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dreamwithlost · 2 months

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UMA ÚLTIMA VEZ

Karina x Fem!Reader

Gênero: Sáfico, smut, leve fluff e angst

W.C: 3K (Sim, estava inspirada)

Avisos: Eventual smut, fingering, oral (Não sei colocar avisos, perdão)

ᏪNotas: Tenho 3 pontos a levantar aqui: 1- Isso não era para ser um smut, mas as coisas foram indo KKKKKK... Daí eu me senti confortável o suficiente para escrever meu PRIMEIRO smut (?), então, aí está!. 2- Estou lendo muito romance de época ultimamente, então acho que por isso, apesar de ser uma história atual, minha escrita ficou um pouco pendida para essa coisa mais frufruzenta, todavia eu gostei! Espero que gostem também ♡. 3- Vambora.

Naquele dia, as discussões triviais sobre as maiores dores que uma pessoa poderia sentir na vida pareciam ainda mais insignificantes. Era curioso como raramente se mencionavam sofrimentos que não fossem físicos nesses debates. Contudo, naquela tarde, ao segurar o convite de casamento dourado de Yu JiMin, ou melhor, Karina — Como gostava de ser chamada — com mãos trêmulas, você percebeu que, pelo menos para você, não haveria dor maior do que perder o amor de sua vida.

Sem conseguir pensar com clareza, você cancelou todos os compromissos, fez uma mala às pressas e entrou no carro, dirigindo por cinco horas ininterruptas até a casa da Yu.

Seus pensamentos começaram a se organizar apenas quando os olhos amendoados dela apareceram ao atender a porta.

— Karina — Um sussurro escapou de seus lábios enquanto observava a nova tonalidade nas madeixas da mais velha. O tom de loiro platinado parecia se encaixar perfeitamente com a sua beleza etérea.

— Você? O que... — Karina questionou, olhando ao redor como se estivesse sendo seguida. — O que está fazendo aqui? — Finalmente conseguiu completar, mas uma resposta tardou a sair de você.

O que... O que estava fazendo ali?

A loira tomou seu braço, puxando-a para dentro da residência. Você permaneceu onde foi deixada, estática na porta agora fechada, observando os passos ansiosos de sua... amiga? Tudo que conseguiu fazer foi levantar o convite de casamento que havia carregado durante todo o trajeto em sua mão.

— Você vai se casar? — A pergunta saiu mais como um suspiro.

— Oh — Karina exclamou, interrompendo sua movimentação ansiosa e finalmente fixando o olhar em você — Sim, irei me casar com Kyung.

Você sentiu seu coração apertar ainda mais com aquela afirmação, embora já esperasse por ela. Conhecia o rapaz em questão, esbelto, alegre, e sucessor de uma grande empresa na área da beleza, assim como ela.

— E por que me enviou o convite?

— Porque não queria fazer isso sem que você soubesse, parecia errado — Ela respondeu com uma indiferença desproporcional ao peso daqueles sentimentos, desviando o olhar e caminhando para a cozinha como se nada estivesse acontecendo.

— Você não pensou o quanto isso me machucaria?

Um riso breve, tingido de deboche, escapou da loira enquanto você a seguiu até o cômodo ao lado.

— Por que te machucaria? — Questionou, concentrada no copo de água que servia a si mesma.

Era verdade... Havia essa circunstância que, em meio ao turbilhão de sentimentos, você havia temporariamente esquecido.

Vocês haviam vivido um romance secreto por algum tempo, após se conhecerem na empresa onde trabalhavam. Karina, a filha do dono e herdeira de uma das mais renomadas marcas de cosméticos da Coreia do Sul, e você, embora gerente, uma mera funcionária em comparação. Não foi a primeira vez que você se interessou por uma mulher, mas foi a primeira vez que algo além do desejo floresceu em seu peito ao beijar aquela tradicional e ingênua garota. Não recordava exatamente como tudo começou, mas lembrava-se de um medo e ardor crescente em seus olhares a cada vez que se cruzavam. Tornaram-se um casal excepcional, daqueles que todos sonham em ser um dia. Ela lhe ensinou o que era ser verdadeiramente amada, e você, o que era ser livre.

No entanto, no fundo, ambas sabiam que aquilo jamais poderia durar. Quando Karina sugeriu que lutassem pelo seu amor, anunciando-o ao mundo, você não foi capaz de destruir a vida brilhante da garota dessa maneira. Foi a primeira a verbalizar aquela verdade cruel, o elefante no meio da sala. As palavras duras que proferiu ainda ressoavam em sua mente, a forma como afirmou não amá-la do modo que ela esperava — embora, na verdade, sentisse até mais do que ela poderia imaginar —, as lágrimas escorrendo por sua pele macia, o sorriso amarelado que a deu, desejando-lhe o mais perfeito e belo futuro.

Afinal, o que poderia oferecer a ela? Uma vida mediana, cercada de sensacionalismos que sairiam nas manchetes, e o olhar reprovador de sua família?

