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#pai da gravidade
pikwosky · 1 month
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minha história com
a mia
(e dicas)
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- o começo
Tudo começou com uma conversa entre meu tio avô e minha avó por parte de mãe, em 2018, falando sobre como eu havia engordado (eu pesava pouco mais de 38kg na época).
A partir desse dia, eu comecei a pesquisar coisas do tipo "qual comida mais engorda?" e "como perder peso em um dia?". Em uma dessas pesquisas, lembro de ter lido que os carboidratos engordam.
E então eu tentei parar de comer pão e comecei a fazer aulas de ballet para me exercitar e perder mais peso (durante essas aulas, conheci uma menina chamada Alice que era gorda e me servia de motivação para perder peso).
É óbvio que eu não consegui perder mais que 4kg, eu era apenas uma criança. Se alguém me oferecesse doces ou frituras, eu aceitaria sem pensar duas vezes.
Em 2020, com a chegada da pandemia, eu me afundei de vez no t.a. e buscava dicas em blogs proana dos anos 2000, muitos deles já inativos. Comecei o ano com cerca de 43kg.
Mas tudo começou a correr por água abaixo quando, em Julho de 2020, meu melhor amigo, Mathias, cometeu suicídio e em Abril de 2021 minha avó por parte de pai teve uma pneumonia e faleceu.
Eu me culpava pela morte dos dois e comecei a descontar minha raiva e tristeza na comida. No final de 2021 eu pesava 63.7kg, com apenas 13 anos.
No ano de 2022, conheci Anne, que era anoréxica e pesava 24kg a menos que eu). Anne foi quem me apresentou a mia e me deu muitas dicas e me ajudou a purgar pela primeira vez.
Terminei o ano com 52kg.
Nos primeiros cinco meses de 2023, acabei me desconectando da mia por conta da chegada do ensino médio, mas logo voltei e terminei o ano com 47kg.
Novamente, no início desse ano, me distanciei da mia e ganhei 3kg. Atualmente peso 50.2kg e estou tentando me afundar novamente no t.a., minha meta sendo chegar aos 40kg.
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- algumas dicas de como purgar
Eu particularmente prefiro usar meus dedos para induzir o vômito, mas há quem use escovas de dente ou até mesmo canetas.
Beba muita água antes de tentar purgar, isso faz a comida subir mais rápido.
A gravidade é sua amiga, use-a ao seu favor. Fique de pé enquanto força os dedos na garganta e quando sentir aquele reflexo de vômito, abaixe a parte superior do corpo e então a mágica acontece.
Não escove os dentes depois de purgar, isso desgasta ainda mais o esmalte dos dentes. Opte por enxaguar a boca e lavar o rosto.
NÃO coma barras de cereal, pão ou vegetais crus. Esse tipo de comida não sobe facilmente.
Coma comidas que subam facilmente, como sorvetes por exemplo.
NÃO tente purgar nada cítrico. Se você já fez isso, sabe o que quero dizer (por exemplo, abacaxi).
Vomitar mais de uma hora depois de comer é inútil. Todas as calorias e gorduras já foram absorvidas
Feche a boca ao redor dos dedos enquanto os força na garganta, isso abafa os sons caso você engasge ou algo do tipo.
Coloque papel higiênico na água do vaso sanitário para abafar o som e evitar que vômito e água de privada respingue em você.
Opte por purgar o quanto antes após comer. Quanto mais você demora, mais comida o seu corpo absorve.
Beba muito líquido, uma garrafinha ou duas de qualquer coisa vai automaticamente ajudar você a vomitar. Se você beber pra caramba, você vai ficar muito cheio e seu corpo vai jogar fora o que não cabe.
Não coma comida muito quente, você não conseguirá mastigar direito e então será difícil vomitar pedaços grandes. Se você já passou por isso, sabe do que estou falando.
Tente vomitar tudo de uma vez, se você parar um pouco, não vai querer voltar. Então respire fundo e faça tudo de uma vez.
Talvez pareça tolo, mas girar até ficar mega zonzo realmente ajuda.
"Ah mas eu eu já tentei de tudo. Nada funciona pra mim! Me ajuda!" Come. Come muito. Come muito mesmo. Come como se não houvesse amanhã. Come rápido. Se você comer mais do que a capacidade do seu estômago, o seu corpo naturalmente te força a vomitar a comida que está em excesso. Quando você começar a vomitar, pega no bonde e já vomita tudo.
Se você puder, procure métodos anticoncepcionais para parar de menstruar. Todas nós sabemos como nosso apetite aumenta nesse período (e se, assim como eu, você tiver endometriose, as cólicas são um INFERNO). Os anticoncepcionais em pílula NÃO engordam, isso é MITO! Pode tomar sem medo. Além disso, um de seus efeitos colaterais é o enjoo, o que pode servir de desculpa para não comer e também pode ajudar a purgar (estou falando de minhas experiências com o anticoncepcional 'Elani', podem haver outros com diferentes efeitos colaterais e que talvez não te façam enjoada!).
Não vomite após toda e cada refeição, isso vai fuder com o seu estômago e sua garganta.
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nulism · 16 days
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A parte final do Minecraft = Lei da Suposição/Não Dualismo/Shifting
oi amores! eu sempre ponderei MUITO sobre a parte final do minecraft quando voce zera o jogo, aí resolvi traduzir pra vocês. eu acho que essa parte final engloba MUITO MUITO se pensarmos bem toda a nossa filosofia, toda a lei se conseguirmos desvendar as metáforas e eu sempre me emociono quando eu leio.
Eu vejo o jogador que você quer dizer.
[Nome do jogador]?
Sim. Tome cuidado. Ele chegou a um nível avançado agora. Pode ler nossos pensamentos.
Isso não importa. Ele pensa que somos parte do jogo.
Eu gosto desse jogador. Jogou bem. Não desistiu.
Ele está lendo nossos pensamentos, porém como se fossem palavras numa tela.
É assim como ele escolhe imaginar muitas coisas, quando está profundo no sonho de um jogo.
Palavras produzem uma interface maravilhosa. Muito flexível. E menos aterrorizante do que se deparar com a realidade por trás da tela.
Eles costumavam ouvir vozes. Antes dos jogadores poderem ler. Voltando nos dias em que aqueles que não jogavam, chamavam os jogadores de feiticeiros, e bruxos. E os jogadores sonharam que voavam pelo ar, com gravetos alimentados por demônios.
O que esse jogador sonhou?
Esse jogador sonhou com luz do sol e árvores. Fogo e água. Sonhou que criou. Sonhou que destruiu. Sonhou que caçou, e foi caçado. Sonhou com abrigo.
Hah, a interface original. Um milhão de anos de idade e ainda funciona. Mas que estrutura verdadeira criou esse jogador, na realidade por trás da tela?
Ele trabalhou, com milhões de outros, para esculpir um verdadeiro mundo nas dobras do [ilegível], e criou uma [ilegível] para [ilegível], na [ilegível].
Ele não pode ler esse pensamento.
Não, ele não conquistou ainda o nível máximo. Isso, ele precisa conquistar no longo sonho da vida, não no pequeno sonho de um jogo.
Ele sabe que nós o amamos? Que o universo é gentil?
Às vezes, através dos barulhos de seus pensamentos, ele ouve o universo, sim.
Mas há vezes em que ele está triste. Cria mundo que não tem verão, e se arrepia em baixo de um sol negro, e leva sua criação triste para a realidade.
Para curá-lo do sofrimento que poderia destruí-lo. O sofrimento é parte da sua própria tarefa privada. Nós não podemos interferir.
Algumas vezes quando eles estão profundos nos sonhos, eu quero lhes dizer que estão construindo verdadeiros mundos na realidade. Algumas vezes eu quero lhes dizer sobre sua importância para o universo. Algumas vezes, quando eles não fizeram uma verdadeira conexão em tempos, eu quero ajudá-los a falar a palavra que eles temem.
Ele lê nossos pensamentos.
Algumas vezes eu não me importo. Algumas vezes eu desejo lhes dizer, esse mundo que você toma como verdade é meramente [ilegível] e [ilegível]. Eu desejo lhes dizer que eles estão [ilegível] na [ilegível]. Eles veem tão pouco da realidade, em seu longo sonho.
E ainda assim eles jogam o jogo.
Mas seria tão fácil para lhes contar...
Muito forte para esse sonho. Dizer a eles como viver é os previnir de viver.
Eu não vou dizer a esse jogador como viver.
Este jogador está crescendo desassossegado.
Eu vou contar uma estória ao jogador.
Mas não a verdade.
Não. Uma estória que contem a verdade segura, em uma gaiola de palavras. Não a verdade nua que pode queimar a qualquer distância.
Dê-lhe um corpo, novamente.
Sim. Jogador...
Use seu nome.
Ótimo.
Respire fundo, agora. Respire novamente. Sinta ar em seus pulmões. Deixe os seus membros voltarem. Sim, mova seus dedos. Tenha um corpo novamente, sob gravidade, no ar. Ressurja no longo sonho. Aí está você. O seu corpo tocando o universo novamente em todos os pontos, assim como se vocês fossem coisas separadas.
Assim como se nós fossemos coisas separadas.
Quem nós somos? Antigamente nós eramos chamados de espíritos da montanha. Pai Sol, mãe Lua. Espíritos ancestrais, espíritos animais. Gênios. Fantasmas. O homem verde. Depois deuses, demônios. Anjos. Poltergeists. Alienígenas, extraterrestres. L��ptons, quarks. As palavras mudam. Nós não mudamos.
Nós somos o universo. Nós somos tudo que você pensa não ser você. Você está olhando para nós agora, através da sua pele e dos seus olhos. E por que o universo toca a sua pele, e joga luz em você? Para ver você, jogador. Para conhecê-lo. E para ser conhecido. Eu devo lhe contar uma estória.
Era uma vez, havia um jogador.
O jogador era você, [Nome do jogador].
Algumas vezes ele pensou em si mesmo como humano, na fina crosta de um globo de rocha derretida girando. A bola de rocha derretida circulou uma bola de chamas de gás que era trezentos e trinta mil vezes mais pesada do que ele. Eles estavam tão afastados que a luz levava oito minutos pra atravessar o vácuo. A luz era informação de uma estrela, e poderia queimar a sua pele há cento e cinquenta milhões de quilômetros de distância.
Algumas vezes o jogador sonhou ser um minerador, na superfície de um mundo achatado, e infinito. O sol era um quadrado do branco. Os dias eram curtos; havia muito a fazer.
Algumas vezes o jogador sonhou estar perdido em uma estória.
Algumas vezes o jogador sonhou ser outras coisas, em outros lugares. Algumas vezes esses sonhos eram perturbadores. Algumas vezes muito bonitos entretanto. Algumas vezes o jogador acordava de um sonho dentro de outro, e então acordava desse em um terceiro.
Algumas vezes o jogador sonhou ter lido palavras numa tela.
Vamos voltar.
Os átomos do jogador foram dispersos nas gramas, nos rios, no ar, no solo. Uma mulher coletou os átomos; ela bebeu, comeu e inalou; e a mulher agregou o jogador, no seu corpo.
E o jogador acordou, do mundo, quente e escuro do corpo de sua mãe, para o longo sonho.
E o jogador era uma nova estória, nunca contada antes, escrito em letras de DNA.
