Tumgik
#discussões em grupo
sungsetport · 7 months
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desabafo
Nunca fui de levantar discussões por aqui nem nada disso, e a maioria daqui já pôde notar. Mas eu achei importante trazer isso aqui. Primeiramente, quero dizer que não estou impondo nenhuma regra e muito menos estou aqui pra ensinar ninguém a como publicar uma história, até porque isso não tá nas Diretrizes de Conteúdo do Spirit e, na minha opinião, é uma questão de senso.
Sabemos que tem categorias muito mais populares que outras dentro do Spirit (e eu quero trazer essa atenção principalmente para a categoria "Bandas & Músicos", que é a que eu mais estou inteirado sobre a situação e é a que eu mais consumo), e a gente vê todo dia um projeto diferente surgindo com o intuído de aumentar histórias de um determinado grupo/artista, se esforçando para isso acontecer. Mas é EXTREMAMENTE triste entrar em categorias menores e perceber que as histórias mais populares delas não são, de fato, sobre aquele grupo/artista. E eu digo no sentido de não ter ele como personagem ou assunto principal na história.
Entenda, se na sua história em que o Grupo Bolinhas é o principal, por exemplo, tiver um integrante do Grupo Tracinhos e ele ser citado uma vez de forma superficial como personagem secundário, não faz sentido você colocar a história na categoria do Grupo Tracinhos se quem procura história desse grupo quer ler algo com eles como protagonistas. Ainda mais que na plataforma do Spirit pesquisar por categorias é a melhor ferramenta pra levar o leitor ao seu grupo/artista favorito.
Nesses casos, o melhor jeito de organizar isso é, se você citar o integrante do Grupo Tracinhos como personagem secundário e de pouca relevância na história, coloque o nome do grupo nas tags, isso ajuda a não encher categorias com conteúdos que não pertencem a elas.
De novo: não estou aqui pra impor regras e dizer "é assim que você deve fazer", quem sou eu pra isso. Eu só quero dar um toque porque sei que tem muita gente que faz isso na inocência e sequer tem noção de que isso acaba prejudicando categorias que já tem pouquíssimas histórias. É frustrante de verdade ver uma coisa dessas, e é algo que não é tão difícil de resolver.
Enfim, precisava falar sobre isso depois de ter presenciado algo desse tipo. Considerem isso, e os comentários estão abertos para qualquer um que achar que estou exagerando ou que queira acrescentar algo. Beijos do vico, se cuidem! ❤️
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crarinhaw · 4 months
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Calmar Mi Sed
Olá estrelinhas queridas!! Bem vindes a mais um imagine! ✨
Esse imagine aqui é o outro que foi postado originalmente lá no wattpad e de longe é um dos que mais amo, tem um espacinho em meu coração dedicado só pra ele 🥹
Nunca vi ninguém escrevendo sobre o Rocco então fiz esse imagine ainda mais por estar completamente viciada na discografia desse divo, por favor escutem, não vão se arrepender!!
Avisos: Um fluff meio tristinho pra esquentar o coração de vocês nessa segunda feira! 🫶🏻
Nina sabia que ele estava ali, mas ela queria fazer questão de que ele soubesse que ela também estava lá. Encorajada pelas amigas e pelos dois shots de vodka seguidos, ela se levanta de sua cadeira e pega o microfone de karaokê do bar, escolhe minuciosamente a musica no aparelho e dá o play.
O riff de guitarra de Calmar Mi Sed do cantor Rocco Posca começa a tocar, e o corpo de Nina logo é levado a se mover em uma leve dança, seguindo o ritmo da canção que ela tanto amava.
Rocco a princípio se assusta, de repente sua musica ecoava pelas caixas de som do bar, e logo depois se emociona ao ver a mulher que ele mais amava no mundo cantar com aquela voz angelical a letra que ele havia escrito para a própria.
"Estabas conectada
Sintiendo en vos mi cama
Y yo esperaba que vinieras hoy
Para explicarme todo aquí mejor"
Nina e Rocco namoraram por três anos, e já estavam separados a dois.
A brasileira percebe o olhar do argentino queimar seu corpo, e o encara de volta, uma conexão inexplicável de duas almas que nasceram para ficar juntas, mas que o universo as obrigou a se separarem.
O casal era digno de comercial de margarina. A dois anos atrás os pombinhos dividiam um apartamento bem no centro da movimentada Buenos Aires e viviam o melhor momento de suas vidas. Até que de repente a vida deles vira de cabeça para baixo quando, no mesmo dia, Rocco e Nina recebem propostas irrecusáveis, mas, com um alto preço a se pagar.
Rocco foi o escolhido para interpretar Ramon Sabella, um dos sobreviventes do acidente aéreo de um avião uruguaio que colidiu com a Cordilheira dos Andes no filme que contará a história do acidente, e Nina por sua vez recebe a proposta de voltar para Fortaleza, sua terra natal e praticamente do outro lado da America do Sul, para concluir sua faculdade de medicina fazendo sua residência em um dos melhores hospitais do Brasil.
Após dias de discussões que não levavam a nada, o casal percebeu que o melhor para cada um deles era seguir seus caminhos separados. Foi doloroso, é claro, mas foi a única maneira que foi encontrada para que ambos seguissem seus sonhos, mas tanto Nina quanto Rocco sabiam que a história deles não iria acabar assim.
Era a primeira vez de Nina de volta na Argentina em dois anos, a residência havia acabado e com isso ela viu a oportunidade de voltar a morar no país que havia ganhado seu coração. A primeira semana foi marcada por comemoração, vinda de suas amigas da faculdade que a acolheram de volta como se a mesma nunca tivesse partido.
E foi nessas comemorações que o grupo de amigas parou no bar karaoke que elas tanto amam frequentar, e tamanho foi o frio na barriga da médica ao ver ele ali. Nina precisava fazer com que aquele reencontro fosse inesquecível.
"Mi mente susurraba
Tu nombre sin escalas
Y yo esperaba que vinieras hoy
La noche es fría sin vos"
Cada palavra da canção atingia como uma espada no cacheado, que sentia a necessidade ardente de encarar cada centímetro da mulher sem desviar o olhar nem por um segundo, com o medo de que aquela miragem divina desaparecesse e o deixasse com ainda mais sede de a ter de volta. Como ela poderia estar ainda mais linda?
Quando a canção acaba, o argentino não tarda em aplaudir de pé a brasileira, permitindo que algumas lágrimas desçam por seus olhos. Nina por sua vez finalmente desvia seu olhar de Rocco para ver a mesa onde suas amigas estavam, e todas esboçaram a mesma reação.
Vá lá e fale com ele, foi o máximo que Nina conseguiu entender pela leitura labial, me desejem sorte, foi o que ele respondeu para as argentinas.
Com o coração a mil e borboletas no estômago, Nina chega até a mesa do bar onde Rocco estava, ambos os olhares se cruzaram como na noite em que se conheceram, a chama do amor que habitava neles voltou a queimar seus corações que a anos se encontravam tão frios.
- Te extraño tanto - O cantor argentino fala alto o suficiente para que Nina pudesse ouvir entre a música razoavelmente alta do bar.
- Yo estoy aquí - As palavras da médica são o gatilho final para que Rocco se atire em seus braços, tocando o corpo da mulher e sentindo cada centímetro de sua pele que ele pudesse alcançar.
Não tiveram pressa para finalizar o abraço, precisavam matar a saudade que os corroía por dentro. Foi questão de segundos até os lábios deles estarem unidos no beijo que exalava todos os sentimentos que a tempos foram reprimidos por ambos: carinho, ternura, desejo, paixão, tesão, amor.
- Você voltou mesmo? Pra valer? - Rocco ainda sente a respiração de Nina em seu rosto quando pronuncia com certo desespero as perguntas que martelavam sua mente desde quando a viu no palco - Não aguento mais viver um dia sequer sem você.
- Eu voltei, meu amor, e não pretendo mais te deixar - Nina fala enquanto distribui beijinhos em seu rosto, da mesma forma que costumava fazer, finalizando com um na pontinha do nariz, o que deixa o argentino boiolinha.
- Gracias a Dios, finalmente irei calmar mi sed.
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skzoombie · 1 year
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Oioi nao sei se esta aceitando pedidos mas se estiver poderia fazer a hc do lele como husband??
HUSBAND MATERIAL - CHENLE
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Até o momento de vocês decidirem casar, o caminho seria longo e difícil, parecia que muitas situações colaborariam para não darem certo nessa vida.
Chenle era persistente, ele amava muito você e não estava disposto a desistir tão cedo.
Ele percebeu que deveriam casar, quando no segundo encontro foi na casa dele e logo que você chegou o daegal simplesmente te amou.
Pedido aconteceu depois de uns 4 anos de namoro e foi no local mais brega, a muralha da China, você estava visitando o pais natal do menino pela primeira vez e ele decidiu te pedir ali mesmo.
O casamento ia ser lotado de pessoas e com uma decoração de luxo, porque chenle tinha dinheiro e nunca escondeu que gostava de ostentar.
Ficaria tímido e indignado durante a festa porque os integrantes não paravam de tirar sarro da cara de apaixonado dele.
Quase certeza que a lua de mel seria em algum país pequeno europeu milionário economicamente que ninguém nunca tinha escutado falar.
Muitas pessoas viam ele como alguém frio e grosseiro, mas perto de você seria totalmente oposto.
Você seria a maior prioridade da vida a partir daquele momento.
Teria discussões com a empresa quanto ao tempo que gostaria de passar ao lado da sua (seu) parceira(o), então se percebesse que as coisas estavam prejudicando o casamento, ele poderia reincidir o contrato (continuaria no dream).
Apesar de ficarem zoando com o menino, os integrantes do dream achavam lindo a maneira como ele sempre movia o mundo por você.
Gostava quando comparecia nos ensaios do grupo mas odiava porque ficava com o rosto todo vermelho de vergonha quando errava algo na sua frente.
Tentaria ser muito paciente com você, acabaria descontando nos outros as frustrações e evitaria ficar falando muito palavrão pra você.
Quando brigavam tudo ia para o ralo, cada um gritando em seu próprio idioma e sem se importar com os vizinhos.
Filhos era a última prioridade dos dois, nem cogitavam muito isso.
"Filhos? Depois que nascem o dinheiro todo é pra eles, primeiro vamô aproveitar a vida de casal"
Um segredinho do chenle, é que na madrugada quando não conseguia descansar, ele ficava te observando dormir e até cheirava seu pescoço um pouquinho algumas vezes.
Marido perfeito e cheio de ostentação, ele te amava e odiava ao mesmo tempo, amava por estar ao lado de alguém tão especial, e odiava por virar a vida dele de cabeça pra baixo.
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ev4nfabi1 · 6 months
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ׅ 𝆬 🫧 ⃞꯭ ( 🍒 🌊 ֹ ۪ ⌳
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*⬞ 🍓̸ ʾʾ ۪ 𖧪 ׁ ִ 𝅄 Cαɾƚσσɳ Cσɾҽ ׁ ◍ ˳ֺ﹢* ˳ ❁⃝
︎ ︎۪ ׂ 🫧 ⃞꯭ ❒‌ ˳ ֹ ﹏﹏
˳ ׄ ᰨ 🍒 ⃞ ׂ﹋ sƭɑtus : não iniciado, em divulgação.
