Tumgik
#paz entre os povos
duquerido · 2 years
Text
Tumblr media
Se até mesmo as cores podem viver em união, por qual motivo há tanta luta entre a diversidade humana?
1 note · View note
adriano-ferreira · 26 days
Text
Princípios Constitucionais das Relações Internacionais
Fundamentos do Estado Brasileiro e sua Relação com a Sociedade Internacional Os fundamentos do Estado brasileiro, conforme estabelecidos na Constituição Federal de 1988, são pilares que sustentam a organização política, social e econômica do país. Esses fundamentos incluem a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e o pluralismo…
0 notes
soleillady · 3 months
Text
Almocei na escola de novo, é pra eu me m4t4r mesmo. Assim que acabou a aula eu peguei minhas coisas e saí da sala, mas veio uma filhote de cruz credo falando "bora almoçar?" e eu fui. O pessoal da escola é pior que a minha família, ficam se preocupando, euem deixa eu passar fome em paz. Mas eu não vou desistir não, o dia que eu não almoçar eu vou até ficar em paz. Nossa mas a minha vó tá muito em cima de mim, durante a greve eu comia uma merreca e ela nem ficava sabendo, agora que eu to comendo direito ela fica "Só isso?" porra eu não sou um poço sem fundo não. Achei que ia me dar bem levando pão pra escola ao invés de biscoito, mas agora não sei o que é pior, ela tá achando que eu morro de fome entre o café da manhã e o almoço, tá quase me fazendo levar um banquete. Pão não é pouco calórico, mas ele é menos horrível do que os biscoitos daqui de casa, então como não tem outro jeito eu vou levar pão. Agora eu vou me arrumar pra dança que é a única certeza que eu tenho da minha vida. Fiz um super plano de restringir pra caramba na escola, mas esse povo estraga tudo, tenho que dar a volta por cima se não eu viro uma bola.
10 notes · View notes
elysianhqs · 11 months
Text
Tumblr media
Você está vendo televisão, escutando um rádio, vendo alguma transmissão ao vivo no celular, quando tudo é interrompido para um aviso oficial da coroa. Quando você viu a princesa Antoinette (@princesasapatona) imaginou que fosse algo da Seleção, algum anúncio real para cortar a fita vermelha ou algo assim, como se o Halloween não tivesse sido anúncio o suficiente. Porém, algo te chama a atenção: o rosto dela não parecia nada feliz, nada sorridente, e a essa altura você já tem bastante noção de como a corte é venenosa e se escondem atrás de máscaras que nem o Ceifador é capaz de decifrar. Então, parece um anúncio sério, que a princesa estava com tanta clareza não querendo entregar. Agora, você estava intrigado. O que estava acontecendo?!
"Caros súditos. Hoje, diante de vocês, me vejo na necessidade de compartilhar uma descoberta que abala as fundações de nossa corte. Como princesa, assumi o compromisso de servir este reino com lealdade e amor, e dedico minha vida ao bem-estar de cada um dessa nação tanto nas minhas ações como futura rainha, quanto na Seleção. Quero lembrar a todos que a confiança é o alicerce sobre o qual construímos nosso reino. Acreditamos na nobreza do sobrenome Bourbon que é uma honra para a França, acreditamos na nobreza dos nossos aliados e por cima de tudo confiamos na força de nossa união como povo. No entanto, descobri que uma das então selecionadas, proveniente de Chevreuse, é, na verdade, pertencente ao grupo rebelde conhecido como Guardiões da Liberdade. Ela se mostrou como uma nova traidora que conspirou para pôr fim à vida que dediquei a este reino, o que é ainda mais agravante pós o falho atentado na Fête des Feuilles.
É difícil compreender como alguém que partilhou dos privilégios da Seleção poderia se voltar contra sua própria princesa e seu próprio povo, mas agora que a verdade inegável foi revelada, não podemos deixar isso impune. Nós, da realeza, nos sacrificamos para proteger este reino, e é com tristeza que vejo a sombra da ingratidão entre nós. Ao menos sabemos que temos aliados entre nós, que estão dispostos a nos proteger e nos apoiar em momentos difíceis, e que nos ajudaram a desvendar essa farsa. Que fique claro que não aceitaremos esse descaso e desrespeito, e que a então selecionada já foi removida e será substituída por alguém que o Conselho considere de confiança.
Todos nós ficamos muito chocados com essa revelação, mas passaremos juntos por isso com a cabeça erguida, mantendo a integridade de nosso reino. Não seremos abalados pelos atos de uma traidora, muito menos de um grupo fútil e desnecessário que se julga possuidor da verdade (pausa) Que continua se mostrando ingrato e fazendo o mal contra aqueles que tornaram a França um lugar melhor para eles. Para cada um de vocês. Contra as próximas conspirações à coroa retalharemos, em prol de meu sangue já derramado, com o pérfido sangue de quem ousar se erguer contra nós. E se não pudermos pagar com o sangue dos responsáveis, então pagaremos com os de seus aliados, que insistem em tornar a França um lugar de guerra. Uma lição que precisa ser usada de exemplo para o resto do reino. Com isso, reafirmaremos nosso compromisso com o bem-estar de todos. No final, é meu amor por este reino que triunfará sobre qualquer escuridão que tente se instalar e impedir nosso sucesso como nação. Que a paz e a justiça prevaleçam. Deus salve a França e a família real.
Obrigada pela atenção."
O anúncio é encerrado, mas isso te deixa com muitas incertezas. Não apenas a futura rainha parecia sem vontade de falar o que precisou, mas houve mais uma selecionada rebelde descoberta e presa, além de uma substituição de última hora em nome do Conselho. Será que... As coisas estavam tão certas quanto queriam fazer parecer? Tony citou aliados que ajudaram a descobrir a identidade da tal garota... Como que descobriram isso? Você se sentiu subitamente observado; se já era paranoico, devia estar ainda mais.
[ ... ]
Tudo começou quando Tony deixou Daphne ( @daphnedeselincourt) encarregada de descobrir quem foi a pessoa que deixou na sua porta as pétalas sangrentas. Com certeza era um rebelde infiltrado, mas quem? Seus contatos secretos dentro do Palácio foram se espalhando até chegarem em Thierry (@tiodalimpeza) que nem quis arranjar dor de cabeça para si mesmo quando se lembrou de "uma tal moça de cabelo preto da competição que recebeu um buquê de flores brancas de alguém que ele não reconhecia". Esse comentário específico foi não apenas repassado para Daphne, mas também para Kudzai (@rozvvi), que por mais que fosse um convidado, ainda estava dedicando seus esforços para descobrir forças rebeldes infiltradas. A dica das selecionadas conversarem com pessoas não reconhecidas pelo staff fez com que o futuro Changamire começasse a pensar quando seria o melhor momento possível para se conversar com desconhecidos entrando e saindo do palácio, pudesse receber flores sem enfrentar muitas perguntas. Poderia até ser durante a última festa, mas estavam todos mascarados...
E então, a ficha caiu. A época das entrevistas.
A selecionada em questão não havia conversado com ninguém além das outras selecionadas e da entrevistadora na hora, mas a personalidade de Chevreuse teve uma demonstração de talento questionável: um livro da antiga peça Lès Misérables? Parecia piada. Parecia tão óbvio para não ser investigado... Mas foi. Kudzai junto de sua segundo em comando Nayi (@iyanayi) foram os responsáveis por investigar não apenas o passado da tal selecionada, mas o comportamento dela no presente até que encontrassem uma prova cabível e indefensável: ela em posse de um buquê de flores brancas, e uma única flor com pétalas a menos.
A selecionada de Chevreuse até pôde tentar argumentar, mas as provas situacionais que foram se acumulando unidas a um reconhecimento visual de Thierry não deixavam mais dúvidas para Kudzai, Nayi e Daphne, os responsáveis pela investigação.
Depois da denúncia, a garota foi levada para as masmorras, e não foi mais vista. Agora, que Cosette (@solbenoit) e Éloise (@elodallare), as selecionadas restantes à favor da causa rebelde, tomassem mais cuidado quando chegassem as próximas mensagens e ordens dos Guardiões. Parecia que as coisas só iriam ser mais delicadas a partir de agora.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Apenas os envolvidos na investigação sabem dos detalhes de como a coisa foi escalando, mas outras pessoas de fora podem suspeitar quem são os "aliados entre nós" que a princesa mencionou no discurso;
TODOS conseguiram perceber que o discurso da princesa foi fabricado pelo Conselho e ela não quis falar o que falou;
Aviso da Mah (player da princesa): Depois do que aconteceu, a Tony vai passar bem mal considerando os últimos eventos (esse e a hospitalização de André), cancelar uns compromissos da Seleção e se tornar inacessível uns dias, então podem comentar disso nas inters, principalmente as selecionadas!