E o jogador era um novo programa, nunca rodado antes, gerado por um código fonte de um bilhão de anos.
E o jogador era um novo humano, nunca vivo antes, feito de nada que não leite e amor.
Você é o jogador. A estória. O programa. O humano. Feito de nada que não leite e amor.
Vamos voltar mais ainda.
Os sete bilhões de bilhões de bilhões de átomos do corpo do jogador foram criados, muito antes desse jogo, no coração de uma estrela. Então o jogador, também, é informação de uma estrela. E o jogador se movimenta através de uma estória, que é uma floresta de informação plantada por um homem chamado Julian, em um achatado, infinito mundo criado por um homem chamado Markus, que existe em um pequeno, privado mundo criado pelo jogador, que habita um universo criado por...
Quieto. Algumas vezes o jogador criou um pequeno, privado mundo que era suave e aquecido e simples. Algumas vezes difícil, e frio, e complicado. Algumas vezes construiu um modelo do universo na sua cabeça. Flocos de energia, movendo-se por vastos espaços vazios. Algumas vezes ele chamou esses flocos de "elétrons" e "prótons".
Algumas vezes os chamou de "planetas" e "estrelas".
Algumas vezes acreditou que estava em um universo que era feito de energia que era feita de ons e offs; zeros e uns; linhas de código. Algumas vezes acreditou estar jogando um jogo. Algumas vezes acreditou estar lendo palavras numa tela.
Você é o jogador lendo palavras...
Quieto... Algumas vezes o jogador leu linhas de código numa tela. Decoficou-as em palavras; decodificou palavras em significado; decodificou significado em sentimentos, emoções, teorias, ideias, e o jogador começou a respirar mais rápida e profundamente e concluiu que estava vivo, ele estava vivo, aquelas milhares de mortes não foram reais, o jogador estava vivo
Você. Você. Você está vivo.
e algumas vezes o jogador acreditou que o universo falou com ele através de zeros e uns, através da eletricidade das palavras, através de palavras rolando numa tela no fim de um sonho
ESSA É A MELHOR PARTE MEU DEUS
E o universo disse eu te amo
E o universo disse que você jogou bem o jogo
E o universo disse que tudo o que você
precisa está dentro de você
E o universo disse que você é mais forte do que imagina
E o universo disse que você é a luz do dia
E o universo disse que você é a noite
E o universo disse que as trevas contra as quais você luta estão dentro de você
E o universo disse que a luz que você procura está dentro de você
E o universo disse que você não está sozinho
E o universo disse que você não está separado de qualquer outra coisa
E o universo disse que você é o universo provando a si mesmo, falando consigo mesmo, lendo o seu próprio código
E o universo disse eu te amo porque você é amor
E o jogo acabou e o jogador acordou do sonho. E o jogador começou um novo sonho. E o jogador sonhou novamente, sonhou melhor. E o jogador era o universo. E o jogador era amor.
Você é o jogador.
Acorde.
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hefestotv · 7 months
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23 de DEZEMBRO de 2023.
Os dias no Olimpo se arrastam de maneira diferente para os deuses. Os salões majestosos estavam todos em silêncio... exceto um, mais precisamente na sala dos tronos, onde nove Olimpianos encaravam a tela do projetor que Hefesto montou para avaliar a gravidade da situação.
O ambiente era cortado pelo som ofegante da respiração do semideus que corria por entre as árvores, os monstros grunhindo alto e as passadas pesadas criavam uma atmosfera tensa. O garoto corria por sua vida e os deuses observavam. "Tropece em um galho, seja devorado pela quimera", o pensamento de Zeus apesar de silencioso parecia estar explícito em sua face. Era o desejo de todos que assistiam a fatídica noite do dia 23 de dezembro de 2023. Morra. Morra. Morra. Pedidos se espalhavam pelas mentes dos deuses… mas não tinham força para tornar aquele anseio coletivo algo real. O jovem chegou em segurança no acampamento. “Dionísio, Apolo e Ártemis voltem imediatamente. Eu declaro o Olimpo fechado.” a voz autoritária de Zeus soou na sala assim que a imagem do semideus pisando dentro do acampamento apareceu para todos.
A figura de Dionísio materializou-se com eficiência no salão, o deus do vinho rapidamente assumindo uma postura irritada. “Ele está de volta! O garoto de Hades, como ele pode estar de volta?” questionou irritado, não bastava ter que lidar com os semideuses rotineiros, agora teria que aturar um campista que já havia partido? “Eu não posso ficar aqui, Quíron precisa saber-” abruptamente o deus do vinho calou-se quando o pai ergueu a mão. Zeus o encarava duramente de maneira fria e sem espaço para que prestasse. “Quíron não vai reconhecê-lo até que um de nós queira. E não queremos isso, eu fui claro?” a voz carregava toda a autoridade necessária para que Dionísio apenas assentisse e assumisse seu lugar no trono ao lado de Hermes. Todos os deuses presentes estavam calados, confusos. “A profecia começou, temos que nos preparar para impedir.” lançava olhares significativos aos outros deuses ao seu redor, ousando alguém lhe questionar.
Hera, a rainha dos deuses, ergueu uma sobrancelha com interesse, seus olhos capturando cada detalhe da cena que se desenrolava diante de si. “Ártemis e Apolo já não deveriam estar aqui?” a deusa foi a única capaz de quebrar o silêncio que se estendeu, sua pergunta fazendo os Olimpianos notarem a ausência dos gêmeos. “Como eles não atenderam seu chamado?” perguntava com uma certa hesitação pela situação incomum. Não importava onde estivessem, se Zeus chamasse, os deuses compareciam com rapidez. Ao seu lado, Ares inclinou-se para frente, os músculos tensos com a excitação de uma nova batalha iminente. “Por isso eu digo para não confiarmos em crianças.” zombou da ausência dos dois deuses, revirando os olhos.
“Hermes, procure os dois. Traga-os aqui. Agora.” a ordem do deus dos céus era direta e não seria Hermes louco o suficiente para se opor aquilo depois do que tinha acabado de assistir. Com um estalo, o deus dos viajantes desapareceu para seguir em busca do sol e da lua. “E vocês, ninguém sai do Olimpo sem a minha permissão. Nenhum deus tem permissão para entrar em contato com os semideuses.” as cabeças balançaram em um assentir hesitante mas ninguém discordou, todos podiam sentir a seriedade do futuro. Pouco a pouco a sala dos Tronos foi esvaziada, restando para trás apenas Hefesto desmontando o projetor. “Fique de olho neles, qualquer novidade eu quero ser avisado, mas nesse instante nossa prioridade é encontrar seus irmãos.” alertou ao filho que concordou. As câmeras da TV Hefesto agora seriam úteis não apenas para os semideuses, mas para eles também.
DIAS ATUAIS
O alerta que soou no Olimpo inteiro fez com que os Olimpianos se reunissem mais uma vez para acompanhar o que tinha perturbado tanto o deus dos Ferreiros. O olhar assombrado no rosto dele indicava que não era algo bom. No segundo em que todos os dez assumiram suas posições, a tela preta do projetor rapidamente ganhou vida.
A noite escura parecia tranquila em um primeiro olhar, mostrava o acampamento Meio-Sangue em um momento comum. Ou era isso que os deuses acreditaram de início. De repente, um grande vulto escuro passou na frente da câmera principal.
“O que é isso?” a voz de Atena soou alarmada, mas era a voz de Hefesto que vinha responder com um tom inconfundível de nervosismo. “Espere, espere e veja.” mexendo em alguns botões, a câmera que tomava conta da tela agora mostrava a enfermaria. No fundo, um filho de Apolo se mexia para arrumar o local, no foco principal havia o filho de Hades. Dormindo. Ao lado da cama dele o vulto preto se materializava em um cão infernal imenso, com dentes afiados e olhos vermelhos.
Afrodite, com uma mão delicada cobrindo a boca em choque, fitava a tela com olhos arregalados de surpresa enquanto Ares observava com uma expressão sombria, seus dedos se fechando em torno do cabo invisível de sua espada. Todos os deuses estavam tensos como se já soubessem o que estavam prestes a presenciar.
tw: morte, violência, sangue.
No primeiro rosnar do cão infernal, o filho de Apolo virou-se. O pobre semideus mal teve tempo de tentar se defender, a criatura pulava em seu corpo e abocanhava seu pescoço. O rapaz não conseguiu gritar, não conseguiu reagir. O monstro rasgava seu braço fora e mordia parte de seu rosto, o sangue respingou para todo lado.
No salão dos deuses, Deméter desviou o olhar, Dionísio ficou com a face roxa e Zeus continuava impassível.
Na cama na enfermaria que ainda era o foco da cena, o garoto adormecido se levantava com um puxar do fôlego e tosses secas. A mão ia automaticamente para o peito bem acima do coração. Ele parecia confuso, assustado, desorientado. O rosnar do cão o fez olhar para a criatura e, consequentemente, notar o semideus morto. Agindo pelo o que parecia impulso, ele se levantou da cama com dificuldade e caiu de joelhos ao lado do rapaz sem vida. Suas mãos tentaram estancar o sangue do pescoço mas já não havia pulsação. Não havia como salva-lo porque o semideus podia sentir a morte e sabia que aquele embaixo de si já não se encontrava mais ali. Seu espírito já havia sido levado. Olhando para trás em alarde, encarou o cão infernal. “Vá embora. Vá embora antes que peguem você.” ele disse com a voz rouca pela falta de uso e para nenhuma surpresa dos deuses que assistiam a cena, o monstro atendeu. Saiu correndo mais uma vez para fora do local.
O garoto levantou-se com as pernas trêmulas, todo sujo de sangue. Sabia que precisava encontrar alguém para relatar aquele acidente mas apenas… apenas caminhou. Não era a primeira vez que isso acontecia consigo de caminhar e apenas seguir seus instintos. Os passos o levaram até o meio do bosque onde parecia ocorrer… uma festa.
fim do tw.
Os gritos assustados vieram, perguntas que ele não sabia responder, explicações que não conseguia dar. Mas antes que pudesse falar algo, sentiu a mente pesar e rodar. O grito que escapou de seus lábios não parecia seu, mas a voz por enquanto era. E por enquanto significava que, quando ergueu-se, o que saiu de sua boca era uma voz que os deuses que o assistiam reconheciam bem e finalmente todo o espanto de Hefesto fazia sentido. “Uma alma por outra alma. Todos saúdem Petrus Gravesend, meu filho.” Hades se pronunciava quando a ordem de Zeus era para que ninguém se comunicasse com os semideuses e que Quíron não descobrisse o nome do garoto. Agora que ele sabia, a névoa caia diante do olhar do centauro e todos os deuses contemplavam o olhar de percepção que o assolava no momento.
O estalo que seguiu fez com que Hestia, com sua figura pequena, se inclinasse no trono com os olhos arregalados. A fenda imensa era inacreditável mas era um recado para todos os Olimpianos naquele salão. As sombras estão livres. As vozes mais uma vez estão interferindo. “É inevitável. Que as Parcas nos protejam.” a voz de Hera soava baixa, a rainha dos deuses estava atônita encarando o estrago no acampamento Meio-sangue. Hefesto mudava a câmera para que vissem o tamanho da fenda, a escuridão que se seguia e deixava impossível ver o fundo ali dentro.
