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#direitos de imagem
adriano-ferreira · 1 month
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Responsabilidade por Danos Decorrentes de Conteúdo Digital Gerado por Terceiros
A responsabilidade civil é um conceito jurídico que define a obrigação de uma pessoa, seja física ou jurídica, de reparar danos causados a terceiros, seja por atos ilícitos, seja por abuso de direito. No contexto do Marco Civil da Internet, essa responsabilidade é especialmente relevante quando se trata de conteúdo gerado por terceiros. O Marco Civil da Internet, Lei nº 12.965/2014, estabelece…
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notcleanse · 9 months
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Hang log VIII
Comprei um mini chapéu do Chopper pra dar de presente pro Tinnitus de dia das crianças!! Ele diz que não é mais criança, mas eu acho que ele deve ter sò uns 80 anos de vida... 🤔 Isso dá uns 2 anos humanos convertendo da idade de pedras. Enfim, ia tirar fotos dele com o chapéuzinho mas ele é tímido, então só consegui uma.
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academiavet · 6 months
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Sobre a publicação de imagens de pacientes em procedimentos diagnósticos ou terapêuticos: proibida!
Conforme a RESOLUÇÃO CFMV Nº 780, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004, artigo 3, é vedado ao médico veterinário: "d) expor a imagem de paciente seu como meio de difundir um procedimento médico-veterinário ou o resultado de um tratamento, excetuando os casos previstos no artigo 10 desta Resolução [trabalho científico]".
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johnfakoury-blog · 10 months
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ARY FONTOURA E O USO INDEVIDO DE SUA IMAGEM. INDENIZAÇÃO E RETIRADA DA PUBLICAÇÃO. ADVOCACIA CÍVEL E PENAL. CONTO COM A INSCRIÇÃO DE TODOS NO MEU CANAL DO YOUTUBE DR JOHN KOPTI FAKOURY E PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES DO DIA.
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aluaescreve · 9 months
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♡ google docs template: VERSION UP
pt-br: Eu fiz esse template pra usar no meu blog de muses e já quis aproveitar pra compartilhar ele aqui. É bem simplesinho, porque é literalmente o primeiro template de docs que eu já fiz, ele é de uma página (se você escrever o suficiente pra passar de uma página, vai ficar estranho) para um personagem só. Para usar é só ir em arquivo > fazer uma cópia. E para trocar a imagem, é só clicar com botão direito > substituir imagem. Não remova os créditos. E, por favor, deixe seu like e reblog, caso vá usar.
eng: I made this template for my muses blog, and now I'm sharing it. It's very simple, because it's the first template I've ever made. It's a single-page single-muse template (if you write more than one page, it'll look weird). To use it, just click on file > make a copy. And to change the picture right click > replace image. Don't remove the credits. And, please, like and reblog if you're using it.
DOWNLOAD HERE (or click the source link)
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louismyfather · 7 months
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Making This Shit Real
"Harry e Louis tiveram um relacionamento complicado enquanto cantavam juntos na One Direction, quando a banda acabou eles voltaram a se aproximar, depois de um periodo afastados, retornando com a amizade que tinham antes de iniciar o namoro. Acontece que Louis ainda sente um desejo inexplicável por Harry, porque o que eles discordavam do dia-a-dia, na cama se convertia em gemidos e suor. Depois de ver uma AI deles se beijando com suas aparências atuais, fica ainda mais difícil para Louis fingir que não pensa em Harry de forma sexual."
Tags: Larry tradicional, Harry bottom, Louis tops, leve disputa por dominância, universo em que a oned existiu (5k de palavras)
Louis nunca sabia como passar o tempo livre que ganhava na pausa entre uma fase da turnê e outra.
Há alguns dias ele havia realizado o último show do ano e só retornaria com novos shows no próximo, era como se ele estivesse de "férias", se fosse usar um termo comum.
Até aí tudo bem, descansar sempre era uma sugestão bem vinda, acontecia que o corpo e a mente de Louis trabalhavam em tempos diferentes, enquanto seu corpo descansava em algum canto aconchegante de sua casa, sua mente continuava ligada, revivendo os momentos do show, imaginando os próximos, basicamente não deixando que ele seguisse em frente para relaxar e principalmente tentar iniciar novos projetos.
Em resumo era frustrante, Louis tinha várias ideias sobre músicas novas e algumas delas até conseguia iniciar, mas nunca concluir, porque sua mente não o deixava desfocar da turnê, era como se não pudesse iniciar um novo projeto com outro em aberto, mas era só sua mente teimosa fazendo-o procrastinar enquanto poderia estar fazendo algo útil. 
Entre os últimos dias, aquele estava sendo o mais tranquilo, sem preocupações, a mente de Louis estava leve e até conseguiu escrever alguns versos depois de assistir a um filme comendo algumas besteiras.
No momento atual, ele estava deitado sobre o sofá, passando a timeline do twitter de uma conta secreta que possuía para se manter a par das notícias do mundo e graças ao leve narcisismo que possuía, ver o que os fãs estavam falando sobre si.
Desceu os posts por alguns bons minutos, sem encontrar nada de interessante, até se deparar com uma imagem sua feita por inteligência artificial onde usava um uniforme vermelho de fórmula 1 com o cenário da corrida atrás, seus lábios se moveram em um sorriso de canto ao observar a qualidade da imagem e a riqueza em certos detalhes, acreditou ter achado a diversão da manhã com aquilo, e clicou, despretensiosamente, no perfil que encontrou a imagem. 
Talvez estivesse destinado a ser, o perfil da fã simplesmente tinha uma thread fixada com mais dessas imagens, o cantor não hesitou em clicar, se divertindo com o que viu. 
Encontrou imagens suas em ambientes e vestuários diversos, achou interessante sua versão usando uma jaqueta de couro preta e de gosto questionável sua versão usando um fraque em um cenário do século XIX.
Dali pra frente, Louis começou a "vasculhar" o perfil para ver qual conteúdo poderia se entreter, e como já diria um velho ditado: quem procura, acha.
Seus dedos congelaram em frente a tela ao se deparar com uma thread de imagens feitas AI dele ao lado de seu ex-companheiro de banda Harry. 
Seu ex-companheiro de banda e ex-namorado Harry. 
Louis abriu um pequeno sorriso ao ver, abaixo do título, uma imagem sua e de Harry de mãos dadas em uma praia, e ninguém poderia julgá-lo por logo em seguida ter clicado, era uma manhã nublada e solitária de domingo, ele estava em seu direito, até porque não era como se ele e Harry tivessem tido um fim de relacionamento conturbado e trágico.
Segue a seguir uma história de amor em três parágrafos:
Harry e Louis se conheceram no X-Factor, ao serem colocados na mesma banda e ensaiarem juntos todos os dias, não demorou para se aproximarem para primeiramente compartilhar o que estavam sentindo com aquela experiência, e depois ambos se esforçaram para tentar encontrar qualquer assunto apenas para poderem trocar mais algumas palavras, o processo de iniciarem uma amizade sincera foi rápido, o mesmo não podia ser dito do caso romântico, os dois tinham medo de levar um fora, então foi questão de tempo para entenderem que sentiam o mesmo e mergulharem nisso juntos.
Infelizmente nem tudo foi flores, os três anos restante de One Direction que tiveram, passaram juntos entre idas e vindas, eles apenas não se entendiam como um casal a não ser entre quatro paredes, onde todos os problemas e discussões pareciam desaparecer e tudo o que importava para Louis era os gemidos satisfeitos de Harry, que dava o seu máximo para o namorado delirar de prazer.
O hiatus foi um tempo conturbado, eles concordaram em continuar tentando ficar juntos, mas acabaram se distanciando um pouco mais a cada dia, até concordarem em terminar aquilo de uma vez.
O que nenhum dos dois esperava era que meses depois do fim, após Louis responder um post de Harry em sua dm de uma forma humorada, e dele respondê-lo de volta, eles começariam a conversar ao ponto de perderem a noção do tempo, eles passaram a madrugada conversando, e no nascer do sol concluíram que talvez nem tudo estivesse perdido, que eles ainda funcionavam como amigos.
E era essa a relação que vinham mantendo com sucesso há anos, eram bons amigos. Vez ou outra quando suas agendas coincidiam livres, combinavam de ir na casa um do outro e passavam horas assistindo filmes de comédia ou arriscando compor alguma coisa para relembrar os velhos tempos.
A única coisa que incomodava Louis sobre Harry era ainda sentir um certo desejo por ele, tipo, ele não era cego, mas achava um absurdo que a cada ano que se passasse, Harry se tornasse mais atraente, suas coxas mais grossas e seu peito… porra, mas não deveria pensar nele dessa forma, não mais, pois não tinha a intenção (nem a coragem) de tornar a amizade que tinham colorida, tinha medo que se afastassem outra vez e de estragar o que construíram.
Era uma pena que a thread que decidiu por pura e espontânea vontade ver, não colaborava com ele, e no momento pontual em que tentava afastar seus pensamentos maliciosos sobre Harry, uma imagem onde os dois estavam dentro do que parecia ser uma piscina a noite e à luz de velas surgiu. Os dois estavam sem camisa e com os cabelos molhados, mas a morte de Louis com certeza foi encarar Harry com lábios tão rosados sendo tocados por seus dedos, e seu enterro foi na imagem seguinte onde estavam de frente um para o outro, beijando-se.
Louis anunciou sua rendição ali, pois foi impossível não lembrar de Harry de maneira sexual quando viveram na vida real uma cena parecida com a montada pela inteligência artificial.
Tudo fez parte de um capricho montado pelo casal em um dia em que estavam no auge do romance. Eles simplesmente pagaram para que o hotel que estavam hospedados fechasse e privasse a área da enorme piscina para que os dois ficassem sozinhos lá, a intenção no início era apenas nadar e trocar beijos românticos e apaixonados, mas a partir do momento que Louis tocou o short amarelo e curto que Harry usava, tudo se tornou sexual.
Louis sentiu seu pau fisgar em seus shorts ao lembrar com tanta veemência a maneira como marcou todo o pescoço de Harry naquela noite, de como o fez ficar duro apenas maltratando seus mamilos e sem dúvida alguma se esqueceria de como o virou de costas para si, desceu seu short amarelo na altura das coxas, o inclinou na borda da piscina e o fodeu por trás. 
Aquela foi uma das fodas mais quentes que tiveram, só perdia para a vez que estavam há alguns dias sem transar e o tensão voltou com tudo enquanto estavam no ônibus da turnê, Louis fodeu Harry de forma descontrolada daquela vez e o único apoio que o cacheado tinha para não se desequilibrar era o de sua mão na janela.
Não, não, só perdia para a rapidinha que deram no banheiro do vestiário da vez que jogaram queimada no programa do James Corden, Harry estava usando um short tão curto… Louis não resistiu. Tesão com a adrenalina de serem pegos, não existia nada melhor que isso.
A não ser o boquete que Harry pagou para Louis durante o intervalo de uma entrevista, ou um sexo matinal que fizeram uma vez em uma manhã pós primeiro show da turnê, sim, esse foi tão bom que rendeu uma música. 
Ah não.
Todas as memórias que Louis tentou guardar em segurança no fundo do seu subconsciente vieram com tudo preenchendo sua mente e aumentando o volume de seus shorts.
Se negava a se aliviar pensando em Harry, eles não tinham mais nada fora uma amizade boa e tranquila. Louis preferia morrer do que estragá-la. 
Seu corpo tremeu quando seu celular começou a vibrar em sua mão, salvo pelo gongo, ou não tão salvo já que era Harry ligando.
Respirou fundo se preparando internamente para fingir que não estava pensando a meio segundo atrás em todas as vezes que o comeu no passado.
⸺ Harry? ⸺ Louis chamou baixo ao atender a ligação, escutou a respiração do outro lado da linha e quase se arrepiou ao escutar a voz rouca em seu ouvido, se não fosse a ironia e o humor na resposta que obteve.
⸺ Finalmente consegui falar com o homem mais ocupado e inacessível da Inglaterra!
Louis riu, escutando a risada fraca de Harry.
⸺ Perdão pelo sumiço.
⸺ Está tudo bem, Lou, já me acostumei e aceitei que são as três situações onde é impossível falar com você: ⸺ Se preparou para listar. ⸺ Quando está compondo, quando está gravando e quando está em turnê. 
⸺ Não posso fazer nada muito além de assinar em baixo do que você disse.
Louis sabia que Harry estava sorrindo e não conseguiu evitar de sorrir também, amava o clima leve e descontraído que sempre os cobria em todas as conversas que tinham, os silêncios confortáveis, as piadas, Louis definitivamente amava o que tinham.
⸺ Ouvi dizer que você encerrou os shows desse ano. ⸺ Harry comentou após um pequeno instante de silêncio.
⸺ Sim, minha folga iniciou nesta semana, quando não estou dormindo estou vendo besteira na internet. 
Harry riu. ⸺ Também estou de folga nos últimos tempos, pensei que poderíamos nos encontrar, quem sabe. Você me fez jurar que só assistiria a nona temporada de The Office com você. 
⸺ E eu espero que esteja cumprindo com o juramento, se você tiver assistido, Harry Edward, eu vou saber. 
⸺ Não assisti, e é por isso que eu estava louco para que você tivesse tempo livre, porque preciso terminar de ver essa série. 
⸺ Isso é um convite? ⸺ Louis provocou.
⸺  Entenda como quiser. ⸺ Harry respondeu, e Louis conseguiu imaginar com perfeição ele bufando e revirando os olhos antes de dar aquela resposta. 
⸺ Você já tem algum compromisso marcado para essa noite?
Harry fingiu pensar. ⸺ Não, até agora não recebi nenhum convite. 
⸺ Aceita vir para cá hoje a noite? Podemos pedir uma pizza, terminar The Office… nadar um pouco na piscina.
⸺ Huh… piscina, não sei, preciso pensar no assunto.
Louis franziu o cenho. ⸺ Mas o que…?
⸺ Preciso desligar, Louis, mais tarde te devolvo uma resposta. 
Harry disse isso e simplesmente desligou.
Louis passou alguns poucos segundos se perguntando o que foi aquilo, mas depois deu de ombros, voltando a ler algumas besteiras em sua timeline.
Cinco minutos depois recebeu uma notificação de Harry.
Harry: escolha o sabor da pizza, a noite estou aí ;)
Louis não conseguiu evitar o sorriso grande que se abriu em seu rosto, e se desfez ao olhar o ambiente ao seu redor, a estante bagunçada, as prateleiras mal organizadas, algumas camisas jogadas por aí, tinha algumas horas para deixar aquele lugar apresentável.
💦
Louis escondeu suas mãos nos bolsos de seu short, por não saber onde colocá-las, quando abriu a porta principal de sua casa e se deparou com a figura de Harry. 
Faziam alguns meses desde que se viram pessoalmente pela última vez, e seu cachea… e Harry, como sempre, estava impecável. 
Ele tinha os cabelos levemente ondulados para trás e vestia uma combinação de peças brancas composta por uma camisa de botões e um short folgado. 
Os dois não esperaram um convite formal para se perderem nos braços um do outro em um abraço apertado.
Harry cumprimentou Louis com palavras ao se afastarem e comentou sobre ter sentido falta de vê-lo, Louis retornou o cumprimento e devolveu de forma sincera as palavras sobre a saudade.
Eles passaram um primeiro momento na sala, Louis abriu um vinho que tinha comprado justamente para a próxima vez que fosse receber Harry em sua casa e dois tomaram uma ou duas taças enquanto colocavam os assuntos em dia. 
Decidiram ir para a piscina quando a sala pareceu ficar mais quente pelo tempo abafado. Louis os guiou até a área aberta iluminada nas laterais e na entrada, onde não demoraram a tirar as camisas e mergulharem de shorts mesmo. 
⸺ Como está a vida? ⸺ Harry perguntou de repente, após cansar de nadar e sentar na borda da piscina ao lado de Louis com os pés na água. 
Louis não entendeu muito bem a pergunta, mas respondeu da forma que interpretou. ⸺ Ah, estou vivendo a turnê, não consigo nem compor nada novo, porque minha mente só pensa nos próximos shows.
⸺ Não, eu estou falando da sua vida pessoal. Romântica. Está namorando?
Louis engoliu em seco ao se lembrar de seus pensamentos de mais cedo, só eles eram o suficiente para responder que não, Louis não seguiu em frente, porque nunca conseguiu se entregar e se dedicar a alguém como fez com Harry.
⸺ Não, estou passando por uma fase de solteirice.
Harry sorriu. ⸺ Eu lembro de ter visto umas fotos que saíram suas com uma garota um tempo atrás. 
Ciúmes? A mente de Louis o sugeriu, mas não tinha cabimento algum, Harry não tinha motivos para sentir ciúmes de um relacionamento que existiu há anos atrás.
⸺ Não estávamos namorando, até tentei fazer dar certo algo mais sério, mas acabou não rolando, pelo menos não romanticamente, já que temos uma boa amizade. ⸺ Louis explicou, e riu do que pensou em seguida. ⸺ Talvez seja meu destino ter mais amizades que amores.
⸺ E você ainda diz que não tem inspiração para compor, essa frase entraria fácil em uma letra. 
Louis riu meio sem jeito e negou com a cabeça.
⸺ Mas e você? ⸺ Decidiu perguntar. ⸺ Está namorando?
Louis odiou a maneira como seu coração se sentiu aliviado quando Harry negou.
⸺ Ultimamente só tenho tido alguns casinhos de uma noite, duas se o cara for bom.