A vaga da selecionada de Chevreuse será reaberta para nova aplicação, sendo necessário que ela chegue APÓS todos os confrontos e que seja filha de alguém do Conselho ou da Corte dos Notáveis.
25 notes · View notes
annalegend · 11 months
Text
Tumblr media
#OREMOS pela PAZ 🕊 no MUNDO 🌎🙏
Escuta minha voz,
Porque é a voz das vítimas de todas as guerras e da violência entre os inimigos e as nações.
Escuta minha voz,
Porque é a voz de todas as crianças que sofrem e sofrerão, sempre que os povos puserem a sua confiança nas armas e na guerra.
Escuta minha voz,
Quando te peço que infundas nos corações de todos os seres humanos, a sabedoria da paz, a força da justiça e a alegria da amizade.
Escuta minha voz,
E dá-nos a capacidade e a força para podermos sempre responder ao ódio com o amor, à Injustiça com uma completa dedicação à justiça, à necessidade com a nossa participação, à guerra com a paz.
Ó Deus, escuta a minha voz
E concede ao mundo para sempre a Tua Paz.
São João Paulo II
16 notes · View notes
hermeneutas · 5 months
Note
Olá! Helenistas podem acreditar na existência dos deuses de outros povos?? Se sim, teria que ser por meio do sincretismo entre as divindades ou existe outra forma??
Khaire philos!
Na antiguidade clássica e tardia era meio que senso comum que outros povos tinham seus próprios Deuses. Alguns dentre os gregos antigos cultuavam estes Deuses cometendo interpretatio graeca, ou seja, vendo-os como diferentes versões dos Deuses Helênicos. Já para outros eram deidades diferentes, com alguns neoplatonistas tardios recomendando, por exemplo, que se estivesses no Egito cultuasse como se cultua no Egito e assim por diante.
Houveram cultos sincréticos de muitas formas, tanto dentro como fora da Hélade. O Apolo Karneios de Esparta, a Ártemis de Éfeso, Hécate e Enódia na Tessália, Zeus-Amon na Líbia e até mesmo o culto de Ísis que foi importado e adaptado de Kemet (Egito) para tanto a Grécia como o Império Romano.
Em alguns destes casos o sincretismo era bem claro, como no caso de Zeus-Amon, já em outros a assimilação ocorreu de tal forma que a deidade se tornou um epíteto da outra, como é o caso supracitado de Apolo Karneios e Hécate Enódia. Noutros casos, a deidade assimilou-se tanto à outra que sua aproximação e representação particular era bastante única, como a Ártemis de Éfeso. E já no caso de Ísis, teve o culto importado, transformado e adaptado para a realidade greco-romana uma vez que isso ocorreu, não necessariamente ocorrendo um sincretismo.
Sincretismo era um fenômeno religioso decorrente de mil razões: assimilação cultural, imperialismo, tensões políticas, intercâmbio de costumes e outras formas. Não sou autoridade alguma em ditar se o culto particular de alguém deve ser sincrético ou não, mas historicamente falando sempre havia uma outra razão que motivasse isso no contexto sociocultural por detrás.
Espero que estas informações tenham sido esclarecedoras de algum modo. Que os Bons Deuses lhes dêem boas reflexões.
Eirene (Paz)!
7 notes · View notes
senjuchihalyn · 6 months
Text
Tumblr media
Hashirama Senju, o Primeiro Hokage, e Madara Uchiha, o lendário líder do clã Uchiha, encontravam-se em uma situação que outrora jamais imaginariam estar. Não era o campo de batalha, nem uma reunião de líderes shinobi. Era a véspera de Páscoa, e os dois estavam em casa, preparando-se para celebrar a festividade.
O sol da manhã brilhava através das janelas da casa deles, pintando o chão de madeira com raios dourados. Madara estava na cozinha, tentando decorar ovos de Páscoa com símbolos do clã Uchiha. Ele segurava um pincel delicado com tinta preta para fazer detalhes no ovo que mergulhava na tinta vermelha.
Hashirama, por sua vez, estava no quintal, plantando flores. Ele amava a primavera, era quando a natureza despertava para a vida novamente e isso o fazia se sentir em paz consigo mesmo. As cerejeiras estavam em plena floração, e o ar estava tomado com o doce da flores.
Madara se aproximou, segurando o ovo manchado de tinta.— Hashirama, você acha que isso parece um Sharingan?
Hashirama riu.—Maddy, você está transformando a Páscoa em uma competição de clãs? 
Madara encolheu os ombros. — Por que não? Afinal, somos descendentes de clãs rivais.
Hashirama se aproximou e beijou os lábios de Madara suavemente.— Não há mais isso meu amor. Bom, não entre nossos clãs. Sabe disso e além do mais na páscoa, todos os clãs, até os que ainda não se dão tão bem assim, se unem para celebrar a renovação da vida. É uma época de esperança e amor.
Madara sorriu, seus olhos escuros brilhando. — Você sempre foi um idealista, Hashirama.
— E é por isso que você me ama—  respondeu Hashirama, pegando a mão de Madara. — Agora, vamos esconder os ovos no jardim para as crianças encontrarem quando elas chegarem. 
E assim, os dois líderes shinobi se tornaram pais temporários de todos os filhos de Konoha, prepararam a diversão escondendo ovos coloridos sob as flores e arbustos. Quando as crianças chegaram naquela tarde, a caçada foi divertida. 
Hashirama e Madara assistiram, de mãos dadas, enquanto as crianças riam e brincavam e entregavam chocolates aos que chegavam com os ovos coloridos.  Naquele momento, eles esqueceram as batalhas e rivalidades que existiam no mundo, assim como as preocupações que Konoha enfrentava. Apenas se permitiram existir e se divertir como dois homens apaixonados um pelo outro e por seu povo, celebrando a Páscoa.
E assim, o renascimento da primavera trouxe consigo não apenas flores e ovos coloridos, mas também a renovação do amor, carinho e cuidado entre Hashirama e Madara. Eles sabiam que, independentemente das diferenças de clãs ou do passado, o futuro estava cheio de possibilidades. E era nisso que eles focavam. 
11 notes · View notes
codigodocavalheirismo · 9 months
Text
Além do Bem e do Mal
Tumblr media
Vocês já ouviram falar que nós vivemos em uma dualidade? É um conceito muito interessante, mas difícil de explicar, principalmente porque se a pessoa ainda não teve essa experiência de consciência tudo o que for dito será só mais informação. Seres humanos de certa forma são seres duais, e isso é perceptível em qualquer lugar se você observar atentamente, normalmente quando vemos pessoas discutindo sobre algo tem dois lados, dois times, dois partidos, que seja. Ouvimos e vemos muitas pessoas discutindo sobre política, esquerda e direita, negros e brancos, homens e mulheres, religiosos e ateus. Mas também vemos isso dentro do ser humano, na maneira como nós nos organizamos na vida, de uma geral teremos uma série de características ou experiências pelas quais teremos desejo ou ambição de ter, e uma outra gama pela qual sentimos rejeição.
Tumblr media
 Por exemplo, temos uma preferência pelo calor, e detestamos o frio, amamos o sucesso e detestamos o fracasso, queremos o doce, odiamos o amargo, queremos amor, rejeitamos o ódio ou a indiferença, e assim por diante. Tudo isso está em termos gerais é claro, isso pode se desdobrar de diversas formas na vida de cada um, mas se você mantiver os olhos atentos, garanto que vai reparar em algo desse tipo. Somos assim por natureza acredito, talvez seja até um mecanismo de defesa, uma maneira de se organizar em frente ao caos em nossa volta, uma direção preferencial digamos.
  E como vimos a sombra se desenvolve durante a nossa criação, somos ensinados a termos certos valores e não outros, sejam eles quais forem, aquilo que é visto como bom nós desenvolvemos e o que é visto como ruim, ou repreensível, nós escondemos, reprimimos, falando de forma bem simples é claro. Mas como todos nós sabemos, a vida não é preta e branca, ela é diversa, complexa e profunda, conforme caminhamos, e vamos ganhando experiência, essa percepção de dualidade começa a mostrar suas falhas, nada é 100%. Uma maneira fácil de perceber isso em você é se observar quando alguém te desagradar ou quando você não gostar de algo que alguém fala, ou discordar, se você imediatamente coloca aquela pessoa numa caixinha com nome X, você não está enxergando direito.
