Tumgik
#assistente de imagem
imninahchan · 7 months
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: strangers to lovers, leitora!atriz, a sociedade da neve, leitora tem namorado então traição [gnt não traiam tá pfv], sexo sem proteção [tb não façam isso!], dirty talk, elogios, angst(?). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para @dejuncullen e o anon que mandou aquela ideia♡
𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ O VÊ É NO QUARTO DIA DE PRODUÇÃO ─────
Se lembra bem quando pôs os olhos na figura masculina. A porta do estúdio abre e dois outros dos atores escalados caminham primeiro, sendo seguidos pelo homem de cabelos partidos, trajando o possível figurino de seu personagem. Os outros aceleram os passos, com certeza teriam que trocar de roupa para tirar mais fotos, mas ele demora a acompanhar os demais ao fazer contato visual contigo, sentada no banco do corredor.
Não sorriem, não cumprimentam, talvez perdidos demais no olhar um do outro para conseguir pensar em outra coisa senão marcar na memória os respectivos rostos. Quando o homem desaparece na curva do corredor, você é chamada pela assistente.
Olha pra trás umas duas vezes, esperando que ele fosse, sei lá, voltar para te espiar mais um pouco, porém foi em vão. O engraçado é que, durante todas as fotos que tirou para a preparação de elenco, se apegava à imagem na sua mente. O corpo esguio, as roupas sociais vintage caindo muito bem, o olhar doce, delicado. Não sabe qual personagem ele vai interpretar, mas espera que possa vê-lo de novo.
E o vê, porque o universo parece favorecer os seus desejos. Esbarram-se na pausa dada entre as gravações de um take e outro, no mesmo cenário do aeroporto. Reconhece-o mesmo ao avistá-lo de costas. Não tem coragem de se aproximar, nem sabe que nome chamar, só que não precisa — ele se vira e lembra de ti na hora, dá pra notar só pelo brilho que reluz nos olhos masculinos.
Ei, cumprimenta, retraído. E de um simples cumprimento vocês se encontram conversando do lado de fora do trailer do set de gravação. Primeiro, falam das personagens que estão interpretando; você é um dos familiares dos sobreviventes, e ele é um dos primos Strauch. O nome dele é Esteban, e é argentino. Te arranca boas risadas, por mais tímido que aparente ser. É narcisismo demais pensar que ele se esforça pra contar tantas piadinhas entre as frases só pra te fazer sorrir? Porque essa é a sensação.
Fica tão rendida às risadas genuínas que solta uma expressão totalmente fora do sotaque que ostenta. Não soa como nada que uma pessoa que fala espanhol diria.
Ele aperta o olhar.
— Você não é argentina, é? — pergunta, direto na ferida.
Okay, talvez você tenha mentido um pouquinho no casting. Seu espanhol é magnífico, pode reproduzir sotaques regionais e tudo, além do mais, a exigência era garotas jovens latinas entre vinte e trinta anos que falassem espanhol, e para uma seleção em Buenos Aires, não seria legal arriscar que é do país vizinho cuja língua oficial não está no requerimento.
Você se aproxima, tombando o corpo de leve na direção do mais velho. Shhh, sussurra, é segredo. Esteban sorri, garante que seu segredinho de estado está a salvo com ele somente porque tem vontade de viajar para o Brasil nas próximas férias, e vai ser você quem vai ser a guia dele.
Nem se quisesse, poderia se afastar dele. O argentino é um amor, é só colocar os olhos em ti que vem para cumprimentá-la, para conversar, para estar perto. Quando o elenco se hospeda no hotel para as gravações em Serra Nevada, as noites são regadas a muitas risadas e música no espaço de convivência. Às vezes, ele te acompanha até a porta do seu quarto, te diz para ter bons sonhos e que só serão bons, claro, se você sonhar com ele.
Você ri, boba, não quer admitir para si mesma que o flerte, apesar de tolo, te faz ficar com o coração quentinho. Numa outra vez, te deixa um beijo na testa. Os pelos finos da barba que está deixando crescer arrastam pela sua pele, é uma interação áspera, mas gostosa, faz arrepiar, principalmente porque o rosto alheio fica tão pertinho do seu por aqueles poucos segundos.
Dessa vez, você não quer deixá-lo ir embora tão cedo. Quer dizer, o pessoal ainda está lá embaixo jogando ping-pong, trocando uma ideia, ninguém vai subir pra cá por enquanto. É meio impulsiva, não pode mentir, nem sabe ao certo o que quer de verdade. Esteban sabe, porém.
Segura na lateral do seu rosto, afetuoso. O olhar dele se encontra com o seu, por breve, até que se abaixa para fitar os seus lábios. Parece magnético, aqui, o calor que se instaura no seu corpo, um súbito desejo por algo a pouco de alcançar. Quando ele se inclina, se colocando mais perto.
Mas tem um problema, não tem?
— Esteban. — Se agarra à manga da blusa masculina, o impedindo no meio do caminho. Já estavam até de olhinhos fechados, por um triz de se entregarem à vontade. — Eu tenho namorado.
O argentino ergue-se.
Se pensou que ele fosse afastar de imediato, retrair ou se irritar por ser iludido até o último momento, o que assiste é diferente. Ele se põe confiante na postura, te mirando com o mesmo olhar doce de sempre, calmo, que faz tudo parecer simples ao seu redor.
— Ele veio pra cá? — te pergunta, com a voz baixa. — Veio pra Espanha contigo?
Você abaixa o olhar.
— Não — diz —, ficou no Brasil.
— Sabe... — o tom masculino permanece manso, porém se mostra um pouco mais arrastado, charmoso. — Você vai embora no fim de semana, vai voltar pra ele. Pro Brasil, não é? — Inclina-se mais um vez, retomando a proximidade de antes. — A probabilidade da gente se encontrar de novo, cariño, é muito pequena.
— Ainda não é legal...
— Mas vai ser só uma vez, pra dizer adeus — sopra, num sussurro. — Ninguém precisa saber. Nem ele.
Pô, Esteban, não faz assim... Você mordisca os lábios, inquieta. Não consegue desviar o olhar do dele, por mais que se esforce. É uma mirada tão romântica, de pupilas cheias. Por um segundo, rouba todo o seu bom senso e te faz envolver os braços ao redor do pescoço do homem e trazê-lo para o beijo que o próprio queria te entregar momentos antes.
As mãos do homem vão pro seu quadril, te guiam pelo quarto adentro na busca cega pela cama. Por que tudo que é errado tem um sabor melhor? Porque só da boca dele se separar da sua, pra buscar ar, já é suficiente para te fazer juntar o cenho, tristonha.
O mantém perto, tranca as pernas na cintura masculina. Isso vai ficar aqui, diz para si mesma, não vai contigo embora da Espanha, então vai se esquecer dele. Se aproveitar o agora, o futuro não terá nenhum vestígio.
— Vem — a visão do homem nu sentado na sua cama, a palma da mão batendo suave na própria coxa pra te convidar, é uma tentação direto do inferno —, vem cá, vem.
Você se ajeita sobre ele, a ereção molhada sob ti beirando a entrada do seu corpo. Os dedos dele percorrem o caminho da sua lombar até as omoplatas. A atenção masculina não está no encaixe que está por se realizar, ou em nada que beire o lascivo. Está enfeitiçada na sua face, na leitura da sua expressão de prazer ao se preencher sozinha, na fragrância natural do seu corpo despido.
Toca a sua bochecha com as costas da mão.
— Você é tão linda... — elogia, num suspiro. — Que pena que é do Brasil, e não minha.
Você esconde a face quente na curva do pescoço dele. Para de dizer essas coisas bonitas...
Esteban levanta o seu olhar de novo, prefere te ter o encarando quando os seus movimentos no colo dele se iniciam.
— Perdão — responde, a voz ainda embriagada pelo sentimento —, se você não fosse tão linda, talvez...
A conversa melosa te apetece, o ego vai lá em cima. Os lábios querem permanecer esticados num sorriso tolo, por isso o abraça, se esconde mais uma vez para que não possa oferecer ao argentino a imagem da sua rendição completa.
As mãos dele apertam as suas coxas, firmes, feito quisesse descontar ali todo o prazer exorbitante que sente. O nariz alongado, reto, é esfregado pela sua clavícula. Os seus dedos detém algumas mechas douradinhas do cabelo alheio. Tudo flui devagarinho, quase que totalmente silencioso senão pelo som molhado dos corpos em conexão. Esteban teme que, quanto mais dialogar contigo, quanto mais ouvir o som da sua voz, mais será assombrado pelos incontáveis anos que passarão separados. Não quer que a consciência pese, nem que o corpo derrame cedo só pra prolongar o que vive nesse instante.
As suas gravações já se encerraram, você se vai, e ele deseja deixar, pelo menos, um pouquinho de si dentro de ti. Inunda o seu interior ao atingirem o êxtase, não liga pra sensação extra escorregadia, pras gotinhas que parecem escorrer pra virilha. Não quer te abandonar, e você vai se sentir tão, mas tão vazia sem ele — metafórica e fisicamente.
O xinga mentalmente por ter um sorriso tão apaixonante, e esse olhar de garoto fisgado pelo cupido. Seria mais fácil, menos melancólico, se o sexo tivesse sido devasso, indecente, e não amoroso, sedutor, como se deu.
Ele ofega, igual que tu, mas recupera o fôlego primeiro.
— Te quero de novo, cariño — fala. — Deixa eu te ter de novo, hm? Eu por cima agora. — Não tem dificuldade para inverter as posições, te colocando com as costas no colchão. Pega numa das suas coxas, suspendendo para facilitar o encaixe do ângulo. — Prometo que é a última, e eu vou embora.
Você sorri.
— Não precisa ir agora.
— É, né? — Sorri junto. — Posso te ter de novo, e de novo... — Tira os olhos dos seus só por um segundinho, mirando a ereção na própria mão, ao se pôr no meio das suas pernas mais uma vez. — Quantas vezes eu quiser?
— Depende de quantas vezes você for querer... — faz charme.
— Porra, se eu pudesse escolher, eu queria você pra sempre, linda.
E você se derrete toda, feito uma adolescente apaixonada que nunca ouviu coisa parecida. É nessa poesia carnal que você se deixa encher novamente, menos consciente se seus gemidos sobressaem o som dos corpos em choque. Só por hoje, é isso. Enquanto todos estiverem ocupados lá embaixo, ninguém precisa saber o que acontece aqui em cima.
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cherrywritter · 6 months
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Isca
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de setembro
A Wayne Foundation organizou um buffet completo para uma das associações que fazíamos doação como uma forma de presenteá-los ainda mais, comentário dito por alguns membros da diretoria, e, obviamente, colocar o nome da empresa em destaque fazendo com que o mercado aquecesse, houvesse uma alta nas ações e várias notícias que provavelmente varreriam os noticiários e os sites de fofocas pelos próximos quinze dias.
Claro que tudo era jogada de marketing para deixar uma boa imagem para as empresas associadas à nossa, donos e sócios. Ainda assim, eu ficava feliz de ver que, mesmo por marketing, estávamos ajudando quem precisava, mas eu queria poder fazer muito mais do que apenas um buffet completo para órfãos que nossas doações sustentavam. Papai, quando tinha tempo, me ensinava sobre os negócios e como lidar com as negociações, setores e sócios da Wayne. Tudo questão de atenção e o uso correto das palavras. Basicamente passei quase todos os meus dias em Diamond District e, quando não estava com Bruce, era assistente do senhor Fox. Os dias eram feitos de negócios, estudos e reuniões. Chatices corporativa como as vezes meu pai reclamava. As noites eram feitas de adrenalina vagando pelas ruas de Gotham e trabalhando para a Corporação Batman. Meu pai tinha planos para mim.
Estava no meu laboratório, no primeiro subsolo na tentativa de, mais uma vez, encontrar respostas para a minha genética e minha condição, sempre atenta aos andares acima, vendo Alfred e papai passando horas no escritório. Era difícil aceitar o peso da imortalidade, a constante mudança de poderes e o surgimento de uma ou outra habilidade nova. Os dias passavam e cada vez mais eu começava a ter noção de que tinha uma responsabilidade enorme e uma promessa a cumprir, mas era doloroso demais permanecer ali e ver os outros partirem. Frustrada, segui para a sala de treinamento para gastar um pouco de energia.
A reunião entre os dois estava me deixando tensa e preocupada. Nunca havia os visto passarem tanto tempo trancados no mesmo cômodo a não ser que fosse na batcaverna. Tinha consciência de que estava passando mais tempo em Gotham do que com a Equipe de Operações Especiais e, talvez, esse fosse o assunto que estivessem discutindo. Ele podia estar insatisfeito com o meu gerenciamento de tempo, mas também poderia ser qualquer outro assunto.
Não poderia mentir, ia para a Caverna quando tinha missões com Cassie, Tim, Conner e Bart. Era renovador estar e trabalhar com eles. Às vezes me colocava ao lado de Dick e de Kaldur. Também tinha Gar, Rachel e Kory. Tudo, qualquer equipe, menos missões com M’gann. De qualquer forma, teria de me contentar em apenas olhar para cima e ver os dois gesticularem constantemente. Por mais que eu tentasse me concentrar, era angustiante a sensação de não estar correspondendo às expectativas.
- Você devia se preocupar menos, Victoria. – Digo a mim mesma durante o treino com o bastão. Os hologramas eram apenas um passatempo a essa altura.
- Precisa de ajuda? – Tim ainda estava trajado de Robin quando adentrou a sala. A roupa estava completamente suja de terra, sangue e uma gosma verde não identificada.
- Preciso que tome um banho, senhor Drake. Está fedendo. – O odor era horrível e fazia arder o nariz. – O que é isso? – O olhei de cima a baixo na tentativa de identificar o conteúdo. – Vomito do Crocodilo? – Digo rindo e ele começa a se aproximar com os braços abertos. – Timothy Drake... não...
- Não o quê? Só quero um abraço da princesa de Gotham! – Dizia enquanto acelerava os passos com um sorriso travesso no rosto. Ah não!
Mesmo dando passos para trás, Tim ficava cada vez mais próximo. Foi quando minhas costas encostaram nos espelhos que eu me vi sem saída e com o mais novo se preparando para correr atrás de mim. Meu coração começou a palpitar e o desespero bateu. Ele estava fedendo demais e estava doido para me lambuzar com o mesmo conteúdo nojento.
Eu e Tim tínhamos um ano de diferença, mas continuávamos agindo como crianças. Era bom ser criança mesmo um pouco longe dessa idade. Ter Tim ao meu lado era sinônimo de resgatar toda minha humanidade e as fases da vida. Eu estava torcendo para que ele se cansasse e parasse de correr atrás de mim para me sujar. Não queria usar os poderes, seria injusto também. Estávamos na décima quinta volta quando tropecei e o vi voar para cima de mim. Foi quando um limpar de garganta nos fez parar.
- Pensei que tinha jovens treinados em casa. – Era visível que meu pai segurava um sorriso que tampava com o punho fechado.
- Fugir um pouco da rotina faz bem, senhor Wayne. Faz com que sejamos jovens de espírito. – Retruquei em tom de provocação.