˳ ׄ ᰨ 🌊 ⃞꯭ ❒‌﹋gᧉ‌nᧉr᧐ :textual, semi-textual, texting.
˳ ׄ ᰨ ✺⃝ ﹋ ɗєsıgnєr : Ძɑllɑ꯭sⲥr᧐ix.
◦ ۪ ׄ 🫧 ⃞ ׂ__
˳ ׂ ֍ ⤹︭ ᧉnrᧉd᧐ . . .
𝘈 𝘩𝘰𝘶𝘴𝘦 é 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘦 animações 𝘥𝘢 𝘊𝘢𝘳𝘵𝘰𝘰𝘯 𝘕𝘦𝘵𝘸𝘰𝘳𝘬, 𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘫𝘢, você 𝘵𝘦𝘮 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘦𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘩𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘶𝘴𝘢𝘳 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘭𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘦𝘯𝘩𝘰, 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘫𝘢𝘮 𝘥𝘦𝘯𝘵𝘳𝘰 𝘯𝘢 𝘯𝘰𝘳𝘮𝘢 𝘊𝘕. 𝘕𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘶𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘰 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘵𝘦𝘳 𝘢 𝘵𝘢𝘹𝘢 etária 𝘪𝘯𝘧𝘢𝘯𝘵𝘪𝘭, 𝘫𝘰𝘷𝘦𝘮 𝘦 𝘢𝘥𝘶𝘭𝘵𝘰, poderás 𝘱𝘳𝘢𝘵𝘪𝘤𝘢𝘳 𝘥𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘰𝘴 𝘦𝘯𝘤𝘢𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘦 𝘪𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮 𝘯𝘰𝘷𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘰𝘶 até 𝘤𝘳𝘪𝘢-𝘭𝘰𝘴. Não 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘢 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰 𝘦 𝘷𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘤𝘪𝘱𝘢𝘳 𝘯𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘯𝘰𝘷𝘢 𝘢𝘷𝘦𝘯𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘦 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘴!
︎ ︎ 🫧 ⃞꯭ ( 🍒🌊 ۪ ৸
◦ ۪ ׄ 🍓 ⃞꯭ ❒‌__
˳ ׂ ֍ ⤹︭ rᧉgrαs . . .
__ 𝆬 O1. Respeitar a todos, primeiramente que isso não devia nem ser cobrado, respeito é uma obrigação mínima tenham bom senso, portanto já estão avisados.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
__ 𝆬 O2. Não faça couple em um segundo, minuto ou dia, a tacha equivalente pra couples é de duas semanas, ninguém se apaixona depois de um ou dois dias, pelo amor né gente! vamos ser razoáveis.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
__ 𝆬 O3. Discussões fúteis não é permitido, se você foi desrespeitado(a) avise aos ADM's, não dê continuidade a briga, pois você só irá se complicar ainda mais do que aquele que o ofendeu. Vamos ser razoáveis por favor né, o mínimo.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
__ 𝆬 O4. Permitido zoar e xingar com moderação, nunca passe do limite, o mesmo serve para o RPG.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
__ 𝆬 O5. Qualquer tipo de apologias como religião, política, tradições, culturas e temas problemáticos: neonazi, gore, p****gr4fia5, violências, ab*s∅s de variados graus e pedo***** não são permitidos, porque sempre cria alguma polêmica quando adentram essa trama, então por favor, sejam razoáveis.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
__ 𝆬 O6. Façam brincadeiras e jogos à vontade, se tiverem o consentimento dos ADM's. Caso se for um jogo picante peça a permissão dos ADM's mesmo assim, será permitido esses tipos de jogos, porém tenham noção do que iram praticar, e que não seja uma brincadeira que possa magoar o ferir alguém, seja fisicamente ou psicologicamente.
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_ 𝆬 O7. Não flodar o chat com figurinhas, imagens e vídeos repetidamente. Existe dois grupos principais nessa comunidade: off e on, distinguir o significado dos dois é mais do que óbvio.
˳ ֹ ⧞ ﹏﹏
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hermeneutas · 9 months
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A pluralidade e o politeísmo
Um elemento crucial a ser discutido entre os grupos politeístas e devotos dos Imortais é o inerente pluralidade com qual lidamos quando nos aproximamos da espiritualidade em geral. Mesmo olhando somente para a religião helênica encontramos -- desde a antiguidade -- um considerável número de variações nas noções que envolvem nosso caminho com os Divinos.
Discutamos aqui um pouco sobre isso, então.
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A Ártemis Orthia de Esparta foi descrita pelo romano Pausânias como um objeto de discussão mesmo na antiguidade, reza o mito que a sacerdotisa e heroína Ifigênia a trouxera da Táurida para aquela região nos tempos heroicos como relatados no ciclo teatral da Orestéia por Eurípides. Este fato, entretanto, é discutível tendo em vista que outras regiões da Hélade clamavam o mesmo.
Embora existam elementos unificadores quanto a religião (o maior deles sendo o culto e a ideia quanto a soberania de Zeus), os Deuses principais de determinadas partes diferiam substancialmente. Mesmo os integrantes dos Dodekatheon (Os Doze Deuses) não eram uma ideia fixa, com pensadores antigos como Heródoro de Heracleia descrevendo os olimpianos como Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ártemis, Apolo, Dionísio, as Graças, Cronos, Réia e o Deus-rio Alfeu.
Havia também locais onde a reverência aos Deuses tomava formas graças a mitos locais e variações culturais: Em Rodes, o culto a Hélio, o Deus-Sol, tomava uma proporção grandiosa e focal quanto ao modo de vida dos habitantes de lá, assim como Hera figurava como a deidade mais louvada da região de Argos. Acontecia também de uma mesma divindade ser louvada de maneiras diferentes, com mitos diversos atrelados a sua localidade, história e tradições de cada local, como Zeus, uma divindade representada de modo vastamente celestial (urânico) sendo cultuado sob o aspecto de uma cobra, um símbolo ctônico em grande parte, com o epíteto Meilikhios -- o afável.
Os Deuses são louvados e cultuados de maneiras diferentes há milhares de anos, com um espectro de variações míticas e de tradicionais ricas presentes na cultura de cada povo do Mediterrâneo. A pluralidade é uma realidade inerente ao politeísmo helênico desde as suas raízes mais antigas e conforme tracejamos esta linhagem até os tempos modernos onde ocupamos, a devoção aos Deuses toma novas formas.
Hoje em dia há devotos mais alinhados ao reconstrucionismo, onde há um esforço de revisitar o passado das tradições religiosas como inspiração para celebrações e na busca de conexão com os Divinos. Há também aqueles que buscam louvar os Imortais em outras tradições que pouco dialogam com a história helênica em si, mais alinhados a outras vertentes de paganismo. Entre discussões e atritos possíveis, por Zeus e os Imortais nos guiamos em busca de uma reciprocidade virtuosa com os Divinos em suas belas e plurais formas.
No fim, cada grupo de devotos, estejam eles se reunindo presencialmente ou não, forma um corpo vivo destas espiritualidades que se enlaçam no politeísmo helênico em suas expressões vivas -- estejam aqui no Brasil ou não.
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pictobiblia · 1 year
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A leitura bíblica desempenha um papel fundamental na vida do cristão, pois é através das Escrituras Sagradas que encontramos orientação espiritual, conforto, inspiração e sabedoria para enfrentar os desafios da vida.
A Importância da Leitura Bíblica:
Conhecimento de Deus: A Bíblia revela a natureza e os atributos de Deus, permitindo que os cristãos o conheçam profundamente e desenvolvam um relacionamento mais próximo com Ele.
Orientação Moral: As Escrituras servem como um guia ético, fornecendo princípios e valores que ajudam os cristãos a tomar decisões baseadas na moral cristã.
Inspiração: A Bíblia está repleta de histórias de fé e coragem que inspiram os cristãos a viverem vidas significativas e comprometidas com o amor ao próximo.
Consolo em Tempos Difíceis: A leitura da Bíblia oferece conforto em momentos de angústia, pois os salmos, por exemplo, expressam as emoções humanas e a busca por Deus em meio às adversidades.
Crescimento Espiritual: Através da meditação na Palavra de Deus, os cristãos crescem espiritualmente, desenvolvendo um entendimento mais profundo da fé e da verdade espiritual.
Como Criar o Hábito da Leitura Bíblica:
Estabeleça um Horário: Reserve um tempo específico do dia para a leitura da Bíblia, seja pela manhã, à noite ou durante uma pausa no trabalho.
Defina Metas Realistas: Comece com metas pequenas, como a leitura de um capítulo por dia, e aumente gradualmente conforme se sentir mais confortável.
Use um Plano de Leitura: Existem muitos planos de leitura bíblica disponíveis online que podem ajudar a estruturar sua leitura ao longo do ano.
Mantenha um Diário Espiritual: Anote reflexões, insights e perguntas que surgirem durante a leitura para aprofundar seu entendimento.
Compartilhe com Outros: Discuta o que você leu com amigos, familiares ou grupos de estudo bíblico, promovendo discussões e fortalecendo sua compreensão.
Utilize Recursos Adicionais: Livros, comentários bíblicos e aplicativos podem enriquecer sua compreensão das Escrituras.
Persistência: Lembre-se de que criar um hábito leva tempo. Não desanime se perder alguns dias; o importante é retomar o compromisso.
A leitura bíblica é uma jornada espiritual que enriquece a vida do crente, proporcionando uma base sólida para a fé e uma fonte inesgotável de sabedoria divina. Ao cultivar o hábito da leitura da Bíblia, podemos experimentar uma transformação profunda em sua vida espiritual e no modo como enfrentam os desafios cotidianos. Portanto, dedique-se a essa prática e deixe a Palavra de Deus iluminar o seu caminho.
#leitura #bíblia #conhecimento #bíblia
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hiloren · 6 months
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𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀ও⠀  𝐀𝐍𝐓𝐈-𝑯𝑬𝑹𝑶     𖥦     (   drew starkey   ,   27   ,   ele   /   dele   )   era   uma   vez   . . .   uma   pessoa   comum   ,   de   um   lugar   sem   graça   nenhuma   !   há   ,   sim   ,   estou   falando   de   você   loren  hawkins   .   você   veio   de   manchester   ,   inglaterra   e   costumava   ser   guitarrista  em  uma  banda   por   lá   antes   de   ser   enviado   para   o   mundo   das   histórias   .   se   eu   fosse   você   ,   teria   vergonha   de   contar   isso   por   aí,   porque   enquanto   você   estava   assistindo  filmes  de  terror   ,   tem   gente   aqui   que   estava   salvando   princesas   das   garras   malignas   de   uma   bruxa   má   !   tem   gente   aqui   que   estava   montando   em   dragões   .   tá   vendo   só   ?   você   pode   até   ser   audacioso   ,   mas   você   não   deixa   de   ser   um   baita   de   um   orgulhoso   . . .   se   ,   infelizmente   ,   você   tiver   que   ficar   por   aqui   para   estragar   tudo   ,   e   acabar   assumindo   mesmo   o   papel   de   14°  irmão   na   história   de   frozen   . . .   bom,   eu   desejo   boa   sorte   .   porque   você   vai   precisar   !