Tumblr media
Acredito que seja uma reação normal, até para preservar a nossa paz de espírito, mas não é algo saudável a longo prazo. O que seria essa caixinha? Seria uma categoria de pessoas que você não se identifica, do tipo “Ahh, mas esse povo de esquerda” “Ahh mas são tudo coxinha” ou qualquer outra asneira que seja. Quando fazemos isso, diminuímos o ser humano a nossa frente, não somos capazes de lidar e o reduzimos a uma ideologia, uma maneira de agir ou de pensar. Eu garanto pra vocês que se vocês se permitirem ouvir de coração aberto, vão ouvir razões dos dois lados, sejam eles quais forem. Ninguém tem toda a razão e o outro lado está completamente errado, e lembrando do texto sobre as sombras, muitas vezes o que nos irrita nos outros, é aquilo que reprimimos em nós mesmos, então quando alguém te irritar, fique atento, você pode ter muito mais em comum com aquela pessoa do que se permite dar conta.
Tumblr media
 Então, aqui nos encontramos, na fronteira entre o bem e o mal, e agora? Como eu respondo? Niilismo? Nada tem importância? Bem e mal são indiferentes? Sem dúvida é uma possiblidade, uma que cada vez fica mais comum, suponho que é porquê ela torna as coisas mais fáceis de lidar, mas isso é a curto prazo, a longo prazo, o preço desse tipo de mentalidade é caro. O que fazer então? Bom, a primeira coisa eu acredito que seja dar um passo, mas um passo pra trás, como assim?! Simples, conforme essa camuflagem de dualidade vai se desfazendo, e você começa a ver que as pessoas do outro lado não só também são seres humanos como tem coisas em comum com você, você dá um passo pra trás e começa a observar todas essas coisas que você usou (ou te usaram) pra te definir, seja ela o que for, você se definia como sendo A e não B, mas agora você vê o B também tem um pouco de razão, e que as pessoas não estão completamente erradas, então agora eu troco de lado? Não, não necessariamente, claro que você pode, mas você vai só trocar o A pelo B e manter o mesmo problema! rs
  É importante ter seus valores, é importante ser capaz de questioná-los também, o que quando nos identificamos com eles fica mais difícil. Mas isso é uma régua, uma bússola talvez, algo que nos ajuda a ter uma direção nesse mundo confuso e perdido, é importante estar aberto e desejoso de aprender, e de encontrar a verdade, mas qual é a verdade? A verdade vai aparecer quando você busca, e eu posso te garantir, você vai cometer muitos, mas MUITOS erros pelo caminho, seja onde você estiver, seja o que você decidiu acreditar, algo vai parecer que é verdade para você, e quando persegue aquilo, você vai ver que talvez o caminho seja outro, e a verdade vai parecer diferente, mas se mantenha fiel a si mesmo, esse é o seu norte, às vezes parece que é para cá, às vezes para lá, mas continue caminhando, e se permita desfrutar da jornada, esteja aberto a mudar seus valores se achar necessário, ou se manter a eles se considerar o correto, observe que tipo de pessoa você se torna quando faz isso, está mais próximo de ser a pessoa que gostaria de ser? Ou está se afastando dela?
Tumblr media
  Essa não é uma jornada fácil (se é que existe jornada fácil) começamos a abrir os olhos e enxergamos em nós coisas que odiávamos nos outros, pode ser doloroso, mas precisamos ter compaixão, e uma coisa eu digo, quando conseguimos enxergar e perdoar aquilo em nós mesmos, o que está no outro nos afeta muito menos. Estamos sempre caminhando na incerteza, tentamos ser sinceros com nós mesmos e nos desviamos porque achávamos estar indo em um caminho e acabamos cometendo mais um erro, nos perdoamos, sacodimos a poeira como dizem por aí e buscamos mais uma vez o que parece certo, algo nos irrita, e passa despercebido, e assim vamos caminhando, sem uma fórmula mágica, descobrimos muitas ferramentas úteis e verdades necessárias do outro lado, muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, o que nós mais precisamos está onde nós menos queremos ir.
Tumblr media
  Acho que todos já passamos por isso, nem que seja quando crianças, aquela vontade de poder de uma vez saber de tudo o que existe, para não ter que aprender mais nada, a resposta mais comum é “e se você aprendesse tudo, o que ia fazer depois?!” rs Vida é aprender e caminhar, nós nunca vamos saber de tudo, nunca vamos entender toda a verdade e qual o verdadeiro certo e errado, o que não significa que eles não existam, acredito que estejam só além da nossa capacidade de entendimento, mas é algo concreto, que governa o mundo ao nosso redor, talvez tenha sido projetado assim de propósito, talvez o verdadeiro bem e mal, a verdade, a sabedoria, a verdadeira beleza não sejam questão de entendimento, mas de fé.
Tumblr media
link do texto original:
11 notes · View notes
princekang · 8 months
Text
Tumblr media
𝐓𝐈𝐌𝐄'𝐒 𝐒𝐎 𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋 𝒔𝒆𝒆𝒊𝒏𝒈 𝒆𝒂𝒄𝒉 𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒊𝒔 𝒏𝒐𝒘 𝒎𝒐𝒓𝒆 𝒅𝒊𝒇𝒇𝒊𝒄𝒖𝒍𝒕
it's all winter here, even in august my heart is running on time alone on the snowpiercer i want to go to the other side of earth holding your hand to put an end to this winter
trigger warning: menção a morte e descrição de um funeral.
O reino da coréia pode ter evoluído em muita coisa, mas certas tradições nunca são deixadas de lado, as raízes eram, ainda, muito importantes para os coreanos, mesmo depois da união entre suas divisões do passado, conhecido pelo maior acordo de paz existente na história do mundo, ainda sim, há distinções entre religião, cultura, entre outros pontos que só não são diferentes em um único fator: tradicionalismo. O simbolismo por trás de um funeral vai além de qual religião aquela família pertence, até mesmo da crença do próprio morto, que decide tudo antes do dia chegar, até mesmo a foto é feita e escolhida por ele. O sangju, que é a figura central do ritual, sempre cai nos ombros da pessoa mais próxima do falecido, na tradição, ele que é responsável por todos os ritos funerários e pré-sepultamento que inclui a limpeza e o preparo do corpo.
Haewon estava no palácio de Versalhes quando foi informado da visita repentina de membros da corte coreana, já tinha recebido um e-mail de seu irmão dizendo que estava a caminho do palácio para presenciar uma parte da seleção, também avaliar as moças que provavelmente se casaria com ele, mas ao colocar os pés na sala principal, foi recebido pelo cachorro do irmão e o seu valete. A notícia foi recebida como um baque enorme, a ponto de se sentir anestesiado, sem uma reação imediata e sequer ouviu o que vinha logo em seguida. Haejin, seu irmão mais velho e herdeiro direto ao trono, havia feito o seu plano funerário a dois anos atrás, ele não sabia que morreria em terras estrangeiras e muito menos que o irmão seria obrigado a fazer o seu papel naquela parte do planeta, bem longe do seu país. Sempre foram mantidos longe um do outro, uma relação que foi construída com muito suor e muita determinação dos dois que queriam ser irmãos acima de qualquer posição política ou de qual posição ocupavam na sucessão ao trono, Haewon sentia saudades todos os dias, por isso que tudo lhe pareceu uma enorme tortura.
Havia seguido todos os planos de seu irmão, Haejin tinha escolhido a cor de suas flores, o hanbok que usaria, a urna em que ficaria, até mesmo a foto que colocaria em seu velório, era fácil de seguir e fazer da forma como ele desejava, ainda que não tivessem na Coreia e muito menos que seu pai tivesse tido a coragem de aparecer para a despedida. Como sempre, os dois estavam sozinhos. O príncipe fez questão de seguir todas as tradições e aceitou sem questionamento, o seu papel de sangju, limpando o corpo e o preparando, ainda que não conseguisse ver a beleza de seu irmão com tanta nitidez, carregando aquela imagem na sua mente de forma traumática, as lágrimas incessantes em seu rosto e o soluço alto denunciando toda a sua vulnerabilidade, Haewon apenas seguiu.