- Hmm. Bem. – Começou sério. – Já que tocou no assunto... eu e Alfred estávamos pensando sobre isso. Você tem pouco contato com a equipe e já está há um ano na Caverna. Eu sei que é repentino, mas achamos melhor que fosse passar o restante das férias por lá para que haja um melhor desempenho e harmonização com os membros.
- E Tim?
- Ele pode fazer o mesmo se desejar e se não houver problemas com o pai dele, mas você...
- É, eu sei. É uma ordem. Tudo bem. Se é pelo bem da equipe, eu faço.
- Faltam duas horas para a festa. Estejam prontos até as vinte e uma horas. Seu pai não vai estranhar estar comigo?
- Não, Bruce. Eu disse que faz parte do programa. Que você vê muito desempenho em mim e quis que eu também fizesse parte disso. Fazer o social. – Papai assentiu.
Ainda em tom de brincadeira, eu e Tim subimos correndo até nossos quartos. O hacker conseguiu me sujar, mas não me importava mais. Estava me divertindo, afinal. Já no quarto, separei um vestido com decote na parte da frente, nada muito profundo, com fenda na lateral e completamente vermelho melancia. Eu adorava quando o tom do tecido se destacava com a cor da minha pele. Ele era leve, delicado e deixava meu corpo desenhado, mas com pudor assim como papai e Alfred haviam me ensinado. Depois de um bom banho perfumado, fiquei de frente para o espelho, me maquiei, coloquei meus brincos, anéis e, por fim, o salto agulha. Já nas escadas, me surpreendi com o que vi.
Quando eu soube da festa, pensei e repensei diversas vezes sobre convidar Conner para o evento. Seria muita exposição, mas a recusa sempre seria uma resposta garantida. Conversamos sobre e nada de resposta. Podia ser uma tentativa falha de o fazer se enturmar no mundo, mas eu queria tentar mesmo assim. Quis, assim como Kaldur, Dick e Wally, mostrar o mundo a ele mesmo que ele ainda fosse o mesmo adolescente inconstante e instável com psicológico de dezesseis anos. Poderia ser minha chance de mostrar a todos que eu não tinha medo das consequências que poderiam vir e que eu sempre estaria ao lado dele.
Tinha sentimentos sinceros por Conner. Estávamos juntos a pouco tempo, esse movimento seria um grande passo para nós dois. Diferente do que mantínhamos entre nós dois e nossos amigos, divulgar publicamente essa união seria um passo não só para o nosso círculo, mas para toda uma sociedade. Claro que fomos flagrados em nossas folgas por paparazzis quando decidíamos ir a algum evento público, mas esse seria o momento de oficializar as fofocas.
Custei a acreditar que ele estava na entrada, trajado a rigor enquanto eu descia cada degrau. Era a melhor das visões. Ele, assim como eu, estava surpreso e eu não podia negar que o ver daquela maneira me deixava abalada. Ele estava incrível. Um jovem da alta nata de Gotham.
- Isso é desconfortável... – Dizia enquanto tentava arrumar os botões do punho.
- Ainda está em tempo de desistir. – Arrumo as abotoaduras, sua gravata e alinho a gola da camisa. – Está perfeito. – Digo sem jeito. Meus olhos dançavam entre os seus e minha mãos.
- Nunca estive em uma festa dessa categoria. Tudo tão elegante. – Ele pausou e encarou meus olhos. – Além disso, acredito que o senhor Wayne tem trabalho em afastar companhias indesejadas da mais bela moça de Gotham. Irei ajudá-lo a afastar aproveitadores de uma moça tão delicada como você. – Ironizou e beijou o topo da minha testa.
- A mais bela moça de Gotham ainda sabe se defender, senhor Kent. Não preciso de guarda-costas. Agora, você tem plena consciência de que Luthor e qualquer outra pessoa estará de olho em você naquele lugar e que amanhã estará nos jornais e revistas como o par da senhorita Wayne, não é?
- Estou pronto para correr esse risco. Vai ser divertido ver até onde nosso pai irá para recuperar suas armas. – Disse segurando minha mão.
Nosso pai. De fato, Luthor era nosso pai. Seu DNA corria por suas veias e, quanto a mim, ele era o criador. Ele era a parte humana da engenharia genética de Conner. A minha sorte, por sua vez, foi ter Bruce como DNA estabilizador, mesmo que eu tivesse parte do Flash ou do Aquaman, se é que ele pode ser considerado legalmente humano. Luthor é ganancioso e não iria abrir mão de duas das suas armas mais poderosas. Era um risco, mas até meu pai sabia que era melhor conhecer os passos do inimigo, pelo menos parte dos passos, para poder identificar os diferentes cenários a seguir. Ele não queria correr um novo risco e passar dias em desespero por aquele monstro ter nos alcançado e estar passos à frente dos nossos.
- Oh! Conner! Fico feliz que esteja aqui e que tenha aceito nosso plano. – Papai, elegante como sempre, esbanjava sensualidade e poder. Até que consigo entender o motivo de até vilãs caírem aos seus pés e em sua cama. Não é à toa. Meu pai era um pecado ambulante.
- Senhor Wayne, é uma honra.
- Tenho algo para lhe dar. – Disse mexendo no bolso do paletó. – São abotoadura. Pedi para que fizessem para você. – As abotoaduras tinham as iniciais CK, douradas como a do meu pai. Ele o ajudou a colocar e sorriu. – Cuide bem da minha filha durante a festa. Ela costuma atrair olhares. – Piscou para Conner, que entendeu o recado.
- Nem consigo imaginar o porquê. – Ele disse sorrindo e ambos trocaram olhares. Era óbvio que levantariam muralhas para que eu fosse intocável.
- Vocês poderiam se recordar de que eu sei me defender e que ainda estou aqui, cavalheiros? – Encarando ambos, apenas recebi um sorriso complacente.
- Podemos, senhor Wayne? – Alfred questionou com as chaves em mãos. Só vi Tim correndo pelas escadas e não consegui acreditar que ele as desceu tão rápido sem tropeçar ou rolar por ela.
Kane Hotel – Neville, Gotham
21 horas e 00 minutos
Alfred nos levou de limusine até o hotel dos nossos primos, a família Kane. Os paparazzis estavam à postos com as câmeras em mãos. Pareciam vampiros loucos por sangue ou zumbis por carne fresca. Quando a porta foi aberta, flashes e mais flashes eram jogados contra nós. Mulheres gritavam “Bruce, Bruce Wayne!” com uma intimidade ilusória. Existem coisas que não mudam, pensei. Sempre existirá aquelas tietes loucas para encherem a boca e dizer: eu dormi com Bruce Wayne, o último playboy de Gotham.
Meu pai e Tim saíram primeiro. Um costume criado pelos dois. Conner, como um cavalheiro, saiu na minha frente e me ofereceu a mão para que eu saísse. Um silêncio se colocou de prontidão por longos segundos para logo ser quebrado por mais sons de flashes e burburinhos desconexos. Fui a última a sair, mas não menos importante. De braços enlaçados, caminhamos até a entrada do belíssimo prédio. Era realmente luxuoso, não podia negar, os Kanes tinham bom gosto. Os cochichos sobre quem era meu acompanhante me faziam rir. Era engraçado como qualquer pequeno detalhe fazia a comunidade surtar.
A recepção foi como planejada. Estava cheia de luz, vida, música ambiente moderna e snacks para todos os gostos. Os jovens estavam felizes com a fartura de comida e bebida. Muitas delas eles nunca tinham experimentado e nem mesmo eu. Isso me deixava satisfeita e feliz. Demorei duas semanas para organizar todo buffet. Estava com medo de não agradar aos jovens e de não satisfazer os empresários, diretores e sócios, mas parecia que eu havia feito a escolha certa. O prazo era curto.
Meu pai me ofereceu um desafio de organizar toda a festa. Muitos dos diretores não ficaram felizes com essa informação e tentaram me barrar diversas vezes para me boicotar, mas eu sabia que eu podia confiar em uma pessoa ali dentro: Lucius Fox. Realizei todas as pesquisas de fornecedores possíveis e imagináveis, revisei a lista que a Wayne tinha, analisei os valores, custos, avaliações de satisfação. Criei uma nova lista, minha, para que pudesse ter controle de tudo o que eu precisava para que a festa fosse perfeita para ambos os lados.
Os doces foram os primeiros que encomendei. Eles precisavam de tempo para serem feitos em grande quantidade. Depois as flores e a decoração. Simples e elegante. O cardápio foi providenciado com a ajuda do senhor Fox, seguindo a ideia de agradar os paladares mais exigentes. O restante do cardápio foi escolhido por mim, já que era algo que eu tinha completo contato. A cartela de bebidas quentes foi a parte mais difícil, já que não bebia, mas os rostos sorridentes me deixavam mais uma vez satisfeita. Faltava apenas a música. Após cumprimentar a todos, eu, Tim e Conner pegamos nossas bebidas e nos encostamos em uma parede perto do DJ. Os meninos fizeram questão de me deixar entre eles.
- Você sabe quem escolheu as músicas? – Tim me questionou enquanto mexia no celular com certo tédio.
- O senhor Fox disse que já tinha uma lista preparada, então confiei. Não achei ruim a música ambiente que estava tocando. Era até bem moderna.
- Mas a lista inclui Beethoven? Tem mais música clássica do que música de verdade.
- Consegue mudar isso, senhor Drake? – Perguntei erguendo a sobrancelha em desafio.
- Pode ter certeza, senhorita Wayne.
Tim começou a digitar freneticamente no celular. A música começou a travar e o DJ, que eu pensei que serviria para alguma coisa, continuou parado. Só estava ali parado para receber o pagamento no final da noite. Eu o encarei furiosa e tive uma conversa direta com ele. Ou ele fazia o trabalho direito ou estaria na rua em menos de quinze minutos. Entreguei a ele um drive com as músicas que Tim separou e esperei que fizesse o que tinha vindo fazer.
Ao sair do pequeno palco, vi alguns dos diretores virem na minha direção após papai apontar para mim. Com meu melhor sorriso ensaiada que fazia meu maxilar doer, os cumprimentei, conversei sobre alguns pontos sobre a parte filantropa que fazíamos e sobre as novas organizações que podíamos nos conectar. Havia uma lista em que tínhamos em vista, alguns movimentos formidáveis e estratégias sociais para serem aplicadas. Interessados, eles continuaram a me questionar sobre os projetos e sobre os demais movimentos, além de chamarem colegas investidores para acompanhar meu seminário não programado.
Finalmente liberta dos empresários, conversei com os jovens para fazê-los se sentirem em casa ou ao menos próximo a esse sentimento. Eles estavam felizes por terem sido escolhidos para participarem deste momento, estavam adorando a comida, a música e estavam gratos pelos presentes e bolsas que a Wayne e outras empresas parceiras ofereceram.
- Costuma ser tão entediante assim? – Conner perguntou enquanto passava a mão pela minha cintura.
- Quase sempre, senhor Kent. – Sorrio. – Mas podemos melhorar isso se quiser. – Eu o puxo mais para perto dos outro para dançarmos.
Conner estava um pouco desajeitado com toda aquela situação e era visível seu esforço. Eu tento o distrair enquanto o abraço, direcionando suas mãos pelo meu corpo, e o deixo livre para se soltar em seu ritmo. A música foi acelerando e tomando conta dos nossos movimentos quase se tornando uma balada. Os mais velhos nos olhavam com um pouco de desgosto do mezanino, que era basicamente um camarote muito bem estruturado e com isolamento acústico. Estava tudo bem até que senti alguém tocar em mim, apertar meu ombro e me virar para o lado com certa rudez. O perfume masculino era caro e forte. Chegava a causar dor de cabeça e ardência nas narinas.
O rapaz devia ter vinte e um anos ou um pouco a mais. Loiro, olhos verdes, cabelo bem cortado e penteado. O terno era um dos mais caros que havia visto na festa. Talvez um Vanquish II. Era a grife mais cara que eu conhecia por usar um dos tecidos mais caros do mundo e nem mesmo meu pai chegava a fazer uma coleção deles. Tinha um ou dois. Nunca gostávamos de esbanjar tanto nas vestes apesar da sociedade nos cobrar isso. Costumávamos comprar ternos William Fioravanti para o dia a dia e William Westmancott para momentos mais especiais.
Conner, ao perceber o clima tenso, logo enrijeceu-se, mas eu não podia arrumar confusão. Não mais do que eu já tinha arrumado em situações anteriores para conseguir uma boa festa. Respirando fundo, me afastei sutilmente de Conner e encarei o tal rapaz de nariz em pé. Controle era tudo que eu precisava, mas não iria garantir mantê-lo por muito tempo. Minha bateria social estava se esgotando.
- Senhorita Wayne, gostaria de dançar comigo?
- Me desculpe, como? – Senti Tim se aproximando, ficando ao lado de Conner. Sorri e franzi a testa para o rapaz com sensação de que aquilo não iria prestar. Pelo menos era o que a energia me dizia.
- Oh! Perdão! Sou Gregory Hills, filho de John Hills. Então, senhorita Wayne, por que não dançar comigo?
- Com licença. – Conner se colocou à frente. Eu podia escutar o ranger de seus ossos enquanto ele se controlava para não socar a cara daquele rapaz. Sua energia era tão intensa que chegava a me arrepiar.  – Se não percebeu, ela está dançando comigo.
- E o que a Princesa de Gotham vai querer com um pé de chinelo como você? Parente de um jornalista de Metropolis que não tem dinheiro algum. – Disse desdenhando. – O que acha que pode oferecer a alguém do nosso patamar? – Mordi minha língua para não cometer uma atrocidade verbal. Escutei os punhos de Conner cerrarem. Me coloco a sua frente, o olho sorrindo e balançando a cabeça em negativo. Deixo minhas mãos para trás para segurar seu punho.
- Gregory, certo? Conheço seu pai. Ele é um senhor muito educado e é um dos únicos diretores que me respeita dentro da sala de reuniões e fora dela. Me explique como o filho dele pode ser tão mimado e soberbo quanto você é. Tenho certeza de que uma boa conversa resolva. Mas, antes disso, uma dica: mulheres que enxergam o homem pelo dinheiro que possui são tão fúteis quanto o homem que acredita que conquista uma mulher pelo mesmo motivo.
- Você não ousaria! – Gregory levantou a voz fazendo com que todos nos olhassem rapidamente com curiosidade e desejo de confusão. Dei o infeliz azar da música ter acabado no mesmo instante.
- Ei. Abaixe seu tom de voz, senhor Hills. – Digo com um sorriso e passo a mão pelos seus ombros, fingindo ser atenciosa. – Se seu pai algum dia comentou sobre mim, tenho certeza de que você sabe do que sou capaz. – Passo para a gravata e a ajeito. – Então não vamos estragar a imagem da sua família. Divirta-se. – Digo dando tapinhas em seu ombro. – Pode ser a sua última festa na minha empresa por um bom tempo.
