punho fechado antes de se encolher e esconder o rosto nas mãos.
era tarde pra noite quando você decidia que conseguia sair do cubículo seguindo os caminhos para a cabana principal para o jantar. não conversava com ninguém e até ignorava algumas crianças que tinham estado presentes na aula mais cedo e tentavam te chamar. pegava o macarrão que era oferecido e se sentava na mesa de funcionários para comer, seus colegas novatos conversando animadamente sobre como estava sendo e que os instrutores mais experientes eram divertidos e práticos. sua sorte devia ser só uma merda mesmo.
terminou o prato a contragosto, mas antes que pudesse pensar em ir pro dormitório, fernando, um dos que trabalhavam ali há mais tempo te puxava pelo ombro.
— qual foi a dessa carinha, novata? aconteceu alguma coisa? — ele perguntava e vocês caminhavam para algum lugar que, a julgar pelos outros que seguiam, devia estar acontecendo alguma coisa.
— nada não. — negou e sorriu fraquinho.
— espero mesmo. a gente pediu umas cervejas, o caminhão já entregou lá perto do píer do lago. vai beber e nadar com a gente, sim?
a pergunta era retórica, você já conseguia ver o lago e ouvir uma música que aumentava de volume a cada passo. os que ficaram provavelmente colocando as crianças nas cabanas para se juntarem depois. tinham algumas bandeirinhas e varais com luzes pelo píer, iluminando e refletindo nas águas do lago que ficavam mais escuras conforme o céu noitecia.
uma long neck era colocada na sua mão, e você suspirava, aceitando antes de ir se sentar nas tábuas de madeira com os pés na água. outras pessoas corriam pela passarela e pulavam ali arrancando alguns urros de incentivo e risadas dos demais, e você, bem aos pouquinhos, deixava a vibe e o álcool apaziguarem seu coração.
— entra, vai! tá muito gostoso aqui dentro! — mariana, que era uma das que tinham virado instrutoras aquele ano também, te chamava depois de nadar pra perto de ti.
formou um beicinho nos lábios e negou.
— vai molhar o uniforme, quero usar ele amanhã ainda. — bebia o resto da cerveja.
— tira e entra só de calcinha ué. — mari retrucava e então espirrava uma ondinha de água em você. — vai, quem te garante que você vai ter outras oportunidades assim?
e por mais que você não devesse, ela estava certa. você faria de tudo pra que no próximo ano sua família não te forçasse ir, e caso o retiro espiritual fosse uma opção estaria indo com eles ao invés de lá, então... não ia te matar aproveitar as partes boas.
relaxou os ombros e então se levantou preguiçosamente tirando as roupas e ficando apenas com as peças íntimas antes de pegar alguma distância e pular na água. submergindo e sorrindo ao ouvir as comemorações da outra. a água não estava gelada e nem quente, era perfeito.
— quer nadar até o outro lado? — você perguntou se animando e a vendo assentir.
pegava impulso nas pernas, passando as mãos por baixo da água para o corpo ir sendo impulsionado para frente, como não tinha correnteza era mais fácil. olhou uma única vez para trás para se certificar de que a garota te seguia, apenas tendo o relance de uma cabeça afundando na água para mergulhar.
riu divertida e imitou, mergulhando e prendendo a respiração para chegar o mais longe que conseguia. o som da música e das conversas agora abafado pela distância no breve tempo em que alcançavam o outro lado, se apoiando na passarela para recuperar o fôlego.
— nossa, eu nunca tinha feito isso, sabia? nadar de noite. — comentou e se virou de novo para checar com a menina, mas sem sequer sinal.
onde ela tava? por meio segundo sua cabeça formava alguns dos piores cenários possíveis e seus olhos arregalavam quando algo puxava sua perna para baixo, te fazendo se debater e dar um chiadinho agoniado. não sabia se era reconfortante que, ao invés de algum jacaré ou uma jiboia com seus lá quatro metros, fosse matías quem aparecia na superfície da água balançando os cabelos como um cachorro antes de rir alto.
— você não cansa de ser idiota?! — esbravejou espirrando água no rosto dele.
— tem que ser muito amargurado e cabaço pra viver a vida com seriedade o tempo todo. — ele dava de ombros, ainda risonho, te rodeando na água.
— é, e tem que ser um bosta pra viver sem seriedade nenhuma também. — a ofensa saía antes que você pensasse.
— você não acha isso de mim de verdade. — matías soprou simplista antes de afundar o corpo até que só metade de seu rosto ficasse visível e se aproximou mais do seu corpo.
— larga de ser convencido. — engoliu seco, indo para trás, tentando manter a distância dele, até ficar encurralada entre o rapaz e o embarcadouro. — e para com isso! — dizia mais alto percebendo que ele não parava de chegar.
o ar escapava de seus pulmões quando o moreno envolvia sua cintura, te puxando para ele e nivelando o rosto ao seu, os narizes roçando, sua expressão atenta e a dele serena, com os olhos baixos. os dedos àsperos tocavam a carne do seu quadril e avançavam um pouco mais, até chegarem no tecido da calcinha.
— aunque te escapaste esta mañana, fiquei bem surpreso quando vi você entrar na água. — a voz masculina saía rouca pelo tom baixo e proximidade. — me faz pensar que devem ter muitas coisas que você gostaria de fazer, hm?
mordeu o inferior com força, mas diferente das outras vezes, esta era porque, apesar da água fresca, o toque dele estava te fazendo esquentar, o ar que soprava da boca dele a cada palavra proferida também era quente e te convidava a chegar mais pertinho. ele era um canalha, um desrespeitoso, um incoveniente, idiota, atraente, gostoso... era por isso que evitava pensar nos motivos de não ir com a cara dele desde o início, porque existia uma linha muito tênue que separava seu ódio mortal pelo argentino e sua vontade de que ele te mostrasse cada mínima coisinha de um mundo que você pouco conhecia.
— matías... — chamou baixinho.
e ele sorriu ardiloso. o recalt já tinha percebido desde a primeira vez que estiveram juntos, você o observava bem mais do que a maioria, nas noites de fogueira do acampamento, por mais que você reclamasse estar prestando atenção nas histórias contadas, seus olhinhos bisbilhoteiros caíam sobre a figura que fumava em algum canto afastado, sem sequer notar, durante as trilhas ficava sempre mais atrás, na retaguarda quando ele ia por último pra assegurar que ninguém se perdesse. mas, como você poderia gostar de algo que era não só o seu oposto, mas tudo o que seus pais provavelmente pediam que você evitasse? devia mesmo ser bem conflitante pra uma garotinha boba.
você era como um coelho se arriscando bem na porta da toca do lobo, muito fácil de impressionar, fácil de assustar, e pra sua infelicidade, ou não, a única pessoa que ansiava por isso mais do que você, era o próprio.
— senta na beira. — te ordenava, descendo mais as mãos para suas coxas e te ajudando a subir.
a junção do seu corpo molhado e arrepiado, com o sutiã e a calcinha transparentes por estarem encharcados por pouco não fazia ele ter uma síncope. sua cara era igualmente impagável, a boca abertinha e a expressão de quem não consegue formular um pensamento sequer.
— quero te mostrar uma coisa, você deixa? — ele perguntava voltando a te tocar a cintura com mais afinco, te arrastando mais pra beirinha o possível.
bastava que sua cabeça subisse e descesse uma vez pra que ele segurasse sua calcinha, puxando pra baixo de uma só vez. o miadinho que você soltava tinha uma reação instantânea no pau do maior, mas ele ignoraria por hora.
— e-eu nunca fiz... — você soprou, ameaçando fechar as pernas, se não fosse pelos braços ágeis dele que logo as separavam te deixando toda abertinha.
— é por isso mesmo. — matías respondia divertido e então descia o olhar até sua buceta molhada. como suspeitava, virgem, ele apostava que nem depois de te chupar conseguiria colocar mais de dois dedos. — você é tão linda... — atiçava, embora fosse a mais pura verdade.
o garoto te torturava a princípio, lambia sua virilha lentamente e espalhava beijos por sua púbis, sentindo seu corpinho tremendo em ansiedade e tesão, ficando prepotente em pensar que conseguia te ter nos dois extremos, na fúria e no êxtase. deu um beijo estalado sem tirar os olhos de você e então afundou a língua entre seus lábiozinhos sem pressa nenhuma sabendo que ninguém os veria ou atrapalharia já que estavam longe o bastante. afastou a carne molinha para ver seu clitóris e rodeou com a ponta do músculo, no mesmo instante suas mãozinhas desesperadas indo parar nos fios molhados dele.
— p-porra... isso é tão! — você apertava os olhos, pendendo a cabeça pra trás.
matías sorria contra a sua intimidade antes de envolver o ponto de nervos e chupar com mais força, enquanto isso, seus dedos puxando os cabelos castanhos e seu quadril rebolando impulsivamente. focou onde você parecia mais sensível, sugando e lambendo com vontade, sem se importar quando a entrada virgem começava a liberar uma quantidade absurda de lubrificação, o melando o queixo inteirinho.
deslizou uma das mãos que a seguravam aberta e afastava a boca do sexo avermelhado, estalando a palma ali num tapa que ecoava e te tirava um gemido choroso.