* 𝐭𝐚𝐠𝐬.  * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.  * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.    * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𓏲ㅤㅤ𝒐𝒏𝒄𝒆  𝒖𝒑𝒐𝒏  𝒂  𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ 𖥦     a  chegada  de  loren  foi  vista  como  um  fardo  adicional  para  seus  pais  já  sobrecarregados  .  o  álcool  consumia  parte  do  tempo  e  energia  do  pai  ,  em  contrapartida  ,  a  mãe  lutava  para  equilibrar  o  sustento  da  família  trabalhando  como  garçonete  .  enquanto  as  discussões  entre  o  casal  ecoavam  pelas  paredes  da  casa  ,  loren  tornou-se  uma  criança  solitária  .  no  entanto  ,  aos  cinco  anos  de  idade  ,  a  dinâmica  familiar  mudou  .  por  incrível  que  pareça  ,  para  melhor  .  seus  pais  ,  na  esperança  de  reconstruir  seu  relacionamento  ,  decidiram  ter  um  segundo  filho  .  dessa  vez  ,  a  gravidez  de  aaron  foi  planejada  ,  e  sua  chegada  trouxe  consigo  uma  nova  energia  à  família  e  um  alívio  temporário  .  embora  loren  nunca  tenha  sido  o  filho  preferido  ,  aaron  o  fez  sentir-se  menos  invisível  aos  olhos  dos  pais  ,  o  que  já  era  mais  que  o  suficiente  para  ele  .
longe  de  ser  um  prodígio  acadêmico  ,  ele  observava  seus  amigos  se  preparando  para  a  universidade  com  desinteresse  .  para  loren  ,  o  caminho  convencional  simplesmente  não  parecia  certo  .  ao  invés  disso  ,  ele  encontrava  conforto  e  inspiração  nos  filmes  de  terror  que  devorava  avidamente  ,  bem  como  na  trilha  sonora  que  os  acompanhava  .  sua  primeira  guitarra  ,  uma  relíquia  surrada  adquirida  por  sua  mãe  de  um  colega  de  trabalho  ,  representava  uma  fonte  de  liberdade  .  dois  anos  após  o  colegial  ,  quando  uma  banda  local  perdeu  um  de  seus  membros  ,  ele  fez  testes  para  integrar  o  grupo  e  conseguiu  garantir  uma  vaga  como  guitarrista  .  começaram  a  se  apresentar  em  eventos  universitários  e  evoluíram  com  o  tempo  ,  sendo  convidados  para  tocar  em  bares  de  destaque  e  por  organizadores  de  shows  locais  em  manchester  .  em  três  anos  ,  a  reckless  desires  ascendeu  ao  estrelato  ,  principalmente  na  europa  ,  onde  conquistou  uma  legião  de  fãs  apreciadores  do  indie  rock  .  a  banda  encontrava-se  em  uma  viagem  frenética  de  turnês  ,  shows  e  gravações  de  álbuns  ,  cada  vez  mais  consolidando  sua  reputação  como  uma  das  bandas  mais  promissoras  da  cena  musical  .
após  uma  intensa  turnê  ,  loren  tomou  a  decisão  de  retornar  à  sua  cidade  natal  e  passar  um  tempo  com  sua  família  .  embora  seus  pais  não  demonstrassem  um  afeto  exagerado  por  sua  presença  ,  a  principal  motivação  de  sua  visita  era  seu  irmão  mais  novo  ,  aaron  ,  o  filho  prodígio  que  recentemente  havia  concluído  a  faculdade  de  medicina  ,  cuja  mensalidade  loren  mesmo  havia  custeado  .  a  noite  que  deveria  ser  de  celebração  e  felicidade  ,  no  entanto  ,  transformou-se  em  tragédia  .  após  a  festa  ,  loren  assumiu  a  responsabilidade  de  levar  aaron  para  casa  ,  mas  um  caminhão  colidiu  violentamente  com  o  carro  dos  irmãos  hawkins  .  as  memórias  daquela  noite  se  tornaram  um  borrão  para  loren  ,  que  só  recuperou  a  consciência  no  hospital  ,  desesperadamente  procurando  por  seu  irmão  .  os  ferimentos  de  aaron  eram  graves  ,  levando-o  a  passar  por  uma  série  de  cirurgias  .
enquanto  aaron  lutava  entre  a  vida  e  a  morte  ,  o  futuro  permanecia  incerto  e  angustiante  para  loren  .  antes  de  ser  liberado  para  fazer  uma  visita  ao  irmão  ,  um  livro  misterioso  apareceu  em  seu  próprio  quarto  de  hospital  ,  deduzindo  ter  sido  enviado  por  um  amigo  próximo  .  loren  decidiu  guardá-lo  ,  imaginando  que  poderia  ser  uma  distração  bem-vinda  para  seu  irmão  .  ao  abrir  uma  fresta  do  livro  ao  lado  do  leito  de  aaron  ,  ainda  inconsciente  ,  os  aparelhos  médicos  começaram  a  apitar  freneticamente  ,  lançando  loren  em  um  estado  de  pânico  e  desespero  .  na  agitação  ,  ao  se  levantar  da  poltrona  onde  estava  sentado  ,  o  livro  foi  acidentalmente  aberto  ,  e  loren  foi  transportado  para  um  mundo  mágico  e  desconhecido  .  enquanto  isso  ,  o  destino  de  aaron  permanecia  desconhecido  ,  deixando  loren  atormentado  pela  incerteza  de  saber  se  seu  irmão  tinha  sobrevivido  .
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perdidadragon · 2 months
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(Olivia Holt, 25, ela/dela) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você MARY ANNE EVANS. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser PROGRAMADORA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava JOGANDO SIMS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser INTELIGENTE, mas você não deixa de ser uma baita de uma TEIMOSA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de KARE na história DRAGON RIDERS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Headcanons: 
Nascida em Londres, Inglaterra, Mary Anne teve que batalhar por tudo o que desejava na vida.
Seus pais, com pouco dinheiro e sempre ocupados com o trabalho, deixavam Mary e seu irmão mais velho praticamente sozinhos. Na verdade, era mais Mary contra o mundo, já que seu irmão, extremamente independente, preferia se divertir a cuidar da irmã.
Por isso, Mary aprendeu a ser independente desde cedo, o que contrariava os desejos dos pais, que tentavam controlar a garota. Essas diferenças geravam intensas discussões em casa, aumentando o desejo de Mary Anne de ter seu próprio lar.
Determinada, ela estudava e trabalhava no tempo livre para economizar dinheiro e entrar na universidade. Escolheu o curso de Computação, consciente de seu potencial futuro, embora não fosse sua verdadeira paixão. A universidade representou sua liberdade. Lá, ela formou um grupo sólido de amigas, descobriu sua sexualidade e ganhou coragem para impor limites à família.
Foi também na universidade que conheceu seu namorado, quem acreditava ser o amor de sua vida. Juntos, compraram um apartamento após começarem a trabalhar.
A vida parecia perfeita. Ele a havia pedido em casamento e adotaram um gato juntos. No entanto, essa perfeição era uma ilusão. Um dia, Mary Anne descobriu que seu noivo a estava traindo e seus pais decidiram cortar relações com ela, mudando-se para outro país. Mary Anne se viu sozinha quando, de repente, acordou em um mundo mágico.
Apesar da confusão em sua vida, Mary Anne deseja voltar. Ela ainda acredita que pode transformar sua vida para melhor e alcançar a paz que merece.
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cherrywritter · 6 months
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Be Wayne
Torre Wayne – Old Gotham, Gotham
4ª semana de dezembro
Faça como um Wayne
Como disse uma vez Patrick Wayne, ser Wayne é ter responsabilidade para com a empresa, em primeiro lugar, e para com a família. Ser Wayne é ter um legado cheio de renomes, de glória e respeito.
A família Wayne é uma das famílias fundadoras de Gotham, um dos maiores impérios, maiores riquezas e, posteriormente, cheia de filantropia. Doar, oferecer bem-estar, lutar contra a pobreza, auxiliar os mais necessitados, construir uma boa cidade e limpar as ruas do mal.
Honrar com os compromissos. Honrar suas palavras. Honrar para com seu legado. Isso era ser um Wayne. Um Wayne que Bruce não tomou para si assim como Thomas, seu pai, não havia tomado de início.
Porém havia tantos segredos por trás de toda essa bela fachada. Sim, uma fachada. Segredos. Era disso que um Wayne verdadeiramente vivia.
Thomas e Martha eram envolvidos com a máfia, tinham amigos criminosos e chegavam a ajudá-los. Esconder seus erros e suas escolhas. Esconder que, como médico, fez serviços errôneos e perigosos, experiências, bateu de frente com o pior de seus inimigos e tentou consertar utilizando seus recursos e seu conhecimento. Na verdade, apenas conseguia ver tentativas de fazer o certo pelos caminhos errados. Não gostava de julgar. Todos poderiam cometer erros assim como eles haviam cometido e escondido do mundo.
Bruce saiu da curva e era sempre repreendido por Alfred por ter esse descompromisso com a imagem e com a honra da família Wayne. Sumiu, largou as empresas e foi dado como morto. Depois ressurgiu das cinzas como uma fênix e tentou tomar as rédeas da vida. Foi atrás de se reconstruir em cima de uma vingança a procura do assassino dos pais. Em seguida decidiu lutar contra os males de Gotham e se tornar o Batman. Aprendeu de tudo um pouco e moldou seu destino. Também teve seus tropeços pelos sentimentos certos, mas pelos movimentos errados. Até mesmo um filho com uma criminosa ele teve.
Bruce não deu muita atenção para a empresa. Deixou o comando para o senhor Fox e para Alfred. Ambos administrando da melhor forma possível, mas a presença do último playboy de Gotham, um homem cheio de confusões em seu histórico, que vivia de mulheres, esbanjar luxo e comprar qualquer coisa que lhe desse na telha. Incomodava os diretores e outros parceiros das Empresas Wayne. Com o incômodo, fariam qualquer coisa para tirá-lo do caminho e finalmente se apossarem do grupo por completo e sem ter que realizar contestações sobre suas ações. Removeriam três coelhos em uma só cajadada.
E cá estávamos. Eu e Damian aguardávamos fora da sala de reuniões. O vidro deixava transparecer as discussões que lá estavam acontecendo e faziam com que eu quisesse entrar ali e calar a boca dos acionistas, dos CEOs e dos diretores. Não seria a primeira vez e jamais seria a última. A empresa era tudo que nos restava em nosso legado. A única coisa física que ligava todas as gerações da família além da Mansão Wayne. Conseguia ver a veia do pescoço de papai saltar de tão irado que ele estava. Era péssimo e ele havia perdido um pouco o hábito de estar naquela sala. De estar na frente de pessoas que queriam devorá-lo.