Depois de toda uma noite de festa, junto ao meu pai, fiz os agradecimentos e pedi para conversar com John Hills sobre o comportamento de seu filho. O senhor estava completamente envergonhado com a situação. Não sabia onde colocar o rosto. Meu pai exigiu que o filho ficasse longe da empresa e, de antemão, anunciou que o treinamento dele estava cancelado. Tive pena do senhor John. Era seu filho mais velho, mas não era certo deixar o jovem impune. Eu sentia que seu chão tinha ido embora e queria acolhê-lo. O abracei com empatia e disse que aquilo não era o fim.
Era apenas uma atitude de momento e que seu filho poderia mostrar posteriormente um desempenho mais profissional. Ainda éramos jovens demais para desistirmos, mas para o senhor Hills aquilo já havia manchado a imagem de sua família e, o pobre senhor, continuou pedindo incansavelmente desculpas para o meu pai e para mim sobre a situação de mais cedo.
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, horas mais tarde
Fomos da festa direto para a Caverna. Estávamos exaustos e loucos por um banho e cama. Nem sabia como tínhamos conseguido não arrumar problemas na festa mesmo depois de toda a situação. O banho foi longo para poder relaxar os nervos e finalmente descansar um pouco os pés daquele salto agulha que eu insistia em calçar. Era desgastante manter a estabilidade dos poderes, mas era uma questão de segurança essencial para não causar adversidades em público e acabar com nossa vida dupla.
Jogada na cama vestindo um moletom de Tim, comecei a escutar murmúrios vindos da sala de reuniões. Devia ser sete ou oito horas da manhã. Eu sabia que minha chegada era repentina, mas os murmúrios delatavam que eu não era muito bem-vinda.
- Ela não pode ficar aqui! Ninguém a conhece de verdade. Ninguém sabe o que se passa na cabeça dela! É como o Tornado, só que em versão biológica.
- E já pensou que isso é da natureza dela ou que apenas ela queira privacidade? – Era Cassie me defendendo. Isso me fez sorrir. Sempre seria minha melhor amiga.
- Você diz isso porque é amiga dela.
- A Victoria foi sincera com todos. Um livro aberto. Ela cuidou de mim! Salvou a vida do Bart e vocês ainda não confiam nela?!
- Garfield está certo. Isso tem que parar... – Bart completou.
- E se ela for mais um espião? Ela é um projeto de Cadmus. Roy apareceu como se fosse o original, ganhou confiança. Ela pode muito bem ser mais uma arma pronta para nos aniquilar.
- Então quer dizer que qualquer um de Cadmus é um projeto da L.U.Z para acabar com a equipe? É isso que vocês veem quando olham para mim?
- Conner...
- Não, M’gann. Você disse o suficiente. Você implica com a Victoria desde que o Batman a trouxe para cá. Faz dez anos que aquilo aconteceu! Apenas aceite como todos! Se a vê como inimigo, eu também sou!
- Mas Conner...
- Não encoste em mim. Estou farto disso.
Estava cochilando quando escutei a porta bater seguido de passos pesados que faziam o chão vibrar.  Não sei como aqueles andares não caiam com tanta força de seus pisares. Cada vez mais próximo, me levantei e vi Conner adentrar meu quarto e socar a parede, deixando o local visivelmente afundado e rachado. Estava furioso e abalado. O rosto estava vermelho de raiva.
Chateada e frustrada por mais um dia conturbado na Caverna, me aproximei dele e o abracei por trás. As lágrimas pingavam nas minhas mãos e deixava meu coração cada vez mais apertado. Sua respiração estava pesada e dolorida me machucando por dentro. Ficando a sua frente, enlacei meus dedos nos seus e o puxei para a cama colocando sua cabeça no meu peito e acalmá-lo. Adormecemos logo depois. A festa tinha acabado conosco. O momento de enfrentar M’gann havia chego e eu teria de acabar com isso de uma vez por todas.
Acordei revigorada e vi Conner ainda dormindo ao meu lado. Meu corpo pulava de ansiedade e nervosismo por perceber o quanto M’gann mexia com ele, o quanto era difícil a aceitação de qualquer pessoa que viesse de Cadmus e pela negação por parte dela sobre a minha participação na equipe. Então, com todo cuidado do mundo e torcendo para que ele estivesse com um sono bem pesado, deixei a cama e segui pelo corredor da Caverna até encontrar a marciana na cozinha. Não sei dizer se minha cara estava péssima ou irada, mas sabia que havia a assustado. Sorrindo, apenas me sentei em um dos bancos da ilha e a encarei.
- Victoria! Espero não ter te acordado. Estava preparando o jantar.
- Qual é o seu problema comigo? O fato de realmente não poder ler minha mente ou o fato de que Conner está comigo?
- Eu...
- Eu ouvi tudo. Se o problema é não saber nada sobre mim, estou aqui para te dar a chave das minhas memórias. Agora, se o problema é por conta do meu relacionamento, cresça e assuma o que fez para si mesma. Você foi a primeira a desistir de tudo e sair aos beijos com o Lacustre, então nos deixe em paz. O deixe seguir em frente ou isso não vai acabar bem.
- Victoria...
- Não venha com Victoria com esse tom de inocência, de ingenuidade! Não caio nas suas hipocrisias e não tenho medo de você e muito menos de enfrentá-la! Cansei disso, M’gann! Cansei de ignorar seus comentários. Cansei de ter que fugir de missões ao seu lado e cansei de me fazer de abnegada para que você continue me tratando dessa forma. Se o problema está entre eu e Conner, pare de brincar com a cabeça dele antes que ele enlouqueça e acabe cometendo um erro. Ele é humano, tem medo, problemas! Respeite isso! Respeite os sentimentos dele assim como ele vem respeitando os seus. Faça jus a sua idade marciana ou eu terei de tomar as providências e da próxima vez que quiser falar mal de mim, não se esqueça que eu tenho audição do Superman. Fique longe do nosso namoro!
M’gann não conseguiu retrucar. Ficou parada. boquiaberta. Estava sem reação. Dando uma última olhada, sai da Caverna pelo cais e fiquei observando a lua e as estrelas. Estava quente, a água estava morna. Decidi mergulhar e ficar boiando no horizonte sem fim. Ainda tinha quase um mês para ficar ali. Só voltaria para Gotham para o meu aniversário ou quando desse a sorte de ser chamada pelo papai ou pelo Alfred. Pelo menos, depois de tanto tempo engolindo tudo que a marciana fazia, tomei coragem para colocar meus bofes para fora. Estava me sentindo leve apesar de tudo. É engraçado como os seres se apegam aos outros ou as coisas. Como cada um se acha no direito de julgar antes mesmo de conhecer ou se dar o prazer disso. Independente, sempre se acham no direito de ser dono de alguém. Ser um projeto de Cadmus não significa ser espião de Luthor. Não significa trabalhar para a L.U.Z. Já carregamos fardos suficientes, não precisamos ser postos a dúvida por um erro alheio.
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babydoslilo · 9 months
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Pequeno spoiler da próxima história
(Tudo sem revisão, então ignorem os erros e palavras repetidas)
Sinopse
Em Sob Holofotes, acompanhamos a trajetória de dois jovens extraordinários cujas vidas colidem em uma sessão fotográfica para uma renomada revista. Um é um talentoso cantor que trocou a agitação de Londres por uma busca musical nos Estados Unidos, enquanto o outro, um deslumbrante modelo com raízes americanas, cresceu entre os encantos britânicos devido ao trabalho.
O enredo se desdobra quando a oportunidade de uma colaboração fotográfica surge, levando-os a encenar um namoro falso para ganhar visibilidade na internet. Enquanto ambos enfrentam suas próprias jornadas pessoais, suas vidas se entrelaçam em uma trama de flashes e melodias. 
A fachada de um romance falso se torna o ponto de partida para reflexões mais profundas sobre identidade, amor e a complexidade das relações na era das redes sociais. Uma trama que revela os desafios por trás da imagem pública, enquanto os protagonistas descobrem que, por trás das câmeras e dos holofotes, as verdadeiras melodias da vida continuam a ecoar.
(....)
As câmeras rodavam pelo local capturando as modelos que giravam e se penduravam no pole dance de uma maneira que dava inveja, além dos demais figurantes que bebiam e jogavam dinheiro cenográfico em cima dos corpos quase desnudos. Enquanto Harry passeava elegante pelo local e sentava em outras mesas com vários homens, Louis era gravado andando pela balada, com a feição séria à procura de alguém. No próximo take ele já estava em uma mesa que tinha um sofá vermelho como assento, uma garrafa de wiskey muito caro em sua frente e um certo modelo desfilava em sua direção, os passos confiantes e prontos para seduzir quem quer que assistisse aquilo. 
O diretor da filmagem indicou que Harry sentasse ao seu lado, com as pernas jogadas em seu colo e um cigarro entre os lábios, ao passo que Louis recitava baixinho a letra da própria música que tocava ao fundo. Na luz vermelha os olhos verdes ficavam ainda mais bonitos e Louis podia jurar que os cílios do modelo pareciam pintados e maiores de tão perto. O próximo movimento que deveriam fazer lhe deixou um tanto inseguro, Harry estava sentado em seu colo, com os lábios quase colados aos seus e lhe passando toda a fumaça que tinha prendido nos pulmões. Louis não era um bom ator, mas foi meio que automático entreabrir a boca e se deixar inspirar aquela névoa. 
O máximo de contato que tiveram durante essa primeira etapa das filmagens foi esse, o resto se perdeu em cenas sozinhos e de olhares que diziam muito. Mas ao anoitecer daquele mesmo dia, em um quarto alugado, eles tiveram de terminar o clipe com as últimas cenas que faltavam. Agora era a hora de retratar o casal que o protagonista conhecia, a maneira que eles viviam antes de ter descoberto o outro lado do companheiro. As cenas entre o quarto e a boate seriam intercaladas no final e dariam aquela impressão fascinante de lembrança do passado em choque com os acontecimentos do presente, independentemente da ordem em que foram gravadas.
– As luzes e câmeras estão posicionadas, garotos. Quando vocês estiverem prontos. – o diretor do clipe avisou. Ele era bons anos mais velho e tinha duas assistentes que ficavam sempre passeando pelo quarto para garantir que tudo saísse conforme o planejado.
O quarto era bem básico, tinha uma TV de modelo antigo sobre uma cômoda, uma cama grande com a cabeceira de madeira e lençóis claros, um espelho retangular bem acima e alguns quadros na mesma paleta de cor preenchendo a parede ao lado. Louis vestia uma blusa cinza que facilmente passaria por um pijama e uma calça de tecido leve no mesmo tom. Já Harry vestia uma blusa larga demais para si na cor branca, de maneira que chegava até o topo das coxas e não mostrava a boxer também branca que usava por baixo. Ambos tiveram seus cabelos minuciosamente bagunçados pela equipe de produção e nenhuma maquiagem foi passada, na tentativa de mostrar a comodidade e intimidade de quem dormia e acordava juntos. 
– Tudo bem pra você, Harry? A gente pode falar com ele se for muito desconfortável, sabe.. – Louis falou baixinho para o rapaz ao seu lado na cama, em cima dos tecidos propositalmente bagunçados. Eles tinham lido o roteiro há pouco tempo e sabiam muito bem como teriam que agir agora, o que explicava as faces um tanto coradas. 
– Tá tranquilo, eu acho. Não deve ser mais constrangedor do que se trocar na mesma sala que diversos outros modelos julgando os corpos uns dos outros. – deu um risinho sincero, ele realmente acreditava que nada seria pior que aquilo, mas era compreensível que o outro estivesse tenso. Sendo um homem gay prestes a encenar uma pegação forte com um cara hetero, apesar de não ter certeza sobre esse fato, era até fofo que o outro queira lhe deixar confortável.
– É.. ok, estamos prontos então. – Louis disse ao diretor, que rapidamente soltou mais uma vez a música que, de tanto ouvirem, parecia ter se infiltrado no cérebro de todos ali presentes, e iniciou a gravação. 
O ambiente, por ser mais calmo e íntimo, dava um ar diferente das cenas anteriores. Não tinham luzes piscando, nem máscara ou gente dançando e gritando. Na verdade, as luzes amareladas eram aconchegantes e claras ao ponto de Harry conseguir enxergar cada mínima sarda que apontava nas bochechas de Louis, e que ele não pôde perceber antes. 
O modelo estava mais uma vez no colo do cantor, com menos vergonha do que da última vez, já que não tinham muitas pessoas no ambiente no momento, apenas o pessoal necessário para cuidar das câmeras e luzes, e eles dois. Ainda era estranho ouvir uma voz mais grave e rouca gritando para que Louis passasse as mãos devagar pelas suas pernas nuas, e ele estava um pouco vermelho e arrepiado depois de repetir o mesmo movimento mais duas vezes para que gravassem de ângulos diferentes. 
No próximo momento eles foram direcionados a se deitarem de uma forma que Louis ficasse por cima, tentando a todo custo não depositar todo o peso sobre si, segurando uma das suas pernas para cima e fazendo-a descansar nas costas alheias. A virada, no entanto, teve que ser gravada pelo menos três vezes por que na primeira Harry caiu em cima do próprio braço, na segunda Louis se enroscou um pouco e não conseguiu virá-los no tempo certo, o que ocasionou uma crise de riso nos dois, e na terceira tentativa o joelho do maior acabou acertando sem querer uma área muito sensível do cantor, mas ele pediu desculpas logo após. 
Após esses momentos que ajudaram a dar leveza ao clima, eles finalmente acertaram o movimento e foi lindo como o encaixe pareceu na câmera. O diretor até abaixou o tom de voz quando mandou que Louis raspasse os lábios nos vermelhos de Harry, para não quebrar a atmosfera e química que eles estavam criando juntos. O menor viu o momento exato em que a língua de Harry deixou um rastro molhado pelo próprio lábio inferior, um segundo antes de Louis se inclinar devagar e deslizar a boca entreaberta por ali, decidindo ousar e fazer o que não foi pedido quando agarrou aquela carne macia entre os dentes pontudos e puxou de leve. Ele sentiu a respiração de Harry ser solta de uma só vez pouco antes de uma das assistentes soprar algo como “isso foi muito bom, Louis”. 
Eles não estavam com os corpos colados, ainda tinha um resquício de espaço pessoal resguardado entre eles, mas quando Harry teve que deslizar o tecido cinza pelas costas do mais velho, esse espaço precisou diminuir. Sua coxa direita estava mais uma vez apoiada sobre o quadril do outro, mas agora ele conseguia sentir uma pequena parte da pele quente que lhe pressionava na cama enquanto Louis sussurrava a letra da música próximo ao seu ouvido e pescoço, Harry não lembra em que momento fechou os olhos para apreciar o momento.
(....)
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skzoombie · 2 years
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Biblioteca Starfield, Coreia do Sul
Junmyeon passava as mãos pela camisa preta de algodão tentando tirar os restigios de pelo que o seu cachorro havia deixado quando ficou pulando em seu colo no momento que estava saindo do apartamento. Quando está com ansiedade, o homem tem costume de achar defeito em detalhes das próprias roupas, ficar cada fio de cabelo e passar na frente do espelho várias vezes.
-Quantas pessoas disse que vieram? - perguntou pela segunda vez para seu assistente.