— deixa eu ver se entendi... te gusta que te aten y te azoten? — ele perguntava impiedoso, achando um amor suas bochechas coradas. — que safada.
— cala a bo — você não terminava antes que ele estivesse com a boca em ti novamente, chupando ruidosamente. linguava da entradinha até o pontinho teso, deixando o nariz grande roçar lá sem pudor nenhum, várias vezes antes de voltar a mamar, fazendo seus olhos revirarem e seu corpo pulsar como se estivesse inflamado.
suas costas curvavam e suas mãos, atadas nele, o forçavam ainda mais contra si, praticamente cavalgando o seu orgasmo no rosto do mesmo. sua cabeça estava uma desordem que só e seu corpo sofria com espasmos. matías ia dando selinhos conforme seu ápice passava, até que se afastasse e então se colocasse sobre o molhe também, segurando sua nuca para te beijar, permitindo que sentisse seu gostinho pela primeira vez.
— você é uma delícia, bebita. — soprava no beijo, deitando o corpo sobre o seu.
queria mais, sabia que era errado, mas nenhuma moral internalizada sua te impediu de rebolar contra o quadril do garoto mais velho que estava sobre si, ainda mais quando conseguia sentir o membro rijo fazendo pressão na sua coxa.
— sshh no, no. te acalma, linda... — o recalt te segurou o rosto depois de pausar o selar. encantado com o comportamento mansinho e necessitado que você exibia agora. — o acampamento tem mais uma semana e meia pela frente, não quero fazer tudo de uma vez. — desceu os beijinhos para seu pescoço. — até o fim das férias eu vou ter te mostrado tudo que você precisa saber, tá bom? — prometia em pausas.
— uhum. — e você confirmava.
depois de ter feito você ver mais estrelas do que tinham no céu aquela noite, este apenas te ajudava com a calcinha de novo e se esticava nas tábuas, encarando o céu noturno com um paiero entre os dedos e o braço atrás da cabeça servindo de travesseiro.
— quer experimentar? — ele disse depois de acender.
você, agora sentada abraçando os joelhos e o fitando sem se sentir mal por fazê-lo com tanto interesse, negou.
— boa menina.
porque apesar de ser um idiota, desorganizado e às vezes bem filho da mãe, matías recalt sabia o que valia a pena te mostrar e o que não valia. cigarro não era uma dessas coisas, e saber que você não era de toda inocente o tranquilizava. quando notavam que as pessoas ao longe iam se arrumando para irem deitar, ele te puxava para mais um beijo, soprando contra seus lábios que seria bom se você voltasse primeiro já que algumas pessoas da direção poderiam ver caso chegassem juntos.
e assim você fazia, pulando na água, que, pelo horário, estava gelando e nadando até o píer onde a festinha ia encerrando aos poucos.
— ei! — assim que saía da água mais ou menos onde tinha entrado, via mari chegar com uma toalha e suas roupas na mão. — desculpa ter sumido, mas o matí disse que queria te pedir desculpa por algo que ele fez hoje cedo então eu deixei vocês se falarem sozinhos.
— obrigada. — agradeceu enquanto começava a se enxugar breve para poder colocar as roupas outra vez.
— mas e ai? ele se desculpou? — a pergunta da menina te fazia parar alguns instantes e lembrar bem vividamente do que tinha acontecido minutos atrás.
— se desculpou sim. — respondeu com um risinho nasalado te escapando.
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marrziy · 7 months
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"Bilionário Ordinário"
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★» Tony Stark x Male Reader
★» SMUT - bottom!reader
★» Sinopse: Tony está com tesão, o pau dele pulsa dentro do terno e ele vai te foder. A porta do escritório está aberta? Alguém pode aparecer e flagrar a cena? A papelada em cima da mesa vai ficar encharcada de porra? Dane-se, o pau dele já entrou.
𝐏alavras: 2.8k
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Ele garantiria a sua graduação em troca de ampla obediência, era o trato. Parecia uma oportunidade sem contras quando expressa por Tony na plenitude de sua lábia astuta. O mais velho calculou as palavras para fisgar você naquele primeiro encontro. O restaurante chique e a boa comida intensificaram o efeito do encanto.
Fora os bilhões, Stark era charmoso além do limite. O seu sim estava garantido, mas antes de ser consolidado, Tony te deu uma prova da dinâmica ao tirar o sapato do pé direito com o auxílio do pé esquerdo e esfregar o membro coberto pela meia na sua virilha. A voz rouca dele, conforme mensionara o sexo incluso nas normas, já havia te excitado, mas você se recusava a crer que havia ficado duro antes do contato.
Tony fez você gozar apenas esfregando o pé no seu pau embaixo da mesa naquele ambiente público. Sua vergonha, por estar com a cueca melada de porra, te impediu de aceitar a proposta verbalmente. Sua resposta foi compactada num singelo balançar de cabeça.
Aquele foi um dos dias mais alucinantes da sua vida, os outros vieram em sequência, um após o outro.
Seu erro foi pensar que aquele homem teria o mínimo de decência para não aloprar naquele tempo em que tinha você na coleira.
Ele te ligou às quatro da madruga, exigindo sua presença. O seu sono, aparentemente, não valia nada para Tony. Felizmente, ele deixou claro que gostava dos teimosos, então você não se conteve e feriu vários direitos humanos naquela ligação, ofendendo Tony de inúmeras formas antes de sair de casa.
Você repensou suas decisões durante a corrida e, ao sair do táxi, se viu diante de um dos edifícios Stark. Revirou os olhos e cogitou cuspir no chão.
. . . ★ . . .
Gente rica é estranha pra porra.
O pensamento fluía na sua cabeça durante a estada da mão de Tony na sua bunda.
Quando chegou no escritório, você estranhou a cena incomum: Tony analisando pilhas de papel, assinando algumas das folhas, ignorando e descartando várias. Ele normalmente deixava a leitura para alguém de confiança e apenas dava o ok. Não que você reparasse... não, claro que não. Mas entendia o porquê ao vê-lo massagear as têmporas e apertar as pálpebras, como se desejasse que aqueles retângulos brancos voltassem a ser árvores.
O sorriso que Tony abriu, no momento em que te viu na porta, escondia incontáveis intenções, mil milhões delas sendo perversas. Com o dedo em gancho, o bilionário te convidou a se aproximar.
E ali estava você, em pé ao lado do dito-cujo, enquanto ele, ainda sentado na cadeira, prosseguia com uma mão na caneta e com a outra na sua carne coberta. O seu rosto deixou de ficar corado há um tempo, mas você ainda estava desconcertado, sem saber para onde olhar.
Seus mirantes, indecisos, rolavam e captavam tudo, fora de sincronia com a imobilidade do resto do corpo. Você avistou a papelada na mesa, realmente nada interessado, mas logo encontrou o inchaço protuberante na calça social de Tony e sorriu.
Se não fosse o frio da manhã congelando suas bolas, você estaria duro.
A líbido do senhor cavanhaque te intrigava. O seu ainda era um amendoinzinho dentro da calça e o de Tony estava quase pulando para fora do terno.
Uma sibilância soando à esquerda capturou seu foco. O medo instaurou-se sobre sua estrutura quando você notou a porta do escritório entreaberta, o fraco impulso do vento fazendo as dobradiças rangerem. Você não se certificou de fechá-la.
Vários cenários nos quais alguém entrava e via você naquela situação passaram por sua cabeça. Foi impossível não tremer na base.
No entanto, um aperto de respeito na sua região traseira chamou a sua atenção. Retornando para Tony, você detectou os olhos dele namorando o seu corpo.
— Não está sendo divertido, né? – Tony guardou os óculos em uma gaveta na parte inferior do tampo da mesa.
— Não, imagina! Tá sendo super legal ficar parado aqui, em pé, enquanto você faz da minha bunda o seu brinquedinho antiestresse. – sua fala sarcástica veio acompanhada de um sútil sorriso irônico. — Quer arrancar pedaço?
Um risinho fraco escapou dos lábios curvados de Tony — Calma aí, garotinho estressado… – ele deu um tapa na sua bunda antes de subir com a mão pela lombar, te fazendo arrepiar durante a jornada dos dedos. — Deixa comigo, vou fazer ficar divertido.
O mais velho te puxou, pondo você de frente para ele. Sem aviso prévio e com a delicadeza de um acidente de trânsito, Tony enfiou dois dedos na sua boca, forçando a passagem com tanta brusquidão que impulsionou sua cabeça para trás. Instantaneamente, lágrimas se formaram no canto dos olhos. — Que cavalheiro… – você murmurou com a voz embargada, se esforçando para não engasgar.
Vidrado na sua feição contorcida, Tony encontrou-se à mercê dos instintos e levou a mão livre para a própria ereção, apertando o volume dolorido contido no tecido azul escuro. — Controla os dentes, senão vai sobrar pra esse seu rostinho bonito, vadia!
Maldita vontade de contrariar.