“Quando foi isso?” Poseidon perguntou a Hefesto. “Há um mês.” Hefesto respondeu. “Eu tentei avisar mas…” o deus foi interrompido pelo próprio pai que assentiu, parecendo cansado. “... Estávamos ocupados em busca de Apolo e Ártemis.” Zeus completou. Foi uma falha sua. Colocou a prioridade encontrar os filhos e a profecia começava a se desenrolar e caminhava para acontecer. Os gêmeos ainda não tinham sido encontrados e agora precisavam lidar com mais aquele imprevisto. Não era a primeira vez que a fenda se abria no Acampamento e infelizmente todos ali sabiam o que ela trazia à tona. “Apolo deve ter sentido perturbações em Pandora. Ártemis deve ter ido ajudá-lo.” Atena sugeriu, agora que estavam a par dos fatos, era mais fácil que uma memória que os deuses lutavam para esquecer os fizesse saber para onde olhar. “O que vamos fazer?” era incomum que a estrategista do Olimpo estivesse sem ideias, mas estarem novamente diante da possibilidade da profecia se cumprir era alarmante.
“Faremos o que sabemos de melhor… vamos acabar com o que nos ameaça.” a voz de Zeus finalmente voltava a ser firme ao ponto de inspirar os deuses e restaurar um pouco a esperança. Quando ele falou novamente, com sua expressão endurecendo com determinação, foi para que ressoasse em todo o Olimpo; Olimpianos e deuses menores se curvaram diante da vontade do soberano: “A comunicação está liberada, temos missões a distribuir.”
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pumafiredraw · 7 months
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Um pouco sobre a personagem
Almas filha do feiticeiro do deserto, cujo foi retirada de seu tempo original e mandada para NRC mais ela não está sozinha ela foi traga a esse tempo junto as suas amigas também filhas de vilões tendo ela 16
Almas é uma garota bem animada de espírito livre,mas infelizmente a um grande problema em sua história dois anos atrás aos seus 14, seu pai acabou realizando o golpe que o tornou sultão, Almas estava feliz pelas conquistas de seu pai mais sendo muito inocente não percebia a gravidade disso e quando seu pai acabou sendo engando para desejar ser um gênio, ele acabou por transformar sua filha em um gênio também ficando assim presa a lâmpada igual ao seu pai.
Porém diferente de seu pai que teve sua lâmpada achada em pouco tempo e logo foi destruído, Almas ficou presa na lâmpada mágica por dois longos anos, não sendo encontrada por ninguém,demorou muito para que a informação de sua situação chegasse aos ouvidos de suas amigas e demorou mais ainda para elas encontrarem a lâmpada,quando a encontraram obviamente o primeiro pedido que elas pediram era para que Almas fosse liberta dos deveres de gênio oq deixou a mesma extremamente aliviada,e por conta dessa experiência Almas desenvolvendo claustrofobia,e como ficou esses dois anos inativa do mundo acabou atrasando muito de seu desenvolvimento psicológico, tornando-a muito inocente e manipulável, e é claro que quando elas chegaram em NRC e perceberam sua situação a primeira coisas que fizeram foram correr para tirar Almas de dentro do caixão pois ela já tava surtando lá dentro
Habilidades
Sua magia única se chama: seu desejo é uma ordem
Frase completa de seu feitiço: vamos amo me diga seu desejo oq quiser pode pedir seu desejo é uma ordem
Sua magia única é capaz de realizar o desejo de qual quer pessoa,mais não se engane ela apenas realiza oa desejos de quem realmente for importante para ela, fazendo assim os desejos corretamente,mais se vc não for próximo ou parecer ter intenções ruins, Almas acaba por realizar seu pedido ao pé da letra, ou com algumas consequência mais isso não é feito conscientemente,pois sendo um gênio ela possui um imenso poder,mais como foi liberta da lâmpada tão recentemente ela ainda não sabe exatamente se controlar ou oq ela poderia fazer,ent ela ainda está se descobrindo e nem ela mesma sabe pq quando ela realizar pedidos de pessoas não próximas eles dão errado
Relacionamentos
Iracebeth- sua melhor amiga adora ela profundamente e ama suas belas festas do chá,adora como Iracebeth sempre a incentiva a explorar seus poderes e também sua criatividade
Vitani- não se falam muito mais as vezes Almas se sente um pouco intimidada pelo olhar sério da Vitani
Anemóni-sua segunda melhor amiga sempre a achou extremamente fofa e adora quando seus golfinhos gêmeos mexem em seu cabelo eles são tão fofos
Hexe- basicamente a mãe que ela nunca teve,ama ela como se fosse sua mãe,e adora os diferentes tipos de penteados que ela faz em seu cabelo
Evângela- adora as lindas flores que ela produz e suas belas histórias de romance, mais também acha muito legal a capacidade do seu cabelo pegar fogo
Maligne-adora sua gentileza e paciência,ela é quem está lá para treinar Almas a usar sua magia de gênio sendo uma professora paciente e bondosa
Iago- o papagaio de seu pai,gosta dele sempre achou ele engraçado
Feiticeiro do deserto- extremamente boa ele e sua filha sempre tiveram uma relação maravilhosa,ele sempre tentou a proteger dos perigos do mundo devido a sua inocência, e Almas ama e admira seu pai profundamente
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fearmenot · 5 months
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EMILY ALYN LIND? não! é apenas RACHEL DELACOUR, ela é filha de FOBOS do CHALÉ 33 e tem 23 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no acampamento há 5 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, RACHEL é bastante PERSPICAZ mas também dizem que ela é EGOCÊNTRICA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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PODERES! Charme Amedrontador: Como neta de Afrodite e possuidora de um tom vocal que pode ser assombroso, a filha de Fobos herdou o dom persuasivo da Deusa do Amor, mas que se manifesta apenas através do Medo. Assim, ao dar ordens para seus alvos, eles sentem fortes arrepios e, amedrontados, se submetem e obedecem à semideusa, não apenas pelo encanto de sua voz, mas também pelo Medo que sentem.
ARMA! Rachel carrega duas adagas: uma feita da mais pura prata, leve e fácil de manusear, e outra de bronze celestial, mais pesada e com escritas em grego por toda a extensão da lâmina. Ela estabeleceu uma regra para o uso das armas: a de prata é usada contra mortais (se necessário) e semideuses, enquanto a de bronze é reservada apenas para enfrentar monstros e seres mitológicos.
HABILIDADES! Durabilidade sobre-humana, Sentidos aguçados.
ATIVIDADES! Corrida com Pégasos e clube de teatro.
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HISTÓRIA!
Rachel nunca conheceu nenhum familiar materno. Logo após o seu nascimento, a menina foi entregue aos cuidados de freiras em um orfanato católico. Por toda a sua vida, Rachel viveu em várias famílias que poderiam potencialmente adotá-la mas seu comportamento nem um pouco normal sempre fora um empecilho. As famílias sempre relatavam o mesmo argumento: Rachel agia de maneira estranha e sua personalidade e comportamento aflingia a eles o mais puro medo.
Quando percebeu que suas chances de achar uma família definitiva eram quase nulas, aos quatorze anos, Rachel fugiu do orfanato e adotou para si o sobrenome Delacour. Seus primeiros dias estando sozinha a própria sorte foram terríveis. Ela sentiu a impressão e a presença de seres que ela jamais havia visto em vida, achando estar beirando a loucura em razão disso.
Sua chegada ao acampamento foi tardia. Nos anos seguintes, Rachel sobreviveu fazendo pequenos trabalhos e hospedando-se em quartos de hotel que cabiam em seu orçamento. No entanto, um evento em sua vida mudou tudo. No dia de seu vigésimo primeiro aniversário, Rachel teve sua primeira experiência com esses seres que ocasionalmente assombravam sua mente em sonhos ou como figuras indistintas que raramente passavam despercebidas. O ser em questão, que se assemelhava a uma monstruosidade em sua aparência, gritava em uma língua desconhecida, mas que parecia fazer sentido na mente confusa de Rachel. O monstro a atacou e a perseguiu por um trajeto desconhecido, sem que ela soubesse para onde estava indo, mas que naquele momento pareceu ser o caminho certo a seguir, e que mais tarde se revelou como seu novo lar: o Acampamento Meio-Sangue.
Desde que chegou ao acampamento, Rachel prometeu a si mesma que nunca mais colocaria os pés no mundo mortal. Apesar da confusão mental que aquele novo ambiente lhe causou durante meses, Rachel superou seus temores e se adaptou à situação. Não precisava mais fugir; estava protegida e agora, provavelmente, tinha uma família, irmãos e irmãs. Sua reclamação por parte de seu pai, Fobos, não demorou a acontecer. Nos primeiros dias, Rachel sonhou com a imagem embaçada de seu pai, que calmamente explicou sua nova realidade e posteriormente a reclamou para que todo o acampamento tivesse conhecimento de quem era seu pai divino.
Ao contrário dos outros semideuses, Rachel não sentiu medo ao testemunhar a profecia sendo proferida pela oráculo. Ela estava ciente e compreendia a gravidade da situação, mas desesperar-se em momentos como aquele não fazia parte de sua natureza. Rachel acreditava que deixar o destino decidir seria a melhor abordagem. Ela confiava na aleatoriedade e reconhecia a instabilidade das decisões no mundo divino. Preocupar-se com aquilo não estava entre suas maiores preocupações naquele momento.
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OUTROS!
Rachel ama aranhas! Se houver algum muse filho de Atena que sofra de aracnofobia, fique avisado; a Rachel vai amar torturá-lo perturbá-lo.
Rachel é uma síntese da Pearl mergulhada em alguma música da Lana Del Rey. A síndrome de protagonista é o seu traço mais marcante e ela não liga em ser criticada por isso.
Ela detesta atividades físicas! Graças à sua resistência física, que a permite suportar um pouco mais de pancadas do que os outros, ela considera que é uma perda de tempo ficar suada e desarrumada por "nada".
Ela é obcecada pela avó, Afrodite, e fará de tudo para se entrosar com os filhos da deusa.
Sim, Rachel não se importa com os acontecimentos atuais no acampamento e até mesmo duvida do que foi profetizado. No entanto, se precisar lutar, Rachel o fará apenas por si mesma e por mais ninguém.
Ela sempre encontrará maneiras de manipular a situação a seu favor; vitimar a si mesma é algo que ela consegue fazer com maestria.
Ela ama dar em cima dos outros! Cuidado com a maluca (ela é bi)!
Em resumo, ela é insuportável! No entanto, se o seu muse tiver um pouco de paciência, apenas um pouco mesmo, ela pode revelar um lado mais aceitável e menos irritante. Eu prometo!
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miniminiujb · 11 months
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Headcanon Ômega Aizawa
Ômega Aizawa descobrindo que está grávido x Leitor Masculino (male reader)
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• Por trás de sua personalidade reservada, Aizawa era um ômega, um fato conhecido apenas por alguns colegas de confiança. Longe das batalhas intensas e das aulas rigorosas na U.A. High School, Aizawa levava uma vida tranquila ao seu lado.
° Um dia, Aizawa começou a sentir sintomas estranhos e, após alguns dias, suspeitou que algo estava errado. Ele decidiu fazer um teste de gravidez discreto, que confirmou seus medos - Aizawa estava grávido.