-Cem! Eles tinham aberto apenas cinquenta ingressos para não ter perigo de desorganizar os outros ambientes da biblioteca, mas a fila de espera no site cresceu muito e eles decidiram abrir mais cinquenta. - explicou o assistente enquanto largava o celular ao seu lado e olhava para o escritor a sua frente.
-Não consigo acreditar que todas essas pessoas vieram apenas para me ver, claro, além de receber autógrafos e tirar fotos. - junmyeon comentou enquanto abriu um pedaço da cortina que conseguia enxergar o pequeno palco e as pessoas que chegavam e sentavam para esperar ele.
-Você lutou muito por isso, merece todo reconhecimento que está recebendo! - elogiava o homem a sua frente enquanto caminhava na direção dele e dava um tapa de leve nas costas do outro.
-Obrigado por acreditar em mim. - se abraçaram fortemente sorrindo.
Foram interrompidos por um organizador do evento avisando o escritor que estava no momento de subir ao palco. Junmyeon colocou os óculos de grau que estavam em cima do sofá de couro, respirou fundo e abriu totalmente as cortinas para subir ao palco. Recebeu muitos aplausos, se curvou agradecendo a todos sorrindo de felicidade, foi em direção a poltrona que estava ali e sentou em frente a entrevistadora.
Entrevista
-Gostaria de saber porque o escolheu Suho como seu pseudônimo na publicação dos livros? - um perguntou quando o microfone foi lhe entregue no banco onde estava sentando.
-Então, o pseudônimo foi a última coisa que me preocupei quando tive a primeira publicação, mas lembro da editora comentar sobre meu nome normal ser um pouco difícil de pronunciar caso fosse lançado em outro países, logo pedi uns dias para tentar pensar em algo criativo e fácil de pronunciar, suho veio nos últimos minutos antes de entregar a finalização do livro, tenho uma conexão muito forte com a minha personagem, vocês todos devem ter percebido isso na leitura, me sinto como um guardião da história dela e de todas as versões que ela já foi e será no futuro, e suho significa exatamente isso, guardião. - finalizou sorrindo fraco e todos olhando para ele e escutando com atenção suas palavras, o microfone foi passado para a última pergunta da noite.
-Primeiro quero comentar que sou muito seu fã! Quero fazer duas perguntas para você, quem te inspirou a escrever a sua personagem principal em todos os livros e o que muda na personalidade dela nessa história para a anterior?
-Muito obrigado por ser meu fã, acho! - junmyeon respondeu rindo e todos também - Toda a imagem dela veio por meio de um sonho que tive a alguns anos atrás, foi um sonho muito real parecia que realmente estava vivendo aquilo tudo acordado, mas não foi algo de uma noite só, ela voltou todos as noites até hoje e não foi mais embora, não sei se é possível sonhar com pessoas que nunca conheceu antes mas eu sonho, agradeço ela por estar pagando minhas contas do final do mês - comentou rindo e a plateia gargalhou.
-Agora, o que mudou para o anterior? Nada, a personalidade dela nunca muda, apenas o ambiente, tento escrever ela em todos os cenários possíveis mas sempre com aquele mesmo jeito e beleza, uma personagem forte o bastante para sempre sobreviver no final.
1 hora depois
Estava a uma hora sentado de frente para uma mesa com pilhas de livros para assinar, conversando com fãs que chegavam para pegar autógrafos e tentar trocar qualquer ideia por apenas alguns segundos com o escritor.
-O meu grande escritor, que honra conhece-lo pessoalmente! Como você imagina s/n na vida real, aparência dela? - a voz feminina perguntou enquanto entregava o livro para o homem sentado, que havia retirado o óculos e estava colocando novamente para assinar o livro, ainda sem encarar ela.
-Grande escritor? Não me acho tão relevante assim mas sobre a aparência, só saberia explicar se visse alguém parecido pessoalmente. - respondeu terminando de assinar e finalmente encarando a mulher a sua frente.
-Você é um grande escritor, me criou de ene formas. - ela falou sorrindo orgulhosa e observando a expressão de choque do homem.
-Você é exatamente como ela, como? - ele perguntou ainda gaguejando, levantou da cadeira rapidamente e deu a volta na mesa para chegar perto do corpo da mulher.
Parecido demais para ser verdade, ele não consegui digerir o que estava bem na frente, cada pequeno detalhe no rosto era idêntico aos que ele sonhava com s/n todas as noites.
-Quer ir em uma viagem comigo? - ela perguntou baixo e sorrindo para o escritor na sua frente, ele concordou de leve com a boca meio aberta. - Castelo ou barco? - ela perguntou sorridente e esperando uma resposta rápida dele.
-Não sei, barco pode ser! - respondeu sem entender onde isso levaria.
A mulher esticou um braço e grudou dois dedos juntos aproximando eles da testa de junmyeon, com a outra homem fechou os olhos dele e disse sua última frase antes de tudo acontecer.
-Hora de conhecer minhas versões, essa é a parte mais divertida.
1740, Oceano Pacífico
-Esse povo é surdo por acaso? - junmyeon escutou um homem de voz grossa gritar ao seu lado para outras pessoas que estavam atrás.
Eles estavam em um grande barco, como os de filmes de piratas, na verdade, eles estavam vestidos como piratas e pareciam ser mesmo, uma imensidão de oceano a volta de tudo, mas como aquilo aconteceu? Os dois estavam na biblioteca poucos segundos, ela havia sumido no meio de todos aqueles homens barbudos e de quase dois metros de altura.
-Se enturme ou vão acabar com o seu personagem em segundos - suho virou assustado com o sussurro no seu ouvido e quando viu era a mulher novamente, ela piscou leve para ele e respondeu o velho na frente dos dois. - Ele pode estar enjoado por causa do movimento constante do barco, ajudo ele a buscar o mantimento.
Ela parecia já estar acostumada com este mundo de uma forma estranha, ainda mais quando os homem a sua frente riu alto e concordou mandando um beijo nojento para a mesma.
-Mulheres como sempre tão generosas e obedientes, estou começando a gostar da ideia de você sendo um de nós. - o barbudo terminou rindo e virando as costas para fazer outras coisas.
Ela puxou levemente o braço de junmyeon e levou em direção a uma porta de madeira que dava em direção a escadas, deixou a porta entreaberta para a luz entrar e foi puxando o homem junto para descer até o lugar.
-Pare agora e vamos conversar! - ele disse quando chegaram no final das escadas e ele percebeu que era um quarto com duas camas e uma janela circular que dava para ter visão do mar e entrava luz. - Quem é você? Como viemos parar aqui?
-Sou a s/n, sua criação! Isso tudo é seu livro, você me colocou aqui, trouxe você junto para conhecer suas criações de perto. - explicava jogando seu corpo em das camas no cômodo. - Seu primeiro conto, lembra? Que escreveu como eu seria se fosse uma mulher pirata.
-Meu Deus... isso tudo é o meu livro? É uma viagem no tempo, você é um ser sobrenatural? - ele perguntava com uma expressão confusa.
-Quase isso mas não exatamente isso, é difícil de explicar mas você deveria saber, já que foi quem escreveu todos os meus universos. - levantou da cama e olhou em volta com uma expressão de tédio. - Estou achando sem graça aqui, vamos para outra versão, a que eu era uma samurai. - ficou em pé com um sorriso animado e foi correndo para frente do corpo do homem e colocou os dedos na testa dele novamente.
1520, Japão
Abriu os olhos e viu s/n com uma vestimenta totalmente diferente, uma faixa vermelha amarrada a testa e roupas tradicionais de samurais, juntamente de uma espada em mãos. Ela se colocou em posição de ataque para junmyeom e apontou a espada em direção ao homem, piscou novamente e deu uma tosse leve como se tentasse chamar atenção e virou os olhos levemente para o lado.
Havia uma figura masculina sentada em o que parecia um trono e olhando atentamente para os dois, esperando por atos de violências provavelmente, uma batalha para se distrair e ver mais sangue para o próprio gozo.
-Kim Hyun, ele parecia mais charmoso na minha imaginação. - falou ficando um posição aleatória tentando parecer um samurai profissional.
-Nem me fale, não sei como me escreveu para ficar com ele no final. - ela rebateu e fez ambos rirem.
Começaram a fazer movimentos estranhos, estavam se divertindo e tentando parecer os mais esquisitos o possível para o rei a frente deles, não conseguiam mais segurar o riso naquele momento e s/n seguiu sorrindo até junmyeon e puxou o mesmo para outro universo.
Horas depois
Estavam sentados em uma sala de uma casa que ficava na floresta, conversavam aletoriamente em apenas mais um cenários dos livros de suho, mas a aventura não duraria para sempre.
-Você é exatamente como nos sonhos e nos livros que escrevi, até melhor na realidade. - ele disse chegando perto do corpo dela e tocando em seu rosto.
-Sabe que não sou real, não é? Sou fruto de sua imaginação. - ela respondeu olhando no fundo dos olhos dele e sentindo um pouco do carinho.
-Como assim? Você está aqui na minha frente em carne e osso.
-Junmyeom, eu não sou real, você criou em seus sonhos e concretizou em livros, me transformou em muitos personagens, seu encanto e amor por mim são tanto forte que me tornou algo muito mais real do que possa imaginar, mas algo real apenas na sua cabeça. - explicou tocando as mãos no cabelo dele e fazendo um leve carinho.
-Significa que você não vai voltar comigo para o mundo real? - levantou do sofá quase deixando algumas lágrimas correr, o que era algo raro para suho, este homem segurava o choro em todos os extremos.
Para ele aquilo se eternizaria naquele momento, não queria que s/n fosse embora, cada segundo tinha valido a pena, a beleza de tirar o folego, a forma como ela lidou bem em todos os cenários que fizeram presença. Estava finalmente tendo a pessoa que tanto o visitava em sonho, ali bem na frente, tocando nele, conversando com ele e vivendo todas as aventuras que imaginou com ele.
-Sinto muito! mas se um dia lembrar de escrever uma história onde ficamos juntos no final, quem sabe podemos visitar esse mundo. - sorriu para ele e se aproximou com o corpo mais ainda.
-Como assim lembrar? Nunca vou esquecer nada disto, possível de esquecer o que acabei de viver ao seu lado. - esticou o braço para colocar mão no pescoço dela e puxar para um beijo apaixonante, de tirar o fôlego de ambos.
-Primeira coisa quando chegar em casa vou começar a escrever um conto que ficamos juntos, só para ver se você volta para vivermos tudo junto.
-Você precisa viver o mundo real, conhecer pessoas e encontrar um amor, eu vou aparecer quando achar necessário, não fique a minha espera porque é pior. - ela respondeu baixando a cabeça e abraçando o corpo do escritor.
-Não sei se vou conseguir seguir a minha vida depois de tudo, saber que você existe, por mais que seja na minha imaginação, mas ver em pele e osso é sobrenatural. - comentou sério e sentiu lágrimas molharem sua camisa, ela estava chorando.
-Siga sua vida mas esqueça de mim por enquanto, quando você desistir da s/n, eu vou desaparecer junto.
Se abraçaram mais forte ainda e ficaram minutos em silêncio apenas aproveitando a presença um do outro. S/n soltou o abraçou e sorriu fraco para ele, esticou a mão na testa de junmyeon pela última vez naquela dia e finalizou com uma frase.
-Por favor, não me esqueça! - fechou os olhos e tudo se escureceu.
Biblioteca Starfield, Coreia do Sul
-Está tudo bem? - o homem escutou o assistente perguntar quando viu o escritor parecer ter passado mal por segundos.
-Não sei, minha visão escureceu e fiquei com um leve mau estar, não me lembro bem. - respondeu tocando na própria cabeça e perdido no que aconteceu a segundos atrás.
-Pode ser fome e o nervosismo que estava antes, vamos sair para comer uma coisa. - assistente sugeriu colocando o próprio celular no bolso e chamando junmyeom para a direção da saída e irem embora.
-Não lembro de terminar os autógrafos, que estranho. - ele comentava enquanto caminhavam até a saída.
-Cara, você precisa tratar essa ansiedade, está te fazendo sair fora de si - comentava olhando preocupado para o escritor - Não lembra mesmo da fã que pediu para você assinar os seios dela?
-Como assim? - virou para o outro chocado
-Brincadeira - riram juntos.
-S/n teria te feito um sermão nesta versão só com essa sua brincadeira.
-Graças a Deus que ela não é real - seguiram para a saída conversando da biblioteca e do sonho vivo de kim junmyeom.
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elcitigre2021 · 6 months
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(via Os 7 Padrões da Inteligência Artificial)
Um universo de casos práticos de uso da IA De veículos autônomos, aplicativos de análise preditiva, reconhecimento facial, chatbots, assistentes virtuais, automação cognitiva e detecção de fraude, os casos de uso para IA são muitos. No entanto, independentemente da aplicação de IA, há semelhanças para todas essas aplicações. Aqueles que implementaram centenas de projetos de IA percebem que, apesar de toda essa diversidade na aplicação, os casos de uso de IA se enquadram em um ou mais dos sete padrões comuns. Os sete padrões são: hiperpersonalização, sistemas autônomos, análise preditiva e suporte à decisão, interações conversacionais / humanas, padrões e anomalias, sistemas de reconhecimento e sistemas orientados a objetivos. Qualquer abordagem personalizada para IA exigirá sua própria programação e padrão, mas não importa em que combinação essas tendências são usadas, todas elas seguem seu próprio conjunto de regras. Esses sete padrões são então aplicados individualmente ou em várias combinações, dependendo da solução específica à qual a IA está sendo aplicada.
Reconhecimento: máquinas que podem reconhecer o mundo Significa usar o aprendizado de máquina e outras abordagens cognitivas para identificar e determinar objetos ou outras coisas desejadas a serem identificadas na imagem, vídeo, áudio, texto ou outros dados não estruturados principalmente.
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01298283 · 10 months
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Resistência,opressão e a violência do sistema
Embora eu seja feminista e tenha estudado e ainda estudo sobre vários âmbitos de determinadas políticas,filosofias e movimentos o nosso país e sociedade embora tente dizer que está evoluindo e a mulher hoje em dia "tem voz" isso ainda é uma grande mentira,o sistema e a sociedade ainda são arcaicos,patriarcais e misógenos em maioria e não me refiro somente a homens mas principalmente em relação a mulheres e muita das vezes às mulheres que compactuam com o patriarcado conseguem ser piores que um homem.
A reação do oprimido não deve ser confundida com a violência do opressor.
Eu tenho enfrentado um sistema há um bom tempo e convivido em meio a isso e às pessoas que fazem parte disso,o único intuito do sistema é destruir e massacrar às classes vulneráveis e os ouvidos da justiça estão tampados e os olhos cegos ao clamor dos oprimidos,mas os olhos e ouvidos do sistema estão abertos ao opressor que violenta.
Ser resistência requer coragem,força e estar aberto a diversos tipos de violências,abusos e descasos que você irá sofrer ao longo do percurso além dos inúmeros julgamentos e apedrejamentos,você será violentanda e ignorada de todas às formas possíveis por essas pessoas e órgãos públicos e tudo que o compõe:
Juizes
Psicólogos,psiquiatras e toda a classe terapêutica
Promotores
E tudo mais que envolva órgãos governamentais.