Batcaverna, Mansão Wayne – Bristol, Gotham
Horas antes
- Patrão Bruce, precisamos conversar. – Era Alfred adentrando a batcaverna na esperança de chamar a atenção de seu patrão na tentativa de uma resolução rápida sobre os problemas atuais da empresa.
Bruce estava no primeiro subsolo testando mais uma das armas de pressão que o senhor Fox havia indicado para acionar ganchos quando estivesse escalando e, por motivos adversos, escorregasse e caísse. Rápida, muito mais silenciosa que as anteriores e flexível. A munição poderia variar e, assim como seu visor, tinha múltiplas funcionalidades a escolha do portador e da situação. Ele estava testando quantas paredes aquele gancho poderia perfurar, o que deixava a todos preocupados sobre os próximos planos do Batman.
- Já disse que não vou subir para descansar, Alfred. A arma ainda não está calibrada o suficiente. Preciso fazer mais testes. – A voz ríspida de Bruce demonstrou seu mau humor típico após horas sem dormir.
- Patrão Bruce, é sobre a empresa. – Alfred insiste.
- Victoria cuida disso. O que acha de perfurar dez metros de concreto?
- Patrão Bruce, por favor, poderia prestar atenção por alguns instantes? As coisas não estão boas. É um assunto sério e deveria estar ser importando. O senhor que deve resolver e não Victoria. É a empresa da sua família! Os gastos estão fugindo demais dos que deveriam ser feitos.
- Então diga ao Lucius que não se preocupe com o orçamento. Eu cubro.
- Não é hora de cobrir gastos, patrão Bruce. É hora de ser o caçador. Precisa honrar o legado da família. Assumir seu papel e...
- Não fale comigo como se fosse meu pai. – Vociferou. – Você não é meu pai! Nunca foi! Não é porque me criou que pode se colocar nesse papel! Não faço parte do legado deles. Não sou ele! Estão querendo me tirar de novo? – Perguntou rindo mudando da água para o vinho. Ele nunca se importava com os ataques dos diretores ou de qualquer um que trabalhasse nas empresas.
- Patrão. – Após o chamar, deu um longo suspiro. – Estão investigando. Iniciarão uma auditoria para verificar o que está acontecendo.
- E não irão encontrar nada já que os valores que fogem do orçamento são dedicados aos protótipos e pesquisas de novos produtos.
- Protótipos que nunca saem daquele andar enorme do centro de pesquisas e laboratório. O senhor Fox já disse que teve essa conversa com o senhor. Os diretores não gostam do jeito que dá carta branca ao Lucius e muito menos a maneira que dá recursos ilimitados para coisas que nunca saem do prédio para dar lucro. Os CEOs querem se desmembrar e os diretores querem te desmembrar. Estamos enrascados, patrão. – Bruce ficou encarando Alfred e um grande desconforto surgiu.
- Alfred.
- Tem uma reunião marcada para o horário do almoço. Se ainda se importa com algo, é melhor estar pronto para seguir até lá e mostrar que aquela empresa é sua. – Ele se curvou e deu as costas sem olhar para trás. Um silêncio cortante. – E tem razão, patrão. Você não é ele.
Torre Wayne – Old Gotham, Gotham
Agora
- Até quando temos que ficar aqui? Estou com fome. – Damian resmungava enquanto estava sentado na cadeira do nosso pai. – Não podemos ir para casa?
Eu já havia desistido de esperar do lado de fora da sala de reuniões e arrastei meu irmão sem muito sofrimento para a sala de nosso pai. Já haviam tomado mais de duas horas de conversa e não pareciam nem chegado ao mínimo de civilidade e acordo. Infelizmente as poucas mulheres mal conseguiam acalmar os ânimos da testosterona.
- Não. Temos que esperar até aquilo terminar. É o nosso na reta também.
- Não é mais fácil demitir todos e acabar com todo esse teatro? – Ri. Amava seu mal humor e sua marra.
- Quem dera se fosse fácil assim, Damian. Estão tentando derrubar o papai há muito tempo. Não é a primeira vez. Acredito que tem muito mais do que apenas empresários envolvidos. Não eram para terem passado por cima das ordens do senhor Fox. Fizeram as coisas por baixo dos panos e agora estão querendo culpar o nosso pai por má administração e o obrigar a deixar a empresa.
- A máfia? – Afirmo.
- Vou pedir o seu almoço. Espere aqui e não mexa em nada. Não sabemos o que estão pretendendo.
- Acha que estamos em uma série policial ou que estamos lidando com criminosos que implantam coisas para nos incriminar? – Ele riu. Por mais que parecesse absurdo, eu tinha essa certeza e ele também deveria ter, principalmente pelo fato de ser filho de quem é.
- É. Obrigada pelo estalo. Não aprendeu o suficiente com sua mãe? Você sabe que são capazes disso. Ela e Bane estragaram a vida do papai. O fez sumir por anos. Tentaram dominar Gotham e destruí-la. Hoje sua mãe está envolvida nos negócios do Luthor.
- Mas eles são só empresários. – Mais uma vez gozou da minha ideia.
- Em Gotham não existe isso. São tubarões e capachos da máfia. Sabe aquela empresa que fechamos contrato em Tóquio um tempo atrás? O dono dela é membro do alto escalão da Yakuza, saiu nos jornais. Nosso pai chegou a jogá-lo atrás das grades de Blackgate, mas ele tinha um ótimo advogado e voltou para casa. Claro que fizeram todo o teatro dizendo que ele saiu da empresa e deixou seu cargo à disposição. Se desconectou completamente dos negócios, mas fontes já comprovaram que é ele que continua dando os comandos. Tudo é possível, irmão. Ainda mais aqui em Gotham. Só questão de propina. – Lhe dou as costas e penso sobre o que eu disse. – Melhor. Investigue o escritório. Procure câmeras e escutas. Quer acabar com o teatro? Seja o caçador.
- O que vai fazer? Por que está falando na minha cabeça? Você não pode fazer isso? – Retrucou.
- Estou prevenindo que escutem nossas verdades e usem isso contra nós. Vou pedir sua comida, garoto entediado. Eles me conhecem e me obedecem, não a você. Ainda é a criança da família. – Sorrio. – Se distraia encontrando as escutas e destruindo os áudios enquanto eu peço para prepararem seu almoço. Tenho que descer. É tempo suficiente, não é?
- Tá. – Disse com um bico enorme. Só ele para me fazer sorrir nesses momentos.
- Seja um Wayne, Damian. Entregue a melhor das peças. Seja o caçador sempre.
Ao sair do escritório, a secretária ficou me observando, seguindo meus passos até o elevador. Ela prestava atenção de mais em mim e isso me chamou a atenção. Sentia cheiro de traição no ar. Via energia de traição. Energia da raposa. A encarei dos pés a cabeça quando a vi digitando rapidamente no computador e discando apenas um número no telefone. Falou rápido e sorriu amarelo ao perceber que eu havia visto. Talvez estivesse torcendo para que eu tivesse achado que era uma ação rotineira de sua parte, mas eu não era idiota.
- Algum problema que queira me dizer, senhorita Lawrence?
- Claro que não, senhorita Wayne.
- Posso saber para que ramal ligou? Estou curiosa sobre o que é mais importante nesta torre do que a reunião que está acontecendo. – A jovem ficou branca, amarela e vermelha. Bebeu água tentou sorrir.
- Apenas confirmando meu almoço, senhorita Wayne.
- Sério? Quero ver o ramal. – Agora ela estava roxa. Não tinha como escapar.
- Por favor, senhorita Wayne. Não me demita. Só segui ordens.
- De quem foram as ordens, Elene? – A vi engolir a seco. – Elene?! Quer ser demitida por justa causa?
- Dominic Elijah.
- Obrigada. Conversamos sobre sua demissão mais tarde. Verei com meu pai o que podemos fazer por você.
- Mas senhorita!
- Uma regra que impus na empresa é de não ter traidores. Você deveria saber muito bem que não tolero esse tipo de fidelidade a outros. Esta empresa é majoritariamente da minha família. Se passar mais alguma informação para Elijah ou qualquer diretor e puxa saco dele, juro que terá uma justa causa na sua carteira.
Desci até ao restaurante da torre e cumprimentei a todos que estavam presentes. Sempre saudosos e educados, sorriam e me cumprimentaram de volta. Segui até o chefe e pedi para que aprontasse dois pratos sem salada com o melhor que tinham e que preparasse cookies e milk shake para a sobremesa. Damian amava cookies e milk shake. Indiquei o andar e a sala antes de voltar para o elevador. Na subida dos andares, fui parada por um dos assessores dos diretores. Em específico, o assessor do Elijah.
- Como está sendo seu dia, senhorita Wayne?
- Estaria muito melhor se o seu chefe não tivesse convocado uma reunião para uma hora tão medíocre como esta e tentar se apossar da empresa da minha família.
- Peço perdão pelos últimos acontecimentos, mas são apenas ordens, senhorita Wayne. Tenho certeza de que compreende que devemos cumprir com os nossos deveres para com nossos contratantes. – O vejo acionar o travamento do elevador. A caixa de metal se torna vermelho. – Eu disse ao meu chefe para marcarmos para amanhã, mas ele e seus colegas insistiram para que esse assunto fosse discutido hoje. Logo tudo pode sair nos noticiários.
- E por que está me contando tudo isso? É Davis, certo?
- Sim, senhorita Wayne. Acredito que seja de grande ajuda ter uma mão amiga dentro do campo inimigo. Ofereci os meus serviços a empresa, não a apenas um dos diretores. É meu dever para com vocês.
- Dever. – O encarei e analisei sua postura. Gotas de suor na testa, mãos trêmulas e esbranquiçadas. – Tudo bem. Agradeço por ter me informado, Davis. – Vou para apertar o botão para soltar o elevador, mas ele me impede.
- Não quer saber mais, senhorita Wayne? Não vou poder falar mais nada se soltar o elevador. Estão sempre vigiando. – Sorrio. O relógio digital mostrava um time, as notificações e as mensagens que ele estava recebendo. Estava ali para me segurar e me tomava por tola.
- Sei bem disso. Conheço muito bem os recursos da minha empresa. – Aperto o botão de travamento para destravar e o elevador volta a funcionar. – Irei almoçar com o meu irmão, se não se importa. Dê meus cumprimentos ao seu chefe e a imprensa pela minha família. Estamos ansiosos para divulgar nossa nota. Finja que fez seu trabalho que eu finjo que acredito. Sugiro que envie currículos.
Davis ficou pálido e nem parou no andar que havia acionado para descer. Olhou para mim, afrouxou a gravata e tentou pegar o celular. O encarei e balancei a cabeça em negativo para que ele não fizesse o que pretendia. Ao chegar ao meu andar, sai sem olhar para trás mesmo sabendo que ele ousaria tentar comunicar seus superiores. Elene se levantou para tentar falar comigo, mas ergui minha mão para que ela não ousasse. Ainda tinha que resolver sua situação. Era nova, vacilou, mas não ficaria na Wayne.