• Quando Aizawa se deparou com os resultados do teste, uma mistura de emoções o invadiu. Medo, incerteza e uma centelha de alegria tomaram conta dele. Aizawa sabia que a vida de um herói já era difícil o suficiente, e agora ele teria que equilibrar isso com a responsabilidade de ser pai.
° Confiando na conexão profunda que tinha com você, Aizawa decidiu contar a notícia para você. Vocês estavam juntos há muitos anos, apoiando-se mutuamente em todas as situações, e Aizawa estava confiante de que você reagiria de maneira positiva.
• Numa noite tranquila, após o fim de mais um dia cheio de atividades heroicas, Aizawa sentou-se com você no sofá da sala. Ele segurou as mãos do companheiro e olhou em seus olhos, transmitindo toda a gravidade da situação. Aizawa então compartilhou sua descoberta com você, explicando os detalhes e suas preocupações.
° você, inicialmente surpreso com a notícia, rapidamente percorreu uma gama de emoções, até finalmente sorrir com ternura. Você abraçou Aizawa de forma apertada e tranquilizou-o, assegurando-lhe que vocês enfrentariam juntos qualquer desafio que a paternidade lhes trouxesse.
• Durante a gravidez, Aizawa se esforçou para manter-se saudável e, ao mesmo tempo, continuar a ser um herói ativo. Ele aprendeu mais sobre os cuidados necessários para garantir a sua saúde e a do bebê em desenvolvimento. Aizawa fez visitas regulares à clínica e à escola especializada em heróis, onde especialistas o orientavam e monitoravam seu progresso.
° Você também se empenhou em aprender tudo o que podia sobre a gravidez, além de procurar apoio em outros pais heróis que já passaram pela experiência. Você garantia que Aizawa tivesse todo o apoio necessário em todos os aspectos, desde o emocional até o físico.
• Aizawa e você compartilharam momentos preciosos juntos, preparando o quarto para o bebê, discutindo nomes, pesquisando sobre criação de filhos, e vocês sentiram uma conexão ainda mais profunda crescendo entre vocês durante esse período.
° Por fim, o dia do nascimento chegou. Aizawa e você foram para o hospital juntos, suas mãos entrelaçadas em um gesto de apoio mútuo. Aizawa estava nervoso, mas você estava lá para lembrá-lo de que tudo ficaria bem.
Após algumas horas de trabalho de parto, Aizawa deu à luz um bebê saudável, trazendo uma nova alegria à suas vida. A emoção e a felicidade de segurar o bebê nos braços pela primeira vez transbordaram em ambos, e vocês prometeram ser os melhores pais que pudessem.
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zeusraynar · 5 months
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Will I be safe if I preach or I pray? No.
Ou Raynar Hornsby cede e ouve os pensamentos intrusivos. TASK 2: MISSÕES @silencehq Semideuses mencionados: @thearios e a perfeita NPC.
Ele estava mal e mal consciente quando trouxeram seus pertences para a enfermaria. O uso exacerbado dos poderes no canal e a mordida da Anfisbena exigiam todo seu fator curativo elevado, o corpo inteiro trabalhando para reparar os danos internos do esmagamento daquela mordida infeliz. Esticou o braço para a bolsa, os dedos procurando - e achando - a sacolinha que tinha ganhado de presente. “ 🗲 ━━ ◤ Não se aproxime. ◢ Rosnou para o sátiro de expressão preocupada e receosa, seu murmúrio ignorado prontamente pelo filho de Zeus. “ 🗲 ━━ ◤ Posso fazer isso e voltar a dormir. Vá. ◢ Os olhos cinzentos mantendo-se na figura trêmula até ele sair trotando para outro semideus com mais necessidade.
Raynar abriu o caderno de qualquer jeito, uma página escolhida aleatoriamente entre tanto igualmente sem graça. Confiou no movimento da mão, já que a visão embaçada pelos remédios deixava cada linha triplicada e confusa. SUCESSO. Seu ego não permitia começar com menos do que aquilo. SATISFAÇÃO. A conexão dos três tinha sido algo que ele raramente encontrava, quando os três estavam no mesmo nível. IMPACIÊNCIA. Asclépio desperdiçando tempo fazendo todo aquele teatro de que se importava, e que não tinha sido obrigado por Zeus. Raynar fez uma careta para o pensamento. DEDICAÇÃO. Quando encontrou essa conexão, o filho de Zeus se entregou na dinâmica. Fazer parte, não se destacar. EMPAT-.
Fechou o caderno antes de terminar de escrever, folha de louro e isqueiro nas mãos. E a pobre conta de argila amassada na curvatura da palma. Um clique e a chama consome o verde. Outro clique de apagar a chama, antes que queimasse os dedos, o sono o pegou novamente.
Acordar numa posição diferente foi estranho, mas a familiaridade do aperto dos encostos dos braços o colocou em alerta. Grande demais para os assentos do avião, Raynar comprimia-se no próximo à janela. O rosto naquela posição perfeita para observar a asa esquerda e o céu escuro do extenso oceano. Contorcido, a cabeça raspando o teto baixo, e usando do movimento para ver o outro lado como esticar da coluna maltratada. Pelos Santos, era um velho rabugento e gigante, parecendo nervoso num vôo falso de primeira vez. A lança, em reduzida versão bengala, movimentada entre as pernas nos preparativos do poder.
Os pelos dos braços ainda não tinham eriçado em aviso da aproximação dos monstros, mas não era possível que deixassem passar assim sem uma emoçãozinha.
Ou melhor, foi assim que Raynar Hornsby tinha pensado quando chegou na metade do vôo de ida. 
Nessa versão, amaldiçoada e confusa porque não tinha ninguém ao seu lado, o pensamento intrusivo tomou conta. Não vai acontecer nada. O pai cuidaria dessa parte e eles chegariam em segurança. Foi uma missão dada pelo próprio punho, um de seus filhos colocados no meio. Raynar interpretaria aquela mensagem com uma autorização expressa de descanso. Para guardar as energias, escolher o momento certo para liberar os raios. 
O semideus olhou de novo ao redor, contudo, nenhuma cabeça chamou atenção. O avião estava mergulhado na influência do deus do sono, embalado pelo ruído dos motores e das saídas dos ar-condicionados. Era só um cochilo. Raynar levantou os encostos de braços das outras cadeiras e colocou os pés em cima, pouco se importando com os pés, impedindo totalmente o trânsito do corredor. Ninguém passaria por ali. Ajustou a postura, encaixou o ombro na dura almofada da cadeira e fechou os olhos.
Cadê o sono?
Tinha lido em algum lugar que se ficasse parado por mais de dez minutos, o sono viria sem que percebesse. Raynar começou a contar os segundos em forma de arremesso de lança no Olimpo. 1. A lança furava a nuvem que carregava as terras abençoadas. 2. Um buraco na mesa de reunião. 3. Entre os pés do pai. 4…
O sono deveria tê-lo pego, porque acordou com a falta de gravidade e o impacto na água, arremessando-o no tempo presente com um arquejo dolorido.
Imediatamente a mão foi parar sobre os curativos, apertando-os bem para estancar o sangue das feridas novamente abertas. Contendo o pior da risada que saía sem fôlego pela garganta. Lágrimas acumulavam-se nos olhos azuis, ameaçando escorrer pela lateral do rosto quando deixou-se cair nos travesseiros. “ 🗲  ━━ ◤ Confiar em Zeus. De novo isso? ◢ Repreendeu-se em tom divertimento, a risada diminuindo para um sorriso pensativo. Um que ia para a palavra não terminada no caderno.
Não tinha sido a confiança em Zeus o seu motivo principal para deixar pra lá. Tampouco foi aquela decisão menor, esquecida, de pegar um vôo diferente do resto do grupo. Foi a preocupação com aqueles dois. A teimosia de ficar acordado e proteger Jules e a semideusa. Pelos Santos, que se importava com alguém além dele mesmo. Você não devia ter feito isso drogado, pensou amargurado, mas a conta na mão dizia outra coisa. Aquela tinha sido uma missão importante e só agora ele entendia a extensão do que aquilo significava.
O que aquele pequenino avião numa tempestade de trovões enfrentava.
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zxdenled · 4 months
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PAUL MESCAL? não! é apenas ZADEN LEDGER, ele é filho de ZEUS (e legado de Afrodite) do chalé 1 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 16 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Z é bastante CARISMÁTICO mas também dizem que ele é IMPULSIVO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
headcanons ⚡ wanted connections
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𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Nome: Zaden Ledger
Data de Nascimento: 16/01/1998 (26 anos)
Local de Nascimento: Las Vegas, Nevada
Zodíaco: Capricórnio
Altura: 1m e 93cm
Orientação Sexual: Bissexual
Parente Olimpiano: Zeus
Cabine: 1
Ocupação no acampamento: Faz parte de uma equipe de patrulha e instrutor de combate contra monstros
Habilidades especiais: força sobre-humana e reflexos sobre-humanos
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𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
Overachiever, era assim que a mãe de Zaden costumava ser chamada, até no acampamento meio-sangue. Exato, Lucy era uma semideusa, filha de Afrodite, e se havia algo que a garota sempre foi desde criança era teimosa e persistente. Antes de sair do acampamento para nunca mais voltar, avisou a todos que ainda estaria destinada a coisas maiores e mais grandiosas, que ainda iriam ouvir o nome dela por aí, ou que até iria ser bastante recordada. O que ninguém esperava era que essa grandiosidade que tanto falava era ter um filho de Zeus. 
Lucy sabia perfeitamente o que fazia quando os dois se encontraram em Las Vegas, tinha apenas vinte e um anos mas aquela era a situação perfeita, tinha algo melhor do que se envolver com o Deus dos Deuses? E se tivesse sorte, um pequeno semideus iria nascer dali a alguns meses. Não foi difícil de o convencer a irem para um quarto de hotel, como boa filha de Afrodite, sabia utilizar seus encantos, e Zeus também não disfarçou a vontade que tinha de passar uma noite com ela. Claro que uma coisa levou à outra e quando Lucy recebeu a notícia que seria mãe não podia ter ficado mais feliz.
A escolha do nome foi fácil, queria que remetesse para o pai da criança (tinha que ser um nome começado com Z), mesmo que o menino não fosse saber quem realmente era seu pai até chegar ao acampamento. Criado apenas pela mãe mas sempre recebendo bastante amor, Lucy era uma mãe bastante protetora e carinhosa, criando Zaden para ser um garoto confiante, forte e que não aceitasse ser rebaixado por ninguém. 
Até aos 6 anos do menino, tudo parecia correr extremamente bem, mas Lucy sempre parecia estar preparada para quando algum monstro tentasse aparecer, e bem, pois não demorou muito para o primeiro tentar atacar Zaden quando ele estava na escola. Tudo aquilo era bastante difícil de explicar, ainda mais que o garoto era demasiado curioso e perguntador. Mas Lucy fez de tudo para o proteger e adiar ao máximo a sua ida para o acampamento. Ela sabia que não teria muito tempo com ele, não apenas pela necessidade que Zaden de sair da cidade, mas porque sabia que como semideusa que também era, sua expectativa de vida não era longa o suficiente. 