Vou adentrar agora no âmbito que luto há tanto tempo,quem me acompanha sabe que sofri uma série de abusos e continuo sofrendo abusos e violações principalmente por parte do judiciário e dos algozes,e desde do início sofri uma série de difamações, perseguições,descaso e fui descredibilizada de todas às maneiras possíveis, principalmente porquê o algoz possui condições mais favoráveis e regalias em meio a tudo isso.
O modo sorrateiro em como ele age em diversas situações é praticamente impossível obter provas físicas,ainda assim de nada adiantaria pois mesmo que você tenha 1001 provas para o sistema judiciário e tudo o que compõe e investiga (terapeutas,assistentes sociais,juízes e promotores) nada será o suficiente para eles,eles vão persuadir tudo contra você,manipular a situação de todas às maneiras possíveis para que você seja vista como o "problema" além do fato que durante esse percurso e guerra muitas pessoas irão criar alianças e vínculos com o algoz, principalmente mulheres pois a maioria das mulheres brasileiras são misógenas, principalmente aquelas que fazem parte de religiões com costumes conservadores e moralistas,o cristianismo por exemplo.
Nesse meio tempo toda a manada terá uma "obsessão" em relação a você procurando meios e possíveis aliados para que você possa ser "apagada e descartada" pois se eles não possuem mais poder sobre o seu corpo e presença eles tentarão de todas às formas possíveis destruir a sua saúde psicológica que consequentemente afetará a física a fim de desencadear crises de todos os tipos e tentar ainda mais descredibilizar a sua imagem e reputação diante do judiciário cego,patriarcal e misógeno,o intuito é levá-la a um possível suicídio e a surtos mais graves,ou seja,o abusador e quem faz parte da aliança dele inclusive seus advogados de defesa vão continuar violentando você,assim como a classe judiciária que tratam às vítimas na grande maioria dos casos com irrelevância e descaso.
Nesse meio tempo além de você ser completamente negligênciado e violentado por todos eles a maioria dos seus direitos serão retidos e roubados,eles se farão de cegos e inertes aos fatos e às situações,irão com sede de sangue sobre a vítima. Não acredite na classe pública e terapêutica que envolve tudo isso,eles se farão de "amigos" apenas para obter informações a seu respeito e sempre vão descredibilizar você em relatórios e tentar de todas às maneiras possíveis colocá-la como vilã,defenderão o indefensável e serão abusivos, principalmente quando utilizam constelação familiar e costumes com raízes e influência judaico-cristã.
O que compõe os órgãos públicos irão exigir uma conduta perfeita da vítima,você não pode errar,você não pode falhar,você não pode sentir raiva,você não pode expor o que de fato aconteceu,você não pode ficar doente,você não pode ficar cansada,você não pode ficar triste,você não pode ter momentos ruins e mediante a isso sentir-se depressiva ou chorar,se você reagir como citei eles irão denegrir e insultar você de todas às maneiras possíveis e dizer que você não tem equilíbrio mental ou condições para A ou B,se você não viver da maneira que eles querem,seguir às regras que eles exigem e não pensar com eles,então prepare-se farão um inferno na sua vida e criação diversos contextos negativos e sem fundamentos sobre você baseado na violência,opressão e preconceitos de todos eles.
Do abusador eles não exigem absolutamente nada,não investigam a fundo e claro que o abusador manterá às aparências perfeitamente ele não é idiota,se ele for um psicopata ou narcisista melhor ainda, psicopatas não tem capacidade de sentir empatia e são extremamente egoístas,conseguem perfeitamente manter uma conduta e reação intacta diante desses processos,assim como nascisistas. Embora realmente aparente perfeição demais principalmente nos teatros e lágrimas de crocodilo e está perceptível que algo está errado em tudo isso os órgãos públicos irão ignorar,inclusive os próprios terapeutas.
Eles não observam fatos e sim aparências, tanto que a palavra do abusador sempre tem o dobro de peso sobre a palavra da vítima,se você ouvir dizer por aí que a palavra da vítima tem peso estão mentindo e precisam estudar e pesquisar mais,mediante a toda essa violação vão exigir ao mesmo tempo uma saúde mental perfeita da sua parte,embora essas pessoas possuem diploma eles não utilizam o conhecimento delas de forma coerente,elas continuam violentando,vou explicar abaixo:
Vítimas de abusos mesmo com tratamento médico jamais serão o que foram no passado,às vítimas na maioria dos casos terão sequelas e muita das sequelas serão irreversíveis e graves dependendo da gravidade do abuso que foi ocasionado. Muitas irão necessitar de tratamentos tanto físicos ou psicológicos e psiquiátricos que perdurarão até o final de suas vidas,mesmo com o tratamento terão crises ou recaídas. Mas o sistema e órgãos públicos que vão acompanhar e avaliar,seja desde da classe do judiciário a classe de terapeutas ou assistentes sociais irão violentar a vítima diariamente exigindo aspectos impossíveis e agravando a saúde e situação da vítima,como eu disse eles tem conhecimento sobre o que fazem e violentam propositalmente a vítima e assim apliquem penas e duras críticas sobre tal,principalmente para beneficiar o abusador que causou tudo isso.
Então uma das perdas do seu direito será a perda de ter emoções,opiniões diferentes,religiões diferentes,momentos de tristeza,raiva ou dor,costumes fora dos parâmetros conservadores e moralistas,se você chorar na frente deles será o seu fim vão dizer que você precisa ser internada em uma clínica psiquiátrica,você não direito a sua liberdade,a sua vida,a suas escolhas ou opinião pois vão usar tudo o que citei contra você.
Eles obrigam você a perdoar seus agressores,a ver todas essas violações como algo normal e aceitável e a conviver com abusadores,aceitar os seus abusos como algo normal,pois caso contrário você passará a ser a vilã da história,vão exigir que você trate situações abusivas e graves com normalidade e defender o indefensável.
Se você não aceitar situações doentias como essa como algo normal e bater de frente com eles,vão usar a influência e o poder que tem em mãos para destruir a sua imagem,vida e roubar mais ainda os seus direitos,podendo até responder criminalmente por esse ato de resistência na perperctiva deles o problema é a vítima não o opressor,em suas percepções o opressor deve ser tratado com gentileza e respeito,esquecendo que o opressor nunca teve respeito por nada,nunca se arrependeu do que fez,que violentou, roubou e derramou sangue inocente,ele precisa procurar meios para que a vítima desfaleça,adoeça e assim seja enterrada com a verdade que caso venha a tona pode destruir a vida dele.
Não citei a parte em como toda a classe dos órgãos públicos/governamentais que se envolvem nesta situação são evasivos em relação a vítima,são extremamente abusivos em relação a isso e vão se intrometer em todos os âmbitos da sua vida e querer saber absolutamente de tudo e ditar regras até na hora em que você acorda,dorme ou o que você vai comer,como eu disse eles exigem um padrão que nem eles próprios seguem ou alcançam,falhe em tudo isso e será o seu fim,ressaltando que essa cobrança doentia não se aplica aos agressores quem deveria estar preso fica livre e quem deveria estar livre fica preso.
Mediante a esses fatos é nítido e óbvio que irá afetar a vida e saúde da vítima,pois é um caso onde a vítima está sendo perseguida e violentanda constantemente, é como uma "ditadura" e o que todos eles irão fazer? Exigir a sua conduta perfeita e robótica,falhe e vão massacrar você. Analisando,você percebe o quanto está tudo errado no sistema e na sociedade,a vítima é réu o réu é vítima,vão culpá-la por coisas e situações que nunca foram a sua culpa.
Quando a vítima passa muito tempo sendo violentanda,perseguida e "explode" bonus para a quadrilha,é tudo o que eles queriam, literalmente vão abusar de você e você não poderá reagir na maioria dos casos e mesmo que você denuncie não vão levar em consideração na maioria dos casos,nada é o suficiente para eles,sem citar a lentidão de um processo,você é literalmente obrigado a aceitar situações inaceitáveis e tóxicas.
Fuja do padrão aceitável e tolerável com raízes conservadoras e carregadas de hipocrisias,pensamentos retrógrados e cristãos e você será queimada viva na fogueira por eles,fuja do esteriótipo,fuja das exigências doentias deles,fuja do padrão deles,das regras "militares" que eles impõem e destroem a sua vida e saúde que você será colocada em um tronco como um escravo e ser chicoteado por eles até sangrar e os abutres comer a sua carne viva.
Dependendo do seu caso e o aspecto e questão que compõe o seu processo o abusador e sua quadrilha dificilmente deixará você em paz,serão como parasitas sugando tudo até não restar mais nada,quando eles não tem tempo para fazer todo esse "trabalho" eles terão às "muletas",isso é,pessoas do convívio dele,todos eles irão se vender como produto a troco de algum benefício.
O abusador e suas "muletas" irão tentar criar alianças com pessoas do convívio da vítima de forma oculta para obter informações que possam manipular contra a vítima, investigará locais que a vítima costuma frequentar,redes sociais, e-mails,telefones,sempre tudo de forma oculta e ardilosa,tentarão contato com pessoas do convívio da vítima aproximando-se delas para ser "amigo" e tentar de todas às maneiras possíveis passar uma imagem de bom samaritano e demonizar você colocando várias pessoas contra você expondo você de forma perjorariva para que possam ter a confiança e apoio de X ou Y,eles são persuavios em maioria e possui um bom vocabulário conseguindo assim obter vantagens,alianças e manipular às pessoas e situações contra você. Caso ele tenha influência e recursos financeiros tudo na maioria das vezes será mais favorável a ele e suas muletas, principalmente quando às "muletas" obtém benefícios com tudo isso elas vão fazer absolutamente tudo o que ele quiser sem ao menos questionar,refletir e investigar até mesmo profissionais dos órgãos públicos,basta dizer que a vítima e a desequilíbrida da história e eles conseguem quase tudo o que querem,sem avaliar contextos e toda a história.
Se a vítima não está bem é justamente porquê está sendo constantemente violentanda,se você estuda sobre feminismo e sociologia,aspectos sociais vai perceber que de um tempo para cá muitas mulheres tiverem a coragem de fazer denúncias e isso está ganhando a atenção da mídia e sendo mais exposto,principalmente a violência processual que sofremos,é um avanço? Sim,mas aínda tratado com irrelevância e descaso,até porquê a classe feminina que trabalha em órgãos públicos são machistas em maioria e abusam das vítimas,elas trabalham em favor do patriarcado e possuem ideais arcaicos e retrógrados,se vítimas com dinheiro são tratadas com descaso nem queira imaginar o tratamento que uma vítima pobre e anônima recebe,ao olhos deles somos a senzala.
Então quando você observa muita das vítimas fazendo justiça com às próprias mãos mesmo sabendo das sérias consequências que irão sofrer mediante ao ato,é justamente porquê todo esse sistema é podre,injusto e deplorável e mesmo que a vítima passe anos lutando judicialmente às chances de conseguir algo positivo ainda sim é pequena. Dificilmente você encontra pessoas neste meio "fora da casinha" e que realmente façam algo produtivo e positivo pelas vítimas ou pelo menos venha entender e acolher a vítima, porquê o único intuito deles é dinheiro e poder,a ânsia de dizer que estão acima da maioria e tem um cargo importante,é claro que se a vítima for algum familiar deles ou alguém que eles prezem o tratamento será vip,elas não irão atravessar o que atravessamos.
Não espere absolutamente nada do sistema e das pessoas que o compõem,apenas esteja preparada para a guerra,às inúmeras violências,abusos e difamações,exigências surreais e abusivas,inúmeras perseguições,pessoas próximas a você sendo influenciada pelos abusadores e tentando prejudicar você às ocultas, apedrejamentos de todos os tipos e lados,todos eles tem sede de sangue e sede de dinheiro e farão qualquer coisa para ver você presa ou a sete palmos debaixo da terra,eles não se cansam,eles não param,eles querem a sua cabeça numa bandeja.
Não posso deixar de ressaltar,que todas às "muletas" que compactuam com o abusador também são abusadores e cúmplices e meu feminismo não acolhe mulheres que ajudam homens canalhas e homens que abusam,não defendo,não protejo caso algo semelhante aconteça com elas algum dia,pelo contrário,desejo ardentemente que todas elas sofram tudo o que a vítima sofreu e muito mais,meu lado bom é para quem merece,assim como meu lado ruim é para quem merece,quem quiser a luz que habita dentro de mim faça por merecer.
Viver em uma sociedade machista, retrógrada,misógena,arcaica e colonial é um verdadeiro inferno,é como se vivêssemos ainda no tempo da idade média e a caça às bruxas ainda continua sendo executada e se fosse permitido não hesitariam em continuar queimando mulheres,quem são às bruxas do nosso século? Nós que somos a resistência,lutamos contra um sistema opressor,enfrentamos gigantes,fugimos dos padrões medievais e conservadores,fugimos das religiões arcaicas e escravagistas,fugimos dos "bons costumes" recheados da cultura judaico-cristã,fugimos dos aspectos moralistas recheados de hipócrisia e aparências,fugimos do conceito tóxico e abusivo de perdão e dar a outra face com raízes religiosas que foram criados justamente para opressão,submissão,medo e controle,nós somos às bruxas,"putas" e "vagabundas" que eles tentam destruir todos os dias.
Mas eu prefiro continuar sendo a "puta" ,bruxa e demônio da história a que me submeter a canalhas,há um sistema deplorável em todos os sentidos,podem me queimar,podem me apedrejar pra quem atravessou o inferno até aqui isso ainda é fichinha,não tenho medo menos ainda me intimido,eu não fui forjada num mar de rosas eu fui forjada no fogo do inferno e lutei e luto contra "demônios e gigantes" com sede de sangue há anos,já me acostumei e então isso significa que não me assusta,não me surpreende e já decorei os passos e jogos de todos.
Morro lutando,mas morrerei com minha honra,antes morrer lutando e com meu caráter intacto há que ser como uma cobra sorrateira que vive a serviço do caos,que vive mentindo para si todos os dias e com suas mãos cheias de sangue,segredos obscuros que até o Diabo se surpreende,honra não se compra e cobras nunca terão honra,porcos não saem da lama porque a lama está impregnada em suas almas.
Eu digo a vocês,eu vi tudo o que vocês podem imaginar,vivi coisas que vocês nem imaginam nesse meio além do que eu vi e não posso expor,eu digo que o ser humano em maioria não vale a pena,quando você ouvir uma pessoa dizer que deseja ficar bem longe da maioria e viver no meio de uma floresta é porquê ela viu demais e sabe demais,ela conhece a natureza humana e sabe do que ela é capaz e a péssima notícia em tudo isso e não é questão de pessimismo e sim realismo é que a maioria das coisas a raça humana vai piorar em vários níveis.