Abri a porta da sala de papai e vi tudo revirado. Damian deixou vários fios de pontos e câmeras quebradas em cima da vagarosa mesa de madeira maciça de carvalho do nosso pai, que foi do nosso avô e assim por anterior. Estão sempre vigiando, Davis disse. Sorri satisfeita. Meu irmão havia feito um bom trabalho.
- São wi-fi ou por cartão?
- Wi-fi. Tem um provedor no computador, mas não consigo acessar. Está completamente encriptado.
- Eu resolvo isso. O almoço deve estar subindo. – Digo arrumando algumas pastas que ele jogou no chão. – Você não podia ter sido mais cuidadoso? Olha para essa sala. Parece que passou um furacão.
- Ou me pede para ser rápido ou para ser cuidadoso. Os dois não andam juntos, Victoria.
- Ah sim. Homens. – O provoco. – Esperava mais de você. – Ele esbraveja e vem para cima de mim. Apenas o abraço e beijo sua testa. – Você fez um bom trabalho. Só tem que aprender a ser mais discreto, ok? Isso ajuda a não notarem que mexeram nas coisas deles e suspeitarem de quem teve acesso ao lugar. – Ele assentiu.
- Me desculpe.
- Tudo bem. É meu trabalho pegar no seu pé. Conte até três e tudo vai voltar ao lugar em que estava.
1. 2. 3.
A mágica estava feita
Não demorou para que um dos garçons da cozinha trouxesse nossa comida e nos servisse. O escritório não era o melhor lugar para fazer uma refeição, mas tínhamos que aproveitar todo tempo que tivéssemos para conseguir rastrear quem estava usando as escutas e estava querendo nos tirar de campo.
Almocei durante as pesquisas sobre assinaturas digitais. A partir daí consegui acessar arquivos violados e identificar quem havia feito isso. Haviam conseguido acessar projetos que apenas o senhor Fox poderia. Procurei por cada projeto acessado e notei que eram projetos de armas incrivelmente potentes. Bons projetos que usavam fusão nuclear, hidrogênio e gás carbônico, mas, se usados de maneira errada, tirariam vidas.
Toquei na cpu para conseguir acessar melhor todos os arquivos e servidores. Procurei pelas câmeras para obter as gravações e ter todas as provas possíveis para acabar de uma vez com aquela reunião cansativa e estressante que poderia acabar com alguém no hospital por nocaute. Averiguei sobre onde estariam os protótipos e criei meu dossiê e apresentação. Tudo pautado na lei.
Em seguida liguei para o senhor Fox para averiguar se os protótipos fossem removidos da Wayne, além de um ótimo processo nas costas por apropriação de recursos sem autorização, poderia colocar cargos à disposição. Com a lei de acesso à informação, consegui identificar e rastrear os lotes e quem havia feito a (re)negociação em nome do senhor Fox. As câmeras de segurança das ruas apenas me deram mais recursos para jogar na mesa diretora os fatos e mostrar os verdadeiros culpados. Com a ajuda de Damian, imprimi tudo que havia conseguido, fiz cópias, peguei meu notebook e segui para a sala de reuniões com tudo em mãos.
Claro que limpei o histórico e bloqueei o acesso ao computador ao meu nível para que ninguém ousasse piorar sua situação.
Eles continuavam a bater boca e o sol já estava quase se pondo. Puxei meu irmão para dentro da sala de reuniões e vi olhares exasperados com nossa presença. Estavam furiosos. Dei a eles o melhor dos meus sorrisos e ergui a cabeça. Não precisei dizer muito ao meu irmão sobre isso. Vivia com o nariz em pé.
- Vai ficar tudo bem. – Digo a papai.
- O que pensa que está fazendo, senhorita Wayne? Não tem o direito de estar aqui!
- Não? Não tenho o direito ou o senhor não quer minha presença? São duas coisas completamente diferentes, sabia?
- Como ousa?! Retire-se imediatamente e leve esse pivete junto! – Seguro Damian pelo colarinho para que ele não avance nos diretores. A vontade de voar neles era crescente e não o julgo.
- Eu e o tal pivete, vulgo meu irmão, fazemos parte dessa empresa assim como qualquer outro aqui. Temos ações, sabia? Temos direito de opinar. Além disso, nosso pai ainda é dono da empresa e isso faz com que sejamos herdeiros dela. Não posso deixar de acrescentar que sou emancipada, sou sócia majoritária junto ao meu pai e respondo por ele em sua ausência. Tenho certeza de que seus advogados já o explicaram sobre isso.
- Senhorita Wayne, o que a traz aqui? – O senhor Hills sempre cordial.
- Agradeço a pergunta, senhor Hills. Como sempre, o senhor me trata com extrema cordialidade. Damian, por favor, entregue a todos. – Abro o notebook e compartilho a tela com o projetor. – Como uma boa advogada, trouxe provas de que a auditoria não será necessária porque já encontrei os culpados de nossa empresa estar perdendo lucros absurdos e tendo que recorrer ao fundo de caixa. Acreditam que encontrei escutas e câmeras escondidas na sala do senhor Wayne? Isso se chama invasão de privacidade. Mas dos males, o menor.
- Aonde quer chegar com isso, Victoria? – Elijah questionou.
- Se abrirem as pastas, irão encontrar fotos e assinaturas digitais de alguns de seus colegas de mesa nas docas com os protótipos da Wayne e, ironicamente, o senhor Fox não estava aqui para assinar a autorização de venda e retirada desses materiais que perdemos no período em que supostamente houve a liberação. – Mostro algumas fotos e filmagens. – Tudo está documentado.
- Você pode muito bem ter forjado. – Disse ele soberbo.
- Em seis horas ou um pouco menos? Seria surpreendente até mesmo para mim. Mas como sugeriu isso, também me calcei com algumas coisas. – Aperto o espaço e múltiplas filmagens aparecem no telão mostrando a cara dos diretores e os horários e dias em que eles fizeram as autorizações. – Seu azar é que sou advogada. Não viria bater de frente sem todas as provas plausíveis. Se o senhor Wayne concordar, podemos fazer um acordo.
- Ou levarmos essa palhaçada aos tribunais. Já está tudo nas notícias mesmo. Temos todo o apoio da população. – Ele sorriu ainda mais soberbo se sentindo o rei da encenação. – Não podem fazer muito.
- Quer mesmo fazer isso? Porque eu tenho a prova de que seu assessor confessou que estão com planos contra nós, além de toda essa documentação que terei o prazer de adicionar ao processo. Custaria pouco para nós, mas nada que um processo contra vocês não resolva. Invasão de privacidade é crime e criar provas contra si mesmo é inconstitucional. Vai chegar a esse ponto?
- É a sua palavra contra a dele.
- Será? – Sorrio. – Damian, ligue a televisão, por favor.
E mais uma vez as Empresas Wayne estão no meio de um escândalo multimilionário! Em nota, o diretor geral, Lucius Fox, anunciou que ele e a família Wayne está sendo alvo de uma quadrilha enlaçada a máfia de Gotham. Há imagens que comprovam o envolvimento de diretores e que estão colocadas como prova de que nem ele e nem Bruce Wayne estão envolvidos com as últimas ações da empresa.
Tudo já havia sido previamente não autorizado devido aos riscos eminentes dos protótipos e a Wayne jamais faria tamanho trabalho sujo como esse. Além disso, há informações de há contrabando de armas, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e invasão de privacidade como os principais crimes realizados por esse grupo de diretores das Empresas Wayne.
Fox anunciou que as empresas jamais fariam parte de esquemas contra a vida e contra os direitos constitucionais regidos pela lei, honra e ética.
Para mais notícias, veja a seguir!
- Isso é um ultraje! Não pode deixar que isso continue, senhor Wayne!
- Minha advogada apenas está seguindo os conformes da lei, senhor James. – Papai encostou ao meu lado enquanto Damian tirava o som da televisão. – O que sugere, senhorita Wayne? – Sussurrou.
- Conversei com o senhor Fox e ele me deu duas saídas. Uma é fazer um acordo, anunciar a retirada de todos os envolvidos de seus cargos e acabar com suas ligações com a nossa empresa. A outra opção e entrar com o processo e comprovar ainda mais com a auditoria que o erro de administração não é nosso. Custaria mais tempo e dinheiro, mas também ganharíamos. – Ele assentiu.
- Que tal fazermos um acordo? – Papai anunciou e se direcionou para a cabeceira da mesa um pouco a nossa frente. Havia se recomposto e estava com seu sorriso assassino nos lábios. – As coisas não estão muito boas para o seu lado. Tenho certeza de que os amigos de vocês não irão gostar dessa exposição e será provavelmente levado a fins menos agradáveis que o que podemos dar. Ficaremos bem com uma indenização multibilionária.
- Mas... Senhor Wayne... – Os advogados ao fundo cochichavam freneticamente em sua rodinha fechada. O senhor James e o senhor Elijah já não sabiam mais para quem olhar. Seus companheiros de estrada estavam de cabeça baixa ou a balançando desenfreadamente. Estavam vencidos. Novamente ele olhou para os advogados e eles assentiram. – Tudo bem. Faremos um acordo.
- Ótima escolha. Victoria, apronte a papelada com o senhor Fox e com os demais advogados. Acredito que até o fim da semana tudo estará pronto. – Assenti e sorri. Seja o caçador. Sempre seja o caçador. Vitoriosa, peguei minhas coisas e sai com Damian da sala de reuniões.
- Como isso se chama mesmo? – Meu irmão me questionou com diversão.
- Diplomacia. – Digo sorrindo. – Vou te deixar em casa e vou para o Arkham, ok? Amanhã saborearemos nossa vitória. Estou orgulhosa de você. Não retrucou o diretor quando te chamou de pivete, mas ainda anda com facas escondidas nas roupas. – Digo mostrando a faca que havia tirado mais cedo de sua posse para que não houvesse problemas.
- Mas queria cortar o pescoço dele.
- Damian...
- Tá. Tá. Só em pensamento, mas cortei. – Ele sorriu. – Agora vai conversar com aquele maluco?
- É minha obrigação. Tenho uma intimação a cumprir. Depois vamos dar uma volta na cidade, que tal? Papai não parece bem. É uma boa oportunidade de aproveitarmos.
- Acha que ele vai deixar?
- Papai vai ter que deixar. Contamos pontos com ele. É nossa recompensa. – Sorrio e destravo o carro. Meu celular vibra e vejo a mensagem de Bruce dizendo que ia ficar pela cidade para terminar de resolver as coisas com o senhor Fox e ia passar a noite na mansão. Mostro para Damian que sorri com a notícia. – Viu? Está me devendo macarons dessa vez.
- Victoria! – Ri. – Só se você me levar naquele café que foi com Conner.