Além disso, os poderes de Zaden começavam a se manifestar, entre fugas elétricas aleatórias, tomadas e fios queimados de vez em quando e uma sensação de eletricidade estática constante em volta da criança.
Os anos foram passando, com acontecimentos que o menino não sabia explicar mas que sabia que não eram fruto da sua imaginação, aqueles monstros eram reais e o último, foi a gota de água para Lucy. Conseguia lidar com alguns monstros, afinal, seus anos no acampamento a treinaram para isso, mas com Équidna? Era impossível. A única coisa que a filha de Afrodite conseguiu fazer foi pegar em Zaden e rezar a todos os Deuses que conseguissem chegar a tempo ao acampamento. Lucy ainda tentava lhes comprar tempo, lutando com a criatura, e ainda conseguiu, embora o ferimento no abdômen já lhe indicasse que entregar Zaden ao acampamento, era a última coisa que faria.
Ao chegarem, Quíron a reconheceu imediatamente, assim como reconheceu a gravidade do ferimento de Lucy, ainda a tentou convencer a ir até à enfermaria, mas a semideusa recusou, dizendo apenas que queria entregar o menino, pedido para que cuidassem bem dele. Quíron ainda lhe perguntou quem era o pai divino dele, afinal, ela com certeza saberia a resposta, mas já Lucy tinha voltado costas para aceitar o destino que tinha do outro lado da barreira. 
No acampamento Zaden ainda ficou quase 2 meses no chalé de Hermes, sempre se perguntando quem seria o idiota de pai divino que ele tinha, pois parecia não estar com qualquer vontade de reclamar seu filho. Claro, ele tinha suas suspeitas, mas não as comunicava a ninguém, não queria que pensassem que estava sendo presunçoso, por isso se focava mais em treinar fisicamente do que seus poderes, e por mais que fosse complicado, tentava os conter o mais possível.
O dia em que foi reclamado por Zeus foi quando depois de um treino e de uma briga feia com um filho de Poseidon, Zaden se irritou de tal forma que criou uma aura elétrica à sua volta, estando ele rodeado de eletricidade. O descontrole foi tanto que acabou atingindo o outro semideus com um raio quando esticou o braço para o socar. O aparato foi tanto que levaram de imediato o outro garoto para a enfermaria, e embora quisessem também levar Zaden, estavam todos com medo de lhe tocar e acabar eletrocutado. Foi nesse momento que Zeus achou pertinente reclamá-lo como seu filho, deixando as dúvidas de todos assim esclarecidas.
Esteve no acampamento até aos 24 anos, quando saiu para ir até Nova Roma para estudar na universidade, era lá que estava quando ouviu o chamado de Dionísio e não pensou duas vezes em voltar ao acampamento.
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𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍
PODER: Aura Elétrica - Zaden consegue rodear o corpo por atividade elétrica, fazendo com que qualquer um que se aproxime demasiado ou que tente tocar nele seja eletrocutado, o nível de dano na outra pessoa irá depender da quantidade elétrica que Zaden deseje controlar. Além disso, consegue direcionar essa eletricidade ao esticar o braço, atingindo assim o inimigo e consegue também que a eletricidade seja conduzida através de suas armas de metal, desde que estejam em contacto consigo.
ARMA: Zaden tem uma espada larga de duas pontas em ouro imperial, um pedido de Zeus a Hefesto diretamente e depois oferecida ao semideus. Ao longo das duas lâminas com vários raios esculpidos. Quando não está em uso a espada se transforma em um anel que Zaden usa religiosamente. Ficou também com a antiga arma da mãe, um mangual de ferro estígio.
personalidade e wanted cnns ainda por vir
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lcianhale · 8 months
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tw: sangue, morte, menção a corpos.
Havia uma mancha marrom no all star branco de Lucian. Um par de sapatos que horas atrás estava impecável. Branquinho, como se tivesse acabado de sair da caixa.
Agora, estava todo sujo de terra. Com certeza culpa da imensa fenda que agora cortava o acampamento. Mas aquela mancha em específico que Lucian encarava… Não era lama. 
Não possuía o formato retilíneo fruto de uma corrida por um terreno acidentado e cheio de terra. Era uma mancha que só poderia resultar da gravidade. De uma gota caindo de uma determinada altura e atingindo a superfície de tecido do sapato. Um pequeno splat.  Bordas irregulares. Que já não era vermelho e sim marrom escuro. Estava coagulado. 
E Lucian sabia a quem pertencia aquela gota de sangue. Era de um irmão. De Aidan. 
A primeira vez que se viu ajudando na enfermaria do acampamento, tinha apenas treze anos de idade. As forças de Cronos invadiram o acampamento pelo Punho de Zeus e o evento ficou conhecido como a Batalha do Labirinto. Lee Fletcher, conselheiro de Apolo na época, trancou os irmãos mais novos no chalé sete, Lucian entre eles. Os sons da batalha de que não participara o assombravam até hoje. Mas pior do que as lembranças dos sons era a lembrança do corpo de Lee. A clava de um gigante, disseram aqueles que viram o que aconteceu. 
Após a batalha, Lucian disparou em busca de seus irmãos. Os semideuses mais velhos tentaram impedir que ele visse a cena, mas não foram capazes de contê-lo. Havia uma determinação em seu olhar e muitos precisando de primeiros socorros. Lucian era apenas um par extra de mãos na época, sem muita ideia do que estava fazendo, mas ajudava. Correndo de um lado para o outro pegando bandagens, anti séptico, algodão. Fora proibido de lutar naquela batalha, mas não ficaria de fora na próxima vez. Invadiram o lugar que chamava de casa. 
Hoje, também corria de um lado para o outro, ajudando da maneira que conseguia: gazes, curativos básicos e um sorriso falso para os semideuses mais novos. Nem mesmo em seus dias mais otimistas Lucian conseguiria exibir um sorriso verdadeiro após a morte de um irmão. 
Mas como uma gota de sangue de Aidan foi parar em seu tênis? Ao preparar a mortalha, não colocariam seu corpo vestindo as roupas ensanguentadas em que morrera. Lucian fora o responsável por levá-las até a lixeira hospitalar para o descarte adequado. Mas o sangue ainda pingava do tecido quando Lucian fez esse transporte. 
Estava usando luvas então suas mãos não ficaram manchadas de sangue. Mas seu sapato direito? Estava lá a prova de que aquilo era vida real e não um pesadelo.
Já era manhã. E nenhum sinal do Sol. “Você também está de luto, pai?” perguntou Lucian em sua cabeça. “É por Aidan que está em silêncio e desaparecido?” Já sabia que não obteria resposta alguma, afinal, os deuses estavam em silêncio. E Apolo parecia não estar realizando nem sua tarefa diária no momento. 
Lucian caminhava em direção ao Chalé 7 após algumas horas na enfermaria, ajudando como podia. O lugar que geralmente a esta hora já estaria refletindo a luz do sol, cegando temporariamente quem encarasse suas paredes diretamente estava esmaecido. O ouro sólido e normalmente brilhante parecia quase opaco. Era uma imagem perturbadora. 
Atravessou o arco dourado e entrou no Chalé, observando os danos causados pelos tremores. Percebeu que alguns dos beliches foram afetados e ofereceu sua cama de solteiro para alguns dos mais novos. Não os deixaria se arriscar e dormir num beliche instável. Lucian se viraria com um cobertor no chão.
Enquanto arrumava sua cama para os irmãos, encontrou os rabiscos que fizera na manhã anterior, antes de sair para sua habitual corrida. Sentiu o coração afundar em seu peito. 
Na maioria das vezes, suas “visões” eram insignificantes. Detalhes aleatórios do dia a dia, vez ou outra revelando algo maior, como no dia que pintara Rachel envolta por uma névoa verde. Jamais iria imaginar a importância da profecia dita por ela através de sua visão. Parecia algo comum: um oráculo e suas previsões apenas. 
Quando criança, tinha sido obcecado por entender o que suas previsões significavam. Apenas depois de muitas frustrações conseguiu entender que não adiantava. Eram vagas, e parecia ser de propósito. 
Os rabiscos da manhã anterior, vistos após o evento da madrugada, revelavam tudo. Ignorara o rascunho feito em carvão pois não seria a primeira vez que previa um terremoto. Suas visões não eram sempre exatas ou literais. Mas observando agora… Era uma réplica quase perfeita da fenda que agora cortava o Acampamento Meio-Sangue. 
De que adiantava um aviso só entendido quando já não servia mais para nada?
Por que Hades apareceu só para reclamar um semideus?
Estaria o silêncio dos deuses próximo do fim?
Como um cão infernal entrara no Acampamento?
Se Lucian ainda tentasse entender suas visões, estaria Aidan vivo?
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zevlova · 1 month
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Com @kissedbythedead no chalé dele
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Zev não era do tipo que achava que dinheiro resolvia todos os problemas na vida, mas aquela era uma situação de extrema gravidade. Por isso, com a postura mais séria do que o usual, com passos firmes e nem um pouco de interesse em negociar e ser simpática por mais tempo do que o necessário, a Radchenkov marchava tempestivamente pelo Acampamento, mirando especificamente o chalé de Hades. Lá, recebida por um dos membros, mas não quem procurava, Zevliyah adentrou o espaço, o que soava como uma catacumba, do tal Kieran. Não que tivesse algo contra ele, longe disso, mas não confiava na história conhecida sobre o rapaz. Parecia vitimista demais para um filho de um dos três grandes e isso a deixava ainda mais relutante em relação ao campista. "É o seguinte." Ela começou. Nas mãos, trazia consigo aquele suíno de porcelana de cor azul, que havia ganhado de seu pai há uns seis anos atrás. Pesado, voluptuoso. Chamativo. Um porquinho reluzente. Era sua moeda de troca, além do celular à disposição, bem como um outro dracma, para realizar uma transferência imediata ou convocar o pai em chamada para participar daquilo que se sucederia. "Quanto você quer para trazer os caídos de volta, garoto? Sei lá, entrar em contato com seu pai, com algum deus da morte e convencê-lo a devolver a Katrina, a Melis, o Tadeu, a namorada do meu ex-namorado, o Brooklyn, o Arthur... Todo mundo inteiro." E falava sério. Mais sério do que jamais havia falado em toda sua breve vida. "Meu porquinho tem dracmas, mas lá fora, se você tiver uma conta no banco, eu te transfiro o quanto você precisar. Em euros, libras, dólares... Qualquer merda dessas. Mas eu quero saber qual seu preço pra trazer aqueles desgraçados de volta."
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O contraste entre a humanidade caída e a redenção em Cristo
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Leia Romanos 3.9–18
Essa parte da carta de Paulo aos Romanos faz a descrição da situação sombria da humanidade. Ele afirma que tanto judeus quanto gentios estão sob o pecado e que ninguém é justo. Todos estão em rebelião contra Deus e suas palavras estão cheias de engano. Sempre pensamos no que o outro faz, no que pessoas mais cruéis fazem, em notícias de roubos, corrupção, assassinatos, mas deveríamos pensar nas coisas que nós mesmos acabamos fazendo! Mais gravidade ou menos gravidade não importa quando falamos de pecado, lembra-se? Todas as pessoas pecaram e carecem da Graça.