Você quase mordeu os dedos de Tony após a fala dele, mas decidiu ser obediente e contribuiu, sugando o indicador e o médio até o mais velho ficar satisfeito e puxá-los para fora.
Tony se levantou da cadeira acolchoada e posicionou-se atrás de você. — Cê não tinha uma roupinha melhor pra vir aqui não? E aquelas que eu comprei pra você? São de grife. – ele sussurrou no seu ouvido, sem esperar uma resposta antes de pressionar você contra a mesa e abaixar a sua calça moletom junto da cueca.
O seu corpo, curvado e nu da cintura para baixo, era refém das mãos ousadas do bilionário.
— Aquelas roupas de puta? – você apoiou a bochecha na superfície fria em um ângulo onde conseguia ver Tony e o volume que fazia a calça dele parecer justa de tão proeminente que era. — Foi mal, Tonyzinho, mas eu prefiro usar algo que cubra mais que cinco por cento do meu corpo.
— Mesmo? Poxa, eu tava te considerando uma putinha esse tempo todo. – Tony mantinha um biquinho nos lábios enquanto afastava as bandas da sua bunda, hipnotizado com a forma que sua entrada pulsava ao redor do nada. — Minha putinha…
— Puta é a mãe! – você respondeu, sentindo os joelhos fraquejarem e seu pau liberto latejar, pingando pré-sêmen no chão. — Eu só não desperdiço oportunidades.
Stark riu soprado. — Uhum. – murmurou e enfiou os dedos encharcados no seu interior com facilidade. — Tá meio relaxadinho… andou brincando sem mim?
O seu silêncio te dedurou.
Tony uniu o peitoral às suas costas, distribuindo beijinhos por sua nuca e oscilando entre arranhar a pele cálida com os dentes. — Que cuzinho ganancioso o seu... – ele agilizou a movimentação no seu interior, empurrando os dígitos com força, compondo uma sinfonia molhada enquanto brincava com as várias formas de dedilhar. — Te comer três vezes na semana não tá sendo suficiente? Eu posso aumentar pra cinco... não, sete! Tenho fome de você a semana toda, boneco.
O hálito fresco do Stark chicoteou seu pescoço, e você teve que segurar a vontade de rodear os dedos na própria ereção, ciente de que Tony gostava de ser o único responsável pelo seu clímax.
— E-eu me preparei antes de vir pra cá... Na verdade, quando vi "velho putão" piscando na tela do celular, antes mesmo de a-atender, eu já estava com a mão dentro da calça. – seus gemidos afetaram a fluidez da fala, resultado da velocidade entorpecente da ponta dos dedos de Tony circulando a sua entradinha avermelhada.
Uma risada, não se sabia se de graça ou indignação, fluiu por entre os lábios de Tony. — Esse é a porra do nome do meu contato no seu celular? – ele abandonou o seu interior, virando-o de costas contra a mesa até você estar completamente deitado naquela superfície. — Podia ter me avisado que já se alargou, assim não perderíamos temp... – ele mesmo se interrompeu. — Pera aí...
— Nem começa! – você imediatamente reagiu ao reconhecer o sorriso presunçoso estampado no rosto do Stark.
— Você achou que precisava de mais preparação? – você não viu, mas ouviu o barulho do zíper da calça de Tony sendo aberto. — Acha que não aguenta? – ele provocou.
Ainda com a calça abotoada no corpo, Tony levou a mão para dentro da lã, abaixou a cueca e agarrou o próprio comprimento, libertando-o da box. Ele afastou os dentes do zíper, passando o pau pelo fecho da calça social. A paciência para tirar as roupas não coube naquele momento.
Tony torcia para não dar merda e acabar machucando a pele do saco entre o metal do zíper.
— Que ego desgraçado… – sua voz murchou no ritmo em que seus mirantes retornavam para o detalhe que fazia daquele lugar um ambiente inseguro. — Tony, a porta… vou fechar! – você ergueu o torso, prestes a resolver o problema.
Tony se livrou do blazer com uma mão e, com a outra, empurrou o seu peitoral, te fazendo deitar novamente. — Não. A porta tá longe. – expressou-se direto e decidido, não abrindo brecha para ser contrariado.
Ele impulsionou fracamente o quadril contra as suas coxas, esfregando a excitação latente na sua pele, muito próximo da sua entrada. Você quase jogou tudo para os ares e implorou para ser fodido, quase.
— Fecha a porta, por favor! – você tentou se erguer outra vez, mas falhou. O Stark deitou em cima de você, unindo seus corpos e limitando ainda mais suas chances de esquiva. — Porra, Tony! Eu não tenho muito a perder se alguém aparecer nesse caralho, mas você tem! – sua insistência não valeu de nada quando direcionada a alguém que podia comprar o silêncio de qualquer um. — Sem contar que a mesa tá cheia dessas… dessas suas folhas! Você não ficou todo esse temp…
Tony cobriu a sua boca com a mão. Ele se divertia com sua preocupação. — Shhh… – o olhar cerrado do Stark ardia de luxúria. O biquinho brilhoso dele, tão convidativo, fazia você desejar aqueles lábios te calando, não a palma. — Ninguém vai entrar, então relaxa. Fica quietinho e seja uma boa vadia. – ele levou a mão livre sorrateiramente até a virilha, agarrando a base do membro e alinhando-o em sua entrada. — Meu pau já entrou, gatinho, não tem como voltar atrás agora. Sinto muito.
Ele não sentiu.
Tony não sentiu muito quando meteu até o talo.
Ele entrou em você sem anunciar, não adotou vagareza no movimento, foi brusco e rápido. — Po...rra! – ele arfou, arrepiando da cabeça aos pés quando envolto no calor quente das suas estranhas.
A longa preparação pareceu inútil naquele momento. Dois dedos miseráveis não eram páreos para o pau grosso e venoso de Tony.
Inicialmente, seu corpo foi cordial; suas paredes sugaram o membro invasor para dentro, mas o cacete pulsante do Stark exigia um espaço que o seu interior apertado não tinha para oferecer. Seus músculos contraíram intensamente, tentando expulsar o pau de Tony, que permaneceu fincado dentro de você, latejando forte. — Muito... muito fundo! – você conseguiu dizer, sua voz abafada devido a pressão da mão em seus lábios.
— É demais pra você? Ah, que dó! – ele zombou, ciente do tesão latente contido em seu corpo trêmulo. — Culpa desse seu corpinho minúsculo. Nem dedada resolve. – ele deu um tapa na sua bunda antes de rodear o braço na sua cintura e se impulsionar para frente, te roubando um espasmo. — Apertado pra caralho! Parece a porra de um virgem. – sussurrou na curvatura do seu pescoço, inalando sua colônia diluída no suor.
As suas bordas estavam estouradas, a pele sensível em brasa, avermelhada e esticada ao máximo para adorar o pau de Tony. Pré-sêmen acumulava-se ali, a umidade branca do Stark escorria de dentro para fora, pintando o seu anel rugoso, deixando a sua entrada molhadinha e o seu interior completamente encharcado.
Você sentiu o metal frio do zíper e o tecido da calça social de Tony roçarem em suas coxas conforme ele iniciava movimentos circulares com o quadril. Ele rolava a pélvis, se esfregando em você, amassando as bolas pesadas na sua bunda macia.
Tony praticamente ronronou no seu pescoço. — Merda… isso é tão gostoso! – os barulhinhos roucos que ele deixou escapar afetaram diretamente seu pau, que latejou entre seu abdômen e o de Tony, manchando sua camiseta preta e deixando a camisa branca do mais velho transparente.
Ter o pau de Tony reivindicando espaço dentro de você fez da sua preocupação algo divertido. O medo de ser pego tornou o ato emocionante, o frio na barriga te levou a contrair o ventre e, consequentemente, esmagar os centímetros do Stark.
Ele respondeu abocanhando o seu pescoço, gemendo e arfando na sua pele enquanto a chupava.
Você só conseguia choramingar, desesperado para gozar. O membro de Tony parecia duplicar de tamanho quando inserido no seu corredor esponjoso. Seus nervos não lidavam muito com a potência da sensação, fazendo de você uma casca vazia que só voltaria a ter alma após o orgasmo.
Foi repentino o vazio. De repente, você tinha somente a ponta grossa alojada dentro. Você estava prestes a reclamar, mas Tony voltou com tudo após a retirada, chocando os quadris contra a sua bunda, engatando em outra estocada logo em seguida, e depois outra e assim por diante.
Ele aumentou o aperto da mão sobre a sua boca, mas não foi capaz de conter o gemido escandaloso que subiu por sua garganta e reverberou nas paredes do escritório.
Mesmo com os olhos marejados, você vislumbrou a expressão contorcida de prazer do homem entre as suas pernas e quase gozou com a imagem. Você precisava descontar todo aquele estímulo em algo, então levou as mãos para as costas do mais velho, arranhando-o através das roupas.
Tony, com as sobrancelhas franzidas, mordeu o lábio inferior, também admirando sua feição bagunçada. — Putinha chorona! – sussurrou no seu ouvido, intensificando as investidas no seu buraco acostumado.