Todos os flashes em seus rosto não incomodava, não foi permitido ninguém no velório que não fossem amigos, parentes e aliados políticos, sem imprensa, sem o povo coreano que se despediria, até porque não havia ninguém na porta aguardando por ele. Três dias, esse deveria ser o tempo que precisava seguir com a tradição para que tudo se completasse, mas Haewon definiu apenas um na presença dele e os outros dois seguiriam no país de origem de seu irmão, com outro sangju, o segundo nome da lista. Exatos vinte e quatro horas com o terno preto, as duas braçadeiras de mesmo tom e o broche da família Kang, tudo como deveria ser e seguindo todos os trâmites necessários para que tudo pudesse ser feito da forma como deveria. Seguiram juntos para o seu país e a despedida seguiu ali, o luto não durou muito com a ansiedade do rei em anunciar o novo herdeiro ao trono, Haewon não teve tempo de sofrer e logo precisou voltar para a França carregando o peso da coroa sobre a sua cabeça, com um longo estoque de roupas brancas na sua mala, o príncipe achou que seria mais seguro continuar onde estava e ignorou todos os pedidos e até mesmo as ameaças que partiram de seu pai, não dando o tempo de todos os dias do luto serem seguidas, antes mesmo que o país voltasse a funcionar, Haewon colocava seus pés na França mais uma vez.
Não havia mais o brilho, nem mesmo a animação em continuar como estava, mecanicamente, o príncipe seguiu até o seu aposento, onde ficou mergulhado em seus lençóis por dias, naquele pequeno casulo de mantas francesas feitas de algodão puro da lã mais cara do mundo, Haewon ficou escondido, voltando aos seus cinco anos quando descobriu que iria a um internato na Suíça, ficar longe do irmão e ser obrigado a se tornar aquilo que seu pai queria, chorou tanto que afetou a sua garganta, deixando-o rouco por dias. Seu irmão cuidou dele e conseguiu convencê-lo de que conseguiria, que ficaria tudo bem, mas naquele momento, o seu rosto inchado e a sua garganta dolorida não poderia ser cuidada por Haejin, estava sozinho, abraçado a única lembrança que tinha de seu irmão mais velho: o globo de neve com a Namsan Tower no centro e cerejeiras floridas ao redor, o ponto mais alto de Seoul onde sempre procuravam ir no primeiro dia de neve apenas para que novos desejos pudessem ser realizados e aquele ano, Haewon não conseguiu fazer, culpava o destino por ter lhe tirado a oportunidade de manter mais um ano seguro para o seu irmão.
7 notes · View notes
basgiathq · 9 months
Text
Tumblr media
𝐞𝐱𝐚𝐦𝐞 𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐜𝐫𝐢𝐜𝐚𝐨 𝕼𝖚𝖆𝖉𝖗𝖆𝖓𝖙𝖊 𝖉𝖔𝖘 𝕮𝖆𝖛𝖆𝖑𝖊𝖎𝖗𝖔𝖘
O termo cavaleiro refere-se a um membro altamente treinado e habilidoso da Basgiath War College, uma prestigiada academia militar. Os cavaleiros desempenham um papel crucial na sociedade, vinculando-se a dragões e formando uma parceria única para proteger e servir Navarre. Eles são responsáveis por missões, patrulhas e a defesa do reino, utilizando suas habilidades em combate e o poder de seus dragões. Os cavaleiros passam por um rigoroso treinamento na Basgiath, que inclui testes de habilidades físicas, mentais e de vinculação com os dragões. Além disso, são instruídos em estratégias de combate e táticas de defesa. A posição de cavaleiro é altamente respeitada, mas também envolve desafios e responsabilidades significativas. Esses guerreiros montados em dragões desempenham um papel vital na manutenção da paz e na proteção de Navarre contra ameaças internas e externas. Sua relação única com os dragões simboliza a união entre humanos e essas poderosas criaturas aladas, formando uma força militar formidável e indispensável para a segurança do reino.
Tumblr media
Para se tornar um cavalheiro, você deve estar disposto a enfrentar a morte diariamente. Mas, antes de tudo isso, precisa passar no Exame da Conscrição. A primeira task do rp será bem básica e introdutória, baseado no que enxergamos como possível para essa exame. Como temos certeza que todos estão ansiosos para apresentar seus personagens, ou mesmo saber mais a respeito deles (para aqueles que ainda não sabem tudo), pedimos que respondam as perguntas abaixo. A tarefa não é obrigatória, mas vale 100 pontos, os quais poderão ser usados, no futuro. Além disso, é uma task atemporal, podendo ser respondida em qualquer momento. Você encontra as perguntas abaixo do read more. Não se esqueça de usar a tag oficial da comunidade #basgiathtask.
Tumblr media
𝖕𝖊𝖘𝖘𝖔𝖆𝖑
Nome do Candidato:
Província:
Idade:
Peso:
Altura:
Defeitos Físicos (se houver):
Qualidades Físicas:
Estado de Saúde Geral:
Descrição da Alimentação Diária:
Hábitos Saudáveis:
Hábitos Não Saudáveis:
Bebe:
Fuma:
Orientação Sexual:
Relações Sexuais Desprotegidas nos Últimos Seis Meses:
Tumblr media
𝖗𝖎𝖉𝖊𝖗𝖘 𝖖𝖚𝖆𝖉𝖗𝖆𝖓𝖙
Por que você deseja se tornar um cavaleiro de dragão em Navarre? (mínimo de 100 palavras):
Quais habilidades específicas você acredita que serão essenciais para ser um cavaleiro de dragão? (mínimo de 50 palavras):
Como suas habilidades individuais podem contribuir para o sucesso do Quadrante dos Cavaleiros? (mínimo de 50 palavras):
Como você lida com situações de estresse e adversidade? (mínimo de 50 palavras):
Você está preparado para enfrentar os desafios físicos e mentais do treinamento sem desistir? (resposta “sim” ou “não”, com justificativa de no mínimo 30 palavras):
Como suas experiências passadas influenciaram sua decisão de se tornar um cavaleiro de dragão? (mínimo de 50 palavras):
Está disposto a se comprometer com os rigores do treinamento e a cumprir as ordens superiores sem questionar? (resposta “sim” ou “não”, com justificativa de no mínimo 30 palavras):
Se aprovado nos três anos de treinamento, você atuará como um cavaleiro de dragão, protegendo ativamente as fronteiras de Navarre e seu povo dos grifos. Como você percebe e encara essa designação? (mínimo de 50 palavras):
Caso seja aprovado no treinamento e designado como cavaleiro de dragão, você consente em realizar um procedimento conduzido por um curandeiro designado pelo Quadrante dos Cavaleiros para evitar a concepção durante o período do treinamento? Este procedimento resultará em infertilidade temporária enquanto durar o curso. Você compreende e consente com essa medida adicional para preservar o foco e a dedicação ao treinamento necessário para se tornar um cavaleiro de dragão eficaz? (Cláusula de consentimento):
Caso venha a falecer, você compreende que, de acordo com os costumes de Navarre, seu corpo será entregue à família? Caso contrário, você e seus pertences serão destinados a uma pira de fogo como sacrifício a Malek. Dado o rigor do treinamento, você está consciente e aceita o risco de morte envolvido? (Cláusula de consentimento):
Deixe o contato de pessoas responsáveis para receber seus bens no caso de falecimento:
Existe alguma orientação específica que gostaria de fornecer para ser considerada como sua última vontade, caso necessário?
Observações Adicionais (caso necessário):
Tumblr media
Este formulário deve ser preenchido com sinceridade e detalhes, pois suas respostas influenciarão diretamente no processo de seleção para o Quadrante dos Cavaleiros. 
Boa sorte!
10 notes · View notes
Text
Herança no meio das dificuldades
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Leia Josué 19.49–51
O texto fala da herança de Josué e confirma que as heranças foram dividas entre as tribos que receberiam herança dessa forma. Ainda teremos pelo menos duas definições: as cidades de refúgio e o que será dos levitas no meio de seus irmãos.
Mas Josué era de uma tribo. Sua herança estaria definida com a tribo de Efraim. Só que o texto revela que ele teve uma herança diferenciada. Da mesma forma como foi com Calebe, por exemplo.