Não vem escrito na testa das pessoas quem de fato elas são,quem elas serão futuramente,o que elas irão fazer futuramente,como elas vão agir amanhã ou depois,o mel pode azedar e a ovelha pode ser um lobo,traições muita das vezes vem de quem você menos espera e até aparenta uma imagem "santa" e dentro dos padrões,você nunca sabe quem de fato quem é quem e não temos controle sobre às ações e escolhas de outras pessoas,muitas pessoas hoje em dia são capazes de tudo por dinheiro e poder,por prazeres fúteis e momentâneos,muitos valores estão se perdendo,muitas coisas vão piorar e não falo isso por mera opinião minha vazia e sem fundamento,eu leio e estudo muitas coisas além de experiências diárias com outras pessoas de vários níveis e situações.
Lutamos,mas muita das vezes não teremos resultados significativos em relação a questão A ou B,o sistema foi elaborado justamente para que você "morra na praia" ,para que você não cresça,não alcance estabilidade e conforto ou justiça,a maioria das pessoas estão cegas e ainda somos escravos e estamos numa "senzala",somos divididos por classe e cor como se fossemos "animais" e "animais" mais vulneráveis vão para o abate sem misericórdia,acho que deu para entender a metáfora,está tudo errado,sempre esteve.
A maioria das pessoas são abomináveis,egoístas,falsas,interesseiras não tem nada dentro delas,são cegas para si próprio mas não são cegas para julgar outras pessoas,são cegas para o que realmente são e seus erros mas não são cegas para julgar o outro,muita hipócrisia ronda a maioria delas e ganância,a ganância é a porta da destruição.
Todos os dias sangue inocente está sendo derramado pelo chão e ninguém faz absolutamente nada,são todas essas criaturas que derramam sangue inocente e destroem vidas inocentes que você verá intitulando a si como "boas" ou religiosas, propagando frases em suas redes sociais e passando uma imagem do que jamais foram,são essas que acreditam que merecem o céu e são melhores que os outros quando na verdade merecem tudo o que há de pior e muito mais,se eu pudesse citaria aqui o que elas merecem ,mas acho que não fica difícil adivinhar...
Tudo está mais podre do que você possa imaginar,nada está certo.
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drdanforth · 4 months
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"pronto, sr. danforth." disse jackson, seu assistente e relações públicas, enquanto apontava para a tela de seu celular espelhada na televisão da sala de estar. na tela, podiam ver a publicação recém-carregada em seu instagram: uma foto e uma legenda apaixonada, servindo de divulgação do relacionamento de dexter e lily. a foto era simples, mas significava muito para o ator. era um retrato do primeiro encontro dos dois, quando dexter levou lily para um parque de diversões após a aula da menina há meses atrás. a legenda (endlessly in love with you) havia sido escolhida a dedo pela sua equipe, apesar do casal ter tentado opinar. era uma luta injusta: os dois queriam controlar o relacionamento deles, mas não podiam controlar a imagem de dexter. não importava o quão independente dexter queria mostrar que era para lily, aquela era a realidade dele.
"agora vocês são um casal público." concluiu o assistente. dexter automaticamente procurou as mãos de lily, que sentava ao seu lado no sofá. "acho que não preciso lembrá-los do que isso significa." não, ele não precisava. dexter sabia bem o que levar o relacionamento dos dois ao público significava. as páginas de fofoca e os fanclubes logo começariam a falar sobre, enlouquecidos que o astro estaria namorando. dexter sinalizou com a cabeça para que o assistente se retirasse da sala e alcançou o controle da televisão para desligá-la.
sua atenção agora era toda de lily. "como você se sente?" perguntou. "agora é de verdade. você não pode terminar comigo depois disso." brincou, puxando-a para mais perto de seu corpo. "confesso que pensei que esse momento ia ser mais nosso e menos jackson—" criticou, "mas ele nunca ia permitir que a foto e a legenda não fossem milimetricamente pensados." o tom em sua voz era tranquilo, quase como se não houvesse preocupação alguma em sua cabeça. pura mentira.
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swftpoet · 1 year
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𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚 & 𝐭𝐡𝐞 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬
Bella Ramsey × fem!reader
sinopse: Em um universo diferente, onde os Estados Unidos se divide entre Leste e Oeste, monarquia e república, a princesa Isabella May Ramsey se envolve em um escândalo após ser flagrada beijando sua arqui-inimiga, a filha do presidente do Leste, você.
avisos: essa historia se passa em um universo alternativo, apesar de "feminilizar" Bella o objetivo não é esse, me inspirei em VBSA, é algo sobre duas garotas publicas se envolvendo se descobrindo. Se não for seu tipo de conteúdo, apenas não leia,
classificação: +18 MENORES NÃO INTERAGIR!!!!
REBLOGUES E CURTIDAS SÃO MUITO APRECIADOS <3
NÃO TRADUZIR PARA OUTRA PLATAFORMA
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resumo do capítulo: tudo ficou uma bagunça; smuts
"I love you, " ain't that the worst thing you ever heard? (s)he looks up grinning like a devil
— Mas só quando eu não estou sendo uma princesinha perfeita?—Você sorriu, ela estava te citando.
— Adoro quando você me cita, me dá vontade de, sei lá te beijar...
Em 2020, seu pai conseguiu um fato inédito, assumindo a ponta das intenções de voto com uma semana das eleições presidenciais, ele se tornou a quarta geração de uma mesma família a assumir a presidência do Leste. Houve quatro dias de festa, foi lindo e você bebeu muito. Foi seu primeiro escândalo a vir a público. Nunca houve uma repreensão contra suas atitudes, na verdade, sua imagem era boa para os tablóides, mesmo com uma essência rebelde, alcoólica e levemente encrenqueiro, suas notas na faculdade eram excelentes ~primeira da turma~, sempre impecável em eventos públicos e principalmente ativa em projetos sociais que valorizavam a imagem da sua família, o discurso da sua mãe de como não queriam que a política intervisse na sua vida particular, funcionava bem. Os dois lados da Miss Americana, a jovem dedicada a família, a garota em busca da diversão.
Era bom, você gostava. E era único. Nick, seu irmão mais velho podia lidar com a pressão de ser um político, ele gostava daquele mundo. Você sempre foi social, o acordo era não causar uma guerra. E indiretamente, foi o que você fez.
As manchetes brilharam numa quinta feira, você apontando o dedo na cara da princesa na saída de um jogo de futebol entre dois estados, o motivo? Isabella ficou te encarando.
— Juro por Deus, se ela não parar eu vou bater nela.
Sua voz soou um pouco mais alta, o que fez Nick gargalhar ganhando atenção de outras pessoas do camarote presidencial.
Johanna arregalou os olhos, meio surpresa, tudo fingimento, se alguém sabia de todo seu ódio por Bella e a monarquia, esse alguém era sua assistente e melhor amiga.
— Você não pode!
Nick apontou um dedo em seu rosto, fazendo você revirar os olhos. Ele tinha razão, mas a princesa do outro lado, estava te tirando do sério, em tantos malditos níveis.
Você voltou a seu olhar para o jogo, mas sentiu que a princesa manteve o olhar em você, e aquilo estava fazendo seu sangue ferver. Se levantando num impulso, deixando nada além da raiva te guiar, você bateu ou pés em direção á ela, parando apenas quando dois seguranças fizeram uma barreira entre vocês duas, então ela falou, e sua voz profunda fez sua ossos tremerem. Aquele olhar inocente, não combinava com a voz dele.
— Podem deixar ela passar!
Eles saíram da sua frente, mas os segundos esfriaram um pouco da sua raiva. Bella apontou a cadeira livre do seu lado, você se sentou, sem qualquer postura, como se aquilo pudesse afeta-la. Não podia, porque Bella te admirava, e invejava, tendo posições tão paralelamente parecidas, e vidas distintas, era impossível não sentir uma pontada de inveja, ela queria ser como você, as vezes ser como você, mas na maioria do tempo ela queria ter você.
— A visão daqui é melhor?
Sua voz soou casualmente, mas a princesa notou uma leve ironia.
— Eu diria que sim, mas esse jogo está chato.
— Você é tão tapada? Eu perguntei, se daqui pode me encarar melhor?
Ela engasgou, ficando vermelha por ter sido pega.
— Me desculpe, eu não quis..
Seu dedo estava a centímetros do rosto dela, numa ação parecida com a de Nick momentos atrás, a diferença no ar era palpável no entanto, enquanto de um lado amigável, do outro qualquer movimento esperado era para o pior cenário.
— Não seja patética, se continuar me encarando vai se ver comigo. E saiba que não vou dar a mínima para as questões de Estado.
Você se afastou, não registrando a maneira como ela pressionou as coxas, o calor descendo do rosto para o meio das pernas.
Nick abriu a porta do seu quarto sem bater, te encontrando enrolada debaixo de três lençóis grossos enquanto o ar condicionado estava ligado no máximo.
— estamos em meio a um dos verões mais quente, por que aqui está congelando?
Você fungou.
— Queria me enterrar aqui para sempre.
— Meu deus, aquela garota mexeu mesmo com você.
Ele se sentou do seu lado, esperando por alguma ação sua, tudo que você fez foi mostrar o celular, sua última mensagem brilhando na tela.
Nick suspirou, você pode sentir o peso se afastar do colchão, os passos ficando mais baixos conforme ele se afastava.
— Ficar aí embaixo não vai trazer ela de volta...
Seu coração apertou com a verdade dele. Se esconder nunca foi algo seu, e de fato, chorar por um término não faria Bella voltar, ou seu coração se curar.
Uma hora depois você entrou no carro, com destino a pista particular presidencial, sem avisar a ninguém de seus planos, afinal porque não usar as vantagens que sua posição te oferece, nesse caso o jatinho do presidente, disponível para viagens curtas dentro do próprio território e países fronteiriços. Puxando sua cópia de jogos vorazes, aquela cena onde Katniss tem certeza que perdeu Peeta, era como você se sentia, correndo no escuro, se pegando a esperança de ter sido qualquer outro, rezando para que Bella te aceitasse de volta.
— Senhorita, não temos autorização para pousar fora do país.
O piloto avisou pelo rádio. Seu plano, muito mal calculado estava indo por água a baixo, exceto pelos deuses, um raio cortando o céu obrigando o aeroporto do Oeste a aceitar qualquer voo pela emergência.
O carro preto com a pequena bandeira balançando o brasão dos Ramsey, ela odiava. Observando de longe o jatinho esperando a tempestade passar para voltar para casa, nenhuma outra alma viva por perto.
— Cassandra, temos paparazzi na pista?
A ruiva que cuidava pessoalmente da segurança de Bella negou.
— Alguma ameaça a minha segurança?
— Além de você e dos raios? Nenhuma alteza.
Bella assentiu, vendo a chuva molhar tudo.
— Se eu sair correndo, eles abrem a porta?
Cassandra achou seus olhos pelo retrovisor.
— Serão obrigados, você é a princesa!
Um segundo depois, Bella corria em direção a pista, deixando a água encharcar seus sapatos e moletom, ignorando toda a bagunça que estava se tornando. A visão sendo tomada pela sua última lembrança real.
Naquela mesma pista, um mês antes. sozinhas em uma tarde ensolarada. Você admirava o brilho do sol refletido nos olhos de Bella, o sorriso genuíno e um pouco nervoso por suas piadas indelicadas.
— Sabe, eu pensei que você me odiava. 
  Bella disse enquanto você acendia seu cigarro, sem se preocupar com qualquer medida de segurança, sem se importar em deixar ela cheirando a fumaça e nicotina, igual a você. Bella também não se importava, na verdade, considerando que aquele era seu ultimo momento juntas, ela gostaria de cheirar a você.
— E quem disse que eu não o faço?—o sorriso dela vacilou e suas bochechas coraram, você tentou imaginar no porque daquela reação, mas tudo existia em sua mente era no quão linda ela ficava corada, você queria beijá-la. Pensando se seus lábios seriam suaves como ela agia na frente de todos, ou violentos como ela agia com você. — estou brincando, eu não te odeio, na verdade, acho que até gosto de você...
— Mas só quando eu não estou sendo uma princesinha perfeita?—Você sorriu, ela estava te citando.
— Adoro quando você me cita, me dá vontade de, sei lá te beijar.
— Beija!
O ar ficou rarefeito de repente, ela estava se aproximando, as mãos se enroscando no seu pulso. Foi a primeira vez que ela te deixou sem palavras.
— O quê você está fazendo?
sua voz vacilou, muito longe da sua dominância natural.
— Estou esperando você me beijar. Eu meio que quero isso.
— Você meio que quer?
— Não, eu tenho certeza. Me beija.
 Bella estava a um passo de implorar, e você estava adorando. Amando ver aquele desespero, aquela vontade, aquele desejo tão desesperado borbulhando na superfície, toda tensão se tornando algo mais intimo que fazia sua calcinha molhar. Seus lábios encontraram os dela com calma, mas isso foi deixado de lado quando o gemido suave dele ricocheteou em sua garganta, tornando tudo mais ávido, sua mão na cintura dela, apertando a pele por de baixo da blusa, a outra mão segurando sua nuca contra seu próprio rosto, sua coxa no meio das dela deixando que ela se esfregasse em você, malditos sejam os jeans que te impediam de sentir ela. A falta de ar separou seus lábios, mas suas mãos não deixaram ela se afastar completamente, incitando a continuar moendo contra sua coxa. Palavras sujas em seu ouvido, gemidos baixos e contidos que faziam suas paredes se contraírem no vazio. 
— Seja uma boa princesa e goze na minha coxa.
 As mãos dela agarrando sua camisa, olhos se revirando quando você lambeu aquele ponto no pescoço, se amaldiçoando por querer marcar ela, sabendo que isso traria problemas. 
— Faça, por favor. 
— Você quer que eu marque você?
 ela acenou rapidamente, fechando os olhos, a umidade se acumulando deixando sua calça pegajosa. 
quando seus lábios chuparam aquele mesmo ponto ela gritou, alcançando seu alto. Os olhos fechados, lábios entreabertos, respiração instável. seus braços envolveram Bella enquanto ela descia do seu alto, palavras doces e elogios. 
 Se alguém pudesse ver a bagunça que vocês haviam feito na vida uma da outra.
Exceto que alguém havia visto.
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klimtjardin · 2 years
Note
Klim faz um cenário do Doyoung no universo HP sendo a versão masculina da hermione da sonserina que fica brigando com uma corvinal porque quer ser o melhor em tudo, numa uma vibe rivais acadêmicos que exalam tensão sexual
(eu aproveitei um au que eu tinha pronto de uma fic mto antiga)
Doyoung nunca fez questão de se aproximar de você quando você tentou, e parece que é a única dos monitores com quem ele não vai com a cara. É fácil ignorá-lo quando ele age 100% do tempo como uma pessoa arrogante, mas com o início do seu sétimo ano em Hogwarts, você descobre que Doyoung atende quase todas as mesmas aulas que as suas. O que não é especificamente um problema, quando ele permanece calado (e não rebate as suas opiniões e respostas). Isso se torna tão frequente que seus colegas percebem uma ligeira competição.
A qual você evita colocar esforço, é claro.
Mas que começa a te incomodar assim que, após você terminar de falar, a classe automaticamente vira para Doyoung, na esperança de que ele tenha um argumento melhor que o seu. Seus colegas começam a escolher lados, como em uma partida de quadribol. Ao invés do pomo de ouro, eles mantêm os olhos em vocês dois. São os seus argumentos versus os de Doyoung.