— Mais de-devagar! Nesse ritmo eu… eu… – você sequer terminou a frase, sabendo que seria ignorado com sucesso. Seus dedos desceram arranhando o dorso de Tony até estarem rodeando a cintura dele. 
As bolas do Stark espancavam a sua bunda, ansiosas para liberar o acúmulo no seu buraco tenso, que por sua vez, estava ansioso para ordenhar cada gota de porra, assim como fazia com o pré-sêmen jorrado da glande inchada.
O choque de peles e o barulho úmido do pau afogado nas suas entranhas eram as músicas favoritas para ambos na cena. 
Tony esmurrou sua próstata, sorrindo maroto quando sentiu você tremer embaixo dele, e quando te ouviu gemer ao ponto de babar na palma que ele usava para abafar seus gemidos desenfreados. — Achei. – cantarolou, enfiando fundo no mesmo ângulo, prolongando seus espasmos. — Goza pra mim, vai!
A mesa rangia, balançando com a força das estocadas brutas do Stark. Ele gemeu manhoso e risonho no instante em que você contraiu os glúteos ao redor dele, estasiado com a sensação e contente por testemunhar você tremendo e choramingando ao se aproximar do clímax.
Você veio antes dele, acariciando o ego do bilionário quando gozou apenas sentindo o pau dele ir e vir dentro de você. Suas costas arquearam, desgrudando da mesa na companhia de algumas folhas coladas no tecido suado da sua camiseta. Todo o seu corpo contraiu conforme a porra vazava do seu pau, sujando suas roupas e triscando no cavanhaque de Tony. 
Você gemeu mudo, fortificando o abraço na cintura do Stark e apertando suas pernas ao redor do quadril dele antes de amolecer e cair exausto na mesa.
Mas Tony continuou metendo, dessa vez, eufórico, com movimentos erráticos e ansiosos, acertando o seu interior gasto com o único objetivo de gozar, de encher você até transbordar.
Você estapeou o peitoral dele, tentando afastá-lo, murmurando súplicas sem lógica, sentindo-se superestimulado demais para lidar.
Tony estava no ponto, você não precisou insistir. As estocadas dele perderam o ritmo a partir da contração das bolas. O mais velho abraçou o seu corpo arrebatado, tremendo sobre você, em profundo êxtase enquanto pressionava os quadris na sua bunda.
O pau dele convulsionou dentro do seu buraquinho relaxado e, assim como você, ele gemeu mudo ao gozar.
Você sentiu cada uma das pulsações que antecederam os jatos de porra. O líquido pegajoso esquentou suas entranhas, pintou o seu interior de branco e, como Tony havia calculado, te preencheu com tanta fartura que vazou, escorrendo para fora do seu buraco conforme o pau do Stark amolecia, dando brecha para o sêmen se acumular na madeira da mesa e arruinar algumas das folhas ali espalhadas.
Caído em cima de você, Tony respirava pesado, vez ou outra contraindo e lhe arrancando uma reclamação, ainda sob efeito do clímax intenso.
— Desgraçado. – você cochichou como se estivesse revelando um segredo, sorrindo fraco para o outro homem.
O bilionário fazia cafuné na sua cabeça com a mão esquerda e fechava o zíper da calça com a direita. — Arrombado. – sussurrou a verdade em sua orelha.
Porque de fato, você foi arrombado.
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silencehq · 3 months
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SOBRE OS DRACMAS
A leitura completa é importante pois seguiremos todo o protocolo dito aqui para que seja justo para todo mundo, então se alguém não cumprir algo, não conquistar os dracmas, infelizmente só poderemos pedir que leia novamente o aviso para que fiquem cientes de tudo!
Como toda dinâmica proposta aqui no SHQ, caso isso aqui não dê certo ou vocês não gostem da dinâmica, será retirada. Voltaremos a poder evoluir os personagens apenas com dinâmicas esporádicas ao invés de uma dinâmica fixa.
Os dracmas serão uma ajuda para vocês conseguirem turbinar seus personagens de maneira direta, não vai valer para subir de nível pois a única forma de subir de nível seria com treino (POVs) e o tempo adequado no acampamento. Mas encontramos outras formas de você ter um campista mais poderoso!
A lojinha dos Stoll estará oficialmente funcionando em breve! Daqui a pouco iremos liberar, primeiro tomem um tempinho para ler esse. Na lojinha, vocês podem encontrar diversas coisas que serão compradas com dracmas. As chances de ganhar os dracmas serão iguais para todos e a partir de agora depende apenas de vocês!
ATENÇÃO: os dracmas NÃO são um sistema de pontos. Não estamos lidando com uma competição. Sistemas de pontos não são algo que queremos pois partindo de nós mesmos, nos causa ansiedade, então não queremos que isso vire algo assim. Então NÃO é uma competição de quem ganha mais, NÃO é uma competição de quem é melhor. É apenas uma forma para evoluir os personagens, já que percebemos que vocês adoram ter novidades para desenvolver.
COMO GANHAR DRACMAS
A principal forma será o activity check. Passar uma semana sem cair no activity terá uma recompensa em dracmas, completou um mês sem cair no activity, ganhará outra quantia ao final dos 30 dias. Claro, sabendo que essa é a principal forma mas também a mais fácil de burlar, teremos algumas observações para vocês, regras que devem ser seguidas para que a recompensa seja válida:
Não pode burlar o activity tendo apenas o mínimo toda semana. Sabemos que existem pessoas que só entram no final de semana e sabemos que existem pessoas que não têm muito tempo para jogar e está tudo bem, somos adultos, isso é normal; mas também sabemos que empurrar com a barriga é um método popular.
Então para ser válido, o player tem que mostrar uma atividade segura. A primeira semana tendo apenas 4 interações, vale a recompensa normalmente. Mas da segunda em diante, se isso tornar a repetir, não irá valer.
Manter as mesmas interações durante um mês, tendo apenas o mínimo de internações para escapar também não irá valer. Além de que, manter as mesmas mínimas interações durante mais de duas semanas pode se enquadrar como burlar o activity ou até panelinha a depender da situação, e isso configura em algo pior do que perder dracmas, configura em ganhar um strike, então fiquem atentos a isso porque agora que temos essa recompensa, estaremos ainda mais ligados nesse detalhe.
Cair em semanas intercaladas vai lhe prejudicar. Um mês tem 4 semanas: Personagens que caírem em uma semana, na outra não caírem, mas caírem na terceira semana, não ganharão dracmas pelas próximas duas semanas mesmo estando fora da checagem. Percebemos que muitos estão usando esse sistema de: cair na semana 1, na na semana 2 não cair porque não estão estourando o limite, mas acabar caindo na semana 3. Totalizando sempre dois activity por mês, 15 dias inativos. Isso é algo chato porque quem faz pode achar que ninguém nota, mas todo mundo percebe que é apenas uma tentativa de burlar o activity, então agora vamos tentar evitar, certo? Porque se quiser dracmas, terá que evitar essa mania feia.
“Mas isso não é muito rígido?” Não ganhar dracmas não é um strike, quem insistir nisso só perderá a chance de ganhar os dracmas. O strike deveria vir porque tentar burlar o activity é contra as regras, mas ainda mantemos a esperança de que esse sistema de recompensas vai tirar essa nuvem feia que pairou sobre a checagem! Confiamos em vocês! Afinal, temos um pedido mínimo de apenas 4 interações em 7 dias, isso é menos que a média que hoje em dia é pedido na tag, e convenhamos que em um rp de desenvolvimento, quatro interações por semana não deve ser muito útil.
“Mas mods, não vou conseguir entrar hoje e meu personagem fez 7 dias, vou cair no activity?” Meu bem, a comunicação continuará a mesma! Vocês podem vir avisar sobre a ausência e respeitaremos o prazo que vocês pedirem ou te ajudaremos a chegar em um determinado prazo que seja confortável pra você, seu campista estará seguro! A comunicação é muito importante e prestar atenção em atividade é responsabilidade dos players, nossa responsabilidade é ouvir vocês quando trazem algum imprevisto que vai te impossibilitar de entrar. Nesse caso voltamos a regrinha das semanas que vocês já seguem direitinho, então só estamos reafirmando mesmo aqui:
Se abrirmos uma exceção de alguns dias pra você mediante ao seu aviso e nossa confirmação, você poderá receber seus dracmas. Se você entrar no dia que prometer, estará garantido; se não entrar no dia que foi acordado, não receberá. Mas se isso acontecer de novo nas próximas semanas e você mesmo não cumprir o prazo que você estabeleceu, seu personagem não ganhará os dracmas da semana. Ultimamente vocês estão bem atentos a essa questão dos prazos e de entrar quando prometem diante dos avisos no nosso privado, então nada sobre isso muda! Continuem nos comunicando e cumprindo os prazos que seus dracmas estarão seguros!
Personagens de hiatus não ganham dracmas pelo período que estiverem de hiatus. Sim, eles ficam fora do activity mas ainda estão inativos, então se você pegar 15 dias de hiatus, serão duas semanas sem receber dracmas. Se pedir um semi-hiatus, tenha em mente que contamos 7 dias de atividade após seu semi-hiatus terminar.