Você imaginou que conseguiria viver longe dela, deixar que seguisse o fluxo natural de seu destino, ser feliz com algum homem à sua altura, que pudesse tratá-la bem e amá-la ao menos metade do que você a amava, dar a dignidade que ela merecia. Mas ao receber aquele convite, você percebeu que não conseguiria.

Não conseguia perdê-la assim, deixando seu coração partido, com aquele ódio falsificado.

— Me machucaria porque eu te amo mais do que amei qualquer outra pessoa em toda a minha vida, Karina — Você confessou, dando um passo em direção à loira, sentindo uma lágrima solitária escorrer de seu olho ao finalmente poder dizer aquilo. E observou as íris trêmulas e marejadas da mais baixa lhe fitando mais uma vez.

Você se aproximou mais um pouco, estava apenas alguns passos de distância, quase capaz de tocá-la, quando a loira recuou, se afastando e lhe fazendo parar ali mesmo, próxima à pia, percebendo o medo ou desconforto. Sentiu um déjà-vu como da primeira vez que ousou se aproximar da empresária.

— E por que está me dizendo isso agora? — Karina questionou, seu rosto avermelhado tentando impedir que as lágrimas escorressem. Ela nunca havia sido boa nisso, mas lhe surpreendeu ver que havia melhorado, e agora era apenas você que se desmantelava em lágrimas. — Por que não disse isso quando eu gritei aos quatro cantos do mundo que lhe amava?! — Ela exclamou, batendo uma das mãos sobre a bancada de madeira do recinto.

— Eu não queria acabar com a sua vida — Você argumentou em meio às lágrimas. — Achei que conseguiria ficar longe de você — seus pés insistiram em dar um novo passo em sua direção. — Que poderia viver sabendo que provavelmente me odiava.

— Então por que decidiu atrapalhar tudo agora? Por que está me maltratando dessa forma? É você que não pensou em como isso me machucaria — A primeira lágrima escorreu por sua pele acetinada, apesar de sua voz ter voltado à calmaria que aparentemente havia adquirido.

Você respirou fundo, absorvendo as palavras da garota. Afinal, ela estava certa, você sempre foi boa nisso, tomar as piores decisões possíveis.

Por que diabos você estava ali?

— Você tem razão — Murmurou, planejando cada sílaba que saía de seus lábios com uma clareza dolorosa, tomando consciência de suas ações na mesma velocidade em que falava.

Era quase como se a justificativa que proferisse para a mais velha fosse também a resposta para o apagão que a levou até ali. Apesar do trajeto longo, era como se tudo fosse uma nuvem de fumaça, e sua alma tivesse retornado à Terra apenas quando aqueles olhos brilhantes do anjo daquela casa lhe tocaram.

— Eu só não podia deixar que você subisse ao altar sem saber a verdade, sem saber que te amo — Você finalmente entendeu o que desejava, e pela primeira vez, não se arrependeu. — Não podia te entregar a outra pessoa assim, sem que soubesse que daria minha vida por ti, que — Você fez uma pausa, se aproximando da bancada — Que você pode se casar com o homem que for, mas serei eu, a mulher que mais te amará em toda a sua existência. — Vocês estavam cara a cara agora. — E que serei a pessoa que mais terá medo, no mundo todo, de te perder.

— Você nunca me perderia — Karina ousou sussurrar, se permitindo participar daquela sessão de confissões como se um peso tivesse sido tirado de seu peito. — Eu sempre serei sua, mesmo quando você, sem querer, acabou com a minha vida naquela noite em que terminou comigo — A loira umedeceu os lábios. — Mas eu… eu não posso mais... Tenho...

— Eu sei — Você a interrompeu, colocando uma de suas mãos sobre a dela, repousada na madeira escura. Você já sabia o que ela diria. — Eu não vim para pedir que abandone tudo por mim mais uma vez — Você acariciou as costas de sua mão, concedendo o desejo daqueles dedos finos, entrelaçando-os com os seus.

— O que você veio fazer aqui então? — Ela questionou, apreensiva.

— Te pedir para ser apenas nós duas, uma última vez.

Era isso, o desespero, o arrependimento e o amor inconfessável que ainda a consumiam levaram você a tomar aquela decisão impulsiva, a viagem que parecia interminável, guiada apenas pela esperança de uma última chance, uma última palavra, uma última noite.

Karina olhou para você, seus olhos revelando um misto de dor e desejo. Por um instante, o tempo pareceu congelar, e vocês estavam de volta àquele primeiro beijo roubado na sala de reuniões, às risadas cúmplices e aos sussurros apaixonados. Ela hesitou, mas então, suavemente, assentiu.

— Uma última vez — Murmurou, deixando-se envolver pelo sentimento que nunca havia realmente desaparecido.

Naquele momento, nada mais importava. Você sabia que, independentemente do que o futuro reservasse, aquela tarde seria eternamente gravada em sua memória, uma chama ardente que jamais se extinguiria.