Seus amigos te incitam a rebatê-lo, mas algo te deixa meramente incomodada com a situação. “Ele tem que saber que esse espaço era seu antes dele.” Taeil te incentiva. E, obviamente, você não liga. Se ele tem algum problema com você, então que o tenha sozinho.
Ao menos assim você pensava, até o dia em que a professora de adivinhação elege Doyoung como o melhor aluno da sala.
Adivinhação é sua matéria favorita.
Foi o suficiente para você sentir o seu estômago revirar ao passar por Kim Doyoung pelos corredores, ou lembrar que teria a próxima aula com ele. Você percebe que seus próprios colegas esperam que vocês dois acabem duelando, só de passar um pelo outro. Especialmente durante as reuniões de monitores, que você faz questão de sentar do outro lado da sala para não ter que sentar perto dele. E, honestamente, até você começa a acatar a ideia.
Essa competição já afeta diretamente seu ego assim que você decide parar de se calar quando ele te replica. Você dá respostas mais rápidas em seguida, e que muitas vezes o deixam sem ação. Você se diverte sabendo que da concepção dos outros alunos, você é a pessoa que têm todas as respostas. A mais inteligente. E a melhor da turma. A sua reputação escala consideravelmente. Tanto que a professora de adivinhação solicita que você dê aula no lugar dela naquela semana, porque ela se inscrevera em um novo curso de quiromancia na Noruega. Não tem como você recusar, porque ela parece muito feliz com a viagem. Mas é exatamente a primeira coisa que te passa pela cabeça quando ela menciona que Kim Doyoung será seu assistente.
Se vocês batem de frente durante todas as aulas possíveis, como conseguiriam planejar e executar algo em conjunto? Você duvida que ele te ouça, ou ao menos te olhe no rosto porque, ugh, ele é arrogante e ponto.
“isso é tudo amor reprimido” declarou Ten, na mesa do almoço. “óbvio que ele quer te pegar e não sabe como chamar sua atenção.” Você quase cospe seu suco. “Um Nerd tímido. A única maneira de fazer você notar ele é se tornar recorrente nos seus pensamentos.” Ele continua te explicando a ideia absurda. “fazendo com que eu o odeie? Quem disse que eu penso nele?” você salta. Ten estreita os olhos para você, com seu meio sorriso típico.
Tudo bem... Talvez você tenha ido dormir pensando em como se vingar de Doyoung, por uma vez ou duas... E que o rosto dele pinte em sua memória quando ele não está presente, porque, justamente quando você encontra uma maneira de calar a boca do garoto, ele desaparece.
“talvez você tenha que calar a boca dele com a sua.” Ten dá uma piscadela, e a imagem de tal cena quase faz sua cabeça desencaixar do resto do corpo. Ten é maluco, é isto. “ele te deixa toda errada.” Ele debocha.
O que é bem óbvio porque, tente ter uma aula com alguém que só está concentrado em competir com você.
irritada, você termina seu almoço em silêncio e segue bufando para a biblioteca onde tem um encontro com o senhor certinho. com certeza ele já está lá te esperando, olhando impaciente para o relógio, tentando se distrair com alguns livros.
“você está atrasada.” Ele diz, antes que você tenha a chance de se defender, ou ao menos de se sentar. “só por um minuto! Desculpa se eu preciso almoçar.” Você se justifica em um tom não tão baixo quanto planejara, ganhando uma advertência da bibliotecária. “francamente, eu nunca ganhei uma advertência da bibliotecária.” Ele meneia a cabeça.
Você não consegue distinguir o que te irrita mais em Doyoung: se é porque ele nunca olha diretamente nos seus olhos, ou porque ele é bonito. Sim, você recolhe todas as suas forças para admitir que o idiota possui um belo rostinho, e que se não fossem as tais circunstâncias, talvez você desse mais ouvidos ao Ten. vocês passam mais de quatro horas naquela biblioteca, até que quase não há alunos nela. Tudo porque Doyoung corrige cada fala e cada vírgula que você sugere, mas você releva, pois, apenas por hoje, decide não se irritar. você quer que seja uma boa aula, e que seus colegas possam aprender como aprenderiam com a professora. Você sabe que é importante para sua vida escolar e não quer jogar a oportunidade fora.
É por isso que decide ignorar tudo o que Doyoung te disse naquela tarde e fazer do seu jeito. Ele só descobriria no momento em que estivesse lá, e além do mais, a professora ressaltou que ele era apenas o seu assistente. Durante a semana, Doyoung te manda várias cartas te lembrando de apontamentos e anotações que seriam interessantes de serem colocados na aula. Você até tenta se convencer que ele não é tão babaca quanto parece, mas quando Ten e Taeil surgem fazendo coraçõezinhos com os dedos por causa das cartas, você decide esquecer.
Quando Doyoung chega à aula de adivinhação daquela quinta-feira, você está sentada na mesa da professora analisando sua bola de cristal. Ele não te questiona, apenas repassa alguns tópicos que estudaram enquanto os outros estudantes ocupam seus lugares. você começa sua aula tranquilamente, e não espera interrupções da parte de seu assistente. ele parece bem disposto a te ajudar, distribuindo os materiais necessários para a tarefa, e você até esquece que ainda pela manhã teve vontade de petrifica-lo.
a aula ocorre bem até que as coisas saem do plano. do plano de Doyoung, é claro. ele te lança um intenso olhar de indignação quando você começa a falar aquilo que planejara primeiro, sem suas correções. Sinceramente, ele parece mais surpreso do que qualquer outra coisa. Quando tem a oportunidade, ele te puxa para um canto e pergunta o motivo daquilo, e você apenas dá de ombros. Então ele procede sendo o mesmo Doyoung de sempre, te cortando antes que você termine de falar e alterando suas respostas.
em poucos minutos vocês têm todos os alunos rindo daquele teatrinho, confusos com o conteúdo da aula. aí você lembra o que Ten mencionou na hora do almoço, e por mais vergonhoso e idiota que possa parecer, talvez baste. no exato instante que Doyoung abre a boca para rebater alguma de suas afirmações, você o agarra pela gola da capa com as duas mãos. e o beija.
a maioria dos alunos não consegue compreender o que está acontecendo, e uns até batem palmas. o fato é... Kim Doyoung está completamente paralisado e mais vermelho que o brasão da Grifinória.
o sinal bate e os estudantes são dispensados.
Doyoung começa a juntar suas coisas apressadamente, e se antes ele já não olhava para você, então não espere que ele o faça agora. você realmente quer conversar com ele, quer confrontá-lo e perguntar por que ele se sente tão interessado em competir com você. mas o garoto só consegue gaguejar. e você começa a rir. “é tão óbvio” você diz. “tudo que precisou pra calar a sua boca foi te beijar.”
então, lá está Doyoung irritado novamente, com vontade de te jogar um livro na cabeça enquanto você se acaba de dar risada. mas é óbvio que ele não faz isso, ele é esperto afinal. Doyoung te ataca com a mesma arma, pressionando você contra a parede mais próxima e te beijando.
dessa vez seus lábios deslizam pelos dele vagarosamente, já que estão sozinhos. Suas mãos procuram pelos cabelos dele e suas línguas se demoram uma na outra, como se ele pudesse te tirar cada palavra. “digo o mesmo de você.” Ele devolve assim que se separam.
ninguém vê, mas naquela tarde, ao invés de saírem da sala com vontade de matar um ao outro, vocês saem de mãos dadas.
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JAMES WEBB DESCOBRE 6 GALÁXIAS QUE NÃO DEVERIAM EXISTIR
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oniric-poetry-game · 2 days
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Descrição da Aparência de Lucas Andrade
Características Físicas:
Idade: Aproximadamente 29 anos (nascido em 2005).
Altura: Cerca de 1,85 metros.
Constituição Física: Lucas possui uma constituição atlética e bem cuidada, resultado de uma rotina disciplinada de exercícios físicos. Seu corpo é definido, com músculos tonificados, mas sem exageros, refletindo um equilíbrio entre força e elegância.
Pele: Tom de pele clara, com um bronzeado saudável adquirido em viagens e atividades ao ar livre. Sua pele é bem cuidada, indicando que ele presta atenção à sua aparência e mantém hábitos de higiene e estética.
Cabelos: Cabelos castanho-escuros, lisos e geralmente cortados em um estilo clássico e profissional, mas com um toque moderno. Às vezes, deixa uma mecha levemente desalinhada, conferindo um ar despreocupado.
Olhos: Olhos azuis profundos, que contrastam com seu cabelo escuro. Seu olhar é intenso e analítico, capaz de transmitir tanto confiança quanto um certo distanciamento emocional.
Traços Faciais: Rosto de traços marcantes, com queixo firme e maçãs do rosto definidas. Suas sobrancelhas bem delineadas complementam sua expressão séria e concentrada. O nariz é reto e proporcional, e seus lábios são finos, raramente curvados em um sorriso aberto.
Estilo de Vestimenta:
Roupa Corporativa: Como executivo sênior, Lucas geralmente veste ternos de corte impecável, feitos sob medida por alfaiates renomados. Prefere tons sóbrios como cinza, azul-marinho e preto, combinados com camisas de alta qualidade e gravatas discretas, mas elegantes.
Acessórios de Luxo: Usa relógios sofisticados de marcas exclusivas, que além de mostrar as horas, possuem funções tecnológicas avançadas, como comunicação criptografada e acesso a informações corporativas. Abotoaduras de design minimalista e materiais nobres adornam suas camisas.
Calçados: Sapatos sociais de couro italiano, sempre polidos e em perfeito estado, completam seu visual profissional.
Casual Elegante: Em ocasiões menos formais, opta por camisas de manga comprida, calças de sarja ou jeans escuros de alta qualidade, e sapatos ou botas estilosas. Mesmo em trajes casuais, mantém um ar refinado.
Detalhes Cibernéticos:
Implantes Discretos: Lucas possui implantes cibernéticos de última geração, porém invisíveis a olho nu. Entre eles, interfaces neurais que aumentam sua capacidade cognitiva, memória e processamento de informações, essenciais para seu papel na NeoNet.
Contato Ocular: Lentes de contato inteligentes que funcionam como telas de realidade aumentada, permitindo-lhe acessar dados em tempo real, analisar ambientes e identificar pessoas através de reconhecimento facial.
Acessórios Tecnológicos:
Assistente Pessoal: Um dispositivo compacto e elegante, semelhante a um pequeno fone de ouvido ou broche, que atua como assistente virtual, comunicação e segurança pessoal.
Tablet Holográfico: Carrega um dispositivo fino que projeta interfaces holográficas quando necessário, usado para apresentações, análise de dados e comunicação segura.
Expressão e Comportamento:
Postura Confiante: Lucas mantém uma postura ereta e confiante, transmitindo autoridade e autocontrole. Seus movimentos são precisos e calculados, refletindo disciplina e foco.
Olhar Penetrante: Seu olhar é direto e firme. Ao conversar, mantém contato visual, o que pode ser intimidador para alguns. Essa intensidade revela sua determinação e, às vezes, sua impaciência com ineficiências.
Expressão Facial Controlada: Raramente demonstra emoções fortes através de expressões faciais. Sorrisos são sutis e controlados, e dificilmente mostra surpresa ou raiva abertamente. Esse controle contribui para a imagem profissional que cultiva.
Marcas Distintivas:
Cicatriz Sutil: Uma pequena cicatriz na sobrancelha esquerda, quase imperceptível, que ele adquiriu em uma atividade esportiva durante a adolescência. Essa marca adiciona um toque de humanidade à sua aparência impecável.
Anel de Família: Usa um anel discreto no dedo anular da mão direita com o brasão da família Andrade, simbolizando seu legado e as expectativas que carrega.
Personalidade Refletida na Aparência:
Perfeccionismo: Sua aparência meticulosamente cuidada reflete seu perfeccionismo e atenção aos detalhes. Tudo em seu visual é cuidadosamente selecionado para projetar sucesso e competência.
Distanciamento Emocional: A escolha por roupas clássicas e cores neutras, combinada com sua expressão controlada, evidencia uma barreira emocional que mantém entre si e os outros.
Ambição e Poder: Os acessórios de luxo e a tecnologia de ponta indicam sua posição de poder e acesso a recursos exclusivos. Ele exibe esses itens não de forma ostentosa, mas como parte natural de seu estilo de vida.
Conflito Interno: Embora sua aparência seja impecável, há momentos em que seu olhar revela fadiga ou tensão, sugerindo o peso das responsabilidades e conflitos internos que enfrenta.
Comportamento Social:
Profissionalismo Impecável: Em ambientes corporativos, é cortês e formal. Sabe como se portar em reuniões de alto nível, eventos sociais da elite e negociações delicadas.
Isolamento Voluntário: Fora do ambiente profissional, tende a se isolar. É raro vê-lo em momentos de descontração ou interagindo em ambientes descontraídos.
Gestos Controlados: Seus gestos são contidos. Evita movimentos amplos ou expressões físicas de emoção, reforçando a imagem de controle e disciplina.
Interação com Tecnologia:
Habilidade Natural: Lida com dispositivos tecnológicos com facilidade e fluidez. Sua interface neural permite que controle sistemas com gestos sutis ou comandos mentais, tornando suas interações quase imperceptíveis para observadores.
Preferência por Discrição: Apesar de usar tecnologia avançada, prefere que seus dispositivos sejam discretos e integrados ao seu estilo clássico, evitando chamar atenção para seus recursos tecnológicos.
Conclusão:
Lucas Andrade é a encarnação do executivo de alto nível em um futuro tecnológico. Sua aparência reflete não apenas sua posição de poder dentro da NeoNet Brasil, mas também os valores e pressões que moldaram sua vida. O equilíbrio entre o estilo clássico e a tecnologia avançada em sua vestimenta e acessórios demonstra sua capacidade de navegar entre o tradicional e o moderno.
Por trás da fachada impecável, há sinais sutis de seu conflito interno e das cargas que carrega. Sua disciplina rígida e controle emocional sugerem uma tentativa de manter a ordem em um mundo pessoal cheio de dúvidas e questionamentos éticos.
Lucas é uma figura que impõe respeito e, ao mesmo tempo, suscita curiosidade. Sua presença é notada em qualquer ambiente, não apenas pelo que ele exibe, mas também pelo que ele cuidadosamente escolhe não revelar. Sua aparência é uma máscara cuidadosamente construída, que começa a se fissurar à medida que confronta os dilemas morais e pessoais que a história apresenta.