Não podemos esquecer que antes da peregrinação no deserto, depois da primeira vez que o povo chegou até a fronteira da Terra Prometida, Josué e Calebe registraram que acreditavam na provisão do Senhor mesmo no meio das dificuldades. Os demais espias, desanimaram o povo e eles ficaram no deserto até que todos os adultos naquele dia morreram e apenas os “pequeninos” estraram na Terra Prometida. Conhecemos a história!
Josué e Calebe perseveraram no meio das adversidades. Acreditaram na provisão do Senhor. E por isso, foram abençoados de forma diferenciada.
Não devemos buscar relacionamento do Senhor apenas querendo bênçãos diferenciadas. A salvação em Jesus já é a maior bênção que podemos ter! Mas o Senhor pode dar de forma deliberada algo a mais para quem realmente busca Sua vontade. Se não recebermos nada além, teremos a salvação por nosso relacionamento com o Senhor. Mas se Ele quiser dar algo mais, que possamos testemunhar a Sua provisão no meio da adversidade, quando perseveramos na busca pelo Senhor mesmo que o mundo tente nos desanimar disso! Que essa seja nossa disposição mesmo sem “bênçãos extras”. E se o Senhor fizer mais, testemunhemos e agradeçamos!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
www.ministeriocompartilhando.com.br
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
2 notes · View notes
abraporu · 1 month
Text
Nanci
Tumblr media
Rio de Janeiro, capital das fantasias instantâneas. A pioneira quarta-feira das novas cinzas. O carnaval pós-pandêmico se estendia.
A história, a seguinte: não havia verbo ou verba. Apenas ideias esparsas povoavam seu pensamento. No mais, havia trevas. Silêncio.
Deixara um labor de anos, pegara a rescisão, decidira viver o que ainda não havia vivido, pois nunca lhe foi dito outras histórias além das que leu na TV. Não sabia inventar além das entrelinhas. Assim, por escolha própria, fora sozinho por anos a fio. Subindo estava pelas paredes. Zarpou.
Aproveitou a seu modo seu breve estado errante. Conheceu o que deu, e por fim estava ali, naquela zorra carioca. Justo aquela, a última semana com fundos, e a vista já aportavam os débitos de sua vida vazia de sentido.
Valera a pena? Até ali, tinha sido sempre o mesmo enredo. Mas em sua mente logo seria costurado o infinito. A surpresa surgiria no sambódromo.
A malandra sereia aportou de onde nunca se saberá. Do mar, feito magia, se fez leveza. Não deslizara sobre a chuva. Mas, com ela, era uma.
Aquela passista parecia abrir a possibilidade de ser feliz. Só por uma noite.
Tomou ali a coragem do flerte.
– Dou-te o mundo pra descobrir o mistério por debaixo dos seus véus.
– O mundo, não almejo. Mas me ouça; se for atento, poderás desnudar-me.
As mulheres carregam centelhas não à toa. Pensara nela como o fogo. Sua primeira visão: sua beleza era inatingível. Mas o olhar correspondido desamparou o medo. Com um sorriso, alçou o amor.
Sua voz, da foz da alma, acalmou a sofreguidão. Ditou então as veredas de sua resistência. De onde viera, sem gana, se fenecia. Refugiada de mazelas, muitos quintais tivera em poucas primaveras. Resistira pela ira: as violências sofridas, as afrontou, e na sua revolta com ela trouxe um povo. Pelas palavras, pelos suspiros, livrou de amarras a malta.
Seu caminho era aquele. Uma guerreira de tantas cicatrizes, se ainda assim abrigava tanto calor, é porque o que vale na vida solapa a dor. Só pode.
– Vou te contar uma lenda, que vivemos há alguns séculos, disse rindo.
Assenti.
– E todo o resto não será mais verdade!
Por um breve momento, minhas preocupações viraram neblina. Ouvidos tinha apenas para o insólito mundo daquelas fabulações.
Ela era eterna. E tenra. Mas nem sempre foi assim.
Seu povo, ouro derramou sobre os quatro cantos do planeta. Mas a miséria ainda assim os alcançou: suas mandingas não mais bastavam, e algo estranho aconteceu. A memória dos velhos havia se subtraído: um inimigo invisível ceifou a vida dos anciãos, bibliotecas vivas de sua terra. Não havia sinais grafados nas cavernas, nos ossos, na areia, em papiros que pudessem trazer de volta parte de toda a invenção dos deuses antigos. A sabedoria corria perigo. Um liame entre a terra e o além precisava urgentemente ser tecido.
– Decidimos a contragosto aportar em águas e terras vizinhas. Pelos anos adiante, nossas raízes se espalharam, e as vozes perdidas renasceram - cada qual a seu modo. E é nas festas que enxergamos frestas para sorrir. Por isso, estou  aqui, nas batucadas, nos jongos, nos maracatus. Eu sou na dança nossa herança...
Nanci continuara sua toada. Para ela, os grilhões da iniquidade ainda eram sentidos nos rastros das vidas perdidas a esmo, no ranço das desigualdades a flor da pele. Mas, se o jogo do hoje era a luta, a bala, seria no conhecimento gerado em roda, nos gritos dos griots, que o escudo precisava ser cultivado - contraponto a violência precisa é a paz com voz.
– Qual teu nome, consagrada?
– E por ser filha dos filhos de Anansi, me fiz Nanci.
Antes de acessar a chave do resto do baú de suas pérolas, me foi dada a missão.
– Soprarei minhas histórias, que serão suas eternamente. Procure, ache, ame minhas três irmãs, que também estão nesse entrudo.
– Faria tudo pela tua pele, tuas memórias... Mas não tens ciúmes?
– Na festa da carne, todas as almas precisam ser descobertas.
Perplexo, foquei a multidão. Como achar ali três estrelas?
Antevendo minha confusão, ao menos me alentou:
– Seu sentimento, sua astúcia serão seus olhos, seu caminho. Vai-te!
Como tinha em mãos o vácuo, com as pernas fui a sambar um novo destino. Ao batuque de cem dengos, anoitecia.
No abre-alas, pelo instinto felino achei Rosa.
Perigosa, ao primeiro descuido, iria me desferir um - Boa noite, Cinderela! Por isso, em mim injetei o antídoto da sofreguidão.
– Fera assassina, morda minha alma.
Ela ri.
– Sua ordem é um desejo... vai sangrar, mas não doer.
Seus dentes de sabre me atacam.
Inebriada com o veneno do fundo das minhas veias, surpresa, a pantera adormece. Imersa em minha rede, a embalo e parto para a próxima presa.
No enxame da bateria, sinto o perfume da abelha Maia.
Como uma flor, exala beleza simplesmente por existir. Por ela, em minha saliva escondi morfina.
– Com um beijo bambo, me faz voar.
Ela ri.
– Sua ordem é um desejo... Toma aqui suas asas.
Seus lábios doces me apimentam.
Inebriada com o veneno de minha língua, malevolente ela adormece. Imersa em minha rede, a embalo e parto para a próxima presa.
Ao lado do Cristo mendigo, encontro a fada Mara. Sinto a gula do seu querer. Ela me perscruta ao longe. Mal sabe o que guardo entre os dedos.
– Amar é um caminho sem margem. Me invada.
Ela ri.
– Sua ordem é um desejo... por instantes, seremos milagres.
Sua volúpia me arrepia.
Inebriada com o segredo do meu querer coberto de magia, encantada ela adormece. Imersa em minha rede, a embalo e parto para próxima presa.
Uma ideia louca me vem a tona. Precisaria de uma testemunha para esse milagre do meu desencantamento. Por sorte, avisto uma senhora, de sorriso beatífico, que me encara como uma presa. 
– Grande mãe, venha comigo, vou me casar por uma noite para poder viver cem mil dias.
– Oxalá, que história é essa garoto? Epahei! Simbora.
– Veja Nanci. Te trouxe aqui, suas irmãs, e essa anciã, que vai abençoar nossa única noite de núpcias. Findo o carnaval, gira a roda, cê sabe.
– Axé!! Pelo amor, você manteve a chama acesa. Adormecidas minhas irmãs, em seus sonhares elas ainda o preservam. Feche os olhos e as achará também em seus devaneios. Nossos sangues, ao se cruzarem, se tornaram contínuos, irmãos.
A anciã, desejosa por voltar ao fim dos confetes, jogou-nos a afrodisíaca água-de-cheiro dos tempos antigos. Gargalhando, se despediu, e se foi carregada em meio a muvuca.