Vocês tinham muito a compartilhar, tantas histórias não contadas, pequenos segredos triviais que a ausência e a distância haviam cultivado. Contudo, nenhuma palavra foi proferida antes que seus lábios se encontrassem em um beijo arrebatador. Seus olhares se cruzaram, e o mundo ao redor desapareceu, envolto em um manto de desejo e paixão, como se nada mais importasse além daquele instante.

Karina entrelaçou os braços ao redor de seu pescoço, e suas mãos se perderam nas madeixas longas e sedosas dela. O beijo, inicialmente impetuoso, se transformou em uma dança lenta e hipnotizante, suas línguas se encontrando com a intensidade de ímãs que não podiam se separar. Seus corpos, aquecidos pelo fervor daquele momento, se moviam lentamente em direção ao quarto, guiados pelo desejo incontrolável.

A respiração tornou-se um suspiro entrecortado quando seus lábios finalmente se afastaram. Ambas se deitaram na cama, seu corpo sobre o dela, explorando cada contorno com dedos ávidos, apertando os seios suavemente antes de descer pela cintura e quadris. O cropped rendado de Karina, que revelava seu umbigo, foi deslizado para cima por sua mão, e retirado com uma lentidão deliberada, cada movimento uma promessa silenciosa de prazer.

Você traçou uma trilha de beijos de seu pescoço até os seios desnudos, ouvindo os suaves arfares da Yu, que puxava seu cabelo, os olhos cerrados em êxtase. Por um breve momento, você interrompeu os beijos e ergueu o rosto para contemplá-la, os olhos encontrando-se em uma troca silenciosa de desejo e necessidade.

— Não devíamos ter começado conversando? — Você perguntou com um sorriso ladino.

— Depois a gente conversa — Karina murmurou, sentando-se ligeiramente e deslizando as mãos até sua camisa, incentivando-a a tirá-la também. — Primeiro, eu preciso de você.

Com um leve tremor de antecipação, você removeu sua camisa, sentindo o ar frio contra sua pele quente, e lentamente também retirou o sutiã preto. Karina observava cada movimento seu com olhos intensos, cada gesto alimentando a crescente tensão entre vocês. Ela se ergueu lentamente, os olhos fixos nos seus, ambas ajoelhadas sobre os lençóis, e semelhante a sua ação anterior, começou a traçar uma linha de beijos pelo seu peito, descendo devagar, como se estivesse memorizando cada centímetro de sua pele.

Os dedos dela exploravam seu corpo com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento. Seus lábios desenhavam um caminho de fogo que queimava de desejo. Quando ela finalmente alcançou sua cintura, o mundo pareceu parar.

Com um movimento suave, Karina deslizou suas mãos até a borda da sua calça, desfazendo o botão com uma habilidade que fazia seu coração acelerar ainda mais. Você suspirou quando se deitou, e sentiu o tecido deslizar por suas pernas, observando a loira também retirar seus trajes de baixo; logo estavam ambas despidas, envoltas apenas pela luz suave que iluminava o quarto.

Você voltou a subir na mulher, seus dedos brincando, desenhando uma linha pelo corpo dela, da clavícula até os quadris, antes de se inclinar e retomar o caminho de beijos, explorando cada curva com devoção. O som suave dos suspiros de Karina enchia o quarto, uma música que alimentava seu desejo.

Ela puxou você para mais perto, suas mãos deslizando por suas costas, os corpos se moldando um ao outro com uma maestria que parecia quase surreal. O calor crescente entre vocês era insuportável, uma chama que ameaçava consumir ambas, mas nenhuma de vocês queria que aquilo terminasse. Os beijos se tornaram mais profundos, mais urgentes, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro de pele com uma fome insaciável. E assim, naquele quarto iluminado pela luz suave do sol poente, duas almas se encontraram e se fundiram, em um encontro que transcendeu o tempo e a realidade.

Com cada movimento, cada toque, a atmosfera ao redor de vocês se carregava de uma eletricidade palpável. Seus lábios ansioso, logo deixaram um rastro ardente pela pele dela, descendo lentamente até alcançar o ponto onde seus corpos se encontravam em um íntimo entrelace.

Você suspirou contra a pele de Karina, sentindo o calor irradiar dela, o desejo palpável em cada respiração entrecortada. Seus dedos começaram a deslizar suavemente pelas coxas dela, sentindo a maciez e a firmeza enquanto se aproximavam cada vez mais de seu destino. Os olhos de Karina estavam semicerrados, a expectativa brilhando neles enquanto ela mordia levemente o lábio inferior.

Com delicadeza, seus dedos deslizaram para dentro da intimidade dela, encontrando-a já molhada de desejo, enquanto seus lábios brincavam suavemente com seu clitóris. Karina arqueou as costas levemente, soltando um gemido baixo que fez seu coração acelerar ainda mais. Você começou a mover seus dedos com uma lentidão provocadora, explorando-a com a precisão de quem conhecia cada ponto sensível, cada lugar que a fazia tremer de prazer.