Louis concordou com a cabeça, não conseguindo ignorar o aperto que sentiu em seu coração ao escutar aquelas palavras, ele havia sido o primeiro de Harry, era inevitável não pensar que se tivesse jogado as cartas certas poderia ter sido o seu único. 
⸺ Louis? ⸺ Harry estranhou quando Louis simplesmente ficou calado, olhando para seus pés na água como se refletisse sobre algo. 
⸺ Oi!
⸺ Tá tudo bem? ⸺ Perguntou com um sorriso de canto.
⸺ Sim! Eu só… estava pensando em umas coisas.
⸺ No que?
Louis pensou rápido em qualquer assunto só para responder.
⸺ Você já viu aquelas imagens que estão fazendo por inteligência artificial?
Louis era péssimo em fazer as coisas sem pensar direito.
Harry franziu o cenho ao escutar a pergunta, ele não estava esperando por um assunto tão aleatório, mas respondeu.
⸺ Acho que cheguei a ver a capa de Harry's House com o cenário expandido por AI, mas fora isso, nada.
⸺ Eu passei alguns minutos narcisistas hoje mais cedo olhando algumas imagens minhas em todos os cenários e roupas que você pode imaginar. ⸺ Contou humorado, alimentando interesse em Harry. ⸺ Vi até algumas nossas. 
Ele com certeza poderia ter ficado calado sobre essa parte.
⸺ Nossas? ⸺ Harry virou de frente para Louis, expondo seu interesse no assunto.
⸺ Sim, também em vários cenários e figurinos, até de séculos passados.
⸺ Meu Deus, você precisa me mostrar!
Louis se enrolou ao tentar negar. 
⸺ E-eu vi no Twitter… não salvei nenhum.
⸺ Você mente muito mal. 
Harry o olhou como se o desafiasse, e Louis se rendeu, levantando para buscar seu celular em cima da mesa. 
Com medo de Harry acabar vendo a imagem que viu mais cedo dos dois em uma piscina, Louis procurou pelas threads que viu mais cedo, para ter certeza que não clicaria na que possuía a imagem. Abriu uma que não tinha visto até o fim, mas que era focada em imagens mais "softs", como os dois abraçados em algum cenário bonito.
Louis começou a ver junto de Harry, não conseguindo evitar de sorrir como um idiota ao ver os dois de mãos dadas em uma praia, logo abaixo dela tinha uma deles em um parque fazendo um piquenique. Por um momento, Louis desviou os olhos da tela do celular e olhou para Harry, se imaginou com ele naqueles lugares, dando uma segunda chance ao que não conseguiram fazer dar certo no passado.
Louis perdeu a noção de quanto tempo ficou observando o rosto bonito de Harry enquanto imaginava um futuro com ele, mas voltou para si quando um sorriso humorado tomou os lábios alheios e se virou para a tela, crescendo os olhos ao dar de cara com a maldita imagem da piscina.
Harry olhou para a face espantada de Louis sem tirar o sorriso do rosto, iria começar a falar, mas ele o fez primeiro.
⸺ Eu posso tentar explicar, Harry, mas acho que nada que eu diga vai fazer sentido quando eu praticamente te mostrei isso e te trouxe pra cá, então eu só vou ser sincero, ver essa imagem nossa nós beijando me despertou coisas que eu não queria ainda sentir, mas eu infelizmente sinto. E eu não te trouxe pra cá com nenhuma segunda intenção, eu juro, mas também é impossível não te desejar quando a cada dia você fica mais bonito. 
Louis fechou os olhos com vergonha das coisas que disse e esperou Harry qualquer reação possível, menos a que ele teve.
Ele riu.
⸺ Qual a graça? ⸺ Louis perguntou, vendo o Harry morder os lábios.
⸺ Eu não tinha insinuado nada, Louis, mas já que você se entregou…
Harry sorriu de lábios fechados, colocando alguns fios de seu cabelo para trás. 
⸺ Eu sou um idiota. ⸺ Louis se lamentou, abaixando a cabeça, não conseguia mais olhar para Harry, sentia vergonha. ⸺ Eu não queria sentir essas coisas por você, porque a gente já tentou uma vez e não deu certo, meu mundo caiu quando a gente se afastou, e se reergueu quando voltamos a nos falar, quando voltamos a ser amigos, como éramos antes, mas eu tinha que estragar tudo.
⸺ Louis ⸺ Harry falou lentamente o nome que sussurrava em seus sonhos mais profundos, sentiu seu coração aquecer quando teve a atenção dos olhos azuis em si. ⸺ Você não estragou tudo, também tenho culpa no cartório quando a primeira coisa que eu pensei no momento que você me convidou para vir na piscina foi daquela noite que alugamos a piscina daquele hotel só para fodermos como dois animais. 
Louis arregalou os olhos, como se não esperasse que Harry fosse dizer aquilo, e ele realmente não esperava por isso.
⸺ Você se lembra daquela noite?
Harry bufou como se Louis tivesse insinuado um absurdo. 
⸺ Como eu poderia não lembrar? ⸺ Harry indagou, largando o celular de Louis em qualquer lugar para colocar sua mão esquerda atravessada no corpo dele e a direita em sua coxa. ⸺ Eu nunca deixei de desejar você, Louis, eu perdi a conta de quantas vezes me toquei sozinho em um quarto de hotel pensando em alguma das vezes que você me debruçou em qualquer superfície só para me usar como se eu não passasse de um buraco para você foder. 
⸺ Harry… ⸺ Louis se perguntava para onde tinha tinha ido o ar, estava ofegante e Harry só tinha começado, mas não poderia apenas escutar, sem também provocar. ⸺ Mas e os seus amantes? Não venha me dizer que você dava pra eles pensando em outro homem.
Harry gemeu quando Louis sussurrou a insinuação suja em seu ouvido.
⸺ Não consigo acreditar que seja tão difícil assim agradar uma putinha feito você. ⸺ Louis tocou a mão de Harry em sua coxa e subiu pela pele de seu braço, sentindo os pelos arrepiarem com seu toque. ⸺ Porque eu ainda me lembro bem de como você gostava. ⸺ Chegou ao ombro, não demorando a deslizar pelo pescoço leitoso. ⸺ Forte e fundo. Você gostava que eu te colocasse de quatro e agarrasse seus quadris sem cuidado nenhum, como se você fosse um objeto que me pertencia, e te fodesse por trás como a puta que você descobriu ser no dia que eu te fodi pela primeira vez. 
Harry sorriu como uma vadia ao receber uma resposta melhor do que a que esperava, principalmente depois de ter visto Louis ficar envergonhado ao assumir seu desejo como se não imaginasse que fosse mútuo, sempre foi mútuo. 
⸺ Porque você não me beija logo, seu idiota? ⸺ Harry não esperou por uma resposta antes de tomar a boca de Louis na sua, sentiu o gosto do vinho, anteriormente tomado, servindo como um adicional para o gosto de ter os lábios que tanto sentia vontade de provar e se segurava para não fazer em todas as vezes que conversavam com seus rostos muito próximos.
Harry se afastou minimamente para olhar mais uma vez para os olhos de Louis e sentir seu desejo transbordando pela dilatação de suas pupilas e sua respiração descompassada. Segurou os dois lados de seu rosto com as mãos e encostou seus narizes.
⸺ Vamos deixar para pensar no depois quando ele chegar. ⸺ Pediu. ⸺ Agora eu só quero poder relembrar como é sentir você. 
⸺ Harry… ⸺ Louis sussurrou o nome de seu amado mais uma vez, apenas para vê-lo sorrir com suas covinhas e ter certeza que aquilo tudo era real. Após isso não se demorou para deitar aquele corpo bonito na borda piscina, e logo em seguida deitar o seu por cima, beijando seus lábios com fervor só para depois passar as carícias para o pescoço pálido ao mesmo tempo que brincava com o cós do short folgado. 
⸺ Por favor, Louis, sem provocações. ⸺ Harry murmurou, controlando-se para não soltar nenhum som prazeroso por sentir a língua quente de Louis em uma região tão sensível que era seu pescoço. ⸺ Eu só preciso sentir você em mim.
⸺ Paciência, amor, você esperou por isso tanto tempo, acho que consegue esperar por mais alguns minutos. ⸺ Louis respondeu, apenas para provocar mais. O que não agradou Harry.
⸺ Se for me fazer esperar muito, é melhor eu voltar para casa e me aliviar por conta própria com meus dedos. ⸺ Harry falou, vendo Louis fechar a cara, mas ainda queria mais. ⸺ Ou talvez eu devesse ligar para alguém que esteja disposto a me foder sem enrolação. 
Harry gemeu com a ardência em seu rosto quando Louis deu um tapa em sua bochecha e sentiu seu pau molhar seu short de pré gozo ao ver o fogo nos olhos azuis.
⸺  Me pergunto quem transformou você nessa vadia malcriada. ⸺ Louis segurou o queixo de Harry, fazendo com que ele olhasse para seu rosto falsamente chateado. ⸺ Lembro que quando você era meu, você era bom e submisso.
"Eu nunca deixei de ser seu", foi o que Harry desejou responder, mas preferiu provocá-lo um pouco mais.
⸺ Acho que você vai ter que refrescar minha memória.
Louis tocou o polegar sobre o lábio inferior tão carnudo, se abaixou até que suas bocas estivessem próximas e mordeu o lábio rosado. ⸺ Vai ser um prazer.
Harry gemeu mais uma vez quando Louis abriu suas pernas com brutalidade e desceu seu short da mesma maneira. Sentiu algumas mordidas serem deixadas em suas coxas e só pela dor suportável que elas causavam, sabia que ficariam marcadas. Quando Louis chegou em frente sua virilha, Harry se preparou para receber algum estímulo, mas seu pau duro e vazando foi ignorado pelo homem que fez uma trilha de beijos em seu abdômen até chegar em seus mamilos, tomando o esquerdo nos lábios e começando a suga-lo devagar, Harry gemeu manhoso com o estímulo, mas gritou quando Louis o mordeu, tentou levar suas mãos para o cabelo alheio, mas elas foram seguradas no topo de sua cabeça antes que completasse sua ação.
Harry aguentou sentir seus mamilos sensíveis serem maltratados até Louis decidir que era hora de parar. 
⸺ Entra na piscina. ⸺ Louis mandou, e Harry quis perguntar o que viria a seguir, mas seu lado submisso apenas obedeceu, entrou na piscina, deixando que a água cobrisse até a altura de sua cintura e assistiu Louis voltar a sentar na borda com as pernas abertas e com os pés dentro da água, ele abaixou seu short o suficiente para revelar seu pau rígido e inchado, e Harry salivou sabendo o que deveria fazer.
Louis agarrou os fios ondulados de Harry no instante que ele o levou em sua garganta na primeira tentativa, não era atoa que ele tivesse uma música sobre pagar boquete, ele era a porra de um profissional. 
Deixou que Harry tomasse controle nas primeiras investidas, fechou os olhos ao senti-lo ir e voltar em um ritmo lento que logo tomou velocidade e cada vez mais gosto. Acabou sendo do próprio Harry a ação de buscar as mãos de Louis de volta para o seu cabelo para tomar controle da situação, e ele a aproveitou, arrancando dele um engasgo ao estocar seu pau em sua garganta na sua primeira investida. 
⸺ Pensei que soube o que estava fazendo. ⸺ Louis fingiu desânimo, o que irritou Harry, que respirou fundo antes de relaxar sua garganta e forçar as mãos de Louis a afundarem sua cabeça em seu pau sem dó. 
Louis começou a estocar na boca de Harry sem se importar com mais nada, fodeu seu rosto como fodia sua bunda e teria gozado naqueles lábios inchados se não quisesse derramar toda a sua porra fundo no interior que lembrava ser tão quente e apertado. 
⸺ Você vai me foder agora? ⸺ Harry perguntou quando Louis o afastou. 
⸺ Deita sobre a borda da piscina. ⸺ Foi o que Louis respondeu terminando de descer o short por suas pernas, jogando-o em qualquer lugar, e Harry maltratou mais um vez seus lábios ao receber a ordem, se inclinou sobre a borda, sentindo a cerâmica gelada contra seu abdômen quente, a água tocando o topo de sua coxas ao se empinar para Louis que entrou na água e se colocou atrás dele.
Um gemido alto rompeu os lábios inchados quando Louis deu um tapa forte na pele de sua bunda e, sem que se recuperasse disso, abriu suas nádegas lambendo sua entrada.
⸺ Oh, Louis… ⸺ Harry gemeu sôfrego, achando que poderia vir a qualquer momento a partir do segundo que Louis cuspiu em sua entrada para penetrar seu dedo indicador ao mesmo tempo que continuava a estimulá-lo com sua língua. ⸺ Se você continuar assim, eu vou gozar. ⸺ Harry avisou, sentindo Louis afastar seu rosto de sua bunda e retirar o dedo que tinha em seu interior, só para colocar três de uma vez enquanto se debruçava sobre o seu corpo, alinhando sua boca a sua orelha. 
⸺ Você só vai gozar comigo dentro de você, testando se você continua tão apertado como quando era a minha vadia.
⸺ Então faça isso de uma vez! ⸺ Soou como um pirralho sendo fodido por três dedos e ainda teve a audácia de reclamar quando ficou vazio. Escutou Louis cuspir, provavelmente em seu próprio pau, já que não sentiu o líquido quente se espalhar contra sua entrada, só sentiu a lubrificação em sua borda quando Louis alinhou seu pau a ela. 
Harry quis chorar de prazer quando Louis o adentrou pro completo, quantas vezes não sonhou em abriga-lo outra vez em seu cuzinho, em deixar que ele o usasse como bem entendesse, o enchesse de porra e brincasse com seu corpo até achar que fosse suficiente.
Louis não se encontrava muito diferente, sua mente não facilitou para si quando faltava poucas horas para Harry chegar, seu pau estava tão duro quando entrou embaixo do chuveiro que não conseguiu resistir ao seu desejo e se tocou pensando em Harry, lembrando de como era desenhar seu corpo com suas mãos deslizando-as pela pele macia enquanto o sentia ao redor de seu pau, ele era tão quente e apertado, e assim continuava. Louis se segurou para não gozar no instante em que sua virilha tocou a bunda alheia, sentiu Harry se contrair e colocou as mãos em cada lado de sua cintura, esperando que ele indicasse que poderia se mexer. 
A permissão não demorou a ser concedida e logo Louis estava metendo seu pau em Harry da forma que ambos nunca se cansariam nem esqueceriam. Ele saia devagar, deixando apenas a glande dentro do cuzinho apertado e voltava com tudo enfiando até a base, até suas bolas baterem na bunda branquinha. 
⸺ Era assim que os seus amantes te fodiam, Harry? ⸺ Louis perguntou em certo momento, e Harry só continuou gemendo deleitoso desfrutando a sensação de ter sua próstata estimulada de forma tão intensa, mas Louis queria uma resposta. ⸺ Me responde, vadia! ⸺ Louis gritou, surpreendendo Harry ao puxar sua cabeça para trás pelos fios curtos, fazendo com que sua coluna se arqueasse encostando as costas no seu peitoral. ⸺ Quando você dava pro primeiro que aparecia querendo te comer, era assim que ele te fodia? Aposto que eles metiam até gozar e depois deixavam você na mão, ou será que eles metiam com força e te tratavam como a vagabunda que você é? Hein? Eles tratavam você como você merece? Te tratavam como eu trato?
⸺ Não! ⸺ Harry gritou com todo o ar que ainda restava em seus pulmões e gemeu alto quando as estocadas ficaram mais rápidas, acertando seu ponto em quase todas as vezes. ⸺ Só você sabe me tratar como eu mereço.
⸺ Só eu mereço entrar nesse seu cuzinho apertado? ⸺ Louis perguntou, e Harry assentiu com os olhos fechados, recebendo todo o prazer que estava sendo proporcionado.
⸺ Só você. ⸺ Harry confirmou em voz alta. ⸺ Só você sabe me foder como eu gosto, só você conseguia me fazer gozar forte.
⸺ Ainda consigo, amor. ⸺ Louis sussurrou, investido intensamente até o gozo de Harry jorrar contra a água sem que ele precisasse de qualquer toque. Ele se apertou tão forte que foi impossível se segurar por mais tempo, por isso o inclinou levemente para baixo enquanto gozava intensamente em seu interior. 
Eles só se mexeram quando suas respirações voltaram ao normal e suas forças haviam sido minimamente renovadas, Louis tocou a base de seu pau e o retirou com cuidado de Harry por saber como ele ficava duas vezes mais sensível depois do sexo, observou sua porra vazar do cuzinho agora aberto e inchado e sentiu suas forças se esvaindo novamente, não resistiu em deitar outra vez sobre o corpo de Harry, sem acreditar que alguém tão perfeito como ele fosse real. 
⸺ Como a gente não deu certo? ⸺ Louis perguntou, cheirando os fios secos de Harry, que olhou para si de relance e sorriu minimamente.
⸺ Acho que porque nunca foi nada muito além disso. ⸺ Harry falou, se referindo a aura sexual que os cobria, ele se ergueu, virando de frente para a piscina com os cotovelos apoiados na borda. Louis copiou seu movimento. ⸺ Quando a gente começou a namorar, nós deixamos de ser amigos, Louis, e sem a amizade só restou o sexo, que era muito bom, mas não podia ser tudo.
⸺ Na minha mente existiam dois Harry's, o que era meu amigo, meu confidente, com quem eu poderia falar qualquer besteira, e o Harry meu namorado, que eu deveria sempre impressionar e mostrar virilidade, ou qualquer merda desse estilo.
⸺ Na minha não era muito diferente. ⸺ Harry riu.
⸺ Você tentaria de novo?