Mas se pararmos apenas nesse ponto, podemos desanimar completamente! Não podemos esquecer que em outros pontos da carta, Paulo nos apresenta a brilhante esperança da redenção em Cristo. Ele proclama que, agora, a justiça de Deus é revelada mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que creem. Então, podemos ir além nessa meditação a respeito de um texto que está falando da primeira parte, da condição humana. Essa parte é uma realidade cruel e presente, mas a redenção em Jesus é tão realidade quanto!
O que o ser humano precisa é da fé em Cristo Jesus como meio de redenção. Jesus é apresentado como propiciação pelos nossos pecados em Seu sangue e alcançamos isso pela fé. Os pecados que todas as pessoas cometem, mais graves ou não, não importa: em Jesus temos a redenção!
Não podemos ficar apenas com a realidade do nosso pecado. Ainda que seja uma realidade na humanidade, Jesus entrou na história da humanidade para nos permitir uma Boa Nova no meio de tanta complicação por conta do pecado. Temos a salvação e precisamos dar atenção a isso, conhecer a vontade do Pai, seguir nesse caminho, deixando o direcionamento para o erro, contando com a Graça e testemunhando para que mais pessoas possam entender essa realidade!
O contraste entre a humanidade caída e a redenção em Cristo é uma das mensagens mais profundas e transformadoras das Escrituras. Por isso, ainda que Paulo neste momento da carta esteja falando da questão da humanidade caída, fiz a inclusão da redenção neste ponto, pois essa é a Mensagem da Boa Nova: em Jesus há salvação! Lembremos sempre da nossa necessidade contínua da graça de Deus e da extraordinária oferta de redenção em Jesus Cristo. Que nossa fé cresça e nossa adoração a Deus seja intensificada enquanto contemplamos o contraste entre a escuridão do pecado e a luz da salvação em Cristo!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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a-estranha · 7 months
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Parte 6
Após uma tarde silenciosa e uma noite pensativa, acordei querendo me distanciar de tudo que me causava dúvidas; não queria pensar nem no Yannick e nem no Leo.
Cheguei bem cedo ao trabalho, pois precisava de um escape para esquecer ou tentar esquecer os meus últimos dias que foram bastante conturbados.
Logo que cheguei à minha sala, me deparei com um buquê enorme e um cartão que dizia: "Para todos os fins, existe um reinício... Assinado: Y". Eu já imaginava que Yannick tentaria me convencer com seus agrados e, por isso, não me senti tão abalada; estava disposta a tirar um tempo para mim.
Depois que meus pais perderam a vida, Junior era a única família que me restava, e por isso achei que me aproximar dele poderia ser terapêutico.
Resolvi ligar para Júnior e pedir a ele que passássemos um tempo juntos, pois me sentia sozinha e precisava de companhia. Meu irmão ficou feliz com a minha ligação e disse que eu poderia passar um tempo com ele, pois o inquilino dele havia acabado de se mudar, deixando espaço de sobra em casa para me receber.
Cheguei à casa e fiz as minhas malas para mudar-me temporariamente para casa do meu irmão Junior. Levei menos de uma hora para arrumar meus pertences. Junior vivia na casa que era dos nossos pais e ficava a uma hora da cidade; era distante do trabalho, mas para mim valia a pena o sacrifício de acordar um pouquinho mais cedo.
Peguei um Uber e fui até a casa do meu irmão. Chegando lá, ele me recebeu com um enorme abraço.
Eu logo disse: "Junior, não sabes o quão eu preciso do teu abraço; me senti tão sozinha e deprimida nestes dias".
Junior respondeu: "Imagino, mana; tu te fechaste demais e te distanciaste de tudo quando perdemos os nossos pais, mas agora estás aqui comigo".
Fiz um jantar especial para mim e para o meu irmão, e ele me perguntou como eu andava no geral. Respondi que estava bem, mas que estava complicado o meu lado amoroso.
Ele não era de perguntar muito, e por isso não perguntou nada e só ouviu o que eu tinha para dizer. No final, ele disse: "Sabes que não fui com a cara do Yannick desde o primeiro dia que me apresentaste, mas mesmo assim ele te fazia feliz; eu até baixei a guarda de irmão protector . Seja qual for o vosso problema, se exististe uma solução, espero que resolvam..."
Fiquei hospedada na casa do meu irmão por um mês e meio. Os dias eram calmos lá, longe de tudo. Ia trabalhar, voltava para casa e tinha alguém para cuidar. Pensava no Yannick e no Leo, mas não de forma constante; estava minimamente estável emocionalmente.
Mas senti que estava na hora de devolver a privacidade e o espaço do meu irmão e decidi despedir-me. Junior ficou triste por perder a minha companhia mais uma vez, mas ele disse que aceitava que eu fosse, mas que deveria aguardar até o final de semana.
Chegou a sexta-feira que antecedia a minha retirada da casa do Junior. Pois eu o informara que iria no sábado. Fui trabalhar e quando cheguei a casa, encontrei a mesa linda e cheirava bem. Ouvia vozes na varanda de trás da casa e quando lá cheguei, ouvi: "SURPRESA!". Fiquei emocionada; estavam pessoas que não via há anos, alguns primos, vizinhos, amigos de infância; tudo parecia perfeito até eu ver Yannick...
Não acreditei que meu irmão convidara o Yannick. Eu não sabia como reagir nem o que falar para Junior, pois ele certamente não sabia a gravidade do que Yannick havia feito. Pedi um minuto para conversar com Junior e disse: "Obrigada pela surpresa, mas o que faz o Yannick aqui? Eu já havia dito que não estávamos bem e não estávamos juntos".
Junior respondeu: "Eu só queria te ver feliz, e desde que vocês se separaram, tu andavas diferente... Vamos conversar logo; deixa-me receber os teus convidados..."
Fui beber um shot de vodka para me acalmar, e quando voltei vi que Leo está na cozinha a conversar com Junior; ele parecia estar muito bem acompanhado por uma moça que aparentava ser bem mais nova que eu, talvez até mais nova que ele.
Eu pensei: Que noite desastrosa está por vir...(continua)
Por: Jéssica Dos Santos
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glamouruex · 11 months
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Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser LUCIEN PARK, ele é MAQUIADOR de VINTE E OITO anos que veio de COURTENAY. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente DETERMINADO e ORGANIZADO, mas também sei bem que é DESCONFIADO e ENXERIDO, então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ pinterest
ㅤㅤㅤㅤㅤノ ΛBOUT 𓈒
Louis Kwon, nascido de pais coreanos, viu a vida como uma montanha-russa desde cedo. Seus pais, ambos filhos de imigrantes coreanos em busca de uma vida melhor, enfrentaram dificuldades para criar Louis e seus irmãos. Apesar das limitações financeiras, o amor era a base da família. Arte sempre foi uma parte essencial na vida de Louis, herança da profissão dos pais como artesãos. No entanto, ao entrar na adolescência, descobriu mais sobre si mesmo, especialmente em relação à sua sexualidade. Foi também nesse período que começou a se envolver com más companhias, o que trouxe problemas tanto para ele quanto para seus pais. Aos 18 anos, sua vida tomou outro rumo quando se deparou com uma cesta e um bebê à sua porta. Surpreso e confuso, ao ler a carta junto à criança, descobriu que era seu filho e que a mãe o havia abandonado. Apesar das buscas, nunca conseguiu encontrá-la. Louis decidiu então cuidar do menino como se fosse seu próprio filho, formando um vínculo inquebrável. Com a responsabilidade de criar o bebê, Louis buscou trabalho em diversas áreas, tornando-se praticamente um faz-tudo. Foi nesse momento que conheceu Lucien, um jovem maquiador que ficou impressionado com os talentos de Louis e o contratou como seu assistente. Lucien, também filho de coreanos, encontrou conforto na companhia de Louis e compartilhou seu conhecimento, além de um romance que floresceu entre os dois. A chegada da seleção trouxe uma reviravolta emocionante. Lucien foi chamado para trabalhar como maquiador no castelo, elevando seus status. Preparados para essa nova fase, um inesperado assalto mudou tudo. Lucien foi gravemente ferido e, com a fuga dos ladrões, percebeu a gravidade da situação. Num momento de desespero, Lucien fez um pedido extraordinário a Louis: assumir seu lugar, tomando seu nome para não voltar a enfrentar necessidades como antes. Pouco depois, Lucien faleceu nos braços de Louis. A perda de Lucien deixou uma marca profunda em Louis. Ele se viu diante de um dilema angustiante: assumir a identidade de Lucien e seguir para o castelo, ou permanecer fiel a si mesmo.
ㅤㅤㅤㅤㅤノ CONNECTIONS 𓈒
Como não pensei em nada até agora... Amizades, inimizades, alguém que conhecia o verdadeiro Lucien ou a mãe do filho do Louis, ficantes, namoricos, alguém que compre informações na mão dele e por ai vai. Da like ou chama pra plotar.
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ladypensamentos · 1 month
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Percy Weasley x Leitor (feminino) Grindelwald Merlin — Atração inevitável (Parte 4)
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As primeiras horas do dia em Hogwarts já estavam mais agitadas do que o habitual. O sussurro das paredes de pedra e o burburinho nos corredores se misturavam com os sons de passos apressados e risadas contidas. Pirraça, o fantasma travesso, havia espalhado a fofoca como fogo em palha seca, e agora todos pareciam saber do beijo entre (Nome) Grindelwald e Percy Weasley.
No Salão Principal, Percy Weasley estava em uma situação ainda mais delicada do que esperava. Sentado à mesa da Grifinória, ele tentava concentrar-se no café da manhã, mas era impossível ignorar os olhares furtivos e os cochichos que o cercavam. A confusão e a ansiedade o consumiam, enquanto sua mente girava em torno de uma única pergunta:
"Como isso aconteceu? Como fui deixar chegar a este ponto?"
De repente, Fred e George Weasley, os notórios gêmeos da família, apareceram ao seu lado, com sorrisos maliciosos estampados em seus rostos.
— Então, Percy — começou Fred, com um brilho travesso nos olhos —, ouvimos dizer que andou seguindo a tradição de um certo Grindelwald.
— É, quem diria, nosso Percy, tão certinho, dando uns amassos na vilã da escola — acrescentou George, rindo.
Percy corou imediatamente, sua pele ficando quase tão vermelha quanto seu cabelo. Ele abriu a boca para se defender, mas Ginny Weasley, sua irmã mais nova, foi mais rápida.
— Deixem Percy em paz — ela disse, franzindo a testa para os gêmeos. — Vocês não sabem o que realmente aconteceu.
Fred e George se entreolharam, fingindo inocência.
— Claro que sabemos, Ginny — respondeu Fred, dando de ombros. — Pirraça nos deu os detalhes mais cedo. Quem diria que nosso Percy seria tão... aventureiro?
Percy balançou a cabeça, tentando ignorar os comentários de seus irmãos, mas a sensação de desespero só aumentava. Ele sabia que a situação estava prestes a se complicar ainda mais.
No outro lado do salão, na mesa da Lufa-Lufa, (Nome) ainda estava alheia à tempestade que se formava ao seu redor. Caminhando em direção ao refeitório, ela notava que os olhares lançados em sua direção eram mais prolongados do que o usual. Normalmente, (Nome) era temida e admirada por sua inteligência, poder e sangue puro, características herdadas de seu pai, Gellert Grindelwald, e de seu avô, Merlin.