O ritmo começou a aumentar gradualmente, cada movimento provocando uma reação visceral de Karina. Seus gemidos se tornaram mais altos, mais clementes, enquanto ela se movia ao encontro de seus dedos, buscando mais daquela sensação inebriante. Seus lábios se moveram para os seios dela, beijando e chupando os mamilos com uma intensidade que arrancava novos gemidos de suas cordas vocais.

Com a mão livre, você segurou a dela, entrelaçando seus dedos enquanto a outra se movia mais rápido, pressionando e acariciando com uma precisão que fazia Karina tremer de prazer e angustia sensual por não poder levar uma de suas palmas até a brincadeira mais abaixo. O som da respiração pesada dela e o clamar do seu nome em um sussurro desesperado encheram o quarto, criando uma sinfonia de desejo e entrega. Seus olhos se encontraram mais uma vez, e você viu a rendição completa neles, o desejo puro e bruto que a consumia. Seus dedos se moviam com uma destreza crescente, cada toque, cada pressão meticulosamente calculada para levar Karina mais perto do abismo.

Você acertou o ritmo de sua mão, sentindo o corpo de Karina se arquear em resposta, seu próprio desejo crescendo ao presenciar o dela. Seus dedos se moviam com destreza, cada toque, cada pressão, meticulosamente calculada para levar Karina ao ápice.

E então, com um último e profundo movimento, Karina agarrou-se ao colchão, um gemido alto escapando de seus lábios enquanto o prazer a dominava completamente. Seus olhos se fecharam, e por um momento, o tempo pareceu parar, capturando aquele instante de êxtase puro, uma memória que ficaria gravada em ambas para sempre.

Ainda ofegante e com o corpo tremendo das ondas de prazer que a consumiram, Karina abriu os olhos lentamente, encontrando os seus. Seus lábios ainda estavam entreabertos, um sorriso satisfeito surgindo enquanto ela reunia forças para mover-se. Com um gesto gentil, ela empurrou você para deitar ao seu lado, os corpos ainda entrelaçados no calor daquele momento.

A loira suspirou, ainda sentindo os resquícios de seu primeiro clímax do dia pulsarem por seu corpo. Ela se virou para você, seus olhos brilhando com uma combinação de exaustão e desejo renovado. Com uma expressão determinada e sedutora, Karina começou a explorar seu corpo com as mãos, seus dedos ainda trêmulos de prazer, mas firmes em sua intenção.

Eles deslizaram suavemente pelo seu abdômen, traçando linhas invisíveis, enquanto ela se aproximava mais. A respiração da Yu ainda estava pesada, os olhos semicerrados, mas sua determinação era clara. Ela começou a acariciar sua pele com toques leves, quase provocadores, antes de descer lentamente até sua intimidade.

Você sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando os dedos de Karina encontraram seu ponto mais sensível, começando a se mover com uma lentidão deliberada. Seus dedos exploravam com precisão, cada movimento calculado para provocar uma reação intensa. A mistura do toque suave e da firmeza em seus gestos fazia seu corpo reagir imediatamente, um gemido suave escapando de seus lábios.

— Ainda quer conversar primeiro? A gente pode — A mais velha sussurrou maldosamente em seu ouvido, todavia você a cortou, afobada, antes mesmo que terminasse.

— Tem muitas formas de se conversar né — Brincou, deslizando uma de suas mãos até a dela em seu intimo, lhe incentivando a não parar.

Karina riu de forma gostosa com aquela resposta, e ainda recuperando-se de seu próprio êxtase, parecia determinada a devolver a intensidade que havia recebido. Seus dedos se moviam com mais confiança, aumentando gradualmente o ritmo, enquanto ela observava cada uma de suas reações. O prazer crescia em ondas, levando você mais perto do clímax.

Ela se inclinou para beijar você, seus lábios encontrando os seus em um beijo profundo e apaixonado, enquanto seus dedos continuavam a trabalhar com destreza. O som de suas respirações pesadas e os gemidos de prazer preenchiam qualquer mal entendido que um dia puderam ter, uma sinfonia de desejo e entrega mútua.

Karina sussurrou palavras de encorajamento em seu ouvido, seus dedos movendo-se com uma intensidade crescente, guiando você habilmente em direção a um orgasmo. Cada movimento era uma promessa silenciosa de prazer, cada toque uma declaração de seu desejo por você.

Finalmente, o clímax chegou como um golpe avassalador, seus corpos se arquearam em uníssono enquanto você se entregava completamente ao momento. Seus gemidos se misturaram, criando uma melodia de prazer compartilhado que parecia ecoar infinitamente no quarto.

Era como se a certeza daquela ultima vez juntas, além da tristeza que poderia lhe embargar, fazia com que qualquer outro sentimento fosse ainda mais intenso. Sem precisar de palavras, vocês sabiam que aquele dia seria eternamente lembrado, um momento de conexão profunda e apego incontrolável.