⸺ O que? ⸺ Harry achou não ter entendido o que Louis quis dizer, mas ao olhar em seus olhos, percebeu que tinha entendido perfeitamente. ⸺ E se for do mesmo jeito, Louis? 
⸺ Só vamos saber se tentar. ⸺ Disse simples. ⸺ Não precisa aceitar nada agora, acho que a gente pode tentar aos poucos, dando passinhos de bebê e vê no que que dá. 
⸺ Não é uma má ideia. ⸺ Harry concordou. ⸺ O que você sugere que façamos por enquanto?
⸺ Acho que poderíamos assistir a nona temporada de The Office abraçados no sofá e debaixo de um cobertor.
O olhar de Louis encontrou o de Harry e os dois sorriram bobos. 
⸺ Acho uma ótima ideia. ⸺ Harry voltou a se aproximar de Louis e selou seus lábios com carinho. 
⸺ Então vamos. ⸺ Louis segurou a mão de Harry e os puxou para fora da piscina. Ele buscou uma toalha e cobriu seu cacheado, abraçando seus ombros enquanto os guiava para dentro.
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mcflymax · 2 months
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Oi, gente linda. Max na área.
Recentemente tenho visto algumas coisinhas à respeito da comunidade de capistas e, como parte dela, não posso deixar de comentar sobre.
Muita gente tem o design como hobby, e é sempre muito legal ganhar dinheiro por fazer algo que você gosta, mas não podemos esquecer que cobrar por designs que utilizam a imagem de idols/ famosos infringe os direitos autorais do famoso em questão e do fotógrafo, sendo assim se configura como CRIME previsto no Código Penal, viu?
Se você admira um capista e gostaria muito de ter o trabalho dele em uma história sua, certifique-se de que o design seja feito de forma justa e correta, de acordo com a lei.
Segundo o site do TJDFT, a violação dos direitos autorais "Gera dever de indenização por danos morais, além de obrigação de divulgação do nome de seu verdadeiro criador."
Por isso, vamos ficar atentos quanto a isso.
Com amor, Max ♡.
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1dpreferencesbr · 2 months
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Recaída
Situação: !Ex namorado! x Harry Styles x !Ex namorada! x Leitora
Eu a observo de longe. A forma como seus lábios repuxam para cima, como ela fecha os olhos para rir, a careta que faz ao beber do copo de uma das amigas.
O incômodo em meu estômago deixa claro o ciúmes que não deveria existir.
Fui eu quem colocou um ponto final nisso, quem acabou com tudo.
Então por quê me sinto tão incomodado quando o braço do cara ao seu lado paira do descanso de sua cadeira?
Ele sequer a toca. Mas é uma mensagem implícita de que a garota está acompanhada. 
Engulo o whisky em meu copo em um gole só.
Sem desviar meus olhos dela. 
— Vai mesmo passar a noite inteira assim? — Liam sussurra ao meu lado. 
— Hum? — Me faço de desentendido. 
— Você está encarando ela sem nem piscar. — Debocha. 
— Não sei do que está falando. — Minha voz sai áspera, e meu amigo apenas suspira em resposta.
Vejo quando o idiota se levanta, oferecendo uma mão a ela. Rio por dentro. S/N odeia dançar em público. 
Mas ela aceita. 
Com um sorriso estampado nos lábios ela põe a mão sobre a dele e se deixa levar para a pista de dança. 
Ele coloca as mãos em sua cintura, guiando seus movimentos. 
O ódio se acumula em minha boca.
Não há nada mais em meu copo, então apenas me levanto para ir ao bar e pedir mais uma dose dupla. 
— Está sozinho? — A voz aveludada de uma garota soa em meu ouvido. Quando ela se aproximou tanto? 
Virou meu rosto em sua direção. Ela é bonita. 
Os cabelos loiros estão soltos sobre os olhos, o tom vermelho em suas bochechas deixam claro que está bêbada e feliz. 
— Com os meus amigos. — Respondo simplesmente.
— Quer dançar? 
— Eu não danço. — A garota arregala os olhos por uma fração de segundo, mas eu perco minha atenção quando vejo a morena que sussurra algo no ouvido do homem e se afasta, desviando dos outros que dançam no salão. 
Deixo minha bebida em cima do balcão, ignorando a garota a minha frente e seguindo a única que me interessa. 
S/N não me nota. 
Ela entra no banheiro feminino e eu me sinto um idiota quando faço o mesmo.
— Harry? — Pergunta assustada, me olhando pelo reflexo do espelho. — O que está fazendo aqui? 
— É uma festa, não posso? 
— Você está no banheiro feminino. — Avisa. Quase rindo de mim.
— Quem é aquele cara? — Ela encara meu rosto ainda pela imagem refletida, e solta o ar pelo nariz. 
— Isso não é mais da sua conta. 
— Quem disse? — Ela vira. Encostada na pia e com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando os seios no vestido preto. 
— Você disse. — Falou com ironia. — Quando terminou. 
— Bem rápida você, hum?
— Esperava que eu fosse sofrer o resto da vida? — Ergueu uma sobrancelha, um desafio. Não consigo conter o sorriso. Sua língua afiada sempre me agradou. 
— Você não respondeu a minha pergunta. Quem era aquele cara? — Minha voz sai grossa quando eu me aproximo, encurralando-a entre os meus braços, agora apoiados no mármore da pia. 
— Um amigo. — Disse baixo. Posso ver quando ela engole seco e não consigo não sentir uma pontinha de orgulho. Está tão afetada com a proximidade quanto eu.
— Só amigo? 
— Por enquanto sim. — Um sorriso se abre em seus lábios vermelhos. Ela está me desafiando, de novo. 
— Por que não o dispensa? Posso cuidar de você. 
— Por que eu faria isso? — Devolve a pergunta. — Ele está lá, me esperando. 
— Ele não vai saber cuidar de você, love. — Joguei baixo, chamando-a pelo mesmo apelido que sussurrei em seu ouvido tantas vezes. 
— Como pode estar tão certo disso? 
— Só eu sei cuidar de você. — Aproximei mais o rosto, sentindo o cheiro do vinho de seu hálito se misturar com a fragrância familiar de orquídea do seu perfume. Viciante. — Só eu sei te tocar como você gosta. Só eu sei fazer você gozar direito, love. 
— Você não pode ter certeza. 
— Posso sim. — Sorri. — Se não fosse verdade, você não estaria aqui. — Ela ofega. — Eu sei que você quer. 
— Isso é errado. — Sussurrou. — Foi você quem quis assim.
— Nós nunca fizemos as coisas certas, querida. 
Um brilho diferente toma os olhos que me encaram. Ela passa a ponta da língua pelos lábios e pisca lentamente. 
— Você é um idiota. 
— E é por isso que você me adora. — Meu tom é arrogante. Se fosse qualquer outra garota, me daria um tapa na cara bem aqui e agora. 
Mas não ela.
Não a minha garota. 
S/N choca a boca contra a minha. E geme. 
Seguro sua cintura com força, limpando dela cada vestígio de um toque que não foi meu. 
Ela enfia os dedos entre o meu cabelo e puxa os fios. Me arrepia, me submete a ela. 
É um jogo. 
E nenhum de nós quer perder. 
Prenso seu corpo ainda mais contra o mármore, empurro a língua contra a sua, sorvendo o sabor doce de sua boca. 
Gosto dela. 
Gosto de lar.
Desço as mãos pelo tecido brilhoso e fino do vestido, aperto sua bunda e ouço como ela geme em minha boca. 
Minha. 
— Vamos sair daqui. — Ofego.
— Pra onde? — Sussurra de volta. 
Essa é a minha garota. 
— Meu carro. Estacionamento. 
Afasto meu corpo do seu, e a puxo pelo pulso para fora do banheiro. 
Ela sequer se importa de voltar para pegar suas coisas ou avisar alguém.
Não é algo novo.
Quantas vezes não fugimos de algum lugar por que o tesão falou mais alto? 
Desviamos dos bêbados. Da mesa, vejo Liam sorrir enquanto nega com a cabeça. 
Eu não me importo.
Preciso sair daqui. Com ela.
Preciso ter a minha garota, e agora. 
O estacionamento está morto. Não há ninguém aqui. 
Destravo carro com o controle e abro a porta de trás, me enfiando com rapidez. 
S/N não fala nada. Ela entra e sobe diretamente no meu colo, atacando a minha boca no mesmo segundo. 
Enfio os dedos na carne de suas coxas e ela ondula a cintura sobre mim. As pontas dos meus dedos se infiltram na barra do vestido curto e ela sorri no meio do beijo.
Quero tocá-la. Quero sentí-la. 
S/N quebra o beijo, erguendo o tronco e levando a mão até a barra do meu jeans preto. 
— Precisamos ser rápidos. — Murmura. A encaro como confusão. — É aniversário de Jane. — Sua melhor amiga. 
Empurro a calça e a cueca para as coxas. A garota se ergue, levanta o vestido e revela a calcinha minúscula. Ela puxa o tecido pro lado e suspira quando me posiciono em sua entrada. 
Mas então, seu corpo trava.
— Camisinha. — Sussurra. 
— Eu não tenho. — Admito. 
— Merda. — Ela xinga.
Deito a cabeça no banco, frustrado como o inferno. Sequer pensei em comprar camisinhas, faziam meses que eu não as usava. E nem pretendia fazer nada quando fui àquele bar com os meus amigos. 
— Foda-se. — Ela murmura, sentando de uma vez. 
Solto um rosnado ao me sentir mergulhar em seu calor. Encharcada, como sempre. S/N joga a cabeça para trás, sorrindo abertamente enquanto usa as pernas para subir e descer. 
Pego sua cintura com força e impulsiono contra ela, fazendo o som retumbar e o carro balançar. 
Qualquer um que passasse poderia nos ver agora. 
Mas eu não ligo, não me importo. 
A única coisa que me importa agora é ela. 
A forma como geme, igual a uma gata e me aperta com a boceta deliciosa. 
— Harry. — Ela sussurra, me fazendo sorrir. 
— Gema o meu nome, love. — Mando. 
Como uma provocação, ela fecha a boca, prendendo ambos os lábios entre os dentes. 
Dou um tapa forte em sua bunda e ela soluça. Um gemido esganiçado. 
Seu ritmo aumenta, e eu dou mais um tapa.
— Mandei gemer o nome do seu homem, querida. — Rosno.
— Harry. — Ela obedece, fazendo meu ego inflar. 
Passo o braço pela cintura delineada, ditando o ritmo de suas investidas. 
Minhas coxas estão úmidas, ela escorre em volta de mim, me levando para dentro com facilidade. 
Mudo a posição dentro do carro apertado, colocando um joelho sobre o banco e esticando a outra perna até o chão. 
— Coloque as mãos no vidro e empine a bunda. — Ordeno e a maldita sorri. 
Como a boa garota que é, ela me obedece. Mas minha visão fica turva quando vejo o pequeno rabisco sobre a banda direita. Passo o polegar, esperando que saia, mas ele permanece lá. 
“Good Girl” está estampado ao lado do que parece ser uma chama. Me abaixo, passando a língua no local.
— Você é uma boa garota, hum? — Sussurro, vendo seu sorriso se abrir ainda mais. — Quem mais viu isso aqui? — Aperto sua pele. 
— Só você e a tatuadora. — Ronronou. Estreito meus olhos em sua direção, e como resposta ela empina ainda mais, tomando minha visão com a boceta pingando. 
Não consigo me controlar, dando uma lambida longa que a faz gemer. 
Porra. 
Que saudade desse gosto. 
Meu pau sofre um espasmo. 
Me afundo nela de uma vez, vendo estrelas com o aperto. S/N joga a cabeça para a frente e geme alto.
Isso aqui é a porra do paraíso. 
Nunca fui do tipo fissurado em tatuagens, mas o simples desenho na bunda da minha mulher já é o suficiente para me enlouquecer ainda mais. 
Vejo tudo vermelho, tamanho o desejo que sinto por ela. 
Seguro sua cintura com as duas mãos, entrando e saindo rápido. Ela escorre por mim e geme meu nome com devoção.  
O vidro embaça e o calor dentro do carro apertado é quase insuportável. 
Sinto quando suas paredes começam a me apertar ainda mais. Tão perto…
A puxo pelos ombros, fazendo com que fique ajoelhada e rio quando ela resmunga. 
— Você só vai gozar quando eu deixar, love. — Sussurrei em seu ouvido. 
Prendo o pescoço alvo com uma das mãos, e ela revira os olhos, abrindo um sorriso sacana. 
— Você quer gozar, querida? — Pergunto indo fundo, mas devagar o suficiente para fazê-la resmungar. — Responda, S/N. 
— Quero. — Sopra. 
— Você vai voltar para essa festa, com a minha porra escorrendo entre as suas pernas, então vai inventar uma desculpa para ir embora e voltar aqui. Eu vou levar você para casa, e você vai gozar quantas vezes eu quiser na nossa cama, entendeu? 
— S-sim. — Assentiu rápido, tentando mover a cintura.
— Boa garota. Você pode gozar agora, love. — Deixei um beijo atrás de sua orelha. 
Meto sem dó. 
Arrancando gemidos e suspiros da boca bonita. Ela se move contra mim, me arrastando junto com ela para o ápice de nossos corpos. 
Aperto seu corpo com força contra o meu quando sua boceta me estrangula. Derramo dentro dela, mordendo seu ombro e revirando os olhos.
Porra… 
Ela deixa o corpo cair no banco, sorrindo cansada e respirando fora de ritmo. 
— Como vou voltar lá assim? — Perguntou.
— Como uma boa garota. — Provoquei. — Você tem cinco minutos, ou eu vou lá te buscar.
Ela arregala os olhos, mas assente. Saindo do carro tentando arrumar o tecido do vestido. Suas pernas estão trêmulas e ela tenta arrumar o cabelo com os dedos. 
O prazo sequer termina quando ela senta ao meu lado no banco do passageiro. 
Não digo nada, apenas dou partida. 
Não sei onde estava com a cabeça quando terminei tudo entre nós, mas hoje ela não sai da minha cama antes de voltar a ser minha. 
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llorentezete · 25 days
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
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Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
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marrziy · 5 months
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Brahms Heelshire x Male Reader
"Os bonequinhos de Brahms"
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• Filme: Boneco do Mal (2016)
• Gêneros: terror/dark
• Sinopse: finalmente, você descobre onde sua irmã está enfurnada depois de sumir e não dizer para onde foi. Sem ter noção do que lhe aguarda, ao pisar naquele chão profano, você assina um contrato inquebrável com o destino, ignorando as letras miúdas que detalham com exatidão as horas, dias e semanas infernais que vêm junto da estadia.
• Avisos: descrição de violência, sequestro e toque indesejado.
• Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente/passado
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De longe, era possível avistar a fumaça saindo de uma das várias chaminés no telhado vermelho, quase invisível no céu cinzento e de percepção nula quando diluída entre os pinheiros altos. O vislumbre da grande residência, mesmo que limitado, convidava a dar meia volta. Se não fosse a preocupação que guiava seus passos no pedregulho, você já teria redirecionado os calcanhares.
Você parou diante da arquitetura antiga. Seu tênis esmagava a grama verde e a presença arrepiante da mansão fazia o mesmo com você, tornando-o pequeno naquele cenário, onde você não passava de uma vítima da magnitude.
Seu corpo estava agasalhado, imune ao frio, diferente do seu rosto, nu e vulnerável, presa do vento fantasmagórico, que sem razão lógica, era mais cruel naquela região estranha.
Com o passar dos segundos reflexivos, você caminhou lentamente em direção à entrada, e conforme se aproximava da madeira cinzenta, ouvia a algazarra que se estendia de dentro para fora, ecoando da mansão.
A gritaria aumentava à medida que seu andar se transformava em correria.
Chamando por Greta, você atravessou a varanda. Mesmo com a perna tremendo, desesperado para fugir daquela redoma anormal, você pisou na madeira interna, atravessando a porta com o direito antes do esquerdo.
Tremendo como nunca antes, você acompanhou o barulho, arrastando os pés no corredor mal iluminado, chamando pela irmã com a voz morta.
Um bolo inchava na garganta e a confusão mental por não saber onde estava e não ter noção do que ocorria no desconhecido, te tirava o ar.
Lhe restou ofegar.
Não tinha porta no cômodo, não houve uma pausa antes da imagem envenenar seus sentidos.
Era uma sala de jantar. Um buraco enorme na parede destruía a boa organização ao redor, cacos de vidro bagunçavam o chão e no centro, um crime sujava o carpete.
Um homem engasgava com o próprio sangue enquanto outro, de face mascarada, afundava o que restou da face de um boneco na carne vulnerável. A cerâmica rasgava o pescoço da vítima, desunindo a pele e as veias. O sangue esguichava do corpo morto, que você reconheceu ser de Cole, ex da sua irmã.
E lá estava ela, no canto da sala. Ambos compartilham do mesmo pavor, aquele que gela a espinha e mareja os olhos. — Corra! — gritou Greta no instante em que suas pupilas se cruzaram.
Essa foi a última coisa que você ouviu antes de despertar.
Saber que são lembranças, e não um pesadelo qualquer, lhe gera um misto de repulsa, lástima e pânico, que se propaga do cérebro medroso para o coração ansioso e termina na pele trêmula.
Uma terrível dor de cabeça assola seus nervos, mas isso, nem seu corpo dormente, te impede de agir. Você tem os últimos acontecimentos reprisados e seu instinto clama por fuga.
Não há tempo a perder...
Entretanto, seu destino já foi selado, reescrevê-lo requer mais do que vontade.