Vocês lembram dos prompts onde vocês escolheram coisas para seus personagens desenvolverem? Pronto. Teremos novamente e dessa vez além do espaço especial no desenvolvimento do plot central do SHQ, vocês também ganharão dracmas. Também terão dinâmicas como as do baile de Afrodite nos próximos drops e eventos. Enfim! Iremos trabalhar mais com o activity porque apesar de atividade ser algo essencial para o funcionamento de um RP, também acreditamos que pode ser algo divertido !
DICAS PARA TORNAR FÁCIL A RECUPERAÇÃO DE DRACMAS
Diversifique suas interações! Tendo mais de 4, é uma garantia que quando vier o activity você sempre terá mais do que o mínimo!!
Lembre-se sempre de manter a comunicação com a central, vai se ausentar por 4 dias? Avise! Vai se ausentar por 3 dias? Avise! Essa semana só vai conseguir entrar no final de semana? Avise! Sempre lembre que a comunicação é o que move o SHQ, a atividade de seu personagem é sua responsabilidade, nossa parte é te ouvir e te ajudar a encontrar um prazo que seja bom pra você e pra gente. Mas só conseguimos ajudar se soubermos o que se passa e o que você precisa!
Sempre esteja plotando!! Arranje novos plots com seus colegas, finalize interações e inicie novas com outras pessoas! Estejam atentos a plots com PLAYERS DIFERENTES, ao invés de apenas personagens diferentes dos mesmos players.
BLOG DO OLIMPO
A segunda forma é um jeito que pensamos para movimentar o blog dos deuses. A cada ask LOGADA, você receberá uma recompensa. Não importa para qual deus mande ask, pode ser uma bobeira brincalhona, pode ser uma ask que realmente você queira saber a resposta com um assunto mais sério… apenas lembre-se que se for ask canon, provavelmente será respondida por Dionísio ou Quíron, contará como uma oferenda, já que os deuses não estão atualmente se comunicando diretamente de forma canon. Mas se quiser uma canon do passado antes da profecia, manda vê!
VALORES
UMA SEMANA SEM CAIR NO ACTIVITY CHECK (sem tentar burlar): 50 dracmas
UM MÊS(30 dias) SEM CAIR NO ACTIVITY CHECK (sem tentar burlar): 100 dracmas
ASK NO BLOG DOS DEUSES(uma ask por semana): 10 dracmas para cada ask
Todo mês é possível arrecadar até 340 dracmas caso cumpra tudo direitinho.
BANCO DE DRACMAS ATUALIZADO
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camiopia · 2 months
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1. ainda indecisa se farei um 100 dias de produtividade - tendo em vista que nunca completo os que eu começo, mas seria uma boa oportunidade de adaptar para mim.
oie! apesar de estar de recesso férias da faculdade, o grupo de estudos continua a todo vapor. estou tentando dividir meu tempo livre com os estudos e leituras por prazer, está fluindo e sendo cansativo ao mesmo tempo (sei que o semestre vai ser muito pior quando voltar).
o grupo de estudos do qual faço parte tem o foco em estudar Violência de Gênero contra a Mulher e Feminismos. a dinâmica é, resumidamente, a cada semana temos um texto para ler e discutir nos nossos encontros, sendo que a apresentação do texto varia de cada componente por semana (quem vai apresentar esse texto sou eu).
acabei imprimindo o texto pq estou um pouco cansada de ler em telas, até mesmo o kindle deixei de lado nos últimos dias.
voltei a assistir as lives de leitura e que saudade que eu estava 🫶🏾
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petiteblasee · 30 days
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ESTOU COMPLETAMENTE VAMPIRIZADA! | Interview with the vampire, 1 temporada.
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Primeiro: Obrigada, Anne Rice e demais envolvidos nessa perfeição.
Segundo: não estou no meu estado normal após passar tempo demais com essa família doida e apaixonante.
Terceiro: NÃO AGUENTO MAIS SOFRER POR NÃO PODER ME JOGAR NO SOFÁ E MARATONAR PORQUE SOU CLT!
Mas vamos lá: para quem não sabe absolutamente nada dessa história, ela é baseada no romance da Anne Rice, e nela acompanhamos a história de Louis de Pointe, contada ao jornalista Daniel Molloy. E como se não bastasse a vida de um imortal sendo contada, há elementos adicionais que torna tudo mais incrível: sangue, traição, paixão, obsessão e duas gays completamente dramáticas servindo interações icônicas.
Apesar de saber sobre a saga literária, não havia me interessado em começar a leitura, muito menos quis ver o filme, mas a série foi me pegando através de vídeos sem contexto jogados na minha tl que tornaram impossível minha indiferença.
A série não apaga o filme, sendo uma continuação da entrevista retratada na adaptação, mas com o amadurecimento do Daniel e do Louis, a dinâmica é bem diferente, e isso torna tudo melhor. O tom das perguntas sempre vem num tom de pressão debochada e o Louis responde à altura, mesmo quando parece fugir.
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O Loius é um personagem incrível! A transformação dele por ser o ponto que muitos esperam, mas a vida dele antes da imortalidade era cheia de significado, e como foi bom acompanhar essa jornada até a ruptura com sua humanidade! Se ele vivia cheio de medos e receios pelo que passava e sentia, o que tornou a proposta do Lestat bem atraente - a cena dele aceitando é PERFEITA!
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E o que falar do Lestat? Ele não tem como se apresentado sem falar em magnetismo, charme, loucura e PAIXÃO - só resta saber se parte dele ou de quem chega perto. É impossível se desprender dele e não consigo julgar nem um pouco o Louis se sujeitando a ele, mesmo que o Lestat seja o que está disposto a fazer tudo pelo amado.
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O relacionamento dos dois é amável e odiavel no mesmo nível e não precisa de muito pra começar a questionar por onde anda a sanidade ao torcer por um relacionamento que, como foi dito brilhantemente pelo Daniel, é um romance gótico fodido!
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Louis e Lestat vivendo desse jeitinho e eu assim com eles 🤧
E falando em relações, chegamos na claudia! (TÔ FECHADA CONTIGO, ANJO!). A transformação dela é considerado o maior erro do Louis, mas também sua salvação, e eu me prendo muito nessa segunda definição porque ele também foi a dela, de diversas formas. Como uma boa filha, pegou o melhor dos pais e mesmo sendo uma baita pedra no sapato do Lestat, dava orgulho demais quando partia pra esculhambação - dramática igual!
Os dois segundos dele como família feliz serão pra sempre guardados no meu coração. Dá tudo errado no fim? sim! Vale a pena assistir mesmo assim? COM TODA CERTEZA!
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Não vou me estender muito porque corro o risco de falar alguns spoilers e não terei como desenvolver a maior parte deles, mas há uma revelação no último episódio que me deixou chocada e não vejo a hora de seguir para a segunda temporada para ver os desdobramentos disso.
Se você passou por algo da série e ainda está pensando se deve ir ou não, LARGUE TUDO E VÁ!
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petrcvik · 1 month
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obs.: todas as conexões estão abertas a f/m/nb a não ser que especificado o contrário.
childhood  friends  —  se  victor  considera  já  ter  tido  algum  melhor  amigo,  muse  com  certeza  é  essa  pessoa.  é  com  quem  mais  passava  seu tempo no  acampamento  desde  seus  9  anos.  muse  conhece  a  família  dele,  já  até  jantou  com  o  sr.  petrovik  e  a  madrasta  (foi  uma  experiência)  e  definitivamente  não  ficou  indignado  e  ultrajado  com  o  fato  do  victor  simplesmente  ter  escolhido  não  ir  até  o  acampamento  nos  últimos  oito  meses,  quando  a  comunicação  foi  cortada.  não,  nem  um  pouquinho. 
fighting  buddies  —  a  pessoa  com  quem  victor  mais  tem  treinado  justamente  por  saber  que  muse  é  excelente  no  que  faz.  não  é  que  ele  esteja  fora  de  forma,  obrigado  (é  preciso  mais  do  que  corridas  matinais  pra  lidar  com  o  cenário  caótico  do  mundo  nos  últimos  oito  meses,  se  quiser  viver),  mas  victor  sabe  que  pra  sobreviver  ao  que  quer  que  esteja  por  vir,  é  necessário  desafiar  um  pouco  mais  os  seus  limites.  (2/2)
book  club  —  você  não  vai  ver  eles  interagindo  pelo acampamento,  mas  foram  incontáveis  as  vezes  que  se  encontraram  na  biblioteca  e  se  viram  engajando  em  conversas  calorosas  sobre  leituras  e  tópicos  que  compartilhavam  um  gosto  em  comum  (e  outros  não  tão  em  comum  assim),  e  acabou  virando  um  hábito  bem  agradável  e  refrescante.  quando  um  coloca  o  pé  na  biblioteca  e  a  pessoa  não  está  lá,  chega  até  a  bater  aquela  decepção.