- Ele te contou? – Pergunto surpresa e o vejo afirmar com a cabeça. Realmente ele e Conner estavam se aproximando e se dando bem. Não esperaria essa relação tão cedo, mas meu irmão vinha me surpreendendo cada vez mais ao longo do tempo. – Tá. Eu te levo naquele café. – Saindo da garagem penso melhor. – Não quer ficar na torre? Eu consigo pegar a via expressa e chego rápido quando terminar meu turno. Ir até Bristol e voltar é muito rolê.
- Mas não tenho traje aqui. – Ri.
- Claro que tem. Todas as nossas cavernas têm nossos trajes. Fica na torre? – Ele assentiu. – Obrigada. Vou tomar um banho antes de ir para Arkham. Meu corpo está pesando.
- Você está cansada, é diferente.
Ele tinha razão. Fazia tempo que não comia ou dormia.
Asilo Arkham – Ilha Mercey, Gotham
Horas depois
Arkham a noite não era o melhor point. Aqueles que não dormiam, gritavam de maneira surreal a níveis graves ou estridentes. Ecoava por aqueles corredores e ficavam gravados na mente.
Perturbadores
Era noite de medicar os criminosos em contenção, ou seja, criminosos amarrados em camas hospitalares de extrema periculosidade e falta de controle, colocando em risco a vida dele – o que não faria muita falta na opinião da sociedade –, a vida de outros detentos, a vida dos guardas e a vida da equipe de saúde que tratava diariamente da saúde deles.
Mal pisei naquele chão e alarme de contensão soou. Os guardas equipados com coletes, capacetes, escudos e armas corriam pelos corredores.
Explosão
O chão tremeu.
Corri adentro das instalações e vi muita fumaça. As luzes vermelhas de alarme rodando pelos corredores como sirenes em cima de carros de polícia. Não conseguia identificar de onde havia surgido a explosão, mas era muito provável que o propósito era para alguma fuga. Não poderia ser um vazamento de gás ou coisa parecida. Tínhamos manutenções mensais já com a intensão de evitar esse tipo de problemas.
Sinto o cheiro de ferro e me preocupo. Caminho pelos corredores e vejo alguns detentos vindo na minha direção. Eles nem se importavam com o frio e com a neve que adentrava pelas rachaduras que as bombas causaram. Era a ala de criminosos de média periculosidade, mas isso não indicava que não eram assassinos.
Estavam com bisturis, tesouras e facas. Dois, três de cada vez. Desviava dos golpes, os desacordava batendo suas cabeças nas paredes e usando meus poderes. Teria que garantir que não acordassem até a próxima manhã. Recolhendo os utensílios, senti uma lâmina ser enfincada no meu pescoço. Azar do criminoso é que não faz diferença tentar me matar.
Me levantei guardando as armas brancas no bolso e encarei o criminoso enquanto tirava o bisturi de mim. O sangue não demorou para estancar, mas eu teria que dar um jeito de fazer um curativo fajuto. O criminoso veio para cima de mim e eu o soquei no nariz. Vi seu sangue escorrer e ele cambalear. Bati sua cabeça na parede e o fiz apagar.
- Victoria!! Me ajude!! Victoria!!! – Era a voz de Rodrigues. – Victoria!
Atravessei os corredores procurando a origem da voz. Cada vez mais se tornava frio e escuro. Lembrando do sangue e do corte que sofri, rasguei meu jaleco e envolvi meu pescoço para que não percebessem que não havia corte algum ali. Reverti a regeneração por precaução e deixei apenas que o sangue estancasse o suficiente. Deveria ser convincente.
Segui as luzes de uma lanterna em busca da energia de Rodrigues, mas ela parecia cada vez mais fraca. Isso não era nada bom. Minha visão estava fraca e Damian tinha razão, estava cansada. Por sorte, senti algo agarrar meu pé. O perfume único invadiu minhas narinas e fez com que eu o reconhecesse. Olhei para baixo e lá estava o único policial que me guardava naquela espelunca. Estava cheio de sangue e muito machucado.
- Rodrigues! Calma. Eu estou aqui.  – Me agacho para o assistir melhor. – Vai ficar tudo bem.
- Aconteceu do nada... eles... – Rodrigues tentava contar, mas tossia demais. O sangue escorria por sua boca o que me deixava cada vez mais preocupada.
- Apenas pare de falar e fique comigo. – Começo a vasculhar seu corpo. Tirando os cortes superficiais, seu nariz estava quebrado, seu rosto desfigurado e havia hemorragia interna. As costelas haviam perfurado o pulmão. Ele tinha que ir para um hospital urgente. – Vou te arrastar até lá fora. Tem uma ambulância na parte da frente. Vou te tirar daqui.
Rodrigues foi o primeiro, mas não o último a ser arrastado por mim do Arkham até uma ambulância. Parecia que a adrenalina fazia com que eu esquecesse tudo em volta e focasse em apenas salvar os funcionários que restavam. Muitos foram machucados e alguns poucos foram mortos. Baixas irreparáveis. Terminamos por volta das onze e meia da noite. Os carros de imprensa estavam lá, helicópteros, bombeiros, polícia e muitas ambulâncias. Era um caos em meio a neve de dezembro.
Uma neve manchada e colorida de vermelho.
Quando voltei para dentro, caminhei por entre as alas até encontrar a cabine de Crane. Sim, deixei os pacientes por último e sei que é irresponsável da minha parte, mas tinha muitos funcionários a frente para resgatar.
Crane estava lá olhando para o vidro da porta como se esperasse que alguém viesse. A ala também estava cheia de fumaça e demorariam para tirar os criminosos mais estimados dali.
Queriam mais que morressem
Dariam menos trabalho e prejuízo
Com a chave em mãos e vendo outros auxiliares tomando a mesma atitude, abri a porta da cela de Crane e deixei as algemas em vista. Ele, sem qualquer hesitação, ergueu os pulsos na minha direção e deixou que eu o algemasse.
- O que fizeram com você, Victoria? – Questionou raivoso e preocupado. – Está cheia de sangue.
- Está tudo bem, Jonathan. Vamos apenas sair daqui. – Segurei seu braço e o fiz caminhar ao meu lado. Ele se recusou a permanecer sobre minha custódia e me encarou contrariado.
- Quem te machucou?! – Agora com seu tom firme, ele me fez o encarar. Estava irado, mas não era comigo e sim com o louco que encostou em mim.
- Não importa. Eu já o apaguei. Não foi nada. Eu estou bem. – O asseguro e ele parece aceitar. – Por favor, Jonathan. – Ele assentiu. – Vai ficar numa outra ala de Arkham até que as coisas se resolvam por aqui. Virei te supervisionar todos os dias.
- Uma princesa com você não teria forças para nocautear um assassino.
- A princesa não é quem você fantasia, Jonathan. Também sei me defender.
Todos ficaram nos encarando enquanto eu caminhava tranquilamente com Crane até a área do pátio e o levava para a outra ala. Já haviam preparado os quartos e enviado a medicação para aquele setor.
O levei até seu novo quarto e trouxe sua medicação nos bolsos. A essa altura já havia me livrado de qualquer coisa que havia resgatado dos pacientes que haviam me atacado. Peguei meu estetoscópio, sentei Crane na cama e escutei seus pulmões. Seus olhos atentos me observavam e me desconcertavam. Era horrível e culposo sentir-me atingida por suas atitudes mesmo que tão simplórias.
- Vou soltá-lo. – O aviso.
- Está quebrando o protocolo, doutora Wayne.
Não o respondi e apenas o desalgemei. Peguei os comprimidos, entreguei em suas mãos e o vi se sentar em sua cadeira gélida. Como sempre, me coloquei atrás dele, entreguei a água e deixei minha mão em seu pescoço. Obediente, fez como todas as outras vezes. Quando segui para frente para o deixar, Crane segurou minha mão e a deixou em seu rosto. O encarei sem entender bem suas intenções. Havia uma paz surreal e até mesmo assustadora sendo emanada dele e de sua energia.
- Até amanhã, Victoria. Fique bem. – Disse e beijou meu rosto em seguida. Seu olhar me causou arrepios enquanto seus lábios tocavam minha pele. Evitei transparecer, mas isso me incomodava.
Por que justamente ele?
O que isso significava?
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Peixemon Neo
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Nível Criança / Seichouki / Rookie  Atributo Vacina  Tipo Aquático  Campo Salvadores das Profundezas (DS) / Império do Metal (ME)  Significado do Nome Peixe; Neo, termo que indica Novo. 
Descrição 
No “Planeta” em que vivem, os Peixemons Neo são vistos em todas as regiões onde a água é abundante, não importando se são águas tropicais ou glaciais, sempre em cardumes, o que se dá pelo grande espírito de equipe e comunidade que todos têm, mesmo que vez ou outra surjam algumas discussões. 
Durante sua jornada, Príncipe Neo teve a oportunidade de conhecer um grupo desses Digimons e ainda salvou um deles de uma situação de vida ou morte. Essa atitude fez com que toda a comunidade dos Peixemons o admirasse e esse mesmo grupo passou a segui-lo, contribuindo ativamente para o crescimento do Futuro Império de Gabowomon Neo. 
A Armada Imperial é responsável por proteger rios e mares pertencentes ao Império, com alta performance em combates subaquáticos e participação significativa em combates por terra. Ao contrário da Infantaria, os Peixemons desempenham missões e investidas altamente coordenadas, como se todos fizessem parte de um só organismo, fruto de muita disciplina e seu, já citado, espírito de equipe. 
Seu equipamento, chamado de Aquarius, é composto por luvas que podem controlar as correntes para impulsioná-los, ajudando-os a atingir uma velocidade altíssima de locomoção, principalmente na água. Já os óculos impedem que detritos atinjam seus olhos durante suas incursões, auxiliam na ecolocalização e podem ativar um feixe de luz que garante uma visão nítida mesmo em profundidades aonde a luz não chega. 
Técnicas 
Wasserhorn Concentra muita energia em seu chifre, impulsiona em direção ao adversário e o empala com uma pressão aquática poderosíssima. 
Lampejo Náutico (Nautical Flash) Dispara um clarão de seus óculos que cega e desorienta quem está próximo dele, com exceção dos próprios Peixemons, que são protegidos pelos próprios óculos.  
Torrente Aquática (Aquatic Stream) Usa as Luvas Aquarius para criar duas correntes d’água que ele lança contra o oponente. 
Irmãos Peixe (Peixe Bros) Cria bonecos feitos de água que imitam sua aparência e/ou a de seus companheiros. Essas cópias são autônomas, seguido diretrizes transmitidas pelo próprio Peixemon Neo, tais como proteger, perseguir ou atacar. Quando atingidos por um golpe, ou quando se jogam contra um oponente, desencadeiam uma explosão de alta pressão. Duram, no máximo, 2 minutos. 
Arraia Caçadora (Chaser Stingray) Um ataque coordenado por grupos de Peixemons Neo. Nadam em formação de V, criando uma grande lâmina de gelo à sua frente, que depois é lançada contra um ou mais adversários. 