Mas hoje, havia algo diferente na maneira como os alunos cochichavam enquanto ela passava.
Quando finalmente entrou no Salão Principal, os cochichos se intensificaram. Alunos de várias Casas a observavam com interesse, alguns com desdém, outros com curiosidade. Ela franziu a testa, desconfortável, mas manteve a postura altiva e confiante que era sua marca registrada.
Ao avistar Draco Malfoy, que estava sentado à mesa da Sonserina com uma expressão tensa, (Nome) caminhou até ele. Antes que pudesse perguntar o que estava acontecendo, Draco levantou-se abruptamente, o rosto contorcido de fúria.
— (Nome) — ele começou, a voz baixa e carregada de desprezo —, é verdade o que estão dizendo? Que você... beijou aquele... aquele Weasley?
A frieza no tom de Draco a fez perceber a gravidade da situação. Ela olhou para ele, seus olhos estreitados, antes de responder com um tom calculado.
— Não vejo por que isso deveria te preocupar, Malfoy.
— Preocupar? — Draco quase gritou, chamando a atenção de mais alunos. — Você é uma Grindelwald! Como pôde se rebaixar tanto? Esse traidor de sangue, essa... essa escória!
O temperamento de (Nome) começou a emergir, um sinal de que sua paciência estava se esgotando.
— Cuidado com o que diz, Draco. Quem eu escolho ou não escolher para interagir não é da sua conta.
— O problema — continuou Draco, ignorando o aviso — é que você está trazendo vergonha para todos nós. Estar associada a um Weasley? Você sabe o que isso significa? A Sonserina está rindo de você!
(Nome) ergueu o queixo, com uma expressão severa e desafiadora.
— Acha que me importo com o que eles pensam? Não sou uma covarde como alguns que conheço. E, além disso, tenho motivos que vão além do seu entendimento.
Draco deu um passo à frente, encarando-a com desdém.
— Você está traindo seu sangue, (Nome). Você deveria se lembrar do que seu pai representava.
A menção a Gellert Grindelwald fez o sangue de (Nome) ferver. Suas mãos se fecharam em punhos, mas ela se manteve firme.
— Você não sabe nada sobre o meu pai, Draco — ela disse, a voz firme e cortante.
— E não ouse dizer mais nada.
Os dois ficaram se encarando, o ar carregado de tensão, até que Blaise Zabini interveio, puxando Draco para longe.
— Vamos, Malfoy, não vale a pena — ele disse, tentando acalmar o amigo.
Draco resmungou algo inaudível e se afastou, mas não sem antes lançar um último olhar de desprezo para (Nome).
Enquanto isso, Percy estava do outro lado do salão, sentado com Harry, Hermione e Ron, que estavam preocupados com o que a situação poderia acarretar.
— Você precisa tomar cuidado, Percy — disse Harry, inclinando-se sobre a mesa.
— Não é seguro se envolver com ela. Grindelwald... Ela pode estar tramando algo.
Hermione assentiu, a expressão séria.
— Harry tem razão. Sabemos muito pouco sobre ela, mas o que sabemos não é bom. Isso pode ser perigoso.
Ron, no entanto, parecia mais focado em outra questão.
— Além disso, Percy, como você vai encarar a nossa família? Você sabe o quanto todos odiavam Gellert Grindelwald.
Se souberem disso...Percy fechou os olhos por um momento, lutando contra a crescente sensação de pânico.
Ele sabia que a situação era complicada e que estava andando em terreno perigoso. Ainda assim, havia algo em (Nome) que o atraía, algo que ele não conseguia explicar nem para si mesmo.
Enquanto isso, (Nome) tentava entender o que estava acontecendo. A atitude de Draco havia a irritado profundamente, mas havia algo mais incomodando-a.
Era a lembrança de Percy, do beijo inesperado que havia compartilhado com ele na noite anterior. Não era algo que ela esperava, muito menos desejava, mas a verdade era que aquilo a havia afetado de uma maneira que ela não queria admitir.
Ao caminhar pelo corredor em direção ao Salão Principal, ela foi interrompida por Pansy Parkinson, que vinha em sua direção com uma expressão preocupada.
— Você está bem, (Nome)? O que Draco disse... Ele estava fora de si.
— Ele que se preocupe com sua própria vida — respondeu (Nome), tentando parecer indiferente, mas a frustração em sua voz era evidente.
Pansy hesitou por um momento, como se quisesse dizer algo mais, mas acabou apenas assentindo.
— Se precisar de algo, estou aqui.
(Nome) apenas acenou com a cabeça antes de continuar seu caminho. Mas ao entrar no Salão Principal, percebeu que os olhares em sua direção eram ainda mais intensos. Ela franziu o cenho, olhando ao redor, até que uma garota da Corvinal passou por ela, rindo, e comentou para sua amiga:
— Você viu? Ela beijou um Weasley!
Foi então que a verdade a atingiu como um raio. A fofoca definitivamente havia se espalhado. E agora, ela estava no centro de uma tempestade que nunca desejou.
Seu coração bateu mais rápido, mas ela não permitiu que a confusão interna fosse visível. Com a cabeça erguida, (Nome) cruzou o salão, ignorando os murmúrios ao seu redor, mas a raiva borbulhando sob a superfície.
Ela precisava encontrar Percy. Precisava esclarecer as coisas, resolver essa confusão antes que piorasse ainda mais.
Percy, por outro lado, estava tentando ao máximo parecer indiferente à situação, mas a verdade era que estava em um estado de nervos. O que havia acontecido entre ele e (Nome) era algo que ele nunca planejou, e agora, a ideia de que sua família e amigos pudessem descobrir o deixava em pânico.
Os gêmeos Weasley, com suas provocações constantes, não ajudavam em nada. E agora, ele sabia que não poderia evitar essa situação para sempre.
Ao sair do Salão Principal, Percy se dirigiu apressadamente para a biblioteca, em busca de um lugar onde pudesse pensar em paz. Mas ao virar um corredor, deu de cara com ninguém menos que (Nome) Grindelwald.
Os olhos de ambos se encontraram, e o ar pareceu se tornar mais pesado. Por um momento, nenhum dos dois disse nada, mas a tensão entre eles era palpável.
Finalmente, foi (Nome) quem quebrou o silêncio.
— Weasley — ela disse, com um tom que sugeria tanto autoridade quanto desconforto — Precisamos conversar.
Percy assentiu, embora seu coração estivesse batendo rápido. Ele sabia que não havia como escapar dessa conversa. E sabia que, de uma forma ou de outra, as coisas nunca mais seriam as mesmas entre eles.
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01298283 · 11 months
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Sobre esse caso
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Quando eu assisti o documentário deste caso onde a vítima Daniella foi brutalmente assassinada por motivos banais eu fiquei tão perplexa e reflexiva sobre várias coisas, indignada com a incompetência judiciária principalmente o que não é novidade pois não é preciso ter um intelecto tão abrangente para compreender que a justiça em nosso país sempre foi e é deplorável em todos os sentidos.
O que pude perceber desde daquela época 1992 até aqui é que o sistema judiciário continua arcaico,misógino e abusivo,hoje em dia temos às redes sociais onde podemos dar voz ao silêncio que eles propagam sobre os ombros das vítimas e o feminismo hoje é mais nítido onde aplica-se movimentos sociais,entretanto,mesmo com tantos movimentos ainda assim tudo é extremamente difícil principalmente pelo fato de que vivemos na época da "inquisição" onde o fundamentalismo e fascismo religioso está impregnando na sociedade.
Daniella vivia um relacionamento tão bonito com seu marido na época e tudo isso foi interrompido por um psicopata e sua esposa na época,a esposa dele nutria muitos ciúmes e inveja da Daniella e era extremamente cínica e dissimulada,ela criou uma percepção onde acreditava que Daniella tinha um caso com o assassino ou nutria interesses,sabendo que Daniella vivia uma relação saudável e feliz com seu parceiro na época.
Incitavam falácias para denegrir a imagem de Daniella e justificar o ato cometido,como por exemplo,onde diziam que ela supostamente tinha um caso com o assassino,a esposa do assassino ficou nítido o quanto ela era manipulável por ele e provavelmente ele criava histórias e ela acreditava,aliás,ele permaneceu na prisão apenas 9 anos se não me engano foi apenas um terço da pena e a esposa dele foi presa na época também,mesmo que ela não tenha tocado em Daniella como muitos dizem em sua defesa de qualquer forma ela compactuou e foi omissa,pois ela sabia o que estava sendo planejado e participou.
O assassino era uma pessoa normal e não levantava suspeitas até então,um dia completamente normal e de repente um ato covarde termina com a vida de um inocente. Quem irá imaginar que ao findar de uma noite você será sequestrada e assassinada? situações como essa pode acontecer com qualquer mulher a qualquer instante e que o inimigo mora ao lado ou até faça parte do seu núcleo de relações.
O assassino literalmente investigou a rotina da vítima para cometer os atos,o caso da vítima acima não é isolado e até hoje muitas histórias como essas repete-se atualmente e sofrem com o descaso judicial,muitos não sabem mas o Brasil está no ranking de feminicídio em 5 lugar,claro que algozes deste nível tem privilégios judiciais pois eles possuem dinheiro,fama e influência,então tudo isso é fundamental para que possam escapar isentos em muitos casos e terem suas penas reduzidas.
O que me impressiona é que mesmo com o histórico após ele ter a sua liberdade ainda teve dois casamentos e a última esposa o defende e o canoniza,inclusive em alguns vídeos que observei nas redes ela tratava a gravidade do caso como algo irrelevante, principalmente pelo fato de que ele converteu-se ao cristianismo e ela era cristã,o que não é novidade para mim já que mulheres que compactuam desta fé e dogma costumam amar canalhas e endeusa-no-los,após a repercussão do caso da vítima vir a público novamente ele faleceu.
É normal dentro das igrejas você presenciar situações como essas,não vou generalizar pois existem excessões mas às piores pessoas você encontra em templos religiosos,é comum você observar entre elas principalmente porquê a maioria vive desesperada por um casamento,relacionando-se com abusadores como eu disse basta aplicar os dogmas e às crenças sobre tal e a partir de agora ele é "bom",ele estrupou mulheres e crianças,por exemplo,e será um ótimo pai porquê agora é cristão ou religioso de qualquer outra vertente.
Ser mulher ou criança no Brasil é sinônimo de perigo e insegurança,mesmo que você saiba defender-se sozinha,isso não é o suficiente,você está a noite voltando para a casa e alguém armado ou em mais número encurrala você e será o seu fim provavelmente,então você e seus familiares buscarão por justiça e provavelmente serão ignorados,como milhares de vítimas estão sendo agora.
Pelo que percebi estudando e pesquisando observei que a maioria dos juízes e quem compõe o sistema judiciário e intercala para ajudar o juiz,como por exemplo o psicotécnico realmente espera que a vítima definhe,assim será um processo a menos e menos trabalho para ambos,porquê de fato eles não dão a mínima para a maioria das vítimas,há um tempo atrás conversei com um oficial de justiça e ele me disse que juízes vivem em outro mundo e de fato somos apenas um número e insignificantes para eles e realmente a maioria deles não compreendem e então foi deste ponto que pude perceber que em alguns casos justiça com às próprias mãos deixa de ser um opção ou quem morre é você,vítima.