Você não precisava mais temer, pois Karina se lembraria eternamente de seu amor e seu toque, assim como você se lembraria dela.

— Talvez quando formos velhinhas… — Você sussurrou, totalmente embargada pelo prazer que ainda sentia pulsando por seu corpo.

— Como em Evelyn Hugo? — A loira questionou, sendo agora ela a ficar por cima de ti, brincando com seu corpo desnudo.

— Sim, mas com um final menos dramático — Afirmou, puxando-a para mais um beijo.

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namfinessed · 4 months

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good "friends" - jennie.kim.

genre: fluff, angst (4.3k) (w!w)

summary: you couldn't help that you were in love with your best friend in the whole world, you couldn't help that you could never be her's, but you could make sure that no one else got to be her's either.

note: this is the first time i'm writing a gay fic, and i put everything i felt towards my first girl crush when i discovered i was bi, into this and i hope everyone who is brave enough to love who they love, enjoy this and of course, happy pride month <3

masterlist

“but you know, we would all just die anyway,” your best friend in the whole world, jennie, puffs out a cloud of smoke as your head rises and falls on her chest, matching her heartbeat, matching her breathing.

you were talking about a potential apocalypse, another viral outbreak, anything that would end the world as it was.

she passes the melting butt to you and as you suck in a breath, you feel the wetness her mouth left on the paper and you smile, “i would be happy to die, if it was with you.”

jennie lets out a giggle so soft, you almost don’t catch it but then she sits up, resting on her elbows, seeing your relaxed face on her body and she smiles too, “you’re feeling romantic tonight,” a teasing tone whispers from her mouth and you almost sit up, grab her face and tell her,

i want everything romantic with you,

i want everything with you.

but you laugh instead, snuggling into the warmth of her skin, you breathe out “that’s what friends are for, miss jennie kim,” and she doesn’t say anything, just shakes her head at you with affection and falls back on the bed.

you pass the cigarette back to her and wonder if she feels you on it too.

“and the statistics should come by tomorrow, we’ll discuss it again and take the necessary measure,” your co-worker, andrew, droned on, in a too confident and too boring way, you stifle a laugh when you catch jennie’s eye from across the table.

she rolls her eyes at the presentation and you roll your eyes back, both of you smile as if there weren’t thirty other people in the conference room who could turn and see you being lost in each other.

when you were dismissed, you wait for jennie by the door but just as she reaches you with eager steps, “ms.kim! would you mind staying back for a minute?” andrew’s voice booms from the other end of the conference room and you catch the wince on jennie’s face.

“of course, sir,” she turns back to you with a pout and it takes everything in you to not melt into the floor, “go, save yourself, i’ll catch you later,” jennie whispers to you and then runs away but the warmth of her whisper stays in your ears and burns in your cheeks.

on your desk, you click through photos that you and jennie took over the years, she looked gorgeous in everything, you looked pretty when you were with her.

and this wasn’t your insecurity speaking, you were happy when you were with jennie, and that happiness gleamed on your face more than any highlighter in the world. it made you pretty, you felt your most beautiful whenever you were with her.

you look up as you see her skirt float behind her, and you swear you don’t mean to stare, you really don’t but you do, anyway. you always do.

it wasn’t your fault, she sat there, flipping her hair and tying it into a ponytail, leaning over her screen with the faintest red cheeks, and her eyes narrowed and widened at her screen comically with every single click of her finger.

you wouldn’t look away even if you could, you had no better use of your time.

“she’s really pretty,” you hear andrew behind you and instinctively, you turn to agree, to say ‘she is, and she will never be yours’ but he was your boss, and you were in an office, whether you liked it or not.

but then, you realize he wasn’t even talking to you, he was just behind you and he was talking to someone else, about jennie, about your best friend, jennie.

your cheeks grow hot, not in the way jennie made them sometimes (or always), but with a simmering anger that you felt all the way down to your clenching toes.

“do you think i should ask her out?” andrew chimes again and you clench your teeth next, setting your eyes on the changing pixels in front of you, “why not? i’m pretty sure she’s single,” another voice comes in and you jerk your chair back, standing up.

“she’s not,” you say, louder than you intended to and they look at you quizzically before their faces go up in uncomfortable smiles.

“were you listening in on us?” the other guy accuses you, and andrew shakes his head, pulling the guy back, “she’s just telling us about her friend, chill man.”

he was being reasonable. unlike you.

you suddenly felt small.

small and petty.

small and petty and angry.

small and petty and angry and-

“but is it true?” andrew’s voice breaks through again and you look up, head a bit foggy with the truck of emotions that crashed your insides.

“yes, she is not single.” you say with a dismissive bow and plop back down on your seat to click through your screen frantically.

you hear andrew hum behind you.

as if he didn’t believe you.

and a new rage brew in you.

but before you embarrass yourself again, his footsteps recede from you and you breathe out.

jennie was single.

you wish she wasn’t. but she was.

and if andrew found out, well he couldn’t do anything but he was your boss.

and this was an office, whether you liked it or not.