deixo  esse  aqui  em  aberto  pra  ser  uma  relação  nova,  a  desenvolver  agora  que  ele  voltou,  ou  como  sendo  coisa  do  passado  e  recentemente  revivido  em  reencontros  com um quê  de  “ah,  certas  coisas  não  mudam”.
foils  —  são  contrastes.  é  a  pessoa  que  sabe  quais  botões  apertar  para  tirar  o  sempre  tão  equilibrado  petrovik  do  sério,  ou  algo  parecido  com  isso.  victor  deixa  sempre  bem  claro  o  quanto  preza  por  disciplina  e  boas  maneiras,  e  muse  é  aquela  que  consegue  deixá-lo  escandalizado  com  bem  pouco.  existe  uma  conexão  aqui,  algo  que  sob  a  superfície  pode  acabar  revelando  que  eles  até  que  compartilham  coisas  em  comum  (bem  mais  do  que  gostariam)  mas  que  só  vai  ser  exposto  com  mais  tempo  de  victor  nessa  volta  ao  acampamento. 
de  preferência,  aqui  seria  bacana  uma  personalidade  bem  combativa  e  pocas  ideia—mas  que  tire  um  certo  prazerzinho  sádico  e  esportivo  dessa  dinâmica.  gosto  de  deixar  aberto  pra  ser  conexão  romântica  ou  não,  pra  ver  como  que  a  banda  toca  no  desenvolvimento. 
personal  hero  —  alguém  por  quem  victor  nutre  uma  profunda  admiração  desde  seus  velhos  tempos  no  acampamento.  além  de  estar  no  grupo  que  o  salvou  e  o  introduziu  ao  lugar  e  ao  mundo  dos  semideuses,  por  longos  anos  foi  seu  instrutor  quando  ainda  estava  nos  primeiros  níveis.  existe  um  crushzinho  secreto  e  saudável  aqui  misturado  com  uma  boa  quantidade  de  idealização,  mas  tudo  bem  resolvido  e  dentro  dos  conformes.  embora,  é  claro,  não  exista  nada  nesse  mundo  que  victor  não  faria  se  você  só  pedisse.  
necessariamente  alguém  mais  velho  que  ele  e  o  outro  semideus  da  missão  de resgate (uns  3-5  anos  pelo  menos!)
nice  to  meet  you,  we  might  both  die  —  a  outra  pessoa  que  estava  no  trio  que  salvou  victor  no  fatídico episódio  do resgate que  o  levou  ao  acampamento.  foi  a  primeira  a  encontrá-lo  e,  ah,  é  claro,  a  responsável  por  causar  a  distração  que  garantiu  que  victor  fugisse  do  monstro  e  que também  terminou  com  dois  conhecidos  do  seu  pai   hospitalizados…  depois  de  pateticamente brigarem  entre  si.  victor  jamais  admitiria,  mas  existiu  uma  parte  sua  que  achou  tudo  muito  engraçado. 
e,  bem,  funcionou!  ao  contrário  das  primeiras  palavras  de  muse,  ninguém  ali  morreu. 
apesar  de  achar  seus  métodos  um  pouco  inconvencionais,  a  confiança  que  victor  passou  a  nutrir  por  muse  são  reais. 
bad  student  —  não  é  que  muse  não  seja  esperto  ou  inteligente,  mas  fica  óbvio  que  simplesmente  preferia  estar  em  qualquer  outro  lugar  que  não  fosse  ali.  victor  sabe  que  alguém  provavelmente  o  obrigou  a  pegar  as  aulas  de  reforço,  e  ele  é  paciente (não infinitamente, mas é), embora seja frustrante ainda não ter descoberto qual abordagem melhor funciona pro campista criar qualquer tipo de interesse.
provavelmente  alguém  de  nível  i  cujas  aulas  de  estratégia  em  dupla  são  obrigatórias.  se  for  nível  ii,  o  treinamento  foca um  pouco  mais  no  ensinamento  teórico. 
old  flame  —  namoro  de  adolescência,  com  quem  compartilha  boas  memórias  do  acampamento  e  de missões,  mas  que  o  contato  se  perdeu  no  decorrer  dos  anos.  entre idas e vindas, funcionaram igualmente como amigos quanto um par romântico.
priority  issues  —  não  é  que  victor  seja  ruim  em  relacionamentos.  não,  qualquer  paixão  e  cuidado  que  ele  reserve  para  seus  estudos  são  equivalentes  à  atenção  que  vai  dar  a  você  quando  estão  juntos…  e  só  quando  estão  juntos,  o  que,  dentro  do  estilo  de  vida  que  ele  leva,  acaba  não  sendo  com  muita  frequência.  ou  quase  nenhuma.  isso  era  meio  extremo  no  passado.  que  ele dentro  de  seus  hiperfocos  tem  uma  tendência  de  se  entregar  às suas obsessões  não  é  novidade,  mas  muse  aprendeu  isso  da  pior  forma  no  tempo  que  estiveram  juntos.  essa  incompatibilidade—e  a  falta  de  comunicação  (na  adolescência,  ainda  por  cima)—fez  com  que  o  relacionamento  acabasse  bem  mal.  o  romance  aconteceu  logo  antes  dele  deixar  o  acampamento  para  estudar,  mas  ainda  existe  um  certo  rancorzinho  e  mágoa  guardados  por  muse. 
we  go  way  back  —  amizade  que  acabou  em  termos  ruins.  eles  lutaram  juntos  e  perderam  alguém  com quem se importavam na  batalha  de  manhattan.  ninguém  nunca  disse  em  voz  alta,  mas  sabem  que  além  de  culparem  a  si  mesmos,  também  culpam  um  ao  outro.  estarem  perto  só  reforçava  a  memória  e  o  trauma,  então  cada  um  lidou  da  forma  mais  comprovadamente  saudável  que  existe:  reprimiram  até  cada  um  seguir  o  próprio  caminho.  existia  um  companheirismo  aqui,  mas  ele  morreu  no  dia  que  a pessoa que serviu de ponte pra amizade  também  se  foi  na  batalha.  ou  quando  eles  escolheram  lidar  com  o  luto  de  tal  forma. 
teething  problems  —  eles  não  têm  exatamente  um  motivo  bom  para  não  se  gostarem,  mas  quando precisaram trabalhar juntos tiveram  um  começo  tão  ruim  que  foi  difícil  varrer  a  primeira  impressão  pra  debaixo  do  tapete. 
not you again  —  alguém  que  absolutamente  detesta  victor.  não  compra  seus  sorrisos,  o  considera  um  chato  pedante  metido  a  cavalheiro  e  despreza  seu  apreço  pelas  regras,  pela  ordem,  por  tudo  aquilo  que  faz  ele  ser  o  boyzinho  gold  e  aplicado  de  atena.  victor,  apesar  de  também  achar  muse  intragável  e  um  prego  no  seu  sapato,  sabe  pelo  menos  disfarçar  e  dissimular.  o  mesmo  não  se  pode  dizer  do  contrário,  mas  não  é  como  se  muse  estivesse  tentando. 
care  to fill me in?  —  alguém  que  victor  ainda não conhecia  e  que  vai  atualizá-lo  sobre  o  que  tem  acontecido  no  acampamento.  se aproximaram na primeira transmissão dos caídos e largados e acompanhou de primeira mão o ultraje absoluto de victor diante do absurdo da situação.
a  penny  for  your  thoughts  —  victor  gosta  da  companhia  de  muse  e  sua  opinião  vale  bastante  pra  ele,  seja  em  momentos  críticos  ou  só pra bater um papo mesmo. victor normalmente é a pessoa que escolhe tomar as rédeas na solução de um problema, mas se ele precisa de uma segunda opinião ou (dói admitir) está incerto sobre como prosseguir, é na sua figura que os olhos dele vão pousar e, então, pedir auxílio.
má influência / boa influência  —  muse é a pessoa que insiste que victor não seja tão apegado às regras; já victor é a pessoa que a mantém longe de problemas.