Ao tentar dar o primeiro passo, que seria levantar daquela cama, uma pressão nos pulsos informa que seu limite de liberdade é a borda do colchão gasto.
Uma corda de fiapos rebeldes te une à cabeceira, tão apertada que a pele ao redor está vermelha. Os fios são muito finos e incomodam quando você se movimenta. Ela é curta e não te possibilita ficar de pé.
— Merda! — o resmungo vem junto da dor. Seu pulso arde após uma tentativa idiota de usar a força bruta como última alternativa.
Estar cativo permite que você observe e sinta os arredores e a si mesmo.
Algo úmido escorre da sua testa. Você leva o dedo e ele volta vermelho. A dor de cabeça está explicada...
Você lembra que acertou o cara da máscara com o atiçador da lareira. A ponta do ferro perfurou as costas dele, mas ao cair, ele agarrou o seu tornozelo e puxou. A sua cabeça colidiu com algum móvel, você apagou e acordou aqui.
O lugar parece uma zona bombardeada, mas é um quartinho. O cheiro de mofo irrita o nariz. Uma lâmpada ligada no teto baixo, quase inútil de tão fraca, ilumina parte daquele ambiente asqueroso. Seu olhar vagueia de um canto ao outro, captando paredes frágeis, móveis em estado crítico e uma bagunça que mataria qualquer perfeccionista. O outro lado do quarto permanece uma incógnita, já que você não completa o giro. Seu pescoço trava no meio do caminho quando uma presença é sentida.
Está no canto da parede, coberta pelo breu da extremidade...
A sua visão periférica embaça o corpo que te encara. Tudo nele está escondido na escuridão, exceto a máscara, que rebate a luz da lâmpada e cintila todo o horror moldado na face de cerâmica.
A quietude é cruel e parece durar uma eternidade.
Suor frio escorre da sua testa. Os músculos estão tensos, os punhos cerrados e as unhas machucam as palmas das mãos. Os olhos acumulam lágrimas, sem piscar por longos segundos, focados em um ponto qualquer na parede, paralisados diante da última imagem vista antes do chão desabar.
Você deseja perder a visão do olho direito, apenas para não ter aquele rosto pálido te assombrando.
Em pouco tempo, o barulho da sua respiração é o único som dentro das paredes. O ar que enche os pulmões parece insuficiente e a saliva atola na garganta.
Você queria que fosse um fantasma, mas é pior.
A presença é viva, é gente e não é boa.
O homem se aproxima da cama, e o único passo que ele dá faz você pular o mais distante possível. — Para! Fica longe! — você grita com a voz falha. A cama range devido aos seus movimentos, e você acaba com as costas apoiadas na cabeceira. Suas pernas estão unidas à frente do corpo, e você abraça os joelhos, desejando sumir conforme se encolhe.
Seu grito o assusta, e por três ou quatro segundos, ele obedece, permanecendo imóvel antes de voltar a andar em sua direção.
Você aperta as pálpebras no instante em que a aparência intimidadora do estranho fica nítida e quase grita quando sente movimentos no colchão.
Ele está tão perto...
Você o viu transformar o pescoço de um cara em patê, sem contar a máscara bizarra e o físico intimidador. Toda a razão está ao seu lado quando você leva as mãos para frente do rosto, se protegendo de algo que não vem.
A voz infantil soa e te conduz a espiar — Você tá machucado... deixa Brahms te ajudar! — a voz dele é mansa, mas não acalma, só adiciona mais à lista de esquisitices do dia.
Você até olha para os lados, procurando por uma criança antes de ter certeza que a voz vem do corpulento sentado na beira do colchão.
— Cadê a minha irmã? Cadê a Greta? — o medo de perder quem você veio buscar transforma seu coração em uma uva, passível de ser esmagado em questão de segundos por uma frase.
— Minha Greta tá dormindo em outro quarto. — Brahms umedece um tecido e prepara uma gaze.
Mesmo torcendo o nariz com a forma que a frase veio, saber que sua irmã está bem te alivia. — Quem é você? Por que tá fazendo isso?
Brahms não responde. Ele se curva em sua direção com o pano molhado em mãos. Sentindo-se acuado e propenso a rejeitar tudo o que vem dele, você afasta a mão de Brahms com um tapa. Seus movimentos estão limitados, o contato é mínimo, mas o mascarado estremece com o toque, denunciando seu repúdio à imprevisibilidade.
Ele não aceita negação e insiste, investindo novamente na aproximação. Dessa vez, você reage com um chute, atingindo o peitoral duro do homem maior. — Quem é você? Que lugar é esse? O que você quer? — não saber de nada é sufocante. Sua cabeça já não dói devido ao corte, mas sim por estar vazia de substância e cheia de suposições. — Me responde, caralho!
O medo aos poucos se torna coadjuvante da angústia, mas antes de se concretizar, você sente um último calafrio com os olhos do diabo te fitando através dos buracos na cerâmica.
— Eu falei pra me deixar te ajudar! — o tom é outro, já não se ouve mais os resquícios doces na voz de Brahms.
Quando ele rasteja até você, sua primeira reação é se encolher, mas no momento em que ele agarra o seu tornozelo, sirenes ecoam em seu interior. — Me solta! Não toca em mim! — você se debate no colchão, principalmente usando as pernas como mecanismo de defesa, mas aos poucos você se vê mais e mais rendido.
Brahms se enfia entre as suas pernas, afastando-as para os lados. Ele pressiona o corpo contra o seu, obrigando-o a ficar quieto. Você até tenta desviar a cabeça, mas a mão pesada de Brahms rodeia o seu pescoço, mantendo seu rosto imóvel enquanto ele limpa o sangue da sua testa. O pano está meio seco, então o Heelshire umedece o tecido com as lágrimas que vazam dos seus olhos.
O toque no seu ferimento é suave, ao contrário do aperto forte no seu pescoço e da pressão intensa do corpo grande de Brahms sobre o seu.
— Greta é a namorada de Brahms, mas Brahms também quer um namorado... por isso você tá aqui. Essa é a sua casa agora.
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jenniejjun · 29 days
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: olha só ela continuando uma sérieeeee! iai galera, acharam que eu não ia mais atualizar né? ganharam até banner novo, coisa que o site ao lado não ganhou! brinks kkkkkkkkkkkkk (anyways, vocês acharam que eu ia fazer um ctrl+c ctrl+v do filme é? nananinanão, rapaziada. a história se passa post-challengers, no canon daqui o trisal maravilha se comeu horrores depois do final do filme. o que não significa final conto de fadas e que eles se amam incondicionalmente, obv. esses malucos precisam de uns três anos de terapia pra, de fato, engatar numa relação saudável mas digamos que o casamento do art e da tashi esteja aberto caso o patrick e a olivia queiram entrar hihihi. btw, sei que meu blog foca em conteúdo erótico e adulto e prometo que esse tá vindo mas eu já deixei claro nas minhas regrinhas do blog o quanto gosto de escrever histórias e dar profundidade pra elas que, de vez em quando, fica difícil numa fic de um capítulo só. espero que vocês tenham paciência, mas é isso! um beijo e um cheiro!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
LEIA A PARTE UM AQUI.
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II. EVERYTHING COMES OUT OF TEENAGE PETULANCE
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2024
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O AR DE PARIS acertou-a bem na cara enquanto o som do Eurosport tocava ao fundo. Canal de esportes, é claro. Como ela não poderia? Olivia Miller precisava estar em dia com tudo relacionado ao tênis ou pelo menos era o que sua mãe diria. Mas ao olhar diretamente para a TV do hotel, Olivia ponderou o quanto essas meninas realmente treinaram para isso. Suas posturas estavam todas erradas, os saques eram, na melhor das hipóteses, medíocres e não havia nada mais lamentável do que uma falta. E elas tinham muitas faltas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ela era um mistério como essas meninas competiam nos Jogos Olímpicos de Verão. Contra ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Isso não era típico dela. Ela não deveria pensar nessas coisas. Olivia Miller foi simples e educada. Ela era o tipo de garota que dava autógrafos para meninas que diziam ser seu modelo, ela era o tipo de pessoa que sorria para elas e bagunçava seus cabelos. Olivia Miller nunca zombou dos colegas de equipe e foi perfeitamente educada quando eles perderam, parabenizando pela participação. Sua bravura. Essa era ela agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um molde perfeito para sua família. Uma embarcação para a filha de Oliver Miller, o maior tenista do mundo. Que era ela agora. O orgulho que assumiu o legado do pai, tudo o que sempre sonharam e esperaram. Ela era tudo isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Pensamentos como esse eram egocêntricos e cruéis. Não é a imagem que os Millers venderam. Pensamentos como esse a lembravam do passado. Dela. Cabelo e pele castanhos logo inundaram sua mente como uma onda, atingindo seus pulmões e quase tornando-a incapaz de respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller não pensava mais nela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou neles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ela golpeia e depois match!” O locutor do jogo soa pela sala, trazendo Olivia de volta à vida. O suco verde ainda está na frente dela, intocado. A fisioterapeuta dela, preparando alguns aquecimentos na lateral da sala. “Anna Muller, senhoras e senhores!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A menção desse nome faz Olivia suspirar, desligando o aparelho eletrônico. Isso chama a atenção dos olhos cansados ​​da mãe. Ela decide ignorar isso por enquanto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seria possível que seu passado a assombrasse tanto? Ela deve controlar seus sentimentos todas as vezes? Olivia Miller não acreditava em superstições, mas em momentos como esse ela só pensava na coincidência de acontecimentos. Memórias a assombrando a ponto de se materializarem e tropeçarem diante de seus olhos para lembrá-la de que não estava tudo em sua cabeça. Ela viveu tudo isso.
“É bom para você assistir outras partidas. Isso aumenta suas habilidades”, diz Aira Choi de sua cadeira. Olivia fica inexpressiva enquanto bebe seu suco, obedientemente. É claro que seria ingênuo da parte dela pensar que sua mãe teria ficado quieta. “Isso ajuda você a vencer.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu não perco”, ela responde.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não perde porque assiste a outras partidas de tênis”, sua mãe tenta novamente, levantando-se. Aproximando-se da filha, a mulher liga novamente a TV. Olivia suspirou ao ver Anna Muller gritar na quadra após vencer um set. “Você conhece o processo. Isto é o que seu pai lhe ensinou."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ah, ela sabia bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu pai era obsessivo quando se tratava de tênis. Quando ele se tornou seu treinador? Ela entendeu por que as pessoas o chamavam de o maior tenista do mundo. Ela também achou que ele estava maluco. Só um louco seguiria sua rotina. Como sua própria filha.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não conseguia se lembrar da última vez em que relaxou genuinamente. Ela não teve tempo para relaxar na rotina do pai. Não era nada parecido com a rotina que ela seguia quando era adolescente. Esta foi muito mais desgastante.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Incluía muitas coisas, como assistir repetidamente às partidas de tênis de seus rivais para que ela pudesse aprender suas fraquezas e usá-las contra eles na quadra de tênis. Às vezes, durava a manhã inteira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não estava preparada para isso hoje.
“Só estou dizendo que isso não afetará minhas habilidades no tênis se eu não assistir a uma partida só porque quero tomar meu café da manhã em paz”, protestou Miller. A garota estava se sentindo bastante cansada, sem vontade de brigar com a matriarca. Ela não venceria de qualquer maneira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Honestamente, Olivia, eu não entendo você. Você estava sendo desleixada antes de se classificar para as Olimpíadas e agora quer perder o treino do dia a dia”, zombou Aira, olhando para a filha enquanto ela arrumava o cabelo. Olivia desviou de sua mão. “É como se você quisesse perder.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela quisesse.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela estivesse com medo de seguir em frente e testemunhar algo que pensava ter esquecido. Mas ela não podia contar isso à mãe.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Território proibido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Enquanto ela pensava em inventar uma desculpa, a porta do quarto do hotel se abriu revelando ninguém menos que sua noivo. Justine Bonsoir movia-se elegantemente entre os tapetes e pesos em seu caminho, ignorando o cheiro fedorento de seu suco verde e o estado deplorável de sua cama. Da cama deles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele trazia consigo a loção hidratante para os pés dela. Eles estavam doendo sem parar ultimamente, por pularem e pousarem com muita força. Olivia quase se sentiu mal por estar tão acabada com ele por perto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Quando ele se inclinou para beijá-la, Aira mudou completamente seu comportamento. Típico.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eles só tinham Eucerin, espero que você não se importe,” ele sussurrou contra seus lábios, sentando-se ao lado dela enquanto ela sorria.
“Sem problemas,” Olivia forçou uma risada. Aira levantou-se de repente, tão suavemente que Olivia não teria suspeitado do porquê, se não fosse por ela ser sua mãe. Aira tinha essa obsessão para que o relacionamento deles desse certo. Nunca era sutil ao deixá-los em paz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vou deixar vocês dois pombinhos sozinhos!” Ela riu, caminhando até a porta. “Cuide da nossa garota, Justine.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Pode deixar, Aira.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele sempre fazia isso, não? Assim como os que vieram antes dele, que sempre ouviam exatamente a mesma coisa dela.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O restaurante do hotel estava vazio. O que significava privacidade para Justine e Olivia, exatamente como eles gostavam. Olivia não era muito fã de exibições públicas agora, isso a irritava profundamente. Então foi um conforto sentar-se em silêncio com o noivo e saborear uma boa lagosta sem ter que dar autógrafos para todos os lados com um sorriso falso no rosto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Existiam milhares de prós por se estar ali. Mas apenas um contra. O que devia ser o pior de tudo, certamente. Porque Olivia Miller não conseguia paz, aparentemente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine Bonsoir era um homem curioso e sábio. Os homens sábios geralmente gostavam de dar conselhos gratuitos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele não era diferente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Do que sua mãe estava falando antes de eu chegar lá? Vocês duas pareciam bastante exaltadas”, disse ele, tomando um gole de vinho. Em tempos como estes, Olivia sabia por que o escolheu. A luz que iluminava seus cabelos grisalhos fazia sobressair suas linhas de expressão… Ele era lindo assim.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela poderia facilmente dizer a si mesma que o amava daquele jeito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você ouviu?” Ela disse envergonhada, não tão boa quanto ele para manter o álcool sob controle. Depois de revirar os olhos afetuosamente para o sorriso conhecedor de Justine, ela suspirou. “Ela estava me incomodando por não querer ver os jogos hoje.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E por que você não quis ver os jogos?”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu só não estava com vontade.” A resposta dela foi definitiva, mas Olivia nunca foi muito boa em impor sua assertividade. O olhar de Justine a fez olhar para sua taça de vinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Anna Muller jogou hoje”, disse o francês, pegando a mão dela. Brincando com os nós dos dedos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia fechou os olhos, respirando fundo. Ela sabia onde isso estava indo, infelizmente. Da mesma forma que Justine Bonsoir podia ser uma presença calma e monotonamente indiferente, o homem também era capaz de ser irritantemente observador. Desde a forma como Olivia mordeu o lábio até a forma como estalou os dedos de vez em quando ao olhar para ele, ficou claro para ele que a jovem estava escondendo alguma coisa. Será que isso contava como disfarce se ele a conhecia bem o suficiente para saber o que a incomodava?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O vinho não pareceu atrapalhar seu julgamento, então Olivia largou sua taça. Não querendo revelar mais do que já estava sobre a mesa. A questão é que ela nunca tinha feito isso, revelado nada, claro. Mas Justine conseguiu juntar as peças do quebra-cabeça quebrado nas poucas vezes em que seus pais a repreenderam por sequer mencionar os nomes deles. No entanto, não era sua vontade relembrar isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Essa história estava enterrada há muito tempo, Olivia não queria revivê-la. Portanto, ela preferiu fazer o que fazia de melhor quando se tratava de Justine e seus comentários espertinhos. Fazer-se de boba. Mudar o rumo da conversa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E daí?” Ela disse, erguendo as sobrancelhas como se não se importasse com a pergunta que acabara de ser feita.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não acha um pouco suspeito você perder o interesse em assistir às partidas no mesmo dia em que Anna Muller está jogando?” Justine inclinou a cabeça.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É apenas um jogo, Justine. Nada muito grande nisso,” Olivia revirou os olhos. Foda-se isso de não beber vinho, ela precisava disso para suportar essa conversa. Seu estômago estava revirando dentro dela, em antecipação às implicações que ali estavam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Exatamente.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia bateu o copo na mesa, irritada. Isso chamou a atenção de um dos garçons de lá, ela deu-lhes um breve sorriso como pedido de desculpas antes de se virar novamente para o homem à sua frente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Que diabos? Ele estava realmente tentando irritá-la? Miller não conseguiu entender.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Não tenho certeza do que você está tentando insinuar aqui,” ela zombou, encostando-se na cadeira.