Nanci ninou suas irmãs numa cama feita de nuvens. Eu estava em delírio, sei bem por que. Do contrário, não haveria nada disso, afinal.
– Vem comigo. No Catete tem um palacete que é só meu, só nosso, hoje.
Como num passe de mágica, voltei ao hotel onde vi Vargas pela janela, baforando do além seu cachimbinho.
– Vi na sua retina, franqueza. Por isso, assim como minhas irmãs, fui tua hoje. Para todo o sempre terás minhas e nossas memórias.
– Eu nem tenho como agradecer.
– Você precisa apenas compartilhar todo o amor que lhe foi dado. Isso não é um pedido; é um chamado. Entre nossos sentires um elo foi construído: nessa linha, encontrarás a razão de seus dias, a emoção do seu pensar.
– Poesia pura, você.
– Ouça: triunfe pela fraqueza. É da essência da vida, adaptar-se. Equilibre sua resiliência. Transforme o inconformismo em atitude. O silêncio em ruído. As palavras em gestos. Os gritos em levantes. Saindo da cama, ajoelhe-se, ore, regue suas esperanças, e vem cá a boa luta do amar.
Arqueando meus olhos, senti suas últimas palavras.
– Lembre-se: fabular é preciso perante o abismo...
Ainda a ouço.
– Amanhã, todos seremos cantares.
Acordei com a aranha a tecer uma teia em minha língua.
Com um bom dia, a rompi
2 notes · View notes
newromantisc · 7 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
when did i become so numb? when did i lose myself? all the words that leave my tongue, feel like they came from someone else. i'm paralyzed, where is the real me? i’m lost and it kills me inside. ⸻ ei, aquela ali é alycia debnam-carey? não, é só lexa kom trikru, uma personagem canon de the 100. ouvi dizer que ela tem vinte e seis anos, mora em aspen cove há oito meses e é uma bombeira em aspen cove fd. ela não tem suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco visionária e desconfiada sempre que a vejo andando pela cidade.
Tumblr media
nome: lexa kom trikru. kom significa líder, enquanto trikru é um clã de pessoas da terra. lexa, líder das pessoas da terra.
aparente idade: vinte e seis anos.
espécie: humana.
pronomes: ela/dela.
orientação sexual: homossexual, homoromântica.
ocupação: bombeira.
mídia de origem: the 100.
Tumblr media
trigger warning: morte.
lexa nasceu após um apocalipse nuclear que devastou a terra. como uma natblida (criança nascida em uma noite estrelada, com sangue preto), seu destino como guerreira foi traçado cedo demais. ascendeu a comandante dos trikru depois de uma batalha até a morte entre os guerreiros, da qual saiu a única vitoriosa. buscava paz, justiça e a proteção para os trikru, principalmente após o povo do céu ter invadido a terra. sua liderança foi findada pouco tempo depois com a traição de um dos seus, resultando em sua morte.
lexa não tem qualquer memória sobre seu passado, acha que veio para aspen cove em busca de trabalho há oito meses e tenta ascender como bombeira na cidade desde então. é uma líder nata, só precisa de experiência.
ainda que não tenha memórias, mantém os ensinamentos passados intrínsecos: não consegue se conectar muito bem com os próprios sentimentos, acredita que amar ou se importar com alguém é fraqueza, mas faz de tudo por aqueles que considera seu povo.
em aspen cove, foi posta em uma família falsa da qual não se encaixa. tanto que não se apresenta com o sobrenome da tal família, é apenas "lexa".
não possui poderes.
4 notes · View notes
ficjoelispunk · 11 months
Text
Cap 03 - SALA DE ARQUIVOS
Tumblr media
<< Capítulo anterior | Proximo Capítulo >>
Pablo Escobar era um cara que jamais ficaria sem aliados. Ele era basicamente uma Hidra, se você cortasse uma cabeça, nascia mais duas no lugar.
E com os cartéis menores, que formavam o cartel de Medellin, não havia tratados de confiança. As gangues faziam o que era preciso para se manterem em pé e vivos.
Peña e Murphy iriam passar um tempo em Medellin, iniciariam o dia em La Catedral colhendo evidências. Depois se dirigiram para a Agência Central, uma antiga academia de polícia que foi transformada em uma base, que seria fortemente usada na caçada por Pablo Escobar.
Isso te daria um pouco de paz na embaixada, já que assim você não tinha contato com eles, tão frequentemente. E você podia jurar que os dois já estavam com saudades de você, já que agora para sair em operações as solicitações eram feitas diretamente para o Coronel.
O maior inimigo da polícia na captura por Pablo era o próprio povo. Ele usava as crianças e o povo como escudo e proteção, em troca de dinheiro, e pequenos serviços.
Então o presidente da Colômbia ofereceu em rede nacional, uma recompensa de 1,4 milhões para quem fornecesse informações, no mundo inteiro. Qualquer um pensaria que estava fodido. Mas Pablo não era qualquer um. E isso só abriu precedentes para que ele iniciasse um show.
O que particularmente dobrou o trabalho de todos. Já que muitas ligações chegavam, mas sem nenhum fundamento, apenas atrás da recompensa. E Pablo começou a trabalhar com a mídia, mexendo com a cabeça da população colombiana, se colocando em um lugar de vítima.
O cara era um gênio. Era tão ardiloso, que fazia com que a população esquecesse todas as mortes e sangue que estava em suas mãos. E muita gente acabava tendo pena e compaixão de Pablo. O Robin Wood colombiano.
O presidente George Bush, ofereceu apoio apropriado do exército americano. E quando o presidente Bush diz "apoio apropriado" vale a pela lembrar que, estávamos falando de um homem que tinha sido chefe da CIA.
Pra começar você ganhou um novo chefe, embaixador Arthur Crosby. Um cara da marinha especializado em questões latino-americanas e contraterrorismo. E para a alegria de Murphy e Peña, eles também ganharam uma Chefe, Messina. O que você ainda não tinha noção se ela facilitava ou infernizava mais ainda sua vida, pelo mal humor da dupla de agentes.
Quando você chegou a Medellin, se deparou com um cenário muito mais aterrorizante do que você imaginava. Quanto mais Escobar se sentia ameaçado, pior as coisas ficavam.
Assim que chegaram a Medellin seu novo chefe convocou uma reunião entre todos vocês. Você teve a oportunidade de conhecer os novos membros no avião a caminho de Medellin.
Quando Peña entrou na sala, você já estava lá, ao lado de Crosby. E estranhamente, você ficou feliz em vê-lo. Rosto conhecido talvez, não se sabe o sentimento.
Mas onde estava Murphy?
Peña demorou os olhos em você, você sentia os olhos dele em você. Mas estava focada em manter a atenção nas palavras do seu novo chefe. Foi uma dádiva não ter sido remanejada junto com Noonan, sinal de que seu trabalho tem sido observado.
Você acompanharia as operações da DEA, a equipe de inteligência e também as escutas Centra Spike, que deveriam ser todas remetidas ao seu Chefe, fora é claro, todo o resto. Era muito trabalho.
A reunião acabou, e você teve o cuidado de reorganizar a sala, enquanto todos saiam. Menos Peña.
Enquanto você recolhia as pastas e papéis, você olhou para ele.
"Saudades?"
Ele sorriu, pulando de cadeira em cadeira se aproximando de você lentamente.
"Pensei que você iria voltar com Noonan."
"Decepcionado então?" Você fez uma careta.
Ele sorriu novamente.
"Acho que devo estar fazendo um bom trabalho, afinal" você completou.
"Com tantas novas burocracias, você será o grande destaque."
"Ha ha ha, engraçadinho" voce fez uma careta para ele.
Javier ficou te olhando por entre os cílios sorrindo maliciosamente.
"Onde está Murphy?" Você ajeitou todas as pastas em seus braços, e caminhava em direção a saída da sala. "Ele está bem?"
Javier ofereceu ajuda com as pastas, mas você se esquivou dele. Ele revirou os olhos.
"Ele está bem. Está com alguns problemas em casa..."
Vocês caminharam até a sua nova mesa, que eventualmente Javier faria este caminho muitas vezes. Você despejou as pastas na mesa, abrindo um arquivo atrás da sua mesa, para começar a guarda-las, entre um movimento e outro você olhou para Javier que estava apoiando as mãos sobre a mesa.
"Connie está bem?"
"Sim... ela voltou para Miami"
Você fez uma pausa. Olhando para Javier.