Para cada mulher que compactua,defende e comete omissão em relação a um algoz elas deveriam ter ciência que caso algum dia elas sofram um abuso e violência estarão sendo hipócritas ao denunciar,a partir do momento que você comete omissão e compactuação com tais você torna-se um deles,se você defende a legião porquê denunciaria caso algo semelhante acometesse você? Você foi tão covarde quanto ele e há sangue inocente em suas mãos.
Existem várias vertentes dentro do feminismo e meu feminismo não acolhe mulheres deste nível,elas não são inocentes e alguns casos elas causam tragédias irreversíveis e sabem muito bem o que estão fazendo e o terreno onde estão pisando,e muitos indagam:
"Você é feminista porquê está contra mulheres!?"
Mulheres deste nível não tem o meu respeito menos ainda a minha consideração,não protegeria menos ainda ajudaria,elas alimentam o patriarcado e o machismo e muitas delas perseguem às vítimas,a esposa do assassino não perseguiu Daniella literalmente mais idolatrou o covarde e ignorou todos os fatos,ela deve ter hibristofilia,pesquisem sobre isso.
Vítima jovem,feliz e com um relacionamento bem-fadado,o assassino casado,vivia de aparências com uma marionete do lado dele (esposa) nutriu a inveja,o ciúmes,a paranóia e obsessão e findou a história de um inocente de forma brutal por superficialidades,creio que nunca houve arrependimento e mesmo que tenha havido não os tornam bons ou digno de misericórdia e perdão.
Dificilmente o contexto do judiciário e social irá mudar,perceba que os costumes inseridos em nosso meio compactuam mesmo que inconscientemente com diversos aspectos arcaicos e patriarcais,principalmente porquê o cristianismo tem grande influência sob às massas.
Se tem algo que percebi e vou mencionar aqui é que realmente,grande parte das mulheres amam e desejam homens canalhas e mau caráter e de fato muitas delas possuem algum distúrbio mental,como por exemplo,síndrome de estocolmo, dependência emocional e hibristofilia e podem confundir apego com amor,na verdade tudo isso é doentio e perigoso, independente de doença mental ou não a maioria realmente compactua do mesmo nível de caráter e essência,elas ficam hipnotizadas por ilusões e devaneios e criam uma imagem em relação ao algoz que existem apenas na percepção delas e alimentam ilusões e muitas paranóias.
Se você decidir avisar alguma delas sobre quem de fato o algoz é ou caso o algoz tenha feito algo a você,como por exemplo desde um abuso,violência ou flerte e você decidir alertá-la na maioria dos casos ela será manipulada por ele e irá descredibilizar a situação colocando a vítima como culpada,dirá coisas sem nexo e sentido algum,como por exemplo que você deseja o indivíduo ou tem inveja de ambos,ninguém em sã consciência invejaria tanta sujeira e algo tão doentio,mas elas não estão sã como eu disse são marionetes.
Hoje em dia eu penso 3x antes se devo ajudar e alertar alguém que está atravessando alguma traição ou abuso, justamente por esse fato,posso ser acusada injustamente,difamada ou ela interpretar que desejo o "presente de Deus" ou tenho inveja do relacionamento deles,embora eu viva uma relação saudável e feliz hoje em dia,mas mesmo esse fato nítido não é o suficiente para muitas delas.
Você percebe que elas estão adoecidas mentalmente quando percebe que de fato elas crêem que alguém em sã consciência desejaria viver algo doentio como elas vivem e escolher homens deste nível deplorável,mas acredite em mim é difícil convencê-las do contrário,há um tempo atrás um homem casado todas às vezes em que a esposa dele estava longe tentava aproximações comigo e saber sobre minha vida pessoal mesmo sabendo que sou comprometida,relatei a esposa dele e fui chamada de puta,biscate e tudo mais que você possa imaginar.
Então de fato,situação semelhantes como essas são corriqueiras e o que me surpreende é a quantidade de mulheres machistas e aliadas do patriarcado,às vezes tenho a impressão que elas conseguem ser piores que homens e abusadores, principalmente em questões de rivalidade feminina. Elas encontram um canalha,ficam enfeitiçadas e passam a compactuar,algumas faturam com isso outras não,faturam no sentido de que fazendo tudo o que ele quer e dizendo amém para tudo recebem algo em troca que alimentam a segurança e o conforto delas,me refiro a isso $$$$$.
Eu sei que muitas feministas pregam contra homens,mas deveriam pregar principalmente contra essas mulheres que vivem a sombra e a mercê deles e muitas vertentes protegem elas e até colocam elas como vítimas,me refiro a vertentes do movimento feminista,mas a minha vertente jamais,eu não vou citar aqui o que de fato merecem tanto elas como eles,mas no fundo você que está lendo sabe,tudo o que há de pior e mais um pouco.
Concluindo,nada me surpreende mais nesta vida a impressão que tenho é que vivemos no inferno e creio que não estou errada sobre essa comparação,não é a toa que quero distância de grande parte da humanidade, principalmente religiosos.
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jornalismounir · 6 months
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Relembrando a Cheia Histórica de 2014 no Rio Madeira
O rio Madeira atingiu uma marca histórica de 19,74 metros, de acordo com a mediação da Agência Nacional de Águas, resultando em uma das maiores cheias já registradas na região.
Por: Por Laiara Gonçalves Salles e Flávia Lohanna Alves de Souza
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Foto: Thaís Tavares
Em 2014, a cidade de Porto Velho, localizada às margens do rio Madeira, enfrentou uma  grave situação de cheia devido ao aumento gradual do nível da água. O rio Madeira  atingiu uma marca histórica de 19,74 metros, de acordo com a mediação da Agência  Nacional de Águas, resultando em uma das maiores cheias já registradas na região. A  elevação do rio causou inundações em diversas áreas da cidade, cobrindo casas,  plantações, pontos turísticos e até mesmo o cemitério local. Além disso, bens históricos,  como o Complexo Turístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, foram afetados pelas  inundações.
Segundo um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros em 2014, o número de  afetados pela cheia de Rondônia atingiu 29.570, com destaque para Porto Velho e seus  distritos, o que demonstra a gravidade da situação vivida pela população local, além da  evacuação de 3.736 famílias devido à cheia do Rio Madeira. 
A situação de calamidade resultou na interrupção do fornecimento de água potável, na  falta de energia elétrica em vários pontos da cidade e na dificuldade de distribuição de  bens e alimentos para a região. A cheia também impactou a operação da hidrelétrica de  Santo Antônio, uma das maiores do país, que precisou ser desligada para preservar a  integridade das unidades geradoras diante do volume recorde de vazão de água registrado no rio Madeira, que superou 54 mil m³ por segundo. Esse aumento significativo levou à  necessidade de paralisação das operações para evitar danos e garantir a  segurança das instalações. 
Vozes da enchente 
Nas margens do rio Madeira, em Porto Velho, as águas tumultuosas da enchente de 2014  não apenas inundaram casas e plantações, mas também deixaram marcas profundas nas  vidas e memórias dos moradores locais. Enquanto as estatísticas falam de níveis de água  recordes e danos materiais, são as histórias pessoais daqueles que enfrentaram a fúria das  águas que revelam a verdadeira dimensão da tragédia e da resiliência humana. 
Em meio às ruas alagadas e aos destroços, encontramos Thais Tavares, ex-moradora de  São Carlos, no baixo madeira, cuja voz ecoa as lembranças dolorosas da enchente de  2014. “Eu posso dizer que foi desesperador, por mais que já imaginávamos o que iria  acontecer, os jornais avisando todos os dias o aumento do rio, no final do dia aquela  sensação nunca sumia. Quando deram o alerta que iria encher mais, a água já estava  chegando na porta da minha casa, foi aí que minha mãe decidiu arrumar nossas coisas para irmos para casa da minha avó”. 
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Foto: Thaís Tavares
A comunidade se preparou para a eventualidade de inundação, procurando abrigo em  áreas mais altas. Após a enchente, a vila enfrentou devastação, com casas destruídas, lama  por toda parte e perda de bens materiais. A ex-moradora teve sua vida escolar afetada,  com a escola desativada por um ano, o que a levou a se matricular em outra escola na  cidade. Apesar dos desafios, a comunidade se uniu para reconstruir suas vidas e a ex-moradora adaptou-se à vida na cidade, mantendo contato com seus pais que retornaram à  vila. 
A vida de Junival Ramos também foi prejudicada, sobretudo em relação à sua rotina de  trabalho. A necessidade de se adaptar às novas condições, muitas vezes sem horários  previsíveis, trouxe grandes dificuldades. A vítima relata que teve que alterar a sua jornada  de trabalho, trabalhando em horários atípicos, seja durante o dia ou à noite, devido à  emergência provocada pela cheia. Assim como também enfrentou dificuldades no  transporte de cargas devido às restrições impostas pela situação. Com a empresa de  transporte funcionando de forma limitada, o acesso ao porto federal, conhecido como  Portobrás, tornou-se essencial para escoação das mercadorias. No entanto, a alta demanda  e as limitações de horário no porto dificultaram ainda mais o processo de embarque, obrigando a lidar com obstáculos logísticos inesperados. 
“O momento mais marcante durante a cheia foi o início, quando ninguém esperava  uma cheia daquela. A gente foi embora num dia, a água estava baixa ainda. No dia  seguinte, a água já estava dentro do escritório. E foi triste ver essa situação, a  perda de muitos materiais. Os clientes também perderam muitas mercadorias. Isso  foi o que mais marcou.” 
A vítima expressa a tristeza ao testemunhar a inundação do escritório e a perda de muitos  materiais essenciais para o funcionamento do negócio. Além disso, destaca a angústia dos  clientes que também sofreram com a destruição de suas mercadorias. Esse cenário de  desolação e prejuízo material deixou uma marca na memória da vítima, ressaltando as  consequências devastadoras e imprevisíveis de eventos climáticos extremos. 
Uma década após a maior enchente da região  
Passados dez anos da tragédia que abalou a vida de milhares de pessoas em Porto Velho,  as palavras de Thais Tavares e Junival Ramos ainda ressoam como testemunhos vivos da  força humana diante das adversidades. Enquanto Thais relembra a angústia e a superação  de ter sua casa inundada e sua rotina escolar interrompida, Junival compartilha os desafios  enfrentados para adaptar-se a uma nova realidade de trabalho em meio ao caos das águas. 
Além disso, a recuperação ambiental também foi um aspecto importante a considerar. A  inundação causou danos significativos à fauna e à flora da região, o que resultou na morte  de diversos animais e na destruição de ecossistemas. 
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Foto: Thaís Tavares
A comunidade uniu forças para reconstruir o que as águas levaram, implementando  medidas de prevenção e infraestrutura para enfrentar possíveis desafios no futuro. As  marcas da tragédia ainda ecoam nas memórias dos moradores, mas também ressoam  histórias de solidariedade, perseverança e esperança. 
Recentemente, o rio Madeira apresentou uma baixa cota de 1,44 metro, o menor nível  registrado em 17 anos. No entanto, a marca foi superada e o nível chegou a 1,10 metro,  de acordo com o último boletim do Madeira.
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