"Tudo o que estou dizendo é que talvez você se sentiu desconfortável assistindo Anna hoje porque ela te lembra do passado", Justine encolheu os ombros, suspirando ao ver Olivia revirar os olhos novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia debocha. Obviamente, ela sabia onde Justine Bonsoir estava tentando mirar com essas idas e vindas. Tinha que ser em um dia como hoje? Quem diria que o francês poderia ser tão insuportável.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ De qualquer forma, ela não desistiria tão cedo. Então bufou, irritada.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E como Anna Muller e meu passado se conectam, exatamente?” Ela brincou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um momento de silêncio caiu sobre eles. Para quem estivesse de fora, pareceriam um casal almoçando normalmente, mas o que aconteceu ali foi muito mais do que isso. Foi a sua convivência com Justine na sua forma mais pura. A batalha pelo domínio nas discussões, mesmo que fossem pequenas discussões como esta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine sempre gostou de agir de forma inteligente porque era mais velho, e na maioria das vezes ele poderia ser, mas se houvesse uma pessoa em sua nova vida que ainda trouxesse a velha Olivia Miller , era Justine Bonsoir. A necessidade de ter a última palavra era incessantemente dela quando se tratava de suas discussões.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E Justine odiava quando Olivia bancava a teimosa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Assim como ela odiava quando ele bancava o espertinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Com um sorriso irônico e um arqueamento de sobrancelhas, Bonsoir cruzou os braços encarando sua futura noiva. “Ela jogou nos Challengers.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Isso não tem nada a ver com os Challangers”, Olivia respondeu secamente, exausta pela insistência do homem. Ela olhou para o lado, pensando se poderia ignorar até que aquele assunto deixasse de existir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Olivia, ouvi sua mãe. Eles estão começando a perceber que alguma coisa nesse lugar está te incomodando”, falou, pontualmente. Como sempre, Justine Bonsoir tinha razão e Olivia teve vontade de gritar. “E quando eles descobrirem o quê, eles vão tornar sua vida um inferno. Estou tentando te ajudar”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ah, então você está tentando me ajudar a esquecer meus ex?” A resposta foi imediata, a falta de paciência evidente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Foi a vez de Justine bufar.
"Você sabe que não é isso que quero dizer, mas se quiser colocar dessa forma", respondeu o homem, desinteressado no joguinho de culpa que Olivia havia armado para ele. Inclinando a cabeça de um lado para o outro, o francês sorriu para ela. Olivia não retribuiu. “Escute, vou ser honesto com você.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Por favor, faça isso. Estamos chegando a um lugar maravilhoso com sua honestidade!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine optou por ignorar a zombaria. “Você vai competir contra Art Donaldson e Patrick Zweig e vai ver Tashi Duncan. Quanto mais cedo você arrancar o band-aid, mais cedo você superará isso. Aí você se aposenta e seguimos em frente com nossas vidas.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E nos casamos. Ele esqueceu de acrescentar, mas estava na atmosfera. Olivia podia sentir isso porque era verdade. Ela jogaria nos Jogos Olímpicos de Verão, se aposentaria aos trinta e quatro anos e se casaria. Esse foi o plano assim que ele propôs.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela respirou fundo. Inferno, ela precisava de mais vinho. Como se pudesse sentir isso, Justine pediu outra garrafa com um pequeno sorriso. Ela sorriu de volta em gratidão.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Sim, eu sei.” Silenciosamente, Olivia respondeu de volta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Aliviado, era assim que ele parecia. Olivia olhou para ele vendo o jeito que ele balançou a cabeça tentando esconder o riso. Ela revirou os olhos permitindo que um sorriso preguiçoso tomasse conta de suas feições.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Bom. Então assista a porra da partida e não dê motivos para seus pais meterem o nariz na gente”, brincou, servindo vinho nas taças. Olivia jogou o guardanapo nele, ouvindo sua risada. “Deus, você é difícil.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Zombando em estado de choque, Olivia revidou. “E você é mandão.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Mas vale a pena.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É, até que dá pro gasto.”
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Roupas. Roupas por toda parte. Foi tudo o que Olivia Miller pôde ver do sofá da loja Adidas. Aparentemente, ela não tinha roupas suficientes para as Olimpíadas de Verão. Mesmo sendo patrocinada por inúmeras marcas, a mãe da mulher fez questão de lembrá-la que era hora de fazer compras.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez esse não fosse exatamente o dia dela, mas ela sempre poderia contar com sua própria mãe para encontrar uma maneira de piorar a situação. Depois da manhã turbulenta que teve e do almoço desagradável partilhado com Justine, tudo o que Olivia queria era deitar-se na cama e apodrecer ali. Ou pelo menos descansar até criar vergonha na cara para abrir Cincinnati para assistir aos jogos que ela estava tão desesperada para evitar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ No entanto, lá estava ela sentada entre tantas caixas de sapatos e roupas descartadas. Uma das atendentes ficou ao lado dela no grande sofá branco da loja, inquieta e até um pouco incomodada com as exigências incessantes de Aira Choi quando o assunto era a aparição da filha na quadra de tênis.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Louca, isso é o que a mãe dela era. Olivia deslizou entediada pelo estofamento de couro branco, olhando para os pés e se perdendo nos detalhes dos pequenos saltos que usava. Ela sorriu se desculpando para a atendente ao ver a mãe voltando com mais seis pares de saias e tops, todos juntos para combinar com os demais pares de tênis já escolhidos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vamos, você tem que experimentar isso”, disse a matriarca, aproximando-se. Em sua expressão não havia espaço para discordância, o que enviou uma onda de derrota pelo corpo de Olivia Miller. A jovem apenas suspirou, olhando para a atendente, que naquele exato momento segurava nas prateleiras mais próximas as roupas novas que sua mãe havia trazido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Tenho certeza que não vou precisar de todas essas roupas, mãe. Não há nem tantos jogos assim," Ela tentou argumentar, jogando a cabeça para trás contra o estofamento do sofá.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Claro que vai. Você é a estrela deste evento, você sabe disso. Você tem ideia de quantas fotos terá que tirar?" A mulher jogou as roupas no colo, libertando novamente o atendente. "De quantas sessões de fotos você terá que participar? Muitas, Olivia. Muitas."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Achei que era apenas uma questão de ganhar jogos, e não dar muita importância a isso", respondeu Olivia, levantando-se. Assim, ela era um pouco mais alta que a mãe. Mas Aira Choi era tão intimidante que a sua altura não importava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Que parte de 'você é a estrela deste evento' você não entende? Tudo que você fizer será maior do que deveria ser," A mulher continuou, aproximando-se. "Seu pai está aqui. As pessoas pararam para ver o que vai acontecer naquela quadra. Você realmente não acha que vai entrar lá e jogar seu jogo e depois ir embora, não é? Lembre-se de quem você é , Olivia. E o que você queria pra chegar aqui."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia engoliu em seco, movendo-se. Ela não queria que a atendente da loja soubesse de mais nada e muito menos que isso acabasse na mídia. Bastavam as especulações sobre seu relacionamento com Justine Bonsoir. Olivia não tinha mentalidade para isso agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Portanto, ela continuou seu caminho para os vestiários. E colocando as roupas em um balcão em frente ao provador ela achou que eram peças lindas. Isso ela tinha que admitir. Ela poderia imaginar usá-los mais tarde. Em conferências, em sessões de fotos, em treinamentos. Sua mãe realmente teria pensado em tudo.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou talvez o crédito devesse ir para o pai dela, provavelmente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela teria se perdido na onda de pensamentos que passavam por ela, mas foi então que sentiu pequenas mãos agarrando o tecido de seda de seu vestido. Olivia estava acostumada com esse tipo de contato, não precisou se virar para ver que era um ser humano três vezes menor que ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Miller sorriu educadamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você é Olivia Miller?" A criança perguntou, ela tinha traços lindos. O cabelo castanho encaracolado mais exuberante que ela já tinha visto, suas feições tão delicadas que Olivia lembrava uma princesa. Havia algo semelhante nela que Olivia não conseguia identificar. ‎"Você joga igual ao meu pai!"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia Miller deu mais uma olhada naquela criança. Obviamente, filha de algum tenista que ela teria conhecido. Mas quem?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A mulher teria respondido pela jovem que a encarava com adoração se não fosse a voz extremamente familiar que se aproximava, ganhando um rosto barbudo e cachos castanhos tão escuros que poderiam ser confundido com preto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia conhecia aquele sorriso presunçoso em qualquer lugar, não importa quanto tempo tivesse passado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick Zweig estava bem na frente dela, usando shorts de linóleo macios o suficiente para mostrar suas coxas, moldadas por anos de tênis. Ele parecia muito mais limpo do que há seis anos, considerando a mudança de vida que sofreu depois daquele jogo. A postura parecia a mesma de anos antes, uma reminiscência dos primeiros anos de juventude que compartilharam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O pensamento a deixou com uma sensação calorosa. Ela não podia fazer isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Lily, sua mãe já lhe disse para não abordar pessoas assim. Por que você não vai escolher seus sapatos?" Ele pergunta, sem desviar o olhar dela. Se a criança, Lily, percebe alguma coisa, ela não diz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Mas eu quero um autógrafo!" Ela bateu o pé.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Vou pegar para você."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A resposta parece definitiva e Patrick não mostra disposição para discussão ao ver a garota saltando em direção a outro dos atendentes, voltando imediatamente os olhos para a figura de Olivia Miller.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Há quanto tempo, hein?" Zweig pergunta com uma pitada de diversão nos olhos, mas algo nele diz que está tão sem palavras quanto ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Era estranho pensar que a pessoa bem na frente dela já havia sido outra coisa senão um estranho. Que eles teriam compartilhado segredos juntos, antes de tudo virar uma grande bola de merda.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Ela passou tanto tempo andando pelo mundo com o coração partido que mal se lembrava de como se sentia quando Patrick estava por perto. A sensação em seu peito era insuportável. Quase fez parecer que ela não conseguia respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Reagir assim era como um hábito difícil de quebrar para ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Não importava quanto tempo ela passasse livre deles, ao vê-lo ali, Olivia queria se intoxicar com a fumaça dele novamente. Rir com ele. Mesmo que isso terminasse com seu coração partido mais uma vez.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Você parece bem", ela apontou educadamente, já que tinha ouvido rumores sobre a vida que Patrick Zweig levava antes de retornar aos holofotes. Honestamente? Ela esperava que ele continuasse na merda se isso o mantivesse longe dela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Maldoso, ela sabia. Mas Olivia não conseguia viver de acordo com o fato de que Patrick tinha uma vida feliz sem ela. Que qualquer um deles o fazia. Ela até se recusou a reconhecer a existência disso em sua mente. De preferência, referindo-se aos outros dois apenas como ‘eles’.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O que não existia não poderia machucá-la. Exceto que o garoto bem na frente dela existia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos competir um contra o outro, você sabia disso?" O sorriso de Patrick só cresceu ao notar a mudança na linguagem corporal de Olivia. Ele olhou descaradamente para a mulher brincando com o tecido da saia do seu vestido lilás. Olivia sentia calor por dentro, sua nuca suava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu sorriso era puro pecado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Se você não for eliminado, claro."
"Você costumava ter mais fé em mim." O homem de aparência jovial se aproximou, Olivia deu dois passos para trás. "E no Art."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Miller decidiu ignorar a menção por enquanto.
“Estou sendo realista”, informou ela, encerrando a conversa. Como se Patrick realmente fosse deixá-la ir embora daquele jeito. Ela deveria saber. Olivia olhou para a mão que segurava seu pulso quando ela tentou sair dali. "O que você pensa que está fazendo?"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Por que você está fugindo?"
"Não estou fugindo de nada, Patrick. Estou experimentando roupas, minha mãe está me esperando", Olivia forçou os dois a se afastarem. Olhando para seus orbes magnificamente azuis. "E meu noivo."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick riu, como se houvesse humor no que acabara de ouvir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Ah, é? Aquele vovô que você arranjou? Corta essa, Liv."
"Não me chame assim," ela rosnou, olhando em volta rapidamente para ter certeza de que não havia olhos curiosos nela. Ou os furiosos da mãe se a visse ali com o menino Zweig.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Uma risada baixa chamou sua atenção novamente, quando ela virou a cabeça seus narizes se tocaram devido à extrema proximidade. Ele sorriu, mordendo o lábio.
"Você adorava quando eu te chamava de Liv", ele sugeriu, com pura zombaria em sua voz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Já se passaram anos, Patrick. Cresça."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Qual é, não seja tão rude. Nós temos história."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia o ignorou novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos lá, você vai me dizer que não está nada feliz em me ver? Que você não vai ficar feliz em ver todos nós?" Ele tentou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Farta de tudo isso, Olivia Miller pegou um conjunto no balcão de vidro que continha as peças escolhidas por sua mãe. Se ele entrasse no camarim com ela, Olivia poderia gritar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mesmo que fosse patético.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você não sente falta? Você acha que não pensamos sobre isso?" Sua voz sussurrou em seu ouvido, Olivia engoliu em seco. "Jogar juntos? Como nos velhos tempos."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ser honesta, ela pensou sobre isso. Muito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Na calada da noite, quando ninguém poderia questioná-la sobre as doces façanhas de suas expressões ou seu sorriso bobo e apaixonado, Olivia Miller relembrou os momentos de adolescência que ela compartilhou com os três.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ As lembranças que ela mais guardava eram as tardes passadas na quadra de tênis, duplas formadas e horas perdidas com gritos entusiasmados e tensão incomum.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela se lembrava muito bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A tal ponto que a dor era terrivelmente evasiva em seu coração, tanto que fez Olivia preferir sucumbir à falsa segurança de fingir que nunca havia experimentado tais coisas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Exatamente como ela estava fazendo agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Lembrar era doloroso, não só pelo tênis, como dizia o pai, mas porque era uma distração que ela sempre desfrutaria se não se podasse. As memórias também pinicavam seu núcleo. Olivia preferiu fingir que isso não a afetava. Porque não poderia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller estava determinada quando pensou no que responder, sua postura sendo fixada perfeitamente enquanto ela olhava para o garoto de olhos azuis à sua frente. Patrick Zweig parecia uma visão na casa dos trinta, mas Olivia não se deixava enganar por isso. De novo não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você sabe o que eu penso, Patrick?” Sua voz sensual respondeu, a expressão em seu rosto, estóica. “Penso sobre ganhar os jogos. Receber medalhas só porque respiro. Ter uma legião de fãs que estão dispostos a fazer qualquer coisa por mim. Você sabe no que eu não penso? Você. Ou eles, aliás. Esses dias não passam de pontos insignificantes na história da minha vida e não me importo se você está jogando contra mim. Ou se ele está jogando contra mim. Vou vencer porque é isso que eu faço. E depois vou me aposentar e me casar, vou seguir em frente com minha vida e hoje também se tornará um ponto insignificante no futuro.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela desejou poder esquecer a forma como a expressão dele caiu enquanto continuava ouvindo, mas logo Olivia Miller aprenderia que era impossível esquecer qualquer coisa que os envolvesse.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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bearwry · 6 months
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olaaá! 👋 antes de tudo, FELIZ ANO NOVO!! ✨ enfim, meio atrasada, né? meio que eu nem pretendia fazer essa retrospectiva e fiquei ponderando por um tempo (cheguei até a esquecer, minha memória do tamanho de uma formiguinha 🐜), porque quando fui olhar minhas capas eu lembrei que eu comecei a postar minhas capas aqui em 2023 mesmo! tenho essa conta tem um tempo, mas se for considerar, esse portifólio não tem nem um ano direito (contando na data de hoje), então meio que meu próprio portifólio é uma retrospectiva? sem contar que eu não fiz taaaantas capas esse ano, e em alguns meses nem fiz.
maaaas, depois de tanto pensar, decidi que queria mostrar minhas capas favoritas de cada mês e comentar um tico também, se não quiser ler, tudo bem ☝️ eu passo pano se você só dar uma olhada nas capinhas 🫣
dito isso, vamos lá! 🌼
— JANEIRO 1️⃣
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› do you want a barbie doll?! - só fiz duas capas em janeiro, então não tinha como eu escolher muito. não é das minhas capas favoritas, mas gosto de olhar ela e perceber que eu dei uma evoluída! sem contar que ela é o primeiro watch me edit do meu canal (que tá em poeiras, coitado)! então, quem quiser ver eu me atrapalhando toda pra fazer uma unidade de capa, tá aqui > 👠<
— FEVEREIRO 2️⃣
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› blue. - eu tenho um carinho enorme por essa capa, não só porque tem uma das minhas idols favoritas (te amo de montão sakura 🩷), mas também porque foi um processo muito gostoso fazer ela, foi uma das capas que eu tive uma ideia, arrisquei e fluiu muito bem. fora que essa capa foi para uso pessoal, uma fic que postei bem no meu aniversário, depois de passar um ano todinho sem postar algo no meu perfil, então é, dá pra ver o quanto "blue." é especial pra mim... 💙
— MARÇO 3️⃣
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› skeletons - essa aqui foi planejada e feita para uma doação (que nunca saiu, inclusive nem sei se saí pq tô querendo refazer todas), e acabou que saiu em outra doação lá em outubro, pro halloween. pois é, a querida demorou para ver a luz do sol (inclusive acho que nem postei ela num post solo 🤔). estava numa vibe melancólica, escutando skeletons do keshi e querendo MUITO usar essa fonte e essas fotos do txt. no fim, fui tentando fazer uns efeitos que nunca tentei e aprendendo a usar umas ferramentas do photopea, fiquei feliz que teve um resultado bom!