"Isso é ruim." Você franziu o canto da boca.
"Agente Peña? Tem um minuto?" Messina apareceu no corredor atrás de você chamando Javier.
Ele se virou, e assentiu para ela. Mas antes de ir, ele deu mais uma olhada em você, de cima em baixo, para não perder o costume.
"Bom te ver" ele disse com um sorriso torto.
Você sorriu e assentiu para ele, continuando a movimentação automática de guardar os ficheiros no arquivo.
Isso foi estranho. Não houve uma provocação. Não ouve uma alfinetada. Apenas uma conversa normal. Os ares de Medellin eram diferentes? O que estava acontecendo? Talvez fosse os nervos de todos a flor da pele.
***
Você odiava Escobar cada dia mais. Após uma entrevista que um jornal publicou feita com o próprio Escobar, fazendo o maior teatro. O povo começou a escolher lados. E as movimentações começaram a enlouquecer o departamento.
Primeiramente que a polícia estava em todos os lugares. Bloqueios revistando tudo e todos. Nas ruas. Nas casas. Em todos os lugares.
Todo o departamento se mudou para a Agência Central, e você sendo a representante do Embaixador também estava lá. Então basicamente todos os setores estavam juntos e reunidos.
Isso significava que da onde você estava você conseguia ouvir a máquina de escrever de Javier teclando em sua cabeça. Significava que você esbarra com ele em todos os corredores. Significava que você o via todos os dias. Significava que vocês estavam dormindo no mesmo lugar. Porque cederam dormitórios para vocês.
Era um grande pesadelo.
Você assistiu de camarote Coronel Pinzón colocar os dois agentes da DEA para escanteio, trabalhando como se fossem telefonistas, atendendo as ligações das pistas atrás da recompensa milionária.
Javi e Murphy estavam completamente fora de si.
Já era tarde, quando você desceu até a sala de arquivos, e estava fumando escondida, para que não precisasse sair do complexo apenas para fumar um cigarro.
Você escutou a porta ranger quando alguém a abria. E apagou o cigarro o mais rápido que pode.
"Você está fumando na sala de arquivos?"
Peña.
"Já estou saindo" você iria reunir uns papéis apenas para disfarce.
"Desculpa" Peña passava pelos corredores procurando por você, e ao te encontrar no fundo próximo à janela ele caminhou mais de vagar seguindo em sua direção no meio do corredor de caixas de papel, "Não queria ser um incômodo"
Você fechou os olhos de forma ignorante, e suspirou.
"Sim, sua presença é agradabilíssima."
Você foi em direção a saída, mas Javier entrou na sua frente te impedindo de passar.
"Com licença?!" Você olhou para ele com os olhos estalados fingindo uma surpresa.
"O que eu fiz para você?" Ele falava naquele tom que você odiava, porque te causava arrepios.
Você suspirou.
"Como assim?"
Javier se aproximou, encurtando a distância de vocês, com a cabeça inclinada correndo os olhos por você, da cabeça aos pés, de um jeito que te deixava desconcertada.
"O que eu fiz para que você me odeie tanto?"
Você bufou enquanto soltava uma risada baixa, e decidiu ignora-lo, dando um passo para o lado, para que você pudesse acessar o corredor e sair da sala.
Javier espelha seu movimento, batendo a mão na estante ao lado da sua cabeça, te impedindo de passar por ele.
Ele se inclina sobre você, encurtando mais ainda a distância dos seus rostos.
"Eu te fiz uma pergunta"
Os olhos dele dançavam em seu rosto.
A sala estava escura, iluminada apenas pelo clarão da lua que entrava pela janela do lado que de fora. Você sentia seu coração acelerando em seu peito. Sentia o cheiro da colônia de Javier. Sentia um nó se formando no estômago.
Sua boca se abriu, procurando as palavras, tentando se lembrar como falar, enquanto entrava na dança silenciosa que os olhos de Javier fazia sob você.
Fazia algum tempo que vocês não se encontravam assim, prontos para a provocação e troca de cretinices gratuitas um com o outro.
Você limpou a garganta.
"Eu não te odeio Javier, você não merece tanto espaço sentimental dentro de mim. Eu só não suporto o fato de você ser egocêntrico o suficiente para não respeitar o meu trabalho e perceber que o que eu faço também salva vidas. Que sem o meu trabalho, sem as minhas argumentações no seus requerimentos para licenças e autorizações, você não conseguiria uma única unidade de reforços."
Javier franziu a testa, endireitando a postura. Você continuou.
"Você fica com todo o mérito, toda a euforia, mas quem está atrás da mesa fazendo o serviço operacional, sou eu. O tático só funciona porque eu uso essa minha cabecinha e entrego um sistema perfeito pra você. Eu penso em tudo. Para que você execute. E eu nunca recebi nem um obrigado"
Ele olha para o lado, e sorri. Voltando a colocar o braço apoiado sob a estante.
"Então é isso?"
Você franzi a testa.
"O que?"
"Você quer reconhecimento?" Ele da de ombros.
Você fecha os olhos e balança a cabeça, passando a língua sobre os dentes.
"Inacreditável" você passa por ele, trombando em seu ombro.
Mas ele segura seu braço. As mãos tão grandes que facilmente os dedos se encontram circulando a circunferência do seu braço.
Você olha para onde as mãos dele seguram você.
"Me solta"
Ele puxa você para perto dele. Você se assusta com a o movimento abrupto e solta um ar pela boca em surpresa. Vocês estão tão perto um do outro que você sente o calor do corpo dele irradiando sobre o seu.
Ele quase encosta a testa dele na sua, enquanto fala.
"Essa cabecinha bonita, deveria saber que nesse ambiente ninguém vai te parabenizar por fazer o seu trabalho. E isso não significa que você não o faça muito bem."
Você sorri ironicamente. Mantendo o contato visual, sem saber exatamente o que falar, porque esse contato todo com ele, a força com que ele te segura pressionando o corpo dele no seu, faz você sentir seu núcleo latejar.
"Engraçado, eu vejo vocês sendo parabenizados. Para mim, isso não passa de uma desculpa machista, para que uma mulher não seja reconhecida da maneira devida. Agora me dá licença, que eu preciso continuar trabalhando para que homens imbecis ganhem suas condecorações"
Ele balança a cabeça sem te soltar, enquanto os olhos presos em você estão escurecidos.
"Sempre tem que ter a última palavra"
"Me solta Javier" você puxa seu braço para si "ou eu..."
Javier sorri ao ouvir sua boca pronunciar o nome dele. Ele tira os papeis da sua mão, colocando na estante atrás de você, e te puxa de volta para ele, segurando seu rosto, com a mão livre, e pressionando um beijo em seus lábios.
Você fica imóvel a princípio. Os olhos estralados, vendo Javier com os lábios grudados no seu.
Ele libera seu braço, e usa a mão para segurar suas costas. Seu coração está disparado. Saltando do peito.
As mãos dele na suas costas pressionam seu corpo no dele. E a partir daí, algo tomou conta do seu corpo.
Rendição.
Suas mãos seguraram a lapela do paletó dele, gentilmente. Ele respirou, com a cabeça caindo para o outro lado. E você inclinou a sua para o lado oposto, para que seus lábios se encaixassem. Seus olhos se fecham lentamente.
O dedo indicador de Javi, escovando suavemente contra sua bochecha, um gemido suave saindo da  garganta dele, com a sensação dos seus lábios macios se fundindo com os dele.
Um beijo assim, não tinha nada a ver com o perfil descrito pelas outras mulheres que você já ouviu falar dele. Era um beijo macio, suave.
Ele puxou para trás suavemente, suas bocas se abrindo, a língua dele correndo para fora para deslizar para a sua boca. O nariz dele escovou contra o seu enquanto ele continuava a empurrar um pouco para frente, mas depois para trás novamente - as suas respirações se misturando no espaço apertado entre vocês.
Você estava totalmente entregue. Seus braços subiram para se entrelaçarem no pescoço de Javi. E as mãos dele desceram para a sua cintura. Os dedos dele pressionando sua carne. Ele te beijou mais forte, mais intenso, com mais necessidade, você ouvia a respiração dele ficando pesada.
Seus dedos se fundiram sobre os cabelos dele. E ele gemeu em seus lábios. Em resposta, seu corpo se pressionou ao dele, e foi como acordar um homem faminto.