“and then she started pissing me off, why would i want her boyfriend? has she seen his face?” jennie snickers, sipping her tea beside you and you laugh with her, “god knows she deserves better but all the pretty girls go for the worst guys,” you shake your head with your eyes rolling back and she nods in agreement, sighing out.

the office break room was far removed from the rest of the office, everyone came here for privacy and some came to make calls, some came to make out, some came to exchange numbers, and some came to watch their crush sip tea beside them.

“it’s really sad, why can’t pretty girls be with each other?” she shrugs her shoulders and you feel light-headed at her words.

pretty girls.

with.

each other.

“yeah, why don’t pretty girls date each other?” you ask back and jennie frowns, not understanding your question, “i mean, that would be ideal but most are straight so,” she sighs again as if she wasn’t one of those pretty girls who was straight.

but you weren’t sure about that either.

last she told you, she wasn’t sure either.

you were sure about yourself.

but because she never was sure, you never felt it was right to hurry her or even ask her anything about it.

today could be your lucky day though.

“hey jennie, can i ask you something?” she looked up at you with raised eyebrows, eyes narrowing down at your nervous tone and your mouth suddenly felt as if someone stuffed a roll of cotton into it.

both of you were past the point of asking to ask questions, you were past that point of politeness and formalities which made your question completely out of character for the two of you.

“shoot,” she whispers, deciding to entertain you and you clear your throat, chugging the last of your tea and gripping the cup to give you strength.

but pretty girls just can’t be left alone.

“jennie!” andrew came bursting in the door with his usual charismatic flair and the color in your face drained.

you three should never be in the same place, not after you lied to him and never told jennie that you lied to him.

she turns around with a smile to greet him, one you notice is a bit tight, the professional smile she gives at work, and your chest unclenches. a sigh of relief stays in your throat.

a professional smile.

in a professional setting.

she doesn’t smile at them like she smiles at you, she doesn’t hug them like she hugs you and she doesn’t see them the way she sees you.

right?

but then, you hear her soft laugh.

and your brain burns with green-lit flames.

he was making her laugh.

in the one minute that you looked away, got lost in your thoughts, tried to convince yourself that she would never be with him, the way she is with you, he makes her laugh.

“ah, you’re here too, always by her side” he snickers and jennie nods, she beams at you and you feel the flames cool. you catch the look on his face, the distaste at your presence that never seemed to leave her side, the disgust at your very face but you stared back at him, with just as much distaste, just as much disgust.

then he turns back to jennie with this dazzling smile and your flames return.

“i wanted to show you something, actually” he speaks through his smile to her and completely ignores you.

you’re fine with that.

what you’re not fine with is, when andrew moves closer to her, in the already cramped room and places his phone between them, swipes his fingers in a way that they barely caress the back of her hand and jennie sees the images of his vacation with an interest you never thought she had.

the whole scene kills you.

him, next to her, you felt his warmth through her and you didn’t like it.

her, next to him, laughing and complimenting his pictures because she was nice like that, you felt her warmth too but it was divided, it was between him and you, and not just you. you didn’t like it.

you, next to both of them, gripping your cup so hard that you heard it crack in your hands and your eyes gathered hot tears.

they were the kind of tears that couldn’t come from sadness, they were the kind to only arise from the deepest, darkest depths of your anger, they were the kind to blur your vision so badly that you couldn’t even see your own two feet in front of you.

you waited.

one minute.

two minutes.

three minutes.

you watch the clock as it ticks by and each minute, your tears enter and exit your lash line.

“by the way, how’s your boyfriend, jennie? all well?” his voice breaks your tears and now, your face went down with shame, as if the situation wasn’t upsetting enough already.

jennie tilts her head in confusion, that’s when she catches his pointed gaze towards you.

“i don’t know what you’re talking about,” she smiles unsurely and you see her hands clench and unclench on the sides of her body.

“oh, y/n was just telling us that you weren’t single, so i assumed, i’m deeply sorry if that made you uncomfortable,” he pleads with puppy eyes that make you gag and jennie whips her head to you, the gears in her mind creak loudly.

you only shake your head in defeat.

“oh that,” jennie starts and you hold your breath, you wait for the humiliation to crash and burn into you, “she must’ve been talking about my last date, i forgot to tell her that it went badly, that’s on me,” she laughs breezily, bumping your shoulder and for that minute, you could’ve gone down on your knees and popped out a ring.

“ah, i see,” andrew looks delighted at her answer but he seems to have the shame not to show it too much.

but you can’t stand being around them anymore.

“excuse me,” you mutter and walk out of the room as quickly as your legs can carry you, the last thing you hear before leaving is, “hey, so there’s this event next week,” and you never wanted to hear the rest.

but that day jennie came back home and sat on the edge of your bed, “hey, so there’s this event next week,” and you had to hear the rest of it.