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tradmais · 2 days
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A Apple, a gigante da tecnologia sediada em Cupertino, Califórnia, causou uma mistura de emoções com o lançamento da série iPhone 16, sua primeira linha de smartphones com IA. Embora a empresa tenha anunciado recursos de IA inovadores, muitos ficaram decepcionados ao saber que essas funcionalidades ainda estão em testes beta e podem levar meses, se não anos, para serem totalmente lançadas globalmente. Para complicar a situação, a Huawei, a gigante chinesa de tecnologia, lançou seu novo smartphone Mate XT apenas algumas horas após o evento da Apple, exibindo recursos de IA muito mais avançados, alimentados pelos chips Kylin internos da Huawei. Este movimento não só demonstra a capacidade de inovação da Huawei, mas também cria incertezas sobre a participação de mercado da Apple na China continental, um de seus mercados mais cruciais. Recursos de IA no iPhone 16: Vale a Pena o Hype? O atraso no lançamento dos recursos de IA levou muitos analistas do setor a questionar se a Apple está realmente preparada para o desafio. Laura Martin, analista da Needham, citou pela Reuters, afirmou: "Com muitas palavras como 'mais tarde neste ano' e 'início do ano que vem', a mensagem principal da Apple para o iPhone 16 foi: o ano que vem será melhor". O conjunto de ferramentas da Apple, conhecido coletivamente como Apple Intelligence, está em desenvolvimento há algum tempo. A empresa tem divulgado a tecnologia desde sua conferência de desenvolvedores em junho. No entanto, o software não será incluído nas versões iniciais dos novos iPhones, e muitos recursos importantes não chegarão até o ano que vem. Por enquanto, a tecnologia se concentra principalmente em resumir mensagens e notificações, em vez de corresponder aos recursos mais avançados de sistemas rivais. Recursos de IA Atrasados no iPhone 16 Diminuem o Enthusiasmo, Especialmente na China Na China, a empolgação do lançamento da série iPhone 16 na segunda-feira rapidamente se transformou em decepção para muitos usuários locais da Apple quando souberam que os recursos de IA não estariam imediatamente disponíveis em seu idioma até o ano que vem. Ao mesmo tempo, o assistente de IA da Huawei, com funções de resumo, tradução e edição de texto, e funções de edição de imagem aprimoradas por IA, como cortar partes indesejadas de fotos, estará prontamente disponível quando o Mate XT for colocado à venda no final deste mês. Este atraso gerou ceticismo sobre a proposta de valor dos novos iPhones na China, especialmente dada a competição acirrada de rivais locais como a Huawei. Tabela Comparativa: Recursos de IA no iPhone 16 vs. Mate XT Recurso de IA iPhone 16 Mate XT Resumo de Mensagens Sim (Limitado) Sim (Avançado) Tradução de Texto Sim (Limitado) Sim (Avançado) Edição de Texto Sim (Limitado) Sim (Avançado) Edição de Imagem Sim (Limitado) Sim (Avançado) Disponibilidade na China 2024 Outubro de 2023 Integração com Chips Internos Não Sim (Chips Kylin) A Estratégia de IA da Apple na China A Apple ainda não anunciou um parceiro de IA na China para impulsionar a Apple Intelligence. Isso ocorre porque o cenário regulatório incerto na China continental aumenta a complexidade da situação. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país aprovou 188 modelos de grandes idiomas para uso público, nenhum dos quais é de empresas estrangeiras. Isso levanta questões sobre se os recursos de IA da Apple estarão disponíveis na China continental, mesmo quando lançados em outras regiões de língua chinesa. A Apple declarou em seu site que a data de lançamento de seu recurso de IA na China dependerá da decisão dos reguladores chineses. Perguntas Frequentes 1. Quando os recursos de IA da Apple estarão disponíveis na China? A disponibilidade dos recursos de IA da Apple na China dependerá das decisões regulatórias. Atualmente, a empresa não deu uma data específica, mas espera-se que seja no ano que vem. 2. Quais são os principais recursos de IA do iPhone 16? Os principais recursos de IA do iPhone 16 incluem resumo de mensagens e notificações, tradução de texto e edição de imagem.
No entanto, muitos desses recursos ainda estão em desenvolvimento e não estarão disponíveis até o próximo ano. 3. Como a Huawei está se destacando no mercado de IA? A Huawei está se destacando no mercado de IA com o lançamento do Mate XT, que possui recursos avançados de IA alimentados pelos chips Kylin internos. Esses recursos incluem funções de resumo, tradução, edição de texto e edição de imagem aprimorada por IA. 4. Qual é a principal desvantagem dos recursos de IA do iPhone 16? A principal desvantagem dos recursos de IA do iPhone 16 é o atraso no lançamento. Muitos recursos importantes não estarão disponíveis até o próximo ano, e a disponibilidade na China é incerta devido a questões regulatórias. 5. Como a competição da Huawei afeta a Apple na China? A competição da Huawei afeta a Apple na China porque a Huawei oferece recursos de IA mais avançados e imediatamente disponíveis. Isso gera ceticismo sobre a proposta de valor dos novos iPhones na China, especialmente dada a competição acirrada de rivais locais. Conclusão A nova era de IA da Apple traz consigo uma mistura de emoções e incertezas. Embora a empresa tenha anunciado recursos de IA inovadores, o atraso no lançamento dessas funcionalidades levou muitos a questionar se a Apple está realmente preparada para o desafio. A competição da Huawei, com seu novo smartphone Mate XT, adiciona pressão à Apple, especialmente no mercado chinês. A capacidade da Apple de adaptar sua estratégia de IA às condições locais e regulatórias será crucial para seu sucesso futuro neste mercado crítico. A Apple precisa se atualizar rapidamente para manter sua posição de liderança no setor de smartphones.
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tradeemais · 2 days
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A Apple, a gigante da tecnologia sediada em Cupertino, Califórnia, causou uma mistura de emoções com o lançamento da série iPhone 16, sua primeira linha de smartphones com IA. Embora a empresa tenha anunciado recursos de IA inovadores, muitos ficaram decepcionados ao saber que essas funcionalidades ainda estão em testes beta e podem levar meses, se não anos, para serem totalmente lançadas globalmente. Para complicar a situação, a Huawei, a gigante chinesa de tecnologia, lançou seu novo smartphone Mate XT apenas algumas horas após o evento da Apple, exibindo recursos de IA muito mais avançados, alimentados pelos chips Kylin internos da Huawei. Este movimento não só demonstra a capacidade de inovação da Huawei, mas também cria incertezas sobre a participação de mercado da Apple na China continental, um de seus mercados mais cruciais. Recursos de IA no iPhone 16: Vale a Pena o Hype? O atraso no lançamento dos recursos de IA levou muitos analistas do setor a questionar se a Apple está realmente preparada para o desafio. Laura Martin, analista da Needham, citou pela Reuters, afirmou: "Com muitas palavras como 'mais tarde neste ano' e 'início do ano que vem', a mensagem principal da Apple para o iPhone 16 foi: o ano que vem será melhor". O conjunto de ferramentas da Apple, conhecido coletivamente como Apple Intelligence, está em desenvolvimento há algum tempo. A empresa tem divulgado a tecnologia desde sua conferência de desenvolvedores em junho. No entanto, o software não será incluído nas versões iniciais dos novos iPhones, e muitos recursos importantes não chegarão até o ano que vem. Por enquanto, a tecnologia se concentra principalmente em resumir mensagens e notificações, em vez de corresponder aos recursos mais avançados de sistemas rivais. Recursos de IA Atrasados no iPhone 16 Diminuem o Enthusiasmo, Especialmente na China Na China, a empolgação do lançamento da série iPhone 16 na segunda-feira rapidamente se transformou em decepção para muitos usuários locais da Apple quando souberam que os recursos de IA não estariam imediatamente disponíveis em seu idioma até o ano que vem. Ao mesmo tempo, o assistente de IA da Huawei, com funções de resumo, tradução e edição de texto, e funções de edição de imagem aprimoradas por IA, como cortar partes indesejadas de fotos, estará prontamente disponível quando o Mate XT for colocado à venda no final deste mês. Este atraso gerou ceticismo sobre a proposta de valor dos novos iPhones na China, especialmente dada a competição acirrada de rivais locais como a Huawei. Tabela Comparativa: Recursos de IA no iPhone 16 vs. Mate XT Recurso de IA iPhone 16 Mate XT Resumo de Mensagens Sim (Limitado) Sim (Avançado) Tradução de Texto Sim (Limitado) Sim (Avançado) Edição de Texto Sim (Limitado) Sim (Avançado) Edição de Imagem Sim (Limitado) Sim (Avançado) Disponibilidade na China 2024 Outubro de 2023 Integração com Chips Internos Não Sim (Chips Kylin) A Estratégia de IA da Apple na China A Apple ainda não anunciou um parceiro de IA na China para impulsionar a Apple Intelligence. Isso ocorre porque o cenário regulatório incerto na China continental aumenta a complexidade da situação. O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação do país aprovou 188 modelos de grandes idiomas para uso público, nenhum dos quais é de empresas estrangeiras. Isso levanta questões sobre se os recursos de IA da Apple estarão disponíveis na China continental, mesmo quando lançados em outras regiões de língua chinesa. A Apple declarou em seu site que a data de lançamento de seu recurso de IA na China dependerá da decisão dos reguladores chineses. Perguntas Frequentes 1. Quando os recursos de IA da Apple estarão disponíveis na China? A disponibilidade dos recursos de IA da Apple na China dependerá das decisões regulatórias. Atualmente, a empresa não deu uma data específica, mas espera-se que seja no ano que vem. 2. Quais são os principais recursos de IA do iPhone 16? Os principais recursos de IA do iPhone 16 incluem resumo de mensagens e notificações, tradução de texto e edição de imagem.
No entanto, muitos desses recursos ainda estão em desenvolvimento e não estarão disponíveis até o próximo ano. 3. Como a Huawei está se destacando no mercado de IA? A Huawei está se destacando no mercado de IA com o lançamento do Mate XT, que possui recursos avançados de IA alimentados pelos chips Kylin internos. Esses recursos incluem funções de resumo, tradução, edição de texto e edição de imagem aprimorada por IA. 4. Qual é a principal desvantagem dos recursos de IA do iPhone 16? A principal desvantagem dos recursos de IA do iPhone 16 é o atraso no lançamento. Muitos recursos importantes não estarão disponíveis até o próximo ano, e a disponibilidade na China é incerta devido a questões regulatórias. 5. Como a competição da Huawei afeta a Apple na China? A competição da Huawei afeta a Apple na China porque a Huawei oferece recursos de IA mais avançados e imediatamente disponíveis. Isso gera ceticismo sobre a proposta de valor dos novos iPhones na China, especialmente dada a competição acirrada de rivais locais. Conclusão A nova era de IA da Apple traz consigo uma mistura de emoções e incertezas. Embora a empresa tenha anunciado recursos de IA inovadores, o atraso no lançamento dessas funcionalidades levou muitos a questionar se a Apple está realmente preparada para o desafio. A competição da Huawei, com seu novo smartphone Mate XT, adiciona pressão à Apple, especialmente no mercado chinês. A capacidade da Apple de adaptar sua estratégia de IA às condições locais e regulatórias será crucial para seu sucesso futuro neste mercado crítico. A Apple precisa se atualizar rapidamente para manter sua posição de liderança no setor de smartphones.
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ricardojordao9 · 5 days
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Controle sua Sala com Automação Residencial: Tecnologia ao Seu Alcance
Com a evolução da tecnologia, a automação residencial se tornou cada vez mais acessível e prática, permitindo que controlamos diversos aspectos de nossa casa com apenas um toque. Um dos ambientes que mais se beneficia dessa modernização é a sala de estar. Imagine acender as luzes, ajustar a temperatura e ligar o sistema de som sem precisar sair do sofá. Usar as melhores marcas de luminárias de LED pode ser o primeiro passo para criar uma atmosfera controlada com eficiência e estilo.
A automação transforma o modo como vivemos, proporcionando comodidade e economia. Além disso, novas tendências tecnológicas para salas modernas estão revolucionando o design e a funcionalidade desses espaços.
Vantagens da Automação na Sala
A automação residencial não é apenas um luxo – ela traz muitos benefícios práticos para o dia a dia. Controlar a iluminação com um toque no smartphone, ajustar o ar-condicionado ou até programar cenas para diferentes momentos, como assistir a um filme ou receber amigos, são apenas algumas das possibilidades que a automação oferece.
Além de ser uma solução prática, a automação também ajuda a economizar energia, uma vez que você pode programar desligamentos automáticos ou ajustar as luzes e o ar-condicionado de forma eficiente. Ao investir em automação, você cria uma sala moderna e sustentável, além de aumentar o conforto e a praticidade.
Personalizando a Experiência com Home Theater
Outra grande vantagem da automação residencial é a integração de dispositivos multimídia. Imagine criar a experiência de um cinema em casa com um sistema de home theater cinema em casa, onde o som, a imagem e a iluminação estão perfeitamente sincronizados. Com a automação, basta um toque para transformar sua sala de estar em uma verdadeira sala de cinema, ajustando automaticamente todos os dispositivos para criar a atmosfera ideal.
A personalização e a facilidade de controle fazem com que a automação residencial seja uma solução perfeita para quem busca conforto e sofisticação.
Como Iniciar a Automação da Sua Sala
Automatizar sua sala pode parecer um projeto complexo, mas pode ser feito em etapas, começando com pequenos dispositivos e sistemas. O primeiro passo é definir o que você deseja controlar: iluminação, ar-condicionado, cortinas, som, entre outros. A partir daí, você pode investir em sistemas integrados, que permitem que todos esses dispositivos se comuniquem entre si e sejam controlados por um aplicativo ou assistente virtual.
Ao escolher os dispositivos certos, como as melhores marcas de luminárias de LED, é possível garantir que sua sala esteja sempre com a iluminação perfeita, economizando energia e proporcionando mais conforto para você e sua família.
Integração com Assistentes Virtuais
Uma das grandes vantagens da automação residencial é a integração com assistentes virtuais, como Alexa e Google Home. Isso permite que você controle sua sala por comandos de voz, deixando a experiência ainda mais prática e intuitiva. Imagine dizer "iniciar cinema" e ver as luzes diminuírem, o projetor ligar e o som surround ativar – tudo sem tocar em um botão.
Além disso, os assistentes virtuais podem ser integrados com outros dispositivos da casa, criando um ecossistema totalmente conectado, em que todos os cômodos se comunicam entre si, facilitando ainda mais a rotina.
Por que Investir em Automação Residencial?
Investir em automação residencial não é apenas uma questão de modernidade, mas também de praticidade e segurança. Além de controlar sua sala de estar, a automação pode ser expandida para outros cômodos, garantindo uma casa mais eficiente e conectada. O controle remoto de sistemas de segurança, iluminação e até eletrodomésticos torna a automação uma excelente escolha para quem busca conforto e economia.
Ao automatizar sua sala, você estará não apenas aproveitando a tecnologia de ponta, mas também proporcionando uma experiência personalizada e inovadora para toda a sua família.
Com essas dicas e informações, você está pronto para transformar sua sala com a automação residencial e aproveitar todo o conforto e praticidade que ela oferece!
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rsnews555 · 24 days
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Versão paga e mais esperta da Alexa deve chegar em outubro
Versão paga da Alexa deve chegar em outubro (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog) Outubro deve ser o mês de lançamento da especulada versão paga da Alexa. A nova versão da assistente de voz da Amazon será potencializada com funções de inteligência artificial (IA) generativa e, nos Estados Unidos, poderá custar por volta de US$ 10 por mês. É que aponta o Washington Post. Supostos documentos da Amazon…
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