— ABRIL?! MAIO! 5️⃣
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› cinnamon flavored - sim! pulamos um mês, abril provavelmente eu tava assim 😴. top capas mais piticas que eu já fiz 🤏🥺 eu já tinha feito um vídeo edit com essas fotinhos do sunoo com tiara/touquinha de cinnamoroll porque, pra quem não sabe, sou um tico obcecada por cinnamoroll e sanrio, mas decidi de uma vez capar com ele! com inspiração na belíssima chanyouchan (que inclusive foi quem deu um lar pra essa capa 🩵), fiz uma colagem bem pitchuca com o sunoo e o sunghoon, e no fim ficou adorável ✨
— JUNHO 6️⃣
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› drowning - chegou meio do ano, veio de brinde a melancolia 🌊 essa também fiz para uso pessoal, quis me expressar não só pela minha fic, mas também na capa, que é tão pessoal quanto "blue." (inclusive assinei de um jeito diferente nessa, quase não dá pra ver; desafio: ache a minha assinatura na capa!! cerra os olhinhos que vc acha 🤓☝️). essa eu até pensei em fazer manipulação, mas eu queria algo simples, mas que também expressasse o que eu tava sentindo, então no fim só peguei a imagem que queria e coloquei várias texturas, alterando os efeitos e opacidade. no título até me impressionei com o resultado, foi praticamente o mesmo processo com o resto da capa. tava parecendo um pintor pincelando aleatoriamente e deixando rolar pra ver no que dava 🤓🤌
— JULHO 7️⃣
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› kuromi girl - em julho eu fiz 3 capinhas, e acabei gostando de todas elas! mas dando uma pensadinha, escolhi essa aqui como minha favorita desse mês, não só porque é de sanrio, mas também porque eu gostei do processo de fazer ela, de como eu encaixei os pngs e o título e depois do resultado final! funfact: já tinha os recursos baixados pra fazer essa capa HÁ MESES, mas só em julho que tomei coragem, e ainda bem que tomei coragem viu 🖤
— AGOSTO 8️⃣
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› BRILHO - fiz uma sessão capinhas inspiradas em barbie com a gigica ifdimpeul, e uma delas foi essa aqui, inspirada em moda e magia 💅 foi a única capa que fiz em agosto, não é das minhas favoritas, tenho uma relação de amor e ódio com essa capa, e também fico meio tristonha em ver que alguns pngs não estão lá da melhor qualidade, fazer o que :( sim, vocês mesmo pngs das fadinhas e do armário da moda! não achei as melhores imagens, mas fiz o meu melhor pra deixar minimamente aceitável e bonitinho! ✨
— SETEMBRO 9️⃣
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› então, tornou-se inverno - pensei até em pular esse mês ☠️ porque as duas únicas capas que fiz nele, eu não gostei tanto 😞 acho que eu podia ter melhorado essa capa, acho que os elementos estão jogados e sem nexo com a capa num todo, eu meio que mirei num conceito e acertei em nadica 😭 fora o título que tá meio escuro. foi meio que uma decepção do ano, o que é triste porque essa capa foi pra uso pessoal numa fic que presenteei pra uma amiga (pelo menos a fic é boa, fechem os olhinhos pra capa 🙈 e leiam a fic 👀 tá no meu perfil do spirit)
— OUTUBRO 🔟
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› spiralis - 🚨ALERTA DE CAPA INÉDITA!!🚨 essa aqui eu NUNCA postei ou sequer mostrei pra uma alma viva (pelo oq eu lembre, não mostrei, acho que nem na timeline do spirit), fiz no exato dia de halloween, 31 de outubro, essa aí viveu como fantasminha mesmo. ia usar pra uma fic minha, mas no fim eu nem escrevi a fic (sim, é fic triste de novo 🥰) ainda pretendo usar, mas não sei quando vem. queria fazer a capa numa vibe terror, mas também que trouxesse um toque de tristeza, acho que consegui? e também eu queria MUITO usar essa fonte e esses pngs da seulgi em chill kill (os photoshots do red velvet nos alimentam demais 🛐). gostei do processo de fazer ela, e muito da finalização! 💀🖤
— NOVEMBRO 1️⃣1️⃣
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› quando você sabe - omgg chegou na minha top 2 capinhas favoritas de todo ano! 🥈 estava ansiosa pra falar dessa aqui, porque eu me impressionei TANTO com o resultado. bendito dia que eu resolvi fazer essa capa pra summer, quase entrei em desespero porque não tinha muitas ideias em mente, então eu decidi "quer saber? vou relaxar e deixar rolar!" e rolou! ROLOU DEMAIS!! fui fazendo aos poucos, testando texturas e cores, encaixando os pngs feito quebra cabeça e no fim, fiquei tão satisfeita com a finalização dela. é daquelas capas que eu não parava de olhar, e me deixou mais feliz ainda ver que outras pessoas gostaram e elogiaram ela 🥺✨
— DEZEMBRO 1️⃣2️⃣
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› OMG: o mundo gamer de danielle & haerin - MEU TOP 1!! essa aqui virou o meu xodó, tomou um lugarzinho no meu coração, fiquei tão orgulhosa do resultado 😭💞 eu não capava no ibispaint x HÁ MUUUITO TEMPO, e ver que nesse fim de ano eu consegui fazer capinhas bonitas nesse app, direto no celular, me deixou tão orgulhosa. essa então, me impressionei com o resultado e fiquei apaixonada pela minha própria capa, vê se pode? deixei a criatividade rolar de um jeito, fui tendo ideias e até demorei pra fazer porque tava sendo detalhista com alguns pontos, já que queria fazer referências certinho com as meninas do newjeans e também com o jogo minecraft (que a nerd aqui sabe de monte 🤓☝️). e foi outra capa que eu gostei do resultado e as pessoas também, é um sentimento muito bom esse 💗🌼 enfim, ela tá no final, mas com toda certeza é a minha favorita de todo ano! 🥇
— FIM!
obrigada se você leu até aqui! ✨ 2023 não foi dos melhores anos pra mim, mas ver que consegui capar esse ano e ter coragem de postar elas por aqui, me deixou feliz. ter aprendido e evoluído como capista em 2023 foi muito bom, apesar dos tropeços.
não só isso, como também me deixou muito feliz eu ter conhecido capistas e me aproximado de capistas que eu já admirava! vocês são tudo! 🫵 admiro vocês demaise: @is-ateez @woojiniepk @loeynely @ifdimpeul @chanyouchan @kodalindissima @mercuryport @yoonbaew @jungwonscover @naheeport @maluyoongi @earlff @xiaozport @aitcport @okaydokeyyo @aracnistaport (devo ter esquecido alguém 😭 perdão, são tantas! quando eu lembrar eu marco aqui ☝️)
mais uma vez, obrigada! espero que 2024 seja ótimo e cheio de mais capinhas para ver 💗🌼 um beijo, tchau. 👋
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sunshyni · 6 months
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ㅤㅤPenn U – Mark Lee
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notas: queria começar pedindo desculpas, fui obrigada a escalar o Yangyang pra um personagem escroto, mas só passava ele na minha cabeça, então não resisti KKKKKK Depois desse conto aqui, tô pensando em fazer um post com os meninos e seus respectivos cursos, porque, por exemplo, o curso do Jaemin é “importante” pra entender o plot dele, sabe? E sinceramente? Eu não me canso de imaginar esse cenário de universidade, hóquei, repúblicas e etc KKKKKK
w.c: 1.6k
warnings: menção ao Yangyang, “face-off” é o primeiro movimento que acontece num jogo de hóquei (tá narrado bonitinho no texto, vocês vão ver!), “puck” é o disco preto que os jogadores ficam competindo a posse (é o semelhante a bola do futebol), alguns palavrõeszinhos, continuação desta aqui, e acho que é só!
Boa leitura, docinhos! ⭐
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— Ela te dispensou, cara — Jeong Jaehyun ou Yoonoh, seu nome de verdade mas que ele não tinha o costume de se apresentar como porque o primeiro parecia mais descolado ao seu ver, afirmou para um Mark cabisbaixo muito convicto das suas palavras no vestiário instantes antes do jogo de sexta-feira começar, enquanto colocava seu protetor bucal que Jaemin achava essencial considerando os sorrisos falhados quase onipresentes na prática do esporte — Sai dessa, vai. Esse jeitinho de garoto fofo e malandrinho atrai tanta pessoa daqui, por que caralhos investir em uma garota que você nem sabe se realmente existe?
— Por que caralhos vocês permanecem com essa mesma paranóia de que ela não existe? Ela é real — Mark respondeu um tanto quanto decepcionado, com os amigos que insistiam que a garota por quem ele tinha uma queda bastante evidente, no final das contas era só uma pessoa criada com base em I.A, como integrantes de grupos sul coreanos feito “Mave” ou “Plave”, e com você também, por ignorá-lo por quase 1 semana. Depois de enviar uma mensagem, dela ser visualizada e ele não receber resposta, Mark não te encheu de mensagens, apesar dele desejar muito continuar conversando com você sobre coisas banais do dia a dia como se nada tivesse acontecido, ele facilmente abriria mão do seu ego, no entanto toda vez que Mark se preparava para enviar-lhe um texto, sua cabeça se tornava um extenso céu nublado, ele não sabia se se desculpava por ser, de repente, invasivo? Ou se dizia que te odiava ou se – seu corpo ansiava por esse último – dizia que queria te beijar, extenuantemente. Tá, a última sugestão de mensagem era ridícula, tão ridícula quanto ele estava se sentindo desejando alguém que ele nunca se quer sentiu o cheiro ou beijou a bochecha, entretanto ele tinha a forte impressão de que você tinha cheiro de maçã, canela e mais alguma coisa que muitos poderiam considerar enjoado demais, mas que para Mark era o paraíso.
— Dá pra vocês pararem de atazanar o coitado? — Johnny pousou a mão no ombro direito do Lee que estava meio inclinado vidrado no chat com você, deslizando o dedo pra cima para encontrar suas conversas antigas, com saudades de enviar um vídeo do tiktok qualquer para ser correspondido com uma mensagem, e uma imagem de uma biblioteca que você estava visitando no dia com a legenda “Será que eu teria dinheiro o suficiente para pagar meu projeto de conclusão de curso? Por falar nisso, o que 'cê tá fazendo camisa 2?”. Deus, ele só queria segurar ambas as suas bochechas afogueadas para finalmente pressionar os lábios contra os seus — Se concentra, tá?
Mark assentiu veementemente enquanto Johnny dava tapinhas gentis nas suas costas, ele foi o último a deixar o vestiário, esperando até quando não fosse mais possível uma única mensagem, àquela altura, ele não se importava muito sobre qual tipo de conteúdo gostaria de receber, na verdade ele nunca se importou, recebendo sua mensagem e se certificando de que ele significava alguma coisa para você já estava de bom tamanho. No entanto, nada apareceu na tela de bloqueio do Lee, o que fez com que ele andasse um pouco estressado para o rinque dos jogadores, por ser ignorado e por não conseguir parar de pensar em você.
A arena já estava lotada quando Mark se reuniu com os demais jogadores do time de hóquei no gelo da Penn U, apelidado carinhosamente de “NCT U” , e os demais jogadores da universidade adversária já se encontravam unidos do outro lado do rinque. Jaemin falou algumas coisas motivacionais como sempre fazia antes dos jogos, nas quais Mark não prestou atenção, mesmo se esforçando e derramando todo seu empenho sobre isso. O Lee se posicionou no centro da pista juntamente com um jogador do outro time chamado Yangyang, o jogador estrelinha da equipe que se sentia ofendido pela mais ínfima coisinha, enquanto viam e estudavam táticas de jogo, Jaemin avisou de que seria melhor não provocá-lo, mas foi impossível para Mark não fazê-lo quando Yangyang falou com seus olhos afiados e sorriso de escárnio, o rosto próximo ao do Lee por causa do “face-off”.
— É você, né? O merdinha que anda de papinho com a minha namorada — Mark espremeu os olhos sem compreender por trás do capacete, mas não teve tempo para responder a provocação já que o árbitro liberou o disco e a partida se iniciou.
A equipe adversária era boa, disso não podíamos contestar, mas Penn U era melhor, as jogadas de Yangyang eram sempre muito emotivas e impulsivas, quase como se ele representasse apenas a parte física do computador, o hardware, e os softwares, a parte lógica, estivesse perdida em algum lugar obscuro, com isso, Mark conseguiu marcar incríveis dois gols, disputando o puck com Yangyang e vencendo juntamente com o seu time.
— 'Cê realmente colocou toda a sua frustração nesse jogo, né? — Jaemin disse num tom de voz que mais parecia um pai orgulhoso do seu filho, Mark sorriu ao retirar o capacete e dar lugar a uma cabeleira suada e bagunçada, não tão emaranhado quanto ao de Jaemin que vivia com os fios lisos arrepiados toda vez que se livrava do capacete, mas de um jeito incrivelmente atraente.
— O que um belo de um pé na bunda virtual não faz com a gente, né Mork? — Jaehyun bagunçou com os dedos os cabelos já desgrenhados do Lee que acertou as dobras de trás dos joelhos do Jeong com o taco profissional, recebendo um gemido fingido de dor e um sorriso amigável.
1... 2... 3. Mark Lee teve exatos três minutos de descanso antes de ser atingido no rosto por um punho desprovido de luva, um tempo menor ainda para ele atingir Yangyang da mesma forma e sentir uma ardência nos nós dos dedos, seja pelo impacto ou pelo fato comprovado de que Mark não tinha habilidades muito precisas em brigas que envolviam agressão física.
— Qual é a sua, cara? — Mark perguntou visualmente irritado enquanto pressionava a área acertada e levemente dolorida do rosto, perto de um dos seus olhos, em plena consciência de que teria que lidar com um olho roxo e talvez uma suspensão, o que de fato estava começando a deixá-lo apavorado — O que foi que eu fiz pra você?
— 'Cê tá falando sério? — Yangyang empurrou Mark com força o bastante para fazê-lo tropeçar para trás nos patins — 'Cê vai ficar se fazendo de vítima quando eu sei que você ficou flertando por mensagemzinha com a minha namorada nas minhas costas?
— Eu... Que? — Mark tirou a mão do rosto para visualizar melhor as arquibancadas, perto da proteção, como Jaehyun dias antes, lá estava você, vestindo um moletom da universidade sede do jogo, vulgo a universidade que Mark estava matriculado e um boné, que ele sabia, você tinha comprado na internet um mês atrás. Você com toda certeza estava em primeiro lugar na lista de pessoas que mais provocavam sensações em Mark que ele não sabia como explicar verbalmente, no momento atual, ele se sentia traído, mesmo que você estivesse fazendo parte da torcida para ele.
Mark não se lembrava bem em como conseguiu deixar aquele aglomerado de gente, seu próprio time e Yangyang que queria mais do que nunca avançar sobre ele como se fosse sua presa depois de dias de caça sem resultado, só sabia que tinha andado um bocado sem nenhum pensamento de companhia, e graças a Deus, sem nenhum dos meninos a tiracolo, ainda que estivessem com medo dele beber seu próprio peso na consistência líquida de qualquer bebida alcoólica.
— Mark? — Você o seguiu quase que nas pontas dos pés até o gramado do campus em que ele estava sentado de pernas cruzadas, aparentemente nenhum dos espectadores do jogo tinha saído da arena depois de todo o drama, porque só existia vocês e as luzes automáticas da cidade universitária que vez ou outra falhavam. Você se ajoelhou perante ele, olhando nos seus olhos graúdos que davam a impressão de que ele tinha sido uma criança pidona na infância, tinha o rosto excelente para isso — Eu e o Yangyang... A gente não tem nada, eu juro. Terminamos uns dias antes de você me vender o quebra-cabeça, mas ele não consegue entender que acabou, eu 'tava evitando vir aqui hoje porque estava com medo de que ele arruinasse tudo, e ele realmente...
Você definitivamente não esperava os lábios dele sobre os seus assim, do nada, entretanto aconteceu, o braço de Mark te enlaçou suavemente enquanto ele copiava sua posição sem romper o doce contato. Você o puxou suavemente pela jaqueta casual que ele vestia, se agradecendo por ter tirado o boné assim que correu atrás dele.
Você sentia vontade de chorar com toda a delicadeza que Mark tinha ao te beijar, fazendo com que os beijos durassem uma eternidade no mais perfeito sentido, distribuindo selos da linha do seu maxilar até o pescoço, de forma tão suave e gentil que você não questionaria se te dissessem naquele instante que vocês tinham acabado de chegar ao jardim do Éden recém reinaugurado.
— Dane-se aquele idiota — Mark assoprou na sua pele, elevando os olhos para encontrar suas bochechas rosadas que ele tanto queria entrar em contato, permanecendo com um aperto firme na sua cintura ao mesmo tempo que a mão livre acariciava seu rosto e de vez em quando brincava com o lóbulo da sua orelha, instigando arrepios por toda parte — Só me deixa te beijar, tô tentando te distrair do meu olho roxo inchado horrendo.
— Você é espertinho, né? — Você sorriu levemente, os braços ao redor do pescoço da figura masculina.
Mark instintivamente retribuiu o sorriso.
— Bem, é o que dizem.
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hwares · 8 months
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Hi! Faz um tempinho que passei a usar o Notion para organizar meus muses e outros aspectos da minha vida rpgística — e da mesma maneira, faz um tempinho que uns amigues me pedem ajuda para usá-lo. Entretanto, percebi que muitas pessoas não estão familiarizadas com o Notion e suas possibilidades. O Notion é um aplicativo grátis e prático. Não é tão personalizável quanto o Tumblr e possui algumas limitações quando comparado ao Google Docs; entretanto, ainda é uma opção muito boa para aqueles que querem um espaço prático e facilmente personalizável, mas acham outras plataformas muito inconvenientes. O Notion não é complicado, mas pode ser intimidador no princípio! Por isso decidi fazer um tutorial!
⭒ Neste tutorial, irei ensinar a montar uma MUSE PAGE com personalização avançada! ⭒
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Na verdade, esta é a TERCEIRA PARTE do meu tutorial. A primeira e a segunda podem ser encontradas no google docs — as primeiras partes são focadas em explicar detalhadamente a Interface, Páginas e Elementos do Notion. Como algumas pessoas podem não estar interessadas e, como ficou muito longo, me pareceu melhor deixar no google docs. Se estiver interessade em aprender desde o princípio a como utilizar o Notion, recomendo checar o google docs!