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gerais (e ilimitados):
frenemies;
rivais e colegas de esgrima e arco e flecha;
parceiros de artesanato;
parceiros de estudo;
amigos e inimigos de irmãos;
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hillotrbl · 9 months
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“Meu namorado é uma superestrela”
StarStruck: 920 Mil Beijos, a resenha
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autor: kogayu
nota: ★★★★★ + ♡
eu nunca assisti starstruck e talvez a pessoa que fez essa capa venha me bater por isso, mas essa fanfic é tão boa que me deu vontade de assistir!! eu como boa apaixonada nos filmes antigos da disney posso dizer que essa heejake deu o seu nome na comédia romântica, mesmo que de acordo com a autora, esse tipo de gênero não seja o seu forte (numa entrevista para a nossa equipe ela revelou que prefere mais 'Fica de tendinites', o que pode ser traduzido livremente do suzelenês como fanfics tristes onde o casal não fica junto no final). assim como o filme starstruck, a fanfic reúne o melhor dos mundos das fanfics: a celebridade cantora superhipermega famosa e que todo mundo gosta e aquela pessoa superhipermega comum que detesta essa mesma celebridade mais do que qualquer coisa, sem motivo aparente. heeseung, ou melhor, ethan lee é essa celebridade do sorriso canalha, e jake é o cara de personalidade "i'm not like the other girls", e é essa dupla meio dinâmica e uma portada na cabeça que vai criar o romance que a gente tanto gosta!
jake e seu querido ethan lee vão se conhecer justamente em um dos shows do astro, no qual jake só está pois foi coagido pela própria irmãzinha, eunchae (que inclusive é a minha personagem favorita), a ir junto com ela, ao que aparece uma oportunidade única na vida deles de conhecer o cantor, mas a noite tão especial vai por água abaixo quando jake é brutalmente agredido pelo próprio ethan lee, acho que já dá pra rolar um processo ou no mínimo um cancelamento no twitter vius? mas exageros a parte, ele só levou bem na testa uma porta que foi aberta pelo lee, que não hesitou em levá-lo ao hospital por conta própria tal qual galã de cinema, mas dá pra ter uma ideia de que o jake tava odiando tudo isso, né? com aquele papo todo de odiar o cara famoso e o seu sorriso canalha, ele queria tudo, menos estar com o ethan naquele momento. aí você me pergunta: com esse ódio todo no coraçãozinho, como que um amor vai surgir daí? mas essa pergunta você mesmo tem que se responder indo ler a fanfic! essa história virou uma super queridinha minha, então não poderia deixar de recomendar a todo mundo, principalmente a quem tá procurando um romancinho que faz você dar gritinhos histéricos e chutinhos no ar, com certeza um romance bem disney channel que eu amo! a escrita boa, simples e gostosa da autora também colabora na fluidez e na dinâmica da leitura, tornando a fanfic mais divertida e mais envolvente de se ler. sem falar o tanto de sensações que ela faz você sentir: alegria, em alguns momentos tristeza e MUITA raiva dos personagens e das coisas que eles fazem (você ainda me paga, ethan lee), mas do início ao fim é garantido que você irá rir e se divertir muito com os heejake, e principalmente celebrar o final da história deles. ah, e claro, não podia deixar de mencionar que essa fic tem um bônus, ou seja, SÓ MOTIVOS PRA LER, LEIAM LEIAM LEIAM!! pra essa fanfic eu só tenho elogios: ao plot e à capa (feitos pela maravilhosa da hany hyunsukie), ao planejamento, desenvolvimento e escrita que a autora não deixa momento algum a desejar, aos personagens, ao enredo, TUDO, simplesmente tudo é bom e não é a toa que agora está na minha lista de fanfics favoritas do enhypen 💓 eu só tenho elogios e agradecimentos a quem fez essa nascer e eu não poderia ficar mais feliz por ter lido, com certeza um dos maiores tesouros do site🩷
p.s.: espero que o jake nunca termine de pagar a dívida dele 🙏
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hansolsticio · 3 months
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omg eu sei que cê tá com os pedidos fechados mas pfv pfv pfv poderias considerar uma parte 2 de "esperar"? (quando der, obvio !!) 😭 tudo sobre essa fic, a dinâmica, os diálogos, a tensão, o HAO 😭 sua escrita é muito incríveeeeel sério eu já li todos os teus trabalhos e mal posso esperar por mais 🥺🤲
oi, anonnie! escrevi a parte 2 depois de mil anos! inclusive lembro que você me mandou essa ask um pouquinho antes de eu abrir os pedidos pro meu evento de aniversário 🥲 (pra vocês verem o tanto que eu tô demorando pra escreverKKKK
boa leitura e obrigada, meu bem! 🫶🏽💖
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livrosencaracolados · 8 months
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O enredo de "Nada na manga" é direto e simples: há um mauzão que quer fazer maldades e pessoas inocentes arriscam-se a pagar por isso. A nível do que se passa na narrativa, este livro não é nada que nunca se tenha visto antes, e a prosa segue o mesmo princípio, tornando-se até ligeiramente repetitiva por vezes. No entanto, não é quantidade nem a grandeza das aventuras pelas quais o protagonista passa que fazem a obra valer a pena (apesar de ter de admitir que o cenário de um circo perigoso e de um clube de ilusionistas é altamente atrativo), mas sim os detalhes e as singularidades com que o leitor é constantemente presenteado.
Uma delas é, certamente, o narrador, que faz questão de manter o leitor na linha com a sua dinâmica atrevida e contacto próximo com o mesmo, tornando inevitável compará-lo ao Lemony Snicket (o que não deixa de ser engraçado sendo que o autor fez parte de "Uma Série de Desgraças"). Além disso, um dos tesouros mais inesperados da obra, que a distingue dos livros normais, são as pistas que o autor subtilmente integra nos capítulos, e que se juntam para criar um código de última hora. Os jogos (que têm uma parte inteira dedicada a como vão afetar a leitura), aliados às lindas ilustrações e aos capítulos exclusivamente dedicados a revelar os segredos por trás de alguns truques de magia, criam uma experiência especial que consolida a eficácia e a imersividade da narrativa.
Finalmente, a verdadeira jóia do primeiro volume de "Os Cromos da Magia" são os personagens, que não só são absolutamente adoráveis, mas constituem um elenco rico e diverso que representa vários tipos de problemas, aspetos e passados, e que se une pela sensação coletiva de não pertencer e batalha com o merecimento e o amor próprio. Apesar de a minha favorita ser a Ridley (não se deixem enganar, o facto de ela estar numa cadeira de rodas não a torna menos propensa a dar cabo de idiotas, pelo contrário), a jornada do Carter é, obviamente, a mais proeminente. O protagonista debate-se constantemente com o seu valor e as suas morais, querendo provar ao tio que é possível sobreviver sem roubar mas não sabendo como, e estranhando a bondade que um rapaz como ele, com as suas roupas sujas e mentiras na ponta da língua, recebe por parte de pessoas genuínas e verdadeiras. Ele vai lentamente encontrando respostas (e uma casa estável, já era altura) e é muito doce a plena fé que vai colocando em atributos como a amizade e o amor.
No fundo, o livro trata da importância e do poder das relações humanas, e é perfeito para qualquer um que esteja à procura de algo leve, fora do comum e rápido de ler (apesar de a escrita se inclinar mais para um público mais novo, às vezes). RECOMENDO! (Arranja a tua cópia aqui)
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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arcdocburlew · 2 days
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(masculino • ele/dele • heterossexual ) — não é nenhuma surpresa ver gregor burlew andando pelas ruas de arcanum, afinal, o vampiro do Clã Sangue de Prata precisa ganhar dinheiro como pesquisador do centro de tecnologia em saúde. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e vinte e cinco, ainda lhe acho inteligente e obstinado, mas entendo quem lhe vê apenas como autocentrado e teimoso. vivendo na cidade há 50 anos, Greg cansa de ouvir que se parece com james mcavoy.
Then…
Vinte e três pares de cromossomos bem emparelhados. Dizem que é assim que tudo começa na vida, muitos acreditam que vem antes disso, julgam que esteja no átomo, talvez em elétrons, talvez inclusive em partículas bem menores que isso, é uma discussão longa em todo o caso. Espaço a dentro das enormes janelas de vidro bem arquitetadas no final do século XIX em Oxford. Longas discussões em prol da ciência que avançava ocorriam. Isso porque, a Nola Burlew curiosa esposa de um dos mais promissores pesquisadores na area da medicina não cansava de reunir na sala de reuniões da mansão, seus estudantes mais brilhantes para dissertar e promover trabalhos acerca genética e anomalias. O casal atípico na dinâmica da época, movia intensas discussões sobre os temas mais variados.
Em resumo? Eram um par de gênios complexos e um tanto excêntricos, o que possivelmente levou Marie, a única filha do casal a sair de casa muito cedo, afim de ter uma vida normal, seu o caos da organização que sua genética praticamente pulsava. A genética é uma coisa engraçada, todavia. As vezes, ela parece moldar um destino. Mesmo fugindo, acabou presa numa área acadêmica também, casada com um professor e com uma casa pateticamente igual a antiga, em Glasgow, numa vida quase peculiar e, brevemente interrompida pelo suicídio, seis após seu marido ser morto em combate na Primeira Guerra.