“and you’re positive that he said it’s okay for me to come?” you ask for the fifteenth time, “i’m actually going to hit you,” jennie glares at you but then her face melts into the broadest grin which reassures you, she grabs your hands and squeezes, somehow you feel it in your chest “it’s going to be fine, i’m never leaving your side,” and that makes you slip in deeper into the pit you’ve made for her love.

and you were alone in that pit, grabbing at the edges and pulling yourself up, but a flash of andrew’s face, a flash of his heat, has you falling all the way back in its depth.

and it’s cold in the pit, it’s scary in the pit, wondering if she will ever like you or if you will have to feel her warmth forever and never be able to call it your’s.

andrew’s mansion didn’t surprise you, you had heard of how he grew up with a wealthy family, how his family’s connections directly made him your boss even if you and jennie had more experience, he was everything you hated in a man and he was everything jennie tolerated in a man.

which only terrified you.

“now, where is he?” jennie tries to look over the crowd of well-dressed people who were dripping in jewels that blinded you, that only reminded you that jennie liked shiny things and you were as dull as dull could be.

then, you see him, catch his eye over twenty heads and he nods at you with a smirk, you almost vomit on your feet.

you could ignore him, never tell jennie that you found him, and whisk her away, eat the expensive food, drink the expensive drinks, and take her back to the home you made together, where you would lay on her chest and share a cigarette.

so, you turn her away and use her shoulders to guide her towards the other side of the room, away from the boy who tried to follow but failed.

“i think i saw him that way,” you mumble into her ears and her shoulders drop in relaxation under your palms, she lets you pull her away and you think ‘i won, this one time, i won.’

you drink the expensive drinks, several of them actually, some of them only out of spite, and jennie eyes you, completely amused at your determination to bleed him dry (even if the drinks didn’t make the softest dent in his wallet.)

you eat the expensive food, all while complaining about the lightning of the room, the tacky furniture, and the overall disappointing vibe of the people, and again, jennie listens, she smiles and laughs with you.

when you reach the garden beside his mansion, you have no words of hate left in you, you stare ahead at the lush green bushes and flowers that move softly in the night, your hand is clutched in jennie’s and nothing can make the scene better.

“you know, this is the most fun i’ve had all day,” you whisper with your head on her shoulders and back pressed against the side of andrew’s home and you feel safe, you feel calm, you feel loved.

“me too, but it would’ve been fun going to some club together too.”

together.

you wanted to tell her that the ‘together’ you were right now, wasn’t enough and the ‘together’ you wanted, was…well, maybe something she would never want.

“jennie,” you breathed out, not knowing what you would say next, if the words you wanted would ever come out, but then she looks at you, her head tilts, her hair falls in her eyes and she stares at you with earnest, with the kind of love that you would move mountains for.

every movement of her body that faced you, a face that breathed out air that you took in, hair that flowed with the wind, fingers that brushed the side of your body, toes that dug into her heels, all of it dug itself under your skin.

“yeah?” she hums, waiting for you, always so patient, always so sweet, always so close but so, so far.

and you almost say it, always let your words leave you and go to her, where they belonged.

“jennie!”

and your words crawl back to you.

the pit reopens under your feet as andrew’s shape breaks the night, he breaks the circle of calm that you and jennie floated in, and suddenly, its straight backs and fake cheery greetings.

but then.

he steps forward.

his arms go up.

she steps forward.

her arms go up.

and she is in his arms.

he is in hers.

he steals your warmth in a second.

he doesn’t even look at you.

and your fists curl so hard that your nails break the soft skin of your palm.

for anyone else, it’s just a hug, a friendly hug.

to you, it’s the end of the world.

they pull back with smiles.

if maybe you weren’t so livid about the hug, you would notice her smile, her professional smile.

but you were.

you were so livid that you could throw andrew into a thorny bush and never regret a thing, you were so livid that the open wound on your palm was the last thing on your mind, you were so livid that you could-

“..great party, we’re having so much fun, you organized it well,” jennie speaks and andrew laughs, waving his hand, “oh this is nothing, i’m glad you’re having a good time, did you find the address alright?” his hand returns to her shoulder and you watch as his fingers brush the skin beside the fabric of her top.

“yes, your message helped a lot,” she nods and smiles, and his hand falls from her shoulder. but the skin he touched, stares back at you, mocks you, laughs at you.

and tears gather in your eyes again.

they were texting.

were they flirting on text?

did he ask her how her day was?

did he ask her if she ate?

did he tell her a flower that he saw on his way to work, reminded him of her?

did she tell her day was good, it was better when she would see him?

did she say she ate well, did he?

did she giggle at her phone and send him a heart when she talked to him?

falling off a mountain would be easier to get up from.

getting run over on a highway would be softer than this.

death would be kinder than this for you.

then, she laughs at something he says.

and your fists curl again, more blood smears on your palms and your tears blur your vision.

the whole scene kills you.

you feel your body shutting down as their voices swim around you, as their laughs dig into your spine and drop you to your knees, as their combined warmth knocks you off your feet.