Javier deu um passo pra frente, te empurrando para trás, para que suas costas se pressionassem na estante atrás de você, o encontro da sua costa com o metal fez um barulho.
As mãos dele em sua cintura, se abriram cheia de dedos, fazendo com os polegares dele resvalassem seu seio. Você soltou um ar pesado de dentro de você, gemendo fundo em sua garganta, enquanto a língua de Javier travava uma batalha amigável dentro da sua boca com a sua língua, pela primeira vez.
Você puxou o cabelo dele, com a sensação dos dedos dele acariciando a lateral dos seus seios. Você se arqueou para ele, e Javier desceu uma das mãos até a sua bunda, apertando sua carne tão forte que você poderia ter as marcas dos dedos dele no dia seguinte, vocês dois gemeram com a sensação.
Ele deslizou a mão para a parte de trás da sua coxa, erguendo sua perna na lateral dele, para que ele pudesse se posicionar no meio das suas pernas.
Ele segurou sua coxa ao lado do quadril dele. E pressionou a rigidez dele no seu meio. Você estremeceu. Javier estava tão duro, parecia que ele poderia romper o tecido da calça dele. O cumprimento dele era tão grande e grosso, você inconscientemente moeu seu clítoris dolorido contra ele.
Os lábios de vocês se separaram, e os dois gemeram. As testas de vocês dois grudadas uma na outra, enquanto ele pressionava a rigidez do pau dele em você.
"Acho que descobri um jeito de te fazer ficar quieta" a voz dele era um murmúrio ofegante, ele beijou seu maxilar, traçando um caminho até o lóbulo da sua orelha, mordendo-o levemente. Você se arrepia, inclinando a cabeça instintivamente liberando mais acesso a ele.
Sua respiração está errática.
Você abre os olhos. E é como se recobrasse a consciência.
"Para!" Você empurra os ombros de Javier.
Você está ofegante. Dando passos para trás.
Ele te olha assustado. Abre as mãos abertas envolta do corpo.
Você se vira, e sai andando tão rápido, que acredita que pode estar correndo.
De salto alto. Pela Academia. Com todo um departamento alojado por la.
Merda!
10 notes · View notes
zipleonie · 1 year
Text
Tumblr media
[jessica alexander] alto, quem vem lá? oh, é adelheid leonie brunner, a princesa da suíça consorte de itália de 24 anos, como é bom recebê-la! está gostando da frança? tenho certeza que será muitíssimo bem tratada por nós aqui, sendo tão corajosa e divertida. só não deixe transparecer ser teimosa e bisbilhoteira que sua estadia será excelente. por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
Tumblr media
Muito é falado sobre a forma como a monarquia voltou ao poder na maioria dos países porém pouco se foi comentando como a Suíça fez a transição de maneira suave pois, apesar da família Brunner assumir os títulos de realeza, a relação de poder no país não mudou drasticamente afinal qual era o ponto? Eram um país relativamente pequeno e que funcionava exatamente como deveria, sendo assim o conselho foi mantido e era como se muitos estivessem lendo um conto de Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda pois todos ali tinham voz. As decisões sobre o país eram feitas por votação, ninguém era tão superior ao outro, sendo a principal diferença apenas o fato do voto de Leon Brunner valer como um peso duplo. Tudo isto funcionou perfeitamente e, apesar de alguns terem tentado mudar, a verdade é que essa mudança nunca ocorreu e a Suíça seja talvez um dos países menos abalados pelas revoltas daqueles que desejam a volta da democracia.
Sendo assim muito pode-se dizer que a família real Brunner é extremamente amada por seu povo, sempre buscando o melhor para estes e evitando se meter em confusões deixando apenas seu povo viver feliz e em paz! Com tudo isto, o nascimento da primeira princesa após anos de uma monarquia completamente masculina foi uma grande festa, a pequena Adelheid era o grande amor de toda a nação com seus olhos brilhantes e personalidade gentil que demonstrou com o passar dos anos. Assim como era a princesa do país, era a princesa aos olhos dos pais e irmãos porém todos não esperavam que isso acabaria se virando contra eles.
O bem do país vinha em primeiro lugar e mesmo a pequena Leonie, que recebeu este nome até em homenagem ao primeiro rei da nova era de seu país, teve que aprender isto de uma forma ou de outra por mais que tentasse de todo modo fugir. Com as guerras, as alianças se formando e todo o cenário mundial, era óbvio que a Suíça precisava tomar certas medidas para se prevenir e uma delas era formar uma aliança com algum país vizinho. França poderia ser um tiro no pé, enquanto a Áustria e a Alemanha não pareciam a opção ideal considerando que havia outra opção melhor: Itália. A família Savoia era uma velha amiga da família Brunner, os dois países tinham uma relação extremamente agradável e, se fosse para confiar a sua menina a alguém que fosse alguém de confiança, certo? Sendo assim, o casamento entre Adelheid e Alessio foi firmado, fazendo com que o país se poupasse de uma seleção, ou algo do tipo, além de assegurar uma forte aliança!
A princesa por outro lado, não gostou nada da ideia e perturbou de todas as formas que poderia a família para conseguir se livrar do acordo, mesmo entendendo os motivos desse, e até mesmo implorando para que fosse firmado um com algum dos outros países vizinhos devido a sua relação com o menino. Era um fato de conhecimento interno que ela não gostava, de forma alguma, do príncipe Italiano e afirmava para todos que ele também não era seu fã sendo isto que usou muitas vezes como argumento mas nada funcionava e, nem mesmo declarando seu amor pela seleção - amor este que não existia, por odiar a forma que a mesma é feita - e dizer que não se importaria de ter passado por uma a ajudou pois até mesmo o povo parecia gostar desta ideia ao pensar que a princesa estaria sempre por perto e em um país com uma monarquia até relativamente boa. Sendo assim, ao completar seus 21 anos todos os preparativos do casamento começaram e, aos 22 anos, estava oficialmente morando em Milão ao lado do seu amado marido.
Considerando que não tinha muito como fugir naquele momento, sua melhor forma era buscar uma anulação daquele casamento transformando a vida de seu marido em um inferno! As brigas começaram no segundo em que se mudou e não era incomum ouvir os boatos sobre o casamento de ambos estar indo de mal a pior, independente do que aparecesse na frente do povo e das câmeras, afinal como os criados não iriam comentar estando tão cansados de limpar os vasos quebrados que Adelheid havia jogado na direção do marido ou quantas vezes ela mandou que eles fizessem suas malas pois ela estava indo embora? Era um grande caos e o pobre rei não aguentava mais sendo por isto que, após a sugestão dos Brunner, o rei não exitou em mandar o casal para a seleção afinal com tantos olhos sobre eles teriam que se comportar e, se ele tivesse sorte, seria lá que os dois iriam se resolver mas não se dependesse dos planos da menina que ainda não havia desistido do plano de terminar aquele casamento de alguma forma.
10 notes · View notes
masterafh · 4 months
Text
Tempestade.
-----------------------------------------------
Sinopse
Arcádia, um reino outrora governado por gigantes da tempestade, transformou-se após um épico conflito entre humanos e gigantes. Com a partida dos gigantes, anões e elfos, os humanos assumiram o controle e batizaram o reino em homenagem ao seu primeiro rei humano, Arcanio I.
Há 300 anos, no início da era humana, foi criada uma ordem de sete membros poderosos para trazer paz e esperança a Arcádia. Cada guardião possuía habilidades únicas, e sua presença garantiu a prosperidade do reino. No entanto, com o tempo, Arcádia tornou-se excessivamente dependente desta ordem. Quando a ordem se desfez misteriosamente, o reino mergulhou em caos, marcado pelo aumento da criminalidade e uma crise financeira devastadora.
Atualmente, sob o governo do recém-coroado Draco III, algumas melhorias começaram a surgir. No entanto, a ameaça de grupos criminosos tornou-se mais intensa, desafiando a estabilidade do reino. Em resposta, Draco III convocou aventureiros de todas as partes para provar seu valor e ajudar a fundar uma nova ordem, na esperança de restaurar a antiga glória de Arcádia.
Entre desafios e traições, a luta pela sobrevivência e a busca por redenção tornam-se o novo foco do reino, enquanto Draco III luta para unir seu povo e enfrentar as ameaças que surgem nas sombras. A jornada pela paz e prosperidade de Arcádia depende agora dos novos heróis que atendem ao chamado do rei.
3 notes · View notes