Linha Evolutiva 
Pré-Evolução  Anilmon 
Evoluções  Stormmon Eelmon (Com o Digimental da Amizade) 
Subespécies  Peixemon
Artista Jonas Carlota  Digidex Empírea 
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brunofneves · 30 days
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Sobre a palavra "latino"
Geralmente não me importo muito com a conversa em torno da palavra "latino", mas recentemente vi discussões entre pessoas da LatAm e estadunidenses que se identificam como latinos. Acho que tenho uma ideia de por que essa palavra continua causando confusão e conflito entre nós.
Eu acho que estamos usando a mesma palavra para descrever coisas muito diferentes. Por exemplo, ouviu-se que Jenna Ortega teme "não ser latina o suficiente". Ou seja, quando ela usa essa palavra, Jenna está indicando um tipo de identidade (como negra e asiática são identidades).
Só que não é assim que o resto de nós usa esse termo. Claro que como um brasilerio, só posso comentar sobre a minha perspectiva, e pelo que pude perceber, nós da LatAm, não usamos "latino" primeiramente como minha identidade, e sim um termo para experiências compartilhadas.
Para uma pessoa no contexto dos EUA, as palavras latino, latina e latinx determinam certos indivíduos distintos de outros. Para nós LatAm, isso não faz sentido pois "latino" é mais como uma forma de resistência contra forças externas estrangeiras: Europeus, estadunidenses, etc.
O termo "gringo" é usado como resistência também, no sentido pejorativo. Uma defesa. Mas também pode ser usado contra outros LatAm. Brasileiros chamando argentinos de gringos, por ex. Nesse sentido, ser latino é fazer parte de um grupo de países no continente americano que se distinguem uns dos outros e não se consideram parte de uma mesma identidade.
Não tem à ver com seu idioma, aparência ou etnia, e sim com a posição em que nos achamos. Existe um tipo de acordo não-falado entre nós, que apesar de distintos uns dos outros, somos aliados. contra os Europa/EUA e a ameaça existencial que representam. Quando um estadunidense se diz latino, estão usando a palavra no contexto deles, de identidade, só que os LatAm interpretam isso como mais um exemplo de imposição sobre nós e reagimos agressivamente.
Eles não entendemIsso e também reagem, acreditando ser ataque á identidade deles. Aí viram um conflito entre dois grupos, o latino-LatAm resistindo alienando os gringos e o latino-EUA achando que se trata de racismo ou colonialismo.
Em fim, é isso que eu penso...
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savemebrics23 · 1 year
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Em Nova York, Lula aposta em reuniões bilaterais para viabilizar acordos comerciais
Presidente do Brasil se reuniu com oito autoridades durante Assembleia da ONU e abordou financiamento ambiental e investimentos em energia renovável
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a ida a Nova York, nos Estados Unidos, durante a 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), para se reunir com ao menos oito autoridades em encontros bilaterais. Ele privilegiou acordos e discussões sobre questões ambientais e energias renováveis.
Na quarta-feira, 20, Lula se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden. O encontro era o mais aguardado. Os dois assinaram um documento em defesa do trabalho digno, iniciativa criada pelos governos brasileiro e norte-americano. Os líderes também falaram sobre democracia, transição energética e proteção ao meio ambiente.
Estados Unidos
“É muito importante que vejam o que está acontecendo no Brasil neste momento histórico de transição ecológica, mudança de matriz energética, de investimento em energia solar, eólica, biomassa, biodiesel, etanol e hidrogênio verde. Ou seja, há uma perspectiva de trabalho em conjunto excepcional entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou Lula.
Já o presidente americano ressaltou a preservação do meio ambiente. “Trabalharemos juntos para resolver a crise do clima, mobilizando centenas de milhões de dólares para preservar a Amazônia e os ecossistemas cruciais da América Latina. Trabalharemos na cooperação atlântica, promovendo crescimento econômico. As duas maiores democracias do hemisfério ocidental estão defendendo direitos humanos no mundo”, declarou.
Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Em 2022, o comércio entre os dois países movimentou US$ 88,7 bilhões, sendo US$ 37 bilhões em exportações brasileiras.
Noruega
Lula se encontrou com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre. Os dois conversaram sobre financiamento ambiental e investimentos em fontes renováveis de energia. Segundo o governo federal, a Noruega é um dos principais investidores estrangeiros do Fundo Amazônia, juntamente com a Alemanha, e tem liberado verbas para projetos na região desde o início do ano.
A reunião também abordou questões comerciais, uma vez que o Brasil é o principal parceiro da Noruega fora da Europa. O país europeu tem investimentos nas indústrias de petróleo, gás e mineração, com destaque para o alumínio em território nacional. Em 2022, o volume comercial entre os dois países foi de US$ 2,35 bilhões. O Brasil exportou US$ 1,35 bilhão em alumínio e soja e importou US$ 1 bilhão, principalmente em adubos e fertilizantes.
O Brasil e a Noruega mantêm parcerias nas áreas de energia, ciência, tecnologia, educação e meio ambiente. Em vigor estão acordos que estabelecem iniciativas bilaterais em pesquisa e desenvolvimento no setor de petróleo e gás, aquicultura e recursos pesqueiros, tributação, cooperação econômica e entre administrações aduaneiras.
O premiê norueguês ainda falou sobre a importância da presidência brasileira no G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. O mandato é rotativo, e o Brasil assume o cargo em 1º de dezembro.
Suíça
Lula também se reuniu com o presidente da Confederação Suíça, Alain Berset. Em pauta esteve o acordo comercial entre o Mercosul e a Associação Europeia de Comércio Livre. O grupo é formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
No ano passado, o comércio entre Brasil e Suíça movimentou US$ 3,6 bilhões. A parceria se estende para projetos de neurociências, saúde, energia e meio ambiente. Há perspectivas de cooperação em nanotecnologia, tecnologia da informação e das comunicações, energias renováveis e ciências humanas e sociais.
Na reunião, Berset disse que vê com bons olhos o papel do Brasil no combate às mudanças climáticas. Foram citados a onda de calor que atinge o Brasil e os eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul e na Líbia.
Alemanha
A Assembleia da ONU foi uma oportunidade para o presidente se encontrar com Olaf Scholz, chanceler alemão. Nas redes sociais, Lula escreveu: “Conversamos sobre o acordo Mercosul-União Europeia, que considero importante fecharmos ainda neste ano, e sobre a atual conjuntura mundial. Visitarei a Alemanha em dezembro, quando teremos dois dias de trabalho entre nossos governos para aprofundarmos a cooperação, os laços e os investimentos entre nossos países”.
Áustria
A preservação do meio ambiente, a transição energética e a industrialização verde estiveram em discussão no encontro com o presidente da Áustria, Alexander Van der Bellen.
“Falamos sobre a COP30, em 2025, em Belém, e sobre a importância da transição energética. Ele falou do interesse das empresas austríacas em buscar oportunidades de investimento no Brasil, e o convidei a visitar nosso País com uma missão empresarial para estreitarmos laços econômicos”, informou Lula nas redes sociais.
Paraguai
Com o presidente do Paraguai, Santiago Peña, foi debatida a integração entre os países, que estão ligados pela Itaipu Binacional. A usina responde por 8,72% da demanda de energia elétrica brasileira e é responsável por 86,4% da energia consumida no território paraguaio.
O Brasil é o principal destino das exportações paraguaias, com 36,9% do total. Desde 2021, o País é o que mais investe no Paraguai, superando os EUA. Outras obras, como o corredor bioceânico para facilitar o fluxo de mercadorias e a conclusão da ponte entre Presidente Franco e Foz do Iguaçu, foram mencionadas na conversa.
Ucrânia
No primeiro encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o tema em foco foi a solução para o conflito entre Ucrânia e Rússia. “Tivemos uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”, escreveu Lula.
Já o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que os presidentes instruíram as equipes a continuarem em contato. Lula garantiu que um representante vai participar das reuniões do Processo de Copenhague, para discutir possibilidades de paz entre os países.
Palestina
O outro encontro bilateral aconteceu entre Lula e o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, que cumprimentou o presidente pelo discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU e o convidou para uma visita oficial ao país.
No evento, Lula criticou o sistema de governança global, que ainda não conseguiu chegar a uma solução para o conflito entre Palestina e Israel.
“Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz. Os conflitos armados são uma afronta à racionalidade humana. A promoção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Construí-la requer persistência e vigilância. É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e novas ameaças. Bem o demonstra a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino”, afirmou Lula.
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multiplasidentidades · 3 months
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Atletas trans têm vantagem?
Texto revisado e ampliado por Aloi.
A recente controvérsia em torno da participação de atletas transgêneros em competições esportivas tem sido permeada por um fervor quase religioso em torno de pretensas evidências científicas. Contudo, um olhar mais atento revela que muitas das alegações contrárias são tanto cientificamente insustentáveis quanto impregnadas de discissexismo* velado.
* Discissexismo (diadismo + cissexismo) refere-se a discriminação contra pessoas que não se encaixam nas categorias normativas de sexo e de gênero, abrangendo tanto pessoas intersexo quanto transgênero.
Primeiro, vamos abordar o cerne da questão: a suposta vantagem desproporcional que atletas transgêneros teriam sobre cisgêneros. A narrativa dominante sugere que a transição hormonal de gênero, especialmente de homem para mulher, confere vantagens físicas injustas devido a fatores como a densidade óssea e muscular remanescente da puberdade.
No entanto, essas afirmações frequentemente ignoram nuances críticas. Por exemplo, estudos mostram que após um ano de terapia hormonal, mulheres transgênero apresentam uma diminuição significativa nos níveis de testosterona, redução na massa muscular e perda de força comparável às mulheres cisgênero. É importante notar que muitas organizações esportivas exigem que mulheres transgênero mantenham níveis de testosterona abaixo de um certo limite, que frequentemente é inferior ao permitido para mulheres cisgênero. A ciência, em sua complexidade, raramente suporta as simplificações que muites opositories parecem adorar.
Um exemplo claro pode ser visto na nadadora transgênero Lia Thomas, cuja participação em competições universitárias nos Estados Unidos provocou intensos debates. Embora ela tenha vencido algumas provas, também perdeu muitas outras para suas colegas cisgênero, demonstrando que não há uma superioridade automática apenas por ser uma pessoa trans.
No entanto, vale ressaltar que a perda em algumas competições não elimina a possibilidade de vantagens em outras circunstâncias, similarmente ao debate sobre cotas raciais, onde indivíduos de grupos favorecidos podem não ter sucesso individualmente, mas ainda assim se beneficiam de um sistema desigual. Além disso, muites que defendem a injustiça da participação de trans nos esportes frequentemente comparam o desempenho de mulheres cisgênero com homens cisgênero, como se isso refletisse as diferenças entre mulheres trans e cisgênero, o que é uma comparação inadequada e simplista.
Mas não é apenas a simplificação científica que desmorona sob análise crítica. Há também a persistência de um discissexismo arraigado. Aquelus que vociferam contra a inclusão de atletas trans muitas vezes partem da premissa de que a experiência de ser cisgênero e perissexo é a única válida ou "natural". Isso desconsidera a legitimidade e as realidades vividas das pessoas transgênero, reduzindo suas existências a meros incômodos para um sistema cissexista e binário que não mais representa a diversidade humana. Essas mesmas pessoas frequentemente ignoram a justiça esportiva em outros contextos e se posicionam contra a inclusão trans em diversas esferas, como o uso de banheiros públicos.