“let me show you this painting i have inside,” andrew says and you panic.

if they go inside together, that was it for you, that was all the confirmation you needed to know that whatever hope you held for you and jennie, you could burn it to the ground and sing it goodbye.

it was now or never.

you either tell jennie now or stay silent forever, bury your love so deep into your pit that no one could unearth it.

“i would love that,” jennie cheers and you watch her take his hand, you watch as she eyes him, but you still don’t notice her tight smile.

then, you see her hand dangle in the back, reaching for something…and you are the only one behind her.

it was now or never.

it was now or neve-

it was not something you thought you could do.

up until the minute your skin touched hers, you thought you never should.

but your hand grabbing her elbow, and gently pulling her back, makes you question everything you were ever capable of.

maybe you could always do this, but you just never did.

when jennie turns back, you take a deep breath and only shake your head.

you stare right at her as your head moves and she stares, for a second, a minute, an hour, no one knows.

but her eyes widen and her hand drops from andrew’s.

“i think i’ll be there in a minute,” she smiles at him and this time, you see the tightness in her smile.

he stares at you, sneers at you, and whips his head back to enter his home.

maybe you will be out of a job tomorrow.

but that didn’t matter.

jennie stepped closer to you, a bit unsure and hesitant, and all the courage you had drained out of you.

“what was that?” she asks, and you know what she’s talking about but your words are too scared now, they don’t want to come out and you’re their slave.

“i’m talking to you,” she says again, her voice wavering.

she waits.

but she isn’t patient anymore.

she sees your head facing the ground, your hair falling around your face and she wants to shake you to get an answer, she wants to hug you and she wants to yell at you.

“i-“

“i hate everything,” comes out from you, and jennie quiets, the night quiets too, the leaves stop rustling, the trees stop moving and the flowers turn up to listen to you.

more important than all of them, jennie listens to you.

“i hate everything when i’m not with you,” you sniffle, your tears running their track across your face and collecting under your chin, “i hate everyone when they’re with you, i hate every inch of their skin that touches you, i hate every word they say that you listen to, i hate every joke they make that you laugh at,” you wipe your face furiously, remembering every person who you hated and feeling pathetic for hating them.

“and i don’t know what to do, i don’t want to hate them because they’re not bad people, but when someone else is beside you, i feel lost, as if the place that was mine in this world, is stolen” your heart burns as you speak senselessly, your own words sound ridiculous to you but when you look up and see tears at the edge of jennie’s pretty eyes, you keep going.

“i don’t want you to be with someone else, i don’t want you to laugh with them, i don’t want them to be what i am to you,” you suck in a breath and laugh bitterly, “i want all of that with you, i don’t want to be your friend, i hate being your friend, i always have wanted to be something more, i always want to have everything with you.”

a pause.

a look at her.

the relief of her attention.

“sometimes, when we lay in bed, i want to ask you if your chest is tight too, if you feel me on the tip of your cigarette, if you ever want to kiss me but i can’t. still, i’m asking now, p-please let me be everything to you too,” and then you see her, really see her, not her pretty eyes and her soft hair, you see just a girl, holding back tears with a trembling jaw and shaking hands.

“tell me you want it too jennie, please,” you feel no shame when you beg her, you only feel the weight crushing your chest lift from you and go to her.

you just have to wait to see if she carries it or not.

for a few seconds, the world moves around you but you feel suspended, out of motion, out of energy to move or breathe or feel, you feel like ash flying away with the air.

but then, she steps forward.

eyes still so full of tears.

you want to wipe it away.

you want to cry it all instead.

but then.

she takes your weight, she makes it hers.

her arms loop around your neck and they tug your head down, you smile at how much you have to reach down to face her but that smile wipes away when her lips brush against yours.

slowly.

with a hint of hesitation.

but you pull her closer.

and for the next few minutes, you kiss her as if searching for stars in her mouth, right outside of andrew’s home and you smile again.

on the way home, you are surrounded, by her scent, her touch, and your most favourite, her warmth.

and now, her warmth, was all yours.

you lean on each other as you wait for the bus, then you watch as your bus passes you.

and then.

you just cuddle into each other even more, and you smile, as if you weren’t capable of doing anything else with your face.

when you reach home, it’s pitch black but you see her, she sees you and your cigarette lights up to guide the both of you back to where you belong, on your bed, with your head on her stomach and her fingers in your hair and the hand that she bandaged, plays with her fingers.

and as jennie passes her cigarette to you, you know she feels it this time, you on the wilting paper of it and you feel her, as you always have.

the feeling of belonging to someone and having them belong to you, eclipses everything else in your life and you feel it especially when she props up on her elbows and whispers,

“i would be happy to die, if it was with you too,” and when you say, “you’re feeling romantic tonight,” she smiles and falls back on the bed.

“that’s what girlfriends are for.”