Aos seis anos, Gregor, filho do casal não conseguia entender de que forma o falecimento de seus pais poderia ser, se ele olhasse e soubesse se adaptar, uma vantagem evolutiva, como lhe disse fatalisticamente sua avó materna. Bem, aos seis uma criança ainda tem suas faculdades mentais em desenvolvimento, o que definitivamente podia explicar o atraso de entendimento do jovem que, não demorou até ver seus vinte e três pares de cromossomos bem categorizados serem lançados em uma porção de livros empilhados e debates calorosos por todos os cômodos. Embora pouco entendesse na época, nos anos que passou em casa, Gregor foi se tornando deslumbrado, assistindo e aprendendo com pessoas notórias na sala de casa, como se não fosse nada. Metas de leitura, cálculos, lista de tarefas e uma organização milimétrica eram o básico dentro da casa de duas pessoas que nunca haviam estado prontas para cuidar de uma criança, imagine da segunda. O pouco de “normal” com o qual o rapaz convivia era por meio dos empregados do local ou, quando a sra Clark, governanta da família lhe dava minutos de fulga entre uma palestra da Sra. Burlew e o retorno para casa. O que honestamente? Pouco lhe fazia falta enquanto observava desconfiado os garotos estranhos de sua idade se comportarem como… Garotos? Com os anos, a personalidade egocêntrico achasse que tudo estava bem, parte de si, especialmente depois de um tempo, se resumia ao possível maior ganho evolutivo da humanidade e também sua maior armadilha. O maldito ser humano é um animal social. E, depois de um tempo essa verdade começo a ser um fardo. Na adolescência, talvez o processo evolutivo mais humilhante, incontestavelmente irritante e cansativo pelo qual o Homo sapiens sapiens passa, Gregor descobriu a quase necessidade e a dificuldade absurda de se relacionar com pessoas de seu mesmo nicho. Parecia que ele falava outra língua ou que, mesmo quando tentava ser simpático e sociável, não conseguia agradar ninguém. Ou quase ninguém. Pearl, a centésima pessoa mais inteligente que já conheceu, a decima mais interessante mas, definitivamente a primeira mais gentil e agradável e bem… Com lindos olhos parecia se agraciar de sua presença e, sendo muito franco isso lhe bastava. Mas, talvez ele por si, não bastasse para ela. Com o tempo, ficava nítido que, para estarem juntos, ele teria de se adequar ao mundo dela e assim o fez. Fosse em bailes da sociedade, teatro ou… algumas reuniões estranhas sobre religião que, Gregor, como o cético que era, relutava a acreditar. “O esforço recompensa”, já dizia seu avô preso em equações que pareciam sem resposta madrugada a dentro.. No caso de Gregor, de fato compensou. Ele atingiu uma estabilidade absurdamente feliz por muito tempo. Era idolatrado em seu trabalho, o que inclusive o garantiu proteção quando a Segunda Guerra explodiu. O esforço recompensa e a paciência também, era um fato. E, embora nem sempre Gregor fosse a pessoa mais paciente do mundo, ele foi recompensado com as dadivas mais absurdamente perfeitas que já havia visto: seus filhos. Bons anos e um belo par de gêmeos foram frutos do casamento que teve. Bons frutos que o mantiveram de pé quando mais um maldito acidente o tirou algo precioso novamente: Pearl. Aos trinta, Gregor já era um especialista em muitas coisas, inclusive em percas. Seus pais, seus avós pela senilidade, sua esposa. Mas bem… Ele tinha seu trabalho e, tinha seus filhos era tudo o que precisava e, foi tudo o que o manteve de pé quando a Guerra eclodiu. O médico trabalhou na linha de pesquisa em um centro. O local, para um paranoico como ele, não contava apenas com tecnologia de ponta da época e uma boa equipe mas, segurança que crianças precisavam.
Ganha uma guerra quem tem mais força militar, quem tem uma melhor estratégia mas, no dia a dia, uma das coisas que faz uma pessoa resistir a uma guerra é inegavelmente a fé. E Greg, sempre foi cético demais. Ou pelo menos, até o encontro com o sobrenatural. Faziam poucas semanas que corpos haviam começado a desaparecer na base onde estavam, nada que alarmasse, considerando os corpos que eram todos os dias contabilizados, quando a silhueta masculina com os labios ensanguentados e dentes afiados surgiram. A principio, pensou ser um pesadelo de tanto lembrar das lendas malucas que Pearl costumava tagarelar sobre. Mas, quando o ataque veio, o instinto de sobrevivência falou mais alto. Gregor lutou com o vampiro ao ponto de, em algum momento, tentar se soltar mordendo o “monstro”, antes de alcançar uma viga de madeira e enfiar coração a dentro, quando agradeceu mentalmente as lendas criadas e aos anos de estudo em anatomia. Infelizmente, não a tempo de salvar seus filhos, ou ao menos, não ambos.
Os dias e semanas sequenciais foram de uma existência tão penosa que foi quando Gregor decidiu que o inferno existia e, era ali. Uma fome insaciável, uma matança sem fim. A única coisa que sobrevivia ao instinto era a filha Claire, a quem afastou da vida por anos enquanto pesquisava o máximo possivel, de canto a canto, não apenas sobre as lendas do mundo sobrenatural mas, sobre uma “cura” para o que ele havia se tornado. Mas, não parecia haver. Foi quando…um dos piores sentimentos o atacou. O medo da solidão.
O medo faz coisas curiosas com as pessoas. No caso de Burlew, o fez transformar sua filha, já adulta em um ser como ele e com filhos, a condenando a eternidade. O seguimento das especies só existe se você repassar genes, certo?
Maldito homem brilhante nas dezenas de suas percas. Gregor não aguentava mais perder, não devia ser natural para alguém inteligente assim. Maldito homem brilhante em seu palácio de egoísmo, acreditando que após perder tanto era justo tirar. Maldito homem brilhante em seus estudos tão intensos esquecendo de calcular variáveis e sentimentos.
Quando Gregor sentiu o chamado de Arcanum e decidiu ir até a cidade com a filha, ele não estimou os planos diferentes de Claire e menosprezou a raiva, o rancor sentidos. Ele não calculou todas as variáveis enquanto passava pelo véu sem olhar para trás, certo de que estaria sendo seguido. Mas, isso nunca aconteceu. Para si, a cena era horror puro, os olhos irritantemente azuis ficaram estatelados olhando a única coisa que havia restado de sua antiga vida se distanciar e enfiar uma estaca no próprio peito, sem que ele pudesse fazer nada a respeito. Estava preso.
Maldito homem brilhante que não soube lidar com o luto e ainda não sabia. Vagando sem rumo pela cidade que agora era obrigado a chamar de lar, a aceitação do fim de processo ainda não havia chegado. A raiva, a tristeza, a depressao e qualquer outra fase passavam-lhe na frente e por elas foi movido. Maldito homem brilhante que não aprendeu a hora de parar. Maldito homem brilhante em sua vantagem evolutiva que lhe garantiu a persistência, talvez a maior praga que Gregor tivesse de lidar aquela altura fosse a insistência obsessiva.
Now…
Apesar da relutância, as vezes uma criatura se encontra exatamente onde deveria. Passado a primeira década embebido em um luto caótico, Gregor percebeu isso. Foi acolhido pelo Clã Sangue de Prata, o que lhe forneceu uma nova visão. Aquela vida não precisava ser infernalmente solitária e uma maldição, em Arcanum, as mais diversas criaturas conseguiam conviver da melhor forma possível - na maior parte do tempo. Além disso, podia conviver com um grupo que não teria de dar adeus em alguns anos. E, bem… tinha muito do que se atualizar. Se os primeiros dez anos foram gastos em meio a bares e a atividades autodestrutiva desfrutando de prazeres ilegais, os últimos quarenta lhe serviram como propósito. Horas envolvido nas pesquisas da cidade, mais horas sentado nas bibliotecas e locações do lugar, tentando absorver o máximo de informações para aprender melhor aquele mundo, para além de todas as lendas já escritas. Ajudou a aprimorar diversas das invenções no campo da saúde no centro de pesquisa e, modéstia a parte, foi uma boa aquisição para Arcanum. Entretanto, dizer que a vida de Gregor melhorou completamente seria uma grande mentira. Nunca se recuperou ao todo das perdas, a dificuldade de deixar para lá talvez o perseguisse quantos séculos tiver de existir. Frequentemente ainda nas escondidas, visita uma das bruxas de Shadowed Flame para conseguir ter diálogos com aqueles que já foram e, buscar uma forma obstinada conhecer algum praticante de necromancia que lhe traga a familia de volta.
Inside out
Incansavelmente útil é como alguns poderiam descrevê-lo. É simplesmente incapaz de desistir de uma tarefa até conseguir concluí-la, o que pode ser visto como uma qualidade por alguns mas, parece uma praga em cada uma das vezes que parece querer excluir o mundo como variável e lidar com o problema sozinho. Junto a obstinação, o egocentrismo vem a ser algo que o afasta de muitas pessoas. Não que Gregor ache que o mundo gire em torno de si e desconheça ou desrespeite normas de hierarquia - não na maioria das vezes, pelo menos - mas, quando quer alguma coisa, tem dificuldade de pesar corretamente na balança as consequências para terceiros, o que o acaba colocando na desconfortável situação de ter de assumir um erro e pedir desculpas. Ele odeia admitir falha, especialmente por odiar falhar, ao ponto de ter dificuldade de enxergar o quão a índole falha em 70% das vezes. Mas, se você se tornar uma pessoa especial para ele, esteja certo de que achou alguém fiel para tudo.
É muito reservado quanto ao seu passado, especialmente por ter começado a se questionar sobre as injustiças que cometeu com uma das pessoas que mais amava. Começando, como eu disse, custa muito para Burlew admitir um erro e seguir em frente.
A nível de convivência, apesar da teimosia e por vezes do olhar de julgamento, Gregor é frequentemente educado e lúcido para lidar com situações do dia a dia, o que o torna uma pessoa quase agradável com quem conversar, claro, quando ele lembra de Pearl e de fazer o esforço.
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