Outro exemplo é o caso de Laurel Hubbard, uma levantadora de peso transgênero que competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Apesar da grande polêmica em torno de sua participação, Hubbard não conseguiu uma medalha. Sua presença, longe de dominar a competição, serviu para mostrar que a equidade é muito mais complexa do que simples níveis de testosterona podem sugerir.
Certos esportes, como o levantamento de peso, atletismo e natação, parecem estar no centro das discussões. Isso ocorre porque são áreas onde a força e a resistência física desempenham papéis cruciais. No entanto, outros esportes, como tiro com arco, golfe e xadrez, não recebem o mesmo nível de escrutínio, apesar de também terem atletas trans competindo. A seletividade dessa indignação revela que os argumentos não são apenas sobre "justiça esportiva", mas sobre manter uma ordem social que exclui identidades dissidentes. Embora esportes como xadrez e e-sports também possam sofrer críticas, a intensidade e a frequência desses ataques são menores.
Pessoas contrárias à inclusão de atletas transgênero clamam por justiça e igualdade, mas muitas vezes baseiam seus argumentos em noções de “pureza” esportiva que são, na verdade, máscaras para preconceitos mais profundos. A insinuação de que mulheres trans não pertencem ao mesmo espaço competitivo que mulheres cisgênero não é apenas uma falácia científica, mas também uma postura moralmente falida.
No entanto, é crucial reconhecer que as divisões nos esportes, tal como estão estruturadas atualmente, são perissexistas e cissexistas. Essas divisões não consideram a diversidade de corpos e identidades que existem além do binário de gênero, marginalizando tanto pessoas intersexo quanto transgênero. A questão é complexa e não há soluções fáceis, mas a busca por uma maior inclusão e justiça deve reconhecer e tentar acomodar essa diversidade, ao invés de reforçar estruturas discriminatórias.
Além disso, é importante notar que diferenças de desempenho não são exclusivas da presença de atletas trans. Existem muitas outras formas de variação biológica que beneficiam algumes atletas. Por exemplo, pessoas que vivem em altitudes elevadas desenvolvem uma maior capacidade aeróbica devido à adaptação a menores níveis de oxigênio, algo que pode representar uma vantagem em esportes de resistência. Essas desigualdades naturais são amplamente aceitas e não geram a mesma indignação, revelando uma seletividade nos argumentos contra atletas trans.
No fim, as inconsistências da oposição são tão flagrantes quanto uma maratona com uma única corredora: a linha de chegada já está determinada. Se a intenção é realmente promover um campo de jogo nivelado, é crucial reconhecer e desafiar as estruturas de poder e preconceito que atualmente governam o esporte. Porque, na verdade, o que está em jogo não é apenas a integridade das competições, mas a dignidade e os direitos fundamentais de todes es atletas. E isso, adorades opositories, é uma verdade que nenhuma pseudociência poderá refutar.
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skzoombie · 1 year
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oioi zoo meu amor!!! caso vc tenha tempo, vc poderia fazer como seria o exo cuida da namorada/esposa grávida ? 😖
EXO x Cuidando da esposa grávida
Xiumin
Extremamente dócil e gentil, ás vezes ansioso mas sempre tentando manter a calma
Se preocuparia com a sua alimentação e exercícios que faria para estimular uma gravidez saudável
Deixaria a casa sempre organizada para você não ter que nem pensar em tocar em algo para mexer ou limpar.
Daria um beijo na sua barriga antes de dormir.
Suho
Carinhoso e manhoso durante a sua gravidez.
Ficariam deitados imaginando como seria aparência e personalidade do bebê.
Entregava tudo pronto para você, comida, roupas e até a banheira para só deitar e relaxar.
Muitas fotinhos do processo da gravidez no grupo dos membros, chegava a dar ânsia de vomito de tão babão que junmyeon poderia ser com um bebê que nem tinha nascido ainda.
Lay
Desatento em certas perspectivas mas na verdade está sempre com ouvidos abertos a cada pequeno resmungo seu.
Pesquisaria bastante sobre paternidade e aprenderia com tutoriais em como trocar fralda, dar banho e até introduzir os alimentos.
Quando não conseguisse desmarcar um evento, ficaria ligando toda hora para saber se estava tudo sob controle.
Internamente já estava planejando outros filhos ;)
Baekhyun
Fotos de cada passo importante da gestação, revelava todas as fotografias para guardar de memória.
Baekhyun criando uma coleção de roupas infantis na Privé especial para o bebê.
Tentaria passar uma energia de paternidade despreocupada, que estava tudo nos conformes e nada apavoraria ele MAS na escuridão da noite, pesquisava artigos sobre como entender a mente de crianças e adolescentes.
Dorme agarradinho na sua barriga e escutando o bebê se mexer.
Chen
Um pai muito discreto, ninguém nem imaginava que ele estava esperando um filho.
Jongdae é uma pessoa extremamente prevenida, então ele já tinha estudado sobre paternidade e maternidade, sabia até mais do que você.
Hábito de cantar baixinho antes dos três dormirem.
Calendário no celular para acompanhar quantas semanas você estava e o tempo que faltava.
Chanyeol
Começando que quando ele soube da gravidez ficou em completo silêncio por longos minutos.
Internamente desesperado mas sempre tentando passar calma e tranquilidade no processo de gestação.
Pediria conselhos para os outros integrantes se já tivessem filhos.
Gostavam de antes de dormir ficar brincando de falar um nome engraçado para a criança e ver a reação da pessoa no cartório no dia do registro.
D.O
Tranquilidade e segurança seriam os sentimentos dominados por esse menino.
Ele tinha uma leve insegurança, mas confiava em você e sabia que o desejo de terem filhos era algo mútuo, só não esperavam naquele momento.
Mostrava fotos das ultrassom para alguns amigos de elenco nas gravações dos doramas e também para os integrantes.
Preparava todas as refeições e deixava tudo guardadinhos para você apenas comer e descansar.
Kai
Sorriso nervoso quando percebeu o que significava dois risquinhos no teste.
Deixaria a vida levar vocês, não queriam ficar falando e pensando nisso o tempo todo, tinham medo de ficarem mais nervosos ainda.
Comprariam produtinhos, alimentos e roupas que fossem recomendadas para a gestação.
Jongin ficaria te encarando de longe e imaginando como o bebê seria o mais lindo do mundo.
Sehun
Tentaria passar a imagem de confiante porém não conseguiria segurar esse personagem por muito tempo.
Ele estava com muito medo de não ter as atitudes corretas na paternidade.
Possivelmente teriam algumas discussões pelo excesso de nervoso e medo de serem futuros pais.
Sehun tentaria controlar a si mesmo e entenderia suas mudanças de humor, começando a te tratar com mais paciência.
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feracinefila · 5 months
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of all these people, you are the one i understand the least. i want to get to know you better, but like, not that much better.
Todas as vezes que Reyna encontrava com Peter Pan naquele reino, ela se via compelida a fazer o sinal da cruz. Enquanto a maioria das pessoas em seu mundo adoravam o filme do garoto que nunca crescera, especialmente aquele de 2003, ela tinha assistido à versões indies da história o suficiente para compreender que Peter Pan não era um garoto. Ele era um demônio. Além disso, na faculdade de cinema, o seu grupo durante um semestre se envolveu na produção de um curta sobre o verdadeiro lado de Peter Pan. Leram os livros, assistiram à animação original como adultos e passaram horas navegando discussões pelo reddit que apontavam Capitão Gancho como uma vítima na história de Peter Pan, teorizando sobre a origem da rivalidade de ambos e entre outros horrores supostamente cometidos pela tal eterna criança. "E por que, exatamente, você quer me conhecer melhor?" Arqueou uma sobrancelha, dando um passo para o lado para abrir mais distância entre ela e Pan, como se ele portasse algum tipo de doença contagiosa. Ah, puta que pariu, arregalou os olhos com o pensamento que de repente lhe veio à mente. Será que estava atrás dela para matá-la depois de descobrir que Reyna havia dado em cima de Wendy? Engoliu em seco. Para piorar, eram os únicos naquela floresta... Maldita onda viciante do pó de fada! Sem saber o que fazer, ela imitou uma cruz com os dedos indicadores e apontou o sinal na direção de Peter. Então, começou a falar todas as palavras que ela se lembrava em latim. "Carpe diem! Carpe noctem! Veni, vidi, vici! Homo homini lupus! Habeas corpus! Saia já deste corpo!" Estava mais do que na hora de alguém tentar exorcizá-lo!
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liandrabell · 2 years
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[FANART] A Saga dos Corvos [4/5]
— Adam Parrish, o exército de um homem só
“Se Adam não pensava direito quando se tratava do seu orgulho, Gansey não pensava direito quando se tratava de Adam”
⚠️ AVISO de possíveis spoilers: não mencionarei nada tão impactante para a história, mas vou descrever o personagem.
Adam Parrish é o único garoto do grupo de protagonistas que não mora na casa do Gansey, mas totalmente por escolha própria, já que o Gansey fez o convite VÁRIAS vezes.
Assim como a Blue, Adam nasceu em Henrietta (o que lhe confere certo sotaque) e não é rico. Ele é um bolsista parcial na Aglionby e, para pagar a outra parte das mensalidades, trabalha em três empregos (com ao menos um deles sendo o de mecânico de carros).
Ainda pensando no Gansey como o ”pai” do grupo, costumo ver o Adam como o filho favorito dele. Tem certas coisas que o Gansey reprova quando o Ronan faz, mas caso o Adam faça, ele simplesmente finge que não aconteceu 😅
Adam tem pais horríveis e cresceu sem rede de apoio nenhuma, o que o tornou alguém bastante desconfiado e individualista. Ele valoriza muito a própria independência e não gosta de depender dos outros para nada, justamente por não confiar o bastante na bondade alheia.
Ele sempre se planeja para fazer tudo sozinho, nunca espera por ofertas de ajuda e, caso alguma apareça, ele ainda desconfia.
Adam é muito competente em tudo que faz. Ele é um excelente aluno, tirando as maiores notas da sala em todas as matérias (exceto latim, pois nesta Ronan o supera).
Ele não aprova certos comportamentos do Ronan (como o de faltar às aulas) e não entende bem por que alguém como o Gansey é amigo dele. Porém, como o Ronan “chegou primeiro” e é amigo do Gansey há mais tempo que ele, Adam evita reclamar.
Gansey se preocupa muito com o Adam e constantemente se oferece para ajudá-lo financeiramente. Mas essas ofertas não só são rejeitadas como ainda o ofendem e acabam iniciando várias discussões e conflitos entre os dois.
Adam parece estar sempre cansado, estressado e prestes a explodir (com toda a razão), mas ele é orgulhoso demais para pedir ou aceitar ajuda.
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