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(1) Vamos criar uma página e escolher a opção PÁGINA VAZIA / EMPTY PAGE. Depois, vamos para as configurações de página e escolher a opção TEXTO PEQUENO / SMALL TEXT e LARGURA COMPLETA / FULL WIDTH. Dessa maneira teremos um espaço maior para trabalhar.
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(2) Sinta-se à vontade para colocar um título! Para o tutorial, em vez de escrever um, colocarei um espaço no bloco de título para ficar em branco — minha intenção é utilizar uma imagem para usar como título. Para o banner e ícones da página colocarei uma coisinha simples. Por enquanto, minha página está assim:
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(3) Agora, adicionarei uma imagem para título. Vou ensinar o primeiro "truque": como quero deixar a imagem centralizada na página, eu vou clicar no primeiro bloco de texto da página, onde está escrito CLIQUE NA BARRA DE ESPAÇO PARA A IA, OU "/" PARA COMANDOS… / PRESS 'SPACE FOR AI, '/' FOR COMMANDS. Vamos digitar / para aparecer a lista de opções de comandos; então, digitar columns e escolher a opção de 3 COLUNAS / 3 COLUMNS.
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É autoexplicativo, mas essa opção fará a página ser dividida em TRÊS COLUNAS. Nós iremos clicar na coluna do meio e digitar /image. Depois que escolher uma imagem para o título, ela ficará centralizada. Assim:
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Se você passar o mouse sobre a imagem e/ou sobre as colunas, verá que aparecerá uma opção para ajustar o tamanho delas. Eu ajustei um pouco para ficar maior!
(4) Agora, vamos clicar num bloco que esteja fora das colunas, para que a nossa database fique com o tamanho inteiro. Isso mesmo, nossas muses vão ficar numa database — dessa vez, vamos escrever /database e escolher a opção VISUALIZAÇÃO EM GALERIA / GALLERY VIEW.
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O Notion irá criar uma visualização em galeria, mas você precisa criar a database. É simples:
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Se o menu na lateral direita não aparecer automaticamente, basta clicar onde está escrito em DEFINIR FONTE DE DADOS/SELECT A DATA SOURCE. Então, você vai clicar no campo onde permite escrever (na imagem, ali onde está selecionado escrito Muses!) e escrever… Muses. Você pode, em fato, dar o nome que preferir! Em seguida, é só criar em + NOVA BASE DE DADOS "[NOME QUE VOCÊ ESCOLHEU]" / + NEW DATABASE "[NOME QUE VOCÊ ESCOLHEU]. Ele irá aparecer assim:
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(5) Por questões de organização, vamos faxinar essa galeria. Primeiro vamos excluir a Página / Page 2 e 3 — basta clicar sobre elas com o lado direito do mouse e escolher a opção excluir / delete. Depois, vamos clicar nos três pontinhos e abrir o menu de opções de personalização da galeria.
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Em Layout, iremos DESLIGAR a opção MOSTRAR TÍTULO DA BASE DE DADOS / SHOW DATABASE TITLE; em VISUALIZAÇÃO DO CARTÃO/CARD PREVIEW, a opção CONTEÚDO/PAGE CONTENT; em TAMANHO DO CARD/CARD SIZE, a opção MÉDIO/MEDIUM; ABRIR PÁGINAS EM/OPEN PAGES IN, a opção MODO LADO A LADO/SIDE PEEK.
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(6) Agora, vamos para a subpágina na galeria (página/page 1). Nós vamos clicar nela e excluir tudo o que está nela, deixar ela sem nada.
Essa é a hora que eu ensino o truque mais poderoso do Notion — você deve ter percebido que ele possui uma opção de inserir equações: graças a essa opção podemos usar o KaTeX para expandir as opções de formatação do Notion. Como vamos fazer isso? É muito fácil. Você irá clicar no bloco do TÍTULO e escrever: \large{Nome\;do\;Personagem}
\large é a propriedade para mudar o tamanho da fonte. Há 10 opções disponíveis: \Huge, \huge, \LARGE, \Large, \large, \normalsize, \small, \footnotesize, \scriptsize, \tiny.
{} todo texto que não for um "código", por assim dizer, irá entre {}.
\; é o "código" que indica que deve ter um espaçamento ali.
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Você pode acessar o site do KaTeX para olhar outras opções de formatação!
Agora, selecione tudo e aperte (no seu teclado) CTRL + SHIFT + E.
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CLIQUE EM DONE PARA CONFIRMAR, e pronto! Por enquanto, não vamos colocar o nome do personagem, okay? Nós iremos usar essa primeira subpágina que estamos montando como MODELO / TEMPLATE. Por isso deixaremos as informações em branco.
Okay, agora podemos colocar o ícone e a capa da subpágina. A minha está assim:
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(7) O próximo passo é adicionar as propriedades / properties que iremos dar para os nossos personagens para organizá-los. Você vai ver que há uma pré-criada chamada Tags. No campo da frente estará escrito VAZIO / EMPTY — clique nele! Agora, só precisa escrever as tags. Sinta-se livre para ir criando quantas quiser! Por enquanto, eu somente farei duas: OPEN, CLOSED. Para criar, é só escrever a tag e, em seguida, clicar nela no campo que aparecer abaixo na frente de CRIAR / CREATE.
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Agora, clicaremos em + ADICIONAR PROPRIEDADE / + NEW PROPERTY. e criar uma propriedade chamada PARTNER. Depois, uma propriedade chamada OPPOSITE. É a mesma lógica de antes: escreva no campo, e para criar clique na opção que irá aparecer.
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Por enquanto, elas ficarão vazias! Ou, se preferir, pode deixar um modelinho para ser preenchido depois. Por exemplo:
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(8) Com o "cabeçalho" pronto, vamos passar para o conteúdo da subpágina. Lembra que em VISUALIZAÇÃO DO CARTÃO/CARD PREVIEW, escolhemos a opção CONTEÚDO/PAGE CONTENT? Então! Isso significa que a "imagem" que ficará aparecendo na galeria, serão os primeiros elementos da subpágina. Por isso, para ficar bonitinho, vamos adicionar uma imagem!
Vamos escrever no bloco /image e selecionar a opção que aparecerá. Então, adicionaremos uma imagem. A minha ficou assim:
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Viu ali na galeria? Ficou a imagem que colocamos!
(9) Por fim, vamos colocar as informações de nossa muse. Mas vamos deixar bonitinho, né?
Para isso, de novo, usaremos as equações! Dessa vez vamos digitar: \color{#ffffff}\colorbox{#7471a2}{Nome do personagem}
\color{#ffffff} é o código que mudará a cor da fonte! Sinta-se à vontade para mudar o #ffffff por outra cor!
\colorbox{#7471a2} é o código que irá mudar a cor do fundo! Sinta-se à vontade para mudar o #7471a2 por outra cor!
Dessa vez não é necessário utilizar os \; para marcar espaço.
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Novamente, selecione tudo e aperte (no seu teclado) CTRL + SHIFT + E. Não se esqueça de CONFIRMAR clicando em concluído / done. Vai ficar assim:
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Para colocar o nome do personagem, iremos clicar para fora da equação e escrever. Assim:
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Bom, agora nós iremos duplicar esse bloco, mas mudando para outras informações! Para duplicar, basta clicar no bloco e apertar CTRL + D no seu teclado. O meu ficou assim:
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Você pode ir adicionando quantas outras informações quiser / precisar! Eu quis, depois, colocar uma imagem de divisória e adicionar uma parte para headcanons!
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Depois que adicionar todas as informações que você deseja, você pode fechar a subpágina — clicando naquele ícone lá das setinhas!
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(10) Para o toque final, iremos voltar para o menu de opções da database e clicar em PROPRIEDADES / PROPERTIES. Você verá que, ao lado das propriedades que criamos, há um ícone de OLHO. Você vai clicar neles para habilitar que essas propriedades fiquem à mostra na galeria.
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Você verá que a galeria, agora, irá mostrar essas propriedades assim:
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(11) Lembra que eu disse que essa subpágina seria usada como MODELO / TEMPLATE? O que quis dizer com isso é que, para facilitar, sempre que você for criar uma muse nova, você pode duplicar essa página "sem informações" e depois só substituir! Assim você não precisa criar tudo desde o princípio de novo…
Para isso, basta clicar com o lado direito do mouse sobre o "card" na galeria e escolher a opção duplicar! Fácil, não? Depois é só ir modificando o quê precisar.
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(*) Eu sei que o Notion oferece uma ferramenta para criar templates dentro da plataforma, porém, acho muito mais complicado do quê fazer assim!
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Prontinho! Está pronta a sua página de muses no notion! Mais do que fazer uma página super elaborada, meu propósito com esse tutorial era apresentar / ensinar funções que irão ajudar vocês a começar. Com o tempo, pretendo disponibilizar alguns templates mais estéticos! Assim como fazer outros tutoriais sobre a plataforma!
Caso possua dúvidas, não hesite em me mandar uma mensagem e tentarei ajudar!
Sem mais delongas, espero ter ajudado de alguma forma!
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wmphotomode · 13 days
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No palco apocalíptico Ellie, adornada com vestes surradas e ostentando a marca da batalha em cada cicatriz, encontra-se encurralada. Ferida, busca refúgio na sombra de um barranco de areia, a mão ensanguentada pressionando o ombro direito em uma tentativa de estancar a dor.
Ao seu redor, o silêncio sepulcral é apenas quebrado pelo farfalhar das folhas secas ao vento e pelo distante uivo dos Serafitas, seus inimigos implacáveis. Em meio à dor e ao desespero, não há espaço para a rendição.
Sua expressão é um poema de determinação e resiliência, um farol de esperança em um mundo dominado pela escuridão. Mesmo ferida e acuada, ela recusa-se a sucumbir. A chama da sobrevivência arde forte em seu interior, alimentada pela memória daqueles que ela perdeu e pela promessa de um futuro melhor.
Para aqueles que buscam mais do que a mera contemplação da beleza melancólica desta imagem, convido-os a seguir meu perfil. Aqui, encontrarão uma curadoria de capturas épicas de The Last of Us Part II Remastered, cada uma delas narrando uma história, tecendo um mosaico de emoções e convidando-os a mergulhar ainda mais fundo neste universo apocalíptico.
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📷 Imagem capturada no modo fotográfica de The Last of US Part II Remastered, por @wmphotomode no Playstation 5
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little-big-fan · 7 months
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Imagine com Taehyung (BTS)
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Romancing
n/a: Esse imagine ficou simplesmente GIGANTE. Espero muito que gostem, eu adorei escrevê-lo. Mais uma vez, peço desculpas caso algum elemento da cultura coreana esteja errada, não sou especialista &lt;;3
Contagem de palavras: 3,697 + fake chat
— Como foi a viagem? — Tae perguntou deixando largando as duas xícaras de chá na pequena mesa de centro da sala.
— Foi ótimo. — Sorri. — Quer ver as fotos?
— Claro.
Tirei o celular do bolso traseiro da calça, entrando na galeria para mostrar algumas das centenas de fotos que havia tirado na estadia em minha terra natal. Taehyung arrastou o corpo pelo sofá, se aproximando para conseguir enxergar a pequena tela. Passei pelas fotos das paisagens, das selfies na praia, até chegar na festa de despedida que a família havia feito um dia antes da minha volta para a Coreia. 
— Quem é esse? — Perguntou rápido depois de ver a imagem por um milésimo de segundo.
— Ah… Esse é meu primo, Paulo. Fomos criados quase como irmãos. — Sorri. Na foto, brincando com o fato de ser muito mais alto que eu, Paulo apoiava o braço sobre a minha cabeça enquanto eu fazia uma careta.
— Vocês são muito próximos? — Me olhou de lado.
— Muito. — Passei o dedo para o lado, mostrando outra foto com o meu primo, onde agora ele me carregava em suas costas. O moreno estalou a língua dentro da boca e se afastou, encarando a televisão desligada á nossa frente. — Ei, você não precisa sentir ciúmes. — Me aproximei, voltando a sentir o calor que seu corpo emanava. — Paulo é como um irmão, mas o meu melhor amigo é você. — Sorri. 
— Sei. — Virou o rosto, tentando esconder o sorriso que se formava ali.
— Já que está bravo… não vai querer o presente que eu trouxe. — Suspirei, fazendo o meu melhor para fingir desapontamento. Virando o rosto rápido, ele arregalou os olhos puxadinhos.
— É óbvio que eu quero! — Disse me fazendo rir. 
— Espera aqui. — Declarei.
Levantei do sofá e fui até o pequeno Hall onde havia deixado a minha mala. Retirei a caixinha embalada com cuidado e voltei. Tae sorriu e agradeceu antes mesmo de abrir o presente, mas soltou uma risada alta ao ver o conteúdo.
— Assim você me faz parecer um bêbado. — Declarou ao encarar o “kit caipirinha”.
— E você não é? — Provoquei, recebendo um peteleco leve na testa como resposta. 
— Eu gostei muito, obrigado.
— Ah, tem mais uma coisa. — Lembrei. — No fundo da caixa. — Tae retirou a garrafa de cachaça artesanal e o copo da caixa, encontrando no fundo o chaveirinho de plástico com uma foto nossa estampada. — Fui eu quem colocou a foto, então não tem perigo de vazar. 
— Acho que essa foi a minha parte preferida do presente. — Disse segurando o objeto pequeno entre os dedos, deixando um sorrisinho bobo estampar seus lábios.
— Fico feliz que tenha gostado.
— Eu senti a sua falta. — Me olhou. Ignorei o pulo que meu coração deu dentro do peito, reação que ultimamente vinha acontecendo sempre que ele estava por perto.
— Nós nos falamos todos os dias. — Falei envergonhada.
— Não é a mesma coisa. — Deu de ombros. Colocando a caixa ao seu lado no sofá, ele se aproximou um pouquinho mais, afastando com a ponta dos dedos gelados uma mecha de cabelo que caiu sobre o meu rosto. — Pelo facetime não posso ver você direito, nem sentir suas bochechas quentinhas ou o cheiro do seu cabelo. — Sua voz naturalmente grossa ficava mais baixa a cada palavra, ficando quase mascarada pelas batidas do meu coração idiota. — Não sentiu nem um pouquinho a minha falta?
— Eu… — Me perdi nas palavras. A proximidade de seu rosto do meu, seu polegar fazendo carinho na minha bochecha, as pintinhas fofas espalhadas pelo seu rosto bem desenhado. Era tudo demais.
— Você? — Esboçou um sorrisinho e ergueu as sobrancelhas, como se soubesse o efeito que tinha sobre mim.
— Claro que senti a sua falta. — Tae abriu um sorriso sincero, e passou a ponta da língua pelo lábio inferior, chamando a minha atenção para aquela parte.
Engoli a saliva que se acumulou em minha boca, sentindo um calafrio percorrer minha espinha. Apertei os lábios, tentando dissipar um pouco do nervosismo. Parecia que o espaço entre nós era cada vez mais mínimo, já podia sentir sua respiração bater contra o meu rosto quando o toque do seu celular fez com que toda a atmosfera acabasse em apenas um segundo.
Afastei meu corpo para a ponta do sofá enquanto ele se desculpava e saía da sala para atender. 
Esfreguei as mãos pelo rosto, respirando fundo e torcendo que não estivesse tão perceptível o quão nervosa estava. 
— Desculpa, era do estúdio… — Ele disse voltando.
— Tudo bem. — Forcei o sorriso. — Está ficando tarde, então acho melhor eu ir. — Falei levantando.
— Não quer ficar? 
— Não! — Falei alto demais. — Eu ainda preciso colocar as coisas de volta no lugar e…
— Quer que eu te leve então? 
— Não precisa. — Neguei com a cabeça. — Boa noite. 
Me sentindo uma idiota, me joguei na cama assim que entrei no meu quarto. Afundei o rosto no travesseiro, xingando a mim mesma baixinho. Precisava superar a queda que há algum tempo havia desenvolvido pelo meu melhor amigo. Sabia muito bem que Tae não me olhava com outros olhos, e que, desde o ensino médio, eu ocupava apenas o posto de melhor amiga. 
Não sei exatamente quando tudo isso começou. Quando meu coração passou a bater mais forte por ele, quando os meus pensamentos passaram a ser preenchidos por imagens suas. Talvez fosse o fato de que mesmo sendo mundialmente famoso ele nunca mudara a sua essência. Ou por sempre me dar atenção, mesmo estando mais do que ocupado. 
Tae foi a primeira pessoa com quem fiz amizade ao chegar na coreia, anos atrás quando meu pai foi transferido por conta do trabalho. Mesmo com a barreira de idioma, ele se esforçou, me ajudou em cada um dos pequenos passos que precisei dar e se tornou essencial.
Depois de mais uma vez chegar a conclusão de que não conseguiria superá-lo, decidi me contentar com a premissa de poder passar a vida ao seu lado como amiga. Como sempre fui. Torceria e vibraria em cada uma das suas conquistas, seria seu apoio em momentos difíceis e estaria lá para observar de fora a sua felicidade um dia.
— Quer beber hoje? — Ele perguntou assim que atendi a ligação. Abri meus olhos com dificuldade, olhando as horas.
— São oito da manhã! — Falei desacreditada. 
— A noite. — Respondeu como se fosse óbvio. 
— Onde? 
— Sua casa? 
— Pode ser. — Resmunguei, esticando meu corpo preguiçoso sobre a cama. 
— Até mais tarde então. — Disse feliz antes de desligar. 
Não consegui voltar a dormir, ansiando pelo momento em que a campainha ia tocar e ele chegaria. Preparei algumas coisas para comermos e coloquei uma música ambiente baixinho. Esse era um programa frequente entre nós, já que sair em público podia ser arriscado. Seus fãs já me conheciam (até mesmo me dando o apelido de “chaveiro”) por estar sempre presente. Mas Tae se incomodava com a exposição extrema, qualquer mínimo movimento que ele fizesse virava notícia, por isso ficamos muito mais em casa do que em outros lugares.
A campainha finalmente tocou, mas antes que eu pudesse chegar até lá, a senha da fechadura digital foi colocada e ele entrou. — Espero que me ensine a usar isso. — Cantarolou me mostrando que havia trago seu presente. 
Já imaginando que ele faria isso, pedi que me acompanhasse até a cozinha. Lavei os utensílios do kit para começar o meu tutorial. 
— Existem várias receitas de caipirinha. — Falei lavando os limões. — Vou ensinar do jeito que meu pai me ensinou. 
— Uhhh, receita de família? — Falou baixinho, como se guardasse um segredo de estado. 
— Pode se dizer que sim. — Sorri. — Okay, vamos lá. Como esse copo é bem grande, vamos precisar de dois limões. — Falei pegando um e lhe estendendo o outro. — Precisamos tirar toda a casa, inclusive a parte branca, senão vai ficar amarga rápido. — Tae me ouvia com atenção. Mostrei a ele a forma mais fácil de tirar a casca, e depois cortei os dois limões em pedaços pequenos, colocando na coqueteleira do kit. — Agora, amassamos com isso. — Ergui o socador.
— Deixa que eu faço. — Disse pegando os objetos da minha mão e começando a amassar as frutas lentamente.
— Sabe, o limão não vai reclamar se fizer um pouco mais rápido. — Alfinetei. — Agora, três colheres de açúcar. — Falei quando vi que já tinha bastante suco. 
— Junto com o limão? 
— Isso, você amassa mais um pouco, assim não fica granulado na caipirinha. — Tae abriu a boca, como se eu tivesse acabado de revelar algo bombástico. Não consegui evitar achar fofo como ele se animava com cada mínima coisinha.  — Agora, coamos isso e colocamos no copo. — Coloquei a peneira pequenininha do kit, que cabia perfeitamente no copo. Com cuidado ele derramou o líquido ali, usando uma colher para mexer na polpa que se acumulou. — Quer forte? 
— Claro. — Revirou os olhos de forma teatral. 
Abri a garrafa e cachaça, colocando a olho nu uma quantidade que parecia suficiente.
— Quanto precisa colocar?
— O quanto seu coração mandar. — Meu comentário fez com que ele desse uma risada alta, o que fez meu coração aquecer. — Agora, o grande segredo da minha família. — Fiz suspense. — A maioria das pessoas coloca água, mas nós vamos colocar… — Abri a geladeira, pegando uma forma de gelo e a garrafa que já estava esperando por esse momento.
— Refrigerante de limão? — Perguntou desconfiado. Assenti com a cabeça, colocando o gelo e então completando o copo com a bebida gaseificada. Peguei um par de canudos de metal na gaveta de talheres, usando um deles para misturar e então fiz um sinal para que ele provasse. Com os olhos castanhos grudados em mim, ele ergueu o copo e prendeu a ponta do canudo entre os lábios, dando um gole longe e soltando um som de satisfação. 
— Ficou bom? 
— Prova. — Colocou o copo na minha frente. Peguei o outro canudo na mesa, mas antes que pudesse colocá-lo no copo, sua mão segurou meu pulso. — Tem nojo da minha boca? — Enrugou as sobrancelhas, estranhando minha atitude.
— Não, claro que não. — Larguei o canudo. — É que eu não bebia no mesmo canudo dos outros no Brasil. — Expliquei.
— Não é um costume comum lá?
— É, mas eu não sei onde a boca dos meus primos passa. — Fiz uma careta.
— E por acaso sabe onde a minha passa? — Ergueu uma sobrancelha, me pegando desprevenida. Gaguejei algumas palavras desconexas, o que o fez sorrir. — Estou provocando você, sua boba. Bebe logo. — Coloquei a língua para ele antes de tomar um gole. Realmente havia ficado gostoso. 
Perdi a conta de quantas caipirinhas fizemos, mas já sentia minhas bochechas quentes e não conseguia segurar minha risada cada vez que ele fazia uma piada duvidosa. 
— Você foi em alguma festa no Brasil? — Ele perguntou com a voz arrastada, tão bêbado quanto eu.
— Tipo balada? — Perguntei encostando a cabeça na almofada do sofá, ele apenas assentiu, dando mais um gole na bebida. — Não, lá é diferente. 
— Como assim? — Me estendeu o copo.
— Ah, as pessoas não vão tão arrumadas, faz calor demais… — Dei um gole longo, acabando com o líquido do copo.
— Então ficou dois meses no Brasil e não deu nenhum beijinho? 
— Eu não disse isso. — O olhei de lado.
— Beijou alguém? — Falou surpreso.
— Um carinha, mas não foi bom. — Suspirei. Tae coçou o queixo, encarando o teto.
— Por que? 
— Ah, ele não tinha pegada. — Franzi o nariz, lembrando vagamente da péssima experiência. A verdade era que o beijo não foi bom pelo simples fato de eu estar fazendo aquilo para tentar esquecê-lo. 
Fechei os olhos tentando controlar a leve tontura que a bebida proporcionava. Depois de alguns minutos onde apenas a música ambiente soava, imagine que ele havia dormido, mas fui surpreendida ao abrir os olhos e ver seu rosto perto demais. Abrindo um sorrisinho de lado, Tae segurou meu rosto com uma das mãos e passou o polegar pelos meus lábios, me arrancando um suspiro involuntário. Tentei dizer alguma coisa, mas minha mente parecia ter esquecido como pronunciar qualquer palavra. 
— Queria poder fazer vocês esquecer cada cara que já te beijou. — Sussurrou, cada vez mais perto.
A terra colidiu com a lua no segundo em que sua boca tocou a minha, estilhaçando meu próprio mundo em um milhão de pedacinhos. Fechei meus olhos, sentindo sua língua quente acariciar meus lábios. Entreabri a boca, deixando que o autocontrole e a sanidade me deixassem aos poucos. Empurrando a língua contra a minha de forma lenta, ele parecia monopolizar meu corpo inteiro, juntamente da minha alma. O gosto do limão se misturava ao seu, me embebedando ainda mais e ao mesmo tempo, me trazendo para a sobriedade. 
Infiltrei meus dedos entre os fios do seu cabelo, me certificando que não era apenas mais um dos meus sonhos. Sorrindo entre os beijos, ele deixava pequenas mordidas nos meus lábios, me fazendo suspirar contra sua boca. 
Quebrando o beijo por falta de oxigênio, Taehyung encostou a testa contra a minha. Não consegui encontrar coragem para abrir os olhos, ainda com medo de ser mais uma ilusão. 
— Posso ser sincero por um momento? — Murmurou com a voz muito rouca. 
— Pode. — Sussurrei de volta.
— Não sei quanto tempo esperei por esse beijo. — Sua boca roçava contra a minha, me obrigando a suspirar mais uma vez. — Imaginei tantas vezes o gosto da sua boca. — Sussurrou, selando meus lábios de forma longa. — Isso pode realmente ser viciante… 
Sem conseguir segurar os impulsos que o meu coração implorava, ergui meu queixo, beijando seus lábios mais uma vez. Sorrindo contra mim, ele segurou meu rosto com ambas as mãos, me guiando ao seu bel prazer. 
Horas se passaram na fração de um segundo. Perdidos em um mundo que criamos só para nós dois.
Talvez pela mistura do efeito da bebida e dos beijos do meu melhor amigo, acabei pegando no sono depois de algum tempo.
Acordei na minha cama, ainda com a mesma roupa da noite passada. Na mesinha de cabeceira, havia uma garrafinha térmica com água morna e uma aspirina. Coloquei os dedos sobre a boca, ainda sentindo resquícios da noite passada. Sem conseguir conter meu sorriso e os pulos animados que meu coração dava, levantei ignorando a ressaca, feliz demais para que isso me abalasse. Tomei um banho longo e fui comer alguma coisa. 
Peguei meu celular, esquecido na sala desde a noite passada. Abri o aplicativo de mensagens enquanto o micro-ondas aquecia uma xícara de café forte. O chão sumiu dos meus pés no momento em que abri a conversa com Tae.
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Rejeitei as três primeiras ligações após a minha resposta. Decidi desligar o celular quando o celular começou a tocar pela quarta vez. O micro-ondas apitou mais uma vez, avisando que meu café estava quente, mas apenas ignorei, caminhando em silêncio de volta para a cama, desejando não ter saído dela. 
Enfiei a cabeça no travesseiro, sentindo a vergonha me atingir quando o tecido umedeceu com as minhas lágrimas. Solucei alto, esperando que o aperto em meu peito aliviasse em algum momento, mas isso parecia não acontecer nunca.
A luz do dia que entrava pela janela se dissipou, me deixando no escuro mais uma vez. Quando finalmente achava que não haviam mais lágrimas para derramar, meu próprio corpo me provava que o estoque era grande. Sentia meus olhos arderem e a garganta seca, mas não ânimo nem vontade de me levantar.
O silêncio ensurdecedor foi quebrado pelo barulho da fechadura eletrônica e o som da porta da frente sendo aberta. Me virei na cama, cobrindo a cabeça com o cobertor e fingindo estar dormindo. Fechei os olhos com força quando ouvi o som da maçaneta do quarto ser girada, torcendo baixinho para que não fosse quem eu sabia que era.  
Senti o colchão afundar quando a pessoa sentou ao meu lado, e me encolhi quando a coberta foi afastada do meu rosto. Ainda com os olhos fechados, tentei fingir a respiração pesada característica de quem dorme, mas meu corpo me traiu, soltando um soluço. 
— Eu sei que você não está dormindo. — Deixou um carinho pelo meu cabelo bagunçado. — Fala comigo. — Pediu. 
— Não dá. — Sussurrei. — Ainda não. 
— Você comeu? 
— Tae, vai embora. 
— S/A…
— Por favor. — Murmurei, sendo interrompida pelo meu próprio choro. — Só sai daqui. 
Taehyung soltou um suspiro longo, e indo contra o que eu implorava, afastou a coberta, deitando o próprio corpo atrás do meu. Tentei me afastar, mas seu braço fez a volta na minha cintura, me puxando de volta e nos encaixando em uma conchinha. Apertei o travesseiro contra o rosto, me sentindo ainda mais humilhada por saber que ele via o meu choro. 
— Me perdoa. — Murmurou. — Me perdoa, S/A. — Sua voz embargou.
— Tae. — Respirei fundo. — Eu prometo que vamos voltar ao que éramos. Mas agora… eu realmente preciso ficar sozinha. 
— Não vou deixar você assim. 
— Por favor. — Implorei. 
— Não. — Me apertou ainda mais contra o seu corpo. Sua intenção era me confortar, mas aquilo só machucava mais meu coração frágil. 
— Você não entende. — Sussurrei. — Só está piorando tudo.
— Estraguei tudo, não foi? — Fungou. — Acabei com a nossa amizade.
— Não. — Passei uma das mangas pelo rosto, secando as lágrimas por ali. Com a outra mão, deixei um carinho em suas mãos que estavam cruzadas sobre a minha barriga. — Vai ficar tudo bem, só preciso de um tempo.
— Tempo pra quê?
— Pra me recuperar. — Suspirei. — Posso ser sincera por um momento? — Ouvi quando ele soltou o ar pelo nariz, balançando meu cabelo.
— Pode.
— Eu preferia que a noite passada nunca tivesse acontecido. — Pisquei várias vezes, evitando que as lágrimas voltassem a escorrer.
— Eu sei. 
— Esperei tanto por ela, mas agora queria que nunca tivesse acontecido. — Sorri com a ironia da minha fala.
— O quê? 
— Promete esquecer o que vou falar agora?
— Não sei. — Disse com sinceridade. — Mas vou tentar.
— Eu gosto de você.
— Eu também gosto de você. — Encaixou o rosto na minha nuca.
— Você não entendeu. — Murmurei. — Gosto mesmo de você. Não só como amigo. — Senti seu corpo tencionar atrás do meu. — Por isso eu queria esquecer da noite passada. — Pigarreei, afastando a voz de choro. — Eu não disse nada antes porque não queria estragar a nossa amizade e porque sei que você não sente o mesmo…
— Olha pra mim. — Me interrompeu. 
— Desculpa, não dá ainda. 
— S/N, olha pra mim. — Neguei com a cabeça. 
Dando seu jeito de fazer o que queria, Tae passou o corpo por cima do meu, ficando agora entre mim e a parede. Tentei virar, mas ele passou o braço na minha cintura, me segurando no lugar. A única luz no quarto vinha pela porta aberta, mas eu sabia que ele podia ver o estado do meu rosto, que devia estar deplorável. 
Meu coração apertou ao ver a expressão triste e as olheiras fundas estampadas em seu rosto. 
— Repete o que você disse. — Neguei, fazendo-o bufar. — Por favor. 
— Por quê? Não vale a pena.
— Você não vai saber até dizer. 
— Eu gosto de você. — Fechei os olhos, não querendo ver seu rosto quando fosse rejeitar meus sentimentos. Mas então, fui surpreendida pelo toque leve dos seus lábios nos meus. Arregalei os olhos e me afastei por instinto. Tae abriu um sorriso, curvando o pescoço para deixar mais um selinho nos meus lábios. — O que está fazendo? — Sussurrei aturdida.
— O que parece que eu tô fazendo? 
— Mas você disse…
— Isso foi antes. — Segurei em seus ombros, segurando-o onde eu pudesse enxergar seu rosto. 
— Antes do quê?
— Antes de saber que você também está apaixonada por mim. — Meu coração foi parar na garganta, e tenho certeza de que minha expressão demonstrava a minha surpresa, pois ele soltou uma risadinha pelo nariz. — Posso te beijar agora? — Ergueu as sobrancelhas e projetou os lábios para o lado, como se fizesse essa pergunta todos os dias. 
Ainda sem saber bem se estava alucinando ou não, assenti. Taehyung ergueu uma das mãos até a minha nuca, puxando meu rosto contra o seu. Revirei os olhos por baixo das pálpebras, suspirando quando ele aprofundou o beijo. Segurei seu rosto entre as minhas mãos, tentando senti-lo um pouco mais. 
— Você não vai se arrepender disso, vai? — Sussurrei contra a sua boca. O garoto riu baixinho, deixando mais alguns beijinhos pela minha boca, queixo e bochechas.
— Não vou. — Fez um carinho no meu nariz com o seu. — Na verdade, eu fiquei desesperado e falei aquilo porque achei que você me odiaria por te beijar. 
— Achou mesmo?  
— Uhum. 
— Eu não odiaria você. — Enlacei os braços em seu pescoço. 
— Agora eu sei. — Sorriu. — Mas eu acordei com ressaca e pensando que tinha feito uma besteira me deixando levar pelos meu sentimentos sem pensar nos seus. Nunca imaginei que você sentia o mesmo. — Deu de ombros. — Porque nunca disse? 
— Eu fiquei com medo. — Suspirei. — A nossa amizade sempre foi muito importante, fiquei com medo de estragar se você soubesse. — Tae abriu um sorrisinho, dando mais um selinho nos meus lábios. 
— Linda. 
— Eu devo estar horrível. — Lembrei de repente, tentando me afastar, mas ele não deixou. 
— Está linda. — Ralhou. — Você não respondeu a minha pergunta. 
— Qual? — Perguntei confusa.
— Você comeu? — Neguei com a cabeça, recebendo uma carranca.
— Então, você acordou com ressaca e não comeu nada? — Confirmei. — O que eu faço com você? — Estalou a língua dentro da boca.
— Me alimenta? — Brinquei. Tae apertou os olhos e mordeu minha bochecha. 
— Eu mimei você demais. — Suspirou de forma teatral. — Ai ai… vou precisar trabalhar muito para alimentar minha namorada com comida deliciosa. 
— Namorada? — Sussurrei. 
— Está fugindo da responsabilidade? — Beliscou minha bochecha. 
— Não. — Neguei com a cabeça. — É que no Brasil, você tem que pedir a garota em namoro. — Ele me apertou em seus braços, enterrando o rosto entre meu queixo e meu pescoço, deixando um beijinho por ali. 
— Namora comigo. — Não consegui conter o sorriso enorme.
— Vou pensar. 
— Ah é? — Ergueu o pescoço, chocando seus lábios contra os meus em mais um beijo de tirar o fôlego. 
— Eu me rendo. — Suspirei. — Vou namorar você.
— Eu sabia. — Sorriu. — Agora vem. — Ajoelhou na cama. 
— Pra onde? 
— Vou fazer algo para você comer. — Estendeu as mãos para me ajudar a levantar. 
Meu corpo reclamou de levantar depois de tanto tempo deitada. Abraçando o meu corpo por trás, sem se importar com a dificuldade que teríamos de caminhar, ele me arrastou até a cozinha. Sentei em uma cadeira, observando como ele se movia pelo lugar com naturalidade, sabendo onde pegar tudo, sorrindo para mim enquanto cozinhava. 
Ainda não conseguia acreditar que realmente estava vivendo o que há meses vinha sonhando. 
Apoiei o rosto entre as mãos para olhá-lo melhor. Tae colocou água na mesma panela em que havia colocado legumes cortados e então soltou suspiro alto, atravessando a cozinha em passos largos.
— O que foi? — Perguntei quando ele se aproximou. Curvando o corpo e segurando meu rosto entre as mãos grandes, ele abriu mais um sorriso.
— Eu disse ontem, beijar você é realmente viciante.
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